PT786551E - Processo para a obtencao de uma banda de material plano - Google Patents

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PT786551E
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Gass Dr Ing Michael
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Munzinger Conrad & Cie Ag
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Description

DESCRIÇÃO "PROCESSO PARA A OBTENÇÃO DE UMA BANDA DE MATERIAL PLANO" A invenção refere-se a um processo para obtenção de uma banda de material plano em que, sobre pelo menos um lado de um suporte, se produz uma camada de plástico a partir de uma mistura de material plástico e de corpúsculos solúveis do tipo de partículas, em que as partículas solúveis são solubilizáveis por meio de um dissolvente, em relação ao qual o material plástico é resistente e em que em seguida as partículas solúveis são pelo menos dissolvidas parcialmente a partir da camada de plástico com formação de canais de passagem.
Uma banda de material plano do tipo mencionado antes para a utilização em uma máquina de fabricação de papel é descrita na EP-B-0 196 045. Ela tem como suporte um tecido permeável a líquido sobre o qual se coloca uma camada com a espessura de 1,3 a 5 mm de uma resina polimérica elastomérica. A camada de plástico possui canais de passagem que penetram a partir do lado exterior liso e plano até ao suporte e servem na máquina de fabricação de papel como canais de desidratação. A obtenção dos canais de passagem realiza-se de maneira que as fibras têxteis sejam dispersas homogeneamente na resina de polímero antes da mistura das fibras têxteis e da resina de polímero ser aplicada sobre o suporte. Como alternativa, pode em primeiro lugar assentar-se sobre o suporte um tecido não urdido de fibras e. em seguida, realizar o revestimento com a resina de polímero. Em ambos os casos, as '·?
2 fibras têxteis consistem num material orgânico que é solubilizável por utilização de um dissolvente, em que a camada de plástico é resistente em relação a este dissolvente. A solublização das fibras têxteis realiza-se depois da aplicação da resina poliménca por aplicação de um dissolvente de modo que se obtenham canais que correspondem à formação e ao evolucionamento das fibras têxteis dissolvidas.
Numa forma de realização menos preferida, aplicam-se corpúsculos com a forma de partículas em vez das fibras têxteis, as quais são distribuídas homogeneamente na resina de polímero. Como material para estas partículas aplicam-se sais inorgânicos ou os seus hidratos ou óxidos. Por meio do correspondente dissolvente, podem-se dissolver da mesma maneira que as fibras têxteis a partir da resina de polímero e deixam então espaços ocos para os poros.
Na obtenção da banda da máquina de papel que se acaba de descrever aparecem dificuldades em distribuir uniformemente os componentes solúveis - quer sejam fibras quer sejam partículas - na resina polimérica e manter esta distribuição ao aplicar a mistura. No processamento da mistura a partir da resina polimérica e dos componentes solúveis, acontecem nomeadamente desmisturas de modo que não se garante que se obtêm os canais de passagem por dissolução das partículas. Por este motivo também não é possível obter distribuições diferentes dos componentes solúveis sobre a secção transversal.
Independentemente desse facto, as resinas poliméricas têm tendência a formar uma superfície fechada depois do endurecimento, que dificulta a dissolução das fibras têxteis solúveis ou partículas contidas na resina polimérica. Para resolver este problema, propoe-se na EP-B-0 273 613 que a superfície da camada de plástico seja esmerilada de tal forma que se obtenha uma ligação às fibras solúveis e, além disso, se produza uma superfície lisa. Um tal processo de esmerilamento no entanto demora muito tempo. Além disso, tem de se aplicar previamente o material plástico no excesso correspondente e no processo de esmerilamento produz-se poeira que tem de ser aspirada e ou deitada fora ou reutilizada novamente. Além disso, acontece que se obtém uma superfície lisa que estorva uma separação da banda de papel pela banda da máquina de fabricação de papel. As bandas de papel tendem nomeadamente a ser aspiradas nas superfícies lisas.
Abstraindo desses inconvenientes, as bandas das máquinas de fabricação de papel deste tipo possuem uma série de vantagens em relação aos filtros conhecidos de acordo com o princípio de "batt-on-base", nomeadamente resistência aumentada em relação à deformação permanente e, por consequência, maiores períodos de funcionamento e menores custos de preparação ulteriores, resistência ao desgaste melhorada e maior resistência da estrutura, menor afinidade para substâncias contaminantes assim como distribuição mais uniforme da pressão e, por consequência, desidratação melhorada. O desenvolvimento descrito antes precedeu um pedido de patente em que fibras de um feltro de máquinas de fabricação de papel recebem fibras ou partículas que são solubilizáveis com o auxílio de um dissolvente, ao contrário do que as fibras restantes e o suporte da banda da máquina de fabricação de papel são resistentes ao dissolvente, isto é, são estáveis (DE-C-34 19 708). A preparação realiza-se de tal maneira que se forma um tecido de fibras não urdido a partir de fibras não solúveis e de componentes solúveis e se cose com agulha sobre o suporte e em seguida se comprime
a banda da máquina de fabricação de papel sob pressão e aquecimento. Neste caso, os componentes solúveis podem fundir-se uns com os outros. Pela dissolução dos componentes solúveis obtêm-se espaços vazios de poros que conferem à banda das máquinas de fabricação de papel, não obstante a compressão prévia e a elevada densidade assim obtida, o volume de espaços vazios necessário para a desidratação.
Nesta solução é inconveniente o facto de, apesar da compressão, a durabilidade ser essencialmente menor do que com os suportes revestidos com plástico. Além disso, para a fabricação não se pode prescindir das máquinas usuais anteriormente, em especial teares e máquinas de costura, para a sua fabricação. Não faltaram tentativas para fabricar bandas de máquinas de fabricação de papel com um suporte e uma camada de plástico que possui canais de passagem de outra maneira. Assim, na EP-B-0 037 387, reivindica-se uma banda de material em que os canais de passagem são produzidos por perfuração de uma folha de plástico por meio de um dispositivo de laser previamente aplicada. Abstraindo de que os canais de passagem não têm ligação entre si e não pode por consequência realizar-se uma passagem de gás ou de água transversalmente ao pano da banda de material plano, a fabricação desta banda é extraordinariamente dispendiosa especialmente quando se tem de tratar grandes superfícies por meio do dispositivo de laser, como é o caso das bandas das máquinas de fabricação de papel. Além disso, não se podem preparar folhas com a largura necessária e com a suficiente uniformidade.
Na WO 86/05219 refere-se um processo para a obtenção de uma banda plana para máquinas de fabricação de papel em que se aplica um material polimérico misturado com partículas solúveis, na forma plastificada sobre uma banda dotada de 5 5
pontas para formação de uma camada de plástico. Para endurecer esta camada de plástico e/ou para a solublização das partículas solúveis a camada de plástico pode ser submetida a um tratamento posterior por acção de calor. Depois de se retirar a banda de polímero, as pontas da banda com pontas deixam orifícios de passagem cónicos. O material polimérico pode também ser dotado com uma estrutura de reforço com a forma de fibras, fios ou tecidos.
Na WO 91/14558, reivindica-se que se produzam canais de passagem assentando na camada de plástico ainda não endurecida uma máscara de orifícios e depois irradiando esta. Por meio desta irradiação, o material plástico endurece na zona dos orifícios da máscara. Depois de se retirar a máscara de orifícios, retira-se por meio de ar comprimido em seguida o material plástico ainda não endurecido. Este processo é também dispendioso e deixa zonas livres relativamente grandes e não pode portanto ser usado universalmente. Além disso, obtêm-se também neste caso detritos que se tem de deitar fora ou de reciclar.
Uma outra via conceptual é indicada no pedido de acordo com EP-B-0 187 967. Neste caso, numa banda de máquina de fabricação de papel produz-se uma camada porosa de plástico sobre um suporte distribuindo partículas soltas duma resina poliménca sintética com a ordem de grandeza de 0,15 a 5 mm sobre a superfície de um tecido de suporte e em seguida são submetidas a um tratamento térmico no qual as partículas da resina de polímero são aquecidas acima do seu ponto de amolecimento de modo que fundem nos pontos de contacto entre elas e com o tecido de suporte. Em vez disso ou em combinação com isso. pode prever-se também a aplicação de um agente ligante com a forma de resina. Como alternativa às partículas podem-se também 6 6
distribuir fibras soltas sobre o tecido de suporte. Depois da adesão das partículas ou das fibras umas às outras e ao tecido de suporte ficam espaços livres que tomam a camada de plástico permeável a líquido.
Semelhantemente, na EP-A-0 653 512, reivmdica-se que neste caso a banda de material seja preparado em primeiro lugar exclusivamente a partir de partículas de polímero que são ligadas umas com as outras por acção do calor nos seus pontos de contacto. Sempre que seja necessário, pode aplicar-se completamente na banda assim formada uma estrutura de reforço de acordo com o tipo de uma armação integral. Neste caso, pode tratar-se de um produto só de fibras ou de um tecido. As partículas podem também ter diâmetros diferentes para se obter uma permeabilidade crescente em direcção ao outro lado. O inconveniente das bandas de material obtidas de acordo com este principio reside no facto de ser muito difícil prepará-las de maneira reprodutível especialmente pelo que diz respeito à permeabilidade. Além disso, a sua superfície é muito irregular, razão pela qual se reivindica a utilização simultânea de pressão e calor - enquanto as partículas são formadas de fibras (EO-B-O 187 967) - ou de um processo de polimento (EP-A-0 653 512) com o fim de alisar a superfície.
De acordo com a WO 95/21285, aplica-se uma camada de polímero com o auxílio de uma folha de separação sobre um suporte com simultânea actuação de calor e pressão, pelo que a película de polímero por causa da acção do calor sobre a folha de separação, se deforma com obtenção de gotas contíguas e com formação de espaços livres de modo que a camada de plástico colocada sobre o suporte fica porosa. Também neste processo é difícil regular de maneira reprodutível a permeabilidade da camada de 7 plástico e ajustá-la aos respectivos requisitos. Além disso, não há à disposição folhas com a largura necessária e também não se conseguiram preparar com suficiente uniformidade. A invenção tem como objectivo proporcionar um processo para a obtenção de uma banda de material do tipo mencionado antes com a qual se pode obter uma distribuição pretendida das partículas solúveis dentro da camada de plástico. Um outro objectivo consiste em aperfeiçoar o processo de tal modo que as partículas solúveis se possam solublizar de maneira simples a partir da camada de plástico.
Este objectivo é atingido de acordo com a invenção utilizando como material plástico um pó de plástico que se mistura com as partículas solúveis e se aplica sobre o suporte e produzindo, a partir da mistura de pó de plástico e partículas solúveis, uma camada de plástico com as partículas solúveis nela incluídas mediante tratamento térmico e de pressão, antes de solubilizar as partículas solúveis pelo menos parcialmente a partir da camada de plástico.
Mediante a preparação de uma mistura primeiramente com a forma de pó pode conseguir-se uma distribuição extraordinariamente uniforme das partículas solúveis no interior do material plástico. Esta distribuição também não se altera ao aplicar ou depois de aplicar o pó. O pó de plástico é nomeadamente electrostaticamente carregado de modo que as partículas de pó de plástico misturadas e as partículas solúveis aderem mutuamente e, por consequência, a sua posição não se altera. Por consequência, não há problemas de desmistura. O tratamento térmico subsequente (sinterização) permite obter uma camada de plástico contínua a partir da camada de pó. Neste caso, o pó de plástico é plastificado de tal modo que se obtém uma camada de 7% 8 plástico homogénea, isto é, até se obter sobre as partículas solúveis uma camada de plástico essencialmente isenta de poros que adere ao suporte. Isso é facilitado pelo tratamento de pressão que origina uma superfície plana do lado de fora. O tratamento térmico pode realizar-se numa estufa aquecida ou por acção de radiação infravermelha. O tratamento térmico pode em seguida efectuar-se numa calandra ou dispositivo semelhante. A granulometria das partículas do pó de plástico e também a das partículas solúveis assim como a sua proporção de mistura podem ser reguladas dentro de largos limites de acordo com as exigências, de modo que se obtenha uma estrutura pretendida da camada de plástico, especialmente que, depois da dissolução das partículas solúveis, originem espaços vazios dos canais de passagem. Preferivelmente as partículas solúveis devem ter um diâmetro médio de 30 a 500 pm. A granulometria média do pó de plástico deve ser menor do que a das partículas solúveis, convenientemente metade áté um terço das partículas solúveis e em nenhum caso maior do que 100 um. Desta forma, as partículas solúveis são praticamente envolvidas por um grande número ou, na realidade, uma multiplicidade de partículas do pó de plástico e obtém-se um empacotamento relativamente compacto. A proporção em volume entre o pó de plástico e as partículas solúveis é convenientemente regulada de modo que as partículas solúveis não só na direcção transversal ao plano da camada de plástico mas também no plano da camada de plástico fiquem encostadas umas às outras pelo menos parcialmente para que também no plano da camada de plástico sejam postos à disposição poros abertos e, por consequência, volumes de desidratação e portanto a capacidade de recepção de água
seja melhorada. A proporção em volume entre pó de plástico e partículas solúveis fica convenientemente compreendido no intervalo entre 1/4 : 3/4 e 1/2 1/2, preferivelmente na gama de 2/3 : 1/3. O pó de plástico e as partículas solúveis podem também ser aplicados em camadas, em que para as camadas se podem prever diferentes granulometrias, materiais e proporções de materiais para ter em conta as respectivas exigências. Assim as partículas solúveis em relação ao suporte podem ser maiores em camadas ou continuamente. Em alternativa ou em combinação, o número das partículas solúveis no suporte pode aumentar de camada para camada. Ambas as providências servem para tomar maior a permeabilidade para o suporte como se pretende especialmente na utilização da banda de material na zona de formação e de prensagem duma máquina de fabricação de papel.
De acordo com a invenção, rei vindica-se ainda que, na formação ou depois da formação da camada de plástico, sejam colocadas partículas solúveis no lado de fora da camada de plástico e depois estas sejam inseridas na camada de plástico, em que as partículas são solubilizáveis por meio de um dissolvente em relação ao qual o material plástico é resistente e em seguida as partículas solúveis sejam solubilizadas. Por meio deste processo produzem-se sobre o lado de fora da camada de plástico estampagens que aumentam a sua rugosidade, o que é especialmente vantajoso na utilização da banda do material como banda para máquinas de fabricação de papel. Desta forma, contraria-se a tendência da teia de papel para ficar demasiadamente aderida à banda da máquina de fabricação de papel, sem provocar marcações. A banda de papel solta-se de 10 maneira essencialmente menos isenta de problemas da banda da máquina de fabricação de papel do que com as formas de realização conhecidas do mesmo tipo como se descrevem em EP-B-0 196 045 e EP-B-0 273 613. As estampagens, nesse caso por intermédio da sua distribuição, têm um tamanho de tal maneira pequeno em comparação com as aberturas dos canais de passagem que se obtenham superfícies de contacto suficiente com a banda de papel para ser possível um apoio uniforme e transferência da pressão. Os canais de passagem e as estampagens além disso têm como consequência que a humidifícação do lado posterior da banda de papel seja pequena.
As vantagens da superfície enrugada da camada de plástico de acordo com a presente invenção no entanto não se limitam apenas à utilização das máquinas de fabricação de papel. Também nos meios filtrantes, uma superfície demasiadamente lisa pode originar uma aderência de tal maneira forte do material separado que a sua limpeza seja dificultada.
Uma outra vantagem desta forma da realização do processo consiste no facto de, mediante o esmagamento das partículas solúveis no sítio em que as partículas solúveis estão presentes no lado exterior perto da superfície, se obter uma ligação destas. Depois da dissolução das partículas solúveis, o dissolvente tem acesso às partículas solúveis primeiramente encerradas na camada de plástico e pode portanto dissolver completamente estas e eliminá-las. As estampagens formam as aberturas dos canais de passagem. O processo por consequência substitui o tratamento de abrasão de acordo com a EP-B-0 273 613. E especialmente vantajoso que as partículas solúveis sejam aplicadas sobre
a camada de plástico com uma densidade tal que as estampagens que ficam depois da solubilização estejam pelo menos parcialmente em ligação umas com as outras e com os canais de passagem. Esta configuração actua de maneira especialmente favorável para a desidratação quando é utilizada como banda de máquinas de fabricação de papel.
As partículas solúveis devem ser de preferência esmagadas na camada de plástico a uma temperatura tal que a camada de plástico está amolecida em relação às condições da temperatura ambiente. Isto pode acontecer colocando as partículas solúveis em contacto com a camada de plástico a uma temperatura ainda elevada e esmagando. O esmagamento pode realizar-se por meio de um tratamento de calandragem. Preferivelmente as partículas solúveis devem ter um diâmetro médio de 5 a 100 pm.
Para simplificar a realização da dissolução das partículas solúveis e dos corpúsculos solúveis, ambos devem consistir no mesmo material de modo que a solublização se possa realizar numa única operação com utilização do mesmo dissolvente. Para as partículas solúveis contidas na camada de plástico devem escolher-se substâncias que, sob a acção do calor da produção da camada de plástico, se mantenham com a forma estável. Para esse efeito interessam partículas poliméricas que têm uma maior resistência ao calor do que a matriz de plástico em que as partículas solúveis são inseridas. Convenientemente, estas condições devem também ser proporcionada às partículas solúveis esmagadas no lado exterior da camada de plástico. Para a utilização são especialmente favoráveis no entanto substâncias inorgânicas e neste caso especialmente sais solúveis em água como NaCl, KCl e/ou CaCC>3 assim como cloretos, carbonatos e/ou sulfatos solúveis dos elementos ou dos metais alcalinos 12 < ou alcalinoterrosos assim como também os sais que adicionalmente se indicam em DE-C-34 19 708. Essas partículas ou corpúsculos solúveis não são afectadas pelo tratamento térmico necessário para a formação da camada de plástico e são bem espalháveis e por consequência polvilháveis. No entanto, interessam também substâncias orgânicas, por exemplo hidratos de carbono (açúcares), ou sais de ácidos orgânicos como ácido cítrico, ácido ascórbico, etc. Ao pó de plástico deve adicionar-se um antioxidante.
Num outro aperfeiçoamento da invenção, prevê-se que se utilizem partículas solúveis de pelo menos duas substâncias, em que respectivamente uma das substâncias seja solublizável por um dissolvente ao qual respectivamente a outra substância ou as outras substâncias são resistentes. Isto abre a possibilidade de, em primeiro lugar, só se solubilizar uma parte dos componentes solúveis e em seguida depois da instalação da banda de material e de um determinado período de tempo de funcionamento se solubilizar uma vez ou várias vezes um grupo de outras partículas solúveis e, por consequência, se restabelecer a permeabilidade inicial da banda de mateiial se a permeabilidade tiver sido diminuída em funcionamento mediante sujidade, etc. Esta ideia é já fúndamentalmente referida na EP-A-0 303 798 e na EP-A-0 320 559, nas quais se reivindica a utilização de fibras solúveis dentro de um filtro. Compreende-se que estas partículas solúveis tenham de ser resistentes em relação às condições de utilização previstas para a banda de material, isto é, no caso de utilização como banda de máquinas de fabricação de papel contra os líquidos ou vapores antes da banda de papel. Como alternativa, pode prever-se que as partículas solúveis só sejam solubilizadas da matriz retardada e sucessivamente.
De acordo com a invenção prevê-se ainda que, do outro lado do suporte, seja produzida uma segunda camada de plástico com canais de passagem da mesma maneira que do lado principal. Neste caso, o número e/ou o tamanho das partículas solúveis na segunda camada de plástico à medida que se afastam do suporte e o número e/ou o tamanho das partículas solúveis nas zonas próximas do suporte devem ser do mesmo tamanho. Compreende-se que também são possíveis outras distribuições, se isto for conveniente para a utilização prevista. Evidentemente, o lado exterior da segunda camada de plástico deve ser igualmente dotado com estampagens de acordo com a maneira antes descrita que se obtêm por esmagamento das partículas solúveis. O suporte da banda de material de acordo com a presente invenção tem como objectivo conferir à banda de material resistência de forma e de estrutura essencialmente única e eventualmente receber forças longitudinais e transversais. Além disso, deve ser permeável a líquidos. Para isso são especialmente apropriados suportes têxteis formados por fios, como por exemplo estruturas de fios, tecidos de malha, tecidos tricotados, tecidos ou combinações desses suportes têxteis. De acordo com o domínio de utilização e as exigências da resistência, o suporte pode ser feito de uma ou várias camadas. No caso de um tecido de suporte interessam todos os tipos de tecido, especialmente aqueles que são conhecidos no campo das bandas das máquinas de fabricação de papel. Para os fios podem-se utilizar tanto monofilamentos como também multifilamentos preferivelmente de materiais plásticos termoplastas. O suporte pode, como alternativa ou em combinação, possuir um tecido não urdido de fibras de fiação e/ou uma estrutura de rede estampada ou obtida por extrusão. Pode além disso ser dotada com um tecido não urdido de fibras de modo que tenha um carácter de feltro. 14
Como materiais para os suportes são apropriados plásticos, como são especialmente conhecidos no domínio das bandas das máquinas de fabricação de papel e são mencionados nos documentos referidos antes. A escolha do plástico pode adaptar-se à respectiva finalidade de utilização e às condições ai reinantes. Devem ser especialmente escolhidos os plásticos que na produção da camada de plástico e na acção de aquecimento com ela ligada, não experimentam danos.
Para a camada de plástico são apropriadas poliamidas, como poliamida 4.6, 6, 6.6, 6.10, 6.12, II e 12 assim como poliamidas aromáticas termoplásticas. Podem-se ainda utilizar poliésteres, polifenilenossulfureto, polieteretercetona, poliuretano, polissulfonas, poliftalamidas e polipropilenos. No entanto, interessam também outros polímeros e plásticos elastoméricos como se refere por exemplo na EP-B-0 196 045 e EP-B-173 613. E possível também utilizar misturas de diferentes plásticos, por exemplo com diferentes possibilidades elásticas, em que a camada de plástico pode também consistir em camadas que consistem em plásticos com diferentes possibilidades elásticas. Neste caso, a escolha do plástico e as suas propriedades elásticas podem igualmente adaptar-se à respectiva finalidade de utilização.
No desenho esclarece-se mais completamente a invenção com o auxílio de um exemplo de realização representado com grande ampliação. Ele mostra em secção transversal uma vista de uma banda de material 1. A banda de material 1 tem um suporte 2 que é formado como um tecido com fios longitudinais 3 e fios transversais 4. Do lado de cima e do lado de baixo do suporte 2 encontra-se respectivamente uma camada de plástico 5, 6. A primeira camada de plástico 5 foi obtida correspondentemente ao 15 processo de acordo com a presente invenção, para o que se polvilhou uma mistura de um pó de plástico e de partículas solúveis sobre o suporte 2 e se submeteu essa mistura conjuntamente a um tratamento térmico e aplicação de pressão. Desta maneira, obteve-se uma camada de plástico homogénea 5 com partículas solúveis distribuídas de maneira essencialmente uniforme, em que se obteve uma superfície exterior plana por meio do tratamento de pressão. Sobre o lado exterior 7 da camada de plástico 5 ainda aquecida e portanto bem deformada plasticamente, polvilha-se então outras partículas solúveis e em seguida por meio de cilindros de compressão ou semelhantes são esmagados na camada de plástico 5. De maneira correspondente, procedeu-se de igual maneira para a formação de uma camada de plástico inferior 6, especialmente pelo que respeita ao tratamento do seu lado exterior 8.
Em seguida, a banda de material 1 foi submetida a um tratamento com um dissolvente para as partículas e corpúsculos solúveis. Neste tratamento em primeiro lugar solubilizaram-se as partículas solúveis esmagadas nos lados posteriores 7, 8 das camadas de plástico 5, 6 e aí deixam estampagens - por exemplo, designadas com 9. Estas estampagens 9 conseguiram, pelo menos parcialmente, a ligação das partículas solúveis das camadas de plástico 5, 6 próximas não só umas com as outras mas também com os lados exteriores 7, 8, de tal modo que o dissolvente também atinge e solubiliza estas partículas. A solubilização tem como consequência que se obtenham nas camadas de plástico 5, 6 espaços vazios para os poros - por exemplo, designados como 10 - que têm a forma das respectivas partículas solubilizadas e estão em ligação umas com as outras. Neste caso verifica-se uma ligação não só na direcção vertical mas também, por causa da distribuição uniforme das partículas solúveis, na direcção horizontal. Por 16 consequência, existe uma estrutura de poros que se assemelha a uma espuma de plástico de poros abertos em que os espaços vazios dos poros 10 se completam para a formação de canais de passagem.
Os espaços abertos dos poros 10 da camada de plástico 5 são maiores em direcção ao suporte 2 do que na zona do lado exterior 7. Isto pode obter-se aplicando em primeiro lugar uma mistura de pó de plástico e de partículas solúveis relativamente grandes e em seguida uma outra mistura de pó de plástico e por outro lado de partículas solúveis menores. Na camada de plástico 6 do lado inferior utilizou-se um pó de plástico com partículas solúveis ainda maiores de modo que os espaços vazios dos poros 10 são maiores do que os da camada de plástico do lado superior 3.
Lisboa, 15 de Março de 2000

Claims (31)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Processo para a obtenção de uma banda de material plano (1), na qual pelo menos num dos lados de um suporte (2) se produz uma camada de plástico (5, 6) de uma mistura de material plástico e de corpúsculos solúveis do tipo de partículas e é ligada com o suporte, em que as partículas solúveis são solubilizáveis por um dissolvente em relação ao qual o material plástico é resistente e em seguida as partículas solúveis são pelo menos parcialmente solubilizadas a partir da camada de plástico (5, 6) com formação de canais de passagem, caracterizado pelo facto de, como material plástico, se preparar um pó de plástico que se mistura com as partículas solúveis e se aplica sobre o suporte (2) e, por tratamento térmico e de pressão, a partir da mistura de pó de plástico e das partículas solúveis se produzir uma camada de plástico (5, 6) com as partículas solúveis que nela se encontram, antes de as partículas solúveis serem pelo menos parcialmente solublizadas a partir da camada de plástico (5, 6).
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o pó de plástico e as partículas solúveis serem misturados antes da aplicação sobre o suporte (2).
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo facto de as partículas solúveis terem um diâmetro médio de 30 a 500 pm. 2 <
  4. 4. Processo de acordo com uma das reivindicações 2 a 3, caracterizado pelo facto de a granulometria média do pó de plástico ser menor do que a das partículas solúveis.
  5. 5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de a granulometria média do pó de plástico não ser maior do que 100 pm.
  6. 6. Processo de acordo com uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo facto de o pó do plástico e as partículas solúveis serem misturados numa proporção em volume compreendida entre 1/4 : 3/4 e 1/2 : 1/2.
  7. 7. Processo de acordo com uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo facto de o pó de plástico e as partículas solúveis serem aplicados em várias camadas.
  8. 8. Processo de acordo com uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizado pelo facto de as partículas solúveis serem maiores de camada para camada em direcção ao suporte (2).
  9. 9. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo facto de o número das partículas solúveis aumentar de camada para camada em direcção ao suporte (2).
  10. 10. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caractenzado pelo facto de, durante ou depois da produção da camada de plástico (5, 6) se aplicarem partículas solúveis sobre o lado de fora (7, 8) da camada de plástico (5, 6) e em seguida se esmagarem para dentro da camada de plástico (5, 6), em que as partículas solúveis são solubilizáveis por um dissolvente em relação ao qual o material plástico (1) é resistente, e em seguida se solubilizarem estas partículas solúveis.
  11. 11. Processo de acordo com a reivindicação 10 caracterizado pelo facto de as partículas solúveis serem aplicadas sobre a camada de plástico (5, 6) numa densidade tal que as estampagens (9) que se obtêm depois da solubilização estarem pelo menos parcialmente em ligação umas com as outras e com os canais de passagem.
  12. 12. Processo de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado pelo facto de as partículas solúveis serem esmagadas na camada de plástico (5, 6) a uma temperatura à qual a camada de plástico (5, 6) está amolecida em relação ao estado à temperatura ambiente.
  13. 13. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo facto de as partículas solúveis a seguir produção da camada de plástico (5,6) serem aplicadas a uma temperatura ainda mais elevada e esmagadas.
  14. 14. Processo de acordo com uma das reivindicações de 10 a 13, 4
    caracterizado pelo facto de as partículas solúveis terem um diâmetro médio de 5 a 100 pm.
  15. 15. Processo de acordo com uma das reivindicações 10 a 14, caracterizado pelo facto de as partículas solúveis e os corpúsculos solúveis consistirem no mesmo material.
  16. 16. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo facto de, para os corpúsculos ou as partículas solúveis, se utilizarem substâncias inorgânicas.
  17. 17. Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo facto de, como substâncias inorgânicas, se utilizarem sais como NaCl, KC1 e/ou CaC03.
  18. 18. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo facto de, para os componentes ou partículas solúveis, se utilizarem substâncias orgânicas ou sais de ácidos orgânicos.
  19. 19. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo facto de ao pó de plástico se adicionarem antioxidantes.
  20. 20. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 19,
    caracterizado pelo facto de se utilizarem partículas solúveis de pelo menos duas substâncias em que respectivamente uma das substâncias é solubilizável por meio de um dissolvente e, pelo contrário, a respectiva outra substância ou outras substâncias ser ou serem resistentes.
  21. 21. Processo de acordo com a reivindicação 1 a 20, caracterizado pelo facto de, do outro lado do suporte (2), se produzir uma segunda camada de plástico (6) com canais de passagem da mesma maneira que do outro lado.
  22. 22. Processo de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo facto de o número das partículas solúveis na segunda camada de plástico (16) aumentar à medida que se afastam do suporte.
  23. 23. Processo de acordo com a reivindicação 21 ou 22, caracterizado pelo facto de o tamanho das partículas solúveis na segunda camada de plástico (6) aumentar à medida que se afastam do suporte (2).
  24. 24. Processo de acordo com uma das reivindicações 21 a 23, caracterizado pelo facto de o número e/ou o tamanho das partículas solúveis nas zonas vizinhas do suporte (2) das duas camadas de plástico (5, 6) serem iguais.
  25. 25. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 24, caracterizado pelo facto de, como suporte (2), se utilizar um suporte têxtil pelo menos 6 parcialmente formado de fios.
  26. 26. Processo de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo facto de, como suporte têxtil, se utilizar uma estrutura plana de fios, um tecido de malha, um tecido tricotado e/ou um tecido e/ou uma combinação desses suportes têxteis.
  27. 27. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 26, caracterizado pelo facto de, como suporte, se utilizar pelo menos parcialmente um tecido não urdido de fibras de fiação e/ou uma estrutura de rede estampada ou obtida por extrusão.
  28. 28. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 27, caracterizado pelo facto de o suporte ser dotado com um tecido não urdido.
  29. 29. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 28, caracterizado pelo facto de, para a camada de plástico (5, 6), se utilizar poliamida, poliéster, polipropilenossulíureto, polieteretercetona, poliuretano polissulfonas, poliftalamida e/ou polipropileno.
  30. 30. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 29, caracterizado pelo facto, de para a camada de plástico (5, 6), se utilizar uma mistura de materiais plásticos com diferentes propriedades elásticas. 7
  31. 31. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 30, caracterizado pelo facto de a camada de plástico (5, 6) ser preparada a partir de camadas com materiais plásticos de diferentes propriedades elásticas. Lisboa, 15 de Março de 2000
    RESUMO "PROCESSO PARA OBTENÇÃO DE UMA BANDA DE MATERIAL PLANO” Num processo para a obtenção de uma banda de material plano (1) produz-se sobre pelo menos em um lado de um suporte (2) uma camada de plástico (5. 6) de uma mistura de material plástico e de partículas solúveis do tipo de partículas, em que as partículas solúveis são solubilizáveis por um dissolvente, em relação ao qual o material plástico é resistente. Em seguida, dissolvem-se as partículas solúveis pelo menos parcialmente a partir da camada de plástico (5, 6) com formação de canais de passagem. De acordo com a presente invenção, como material plástico prepara-se um pó de plástico que se mistura com as partículas solúveis e se aplica sobre o suporte (2). Por meio do tratamento pelo calor e por acção de pressão, a partir da mistura de pó plástico e de partículas solúveis obtém-se uma camada de plástico (5, 6) com as partículas solúveis que aí se encontram antes de as partículas solúveis serem pelo menos parcialmente dissolvidas a partir da camada de plástico (5, 6).
    JOSE DE SAMPAIO A.G.P.L Rua do Suli&ts, 195, vc-ÍDrí. 125« LISBOA
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