PT95696A - Processo para a preparacao de uma goma de mascar adocada com sucralose - Google Patents

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Lucy Lee Wong
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Description

Descrição referente â patente de invenção de WARNER-LAMBERT COMPA NY, norte-americana, industrial e comercial, estabelecida em 201 Tabor Road, Morris Plains, New Jersey 07950, Estados Unidos da América, (inventores: Subraman Rao Cherukuri, Lucy Lee Wong e Steven Michael Faust, residentes nos E.U.A.), para "PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE UMA GOMA DE MASCAR ADOÇADA COM SUCRALOSE".
DESCRIÇÃO ANTECEDENTES DA INVENÇÃO Âmbito da Invenção A presente invenção refere-se a um pro cesso para a preparação de uma nova composição de goma de mascar e em particular de uma composição de goma de mascar adoçada com sucralose possuindo um teor de humidade inferior a cerca de 2% em peso da composição final em que a referida composi ção contem uma base de goma de mascar, pelo menos um álcool de açúcar e cerca de 0,5% a cerca de 20% de um líquido higroscópi co, em peso da composição final da goma de mascar.
Descrição da Técnica Relacionada
As gomas de mascar e as gomas de balão 1
têm sido preparadas no passado com o objectivo de aumentar a vida em armazém, e aumentar o sador inicial e a intensidade edulcorante e prolongar a doçura e o aroma de longa duração sem desenvolver um gosto amargo. Em relação à sua estabilidade em armazém, as gomas preparadas e armazenadas, mesmo à temperatura ambiente, durante longos períodos de tempo tendem a perder a sua humidade e elasticidade, tornando-se quebradiças, e inicialmente desagregam-se quando são colocadas na boca. Este problema é particularmente notável no caso de gomas sem açúcar, e particularmente nas gomas que são armazenadas numa atmosfera seca, por exemplo atmosferas possuindo menos do que cerca de 50% a 60% de humidade relativa.
As gomas sem açúcar contêm convencional· mente da ordem de pelo menos 5% em peso de água; e pensa-se assim que a fragilidade ou o fenómeno de fissuração resulta da perda dessa água devido a evaporação ou outro fenómeno durante o tempo. Especificamente, as gomas sem açúcar contêm grandes quantidades de sorbitol que serve convencionalmente como edulcorante bem como agente de espessamento. Sabe-se que o sorbitol tem tendência para recristalizar na presença de mesmo pequenas quantidades de água e tendência para cristalizar quando a água em que é dissolvido é removida. Pensa-se assim que dado que a água que o sorbitol contem na composição de goma se perde por evaporação ou por outra razão, o sorbitol cristaliza e promove assim a fragilização da composição de goma o que contribui para o fenómeno da fissuração.
Além disso a técnica anterior tem refe rido composições para goma de mascar que têm baixas percentagens de humidade no produto final. Para a maior parte delas, a técnica anterior concentrou-se na retirada da água logo que a composição da goma de mascar tenha sido preparada. Assim as composições da técnica anterior contêm geralmente água e/ou in gredientes contendo humidade, por exemplo, soluções de sorbitol, soluções de xarope de milho e outras, e necessitam assim de aquecimento ou purificação da composição para retirar a água e se obter um certo teor de humidade.
Em relação a este facto, a Patente U.S. NQ. 4 035 572 refere uma formulação de base de goma com menos 2
do que cerca de 0,5% de humidade. Essa baixa percentagem de hu midade é devida ao processo de purificação que remove a água e o solvente da base de goma. A Patente U.S. NQ. 4 382 963 refere uma goma de mascar com baixas calorias e que utiliza a poli dextrose como único agente solúvel espessante. O teor de humidade no produto final é de cerca de 1% a cerca de 5% e é assim obtido omitindo o componente aquoso, nomeadamente o sorbitol, xaropes ou resíduos de xarope de milho, que são normalmente utilizados em produtos de goma de mascar, A Patente U.S. NQ. 3 262 784 refere uma composição de goma de mascar que tem menos do que 1% de hu midade no produto final, devido ao aquecimento de entre 77QC e 121QC para retirar a água. A Patente U.S. NQ. 4 150 161 refere uma formulação para confecção de dois componentes possuindo um componente doce carbonatado e um componente de goma de balão maleável, em que cada componente tem uma actividade controlada de água de entre 0,1 e 0,3 e que é susceptível de resistir a longos períodos de armazenagem quando embalada em material resistente ã humidade. A Patente U.S. NQ. 4 514 422 de Yang e col. refere uma composição de goma de mascar essencialmente anidra que é útil na formulação de gomas de mascar desta inven ção. Essas formulações contêm uma base de goma, álcool de açúcar e glicerina em quantidades superiores a 10% a cerca de 18%, sendo referidas quantidades acima de 8%. Essa referência é aqui incorporada.
As formulações de goma de mascar da técnica anterior têm sido utilizadas em combinação com edulco-rantes naturais e artificiais. Os edulcorantes artificiais intensos que têm sido referidos para utilização em composições de goma de mascar incluem os edulcorantes artificais solúveis em água, como por exemplo os sais solúveis da sacarina, como por exemplo a sacarina de sódio ou de cálcio, sais de ciclama-to, acesulfame-K e produtos semelhantes e a forma de ácido livre da sacarina. Além disso, têm sido também referidos edulcorantes com base em dipéptido como por exemplo o éster metílico da L-aspartil-L-fenilalanina e os materiais descritos na Paten 3
te U.S. Ne. 3 492 131 e produtos semelhantes.
Além desses edulcorantes artificiais, tem-se recentemente descrito outro edulcorante artificial, nomeadamente a sucralose, na Patente U.S. NQ. 4 380 476, juntamente com a sua utilização em produtos alimentares como descri_ to nas Patentes U.S. NSs. 4 549 013 e 4 435 440. Refere-se que a sucralose tem 600 a 650 vezes a doçura da sacarose e tem o nome químico de 4-1'-61-triclorogalactossacarose, que tem sido abreviada como um derivado de cloro da sacarose. Este edulcorante particular é um edulcorante artificial de elevada intensidade, dado que é muito mais doce do que a própria sacarose, semelhante â sacarina que é cerca de 300 vezes mais doce que a sacarose, o aspartame que é cerca de 200 vezes mais doce do que a sacarose e acesulfame-K que é cerca de 200 veezes mais doce que a sacarose.
Existem várias limitações na composição de gomas de mascar que referem a velocidade com que o edujL corante é libertado da composição de goma de mascar quando ela é mastigada. Essa libertação ocorre normalmente em composições de goma de mascar com açúcar e sem açúcar em períodos de 5 a 7 minutos após o início da mastigação. Dada esta velocidade de libertação de edulcorante da goma de mascar dentro dos primeiros minutos de mastigação, os fabricantes de goma de mascar tentaram não apenas aumentar a intensidade do edulcorante que é libertada inicialmente por mastigação da goma, mas também atrasar a libertação de edulcorante durante um período mais longo de tempo e em particular por períodos até 25 a 30 minutos. A capacidade para conseguir uma doçura inicial de alta intensidade foi conseguida utilizando edulcorantes artificiais intensos, como por exemplo sais de sacarina, acesulfame-K e aspartame livre em composições de goma de mascar em quantidades de cerca de 0,5 a cerca de 0,2% em peso da composição. Um problema que se refere â utilização de sais da sacarina e acesulfame-K é o gosto amargo associado com esses produtos, enquanto o aspartame se degrada na sua forma livre na presença de humidade em gomas de mascar convencionais. Mesmo para baixos teores de cerca de 2 ou mais por cento de humi- 4
dadef o aspartame pode ser degradado por armazenagem tornando--o assim indisponível quando a goma de mascar é utilizada.
Em relação â libertação retardada ou li bertação de longa duração de composições de goma de mascar, têm sido utilizadas várias técnicas, como por exemplo encapsulação dos componentes edulcorantes e a utilização de compostos que potenciam o edulcorante, como por exemplo a taumatina e a mone-lina. 0 Pedido PCT W088/08672 também refere uma composição de goma de mascar com uma libertação de edulcorante de longa duração controlada compreendendo uma base de goma e uma quantidade necessária do edulcorante sucralose. A goma de mascar contem sucralose numa quantidade tal que nos primeiros dois minutos de mastigação a sucralose abandona a goma a uma velocidade inferior a cerca de 8 equivalentes de sacarose por minuto; e a cerca de 10 minutos de mastigação, a sucralose sai da referida goma a uma taxa de cerca de 3 equivalentes de sacarose por minuto. A goma de mascar, pode também conter, um edulcorante de libertação rápida, ou uma quantidade adicional de sacarose tratada de modo a ac-tuar como edulcorante de libertação rápida. Mais particularmente a tecnologia descrita nesta publicação refere-se a uma liber tação inicial lenta de sucralose da composição de goma de mascar com uma libertação de edulcorante sustida ou retardada de longa duração durante a mastigação. A referência, contudo, não se refere ao modo como se consegue a libertação retardada. É assim desejável, contudo, uma composi ção de goma de mascar que não possua os problemas de instabilidade associados com a utilização de aspartame e o gosto amargo/ /desagradável associado com os sais da sacarina e acesulfame-K, que ainda assim seja susceptível de libertar rapidamente o edul corante desde a mastigação inicial da composição e seja susceptível de ter uma libertação de edulcorante prolongada. Este estabelecimento inicial da doçura deve ser efectuado na ausência de um gosto amargo associado com os edulcorantes de alta intensidade. Tais composições podem também utilizar componentes edul corantes que são susceptíveis de conseguir uma doçura de longa duração em combinação com esta doçura inicial de alta intensida de.
SUMARIO DA INVENÇÃO
De acordo com a presente invenção, pre-parou-se uma composição de goma de mascar que tem uma liberta-ção imediata elevada seguindo-se uma libertação sustida do eduJL corante artificial sucralose que resulta na libertação da sucra lose da goma a uma taxa de cerca de 15 a cerca de 50 equivalentes de sacarose durante os primeiros 30 segundos de mastigação, e após cerca de cinco minutos de mastigação, a referida sucralo se é constantemente libertada da composição de goma de mascar a uma taxa inferior a 6 equivalentes de sacarose. As composições de gomas de mascar utilizadas na presente invenção incluem uma base de goma, pelo menos um álcool de açúcar e um líquido higroscópico numa quantidade que varia de cerca de 0,5% a cerca de 20% em peso da composição de goma de mascar. Além disso, as composições de goma de mascar da presente invenção são consideradas formulações anidras ou substancialmente anidras que têm teores de humidade inferiores a cerca de 2% em peso da composição final da goma de mascar. Apenas pela utilização de composições de goma de mascar essencialmente isentas de água que utili_ zam um líquido higroscópico nas quantidades referidas os Requerentes são capazes de conseguir uma taxa de libertação inicial específica e elevada de sucralose a partir das presentes composições. A presente invenção também inclui um processo para a preparação de composições de goma de mascar, em que o componente de sucralose é adicionado na fase final da pro dução da goma de mascar com uma parte do edulcorante bruto, nomeadamente o álcool de açúcar. Utilizando esse procedimento, a sucralose torna-se aparentemente facilmente removível das compo sições de goma de mascar nos primeiros 30 segundos de mastigação, resultando assim numa elevada libertação de edulcorante du rante esta fase inicial. Mais particularmente, o processo para a preparação da presente composição de goma de mascar adoçada com sucralose compreende amaciar-se uma base de goma e adicionar-se a ela uma porção da quantidade total a ser adicionada de pelo menos um álcool de açúcar, enquanto se misturam os ingredâ. entes, adicionarem-se a esta mistura cerca de 0,5% a cerca de 6
20% em peso de líquido higrocõpico enquanto se mistura a composição seguida da adição e mistura de uma pré-mistura contendo a sucralose misturada com a parte restante do álcool de açúcar; continuar-se a mistura até se obter uma mistura homogénea; e re cuperar-se a composição final de goma de mascar.
As composições de goma de mascar preparadas de acordo com a invenção apresentam uma plasticidade e ma cieza suficientes e conservam essas propriedades ao longo do tempo sem a presença de quantidades iniciais de água adicionada. Assim as presentes composições podem ser expostas a condições de humidade relativamente baixa durante longos períodos de tempo que podem variar até um ano. A sensação de aroma, capacidade de mastigação e outras propriedades das gomas, incluindo a formação de película no caso das gomas de balão, não i prejudicialmente afectada pela prática da presente invenção e resulta na formação de substâncias de gomas de mascar que têm uma liber tação forte inicial de doçura juntamente com a libertação de edulcorante de longa duração quando as composições de goma de mascar são mastigadas.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Fig. 1 refere a taxa de libertação da sucralose a partir de uma goma de mascar anidra contendo 15% de glicerina. A Fig. 2 mostra a percepção de doçura de várias quantidades de sucralose a partir de uma composição de goma de mascar anidra. A Fig. 3 representa a taxa de libertação de vários edulcorantes artificiais a partir de uma composição de goma de mascar anidra.
DESCRIÇÃO DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS A presente invenção refere-se a uma com posição de goma de mascar adoçada com sucralose possuindo um 7
teor de humidade inferior a cerca de 2% em peso da composição final de goma de mascar em que a composição apresenta uma eleva da libertação de edulcorante intenso dentro dos primeiros 30 se gundos de mastigação. A composição de goma de mascar contem três componentes essenciais para além da sucralose, sendo os componentes uma base de goma de mascar, pelo menos um álcool de açúcar e um líquido higroscõpico. Os componentes são preferive^L mente utilizados na composição de forma a que o teor total de humidade da composição de goma de mascar final seja inferior a cerca de 2% em peso e preferivelmente inferior a 1% em peso. Essas composições são consideradas como sendo essencialmente composições anidras de acordo com a invenção e são essenciais de modo a obter-se uma libertação inicial elevada do edulcorante intenso, sucralose, a partir destas composições.
Em relação às composições de goma de mascar, a quantidade, de base de goma utilizada variará muito de pendendo de vários factores como por exemplo o tipo de base uti lizada, consistência pretendida e outros componentes utilizados para preparar o produto final. Em geral, são aceitáveis quantidades de cerca de 10% a cerca de 55% em peso da composição final de goma de mascar para utilização nas composições de goma de mascar, sendo as quantidades preferidas da ordem dos 15% a cerca de 25% em peso. A base de goma pode ser qualquer base de goma insolúvel em água bem conhecida. Os exemplos ilustrativos de polímeros adequados nas bases de goma incluem elastóme-ros naturais e sintéticos e borrachas naturais e sintéticas que incluem, por exemplo, sem limitação, substâncias de origem vege tal como por exemplo chicle, jelutong, guta percha e goma coroa, elastõmeros sintéticos como por exemplo copolímeros de butadie-noestireno, copolímeros de isobutileno-isopreno, polietileno, poliisobutileno e poliacetato de vinilo e suas misturas. A composição de base de goma pode conter solventes de elastõmeros para ajudar a amaciar o componente de borracha. Estes solventes de elastõmeros podem compreender ésteres de metilo, glicerol ou pentaeritritol de resinas ou resinas modificadas, como por exemplo resinas hidrogenadas, dime-rizadas ou polimerizadas ou suas misturas. Exemplos de solven- 8
tes de elastõmeros adequados para utilização nesta invenção incluem o éster de pentaeritritol de resina de madeira parcialmen te hidrogenada, éster de pentaeritritol de resina de madeira, éster de glicerol de resina de madeira, éster de glicerol de xe sina parcialmente dimerizada, éster de glicerol de resina poli-merizada, éster de glicerol de resina de óleo de talo, éster de glicerol de resina de madeira e resina de madeira parcialmente hidrogenada e éster de metilo parcialmente hidrogenado de resina, tais como polímeros de alfa-pineno ou beta-pineno; resinas de terpeno incluindo politerpeno e suas misturas. 0 solvente po de ser utilizado numa proporção que varia de entre cerca de 10% a cerca de 75% e preferivelmente de cerca de 45% a cerca de 70% em peso da base de goma.
Podem ser incorporados vários ingredien tes tradicionais como por exemplo plastificantes ou amaciadores. Exemplos desses ingredientes incluem a lanolina, ácido esteárico, estearato de sódio, estearato de potássio, triacetato de glicerilo e produtos semelhantes. As ceras naturais, as ceras de petróleo, ceras de poliuretano, ceras de parafina e ceras mi crocristalinas podem também ser incorporadas na base de goma pa ra se obterem várias texturas e propriedades de consistência de sejáveis. Estão incluídas misturas destes ingredientes tradicio nais. Estas substâncias individuais tradicionais são utilizadas normalmente em proporções até cerca de 30% em peso e preferive_l mente em proporções em cerca de 3% a cerca de 20% em peso da composição final de base de goma.
Tal como atrás mencionado, as composições de goma de mascar desta invenção incluem pelo menos um álcool de açúcar. Os álcoois de açúcar incluem sorbitol, xilitol, manitol, maltitol, e produtos semelhantes, que são utilizados como edulcorantes sem açúcar, particularmente no caso de composições sem açúcar. Eles também podem ser utilizados como agente espessante, e portanto constituem frequentemente uma quantidade importante em peso da composição total. Em particular, os álcoois de açúcar podem constituir até 85% em peso do total da composição de goma, e preferivelmente até cerca de 40% a cerca de • 80% em peso. 9
De acordo com a presente invenção, a água é toda eliminada das composições da presente invenção, e adicionam-se líquidos higroscópicos em proporções que variam en tre cerca de 0,5% e cerca de 20% em peso da composição total. A glicerina e o 1,2-propanodiol são os líquidos higroscópicos pre feridos que são preferivelmente utilizados na forma anidra. A glicerina anidra está disponível como um líquido de tipo xarope com um gosto doce quente, que oferece uma doçura de cerca de 60% da correspondente à cana do açúcar. Os líquidos higroscópicos estão presentes em proporções preferidas que variam de cerca de 6% a cerca de 15% em peso, e contêm água numa proporção em peso que não excede cerca de 1,5% em peso.
Numa realização preferida da presente invenção, prepara-se uma composição para goma de mascar que com preende uma base de goma numa proporção que varia entre cerca de 15% a cerca de 55% em peso, aroma numa proporção que varia entre cerca de 0,6% e cerca de 1,5% em peso, glicerina ou 1,2--propanodiol numa proporção que varia entre cerca de 0,5% e cer ca de 20% em peso, e sendo o restante um álcool de açúcar escolhido no grupo constituído por sorbitol, manitol, maltitol, xi-litol e suas misturas. A composição de goma é uma mistura essen cialmente anidra dos ingredientes acima referidos, e contem não mais do que 2% em peso de água em qualquer forma.
Utiliza-se a sucralose na invenção como edulcorante artificial principal. 0 tamanho da partícula de sucralose é crítico para preparar uma formulação que apresente um elevado nível de libertação inicial de doçura. Descobriu-se inesperadamente que as partículas de sucralose, em que 90% são inferiores a 37 micrometros e em que 50% são inferiores a 10,7 micrometros de tamanho, resultam numa libertação aceitável de edulcorante. Tamanhos de partículas maiores fazem com que a sucralose seja retida na composição e forme produtos de libertação de edulcorante retardada, isto é, sustida, de longa duração em vez de produtos que possuem uma doçura inicial forte.
As gomas de mascar essencialmente anidras da invenção quando mastigadas resultam numa libertação da sucralose na cavidade oral a uma taxa a cerca de 15 a 50 equiva lentes de sacarose nos primeiros 30 segundos de mastigação re- 10
sultando num rápido estabelecimento da percepção da doçura. Ã medida que a mastigação continua, os teores de sucralose reduzem-se drasticamente o que resulta numa taxa de libertação infe rior a 6 equivalentes de sacarose nos 5 minutos após o início da mastigação. Este nível de libertação provoca, contudo, uma libertação de edulcorante continuada mas a um valor muito mais reduzido, e ainda consistente. 0 termo equivalente de sacarose aqui utilizado refere-se à quantidade de libertação de edulcorante vezes 600 (o nível de edulcorante da sucralose em relação à sacarose). Este nível de libertação de doçura é conseguido utilizando entre cerca de 0,05% a cerca de 0,5% em peso de sucralose e preferivelmente de cerca de 0,1% a cerca de 0,4% em peso de sucralose. Esta taxa de libertação é apresentada na Figura 1 utilizando uma composição anidra de goma de mascar contendo 15% de glicerina e 1500 ppm de sucralose.
As composições de goma de mascar preparadas de acordo com esta invenção são sentidas como tendo um ní. vel inicial de doçura excelente enquanto deixam os componentes de aroma basicamente não afectados e contribuindo em nada para o gosto amargo. Em relação a esta última característica, outros edulcorantes intensos afectam o carácter amargo dos produtos de goma apresentando essa propriedade quando utilizados em grandes proporções.
Embora a invenção seja dirigida para a libertação imediata de um edulcorante de alta intensidade nos primeiros 30 segundos de mastigação, e uma subsequente libertação mais lenta a valores reduzidos, a adição de edulcorantes oj3 cionais para preparar um edulcorante de grande intensidade de longa duração é também incluida.
Nos casos em que se utilizam edulcorantes auxiliares para além da sucralose, a presente invenção engloba a inclusão desses edulcorantes bem conhecidos, incluindo edulcorantes naturais e artificiais. Assim, os edulcorantes adjL cionais podem ser escolhidos de entre a seguinte lista não-limi tativa: açúcares como por exemplo sacarose, glicose (xarope de milho), dextrose, açúcar invertido, frutose, e suas misturas, sacarina e os seus vários sais como por exemplo o sal de sódio ou de cálcio; ácido ciclâmico e os seus vários sais como por 11
exemplo o sal de sódio; os edulcorantes de tipo dipéptido como por exemplo o aspartame; compostos de dihidrocalcolona; glicir-rizina; Stevia Rebaudiana (Esteviõsido)? alitame, talina; e pro dutos semelhantes. Está também incluído como edulcorante adicio nal o substituto de açúcar não fermentável (hidrolisado de amido hidrogenado) que é descrito na Patente Re - emitida NQ. 26 959. Também está contemplado o edulcorante sintético 3,6-di-hidro-6-metil-l-l,2,3-oxatiazin-4-ona-2,2-dióxido particularmen te os sais de potássio (Acesulfame-K), de sódio e de cálcio como descrito como na Patente Germâmica NQ. 2 001 017.7. Estão também contemplados outros edulcorantes e misturas de edulcoran tes.
Quando os edulcorantes opcionais são in corporados eles podem ser utilizados em quantidades necessárias para conferir de uma doçura de longa duração e são preferivelmente utilizados em proporções de cerca de 0,001 a cerca de 50% em peso. O aspartame, o acesulfame-K, e a sacarina e os seus sais são os edulcorantes terciários preferidos e são utilizados em proporções de cerca de 0,01% a cerca de 2,5% e preferivelmen te em cerca de 0,05% a cerca de 1,0% respectivamente, em peso. Podem utilizar-se outros edulcorantes auxiliares em proporções convencionais com base no peso total da composição de goma de mascar, como é prática corrente.
Um ou mais dos edulcorantes utilizados pode estar sob a forma encapsulada antes da incorporação na com posição de goma de mascar, retardando assim a libertação do edulcorante e aumentando a doçura sensível e/ou prolongando a sua libertação. Assim, os edulcorantes podem ser incorporados de maneira a que se libertem em sequência.
Para além dos ingredientes acima referi dos, as composições de goma de mascar podem também incluir uma grande variedade de materiais adjuvantes, como por exemplo plajs tificantes, amaciantes, cargas de enchimento, espessantes, e, obviamente, vários aromas.
Os plastificantes ou amaciadores úteis, incluem a lanolina, propileno glicol, e produtos semelhantes, e • suas misturas. Estes ingredientes são incluídos opcionalmente 12
para conseguir a textura e a consistência desejada da composição final de goma.
Podem ainda incluir-se cargas de enchimento como por exemplo carbonato de cálcio, carbonato de magnésio, talco, e produtos semelhantes, bem como adjuvantes minerais na composição global de goma para encorporar o produto.
As composições de goma podem também con ter espessantes, que podem ser utilizados isoladamente ou em li gação com outros amaciadores. Os espessantes podem incluir me-tilcelulose, alginatos, carragenina, goma de xantano, gelatina, tragacanto, sementes de alfarroba, e carboximetilcelulose.
As composições de goma podem conter vários aromas isoladamente ou em mistura uns com os outros, depen dendo do tipo de goma que se pretende preparar. Em particular, os aromas úteis na presente invenção incluem óleos de essências como por exemplo óleo de canela, óleo de hortelã, óleo de horte lã-pimenta, vidoeiro, anis e produtos semelhantes; aromas de frutos naturais derivados de essência de frutos, como por exemplo aromas de maçã, pêra, pêssego, morango, cereja, alperce, me lancia, laranja, banana e produtos semelhantes; aromas derivados de sementes como por exemplo café, cacau e produtos semelhantes; aromas derivados do vinho como por exemplo curaçau, "zin" e produtos semelhantes; e materiais picantes como por exem pio afinina, pimenta, mostarda e produtos semelhantes. 0 componente de aroma é adicionado numa gama de cerca de 0,3% a cerca de 2,5% em peso da composição total de goma. O presente processo inclui um processo para preparar uma composição de goma, incluindo formulações para gomas de mascar e gomas de balão, que compreende preparar-se uma pré-mistura de uma parte do álcool de açúcar com a sucralo-se na forma de um pó fino. Como se descreve na Patente U.S. Nô. 4 514 422, a base de goma, álcool de açúcar e glicerina podem ser opcionalmente secos de forma a que se possam preparar as composições anidras da invenção. Esta não é uma realização crítica e é apenas uma realização opcional. Um processo ilustrativo envolve fundir-se em primeiro lugar a base de goma a uma tem peratura de 70 a 120ec e misturar-se a base de goma num reserva tório com um amaciador e/ou um emulsionante líquido durante 2 a 13
8 minutos. A esta mistura adicionam-se dois-terços a três-quar-tos do ingrediente de álcool de açúcar e aditivos corantes e mistura-se durante mais 1 a 4 minutos. A glicerina ou o 1,2-pro penodiol é em seguida adicionado â formulação e mistura-se durante mais 1 a 5 minutos, seguido da adição do agente aromati-zante, continuando-se a mistura até se obter uma mistura homogê nea. A esta mistura ê adicionada a pré-mistura contendo o álcool de açúcar e a sucralose restante. Mantem-se a mistura durante 1 a 4 minutos. A goma é em seguida descarregada do reservatõ rio e conformada para a sua forma pretendida, como por exemplo tiras, barras, pedaços, bolas, cordões e/ou com enchimento central. Adicionando a sucralose através do sorbitol na fase final do processo da invenção, a sucralose é susceptlvel de ser imediatamente libertada após mastigação das composições de goma de mascar da invenção. 0 seguinte exemplo é apresentado para ilustrar a invenção, mas não pretende limitá-la. Todas as percentagens dadas ao longo desta especificação são com base no pe so, a menos que se diga o contrário, as percentagens dos componentes de bases são em peso da base, enquanto os componentes das composições de goma de mascar são em peso da composição final da goma de mascar. EXEMPLO 1 A Tabela I mostra várias composições de goma de mascar da presente invenção utilizando a sucralose como edulcorante escolhido.
Prepararam-se pedaços de goma de mascar utilizando as composições da invenção apresentadas na tabela, e o processo preferido acima descrito. Os pedaços de goma de mascar recentemente preparados foram em seguida ensaiados para determinar a doçura e a percepção do gosto amargo ao longo do tem po. As composições de goma de mascar da invenção foram consideradas susceptíveis de libertarem imediatamente a sucralose em | altas intensidades, de tal forma que se conseguem equivalentes • de sacarose entre cerca de 15 e 50 com um tempo inicial de mas- 14
tigação de 30 segundos. Além disso, após cerca de 5 minutos de mastigação, a libertação da sucralose da composição de goma de mascar dava-se a uma taxa inferior a 6 equivalente de sacarose.
Com base nos resultados apresentados na Tabela II, é evidente que a sucralose é um edulcorante excelente para uma goma e a sua adição cria uma alteração na doçura en quanto deixa inalterados os componentes aromáticos, e contribui pouco para o gosto amargo. É também óbvio a percepção da doçura aumenta com a concentração. O efeito da percepção de doçura da adição da sucralose livre â goma depende claramente da concentração já presente.
TABELA I
Ingredientes I Invenção II III IV Base de Goma 23 23 26 26 Manitol 7 7 15.0 15 Sorbitol 53.055 52.98 47.925 47.85 Glicerina 15.0 15.0 9.0 9.0 Amaciante 0.5 0.5 0.5 0.5 Aroma (hortelã) 1.2 1.2 — — Canela) — — 1.5 1.5 Corante 0.17 0.17 — — Sucralose 0.075 0.15 0.075 0.15 100 100 100 100
Tempo (minutos) TABELA II Equivalentes de Sacarose Lote I Lote II Lote III Lote IV 0.5 28.6 40.2 20.9 45.8 5 2.5 3.4 2.5 4.2 10 0.5 1.5 0.9 1.6 15
EXEMPLO II
Repetiu-se o procedimento do Exemplo I com composições contendo várias quantidades de sucralose. Após se ter submetido a um painel de ensaio, os resultados dos paine listas foram comparados e são apresentados na Tabela III para a percepção de doçura e na Tabela IV para a percepção do gosto amargo, ambos em função do tempo. Os valores referidos são com base numa escala média de 0 a 100 sendo o valor 100 a percepção mais elevada dos níveis de doçura e do gosto amargo. A Tabela III demonstra que à medida que o nível de sucralose aumenta se consegue uma percepção de doçura de maior duração. A Tabela III também indica que bastam apenas 50 ppm de sucralose para se obter uma diferença notável na doçura inicialmente sentida. Também indica que concentrações superiores têm um efeito inferior na percepção inicial de doçura com quantidades adicionais, mas as quantidades adicionais afectam a percepção de doçura de longa duração.
Observando a Tabela IV e os resultados da percepção do gosto amargo, os dados indicam que à medida que se aumenta a concentração de sucralose as composições de goma de mascar são consideradas menos amargas em todos os períodos de tempo.
TABELA III
PERCEPÇÃO DA DOÇURA AO LONGO DO TEMPO
Tempo 0 ppm 50 ppm 500 ppm 2000 ppm (minutos) SUCRALOSE SUCRALOSE SUCRALOSE SUCRALOSE .5 37.3 54.2 61.2 72.5 2 28.1 33.9 43.5 60.0 5 15.8 15.8 30.6 44.1 10 9.6 9.6 23.4 28.9 20 7.2 5.4 16.3 20.4 30 - - - 15.9 16
TABELA IV
PERCEPÇÃO DO AMARGO AO LONGO DO TEMPO (Tempo (minutos) SUCRALOSE SUCRALOSE SUCRALOSE SUCRALOSE .5 10.4 11.2 8.5 4.3 2 15.4 14.8 10.4 6.5 5 18.5 18.9 16.4 8.6 10 21.5 22.9 18.5 13.9 20 22.5 23.9 20.0 12.7 30 - - - 16.6
EXEMPLO III A Tabela V mostra várias composições de goma de mascar da presente invenção utilizando a sucralose como o edulcorante escolhido.
Obtiveram-se pedaços da goma de mascar utilizando as composições da invenção apresentadas na tabela, e o processo preferido acima descrito. Os pedaços de goma recente mente preparados foram em seguida ensaiados para a determinação da intensidade de doçura em função do tempo. As composições de goma de mascar da invenção foram consideradas susceptíveis de libertarem imediatamente a sucralose em altas intensidades, de forma a que se conseguiram equivalentes de sacarose entre cerca de 15 e 50 no período inicial de 30 segundos de mastigação. Além disso, a libertação sustida de sucralose das composições de goma de mascar foi conseguida para composições contendo mais do que 50 ppm de sucralose. Os resultados obtidos são apresentados na Figura 2.
Com base nos resultados apresentados na Fig. 2, é óbvio que a percepção da doçura aumentava com níveis superiores da concentração em todos os períodos de tempo ensaia dos. O efeito na percepção da doçura da adição de sucralose livre â composição de goma depende claramente do nível de concentração já presente. Quanto maior ê a concentração, menor é o 17
efeito na doçura inicialmente sentida de quantidades adicionais quando adicionadas. Apenas 50 ppm da sucralose são suficientes para resultar numa diferença notável na doçura inicial sentida, mas falham na doçura sustida. Quanto mais se adiciona sucralose à goma maior é a duração em que a doçura é sentida. TABELA . V EXEMPLOS: Base de Goma 23.0 23.0 23.0 23.0 Carboidratos 60.03 60.025 59.98 59.83 Amaciadores 15.5 15.5 15.5 15.5 Aroma 1.3 1.3 1.3 1.3 Corante 0.17 0.17 0.17 0.17 Sucralose “ 50 ppm 500 ppm 2000 ppm 100.000 100.000 100.000 100.000
EXEMPLO IV A Tabela VI mostra várias composições de gomas de mascar da presente invenção que utilizam a sucralose e outros edulcorantes artificiais.
Prepararam-se pedaços de goma de mascar utilizando as composições apresentadas na Tabela VI, e o process so preferido acima descrito. Os pedaços de goma recentemente preparados foram a seguir analiticamente ensaiados para a deter minação da doçura libertada com o tempo após os pedaços serem mastigados. A composição de goma de mascar da invenção foi considerada susceptível de libertar imediatamente a sucralose em intensidades elevadas como a conseguida com o aspartame, sacari na de sódio e acesulfame-K.
Com base nos resultados apresentados na Figura 3, é evidente que a sucralose é um edulcorante excelente para gomas e que a sua adição cria uma alteração imediata na do çura enquanto aumenta pouco o gosto amargo. 18
TABELA VI EXEMPLOS:
Base de Goma 23.0 23.0 23.0 23.0 Carboidratos 59.955 ' 59.8916 59.8224 59.68 Amaciadores 15.5 15.5 15.5 15.5 Aroma 1.3 1.3 1.3 1.3 Corante 0.17 0.17 0.17 0.17 Sucralose 0.075 — — — Sacarina de Sódio — 0.1384 — — Acesulfame-K — — 0.2076 — Aspartame 100.000 100.000 100.000 0.35 100.000 19

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES - la - Processo para a preparação de uma compo sição de goma de mascar adoçada com sucralose possuindo um teor de humidade inferior a cerca de 2% em peso da composição final, caracterizado por se amolecer uma base de goma de mascar e adicionar-se a ela pelo menos uma parte da quantidade total a adicionar de pelo me nos um álcool de açúcar, enquanto se misturam os ingredientes, adicionar-se a esta mistura cerca de 0,5% a cerca de 20% em peso de líquido higroscõpico enquanto se mistura a composição seguido da adição e mistura de uma pré-mistura contendo a sucralo se adicionada com a parte restante do álcool de açúcar, continu ar-se a agitação até se obter uma mistura homogénea, e recuperar-se a composição, sendo a sucralose libertada da referida composição a uma taxa de 15 a 50 equivalentes de sacarose nos primeiros 30 segundos de mastigação da referida composição de goma de mascar e a uma taxa inferior a 6 equivalentes de sacaro se após cerca de 5 minutos de mastigação. - 2ê - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a base de goma se encontrar presente numa proporção de cerca de 15% a cerca de 55% em peso da composição de goma de mascar. - 3§ - Processo de acordo com a reivindicação 20
    1, caracterizado por o álcool de açúcar ser escolhido no grupo consistindo em xilitol, manitol, maltitol, sorbitol e suas mis turas. - 4B - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o álcool de açúcar se encontrar presente numa proporção de cerca de 40% a cerca de 80% em peso da composição de goma de mascar. - 5B - Processo de acordo com a reivindicação 1# caracterizado por o líquido higroscópico ser a glicerina ou o 1,2-propanodiol. - 6§ - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a sucralose se encontrar presente numa pro porção de cerca de 0,05% a cerca de 0,5% em peso da composição de goma de mascar. - 7& - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a base de goma ser escolhida no grupo consistindo em elastómeros naturais ou sintéticos. 21 8§ Processo de acordo com a reivindicação 1/ caracterizado por se adicionar outro edulcorante à composição que é um composto natural ou sintético. - 9§ Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o edulcorante ser escolhido no grupo consistindo em agentes edulcorantes solúveis em água, edulcorantes artificiais solúveis em água, edulcorantes com base em dipépti-do e suas misturas. - 10ã - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se incorporar um ou mais componentes adicionais escolhidos no grupo consistindo em cargas de enchimento agentes plastificantes, amaciadores, corantes, aromas e suas misturas. A requerente reivindica a prioridade do pedido norte-americano apresentado em 27 de Outubro de 1989, sob o número de série 427,663. 22 Lisboa, 26 de Outubro de 1990.
    23
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