PT86237B - Projectil tubular e seu processo de fabrico - Google Patents

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Description

PATENTE NQ. 86 237
Projéctil tubular e seu processo de f abrico para que
ROYAL ORDNANCE plc, pretende obter privilégio de invenção em Portugal.
RESUMO presente invento refere-se a um projéctil tubular e ao seu processo de fabrico, adequado para utilização em munições de treino, que compreende um tubo oco tendo formado na ex tremidade traseira da sua parede tubular um recesso no qual é inserido um material traçador.
projéctil pode ser disparado por uma arma de calibre superior.
São descritas estruturas para ignição do material traça, dor directa ou indirectamente a partir dos gases produzidos p.e la queima da carga propulsora principal quando o projéctil é disparado a partir de uma arma, por exemplo uma arma RARDEN da requerente.
São também descritos materiais traçadores adequados e técnicas de enchimento do dito recesso com os ditos materiais traçadores.
Figura 1
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ROP 0051
-2MEMORIA descritiua presente inuento refere-se a projécteis tubulares.
A patente UK n9. 1 571 010 concedida à presente requerente descreve um projéctil tubular supersónico inventado por Abraham Flatau e Ooseph Huerta, que pode ser utilizado (mas não exclusivamente) em munições de treino. Por exemplo o projéctil pode ser incorporado como um componente de sub-calibre de munições de treino com cintes de forçamento descartáveis disparadas por um canhão RARDEN de 30 mm (RARDEN - marca regis tada) da requerente.
presente invento proporciona um projéctil tubular novo que opcional mente pode compreender uma forma modificada benéfica do projéctil descrito na patente UK n9. 1 571 010.
De acordo com o presente invento é proporcionado um pro jéctil tubular compreendendo um tubo oco tendo formado na extremidade traseira da sua parede tubular um recesso no qual é inserido um material traçador.
Por um material traçador compreende-se qualquer material que pode ser incorporado num projéctil para o fim de traçar ou fazer o seguimento da trajectória do projéctil.
De preferência, o recesso prolonga-se para a frente a partir da superfície traseira da extremidade traseira do corpo tudular do projéctil. De preferência, a superfície traseira compreende um anel tubular chato ou uma superfície fusto-cónica. Quando a superfície traseira é fusto-cónica ela pode prolongar-se e afunilar-se para dentro desde a borda traseira do projéctil, isto é, formar uma boca na extremidade traseira da porção oca do tubo de projéctil. Alternativamente a superfície fusto-cónica pode estar na superfície exterior do tubo de projéctil afunilando para o eixo do projéctil para um ponto atrás do projéctil.
De preferência, os limites laterais interior e exterior do recesso, quando observados pela extremidade traseira do pro jéctil estão contidos numa região intermédia entre os diâmetros
-367 009
ROP 0051 interior e exterior da superfície traseira do anel tubular, e_m bora o recesso para inserção do traçador pudesse compreender substancialmente toda a superfície traseira do projéctil.
recesso pode compreender um recesso de secção transversal anelar, sendo o anel tubular do recesso, de preferência, substancialmente coaxial com a porção do projéctil no qual é formado.
Alternativamente, o recesso pode compreender um ou uma pluralidade de orifícios discretos prolongando-se para a parede traseira do projéctil na sua porção traseira numa direcção paralela ao eixo do projéctil. 0 orifício ou orifícios podem compreender um ou mais orifícios de secção transversal circular ou outra forma adequada, por exemplo uma forma arqueada tal como arqueada rectangular ou B (por exemplo, como uma sal. sicha). Os orifícios são, de preferência dispostos, em secção transversal) numa formação circular.
recesso pode ser formado por maquinagem, por exemplo brocagem na extremidade traseira da parede traseira do projéctil. Como uma alternativa preferida, o recesso é formado por encaixe de uma secção de peça postiça na parede interior ou ex terior do projéctil na sua porção traseira pelo que o recesso é formado como um intervalo vazio entre a peça postiça e a po_r ção traseira da parede interior ou exterior do corpo do projéctil na sua extremidade traseira. Por exemplo, a peça postai ça pode ser encaixada na parede interior traseira do projéctil. A peça postiça tubular pode ter uma ou mais ranhuras ou um recesso anelar na sua superfície exterior. Alternativamente, ou adicionalmente, a parede interior traseira do projéctil pode ser em degraus ou ranhurada na região onde a peça postiça é e_n caixada para proporcionar o recesso requerido. A peça postiça tubular, de preferência tem uma superfície interior (isto é, em frente interiormente para o eixo do tubo) que forma uma superfície substancialmente contínua com a superfície interior principal do corpo do projéctil. Por exemplo, a superfície i_n terior do corpo do projéctil pode conter um degrau contra o qual a peça postiça se encosta, por exemplo, como um encaixe
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-4de interferência ou por um agente de colagem.
Onde a dita peça postiça contém uma ou mais ranhuras ou um recesso anelar para receber o material traçador, o material traçador pode ser aplicado à peça postiça antes da inserção da peça postiça no projéctil.
Alternativamente, a dita peça postiça pode ser encaixada como uma gola na extremidade traseira do projéctil num recesso adequado contendo uma região de profundidade aumentando para a extremidade traseira do projéctil, estando o material traçador localizado na região do recesso tendo profundidade a_u mentada para dentro da peça postiça. Oe preferência, a superfície exterior da peça postiça e a superfície exterior do corpo do projéctil para a frente da peça postiça proporcionam uma superfície substancialmente contínua.
□ presente invento proporciona técnicas altamente conve nientes e vantajosas para a incorporação de um material traçador, por exemplo uma composição traçadora, numa munição que i_n corpora um projéctil tubular sem afectar substâncialmente as propriedades aerodinâmicas do projéctil.
material traçador inserido no dito recesso no projéctil de acordo com o presente invento pode ser qualquer material traçador conhecido. Ele pode ser convenientemente proporciona do como um ou mais comprimentos flexíveis de material traçador contido numa manga flexível inerte, por exemplo feita de metal maleável tal como chumbo, liga de chumbo e antimónio, cobre, alumínio ou de um material plástico encaixado no recesso.
material traçador proporcionado nesta forma pode ser vedado no recesso por qualquer agente de colagem conhecido, por exemplo uma resina epoxi adequada dentro e/ou na saída para o recesso. Alternativamente, a composição traçadora pode ser extrudida, comprimida ou moldada directamente no recesso.
material traçador incorporado no projéctil de acordo com o presente invento permite que a trajectória do projéctil seja seguida. A composição traçadora pode ser uma composição que emita fortemente luz visível quando inflamada. Podia, no
BAD ORIGINAL ·-- .. _
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ROP 0051 entanto ser uma composição que fosse um forte emissor de fumo ou um emissor de radiação infravermelha (que pode, por exemplo ser seguida por um detector de infravermelhos) ou um material que reflita fcrtemente frequências rádio ou de micro-ondas, por exemplo para seguimento por radar.
Por exemplo, quando o material traçador compreender um emissor de luz visível pode compreender um material pirotécnico ou químico-luminescente. Muitos de tais materiais que pod_i am ser utilizados como materiais pirotécnicos são bem conhecidos dos peritos no campo dos projécteis. Por exemplo, tais composições podem compreender um combustível metálico tal como magnésio em pó, alumínio, titânio ou zircónio e um oxidante energético tal como um nitrato inorgânico ou perclorato, por exemplo de amónio, bário ou estrôncio, opcional mente com um l_i □ante polimérico, por exemplo poliéster cu poliuretano.
Exemplos expecíficos adequados de composições traçadoras pirotécnicas incluem composições fornecidas comercial mente pela presente requerente sob as designações SR889 e SR390B.
Ouando o projéctil de acordo com o presente invento incorpora um material traçador num recesso de secção transversal anelar descobriu-se que uma técnica vantajosa para o enchimento do recesso com o material traçador compreende a utilização de uma manca cilíndrica flexível de uma composição pirotécnica ligada com polímf=ro para encher o recesso.
Uma composição adequada para utilização na manga flexível acima mencionada compreende um combustível metálico e um ou mais f 1 uo roei as tóme ros servindo um oxidante e ligante de fle^ xibilização. Uma composição adequada compreende 30 a 60% em peso de magnésio, 35 a 50% em peso de politetraf1uoretileno e 5 a 25/0 em peso de um ligante de tipo borracha. Um ligante de tipo corracha é um copolímero de vinilideno-f1uorideno e hexafluoropropileno.
Uma composição preferida para utilização na manga flexí_ vel acima mencionada compreende 48% em peso de magnésio, 35% em peso de politetrafluoretileno e 17% em peso de um copolímero de vinilideno-fluorideno e hexafluoropropileno.
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.. —í
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-6Α manga flexível acima mencionada pode ser produzida por mistura dos ingredientes em conjunto em pó ou sólidos em partículas na presença de um solvente como acetona ou acetato de etilo para fcrmar uma massa pastosa macia processável. Esta massa é entSo moldada, comprimida ou extrusada em folhas. □ solvente é deixado evaporar das folhas por secagem numa atmosfera aquecida. Após secagem as folhas resultantes que são flje xíveis são cortadas à medida e em seguida enroladas em volta de um molde cilíndrico para produzir a manga requerida como uma forma prévia para inserção num projéctil.
Alternativamente a manga pode ser formada por extrusão directa de uma forma tubular a partir de um extrusor. Pode por exemplo ser conveniente extrusar tubos alongados e depois cortar estes tubos à medida para formar mangas antes da secagem.
Uma manga formada de um dos modos acima descritos pode ser incorporada no recesso num projéctil tubular por inserção utilizando uma ferramenta de guia adequada seguida por consol_i dação utilizando uma placa accionada por uma prensa hidráulica. A11 e rna t i v a me n te , uma manga produzida por extrusão pode ser ex_ trusada directamente para o recesso.
Um processo alternativo adicional para o enchimento do recesso de projéctil com uma manga de material traçador é proporcionar o projéctil numa forma na qual o anel exterior com a forma de gola do projéctil em redor do recesso é afunilado, p_e lo que o recesso tem uma área em secção transversal maior na sua extremidade exterior. 0 recesso pode ser então enchido com material traçador, num dos modos descritos acima, após a evaporação do solvente, este pode ser consolidado por estampagem para baixo da superfície exterior afunilada do projéctil, por exemplo, empurrando o projéctil através de um molde ou utj^ lizando rolos ou qualquer outra técnica bem conhecida de estani pagem, pelo que é obtida a forma final requerida para o perfil exterior do projéctil com o material traçador inserido no seu recesso.
Quando um projéctil tubular é utilizado em conjunto com
BAU uniulNAL
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-7uma cinta de forçamento, de acordo com o presente invento o projéctil tubular tem, de preferência, em secção transversal, num plano contendo o eixo do projéctil uma porção frontal com uma superfície interior convergindo conicamente numa direcção em frente para a extremidade traseira do projéctil, uma porção intermédia com uma superfície interior de diâmetro substancial^ mente constante e uma porção traseira com uma superfície interior divergindo conicamente numa direcção em frente para a extremidade traseira do projéctil. 0 material do qual é feito o corpo do projéctil tubular de acordo com o presente invento não é crítico apesar dos materiais metálicos de alta resistência serem preferidos. 0 material pode, por exemplo, ser liga de alumínio, aço ou em aplicações de perfuração de blindagem, metal mais denso tal como liga de tungsténio. Em geral, a forma geral do projéctil de acordo com o presente invento é d.e sejavelmente a mesma como a que é descrita e reivindicada na pja tente UK η?. 1 571 010 excepto que a extremidade traseira em forma de popa afilada daquele projéctil é substituída pela superfície anelar chata ou fusto-cénica como especificado atrás.
projéctil tubular de acordo com o presente invento po de ser um sub-componente de uma munição com cinta de forçamento descartável, por exemplo como descrita na patente UK n9.
571 010. A cinta de forçamento pode ser feita de material plástico ou um metal leve, por exemplo, liga de alumínio. Uma cinta de accionamento que confere rotação, devido às estrias do cano do canhão, para estabilizar o projéctil em vôo, pode ser proporcionada, por exemplo, na superfície exterior da cinta de forçamento.
Alternativamente o projéctil de acordo com o presente invento pode ser um projéctil de calibre completo e pode, por exemplo, ser proporcionado com uma cinta de accionamento na sua superfície exterior.
Um elemento de base, por exemplo um impelidor ou um impei idor/abturador pode ser proporcionado para transmitir as forças principais de disparo para a extremidade traseira do projéctil e para a sua cinta de forçamento, se incluída. 0 ele^ mento de base pode ser, por exemplo, feito de material plástiBAD ORIGINAL
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-8co de alta resistência tal como material de policarbonato.
I) j ando □ material traça dor incorporado no projéctil de acordo com o presente inuanto compreende uma composição que é inflamada para emitir luz visível durante ο νδο do projéctil, a composição traçadora pode ser inflamada de forma directa ou indirecta, quando a carga propulsora proporcionada para o disparo do projéctil é iniciada. De preferência, o elemento de base, por exemplo, utilizado como impelidor em conjugação com o projéctil, tem uma ranhura, por exemplo, uma ranhura anelar, em frente do recesso no projéctil incorporando a composição traçadora,para facilitar tal inflamação. De preferência a ranhura é vedada pela superfície traseira da extremidade traseira do projéctil na qual o dito recesso está incorporado. Tal ranhura permite a ignição da composição traçadora sem expulsão de gás de propulsão pela abertura principal da parte oca do projéctil.
Numa estrutura para ignição indirecta da composição tra çadora.um dispositivo de ignição localizado atrás do projéctil, por exemplo alojado no elemento de base subs tancial mente no ei_ xo do projéctil, pode ser de um tipo conhecido que é disposto para ser iniciado pela força de recuo ou rotação do projéctil, por exemplo, por acção de pressão ou um impacto numa composição adequada por exemplo, uma composição sensível ao impacto compreendendo azida de chumbo. Este dispositivo pode ser convenientemente disposto para fornecer, quando inflamado, gás quen te para a composição traçadora. Por exemplo, o dispositivo de ignição pode ser localizado numa cavidade num elemento de base que tem um ou mais canais de sangrar, prolongando-se a partir de cavidade para a superfície do elemento de base, por exemplo na dita ranhura, numa região adjacente ao recesso do projéctil no qual a composição traçadora está incorporada. Quando o impelidor nesta forma do invento tem uma ranhura anelar em frente do recesso incorporando a composição traçadora o gás quente sai deste recesso para inflamar a composição traçadora.
Numa estrutura directa para inflamação da composição traçadora, o gás quente obtido da ignição da carga propulsora η λ
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-9principal pode ser sangrado através de um furo de sangrar estreito ou canal no elemento de base,para a ranhura no elemento de base em frente do recesso no qual a composição traçadora es. tá incorporada.
Deste modo a composição traçadora pode ser inflamada en quanto que se restringe o aumento da pressão do gás atrás do projéctil. Um septo ou disco de explosão ou anel tubular pode ser proporcionado no circuito do gás para retardar o fluxo de gás quente para a composição traçadora, retardando assim o ind_e sejável aumento da pressão de gás na traseira do projéctil.
Concretizações do presente invento vão ser agora descr_i tas por meio de exemplos com referência aos desenhos anexos, nos quais :
a fig. 1 é uma vista lateral em secção transversal de um projéctil tubular concretizando o presente invento;
a fig. 2 é uma vista de extremidade em secção transversal de um projéctil tubular alternativo concretizando o preseri te invento;
as figs. 3, 4 e 5 são vistas laterais em secção transversal de projécteis tubulares alternativos concretizando o presente invento;
a fig. 6 é uma vista lateral em secção transversal parcial de uma estrutura concretizando o presente invento, compre endendo um projéctil tubular em conjunto com os seus componentes de accionamento associados;
as figs, 7 e 3 são alçados laterais em secção transversal de elementos de base alternativos para utilização em estru turas concretizando o presente invento, compreendendo um projéctii tubular em conjunto com uma base impelidora associada;
a fig. 9 é um alçado lateral em secção transversal de um projéctil como mostrado na fig. 1, durante o fabrico;
a fig. 10 é um alçado lateral em secção transversal de um projéctil tubular alternativo concretizando □ presente invento.
r ·. ·
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-10Na fig. 1, é mostrado um projéctil tubular que compreen de uma porção frontal 1, uma porção média ou corpo 3 e uma porção traseira 5. Na porção frontal 1, o diâmetro interno converge conicamente numa direcção em frente para a porção tra seira 5. Na porção média 3 o diâmetro interno é constante. Na porção traseira o diâmetro interno diverge conicamente numa d_i recção em afastamento frontal da porção frontal 1. A porção traseira 5 tem uma superfície traseira anelar chata 7. A superfície exterior da porção frontal 1 tem uma secção convergen te Θ que se encontra com a superfície interior numa borda ante rior anelar afilada 9. A superfície exterior tem um diâmetro constante na porção média 3 e na porção traseira 5 atrás da secção convergente Θ. Um recesso 11 de secção transversal ane lar é formado na porção traseira 5. Este prolonga-se desde a superfície traseira 7 para dentro para ocupar parte da porção média 3 numa direcção paralela ao eixo do projéctil. 0 recesso 11, que pode ser formado por maquinagem, é enchido com uma composição traçadora de um dos modos acima descritos.
Na concretização alternativa mostrada na fig. 2, o recesso 11 é substituído por orifícios individuais 11a que podem ser formados, por exemplo, por maquinagem e enchidos com material traçador de um dos modos acima descritos.
Na concretização alternativa mostrada na fig. 2, o reces so 11 é substituído por orifícios individuais lia que podem ser formados, por exemplo, por brocagem e enchidos com material traçador de um dos modos acima descritos.
Na fig. 3, partes similares às mostradas nas figs. 1 e 2 levam as mesmas referências numéricas. No caso da concretização da fig. 3, o recesso anelar 11 prolonga-se de novo desde a superfície traseira 7, através da porção traseira 3 numa direcção paralela ao eixo do projéctil. No entanto, neste caso o recesso 11 é formado entre uma peça postiça 17 e a parede iri terior do corpo indicado pela referência numérica 1Θ, formando o restante do projéctil tubular. A peça postiça pode ter ranhuras axiais para proporcionar o recesso requerido em vez de para formar este como um intervalo vazio entre a peça postiça bad original
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-11e o corpo de uma parede interior do corpo. A parede interior do corpo 18 fci maquinada para formar um degrau 19 para propo_r cionar c recesso 15 com a peça postiça 17 incluída. A peça postiça 17 encosta-se contra um degrau 21 adicional maquinado na parede interior do corpo 1Θ e tem uma superfície interna que é substâncialmente contínua com a da parede interior do cor po 15 para a frente da peça postiça 17. 0 recesso 15 é enchido com uma composição traçadora de um dos modos acima descritos .
Na fig. 4, as partes similares às mostradas na fig. 3 levam as mesmas referências numéricas. No caso da concretização da fig. A, a superfície traseira anelar chata 7 mostrada na fig. 3, é substituída por uma superfície traseira anelar fusto-cénica 71. Isto tem as vantagens adicionais de uma área traseira aumentada do recesso 11 enchido de traçador, para aumentar a área de queima do material traçador, e também um arrastamento reduzido na traseira do projéctil. 0 recesso 11 prolonga-se paralelamente para dentro para o eixo do projéctil desde a superfície 71.
Na fig. 5, as partes similares às mostradas na fig. 3 levam as mesmus referências numéricas. No caso da concretização da fig. 5 a superfície traseira 71 da fig. A é substituída por uma superfície traseira fusto-cénica 72 inclinada para de_n tro desde a qual o recesso anelar 11 se prolonga para dentro.
Numa concretização alternativa do presente invento (não mostrada) numa peça postiça substituindo a peça postiça 17 pode ter ranhuras axiais para proporcionar orifícios discretos (em vez de um anel tubular) nos quais o material traçador é inseri dc.
A fig. 6 representa uma estrutura para disparo de um projéctil tubular concretizando o presente invento e para ign_i ção da composição traçadora por um processo directo.
projéctil indicado pela referência numérica 31 pode ser da forma mostrada na fig. 1 ou da forma mostrada na fig. 3.
A composição do projéctil 31 é indicada pela referência numéri ^bad original
009
ROP 0051
-12ca 3 3. Uma cinta de forçamento 35 (que pode por exemplo ser formada por segmentos de um modo conhecido) é colocada em vo_l_ ta do projéctil 31. Uma cinta de accionamento 37 é fixada à superfície exterior da cinta de forçamento 35. Um impelidor de case 39 transportando um obturador 38 está localizado atrás da superfície traseira do projéctil 31 e cinta de forçamento 35. 0 impelidor 39 tem um canal anelar 41 prolongando-se atra vés de si, numa direcção paralela aos eixos do impelidor 39 e do projéctil 31. 0 canal 41 tem três regiães nomeadamente um recesso anelar 41a em frente da composição traçadora 33, uma porção estreita 41b e uma porção mais larga 41c atrás da porção estreita 41b. A porção mais larga 41c aloja um septo anelar 43.
Em funcionamento, o impelidor de base 39 está contido no interior de um canhão num invólucro de disparo convencional (não mostrado) em frente de um propulsor de canhão conhecido (não mostrado). Juando o canhão é disparado o propulsor é inflamado provocando a expansão rápida do gás que está obturado pelo obturador 38. 0 aumento de pressão provoca que o projéctil 31 e a cinta de forçamento 35 sejam accionados pelo impel_i dor 39 numa direcção para a frente, para fora do canhão. A cinta de accionamento 37 engata nas estrias do canhão (não mos trado) para conferir rotação ao projéctil para manter a estabi_ lidade do projéctil durante o v6o.
Quando a pressão do gás propulsor quente produzido pela combustão inicial da carga propulsora principal atinge um limi. te predeterminado o septo 43 explode, permitindo que o gás entre no canal 41 e atinja a composição traçadora 33 que assim se inflama.
A porção estreita 41b permite que isto seja conseguido sem um aumento indesejável mente alto da pressão de gás atrás do projéctil 31. E desejável evitar um tal aumento para evitar fuga de gás durante a separação do projéctil 31 do impelidor 39 antes do início da aceleração.
Ao deixar a boca do canhão a cinta de forçamento é rap_i damente descartada permitindo que o projéctil 31 continue para
BAD ORIGINAL
-1367 GC9
RCP 0051
□ aluo. A composição traçadora permite que a trajectória do projéctil seja seguida durante o vôo.
Na fig. 1 é mostrado um impelidor de base 39 alternativo. Neste caso, o canal 41 (fig. 4) é substituído por um canal 42 que tem uma porção estreita 42b divergindo cónica e lateralmente desde uma abertura 44 comum de forma cilíndrica, alojando um septo cilíndrico 46. As porções estreitas 42b abrem na sua extremidade frontal para um recesso anelar 42a s_i milar ao recesso 41a que é adjacente à composição traçadora 33 (fig. 3). 0 funcionamento da concretização da fig. 17 ó similar à concretização da fig. 5.
A fig. 8 mostra uma estrutura de impelidor de base alternativa adicional que pode ser utilizada em conjugação com o projéctil 31 e a cinta de forçamento 35 mostrada na fig. 5. Na concretização mostrada na fig. 7 um dispositivo de ignição 51 está alojado dentro do impelidor de base indicado pela referén cia numérica 50 atrás do projéctil 31 (fig. 3). Uma tampa 53 com um pino de impacto está disposta à frente do dispositivo 51. Uma abertura 56 atrás do dispositivo 51 leva a um recesso anelar 55, similar ao recesso 41a mostrado na fig. 1, através de uma porção de canal anelar estreita 57.
Em funcionamento da estrutura da fig. 8, a tampa 53 é feita recuar pelo projéctil 31 (fig. 3) após disparo do canhão, provocando que o seu pino de impacto inicie o dispositivo 51. 0 gás quente produzido pela iniciação do dispositivo 51 flui desde a abertura 56 para o recesso 55 através da porção de canal 57, causando assim a ignição da composição traçadora 33 (fig. 3) adjacente ao recesso 55. Apreciar-se-á que o processo de ignição da composição traçadora 33 pela estrutura impel_i dora de base da fig. 7 é um método indirecto.
Numa concretização alternativa adicional (não mostrada) o dispositivo de ignição 51 e a tampa 53 podem ser substituídos por um inflamador conhecido que é sensível à rotação e inflamado pela rotação, em vez de pelo recuo, do projéctil 31.
Numa concretização adicional (não mostrada), um projécr~ bad original
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til· similar aos mostrados nas figs. 1 ou 2 ou fig. 3, 4 ou 5 pode ser um projéctil de calibre completo que é disparado de um impelidor de base similar ao mostrado na fig. 6, 7 ou 8 mas tendo um diâmetro substancialmente o mesmo que o do projéctil. Neste caso a cinta de accionamento é proporcionada na superfície exterior do projéctil.
A fig. 9 mostra um exemplo de um projéctil como o mostrado na fig. 1 durante o fabrico. Esta representa um proces_ so de enchimento dos projécteis mostrados na fig. 1 e figs. 3 a 5 com material traçador. Neste exemplo, o anel exterior referenciado por 5a na fig. 9, da porção traseira 5 em volta do recesso 11 é afunilado para a sua superfície traseira 7 de modo que o recesso 11, antes da inserção do seu material traçador, tem uma área em secção transversal maior na sua extremida, de traseira (exterior) do que na sua extremidade frontal (inte rior). Uma manga flexível de material traçador (não mostrada na fig. 8) fabricada de um dos modos descritos acima é inserida no recesso 11 e, após qualquer secagem necessária do solven te do material traçador, o anel 5a é estampado para baixo de modo que se obtém o projéctil com a forma mostrada na fig. 1.
fig. 10 mostra uma alternativa à estrutura mostrada na fig. 3. No caso da estrutura da fig. 10, o projéctil compreende uma porção frontal 1, uma porção média 3 e uma porção traseira 5 todas similares às da fig. 3, mas uma peça postiça 81 é proporcionada como uma gola encaixada num recesso 82 na parede traseira exterior do projéctil. 0 recesso 82 tem, pro longando-se desde o degrau 83 para a extremidade traseira do projéctil, uma região 84 de espaçamento aumentado na qual o material traçador é inserido dentro da peça postiça 81.
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Claims (11)

  1. REIVINDICACÕES
    1 - Processo de fabrico de um projéctil tubular compreendendo um tubo oco, tendo um recesso (11), formado na extremidade traseira (5) da sua parede tubular, contendo o dito recesso (11) um material traçador (33), caracterizado por o dito material traçador (33) ser obtido pela ligação de uma composição pirotécnica com um polímero flexível.
  2. 2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o recesso (11) ter secção transversal anular e o dito material traçador ter a forma de uma manga cilíndrica.
  3. 3 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a composição pirotécnica ser obtida a partir de um combustível metálico em pó e de um ou mais fluoroelastómeros que servem como um oxidante e ligante flexível.
  4. 4 - Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a composição pirotécnica compreender 30 a 60 por cento em peso de magnésio, 35 a 50 por cento em peso de politetrafluoroetileno e 5 a 25 por cento em peso de um ligante do tipo borracha.
  5. 5 - Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o ligante do tipo borracha ser um copolímero de fluoreto de vinilideno e hexafluoropropileno.
  6. 6 - Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a composição pirotécnica compreender 48 por cento em peso de magnésio, 35 por cento em peso de politetrafluoroetileno e 17 por cento em peso de um copolímero de fluoreto de vinilideno e hexafluoropropileno.
  7. 7 - Projéctil fabricado pelo processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender um componente de base (39), montado por detrás da extremidade traseira (5) do projéctil, tendo o componente de
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    -16base uma ranhura (41a) virada para o recesso (11) no projéctil, que inclui o material traçador (33), sendo a dita ranhura selada pela superfície de extremidade traseira (7) do projéctil.
  8. 8 - Projéctil de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o componente de base (50) incluir um dispositivo de ignição (51) disposto para ser iniciado por uma força estabelecida por detrás ou pela rotação do projéctil, estando o dispositivo de ignição localizado numa cavidade no componente de base, que tem um ou mais canais de purga (57), que se prolongam a partir da cavidade para a dita ranhura (55) no componente de base, o que permite que o gás produzido pela iniciação do dispositivo de ignição seja fornecido ao material traçador (33).
  9. 9 - Projéctil de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o componente de base incluir um canal (41) , que inclui um orifício de purga ou porção de canal estreito, prolongando-se o canal a partir da extremidade traseira do componente de base (41b) para a dita ranhura (41a), permitindo o canal (41) que o gás na extremidade traseira do componente de base seja fornecido para a dita ranhura no componente de base, para provocar a ignição do material traçador (33) no recesso (11) adjacente ao mesmo.
  10. 10 - Projéctil de acordo com a reivindicação 8 ou reivindicação 9, caracterizado por o dito canal incluir um septo ou um disco ou anulo de rebentamento (43), o qual rebenta a uma pressão predeterminada, permitindo que o gás seja fornecido ao longo do canal (41) apenas após o rebentamento do septo ou disco ou anulo de rebentamento.
  11. 11 - Projéctil de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o dito recesso (11) ser formado como uma folga entre um inserto (17) e uma porção de uma parede do corpo do projéctil na sua extremidade traseira.
    Projéctil de acordo com a reivindicação 11,
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    -17caracterizado por o dito inserto (17) ter uma superfície interior ou exterior substancialmente contínua com a superfície interior ou exterior do corpo do projéctil adiante do inserto.
    Lisboa, 21. «W. i>37
    Por ROYAL ORDNANCE plc
    - 0 AGENTE OFICIAL -
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