PT86158B - Ferramenta de prensa que permite deslocar os puncoes segundo uma direccao diferente da direccao de trabalho da prensa - Google Patents

Description

patente de invor.ç^o de TLUHUAL fociété en Dom Dolllectif, francesa, industrial e comercial, coai sede em Σone iniustrielle du

Chapitre, 2?0, rue Eíon Jou.lin, 31300 Toulouse, França, (inventor: Robert Clauzet, residente na Fran ça), para ”FERRAI JníTA DE PREihA QUE P.ERDJTE DEÕEOCaR 00 PUUQOES SEGUNDO UliA DIRECÇÃO DIrERENDE DA DIRECÇÃO DE URnEALEO Da PEJ-hS^-. .

Kemória Descritiva

A presente invenção refere-se a uma ferramenta nroviâa de pelo menos uma matriz e pelo menos um r-unçao, destinada ε ser montada numa máquina, tal coco uma prensa, cue compre, ende uma mesa de montagem e uma corrediça móvel em. relação a esta mesa de montagem, permitindo esta ferramenta deslocar ca^da nunção segundo uma direcção de trabalho determinada, diferente ôa direcção de trabalho da corrediça.

As ferramentas tradicionais utilizadas actualmente nas prensas são concebidas para obter um deslocamento dos punões segundo uma direcção única, igual à õa corrediça. Este tipo ce ferramenta apresenta numerosos inconvenientes, nomeadamente, quando da sua utilização para o puncionacento òe perfilados no domínio dos móveis de alumínio. Em primeiro lugar, a distância cue separa a base da corrediça da mesa de montagem limita a dimensão dos perfilados que podem ser puncionados. A solução que consiste em realizar o puncionamento em consola, relativamente à

- 1 ειorcos

submetida a ferramenta, pouco compatíveis com es impossível evt-ouar as aparas segundo um eixo vertical. Guando da realização de vários puncionamentos ao longo do mesmo perfilado,

-stas aparas acumulam-se pois e podem conduzir a uma deterioracuar a apara, depois de cada operação de puncionamento.

Para dar remédio a estes inconvenientes e permitir o puncionamento de perfilados de formas complexas, têm sido realizadas técnicas visando permitir um deslocamento de um punção segundo uma direcção diferente da direcção do deslocamento da corrediça o

Uma primeira técnica consiste em realizar a mudança de direcção ror meio de uma carne. No entanto, as aplicações deste processo são relativamente limitadas, porque a integração de carnes tem como consequência perdas de potência importantes, λ única possibilidade que se oferece para reduzir estas perdas de potência consiste em limitar o curso dos punções, sendo por isso concebível que é difícil encontrar um compromisso satisfatório entre a potência da ferramenta e o curso do punção e que as aplicações desta técnica são, por conseguinte, muixo reduzidas.

Um segundo processo, derivado do anterior, consiste em guiar os porta-punções ao longo de um pleno inclinado. Dada a sua. concepção, este processo apenas rode aplicar-se, no entanto, quando a direcção de puncionamento requerida é apenas pouco inclinada em relação à direcção de deslocamento da corrediça. ?or outro lado, as forças de atrito que se exercem entre a guia e o porta-punção conduzem a uma perda de potência não desprezável.

ο η s. i s t e utilizar ctécnicas e;

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solução □e lerr m compenseção, estes

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3. P.l ia tr em o ismitida ror é muito infeos inconvenientes atrás citado direccão õe inconveniente de não permitir, s arversas aos ae ou um órgão de selecção centr CA lizado. Com ção e obrigatoriamente posicionado, c‘.

ou c a« r· c

lar	quando,	nomea
Com	efeito ,	estes
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rara cros, de do fabrico de uma série de chassis perfilados cortados em vié

Sendo utilizado um mesmo a fabricação de uma série de chassis, a selecção □os nuncaçao nos ser idêntica em todos os postos de trabolho

A multinli /

orCm outro problema encontrado, suando da concepção de ferramentas com um mecanismo de transformação de movimento, reside na dificuldade de formar um sistema de fixação dos punções que permita nomeadamente mudar um punção sem ter de desmon3

tar o mecanismo. Esta dificuldade e, além disso, cumentada pelo facto de εε r;nc.iras ou aletas dos perfilados nao deixarem geral mente senso pouco espaço entre a matriz e o suporte dos punções, para alojar estes.

n solução clássica utilizada para fixar os punções consiste en utilizar uma placa de suporte desmontável, fixada no porta-punção, do lado da matriz, e no interior da qual a extremidade dos punções oposta à parte cortante é mantida prisioneira. n manutenção dos punções e assegurada ou por meio de um rara fuso, acessível a partir da face do porta-punçao ooosta à matriz cu por uma cabeça de punção mantida prisioneira no suporte. Neste último caso, os parafusos de fixação do suporte no porta-punção são acessíveis do lado da matriz. Todavia, este processo exige, por um. lado, um espaço suficiente para permitir a implantação dos parafusos. Estas exigências não permitem portento resolver os problemas atrás citados.

Para dar remédio a estes inconvenientes, um outro processo consiste em guiar o punção num furo cego aberto na base do porta-punção. 0 bloqueio do punção pode então ser realizado de duas maneiras.

A primeira solução consiste em utilizar um parafuso de pressão enroscado num furo roscado inclinado, aberto numa face lateral do porta-punção, indo este parafuso encostar-se numa ranhura dotada de um fundo inclinado formado na face exterior do punção. Esta solução permite pois resolver os proble mas atrás lembrados. Todavia, este processo não permite garantir uma orientação precisa do punção. Alem disso, este modo de bloqueio não permite realizar uma montagem flutuante do punção, cue asseguraria uma melhor autocentragem deste em relação a matriz.

A segunda solução consiste em utilizar uma plaqueta. retentora alojada numa fenda cue se estende entre o furo cego e uma face lateral do porta-punção e que vai alojar-se numa ranhura formada no corpo do punção. A manutenção desta plaqueta é alem disso assegurada por um parafuso de fixação enroscado num

furo rotcfão a-.berto na face do porta-punção situada. em face da matriz. Apesar da dimensão relativa mente pecuer.a cio rara fuso de fixação da plaqueta, esta solução esbarra pois com os problemas relativos ao pouco espaço disponível para permitir a implantação deste parafuso, .além disso, este princípio não 4 aplicável a punções de pequena secção devido a presença da ranhura, que conduz a um enfraquecimento da resistência oestes punções.

A presente invenção propõe-se fornecer uma ferramenta de prensa que permite deslocar os punções segundo uma direcção diferente da direcção de trabalho desta prensa, eliminando esta ferramenta todos os inconvenientes atrás citados.

Para isso, o objectivo essencial da presente inven ção consiste em proporcionar uma ferramenta, numa só peça, adaptada para ser montada numa prensa clássica e possuindo um sistema de transformação de movimento que permite trabalhar segundo u.ma direcção cualquer em relação a direcção de trabalho da prensa, sem provocar perdas de potência quando da transmissão do efeito inicial desta prensa.

Um outro objectivo consiste em proporcionar uma ferramenta provida de vários postos de trabalho cada um dos quais suporta vários punções cujas direcções de deslocamento são independentes uns em relação aos outros.

Um. outro objectivo consiste em proporcionar uma ferramenta de dimensões reduzidas integrando um sistema de transformação de movimento que exige pouco espaço.

Um outro objectivo consiste em proporcionar uma ferramenta dotada de um dispositivo de selecção centralizada dos diferentes punções.

Um outro objectivo consiste em fornecer uma ferramenta. dotada de um sistema de fixação dos punções que permite uma montagem e uma desmontagem destes punções a partir da face do lado da matriz dos porta-punções, e não apresentando nenhuma parte em relevo relativamente à base destes porta-punções.

Um outro objectivo consiste em fornecer uma ferra- 5 -

menta .xotada de porta-punções de pequena secção e sue permite uk. montagem flutuante de um ou vários punções, permitindo o sistema de fixação destes punções além disso uma orientação dos punções ãe moláação.

(Prra simplificar a descrição, a ferramenta será ciescrita na. sua posição normal de montagem numa prensa, sendo os termos superior, inferior, dianteiro, lateral utilizados para definir t.s faces desta ferramenta vistas cor uma ressoa aue de recorte, sino cue punção e reende pelo menos uma matriz e um

-se ε ser montada numa máquina, por exemplo e em particular uma prensa dotada de uma mesa de montagem e de uma corrediça móvel em relação a referida mesa de montagem; estcí ferramenta está determinada, diferente da direcção de deslocamento da corrediça, cegando a presente invenção, esta ferramenta e caracterizada por compreender, em combinação:

- um conjunto impulsor, adaptado para ser fixado na corrediça,

- um corpo dotado de meios de guia do conjunto-impulsor e adapta do para ser fixado na mesa de montagem,

- pelo menos um posto de trabalho suportado pelo corno e compreendendo uma matriz, pelo menos um porta-punção móvel em relação à referida matriz e meios de guia de cada porta-punção orientados segundo uma direcção determinada, diferente da direcção de deslocamento do conjunto impulsor,

- associado a cada porta-punção, um dispositivo de reposição cue liga o referido porta-punção ao conjunto impulsor e adaptado pa.ra produzir um deslocamento, nos dois sentidos, do referido porta-punção ao longo dos seus meios de guia, quando do accionamento da corrediça.

— -sta ferramenta, feita numa só peça, integra pois, simultaneamente, o conjunto impulsor destinado z transmitir o esforço êa corrediça, o ou os postes de trabalho e o dispositivo de transformação do movimento, além disso, os meios dc guia, de cada porta-punção são independentes uns dos outros e o deslocamento destes porta-punções é produzido por dispositivos de rerosição, por sua vez independentes uns dos outros, Concebe-se rois facilmente que cada porta-punção, e em especial os rorta-punções de um Lesmo posto de trabalho, podem ser deslocados segundo direcções determinadas, diferentes de um porta-pur.ção para outro, A determinação do ângulo de inclinação entre a direcção de deslocamento da corrediça da r.óquina e o eixo longitudinal das cavidades de guia destes porta-punções, será determinada em função do espaço ocupado pelos perfilados e será adaptada para permitir a evacua ção das aparas depois do puncionamen— to. lista possibilidade de adaptar o ângulo de trabalho dos punções em fur.ção da forma dos perfilados permite pois resolver os problemas atrás mencionados, por meio de uma ferramenta cue ocu.oa pouco espaço, apta para ser montada numa prensa clássica dotada de uma corrediça móvel segundo uma direcção perpendicular à rnesa de montagem. A inclinação dos postos de trabalho pode ser adaptada às condições de trabalho exigidas sendo além disso o conjunto impulsor de preferência fixado na corrediça de maneira ε ser accionado segundo uma direcção paralela à direcção de deslocamento desta corrediça.

segundo um modo de realização preferido, cada dispositivo de reposição compreende um basculador articulado em rorno de um eixo de rotação suportado pelo corpo, estendo o refe rido basculador ligado respectivamente ao conjunto impulsor e a um porta-punição, de maneira a ser accionado em rotação quando se verificar um deslocamento do referido conjunto impulsor correspondente ao longo dos seus meios de guia.

Geralmente, cada basculador compreende dois furos, • abertos respectivamente em frente do conjunto impulsor e de um «

- 7 srao, por

-7 o y . .a , <iOS rica miearc

referidos eixos àe acção de uma simples rotação conduz última consideroç suis alo os nos roiec.

~r ;la dor · ' oiça e sem ner e rotênc c·. » soo tor ec referencial a er escoll·.

oor xecplo,

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1SOOS1

7ido ceio oposição utilizando um sist pinico rouco rmnoes ser apresentariam uma resis , A sienoi t-egunào uma outra característica da presente o conjunto impulsor é constituído ror , cada um deles- li de fixação é, ale

V ν', ~^r p.

Cê o se no e superior, sua posição montada, a

Ê-V?

ernidsde superior dos êmbolos providos, d e uma superior ao corpo destes

Quando a ferramenta compreender pelo menos dois ostos de trabalho providos cada um deles de ois .uições, este e vantajosamente provido de um oraão de seleccão centraliz do ou os ara isso, ande, activados quando ά e um o peça superior do em frente de pelo menos duas cabeças de êmbolos ligados, cada um,

Cx um porta-punção de um posto de uma ranhura transversal de forma conjugada

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d e	êmbol	0 .	c o	V»	pão	f e	selecção e, ror	sua
tos	, '·< ~	~ Q	rm s		oca·.	•nta	dos para se aloj	GZ1 G
' U_	ad£ ,	- 3	não	0	re	f sr	ido orgão movei	entr
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IS • iria quando das ensc Eibla.aens f in u<. c ermitir as os os nostos oe trabalho estão alem amovíveis montadas num porta-punções são, por sua vez, ae

Cd alinhamento de uma face

G3 lateral do suporte lerois porta-punções estão pois acessíveis, da desmontagem·desta última e o lado não necessitam mecc.ni s—

Por outro lado, a extremidade de cada porta-punção apresenta, de preferência, a forma de pelo menos suporte, compreendendo cada uma destas chapas oe suporte duas transversais em frente uma. da numa e.ba da referida ohap®, a uma cert dos referidas abas, fada punção está, por suo para se alojar de huras chapa de suporte atrás hste sistema de fixação dos punções permite portar, to montar estes em porta-punções de pequena secção, portanto ocu pando pouco espaço; permite igua.lmente utilizar punções cuja sec rcl-i na sua. rareie o ente no interi *or

IX no mesmo ta-punções» fecundo uma outra forn:

C t.ds mn ο ε o dote do o-õa alojar num chapa de suporte de cada porta o pr ao s e c c ε o o entr : em .41.

L<

cego fendo r· inferior assegurar a de

Ο θ '<* ~J g ν',

de furo cego de furo de uma cauda aberto no f;

cue y-t r — I rica o rebordo está encaixado nas ranhuras está orientado referida ch gao

Γ' o norta-uun

Lb apto para manter o referido rebordo trabalho ao mente mon cerni te graças a esta disposição, o punção pode todo flutuante, por um lado prevendo uma auda de centre cem de outro lado, o rebordo ecção ligeiramente deixando uma pequena folga

-ik utocentragem ão punção em

Cl ura da descrição ce pormenor cue se to. ti vos, presentam representam, nestes desenhos, de realização;

presente memória descritiva, as figuras fig. 1, um corte ?lsno vertrebalho

,.Ί

ΎΊ oes segundo direcções õe tm telho de e [f de v f ir.

Τ' le no do

-punções recçao fig.

J- rb C ·» ? irecção plano ig plano de trabalho ferramenta;

4, de ;í lho do

Zlgo

6b, usi corte ur.i corte runçao;

Γ' e;

horizontal da me , pcrcial, ue corte transverscl ror

41.

nor um e regrea cntrenifade í.e um porta-punção rei te nunes o;

A fig, 7 •esta uma vista lado, um

O -r cao <b —

u.m corte transversal, stinam-se a descrita no

ΌΟΓ no

T Cl

ΟΟΓΌ , pedido de patente prensa compreende

2) móvel, segundo una dire mesa (estes dois elementos uma mesa es a tracejado nas fig. 1 e 2). A mesa de montagem (1) compreende

oorredi relação po (?) está mesa

5) de çoes

d), ao corr , além enoiais anoiar-se _ o.a ca o 2 i d. e r i orgto de de montagem (

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10), fixe çeo nrovido contra ouTro nce stenuer.-se quauro gerais moro, o oorredi anliu )reseoc

A sao eu.

si 17· (19) estas

corco zaes ror

CCuO

o.e o Θ £ c

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Γ> ó

21) peça pérfidas i?

s« araite ou iois entrali accionados cor

í. 2)

Í8) emoolo tá, alá olos QO) está provida, rs.nsversais ( rara se

Para isso, a peça superior inferior (9), de duas ranl.uras por uma. nervura (24) de altura a dc cr;

CO CO zor surerior

1-sta s rc nhuras

21) são formadas de modo permitir, vértice 1, para baixo ao orgão de fixação. A nervur L24J , por sua vez, vai apertar a cabeça. (18) do êmbolo (10) posicionado entre os dois citados êmbolos.

una oscil ãe embolo ção (10), relativamente de uma oebe isso, este orgão de selecção (22) propriamente dito arrede um T cuja perna vertical (22a) está êmbolo (10) apert ado pela nervura (24). Para (22) está nrovido de um furo (23) longitudinal situada em raraura f s dua s ção (22) co

C. O cuando do selecção para alojar esta nervura, têm fornas adaptadas para se alojar nas ranhu selec na

c.

c.· eleccão nesse caso ner.as (10), mantido entre as peças inferior (s) e superior êmbolo (10) que se encontra em face da barra vertical

9) , e 0

22a) °~.o accionados quando de um deslocamento da corrediça (2);

cde selecção estão introduzidas nas ranhuras (21); neste caso suatro êmbolos (10) são sccionados cuando do deslocamento os da corrediça (2)0

Além disso, a face dianteira (25) do órgão de selecção e a face em frente das cabeças (18) dos êmbolos (10) apresentam uma forma biselada que visa facilitar 0 deslizamento deste órgão (22). Por outro lado, um impulsor de mola (26) permite manter 0 órgão de selecção (22) em cada uma das suas posições.

segundo órgão da ferramenta consiste em dois postos de trabalho (11,12) fixados no corpo (7) » de um lado e do outro do conjunto impulsor (8,9,10), de maneira a permitir, nomeadamente, 0 guiamento do órgão de fixação (8,9). Cada um. destes postos de trabalho compreende um suporte de matriz (27) no qual está fixada, de maneira amovível, uma matriz representada esquematicamente em (28).

Cada posto de trabalho (11,12) compreende igualmente dois porta-punções (29), de formas gerais cilíndricas, que se deslocam em cavidades de guia (3O) de formas conjugadas, que desembocam por um lado ao nível de uma face lateral de um suporte de matriz (27) e, por outro lado, sensivelmente em face de um êmbolo (10). Lm função da disposição dos postos de trabalho (11,12), as cavidades de guia (>0) podem assim ser orientadas de maneira a determinar um ângulo qualquer com a direcção de trabalho da prensa.

A transmissão do movimento dos êmbolos (10) faz-se por meio de basculadores (31) alojados em cavidades (32) formadas na parte central do corpo (7) da ferramenta, sendo cada uma

is (33) e superioos êmbolos (10) porta-punção (29)

O rQct uma lorns em V e está articulado em torno de um eixo de rotação tado pelo corpo (7) da ferramenta. 0 ângulo determinado pelos ramos (qo) e (57) destes basculadores é função da direcção de deslocamento dos porta-punções (29). Assim, quando os porta-punções (29) são accionados segundo uma direcção perpendicular à direcção de deslocamento da corrediça (2),

S&O c'.

estes basculadores d estes remilade de cada um dos isculadores (31) apresenta a ,*l forma

Tc no s de uma chara de supor te em cujo interior vai alojar-se punção (29), ou um troço do corpo ou a extremidade de um portaum êmbolo (10). Para isso, porta-punções (29) ar a narede periférica d dos corpos de êmbolos klO) apresenta dois ressaltos que definem um troço que apresenta duas faces planas. Além disso, cada porta-punção (29) e o êmbolo (10) correspondente estão dispostos por forma a deslizar um contra o outro quando do accionamento da corrediça (2), sendo assim uma das faces planas respectivas mencionadas destes porta-punções e dos êmbolos prolongada de maneira a determinar uma superfície de contacto plana entre estes dois elementos.

A ligação propriamente dita entre os basculadores (31) e 0 porta-punção (29) ou o êmbolo (10) é realizada por meio de eixos de guia (3S) e (39) que atravessam estes porta-punções e êmbolos e vão alojar-se nas golas (40) e (41) formadas ao nível da extremidade longitudinal de cada um dos ramos (3o) e (37) do basculador (31). As formas respectivas destes eixos de guia (38) e (39) e das golas (40) e (41) são determinadas de

^— maneira que, qusndo de uma rotação do bssculaôor (.31) em torno do seu eixo cie rotação (35), ceda eixo de guia (38) e (39) seja guiado rectilineamente numa gola (z.0) e (41), provocando o deslocamento d.o porta-punção (29) so longo cios seus meios de guia (30). Este sistema de transformação de movimento, que exige pouco espaço, permite pois realizar ferramentas de pequenas dimensões, -além disso, os conjuntos porta-punção (29) - basculador (pi) ~ embolo (10) são independentes uns dos outros, sendo portanto possível de maneira simples orientar cada cavidade de guia (30) segundo una direc ção d eterminada independentemente da orientação oas cavidades de guia vizinhas.

Devido à presença dos baoculadores (31), os punções (42) suportados pelos porta-punções (29) devem ser acessíveis do lado da matriz (28), com vista a permitir ε sua contagem ou a sua desmontagem.

Para isso, a extremidade de cada cavidade de guia (30) apresenta uma face aberta que se abre ao nível da face sup_e rior de um suporte de matriz (27)· A extremidade correspondente dos porta-punções (29) está dotada, por sua vez, de uma face plana (43) ue maneira ε aflorar esta faoe superior do suporte de matriz (2?)»

Esta extremidade dos porta-punções (29) apresenta, além disso, a forma de uma chapa (44), da qual cada uma das abas está provida, interiormente, de uma ranhura (45) transversal, formada a uma certa distância da extremidade desta chapa de suporte. Além disso, um furo cego (46) está formado no fundo desta chapa de suporte (44).

Cada punção (42) possui, por sua vez, uma cauda de oentragem (47) forma adantada para, se alojar no furo cego (46) atrás oitcdo. 0.bloqueio em translacção destes punções (42) é assegurado por meio de um rebordo (48) de forma adaptada para ir alojar-se nas ranhuras (45) da chapa de suporte (44) dos porta-punções (29). Este rebordo (48) apresenta além disso duas • face planas que permitem o seu deslizamento entre as abas da

chape. (hh).

Assim, segundo a orientação 5. o rebordo (48), o punção (42) pode deslizar no interior da chapa (44) quando das operações de montagem e desmontagem, ou ser bloqueado em transIccção, depois da rotação ce um quarto de volta deste rebordo. Nesta última posição, uma plaqueta de obturação (49) c fixada na face superior do suporte de matriz (27) de maneira a apoiar-se nas faces planas respectivas (43) do porta-punção e do rebor do (42).

			Além disso, é	assegurada uma montagem flutuante,
pre	vendo	uma	ligeira folga,	por um lado, entre a cauda de centra
gem	(47)	e 0	furo cego (46)	e, por outro lado, entre a plaqueta
de	obtur	ação	(49) e 0 rebordo (42).
			Einalmente, a	ferramenta está provida de um conjun
to	de ma	triz	dianteira (5O)	-punção dianteiro (51) destinado a

cortar, seguindo um rodo de recorte determinado, a extremidade de um perfilado. Este conjunto destina-se nome?demente a efectuar um recorte numa chapa deste perfilado, com vista a permitir a passagem do sistema de barras de um caixilho de janela.

punção dianteiro (51), fixado na peça inferior i9) do órgão de fixação por meio de um parafuso de fixação (52), apresenta uma forma, naralelipipédica recta. a extremidade inferior (53) deste punção dianteiro (51) apresenta uma largura inferior a la.rgurp da parte corrente e ó guiada numa cavidade 'e guia (Sé) formada, em face do corpo (7) ^a ferramenta, na matriz dianteira (50) fixada neste corpo (7), por meio de um parafuso de fixação (55).

Além disso, esta cavidade (54) possui um fundo inclinado (54a), que desemboca na parte inferior ao nível de uma abertura feita, numa das faces laterais da matriz dianteira (50). Esta última disposição permite evacuar, por gravidade, as aparas provenientes do corte.

numa

7’ e s ε

menos ente·, do tino

como em particular numa prensa, provida de uma uma corrediça (2) móvel em relação à (1) e de

Cl estando a referida ferramenta edapt òeterminada, diferente (2), cera-cterizada por cada punção (42) segundo ume õireoç direcção õe deslocamento da correõi rediçe. (2·),

- um oorpo (?) provido de meios õe guia (19) do conjunto impulsor (8,9»1θ) e adaptado para ser fixado na mesa de montagem (1)

- pelo menos um posto cie trabalho (11,12) suportado pelo coroo (7) e compreendendo uma matriz (28), pelo menos um porta-punção (29) móvel em relação à referida matriz e meios de guia (3O) de cada porta-punção (29) orientados segundo uma direcção de deslo comento do conjunto impulsor (8,9,10),

- associado a cada porta-punção (29), um dispositivo de reposição (31,35-4-1) que liga o referido porta-punção (29) ao conjunto impulsor (8,9,10) e adaptado para produzir um deslocamento, nos dois sentidos, do referido porta-punção ao longo dos seus meios de guia (30), quando do accionamento da corrediça (2).

Ferramenta de acordo com ε reivindicação 1, mácuina ser móvel segundo montagem (1), estando 0 caracterizada por a corrediça (2) da uma direcção perpendicular à mesa oe conjunto impulsor (8,9,10) fixado na referida corrediça de maneira a ser accionado segundo uma direcção paralela a direcção de deslocemento desta corrediça.

Ferramenta de acordo com ume. das reivindicações ou 2, csracterizada nor cada dispositivo de reposição (31,3518

41) eixo ae bc

c.e um ué bcscula-dor ( 51) articulado em torno suportado pelo corpo i7)> estando o r<

θlias ε ser cccion είο locemento ccede bcsculcdor (31) irecuivc mente eu. i (29) ,

O COCj πΓονιοοε eixos .nacos s furos f'· 1

-reender um i 2) tivo ae lon mo dos e pu i ( 50) o de acordo com ε: reiv compreender ce

Cl O (e,9 ura

41) •x . , conjunto impulsor (8,9

10) e ,10) e coda porta-punção (38,39) alojados nos furos (40,41) estarem os referidos eixos τεοε s lIIPC.

no. o e uma rotação ferre mente. de acordo cos refecon une das reivindicações ccrecterizcda por o conjunto impulsor (8,9,10) órgão de fixação (8,9) apto rara ser fixado na

COErici estende uma nultitude de êmbolos um porta-punção (29) por neio do posição (31,35-41) correspondente.

um deles ligado c erre nta de acordo com

ε. reivmcica çao

V> ror cada embolo (10) compreender uma cace r que

9) ηε.

constituído or (8),

7^ê cenoo o .1 í.

(10), disrosi.. cr (18) , menter

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910 o :

(22b) oito

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listo uns posição ide^ o

r e f i1 o s ssiva nc —

. s ae mm (21) eco 0 (22) cor

C. 2 • <> + ή (3,9,10) êmbolos (19 nta de. acordo eo:..

reivindicaoõcs

Q 011 jUg da

IclO ?uimesa

L. C Q

c. ( ae desembocando cada ocvid (19) ao f Π novel cia (?) situada em face da resa corrente s referidas

9mont troco

-Ί .es.

-erramenta de acordo com uma reivindicações a;

ser montada numa prensa montagem (1) provida de lateral rectificada, uma corredi de montagem (1), cie uma ranhura ( (2) o

compreende

(3)	que	POSSUÍ
J. 0 t z-	da,	em face
ios	d e ;	aperto

rannuj..

esa erida ra es de mont da a ir ranhura, r-r os m:ra manter uma ierrementa nas referidas de .em (1) da corrediç (2) erra

Cl cr.

Θ Spipc, anoiar-se (19 cliente na face inferior possuindo ums contra a face do tendo nhura (3) oa mesa face lateral destina conjugada rectificada da srlierte na face referida

(8,9), tendo a referida espiga uma forma conjugada da da ranhura (3) da corrediça (2).

- 10 ê -

Claims (1)

1. Ferramenta de acordo com uma das reivindicações

   5 a 9, caracterizada por compreender:

   - um punção dianteiro (51) fixado no órgão de fixação (8,9) de maneira a deslizar contra a face dianteira do corpo (7) da ferra menta, possuindo o referido punção uma extremidade inferior (55) de forma adaptada para permitir um corte parcial, de forma prédeterminada, de uma extremidade de um perfilado,

   - uma matriz dianteira (5θ) fixada na face dianteira do corpo (7) da ferramenta, em face do punção dianteiro (51), compreendendo a referida matriz uma cavidade de guia (54) da extremidade inferior (53) do referido punção adaptada para permitir o corte parcial da extremidade do perfilado.

   - 11« -

   Ferramenta de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por a cavidade de guia (54) da extremidade inferior (53) do punção dianteiro (51) possuir um fundo inclinado (54a) que desemboca, na parte inferior, ao nível de uma face lateral da matriz dianteira (5θ), de maneira a permitir a evacua ção das aparas.

   - 12« Ferramenta de acordo com uma das reivindicações anteriores, na qual cada posto de trabalho (11,12) compreende uma matriz (28) amovível montada num suporte (27) de matriz, caracterizada por:

   - os meios de guia dos porta—punções (29) compreenderem cavidades (3θ), de forma conjugada da dos referidos porta-punções e desembocando no alinhamento de uma face lateral do suporte (27) de matriz, em face da referida matriz, ~ a extremidade de cada porta-punção (29) apresentar a forma de pelo menos uma chapa de suporte (44), compreendendo cada uma destas chapas duas ranhuras transversais (45), em face uma da outra, abertas cada uma numa aba da referida chapa, a uma. certa distância da extremidade das referidas abas,

   - cada punção (42) estar provido de um rebordo (48) de forma adaptada para se alojar de maneira amovível nas ranhuras (45) de uma das referidas chapas (44)»

   - 13® -

   Ferramenta de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por:

   - cada punção (42) estar provida de uma cauda de centragem (47) de forma adaptada para se alojar num furo cego (46) que desemboca no fundo da chapa (44) de cada porta-punção (29),

   - o rebordo (48) de cada punção (42) apresentar uma forma assimé trica alongada, adaptada para permitir a sua rotação entre uma posição de trabalho na qual o referido rebordo está encaixado nas ranhuras (45) da chapa (44) e uma posição de desmontagem na qual o referido rebordo está orientado de maneira a poder deslizar entre as abas da referida chapa, compreendendo a ferramenta um órgão de bloqueio (49) apto para manter o referido rebordo na sua posição de trabalho.

   - 14® -

   Ferramenta de acordo com a reivindicação 13, caracterizada por:

   - a extremidade de cada cavidade de guia (3θ) de um porta-punção (29) possuir uma face aberta que se abre ao nível da face superior ou inferior do suporte de matriz (27), ficando o porta-punção (29) e © rebordo (48) de cada punção (42), na sua posição de trabalhe, a aflorar a referida face de suporte de matriz (27),

   - o órgão de bloqueio ser constituído por uma plaqueta de obtura, ção (49) amovível, fixada na face mencionada do suporte de matriz (27) de maneira a bloquear em rotação o rebordo (48).

   - 15® -

   Ferramenta de acerdocom a reivindicação 14, caracterizada per, por um lado, a cauda de centragem (47) de cada punção (42) apresentar uma secção sensivelmente menor que a secção do furo cego (46) que a aloja e, nor outro lado, se

   22 deixar um espaço entre a plaqueta de obturação (49) θ o rebordo (48) dos referidos punções, para assegurar uma montagem flutuante destes punções.

   A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi apresentado na França em 19 de Novembro de 1986, sob o ne 86 16426o

   Lisboa, 18 de Novembro de 1987

   0 AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAI

   RESUMO

   FERRAMENTA DE PRENSA QUE PERMITE DESLOCAR OS PUNÇÕES SEGUNDO UMA DIRECÇÃO DIFERENTE DA DIRECÇÃO DE TRABALHO DA PRENSA

   A invenção refere-se a uma ferramenta provida de pelo menos uma matriz (28) e um punção (42), destinada a ser l montada numa prensa, e permitindo deslocar cada punção segundo uma direcção determinada, diferente da direcção de trabalho da prensa. Esta ferramenta compreende um conjunto impulsor (8,9,10) móvel em relação a um corpo (7) e pelo menos um posto de trabalho (11,12) suportado pelo corpo (7) e compreendendo uma matriz (28), pelo menos um porta-punção (29) e meios de guia de cada porta-punção, orientados segundo uma direcção determinada, diferente da direcção de deslocamento do conjunto-impulsor (8,9,1θ)· Associado a cada porta-punção (29), um basculador (31) que liga o referido porta-punção ao conjunto impulsor (8,9,1θ), permite produzir um deslocamento, nos dois sentidos, deste porta-punção a® longo dos seus meios de guiament®, quando de um deslocamento do conjunto impulsor.

   Figura 1

   I

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