PT85796B - Processo para a preparacao de composicoes de polimento a base de cerio utilizaveis no polimento de vidros organicos - Google Patents

Processo para a preparacao de composicoes de polimento a base de cerio utilizaveis no polimento de vidros organicos Download PDF

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Description

PROCESSO P.kRA A PREPARAÇÃO DE COMPOSIÇÕES DE POLIMENTO Â BASE
DE CÊRIO UTILIZÁVEIS NO POLIME1.TO DE VIDROS ORGÂNICOS
A presente invenção tem por objecto composições de polimento à base de cêrio destinadas ao polimento de vidros orgânicos. A invenção visa mais era particular o polimento de lentes oftálmicas de material orgânico.
Pela expressão vidros orgânicos designa-se todos os materiais orgânicos rue necessitam de ser polidos para a aplicação pretendida. São, por exemplo, os polímeros sinté ticos, a maior parte das vezes policarbonatos, nomeadamente, carbonatos de polidialilglicol, que constituem as lentes oftál^ micas, ou ainda naqueles que se apresentam sob a forma de placas destinadas às vigias e para-brisas dos veículos.
Actualmsnte, contata-se que os vidros orgânicos pelo los de protecção, lentes de correcção para crianças, etc
Além o ·*··» c r\ o óculos que requerem uma armação fina ou um grande diâmetro das lentes.
polimento dos vidros orgânicos é muito delicado e as dificuldades do polimento resultam do facto de se tra tar de vidros macios que são frágeis e facilmente riscáveis. Um polimento insuficiente deixa permanecer riscos finos e um polimento demasiado abrasivo pode levar ao aparecimento de riscos, veios (”filandres) ou mesmo de uma opalescência (voile”).
Para além de se dispor de uma composição de poli mento que permita a obtenção de um bom estado da superfície do vidro orgânico, é também necessário não perder de vista as razões de ordem económica que impõem uma eficácia de polimento suficiente para manter os ritmos da produção industrial.
Habitualmente, as composições de polimento são constituídas por um produto abrasivo pulverulento em suspensão em um meio orgânico ou aquoso, podendo eventualmente conter outros aditivos.
Como produtos abrasivos, utiliza-se correntemente alumina,óxido de estanho ou as suas misturas. Quando os referidos óxidos fazem parte da composição de polimento, a eficácia de polimento é boa, mas a qualidade do polimento do vidro e medíocre quanto à transparência, devido ao aparecimen to de uma opalescência (voile”) e quanto ao estado da superfície, que apresenta riscos.
Foi preconizada a melhoria dos resultados, mediante o recurso a um óxido de terra rara, em particular o óxido cérbo. 0 polimento dos vidros orgânicos com o auxílio de una suspensão aquosa de óxido cérico não é satisfatório por
que subsistem numerosos riscos finos na superfície do vidro orgânico, devido a um polimento insuficiente.
Para remediar os inconvenientes referidos antes, foi proposto no pedido de patente de invenção alemã AT2 2 508 871 um agente de polimento com a seguinte composição ponderai entre 30 e 45% de óxido de cério de granulometria in ferior a 36yim, entre 5 e 15% de glicerina e entre 45 e 60% de água.
Os tempos de polimento obtidos mediante a utilização do referido agente são mais longos que os obtidos com os óxidos clássicos. Além disso, o polimento não é inteiramen te satisfatório quando se pretende efectuar em lentes oftálmicas, tratamentos de superfície tais como tratamento anti-reflexo ou anti-abrasão, que requerem uma boa qualidade do suporte, pois agravam a presença de eventuais defeitos.
Para melhorar a qualidade de polimento e diminuir o tempo de polimento de 10% em relação ao obtido com óxido cé rico isoladamente, foi proposto, de acordo com o pedido de patente de invenção francesa ”2 2 414 071, um material de polimento contendo óxido cérico em suspensão aquosa e associado a um agente espessante tal como carboximetilcelulose, etilcelulose, metilcelulose, álcool polivinílico, poliacrilato de sódio, polióxido de metileno, carboxipolimetileno, polivinilpirrolidona, caseína, goma arábica e um agente de redução da tensão superficial, tal como sais alcalinos de alquilarilsul xilssulfossuccinato, diamilsulfossuccinato, de poliêsteres do ácido fosfórico e os polissiloxanos. 0 estaio la su.•erfície /
-4obtido, quando se usa o material referido antes, ê satisfatório. No entanto, é necessário melhorar o tempo de polimento, porque o ganho de 10% conseguido ê insuficiente para as cadên cias actuais de produção industrial de lentes oftálmicas.
S portanto desejável dispor de um agente de poli mento que permita obter uma boa qualidade de polimento, garan tindo ao mesmo tempo uma eficácia de polimento tal que seja compatível com tempos de polimento aos obtidos com os óxidos clássicos da técnica anterior.
Descobriu-se agora, e ê isso que constitui o objecto da presente invenção, uma composição de polimento de vidros orgânicos contendo óxido cérico, caracterizada pelo facto de conter óxido cérico e um sal ceroso solúvel nas condições de polimento.
De acordo com a presente invenção, o óxido cérico pode ser utilizado isoladamente ou sob a forma de uma composição que o contenha.
Na descrição da presente invenção, que se apresenta a seguir, designa-se por óxido cérico, tanto o óxido cérico isoladamente, como sob a forma de uma composição.
óxido cérico usado na presente invenção pode ser qualquer óxido cérico que apresente as caracteristicas fisico-químicas indicadas a seguir.
óxido cérico co tendo dimensões das partículas compreendidas entre Ο,Ι^υκ e 10 jura; a análise granulométrica efectua-se com o auxílio do
um instrumento SSDIGRAPH 5000 D que meie a velocidade de sedi mentação das partículas em suspensão e fornece automaticamente os resultados sob a forma de uma distribuição em percentagens cumulativas, em função dos diâmetros equivalentes esféri cos (com base na lei de Stockes).
A superfície específica do óxido cérico está com preendida entre 1 e 35 m /g, escolhendo-se, de preferencia, um óxido cérico com uma superfície específica compreendida en tre 3 e 10 m /g: a superfície específica é determinada de acordo com o método BRUITAUER-SniETT-TELLER descrito em The Journal of American gociety, 60, p. 309 (1938).
grau de pureza do óxido cérico utilizado é indiferente. Deste modo, pode usar-se um óxido cérico muito puro, nomeadamente, o disponível no comércio sob a denominação de Opalina que ê o óxido de cério vendido pela Firma Rhône-roulenc e que apresenta uma pureza superior a 99ZÚ.
Fole igualmente utilizar-se óxido cérico associa do a um ou vários outros óxidos de terras raras e/ou a um ou vários sais.
De preferência, utiliza-se uma composição de polimento compreendendo pelo menos cerca de 30>S em peso de óxido cérico.
Pode usar-se o óxido cérico sob a forma las cornposições descritas na patente de invenção francesa ?R-A-
472 601 ou e consiste m misturar simultaneamente, em contínuo, ama solução de sal de cêrio, uma solução básica e uma solução de pelo menos um ácido susceptíveK eis) de formar compostos insolúveis de terras raras, sendo o número de equivalentes básicos utilizados maior ou igual ao número de equivalentes de cêrio e sendo o valor do pH do meio reaccional maior do que tado obtido, seguido da sua secagem e
6; em filtrar o precipi calcinação.
Numa primeira fase efectua-se a mistura de reagentes.
A solução de sal de cêrio utilizada pode ser qualquer solução aquosa de sal de cêrio no estado ceroso e/ou cêrico, solúvel nas condições da invenção e, nomeadamente, uma solução de cloreto ceroso ou de nitrato de cêrio no estado ceroso ou cêrico, ou uma mistura de ambos.
A concentração da solução de sal de cêrio não ê um factor crítico e pode variar entre largos limites; dá-se preferência a uma concentração compreenlida entre 0,5 e 2 moles por litro.
De preferencia, introduz-se o cêrio no meio reac_ cional no estado ceroso e oxida-se ao estado cêrico mediante adição em contínuo ao meio reaccional de um agente oxidante compatível com o referido meio, quer isoladamente, quer em mistura com uma solução diferente da que contêm a base. Entre os agentes oxidantes que se pode utilizar refere-se, nomeadamente, soluções de perclor^to, de clorato, de hipoclorato, de perssulfato de sódio, de potássio ou de amónio, água oxigenada ou ar, oxigénio e ozono. Pode igualmente o lidar-se o cêrio por via electroquímica. Utiliza-se, de preferência, água oxigenada.
- 7 A proporção de oxidante, em relação ao sal ceroso a oxidar, pode variar entre largos limites. E em geral superior à estequiometria e corresponde, de preferência, a um excesso compreendido entre 10 e 40%.
A solução básica utilizada pode ser, nomeadamente, uma solução aquosa de amoníaco, de hidróxido de sódio ou de potássio, utilizando-se, de preferencia, uma solução de amoníaco.
A normalidade da solução básica utilizada não ê um factor crítico e pode variar entre largos limites, havendo, contudo, vantagem em que esteja compreendida entre 1 e
5T.T
A proporção entre a solução básica e a solução de sal de cério deve ser tal que o número de equivalentes básicos introduzidos seja maior ou igual ao número de equivalen tes de cério introduzidos ao mesmo tempo, Pode ser vantajoso utilizar um excesso superior a 5% de equivalentes básicos, em relação aos equivalentes de cério. 0 pH do meio reaccional que deve ser superior a 6,não deve, contudo, ultrapassar cerca de 10. Haverá vantagem em que esteja compreeirlidã entre 7 e 9· Pode ser particularmente vantajoso ajustar o pH nestes limites para um valor constante a + 0,1 unidade de pH.
A solução de pelo menos um ácido e/ou um sal cujo(s) anião(ões) é(são) susceptível( eis) de formar compostos insolúveis de terras raras, de acordo com a invenção, pode ser, nomeadamente, qualquer solução aquosa de ácido e/ou de sal cujo anião ê escolhido entre o grupo compreendendo pelo menos os aniões seguintes: oxalato, fluoreto, carbonato, bo-
rato, silicato, sulfato e fosfaro. 0 ou os sais utilizados são os solúveis na água e, de preferência, os sais de amónio, sódio ou de potássio. Esta solução é introduzida no meio rea_c cional, isoladamente, ou em mistura com a solução básica. Uti liza-se, de preferencia, sais, em particular aqueles cujo ani ão é um fluoreto, sulfato, borato ou um fosfato,
A concentração da solução de ácido e/ou de sal não é um factor crítico e pode variar entre largos limites; é, contudo, de preferencia, inferior a 6 moles por litro e, mais particularmente, está compreendida entre 2 e 4 moles por litro.
De acordo com o processo descrito na patente de invenção francesa lí2 FR-A-2 472 601, pode ainda juntar-se, em contínuo, à mistura reaccional, quer isoladamente, quer em mistura com a solução de sal de cério, uma solução aquosa de sal de pelo menos uma terra rara trivalente contendo, eventualmente, ítrio e solúvel, nas condições da invenção. Entre os sais apropriados refere-se, nomeadamente, os cloretos ou os nitratos de lantânio, praseodímio, neodímio, samário, európio, gadolínio, têrbio, disprósio, hólmio érbio, túlio, itêrbio, lutécio e de ítrio. Em particular, pode utilizar-se uma solução contendo o sal de cério e sais de terras raras, e que pro, venha directa ou indirectamente do tratamento dos minérios de
concentração da solução de sal(is) de terra(s)
Efectua-se a mistura dos diversos reagentes referidos antes. Deve notar-se que o número de equivalentes anó nicos utilizado é maior ou igual ao número de equivalentes ca tiónicos utilizado.
A temperatura do meio reaccional deve estar compreendida, de preferência, entre cerca de 20° e cerca de 95°C e, mais em particular, entre cerca de 50° e 70°C.
tempo de permanência da mistura no meio reaccional não ê um factor crítico e pode variar entre largos limites; geralmente, o tempo de permanência estará compreendido entre cerca de 30 minutos e cerca de 2 horas,
A massa reaccional pode ser amadurecida (murie) durante um certo tempo, a uma temperatura compreendida entre cerca de 20° e 95°C e, de preferência, entre 50° e 80°C, antes da fase de filtração. Neste caso, o tempo de amadurecimento não ê um factor crítico, de acordo com a invenção, e pode variar entre largos limites; contudo, ê geralmente sati_s fatório um tempo até 2 horas.
A segunda fase do processo para a preparação da composição, descrita na patente de invenção francesa K2 FR-A-2 472 601, consiste em filtrar após reacção a massa reaccional, que se apresenta sob a forma de uma suspensão.
bolo ia filtração pode em seguida sei’ lavado com água ou com uma solução de um sal de amónio, produto obtido após a filtração e eventual lavagem é em seguida seco, eventualmente em contínuo. A tempera tura de secagem está compreenlida, de preferência, entre 10j° e 600°C, o tempo de secagem não é crítico e pode variar, nes-
tas condições, entre 30 minutos e 24 horas.
produto seco é em seguida calcinado, eventualmente em contínuo, a uma temperatura compreendida entre όΟΟθ e 1200°C, durante um período geralmente compreendido entre cerca de 30 minutos e 2 horas.
As composições obtidas, de acordo com o processo descrito antes, podem ser eventualmente submetidas a operações de trituração e de selecçao granulométrica, segundo as técnicas bem conhecidas dos especialistas na matéria.
De acordo com a presente invenção, utiliza-se’de preferm cia, composições à base de óxido cérico obtidas mediante o processo descrito antes, utilizando-se os aniões preferidos referidos antes, tais como fluoreto, sulfato, borato ou fos fato .
Ê também apropriado para a presente invenção, o óxido cérico sob a forma das composições descritas na patente de invenção francesa IT2 FR-A-2 549 846, que compreendem uma fase cristalográfica do tipo CeOg e uma fase cristalogrâfica constituída por um pirossilicato de terras raras de fórmula geral
na qual Ln representa pelo menos um elemento escolhi do entre os lantanídsos e o ítrio e francesa x representa um número maior ou igual a zero e menor do que 2.
As composições descritas na patente de invenção FR-A-2 549 846 correspondem à seguinte análise química:
- de 75 a 95% em peso de terras raras expressas em óxidos com uma percentagem de óxido cérico, em relação ao peso total dos óxidos de terras raras, compreendida entre 60 e 85%;
- de 5 a 25% em peso de silício expresso em Si02.
Estas composições contêm essencialmente duas fases cristalográficas: uma fase do tipo Ce02 com estrutura cúbica e uma fase de pirossilicato de terras raras de estrutura ortorrômbica e fórmula geral ln2-XCeXSi2°7 na qual x é maior ou igual a zero e menor do que 2 e, de preferência, é maior ou igual a zero e menor ou igual a 0,2.
As composições referidas antes contêm igualmente, em quantidades menores, uma fase de óxido de terras raras, ge_ ralmente um sesquióxido L^O^ de estrutura cúbica do tipo fluorina, e uma fase de dióxido de silício Si02, sob uma forma vítrea ou cristalina.
As proporções das diversas fases variam em função da quantidade de matérias-primas utilizadas e ias condições da calcinação. Geralmente apresentam os seguintes valores:
CeO2 30 a 80 %
jj 23. λ C > j» _L 0 ·—> X t 12 a 60 %
j-ΐΏ. 2^ 0 a 15 %
3i09 1,5 a 8 %
As composições descritas na patente de invenção francesa N2 FR-A-2 549 846 são obtidas de acordo com um processo que consiste em misturar, simultaneamente, uma solução de sal de cério, uma solução básica, uma solução aquosa de sal de pelo menos uma terra rara trivalente ou de ítrio e uma solução de pelo menos um derivado oxigenado de silício, susceptlvel de formar compostos insolúveis de terras raras; em filtrar 0 precipitado obtido; na sua secagem e na sua calcina ção a uma temperatura superior a 850°C.
Na primeira fase do processo, efectua-se a mistu ra dos diversos reagentes.
A solução de sal de cério, a solução básica e a solução aquosa de terra rara trivalente são caracterizadas como se indicou antes.
A proporção entre a solução básica e a solução de sal de cério deve ser tal que o número de equivalentes da solução básica introduzidos seja maior ou igual ao número de equivalentes de cério introduzidos ao mesmo tempo. Pode haver vantagem em utilizar um excesso superior a 5% de equivalentes básicos, em relação aos equivalentes de cério. 0 pH do meio reaccional pode estar compreendido entre 5 e 10; será vantajoso que esteja compreendido entre 7 e 9. Pode ser particular mente vantajoso ajustar o pH nestes limites a um valor constante a + 0,1 uni iade de pH.
À proporção entre a solução do sal de cério e a solução aquosa do ou dos sais de terras raras trivalentes é tal que a relação entre 0 dióxido de cério e os óxidos de ter ras raras (CeO9 + esteja compreendida entre 60 e 85%
em peso.
A solução de pelo menos um derivado oxigenado de silício pode ser qualquer solução aquosa de derivado oxigenado de silício, susceptível de formar compostos insolúveis com as terras raras. 0 ou os derivados de silício devem ser solúveis na água. Pode utilizar-se os compostos seguintes: dióxido de silício, ácido silícico e silicatos de metais alcalinos. Mais precisamente, referir-se-á a sílica amatóa, ácidómetas-si lícico, ácido metadissilícico, ortossilicato de sódio, o sili cato de sódio de fórmula geral Ua20,xSi02 na qual x tem um va lor compreendido entre 3 e 5, metassilicato de sódio, metadis silicato de sódio, metassilicato de potássio, metadissilicato de potássio e tetrassilicato de potássio. Pode usar-se estes sais indiferentemente sob forma anidra ou hidratada.
Utiliza-se, de preferência, o silicato de sódio l’a20,43i02.
A concentração da solução do ou dos derivados oxigenados de silício não é um factor crítico, de acordo com a invenção, e pode variar entre largos limites; quando se exprimem em moles/litro de Si02, está compreendida entre 0,1 e 0,2.
A proporção entre a solução do ou dos derivados oxigenados de silício e a solução aquosa do ou dos sais de terras raras trivalentes é definida de forma a obter-se uma relação entre o número de equivalentes de silicato (Si02-^e o número de equivalentes de terra(s) rara(s) trivalente(s) compreendida entre 0,1 e 1, de preferência, entre 0,2 e 0,6.
Mo processo descrito na patente de invenção frsn
- 14 -/ cesa 112 FR-A-2 549 846, o número de equivalentes aniónicos utilizado é maior ou igual ao número de equivalentes catiónicos utilizado; contudo, não deve originar a formação de compostos de adsorção sobre a composição obtida mediante a mistu ra dos reagentes.
Pode efectuar-se a mistura das diferentes soluções dos reagentes referidos antes, de acordo com numerosas variantes. Por exemplo, pode realizar-se a mistura com agitação, juntando, em contínuo e por via separada, a solução de sal de cério, eventualmente a solução do agente oxidante, a solução do(s) sal(is) de terra( s) rara(s), a solução de derivado(s) oxigenado(s) de silício e a solução básica. Pode igualmente efectuar-se a mistura prévia da solução de sal de cério com a solução de sal(is) de terra(s) rara(s), que se adiciona em contínuo ao meio reaccional, em paralelo com as duas outras soluções. Pode também fazer-se a mistura prévia da solução de derivado(s) oxigenado(s) de silício com a solução básica. Ro caso da utilização de um agente oxidante, ê possível utilizá-lo numa mistura com uma solução diferente da solução básica, em particular, em mistura com a solução de sal de cério e/ou a solução de sal(is) de terra(s) rara(s).
As fases de mistura, filtração e secage:.. efectuam-se nas condições descritas antes.
produto seco é, em seguida, calcinado, eventualmente em contínuo, a uma temperatura de pelo menos 850°C, mas compreendida, de preferência, entre 850° e 1050°C. 0 limi te superior do intervalo de temperaturas não é crítico e pode atingir-se valores da ordem de 1500°C.
Sm seguida, efectua-se a trituração do produto calcinado, de maneira a obter-se agregados com dimensões compreendidas entre 0,2 e 5,0 jum. Geralmente, a dimensão dos agregados expressa pelo diâmetro médio está compreendida entre 0,5 θ 1,5 /un. Define-se o diâmetro médio como sendo um va lor tal que 50% em peso dos agregados têm um diâmetro superior ou inferior ao referido valor.
A trituração pode ser acompanhada de uma fase de selecção granulométrica que pode ser realizada simultaneamente ou subsequentemente.
As composições de óxido cérico, descritas na patente de invenção francesa R5 FR-A-2 545 830, que contêm óxido cérico associalo a pelo menos um óxido não corado de uma outra terra rara trivalente são igualmente apropriadas para a realização da presente invenção.
Como óxidos de terras raras não corados pode citar-se os óxidos de lantânio, samário, európio, gadollnio, disprósio, túlio, itérbio, lutécio e de ítrio. Dstes óxidos estão, geralmente, sob a forma de sesquióxido. Pode igualmente utilizar-se uma mistura deste óxidos. De preferência, utiliza-se o sesquióxido de lantânio.
As urooorções de óxido cérico e de óxidos de ter X X J ras raras na composição de polimento descrita na patente de invenção francesa PR-A-2 545 830 podem variar entre os seguintes limites:
- de 40 a 99,5% em peso de óxido cérico;
de 0,5 a 60% em peso de óxidos de terras raras.
De preferência escolhe-se uma composição conten-
do:
- de 85 a 98% de óxido cérico;
- de 2 a 15% de óxidos de terras raras.
As composições descritas na patente de invenção francesa II2 FR-A-2 545 830 são preparadas mediante um processo que consiste em misturar simultaneamente, em contínuo, uma solução de sal de cêrio, uma solução básica e uma solução de pelo menos um sal de uma terra rara trivaiente escolhida entre os lantanídeos e o ítrio e cujo óxido não seja corado: sendo o número de equivalentes básicos utilizado, maior ou igual ao número de equivalentes de cêrio e de terras raras e em que o pH do meio reaccional ê superior a 6; na filtração do precipitado obtido; na sua secaçem e na sua calcinação.
Ra primeira fase do processo, efectua-se a mistu ra dos diversos reagentes.
A solução de sal de cêrio e a solução básica foram descritas antes.
Segundo o processo descrito na patente de invenção francesa R2 FA-A-2 545 830, adiciona-se, em contínuo, à mistura reaccional, quer isolada.;.ente, quer em mistura com a solução de sal de cêrio, uma solução aquosa de sal ie pelo me nos uma terra rara trivalente escolhida entre os lantanídeos e o ítrio e apresentando a característica de formar um óxido não corado. 0 sal deve ser solúvel, nas condições da invenção. Entre os sais apropriados refere-se, no:..eadarnente, os cloretos ou os nitratos de lantanio, samãrio, európio, gadolínio,
disprósio, túlio, itérbio, lutécio e de ítrio.
A concentração da solução de sal(is) de terra(s) rara( s) utilizada não ê um factor crítico e pode variar entre largos limites; contudo, de preferência, está compreendida en tre 0,2 e 4 moles por litro.
A proporção entre a solução de sal de cêrio e a solução de sal(is) de terra(s) rara(s) ê determinada pela regulação dos caudais respectivos, de tal forma que se obtenha a composição pretendida, com as percentagens ponderais de cada constituinte definidas antes.
A proporção entre a solução básica e a solução de sal de cêrio e de sal(is) de terra(s) rara(s) deve ser tal· qui o número de equivalentes básicos introduzidos seja maior ou igual ao número de equivalentes de cêrio e de terra(s) rara(s) introduzidos ao mesmo tempo. Pode ser vantajoso utilizar um excesso maior do que 5% de equivalentes básicos, em relação aos equivalentes de cêrio e de terra(s) rara( s). 0 pH do meio reaccional, que deve então ser superior a 6, não deve, contudo, exceder cerca de 10. 0 pH do meio reaccional estará, com vantagem, compreendido entre 7 e 9. Pode ser particularmente vantajoso ajustar o pH, nestes limites,a um valor constante a + 0,1 unidade de pH.
Pode efectuar—se a mistura das diversas soluções dos reagentes, referidos antes, de acordo com numerosas variantes. Por exemplo, pode fazer-se a mistura com agitação, adi cionando, em contínuo e por via separada, a solução de sal de cêrio, eventualmente a solução de agente oxidante, a solução de sal(is) de terra(s) rara(s) e a solução básica. Pode igual.
mente efectuar-se a mistura prévia da solução de sal de cério e da solução de sal(is) de terra(s) rara(s), que se junta, em contínuo, ao meio reaccional em paralelo com a solução básica, No caso da utilização de um agente oxidante, ê possível usá-lo em uma mistura com a solução de sal de cério e/ou com a solução de sal(is) de terra(s) rara(s).
A temperatura do meio reaccional não ê crítica e pode estar compreendida, de preferência, entre 10° e 95°C e, mais em particular, entre 20° e 70°C.
tempo de permanência no meio reaccional não é ura factor crítico e pode variar entre largos limites; geralmente, escolhe-se tempos de permanência compreendidos entre minutos e 2 horas.
De acordo com uma variante do processo descrito na patente de invenção francesa N2 FR-A-2 545 θ30, a massa reaccional pode seramadurecida” (murie) durante um certo tempo, a uma temperatura compreendida entre 10° e 95°C, de preferência, entre 20° e 80°C, antes da fase de filtração. Neste caso, o tempo de ”amadurecimento não é um factor críti co e pode variar entre largos limites; contudo, é geralmente satisfatório um tempo compreendido entre 30 minutos e 2 horas. A fase de amadurecimento” realiza-se com agitação,
A segunda fase do processo de preparação da composição descrita na patente de invenção francesa II2 PR-A-2 t*45 330, consiste em filtrar, após reacção, a massa reaccional
apresenta sob a fcrma de uma bolo da filtração pode ser, em seguida, lavado produto obtido após a filtração e eventual lavagem ê, em seguida, seco, eventualmente em contínuo. A temp_e ratura de secagem está compreendida, de preferência, entre 100° e 600°C e, nestas condições, o tempo de secagem está com preendido entre 30 minutos e 2 horas.
produto seco é, em seguida, calcinado, eventualmente em contínuo, a uma temperatura compreendida entre 600° e 1200°C, de preferência, entre 950° e 1150°C, durante um intervalo de tempo geralmente compreendido entre 30 minutos e 10 horas.
Efectua-se a trituração do produto calcinado e, eventualmente, uma fase de selecção granulomêtrica como se descreve na patente de invenção francesa li 2 FR-A-2 549 846.
Uma outra variante do processo descrito na patente ie invenção francesa «2 PR-A-2 545 θ30 consiste em realizar a mistura efectuada na primeira fase, segundo duas vias (1) e (2) que são idênticas, salvo no que respeita à temperatura de reacção: a via (1) conduz -1 obtenção de um precipitado a quente, enquanto, segundo a via (2), o precipitado é obtido a frio. Em seguida, mistura-se os precipitados obtidos segundo a via (1) e a via (2), quer antes da filtração, quer depois da filtração.
Eara mais pormenores acerca desta variante de realização, ver a patente de invenção francesa I2 FR-A-2 545 830.
De acordo com a presente invenção, as composições de polimento destinadas ao polimento de vidros orgânicos contêm um óxido cêrico, isolaiamente ou sob a forma de compo20
S<
siçao, e um sal ceroso.
No que respeita ao sal ceroso, pode utilizar-se qualquer sal de cêrio III, solúvel nas condições de polimento. 0 referido sal de cêrio III deve ser solúvel em água ou em água ligeiramente acidificada, de pH inferior a 7.
Como sal ceroso pode usar-se, de acordo com a presente invenção, sais inorgânicos sob formas anidras ou cristalinas tais como, por exemplo, o cloreto, sulfato e nitrato de cêrio III ou ainda sais orgânicos tais como, por exemplo, acetato de cêrio III.
De preferência, utiliza-se nitrato de cêrio III.
A proporção dos constituintes ê tal que a relação ponderai entre o sal ceroso expresso em cêrio III e o óxi do cêrico expresso em CeC^ está compreendida entre 0,2 e 5%. 0 limite superior não apresenta qualquer carácter crítico, mas não há vantagem em utilizar uma quantidade maior de sal ceroso. De preferência, escolhe-se uma percentagem compreendida entre 0,5 e 1,5%.
As composições de polimento, de acordo com a presente invenção, que incluem os constituintes referidos antes podem apresentar-se sob a fornia de uma suspensão aquosa cuja concentração em óxido cêrico pode variar entre largos limites, por exemplo, de 50 a 600 g/litro, mas que e escolhida, de preferência, entre 250 e 450 g/litro.
meio aquoso ê, de preferência, água desionizada ou destilada.
As composições referidas antes podem igualmente apresentar-se sob a forma de um pó. Para este efeito, pode
-/
-Ζ ·» efectuar-se a preparação mediante a mistura a seco de óxido cérico com sal de cério III sob a forma sólida. A mistura dos constituintes pode ser efectuada num misturador de pós de tipo conhecido: misturadores de queda livre do tipo tambor, misturadores verticais ou horizontais de rosca helicoidal, misturadores planetários, misturadores horizontais do tipo Lodige, etc. A duração da mistura ê função do aparelho utilizado e prosseguirá até à obtenção de uma mistura homogénea.
Uma outra variante de realização consiste em uti lizar uma técnica de impregnação, impregnando óxido cérico com o auxílio de uma solução aquosa de sal cérico III.
Na prática, pode efectuar-se a impregnação mediante pulverização da solução de cério III sobre o óxido cérico em movimento, por exemplo, por rotação de um drageificador.
Pode também impregnar-se o óxido cérico imergindo-o na solução de sal de cério III e eliminando o excesso de solução mediante escoamento e secagem, operações que normalmente são efectuadas à temperatura ambiente.
De acordo com uma variante preferida do processo da presente invenção, realiza-se a impregnação ”a seco, quer dizer que o volume total de solução utilizada é aproximadamen te igual ao volume poroso total do suporte. Para a determinação do volume poroso, pode proceder-se segundo o método conhe eido do porosimetro de mercúrio (norma ASTLI D 4284-83) ou ain da determinar a quantidade da água absorvida por uma amostra.
As composições, de acordo com a presente invenção, quer se apresentem sob a forma de suspensão aquosa, quer sob a forma de pó, são utilizáveis no polimento de todos os
/ vidros orgânicos.
Ê assim que se pode utilizar composições da presente invenção, para o polimento de vidros orgânicos constituídos por polímeros termoplásticos, tais como celulose, diacetato de celulose, acetobutirato armado, poli(metacrilato de metilo) e poliestireno ou por polímeros monoplásticos tais co mo formol-ureia plastificada, poli(ftalato de dialilo), carbo nato de polidialilglicol.
Estas composições são particularmente apropriadas para o polimento de vidros orgânicos de carbonato de poli dialildietilenoglicol.
domínio de aplicação da presente invenção não se limita ao polimento de lentes oftálmicas, mas inclui o polimento de qualquer vidro orgânico, seja qual for a sua forma de apresentação.
A utilização das composições da presente invenção, no polimento de vidro, faz-se da maneira clássica; como são incluídas geralmente num sistema de polimento por aspersão, estão em suspensão aquosa.
A preparação de banhos de polimento é efectuada simplesmente mediante adição da composição da invenção, sob a forma de pó, ao meio aquoso submetido a agitação manual ou com o auxílio de meios clássicos de agitação (agitador de âncora, de hélice ou de turbina, etc...) ou utilização tal qual, quando a composição da invenção está sob a forma de suspensão aquosa.
A quantilaie de composição introduzida é tal que, geralmente, a concentração da composição expressa em Ce02 es. 23 y / « tá compreendida entre 50 e 600 g por litro de banho, de prefe rência, entre cerca de 250 e 450 g/litro.
A qualidade da água utilizada na preparação do banho de polimento não apresenta qualquer caracteristica crítica, mas para se obter uma boa conservação da composição em suspensão, prefere-se utilizar água doce, quer dizer, uma água com uma dureza inferior a 5° TH.
Pode haver interesse em juntar ao banho de polimento um agente anti-espuma tal como, por exemplo, um polissi loxano. A quantidade do referido agente pode representar entre 0,1 e 10% em peso da composição da presente invenção.
A temperatura do banho deverá ser inferior a 30cC. Há vantagem em trabalhar a temperaturas mais baixas, compreendidas entre Io e 10°C, porque qualquer elevação da temperatura diminui a eficácia do polimento.
As composições de polimento, da presente invenção, apresentam numerosas vantagens;
- apresentam uma boa duração em suspensão;
- permitem obter características melhoradas: uma eficácia de polimento muito boa, equivalente à das aluminas, do que resul ta a rapidez do polimento (o ganho de tempo pode atingir 50% em relação ao obtido com o óxido cérico isoladamente), uma proporção de refugo das peças polidas muito baixa;
- permitem obter um estado de superfície muito bom: ausência de opalescência (voile), bem como de riscos e veios (filandres);
- possuem uma duração de vida tão longa como a obtida com as
aluminas, sem que daí resulte baixa do ritmo da produção.
Antes de exemplificar as composições de acordo com a presente invenção, para o polimento de vidros orgânicos, descreve-se, a seguir, o ensaio de polimento que permite avaliar o seu comportamento.
Nos diversos ensaios, utiliza-se vidros orgânicos de carbonato de polidialildietilenoglicol comercializado sob a denominação CR 39 ou ORL1À 1000. São calotes esféricas com um diâmetro de 70 mm, em que apenas a face côncava (conca vidade = -6 dioptrias) é submetida à operação de polimento, sendo a outra face, não trabalhada, recoberta de uma camada de tinta negra baça, para proteger à referida superfície e facilitar a observação do polimento obtido.
Devido à sua fragilidade e riscabilidade, os vidros orgânicos necessitam de uma preparação: brunir, operação que consiste em preparar a face da calote e em a levar até um estado de superfície reprodutível, com o objectivo de quantificar em seguida a remoção de material durante o polimento.
- Efectua-se os ensaios de brunir numa máquina C0BUR17 603 com uma única brocha e cujo polidor é uniformemente aspergido com água.
Às condições de trabalho são as seguintes:
- velocidade do polidor
- velocidade da brocha
- pressão
- dureza da água
- temperatura
- polidor
- vidro a polir
- caudal da turbina
- duração do ensaio
500 rotações/min.
idêntica porque a brocha ê movimentada pelo polidor g/cm2
28° TH °C abrasivo (UNIVERSAL MF 10)
0R 39
1,2 a 1,4 1/min.
min.
Depois de cada ensaio, substitui-se o polidor abrasivo.
vidro assim orunido ê em seguida polido.
- Determina-se a eficácia de polimento da composição, de acordo com a presente invenção, do modo seguinte:
Sfectua-se os ensaios de polimento numa máquina COBURN 603 com uma só brocha e cujo polidor de veludo felpudo se asperge uniformemente com a composição a ensaiar.
As condições de trabalho são as seguintes:
/ e
- velocidade do polidor
750 rotações/min.
- velocidade da brocha idêntica porque a brocha movimentada pelo polidor
- pressão
300 g/cm^
- concentração da suspensão
400 g/1
- dureza da água
5° TH
- -temperatura
20°C
- polidor veludo felpudo (ALPHA LAP)
- vidro a polir
CR 39
- caudal da turbina
1,2 a 1,4 1/min duraçao do ensaio min.
Antes de efectuar as medidas de eficácia de poli um produto padrao
Trabalha-se as faces côncavas de duas calotes de vidro, durante 7 minutos, ao fim dos quais se determina peso mé lio de material removido ê expresso em:
de . unidade — Λ 2 superfície: dm unidade de tempo: minuto
-se ld de 3 ensaios vidros orgânicos implica falar em termos de eficácia associa
da à qualidade do polimento
Observa-se o estado da superfície imediatamente após o polimento, evitando exercer qualquer pressão mecânica sobre a superfície, nomeadamente, quando da secagem efectuada com o auxílio de ar comprimido.
Após o polimento, observa-se o estado da superfí cie de 3 maneiras diferentes e sucessivas.
-a olho nu, para determinar os riscos largos,
- coro o auxílio de uma lupa, para a observação dos riscos mais finos e do grão. Este revela um tempo de polimento insuficiente porque é devido a um resto de brunido,
- com o auxílio de um condensador de luz. 0 raio de luz embate na superfície em posição rasante e permite observar os veios (filandres) e, sobretudo, a presença de uma opalescência (voile”) após o polimento.
Os exemplos que se apresentam a seguir ilustram a presente invenção, sem a limitar.
Os exemplos 1 a 4 descrevem as composições de polimento que são em seguida ensaiados para o polimento de vidro orgânico tal como se descreve no exemplo 5·
Os exemplo 6 a 8 ilustram, em relação aos exemplos anteriores, outras c-mposições de polimento dizendo respeito, quer a uma outra fonte de óxido cérico (exemplo 6), quer um outro sal ceroso (exemplos 7 s 8) e à respectiva utilização no polimento de vidro orgânico.
1'os exemplos, as percentagens são expressas em peso
Prepara-se uma suspensão de óxido cérico, a parEXEMPLO 1 tir de uma composição de óxido cérico, contendo 66% de óxido cérico : a referida composição, preparada de acordo com a patente de invenção francesa R2 FR-A-2 472 601, está comercializada sob a denominação Cérox 1600
Mais precisamente, as caracteristicas do Cérox
1600 são as seguintes:
- composição química
. óxidos de terras raras 94%
. óxido cérico 66%
. óxido de lantânio 19%
. óxido de neodímio 9%
. óxido de praseodímio 0,0001%
. fluoreto expresso em F 4%
4% «
- densidade aparente a granel
1,6 + 0,2
- superfície específica : SeS· η 2/ m /g
- diâmetro médio das partículas
- % de partículas de diâmetro superior
Prepara-se 1 litro de sus aquosa de óxido cêrico tendo a seguinte composição:
- 29 Prepara-se uma suspensão de óxido cérico,
- 940 ml de água desionizada
EXEMPLO 2 a partir de uma composição de óxido cérico, contendo 92% de óxi do cérico: a referida composição, preparada de acordo com tente de invenção francesa N2 FR-A-2 545 830, ê comercializa· da pela Firma RHÔiTE-POULENC com a denominação comercial.Cérox G.G.
Cérox G.G. apresenta as seguintes características:
- composição química óxido cérico
92% sesquióxido de lantânio
- densidade aparente a granel dA = 1,6 + 0,2
s. s.
dr-n de óxido cérico com a seguinte composição;
- 400 g de Cérox G.G.
- 940 ml de
ÍSMPLO 3
-çr ste exemplo prepara-se uma composição de poli mento sob a
-30-/
Num misturador estático, mistura-se a seco,
1000 g de Cêrox 1600 e 30 g de nitrato ceroso cristalizado Ce(NO^)y6H2O. A fase de mistura dura 2 horas.
Coloca-se directamente a mistura em suspensão em água desionizada, à concentração requerida para 0 polimento, ou seja, 400 g/litro expressa em Ce02»
EXEMPLO 4
Neste exemplo prepara-se a composição de polimen to, de acordo com a técnica de impregnação.
Mistura-se 1000 g de Cérox 1600 e 200 ml de uma solução de nitrato ceroso, contendo 150 g/litro de Ce(NO^)^, 6H20.
A fase de mistura dura 1 hora.
Coloca-se a mistura directamente em suspensão em água desionizada, à concentração requerida para 0 polimento, ou seja, 400 g/litro expressa em CeOg.
EXEMPLO 5
Submete-se as composições de polimento descritas nos exemplos 1 a 4, ao ensaio de polimento efectuado nas condições referidas antes.
Os resultados obtidos indicam-se no Quadro I, a seguir.
QUADRO I
eficácia de polimento em mg/dm2/min. Qualidade do polimento
exemplo 1 55 + 5 sem riscos nem opalescência na superfície
exemplo 2 50 + 5 sem riscos nem opalescência na superfície
exemplo 3 55+5 sem riscos nem opalescência na superfície
exemplo 4 55 ± 5 sem riscos nem opalescencia na superfície
A título le comparação, iniica-se no Quadro II a eficácia de polimento de composições de polimento tendo a mesma composição que a referida nos exemplos 1 a 4, mas supri mindo o sal ceroso.
QUADRO II
r------------- Fficácia de polimento 2 em mg/ dm /min Qualidade do polimentc
ensaio A 25 riscos finos - face opalescente
ensaio 3 20 riscos finos - face opalescente
ensaio C 25 riscos finos - face opalescente
ensaio D 1 Ί 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 ΓΌ 1 1 UI 1 i 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1____________________________________________________________________________________________1 riscos finos - face opalescente
Prepara-se uma suspensão de óxido cérico, tir de composição de óxido cérico, contendo 63% de óxido a oa da pela Firma RHOPE-POUjjLIC com a denominação comercial Cêro seguintes característi cas:
- 33 - /
-τ' t ··· %
- composição química . óxido cérico óxido de lantânio rr? ,0 . óxido de terras raras $7 /o sílica
- densidade aparente a granel dA
- superfície específica
s. s.
+ 3 m2/g
- diâmetro médio das partículas d50 + 1 jum ;o de partículas de diâmetro superior
-í de óxido cérico, tendo a seguinte composição:
- 400 g de Cêrox S.
- 12 g de nitrato ceroso OeC.O^) óf^O
- 940 ml de água desionizada.
A eficácia de polimento obtida cor. a composição referida antes r\ é de 56 mg/dmVmin.
A superfície do vidro orgânico polido não apresenta riscos, nem opalescência (voile).
deste exemplo utiliza-se uma solução de cloreto ceroso com uma concentração de 250 g/litro de GeCl^, preparada mediante a dissolução de carbonato ceroso numa solução aquosa de ácido clorídrico.
- 34 Prepara-se 1 litro de suspensão aquosa de óxido cérico, tendo a seguinte composição:
- 400 g de Cêrox 1600
- 27,2 ml da solução referida antes, ou seja, 6,8 g de CeClg
- 913 ml de água desionizada.
A eficácia de polimento obtida mediante a utilização da composição de polimento referida antes ê de 48 mg/ /dm /min.
Na superfície do vidro orgânico polido não se observa nem riscos, nem opalescência (voile·'') .
EXEMPLO 8 sal ceroso utilizado neste exemplo ê 0 acetato ceroso.
Prepara-se 1 litro de suspensão aquosa de óxido cérico, tendo a seguinte composição:
- 400 g de Cêrox 1600
- 9,5 g de acetato ceroso Ce(CH^COO)^,1,5H20
- 940 ml de água desionizada.
A eficácia de polimento obtida com esta composição de polimento ê de 49 mg/dm^/min.
A superfície do vidro orgânico, após o polimento não apresenta nem riscos, nem opalescência (voile).

Claims (25)

  1. Reivindicações
    1. - Processo para a preparação de composições de polimento de vidros orgânicos, caracterizado pelo facto de se misturar óxido cérico e um sal ceroso solúvel nas condições de polimento, em uma percentagem ponderai do sal ceroso expressa em cêrio III em relação ao óxido cérico expresso em CeO2 compreendida entre 0,2 e 5 %.
  2. 2. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se utilizar o óxido cérico só ou sob a forma de uma composição que o contenha.
  3. 3. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo facto de se utilizar pelo menos 30 % em peso de óxido cérico.
  4. 4. - Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo facto de se utilizar o óxido cérico sob uma forma pulverulenta em que as dimensões das partículas são menores do que 20 yum.
  5. 5. - Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de as partículas de óxido cérico terem dimensões compreendidas entre 0,1 yim e 10 jim.
  6. 6. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de o óxido cérico ter uma superfície específica compreendida entre 1 e 35 m2/g.
  7. 7. - Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de o óxido cérico ter uma superfície específica compreendida entre 3 e 10 m2/g.
  8. 8. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de se utilizar o óxido cérico sob a forma de uma composição obtida segundo um processo que consiste na mistura simultânea, em contínuo, de uma solução de sal de cêrio, uma solução básica e uma solução de pelo menos um ácido e/ou um sal cujos aniões sejam susceptíveis de formar compostos insolúveis de terras raras, em que o número de equivalentes básicos ê maior ou igual ao número de equivalentes de cêrio e o pH da solução ê superior a 6; na filtração do precipitado obtido, na sua secagem e calcinação.
  9. 9. - Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de se juntar uma solução aquosa de pelo menos uma terra rara trivalente.
  10. 10. - Processo de acordo com a reivindicação 8 ou 9, carac terizado pelo facto de o anião ser fluoreto, sulfato, borato ou fosfato.
  11. 11. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de se utilizar o óxido cérico sob a forma de uma composição compreendendo uma fase cristalográfica do tipo CeO2 e uma fase cristalográfica constituída por um pirossilicato de terras raras de fórmula geral Ln2 xCexSi2°7 na qual Ln representa pelo menos um elemento escolhido entre os lantanídeos e o ítrio e x representa um número maior ou igual a zero e menor do que 2.
  12. 12.- Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de a composição que contêm o óxido cérico conter entre 75 e 95 % em peso de terras raras expressas em óxido e de a percentagem de óxido cérico em relação ao peso total dos óxidos de terras raras estar compreendida entre 60 e 85 % e conter entre 5 e 25 % em peso de silício expresso em sílica, Si02·
  13. 13. - Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de se utilizar o óxido cérico sob a forma de uma composição obtida de acordo com um processo que consiste na mistura simultânea de uma solução de sal de cério, uma solução básica, uma solução aquosa de sal de pelo menos uma terra rara trivalente ou de ítrio e uma solução de pelo menos um derivado oxigenado do silício susceptível de formar compostos insolúveis de terras raras; na filtração do precipitado obtido, na sua secagem e na calcinação a uma temperatura superior a 85O°C.
  14. 14. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de a composição compreender uma composição contendo o óxido cérico e pelo menos um óxido não corado de uma outra terra rara.
  15. 15. - Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de a composição compreender uma composição contendo entre 40 e 99,5 % em peso de óxido cérico e entre 0,5 e 60 % em peso de óxidos de terras raras.
  16. 16. - Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de se utilizar o óxido cérico sob a forma de uma composição obtida mediante um processo que consiste na mistura simultânea, em contínuo, de uma solução de sal de cério, uma solução básica e uma solução de pelo menos um sal de uma terra rara trivalente escolhida entre os lantanídeos e o ítrio e cujo óxido não seja corado, sendo o número de equivalentes básicos utilizados maior ou igual ao número de equivalentes de cério e de terras raras e o pH superior a 6; na filtração do precipitado obtido, na sua secagem e calcinação.
  17. 17. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindica ções 1 a 16, caracterizado pelo facto de o sal ceroso solúvel ser o cloreto, sulfato, nitrato ou acetato de cério III.
  18. 18. - Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo facto de o sal de cério III ser o nitrato de cério > III.
  19. 19. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo facto de a percentagem ponderai do sal ceroso expressa em cério III em relação ao oxido cérico expresso em CeO2 estar compreendida entre 0,5 e 1,5 %.
  20. 20. - Processo para a preparação de uma composição de acor do com uma qualquer das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo facto de a referida composição se obter sob a forma de uma suspensão aquosa cuja concentração está compreendida entre 50 e 600 g/litro.
  21. 21. - Processo para a preparação de uma composição de acor do com a reivindicação 20, caracterizado pelo facto de a referida concentração estar compreendida entre 250 e 450 g/litro.
  22. 22. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 2L, caracterizado pelo facto de a composição ser preparada sob a forma de pé.
  23. 23. - Processo de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo facto de a composição ser. preparada mediante mistura a seco do óxido cérico e de um sal de cério III sólido.
  24. 24. - Processo de acordo com a reivindicação 22, caracte-39- rizado pelo facto de a composição ser preparada mediante impregnação do óxido cérico por meio de uma solução aquosa de sal de cêrio III.
  25. 25.- Processo de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo facto de a composição ser preparada mediante impregnação a seco.
    Lisboa, 25 de Setembro de 1987 O Agente Oficial da Propriedade Industrial
    -40/ ! ’
    RESUMO
    Processo para a preparação de composições de polimento à base de cêrio utilizáveis no polimento de vidros orgânicos
    Descreve-se um processo para a preparação de composições de polimento utilizáveis no polimento de vidros orgânicos que | consiste na mistura de óxido cérico, sõ ou sob a forma de uma composição que o contenha, com um sal ceroso solúvel nas condições do polimento, estando a percentagem do sal ceroso expressa em cério III, em relação ao óxido cérico expresso em CeC^, compreendida entre 0,2 e 5 %.
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