PT849850E - Caixa ao ar livre para a acomodacao de dispositivos de telecomunicacoes e processo para o reapetrechamento de caixas ao ar livre - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO

CAIXA AO AR LIVRE PARA A ACOMODAÇÃO DE DISPOSITIVOS DE TELECOMUNICAÇÕES E PROCESSO PARA O REAPETRECHAMENTO DE CAIXAS AO AR LIVRE" A invenção refere-se a uma caixa ao ar livre para a acomodação de dispositivos de telecomunicações que compreende uma armação para acomodar dispositivos de telecomunicações, uma base, uma chapa de base e uma parte inferior da base colocada no subsolo, assim como a um processo para a reapetrechamento de caixas ao ar livre. São conhecidas caixas ao ar livre em que são montadas ramificações de cabos numa armação. A armação é conectada com uma chapa base, sob a qual se encontra disposta uma base. A base está ligada a uma parte inferior da base ou ambas são construídas de modo a formarem uma peça única, em que a parte inferior da base é inserida dentro do solo. A parte inferior da base serve, por um lado para a estabilização mecânica da caixa ao ar livre e, por outro lado, os cabos de telecomunicações assentes subterraneamente são conduzidos para o interior da caixa ao ar livre através da parte inferior da base. Nas caixas ao ar livre de construção estandardizada é inconveniente a sua limitada «apacidad&4e-acomodaçãe*-

Para satisfazer a necessidade sempre crescente de informações, nas áreas de conexão de assinantes das redes de telecomunicações, é necessário instalar novas redes de dados e de telecomunicações ou aumentar a capacidade de transmissão das redes existentes. Nesse caso, de preferência alarga-se a capacidade de transmissão dos condutores duplos de cobre existentes mediante utilização de canais múltiplos (multiplex) ou por novas técnicas de transmissão (HDSL, ADSL, VDSL) mas também se realizam novos percursos de transmissão por meio de fibras ópticas de vidro (FTTC) ou de técnicas de rádio (WLL). Todas estas técnicas têm como .consequência que seja necessário assentar descentralmente mais componentes eléctricos a partir das centrais de comutação e de edifícios de telecomunicações. Isto significa que são necessárias em quantidades crescentes caixas ao ar livre para a acomodação de componentes eléctricos, de terminais de cabos e, em caso de necessidade, de unidades de alimentação de energia. A partir da US-3, 286, 133 é conhecida uma caixa ao ar livre apetrechável posteriormente para a acomodação dos dispositivos de telecomunicações que abrangem uma armação para a acomodação de dispositivos de telecomunicações, uma base e uma caixa. A caixa abrange paredes laterais que sejam fixadas na armação de modo soltável por meio de uma ligação macho e fêmea. A invenção tem portanto como base o problema técnico de proporcionar uma caixa ao ar livre, para a acomodação de dispositivos de telecomunicações e um processo de reapetrechamento de caixas ao ar livre de modo que possa ser reapetrechado ou realizada de modo mais simples por apenas uma pessoa. A solução do problema técnico é conseguida pelas características das reivindicações 1 e 5. Para isso, colocam-se caixas modulares na armação em que depois se fixam portas e paredes laterais da caixa ao ar livre comum, sendo depois utilizadas armações, bases e partes inferiores de bases da caixa ao ar livre original. Estas caixas modulares podem ser desmontadas ou montadas mais simplesmente por um único montador por causa da sua estabilidade própria de modo que é possível levar a cabo de maneira simples módulos parciais separados uns dos outros. Outros aperfeiçoamentos vantajosos da invenção resultam das reivindicações dependentes. A invenção é esclarecida pormenorizadamente em seguida com o auxilio de um exemplo de realização preferido. As Figuras mostram: a Figura 1, uma representação em perspectiva com armação, caixa modular, base e parte inferior da base; a Figura 2, uma representação em perspectiva de uma combinação de módulos no estado instalado, com blindagem da base; 3

a Figura 3, uma representação em perspectiva com as paredes laterais e portas montadas; e a Figura 4, uma representação em perspectiva da caixa ao ar livre completa.

Na Figura 1 é representado em perspectiva um módulo 1 com a base 2 e a parte inferior da base 3. O módulo 1 compreende uma caixa modular 4 e uma armação 5, em que são fixados os correspondentes dispositivos de telecomunicações. A caixa modular 4 é construída de tal maneira que pode ser encaixada na armação 5. A armação 5 é conectada com uma chapa de base 6 que em contrapartida é ligada com a base 2 disposta por baixo. A caixa modular encaixada 4 pode, em caso de necessidade ser amovivelmente conectada ou com a armação 5 e/ou com a chapa de base 6. A parte inferior da base 3 é ligada com a base 2 ou é fabricada integralmente com a mesma formando uma única peça. A parte inferior da base 3 é enterrada no subsolo e serve como uma espécie de fundação da caixa ao ar livre. Além disso, os cabos subterrâneos podem ser guiados para o interior da caixa ao ar livre através de uma passagem 7. No caso de se pretender reaquipar uma caixa ao ar livre já existente, então somente a caixa modular é retirada. A armação 5 com os dispositivos de telecomunicações, a chapa de base 6, a base 2 e a parte inferior da base 3 são utilizadas de novo e apenas a nova caixa modular 4 é encaixada na armação 5, como descrito acima.

Uma representação em perspectiva de um conjunto de módulos 1 com as partes inferiores da base 3 enterradas no terreno é mostrada na Figura 2. De acordo com a necessidade, outros modulos adicionais 1 com a base 2 e eventualmente com a parte inferior da base 3, são colocados paralelamente ao primeiro módulo 1. O uso de caixas modulares 4 separadas serve para que os módulos individuais 1 sejam construídos de modo a serem acessíveis independentemente uns dos outros. Assim, por exemplo, num módulo 1 pode ser acomodada a área de ligação de cabos, no segundo módulo 1 os componentes electrónicos e, no terceiro módulo 1, a fonte de alimentação de corrente eléctrica local. Os módulos individuais 1, neste caso, podem ter dimensões geométricas completamente diferentes. Todavia, de preferência, diferem somente em largura, porque 4 \

dessa forma se toma mais fácil realizar o conjunto descrito mais adiante e se obtém uma impressão visual global fechada. As caixas modulares individuais 4 possibilitam assegurar que, por exemplo, um técnico de manutenção da fonte de alimentação de energia eléctrica local não tenha acesso à zona de terminais de cabos nem aos componentes electrónicos. No caso de uma configuração como a descrita acima, o módulo 1 da fonte de alimentação de corrente local de preferência é construído com uma parte inferior da base 3 para, por um lado, estabilizar estaticamente a estrutura total e, por outro lado, passar os cabos de energia instalados no subsolo para o interior. A base 2 do módulo 1 para os componentes electrónicos pode de preferência ser usada como um compartimento para gavetas que pode ser ventilado. As ligações por cabo necessárias entre a junção extrema e os componentes electrónicos realizam-se directamente de módulo 1 para módulo 1, sem desvios através do solo.

Na Figura 3, os módulos 1 associados estão representados com as paredes laterais 8 e as portas 9 instaladas. As portas 9 neste caso são articuladamente montadas nas caixas modulares 4. As paredes laterais 8 neste caso possuem espaços vazios que não são representadas para uma ventilação suficiente. As paredes laterais 8 podem ser aparafusadas ou fixadas por entalhe nas caixas modulares 4.

Os problemas envolvidos com a montagem de uma caixa autónoma para os componentes electrónicos na vizinhança imediata de uma junção de cabos existente, como por exemplo o trabalho de escavação exigido para a conexão de cabos e a desfiguração da paisagem por caixas de derivação de aparência diferente e possivelmente inclinadas entre si, podem ser evitados com a caixa ao ar livre 10 descrita ou pelo processo de reequipamento de caixas ao ar livre já existentes. A caixa ao ar livre 10 proporciona também protecção climática e EMC em conjunto com a protecção mecânica. 5

Lista de Símbolos de Referência 1) - Módulo 2) - Base 3) - Parte Inferior da Base 4) - Caixa modular 5) -Armação 6) - Chapa de base 7) - Passagem 8) - Parede lateral

9) - Porta 10) - Caixa ao ar livre 11) - Cobertura

Lisboa, 2 6 SET. 2001

Dra. Maria Agente Cír.i.

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REIVINDI' Processo para reapetrechar caixas ao ar uma base (2), uma parte inferior da bas dispositivos de telecomunicações, em que: o alojamento original da caixa ao ar livre í outras armações (5) dotadas com uma ba inferior da base (3) são montadas na arr reapetrechada e são fixadas as paredes L cobertura (11), caracterizado pelo facto de a armação individual (5) e a caixa modul portas (9) estão fixadas nas caixas modul: :ações livre (10), que compreendem uma caixa, ; (3) e uma armação (5) para acomodar Í? ser reapetrechada é removido: e (2) e, facultativamente com uma parte nação (5) da caixa ao ar livre (10) a ser iterais (8), portas (9) e uma estrutura de ar (4) em que as paredes laterais (8) e as res (4), serem encaixadas. 2)

Processo de acordo com a reivindicação laterais (8) e/ou as portas (9) e/ou a estrut um espaço interno vazio. 1, caracterizado pelo facto de as paredes rra de cobertura (11) serem formadas com 3)

Processo de acordo com a reivindicação bases (2), ser fixada uma blindagem da ba: 1 ou 2. caracterizado pelo facto de. nas e.

cações anteriores, caracterizado pelo facto nvos de telecomunicações individuais de 1 do solo.

Processo, de acordo com uma das reivindi de se realizarem as ligações dos disposil módulo (1) para módulo (1) acima do níve L;os de telecomunicações, compreendendo sitivos de telecomunicações, uma base (2) itada no subsolo, em que pelo menos uma se (2) primeira armação (õ) e as armações rédio de paredes laterais (8), portas (9) e lura (11), amovivelmente construídas,

Caixa ao ar livre para acomodar dispositr uma armação (5) para acomodar os dispo: e uma parte inferior da base (3) que é moí armação adicional (5) é colocada com a ba (5) são alojadas conjuntamente por intem pelo menos uma estrutura de coberi caracterizada pelo facto de 5) 7 a armação individual (5) e a caixa modular (4) em que as paredes laterais (8) ^portas (9) estão fixadas serem encaixadas. 6) Caixa ao ar livre de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo facto de as bases (2) serem circundadas por uma blindagem da base separada que é destacavelmente ligada com as paredes laterais (8) ou as bases (2). 7) Caixa ao ar livre de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizada pelo facto de as bases (2) das armações adicionais (5) serem opcionalmente construídas com uma parte inferior da base (3).

8) Caixa ao ar livre de acordo com uma das reivindicações 5 a 7, caracterizada pelo facto de as paredes laterais (8) e/ou as portas (9) e/ou a estrutura da cobertura (11) serem formadas com um espaço vazio. 9) Caixa ao ar livre de acordo com uma das reivindicações 5 a 8 caracterizada pelo facto de os dispositivos de telecomunicações nos módulos individuais (1) serem ligadas de módulo (1) para módulo (1) por cima do solo.

Lisboa, 2 g SEj 2001

Dra. Maria Silvina Fcrreira

Agente Oficia! í:?' ·:’ '.!; :¾

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