BR112013018321B1 - máquina de rebobinar e método de enrolar - Google Patents

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Graziano Mazzaccherini
Romano Maddaleni
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Fabio Perini S.P.A.
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Abstract

MÁQUINA DE REBOBINAR E MÉTODO DE ENROLAR. A presente invenção refere-se a máquina de rebobinar compreende: um percurso para alimenta-çâo do material de tela (N); um primeiro cilindro de enrolamento (11) e um segundo cilindro de enrolamento (13) definindo um estreitamento (15), através do qual o material de tela passa; a jusante do dito estreitamento (15) um terceiro cilindro de enrolamento (23) com eixo geométrico móvel, cooperando com o primeiro cilindro de enrolamento (11) e o segundo cilindro de enrola-mento (13) para formar um suporte de enrolamento (22) para os rolos. Um cilindro de enrola-mento auxiliar (48) com eixo geométrico móvel também é fornecido, que pode ser inserido entre o primeiro cilindro de enrolamento (11) e o segundo cilindro de enrolamento (13) a jusante do es-treitamento (15).

Description

Campo Técnico
[0001] A presente invenção refere-se ao campo de máquinas de conversão de material de tela e em particular ao campo de máquinas de conversão de papel. Mais particularmente, a invenção refere-se às chamadas máquinas de rebobinar, que enrolam um material de tela, por exemplo, uma folha de papel de dobra única ou múltiplas dobras, para formar rolos destinados ao consumo.
Antecedentes da técnica
[0002] No campo de conversão de papel e em outros setores industriais máquinas são conhecidas por produzir rolos de material de tela começando com carretéis de diâmetro grande, que são desenrolados em máquinas de desenrolar específicas que alimentam máquinas de enrolar ou rebobinar. Essas últimas enrolam o material de tela para formar cilindros de dimensões decamétricas iguais às dimensões do produto destinado para consumo. Esses rolos apresentam, em alguns casos, uma extensão axial que é um múltiplo do comprimento dos rolos destinados ao consumo, e são, portanto, subsequentemente cortados para transformar os cilindros produzidos pelas máquinas de rebobinar em rolos individuais ou rolos pequenos de menor diâmetro para o empacotamento e comercialização.
[0003] Esses rolos são normalmente formados através do enrolamento em torno de um núcleo de enrolamento tubular, tipicamente feito de papelão ou plástico. O núcleo de enrolamento permanece dentro do produto acabado. US-A-2005/0279875 e outros documentos da mesma família de patente descrevem uma máquina de rebobinar particularmente projetada para produzir rolos de papel em torno de núcleos de enrolar.
[0004] Em outros casos os cilindros são enrolados em torno de eixos removíveis, que são extraídos do rolo uma vez que esse último tenha sido finalizado e descarregado da máquina de rebobinar. US-B- 6.565.033 e US-B-6.752.345 descrevem um sistema de enrolar com eixo removível.
[0005] As máquinas também têm sido fornecidas para produção de rolos de material de tela, tipicamente papel, sem o eixo ou núcleo de enrolamento. US-A-5.538.199; US-A-5.603.467; US-A-5.639.046; US- A-5.690.296; US-A-2009/101748 descrevem exemplos desse tipo de máquina.
[0006] A máquina descrita em US-A-5.639.046 compreende, por exemplo: um percurso para alimentação de material de tela; um primeiro cilindro de enrolamento e um segundo cilindro de enrolamento definindo um estreitamento através do qual o material de tela passa; a jusante do estreitamento, um terceiro cilindro de enrolamento com um eixo geométrico móvel cooperando com o primeiro cilindro de enrolamento e com o segundo cilindro de enrolamento para formar um suporte de enrolamento para os ditos rolos, e a montante do estreitamento, uma superfície que delimita um canal para a formação das primeiras voltas de enrolamento de cada rolo.
[0007] Essa técnica de enrolamento possui muitas vantagens se comparada com os sistemas tradicionais para enrolamento em torno de núcleos ou eixos de enrolamento, e também se comparado com os sistemas para enrolamento em torno de eixos removíveis. Em particular, com o mesmo diâmetro externo, os cilindros formados sem o núcleo de enrolamento ou eixo possuem uma quantidade maior de material de tela enrolado, isso é, possuem, com a mesma quantidade de material enrolado, um volume menor. Os custos de armazenamento e transporte são, dessa forma, reduzidos. Como não existe necessidade de um núcleo de enrolamento, não existe, subsequentemente, qualquer necessidade na linha de produção de uma máquina para a produção de núcleos de enrolamento, um chamado enrolador de núcleo. Isso resulta em uma maior facilidade na disposição de linha, economia de espaço e redução nos custos de mão de obra para o gerenciamento da linha de produção. Além disso, os custos de produção são reduzidos, visto que não existe mais consumo de papelão e cola necessários para a produção dos núcleos de enrolamento tubulares.
[0008] Se comparados com os sistemas de enrolamento com eixo removível, os sistemas de enrolamento sem eixo e sem o núcleo tubular não exigem mecanismos complexos para a remoção e reciclagem dos eixos removíveis.
Sumário da Invenção
[0009] O objetivo da presente invenção é fornecer uma máquina de rebobinar, em particular uma rebobinadora contínua e preferivelmente automática, periférica, permitindo a produção de rolos cheios, isso é, rolos sem o eixo ou núcleo de enrolamento, de maior qualidade do que os rolos que podem ser obtidos com máquinas conhecidas. Na presente descrição, máquina de rebobinar periférica significa uma máquina, onde o enrolamento é obtido pela impressão ao rolo de um movimento rotativo e de enrolamento através do contato com os elementos de superfície móveis, isso é, elementos agindo na superfície cilíndrica do rolo sendo formado. A máquina é automática visto que ciclos de enrolamento subsequentes são automaticamente realizados sem a necessidade de intervenção por parte do operador. A máquina é adicionalmente chamada de contínua visto que o enrolamento corre substancialmente em uma velocidade de alimentação contínua sem interrupção, preferivelmente em uma velocidade substancialmente constante do material de tela sendo enrolado.
[00010] Substancialmente, de acordo com a invenção uma máquina de rebobinar é fornecida para a produção de rolos de material de tela compreendendo: um percurso para alimentação do material de tela; um primeiro cilindro de enrolamento e um segundo cilindro de enrolamento definindo um estreitamento através do qual o material de tela passa; a jusante do dito estreitamento, um terceiro cilindro de enrolamento com eixo geométrico móvel cooperando com o primeiro cilindro de enrolamento e com o segundo cilindro de enrolamento para formar um suporte de enrolamento para o enrolamento dos ditos rolos, onde, a jusante do estreitamento entre o primeiro e o segundo cilindros de enrolamento um cilindro de enrolamento auxiliar com eixo geométrico móvel é adicionalmente fornecido, que pode ser inserido entre o primeiro cilindro de enrolamento e o segundo cilindro de enrolamento. O cilindro de enrolamento auxiliar se aproxima do rolo na fase de formação inicial antes de o rolo formado durante o ciclo anterior ter sido completamente descarregado da máquina, e, portanto, antes de o terceiro cilindro de enrolamento com o eixo móvel ter entrado em contato com o novo rolo sendo formado.
[00011] Essa disposição permite um controle melhor sobre o rolo na primeira fase de formação. Isso permite, em algumas modalidades, uma maior uniformidade na densidade do enrolamento. Em particular, se o rolo for mantido em contato com pelo menos três cilindros de enrolamento substancialmente durante todo o ciclo de enrolamento, a mudança de densidade é que, nas máquinas de enrolar conhecidas sem núcleo, se deve ao fato de a primeira fase de enrolamento ser realizada entre apenas dois cilindros de enrolamento. De fato, durante essa fase a pressão aplicada pelos cilindros de enrolamento é alta, para manter o controle e agarre sobre o rolo, e a densidade de enrolamento é, consequentemente, maior do que durante a fase restante do ciclo de formação de rolo. A presente invenção pode reduzir ou eliminar esse problema.
[00012] Em outras modalidades preferidas da invenção, o cilindro de enrolar auxiliar possui um diâmetro menor que o primeiro cilindro de enrolar, o segundo cilindro de enrolar e o terceiro cilindro de enrolar. O diâmetro do cilindro de enrolar auxiliar pode ser, por exemplo, menor do que um terço e preferivelmente igual a ou inferior a um quarto do diâmetro do menor dentre o primeiro, o segundo e o terceiro cilindro de enrolar. O terceiro cilindro de enrolar possui normalmente um diâmetro menor do que os primeiro e segundo cilindros de enrolar. Tal diâmetro reduzido do cilindro de enrolar auxiliar permite a inserção desse cilindro mais profundamente dentro do espaço delimitado entre o primeiro e o segundo cilindros de enrolar, movendo para perto do plano intermediário do estreitamento entre os cilindros. É possível também que a superfície cilíndrica do cilindro de enrolar auxiliar entre até o plano de disposição dos eixos dos primeiro e segundo cilindros de enrolar, isso é, até (ou além) da linha central do estreitamento entre os primeiro e segundo cilindros de enrolar.
[00013] O cilindro de enrolar auxiliar é preferivelmente móvel ao longo de uma trajetória substancialmente circular, que é preferivelmente quase coaxial com o primeiro cilindro de enrolar. Isso permite a obtenção de uma estrutura particularmente compacta e simples. No entanto, é possível também se suportar e mover o cilindro de enrolar auxiliar de uma forma diferente.
[00014] Em modalidades vantajosas, entre os três cilindros de enrolamento, o primeiro cilindro de enrolamento, em torno do qual o cilindro de enrolamento auxiliar move, é um que orienta o material de tela, isso é, um em torno do qual o percurso de alimentação do material de tela se estende.
[00015] Em algumas modalidades o cilindro de enrolamento auxiliar é suportado por uma pluralidade de elementos de suporte formando a estrutura de suporte em formato de pente. O cilindro de enrolamento auxiliar é preferivelmente subdividido em uma pluralidade de elementos cilíndricos substancialmente coaxiais. Em algumas modalidades, os elementos cilíndricos são chaveados em um eixo comum. A estrutura de suporte em formato de pente forma uma série de suportes distribuídos ao longo da extensão axial do cilindro de enrolamento auxiliar, permitindo que esse último tenha um diâmetro muito pequeno. O eixo, no qual os elementos cilíndricos formando o cilindro de enrolamento auxiliar são chaveados, é vantajosamente motorizado. Um motor é preferivelmente fornecido para rotação do cilindro de enrolamento auxiliar distinto do motor ou motores que controlam a rotação dos outros cilindros da máquina. Esses podem ser acionados em rotação por um único motor comum, ou por dois ou também por três motores distintos, um para cada um dos ditos primeiro, segundo e terceiro cilindros de enrolamento. Uma unidade de controle central pode controlar eletronicamente os motores, mantendo os mesmos em fase. Para essa finalidade, codificadores para os vários motores podem ser adequadamente fornecidos.
[00016] Em modalidades aperfeiçoadas da invenção, o primeiro cilindro de enrolamento é suportado com um eixo geométrico móvel. Isso permite se mudar de forma controlada a distância centro para centro entre o primeiro e segundo cilindros de enrolamento, para otimizar a fase inicial do enrolamento de cada cilindro e a passagem do mesmo através do estreitamento entre o primeiro cilindro de enrolamento e o segundo cilindro de enrolamento na direção do suporte de enrolamento definido entre os primeiro, segundo e terceiro cilindros de enrolamento.
[00017] Em algumas modalidades, o primeiro cilindro de enrolamento é suportado por um par de braços articulados em torno de um eixo geométrico de articulação substancialmente paralelo ao eixo geométrico de rotação do dito primeiro cilindro de enrolamento. Esse eixo geométrico de articulação dos braços que suportam o primeiro cilindro de enrolamento pode ser vantajosamente disposto a jusante do estreitamento entre o primeiro e o segundo cilindros de enrolamento, perto do eixo geométrico de oscilação ou rotação de um par de braços que suportam o terceiro cilindro de enrolamento e imprimindo aos mesmos o movimento articulado necessário para permitir um aumento controlado de diâmetro de cada rolo sendo formado no suporte de enrolamento.
[00018] Em modalidades vantajosas, o início do enrolamento de um rolo pode ocorrer diretamente entre o primeiro e o segundo cilindros de enrolamento. Esses cilindros de enrolamento podem ser movidos, por exemplo, na direção um do outro para agarrar o material de tela no estreitamento entre os cilindros, causar a quebra do mesmo e iniciar o enrolamento da extremidade livre inicial formada pelo corte do material de tela. Em outras modalidades, a máquina compreende preferivelmente uma placa a montante do estreitamento entre o primeiro cilindro de enrolamento e o segundo cilindro de enrolamento. A placa pode ser fornecida com um movimento na direção do primeiro cilindro de enrolamento para apertar o material de tela entre a placa e o cilindro. Em modalidades vantajosas a placa forma com o dito primeiro cilindro de enrolamento um canal dentro do qual o enrolamento dos rolos começa. A placa é preferivelmente arqueada e se estende em torno do primeiro cilindro de enrolamento com uma concavidade voltada para o eixo geométrico de rotação do primeiro cilindro de enrolamento. A placa é preferivelmente fornecida com um movimento gradual para longe do cilindro de enrolamento para permitir a formação das primeiras voltas do material de tela de cada rolo.
[00019] O terceiro cilindro de enrolamento e o cilindro de enrolamento auxiliar são preferivelmente controlados de modo que, enquanto um primeiro cilindro na fase final de enrolamento e movido para longe do primeiro cilindro de enrolamento em contato com o segundo cilindro de enrolamento e o terceiro cilindro de enrolamento, o dito cilindro de enrolamento auxiliar é inserido entre o primeiro cilindro de enrolamento e o terceiro cilindro de enrolamento na direção do estreitamento formado entre o primeiro e o segundo cilindros de enrolamento, na direção de um segundo rolo na fase de enrolamento inicial passando através do dito estreitamento e entrando em contato com o dito cilindro de enrolamento auxiliar.
[00020] O terceiro cilindro de enrolamento e o cilindro de enrolamento auxiliar são preferivelmente controlados de modo que, quando o primeiro cilindro foi descarregado a partir do suporte de enrolamento, o terceiro cilindro de enrolamento seja colocado em contato com o segundo rolo para pelo menos uma parte do ciclo de enrolamento.
[00021] De acordo com outro aspecto da invenção, um método é fornecido para enrolar rolos de material de tela sem um núcleo de enrolamento, compreendendo as etapas de: fornecer um primeiro cilindro de enrolamento e um segundo cilindro de enrolamento definindo, entre os mesmos, um estreitamento através do qual o material de tela é alimentado; fornecer um terceiro cilindro de enrolamento com eixo geométrico móvel a jusante do dito estreitamento, definindo com o dito primeiro cilindro de estreitamente e o dito segundo cilindro de estreitamento um suporte de enrolamento; enrolar pelo menos uma parte de um primeiro rolo de material de tela em contato com o dito primeiro cilindro de enrolamento, o dito segundo cilindro de enrolamento e o dito terceiro cilindro de enrolamento; mover o primeiro rolo para longe do primeiro cilindro de enrolamento mantendo o mesmo em contato com o dito segundo cilindro de enrolamento e o dito terceiro cilindro de enrolamento; inverter um cilindro de enrolamento auxiliar entre o dito primeiro rolo e o dito primeiro cilindro de enrolamento; engatar um segundo rolo em uma fase de enrolamento inicial entre o dito primeiro cilindro de enrolar, o dito segundo cilindro de enrolar e o dito cilindro de enrolar auxiliar, depois de ter interrompido o material de tela quando o primeiro rolo foi formado.
[00022] Em algumas modalidades, o método de acordo com a presente invenção compreende as etapas de: descarregar o primeiro rolo do suporte de enrolamento; mover o terceiro cilindro de enrolamento na direção do segundo rolo, mantendo o segundo rolo em contato com o dito primeiro cilindro de enrolamento, o dito segundo cilindro de enrolamento e o dito cilindro de enrolamento auxiliar por uma parte do ciclo de enrolamento.
[00023] Nas modalidades preferidas, o método de acordo com a invenção compreende a etapa de mover o cilindro de enrolamento auxiliar para longe do segundo rolo, continuando com o enrolamento do segundo rolo em contato com o primeiro cilindro de enrolamento, o segundo cilindro de enrolamento e o terceiro cilindro de enrolamento.
[00024] Características adicionais do método e da máquina de acordo com a invenção são descritas abaixo com referência a uma modalidade e às reivindicações em anexo, que formam uma parte integral da presente descrição.
Breve Descrição dos Desenhos
[00025] A invenção será mais bem compreendida seguindo-se a descrição abaixo e os desenhos em anexo, que mostram uma modalidade prática não limitadora da invenção. Mais particularmente, nos desenhos: a figura 1 ilustra uma seção transversal esquemática da máquina em uma modalidade da invenção, de acordo com a linha l-l da figura 2; a figura 1A ilustra uma seção transversal de acordo com IA- IA da figura 2; a figura 2 ilustra uma seção de acordo com a linha ll-ll da figura 1; as figuras de 3 a 8 ilustram uma sequência de etapas subsequentes de um ciclo de enrolamento de rolo na máquina das figuras 1 e 2.
Descrição Detalhada da Modalidade da Invenção
[00026] Com referência inicial às figuras 1, 1A e 2, os elementos principais de uma máquina de rebobinar de acordo com a invenção serão descritos, apenas no que se refere às partes e componentes necessários para a compreensão da invenção. A máquina em sua totalidade pode compreender outros componentes, grupos, dispositivos e acessórios conhecidos dos versados na técnica e que não serão descritos.
[00027] A máquina, indicada em sua totalidade pelo número 1, compreende um percurso de alimentação para um material de tela N. O percurso é definido por uma série de cilindros e, em particular, por um par de cilindros 2 e 3 e dispostos a jusante de uma unidade de perfuração 5 e a montante (com relação à direção de alimentação do material de tela N) de um cabeçote de enrolamento indicado em sua totalidade pelo número 7. A unidade de perfuração 5 compreende, de forma conhecida, um cilindro de rotação 5A compreendendo lâminas 5B cooperando com uma lâmina contrária 5C portada por um cilindro fixo ou por um feixe 5D. A estrutura da unidade de perfuração 5 é conhecida per se e não será descrita em maiores detalhes. A unidade de perfuração 5 perfura de forma transversal o material de tela N, que avança em uma velocidade substancialmente constante de acordo com a seta fN, formando linhas de perfuração substancialmente ortogonais à direção de máquina, isso é, à extensão longitudinal do material de tela N. As linhas de perfuração subdividem o material de tela N em folhas pequenas que podem ser destacadas individualmente.
[00028] Em uma modalidade vantajosa, o cabeçote de enrolamento 7 compreende um primeiro cilindro de enrolamento 11 e um segundo cilindro de enrolamento 13, entre os quais um estreitamento 15 é definido através do qual o material de tela N é avançado. O primeiro cilindro de enrolamento 11 gira de acordo com a seta f11 em torno de seu próprio eixo 11 A, enquanto o segundo cilindro de enrolamento 13 gira em torno de um eixo 13A de acordo com a seta f 13.
[00029] Em algumas modalidades vantajosas, o primeiro cilindro de enrolamento 11 é suportado em suas extremidades por um par de braços 17, apenas um dos quais é ilustrado na figura 1, articulados em torno de um eixo geométrico de oscilação 17A. A oscilação dos braços 17 de acordo com a seta dupla f 17 é impressa por um acionador 19 conectado ao par de braços 17 através de hastes 21 (ver também figura 2).
[00030] O primeiro cilindro de enrolamento 11 e o segundo cilindro de enrolamento 13, juntamente com um terceiro cilindro de enrolamento 23, definem um suporte de enrolamento 22 dentro do qual ocorre pelo menos uma parte do ciclo de enrolamento de cada rolo formado pela máquina de rebobinar 1, como será mais bem explicado abaixo com referência à sequência de figuras de 3 a 8. O terceiro cilindro de enrolamento 23 é suportado por um par de braços oscilantes 25, articulados em torno de um eixo geométrico 25A de modo que o eixo geométrico 23A do terceiro cilindro de enrolamento 23 possa mover em torno do eixo geométrico 25A. A oscilação dos braços 25 é controlada por um acionador 29 através de hastes 27. Os eixos 11 A, 13A e 23A dos cilindros de enrolamento 11, 13 e 23 são substancialmente paralelos um ao outro.
[00031] Na figura 2, 11B indica o eixo de rotação do primeiro cilindro de enrolamento 11. A rotação é impressa ao eixo 11B, e, portanto, ao primeiro cilindro 11, por um motor 31 que, no exemplo ilustrado, é coaxial com o primeiro cilindro de enrolamento 11 e é portado por um dos braços 17.
[00032] Flancos 33 são suportados no eixo 11B através da interposição de suportes 35. Os flancos 33 podem, dessa forma, oscilar ou girar em torno do eixo geométrico 11A do primeiro cilindro de enrolamento. A oscilação ou movimento de rotação do flanco 33 é impressa por um acionador 37 através de hastes 39 articuladas em 41 aos dois flancos 33 (ver, em particular, a figura 2). Uma estrutura de suporte em formato de pente 43 é suportada nos flancos 33, que suportam um eixo 45 com um eixo geométrico substancialmente paralelo ao eixo geométrico 11A do primeiro cilindro de enrolamento 11. Elementos coaxiais cilíndricos 47 são chaveados no eixo 45 de modo a formar substancialmente um cilindro de enrolamento auxiliar 48, cujo eixo geométrico é paralelo aos eixos geométricos dos cilindros de enrolamento 11, 13 e 23.
[00033] Como ilustrado em particular nas figuras 1 e 2, o diâmetro do cilindro de enrolamento auxiliar 48 é muito menor do que o diâmetro dos cilindros de enrolamento 11, 13 e 23. O diâmetro do cilindro de enrolamento auxiliar 48 é tipicamente de tal dimensão que pode ser inserido dentro do espaço definido entre o primeiro cilindro de enrolamento 11 e o segundo cilindro de enrolamento 13 a montante do estreitamento 15 para alimentar o material de tela, até chegar perto do plano no qual os eixos geométricos 11A e 13A dos cilindros 11 e 13 estão localizados. Substancialmente, o cilindro de enrolamento auxiliar 48 pode ser praticamente trazido para o estreitamento 15, isso é, no ponto central desse estreitamento coincidindo com o pano no qual os eixos geométricos mencionados acima 11A e 13A de rotação estão localizados.
[00034] A estrutura de suporte 43 suportando o cilindro de enrolamento auxiliar 48 é articulado em torno de um eixo geométrico 43A portado pelos flancos 33, combinado preferivelmente com o eixo geométrico em torno do qual as hastes 39, que conectam os flancos 33 ao acionador 37, são articuladas. Um elemento elástico 51, visível em particular na figura 2, é montado em pelo menos um dos flancos 33. O elemento elástico 51 pode ser constituído por um acionador de pistão e cilindro pneumático, agindo como uma mola de ar. De acordo com outras modalidades, o elemento elástico 51 pode compreender uma mola de tensão.
[00035] O elemento elástico 51 mantém a estrutura de suporte 43, e, portanto, o cilindro de enrolamento auxiliar 48, em uma posição de aproximação máxima do eixo geométrico de rotação 11A do primeiro cilindro de enrolamento 11, permitindo, no entanto, um movimento do cilindro de enrolamento 48 para longe do eixo geométrico de rotação 11A do primeiro cilindro de enrolamento 11 no caso de emergência, como será explicado abaixo. Se o elemento elástico 51 estiver na forma de um acionador de cilindro e pistão, pode ser utilizado também em algumas modalidades para erguer o cilindro de enrolamento auxiliar 48 e a estrutura de suporte correspondente 43 para manutenção de maquina, reparo ou limpeza.
[00036] Em algumas modalidades, o cilindro de enrolamento auxiliar 48 é acionado para rotação por seu próprio motor 53. O motor 53 é preferivelmente portado por um dos braços 17 suportando o primeiro cilindro de enrolamento 11. Mais particularmente, para se otimizar o volume e a disposição dos vários elementos de máquina, o motor 53 é portado pelo braço 17 oposto ao braço 17 que porta o motor 31 que aciona o primeiro cilindro de enrolamento 11.0 motor 53 aciona uma roldana 54 que transmite o movimento, através de uma correia 55, para uma roldana dupla 56 vantajosamente suportada no eixo 11B do primeiro cilindro de enrolamento 11. Em torno da roldana dupla 56 uma correia adicional 56 é acionada, que transmite o movimento, através de uma roldana dupla adicional 58, para uma terceira correia 59, acionada por sua vez em torno de uma roldana adicional 60 chaveada ao eixo 45 do cilindro de enrolamento auxiliar 48.
[00037] O par de flancos 33 suportando a estrutura de suporte 43 pode oscilar em torno do eixo geométrico 11A do primeiro cilindro de enrolamento 11 sob o controle do acionador 37, fazendo, assim, com que o eixo geométrico do cilindro de enrolamento auxiliar 48 siga uma trajetória circular coaxial com o cilindro de enrolamento 11, enquanto a disposição da correia e roldanas descrita acima garante a transmissão de movimento rotativo a partir do motor 53 para o cilindro de enrolamento auxiliar 48 em qualquer posição angular da estrutura de suporte 43 e dos flancos 33.
[00038] A montante do estreitamento 15 (com relação à direção de alimentação do material de tela) uma placa 61 é disposta, portada por um feixe 63 que, por sua vez, portado por flancos 65 articulados em torno do eixo geométrico 13A do segundo cilindro de enrolamento 13. Pelo menos um dos flancos 33 porta um sensor para um carne 69 girando em torno de um eixo geométrico 69A de acordo com a seta f69. A placa 61 pode possuir vantajosamente uma projeção 61A,a se estendendo de forma transversal à direção de alimentação do material de tela e, portanto, paralelo ao eixo geométrico 11A do primeiro cilindro de enrolamento 11, para agarrar o material de tela N na superfície cilíndrica do primeiro cilindro de enrolamento 11 de modo a causar o corte do mesmo de forma sincronizada com o ciclo de enrolamento de cada cilindro, como descrito abaixo com referência ao ciclo de operação ilustrado na sequencia das figuras de 3 a 8.
[00039] A máquina descrita acima opera da seguinte forma. Na figura 3 um primeiro rolo L1 de material de tela N foi completado e está em uma posição constituída entre o segundo cilindro de enrolamento 13 e o terceiro cilindro de enrolamento 23, durante a fase de ejeção na direção de um deslizador 24. O movimento de avanço do rolo completado L2 na direção da calha 24 pode ser obtido pela variação das velocidades de rotação dos cilindros de enrolamento, por exemplo, pela redução de velocidade de rotação do cilindro de enrolamento 13 e/ou aumento da velocidade do cilindro de enrolamento 23, de modo a gerar uma diferença entre as velocidades periféricas dos cilindros 13 e 23. A mudança na velocidade periférica dos cilindros também permite operações adicionais, por exemplo, tensionamento do material de tela N para facilitar o corte do mesmo e criação de um rolo na fase de formação inicial para passar através do estreitamento 15.
[00040] Para iniciar o enrolamento de um rolo subsequente, a placa 61 é pensada contra a superfície cilíndrica do primeiro cilindro de enrolamento 11, de modo que a projeção 61A da placa 61 aperte o material de tela N contra a superfície do cilindro de enrolamento 11.0 movimento da placa 61 na direção do primeiro cilindro de enrolamento 11 é controlado pelo carne 69 agindo no sensor 67 fazendo com que flancos 65, portando a viga 63 que suporta a placa 61, oscile em torno do eixo geométrico 13A. Visto que a superfície da placa 61 é substancialmente estacionária, o material de tela N apertado entre a projeção 61A da placa 61 e a superfície cilíndrica do primeiro cilindro de enrolamento 1 é subitamente parado, causando, assim, o corte do material de tela N entre o ponto de estreitamento definido pela projeção 61A e o rolo completado L1. Para essa finalidade, é possível se fornecer que a superfície da placa 61 ou uma parte da mesma (por exemplo, a projeção 61 A) seja tratada ou revestida de modo a ter um coeficiente de fricção preferivelmente maior do que o coeficiente de fricção da superfície cilíndrica do cilindro de enrolamento 11.
[00041] Em algumas modalidades a projeção 61A pode ser descontínua, isso é, pode ter uma série de interrupções ao longo da direção transversal para a direção de alimentação do material de tela N. Vice-versa, o cilindro de enrolamento 11 pode ter faixas anulares alternadas caracterizadas por um coeficiente de fricção diferente. Uma série de faixas anulares com menor coeficiente de fricção e uma série de faixas anulares com maior coeficiente de fricção podem ser dispostas longitudinalmente ao longo do cilindro de enrolamento 11 em tais posições que as faixas anulares com maior coeficiente de fricção sejam dispostas nas interrupções da projeção 61 A. As faixas anulares com alto coeficiente de fricção, portanto, agarram o material de tela N para puxar e enrolar o mesmo, enquanto as bandas anulares com baixo coeficiente de fricção permitem que o material de tela deslize quando é apertado pela projeção descontínua 61A nas ditas faixas anulares com menor coeficiente de fricção.
[00042] O corte ocorre, preferivelmente, em uma linha de perfuração formada pelo perfurador 5. Para essa finalidade, o ciclo de enrolamento é sincronizado com a posição angular do cilindro de perfuração 5A de modo que, quando o corte ocorre para interromper o material de tela depois de um cilindro L1 ter sido completamente enrolado, uma linha de perfuração está na posição mais adequada entre a projeção 61A da paca 61 e o rolo completado L1.
[00043] Nessa fase do ciclo de enrolamento o cilindro de enrolamento auxiliar 48 é espaçado do percurso do material de tela N, isso é, por uma distância determinada do estreitamento 15 através do qual o material de tela N é alimentado.
[00044] O formato e a posição da placa 61 com relação à superfície cilíndrica do cilindro de enrolamento 11 são tais que o movimento rotativo do cilindro de enrolamento 11 faz com que a extremidade inicial livre do material de tela, gerada pela quebra ao longo da linha de perfuração na fase ilustrada na figura 3, se torça em torno de si mesma. Como resultado disso, o material de tela começa a formar um núcleo de enrolamento que move na direção do rolamento na superfície da placa 61 ao longo do canal definido entre a superfície da dita placa e a superfície cilíndrica do primeiro cilindro de enrolamento 11.
[00045] A figura 4 ilustra uma fase subsequente, onde o rolo L1 sob a finalização ainda é mantido entre o segundo cilindro de enrolamento 13 e o terceiro cilindro de enrolamento 23, enquanto um núcleo de enrolamento inicial de um segundo rolo L2 foi formado no canal 62 definido entre a placa 61 e a superfície cilíndrica do primeiro cilindro de enrolamento 11. Essa parte inicial ou núcleo central do segundo rolo L2 cruzou a linha central do estreitamento 15 entre o primeiro cilindro de enrolamento 11 e o segundo cilindro de enrolamento 13, isso é, passou pelo plano no qual os eixos geométricos 11A e 13A de rotação do primeiro e do segundo cilindros de enrolamento 11 e 12 estão localizados, e entrou em contato com o segundo cilindro de enrolamento 13.
[00046] Visto que o material de tela N foi cortado e a extremidade traseira LC está completando seu enrolamento em torno do rolo L1, o cilindro de enrolamento auxiliar 48 pode ser abaixado e movido na direção do cilindro L2 na fase de formação inicial, movendo na direção da área de distância mínima entre o cilindro de enrolamento 11 e o cilindro de enrolamento 13. Graças a esse diâmetro altamente reduzido, o cilindro de enrolamento auxiliar 48 pode ser inserido profundamente dentro do espaço definido entre o primeiro cilindro de enrolamento 11 e o segundo cilindro de enrolamento 13 a jusante da linha central do estreitamento 15 de modo a entrar em contato com o segundo rolo L2 na fase de formação inicial quando esse segundo rolo L2 ainda possui um diâmetro extremamente pequeno. É, portanto, possível se iniciar o enrolamento do novo rolo L2 entre três cilindros de enrolamento 11, 13, 48 em uma fase inicial do ciclo de enrolamento.
[00047] A figura 4 ilustra a placa 61 que, uma vez que o cilindro L2 entrou em contato com o segundo cilindro de enrolamento 13, pode ser movido para longe da superfície cilíndrica do primeiro cilindro de enrolamento 11 devido à rotação do carne 69.
[00048] A figura 5 ilustra uma disposição de máquina de rebobinar em uma fase posterior à ilustrada na figura 4. O primeiro rolo L1 foi ejetado do suporte de enrolamento formado pelos cilindros de enrolamento 11,13 e 23, de modo que o terceiro cilindro de enrolamento 23 possa começar seu movimento de abaixamento (seta f23) na direção do primeiro cilindro de enrolamento 11 e segundo cilindro de enrolamento 3. Nessa fase, o rolo L2 sendo formado ainda está em contato com o primeiro cilindro de enrolamento 11, o segundo cilindro de enrolamento 13 e o cilindro de enrolamento auxiliar 48. O dito segundo rolo L2 é aumentado em diâmetro devido à rotação dos cilindros de enrolamento 11,13 e 48 e para a velocidade de alimentação substancialmente constante do material de tela N.
[00049] Nessa fase de enrolamento, para permitir o aumento fácil em diâmetro do segundo rolo L2 sem o mesmo ser prensado excessivamente, os braços 17 que suportam o primeiro cilindro de enrolamento 11 articulam em torno do eixo geométrico de rotação 17A de acordo com a seta F17 sob o controle do acionador 19 e das hastes 21. Dessa forma, a distância central entre o primeiro cilindro de enrolamento 11 e o segundo cilindro de enrolamento 13 aumenta, além do espaço disponível para o aumento de diâmetro do segundo rolo L2.
[00050] Novamente, para permitir o aumento de diâmetro do rolo L2 e um movimento do mesmo na direção da saída do espaço entre os cilindros 11 e 13, os flancos 33 suportando a estrutura de suporte 43, que suporta o cilindro de enrolamento auxiliar 48, também giram de acordo com a seta f33 sob o controle do acionador 37 e das hastes 39. Isso resulta em um movimento gradual do cilindro auxiliar 48 para longe do estreitamento 15 definido entre o primeiro cilindro de enrolamento 11 e o segundo cilindro de enrolamento 13. Os deslocamentos dos eixos geométricos dos cilindros 11 e 48 podem ser vantajosamente controlados de acordo com a espessura do material de tela N e velocidade de alimentação, visto que o aumento com o tempo no diâmetro do rolo L2 depende desses dois parâmetros. Pelo controle do movimento dos eixos geométricos dos cilindros 11 e 48 é adicionalmente possível se controlar a densidade de enrolamento do rolo L2. Pela ação no movimento dos eixos geométricos de rotação dos cilindros 11 e 48 é possível se tornar essa densidade quase constante ou variável de acordo com o diâmetro do rolo. O enrolamento do rolo em contato com três cilindros de enrolamento 11, 13, 48 visto que a primeira fase de enrolamento permite a manutenção da densidade das primeiras voltas em um valor limitador, evitando, assim, a formação de um rolo apresentando uma parte interna com uma densidade substancialmente maior do que a parte externa.
[00051] Nessa fase do ciclo de enrolamento a velocidade periférica do cilindro de enrolamento 11 e a velocidade periférica do cilindro de enrolamento 13 são controlados de modo a causar um movimento de avanço controlado do rolo L2. De fato, o centro do rolo L2 sendo formado move para frente em uma velocidade igual à metade da diferença entre as velocidades periféricas dos cilindros mencionados acima 11 e 13. Mais particularmente, para permitir um movimento de avanço gradual e controlado do rolo L2 sendo formado, em uma modalidade vantajosa a velocidade periférica do segundo cilindro de enrolamento 13 foi temporariamente tornada inferior à velocidade periférica do primeiro cilindro de enrolamento 11 e do cilindro de enrolamento auxiliar 48, que giram preferivelmente a uma velocidade periférica constante igual à velocidade de alimentação linear do material de tela N. Como já mencionado, graças a essa diferença nas velocidades periféricas dos cilindros 11 e 12 o centro do rolo L2 sendo formado move para frente em uma velocidade igual à metade da diferença entre as velocidades periféricas do cilindro de enrolamento 11 e do cilindro de enrolamento 13. Como ilustrado na figura 5, o rolo L2 é mantido e controlado entre três cilindros de enrolamento 11, 13 e 48.
[00052] A figura 6 ilustra o momento sucessivo, quando o terceiro cilindro de enrolamento 23 foi abaixado até que sua superfície cilíndrica alcance a superfície do rolo L2 sendo formado. O rolo L2 aumentado em diâmetro com relação à fase ilustrada na figura 5 é movido para frente, para longe do plano de disposição dos eixos dos cilindros de enrolamento 11 e 13 e, portanto, para longe do estreitamento 15 entre os ditos cilindros.
[00053] Na fase da figura 6, o rolo L2 está preferivelmente em contato com o primeiro cilindro de enrolamento 11, o segundo cilindro de enrolamento 13 e o terceiro cilindro de enrolamento 23, além de com um cilindro de enrolamento auxiliar 48. Mesmo se nesse ponto for possível se mover o cilindro de enrolamento auxiliar 48 para longe do rolo L2 sendo formado, em uma modalidade vantajosa do método de acordo com a invenção o enrolamento do segundo rolo L2 continua por uma parte determinada do ciclo de enrolamento em contato com os quatro cilindros de enrolamento 11, 13, 23 e 48 como é visível pela comparação das figuras 6 e 7.
[00054] O terceiro cilindro de enrolamento 23 é gradualmente erguido (seta f23 na figura 7) permanecendo em contato com o rolo L2 sendo formado. Essa elevação gradual permite um aumento de diâmetro do rolo L2 sendo formado. Esse movimento é controlado pelo acionador 29 através das hastes 27. O cilindro de enrolamento auxiliar 48 é movido de forma análoga para longe do estreitamento 15 fazendo com que os flancos 33 articulem através do acionador 37 e das hastes 39, de modo a permitir, nesse caso, o aumento em diâmetro do cilindro L2 sendo formado. Nessa fase do ciclo de enrolamento as velocidades periféricas dos quatro cilindros de enrolamento 11, 13, 23 e 48 podem ser iguais uma à outra.
[00055] Uma mudança na velocidade de rotação de um ou mais dos cilindros de enrolamento também é possível, por exemplo, para controlar e variar a densidade de enrolamento, ou para recuperar qualquer folga que tenha ocorrido nas fases anteriores do ciclo de enrolamento, particularmente durante a fase de permuta, isso é, a fase de corte do material de tela e início do segundo rolo L2.
[00056] A figura 8 ilustra uma fase subsequente do ciclo de enrolamento, quando o rolo L2 está em contato apenas com o primeiro cilindro de enrolamento 11, o segundo cilindro de enrolamento 13 e o terceiro cilindro de enrolamento 23. Esse último continua a ser gradualmente elevado devido à rotação dos braços 25 em torno do eixo geométrico 25A controlado pelo acionador 29 através das hastes 27. O cilindro de enrolamento auxiliar 48 foi movido para longe do rolo L2 devido a uma rotação adicional dos flancos 33 em torno do eixo geométrico de rotação do primeiro cilindro de enrolamento 11 através do acionador 37 conectado aos flancos 33 por meio das hastes 39.
[00057] Em uma modalidade modificada é possível que o cilindro de enrolamento auxiliar 48 permaneça em contato com o rolo L2 por um período de tempo maior ou mesmo durante todo o ciclo de enrolamento de rolo.
[00058] O enrolamento do rolo L2 mantém a condição de contato com três cilindros de enrolamento 11, 13, 23 quase até a quantidade final do material de tela N ter sido alcançado. Quando enrolamento está sendo completado, o rolo L2 deve começar a mover para longe do primeiro cilindro de enrolamento 11 para alcançar a posição do rolo L2 da figura 3. Para essa finalidade, é possível se modificar a velocidade periférica de um ou ambos os cilindros de enrolamento 13 e 23, como mencionado acima.
[00059] Uma possível modalidade fornece o cilindro de enrolamento 13 sendo desacelerado, cilindro esse que na fase de enrolamento anterior, quando o rolo L2 foi disposto entre, e em contato com os cilindros 11, 13 e 23, foi trazido novamente para a velocidade periférica igual à do cilindro 11 e do cilindro 23. Pela nova desaceleração do cilindro de enrolamento 13, o rolo L2 começa a mover para frente no estreitamento formado entre o segundo cilindro de enrolamento 13 e o terceiro cilindro de enrolamento 23, perdendo o contato com o primeiro cilindro de enrolamento 11 e movendo para longe do mesmo. Dessa forma, uma parte livre do material de tela N é formada (ver figura 3), preparando o material de tela N para a fase de corte ou rasgo subsequente devido ao agarre contra a superfície do cilindro de enrolamento 11 causado pela projeção 61A da placa 61.
[00060] Em algumas modalidades é possível também que o terceiro cilindro de enrolamento 23 acelere temporariamente, de modo a causar uma tensão excessiva do material de tela N e para, dessa forma, causar o rasgo subsequente do material de tela mais rapidamente e com maior segurança tão longo seja apertado entre a superfície cilíndrica do primeiro cilindro de enrolamento 11 e a projeção 61A da placa 61. É possível também se mover o rolo L2 para longe do cilindro 11 devido ao efeito de aceleração do terceiro cilindro de enrolamento 23 apenas, sem desacelerar o cilindro de enrolamento 13. A desaceleração do cilindro de enrolamento 13 é, no entanto, vantajosa, para preparar a máquina para a fase subsequente, onde o novo rolo rola através do estreitamento 15, para mover do canal 62 para o estreitamento 15 e desse último na direção do suporte de enrolamento delimitado pelos cilindros de enrolamento 11, 13, 48 e então pelos cilindros 11, 13, 48 e 23.
[00061] A partir da descrição acima é claramente aparente que quase todo o ciclo de enrolamento de cada rolo L1, L2 pode ser realizado em contato com pelo menos três cilindros de enrolamento, graças ao uso do cilindro de enrolamento 48 com um diâmetro substancialmente menor do que o diâmetro do terceiro cilindro de enrolamento 23. De fato, apenas as primeiras voltas, enroladas no núcleo de rolo quando esse está no estreitamento 15 são formadas em contato com apenas dois cilindros de enrolamento, isso é, o primeiro cilindro de enrolamento 11 e o segundo cilindro de enrolamento 13, ou entre o primeiro cilindro de enrolamento 11 e a superfície substancialmente estacionária da placa 61. O contato com o cilindro de enrolamento auxiliar 48 (figura 4) começa extremamente de forma antecipada ao momento quando o terceiro cilindro de enrolamento 23 pode entrar em contato com o rolo sendo formado. Isso ocorre graças ao fato de o cilindro de enrolamento auxiliar 48 possuir um diâmetro muito reduzido e também pelo fato de entrar em operação, tocando o rolo L2, quando o terceiro cilindro de enrolamento 23 ainda está em contato com o rolo L1, formado durante o ciclo de enrolamento anterior, e está acabando o ciclo de enrolamento desse rolo L1, fazendo com que o mesmo enrole gradualmente em torno do segundo cilindro de enrolamento 13 até alcançar a calha 24.
[00062] Em modalidades vantajosas o movimento rotativo dos cilindros de enrolamento 11, 13, 23, 48 é fornecido por quatro motores elétricos distintos controlados eletronicamente. O movimento de translação dos eixos geométricos dos cilindros de enrolamento 48, 11 e 23 também é controlado por três acionadores distintos (por exemplo, motores elétricos controlados eletronicamente). Um quarto acionador faz com que o carne ou excêntrico 69 gire. Todos os acionadores ou motores, com os quais a máquina de rebobinar é encaixada, são adequadamente controlados por uma única unidade de controle central eletrônica programável. Codificadores adequados podem ser vantajosamente fornecidos para verificar a posição dos vários elementos e para fornecer um sinal de retorno para os anéis de controle.
[00063] É compreendido que o desenho ilustra apenas um exemplo fornecido por meio de uma disposição prática da invenção, que pode variar em formas e disposições sem, no entanto, se distanciar do escopo do conceito subjacente da invenção.
[00064] Qualquer referência a números nas reivindicações em anexo é fornecida para a finalidade única de facilitar a leitura das reivindicações em vista da descrição e dos desenhos, e não limitam de forma alguma o escopo de proteção representado pelas reivindicações.

Claims (28)

1. Máquina de rebobinar para produção de rolos de material de tela, compreendendo: um percurso para alimentação do material de tela (N); um primeiro cilindro de enrolamento (11) e um segundo cilindro de enrolamento (13) definindo um estreitamento (15) através do qual o material de tela passa; a jusante do dito estreitamento (15) um terceiro cilindro de enrolamento (23) com o eixo geométrico móvel, cooperando com o primeiro cilindro de enrolamento (11) e o segundo cilindro de enrolamento (13) para formar um suporte de enrolamento (22) para os ditos rolos, caracterizada pelo fato de o cilindro de enrolamento auxiliar (48) com eixo geométrico móvel que pode ser inserido entre o primeiro cilindro de enrolamento (11) e o segundo cilindro de enrolamento (13) a jusante do estreitamento (15).
2. Máquina de rebobinar, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dito cilindro de enrolamento auxiliar (48) possui um diâmetro menor do que o diâmetro do primeiro cilindro de enrolamento (11) do segundo cilindro de enrolamento (13) e do terceiro cilindro de enrolamento (23).
3. Máquina de rebobinar, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o dito cilindro de enrolamento auxiliar (48) é móvel ao longo de uma trajetória substancialmente circular quase coaxial ao primeiro cilindro de enrolamento (11).
4. Máquina de rebobinar, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que o dito percurso de alimentação do material de tela se estende em torno do primeiro cilindro de enrolamento (11).
5. Máquina de rebobinar, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o dito cilindro de rebobinar auxiliar (48) é suportado por uma pluralidade de elementos de suporte formando uma estrutura de suporte em formato de pente (43), o cilindro de enrolamento auxiliar (48) sendo subdividido em uma pluralidade de elementos cilíndricos substancialmente coaxiais (47).
6. Máquina de rebobinar, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que os ditos elementos cilíndricos (47) serem chaveados em um eixo de acionamento comum (45), que é suportado em uma pluralidade de posições pela dita estrutura de suporte (43).
7. Máquina de rebobinar, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o dito cilindro de enrolamento (48) é acionado em rotação por um motor autônomo (53).
8. Máquina de rebobinar, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o dito primeiro cilindro de enrolamento (11) é suportado com um eixo geométrico móvel (11 A).
9. Máquina de rebobinar, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que dito primeiro cilindro de enrolamento (11) é suportado por um par de braços (17) articulados em torno de um eixo geométrico de articulação (17A) substancialmente paralelo ao eixo geométrico (11 A) de rotação do dito primeiro cilindro de enrolamento (11).
10. Máquina de rebobinar, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que o dito cilindro de enrolamento auxiliar (48) é acionado em rotação por pelo menos um motor (53) portado por um dos ditos braços (17).
11. Máquina de rebobinar, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que durante um ciclo de enrolamento de um rolo, o dito primeiro cilindro de enrolamento (11) e o dito segundo cilindro de enrolamento (13) possuem uma distância central variável.
12. Máquina de rebobinar, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o dito cilindro de enrolamento auxiliar (48) é suportado por flancos (33) coaxiais ao primeiro cilindro de enrolamento (11).
13. Máquina de rebobinar, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que os ditos flancos (33) coaxiais ao primeiro cilindro de enrolamento (11) articulam em torno do eixo geométrico (11A) do primeiro cilindro de enrolamento (11).
14. Máquina de rebobinar, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizada pelo fato de que o dito cilindro de enrolamento auxiliar (48) ser suportado de forma articulada nos ditos flancos (33) que são coaxiais com o primeiro cilindro de enrolamento (11).
15. Máquina de rebobinar, de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizada pelo fato de que o dito cilindro de enrolamento auxiliar (48) é suportado por uma estrutura de suporte (43) articulada nos ditos flancos (33) que são coaxiais com o primeiro cilindro de enrolamento (11).
16. Máquina de rebobinar, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que a dita estrutura de suporte (43) é orientada em direção de uma posição de aproximação máxima com o primeiro cilindro de enrolamento (11).
17. Máquina de rebobinar, de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo fato de que a dita estrutura de suporte (43) é orientada pelos elementos elásticos (51) em direção da dita posição da aproximação máxima para o primeiro cilindro de enrolamento (11).
18. Máquina de rebobinar, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 12 a 17, caracterizada pelo fato de que os ditos flancos (33) coaxiais com o primeiro cilindro de enrolamento (11) são controlados por um acionador (37) para articular de forma cíclica cada ciclo de enrolamento de um rolo (L1, L2) para mover o dito cilindro de enrolamento auxiliar (48) de uma posição de aproximação máxima para o dito estreitamento (15) para uma posição de distância máxima do dito estreitamento (15).
19. Máquina de rebobinar, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que compreende uma placa (61) disposta a montante do dito estreitamento (15) e que define com o dito primeiro cilindro de enrolamento (11) um canal (62) dentro do qual o enrolamento dos ditos rolos começa.
20. Máquina de rebobinar, de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que a dita placa (61) é arqueada e se estende em torno do dito primeiro cilindro de enrolamento (11) com uma concavidade voltada para o eixo geométrico de rotação (11 A) do primeiro cilindro de enrolamento (11).
21. Máquina de rebobinar, de acordo com a reivindicação 19 ou 20, caracterizada pelo fato de que a dita placa (61) é fornecida com um movimento articulado na direção do primeiro cilindro de enrolamento (11) para apertar o material de tela contra o dito primeiro cilindro de enrolamento (11).
22. Máquina de rebobinar, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o dito terceiro cilindro de enrolamento (23) e o dito cilindro de enrolamento auxiliar (48) são controlados de modo que enquanto um primeiro rolo (L1) na fase de enrolamento final é movido para longe do primeiro cilindro de enrolamento (23), o dito cilindro de enrolamento auxiliar (48) é inserido entre o primeiro cilindro de enrolamento (11) e o terceiro cilindro de enrolamento (23) em direção ao dito estreitamento (15), um segundo rolo (L2) na fase de enrolamento inicial passando através do dito estreitamento e entrando em contato com o dito cilindro de enrolamento auxiliar (48).
23. Máquina de rebobinar, de acordo com a reivindicação 22, caracterizada pelo fato de que o dito terceiro cilindro de enrolamento (23) e o dito cilindro de enrolamento auxiliar (48) são controlados de modo que quando o primeiro rolo (L1) foi descarregado do suporte de enrolamento (22), o dito terceiro cilindro de enrolamento (23) é colocado em contato com o segundo rolo (L2) por pelo menos uma parte do ciclo de enrolamento.
24. Máquina de rebobinar, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que um primeiro motor, um segundo motor, um terceiro motor e um motor auxiliar acionam em rotação o dito primeiro cilindro de enrolamento, o dito segundo cilindro de enrolamento, o dito terceiro cilindro de enrolamento e o dito cilindro de enrolamento auxiliar, os ditos motores sendo controlados por uma unidade central comum.
25. Máquina de rebobinar, de acordo com a reivindicação 24, caracterizada por acionadores independentes para mover o eixo geométrico do primeiro cilindro de enrolamento, do terceiro cilindro de enrolamento e do cilindro de enrolamento auxiliar, os ditos acionadores sendo controlados pela dita unidade central comum.
26. Método de enrolamento de rolos de material de tela (N) sem o núcleo de enrolamento, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: fornecimento de um primeiro cilindro de enrolamento (11) e um segundo cilindro de enrolamento (13) definindo um estreitamento (15) entre os mesmos, através do qual o material de tela (N) é alimentado; fornecimento de um terceiro cilindro de enrolamento (23) com um eixo geométrico móvel a jusante do dito estreitamento, definindo com o dito primeiro cilindro de enrolamento (11) e o dito segundo cilindro de enrolamento (13) um suporte de enrolamento (22) enrolamento de pelo menos uma parte de um primeiro rolo (L1) do material de tela em contato com o dito primeiro cilindro de enrolamento (11), o dito segundo cilindro de enrolamento (13) e o dito terceiro cilindro de enrolamento (23); movimentação do primeiro rolo (L1) para longe do primeiro cilindro de enrolamento (11) mantendo o mesmo em contato com o dito segundo cilindro de enrolamento (13) e o dito terceiro cilindro de enrolamento (23); inserção de um cilindro de enrolamento auxiliar (48) entre o dito primeiro rolo (L1) e o dito primeiro cilindro de enrolamento (11); depois de ter interrompido o material de tela na extremidade do enrolamento do dito primeiro rolo, início do enrolamento de um segundo rolo e engate do dito segundo rolo (L2) em uma fase de enrolamento inicial entre o dito primeiro cilindro de enrolamento (11), e o dito segundo cilindro de enrolamento (13) e o dito cilindro de enrolamento auxiliar (48).
27. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: descarga do primeiro rolo (L1) a partir do suporte de enrolamento (22); movimento do terceiro cilindro de enrolamento (23) em direção ao segundo rolo (L2), mantendo o segundo rolo (L2) em contato com o dito primeiro cilindro de enrolamento (11), o dito segundo cilindro de enrolamento (13) e o dito cilindro de enrolamento auxiliar (48) por uma parte do ciclo de enrolamento.
28. Método, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que compreende a etapa de mover o cilindro de enrolamento auxiliar (48) para longe do segundo rolo (L2), continuar a enrolar o segundo rolo (L2) em contato com o primeiro cilindro de enrolamento (11), o segundo cilindro de enrolamento (13) e o terceiro cilindro de enrolamento (23).
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