BR102012020971A2 - Válvula de circulação de fluido que tem uma mola de retorno axial - Google Patents

Abstract

VÁLVULA DE CIRCULAÇÃO DE FLUIDO QUE TEM UMA MOLA DE RETORNO AXIAL. Trata-se de uma válvula de circulação de fluido. A válvula 1 compreende: - Um corpo 2 que tem um canal vazado 3 para o fluido, - Um eixo de controle relatório 4 que tem uma vedação para o canal, montado em uma passagem 10 do corpo, - mancais 6, 7 fornecidos na dita passagem entre o corpo e o eixo de controle ralatório, e - travamento axial do eixo no dito corpo. De acordo com a invenção, o travamento axial do eixo é alcançado por pelo menos um anel cilíndrico 15 montado de uma maneira rotativamente restrita no dito eixo 4 e que tem uma superficie externa 20 orientada em direção a um dos mancais 6 e que entra em contato com uma face transversal dos mesmos.

Description

“VÁLVULA DE CIRCULAÇÃO DE FLUIDO QUE TEM UMA MOLA DE RETORNO

AXIAL”

A presente invenção refere-se a uma válvula de circulação de fluido, destinada a ser fornecida para motores de veículo de combustão interna, se movidos a petróleo ou diesel.

Mais particularmente, embora não exclusivamente, as válvulas que são o assunto da invenção podem ser fornecidas na linha de exaustão de motores a diesel particularmente para propósitos de tratamento de óxido de nitrogênio (NOx) através do redirecionamento de alguns dos gases de exaustão para a linha de admissão, e são geralmente designadas 10 como "válvula de EGR". Alternativamente, as mesmas também podem ser fornecidas a montante no motor linha de admissão que medem, nesse caso, a admissão de ar nisso. Outros usos da válvula em motores ou outros equipamentos de circulação de fluido (gás ou líquido) poderiam ser considerados sem exceder o escopo da invenção.

São conhecidas as válvulas que permitem que a taxa de fluxo de um fluido seja ajustada, incluindo:

- um corpo que tem um canal vazado para o fluido,

- um eixo de controle rotatório que conduz uma aba de vedação para o canal, em que o dito eixo é montado em uma passagem do corpo que se conecta ao canal, em que o dito eixo é submetido à ação de uma mola de retorno fornecida entre o corpo e o eixo,

- mancais feitos de material de baixo atrito que são fornecidos na dita passagem

entre o corpo e o eixo de controle rotatório, e

- travamento axial do eixo no dito corpo.

Portanto, o controle de rotação de eixo permite o ajuste da taxa de fluxo do fluido que circula no canal da válvula de acordo com a posição angular dada para a aba e, no caso 25 da válvula de EGR, a remoção de alguns dos gases de exaustão a fim de redirecioná-los para a linha de admissão do motor de acordo com a presente velocidade do motor. Em relação à mola de retorno, isso permite que a válvula seja fechada como uma prioridade (a aba do eixo que veda o canal) no caso de defeito elétrico da válvula.

Em geral, o eixo giratório de controle é axialmente travado por uma arruela em formato de U quando é inserido, após a disposição de um mancai, em sulcos fornecidos no corpo e no eixo, ou através do encaixe por encolhimento de um mancai de esfera alojado em um orifício de recebimento de corpo e que porta o eixo.

Esses travamentos axiais, entretanto, possuem defeitos, em particular, para as válvulas onde a aba é muito frequentemente usada tais como as válvulas de EGR.

De fato, como um resultado da força axial exercida no eixo pela mola e a operação

repetida e sustentada da válvula nas velocidades de motor correspondentes, aparece, com o uso, desgaste entre a arruela em formato de U e o eixo no sulco correspondente e, portanto, os pontos de atrito durante a rotação do eixo na arruela que podem levar ao travamento por fim da aba, bem como uma folga axial, então, provocando um contato indesejado entre a aba e o canal.

Adicionalmente, a solução de mancai de esfera requer uma ferramenta de montagem complexa e provoca custo significativo.

O objetivo da presente invenção consiste em superar essas desvantagens e se refere a uma válvula de circulação de fluido em que o projeto de travamento axial assegura, com o uso, a confiabilidade funcional da válvula, mesmo quando há uma mola de retorno presente.

Em suma, a válvula de circulação de fluido, por exemplo, uma válvula de EGR,

conforme definido anteriormente é caracterizada, de acordo com a invenção, pelo fato de que o travamento axial do eixo é alcançado por pelo menos um anel cilíndrico montado em uma maneira rotativamente restrita no dito eixo e que tem uma superfície externa orientada em direção a um dos mancais e que entra em contato com uma face transversal do mesmo. Portanto, graças à invenção, o anel serve diretamente como um nivelamento axial

para o eixo através do contato do mancai correspondente. Adicionalmente, a produção das válvulas é simplificada pela remoção dos sulcos de recebimento (e, portanto, das bordas afiadas que geram desgaste e pontos de atrito) das arruelas anteriores ou remoção dos mancais de esfera e da ferramenta de montagem associada, o que permite que a válvula se 20 torne confiável e os custos de fabricação sejam reduzidos. Finalmente, a invenção permite que a válvula eixo giratório seja axialmente parada, limitando o atrito e o desgaste resultante.

Tal resultado é vantajosamente alcançado quando o dito eixo é submetido à ação de uma mola de retorno, fornecida entre o corpo e o eixo. O anel entra, então, em contato com a face transversal do mancai correspondente na direção do retorno axial ao qual o eixo é submetido pela dita mola.

De preferência, o anel tem um flange radial que define a dita superfície externa orientada em direção ao mancai e que entra em contato com a face transversal do mesmo. Portanto, o flange radial externo torna possível fornecer uma superfície grande para contato 30 com a face transversal do mancai, de tal modo que a força axial da mola seja distribuída mais sobre essa superfície de contato que, como um resultado, ajuda a reduzir o desgaste. Como os mancais são produzidos a partir de um material de baixo atrito, o desgaste é reduzido, ou mesmo quase não existente, durante a operação repetida do eixo giratório, mesmo no caso de ação por uma mola de retorno. Dessa maneira, não há ocorrência de 35 pontos de atrito e folga axial.

Em uma modalidade, o flange do anel é pressionado diretamente contra um flange correspondente que está na extremidade da face transversal do mancai, sob a ação da dita mola. Dessa forma, uma área de contato grande é obtida, o que ajuda a otimizar a distribuição da força axial da mola e reduzir o desgaste.

Uma arruela pode ser posicionada oposta ao outro mancai, entre o eixo e o corpo, para travar axialmente o eixo na direção oposta à ação da mola. Uma única arruela é suficiente, tendo em vista que é usada em particular para montagem do eixo e é no fim quase não atuada mediante a operação da válvula, uma vez que a força contínua da mola ocorre na direção oposta, com o anel.

Em uma outra modalidade, o flange do anel se engata em um escareamento fornecido na face transversal correspondente do dito mancai.

Por exemplo, montado sobre o anel que é rigidamente conectado ao eixo giratório,

está o mancai alojado na dita passagem, com o flange radial do anel que é recebido, com folga funcional, no escareamento do mancai enquanto fica nivelado axialmente com o fundo do escareamento, na direção da ação da mola, ou uma porção do corpo que define a passagem na direção oposta. Essa modalidade realiza sem a arruela anterior, posto que o 15 flange do próprio anel é mantido entre o fundo do escareamento e o corpo usado como nivelamentos axiais em ambas as direções.

Ainda em uma modalidade, o flange do anel se engata em um escareamento fornecido no corpo da válvula.

Por exemplo, o mancai é montado, então, no eixo oposto ao anel, enquanto que o flange se engata, com folga funcional axial, no escareamento de um orifício de passagem de recebimento de anel, que é fornecido em uma porção do corpo que define a passagem, de tal modo que o flange possa se nivelar com o mancai na direção da ação da mola ou fundo do escareamento do corpo, na outra direção.

De preferência, o dito anel tem sua rotação restrita com o eixo através do encaixe por encolhimento, soldagem, etc., e os mancais são montados por encaixe por condução, tal como por encaixe por encolhimento, na passagem do corpo.

Para minimizar adicionalmente o atrito, o anel é produzido a partir de um material que é compatível com o material do mancai e, por meio de exemplo, os mancais são produzidos a partir de aço inoxidável ou de Iibas de cobre/níquel e cobre tipo bronze.

Os mancais podem ser retos, isto é, isentos de porções de suporte redondas.

Cada mancai pode ser obtido por meios além de moldagem duplicada.

Cada mancai pode estar contido no corpo, isto é, cada mancai não se projeta externamente além do contorno externo do corpo. O corpo pode consistir em uma única peça.

É possível que o anel batente e a mola não estejam em contato um com o outro. A

mola é, por exemplo, disposta no eixo e oposta ao local próximo em que o anel é disposto.

A arruela pode ser configurada como para ativar o eixo para ser parado em cada direção.

A válvula pode ser uma válvula de EGR ou uma unidade de medição, por exemplo.

As Figuras anexas irão ilustrar claramente como a invenção pode ser produzida. Nessas Figuras, as mesmas referências designam elementos similares.

A Figura 1 é uma seção transversal parcial de uma modalidade de uma válvula de

circulação de fluido que tem uma mola de retorno com, de acordo com a invenção, o travamento axial do eixo de controle rotatório da válvula de acordo com uma primeira modalidade.

A Figura 2 mostra, como uma seção transversal, o travamento axial do eixo de controle rotatório da válvula de acordo com uma segunda modalidade.

A Figura 3 mostra, como uma seção transversal, o travamento axial do eixo de controle rotatório da válvula de acordo com uma terceira modalidade.

A válvula de circulação de fluido 1 mostrada na Figura 1 é, por exemplo, a válvula para recircular gases de exaustão do motor, o objetivo dessa foi determinado acima, mas a invenção não limitada de modo algum a esse tipo de válvula e geralmente se refere a válvulas que têm um eixo de condução giratório para a vedação (aba) submetida à ação de uma mola de retorno.

A válvula 1 inclui, comumente, um corpo 2 em cujo interior é fornecido um canal longitudinal 3, e que é destinado a ser montado, por meio de conexões, em um conduto de 20 ramificação da linha de exaustão do motor de tal modo que a porção dos gases de exaustão que circulam nesse conduto de ramificação atravesse o canal e seja desviado para a linha de admissão a fim de ser queimada novamente pelo motor. As conexões e as linhas de admissão e exaustão não foram mostradas, conforme serão bem conhecidas e não são parte da invenção.

Recebido no corpo 2 da válvula 1, cujo corpo é geralmente produzido em uma

fundição, estão principalmente um eixo de controle rotatório 4 com, rigidamente conectado a isso, uma aba vedação 5 para o canal 3, dois mancais 6, 7 para o movimento giratório do eixo 4 em relação ao eixo geométrico A do mesmo, uma mola de retorno 8 que exerce uma força no eixo em uma direção ao longo do eixo geométrico e o travamento axial do eixo 4.

Mais particularmente, dois orifícios alinhados 9A, 9B são fornecidos no corpo 2,

perpendicular ao canal longitudinal 3 enquanto passa em diâmetro através disso, a fim de formar uma passagem de seção circular 10, e recebe os dois mancais 6, 7 respectivamente. Esses são cilíndricos com uma seção anular e são, nesse exemplo, montados por pressão nos orifícios 9A, 9B tal como para serem posicionalmente imobilizados (rotativa e 35 translacionalmente) em relação ao corpo 2 da válvula. Esses mancais 6, 7 fixos são produzidos a partir de um material que gera a eles propriedades anticorrosivas e a autolubrificação apropriadas que geram longevidade aumentada. Por isso, esses podem ser feitos de uma liga de cobre e níquel ou estanho, ou feitos de um aço inoxidável.

Recebido nesses dois mancais 6, 7 está o eixo de controle 4 que pode, portanto, se articular livremente em torno do eixo geométrico A, por uma corrediça encaixada fornecida entre o eixo e os mancais. A extremidade do eixo 11, descrita como inferior em relação à 5 Figura 1, se engata no mancai correspondente 6, enquanto que a outra extremidade superior 12 atravessa o outro mancai 7 e se abre para o exterior do corpo 2 da válvula 1 a fim de ser conectada à unidade de controle como tal do eixo 4, que não é mostrada na Figura 1 uma vez que é do tipo comum per se.

Rotacionalmente conectada ao eixo de controle 4 está a aba de vedação 5 por meio 10 de membros de fixação 14, por soldagem, etc., que permite que a aba gire com o eixo entre duas posições de extremidade em que uma, que é completamente aberta (o plano da aba está na direção de circulação de gás, como na Figura 1), permite que a porção desviada dos gases de exaustão passe, e a outra é fechada contra a parede lateral do canal 3, opcionalmente, através de uma vedação que não é ilustrada (o plano da aba é perpendicular 15 à direção de circulação de gás, Figura 1).

De acordo com a invenção, o travamento axial do eixo 4 é obtido, na primeira modalidade ilustrada na Figura 1, por um anel cilíndrico 15 diretamente montado no eixo e fornecido com um flange radial externo 16 que tem uma superfície 20 que entra em contato com o mancai 6 como resultado da ação da mola de retorno 8 (seta F). Do mesmo, isso é 20 obtido na direção oposta à ação da mola por uma arruela 17 montada no eixo 4 e localizada no lado do outro mancai 7, conforme será visto posteriormente.

Em particular, o anel cilíndrico 15 é rigidamente conectado à extremidade 11 do eixo 4 por encaixe por encolhimento, que se imobiliza rotativa e translacionalmente em relação ao eixo na posição escolhida. Quaisquer outros meios para fornecer tal conexão 25 podem ser abrangidos. O flange radial 16 que termina em uma extremidade do anel 15 é destinado a ser pressionado diretamente contra um flange radial externo 18 que também termina no mancai plano 6 que é alojado no orifício da passagem 9A e que porta, por sua vez, a extremidade 11 do eixo. Portanto, deve-se compreender que o anel 15 serve como um nivelamento axial para o eixo 4 na direção da força axial F exercida pela mola 8, ao 30 longo do eixo geométrico A, e que o contato entre o anel 15 e o mancai 6 é estabelecido diretamente pelas faces transversais externas 20, 21 dos respectivos flanges 16, 18 dos mesmos, por uma área ou superfície de contato grande.

Dessa maneira, a força axial gerada pela mola é distribuída por essa área de contato grande que, portanto, satisfaz os requisitos desejados, uma vez que o contato ocorre de preferência nisso como o resultado da ação contínua da mola durante a expectativa de vida da válvula. Adicionalmente, como o mancai 6 é feito de um material de baixo atrito e o anel 15 é feito de um material compatível com o mancai, ou até mesmo idêntico a isso, o desgaste é quase inexistente.

Em relação à mola 8, pode ser observado na Figura 1 que a extremidade 12 do eixo

4 da válvula 1 se estende além da arruela 17 e localizada sobre o corpo 2 que circunda o mancai 7 está a mola 4, entre um ombro externo 22 do corpo e uma tampa 23 ligada ao 5 eixo, disposta sobre isso. Entende-se, portanto, que a mola 8 exerce uma ação sobre o eixo giratório 4 do corpo na direção F que tende a fazer com que isso saia pela passagem 10 em relação aos mancais fixos, em que a mola 8 é usada para propósitos de segurança a fim de tornar possível fechar a vedação da válvula no caso de falha elétrica. O anel cilíndrico 15 que tem um flange 16, em contato direto com o mancai 6, portanto, permite que os 10 problemas anteriores de atrito e desgaste, que consequentemente levam ao defeito da válvula conforme estabelecido acima, sejam evitados.

Em relação à arruela 17 que serve como um nivelamento axial na direção oposta à direção F ao longo do eixo geométrico A, isso está no formato de um U montado em um sulco periférico 25 da extremidade 12 do eixo e é aplicada em uma ampliação 26 do orifício 9B da passagem, no fim da extremidade do eixo e em uma distância do mancai 7.

Portanto, a arruela em formato de U 17 está somente em contato com o corpo 2 a fim de parar axialmente o eixo 4 nessa direção. Observa-se que o mancai 7 tem simplesmente um formato anular constante e que a arruela é orientada em direção à unidade de controle da válvula 7. Como essa arruela em formato de U 17 serve 20 particularmente como um nivelamento axial de montagem na direção oposta a F, isso não é submetido à ação da mola 8 durante a operação da válvula e, portanto, a qualquer desgaste, diferentemente do anel 15 que serve como um nivelamento axial funcional na direção F. De fato, conforme já estabelecido, esse anel é submetido à ação contínua da mola e, graças à montagem da mesma saem usinagem no eixo giratório 4 e ao flange radial 25 16 que tem uma superfície grande 20 para entrar em contato diretamente com o mancai de baixo atrito, isso pode suportar a rotação da aba do eixo durante a operação da válvula, enquanto previne os problemas de atrito e desgaste.

Adicionalmente, a folga axial funcional entre o anel 15 e o mancai 6 do mesmo é ajustada através de uma ferramenta de montagem durante o encaixe por encolhimento do 30 anel no eixo. Durante a operação da válvula 1, essa folga funcional J desaparece sob a ação da mola 8 puxando axialmente o eixo 4 que desliza nos mancais e é, então, localizada entre o anel 15 (nivelada com a face transversal da extremidade 11 do eixo 4) e uma porção 27 do corpo no formato de um plugue 28 que veda a passagem 10.

Em uma segunda modalidade ilustrada na Figura 2, o anel cilíndrico 15 que tem um flange radial externo 16 é rigidamente conectado ao eixo giratório 4, da mesma maneira conforme anteriormente mencionado, mas um dos mancais, por exemplo, o mancai 6 por analogia à Figura precedente, é, por sua vez, montado no anel 15. Portanto, é o próprio anel que fornece a função de guia para o eixo, além da função do mesmo de travar axialmente o último. O mancai 6 é encaixada por encolhimento no orifício 9A da passagem 10, de tal modo que isso seja posicionalmente imobilizado em relação ao corpo 2, enquanto que o anel 15, que é rigidamente conectado ao eixo 4, é montado por meio de uma corrediça encaixada no mancai 6, a fim de ser capaz de deslizar e se articular em relação a isso.

O flange 16 é recebido, então, em um escareamento 30 que é fornecido na face transversal de extremidade 31 do mancai e que serve como um flange 18 para o mancai. A profundidade P do escareamento é maior que a espessura E do flange 16 tal como para criar, como resultado da diferença, a folga axial J. A face 31 é pressionada contra, nesse 10 caso, porção de borda 27 do corpo, a fim de terminar a passagem 10. O flange 16 do anel 15, quando o eixo 4 não é submetido à ação da mola 8, pode ser pressionado contra essa borda 27. Entretanto, quando o eixo é submetido à ação da mola, seta F, como resultado da operação da válvula 1, o flange do anel entra em contato com, por meio da face transversal 20 do mesmo, o fundo 32 do escareamento 30 (esse fundo 32 corresponde à face 15 precedente 21 do mancai), conforme mostrado na Figura 2. A folga axial J é localizada, então, entre o flange e a borda do corpo.

Portanto, entende-se que o fundo 32 do escareamento e da borda 27 do corpo atuam como nivelamentos axiais funcionais para o anel 15 que tem um flange 16, e, consequentemente, o eixo giratório 4, que remove a necessidade pela arruela 17 na 20 modalidade anterior. Obviamente, o anel 15 e o flange 16 fornecem as mesmas funções e vantagens que as supracitadas, isto é, uma distribuição da força da mola por uma área ou superfície de contato grande e menos, ou quase nenhum, desgaste através do contato direto do mesmo com o mancai de baixo atrito autolubrificado, durante a rotação da aba do eixo quando a válvula opera.

A terceira modalidade ilustrada na Figura 3 tem um projeto que é próximo à

segunda modalidade. De fato, o flange 16 do anel 15 é alojado, não em um escareamento do mancai, mas em um escareamento 34 fornecido na borda 27 do corpo. Esse escareamento 34 está na extremidade do orifício de passagem 35 do corpo que circunda a extremidade inferior 11 do eixo 4, e recebe o anel 15. Isso tem uma posição reservada com 30 aquela da Figura 2 e o flange 16 do mesmo se nivela axialmente, através da face 20 do mesmo, com a face transversal 31 (correspondente à face 21, Figura 1) do mancai 6 (que poderia ser o mancai 7), sob a ação da mola 8, seta F, quando a válvula opera da maneira mostrada na Figura 3. Alternativamente, o flange fica nivelado com o fundo 36 do escareamento 34 durante a montagem, por exemplo. As condições geométricas entre a 35 profundidade P do escareamento, a espessura E do flange 16 e a folga resultante J (diferença entre PeE) são idênticas às da modalidade da Figura 2.

Entretanto, o mancai 6 é montado sobre o eixo 4, como na primeira modalidade (Figura 1), de tal modo que o anel 15 não forneça mais a função adicional de guiar o eixo, além da função principal do mesmo de travar axialmente o último, nessa ocasião em ambas as direções em relação ao eixo geométrico A. O anel tem um comprimento axial reduzido em comparação à modalidade do mesmo na Figura 2.

Como uma alternativa, um segundo anel cilíndrico 15 pode ser fornecido em

contato com o outro mancai 7, em particular, se o eixo for fortemente atuado axialmente tanto na direção da seta F quanto na direção oposta.

A confiabilidade funcional da válvula descrita nessas modalidades é, portanto, garantida, com o uso, através da montagem do anel que tem um flange no eixo giratório que tem uma vedação e do contato direto do mesmo com o mancai correspondente sob a ação da mola de retorno.

Claims (11)

1. Válvula de circulação de fluido, caracterizada pelo fato de que compreende: - um corpo (2) que tem um canal vazado (3) para o fluido, - um eixo de controle rotatório (4) que tem uma vedação para o canal, montado em uma passagem (10) do corpo que se conecta ao canal, - mancais (6, 7) fornecidos na dita passagem entre o corpo e o eixo de controle rotatório, - travamento axial do eixo no dito corpo, em que o travamento axial do eixo (4) é alcançado por pelo menos um anel cilíndrico (15) montado de uma maneira rotativamente restrita no dito eixo e que tem uma superfície externa (20) orientada em direção a um dos mancais (6, 7) e em contato com uma face transversal dos mesmos, e - uma mola de retorno (8) fornecida entre o corpo (2) e o eixo (4) e que submete o eixo (4) a uma força de retorno, em que a mola de retorno (9) e o anel cilíndrico (15) não entram em contato um com o outro.

2. Válvula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o anel (15) entra em contato com a face transversal do mancai correspondente na direção do retorno axial ao qual o eixo (4) é submetido pela dita mola (8).

3. Válvula, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o anel (15) tem um flange radial (16) que define a dita superfície externa (20) orientada em direção ao mancai e que entra em contato com a face transversal do mesmo.

4. Válvula, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o flange (16) do anel (15) é pressionado diretamente contra um flange radial externo (18) que está na extremidade da face transversal do mancai (6), sob a ação da dita mola (8).

5. Válvula, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o flange (16) do anel (15) se engata em um escareamento (30) fornecido no mancai correspondente.

6. Válvula, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que é montada em torno do anel (15) que é rigidamente conectado ao eixo giratório, em que o mancai (6) é alojado na dita passagem, com o flange radial (16) do anel que é recebido, com folga funcional, no escareamento (30) do mancai enquanto fica nivelado axialmente com fundo do escareamento, na direção da ação da mola, ou uma porção do corpo que define a passagem na direção oposta.

7. Válvula, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o flange (16) do anel (15) se engata em um escareamento (34) fornecido no corpo.

8. Válvula, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o mancai (6) é montado no eixo (4) oposto ao anel (15), enquanto que o flange (16) se engata, com folga funcional axial, no escareamento (34) de um anel (15) que recebe o orifício de passagem (35), que é fornecido em uma porção (27) do corpo (2) que define a passagem (10), de tal modo que o flange possa ficar nivelado com o mancai (4) na direção da ação da mola ou do fundo do escareamento (34) do corpo, na outra direção.

9. Válvula, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizada pelo fato de que cada mancai (6, 7) não se projeta além do contorno externo do corpo (2).

10. Válvula, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que o dito anel (15) é restrito para girar com o eixo (4) através de encaixe por encolhimento, soldagem ou similares.

11. Válvula, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que os mancais (6, 7) são montados por encaixe por condução na passagem (10) do corpo.