PT2203289E - Processo para a produção de uma peça de espuma - Google Patents

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PT2203289E
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Description

DESCRIÇÃO
PROCESSO PARA A PRODUÇÃO DE UMA PEÇA DE ESPUMA A presente invenção refere-se a um processo de produção de uma peça de espuma de acordo com a reivindicação 1.
No estado da técnica, estão descritos dois métodos diferentes para enchimento dos vazios abertos de uma espuma de célula aberta, mais particularmente de uma espuma reticulada, com uma espuma, para produzir uma espuma de célula aberta enchida com espuma.
Num primeiro método, que é descrito na US-A-4 548 861, a célula de célula aberta é uma espuma de poliuretano reticulada, a qual é relativamente rígida, devido a ser pré-carregada de partículas dielétricas e/ou magnéticas, de modo a que a espuma absorba ondas eletromagnéticas. Para produzir painéis rígidos e estruturais de uma tal espuma reticulada, as células abertas (isto é, os vazios abertos) da espuma .reticulada são enchidos com uma espuma rígida de poliuretano de célula fechada. Isto é efetuado vertendo o composto formador de espuma para produção da espuma de poliuretano de célula fechada num molde, e posicionando posteriormente uma folha da espuma reticulada no molde, por cima do composto formador de espuma. 0 molde é então fechado, para permitir que o composto formador de espuma se expanda pelos interstícios (vazios abertos) da folha de e spuma reticuIada.
Num segundo método, sao aplxcadas camadas de cobertura em amoos o^ xados da Camcid-a cie espuma reticulada, para pioouzir uma estruLura tipo sanouiche. Um método como esse é descrito, por exemplo, na JP 11/042655. Neste método, a camada de espuma reticulada serve de material espanador para manner a.s duas CamaQas de cojoerturas afastadas. Para produzir a estrutura tipo sanduíche, a camada de espuma reticulada e as camadas de cobertura são posicionadas num molde, o moade e fechado e o composto curável e formador de e&pumd é injetado no molde fechado, de acordo com a técnica de moldagem por injeção-reação (MIR).
Um inconveniente de ambos os métodos do estado da técnica é que o composto formador de espuma tem de ser aplicado cora um nível relativamente elevado de sobrecompressão (isto e, a densidade média da espuma produzida tem de ser consideravelmente mais elevada oue a sua densidaae em expansão livre) de modo a ser capaz de encher substancialmente os vazios abertos da espuma reticulada completamente com a espuma adicional. No primeiro método, o composto formador de espuma tem, de facto, de se expandir completamente para o interior da espuma reticulada. Devido ao aumento da viscosidade do composto formador de espuma durante a expansão da espuma, a resistência oferecida pelas escoras da espuma reticulada também aumenta, pelo que é necessária uma quantidade superior de composto formador de espuma para ser capaz de penetrar completamente na espuma reticulada. No segundo método, o composto formador de espuma é injetado através de um alxmentador de injeção (ou através de um número limitado de aiimentadores de injeção) para a cavidade do molde. Devido à distância relativamente grande ao longo da qual o composto formador de espuma tem de ser espalhado lateralmente através da espuma reticulada no molde, também aqui tem de ser injetada uma quantidade superior do composto formador de espuma no molde, de modo a também encher a espuma reticulada nos locais mais afastados do molde. A GE 1 230 o'3 descreve um processo em que uma espuma é produzida no interior de urna folha de espuma reticulada. A espuma é produzida espalhando um liquido viscoso, compreendendo uma borracha de uretano liquida, uniformemente pela superfície da espuma e, depois, passando a espuma através de cilindros sob pressão ligeira. A espuma impregnada é então colocada num molde e curada através de vapor saturado.
Um objeto da presente invenção é fornecer aaora um novo processo que permita reduzir a quantidade de composto formador de espuma que é necessário para encher os vazios abertos da espuma de célula aberta.
Os presentes inventores concluíram que o processo de acordo com a reivindicação 1 permite reduzir a quantidade de composto formador de espuma necessário para encher as células aberras ou, por outras palavras, os vazios abertos da espuma de célula aberra, sendo os vazios abertos preferentemente enchidos em pelo menos 80 % do volume, preferentemente em pero menos 90 % do volume, e mais preferentemente em pelo menos 95 % do volume com a referida espuma adicional.
Impregnar uma camada central compreendendo uma espuma de célula aberta com componentes de reação de poliuretano é já conhecido per se da U5 5 885 394, a qual descreve o preâmbulo da reivindicação 1. O componente de isocianato e o componente reagente a isocianato são aplicados em passos sucessivos, após os quais a camada central impregnada é inserida num molde aquecido para começar a reação de cura. Vantajosamente, a. impregnação é levada a cabo através de cilindros. O enchimento dos vazios abertos de um centro de espuma reticulada com um composto formador de espuma é já conhecido da US-A-5 135 959. No entanto, o composto formador de espuma aqui descrito não é um composto formador de espuma baseado em isocianato, mas um precursor de espuma de poliimida. Utilizar um tal precursor de espuma traz diversos inconvenientes. Em primeiro lugar, um precursor de espuma de poliimida é normalmente aplicado em forma de pó. De acordo com a US-A-5 135 95 9, esse pó é espalhado sobre uma espuma reticulada de células relativamente finas (tendo 10-100 poros por polegada linear) , a qual é então colocada num molde e aquecida até à temperatura de formação de espuma e cura do precursor de poliimida, de modo a que a espuma de poliimida encha os vazios abertos da espuma reticulada. De acordo com os exemplos descritos, esse precursor de espuma de poliimida requer uma temperatura de aquecimento de mais de 200 °C (a qual é, como se refere na 5t>4 y39, superior ao ponto de fusão do precursor) durante 20 minutos para permitir que o precursor produza espuma, e ate urna temperatura, bastante mais elevada «2 35 C) aurante várias horas, para permitir a cura da espuma de pouimiaa. Ao utilizar um composto formador de espuma baseado em isocianato, de acordo com a presente invenção, o inconveniente dessas temperaturas elevadas e longos períodos para formação de espuma e cura do composto formador de espuma é absolutamente desnecessário. Pelo contrario, devido à normalmente elevada reativida.de do composto formador de espuma baseado em isocianato, a presence invenção permite curar o composto formador de espuma a temperaturas relativamente baixas (inferiores a. 120 °C ou mesmo inferiores a 90 °C) e era curtos períodos de apenas alguns minutos. Além da aplicação do precursor de espuma de polrimiaa em pó, a US-A-5 135 959 descreve também como impregnar a espuma reticulada com um precursor de espuma de poliimida viscoso. Isto pode ser efetuado pulverizando o precursor de espuma de poliimida líquido diluído num solvente na espuma reticulada ou mergulhando a espuma reticulada no precursor de espuma de poliimida e espremendo o excesso de precursor de espuma de poliimida liquido, antes de a espuma reticulada ser colocada num forno para formar espuma e curar a espuma de poliimida como descrito anteriormente. A aplicação uniforme de um precursor de espuma de poliimida líquido requer um passo de secagem adicional antes da formação de espuma e cura «ia espuma de poliimida. Estes passos adicionais de processamento, de espremer o excesso de precursor de espuma liquido e de secagem do solvente antes da cura do precursor de espuma, são completamente evitados pelo processo de acordo com a invenção (em que o composto curável, formador de espuma, baseado em isocianato não tem de conter: um solvente para ter um viscosidade suficientemente baixa e em que este composto formador de espuma não contém preferentemente nenhum solvente, ou contém solvente abaixo de 5 % do peso liquido. Além disso, mesmo sem ter de espremer o excesso do precursor de espuma líquido, o processo da presente invenção permite obter um nível mais baixo de sobrecompressão, isto é, reduzindo a quantidade de composto formador de espuma que é necessário para encher os vazios abertos do centro de espuma reticulada. Isto é alcançado pulverizando um composto formador de espuma baseado em isocianato de baixa viscosidade sobre uma espuma de célula aberta, de modo a que este composto possa penetrar, pelo menos parcialmente, pela ação da gravidade na espuma de célula aberta, de modo a que se possa expandir mais livremente e de modo a que seja necessário menos composto formador de espuma para encher os vazios abertos da espuma reticulada. Todo o composto formador de espuma que é pulverizado sobre a camada central é preferentemente deixado a formar espuma, de modo a que não haja necessidade de remover o excesso de composto formador de espuma antes do passo de formação de espuma. A pulverização de um composto formador de espuma baseado em isocianato sobre ambas as camadas de cobertura de uma estrutura tipo sanduíche é já conhecida per se, mais particularmente da FR--A.-2 171 949 e da DE-A---101 53 973. A camada central utilizada nestes processos do estado da técnica é uma estrutura alveolar relativamente rígida, o que contrasta com a camada flexível de espuma de célula aberta utilizada como camada central no processo da presente invenção. 0 processo descrito na FR-A-2 171 949 é um processo contínuo em que o composto formador de espuma é pulverizado sobre os lados internos das duas camadas de cobertura, as quais são subsequentemente aplicadas sobre a camada alveolar central, de modo a que o composto formador de espuma penetre parcialmente na camada central, para unir as camadas de cobertura à camada central. No processo descrito na DE-A-10i 53 973, a primeira camaida de cobertura é posicionada num molde, uma primeira porção do composto formador de espuma é pulverizada sobre esta primeira camada de cobertura, uma camada alveolar central é posicionada sobre a primeira camada de cobertura, a segunda camada de cobertura é posicionada sobre a camada, central, uma segunda porção do composto formador de espuma é pulverizada sobre a segunda caimadõi de cobertura e o molde é fechado. 0 composto formador de espuma expande-se para produzir uma espuma que, novamente, apenas penetra parcialmente no interior da camada central para unir esta camada central às camadas de cobertura.
Um inconveniente destes processos conhecidos é que as camadas alveolares centrais utilizadas não podem ser facilmente ajustadas à forma de uma superfície de molde formada em três dimensões, e que essas camadas alveolares centrais muitas vezes se rasgam ou quebram ao serem sujeitas a deformações relativamente elevadas. No processo de acordo com a. presente invenção, é, assim, utilizada uma camada flexível de espuma de célula aberta, em particular uma camada de espuma dobrável, a qual pode ser facilmente aplicada e deformada num molde formado em três dimensões. Outra vantagem de uma camada de espuma de célula aberta é que pode ter um peso específico inferior ao de uma estrutura alveolar. Em contraste com camadas alveolares, as camadas flexíveis de espuma de célula aberta têm, no entanto, de ser substancialmente enchidas na totalidade com a espuma adicional, para obter uma determinada resistência a c o mp r e s s ã o . A WO 2007/101868 descreve um processo no qual os dois lados de uma camada alveolar central, cada um deles coberto corn uma camada de cobertura de fibra de vidro, são, primeiro, pulverizados com um composto curável de poliuretano de baixa densidade, e, depois, este material em camadas é comprimido e curado num molde de compressão. Um inconveniente deste método é que é necessária uma quantidade relativamente grande de composto curável para alcançar um enchimento substancialmente completo do material alveolar central, levando assim a um material tipo sanduíche rnais caro e rnais pesado. Isto sucede, em primeiro lugar, porque a estrutura do material alveolar impede que o material curável seja distribuído em todas as direções do material alveolar, e, em segundo lugar, porque o composto de poliuretano é absorbido pelo material alveolar central. Como explicado acima, a presente invenção fornece, no entanto, uma solução para este problema, envolvendo a. utilização de uma espuma de célula aberta corno camada central, e pulverizando o composto formador de espuma sobre esta camada central enquanto ela é mantida numa posição de repouso, de modo a que este composto formador de espuma possa penetrar imediatamente, pelo menos parcialmente, pela ação da gravidade, na espuma de célula aberta da camada centrai. A camada cie espuma, de célula aberta permitirá que o composto formador de espuma seja distribuído em todas as direções desta camada, de modo a que não seja necessário pulverizar um excesso de composto formador de espuma para assegurar que todas as células sejam enchidas, mesmo quando apenas um lado da camada central for pulverizado. Uma vantagem da utilização de uma camada flexível de espuma de célula aberta é que o peso dessa camada de espuma pode ser muito inferior ao peso de uma estrutura alveolar, e que uma camada flexível de espuma de célula aberta pode facilmente alongar-se, de modo a que, em contraste com o método descri-co na WO 200 //10i868, não seja necessário enrugar a camada central para criar dobras durante a moldagem, o que aumenta adicionalmente o peso da peça obtida.
Numa formai de realização preferida do processo de acordo com a invenção, a espuma de célula aberta, mais particularmente a espuma reticulada, tem uma dimensão média de células entre 2,000 um e 7.000 pm, e preferentemente uma dimensão média de células superior a 3.000 pm, mais preferentemente superior a 4.000 pm.
Espumas, em particular espumas reticuladas, que têm uma dimensão de células relativamente tão elevada fornecem menos resistência à penetração do composto formador de espuma e à. expansão da espuma.
Preferentemente, a espuma de célula aberta na camada central referida tem, no seu estado descomprimido, uma espessura média que é, pelo menos, igual à referida dimensão média das células, e que é preferentemente inferior a vinte vezes a referida dimensão média das células, mais preferentemente inferior a dez vezes a referida dimensão média das células, e mais preferentemente inferior a cinco vezes a referida dimensão média das células. oeste modo, a espuma de célula acerta é suficientemente coesa ao mesmo tempo que o composto formador de espuma pode penetrar relativamente até ao fundo da camada central, i me dia. i-âmen te após a pulverização, antes de começar a expandir-se.
No piocebso de acordo com a. invenção, não é necessá^^ o pulveiizai toda a quantidade de composto formador de espuma, utilizado para produzir a peça, sobre a camada central mantida na sua posição de repouso. Uma porção do composto formador de espuma pode, por exemplo, ser p u 1 v e i i z a o a o obre a superfície infer ^ odo m o ^ cie ma-* ^ particuiarmente sobre uma primeira camada de cobertura ai pousada, antes de posicionar a camada central na superfície inferior do molde ou sobre esta primeira camada de cobertura. Uma porção do composto formador de espuma pode também ser pulverizada sobre a superfície superior do molde, mais particularmente sobre uma segunda camada de cobertura aplicada contra a superfície superior do molde antes desta camada superior de cobertura ser posicionada por cima da camada central. Estas porções do composto formador de espuma podem, assim, servir para melhorar a aderência entre a camada central e as camadas de cobertura. Preferentemente, no entanto, pelo menos 75 % do peso liquido, mais preferentemente pelo menos 90 % do peso liquido, do composto formador de espuma é aplicado pulverizando-o sobre a camada central, enquanto esta camada central é mantida numa posição de repouso, de modo a se poder obter uma redução da densidade média da espuma produzida. O processo de acordo com a invenção pode ser um processo de moldagem contínuo ou descontínuo. Quando é um processo contínuo, as superfícies superior e inferior do molae são formadas por um sistema de tapetes rolantes. Quando é um processo descontínuo, as superfícies superior e inferior do molde são formadas pelas secções superior e inferior de um molde que pode ser aberto e fechado. Num processo descontínuo, a camada centrai é preferentemente mantida na sua posição de repouso, pousando-a sobre a superfíCie inferior do molde antes de a pulverizar com o composto formador de espuma. uutras particularidades e vantagens da invenção tornar-se-a° evidentes a partir da seguinte descrição de algumas formas de realização específicas do processo de acordo com a Pr®sente invenção. Os números de referência utilizados r | p ς f - aescriçao referem-se aos desenhos anexados, nos quais; ^ figura i é uma vista de secção vertical simplificada m°strando um molde de compressão em que uma camada "-riferior de cobertura, uma camada central consistindo IiUma camada de espuma de célula, aberta, e uma camada superior cie cobertura são pousadas na superfície inferior do molde, e em que um composto formador cie espuma está a ser pulverizado sobre a camada central, mais particularmente sobre a camada superior de cobertura que repousa, sobre a camada central; A figura 2 representa o passo de fabrico seguinte, em que o molde de compressão está fechado e o composto formador de espuma está a formar espuma e a curar, para encher as células abertas cia camada de espuma de célula aberta com espumai adicional; A figura. 3 mostra uma secção transversal da peça. de espuma produzida, mais particularmente a estrutura tipo sanduíche formada pela camada central de célula aberta, enchida com a espuma produzida a partir do composto formador de espuma, e pelas duas camadas de cobertura unidas à camada central; A figura 4 mostra, numa escala maior, uma porção da secção transversal da figura 3.
As figuras 5 e 6 mostram, numa escala maior, um detalhe da vista de secção vertical do molde em que as camadas inferior e superior de cobertura e a camada central foram posicionadas, e em que uma inserção foi aplicada através de todas estas camadas, na figura 5, e apenas através da camada inferior de cobertura, na figura 6; A figura 7 representa um processo de fabrico contínuo; e A figura 8 é uma imagem de uma espuma reticulada sobre a qual uma quantidade de um composto de poliuretano formador de espuma foi pulverizada e deixada formar espuma.
Definições e métodos de ensa.io Sob recomp re s s ã o o u nível de sob re c ompre s s ã o.
Este valor indica a diferença entre a densidade em expansão livre do composto formador de espuma e a densi.dacie real da espuma adicional produzida por este composto formador de espuma nas células abertas da espuma de célula aberta (assumindo o enchimento completo da espuma de célula aberta). É determinado através da seguinte fórmula: densidade moldada - densidade em expansão livre
Sobrecompressão = .........................—------------------------------------------------------------------------------ x 100. densidade em expansão livre
Na prática, a densidade moldada pode ser determinada com base no volume da peça produzida (Vp), no peso da peça produzida (Pp) e no peso da camada central (Pc), através da seguinte fórmula:
Pp - Pc densidade moldada = ......................-
VP
Assim, o volume ocupado pela espuma de célula aberta (isto é, pelas suas escoras e por quaisquer células fechadas) não é tido em conta ao determinar a densidade da e spuma mo1dada.
No caso de uma ou mais camadas de cobertura estarem presentes, o volume e peso destas camadas de cobertura e o peso do composto formador: de espuma curado contido nestas camadas de cobertura não devem ser tidos em conta (por exemplo, removendo as camadas de cobertura e determinando a densidade moldada para a parte central restante da peça de espuma, como descrito a cirna) .
Densidade.....em expansão_livre: determinada de acordo com a ISO 1183.
Espuma de célula aberta
Uma espuma de célula aberta é uma espumai que compreende vazios abertos que constituem pelo menos 90 % do volume da espuma. Os vazios abertos da espuma, de célula aberta são aqueles volumes da espuma de célula aberta que não estão ocupados por escoras nem por nenhumas células fechadas que possam estar presentes na espuma de célula aberta.
Espuma re11. cu 1 ada
Uma espuma reticulada é um tipo especial de espuma de célula aberLa, As espumas reticuladas são produzidas convex i,endo uitla espuma acabada de célula fechada ou de célula aberta numa espuma de célula completamente aberta, quebrando ou removenco a s paredes das células São c o n h e c 1 d o s d i v e 1 sos mé t o o o s me c a η 1 c o s, qu .1 m 1 c o s e té r m r c o s para retxcular espumas, e são descritos, por exemplo, nas Patentes dos E.U.A. n.° 3 405 217, n.° 3 423 338, n„° 3 425 890 e n.° 4 670 477.
Dimensão média das células iista dimensão pode ser determinada peio método Visiocell desenvolvido pela Recticel, como descrito nas p. 8, I. 21 - 9, 1. 8 da WO 2007/031517.
Dobrável e_dobrabilidade
Uma camada central dobrável é uma camada central que pode ser dobrada numa superfície de molde formada em três dimensões, isto é, que pode cobrir essa superfície de molde seguindo genericamente os seus contornos. Mais particularmente, tem uma resistência à flexão, medida de acordo com a ASTM 4032, inferior a 150 N, preferentemente inferior a 100 N e mais preferentemente inferior a 50 N, Resistência à flexão A resistência à flexão da camada central é determinada pelo ensaio modificado de dobramento circular, ASTM 4032-82, como estabelecido no Exemplo da EP-B-1 323 398.
No método representado nas figuras 1 e 2, é feita uma peça de espuma, mais particularmente uma estrutura tipo sanduíche formada em três dimensões, que é adicionalmente representada nas figuras 3 e 4. Esta compreende uma camada central 1 consistindo numa espuma flexível de célula aberta, numa camada inferior de cobertura 2, na parte inferior desta camada central 1, e uma camada superior de cobertura 3, na parte superior da camada central 1. As espumas de célula aberta compreendem pelo menos 90 %, preferentemente pelo menos 95 %, e mais preferentemente pelo menos 98 % de células abertas. Estas células abertas ou vazios abertos da camada central 1 de espuma de célula aberta são enchidos em pelo menos 8 0 % do volume, preferentemente em pelo menos 90 % do volume, e mais preferentemente em pelo menos 95 % do volume com uma espuma adicional 4. Esta espuma adicional 4 tem uma dimensão de célula inferior à da espuma de célula aberta da camada central 1.
As camadas de cobertura 2 e 3 compreendem, em particular, camadas de reforço, mais particularmente camadas que contêm fibras como tapetes de fibra de vidro ou películas mais finas de fibra de vidro, fibra de vidro não tecida, estruturas aleatórias de fibra de vidro, tecidos de fibra de vidro, fibras de vidro ou minerais picadas ou moídas, tapetes de fibra natural e tecidos tricotados ou tecidos, fibras naturais e tapetes de fibras picados, tecidos de fibra não tecidos e tricotados baseados em fibras polímeras, fibras de carbono de fibras de aramida, ou misturas destas. As camadas de reforço podem ser iguais em ambos os lados da camada central, ou podem também ser diferentes. A invenção não se restringe a camadas de reforço como camadas de cobertura ou como únicas camadas de cobertura. Uma das camadas de cobertura, ou ambas as camadas de cobertura, pode também compreender uma camada estetxca, como uma pele de couro ou de couro artificial, uma arcatita ou uma camada de pano têxtil. Quando uma dessas camadas estéticas, que formará a parte frontal visível cia peça, é permeável ao composto formador de espuma, deve ser fornecida uma camada de cobertura impermeável adicional entre a camada de cobertura estética-exterior e a camada central. As camadas de cobertura podem também ser rígidas e podem, em particular, ser formadas de rolnas rígidas, tais como folhas de um metal ou madeira, utilizadas para cobrir, por exemplo, painéis de parede ou tampos ae mesa, ou outros produtos para aplicações estruturais. A camada central 1 é concebida para manter as camadas de cobertura 2 e 3 próximas da superfície da estrutura tipo sanauicne (no local das tensões de tração mais elevadas) durante a moldagem da estrutura tipo sanduíche. A camada centra! 1 compreende uma espuma flexível de célula aberta. Uma vantagem importante de uma tal camada 1 de espuma nexívei e que, em comparação, por exemplo, com estruturas aiveolares rígidas, ela pode ser aplicada muito mais facilmente numa superfície de molde complexa, formada em três dimensões, isto é, sem correr o risco de a rasgar, quebrar ou daniticar. Uma camada flexível de espuma de célula abertci, em particular uma camada de escuma i1-— cu 1 adcL, pode também ter uma densidade que é inferior à densidade de uma estrutura alveolar e, além disso, não precioa ae ser enrugaaa durante a sua aplicação numa superfície de molde formada em três dimensões, permitindo, assim, novamente um peso mais baixo da peça produzida. A espuma cie célula aberta da camada central 1 é preferentemente alongâvel e tem, mais preferentemente, um alongamento, medido de acordo com a ISO 1798, de pelo menos 100 %, preferentemente de pelo menos 150 %. A espuma de célula aberta da camada central 1 pode ser uma espuma rermoplástíca polímera, tal como, por exemplo, espuma ae borracha de etileno-propileno-dieno, ou pode ser uma espuma termoendurecida polímera, tal como uma espuma de poliuretano. Podem ser produzidas espumas polímeras de acordo com muitas tecnologias diferentes, como descrito na US 2006/0026970. A espuma de célula aberta preferida é uma espuma reticulada, em particular uma espuma reticulada de poliuretano. Preferentemente, a espuma de célula aberta tem uma dimensão média de células entre 2.000 μιτι. e 7.000 pm, e mails preferentemente uma dimensão média de células superior a 3.000 ym, mais preferentemente superior a 4.000 um. A camada central 1 é preferentemente tão flexível que o seu módulo de elasticidade, medido de acordo com a ISO 527- 3, é inferior a 0,5 MPa. A camada central 1 é ainda preferentemente dobrável de modo a que possa ser pousada muito simplesmente sobre a superfície do molde. A espuma de célula aberta da camada, central 1 tem preferentemente uma densidade inferior a 60 kg/m3, mais preferentemente inferior a 50 kg/m3 e mais preferentemente inferior a 4 0 kg/m3. Tem ainda preferentemente uma dureza a 40 % de CLD (deflexão de carga de compressão), medida de acordo com a IS03386/1, inferior a 20 kPa, mais preferentemente inferior a 15 kPa, e mais preferentemente inferior a 10 kPa. A espuma adicional 4 que enche os vazios abertos da espuma de célula aberta pode ser uma espuma flexível ou rígida, conforme as propriedades necessárias da peça de espuma. A espuma adicional 4 é uma espuma baseada em isocianato, em particular uma espuma de poliuretano, uma. espuma de poliisocianurato, uma espuma de poliureia, ou uma espuma de poliuretano modificado por poliureia.
Para produzir a peça de espuma, mais particularmente a estrutura tipo sanduíche, representada nas figuras 3 e 4, a camada inferior de cobertura 2, a camada central 1 e a camada superior de cobertura 3 são pousadas, como representado na figura 1, umas sobre as outras sobre a superfície 5 de uma secção inferior do molde 6. As camadas 1 a 3 podem ser pousadas sucessivamente ou simultaneamente sobre a superfície inferior do molde 5. Antes de serem pousadas sobre a superfície inferior do molde, podem ser opcionalmente unidas entre si, preferentemente apenas em alguns locais, para evitar a formação de uma película fechada.
Depois de se aplicarem as camadas 1 a 3 no molde, um composto 7 curável, formador de espuma, é pulverizado por cima destas camadas, para produzir a espuma adicional 4 no interior dos vazios oa. camada central 1 e para unir as. camadas 1 a 3 entre si. uste composto formador de espuma compreende um composto curável baseado em isocianato, em particular composto de formação de espuma de poliuretano, poliisocianurato, poliureia, ou de poliuretano modificado por poliureia. 0 composto baseado em isocianato é uma mistura reagente que começa logo a curar enquanto está a ser pulverizada sobre a camada de espuma de célula aberta. S evidente que a camada superior de cobertura 3 deve ser uma camada aberta, isto é, uma camada fornecida com aberturas e/ou uma camada que seja permeável ao composto formador de espuma 7, para que o composto formador de espuma possa penetrar na camada central 1. A camada inferior de cobertura 2, pelo contrário, pode ser uma camada fechadôi, impermeável. A camada inferior de cobertura 2 pode, por isso, ser uma camada de cobertura estética impermeável, tal como uma camada de pele sintética termoendurecida ou termoplástica. Uma tal camada de pele sintética pode ser produzida antecipadamente, e posicionada na superfície inferior do molde, ou pode também ser produzida contra a superfície inferior do molde, por exemplo, por uma técnica de pulverização, de termoformação ou de moldagem com lama. A camada de pele é preferentemente uma camada de pele de poliuretano elastomérica, a qual é obtida pulverizando uma mistura reagente de poliuretano contra, uma superfície de molde (ver, por exemplo, a EP-B-0 303 305 e a EP-B-0 389 014), A parte traseira da camada de pele pode ser fornecida com uma camada de espuma, em particular também através de um processo de pulverização. Em vez da, ou para lá da camada de espuma, uma camada de reforço pode também ser aplicada entre a camada de pele e a camada central, em. particular para. obter uma. rigidez aumentada. O processo de acordo com a invenção pode, por exemplo, ser utilizado para criar o suporte sintético rígido de uma peça de acabamento autónoma, como descrito na EP0642411. A presente invenção permite a produção de peças de acaoamento leves, tais como painéis de portas, ou peças estruturais ae veículos, tais como estofos de proteção contra embate^, Ou almofacias cie encosto oosterror* l\ium passo seguinte, representado na figura 2, o molde 6, 8 e fechado baixanao a secção superior do molde 8, tendo uma superfície superior do molde 9, sobre a secção inferior do molde 6, de modo a que as camadas 1 a 3, e em particular a camada central 1 de espuma de célula aberta, sei am preferentemente comprimidas de alguma forma. 0 composto formador de espuma 7 é então deixado a formar espuma e curar πει caviaade ao morde definida entre as superficies superior 9 e inferior 5 do molde. Subsequentemente, o molde é aberto (não ilustrado) e a peça produzida é removida do molde.
Uma característica essencial do composto formador de espuma 7, que é pulverizado sobre a camada central 1, é que tem uma viscosidade dinâmica, medida a uma taxa de cisalhamento de 1/s, que é inferior a 1.000 mPa.s, preferentemente interior a 800 mPa.s e mais preferentemente inferior a oOO mPa.s ou até mesmo inferior a 300 itiPa. s, ao chegar ao topo das camadas 1 a 3. Devido a. esta baixa viscosidade, e devido às camadas 1 a 3 estarem mantidas numa posição de repouso, e estarem mais particularmente pousadas sobre a superfície inferior do molde, o composto formador de espuma pode penetrar por ação da gravidade na espuma de célula aberta da camada central 1, mais particularmente antes de começar a formar espuma e se tornar demasiado viscoso. Desta forma, o composto formador de espuma é distribuído mais uniformemente pela camada central 1 antes de começar a formar espuma, de modo a que o composto formador de espuma seja menos impedido de se expandir pela espuma de célula aberta, e para que, assim, seja necessário menos composto formador de espuma para s.QoilGr a espuma de célula aberra* os vazios abertos da espuma de célula aberta, devem, de facto, ser enchidos em pelo menos 80 % do volume, preferentemente em pelo menos 90 % do volume, e mais preferentemente em pelo menos 95 % do volume com a espuma adicional 4 produzida pelo composto formador de espuma. Os ensaios mostraram que a sobrecompressão necessária pode ser, desta forma, reduzida para um valor abaixo de 100 %, em particular abaixo de 90 % e mais particularmente até abaixo de 80 %.
Apesar de a camada central 1 dever ser mantida numa posição de repouso durante a pulverização do composto formador de espuma naquela, isto não significa que a camada central 1 tenha de ser mantida completamente na horizontal. A camada centrai é, no entanto, preferentemente mantida num ângulo inferior a 75°, preferentemente inferior a 60°, e mais preferentemente inferior a 45° em relação a um plano horizontal. Quando a camada central não está posicionada sobre uma superfície de molde plana, mas, ao invés, sobre uma superfície de molde formada em duas ou três dimensões, pelo que a camada central está curvada em duas ou três dimensões durante a pulverização do composto formador de espuma. naquela, pode ser determinado um. ângulo de inclinação médio da superfície superior da camada central. A superfície superior da camada central é definida por um plano que é tangente ao lado de cima da camada central e que não mostra a. estrutura, de espuma, da camada central. Este plano tangente pode ser dividido em facetas planas individuais, tendo cada uma delas uma área de superfície de cerca de 1 cm2, e uma largura que é substanciaimente igual ao seu comprimento. Cada uma das facetas forma um ângulo igual ou superior a 90° em relação ao plano horizontal. 0 valor médio destes ângulos é, então, o ângulo médio da camada central, o qual deve ser inferior a 75°, preferentemente inferior a 60° e mais preferentemente inferior a 45°.
Para tornar o enchimento da espuma de célula aberta mais fácil, a espuma de célula aberta da camada central, referida tem preferentemente, no seu estado descomprimido, uma espessura média (medida dividindo o seu volume pela sua area de superfície) que é inferior a vinte vezes a sua dimensão média das células, preferentemente inferior a dez vezes a sua dimensão média das células, e mais preterentemente inferior a. cinco vezes a sua dimensão média das células. Para alcançar uma camada de espuma suficientemente consistente, a camada de espuma de célula aberta tem preferentemente uma espessura média que é, pelo menos, igual à sua dimensão média das células. A baixa viscosidade do composto formador de espuma 7 permite também pulverizá-lo ou atomizá-lo sobre a superfície superior do molde. Podem ser utilizados diferentes tipos de bicos de pulverização, incluindo bicos de pui ver x z ação com ou sem ar. rsicos de pulverização sem ar e métodos de pulverização preferidos são descritos, por exemplo, na EP-B-0 303 305 e na EP-B-0 389 014. G composto formador de espuma é preferentemente pulverizado em gotículas, mais particularmente em goticulas tendo um diâmetro volumétrico médio, determinado de acordo com a AS TM EI 7 99-81, superior a 50 ym, ou sob a forma de uma película que se desfaz nessas gotículas a uma certa distância do bico. O composto formador de espuma é preferentemente formulado para produzir uma espuma tendo uma densidade em expansão livre entre 20 kg/m3 e 100 kg/rn3. No processo acima descrito, fazendo referência às figuras 1 e 2, toda a quantidade de composto formador de espuma que é aplicada no molde é aí aplicada pulverizando-a sobre a camada central 1 que repousa sobre a superfície inferior do molde 5. Uma porção deste composto formador de espuma pode, no entanto, ser também pulverizada sobre a camada inferior de cobertura 2, em particular quando esta repousa sobre a superfície inferior do molde, mas antes da camada central ter sido posicionada sobre si. Outra porção do composto formador de espuma pode também ser aplicada sobre a camada superior de cobertura, antes de pousai' esta camada superior de cobertura por cima da camada central 1. Numa formai de realização preferida, no entanto, pelo menos 75 % do peso liquido, preferentemente peio menos 90 % do peso líquido do referido composto formador de espumai é aplicado no molde pulverizando-o sobre a camada central, enquanto esta é mantida na sua posição de repouso, mais particularmente quando esta repousa sobre a superfície inferior do molde.
Em vez de aplicar primeiro a camada superior de cobertura 3 sobre a camada central 1 antes de pulverizar naquela o composto formador de espuma, o composto formador de espuma 7, ou pelo menos uma porção do mesmo, pode também ser pulverizado sobre a camada central 1 antes de cobrir esta camada central 1 com a camada superior de cobertura 3. Isto é especialmente vantajoso no caso de camadas centrais 1 mais espessas, por exemplo, camadas centrais com espessura superior a 10 mm, visto que o composto formador de espuma penetrará então mais profundamente na camada central antes de começar a formar espuma. No entanto, para camadas centrais menos espessas, em particular para camadas centrais com espessura inferior a 10 mm, o composto formador de espuma, ou peio menos uma porção do mesmo, é preferentemente pulverizado sobre a camada superior de cobertura 3 que repousa sobre a camada central 1. ii,m vez de aplicar uma camõida superior 3 e uma camada inferior 2 de cobertura, como representado na figura 1, é também possível não aplicar nenhumas camadas de cobertura sobre a c amacia central 1, ou aplicar apenas uma camada superior de cobertura 3 ou apenas uma camada inferior cie cobertura 2. Se não lorem apiica cias nenhumas camadas de cobertura, a camada central 1 já não serve para segurar a(s) camada (s) centrais (s) contra a(s) respetiva (s) superfície\sj do molde, mas pode servir para modificar as propriedades mecânicas da espuma adicional 4. Dependendo das propriedades da espuma de célula aberta da camada central 1 e da espuma adicional 4, o produto de espuma compósita resultante pode ser utilizado numa grande variedade de aplicações. Por exemplo, a camada central pode ser uma espuma hidrofóbica de poliuretano reticulada, enquanto a espuma adicional pode ser uma espuma hidrófila de poliuretano. Enquanto esta espuma adicional hidrófila se dilatará ao absorber água, o centro de espuma reticulada será suficientemente forte para impedir um aumento da dimensão do produto. Ao combinar estes dois tipos de espumas, a espuma compósita resultante supera as desvantagens associadas a ambos os tipos de espuma, enquanto mantém as suas respetivas vantagens, 0 referido produto de espuma compósita é, por exemplo, muito útil para aplicações de limpeza, tais como esponjas e escovas sintéticas. 0 centro de espuma reticulada servirá não só para impedir a dilataç:ão da espuma de célula aberta, mas impedirá também danos na espuma de célula aberta, melhorando amda, em simultâneo, a abrasividade. Noutras aplicações, por exemplo, quando a espuma adicional é uma espuma rígida, o centro de espuma 1 de célula aberta pode ser utilizado para reduzir, em particular, a rigidez à flexuo aa camada de espuma compósita. Esta rigidez à flexão reduzida é especialmente vantajosa quando a peça de espuma e utilizada como substrato para peças de acabamento interior automóvel, tais como tejadilhos, coberturas para os pilares A, B, ou C, etc., que têm de ser flexionadas durante a sua montagem. Uma rigidez à flexão reduzida diminui o risco de danificar essas peças durante a sua montagem. Por outro lado, ao utilizar, por exemplo, uma camada central que compreende uma espuma metálica de célula abeiod, a camada centrai pode também servir para reforçar a peça de espumai.
Uma vantagem do processo de acordo com a invenção é a facilidade de aplicar inserções 10, tais como clipes, alfinetes, e botões de pressão, no molde, de modo a que estas fiquem parcialmente embutidas o ^ na peça de espuma produzida. A espuma flexível de céhim , , u~u-a aberra pode, de
facto, ser comprimida facilmente no looai j . ~ 1A ‘ XUk-ai das inserções 10. a figura 5 mostra uma forma de reaU*aç*0 em que a inserção 10 é empurrada através da camada central 1 e através das camadas superior 3 e inferior 2 de cobertura, até uma reentrância 11 na secção inferior do molde 6. Ouando não estão presentes nenhumas camadas de cobertura 2, 3 23 inserção tem de ser empurrada apenas através da camada central 1 (ou através da camada central 1 e uma camada de cobertura quando apenas é fornecida uma camada de cobertura). A inserção 10 tem uma porção tipo cabeça 12 qUe se projeta lateralmente, de modo a que a inserção 10 fiqUe ancorada na peça de espuma. Devido à flexibilidade d=> espuma de célula aberta da camada central 1, a camada central 1 pode ser facilmente comprimida debaixo da ooro%0 tipo Cabeça 12. A poição tipo careça 12 é prefer^-mtomento suportada por uma borda vertical na superfície do molde s e projeta-se sobre esta borda vertical, de modo a que composto formador de espuma 7 possa oenetrar debaixo h-
J* •-'•CA porção tipo cabeça 12, para ancorar a inserção 10 na peog de espuma.
No caso de uma inserção 10 ou porção tipo cabeça 12 de grande dimensão, pode ser útil aplicar um fragmento de espuma de célula aberta por cima da porção tipo cabeça 12, e, opcionaimente, um fragmento adicional de camada de cobertura por cima deste fragmento de espuma de célulg aberta. O fragmento de camada de cobertura pode estender-ge parcialmente ou mesmo completamente sobre a camada de cobertura 3. A figura 6 mostra uma forma de realização variante em. que não é necessário um fragmento adicional de espuma de célula aberta e de uma camada de cobertura para obter igualmente um material compósito forte por cima da inserção 10. A inserção 10 é, de facto, aplicada no molde depois de se posicionar a camada inferior de cobertura 2 sobre a superfície inferior do molde 5, de modo a que apenas a camada inferior de cobertura 2 esteja situada, mais particuiarmente fixada, entre a porção tipo cabeça 12 c|a inserção 10 e a superfície do molde, mais particuiarmente a sua borda vertical. Como pode ser visto na figura 6, devido à sua flexibilidade e grande teor de vazios, a espuma de célula aberta da camada centrai 1 pode ser facilmente comprimida em larga medida acima da inserção.
Na rorma de realrzaçao descrita acima, a peça de espuma produzida tem uma espessura .relativamente uniforme. Quando a espessura tiver de variar consideravelmente, é possível formar a camada central 1 empilhando duas ou mais camadas de espuma de célula aberra nos xocais onde é necessária uma maior espessura. Por outro lado, também, é possível aplicar sobre a totalidade da superfície do molde duas ou mais camadas de espuma de célula aberta, umas em cima das outras (e fornecer a porção tipo cabeça 12 da inserção 10, por exemplo, entre duas dessas camadas de espuma). Alternativamente, a camada, ou camadas, de espuma de célula aberta utilizada para formar a camada central 1 pode ter também uma espessura não uniforme, por exemplo, moldando ou cortando a camada de espuma.
Através dos processos de moldagem descritos acima, pode ser produzida uma peça de espuma formada em três dimensões. Nesse caso, as superficies inferior 5 e superior 9 do molde serão, normalmente, ambas formadas em três dimensões, mas também é possível que apenas uma das superfícies do molde 5, 9 seja formada em três dimensões.
Em vez de produzir as peças de espuma de acordo com um processo descontínuo num molde, as peças de espuma também podem ser feitas de acordo com um processo contínuo. Tal processo contínuo é representado na figura 7. Neste processo, a camada central 1 e as camadas de cobertura 2 e 3 opcionais são aplicadas sobre um primeiro tapete rolante 13 e o composto formador de espuma é pulverizado por cima das mesmas, enquanto a camada central 1 é transportada para diante sobre o primeiro tapete rolante 13. A camada central 1 e o composto formador de espuma pulverizado sobre aquela movem-se então para um segundo tapete rolante 14, o qual forma a superfície inferior do molde 5. A superfície superior do molde 9 é formada por um terceiro tapete rolante 15 disposto acima do segundo tapete rolante 14. Ao passar entre estes tapetes rolantes 14 e 15, o composto formador de espuma forma espuma para encher os vazios da espuma de célula aberta da camada central 1 e cura, peio menos, parcialmente, a peça de espuma deixa, então, a secção de moldagem, formada pelos tapetes rolantes 14 e 15, e é transportada adicionalmente para um quarto tapete rolante 16. Num passo seguinte, a peça de espuma continuada pode, então, ser cortada em fragmentos independentes. Também neste processo continuo, é possível produzir peças de espuma formadas em três dimensões, rnais particularmente fornecendo superfícies de molde formadas em três dimensões no tapete rolante superior 15 e/ou inferior 14 e sincronizando estes dois tapetes rolantes. A peça de espuma produzida é preferentemente uma peça semelhante a uma folha ou painel, que tem duas faces de grande dimensão e uma espessura relativamente baixa. Tal peça semelhante a uma folha ou painel não tem de ser plana, mas pode apresentar uma forma complexa em três dimensões, por exemplo, quando utilizada como peça de acabamento interior de veículos, tal como um painel de porta, um painel de instrumentos, um encosto de assento, um apoio de assento ou um tejadilho.
Exemplo 1 (sem camadas de cobertura)
Para obter um painel plano, é utilizado um molde plano, consistindo numa secção inferior e numa secção superior de molde, ambas aquecidas até aos 65 °C. As dimensões da cavidade do molde eram de 800 mm de comprimento e 500 mm de largura, enquanto a. profundidade do molde era de 5 mm, tendo assim um volume de 2 litros.
Num primeiro passo, um agente de desmoldagem foi pulverizado sobre ambas as secções do molde, para desmoldar a peça de espuma mais facilmente.
Num segundo passo, uma folha de espuma reticulada de poliuretano foi pousada sobre a superfície inferior do molde. Esta. folha de espuma tinha uma densidade de 30 kg/m3, uma espessura de 5 mm e uma dimensão celular de 4.800 pm, e é comercializada com o norne Bulpren S32520.
Esta espuma reticulada tem um teor de células abertas de cerca de 100 % e ocupa, assim, um volume de apenas cerca de 0,06 litros, o que significa um volume restante (volume dos vazios abertos) de cerca de 1,94 litros.
Num terceiro passo, um composto formador de espuma rígida de poliuretano, tendo uma densidade em expansão livre de 48 kg/m3, foi pulverizado uniformemente sobre a folha de espuma reticulada. A viscosidade dinâmica do
componente A (poliol — Daltorim EL 17872 ·-- Huntsman) era de 650 mPa.s, enquanto a viscosidade do componente B (isocianato di-isocianato de difenilmetileno — Suprasec 5030 ---- Huntsman) estava entre 185-235 mPa.s, ambas medidas a 25 °C. Uma quantidade total de 160 g de ambos os componentes, numa relação de 100/190 (poliol/isocianato) foi pulverizada, a uma temperatura de cerca de 65 °C, sobre a rol na de espuma reticulada por meio de um robô industrial, de forma a que o poliuretano líquido fosse distribuído de forma homogénea sobre a folha de espuma reticulada.
Num quarto passo, o molde aquecido foi fechado e o poliuretano foi deixado a expandir e curar no molde, durante 3 minutos. Depois de abrir o molde, a peça foi desmoldada. Isto originou um painel estrutural piano completamente enchido, tendo as mesmas dimensões do molde, e tendo uma densidade global de 110 kg/m3. Um nível de sobrecompressão de cerca de «7% permitiu, assim, o enchimento completo dos vazios da espuma reticulada.. A presença do centro de espuma reticulada significou uma rigidez à flexão mais baixa, em comparação com um painel de espuma rígida puro com as mesmas dimensões e densidade moldada (ver tabela 1) , Isto mostra claramente que o painel obtido é mais fácil de flexionar, utilizando, assim, menos força e havendo, assim, menos riscos de danificar o painel, apesar: de se ter provado que a rigidez absoluta na quebra se manteve igual.
Exemplo 2 (com camadas de cobertura)
Foi seguido o mesmo processo do Exemplo 1, com a exceção de que a folha de espuma reticulada, como descrita no Exemplo 1, foi coberta em ambos os lados com um tapete de filamentos contínuos de fibra de vidro (com peso cor área de 225 g/m2, tipo U816/225 da Saint Gobain-Vetrotex) antes de a mesma quantidade de composto formador de espuma de poliuretano ter sido pulverizada sobre si. 0 painel obtido foi completamente enchido e tinha uma densidade global de 200 kg/m3 (incluindo a espuma reticulada, os tapetes de fibra de vidro e o poliuretano neles contido). Consequentemente, foi criado um painel tipo sanauiche, tendo excelentes propriedades mecânicas. Isto é confirmado especialmente peia rigidez à flexão obtida, como pode oer veriticacj0 na Tabela 1. Ao comparar o material de e^pama tipo sanduíche obtido neste exemplo com o material προ sanduíche obtido no Exemplo 1 da WO 2007/101868, pode s._.r verificado que, não obstante ter sido utilizado um -cLr~'~e de fibra de vidro muito mais pesado no presente ex_nv^._,, o peso por área do material tipo sanduíche obtido era dinaa consideravelmente inferior ao peso por área do material tipo sanduíche obtido com a estrutura alveolar (cerca ae 1.000 g/m2 contra cerca de 1,350 g/m2).
Tabela 1: Propriedades de flexão
Exemplo 3 (sem camadas de cobertura)
De modo a mostrar a forma como a espuma é produzida na espuma reticulada, o Exemplo 1 foi repetido, com menos composto formador de espuma. A figura 8 é uma imagem da espuma reticulada contendo o composto formador de espuma que já formou espuma até certo ponto. Pode ser claramente visto que o composto formador de espuma foi depositado sobre as escoras da espuma reticulada, sobretudo sendo pulverizado sobre as mesmas, mas também parcialmente por fluir através das escoras por ação da gravidade. Não obstante a baixa viscosidade inicial do composto formador de espuma, a sua maior parte foi depositada nas escoras da espuma reticulada. Desta forma, o composto formador de espuma, pode expandir-se mais livremente, de modo a que seja necessário menos composto formador de espuma para encher os vazios abertos da espuma reticulada, isto é, para que seja necessário um nivel de sobrecompressão inferior.
Exemplo comparativo
Uma espuma flexível baseada em di-isocianato de toluileno foi produzida começando a partir de um composto formador de espuma de poliuretano tendo uma densidade em expansão livre de cerca de 23 kg/m3. Este composto foi vertido num molde de 490x490x100 mm. Uma quantidade de cerca de 720 g do composto formador de espuma teve de ser vertida no molde para o encher completamente, sendo, assim, a sobrecompressão necessária de 30 %.
Ao posicionar um bloco de espuma reticulada de 490x490x100 mm, tendo uma densidade de 35 kg/m3, sobre o composto formador de espuma no moide, era necessária uma quantidade de composto formador de espuma consideravelmente maior 'parai encher o molde, nomeadamente cerca de 1.080 g. A sobrecompressão necessária era, assim, de 95 %.
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, ο IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição * US 4548861 A [0003] * JP 11042655 A [0004] * GB 1230573 A [0006] * US 5885394 A [0009] * US 5135959 A [0010] ® US 3554939 A [0010] * FR 2171949 A [0011] * DE 10153973 A [0011] * WO 2007101868 A [0013] [0060] * US 3405217 A [0025] * US 3423338 A [0025] * US 3425890 A [0025] * US 4670477 A [0025] * WO 2007031517 A [0026] * EP 1323398 B [0028] * US 20060026970 A [0032] * EP 0303305 B [0037] [0042] * EP 0389014 B [0037] [0042] ® EP 0642411 A [0037]

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Um processo de produção de uma pe?a de espuma compreendendo os seguintes passos: — fornecer pelo menos uma camada central (1) para a referida peça, a qual camada central (i) compreende uma espuma flexível cie célula aberta; --- apiicar a referida camada central. (1) entre uma superfície inferior (5) e uma superfície superior (9) de molde; — permitir que um composto líquido (7) curável, formador de espuma, baseado em isocianato forme espuma nos vazios abertos da referida espuma de célula aberta, para produzir uma espuma adicional (4) que encha estes vazios abertos, enquanto a camada central (1) é mantida entre as superficies superior (9) e inferior (5) do molde; — permitir que o composto (7) curável, formador de espuma, pulverizado penetre, pelo menos parcialmente, peia ação da gravidade na espuma de célula de aberta da camada central (1); — remover a peça produzida de entre as superfícies superior (9) e inferior (5) do molde, em que o composto (7) curável, formador de espuma, é uma mistura reagente que é pulverizada sobre a camada central (1), caracterizado por o composto (7) curável, formador de espuma, começar a curar enquanto é pulverizado sobre a camada central (1) e ter uma viscosidade dinâmica, medida a uma taxa de cisalhamento de 1/s, inferior a 1.000 mPa.s ao chegar à camada central (1), sendo a camada central (1) mantida numa posição de repouso ao ser pulverizada com o composto (7) formador de espuma; a espuma flexível de célula aberta tendo vazios abertos que constituem pelo menos 90 % do volume da espuma de célula aberta.
  2. 2. Urn processo, cie acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o refeno.o composto (7) formador de espuma ser ap-Licado com um nível de soforecompressão inferior a xOu -0, sendo o nível de sobrecompressão igual a: densidade moldada da espuma adicionai - densidade em, expansão livre da espuma adicionai ----------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------- - x 100 densidade em expansão livre da espuma adicionai em que a aensidade moldada cia espuma adicional é igual a: Pp “ Po Vp em que: PP e o peso da camada central enchida com a espuma adicional Pc é o peso da camada central, e VP é o volume da camada central enchida com a espuma adicional.
  3. 3. Um processo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por o referido composto (7) formador de espumai ser formulado para produzir uma espuma tendo uma densidade em expansão livre entre 2 0 kg/m3 e 100 kg/m·3.
  4. 4. Um processo, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por pelo menos 80 % do volume dos vazios abertos da referida espuma de célula aberta serem enchidos com a referida espuma adicional (4) .
  5. 5. Um processo, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por a referida espuma de célula aberta compreender uma espuma reticulada.
  6. 6. Um processo, de acordo com qualquer das reivrndicaçôes 1 a 5, caracterizado por a referida espuma de célula aberta ter uma dimensão média de células entre 2.000 ym e
  7. 7 . Ο Ο Ο μπι,
    7. Um processo, de acordo com a reivindicação 6, car&cterizado por, no seu estado descomprimido, a espuma de célula aberta na referida camada central ter uma espessura média que é, pelo menos, igusil à referida dimensão média das células, mas inferior a vinte vezes a referida dimensão média das células
  8. 8. Um processo, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por a referida espuma de célula aberta consistir num material que não absorve o composto formador de espuma.
  9. 9. Um processo, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado por o referido composto (7) formador de espuma ter uma viscosidade dinâmica, medida a uma taxa de cisalhamento de 1/s, inferior a 800 mPa.s ao chegar à camada central (1).
  10. 10. Um processo, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado por pelo menos 75 % do peso líquido do referido composto (7) formador de espuma ser aplicado pulverizando-o sobre a camada central (1), enquanto se mantém a camada central (1) na referida posição de repouso.
  11. 11. Um processo, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado por o composto (7) formador de espuma ser pulverizado num primeiro lado da camada central (1), cujo primeiro lado é coberto, pelo menos, com uma primeira camada de cooertura (3), e o composto (7) formador de espuma ser pulverizado sobre esta primeira camada de cobertura (n) , sendo a primeira camada de cobertura (3) permeável ao composto (7) formador de espuma, para permitir que o composto (7) formador de espuma penetre através da primeira camada de cobertura (3) até à camada central (1),
  12. 12. Um processo, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 11, caracterizado por o composto (7) formador de espuma ser pulverizado num primeiro lado da camada central (1) e a camada central (1) ter um segundo lado, oposto ao primeiro lado, cujo segundo lado é coberto com pelo menos uma segunda camada de cobertura (2).
  13. 13. Um processo, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 12, caracterizado por a referida camada central (1) ser dobrável e ser dobrada sobre a superfície inferior (5) do molde.
  14. 14. Um processo, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 13, caracterizado por a referida espuma de célula aberta ter uma densidade inferior a 60 kg/m3.
  15. 15. Um processo, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 14, caracterizado por a referida espuma de célula aberta ter um teor de células abertas de pelo menos 95 %.
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