PT87694B - Processo e aparelho para a preservacao continua de produtos em pedacos tais como produtos alimenticios na forma de pedacos - Google Patents

Processo e aparelho para a preservacao continua de produtos em pedacos tais como produtos alimenticios na forma de pedacos Download PDF

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Description

30WATER PACKAGING LIUITED
PROCESSO E APARELHO PARA A PRESERVAÇÃO CONTÍNUA DE
PRODUTOS EM PEDAÇOS TAIS COMO PRODUTOS
ALIMENTÍCIOS NA ?ORMA UE PEDAÇOS
A presente invenção refere-se a um processo e a um aparelho para a preservação contínua de produtos em pedaços, tais como produtos alimentícios na forma de pedaços (de aqui em diante designados por produtos em pedaços) nos quais os produtos completos ou cortados em fatias são branqueados, tratados pelo calor e embalados quentes ou frios, em condições assépticas utilizando um dispositivo de branqueamento e esterilização e pelo menos um outro dispositivo para o tratamento térmico do produto em pedaços.
A presente invenção é particularmente'· concebida para a embalagem asséptica de partículas de frutos, tais como metades de pêssegos, talhadas de ananás e outros frutos delicados, e de vegetais, tais como cenouras, batatas, cogumelos e similares. Mas pode ser usada para embalar assepticamente muitos outros produtos em pedaços, tais como géneros alimentícios, produtos químicos e farmacêuti-
cos e outros análogos. No passado, mostrou-se ser extremamente difícil embalar, de maneira asséptica, em grandes recipientes, numa base contínua, produtos em pedaços, por exemplo produtos alimentíceos em partículas na forma de pedaços (excepto por exemplo em latas até à dimensão correspondente a cerca de 5 Kg). A presente invenção visa conseguir isso e é particularmente apropriada para a embalagem de pedaços de frutas com saco-em-caixa, incluindo a embalagem de um tal produto em pedaços em sacos em tambores de 200 litros.
Na patente de invenção D3-PS-2329331 encontra-se descrito um processo descontínuo de esterilização de produtos em pedaços. Neste processo, uma carga de produtos a esterilizar é aquecida por vapor de água num vaso rolante rotativo, sendo depois os produtos esterilizados removidos do vaso em condições estéreis. Para manter a integridade do produto em pedaços e acelerar a passagem de calor através do produto, a quantidade de líquido (sumo, água, molho ou similar) adicionada inicialmente, é pequena comparada com a quantidade total necessária neste processo conhecido, sendo a maior parte do líquido adicionada depois de os componentes sólidos começaram a amolecer devido ao calor aplicado.
Tal como todos os processos descontínuos, também este tem o inconveniente de a velocidade de passagem dos produtos em pedaços ser limitada, devido ao tempo que leva a carga do vaso rolante, para aquecer o produto até à temperatura de esterilização e depois para o arrefecer e para libertar na medida necessária a atmosfera no interior do vaso de gases indesejáveis. 0 inconveniente principal ê que o controlo asséptico contínuo de um processo descontínuo é impossível devido à abertura e fecho intermitentes do vaso de esterilização.
Um processo contínuo e um aparelho para a pasteurização, isto é, para o tratamento térmico (até uma temperatura máxima de 90° a 100°C) de alimentos em pedaços estão descritos na patente de invenção DE-OS-2 952 544. Neste processo, o alimento em pedaços é fornecido a um tubo inclinado, alimentado com vapor de água, contendo um parafuso transportador que faz passar continuamente os produtos da extremidade inferior de alimentação para a extremidade de descarga mais elevada. Separadamente, o líquido a misturar com o alimento é aquecido â temperatura necessária e ê introduzido no tubo junto da extremidade de descarga, sendo esta zona concebida como uma câmara de mistura.
Este processo contínuo não é apropriado para o tratamento pelo calor de alimentos muito delicados, por exemplo pêssegos, peras, ananases e similares, porque o movimento relativo entre o parafuso transportador rotativo e o tubo tem como consequência um atrito considerável e o esmagamento do produto e portanto danos físicos. Além disso, os componentes do alimento em pedaços são fortemente apertados uns contra os outros pelo parafuso transportador, tornando a passagem do calor através dos pedaços individu4 ais extremamente difícil e, em particular, tornando-o não homogéneo. Conforme o ponto onde as várias peças individuais ficam em repouso, apenas alguns dos produtos são aquecidos até à temperatura necessária para a pasteurização, sendo o restante pasteurizado apenas à superfície, do que resulta não ser possível obter uma embalagem asséptica.
Na patente de invenção US-A-4 181 072 está descrito um processo contínuo para a esterilização de alimentos em pedaços. Faz-se passar o produto em pedaços continuamente através de uma alimentação com compressão do tipo de comporta para um autoclave horizontal tubular não rotativo, que se enche completamente com um líquido de cocção (molho) de modo que os componentes sólidos são dispersos, na forma de partículas discretas, no líquido. Um parafuso transportador desloca o líquido e as partículas sólidas sob pressão de vapor de água sobreaquecido da extremidade de alimentação para a extremidade de descarga, onde se proporciona uma outra comporta de saída de compressão. 0 líquido é removido continuamente do autoclave, esterilizado e reenviado para o autoclave.
Devido ao movimento relativo entre o parafuso transportador e o autoclave e à pressão no seu interior, pode verificar-se dano mecânico nos componentes em pedaços devido ao atrito e ao esmagamento. Outro inconveniente deste processo é que o grau de distribuição dos componentes sólidos no líquido tem uma importância crítica relativamente à eficiência do processo, de modo que a relação entre o alimento em pedaços e o líquido usado como meio de /
,ζ ' ’Ν transferência do calor tem de manter-se quase constante, independentemente dos produtos a tratar, isto ê, a relação não pode variar entre limites afastados ou ajustados para vários produtos.
Na patente de invenção EP-B-OOO3721, propõe-se um processo e um aparelho para o branqueamento e a esterilização rápida de produtos alimentíceos em pedaços, nos quais os produtos se deslocam através de um tubo vibratório ou transportador em espiral inclinado para baixo ( e pressurizado que incorpora um leito fluidificado, sendo apenas a sua superfície exterior aquecida rapidamente por vapor de água ou gás; os produtos são depois deslocados para uma câmara subsequente onde são mantidos em condições adiabáticas até que atinjam a temperatura de esterilização em toda a sua massa. Este sistema é um sistema pressurizado que exige dois vasos de tratamento justamente para a esterilização, e não foi usado comercialmente, sugerindo que não pode conseguir-se a embalagem asséptica com o mesr mo, de uma maneira comercialmente aceitável.
Na patente de invenção PR-A-2 400 840, descreve-se um processo e um aparelho para o tratamento de tubérculos e frutos, para os tornar resistentes à putrefacção e às doenças. Encontra-se uma descrição de um vaso de tratamento horizontal no qual o produto a tratar é transportado e depois deslocado através do mesmo por um transportador de parafuso enquanto está imerso num líquido de tratamento frio, que é continuamente renovado. 0 aparelho apenas impregna o produto e é totalmente inadequa-
do para ser utilizado num processo de embalagem asséptica.
A presente invenção tem por objectivo proporcionar um processo contínuo e um aparelho para a realização desse processo de modo que um produto em pedaços pode ser pasteurizado ou esterilizado e arrefecido, de uma maneira que impede o mais possível danos físicos, mas que também elimina a possibilidade de danificar termicamente o produto. 0 processo e o aparelho possibilitam o tratamento contínuo pelo calor de produtos em pedaços particularmente sensíveis que, até ao presente, apenas podiam ser esterilizados utilizando um autoclave. A presente invenção é particularmente apropriada para frutos e vegetais delicados, tais como pêssegos, peras, ananases, tomates, feijões, cogumelos, mas também para produtos farináceos tais como raviolis ou produtos alimentares análogos, ou outros produtos em pedaços.
Segundo a presente invenção, proporciona-se um processo para a preservação contínua de um produto em pedaços de acordo com o qual este último é tratado pelo calor e depois embalado, caracterizado por o produto em pedaços ser fornecido sem pressão e em condições assépticas para o interior de um tambor que é parcialmente cheio com um líquido que é mantido num nível constante ajustável, e no qual o produto em pedaços é transportado continuamente através do referido líquido, separado do líquido, e passado para uma saída do produto no tambor para a referida embalagem subsequente, sendo o excesso de líquido no tambor retirado continuamente do tambor, pasteurizado ou
esterilizado, de preferência arrefecido, e reenviado para o tambor em condições assépticas.
Segundo um outro aspecto da presente invenção, proporciona-se azoto líquido indirectamente para arrefecer líquido quente, sendo o referido azoto convertido pela acção do calor do líquido em azoto gasoso que é injectado, nomeadamente por burbulhamento, no líquido arrefecido, e parcialmente absorvido pelo líquido, que é utilizado subsequentemente como meio de arrefecimento do produto em pedaços a ser arrefecido, fazendo com que o azoto injectado no líquido se liberte sob a forma de azoto gasoso para proporcionar uma atmosfera de azoto gasoso no vaso de arrefecimento. De preferência, algum do azoto gasoso é absorvido inicialmente pelo produto em pedaços e, durante o arrefecimento, o gás emana do produto, mesmo durante a embalagem.
Também de acordo com a presente invenção, proporciona-se um aparelho para a preservação contínua de produtos em pedaços que compreende um tambor no qual o produto é tratado pelo calor e meios para fornecer o produto ao tambor e para o transporta através do mesmo para uma saída, para a embalagem subsequente de maneira asséptica, caracterizado por o tambor ser fixo e ter no seu interior um transportador e meios para manter líquido dentro do tambor num nível constante ajustável, sendo o referido tambor montado por forma a transportar o produto de um primeiro local dentro do líquido para um segundo local acima do líquido e sendo construído de modo que o líquido seja drenado para fora do transportador quando estiver acima do líquido e de modo que o transportador se mova através do líquido quando está no interior do líquido, meios sensores e de controlo para manter o nível de líquido no referido valor constante, uma saída de líquido no tambor, através da qual passa o líquido em excesso, meios para pasteurizar ou esterilizar o referido líquido em excesso, meios para arrefecer o excesso de líquido e outros meios para fornecer o referido líquido tratado e/ou líquido tratado adicional, tudo em condições assépticas, de novo para o referido tambor.
tratamento do produto em pedaços, por exemplo alimentos em pedaços, segundo a presente invenção, é extremamente suave, quer no sentido mecânico, quer no térmico, mas consegue-se uma transferência do calor boa e rápida, e portanto um efeito germicida fiável. Em contraste com os processos conhecidos, podem tratar-se cuidadosamente produtos em pedaços muito grandes.
Com produtos alimentares em pedaços foi sempre muito difícil conseguir no produto final uma relação constante entre as porções sólidas dos pedaços e o líquido. Devido ao facto de não ter sido possível obter esse resultado de uma maneira contínua usando um processo convencional, o processo tem vindo a ser executado de uma maneira descontínua, sendo cada carga ajustada individualmente para fornecer a relação necessária ou requerida entre os componentes líquido e sólido antes de encher o recipiente com o produto. Com a presente invenção, por outro la
do, os peritos comerciais receberam pela primeira vez um processo contínuo com o qual é possível conseguir uma relação constante entre os componentes sólido e líquido no produto final, isto é, para o enchimento do produto final a quente ou a frio.
A alimentação sem pressão dos produtos branqueados e pasteurizados significa antes de mais nada a eliminação de tubagens de transporte e bombas, e portanto, mesmo neste estádio inicial deste método compreensivo, um tratamento extremamente cuidadoso do produto em pedaços.
É vantajoso utilizar um tambor inclinado, para o qual se faz passar líquido separadamente do produto em pedaços, em condições assépticas, e que é mantido num nível pré-determinado no interior do tambor. Isso significa que o produto branqueado e pasteurizado é fornecido sem pressão a um depósito asséptico representado pelo tambor. 0 tratamento térmico do produto tem lugar neste depósito asséptico, designando a expressão tratamento térmico, quer o aquecimento, quer o arrefecimento.
A posição inclinada do tambor tem como consequência o seu enchimento apenas parcial com produto em pedaços e com líquido, que ocupam de preferência menos de metade do seu volume. No tambor é mantido um estado estacionário no qual se transfere a menor quantidade possível de líquido para o estádio mais intensivo de todo o processo, em termos de energia, mas garantindo ao mesmo tempo a transferência de calor óptima para o produto em pedaços, visto que novas áreas do produto em pedaços entram continuamente em contacto com o líquido de aquecimento ou de arrefecimento, tendo-se além disso o maior cuidado mecânico possível com o produto.
Uma característica importante do processo segundo a presente invenção reside no facto de o produto em pedaços ser continuamente separado do líquido enquanto ainda no interior do tambor. Isto significa que os pedaços do produto abandonam o tambor com apenas a quantidade desejada de líquido e podem depois ser submetidos a um tratamento térmico ulterior, que pode ser pasteurização, esterilização ou arrefecimento, sem uma quantidade desnecessária de líquido adicionada, ou podem encher recipientes apropriados em condições assépticas e, se necessário, ser removidos continuamente na relação necessária, sendo o líquido separado do produto em pedaços e pasteurizado ou esterilizado ^peradar.ente, se necessário já arrefecido. Por este meio, pode conseguir-se uma relação constante entre as fracções sólida e líquida do produto no produto final, com controlo contínuo do processo, de uma maneira extremaraente simples e em condições assépticas.
Para separar os pedaços do produto do líquido, pode utilizar-se um crivo intercalado rotativo accionado por um motor. Este crivo intercalado pode ser um tambor perfurado mas pode também ser uma gaiola feita de barras dispostas a intervalos regulares, desde que a distância entre as mesmas seja tão pequena que o produto em pedaços não possa cair através dos intervalos.
A superfície cilíndrica interior do crivo in- 11 ^7 t tercalado tem una espiral que faz parte integrante da superfície cilíndrica; a espiral pode ter perfurações semelhantes às do crivo, tal como o próprio crivo intercalar.
A face interior do crivo intercalar tem usualmente um diâmetro de cerca de 60 - 100 cm e cerca de 1,5 a 3 m de comprimento; ele roda muito lentamente no interior do tambor exterior fixo a uma velocidade de cerca de 1:10 rpm.
Devido à inclinação do tambor, e portanto também do crivo intercalar que roda no seu interior, o alimento em pedaços desloca-se lentamente através das espiras da espiral sobre a superfície interior cilíndrica do crivo intercalar, da extremidade inferior de alimentação para a extremidade superior de descarga do tambor.
Como o produto em pedaços e o líquido ocupam apenas uma pequena parte do espaço no interior do tambor ficam ainda disponíveis duas ou três espiras da espiral da parte superior do crivo intercalar através das quais o líquido proveniente dos produtos em pedaços pode ser drenado, podendo escoar-se através de furos no crivo intercalar ou através das aberturas entre as barras da grelha. Por este meio, os produtos em pedaços atingem a extremidade de transferência ou de saída do tambor num estado drenado; no processo anterior convencional, a fracção do líquido dos produtos descarregados representava cerca de 20 a 40%, em peso.
Podem ser usadas outras disposições no tambor para fazer avançar o produto em pedaços através do tambor
inclinado e para o separar do líquido. Entre essas disposições há um transportador sem fim e vários tipos de transportadores vibratórios, com ou sem um tipo de suspensão para o produto como um leito fluidificado.
Um líquido com a mesma densidade que os produtos em pedaços a tratar é de preferência usado como líquido que se faz circular através do tambor, actuando o líquido como um meio de transferência de calor ou um meio de arrefecimento e ainda como um meio acilificante, conforme o controlo do processo. Deste modo o produto em pedaços está livremente suspenso no líquido, isto é, os pedaços nem se afundam para a parte inferior nem flutuam à superfície. Portanto, os produtos em pedaços recebem um tr.etamento muito suave e uma transferência de calor óptima.
Pode usar-se em vez de um líquido com a mesma densidade que os produtos em pedaços, um líquido isotónico, de modo que as vantagens obtidas com uma densidade igual são realçadas pelo facto de se suprimirem processos osmóticos.
Uma outra característica preferida da presente invenção consiste em introduzir vapor de água, ar estéril, ou um gás inerte, no tambor, mantendo assim uma pressão ligeiramente positiva no interior do tambor. A pressão ligeiramente positiva impede a entrada de ar ou oxigénio, e portanto de germes no interior do tambor e permite também a embalagem em atmosfera controlada do produto em pedaços, tudo em condições assépticas. Em alternativa, o tratamento no tambor do produto em pedaços pode ser efectuado sob vazio ou a pressão reduzida. Porém, usualmente, o processo de tratamento é realizado à pressão normal ou, para manter as condições assépticas, sob uma pressão ligeiramente positiva.
Normalmente, se houver um diferencial de pressão entre o interior do tambor e a atmosfera, há a necessidade de meios de válvula de compensação na entrada e nas saídas do tambor. Tais válvulas podem ter a forma de válvulas de comporta rotativas, bombas de transferência ou válvulas de transferência. Mas prefere-se que se.ja proporcionado um plano inclinado ou um tubo tipo sifão na entrada, sendo o sifão mantido por xarope ou outro líquido no plano inclinado ou tubo, sendo os níveis do líquido determinados pelo diferencial de pressão entre o interior e o exterior do tambor.
Segundo uma outra característica preferida da presente invenção, os produtos branqueados e pasteurizados são libertos do ar antes de serem fornecidos ao tambor, libertando-os assim do ar celular e do oxigénio dissolvido.
líquido que é separado do produto em pedaços passa para fora do tambor e para um circuito e, após uma nova pasteurização ou esterilização pelo calor ou filtração, ou micro-ondas ou outros processos conhecidos, é de novo enviado para o interior do tambor em condições assépticas. Em alternativa, ou adicionalmente, podem usar-se circuitos separados de vários líquidos, de modo que para o tratamento no tambor (branqueamento, pasteurização, esterilização, arrefecimento, acidificação, tratamento com enzimas, etc.), podem usar-se líquidos tais como água, uma /
solução salina ou um xarope, por exemplo, enquanto se pode adicionar um molho ou sumo durante a fase de embalagem ou enchimento subsequente. Isso significa que o processo segundo a presente invenção tem aplicação quase universal.
produto em pedaços no tambor pode ser pulverizado com o líquido pasteurizado ou esterilizado, tudo em condições assépticas, e/ou o liquido pode ser introduzido no tambor na forma de uma contracorrente que se desloca contra a passagem do produto em pedaços através do tambor, { isto é, por injecção do líquido no tambor na sua extremidade de jusante. A pulverização dos produtos em pedaços no tambor é preferida porque daí resulta o aquecimento ou o arrefecimento do produto em pedaços, conforme se use um líquido quente ou frio.
Ê vantajoso que o processo seja realizado na gama ácida porque os agentes patogênicos não podem propagar-se nestas condições enquanto, por outro lado, os bolores e os fermentos são destruídos na fase de branqueamento e esterilização. Portanto, se necessário, o líquido é de preferência convencional com o auxílio de ácidos inofensivos sob o ponto de vista fisiológico permitidos pelos regulamentos dos produtos para alimentação. A gluconodeltalactona e outros compostos da lactona, ácido ascórbico, ácido cítrico, ácido sulfuroso ou fosfatos ácidos são substâncias particularmente apropriadas para este fim, visto que servem também como antioxidantes simultaneamente e impedem uma descoloração castanha.
processo segundo a presente invenção pode
ser usado para o branqueamento e/ou pasteurização e/ou a esterilização e/ou o enchimento esséptico a frio do produto em pedaços, por exemplo depois de ele ter sido tratado pelo calor. A esterilização é usualmente efectuada a temperaturas compreendidas entre 100° e 140°C e/ou a uma pressão elevada de até 5.10 Pa. Em alternativa, os produtos em pedaços podem passar continuamente, em sequência, através de vários dos tambores segundo a presente invenção, sendo desse modo submetidos a vários tratamentos térmicos e/ou outros, ( todos ou alguns deles segundo a presente invenção. Neste caso, o primeiro tambor pode ser concebido como um posto de branqueamento, um outro tambor como um posto de esterilização e um terceiro tambor como posto de arrefecimento. Além disso, podem combinar-se um ou mais processos segundo a presente invenção, adição de aromatizantes ou tratamento com enzimas, e com dispositivos convencionais, mas deve evidentemente assegurar-se que as vantagens obtidas com a presente invenção não sejam contrabalançadas pelos inconvenientes dos processos e dispositivos convencionais, ou mesmo mais do que compensadas.
líquido que é usado para o tratamento térmico no tambor e/ou em outros pontos no processo segundo a presente invenção é retirado continuamente do tambor e substituído por líquido asséptico fresco, de modo a manter no tambor um nível de líquido constnate, mas regulável. 0 líquido retirado pode ser esterilizado de uma maneira conhecida ou, por exemplo, usando microfiltros e, se se desejar, atestado com líquido estéril fresco. Numa forma de realiza-16-(
V.
ção da presente invenção, o líquido é usado para arrefecer o produto em pedaços e, depois ds esterilização, ele ficará quente e tem de ser arrefecido. Embora isto possa ser obtido usando meios conhecidos, é preferível usar azoto líquido para este fim. De preferência, portanto, o líquido quente ê arrefecido em um permutador de calor de placas utilizando azoto líquido, sendo o azoto líquido convertido pelo líquido quente em gás frio, que é depois injectado no líquido quente a montante do permutador de calor, servindo quer para eliminar os gases do liquido (ele terá absorvido oxigénio do produto em pedaços), quer para o arrefecer ainda mais. Este líquido arrefecido rico em azoto é depois reticulado para o processo, fazendo-se de preferência passar para a corrente do produto em pedaços quente, no ponto em que o produto está a ser introduzido no tambor de tratamento. Mesta altura, o produto em pedaços é rico em oxigénio e o líquido rico em azoto frio arrefecerá bruscamente o produto, eliminando também os gases deste último. 0 aquecimento do produto tenderá a libertar azoto gasoso do líquido frio rico em azoto, que é arrastado para o interior do tambor com o produto em pedaços, do que resulta o espaço por cima do líquido de tratamento no tambor ficar preenchido com azoto gasoso, isto é, proporcionando-se uma atmosfera controlada com uma ligeira sobrepressão. Isto significa que é virtualmente impossível que o ar se infiltre no interior do tambor, mantendo-se assim a assepticidade. Além disso, isso significa que sai do tambor gás rico em azoto com produto em pedaços, ajudando-se assim a manter a assepticidade durante a /
l w operação de enchimento.
Compreender-se-á que podem introduzir-se outros gases inertes no interior do tambor, podendo usar-se precisamente vapor de água, ou mesmo uma pressão negativa.
Para isso, proporcionam-se meios de regulação da pressão para controlar a atmosfera no interior do tambor.
Descrevem-se agora, a titulo de exemplo, duas formas de realização do processo e do aparelho para arrefecer um produto alimentar em pedaços que foi previamente tra( tado pelo calor e que é subsequentemente embalado, tudo em condições assépticas com referencia aos desenhos anexos, cujas figuras representam:
A fig. 1, parcialmente um diagrama de fluxo do processo e parcialmente uma ilustração esquemática do aparelho de uma primeira forma de realização; e
A fig. 2, uma vista semelhante de uma segunda forma de realização.
Qualquer das formas de realização descritas com referência aos desenhos é para o processamento e a preservação contínuos de um produto em pedaços (L) e o aparelho ilustrado destina-se ao andar final do processamento asséptico do produto alimentar subsequente a um ou mais estádios de aquecimento, e representando esquematicamente um andar final de embalagem. Embora seja importante que a embalagem seja completamente asséptica, compreender-se-á que pode ser usado qualquer tipo de processo ou de equipamento de embalagem asséptica, mas é vantajoso que o aparelho de
- /
enchimento seja tal como o descrito na memória descritiva do pedido de patente de invenção britânica 119 8 724 413, da requerente, ou no pedido de patente de invenção britânica TT9 8 801 098, também da presente requerente e que incorpora uma cabeça de enchimento e/ou um saco de forro tal como o descrito na memória descritiva do pedido de patente de invenção britânica N9 8 301 413, também da requerente. Em alternativa, o aparelho de enchimento pode ser do tipo descrito no pedido de patente de invenção britânica 119 8 727 582 ou ΞΡ-Α-0212201, também da presente requerente.
Com referência agora à fig. 1, o produto alimentar em pedaços (L) a tratar ê primeiramente fornecido continuamente para um posto de branqueamento e pasteurização e/ou posto de esterilização (1), com o auxílio de transportadores convencionais (não ilustradqs). 0 posto (1) pode incorporar aparelhos convencionais de branqueamento, pasteurização e esterilização, de preferência usando vapor de água ou, em alternativa, podem ser aparelhos segundo a presente invenção e incorporando um tambor de tratamento e equi, pamento associado, tal como o tambor (4) a descrever. 0 produto alimentar em pedaços tratado pelo calor passa do posto (1), através de um plano inclinado (5) para um crivo intercalar (2), que ê rodado em torno do seu eixo longitudinal (A) no interior de um tambor inclinado (4) fixo. 0 plano inclinado (5) estende-se através de uma parede de topo do tambor (4) para introduzir o produto (L) num líquido (10) no interior do tambor (4) (descarregado ou por cima ou abaixo do nível do líquido), por acção d.a gravidade, mas
-19-/ normalmente haverá um diferencial de pressão entre o interior do tambor (4) e a atmosfera, caso em que seria necessário qualquer tipo de meio de compensação da pressão na entrada do tambor (4), tal como uma válvula de roda em estrela ou uma bomba.
líquido (10) no interior do tambor (4) é mantido num nível constante (20) por meio de válvulas de controlo apropriadas e é recebido de um reservatório (3) que é ligado a um esterilizador convencional (S). Depois da esterilização é arrefecido num arrefecedor (13) e passa continuamente através de tubos (14) e (15) em condições assépticas para o tambor (4). Pode aí haver uma outra canalização de alimentação (não representada) para 0 plano inclinado (5). 0 crivo intercalar (2) que roda continuamente a pequena velocidade em torno do eixo (A) tem a forma de um crivo rotativo cilíndrico que tem na sua superfície interior cilíndrica (21) uma espiral (22) que roda com a superfície (21) cilíndrica e é perfurada de maneira análoga à da superfície (21). Os pedaços do produto alimentar (11) que são introduzidos no tambor em (5) são primeiramente arrefecidos no líquido (10) que é escolhido de modo que tenha a mesma densidade que os pedaços do produto (11) e são depois transportados através do líquido (10) lentamente pela espiral transportadora (22) da extremidade inferior do tambor para fora do líquido (10) cuja profundidade diminui gradualmente, para a extremidade superior de descarga do tambor que está situada acima do nível do líquido (20). Na parte superior do crivo rotativo (21) os pedaços de ali-
mento (L) estão continuamente a ser separados do líquido (10) que, evidentemente, está a correr continuamente atra vés das aberturas do crivo e o transportador de espiral.
Qualquer líquido que fique nos pedaços de produto alimentar (11) na parte superior do crivo pode ser drenado retirando-o do alimento através do crivo e do seu transportador de espiral de novo para a massa de líquido (10) na parte inferior do tambor (4). 0 tempo de permanência dos pedaços de alimento (11) no interior do tambor (4) s no líquido (10) pode ser ajustado, como for necessário, fazendo variar a velocidade de rotação do crivo intercalar (2) e/ou variando a inclinação do tambor e/ou regulando o nível (20) do líquido.
Na extremidade superior do tambor (4) proporciona-se uma comporta de descarga ou abertura de saída (7). Os pedaços arrefecidos de alimento (11) sem que seja descarregada qualquer quantidade apreciável de líquido são descarregados do tambor (4) através da comporta (7), onde passam para um posto de embalagem (17), tudo isso em condições assépticas. Os pedaços drenados de alimento (11) podem ser manuseados no posto de embalagem (17) por processos convencionais de embalagem asséptica, mas é vantajoso que sejam colocados em recipientes do tipo de saco-em-caixa usando aparelhos de enchimento que incorporam uma válvula de esfera, tal como o descrito no pedido de patente de invenção britânica N2 8 724 413 da presente requerente ou aparelhos para excluir os gases do espaço à cabeça, como os descritos no pedido de patente de invenção britânica N9 8 801 413 da requerente. De preferência, a construção da
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cabeça de enchimento/tubo do saco ê como a descrita no pedido de patente de invenção britânica N2 3 801 413 da presente requerente. 0 enchimento pode ser realizado quer sem adição de qualquer outro líquido, quer por adição de um xarope ou um molho apropriados, através da conduta de enchimento (16) ligada por uma válvula (não representada) à conduta de fornecimento do líquido (14) ou, se for necessário um líquido diferente do do reservatório (3), a partir de uma outra fonte de fornecimento de líquido. 0 enchimento pode fazer-se em condições de atmosfera controlada; por exemplo, 0 enchimento poderia verificar-se numa atmosfera rica em azoto de modo a excluir ar do recipiente final e/ou poderia usar-se um sistema de pressão negativa.
Vapor de água (D) ou gás inerte (que pode ser o mesmo ou diferente do usado para a embalagem em atmosfera controlada) pode também ser fornecido para o interior do tambor (4), mantendo assim em qualquer instante uma pressão ligeiramente positiva no interior do tambor para impedir a entrada para o interior do tambor de ar e portanto de germes e similares.
líquido em excesso (10) pode ser removido do tambor através de uma válvula de descarga (6) sob o controlo de sensores térmicos e/ou de nível e passar através de uma conduta (12) para 0 interior de um vaso de armazenamento (3) para a seguir ser de novo esterilizado.
Fazendo agora referência à forma de realização da fig. 2, o produto alimentar em pedaços (11) é fornecido a partir de um posto de tratamento térmico em pedaços
(11) é fornecido a partir de um posto de tratamento térmico (não representado) numa correia transportadora sem fim (23) através de um túnel de alimentação fechado (25) para um pla no inclinado (5), sendo mantida uma pressão ligeiramente positiva em qualquer instente no interior do túnel (25) por jactos de vapor (27) no tecto do túnel que também mantêm a assepticidade. 0 vapor em excesso, o ar e outros gases podem escapar-se do túnel (25) através de uma chaminé (29). Os pedaços de alimento (11) deslizam para baixo no plano incli( nado (5) através de uma cortina anular de vapor de água (32) para a parte superior de um enchedor sifonóide (33) que se estende através de uma parede de topo (35) de um vaso de arrefecimento (V) na forma de um tambor inclinado (4). A extremidade inferior do enchedor sifonóide (33) es- tende-se precisamente por baixo da superfície (20) do líquido de arrefecimento (10) situado no tambor (4) e, como se mostra em (37), ê depois virado para cima de modo a manter sempre uma coluna de líquido no interior do enchedor, para actuar como vedação entre o interior do tambor (4) e a atmosfera exterior de vapor de água. Se a pressão no interior do tambor (4) for igual à pressão atmosférica, então a coluna de líquido no interior do enchedor (33) será situada no nível de descarga a partir da porção virada para cima (37) do enchedor (33), mas é vantajoso manter uma pressão ligeiramente positiva dentro do tambor (4), caso em que os níveis do líquido seriam dispostos, por exemplo como se ilustra em (39) e (41)· Quanto mais elevada for a pressão no interior do tambor (4), mais elevado será o nível (39).
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A extremidade virada para cima (37) do enchedor (33) está representada a tracejado porque pode ter outras construções, mas pode mesmo não ser prevista. Em vez disso, o enchedor ( 33) pode ser um simples funil que se estende justamente para o interior do tambor (4), ou justamente abaixo do nível (20) do líquido. Compreender-se-á também que podem proporcionar-se outros meios alternativos para a introdução do produto em pedaços no interior do vaso (V), como na forma de realização anterior.
Um transportador de espiral (22) ê proporcionado para transportar o produto em pedaços de uma maneira suave no interior do tambor (4) do enchedor (33) para um canal de descarga (7) na extremidade oposta (41). Esta pode ser da mesma construção geral descrita com referência â fig. 1 com a manga perfurada (2) cilíndrica'com uma ou-ais espiras de uma espiral fixada na manga intercalar e movendo-se com ela, ou pode ter outra construção conhecida. Tal como na forma de realização anterior, os pedaços quentes de alimentos (11) são arrefecidos pelo líquido (10) e à medida que eles se deslocam para cima para a extremidade superior (41) do tambor (4), são separados do líquido pelo transportador (22) e podem depois cair por gravidade para o canal de descarga (7). Na extremidade superior do tambor, depois de terem sido levantados para fora do líquido (10), o líquido em excesso pode ser drenado através das aberturas no transportador (22), tal como na forma de realização anterior.
Os pedaços bastante secos de alimento (11) têm a sua passagem através do canal (7) facilitada por um
L, f ' aspersor anular de líquido (43), sendo este líquido o mesmo que o líquido (10) ou um líquido diferente, se se desejar.
Um outro aspersor (45) de jacto na extremidade superior do canal (7) é proporcionado para eliminar pelo jacto qualquer bloqueio provocado por pedaços de alimentos (11) no canal (7).
Como atrás se indicou, o aparelho ilustrado destina-se ao arrefecimento prévio dos pedaços de alimento (11) tratados pelo calor antes de serem embaladas assepticamente na extremidade de jusante do canal (7), como se indica genericamente em (47). Obviamente, os pedaços de alimento (11) quentes no ponto em que entram no tambor (4) farão com que o líquido (10) nele contido aqueça, sendo portanto necessário fazer continuamente a recirculação o a nova esterilização deste líquido, atestando o mesmo quando necessário a partir de uma fonte de fornecimento de líquido fresco asséptico (?). 0 nível (20) de líquido (10) é mantido automaticamente no valor desejado e o líquido de arrefecimento quente proveniente do tambor (4) é descarregado através de uma abertura (6) na base do tambor onde ele ê esterilizado num posto de esterilização (S) e depois arrefecido num permutador de calor de placas (49) com azoto líquido. 0 líquido arrefecido sai do permutador de calor (49) através de uma conduta (51) e passa depois de novo para o interior do tambor (4) através de uma qualquer ou de várias das condutas (53), (551, (57), (58) ou (61). 0 azoto líquido no permutador de calor (49) é convertido pelo calor do líquido esterilizado em azoto gasoso, que é depois retirado do permutador de calor, através de uma conduta (63), e injectado no líquido quente um pouco antes de o líquido passar para o interior do permutador de calor, em (65). Devido ao facto de o líquido estar agora frio, o azoto gasoso é bem absorvido e é vantajoso que o líquido arrefecido rico em azoro seja introduzido através da conduta (53) no enchedor (33) sob a forma de uma aspersão de líquido frio (67). Este líquido frio aspergido terá como consequência o arrefecimento brusco dos pedaços de alimento (11) em pedaços e passará com os pedaços de alimento para o interior do tambor (4) onde se verifica um arrefecimento adicional. Ao mesmo tempo que os pedaços de alimento estão a ser arrefecidos, o calor proveniente destes pedaços converterá uma parte de azoto líquido frio em azoto gasoso, que será libertado para o interior do espaço no tambor (4) acima do líquido (10), proporcionando assim uma pressão ligeiramente positiva de azoto gasoso no seu interior e assegurando que não entram ar nem germes no interior do tambor. A pressão deste azoto gasoso também controlará o nível de líquido (39) no enchedor (33). Além disso, o líquido rico em azoto, no ponto em que é pulverizado em (67) para sobre os pedaços de alimento que entram no tambor (4) tenderá a libertar de gases os.pedaços (11), facilitando assim a conservação dos pedaços. Por conseguinte, o azoto líquido usado inicialmente para arrefecer o líquido esterilizado quente (10) tem as funções secundárias de libertar de gases o líquido e os pedaços de alimento (11) e de criar uma atmosfera inerte no tambor (4). Esta atmosfera inerte pode também ser usada
para a embalagem em atmosfera controlada do produto na saída do canal de descarga (7). Compreender-se-á evidentemente que há maneiras alternativas de arrefecer o líquido (10) e reintroduzir o mesmo no interior do vaso (V), e de controlar o conteúdo do espaço acima do líquido (10) no tambor (4).
A fim de manter sempre a assepticidade, pode pulverizar-se vapor de água na parte superior do tambor (69) sob o controlo de um regulador de oressão (71). Em alternativa, pode pulverizar-se um gás diferente sob o controlo de wna válvula de gás (73); este gás poderia evidentemente ser azoto retirado da conduta de gás (63) ou outro gás inerte.
Na extremidade de saída do canal de descarga (7), onde se verifica a embalagem asséptica em (47), podem proporcionar-se meios de compensação da pressão e/ou meios de evacuação e/ou meios de embalagem em atmosfera controlada. Estes meios podem ter a forma de uma válvula de transferência normalizada ou uma bomba ou uma válvula de enchedor, que podem estar equipados com um meio de enchimento de gás estéril, e/ou um dispositivo de pressão negativa para evacuar o gás depois do enchimento, e/ou uma cabeça de enchimento que coopera com um tubo de enchimento de modo a permitir a descarga do gás durante o enchimento. A válvula de enchedor tem de preferência também meios para proporcionar uma barreira de vapor por razões de assepticidade e um jacto de vapor do seu lado de saída, e pode ser tal como a descrita em uma ou várias das patentes de invenção britânicas atrás mencionadas. Em alternativa ou adicio27
nalmente, pode usar-se urr. sistema de compensação atmosférica a montante da válvula de enchedor, no qual a pressão interna no tambor e a montante da cabeça de enchimento seria ligada por um tubo em forma de U invertido, incorporando no seu interior uma coluna de líquido, a uma câmara estéril com pressão negativa do seu lado de saída, tudo isso de uma maneira bastante conhecida. Qualquer ar que passe com os pedaços de alimento (11) será evacuado atreves do tubo de compensação e será impelido para a câmara de pressão negativa, mas qualquer líquido que se pudesse acumular não subiria mais do que a altura da coluna de líquido que seria criada no tubo em forma de U invertido e que corresponde à pressão interna no interior do tambor (4).
Tal como na forma de realização da fig. 1, a inclinação do tambor (4), e portanto também do crivo intercalar (2), pode ser ajustada desde cerca de 5° até cerca de 30° relativamente â horizontal.
Ambas as formas de realização da presente invenção podem ter os seus níveis de fluido, as pressões dos gases e todas as suas várias sequências de controlo monitoradas, reguladas e controladas de maneira completamente automática usando, ou dispositivos convencionais, ou um sistema de controlo tal como o descrito na patente de invenção EP-GB-0180540.
Embora os pedaços de alimento (11) no canal de saída (7) possam ser colocados assepticamente num recipiente de grandes dimensões com a parte superior aberta de acordo com os ensinamentos do pedido de patente de invenção
britânica II? 8 727 582 da presente requerente, que é vantajoso que eles sejam colocados num saco de forro de gargalo estreito que pode ser colocado numa caixa ou tambor usando una cabeça de enchimento e uma construção com tubo de enchimento do saco equipada com dispositivos de ventilação para a saída dos gases, tal como se descreve na patente de invenção britânica N2 8 301 413 da presente requerente, e usando equipamento de enchimento que incorpora pelo menos algumas 4as características descritas quer no pedido de patente de invenção britânica N2 8 724 413 ou no pedido de patente de invenção britânica N2 8 801 098 ou EP-A-0212201.
Numa outra alternativa ainda, o produto alimentar em pedaços pode ser fornecido directamente para um recipiente do alimento em pedaços, tal como um vagão tanque ou um depósito de armazenamento.
Em qualquer caso, ê importante que sejam mantidas condições completamente assépticas durante a operação de enchimento, quer se trate de encher o recipiente com um produto bastante seco ou misturado com um xarope ou um molho apropriados, precisamente a montante do aparelho de enchimento, quer se trate de um produto ao qual se adiciona um líquido diferente por meio de um sistema de doseamento proporcional, tal como por exemplo pedaços de batatas com molho de tomate, ou espargos com maionese, ou batatas com molho de carne. Quando se usar este sistema de doseamento proporcional, o líquido especial é introduzido no canal de enchimento (7) a partir de um meio de aprovisionamento (75) (fig. 2) através de uma conduta ramificada (77) e da condu- 29 ta do líquido (79).
Qualquer que seja o aparelho de enchimento usado no posto de enchimento (47), ê importante que seja possível fornecer vapor e/ou gás inerte e/ou um vácuo à cabeça de enchimento, por exemplo através de uma conduta de gás (31) e fornecer um gás inerte e/ou vapor de água, e/ou um vácuo a jusante da cabeça de enchimento (ou através da cabeça de enchimento) para injectar no recipiente que se está a encher (ou evacuar o gás do espaço da cabeça atra( vês da mesma) por enchimento, por exemplo através da conduta (33). A provisão da conduta (83) para fornecer gás inerte, tal como 002, é particularmente vantajosa quando se enchem previamente sacos de forro evacuados com orodutos alimentares em pedaços, porque ê quase impossível introduzir tais produtos no saco achatado, sendo portanto primeiramente introduzido o gás inerte no saco para o inflar, mantendo assim a sua assepticidade, depois do que o gás é deslocado do saco pelo produto. Qualquer resíduo de gás inerte ou outro gás na cabeça do saco podem então ser retirados do saco ligando a parte superior do saco a uma fonte de vácuo na conduta (83) ou (81), por exemplo por um processo tal como se descreve num dos pedidos de patente de invenção da mesma requerente atrás mencionados, antes de aplicar a tampa ao saco. Usando este sistema, pastas pesadas e produtos semi-secos podem ser facilmente colocados dentro dos sacos de forro. 2 particularmente vantajoso ter aparelhos de enchimento incorporando uma válvula de esfera, tal como se descreve no pedido de patente de invenção / , britânica N2 8 724 413 da presente requerente, visto que a válvula de esfera pode ser usada para encher alimentos em pedaços incorporando molhos muito viscosos ou produto quase seco. Além disso, é fácil incorporar uma conduta de vácuo, por exemplo ligada à conduta (83), ou em vez dela, do lado da saída da válvula de esfera, de modo a retirar qualquer gás indesejado da parte superior do saco cheio antes de colocar a tampa no saco.
Para manter a assepticidade, ê importante conseguir o enchimento sem ar ou a evacuação da embalagem final, devido à pressão positiva normal dentro do tambor (4), é inevitável que uma certa quantidade de ar seja transferida para o interior da embalagem final juntamente com o líquido e o produto alimentar em pedaços e portanto deve haver facilidade de alisar o topo do saco com gás inerte e/ou com vapor de água e/ou para evacuar o espaço da cabeça no saco usando o sistema mencionado atrás ou um dos outros processos descritos atrás e/ou em um ou mais dos pedidos de patente de invenção referidos antes.
Em vez de manter o líquido (10) estéril por um processo de aquecimento na câmara (S) e depois o arrefecimento do mesmo no permutador de calor (49), seria possível esterilizar o mesmo utilizando um sistema de microfiltração que não exige calor considerável para a câmara de esterilização (S). Em vez disso, o líquido tem de ser arrefecido desde uma temperatura apenas um pouco superior â temperatura ambiente, tendo isso a vantagem de, pelo facto de o líquido não necessitar de ser repetidamente rea ~ /
quecido, se conservar a sua qualidade.
As duas formas de realização da presente invenção atrás descritas são particularmente concebidas para arrefecer produtos alimentares em pedaços depois de eles terem sido submetidos a uma ou mais fases de processamento pelo calor. Mas compreender-se-á, no entanto, que o tambor (4) juntamente com o crivo intercalar e o transportador de espiral (2,22), ou qualquer outro tipo de transportador juntamente com os seus injectores de vapor de água associados, meios de alimentação e meios de descarga e equipamento de controlo do nível do líquido e, evidentemente, os meios para rodar o crivo intercalar e o transportador (se eles forem proporcionados) podem ser usados para um ou mais processos de tratamento pelo calor. Neste caso, evidentemente, não se introduziria qualquer líquido de arrefecimento no tambor mas, em vez disso, o líquido (10) seria mantido â temperatura de tratamento necessária enquanto se faria o avanço suave do produto alimentar da extremidade de entrada para a extremidade de saída do tambor (4). Este vaso de tratamento pelo calor pode então fazer a descarga para um outro vaso de tratamento do mesmo tipo ou de tipo diferente, podendo depois o produto em pedaços tratado pelo calor ser arrefecido usando o aparelho e o processo descritos com referência aos desenhos ou eventualmente outros aparelhos. Porém, seria imperativo que se mantivesse sempre a assepticidade e, qualquer que seja o processo usado, trata-se de um processo suave que mantém a integridade dos produtos em pedaços.
Compreender-se-á, evidentemente, que a presente invenção foi atrás descrita apenas a título de exemplo, podendo introduzir-se modificações de pormenor no escopo da mesma. Por exemplo, características descritas com referência à forma de realização da fig- 1 podem ser usadas com e/ou em vez de características descritas com referência à forma de realização da fig. 2, e vice-versa.

Claims (19)

  1. Reivindicacões
    1. - Processo para a preservação contínua de produtos em pedaços, no qual os produtos em pedaços são tratados pelo calor e depois embalados, caracterizado por os produtos em pedaços serem fornecidos sem pressão e em condições assépticas para o interior de um tambor que está parcialmente cheio com um líquido que é mantido num nível constante e ajustável e no qual o produto em pedaços é transportado continuamente através do referido líquido, separado deste último e passado para uma saída do produto no tambor para a embalagem subsequente, sendo o líquido em excesso no tambor retirado de maneira contínua do mesmo, pasteurizado ou esterilizado e de novo passado para o interior do tambor em condições assépticas.
  2. 2. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se utilizar um líquido com a mesma densidade que o pro-34- duto em pedaços.
  3. 3. - Processo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o líquido ser isotõnico com o produto em pedaços.
  4. 4. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindica( çoes 1 a 3, caracterizado por se fazer passar vapor de água ou um gás inerte para o interior do tambor e por se manter este último sob uma pressão positiva.
  5. 5. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por se realizar o tratamento no tambor sob pressão reduzida.
  6. 6. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o produto em pedaços ser branqueado e esterilizado e depois liberto do ar antes de entrar no tambor, ficando assim liberto de ar celular e oxigénio dissolvido.
  7. 7. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o líquido, separado do produto em pedaços e retirado do tambor, ser fornecido para um circuito e, depois de ser de novo pasteurizado ou esterilizado, ser arrefecido em um permutador de calor por azoto líquido, convertendo o calor proveniente do líquido o azoto líquido em azoto gasoso, que é
    -35pulverizado no líquido quente, sendo o líquido arrefecido depois retornado ao tambor em condições assépticas, de modo que o produto em pedaços liberta então azoto do líquido de modo a proporcionar azoto gasoso no tambor acima do líquido e durante a embalagem para o espaço da parte superior da embalagem.
  8. 8. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por o produto em pedaços ser pulverizado com o líquido pasteurizado ou esterilizado, e passado, em condições assépticas, para o interior do tambor.
  9. 9. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado por se utilizar um crivo intercalar, que roda no interior do tambor que está inclinado, para separar o produto em pedaços do líquido.
  10. 10.- Processo de acordo com uma qualquer das reivindica- ções 2 a 9, caracterizado por o valor do pH do líquido ser ajustado para 4,5.
  11. 11.- Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado por o produto em pedaços no tambor ser primeiramente aquecido e depois passado para o tambor para sofrer um arrefecimento em condições assépticas e o líquido passado para o tambor ser previamente arrefecido de maneira apropriada.
  12. 12, - Processo de acordo com uma qualquer das reivindica ções 1 a 11, caracterizado por o produto em pedaços ser passado de maneira contínua, em sequência, através de vários tambores e desse modo submetido a vários tratamentos térmicos e/ou outros.
  13. 13. - Aparelho para a preservação contínua de produtos em pedaços que compreende um tambor no qual o produto é tratado pelo calor e meios para fornecer o dito produto ao tambor, e para transportar o referido produto através do tambor para uma saída para a embalagem asséptica subsequente, caracterizado por o tambor ser fixo e ter no seu interior um transportador e meios para manter líquido dentro do tambor num nível constante regulável, estando o referido tambor colocado por forma a transportar o produto de um primeiro ponto no interior do líquido para um segundo ponto acima do líquido e sendo construído de modo que seja drenado líqui do para fora do transportador quando ele está acima do líquido e de modo que o transportador se desloca através do líquido quando ele está no interior do referido líquido, meios sensores e de controlo para manter o nível do líquido no referido valor constante, uma saída do líquido (6) no tambor, através da qual o líquido em excesso passa, meios para pasteurizar ou esterilizar o referido líquido em excesso, meios para arrefecer o líquido em excesso, e outros meios para fornecer o referido líquido tratado e/ou líquido tratado adicional, tudo em condições assépticas, para o referido
    -37tambor.
  14. 14. - Aparelho de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por o tambor ser um tambor inclinado (4) dentro do qual há um crivo intercalar (2) rotativo accionado por um motor, tendo uma superfície interna (21) cilíndrica que está provida de uma espiral (22) que faz parte integrante do cilindro.
  15. 15. - Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a inclinação do tambor (4) poder ser ajustada desde cerca de 5° até cerca de 30° relativamente ã horizontal.
  16. 16. - Aparelho de acordo com as reivindicações 14 ou 15, caracterizado por a área da extremidade inferior do tambor (4) ter um plano inclinado de alimentação (5) para o produto em pedaços e a saída (6) para remover o líquido em excesso e na área da extremidade superior do tambor, onde o produto em pedaços é separado do líquido, haver uma saída (7) do produto e uma entrada para o líquido asséptico que foi pasteurizado ou esterilizado e uma entrada para vapor de água e/ou um gás inerte, ou ar estéril.
  17. 17. - Aparelho de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por no plano inclinado de alimentação (5) e na saída do produto (7) serem proporcionados meios de compensação de pres-38-
  18. 18. - Processo para o arrefecimento do líquido que se destina a ser usado no processo de acordo com a reivindicação 1 ou no aparelho de acordo com a reivindicação 14, no qual se utiliza azoto líquido indirectamente para arrefecer o líquido quente num permutador de calor, sendo o referido azoto líquido convertido pelo calor do líquido em azoto gasoso que é injectado, isto é, pulverizado, no líquido arrefecido e por ele parcialmente absorvido, que é depois· fornecido para o interior de um vaso de arrefecimento para arrefecer o produto em pedaços que passa através do mesmo, ou no seu interior, provocando o calor proveniente do produto em pedaços a arrefecer a libertação do azoto no líquido sob a forma de gãs para proporcionar uma atmosfera gasosa de azoto dentro do vaso de arrefecimento para permitir que o produto arrefecido seja depois embalado na presença do referido gás.
  19. 19. - Processo de acordo com a reivindicação 18, caracte rizado por o azoto ser parcialmente absorvido pelo produto em pedaços quente e, durante o arrefecimento e/ou a embalagem subsequente, o azoto gasoso emanar do produto,
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