PT840606E - Moleculas pequenas di-e trivalentes inibidoras de selectina - Google Patents

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PT840606E
PT840606E PT96921803T PT96921803T PT840606E PT 840606 E PT840606 E PT 840606E PT 96921803 T PT96921803 T PT 96921803T PT 96921803 T PT96921803 T PT 96921803T PT 840606 E PT840606 E PT 840606E
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phenyl
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carboxymethylphenyl
mannopyranosyloxy
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PT96921803T
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Timothy P Kogan
Brian Dupre
Ian L Scott
Huong Bui
Kathy L Wheeler
Karin M Keller
Jamal M Kassir
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Texas Biotechnology Corp
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Description

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DESCRIÇÃO "MOLÉCULAS PEQUENAS Dl- E TRIVALENTES INIBIDORAS DE SELECTINA"
Campo Técnico
Esta invenção refere-se a compostos que inibem a ligação de E-selectina, P-selectina ou L-selectina a sialil-Lewisx e sialil-Lewis3 e a métodos de inibição da ligação de E-selectina, P-selectina ou L-selectina a sialil-Lewisx ou sialil-Lewis3 utilizando-se os ditos compostos. Esta invenção refere-se também a composições farmaceuticamente activas compreendendo compostos que inibem a ligação de E-selectina, P ou L a sialil-Lewisx ou sialil-Lewis3.
Bases da Invenção A E-selectina, que tem também sido designada de ELAM-1 como molécula-1 de adesão a leucócito endotelial e LECAM-2 como molécula de lectina de adesão celular, é uma glicoproteína que se encontra na superfície de células endoteliais, as células que revestem a parede interior dos capilares. A E-selectina reconhece e liga-se a sialil-Lewisx carbohidrato (sLex), que está presente na superfície de certos glóbulos brancos. A E-selectina ajuda os glóbulos brancos a reconhecerem e a aderirem à parede capilar em áreas onde o tecido circundante ao capilar foi infectado ou danificado. A E-selectina é na realidade uma das três selectinas actualmente conhecidas. As outras duas são L-selectina e P-selectina. A P-selectina é expressa em endotélio inflamado e plaquetas, e tem uma grande semelhança estrutural com a E-selectina e pode também reconhecer sialil-Lewisx. -2- A L-selectina é expressa em leucócitos e tem também uma estrutura muito similar às selectinas P- e E-. As estruturas de sialil-Lewisx e sialil-Lewis8 (sLea) são apresentadas nas fórmulas Ia e Ib abaixo:
Fuca1-3
Ia
Neu5Ac a2-3 Gal p1-3 GlcNac-
Fuca1-4
Ib
Quando um tecido foi invadido por um microorganismo ou foi danificado, os glóbulos brancos, também chamados leucócitos, desempenham um papel de relevo na resposta inflamatória. Um dos aspectos mais importantes da -3- resposta inflamatória envolve o evento da adesão celular. Geralmente, os glóbulos brancos encontram-se circulando através da corrente sanguínea. Contudo, quando um tecido é infectado ou danificado, os glóbulos brancos devem ser capazes de reconhecer o tecido invadido ou danificado e serem capazes de se ligarem à parede do capilar próximo do tecido afectado e difundirem-se através do capilar para o tecido afectado. A E-selectina ajuda dois tipos particulares de glóbulos brancos a reconhecerem os locais afectados e a ligarem-se à parede do capilar de forma a que estes glóbulos brancos se possam difundir para o tecido afectado.
Existem três tipos principais de glóbulos brancos: granulócitos, monócitos e linfócitos. Destas categorias, a E-selectina reconhece sLex presente como uma glicoproteína ou glicolípido na superfície de monócitos e neutrófilos. Os neutrófilos são uma sub-classe de granulócitos que fagocitam e destroem pequenos organismos, especialmente bactérias. Os monócitos, após deixarem a corrente sanguínea através da parede de um capilar, amadurecem em macrófagos que fagocitam e digerem microorganismos invasores, corpos estranhos e células senescentes.
Os monócitos e neutrófilos são capazes de reconhecerem o local onde o tecido foi danificado por ligação à E-selectina, a qual é produzida na superfície das células endoteliais que revestem os capilares quando o tecido circundante do capilar foi infectado ou danificado. Tipicamente, a produção de E-selectina e P-selectina é aumentada quando o tecido adjacente a um capilar é afectado. A P-selectina está presente constitutivamente em grânulos de armazenamento a partir dos quais pode ser rapidamente mobilizada para a superfície da célula após o endotélio ter sido activado. Em contraste, a E-selectina requer síntese de RNA e de proteína de novo, e o pico da expressão é atingido cerca de 4-6 horas após a activação, e diminui para níveis basais após cerca de 24-28 horas. Os glóbulos brancos reconhecem as áreas afectadas porque as metades sLex presentes na superfície dos glóbulos brancos ligam-se a E-selectina e a P-selectina. Esta ligação reduz a velocidade de circulação dos glóbulos brancos através da corrente sanguínea, uma vez que medeia a circulação dos leucócitos ao longo do endotélio activado antes da ligação e migração mediada por integrin, e ajuda a localizar glóbulos brancos em áreas de lesão ou infecção.
Embora a migração de glóbulos brancos para o local de lesão ajude o combate da infecção e destrua material estranho, uma acumulação de um número excessivo de glóbulos brancos pode causar uma expansão de danos nos tecidos. Compostos capazes de bloquearem este processo podem por isso ser benéficos como agentes terapêuticos. Assim, seria útil desenvolver inibidores que impedissem a ligação de glóbulos brancos a E-selectina ou P-selectina. Por exemplo, algumas das doenças que podem ser tratadas pela inibição da ligação de selectina a sLex incluem, mas não estão limitadas a, ARDS, doença de Crohn, choque séptico, choque traumático, falha multi-orgãos, doenças auto-imunes, asma, doença inflamatória do intestino, psoríase, artrite reumatóide e lesão de reperfusão que ocorre a seguir a ataques cardíacos, apoplexias e transplantes de orgãos. Além de se encontrar em alguns glóbulos brancos, o sLea, um isómero regioquímico de sLex com este intimamente relacionado, encontra-se em várias células cancerígenas, incluindo células de cancro do pulmão e cólon. Tem sido sugerido que a adesão celular envolvendo sLea possa estar envolvida na metástase de certos cancros. A EP 627 442 AI revela novos derivados de cadeia de açúcar gangliósido do tipo sialil Lewis X e sialil Lewis A que são úteis como um medicamento e têm uma nova estrutura contendo moranolina. Este composto apresenta a capacidade de inibir a adesão celular e inibe a selectina de modo antagónico.
Os inventores da EP 627 442 AI estão sobretudo preocupados com a noção de que é muito difícil obterem-se os antigenes de cadeia de açúcar de sialil Lewis como compostos únicos puros a partir do corpo vivo porque estes compostos encontram-se apenas na camada superficial das células em quantidades mínimas. Para se distinguir dos conhecidos compostos sintéticos derivados de cadeia de açúcar de sialil Lewis, os inventores da EP 627 442 revelam um novo composto sintético do dito tipo tendo moranolina como um componente da cadeia de açúcar. Os compostos da EP 627 442 AI parecem empregar o seu efeito inibitório da adesão celular por competição de modo antagónico com os antigenes de cadeia de açúcar de sialil Lewis que ocorrem naturalmente no processo de ligação de selectina.
Resumo da Invenção A presente invenção proporciona compostos tendo a estrutura da fórmula II abaixo:
OH -6- em que X é seleccionado do grupo consistindo de -CN, -(CH2)nC02H, -(CH2)„CONHOH, -0(CH2)mC02H, -0(CH2)mC0NH0H, -(CH2)nCONHNH2, -(CH2)nCOZ, -(CH2)nZ, -CH(C02H)(CH2)mC02H, -(CH2)n0(CH2)mC02H, -C0NH(CH2)mC02H, -CH(OZ)(C02H), -CH(Z)(C02H), -(CH2)nS03H, -(CH2)nP03D,D2, -NH(CH2)mC02H, -C0NH(CHR3)C02H, (l-H-tetrazolil-5-alquil-), e -OH;
Para estruturas divalentes, Y é -(CH2)r, -CO(CH2)fCO-, -(CH2)fO(CH2)r, -CO(CH2)fO(CH2)|CO-, -(CH2)gS(0)b(CH2)fS(0)b(CH2)g-, -C0(CH2)gS(0)b(CH2)fS(0)b(CH2)gC0-, -(CH2)fV(CH2)r, -(CH2)fCOVCO(CH2)r, -CO(CH2)fCOVCO(CH2)fCO-, -0Ο(0Η2)ίν(0Η2)(0Ο-, -CONH(CH2)fNHCO-, -CO(CH2)fW(CH2)fCO-, -(CH2)fWSW(CH2)r, -(CH2)fCONH(CH2)fNHCO(CH2)r, -(CH2)fCOW(CH2)fWCO(CH2)r, ou -CH2(CH2)fW(CH2)fCH2- onde V é -N[(CH2)q]2N- e q é independentemente 2 a 4, e W é arilo ou heteroarilo;
Para estruturas trivalentes, Y é:
e T é seleccionado do grupo consistindo de -(CH2)r, -CO(CH2)f-, -7- -(CH2)gS(0)b(CH2)rs e -C0(CH2)gS(0)b(CH2)r, onde o grupo carbonilo está colocado contíguo à unidade bifenilo;
Ri e R2 são seleccionados independentemente do grupo consistindo de hidrogénio, alquilo, halogénio, -OZ, -N02, -(CH2)nC02H, -NH2 e -NHZ; R3 é seleccionado do grupo consistindo de hidrogénio, alquilo, aralquilo, hidroxialquilo, aminoalquilo, ácido alquil carboxílico e alquil carboxamida; f é 1 a 16, g é 0 a 6, n é 0 a 6, m é 1 a 6, p é 0 a 6, b. é 0 a 2, Zé alquilo, arilo ou aralquilo, e D| e D2 são independentemente hidrogénio ou alquilo, e os sais, ésteres, amidas e pró-drogas farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos.
Mais particularmente, esta invenção proporciona compostos da fórmula III:
OH onde X é -(CH2)nCOOH ou -0(CH2)nC00H e Y é -(CH2)n-, -(CH2)nW(CH2)n-, -8- -(CH2)nWOW(CH2)n-, -(CH2)nS(CH2)nS(CH2)n-, -CO(CH2)nCO-, ou -(CH2)nCOW(CH2)nWCO(CH2)n- onde W e n são como acima definidos.
Compostos particularmente preferidos incluem:
-9-
A presente invenção proporciona também composições farmacêuticas compreendendo um composto de fórmula II ou fórmula III e um suporte farmaceuticamente aceitável. - 10- A presente invenção proporciona ainda um método de inibição da ligação de E-selectina, P-selectina, ou L-selectina a sLex ou sLea compreendendo o passo de administração a um paciente de uma quantidade eficaz de um composto com a estrutura da fórmula II ou fórmula III para inibir a ligação de E-selectina, P- ou L- ou P-selectina a sLex ou sLea, e uma composição farmaceuticamente activa compreendendo um composto de fórmula II ou III e um suporte farmaceuticamente aceitável.
Os compostos da presente invenção podem ser usados em métodos para tratamento de doenças tais como ARDS, doença de Crohn, choque séptico, choque traumático, falha multi-orgãos, doenças auto-imunes, asma, doença inflamatória do intestino, psoríase, artrite reumatóide e lesão de reperfusão que ocorre a seguir a ataques cardíacos, apoplexias, transplantes de orgãos, e cancro, que compreende a administração a um animal necessitado de tal tratamento de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de fórmula II ou fórmula III para reduzir os sintomas da doença.
Descrição Detalhada das Concretizações Preferidas
Tem-se verificado que compostos com a fórmula (II) acima mostrada actuam para inibirem a ligação de E-selectina, P- ou L- a sLex ou sLea.
Da forma como é aqui utilizado, o termo "alquilo” deve significar um grupo de 1 a 12 átomos de carbono em cadeia linear ou cadeia ramificada monovalente incluindo, mas não estando limitado a, metilo, etilo, n-propilo, isopropilo, n-butilo, sec-butilo, isobutilo, terc-butilo e semelhantes. O termo "alquilo inferior" deve significar qualquer grupo alquilo tendo de um a seis átomos de carbono. - 11 - O termo "halogénio" deve significar qualquer átomo seleccionado do grupo consistindo de cloro, flúor, bromo, e iodo. O termo "alcoxi" deve significar um grupo alquilo ligado a uma molécula através de um átomo de oxigénio incluindo, mas não estando limitado a, metoxi, etoxi, isopropoxi, n-butoxi, sec-butoxi, isobutoxi, terc-butoxi e semelhantes. O termo "alquilamino" deve significar grupos tendo a estrutura -NH-(alquilo), ou -N-(alquilo)2, incluindo, por exemplo, metilamino, etilamino, isopropilamino e semelhantes. O termo "arilo" deve significar grupos aromáticos carbocíclicos incluindo, mas não estando limitados a, fenil, 1 ou 2-naftilo, fluorenilo, (l,2)-dihidronaftilo, indenilo, indanilo, tienilo, benzotienilo, tienopiridilo e semelhantes. O termo "aralquilo" (também designado arilalquilo) deve significar um grupo arilo apenso a um grupo alquilo incluindo, mas não estando limitado a, benzilo, 1 e 2-naftilmetilo, halobenzilo, alcoxibenzilo, hidroxibenzilo, amino-benzilo, nitrobenzilo, guanidinobenzilo, fluorenilmetilo, fenilmetil(benzilo), 1-feniletilo, 2-feniletilo, 1-naftiletilo e semelhantes. O termo "hidroxialquilo" deve significar -OH apenso a um grupo alquilo. O termo "aminoalquilo" deve significar um grupo tendo a estrutura -NRxRy apenso a um grupo alquilo. Os grupos Rx e Ry são seleccionados independentemente de, por exemplo, hidrogénio, alquilo e arilo. -12- O termo "ácido alquil carboxílico" deve significar um grupo carboxilo (-CO2H) apenso a um grupo alquilo. O termo "alquil carboxamida" deve significar um grupo tendo a fórmula -CONRxRy apenso a um grupo alquilo onde Rx e Ry são como acima definidos em aminoalquilo. O termo "sais, ésteres, amidas e pró-drogas farmaceuticamente aceitáveis" da forma como é aqui utilizado refere-se aos sais de carboxilato, sais de adição amino ácida, ésteres, amidas e pró-drogas dos compostos da presente invenção que são, dentro do âmbito do bom julgamento médico, convenientes para serem utilizados no contacto com os tecidos dos pacientes sem toxicidade, irritação, resposta alérgica, e semelhantes indevidas, proporcionando uma razão benefício/risco razoável, e são eficazes para a sua utilização planeada, bem como as formas zwiteriónicas, quando possível, dos compostos da invenção. O termo "sais" refere-se aos sais de adição ácida relativamente não-tóxicos, inorgânicos e orgânicos, dos compostos da presente invenção. Estes sais podem ser preparados in situ durante o isolamento e purificação finais dos compostos ou então fazendo-se separadamente reagir o composto purificado na sua forma livre com um ácido ou com uma base orgânico ou inorgânico apropriado e isolando-se o sal assim formado. Sais representativos incluem os sais de bromidrato, cloridrato, sulfato, bissulfato, nitrato, acetato, oxalato, valerato, oleato, palmitato, estearato, laurato, borato, benzoato, lactato, fosfato, tosilato, citrato, maleato, fumarato, succinato, tartarato, naftilato, mesilato, glucoheptonato, lactiobionato, laurilssulfonato e semelhantes. Estes podem incluir catiões baseados nos metais alcalinos e alcalino-terrosos, tais como sódio, lítio, potássio, cálcio, magnésio e semelhantes, bem como catiões não-tóxicos de amónio, amónio e amina quaternários incluindo, mas não estando limitados a, amónio, tetrametilamónio, tetraetilamónio, metilamina, dimetilamina, trimetilamina, trietilamina, etilamina, -13- e semelhantes. (Ver, por exemplo S. M. Berge, et al., "Pharmaceutical Salts", J. Pharm. Sei., 66: 1-19 (1977), que é aqui incorporada por referência.).
Exemplos de ésteres farmaceuticamente aceitáveis, não-tóxicos dos compostos desta invenção incluem ésteres de alquilo Q a C6 nos quais o grupo alquilo é uma cadeia linear ou ramificada. Ésteres aceitáveis incluem também ésteres de cicloalquilo C5 a C7 bem como ésteres de arilalquilo tal como, mas não estando limitados a, benzilo. São preferidos ésteres de alquilo Q a C4. Ésteres dos compostos da presente invenção podem ser preparados de acordo com os métodos convencionais.
Exemplos de amidas farmaceuticamente aceitáveis, não-tóxicas de compostos desta invenção incluem amidas derivadas de amónia, de aminas primárias de alquilo Ci a C6 e de aminas secundárias de dialquilo C| a Ce nas quais os grupos alquilo são cadeias lineares ou ramificadas. No caso de aminas secundárias, a amina pode também estar na forma de um heterociclo de 5 ou 6 membros contendo um átomo de azoto. São preferidas amidas derivadas de amónia, amidas primárias de alquilo Ci a C3 e amidas secundárias de dialquilo Q a C2. Amidas dos compostos da invenção podem ser preparadas de acordo com métodos convencionais. O termo "pró-droga" refere-se a compostos que são rapidamente transformados in vivo para originarem o composto original da fórmula anterior, por exemplo por hidrólise no sangue. Uma discussão profunda é fornecida em T. Higuchi e V. Stella, "Pro-drugs as Novel Delivery Systems", Vol 14 da A.C.S. Symposium Series, e em Bioreversible Carriers in Drug Design, ed. Edward B. Roche, American Pharmaceutical Association and Pergamon Press, 1987, ambas aqui incorporados por referência. A presente invenção proporciona também composições farmaceu- - 14- ticamente activas que contêm os compostos da presente invenção. É também contemplado que as composições farmaceuticamente activas podem conter um composto da presente invenção e outros compostos que inibem ou competem com a ligação de E-selectina ou P-selectina a sLex ou sLea, incluindo os próprios sLex e sLea.
Composições farmaceuticamente activas da presente invenção compreendem um suporte fisiológico e um composto de fórmula II ou III.
As composições farmacêuticas da presente invenção podem incluir um ou mais dos compostos tendo as anteriores estruturas II ou III formulados juntamente com um ou mais suportes, adjuvantes ou veículos não-tóxicos, físiologicamente aceitáveis, que são colectivamente aqui referidos como suportes, para injecção parentérica, para administração oral na forma sólida ou líquida, para administração rectal ou tópica e semelhantes.
As composições podem ser administradas em humanos e animais quer oralmente, rectalmente, parentéricamente (intravenosamente, intramuscularmente ou subcutâneamente), intracistemamente, intravaginalmente, intraperito-nealmente, localmente (pós, pomadas ou gotas), quer como um bucal ou por inalação (nebulizadas, ou como sprays nasais).
Composições apropriadas para injecção parentérica podem compreender soluções aquosas ou não-aquosas estéreis, dispersões, suspensões ou emulsões físiologicamente aceitáveis e pós estéreis para reconstituição em soluções ou dispersões estéreis injectáveis. Exemplos de suportes, diluentes, solventes ou veículos aquosos e não-aquosos apropriados incluem água, etanol, poliol (propileno glicol, polietileno glicol, glicerol e semelhantes), misturas apropriadas dos mesmos, óleos vegetais (tais como azeite ou óleo de cânola) e ésteres orgânicos injectáveis tal como oleato de etilo. A fluidez adequada pode -15- ser mantida, por exemplo, através da utilização de um revestimento tal como lecitina, através da manutenção do tamanho de partícula requerido no caso de dispersões e através da utilização de surfactantes.
Estas composições podem também conter adjuvantes tais como agentes conservantes, humidificadores, emulsionadores, e dispersantes. A prevenção da acção de microorganismos pode ser assegurada por vários agentes antibacterianos e antifungicos, por exemplo, parabéns, clorobutanol, fenol, ácido sórbico e semelhantes. Pode também ser desejável incluir agentes isotónicos, por exemplo açúcares, cloreto de sódio e semelhantes. A absorção prolongada da forma farmacêutica injectável pode ser provocada pela utilização de agentes que atrasem a absorção, por exemplo, monoestearato de alumínio e gelatina.
Se desejado, e para uma distribuição mais eficaz, os compostos podem ser incorporados em sistemas de descarga lenta ou programada ou de distribuição nos alvos tais como matrizes de polímeros, liposomas, e microsferas. Eles podem ser esterilizados, por exemplo, por filtração através de um filtro de retenção de bactérias, ou por incorporação de agentes de esterilização na forma de água estéril, ou algum outro meio injectável estéril imediatamente antes da utilização.
Formas de dosagem sólidas para administração oral incluem cápsulas, comprimidos, pílulas, pós e grânulos. Em tais formas de dosagem sólidas, o composto activo ou um éster pró-droga é misturado com pelo menos um excipi-ente (ou suporte) usual inerte tal como citrato de sódio ou fosfato de dicálcio ou (a) agentes de enchimento ou de volume, como por exemplo, amidos, lactose, sacarose, glucose, manitol e ácido silícico, (b) ligantes, como por exemplo, carbo-ximetilcelulose, alginatos, gelatina, polivinilpirrolidona, sacarose e acácia, (c) humidificadores, como por exemplo, glicerol, (d) agentes desintegrantes, como por exemplo, ágar-ágar, carbonato de cálcio, fécula de batata ou de tapioca, ácido - 16- algínico, certos silicatos complexos e carbonato de sódio, (e) soluções retardadoras, como por exemplo, parafina, (f) aceleradores de absorção, como por exemplo, compostos de amónio quaternários, (g) agentes humidificadores, como por exemplo, álcool cetílico e monoestearato de glicerol, (h) adsorventes, como por exemplo, caulino e bentonite, e (i) lubrificantes, como por exemplo, talco, estearato de cálcio, estearato de magnésio, polietileno glicóis sólidos, laurilsul-fato de sódio ou misturas dos mesmos. No caso de cápsulas, comprimidos e pílulas, as formas de dosagem podem também compreender agentes tampão.
Pode-se também empregar composições sólidas de um tipo semelhante como enchimentos em cápsulas de gelatina moles e rijas utilizando-se excipientes tais como lactose ou açúcar de leite bem como polietileno glicóis de elevado peso molecular e semelhantes.
Formas de dosagem sólidas tais como comprimidos, drageias, cápsulas, pílulas e grânulos podem ser preparadas com revestimentos e invólucros, tais como revestimentos entéricos e outros bem conhecidos na técnica. Eles podem conter agentes opacificantes, e podem também ser de composição tal que libertem o composto ou compostos activos numa certa parte do tracto intestinal de uma forma retardada. Exemplos de composições de incorporação que podem ser utilizadas são substâncias poliméricas e ceras.
Os compostos activos podem também estar na forma microencapsu-lada, se apropriado, com um ou mais dos excipientes anteriormente mencionados.
Formas de dosagem líquidas para administração oral incluem emulsões, soluções, suspensões, xaropes e elixires farmaceuticamente aceitáveis. Para além dos compostos activos, as formas de dosagem líquidas podem conter diluentes inertes geralmente utilizados na técnica tais como água ou outros solventes, agentes de solubilização e emulsionadores, como por exemplo, álcool etílico, álcool isopropílico, carbonato de etilo, acetato de etilo, álcool benzílico, benzoato de benzilo, propileno glicol, 1,3-butileno glicol, dimetilformamida, óleos, em particular, óleo de semente de algodão, óleo de amendoim, óleo de gérmen de cereais, azeite, óleo de cânola, óleo de rícino e óleo de semente de sésamo, glicerol, álcool tetrahidrofurfurílico, polietileno glicóis e ésteres de ácidos gordos de sorbitan ou misturas destas substâncias, e semelhantes.
Além destes diluentes inertes, as composições podem também incluir adjuvantes, tais como agentes humidificadores, agentes emulsionadores e de suspensão, agentes adoçantes, aromatizantes e perfumantes.
As suspensões, para além dos compostos activos, podem conter agentes de suspensão, como por exemplo, álcoois de isostearilo etoxilados, ésteres de polioxietileno sorbitol e de sorbitan, celulose microcristalina, metahidróxido de alumínio, bentonite, ágar-ágar e tragacanto ou misturas destas substâncias e semelhantes.
Composições para administrações rectais são preferencialmente supositórios, que podem ser preparados por mistura dos compostos da presente invenção com excipientes ou suportees apropriados não-irritantes tais como manteiga de cacau, polietileno glicol ou uma cera para supositório, que são sólidos às temperaturas usuais mas líquidos à temperatura do corpo e por isso fundem na cavidade rectal ou vaginal libertando o componente activo.
Formas de dosagem para administração tópica de um composto desta invenção incluem pomadas, pós, sprays e inalações. O componente activo é misturado sob condições estéreis com um suporte fisiológicamente aceitável e com quaisquer conservantes, tampões ou propulsores necessários, conforma possa ser requerido. Formulações oftálmicas, -18- pomadas para os olhos, suspensões, pós e soluções são também contempladas como estando dentro do âmbito desta invenção.
Os compostos desta invenção podem também ser administrados na forma de liposomas. Como é conhecido na técnica, os liposomas são geralmente derivados de fosfolípidos ou de outras substâncias lípidas. Os liposomas são formados por cristais líquidos hidratados mono ou multilamelares que estão dispersos num meio aquoso. Pode ser utilizado qualquer lípido não-tóxico, físiológicamente aceitável e metabolizável capaz de formar liposomas. As presentes composições na forma de liposoma podem conter, para além dos inibidores de ligação de selectina da presente invenção, estabilizadores, conservantes, excipientes e semelhantes. Os lípidos preferidos são os fosfolípidos e as cholinas de fosfatidilo (lecitinas), ambos naturais e sintéticos. Os métodos para se formarem liposomas são bem conhecidos na técnica.
Os níveis de dosagem efectivos de ingrediente activo nas composições da presente invenção podem ser variados de modo a se obter uma quantidade de ingrediente activo que seja eficaz para se obter a resposta terapêutica desejada para uma composição e método de administração particulares. O nível de dosagem seleccionado depende assim do efeito terapêutico desejado, da via de administração, da duração desejada do tratamento e de outros factores. A dosagem diária total dos compostos desta invenção administrada a um hospedeiro em doses únicas ou divididas pode estar na gama de cerca 0,3 mg até cerca de 50 mg por quilograma de peso do corpo. As composições de dosagem unitárias podem assim conter submúltiplos das mesmas como podem ser utilizadas para perfazerem a dosagem diária. Deverá ser entendido, contudo, que o nível de dose específico para qualquer paciente particular, quer humano quer outro animal, dependerá de uma variedade de factores incluindo o peso do corpo, a saúde geral, o sexo, a dieta, o tempo e a via de administração, as taxas de - 19- absorção e excreção, a combinação com outras drogas e a gravidade da doença particular a ser tratada.
Em particular, os compostos da presente invenção podem ser usados para tratarem uma variedade de doenças relativas a inflamação e a reconhecimento e adesão célula-célula. Por exemplo, os compostos da presente invenção podem ser administrados a um paciente para se tratar choque séptico, doenças inflamatórias crónicas tais como psoríase e artrite reumatóide, e lesão dos tecidos de reperfusão que ocorre após ataques cardíacos, apoplexias e transplantes de orgãos, choque traumático, falha multi-orgãos, doenças auto-imunes, asma e doença inflamatória do intestino. Em cada caso, é administrada uma quantidade eficaz dos compostos da presente invenção quer isolados quer como parte de uma composição farmaceuticamente activa a um paciente necessitado de tal tratamento. Reconhece-se também que pode ser administrada uma combinação dos compostos a um paciente necessitado de tal tratamento. Os compostos da presente invenção podem também ser administrados para se tratarem outras doenças que estão associadas com adesão célula-célula. Uma vez que os presentes compostos inibem a ligação de E-selectina ou P-selectina com sLex ou sLea, qualquer doença que esteja relacionada a esta interacção pode potencialmente ser tratada pela inibição desta interacção de ligação.
Para além de se encontrar em alguns glóbulos brancos, o sLea encontra-se em várias células cancerígenas, incluindo células do cancro do pulmão e cólon. Tem sido sugerido que a adesão celular envolvendo sLea pode estar envolvida na metástase de certos cancros e que os inibidores da ligação sLea podem ser úteis no tratamento de algumas formas de cancro.
Muitos dos compostos da presente invenção podem ser sintetizados de acordo com os seguintes esquemas sintéticos gerais. -20- ESOUEMA 1
Neste esquema faz-se reagir um bifenilo substituído (I, Patente dos E.U. No. 5.444.050) com um cloreto diácido para dar a diarildiona 2. Exemplos preferidos incluem cloretos diácidos lineares e ramificados de cinco a 16 carbonos e cloretos diácidos de arilo e aralquilo. Estes compostos podem ser reduzidos por uma de uma série de vias conhecidas pelos peritos na técnica, nomeadamente hidrogenação catalítica, redução de Wolff-Kishner, com hidretos metálicos tais como trietil silano, ou por redução de Clemmensen. Os compostos resultantes (3) são convertidos no fenol 4 por acção de tribrometo de boro num solvente halogenado, preferencialmente a 0°C até à temperatura ambiente. Glicosilação utilizando-se uma unidade de manose protegida na presença de eterato de trifluoreto de boro, seguida por hidrólise básica proporciona o composto desejado 5. ESQUEMA 2
1. SOCI2 -j 2. Anísole / AlClj
MeO
.OMe
HO 0H
Em certos casos pode ser desejável construir o elo de ligação entre dois anéis que são posteriormente substituídos com a unidade de manose antes da ligação do anel que suporta um ácido carboxílico. Por exemplo, neste esquema, um composto tal como ácido 4-(4-metoxifenil)butanóico é convertido num cloreto ácido utilizando-se cloreto de tionilo, seguindo-se uma reacção de Friedel-Crafts com anisol para proporcionar a cetona 7. A redução da cetona por qualquer um de um número de métodos diferentes conhecidos pelos peritos na técnica proporciona o composto 8. A litiação orto nos grupos metoxi, seguida da conversão no ácido borónico e acoplamento de biarilo mediada por paládio -22- origina 9. Desmetilação dos éteres seguida de glicosilação e desprotecção dá o pretendido composto 10. ESQUEMA 3
Noutras circunstâncias, pode ser vantajoso realizar a reacção de Friedel-Crafts num composto tal como 1_1 (Patente dos E.U. No. 5.444.050) no -23 - qual a metade açúcar está já no local pretendido. Por exemplo, ϋ pode ser tratado com anidrido succínico na presença de um ácido de Lewis tal como cloreto de alumínio para proporcionar o ceto ácido 12. A redução da cetona por uma de uma série de vias conhecidas pelos peritos na técnica proporciona o ácido 13. que é convertido no cloreto ácido 14 utilizando-se cloreto de tionilo num solvente halogenado a baixa temperatura, ou outro método apropriado. Deixa-se reagir o cloreto ácido com uma de uma série de aminas primárias ou secundárias, especialmente diaminas como etilenodiamina, piperazina, homopiperazina, 4,4’-trimetilenodipiperidina, ou outra alquil diamina, originando compostos multiméricos tal como 15. Redução das amidas utilizando-se borano ou outro reagente apropriado num solvente oxigenado a baixa temperatura, seguida de hidrólise dos grupos protectores dá o composto desejado 16. Além disso, as amidas 15 podem ser hidrolisadas directamente para proporcionarem as amidas 17. ESQUEMA 4
EOiCH~oh JS
1. NaOH aq. 2. (COCIfe
1. Swem 2. EtjSiH / TESOTf
1. EtjSiH, TFA. BFj-OEtj 2. BBrj
Podem-se preparar compostos contendo ligações éter como no Esquema 4. Oxidação de hidroxiésteres (181 em aldeídos seguida da sua própria -24- condensação origina os éteres Q9), que são convertidos nos cloretos ácidos (20). Acoplamento Friedel-Crafts, redução, desmetilação, glicosilação e desprotecção conduz aos éteres (23). ESQUEMA 5
base 2. BBr j 3. Man(OR) 4X r
Desprotecção
Em algumas circunstâncias, pode ser desejável preparar outros compostos através da sequência de reacções apresentada no Esquema 5. Assim, 1 pode sofrer uma reacção de Friedel-Crafts com outros haletos ácidos -25- halogenados, por exemplo cloreto de 3-bromopropionilo, para dar 24. A redução da cetona benzílica pode ser realizada por um de uma série de métodos conhecidos pelos peritos na técnica para proporcionar o haleto 25. A reacção de 25 com 1,3-propano ditiol, ou outro dissulfureto apropriado na presença de uma base adequada dá o composto 26. A desmetilação pode ser realizada por um de uma série de métodos, especialmente com tribrometo de boro num solvente halogenado a baixa temperatura, que proporciona o fenol 27. Faz-se reagir o fenol com um manopiranósido protegido utilizando-se eterato de trifluoreto de boro num solvente halogenado, e os grupos protectores são removidos com base aquosa que dá o composto 29. Altemativamente, o glicósido 28 pode ser tratado com um oxidante adequado tal como ácido m-cloroperoxibenzóico no solvente apropriado que dá a sulfona. Tratamento com base aquosa origina o composto final 30. ESQUEMA 6
-26-
Ainda noutras circunstâncias, o intermediário ϋ é submetido a uma reacção de Friedel-Crafts com um cloreto di-ácido em solvente halogenado na presença de cloreto de alumínio ou outro ácido de Lewis apropriado, para dar 3L A desprotecção da metade manose utilizando-se hidróxido ou metóxido aquoso seguida de hidróxido dá o composto final 32. ESQUEMA 7
Neste esquema, faz-se reagir um bifenilo substituído (!, Patente dos E.U. No. 5.444.050) com um cloreto triácido para dar a cetona benzílica 33. Estas cetonas podem ser reduzidas por uma de uma série de vias conhecidas pelos peritos na técnica e enumeradas no Esquema 1. Os compostos resultantes (34) podem ser desmetilados, glicosilados, e desprotegidos para proporcionarem os Compostos desejados 35. ESQUEMA 8
De um modo semelhante, ϋ pode ser submetido a uma reacção de Friedel-Crafts com brometo de ácido bromoalquílico para proporcionar 36. Reacção da bromo cetona com um benzeno tritiol 1,3,5-substituído na presença de uma base proporciona os compostos 37. Hidrólise dos grupos protectores dá os compostos desejados (38). A presente invenção é ilustrada pelos seguintes exemplos representativos: EXEMPLO 1 l,6-27i5-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D-manopiranosiloxi)fenil]hexano
Passo 1: Dissolveu-se cloreto de adipoilo (2,0 g, 10,9 mmol) em 1,2-dicloroetano (55 ml) e arrefeceu-se num banho de gelo. Adicionou-se cloreto -28- de alumínio (5,8 g, 43,5 mmol) seguido de éster metílico do ácido 3-(2-metoxifenil)fenilacético (5,75 g, 22,4 mmol) [T.P. Kogan, B. Dupré, I. L. Scott, K. Keller, H. Dao e P. Beck, Patente dos E. U. 5.444.050 e T.P. Kogan, B. Dupré, K. M. Keller, I. L. Scott, H. Bui R. V. Market, P. J. Beck, J. A. Voytus, B. M. Revelle e D. Scott, J. Med. Chem, 1995, 38, 4976-4984] e agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante 30 minutos, misturando-se em seguida com água gelada (30 ml). Os materiais orgânicos foram isolados, e a porção aquosa extraída com diclorometano (3x5 ml). Os materiais orgânicos foram combinados, secos (MgS04) e em seguida concentrados sob pressão reduzida. O resíduo foi purificado por cromatografia flash (S1O2, gradiente de eluição de hexano para hexano / acetato de etilo a 3:1) para dar o produto 2 (2,23 g, 33%). RMN *H (400 MHz, CDCI3): 7,96 (dd, J = 6,6, 1,9 Hz, 2H), 7,92 (d, J= 1,9 Hz, 2H), 7,42 (m, 2H), 7,34 (t, J= 6 Hz, 2H), 7,18-7,28 (m, 4H), 7,00 (d, J= 6,3 Hz, 2H), 3,87 (s, 6H), 3,69 (s, 6H), 3,68 (s, 4H), 3,01 (m, 4H), 1,84 (m, 4H) ppm. IV (NaCl): 1741, 1677 cm·1.
Passo 2: Parte A: Dissolveu-se o produto do passo 1 (2,23 g, 3,6 mmol) em acetonitrilo e tratou-se com solução de hidróxido de lítio (0,8 g, 18 mmol de monohidrato de hidróxido de lítio em 8 ml de água). Agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante a noite acidificando-se em seguida para pH 4 com HC1 2N, e extraiu-se com acetato de etilo. Os extractos foram combinados, secos (MgS04) e em seguida concentrados sob pressão reduzida. IV (NaCl): 1711, 1677 cm'1.
Parte B: Dissolveu-se 0 ceto ácido da parte A (1,86 g, 3,1 mmol) em dimetilssulfóxido (15 ml) e misturou-se com hidrazina (1,0 ml, 31 mmol). Aqueceu-se esta mistura a 80°C sob azoto durante 2,5 horas, arrefecendo-se em seguida. Adicionou-se í-butóxido de potássio (3,5 g, 31 mmol) e aqueceu-se novamente a mistura a 80°C durante a noite, misturou-se em seguida com água -29- (30 ml) e acidificou-se com HC1 2N, e extraiu-se com acetato de etilo. Os extractos foram combinados, secos (MgSO^ e concentrados sob pressão reduzida para darem 3 (1,6 g, 91%). IV (NaCl): 1713 cm·1.
Passo 3: Parte A: Dissolveu-se o diácido do passo 2, parte B (1,6 g, 2,8 mmol) em diclorometano (14 ml) sob azoto, e arrefeceu-se num banho de gelo seco / 2-propanol. Adicionou-se lentamente tribrometo de boro (1,4 ml, 14 mmol); agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante 2 horas, depois misturou-se com água gelada (25 ml). O material orgânico foi separado, lavado com solução de bicarbonato de sódio saturada (20 ml), água (20 ml), cloreto de sódio saturado (20 ml), em seguida seco (MgS04) e concentrado sob pressão reduzida para dar 2,38 g do produto bruto.
Parte B: Misturou-se o resíduo da parte A com metanol (50 ml) e adicionou-se ácido sulfurico (5 gotas). Aqueceu-se a mistura ao refluxo durante a noite, concentrando-se em seguida sob pressão reduzida. Dissolveu-se o resíduo em diclorometano (50 ml) e tratou-se com carbonato de sódio, filtrando-se depois através de um enchimento de gel de sílica. Concentrou-se o filtrado sob pressão reduzida, e purificou-se o resíduo por cromatografia flash (S1O2, gradiente de eluição hexano a hexano / acetato de etilo 3:1) para dar l,6-hw-(3-(3-carbometoximetilfenil)-4-hidroxifenil)hexano (0,9 g, 38%). *RMN (400 MHz, CDCI3): 6,80-7,50 (m, 14H), 3,70 (s, 6H), 3,68 (s, 4H), 2,55 (dd, J= 5,5, 5,5 Hz, 4H), 1,59 (m, 4H), 1,36 (m, 4H) ppm. IV (NaCl): 3430, 1731 cm'1.
Passo 4: Dissolveu-se l,6-òi5,-(3-(3-carbometoximetilfenil)-4-hidroxifenil)hexano (0,9 g, 1,6 mmol) em 1,2-dicloroetano (8 ml). Adicionou-se numa só porção pentaacetato de a-D-manose (1,9 g, 4,8 mmol), adicionando-se depois lentamente eterato de trifluoreto de boro (2,5 ml, 19,2 mmol). Agitou-se a mistura sob azoto durante a noite à temperatura ambiente, misturando-se em -30- «tu--' \ ^ 'Jff seguida com água (15 ml). Separou-se o material orgânico e extraiu-se a porção aquosa com diclorometano (3x2 ml). Os extractos foram combinados com a fracção orgânica original, secos (MgS04) e em seguida concentrados sob pressão reduzida. O resíduo foi purificado por cromatografia flash (S1O2, gradiente de eluição hexano a hexano / acetato de etilo 3:1) para proporcionar l,6-tò-[3-(3-carbometoximetilfenil)-4-(tetra-0-acetil-a-D-manopiranosil)oxifenil]hexano (1,5 g, 77%). RMN 'H (400 MHz, CDC13): 7,31-7,37 (m, 6H), 7,19-7,24 (m, 4H), 7,09-7,13 (m, 4H), 5,25 (d, J = 0,6 Hz, 2H), 3,57-3,66 (m, 6H), 3,3-3,50 (m, 10H), 2,54 (m, 4H), 1,58 (m, 4H), 1,34 (m, 4H) ppm. IV (NaCl): 1752 cm'1.
Passo 5: Dissolveu-se o glicósido do passo 4 (1,5 g, 1,2 mmol) em acetonitrilo (6 ml) e tratou-se com uma solução de monohidrato de hidróxido de lítio (1,0 g, 24 mmol) em água (10 ml). Agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante a noite, acidifícando-se em seguida para pH 2 com ácido clorídrico concentrado. Concentrou-se a mistura sob pressão reduzida e purificou-se o resíduo por HPLC (fase-invertida, gradiente de eluição acetonitrilo em água 5-50%, monitorizada a 254 nm) para dar l,6-òís-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D-manopiranosiloxi)oxifenil]hexano, (5), (0,35 g, 33%) como um sólido branco, p.f. 115-117°C; RMN !H (400 MHz, DMSO-d6): 7,31-7,37 (m, 6H), 7,19-7,24 (m, 4H), 7,09-7,13 (m, 4H), 5,25 (d, J = 0,6 Hz, 2H), 3,57-3,66 (m, 6H), 3,3-3,50 (m, 10H), 2,54 (m, 4H), 1,58 (m, 4H), 1,34 (m, 4H) ppm. IV (KBr): 3420, 1711 cm'1. EXEMPLO 2 l,6-2íís-[3-(3-carboximetilfeniI)-4-(2-a-D-manopiranosiloxi)fenil]hexano, sal dissódico (método alternativo)
Passo 1: Dissolveu-se cloreto de adipoilo (16,8 ml, 112 mmol) e -31 - éster metílico do ácido 3-(2-metoxifenil)fenilacético (60,9 g, 225 mmol) em diclorometano (300 ml) e arrefeceu-se a 0°C. Adicionou-se cloreto de alumínio (67,7 g, 507 mmol), agitou-se a 0°C durante 5 minutos, temperando-se em seguida com gelo. O produto foi extraído com EtOAc (1 1), lavado com água (500 ml), NaHC03 sat. (50 ml) e NaCl sat. (50 ml). A solução foi seca sobre Na2S04, filtrada através de um rolhão de sulfato de magnésio, concentrada e em seguida recristalizada a partir de éter / acetato de etilo para proporcionar 2, (64,7 g, 89%).
Passo 2: Dissolveu-se a ò/s-cetona 2 (15 g, 23,1 mmol) em EtOAc:EtOH quente (4:1, 100 ml). Arrefeceu-se a solução resultante, adicionou-se ácido trifluoroacético (1 ml) e catalisador de Pearlman (0,75 g). Agitou-se a mistura sob uma atmosfera de hidrogénio (50 psi) durante 18 h, e filtrou-se através de um enchimento de celite. A solução foi lavada com NaHC03 sat., água e salmoura sat., seca (Na2S04), filtrada através de MgS04 e concentrada. Evaporou-se tolueno do produto para se remover EtOAc, e secou-se o resíduo sob alto vácuo para dar l,6-òA-[3-(3-carboetoximetilfenil)-4-metoxifenil]hexano quantitativamente.
Passo 3: Dissolveu-se o éter bis-metílico (25,6 g, 41 mmol) em diclorometano (165 ml) e arrefeceu-se a 0°C. Adicionou-se lentamente tribrometo de boro em diclorometano (33 ml), depois removeu-se o banho de arrefecimento, e agitou-se a reacção à temperatura ambiente durante 20 min. Arrefeceu-se a mistura reaccional num banho de gelo, substituiu-se a entrada da atmosfera de azoto com um tubo de secagem de CaCl2 e adicionou-se etanol (35 ml) gota-a-gota. Vazou-se a mistura para gelo e extraiu-se com EtOAc. Separou-se o material orgânico, lavou-se com água, salmoura, secou-se (MgS04) e concentrou-se sob pressão reduzida para dar l,6-òw-[3-(3-carboetoximetilfenil)-4-hidroxifenil]hexano (24,2 g, 100%).
Passo 4: Adicionou-se gota-a-gota BF3.OEt2 (47,3 ml, 384 mmol) a uma solução gelada do òis-fenol (25,37 g, 42,7 mmol) e fluoreto de tetra-O-pivaloil-a-D-manopiranosilo (66,4 g, 128 mmol) [I. L. Scott e T. P. Kogan, pedido de Patente dos E.U. registado a 20 de Maio, 1996, entitulado "High Yield Stereospecifíc Mannosilation"] em diclorometano (427 ml) e agitou-se a mistura gelada durante 1 h. Diluiu-se a mistura com EtOAc e lavou-se com água (2 x), hidróxido de sódio (2 M), água e cloreto de sódio sat., secou-se sobre sulfato de magnésio e concentrou-se sob pressão reduzida. Purificação por cromatografia (sílica, eluída com um gradiente de 30:1 até 6:1 de hexano / EtOAc) deu 1,6-bis-[3-(3-carboetoximetilfenil)-4-(tetra-0-pivaloil-a-D-manopiranosiloxi)fenil]hexano (59,8 g, 89%).
Passo 5: Parte A: A uma solução do ò/s-glicósido em THF (24 ml) adicionou-se metanol (24,4 ml) seguido de uma solução gelada de metóxido de sódio recentemente preparado (de sódio, 0,5 g, 22 mmol) em metanol (24,4 ml), e agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante a noite. Recuperou-se o precipitado por filtração e lavou-se com um pequeno volume de THF / metanol (2:1, 2x), seguido de acetona. O sólido alcóxido de sódio (6,3 g) foi ainda purificado por agitação com acetona e filtração.
Parte B: Agitou-se o precipitado em água (27 ml) à temperatura ambiente durante 30 minutos. Nessa altura ajustou-se o pH para 14 e manteve-se a pH 14 utilizando-se a quantidade mínima de hidróxido de sódio (2 M) enquanto se agitava. Após 4 horas a desprotecção era completa por HPLC de fase invertida. Neutralizou-se a solução com resina de permuta iónica previamente lavada (Dowex 50, forma de hidrogénio) e filtrou-se através de celite. A solução foi então liofilizada para dar l,6-te-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D-manopiranosiloxi)fenil]hexano, sal dissódico como um pó branco ligeiramente higroscópico, (6,0 g, 90%), p.f. 243-245°C; RMN 'H (400 MHz, D20) 7,64 (s, -33- 2H), 7,58 (d,J= 7,7 Hz, 2H), 7,49 (t, J= 7,5 Hz, 2H), 7,37 (d, J= 8,4 Hz, 2H), 7,19 (d, J= 7,3 Hz, 2H), 7,12 (s, 2H), 7,07 (d, J= 8,0 Hz, 2H), 5,66 (s, 2H), 4,27 (s, 2H), 4,00-4,20 (m, 4H), 4,04 (dd, J= 12,1 e 3,3 Hz, 2H), 3,80-3,92 (m, 6H), 3,72 (d, J= 9,2 Hz, 2H), 2,52 (m, 4H), 1,60 (br, 4H), 1,39 (br, 4H); RMN l3C (100 MHz, D20) 180,9, 151,5, 138,4, 137,5, 137,4, 132,5, 130,9, 129,1, 129,0, 128,9, 127,3, 117,2, 100,2, 74,2, 70,9, 66,6, 60,9, 45,5, 32,3, 31,6, 29,5;
Encontrado: 57,54% C, 5,98% H, 5,12% Na: calculado para 046Η520ΐ6^2°3Η20: 57,50% C, 6,08% H, 4,78 Na. EXEMPLO 3 l,4-2Ws-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D-inanopiranosiloxi)fenil]butano
Passo 1: Tratou-se ácido 4-(4-metoxifenil)butírico (2,0 g, 10,3 mmol) com cloreto de tionilo (20 ml). Agitou-se a reacção à temperatura ambiente durante 3 h, aqueceu-se a 65°C durante a noite e em seguida concentrou-se sob pressão reduzida para dar cloreto de 4-(4-metoxifenil)butirilo (2,3 g) como um óleo amarelo que foi utilizado sem purificação adicional. IV (NaCl): 1795, 1510,1244 cm'1.
Dissolveu-se o cloreto ácido bruto (2,07 g, 9,7 mmol) e anisol (1,26 g, 11,6 mmol) em 1,2-dicloroetano (32 ml) e arrefeceu-se num banho de gelo. Tratou-se a mistura com cloreto de alumínio (3,9 g, 29,1 mmol) em porções, agitou-se durante 5 minutos, misturou-se então com água gelada (50 ml). A mistura foi extraída com diclorometano (3 x 10 ml), e os extractos combinados, lavados com cloreto de sódio saturado (100 ml), secos (MgSO^, e depois concentrados sob pressão reduzida. Fez-se passar o resíduo através de gel de sílica com hexano / acetato de etilo 10:1 e depois concentrou-se para dar 1,4-bis-(4-metoxifenil)butan-l-ona (2,49 g, 82%). RMN *H (400 MHz, CDCI3): 7,90 (d, -34- J= 8,8 Hz, 2H), 7,11 (d, J= 8,4 Hz, 2H), 6,91 (d, J= 8,8 Hz, 2H), 6,83 (d, J = 8,4 Hz, 2H), 3,86 (s, 3H), 3,78 (s, 3H), 2,90 (t, J = 7,3 Hz, 2H), 2,65 (t, J= 7,7 Hz, 2H), 2,02 (m, 2H) ppm. IV (NaCl): 1674, 1602, 1244 cm1.
Passo 2: Dissolveu-se a cetona (2,49 g, 8,8 mmol) em diclorometano (30 ml) e tratou-se com ácido trifluoroacético (2,7 ml, 35,2 mmol), trietilsilano (2,8 ml, 17,6 mmol) e em seguida com eterato de trifluoreto de boro (4,4 ml, 35,2 mmol). Agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante 2 horas, arrefeceu-se depois num banho de gelo e misturou-se com água (50 ml). A mistura foi extraída com diclorometano (3x5 ml) e as ffacções orgânicas combinadas, lavadas com cloreto de sódio saturado (100 ml), secas (MgSO^ e em seguida concentradas sob pressão reduzida. Fez-se passar o resíduo através de gel de sílica com hexano / acetato de etilo 10:1 e concentrou-se para proporcionar 1,4-fe-(4-metoxifenil)butano (2,0 g, 85%) como um óleo claro. RMN *H (400 MHz, CDCl3): 7,07 (d,J= 8,4 Hz, 4H), 6,81 (d, J= 8,4 Hz, 4H), 3,78 (s, 6H), 2,56 (m, 4H), 1,61 (m, 4H) ppm. IV (NaCl): 1605, 1248 cm'1.
Passo 3: Misturou-se 1,4-óis-(4-metoxifenil)butano (1,78 g, 6,6 mmol) e TMEDA (4,0 ml, 26,5 mmol) com éter anídrico (30 ml) e arrefeceu-se num banho de gelo. Adicionou-se «-butil lítio (10,5 ml de uma solução 2,5 M, 26,5 mmol), aqueceu-se a mistura até à temperatura ambiente e agitou-se durante 1 h. Arrefeceu-se a mistura reaccional até 0°C e tratou-se com borato de trimetilo (3,0 ml, 26,5 mmol). Agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante a noite, temperou-se com HC1 2N (até pH 2) e agitou-se durante uma hora. Separou-se a fase orgânica e extraiu-se a porção aquosa com acetato de etilo (3x5 ml). Combinaram-se os extractos com a fracção orgânica original e secaram-se (MgS04), depois concentraram-se sob pressão reduzida para dar o ácido borónico (3,0 g) que foi utilizado sem purificação adicional. IV (NaCl): 1603, 1490, 1416, 1328, 1234 cm'1. -35-
Misturou-se o ácido borónico bruto e acetato de metil 3-bromofenilo (3,8 g, 16,8 mmol) com dimetoxietano (30 ml) e desgasificou-se sob azoto. Tratou-se a mistura com fosfato de potássio tribásico (10,7 g, 50,5 mmol) e cloreto de tó(trifenilfosfma)paládio(II) (100 mg, 0,17 mmol). Desgasificou-se novamente a mistura, em seguida aqueceu-se ao refluxo durante 2 h, arrefeceu-se até à temperatura ambiente e misturou-se com água (100 ml). A mistura foi extraída com diclorometano (3x10 ml) e os extractos combinados, lavados com água (50 ml), cloreto de sódio saturado (50 ml), secos (MgSC>4) e concentrados sob pressão reduzida. O resíduo foi purificado por cromatografia flash (Si02, gradiente de eluição, hexano / acetato de etilo 8:1 até hexano / acetato de etilo 4:1) para dar l,4-è/5-[3-(3-carbometoximetilfenil)-(4-metoxi)fenil]butano (1,14 g, 24%) como um óleo claro. RMN 'H (400 MHz, CDC13): 7,41-7,44 (m, 4H), 7,34 (d, J= 7,7 Hz, 2H), 7,21-7,60 (m, 2H), 7,08-7,13 (m, 4H), 6,87 (d, J= 8,0 Hz, 2H), 3,77 (s, 6H), 3,68 (s, 6H), 3,66 (s, 4H), 2,61 (m, 4H), 1,67 (m, 4H) ppm. IV(NaCl): 1737, 1606, 1239 cm'1.
Passo 4: Dissolveu-se l,4-ò/s-[3-(3-carbometoximetilfenil)-(4-metoxi)fenil]butano (0,9 g, 1,6 mmol) em diclorometano (3,0 ml), arrefeceu-se num banho de gelo seco, e tratou-se com tribrometo de boro (1,2 ml, 12,8 mmol). Agitou-se a mistura a -78°C durante três horas, colocando-se então num congelador a -10°C durante a noite. Temperou-se a reacção com água gelada (10 ml) e extraiu-se com diclorometano (3x5 ml). Combinaram-se os materiais orgânicos, lavaram-se com água (25 ml), cloreto de sódio saturado (25 ml), secaram-se (MgS04) e concentraram-se sob pressão reduzida. Purificou-se o resíduo por cromatografia flash (Si02, hexano / acetato de etilo 5:1) para dar 1,4-òA-[3-(3-carbometoximetilfenil)-4-hidroxifenil]butano (0,4 g, 47%). RMN !H (400 MHz, CDC13): 7,42 (d, J = 7,4 Hz, 2H), 7,35-7,38 (m, 4H), 7,27-7,32 (m, 2H), 7,02-7,05 (m, 4H), 6,87 (d, 7= 8,0 Hz, 2H), 5,12 (s, 2H), 3,70 (s, 6H), 3,68 -36-
cm (s, 4H), 2,59 (m, 4H), 1,65 (m, 4H) ppm. IV (NaCl): 3439, 1732, 1606, 1263 -1
Passo 5: Dissolveu-se 1,4-ò w-(3-(3 -carbometoximetilfenil)-4-hidroxifenil)butano (0,4 g, 0,74 mmol) e pentaacetato de a-D-manose (0,72 g, 1,85 mmol) em dicloroetano (4,0 ml) e tratou-se com eterato de trifluoreto de boro (1,1 ml, 8,9 mmol). Agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante a noite, temperou-se com água (10 ml) e extraiu-se com diclorometano (3x4 ml). Combinaram-se os materiais orgânicos, lavaram-se com água (15 ml), cloreto de sódio saturado (20 ml), secaram-se (MgS04) e concentraram-se sob pressão reduzida. Purificou-se o resíduo por cromatografia flash (S1O2, hexano / acetato de etilo 2:1) para dar l,4-ô«-[3-(3-carbometoximetilfenil)-4-(2,3,4,6-tetra-0-acetil-a-D-manopiranosiloxi)fenil]butano (0,88 g, 99%) como uma espuma. RMN *H (400 MHz, CDC13): 7,38-7,44 (m, 6H), 7,25-7,29 (m, 2H), 7,17 (br s, 2H), 7,07-7,11 (m, 4H), 5,40 (s, 2H), 5,20-5,30 (m, 6H), 4,15 (dd, J= 12,3, 4,8 Hz, 2H), 3,93 (dd, J = 12,4, 2,2 Hz, 2H), 3,76-3,82 (m, 2H), 3,72 (s, 4H), 3,68 (s, 6H), 2,63 (m, 4H), 2,13 (s, 6H), 2,01 (s, 6H), 2,00 (s, 6H), 1,97 (s, 6H), 1,67 (m, 4H) ppm. IV (NaCl): 1748, 1219 cm1.
Passo 6: Dissolveu-se o per-acetato (0,87 g, 0,73 mmol) em acetonitrilo (3 ml), tratou-se com uma solução de hidrato de hidróxido de lítio (0,46 g, 11 mmol em 2 ml de água) e agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante a noite. Removeu-se o solvente sob pressão reduzida e acidificou-se o resíduo para pH 2 com ácido clorídrico concentrado. Purificou-se uma porção da mistura por HPLC de fase invertida (Qg, gradiente de água / acetonitrilo 20-80% durante 45 minutos, monitorizada a 254 nm) para dar l,4-6w-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(a-D-manopiranosiloxi)fenil]butano (230 mg) como um sólido branco, p.f.: 195-197°C. RMN ’H (400 MHz, DMSO-de): 7,31-7,39 (m, 6H), 7,20-7,25 (m, 4H), 7,10-7,15 (m, 4H), 5,25 (s, 2H), 4,88 (br d, J = 4,0 Hz, -37- 2Η), 4,76 (br s, 2H), 4,60 (br s, 2H), 4,45 (br t, J = 5,9 Hz, 2H), 3,55-3,68 (m, 5H), 3,62 (s, 4H), 3,40-3,50 (m, 7H), 2,60 (m, 4H), 1,62 (m, 4H) ρρτη. IV (KBr): 3333, 3229, 1729, 1224 cm'1; Encontrado: 61,30 % C, 6,15% H: calculado para C44H5o016°0,4 TFA: 61,32% C, 5,79% H. EXEMPLO 4 N,N’-2?/s-[4-(3-(3-carboximetilfenil)-4-(a-D-manopiraiiosiloxi)fenil)biitan-l- oil]-4,4’-trimetiIenodipiperidina
Passo 1: Misturou-se anidrido succínico (2,0 g, 19,9 mmol) e cloreto de alumínio (17,7 g, 132 mmol) com 1,2-dicloroetano (45 ml) e arrefeceu-se num banho de gelo. Tratou-se a mistura com uma solução de éster etílico do ácido 3-(2-(2,3,4,6-tetra-0-pivaIoil-a-D-manopiranosiloxi)fenil)fenilacético (10,0 g, 13,2 mmol) em dicloroetano (10 ml) e agitou-se a mistura durante a noite enquanto a temperatura do banho se aproximou gradualmente da temperatura ambiente. Misturou-se a reacção com água gelada (100 ml) e agitou-se durante 15 minutos. Isolaram-se os materiais orgânicos e extraiu-se a porção aquosa com diclorometano (3x5 ml). Combinaram-se os materiais orgânicos, secaram-se (MgS04) e concentraram-se sob pressão reduzida para darem 12 (13,5 g) que foi utilizado sem purificação adicional. IV (NaCl): 1738, 1685, 1228 cm'1.
Passo 2: Dissolveu-se o ácido (12) (13,5g, 19,7 mmol) em diclorometano (65 ml) e tratou-se com eterato de trifluoreto de boro (15,3 ml, 122 mmol) e em seguida com ácido trifluoroacético (9,4 ml, 122 mmol). Tratou-se então a mistura com trietilsilano (9,4 ml, 59,1 mmol) e agitou-se à temperatura ambiente durante a noite. Misturou-se a reacção com água (200 ml) e separaram-se os materiais orgânicos. Extraiu-se a porção aquosa com diclorometano (3x10 ml), combinaram-se os extractos com a porção orgânica original, secaram-se -38- (MgS04) e depois concentraram-se sob pressão reduzida para darem o ácido 4-(3-(3-carboetoximetilfenil)-4-(2,3,4,6-tetra-0-pivaloil-a-D- manopiranosiloxi)fenil)butanóico (13) (1,49 g, 97%) como um óleo claro. IV (NaCl): 1737, 1132 cm'1.
Passo 3: Misturou-se o ácido 13 (16,0 g, 23,8 mmol) com cloreto de tionilo (50 ml) e agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante 36 horas, concentrando-se então sob pressão reduzida para dar o cloreto ácido 14 (16,3 g, 99%) que foi utilizado sem purificação adicional. IV (NaCl): 2974, 1797, 1740, 1135 cm1.
Passo 4: Adicionou-se 4,4’-trimetilenodipiperidina (0,4 g, 1,9 mmol) em diclorometano (5 ml) a uma solução do cloreto ácido 14 (2,8 g, 3,26 mmol) em diclorometano (5 ml) a 0°C. Adicionou-se trietilamina (0,61 ml, 4,4 mmol) e 4-dimetilaminopiridina (35 mg, 10 mol%) e agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante 1 hora, misturando-se em seguida com água (20 ml). Lavaram-se os materiais orgânicos com cloreto de sódio saturado (20 ml), secaram-se (MgS04) e concentraram-se sob pressão reduzida. Purificou-se o resíduo por cromatografia flash (Si02, acetato de etilo:hexano 2:1) para dar a bis-amida 15 (1,1 g, 18%). RMN ’H (400 MHz, CDC13): 7,40-7,45 (m, 4H), 6,98-7,30 (m, 10H), 5,25-5,42 (m, 6H), 4,09-4,19 (m, 4H), 3,50-3,96 (m, 8H), 2,62-2,69 (m, 4H), 2,28-2,36 (m, 4H), 1,90-2,02 (m, 4H), 1,60-1,74 (m, 6H), 1,35-1,50 (m, 2H), 1,24 (s, 18H), 1,15 (s, 18H), 1,11 (s, 36H), 1,08-1,28 (m, 26H). IV (NaCl): 1739 cm'1.
Passo 5: Dissolveu-se a bw-amida 15 (1,0 g, 0,54 mmol) em THF (3 ml) e tratou-se com hidróxido de sódio aquoso (0,40 g, 10 mmol, em 3 ml de água). Agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante a noite. Removeu-se o THF sob pressão reduzida, acidificou-se o resíduo até pH 2 com ácido clorídrico -39- concentrado e purificou-se por HPLC de fase invertida para dar N,N’-è/s-[4-(3-(3-carboximetilfenil)-4-(a-D-manopiranosiloxi)fenil)butan-l-oil]-4,4’-trimetilenodipiperidina (17) (30 mg, 5%) como um sólido branco, p.f.: 119-121°C. RMN 'H (400 MHz, DMSO-dé): 7,32-7,40 (m, 6H), 7,20-7,27 (m, 4H), 7,10-7,14 (m, 4H), 5,26 (br s, 2H), 4,36 (br d, J = 11 Hz, 2H), 4,05 (br s, 8H), 3,77 (br d, J= 11 Hz, 2H), 3,50-3,70 (m, 8H), 3,40-3,52 (m, 5H), 3,31-3,40 (m, 2H), 2,92 (br t, J= 14 Hz, 2H), 2,55-2,62 (m, 4H), 2,42-2,53 (m, 3H), 2,27-2,34 (m, 4H), 1,73-1,82 (m, 4H), 1,57-1,67 (m, 4H), 1,36-1,47 (m, 2H), 1,22-1,33 (m, 2H), 1,11-1,20 (m, 4H), 0,80-1,02 (m, 4H). IV (KBr): 3415, 1713, 1609 cm’1· MS (FAB): 1150 (M+ + Na). Análise: calculada para C6iH78N2018ol,4TFA: 59,54% C, 6,22% H, 2,18% N: Encontrado: 59,65% C, 6,56% H, 2,23% N. EXEMPLO 5
Di-6-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D-manopiranosiloxi)fenil]hexiléter
Passo 1: Adicionou-se cloreto de oxalilo (1,65 ml, 2 M em diclorometano, 3,30 mmol) a diclorometano anidro (10 ml) a -78°C. Adicionou-se gota-a-gota dimetilssulfóxido (0,56 ml, 7,26 mmol) durante vários minutos e agitou-se a solução resultante durante 10 minutos. Adicionou-se gota-a-gota 6-hidroxihexanoato de etilo (0,50 ml, 3,07 mmol) e após trinta minutos adicionou-se gota-a-gota trietilamina (2,10 ml, 15,1 mmol). Removeu-se o banho de arrefecimento e após 15 minutos adicionou-se água (10 ml). A mistura foi agitada durante 10 minutos, as camadas separadas e a camada aquosa extraída com diclorometano. As camadas orgânicas foram combinadas e secas (MgS04), removendo-se em seguida o solvente in vacuo. Cromatografia em gel de sílica (hexanos : acetato de etilo 2:1) originou o produto puro (0,44 g, 91%). RMN *H (400 MHz, CDC13): 9,75 (1H), 4,10 (2H), 2,45 (2H), 2,30 (2H), 1,65 (4H), 1,24 (3H). -40-
Passo 2: Dissolveu-se trietilsilano (0,89 ml, 5,57 mmol) e trifluorometanossulfonato de trietilsililo (63 ml, 0,28 mmol) em diclorometano anidro (6 ml) a 0°C e adicionou-se uma solução de 5-carboetoxipentanal (0,44 g, 2,78 mmol) em diclorometano (3 ml). Removeu-se o banho de arrefecimento e agitou-se a reacção à temperatura ambiente durante 80 minutos. Removeu-se o solvente in vacuo e purificou-se o resíduo por cromatografia em gel de sílica (hexanos : acetato de etilo 6:1) para se produzir o produto (0,31 g, 74%). RMN !H (400 MHz, CDC13): 4,10 (4H), 3,37 (4H), 2,28 (4H), 1,60 (8H), 1,36 (4H), 1,24 (6H).
Passo 3: Dissolveu-se di-5-carboetoxipentiléter (0,16 g, 0,53 mmol) em metanol (1 ml) e adicionou-se uma solução de hidróxido de sódio 1 N (1,05 ml, 1,05 mmol). Agitou-se a solução resultante à temperatura ambiente durante 3 horas. Removeu-se o metanol sob pressão reduzida, acidificou-se (HC1 cone.) a solução restante e extraiu-se com duas porções de éter dietílico. Os extractos foram combinados, secos (MgSC^) e concentrados sob pressão reduzida. O resíduo foi reconcentrado duas vezes a partir de acetonitrilo para dar o produto como um sólido branco (0,16 g, quantitativo). RMN ]H (400 MHz, CDCI3): 3,40 (4H), 2,36 (4H), 1,60 (8H), 1,42 (4H).
Passo 4: Dissolveu-se di-5-carboxipentiléter (0,15 g, 0,53 mmol) e DMF (1 gota) em diclorometano anidro (2,5 ml) e arrefeceu-se a solução resultante até 0°C. Adicionou-se lentamente solução de cloreto de oxalilo (0,59 ml de 2 M em diclorometano, 1,18 mmol). Agitou-se a reacção a 0°C durante 5 minutos, removendo-se então o banho de arrefecimento e continuando-se a agitar durante 20 minutos à temperatura ambiente. Arrefeceu-se a solução até 0°C e adicionou-se uma solução de éster etílico do ácido 3-(2-metoxifenil)fenilacético (0,29 g, 1,07 mmol) em diclorometano (1 ml). Adicionou-se cloreto de alumínio -41 - em três porções (0,17 g, 0,17 g, 0,08 g, total de 3,15 mmol) em intervalos de um minuto. Agitou-se a solução durante cinco minutos, em seguida vazou-se para gelo e extraiu-se com duas porções de acetato de etilo. Combinaram-se as camadas orgânicas e lavaram-se com água, solução de bicarbonato de sódio saturada e solução de cloreto de sódio saturada. Secou-se (MgS04) a solução resultante e concentrou-se sob pressão reduzida. Cromatografla em gel de sílica (gradiente de hexanos : acetato de etilo de 4:1 até 1:1) deu o produto como um óleo amarelo (0,34 g, 85%). RMN lH (400 MHz, CDC13): 7,91 (4H), 7,41 (6H), 7,28 (2H), 6,99 (2H), 4,14 (4H), 3,86 (6H), 3,66 (4H), 3,40 (4H), 2,94 (4H), 2,16 (4H), 1,75 (4H), 1,59 (4H), 1,43 (4H), 1,26 (6H).
Passo 5: Dissolveu-se di-6-[3-(3-carboetoximetilfenil)-4-metoxifenil]-6-oxohexiléter (0,34 g, 0,45 mmol) em diclorometano anidro (2,5 ml) e arrefeceu-se a solução resultante até 0°C. Adicionou-se ácido trifluoroacético (0,23 ml, 3,0 mmol) e em seguida trietilsilano (0,29 ml, 1,8 mmol) e eterato de trifluoreto de boro (0,33 ml, 2,7 mmol). Removeu-se o banho de arrefecimento e agitou-se a reacção durante 1 h à temperatura ambiente. Adicionou-se diclorometano e extraiu-se a mistura resultante com solução de bicarbonato de sódio saturada e água. Secou-se a camada orgânica (MgS04) e concentrou-se sob pressão reduzida. Cromatografla em gel de sílica (hexano:acetato de etilo 6:1) deu o produto como um óleo claro (0,23 g, 71%). RMN *H (400 MHz, CDC13): 7,42 (4H), 7,35 (2H), 7,25 (2H), 7,09 (4H), 6,87 (2H), 4,16 (4H), 3,77 (6H), 3,65 (4H), 3,37 (4H), 2,57 (4H), 1,57 (10H), 1,35 (8H), 1,25 (6H).
Passo 6: Dissolveu-se di-6-[3-(3-carboetoximetilfenil)-4-metoxifenil]hexiléter (0,23 g, 0,32 mmol) em diclorometano seco (1,6 ml) e arrefeceu-se a solução até 0°C. Adicionou-se gota-a-gota solução de tribrometo de boro (1 M em diclorometano, 1,40 ml, 1,40 mmol) e removeu-se o banho de arrefecimento. Após vinte minutos arrefeceu-se novamente a solução até 0°C e adicionou-se gota-a-gota etanol absoluto (1 ml). Em seguida vazou-se a mistura reaccional em gelo e extraiu-se com acetato de etilo. Lavou-se a camada orgânica com solução de cloreto de sódio saturada, secou-se (MgS04) e depois concentrou-se sob pressão reduzida. Cromatografia em gel de sílica (hexanos:acetato de etilo 2:1 até 1:1) deu o produto (0,11 g, 50%). RMN 'H (400 MHz, CDC13): 7,42 (8H), 7,04 (4H), 6,88 (2H), 5,14 (2H), 4,16 (4H), 3,67 (4H), 3,38 (4H), 2,57 (4H), 1,85 (4H), 1,62 (6H), 1,40 (6H), 1,27 (6H).
Passo 7: Dissolveu-se fluoreto de 2,3,4,6-tetra-O-pivaloil-a-D-manopiranosilo (0,52 g, 1,00 mmol) e di-6-[3-(3-carboetoximetilfenil)-4-hidroxifeniljhexiléter (0,23 g, 0,33 mmol) em diclorometano seco (2 ml) e arrefeceu-se a solução até 0°C. Adicionou-se lentamente eterato de trifluoreto de boro (0,38 ml, 3,10 mmol) e agitou-se a reacção durante 90 minutos. Diluiu-se a mistura reaccional com acetato de etilo e lavou-se com duas porções de água, em seguida com NaOH 1 N, água e solução de cloreto de sódio saturada. Secou-se a solução resultante (MgS04) e concentrou-se sob pressão reduzida. Purificou-se o resíduo por cromatografia em gel de sílica (hexanos:acetato de etilo 15:1) para dar o produto (0,45 g, 82%). RMN 'Η (400 MHz, CDC13): 7,45 (7H), 7,15 (7H), 5,32 (8H), 4,14 (4H), 3,86 (4H), 3,72 (4H), 3,54 (2H), 3,40 (4H), 2,59 (4H), 1,85 (4H), 1,62 (4H), 1,46 (4H), 1,36 (4H), 1,26 (24H), 1,15 (18H), 1,10 (36H).
Passo 8: Dissolveu-se di-6-[3-(3-carboetoximetilfenil)-4-(2,3,4,6-tetra-0-pivaloil-a-D-manopiranosiloxi)fenil]hexiléter (0,45 g, 0,27 mmol) em tetrahidrofurano anidro (0,9 ml) e metanol (1,8 ml). Adicionou-se metóxido de sódio (49 mg, 0,84 mmol) e agitou-se a mistura reaccional à temperatura ambiente durante a noite. Adicionou-se outra porção de metóxido de sódio (50 mg, 0,93 mmol), seguida, após quatro horas, de uma terceira porção (112 mg, 2,07 mmol). A reacção continuou durante outras quatro horas, altura em que se -43- filtrou a mistura e se lavou o sólido recuperado com uma mistura de tetrahidrofurano e metanol 2:1. Dissolveu-se então o sólido dissolvido em água (1 ml) e adicionou-se solução de hidróxido de sódio (1 M) até o pH chegar a 14. Agitou-se esta solução durante quatro horas e depois neutralizou-se com uma resina de permuta iónica Dowex 50 previamente lavada (forma H+). A resina foi filtrada e o filtrado liofilizado. O produto foi então seco in vacuo sobre P205 para dar di-6-[3-(3-carboetoximetilfenil)-4-(a-D-manopiranosiloxi)fenil]hexiléter (0,21 g, 78%). RMN lH (400 MHz, CD3CN/D20): 7,46 (2H), 7,34 (2H), 7,16 (10H), 5,31 (2H), 3,79 (2H), 3,66 (2H), 3,57 (4H), 3,42 (5H), 3,28 (2H), 2,56 (4H), 1,80 (4H), 1,60 (4H), 1,36 (6H). EXEMPLO 6 iS',iS'-5ís-[3-(3-carboximetiIfenil)-4-(a-D-manopiranosiloxi)-3-fenilprop-l-ilI- 1,3-ditiopropano
Passo 1: Parte A: Misturou-se éster etílico do ácido 3-(2-metoxifenil)fenilacético (5,04 g, 18,66 mmol) e cloreto de 3-bromopropionilo (1,88 ml, 18,66 mmol) com dicloroetano (30 ml). Arrefeceu-se a mistura num banho de água gelada e tratou-se com cloreto de alumínio (7,6 g, 57 mmol). Após 15 minutos misturou-se a reacção com água gelada (100 ml) e separaram-se os materiais orgânicos. A porção aquosa foi extraída com diclorometano (3x5 ml), e os materiais orgânicos combinados, secos (MgS04) e concentrados sob pressão reduzida. O resíduo foi utilizado no passo seguinte sem purificação adicional.
Parte B: Dissolveu-se o produto da parte A (8,5 g, 19 mmol) em diclorometano (40 ml) e arrefeceu-se num banho de água gelada. Adicionou-se ácido trifluoroacético (5,9 ml, 76 mmol), trietilsilano (6,1 ml, 38 mmol) e depois, eterato de trifluoreto de boro (9,4 ml, 76 mmol) e removeu-se o banho de -44- arrefecimento. Agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante a noite, arrefecendo-se então num banho de gelo e temperando-se com água fria (100 ml). Separaram-se os materiais orgânicos, extraiu-se a porção aquosa com diclorometano (3 x 10 ml) e os materiais orgânicos foram combinados, lavados com solução de cloreto de sódio saturada (50 ml), secos (MgS04) e concentrados sob pressão reduzida para proporcionarem éster etílico do ácido 3-(2-metoxifenil-5-(3-bromopropil))fenilacético (6,53 g, 90%) RMN *H (400 MHz, CDC13): 7,41-7,45 (m, 2H), 7,36 (t, 7 = 8 Hz, 1H), 7,25-7,28 (m, 1H), 7,12-7,16 (m, 2H), 6,90 (d, 7 = 8,6 Hz, 1H), 4,15 (q, 7= 7,0 Hz, 2H), 3,78 (s, 3H), 3,67 (s, 2H), 3,41 (t, 7 = 6,6 Hz, 2H), 2,75 (t, 7= 7,0 Hz, 2H), 2,15 (m, 2H), 1,26 (t, 7= 7,3 Hz, 3H), IV (NaCl): 1736 cm'1.
Passo 2: Desgasificou-se sob azoto uma solução de 1,3-propanoditiol (0,109 g, 0,94 mmol) em THF (4,5 ml) e arrefeceu-se num banho de água gelada. Adicionou-se hidreto de sódio (86,5 mg, 2,1 mmol) e agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante 2 horas. Adicionou-se uma solução do brometo do passo 1 (0,83 g, 2,12 mmol) em THF (1,0 ml) e agitou-se a mistura sob refluxo durante a noite. A mistura reaccional foi distribuída entre água e acetato de etilo (20 ml de uma mistura 1:1), e os materiais orgânicos separados, lavados com cloreto de sódio saturado (20 ml) e secos (MgS04), concentrando-se em seguida sob pressão reduzida. O resíduo foi purificado por cromatografia flash (S1O2, gradiente de eluição, hexano a hexano / acetato de etilo 3:1) para dar iS.5-òw-[3-(3-carboetoximetilfenil)-4-(metoxi)-3-fenilprop-l-il]-l,3-ditiopropano (166,2 mg, 24%). RMN lU (400 MHz, CDC13): 7,39-7,45 (m, 4H), 7,32-7,38 (m, 2H), 7,21-7,28 (m, 2H), 7,08-7,15 (m, 4H), 6,85-6,92 (m, 2H), 4,14 (q, 7= 7,0 Hz, 4H), 3,77 (s, 6H), 3,65 (s, 4H), 2,80-2,95 (m, 2H), 2,77 (t, 7= 7,3 Hz, 2H), 2,68 (t, 7= 8,0 Hz, 4H), 2,60 (t, 7= 7,0 Hz, 2H), 2,52 (t, 7= 7,0 Hz, 2H), 2,04-2,16 (m, 2H), 1,81-1,93 (m, 4H), 1,25 (t,7= 7,0 Hz, 6H). IV (NaCl): 1731 cm1. -45-
Passo 3: Arrefeceu-se uma solução do òís-tioéter do passo 2 (70,7 mg, 0,1 mmol) em diclorometano (2 ml) num banho seco de gelo/acetona e tratou-se com tribrometo de boro (0,8 ml de uma solução 1 M em diclorometano, 0,8 mmol) e manteve-se a mistura a -10°C durante a noite. Misturou-se a reacção com água (10 ml) e extraiu-se a mistura com diclorometano (3x2 ml). Combinaram-se os materiais orgânicos, secaram-se (MgSO^ e concentraram-se sob pressão reduzida, para darem 5,ó’-ò«-[3-(3-carboetoximetilfenil)-4-(hidroxi)-3-fenilprop-l-il]-l,3-ditiopropano (68 mg, 100%). ,RMN (400 MHz, CDC13): 7,43 (t, J= 7,7 Hz, 2H), 7,34-7,39 (m, 4H), 7,30 (br d, J= 7,3 Hz, 2H), 7,03-7,08 (m, 4H), 6,87 (br d,J= 8,8 Hz, 2H), 4,96-5,30 (br s, 2H), 4,15 (q, J = 7,0 Hz, 4H), 3,66 (s, 4H), 2,66 (t, J= 7,3 Hz, 4H), 2,60 (t, J= 7,0 Hz, 2H), 2,52 (t, J = 7,0 Hz, 4H), 1,80-1,92 (m, 6H), 1,26 (t, J= 7,3 Hz, 6H), 1,21-1,27 (m, 2H). IV (NaCl): 3420, 1726 cm"1.
Passo 4: Misturou-se o fenol (0,47 g, 0,68 mmol) e pentaacetato de a-D-manose (0,8 g, 2,0 mmol) com dicloroetano (8 ml) e tratou-se com eterato de trifluoreto de boro (1,0 ml, 8,0 mmol). Agitou-se a reacção à temperatura ambiente durante a noite, temperando-se em seguida com água (10 ml). Separaram-se os materiais orgânicos e extraiu-se a porção aquosa com diclorometano (3x2 ml). Combinaram-se os materiais orgânicos, secaram-se (MgSO^ e depois concentraram-se sob pressão reduzida. O resíduo foi purificado por cromatografia flash (Si02, gradiente de eluição, hexano/acetato de etilo 3:1 a hexano/acetato de etilo 1:1) para dar S,S-bis-[3-(3- carboetoximetilfenil)-4-(2,3,4,6-tetra-0-acetil-a-D-manopiranosiloxi)-3-fenilprop-l-il]-l,3-ditiopropano (0,331 g, 36%) IV (NaCl): 1752 cm"1.
Passo 5: Dissolveu-se o per-acetato (0,64 g, 0,47 mmol) em acetonitrilo (5 ml) e tratou-se com uma solução de hidróxido de sódio (5,0 ml de uma solução 2N, 10 mmol), agitando-se em seguida à temperatura ambiente -46- durante a noite. Acidificou-se a mistura com ácido clorídrico concentrado até pH 2 e removeram-se os voláteis sob pressão reduzida. Purificou-se uma porção do resíduo aquoso por cromatografia de fase invertida para proporcionar S,S-bis-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(a-D-manopiranosiloxi)-3-fenilprop-1 -il]-l ,3-ditiopropano como um sólido branco, p.f.: 96-100°C. RMN 'H (400 MHz, DMSO-d6): 7,31-7,39 (m, 6H), 7,20-7,27 (m, 4H), 7,11-7,15 (m, 4H), 5,26 (s, 2H), 3,30-3,75 (m, 28H), 2,64 (t, J= 7,7 Hz, 4H), 2,57 (t,J = 7,0 Hz, 4H), 2,45-2,52 (m, 4H), 1,75-1,84 (m, 4H), 1,66-1,74 (m, 2H). IV (KBr): 3430, 1711 cm1. EXEMPLO 7 l,6-2?ís-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(a-D-manopiranosiloxi)fenil]-l,6-Ws- oxohexano
Passo 1: Dissolveu-se éster etílico do ácido 3-(2-(2,3,4,6-tetra-O-acetil-a-D-manopiranosiloxi)fenil)fenilacético (0,56 g, 0,96 mmol) e cloreto de adipoilo (0,068 ml, 0,47 mmol) em dicloroetano (5 ml), arrefeceu-se num banho de água gelada e tratou-se com cloreto de alumínio (2,56 g, 19,2 mmol). Após 1,5 h, misturou-se a reacção com água gelada (25 ml) e agitou-se durante 15 minutos. Isolaram-se os materiais orgânicos e extraiu-se a porção aquosa com diclorometano (3x2 ml). Os materiais orgânicos foram combinados, secos (MgS04)e em seguida concentrados sob pressão reduzida. O resíduo foi purificado por cromatografia flash (S1O2, hexano/acetato de etilo 1:1) para dar l,6-è/5'-[3-(3-carboetoximetilfenil)-4-(2,3,4,6-tetra-0-acetil-a-D-manopiranosiloxi)fenil]-l,6-òis-oxohexano (0,43 g, 35%). RMN *H (400 MHz, CDCI3): 8,00 (d, J= 2,2 Hz, 2H), 7,93 (dd, J ^ 8,6, 2,2 Hz, 2H), 7,42-7,48 (m, 6H), 7,31-7,35 (m, 2H), 7,25-7,29 (m, 2H), 5,60 (d, J= 0,2 Hz, 2H), 5,31-5,34 (m, 2H), 5,28 (d, J= 9,1 Hz, 2H), 5,23-5,28 (m, 2H), 4,21 (dd, J= 12,3, 5,1 Hz, 2H), 4,15 (q, J= 7,4 Hz, 4H), 3,98 (dd, J = 12,4, 2,2 Hz, 2H), 3,79-3,85 (m, 2H), -47- 3,73 (s, 4H), 3,00-3,06 (m, 4H), 2,17 (s, 6H), 2,03 (s, 6H), 2,01 (s, 6H), 1,98 (s, 6H), 1,81-1,85 (m, 4H), 1,26 (t,/= 7,5 Hz, 6H). IV (NaCl): 1747, 1680 cm'1.
Passo 2: Dissolveu-se o per-acetato (0,43 g, 0,33 mmol) em acetonitrilo (4 ml) e agitou-se a solução com hidróxido de sódio 2N (1,8 ml, 3,6 mmol). Após 18 h à temperatura ambiente, neutralizou-se a mistura reaccional com resina de permuta iónica ácida Dowex 50W, e removeram-se os voláteis sob pressão reduzida. Purificou-se uma porção do resíduo por HPLC de fase invertida, para dar l,6-5w-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(a-D-manopiranosiloxi)fe-nil]-l,6-ów-oxohexano como um sólido branco, p.f.: 127-129°C. RMN 'H (400 MHz, DMSO-d6): 7,98 (d,J = 8,8 Hz, 2H), 7,90 (s, 2H), 7,35-7,48 (m, 8H), 7,27 (d,J= 8,6 Hz, 2H), 5,53 (s, 2H), 3,71 (s, 2H), 3,66 (s, 4H), 3,60 (d, J= 11,4 Hz, 2H), 3,42-3,51 (m, 6H), 3,28-3,35 (m, 2H), 3,07-3,15 (m, 4H), 1,67-1,73 (m, 4H). IV (KBr): 3430, 1716, 1672 cm'1. Análise: calculado para C46H5oOi8°0,6 TFA: 59,10% C, 5,32% H. Encontrado: 58,92% C, 5,68% Η. EXEMPLO 8 l,3,5-7>is-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D- manopiranosiloxi)fenilmetil]benzeno
Passo 1: Dissolveu-se tricloreto de 1,3,5-benzenotricarbonilo (1,0 g, 3,8 mmol) em 1,2-dicloroetano (20 ml). Adicionou-se cloreto de alumínio (2,6 g, 18,8 mmol), seguindo-se éster metílico do ácido 3-(2-metoxifenil)fenilacético (4,8 g, 18,8 mmol) e aqueceu-se a mistura a 65°C durante a noite. Após arrefecimento num banho de gelo, adicionou-se lentamente água gelada (20 ml). Isolaram-se os materiais orgânicos e extraiu-se a porção aquosa com cloreto de metileno (3x5 ml). Os materiais orgânicos foram combinados, secos (MgS04) e concentrados sob pressão reduzida. O resíduo foi purificado por cromatografia -48- flash (Si02, gradiente de eluição de hexano a hexano/acetato de etilo 1:1) para dar a tricetona 33 (f=l), (1,05 g, 30%). RMN 'Η (400 MHz, CDC13): 8,38 (d, J = 1,5 Hz, 3H), 7,93 (m, 3H), 7,80-7,83 (m, 3H), 7,45 (m, 6H), 7,38 (t, J= 7,3 Hz, 3H), 7,21-7,29 (m, 3H), 6,95 (dd, J= 8,76, 1,44 Hz, 3H), 3,88 (s, 9H), 3,67 (s, 6H), 3,66 (s, 9H) ppm. IV (NaCl): 1734,1654 cm'1.
Passo 2: Dissolveu-se a tricetona 33 (3,13 g, 3,4 mmol) em diclorometano (16 ml), arrefeceu-se num banho de gelo e tratou-se com trietilsilano (3,8 ml, 23,7 mmol), ácido trifluoroacético (2,6 ml, 33,8 mmol) e eterato dietílico de trifluoreto de boro (4,3 ml, 33,8 mmol). Agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante 1 h, misturando-se então com água (25 ml). Isolaram-se os materiais orgânicos e extraiu-se a porção aquosa com cloreto de metileno (3x5 ml). Combinaram-se os materiais orgânicos, secaram-se (MgS04) e em seguida concentraram-se sob pressão reduzida. Fez-se passar o resíduo através de gel de sílica com hexano:acetato de etilo 3:1, e concentrou-se para proporcionar l,3,5-írâ-[3-(3-carbometoximetilfenil)-4-(2-metoxi)fenilmetil]ben-zeno (0,88 g, 28%). RMN 'H (400 MHz, CDC13): 7,38-7,43 (m, 6H), 7,33 (t, J = 7,68 Hz, 3H), 7,23 (s, 3H), 7,14 (d, J= 2,2 Hz, 3H), 7,08 (dd, J= 8,08, 1,84 Hz, 3H), 6,90 (s, 3H), 6,85 (d, J= 8,4, 3H), 3,89 (s, 6H), 3,76 (s, 9H), 3,68 (s, 9H), 3,66 (s, 6H) ppm. IV (NaCl): 1738 cm'1.
Passo 3: Parte A: Dissolveu-se l,3,5-tn5’-[3-(3-carbometoxime-tilfenil)-4-(2-metoxi)fenilmetil]benzeno (0,88 g, 1,0 mmol) em diclorometano (5 ml) e arrefeceu-se num banho seco de gelo/acetona. Adicionou-se lentamente tribrometo de boro (0,7 ml, 7,0 mmol), agitou-se a mistura a 0°C durante 2 h, misturando-se então com água gelada (10 ml). Isolaram-se os materiais orgânicos e extraiu-se a porção aquosa com cloreto de metileno (3x5 ml). Combinaram-se os materiais orgânicos, secaram-se (MgS04) e em seguida concentraram-se sob pressão reduzida para darem 0,82 g do produto bruto. -49-
Parte B: Misturou-se o resíduo da parte A com metanol (20 ml) e adicionou-se ácido sulfurico (1 ml). Aqueceu-se a mistura ao refluxo durante a noite, concentrando-se depois sob pressão reduzida. Misturou-se o resíduo com diclorometano (20 ml) e solução de bicarbonato de sódio saturada (10 ml). A fase orgânica foi separada, seca (MgSC^) e concentrada sob pressão reduzida. Fez-se passar o resíduo através de gel de sílica com hexano:acetato de etilo / 1:1, e concentrou-se para proporcionar l,3,5-trá-[3-(3-carbometoximetilfenil)-4-(2-hidroxi)fenilmetil]benzeno (0,63 g, 75%). RMN 'H (400 MHz, CDC13): 7,20-7,50 (m, 12H), 7,0 (d, J= 2,2 Hz, 2H), 6,98 (s, 2H), 6,95 (dd,J= 8,08, 2,2 Hz, 2H), 6,83 (s, 3H), 6,77 (d, J= 8,44, 3H), 3,85 (s, 6H), 3,69 (s, 9H), 3,66 (s, 6H) ppm. IV (NaCl): 3429, 1737 cm'1.
Passo 4: Dissolveu-se o trifenol (0,62 g, 0,7 mmol) em 1,2-dicloroetano (4 ml), adicionou-se pentaacetato de a-D-manose (1,4 g, 3,7 mmol), seguindo-se a adição lenta de eterato de trifluoreto de boro (1,6 ml, 13,3 mmol). Agitou-se a mistura durante a noite à temperatura ambiente, misturando-se em seguida com água (10 ml). Separou-se o material orgânico e extraiu-se a porção aquosa com diclorometano (3x2 ml). As fracções orgânicas foram combinadas, secas (MgSO,*) e em seguida concentradas sob pressão reduzida. O resíduo foi purificado por cromatografia flash (Si02, gradiente de eluição de hexano a acetato de etilo.hexano 2:1) para proporcionar l,3,5-ím-[3-(3-carbometoxime-tilfenil)-4-(2-(2,3,4,6-tetra-0-acetil)-a-D-manopiranosiloxi)fenilmetil]benzeno (0,9 g, 67%). RMN *H (400 MHz, CDC13): 6,98-7,50 (m, 21H), 6,86 (s, 3H), 5,26 (m, 3H), 3,90-3,92 (m, 6H), 3,89 (s, 6H), 3,71 (s, 6H), 3,66 (s, 9H), 1,94-2,13 (m, 36H) ppm. IV (NaCl): 1745 cm1.
Passo 5: Dissolveu-se o per-acetato (0,88 g, 0,48 mmol) em acetonitrilo (2 ml), e tratou-se com monohidrato de hidróxido de lítio (0,4 g, 9,6 mmol) em água (2 ml). Agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante a noite e em seguida acidificou-se até pH 2 com ácido clorídrico concentrado. -50-
Concentrou-se a mistura sob pressão reduzida e purificou-se o resíduo por HPLC (fase invertida C-18, gradiente de eluição acetonitrilo em água 20-80%, monitorizada a 254 nm) para dar l,3,5-ím-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D-manopiranosiloxi)fenilmetil]benzeno (0,35 g, 57%) como um sólido branco, p.f. 155-158°C. RMN *H (400 MHz, DMSO-dô): 7,27-7,34 (m, 9H), 7,17-7,22 (m, 9H), 7,08-7,10 (dd, J = 8,44, 1,70 Hz, 3H), 7,01 (s, 3H), 5,24 (s, 3H), 3,85 (s, 6H), 3,33-3,64 (m, 24H) ppm. IV (KBr): 3431, 1710 cm'1. Análise: calculado para C69H72O24°l,0 TFA: 60,94% C, 5,26% H. Encontrado: 60,85% C, 5,23% H. EXEMPLO 9 l,3,5-7ra-[4-[3-(3-carboximetiIfenil)-4-(a-D-manopiranosiloxi)fenil]-4-oxo-2- tiobutiI]benzeno
Passo 1: Dissolveu-se etilo do ácido 3-(2-(2,3,4,6-tetra-O-acetil-a-D-manopiranosiloxi)fenil)fenilacético (0,32 g, 0,547 mmol) e brometo de bromoacetilo (0,06 ml, 0,689 mmol) em dicloroetano (3 ml) e arrefeceu-se num banho de gelo seco/acetona. Tratou-se a mistura com cloreto de alumínio (1,45 g, 10,9 mmol) e substituiu-se o banho por um banho de água gelada. Após 15 minutos, misturou-se a reacção com água gelada (25 ml) e agitou-se durante 15 minutos. Isolaram-se os materiais orgânicos e extraiu-se a porção aquosa com diclorometano (3x2 ml). Combinaram-se os materiais orgânicos, secaram-se (MgS04) e concentraram-se sob pressão reduzida para darem 0,387 g do produto que foi utilizado sem purificação adicional. RMN 'H (400 MHz, CDC13): 8,03 (d, J = 2,5 Hz, 1H), 7,95 (dd, J= 8,8, 2,5 Hz, 1H), 7,41-7,47 (m, 3H), 7,35 (m, 1H), 7,31 (d, J = 8,8 Hz, 1H), 5,62 (d, J= 1,8 Hz, 1H), 5,21-5,34 (m, 3H), 4,42 (s, 2H), 4,10-4,25 (m, 5H), 3,99 (dd, J= 12,1, 2,2 Hz, 1H), 3,80-3,85 (m, 1H), 3,74 (s, 2H), 2,18 (s, 3H), 2,03 (s, 3H), 2,02 (s, 3H), 1,98 (s, 3H), 1,26 (t, J= 8,0 Hz, 3H). IV (NaCl): 1746, 1220 cm'1. -51 -
Passo 2: Tratou-se 1,3,5-írá-(mercaptometil)benzeno (102 mg, 0,47 mmol) em THF (1 ml) com hidreto de sódio (59,8 mg, 1,49 mmol) e agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante 30 minutos. Adicionou-se uma solução da α-bromocetona do passo 1 (1,02 g, 1,44 mmol) em THF (2,0 ml) e agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante a noite. Misturou-se a reacção com água (10 ml) e extraiu-se com acetato de etilo (3x5 ml). Combinaram-se os materiais orgânicos, secaram-se (MgSO^ e concentraram-se sob pressão reduzida. O resíduo foi purificado por cromatografia flash (Si02, gradiente de eluição de hexano/acetato de etilo 3:1, a hexano/acetato de etilo 1:1) para dar l,3,5-/m-[4-[3-(3-carboetoximetilfenil)-4-(2,3,4,6-tetra-0-acetil-a-D-manopiranosiloxi)fenil]-4-oxo-2-tiobutil]benzeno (0,59 g, 60%). RMN *Η(400 MHz, CDC13): 7,98 (d, J= 2,5 Hz, 3H), 7,89 (dd, J= 8,8, 2,5 Hz, 3H), 7,40-7,46 (m, 6H), 7,25-7,35 (m, 12H), 5,61 (s, 3H), 5,22-5,33 (m, 9H), 4,10-4,25 (m, 10H), 3,97 (dd, J= 12,1, 2,2 Hz, 3H), 3,78-3,84 (m, 3H), 3,72 (s, 6H), 3,69 (s, 3H), 3,64 (s, 3H), 2,16 (s, 9H), 2,02 (s, 9H), 2,01 (s, 9H), 1,97 (s, 9H), 1,25 (t, J = 8,0 Hz, 9H). IV (NaCl): 1747,1219 cm'1.
Passo 3: Tratou-se o triéster per-acetato do passo 2 (0,59 g, 0,28 mmol) em THF (3 ml) com uma solução recentemente preparada de metóxido de sódio (93 mg, 4,04 mmol em 3 ml de metanol) e agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante a noite. O precipitado que se formou foi recuperado por filtração por vácuo, lavado várias vezes com THF/metanol 2:1 e seco sob vácuo para dar 0,38 g de um sólido branco. Dissolveu-se o sólido em água (12 ml), adicionou-se hidróxido de sódio 2N até pH 14 e agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante 4 h. Acidificou-se a reacção com uma resina de permuta iónica ácida Dowex 50W, filtrou-se e removeram-se os voláteis sob pressão reduzida. Purificou-se uma porção do resíduo aquoso por cromatografia em fase invertida para dar l,3,5-/rà-[4-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(a-D-manopiranosiloxi)fenil]-4-oxo-2-tiobutil]benzeno como um sólido branco, p.fi: 140-143°C. RMN ’H (400 MHz, DMSO-d6): 7,95 (dd, J= 8,8, 2,5 Hz, 3H), 7,89 -52-
(d, J = 2,2 Hz, 3H), 7,32-7,45 (m, 12H), 7,26 (d, J= 7,3 Hz, 3H), 7,16-7,20 (m, 3H), 5,54 (s, 3H), 5,05 (br s, 3H), 4,85 (br s, 3H), 4,70 (br s, 3H), 4,50 (br s, 3H), 3,88-3,92 (m, 6H), 3,58-3,73 (m, 18H), 3,40-3,49 (m, 6H), 3,30-3,40 (m, 6H mais H20). IV (KBr): 3429, 1708, 1669 cm'1. Análise: calculado para C75H7g027S3°l,8 TFA: 55,12% C, 4,79% H. Encontrado: 55,14% C, 5,20% H. EXEMPLO 10
Ensaios de ligação
Ensaiaram-se os compostos para se analisar a sua capacidade para inibirem a ligação de E-selectina, P-, e/ou L- a sialil-Lewisx.
Os ensaios de ligação de E-selectina envolveram a análise da capacidade das células HL60 que expressam sialil-Lewisx e Lewisx às proteínas recombinanates E-selectina, P-selectina e L-selectina purificadas (análise célula-proteína). Utilizou-se um ensaio de ligação semelhante utilizando-se glicolípidos purificados e proteína recombinante L-selectina purificada (glicolípido-proteína) para se avaliar a ligação L-selectina.
Ensaio Célula-Proteína A E-selectina, P-selectina e L-selectina foram expressas numa forma solúvel recombinante como proteínas de fusão possuindo o amino terminal lectin, EGF, e repetições do tipo regulatório complementares (CR) 1 e 2 fundidas com regiões 1 e 2 de cadeia pesada constante e charneira do IgG2A cDNA dos ratos. Todas as cassetes de fusão de selectina foram geradas por PCR a partir do cDNA da E-selectina obtido da R&D Systems (Minneapolis, MN), e de cDNAs de P-selectina e L-selectina que foram clonadas por PCR a partir do RNA total extraído de placenta humana. O cDNA de IgG de rato foi clonado a partir de -53- cDNA amplificado por PCR gerado a partir RNA extraído da linhagem de células hibridoma 402C10. Todas as cassetes de fusão foram expressas a partir de vectores de baculovírus utilizando-se o método BakPAK e células SF21 adquiridas à Clonetech.
As proteínas de fusão recombinantes foram purificadas a partir de sobrenadantes de cultura infectada por baculovírus por imunoprecipitação utilizando-se pérolas magnéticas revestidas com IgC anti-rato de cabra Dynal™. Pérolas de simulação foram geradas a partir de sobrenadantes de cultura SF21 não infectados. A seguir à imunoprecipitação, as gotas incubadas com sobrenadantes de cultura falsa não se ligaram às células HL60 que expressam sialil-Lewisx servindo como controlo negativo. As gotas incubadas a partir de sobrenadantes de cultura de E-selectina, L- ou P- ligaram-se às células HL60.
As células HL60 (107 células) foram marcadas por fluorescência com calceína AMC-3099 (Sondas Moleculares) em RPMI1640 com soro fetal de vitela (FCS) a 10%. As gotas magnéticas (7 μΐ, 4 x 106 gotas/ml) foram incubadas em poços duplicados de uma placa flexível de 96 poços juntamente com 7 μΐ de composto a várias concentrações e 7 μΐ de células HL60 marcadas com calceína. As placas foram incubadas durante dez minutos à temperatura ambiente. A placa foi então colocada num separador magnético e incubada durante mais 2 minutos. Enquanto a placa de ensaio permanecia no separador, removeram-se as células HL60 não ligadas e lavaram-se os poços duas vezes com salina tamponada com fosfato (PBS) para se remover quaisquer células não ligadas que restassem. As células HL60 que permaneciam ligadas às gotas foram examinadas por microscopia e em seguida lisadas por adição de 50 ml de uma solução a 1% de NP40 em PBS. A ligação foi quantificada fluorimetricamente utilizando-se um fluorímetro Millipore Cytofluor 2350. Determinaram-se as curvas dose resposta bem como a concentração de composto à qual foi inibida 50% da ligação celular (IC50). -54-
Os compostos referidos na Tabela seguinte são aqueles aqui referidos como os particularmente preferidos.
Os resultados destes ensaios estão expostos na Tabela seguinte:
Tabela de Dados dos Ensaios de Selectina in Vitro
Composto n = IC50 E-selectina IC5o P-selectina IC50 L-selectina ou (mM) (mM) (mM) subst ou % de inib. / ou % de inib. / ou % de inib. / m/p (mM) (mM) (mM) A-4 4 5,0 2,5 2,0 A-5 5 0,4 0,3 0,3 A-6 6 0,5 0,07 0,56 A-7 7 0,5 0,4 0,75 A-9 9 1,0 1,0 1,0 B-m m 0/1 0,22 3,0 _Bj>_ P 2,0 2,0 3,0 C 2,5 0,7 0/2 D 29/2 0,5 5,0 E 6 3,27 0,54 1,4 F 4 1,0 1,0 3,0 G 1,5 1,0 0/3 H 0,7 0,2 0,5 J 4,0 0/3 2,0
Lisboa, 22 de Agosto de 2000
Agente Oficial da Propriedade Industriai
RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Um composto da fórmula: Ri r^-x
  2. *2 T í T J ^ Γ 1 Kà? /(CH2)b 0 ' (CH2)t\ 0
    HO OH
    (II) em que X é seleccionado do grupo consistindo de -CN, -(CH2)nC02H, -(CH2)nCONHOH, -0(CH2)mC02H, -0(CH2)mC0NH0H, -(CH2)nCONHNH2, -(CH2)nCOZ, -(CH2)nZ, -CH(C02H)(CH2)mC02H, -(CH2)n0(CH2)mC02H, -C0NH(CH2)mC02H, -CH(0Z)(C02H), -CH(Z)(C02H), -(CH2)nS03H, -(CH2)nP03D1D2, -NH(CH2)mC02H, -C0NH(CHR3)C02H, (l-H-tetrazolil-5-alquil-), e -OH; Para estruturas divalentes, Y é -(CH2)r, -CO(CH2)(CO-, -(CH2)fO(CH2)r, -CO(CH2)fO(CH2)fCO-, -(CH2)gS(0)b(CH2)fS(0)b(CH2)g-, -C0(CH2)^(0\(CH2)^(0\(CU2\C0-, -(CH2)fV(CH2)r, -(CH2)<COVCO(CH2)r, -COCCHz^OVCOÍCH^fCO-, -COiCH^YiCU^fCO-, -CONH(CH2)fNHCO-, -CO(CH2)fW(CH2)fCO-, -(CH2)fWSW(CH2)r, -(CH2)fCONH(CH2)fNHCO(CH2)r, -2-
    -(CH2)fCOW(CH2)fWCO(CH2)r, ou -CH2(CH2)fW(CH2)fCH2- onde V é -N[(CH2)q]2N- e q é independentemente 2 a 4, e W é arilo ou heteroarilo; Para estruturas trivalentes, Y é:
    HO OH
    e T é seleccionado do grupo consistindo de -(CH2)f-, -CO(CH2)f-, -(CH2)gS(0)b(CH2)r, e -C0(CH2)gS(0)b(CH2)r, onde o grupo carbonilo está colocado contíguo à unidade bifenilo; Rj e R2 são seleccionados independentemente do grupo consistindo de hidrogénio, alquilo, halogénio, -OZ, -N02, -(CH2)nC02H, -NH2 e -NHZ; R3 é seleccionado do grupo consistindo de hidrogénio, alquilo, aralquilo, hidroxialquilo, aminoalquilo, ácido alquil carboxílico e alquil carboxamida; f é 1 a 16, g é 0 a 6, n é 0 a 6, m é 1 a 6, p é 0 a 6, bé0a2, Zé alquilo, arilo ou aralquilo, e Di e D2 são independentemente hidrogénio ou alquilo, e os sais, ésteres, amidas e pró-drogas farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos. -3-
    onde X é -COOH, -(CH2)„COOH ou -0(CH2)„COOH e Y é -(CH2)n-, -(CH2)nW(CH2)n-, -(CH2)nWOW(CH2)n-, -(CH2)nS(CH2)nS(CH2)n-, -CO(CH2)nCO-, ou -(CH2)nCOW(CH2)nWCO(CH2)n- onde W é arilo ou heteroarilo, e n é 0 a 6, e os sais, ésteres, amidas e pró-drogas farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos.
  3. 3. Um composto da reivindicação 2 onde Y é -(CH2)f ou -CH2(CH2)fW (CH2)(CH2-.
  4. 4. Um composto da reivindicação 2 onde X é 3-CH2C02H e Y é - (CH2)r ou -CH2(CH2)fW(CH2)fCH2-.
  5. 5. Um composto seleccionado de: 1,7-òw-[3-(3-carboximetil-fenil)-4-(2-a-D-manopiranosiloxi)fenil]heptano, 1,6-òz's-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D-manopiranosiloxi)fenil]hexano, l,5-òw-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D-manopiranosiloxi)fenil]pentano, l,4-èz5-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D-manopiranosiloxi)fenil]butano, Ar,7V’-te-[4-(3-(3-carboximetilfenil)-4-(a-D-ma-nopiranosiloxi)fenil)butan-1 -oil] -4,4 ’ -trimetilenodipiperidina, S, S ’-bis- [3 -(3 -car- -4- boximetilfenil)-4-(2-a-D-manopiranosiloxi)-3-fenilprop-1 -il]-1,3-ditiopropano, l,7-òi5'-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D-manopiranosiloxi)fenil]-l,7-òw-oxo-heptano, l,6-Z?w-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D-manopiranosiloxi)fenil]-l,6-ò/s-oxohexano, l,5-è«-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D-manopiranosiloxi)fe-nil]-1,5 -ò w-oxopentano, 1,4-òis-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D-manopirano-siloxi)fenil]-l,4-èw-oxobutano, l,3,5-íris-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D-ma-nopiranosiloxi)fenilmetil]benzeno, e 1,3,5-írâ-[4-(3-(3-carboximetilfenil)-4-(a-D-manopiranosiloxi)fenil]-4-oxo-2-tiobutil]benzeno.
  6. 6. 1,6-2?«-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D-manopiranosilo-xi)fenil]hexano.
  7. 7. Uma composição farmacêutica compreendendo um compos to como na reivindicação 1 e um suporte farmaceuticamente aceitável.
  8. 8. Um método de inibição da ligação de E-selectina, P- selectina ou L-selectina a sLex ou sLea compreendendo a administração a um paciente de uma quantidade eficaz de um composto de reivindicação 1.
  9. 9. Um método de inibição da ligação de E-selectina, P- selectina ou L-selectina a sLex ou sLea compreendendo a administração a um paciente de uma quantidade eficaz de l,6-òis-[3-(3-carboximetilfenil)-4-(2-a-D-manopiranosiloxi)fenil]hexano. Lisboa, 22 de Agosto de 2000
    Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA
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