PT88690B

PT88690B - Freio de torcao

Info

Publication number: PT88690B
Application number: PT88690A
Authority: PT
Inventors: Reinhold Kraus
Original assignee: Freudenberg Carl Fa
Priority date: 1987-10-08
Filing date: 1988-10-06
Publication date: 1993-10-29
Also published as: NO883515L; DE3862008D1; PT88690A; EP0310770A3; EP0310770B1; GR3001820T3; EP0310770A2; DE3733970A1; ES2021120B3; ATE61652T1; NO883515D0; NO170360C; NO170360B

Description

presente invento refere-se a ura. freio de torção de acor do cora o conceito fundamental contido na reivindicação 1.

5m	freio deste	tipo é já conhecido através	da pat	ente OE-
-OS 3545	150. Este	freio é constituído por uma	cavilha	intro-
duzida a	força num	furo radial existente na carcaça, f	ei to num
material	luro, cujo	extremo, radialmente salien	te, se	introduz

numa abertura praticada no anel de encosto, de forma a evitar rotações relativas entre as referidas peças.

A duração destes freios de torção é no entanto insufleiN ente, rrequentemente atribui-se a rotura do freio a avaria do anel de encosto e consequentemente do empanque de anel deslizar t e .

objectivo do presente invento consiste em proporcionar um freio de torção para montagem entre o anel de encosto e a carcaça de ura empanque de anel· deslizante, era que se evitam os inconvenientes referidos. Este freio de torção deverá além disso ser de baixo custo e fácil de contar.

objectivo proposto atinge-se, de acordo com o presente inverto, aplicando num freio do tipo anteriormente referido os aspectos caracterizantes contidos na reivindicação 1. las reivindicações secundárias referem-se concepções vantajosas do freio em questão.

No freio de torção de acordo com o presente invento o elemento de ligação intermediário é constituído por uma mola conformada e disposta de modo a absorver por elasticidade as vibrações de torção do anel de encosto era relação a carcaça, provocadas pelo funcionamento normal do erapar.que. Estas vibrações não podem assim provocar a destruição fortuita do elemento de ligação intermediário ou do anel de encosto.

iiostrou-se particularmente adequado dar a mela a configuração de uma mola helicoidal ou espiral, λ escolha de uma ou outra das variantes é determinada, caso a caso, especialmente por razões de espaço. Além disso, ambos os tipos de mola perniitem que o anel de encosto rode em relação a carcaça de um

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ângulo relativamente grande, pelo que, as contas de esforço, aplicadas pelas peças que transmitem o binário, são amorte cidas e dei:cam de poder dar lugar a avarias r.as peças intervenientes .

a mola helicoidal ou espiral a utilizar pode abraçar uma primeira região do anel de encosto, pelo menos, por uma espira que se aperta elasticamente sobre o mesmo, ser.do coinciden tes o sentido de aperto da espira e o sentido da transmissão de esforços, em funcionamento. Assim, quando o veio roda, não são de esperar deslocações das espiras em relação a superfície do ar.el de encosto, mesmo quando se verifiquem fortes vibrações. Acresce ainda que se verifica uma forte a espira sujeita a esforço da mola helicoidal lizada e o anel de encosto quando se prevejam ligação eníre ou espiral utir.este último, mola. ->. resissensivelmente aberturas radiais onde se efectue a ligação da têr.cia mecânica do anel de encosto fica assim, elhorada.

Iara casos tido de rotação ser.

dos caça. A disposição em relação ao anel de encosto tem neste ca so que ser tal que a ponta dobrada, ao transmitir o binário a absorver, o f^ça de modo que a espira ou espiras da mola fi. quem apenas sujeitas a esforços de tracção.

Iara casos de aplicação, em que se prevejam sentidos de rotação alternados do anel de encosto, recomenda-se uma concepção em que ambos os extremos da mola apresentam por.tas dobradas em direcção a carcaça que se alojam por detrás de superfícies radiais previstas na carcaça. Estas duas superfícies radiais, previstas na carcaça, têm neste caso que ser dispôstas e dimensionadas em relação as duas pontas dobradas de modo que, independentemente do sentido de rotação, apenas uma ponta dobrada transmita ao enrolamento da mola um esforço de tracção, ficando a outra ponta sem qualquer solicitação. Esta

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condição consegue ser satisfeita cora relativa facilidade, prevendo as referidas superfícies radiais em aberturas de dimensões relat ivamente grandes praticadas r.a carcaça .

conteúdo do presente invento será em seguida explicado, em pormenor, com o auxílio dos desenhos anexos, os quais repre sentam:

na rig.l,	um freio de torção de acordo com o presente in-
vento, montado	no empanque, visto de frente,
n. Q * í L- 2 ..d -o « - j	o freio de torção da iig.l em corte longitudi-

nal.

freio de torção representado na fig.l impede a rotação do anel de encosto 1 em relação a carcaça 2 que o envolve, u freio em si é constituído por uma mola helicoidal que abraça a superfície cilíndrica exterior do anel de encosto 1 com 1,5 espiras que se apertam elasticamente sobre ela. 0 enrolamento da mola termina em ambos os extremos por portas dobradas 4, orientadas radialmente, das quais a inferior se encosta a correspondente superfície radial 5 da carcaça, por efeito do bi

nário a transmitir,	assinalada	no
do	assim as	espiras	suje	i t a s a	um
das	espiras	disposta	s em	t orno	da

de aperto, portanto, aumenta.

desenho por uma seta, ficanesforço de tracção. 0 aperto superfície exterior do anel

Invertendo-se o

X perior, encosta-se a sentido de rotação ou ponta dobrada 4 susuperfície radial 5 correspondente enquan to a ponta dobrada 4 inferior, deixa de ficar sujeita a qualquer solicitação. Igualmente neste caso verifica-se que, depen dendo da grandeza do binário a transmitir, aumenta o aperto das espiras assentes sobre o anel de encosto. Não haverá por tanto que recear uma deslocação relativa entre as referidas espiras e a superfície exterior do anel de encosto, qualquer que seja o sentido de rotação.

Na Fig.2 esclarece-se a forma como a mola helicoidal é colocada. Bode aí ver-se que as pontas dobradas 4 orientadas radialmente para o exterior, tanto do lado de cima, como do lado de baixo, se encontram alojadas em aberturas axiais praο 6 5 9

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—o — tiçadas ra carcaça 2.

λ cola helicoidal pode assim ser fácilmente montada ou substituída. Ao mesmo tempo a mola, uma vez colocada, asseguX ra uma fixação do anel de encosto 1 em relação a carcaça 2, qu° impede que este saia do seu lugar. Este aspecto é de gran de vantagem quando se efectuam trabalhos de conservação.

Claims

D 1 L A y

1- . - Ireio de torção para aplicação entre o anel de encosto (1) e a carcaça (2) de um empanque de anel deslizante que compreende uni elemento intermediário cue se apoia, por um lado no anel de encosto (.1) e por outro na carcaça i2;, de mo do a não poder rodar relativamente aos mesmos, caracterizado por o elemento intermediário ser constituído por uma mola '_x3j e por esta ser conformada e montada de modo que as vibrações de torção do anel de encosto (1), que se verificam em funcionamento, são absorvidas elasticamente.
2- . - freio de torção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a mola (3) ser uma mola helicoidal ou espiral .
3^. - ireio de torção, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a mola helicoidal ou espiral abraçar uma primeira região do anel de encosto com, pelo menos, uma espira que se aperta elasticamente sobre este e por o sentido de aperto da espira e o sentido de rotação do conjunto, em funcio namento, serem iguais.

45. - freio de torção, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a mola apresentar pelo menos num dos extremos, do seu enrolamento uma ponta dobrada (4) orientada radialmente para a carcaça (2) que se encosta a uma superfície radial (5) da carcaça (1).