PT2192212E

PT2192212E - Fibras de poliéster retardadoras de chama

Info

Publication number: PT2192212E
Application number: PT101571388T
Authority: PT
Inventors: Toshihiro Kowaki; Masuda Toshiyuki; Hiroyuki Ayashi; Toyohiko Shiga
Original assignee: Kaneka Corp
Priority date: 2003-07-25
Filing date: 2004-07-20
Publication date: 2012-12-05
Also published as: EP2192212A1; EP1650333B1; US20060194044A1; EP1650333A1; KR100861061B1; PT1650333E; KR20080059341A; ES2509866T3; EP1650333A4; ES2396632T3; WO2005010247A1; EP2192212B1; KR100854645B1; KR20060041250A; US7759429B2; KR20070091233A; CN101864613A; KR20080005458A

Description

DESCRIÇÃO

FIBRAS DE POLIÉSTER RETARDADORAS DE CHAMA

Domínio técnico A presente invenção tem por objecto uma fibra de poliéster retardadora de chama para cabelo artificial, feita de um poliéster e de um retardador de chama de epóxi bromado. Mais particularmente, a presente invenção tem por objecto uma fibra para cabelo artificial que mantém as propriedades da fibra tais como resistência à chama, resistência ao calor e resistência e alongamento e tem excelentes propriedades de encaracolamento, transparência, resistência à desvitrificação e propriedades de penteação. A presente invenção também tem por objecto uma fibra com uma secção transversal modificada. Mais particularmente, a presente invenção tem por objecto uma fibra com uma secção transversal modificada com brilho, tonalidade, textura e volume, parecida com o cabelo humano, que é usada como uma fibra artificial para cabelo artificial e para produtos de cabelo ou similares, tais como postiços, tranças ou extensões de cabelo e uma fibra para cabelo artificial usando a fibra de secção transversal modificada.

Além disso, a presente invenção tem por objecto uma fibra para cabelo artificial que dá uma excelente sensação de maciez, propriedades de penteação e propriedades anti-estáticas. 1 Técnica anterior

As fibras feitas de tereftalato de polietileno ou de um poliéster que compreende tereftalato como componente principal têm uma excelente resistência ao calor, resistência a produtos químicos, um ponto de fusão elevado e um elevado módulo de elasticidade, portanto são amplamente utilizadas em cortinas, carpetes, vestuário, cobertores, lençóis, toalhas de mesa, tecidos de estofos, revestimentos de parede, cabelo artificial, materiais para interiores de automóveis, materiais de reforço para o ar livre e redes de segurança.

Por outro lado, o cabelo humano, o cabelo artificial (fibras modacrilicas, fibras de cloreto de polivinilo) ou similares, têm sido convencionalmente usados em produtos de cabelo, tais como perucas, postiços de cabelo, extensões de cabelo e cabelo de bonecas. No entanto, tornou-se agora difícil fornecer cabelo humano para produtos de cabelo e assim o cabelo artificial tornou-se mais importante. As fibras modacrilicas têm sido frequentemente utilizadas como materiais de cabelo artificial, devido ao seu retardamento de chamas, mas tendo uma resistência ao calor insuficiente.

Nos últimos anos, tem sido proposto cabelo artificial utilizando, como componente principal, um poliéster caracterizado por o tereftalato de polietileno ter uma excelente resistência ao calor. No entanto, as fibras feitas de um poliéster caracterizado por o tereftalato de polietileno serem materiais inflamáveis e, portanto, têm uma resistência à chama insuficiente.

Convencionalmente, têm sido feitas várias tentativas para melhorar a resistência ao fogo das fibras de poliéster 2 (ver, por exemplo, JP-A-59129253 e JP-A-59149954). Exemplos conhecidos dessas tentativas incluem um processo que compreende o uso de uma fibra feita de um poliéster obtido por copolimerização de um monómero retardador de chama contendo um átomo de fósforo e um processo que compreende a adição de um retardador de chama a uma fibra de poliéster.

Tal como o primeiro processo que compreende a copolimerização de um monómero retardador de chama, tem sido proposto um processo que compreende a copolimerização de um composto fosforoso, com uma excelente estabilidade térmica, com um átomo fosforoso como elemento do anel (publicação da patente japonesa N ° 55-41 610), um processo que compreende a copolimerização de ácido carboxifosfinico (publicação da patente japonesa N ° 53-13 479), um processo que compreende a copolimerização de um poliéster contendo uma polialilato com um composto fosforoso (patente japonesa submetida 11-124732), ou similar.

Para o cabelo artificial ao qual se aplica a tecnologia de retardante de chama anterior, tem sido proposta, por exemplo, uma fibra de poliéster co-polimerizada com um composto fosforoso (patente japonesa submetida N ° 03-27 105, patente japonesa submetida N ° 05-33 9805, etc.).

No entanto, uma vez que se exige que o cabelo artificial seja altamente resistente à chama, essa fibra de poliéster de copolímero deve ter uma percentagem elevada de copolimerização, quando usada para o cabelo artificial. Isto resulta numa diminuição significativa da resistência à chama do poliéster e causa outros problemas em que é difícil realizar uma extrusão por fusão ou, quando se aproxima da chama, o cabelo artificial não pega fogo e não 3 se queima, mas funde e goteja. Quando se adiciona o retardador de chama fosforoso, a viscosidade aumenta, porque ele deve ser adicionado numa quantidade grande para exibir a propriedade de retardar a chama e o cabelo artificial resultante, feito de uma fibra de poliéster, tende a ter um histórico de calor e, em condições de humidade elevada, deve ser desvitrifiçado para afectar a aparência da fibra.

Por outro lado, tal como o último processo que compreende a adição de um retardador de chama, tem sido proposto um processo que compreende a adição de um composto de cicloalcano halogenado, sob a forma de partículas finas, a uma fibra de poliéster (publicação da patente japonesa N° 03-57 990), um processo que compreende a adição de alquilciclo-hexano contendo bromo a uma fibra de poliéster (publicação da patente japonesa No. 01-24 913) ou similar. No entanto, no processo que compreende a adição de um retardador de chama a uma fibra de poliéster, a fim de se obter um efeito suficiente de retardador de chama, a temperatura de tratamento durante a adição deve ser tão elevada quanto 150 °C ou mais, o tempo de tratamento de adição deve ser longo ou deve-se utilizar, desvantajosamente, uma grande quantidade de um retardador de chama. Isto causa problemas, tais como a deterioração das propriedades das fibras, uma redução da produtividade e um custo de produção acrescido.

Tal como descrito antes, não foi ainda providenciado um cabelo artificial que mantenha as propriedades das fibras possuídas por uma fibra de poliéster convencional, tal como resistência à chama, resistência ao calor e resistência e alongamento e tem propriedades excelentes de 4 fixação, resistência à desvitrificação e redução da viscosidade.

As fibras sintéticas convencionalmente usadas para o cabelo incluem fibras de acrilonitrilo, fibras de cloreto de vinilo, fibras de cloreto de vinilideno, fibras de poliéster, fibras de nylon e fibras de poliolefina. Convencionalmente, estas fibras têm sido transformadas em produtos para o cabelo artificial tal como perucas, tranças e extensões de cabelo. No entanto, estas fibras não têm as propriedades necessárias para uma fibra de cabelo artificial, tais como, resistência ao calor, propriedades de ondulação e boa sensação. Assim, os produtos com propriedades diferentes satisfeitas não podem ser produzidos a partir de uma única fibra e produzem-se e utilizam-se os produtos que fazem uso das propriedades de cada fibra. Também têm sido estudadas e melhoradas fibras com uma secção transversal apropriada para as caracteristicas de cada um dos produtos.

Exemplos dessas fibras incluem um filamento para perucas tendo uma secção transversal de carrapito com um comprimento L de uma parte mais longa, um diâmetro W das partes redondas em ambas as extremidades e uma largura C de uma constrição central, cada um dentro de um determinado intervalo (modelo de utilidade japonês submetido com No. 48-13277); uma fibra sintética para cabelo artificial possuindo um diâmetro maior (L) que passa, por gravidade, na secção transversal da fibra, dentro de um intervalo especifico (publicação da patente japonesa No. 53 - 6253); um filamento para perucas e tranças que tem a secção transversal com uma forma de Y, em que quatro filamentos unitários têm uma forma quase circular ou uma forma eliptica dispõe de uma unidade de filamentos radialmente 5 adjacentes aos outros três filamentos unitários, nos mesmos intervalos e os filamentos das unidades adjacentes têm pontos de contacto com uma largura praticamente igual ao raio dos filamentos unitários (modelo de utilidade japonês submetido com n° 63-78026); e um filamento para perucas tendo uma secção transversal com pelo menos dois círculos planos enrolados, em que a relação L/W do eixo maior de comprimento L com o eixo menor de comprimento W, a distância entre os centros dos dois círculos planos adjacentes, o ângulo entre a linha recta que liga os centros de dois círculos adjacentes planos e os principais eixos dos círculos planos e outros, são limitados (patente japonesa submetida No. 55-51802).

No entanto, qualquer uma das fibras convencionais anteriormente descritas, desenvolvidas como fibras para cabelo artificial, tem uma secção transversal com um comprimento e um ângulo extremamente limitados e com uma forma única e, necessariamente, não pode ser facilmente produzida. Além disso, essas fibras não têm necessariamente uma textura preferível quando utilizadas para tranças ou extensões de cabelo e tendem a ser sentidas como duras porque as fibras se destinam a manter um penteado ou a fazer com que o cabelo se mantenha liso. Além disso, estas fibras não podem ser suficientemente manuseadas manualmente de uma forma fácil. As fibras com a secção de uma fita têm sido utilizadas convencionalmente para pilhas, mas têm sido consideradas como inadequadas para serem utilizadas como fibras para cabelo artificial tais como perucas, devido à sua excessiva maciez que é desagradável ou similares.

Por outro lado, no processo que compreende a adição de um retardador de chama a uma fibra de poliéster, a fim de se obter um efeito suficiente de retardador de chama, a 6 temperatura de tratamento durante a adição deve ser tão elevada quanto 150 °C ou superior, o tempo de tratamento de adição deve ser longo ou deve-se utilizar, desvantajosamente, uma grande quantidade de um retardador de chama. Isto causa problemas, tais como a deterioração das propriedades das fibras, uma redução da produtividade e um custo de produção acrescido.

De modo a proporcionar a essas fibras sintéticas pouco retardadoras de chama ou não retardadoras de chamas, flexibilidade, sensação de maciez ou similares, têm sido providenciados vários agentes de acabamento de silicone. Exemplos de agentes de acabamento para proporcionar as fibras com flexibilidade, resistência a vincos, força elástica e propriedades de recuperação da compressão incluem dimetilpolisiloxano, metil-hidrogenopolisiloxano, dimetilpolisiloxano que têm grupos hidroxilo em ambos os terminais, um grupo organopolisiloxano contendo vinilo, organopolisiloxano contendo um grupo epoxi, um organopolisiloxano contendo um grupo amino, um organopolisiloxano contendo um grupo éster e um organopolisiloxano contendo polioxialquileno. Um agente de tratamento composto por uma combinação de alcoxisilanos e/ou uma resina de poliacrilamida ou um catalisador ou similar é também conhecido.

Por exemplo, está descrito um processo que utiliza um agente de tratamento composto por um organopolisiloxano contendo pelo menos dois grupos epoxi numa molécula e um organopolisiloxano que contém um grupo amino ou um agente de tratamento composto por um organopolisiloxano tendo grupos hidroxilo em ambos os terminais e um organopolisiloxano contendo um grupo amino e um grupo alcoxi numa 7 molécula e/ou o seu hidrolisado e condensado parcial (publicação da patente japonesa No. 53-36 079).

Além disso, estão descritos agentes de tratamento compostos por um organopolisiloxano contendo um grupo epoxi e um aminoalquiltrialcoxisilano (publicação da patente japonesa No. 53-197 159 e publicação da patente japonesa N ° 53-19 716) e um diorganopolisiloxano tendo grupos tri-organosiloxi em ambos os terminais, que contêm dois ou mais grupos amino numa molécula (publicação da patente japonesa No. 53-98 499) . Além disso, está proposto um processo que utilize um agente de tratamento composto por um amino-polisiloxano contendo dois ou mais grupos amino numa molécula e um alcoxi-silano contendo um ou mais grupos reactivos tais como grupos amino ou grupos epoxi (publicação da patente japonesa No. 58-17 310).

Além disso, está descrito um processo usando um agente de tratamento composto por um diorganosiloxano contendo pelo menos dois grupos amino numa molécula e um diorganopolisiloxano contendo pelo menos duas ligações éster numa molécula (patente japonesa submetida n° 55-152 864) e um processo que utiliza um polisiloxano contendo um grupo amino, um polisiloxano que termina por um grupo hidroxilo e uma alquilalcoxisilano contendo um grupo reactivo (patente japonesa submetida No. 58-214585). Além disso, está descrito um processo usando um agente de tratamento composto por um organopolisiloxano contendo um grupo epoxi, um composto de amino-silano e um catalisador de cura (patente japonesa submetida 59-144683) e um processo que utiliza um organopolisiloxano contendo menos pelo menos, dois grupos epoxi numa molécula e uma resina de poliacrilamida (patente japonesa submetida No. 60-94 680).

No entanto, as fibras às quais se ligam estes agentes de tratamento de fibra contendo silicone apresentam uma sensação de maciez melhorada, propriedades de penteação melhoradas e similares, mas os agentes de tratamento de fibras contendo silicone são inflamáveis e, assim, proporcionam, desvantajosamente, uma redução significativa da propriedade de retardar chamas às fibras sintéticas retardadoras de chama.

Descrição da invenção A presente invenção tem por objecto uma fibra de poliéster retardadora de chama formada por 100 partes em peso de (A), um poliéster constituído por um ou mais tereftalatos de polialquileno ou um poliéster de um copolímero compreendendo tereftalato de polialquileno numa quantidade de 80 % em mole ou mais e 6 a 30 partes em peso de [B] um retardador de chama de epóxi bromado, em que o componente [B] é pelo menos um retardador de chama seleccionado no grupo que consiste em retardadores de chama de epóxi bromado representados pelas fórmulas gerais [5] a [7] .

em que m representa 30 a 160,

9 em que R' representa um grupo alquilo Ci-io e n representa 30 a 100 e

em que R2 representa um grupo alquilo Ci-io, p representa 30 a 100 e y representa 0 a 5.

De preferência, a presente invenção tem por objecto uma fibra de poliéster retardadora de chama para cabelo artificial, caracterizada por compreender os componentes (A) e (B) misturados ainda com partículas orgânicas finas de (C) e/ou partículas inorgânicas finas de (D) para formar saliências de minutos sobre a superfície da fibra, em que o componente (C) é pelo menos um elemento seleccionado no grupo que consiste numa poliamida de poliarilato, fluororesina, resina de silicone, resina acrilica reticulada e poliestireno reticulado ou em que o componente (D) é pelo menos um elemento seleccionado no grupo que consiste em carbonato de cálcio, óxido de silício, óxido de titânio, óxido de alumínio, óxido de zinco, talco, caulino, montmorilonite, bentonite, mica e um composto de antimónio. A presente invenção também tem por objecto uma fibra para cabelo artificial, compreendendo a fibra de poliéster retardadora de chama à qual está ligado um agente de tratamento de fibra hidrófila (E) que compreende um composto de poliéter alifático, como componente principal. Providencia-se assim uma fibra retardadora de chama para cabelo artificial que não tem a propriedade de reduzir o 10 retardamento de chama, como no caso em que uma fibra de poliéster retardadora de chama, uma fibra de polipropileno retardadora de chama, uma fibra de poliamida retardadora de chama ou similar é tratada com um agente de tratamento de fibras silicone para de modo a melhorar a sensação de maciez e textura, por exemplo, a dar uma sensação de deslizamento, ter propriedades de penteação e propriedades anti-estáticas, da mesma forma que no caso em que tal fibra é tratada com um agente de óleo de silicone para o mesmo fim; e tem excelentes propriedades de retardar a chama.

Além disso, a fibra de poliéster da presente invenção pode ter uma determinada secção transversal modificada. A presente invenção também tem por objecto uma fibra de poliéster para cabelo artificial, que tem pelo menos uma secção transversal modificada seleccionada no grupo que consiste nas formas de elipse, círculos cruzados, casulo, barriga, sela, fita, três a oito folhas e uma estrela. A presente invenção também tem por objecto uma fibra de poliéster para cabelo artificial, em que a secção transversal da fibra tem uma forma com dois ou mais círculos ou círculos planos enrolados ou em contacto uns com os outros. A presente invenção também tem por objecto uma fibra de poliéster para cabelo artificial, em que a secção transversal da fibra tem uma forma de três a oito folhas e a fibra é uma fibra com uma secção transversal modificada, tendo um grau de modificação, representado pela expressão (1), de 1,1 a 8. A presente invenção ainda tem por objecto uma fibra de poliéster para cabelo artificial, em que a secção transversal da fibra tem uma proporção de lisura de 1,2 para 4. A presente invenção ainda tem por objecto uma fibra de poliéster para cabelo artificial, que é uma mistura de uma fibra que tem uma secção transversal redonda, com uma fibra tendo pelo menos uma secção 11 transversal modificada selecionada no grupo que consiste em formas de elipse, circulos cruzados, casulo, barriga, sela, fita, três a oito folhas e uma estrela, em que a proporção da mistura de fibra que tem uma secção transversal redonda em relação à fibra modificada, com uma secção transversal, é de 8:2 a 1:9.

De preferência, a fibra de poliéster retardadora de chama, para cabelo artificial, tem a forma de uma fibra não frisada, é corada por fiação e tem um tamanho de monofilamento de 30 a 80 dtex.

Breve descrição dos desenhos

As figuras 1 a 10 são vistas esquemáticas que mostram, respectivamente, uma secção transversal de uma fibra de poliéster fabricado com a composição da presente invenção, com as figuras correspondendo ao seguinte:

Figura 1: Uma vista de uma secção transversal em forma de circulo cruzados

Figura 2: Uma vista de uma secção transversal em forma de circulos planos

Figura 3: Uma vista de uma secção transversal em forma de sela

Figura 4: Uma vista de uma secção transversal em forma de três folhas

Figura 5: Uma vista de uma secção transversal em forma de cinco folhas

Figura 6: Uma vista de uma secção transversal em forma de sete folhas

Figura 7: Uma vista para descrever uma proporção de lisura de uma secção transversal modificada Figura 8: Um bocal modificado 1 12

Figura 9: Uma extremidade modificada 2 Figura 10: Uma extremidade modificada 3

Melhor prática para a realização da presente invenção A fibra de poliéster retardadora de chama para cabelo artificial da presente invenção é uma fibra obtida por extrusão com fusão de uma composição compreendendo (A) um poliéster feito de um ou mais tereftalatos de polialquileno ou um poliéster de copolimero compreendendo tereftalato de polialquileno como componente principal e (B) um retardador de chama de epóxi bromado. Exemplos do tereftalato de polialquileno ou do poliéster de copolimero compreendendo tereftalato de polialquileno como componente principal, o qual está contido no poliéster (A) utilizado na presente invenção, incluem tereftalatos de polialquileno, tais como tereftalato de polietileno, tereftalato de polipropileno e tereftalato de polibutileno e/ou um poliéster de copolimero que compreende esse tereftalato de polialquileno como componente principal e uma pequena quantidade de um componente de copolimerização. A frase "contendo como componente principal" refere-se a "contendo uma quantidade de 80 % em mole ou mais".

Exemplos do componente de co-polimerização incluem ácidos policarboxilicos tais como ácido isoftálico, ácido ortoftálico, ácido naftalenodicarboxílico, ácido para- fenilenodicarboxílico, ácido trimelitico, ácido piro- melítico, ácido succinico, ácido glutárico, ácido adipico, ácido subérico, ácido azelaico, ácido sebácico e ácido dodecanodióico e os seus derivados; ácido 5-sódio-sulfo-isoftálico; ácidos dicarboxilicos, incluindo os sais do ácido sulfónico, tais como 5-sódio-sulfoisoftalato de di-hidroxietilo e os seus derivados; 1,2-propanodiol, 1,3- 13 propanodiol, 1,4-butanodiol, 1,6-hexanodiol, neopentil-glicol, 1,4-ciclo-hexanodimetanol, dietileno-glicol, poli-etileno-glicol, trimetilolpropano, pentaeritritol, ácido 4-hidroxibenzóico e ε-caprolactona.

Normalmente, o poliéster de copolímero é, de preferência, produzido por adição de uma pequena quantidade de um componente de copolimerização a um componente principal, que é um polimero de ácido tereftálico e/ou um seu derivado (por exemplo, tereftalato de metilo) e alquileno-glicol e fazendo reagir estes componentes, tendo em conta a estabilidade e a conveniência do manuseamento. No entanto, o poliéster de copolímero pode ser produzido pela adição de uma pequena quantidade de um componente de monómero ou de oligómero, como componente de copolimerização, a um componente principal, que é uma mistura de ácido tereftálico e/ou os seus derivados (por exemplo, tereftalato de metilo) e alquileno-glicol e polimerização dos componentes. 0 poliéster de copolímero pode ser qualquer poliéster de copolímero em que o componente de copolimerização está policondensado com a cadeia principal e/ou a cadeia lateral de tereftalato de polialquileno, como componente principal. Não existem limitações particulares ao modo de polimerização e similares.

Exemplo do poliéster de copolímero compreendendo tereftalato de polialquileno como componente principal inclui um poliéster obtido por copolimerização de tereftalato de polietileno como componente principal, com éter etileno-glicólico de bisfenol A; um poliéster obtido por copolimerização de tereftalato de polietileno, como componente principal, com 1,4ciclo-hexanodimetanol; e um 14 poliéster obtido por copolimerização de tereftalato de polietileno, como componente principal, com 5-sódio-sulfo-isoftalato de di-hidroxietilo. 0 tereftalato de polialquileno e o seu poliéster de copolimero podem ser usados isoladamente ou em combinação de dois ou mais. Os exemplos preferidos incluem tereftalato de polietileno, tereftalato de polipropileno, tereftalato de polibutileno e um poliéster de copolimero (um poliéster obtido por copolimerização de tereftalato de polietileno, como componente principal, com éter etileno-glicólico de bisfenol A; um poliéster obtido por copolimerização de tereftalato de polietileno, como componente principal, com 1,4-ciclo-hexanodimetanol; um poliéster obtido por copolimerização de tereftalato de polietileno, como componente principal, com 5-sódio-sulfoisoftalato de hidroxietilo; ou similar). Também é preferível uma mistura de dois ou mais destes. 0 componente (A) tem uma viscosidade intrínseca, de preferência, de 0,5 a 1,4 e, mais preferivelmente, 0,5 a 1,0. Se a viscosidade intrínseca for inferior a 0,5, a fibra resultante tende a ter uma resistência mecânica reduzida. Se for superior a 1,4, a viscosidade em fusão aumenta à medida que o peso molecular aumenta e, assim, a fibra tende a ser extrudida por fusão mas com dificuldade, e tendo uma dimensão não uniforme. O retardador de chama de epoxi bromado (B) usado na presente invenção seleciona-se entre os componentes de fórmulas (5) a (7).

Exemplos específicos do componente (B) incluem um retardador de chama de epóxi bromado de terminal não 15 bloqueado contendo um composto representado pela seguinte fórmula (a): CH, Λ 3 8 r C H 2--C H C H 2-|-0..h^QV-~C —{(j)—O CHjCHCH*· I B f B Au 1 ch3 oh o

\ / O

Br CH3 B:

iâ π ii—-O— CH-CH—CH. ‘ \/ Br ' B r O CH ,

CH, „ J B r CH, =-®>- CHjC.H-OHj 8 r

\/ O r. CH, B t CH, í V\ i CH ,.--Ç H C H ,4-0—(QV~c

O C H 5 C H C H ,4- O- v-λ ! S r /...... 8 r OH 8 r J s 0 C'~ÍÇ))-CH,CH~CH,i H, x/ CH,

O um retardador de chama de epóxi bromado com um terminal bloqueado contendo um composto representado pela seguinte fórmula (β):

16 w ο

OH Ο B * S & *

j Bf CH3 £5 r | g r CH3 ^ c\r/ HCH ~{Õ^>c »* C H c Η Λ <*JjQy~~c -~0y, i I .>·v f '-··! χ· B r CH.

OH B r 3 0 B r ~~ΰ-~ CH,C H—C H , B r OH O Sr i B r φ B r e um retardador de chama de epóxi bromado com ambos os terminais bloqueados, contendo um composto representado pela seguinte fórmula (γ): & r Q H ,,—C HCH .,4 Ο

Ι O OH B r

i B Γ

ÇHZ. 0

B r

8 f 17

Podem ser utilizados isoladamente ou em combinação de dois ou mais. 0 componente (B) é usado numa quantidade de 5 a 30 partes em peso com base em 100 partes em peso do componente (A) . Em particular, a quantidade é, de preferência, de 6 a 25 partes em peso e, mais preferencialmente, de 8 a 20 partes em peso. Se o componente (B) é usado numa quantidade inferior a 5 partes em peso, é difícil consequir um efeito retardador de chama. Se for mais do que 30 partes em peso, as propriedades mecânicas, a resistência ao calor e a resistência de qotejamento são prejudicadas. 0 componente (B) tem um número de peso molecular médio de 20 000 ou mais e, mais preferencialmente, de 30 000 a 80 000. Se o número do peso molecular médio for inferior a 20 000, um domínio em que o retardador de chama é disperso no poliéster é pequeno, as saliências na superfície da fibra são grandes e a fibra é muito brilhante. Se o peso molecular for demasiado elevado, o domínio de dispersão é grande e a fibra é menos colorida.

Como componente (C) , qualquer componente de resina orgânica pode ser utilizado na medida em que o componente não é compatível ou não é parcialmente compatível com o componente (A), como componente principal e/ou com o componente (B) . Por exemplo, utiliza-se, de preferência, poliarilato, poliamida, fluororesina, resina de silicone, 18 resina acrílica reticulada, poliestireno reticulado e similares. Podem ser utilizados isoladamente ou em combinação de dois ou mais.

Como componente (D) , é preferível que esse componente tenha um índice de refracção próximo dos do componente (A) e/ou do componente (B). Isso ocorre porque o componente tem influência na transparência e na coloração da fibra. Os exemplos incluem carbonato de cálcio, óxido de silicio, óxido de titânio, óxido de alumínio, óxido de zinco, talco, caulino, montmorilonite, bentonite, mica e um composto de antimónio. Não existem limitações específicas a um composto de antimónio, entre os utilizados como componente (D) . Exemplos específicos incluem um composto de trióxido de antimónio, um composto de pentóxido de antimónio e antimonite sódica. Tais compostos de antimónio têm uma dimensão de partícula, preferivelmente, de 0,02 a 5 ym, mais preferivelmente, de 0,02 a 3 ym e, ainda mais preferivelmente, de 0,02 a 2 ym, mas a dimensão das partículas não está especificamente limitada a estes valores. 0 composto de antimónio utilizado na presente invenção pode ser tratado na superfície com um composto de epoxi, um composto de silano, um composto de isocianato, um composto de titanato ou similares, conforme necessário. O composto de antimónio é usado, de preferência, numa quantidade de 0,1 a 5 partes em peso, mais preferencialmente 0,1 a 3 partes em peso e, ainda mais preferencialmente, de 0,2 a 2 partes em peso, com base em 100 partes em peso do componente (A), mas a quantidade não está especificamente limitada a estes valores. Se o composto é usado numa quantidade superior a 5 partes em peso, a fibra fica com uma pior aparência, tonalidade cromática e coloração. Se for inferior a 0,1 partes em 19 peso, forma-se apenas um pequeno número de saliências por minuto na superfície da fibra e, assim, o brilho da superfície da fibra é ajustado de forma inadequada. 0 componente (D) pode ser usado em combinação com um outro componente (D) . Neste caso, os componentes (D) são usados numa quantidade total de 5 partes em peso. 0 composto de antimónio é usado, de preferência, como componente (D), uma vez que o composto pode não só controlar as propriedades da superfície da fibra, mas também aumentar o efeito retardador de chama da própria fibra. Não existem limitações específicas do agente de tratamento de fibras hidrófilas (E) utilizado na presente invenção. 0 agente de tratamento da fibra pode ser uma mistura de pelo menos um elemento seleccionado no grupo que consiste em éter de alquilo e polioxialquileno, éter de alcenilo e polioxialquileno, éteres de arilo e polioxialquileno e éter de alquilarilo e polioxialquileno e os seus poliéteres de copolímeros aleatórios, éster de alquilo e polioxialquileno, éster de alcenilo e polioxialquileno e éster de alquilarilo e polioxialquileno com um agente de tratamento de fibras convencionalmente usado, contendo éter, tal como uma alquilamina de polioxialquileno, N,N-di-hidroxietilalquilamida, alquilamida de polioxialquileno, éster de ácidos gordos e glicerol, ésteres de ácidos gordos e poliglicerol, ésteres de ácidos gordos e pentaeritritol, éster de alquilo, pentaeritritol e polioxialquileno, éster de ácido gordo e sorbitano, éster de ácido gordo sorbitano e polioxialquileno, éster de ácido gordo e sacarose, éster de ácido gordo sacarose e polioxialquileno, polioxialquileno, sal de alquilamina, sal de alquilamónio, sal de alquilaralquilamónio, sal alquilpiridínio, sal de alquil- 20 picolínio, sal de ácido gordo, resinato, sal de ácido gordo sulfatado, sulfonato de alquilo, sulfonato de alquil-benzeno, sulfonato de alquilnaftaleno, sal de éster alquilico de ácido gordo, sulfossuccinato de dialquilo, monosulfossuccinato de éter de alquilo e polioxialquileno, monossulfosuccinato de éter de alcenilo e polioxialquileno, monossulfossuccinato de éter de arilo e polioxialquileno, dissulfonato de éter de alquilo e difenilo, óleo sulfatado, sal de éster de ácido gordo sulfatado, sulfato de alquilo, sulfato de alcenilo, sulfato de éter de alquilo e polioxialquileno, carboxilato de éter de alquilo e polioxialquileno, sulfato de éter de alcenilo e polioxialquileno, sulfato de éter de arilo e polioxialquileno, fosfato de alquilo, fosfato de éter de alquilo e polioxialquileno, fosfato de éter de alcenilo e polioxialquileno ou fosfato de éter de arilo e polioxialquileno; ou uma mistura de um agente de tratamento da fibra contendo éter, convencionalmente usado, com um tensioactivo iónico usado convencionalmente. No entanto, o agente de tratamento de fibras não deve conter um composto que contenha um componente de silicone, porque o agente de tratamento reduz significativamente o retardamento de chama se contiver um componente que tenha um componente de silicone como componente principal. 0 agente de tratamento de fibras hidrófilas (E) é, de preferência, pelo menos um membro seleccionado no grupo que consiste num composto de poliéter, um composto de éster de ácido gordo , uma amina orgânica, uma amida orgânica, um éster de ácido gordo orgânico, um sal de amina orgânica, um sal orgânico de amónio, um sal orgânico de pirídio, um sal orgânico de amónio, um sal orgânico de piridínio, um sal orgânico de picolínio, um sal orgânico de ácido gordo, sulfonato orgânico, resinato orgânico, sucinato orgânico, monossuccinato orgânico, carboxilato orgânico e sulfato 21 orgânico ou uma mistura de dois ou mais destes e sendo particularmente preferido pelo menos um elemento seleccionado no grupo que consiste em poliéter de um copolimero aleatório de óxido de polipropileno-óxido de polietileno (peso molecular PM: 15 000 a 50 000), óxido de polietileno (peso molecular: 100 a 1000) e óxido de polipropileno (peso molecular: 100 a 1000). O agente de tratamento de fibras hidrófilas (E) está ligado à fibra, de preferência numa proporção de peso total de 0,01 % a 1 %, a fim de proporcionar uma sensação de suavidade, propriedades de penteação, propriedades anti-estáticas, e similares. Se se adiciona o agente de tratamento das fibras hidrófilas (E) numa quantidade de 0,01 % ou menos, a fibra tem insuficientes propriedades de penteação e de sensação de suavidade. Por outro lado, se 1 % ou mais de um agente oleoso está ligado às mãos e torna as mãos húmidas ao manusear um troço do filamento, a propriedade de retardador de chama da fibra pode ser reduzida, uma vez que o próprio agente oleoso é, desfavoravelmente, mais ou menos inflamável. Para que as fibras exibam uma excelente sensação de suavidade e boas propriedades de penteação e propriedades anti-estáticas suficientes, é mais preferível uma combinação, a 50:50, de um poliéter de um copolimero aleatório de óxido de propileno - de óxido de etileno, com um agente tensioactivo catiónico. No entanto, a presente invenção não está limitada a estes exemplos. O agente de tratamento de fibras pode ligar-se à fibra através do tratamento continuo de estiramento ou tratamento térmico ou por tratamento em lote. A fibra de poliéster pode ter uma determinada secção transversal modificada. 22

Quando a fibra da presente invenção tem uma secção transversal na qual dois ou mais circulos ou circulos planos estão dobrados ou em contacto um com o outro (tal como se mostra nas figuras 1 a 3, em que a proporção entre o eixo maior a e o eixo menor b (a/b) é de 1,2 a 4), os dois ou mais circulos ou circulos planos dobrados ou postos em contacto um com o outro estão, de preferência, dispostos numa linha recta e bilateralmente simétricos.

Quando a fibra da presente invenção tem uma secção transversal com uma forma de três a oito folhas (cujos exemplos estão ilustrados nas figuras 4 a 6, em que a razão entre o diâmetro D do circulo circunscrito e o diâmetro do circulo inscrito d (D/d) é de 1,1 a 8), a fibra tem um grau de modificação representado pela expressão (1) , de preferência, de 1,1 a 8 e, mais preferivelmente, de 1,3 a 6. Se o grau de modificação for superior a 8, a fibra tende a exibir uma sensação e propriedades de penteação deficientes. Se for inferior a 1,1, a fibra tende a dar a sensação de rigidez. Se a secção transversal tem a forma de nove ou mais folhas, a sua diferença de uma secção transversal redonda tende a ser pequena e o efeito da presente invenção tende a ser reduzido. (Expressão 1)

Grau de modificação = (Diâmetro do circulo circunscrito da secção transversal do monofilamentos)/ (diâmetro do circulo inscrito da secção transversal do monofilamentos)

Na presente invenção, a secção transversal modificada tem um rácio de lisura (razão entre o comprimento do eixo principal e o comprimento do eixo menor da secção 23 transversal) de preferência de 1,2 a 4 e mais, preferivelmente, de 1,5 a 2,5, como se mostra na figura 7, em que a proporção entre o eixo maior x e o eixo menor y (x/y) é de 1,2 a 4. Se a proporção de lisura for superior a 4, a fibra não pode ser fornecida com brilho e dando uma sensação próxima da do cabelo humano. Se for inferior a 1,2, a fibra tende a ter uma textura rígida.

Quando a fibra de poliéster da presente invenção usada é uma mistura de uma fibra que tem uma secção transversal redonda, com uma que tem pelo menos uma secção transversal modificada seleccionada no grupo que consiste em formas de elipse, círculos cruzados, casulo, barriga, sela, fita, três a oito folhas e estrela, sendo a proporção entre a mistura de fibras com uma secção transversal redonda e a fibra com uma secção transversal modificada, de preferência, de 8:2 a 1:9 e mais, preferencialmente, 7:3 a 2:8. A fibra de secção transversal modificada da presente invenção, tal como descrito antes, preferivelmente tem uma dimensão de 30 a 80 dtex, quando utilizada para cabelo artificial. Além disso, quando a fibra de secção transversal modificada é misturada com o cabelo humano, em qualquer proporção, os produtos de cabelo resultantes podem ter qualquer penteado livremente. Se se mistura a fibra de secção transversal modificada da presente invenção numa proporção demasiado elevada, o produto resultante dá uma sensação de rigidez. Se se mistura a fibra de secção transversal modificada numa proporção demasiado baixa, os produtos de cabelo não se podem pentear livremente. Por esta razão, é preferível misturar 80 a 10 % em peso da fibra de secção transversal modificada com 20 a 80 % de cabelo humano. 24 A fibra de secção transversal modificada pode ser misturada para ser utilizada com uma outra fibra para cabelo artificial convencionalmente utilizada, por exemplo, uma fibra de acrilonitrilo, uma fibra de cloreto de vinilo, uma fibra de cloreto de vinilideno, uma fibra de poliéster, uma fibra de nylon ou uma fibra de poliolefina, para além do cabelo humano mencionado antes. A composição de poliéster retardadora de chama utilizada na presente invenção pode ser produzida, por exemplo, misturando a seco os componentes (A) e (B) e o componente opcional (C) ou (D) com antecedência e depois misturando por fusão os componentes em várias máquinas comuns de mistura. Exemplos de máquinas de misturar incluem uma extrusora de parafuso único, uma extrusora de parafuso duplo, um rolo, um misturador de Banbury e um amassador. Destes, prefere-se uma extrusora de parafuso duplo, em termos de ajustamento do grau de mistura e conveniência de operação. A fibra de poliéster retardadora de chama para cabelo artificial da presente invenção pode ser produzida por fiação com fusão da composição de poliéster retardadora de chama, por um processo típico de extrusão por fusão.

Especificamente, pode obter-se um fio extrudido, por exemplo, por extrusão com fusão da composição, mantendo-se a extrusora, a bomba de engrenagem, a fieira e similares, a uma temperatura de 270 a 310 °C; permitindo que o fio extrudido passe através de um tubo de aquecimento; depois arrefece-se o fio para uma temperatura de transição vítrea ou inferior; e retira-se o fio a uma velocidade de 50 a 5000 m/min. A dimensão do fio extrudido pode também ser controlada por arrefecimento do fio num tanque cheio com 25 água de arrefecimento. A temperatura ou o comprimento da manga de calor, o valor de temperatura ou a quantidade de pulverização de ar de arrefecimento, a temperatura do tanque de arrefecimento, o tempo de arrefecimento e a taxa de descolagem podem ser adequadamente ajustadas de acordo com a quantidade de descarga e o número de furos da fieira. 0 fio extrudido resultante pode ser estirado a quente por um processo em duas etapas que compreende o enrolamento dos fios extrudidos uma vez e, em seguida, o estiramento do fio ou um processo de extrusão directa e estiramento que compreende, sucessivamente, o estiramento do fio extrudido sem enrolamento. 0 estiramento a quente é realizado por um processo de estiramento numa etapa ou um processo de estiramento em várias etapas. Como meios de aquecimento no estiramento a quente, pode-se utilizar um rolo de aquecimento, uma placa de aquecimento, um aparelho de jacto de vapor, um tanque de água quente ou similar. Podem ser usados apropriadamente em combinação. A fibra de poliéster retardadora de chama para cabelo artificial da presente invenção resultante pode conter vários aditivos tais como um retardador de chama para além do componente (B), um agente resistente ao calor, um foto-estabilizador, um agente fluorescente, um antioxidante, um agente anti-estático, um pigmento, um plastificante e um lubrificante, conforme necessário. A fibra contendo um pigmento pode ser fornecida como uma fibra extrudida tingida.

Quando a fibra de poliéster retardadora de chama para cabelo artificial da presente invenção assim obtida é uma fibra em forma de seda crua não ondulada e tem geralmente uma dimensão de 30 a 80 dtex e, além disso, 35 a 75 dtex, a 26 fibra é adequada para cabelo artificial. De preferência, a fibra para cabelo artificial tem uma resistência ao calor para permitir que se possa utilizar um dispositivo térmico de beleza (ferro de frisar) , a 160 a 200 °C, pega fogo com dificuldade e tem propriedades de auto-extinção.

Quando a fibra de poliéster retardadora de chama da presente invenção, é corada por extrusão, a fibra pode ser usada tal qual. Quando a fibra não é tingida por extrusão, pode ser tingida nas mesmas condições que uma fibra de poliéster comum, retardadora de chama. O pigmento, corante, adjuvante ou similar utilizado para o tingimento exibe, de preferência, uma excelente resistência às condições atmosféricas e de retardamento de chama. A fibra de poliéster retardadora de chama para cabelo artificial da presente invenção apresenta excelentes propriedades de fixação de caracóis e de encaracolamento quando se utiliza um aparelho térmico para beleza (ferro de frisar) . Quando se adiciona o componente (C) ou (D) à fibra, se necessário, a fibra pode ter uma superfície com irregularidades, pode ser apropriadamente opaca e pode ser mais adequadamente utilizada para cabelo artificial. Além disso, o agente de tratamento de fibras hidrófilas (E) ou um agente oleoso, tal como um agente de amolecimento pode proporcionar uma fibra que dá uma sensação e tem uma textura que tornam a fibra mais próxima do cabelo humano. A fibra de poliéster retardadora de chama para cabelo artificial da presente invenção pode ser utilizada em combinação com outro material para cabelo artificial, tal como uma fibra modacrílica, uma fibra de cloreto de 27 polivinilo ou uma fibra de nylon ou em combinação com cabelo humano.

Geralmente, o cabelo humano usado em produtos de cabelo como postiços, perucas de cabelo ou extensões tem um tratamento de peliculas, é lixiviado ou tingido e contém um agente de tratamento de fibra de silicone ou um agente de amaciamento, a fim de assegurar a sensação e as propriedades de penteação. Assim, o cabelo humano é inflamável, ao contrário do cabelo humano não tratado. No entanto, quando se mistura o cabelo humano com a fibra de poliéster retardadora de chama para cabelo artificial da presente invenção, numa proporção de mistura do cabelo humano de 60 % ou menos, o produto exibe excelentes propriedades retardadoras de chama.

Exemplos

Em seguida, a presente invenção será descrita com mais pormenor por meio de referências aos exemplos. No entanto, a presente invenção não deve ser limitada a estes exemplos.

Os valores das propriedades são medidos como se segue. (Propriedades de penteação)

Um agente de tratamento da superfície da fibra está ligado a um filamento de um troço com um comprimento de 30 cm e uma dimensão total de 100 000 dtex. O filamento do troço tratado é penteado com um pente (feito de resina de Derlin) para avaliar a facilidade de pentear.

Bom: O filamento é penteado praticamente sem resistência (leve) 28

Regular: 0 filamento é penteado com pouca resistência (pesado)

Mau: 0 filamento é penteado com uma grande resistência ou torna-se impenteável no meio (Resistência e alongamento)

A resistência à tracção e o alongamento de um filamento são medidos usando o modelo 201 da INTESCO fabricada pela INTESCO Co., Ltd. Ambas as extremidades, com um comprimento de 10 mm, de filamentos com um comprimento de 40 mm, são prensadas numa placa (papel fino) à qual se liga, com um adesivo, uma fita com dois lados e secam-se ao ar, durante a noite, para preparar uma amostra com um comprimento de 20 mm. Monta-se a amostra numa máquina de ensaio e faz-se um ensaio, a uma temperatura de 24 °C, a 80 % de humidade ou menos, a uma carga de 0,034 cN x dimensão (dtex) e com uma taxa de tracção de 20 mm/min para medir a resistência e o alongamento. Repete-se o ensaio dez vezes, nas mesmas condições e definem-se os valores médios como a resistência e o alongamento do filamento. (Retardamento de chama)

Corta-se um filamento em filamentos com um comprimento de 150 mm cada. Os filamentos, com um peso de 0,7 g, são agrupados, com uma das extremidades do feixe presa por um gancho e o feixe é fixado num suporte e pendurado verticalmente. Os filamentos fixos com um comprimento útil de 120 mm são postos em contacto com o fogo ao longo de 20 mm, durante 3 segundos e queimam-se. 29

Inflamabilidade

Muito bom: 0 tempo após a chama é de 0 segundo (os filamentos não pegam fogo)

Bom: 0 tempo após a chama é inferior a 3 segundos Regular: 0 tempo após a chama é de 3 a 10 segundos Mau: O tempo após a chama é superior a 10 segundos

Resistência ao gotejamento

Muito bom: O número de pingos até à extinção é 0 Bom: O número de pingos até à extinção é de 5 ou menos Regular: O número de pingos até à extinção é de 6 a 10 Mau: O número de pingos até à extinção é de 11 ou mais (Brilho)

Avalia-se visualmente, à luz solar, um troço de filamento, com um comprimento de 30 cm e uma dimensão total de 100 000 dtex.

Muito bom: O brilho é ajustado para ser igual ao do cabelo humano

Bom: O brilho é devidamente ajustado

Regular: O brilho é um pouco demasiado elevado ou um pouco demasiado baixo

Mau: O brilho é muito alto ou muito baixo (Transparência)

Avalia-se visualmente, à luz solar, um troço de filamento, com um comprimento de 30 cm e uma dimensão total de 100 000 dtex. 30

Bom: Transparente e de cor escura (brilhante)

Regular: Um pouco opaco (opaco)

Mau: Opaco e sem cor escura (Resistência à desvitrificação)

Trata-se, com vapor, um troço de um filamento, com um comprimento de 10 cm e uma dimensão total de 100 000 dtex (a 120 °C e a uma humidade relativa de 100 %, durante 1 hora) e, em seguida, seca-se suficientemente, à temperatura ambiente. Examina-se a mudança de brilho e de tonalidade cromática entre o troço de filamento antes do tratamento com vapor e o troço de filamentos depois do tratamento com vapor. À medida que a mudança é mais significativa, o troço de filamento apresenta uma resistência inferior à desvitrificação.

Muito bom: Nem o brilho nem a cor estão alterados Bom: O brilho não está alterado, mas a tonalidade cromática está ligeiramente alterada

Regular: Tanto o brilho como a tonalidade cromática estão ligeiramente alterados

Mau: Tanto o brilho como a tonalidade cromática estão obviamente alterados (Sensação)

Viscosidade de filamento, com um total de 100.000 dtex, humidade constantes (a 55 %), durante 3 horas

Deixa-se em repouso um troço comprimento de 30 cm e uma dimensão numa sala com uma temperatura e uma 23 °C e com uma humidade relativa de 31 e em seguida avaliou-se utilizando o polegar, o indicador e o dedo médio da mão direita.

Bom: Não pegajoso Regular: Um pouco pegajoso Mau: Pegajoso

Sensação de maciez

Deixa-se em repouso um troço de filamento, com um comprimento de 30 cm e uma dimensão total de 100 000 dtex, numa câmara termo-hidroestática (a 23 °C e com uma humidade relativa de 55 %) , durante 3 horas e em seguida avalia-se utilizando o polegar, o indicador e o dedo médio da mão direita.

Muito bom: Macio e muito escorregadio Bom: Macio e escorregadio Regular: Não muito escorregadio Mau: Não escorregadio (Rugosidade da superfície) A rugosidade da superfície foi medida com um microscópio a laser (VK-9500, fabricado pela Keyence Corp.). Os lados de 10 fibras, em paralelo com os eixos de fibra, foram medidos com uma ampliação de 3000 (lente objectiva com uma ampliação: 150 x ampliação da lente embutida: 20) para obter uma imagem. A rugosidade da superfície foi calculada a partir desta imagem com base numa fórmula de cálculo, de acordo com a definição da rugosidade da superfície (JIS B0601-1994). 32 (Propriedades de configuração pelo ferro)

As propriedades de configuração pelo ferro são um indicador do grau em que um ferro de cabelo pode facilmente encaracolar o cabelo e mantê-lo com a forma de caracol. Filamentos são ligeiramente prensados num ferro de cabelo aquecido a 180 °C e pré-aquecidos três vezes por fricção. Avalia-se visualmente a adesão e a facilidade de penteação dos filamentos e a frisagem e risco de quebra dos filamentos. Em seguida, os filamentos pré-aquecidos são enrolados em torno do ferro de cabelo e mantidos durante 10 segundos e, em seguida, o ferro é retirado. O grau de facilidade de retirada do ferro (propriedades de retirar a peça) e as propriedades de manter os filamentos encaracolados ao retirar o ferro são avaliados visualmente. (Propriedades de configurar caracóis)

Enrolam-se os filamentos de cabelos em forma de canudos em torno de um tubo com um diâmetro de 32 mm. A moldagem dos caracóis é feita a 110 °C, durante 60 minutos e o envelhecimento é realizado à temperatura ambiente durante 60 minutos. Em seguida, fixa-se uma das extremidades dos filamentos encaracolados e os filamentos são pendurados para avaliar visualmente o grau de facilidade de ondulação e a estabilidade da ondulação.

Bom: A onda está suficientemente definida e é estável Suficiente: A onda está definida, mas não é estável Mau: A onda não está suficientemente definida 33 (Exemplos 1 a 15) A uma composição de tereftalato de polietileno seca para ter um teor de humidade de 100 ppm ou menos, adicionou-se um retardador de chama de epóxi bromado, particulas orgânicas finas e particulas inorgânicas finas na proporção mostrada nos quadros 1 e 2, adiciona-se ainda 2 partes de uma suspensão de coloração de poliéster PESM6100 PRETO (fabricada pela Dainichiseika Color & Chemicals Mfg. Co., Ltd., teor de negro de fumo: 30 %, poliéster contido no componente (A) ) e misturaram-se os componentes a seco. Carregou-se a mistura num extrusor de parafuso duplo e amassou-se por fusão a 280 °C para formar um pelete. Em seguida, secou-se o pelete para ter um teor de humidade de 100 ppm ou menos. Em seguida, os peletes foram colocados num aparelho de extrosão por fusão e o polimero fundido foi extrudido através de uma fieira possuindo orifícios do bucal de secção transversal redonda com um diâmetro de 0,5 mm cada, a 280 °C, arrefeceu-se com ar e rolou-se a uma velocidade de 100 m/min para se obter um fio extrudido. O fio extrudido resultante foi mergulhado num banho de água quente, a 80 °C, para preparar um fio, a uma taxa de estiramento de 4. O fio transferido foi enrolado em torno de um rolo quente, aquecido a 200 °C, a uma velocidade de 30 m/min e submeteu-se a um tratamento térmico. Ligaram-se os agentes de tratamento da fibra, KWC-Q (poliéter de um copolimero aleatório de óxido de etileno - óxido de propileno, fabricado pela Marubishi Oil Chemical Co., Ltd.) e KRE-103 (agente tensioactivo catiónico, fabricado pela Matsumoto Yushi-Seiyaku Co., Ltd.) ao fio numa quantidade de 0,20 % omf, respectivamente, para se obter uma fibra de poliéster (multifilamento) tendo um tamanho de monofilamento de cerca de 50 dtex. 34 QUADRO 1

Exemplo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 EFG-85A’1 100 100 100 100 100 100 100 100 100 EP-200*2 10 EC-200^ 10 EPC-15’^ 10 15 YDB-412’J 10 15 SR-T2000’4 15 SR-T5000’4 10 SR-T7040’4 10 U Polímero-100’5 2 Tipaque CR-60*b 0,2 0,2 0,2 PKP-53’' 0, 6 0, 6 0, 6 0, 6 0, 6 *1: Tereftalato de polietileno, fabricado pela Kanebo Gohsen, Ltd. *2: Retardador de chama de epóxi bromado de terminal bloqueado/terminal não bloqueado, fabricado pela Dainippon Ink and Chemicals, Inc. *3: Retardador de chama de epóxi bromado de terminal não bloqueado, fabricado pela Tohto Kasei Co., Ltd. *4: Retardador de chama de epóxi bromado de terminal bloqueado/terminal não bloqueado, fabricados pela Sakamoto Yakuhin Kogyo Co., Ltd. *5: Poliarilato, fabricado pela Unitika Ltd. *6: Óxido de titânio, fabricado pela Ishihara Sangyo Kaisha, Ltd. *7: Talco, fabricado pela Fuji Tale Industrial Co., Ltd. QUADRO 2

Exemplo 10 11 12 13 14 15 EFG-85A*1 100 100 100 100 100 100 XAC-4 9 65*y 15 SR-T2 0 0 0 0*iU 12 16 YPB-43M*11 5 10 15 Polímero U U-100*5 2 PKP-53*7 0, 6 0, 6 *1: Tereftalato de polietileno, fabricado pela Kanebo Gohsen, Ltd. *9: Retardador de chama de epóxi bromado de terminal não bloqueado, fabricado pela Asahi Kasei Corp. *10: Retardador de chama de epóxi bromado de terminal não bloqueado, número médio de peso molecular: 30 000, fabricado por Sakamoto Yakuhin Kogyo Co., Ltd. 35 *11: Retardador de chama de epóxi bromado de terminal não bloqueado, número médio de peso molecular: 40 000, fabricado por Tohto Kasei Co., Ltd. *5: Polialilato, fabricado pela Unitika Ltd. *7: Talco, fabricado pela Fuji Tale Industrial Co., Ltd.

Avaliou-se a resistência e a elongação, o retardamento de chama, o brilho, a transparência, a resistência à desvitrificação, as propriedades de penteação, a sensação causada, a aspereza da superficie, as propriedades de permitir a configuração pelo ferro e as propriedades de encaracolamento da fibra resultante. Os resultados estão ilustrados nos quadros 3 e 4. QUADRO 3

Exemplo comparativo 1 2 3 4 5 Forma do bucal Redonda Redonda Redonda Redonda Redonda Dimensão (dtex) 52 48 47 47 50 Quantidade de agentes de tratamento da fibra ligados (% omf) KWC-Q 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 KRE-103 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Resistência (cN/dtex) 2,2 2,0 1,9 2,9 2, 6 Elongação (%) 68 63 42 52 47 Retardamento de chama Inflamabilidade Regular Regular Boa Muito boa Muito boa Resistência ao gotej amento Má Má Má Muito boa Muito boa Brilho Mau Regular Regular Muito bom Mau Transparência Regular Regular Regular Má Regular Resistência à desvitrificação Regular Regular Má Regular Regular Propriedades de penteação Más Más Regula res Regula res Más Sensação Redução da pegaj osidade Má Má Má Boa Má Sensação de maciez Má Má Má Boa Má Rugosidade da superfície Média aritmética da rugosidade (pm) 0,1 0, 6 0,5 1,2 0,1 Média de dez pontos da rugosidade (pm) 0,1 0,4 0,4 0,5 0,4 Propriedades de configuração com ferro de cabelo (180 Adesão Boa Boa Boa Boa Boa Frisagem/quebra das pontas Boa Boa Boa Boa Boa ’Ο 36

Retirada do ferro Boa Boa Boa Boa Boa Propriedades de manutenção da forma Boa Boa Boa Boa Boa Propriedades de configurar caracóis (110 °C) Boas Boas Boas Boas Boas QUADRO 4

Exemplo comparativo 1 2 3 4 5 Forma do bucal Redonda Redonda Redonda Redonda Redonda Dimensão (dtex) 52 48 47 47 50 Quantidade de agentes de tratamento das fibras ligados (% omf) KWC-Q 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 KRE-103 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Resistência (cN/dtex) 2,2 2, 0 1, 9 2, 9 2, 6 Elongação (%) 68 63 42 52 47 Retardamento de chama Inflamabilidade Regulare s Regulare s Boas Muito bom Muito bom Resistência ao gotej amento Má Má Má Muito bom Muito bom Brilho Mau Regula res Regula res Muito bom Mau Transparência Regula res Regula res Regula res Má Regula res Resistência à desvitrificação Regula res Regula res Má Regula res Regula res Propriedades de penteação Má Má Regulare s Regulares Má Sensação Redução da pegaj osidade Má Má Má Boas Má Sensação de maciez Má Má Má Boas Má Rugosidade da superfície Média aritmética da rugosidade (pm) 0, 1 0, 6 0,5 1,2 0, 1 Média de dez pontos da rugosidade (pm) 0, 1 0,4 0,4 0,5 0,4 Propriedades de configuração com ferro do cabelo (180 °C) Adesão Boas Boas Boas Boas Boas Frisagem/guebra das pontas Boas Boas Boas Boas Boas Retirada do ferro Boas Boas Boas Boas Boas Propriedades de manutenção da forma Boas Boas Boas Boas Boas Propriedades de configurar caracóis (110 °C) Boas Boas Boas Boas Boas (Exemplos comparativos 1 a 5) 37 A uma composição de tereftalato de polietileno seca para ter um teor de humidade de 100 ppm ou menos, um retardador de chama de epóxi bromado, partículas inorgânicas finas com uma composição na proporção mostrada no quadro 5, adicionou-se 2 partes de uma suspensão de coloração de poliéster PESM6100 PRETO (fabricada pela Dainichiseika Color & Chemicals Mfg. Co., Ltd., teor de negro de fumo: 30 %, poliéster contido no componente (A)) e misturaram-se os componentes a seco. Carregou-se a mistura numa extrusora de parafuso duplo e amassou-se por fusão, a 280 °C, para formar uma suspensão. Em seguida, secou-se a suspensão para ter um teor de humidade de 100 ppm ou menos. Em seguida, os peletes foram colocados num aparelho de extrosão por fusão e o polímero fundido foi descarregado de uma fieira possuindo orifícios do bocal de secção transversal redonda com um diâmetro de 0,5 mm cada, a 280 °C, arrefeceu-se com ar e rolou-se a uma velocidade de 100 m/min para se obter um fio extrudido. O fio extrudido resultante foi mergulhado num banho de água quente, a 80 °C, para preparar um fio com uma taxa de estiramento de 4. O fio transferido foi enrolado em torno de um rolo quente aquecido a 200 °C, a uma velocidade de 30 m/min e submeteu-se a um tratamento térmico. Ligaram-se os agentes de tratamento da fibra, KWC-Q (poliéter de opolimero aleatório de óxido de etileno - óxido de propileno, fabricado pela Marubishi Oil Chemical Co., Ltd.) e KRE-103 (agente tensioactivo catiónico, fabricado pela Matsumoto Yushi-Seiyaku Co., Ltd.) ao fio, numa quantidade de 0,20 % de omf, respectivamente, para se obter uma fibra de poliéster (multifilamento) tendo um tamanho de mono-filamento de cerca de 50 dtex. 38

Avaliou-se a resistência e o alongamento, o retardamento de chama, o brilho, a transparência, a resistência à desvitrificação, as propriedades de penteação, a sensação, a rugosidade da superfície, as propriedades de configuração com o ferro do cabelo e as propriedades de definição de caracóis da fibra resultante. Os resultados estão ilustrados no quadro 6. QUADRO 5

Exemplo comparativo 1 2 3 4 5 EFG-85A*1 100 100 100 100 Fosfato de trifenilo 10 PX-200*12 10 Heim RH-416*iJ 100 Pyrochek 68PB*14 6 FR-1808*14 10 Tipaque CR-60*6 1 *1: Tereftalato de polietileno, fabricado pela Kanebo Gohsen, Ltd. *12: retardador de chama de fosfato condensado, fabricado pela Daihachi Chemical Industry Co., Ltd. *13: Poliéster fosforoso de copolímero, retardador de chama, fabricada pela Toyobo Co., Ltd. *14: Retardador de chama de poliestireno bromado, fabricado pela Daihachi Chemical Industry Co., Ltd. *15: Octabromotrimetilfenilindano, fabricado pela Bromokem Far East Ltd. *6: Óxido de titânio, fabricado pela Ishihara Sangyo Kaisha, Ltd. QUADRO 6 39

Exemplo comparativo 1 2 3 4 5 Forma do bucal Redonda Redonda Redonda Redonda Redonda Dimensão (dtex) 52 48 47 47 50 Quantidade de agentes de tratamento da fibra ligados (% omf) KWOQ 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 KRE-103 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Resistência (cN/dtex) 2,2 2,0 1,9 2,9 2,6 Elongação (%) 68 63 42 52 47 Retardamento de chama Inflamabilidade Regular Regular Boas Muito bom Muito bom Resistência ao gotej amento Mau Mau Mau Muito bom Muito bom Brilho Mau Regular Regular Muito bom Mau Transparência Regular Regular Regular Má Regular Resistência à desvitrificação Regular Regular Má Regular Regular Propriedades de penteação Más Más Regulare s Regulares Más Sensação Redução da pegaj osidade Má Má Má Boa Má Sensação de maciez Má Má Má Boa Má Rugosidade da superfície Média aritmética da rugosidade (μπι) 0,1 0, 6 0,5 1,2 0,1 Média de dez pontos da rugosidade (pm) 0,1 0,4 0,4 0,5 0,4 Propriedades de configuração com o ferro do cabelo (180 °C) Adesão Boas Boas Boas Boas Boas Frisagem/guebra das pontas Boas Boas Boas Boas Boas Retirada do ferro Boas Boas Boas Boas Boas Propriedades de manutenção da forma Boas Boas Boas Boas Boas Propriedades de configurar caracóis (110 °C) Boas Boas Boas Boas Boas

Como se mostra, nos quadros 3 e 4, confirmou-se que as fibras dos exemplos são superiores às fibras dos exemplos comparativos em termos de retardamento de chama, brilho, transparência, resistência à desvitrificação, propriedades de penteação, sensação, propriedades de configuração com o ferro do cabelo e propriedades de configuração de caracóis. De acordo com isto, confirmou-se que a fibra de interesse para cabelo artificial usando um retardador de chama de epóxi bromado pode ser eficazmente usada como cabelo 40 artificial com melhoria de retardamento de chama, transparência, brilho, propriedades de configuração, resistência à desvitrificação e propriedades de penteação, mantendo, ao mesmo tempo, as propriedades mecânicas e propriedades térmicas possuídas pelo poliéster. (Exemplos 16 a 22) A uma composição de tereftalato de polietileno, seca para ter um teor de humidade de 100 ppm ou menos, retardador de chama de epóxi bromado, partículas inorgânicas finas na proporção mostrada no guadro 7, adiciona-se 2 partes de uma suspensão de coloração de poliéster PESM6100 PRETO (fabricada pela Dainichiseika Color & Chemicals Mfg. Co., Ltd., teor de negro de fumo: 30 %, poliéster contido no componente (A)) e misturaram-se os componentes a seco. Carregou-se a mistura numa extrusora de parafuso duplo e amassou-se por fusão a 280 °C para formar uma suspensão. Em seguida, secou-se a suspensão para ter um teor de humidade de 100 ppm ou menos. Em seguida, os peletes foram colocados num aparelho de extrusão por fusão e o polímero fundido foi descarregado de uma fieira possuindo orifícios do bocal com uma secção transversal das figuras 8 a 10, a 280 °C, arrefeceu-se com ar e enrolou-se a uma velocidade de 100 m/min para se obter um fio extrudido. O fio extrudido resultante foi mergulhado num banho de água quente, a 80 °C, para preparar um fio a uma taxa de estiramento de 4. O fio estirado foi enrolado em torno de um rolo quente, aquecido a 200 °C, a uma velocidade de 30 m/min e submeteu-se a um tratamento térmico. Ligaram-se os agentes de tratamento da fibra, KWC-Q (poliéter de copolímero aleatório de óxido de etileno -óxido de propileno, fabricado pela Marubishi Oil Chemical Co., Ltd.) e KRE-103 (agente tensioactivo catiónico, 41 fabricado pela Matsumoto Yushi-Seiyaku Co., Ltd.) ao fio, numa quantidade de 0,20 % de omf, respectivamente, para se obter uma fibra de poliéster (multifilamento) tendo um tamanho de monofilamento de cerca de 60 a 70 dtex. QUADRO 7

Exemplo 16 17 18 19 20 21 22 EFG-85A*1 100 100 100 100 100 100 100 SR-T2 0 0 0 0*1U 10 10 10 10 10 YPB-43M*11 15 15 PKP-53*7 LO O LO O LO O 0,5 LO O Imsil A-8*16 LO O LO O LO k>. o LO O LO O *1: Tereftalato de polietileno, fabricado pela Kanebo

Gohsen, Ltd. *10: Retardador de chama de epóxi bromado de terminal não bloqueado, número médio de peso molecular: 30 000, fabricado pela Sakamoto Yakuhin Kogyo Co., Ltd. *11: Retardador de chama de epóxi bromado de terminal não bloqueado, número médio de peso molecular: 40 000, fabricado por Tohto Kasei Co., Ltd. *7: Talco, fabricado pela Fuji Tale Industrial Co., Ltd. *16: Silica, fabricada pela Unimin Corp. (Na figura 8, A representa de 0,9 mm e B é representa 0,4 mm.) (Na figura 9, A representa 1,0 mm, B representa 0,35 mm e C representa 0,25 mm). (Na figura 10, R tem 0,6 mm e r tem 0,4 mm).

Avaliou- se a resistência e o alongamento, o retardamento de chama, o brilho, a transparência, a resistência à desvitrificação, as propriedades de 42 penteação, a sensação, a rugosidade da superfície, as propriedades de configuração com o ferro de cabelo e as propriedades de definição de caracóis da fibra resultante. Os resultados estão ilustrados no quadro 8. QUADRO 8

Exemplo 16 17 18 19 20 21 22 Forma do bucal Modificada 1 Modificada 2 Modificada 3 Modificada 1/Redonda =67/33 Modificada 1/Redonda =50/50 Modificada 1 Modifica-da 2 Dimensão (dtex) 67 65 68 62 59 70 68

Quantidade de agentes de tratamento da fibra ligados (% omf)

KWC-Q 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0, 2 KRE-103 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0, 2

Resistência (cN/dtex)

Elongação (%)

Infla mabili dade 2,5 2,2 1, 8 2, 7 2,9 2, 4 2,2

Muito boa

Retardamento de chama

Resis tência ao goteja-mento

Muito boa

Brilho

Transparência

Resistência à desvitrificação

Propriedades de penteação

Muito bom

Boa

Boa 43

Sensação Redução da pegaj os idade Boa Boa Boa Boa Boa Boa Boa Sensação de maciez Muito boa Muito boa Muito boa Muito boa Muito boa Muito boa Muito boa Rugos ida de da superfície Média aritmética da rugosidade (pm) 1,0 1,0 1/ 1 o 1,1 1,4 1,3 Média de dez pontos da rugosidade da superfície (pm) 0,8 0, 9 0, 8 0, 7 0, 8 1,1 1,1 Propried ades de configurar com um ferro (180 °C) Adesão Boa Boa Boa Boa Boa Boa Boa Frisagem/quebra das pontas Boa Boa Boa Boa Boa Boa Boa Retirada do ferro Boa Boa Boa Boa Boa Boa Boa Propriedades de manutenção da forma Boas Boas Boas Boas Boas Boas Boas Propriedades de configurar caracóis (110 °C) Boas Boas Boas Boas Boas Boas Boas (Exemplos 23 a 29) A uma composição de tereftalato de polietileno seca para ter um teor de humidade de 100 ppm ou menos, adicionou-se um retardador de chama de epóxi bromado, particulas inorgânicas finas na proporção mostrada no quadro 9, 2 partes de uma suspensão de coloração de uma suspensão de poliéster PESM6100 PRETO (fabricada pela Dainichiseika Color & Chemicals Mfg. Co., Ltd., teor de negro de fumo: 30 %, poliéster contido no componente (A)) e misturaram-se os componentes a seco. Carregou-se a mistura numa extrusora de parafuso duplo e amassou-se por fusão a 280 °C para formar uma suspensão. Em seguida, secou-se a suspensão para ter um teor de humidade de 100 ppm ou menos. Em seguida, os peletes foram colocados num aparelho de extrusão por fusão e o polimero fundido foi extrudido 44 através de uma fieira possuindo orifícios do bocal com uma secção transversal das figuras 8 e 9, a 280 °C, arrefeceu-se com ar e rolou-se a uma velocidade de 100 m/min para se obter um fio extrudido. O fio extrudido resultante foi mergulhado num banho de água quente a 80 °C para preparar um fio a uma taxa de estiramento de 4. O fio estirado foi enrolado em torno de um rolo quente aquecido a 200 °C a uma velocidade de 30 m/min e submeteram-se a um tratamento térmico. Os agentes de tratamento da fibra mostrados no quadro 10 foram ligados, respectivamente, ao fio para se obter uma fibra de poliéster (multifilamento) tendo um tamanho de monofilamento de cerca de 70 dtex. QUADRO 9

Exemplo 23 24 25 26 27 28 29 EFG-85A*1 100 100 100 100 100 100 100 SR-T2 0 0 0 0*lu 16 16 16 16 16 YPB-43M*11 15 15 PKP-53*7 0, 6 0, 6 0, 6 0, 6 0, 6 *1: Tereftalato de polietiL Gohsen, Ltd. *10: Retardador de chama de bloqueado, número médio de fabricado pela Sakamoto Yakuhi *11: Retardador de chama de bloqueado, número médio de fabricado pela Tohto Kasei Co. *7: Talco, fabricado pela Fuji Leno, fabricado pela Kanebo spóxi bromado de terminal não peso molecular: 30 000, n Kogyo Co., Ltd. spóxi bromado de terminal não peso molecular: 40 000, , Ltd. Tale Industrial Co., Ltd. QUADRO 10

Exemplo 45 23 24 25 26 27 28 29 Forma do bucal Modificada 1 Modificada 1 Modificada 1 Modificada 1 Modificada 1 Modificada 2 Modificada 2 Dimensão (dtex) 70 70 70 70 70 68 68 Quantida de de agentes de tratamen to da fibra ligados (% omf) KWC-Q*17 0, 1 0,25 0,15 0, 1 KRE-103*18 0, 1 0, 1 KRE-102*19 0,2 0, 1 KRE-15*20 0,2 0, 1 0, 1 KRE-16*21 0, 14 0,07 0,07 KRE-17*22 0,06 0,03 0,03 Resistência (cN/dtex) 2, 5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,4 2,4 Elongação (%) 54 54 54 54 54 48 48 Retardamento de chama Inflamabi lidade Muito boa Muito boa Muito boa Muito boa Muito boa Muito boa Muito boa Resistênci ao gotej ament a Muito boa a Muito boa Muito boa Muito boa Muito boa Muito boa Muito boa Brilho Bom Bom Bom Bom Bom Muito bom Muito bom Transparência Boa Boa Boa Boa Boa Boa Boa Resistência à desvitrificação Boa Boa Boa Boa Boa Boa Boa Propriedades de penteação Boas Boas Boas Boas Boas Boas Boas Sensação Redução da pegaj osida -de Boa Boa Boa Boa Boa Boa Boa Sensação de maciez Boa Muito boa Boa Muito boa Boa Boa Boa Rugosida de da superfície Média aritmétic a da rugosidad e (pm) 1, 0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,4 1,4 Média de dez pontos da rugosidad e da superfici e (pm) 0, 8 0, 8 0, 8 0, 8 0, 8 1, 1 1, 1 Propriedades de configurar com um ferro Adesão Boa Boa Boa Boa Boa Boa Boa Frisagem/ guebra das pontas Boa Boa Boa Boa Boa Boa Boa (180 °C) 46

Retirada do ferro Boa Boa Boa Boa Boa Boa Boa Propriedad es de manutenção da forma Boas Boas Boas Boas Boas Boas Boas Propriedades de configurar caracóis (110 °C) Boas Boas Boas Boas Boas Boas Boas

Como se mostra nos quadro 8 e 10, foi confirmado que uma fibra para cabelo artificial possuindo excelentes propriedades e um equilíbrio de qualidade pode ser obtida através da modificação da secção transversal da fibra ou usando um agente de tratamento específico da fibra.

Aplicabilidade industrial

Um dos objectos da presente invenção consiste em proporcionar uma fibra de poliéster retardadora de chama para cabelo artificial em que os problemas da técnica anterior são resolvidos e que mantêm as propriedades da fibra tais como resistência ao calor, resistência e alongamento possuídos por uma fibra de poliéster comum, tem uma capacidade excelente de retardar a chama, propriedades de definição do cabelo, resistência ao gotejamento, transparência, resistência à desvitrificação, redução da viscosidade e propriedades de penteação necessárias ao cabelo artificial e tem brilho de fibra controlado de acordo com as necessidades.

Um outro objecto da presente invenção consiste em proporcionar uma fibra de poliéster para cabelo artificial que mantém as propriedades da fibra tais como a resistência ao calor, a resistência e o alongamento possuídos por uma fibra de poliéster, melhora as propriedades de ondulação defeituosas de uma tal fibra de poliéster e tem um 47 excelente brilho, boa sensação e propriedades de penteação usando a fibra de poliéster descrita antes para cabelo artificial que tem pelo menos uma secção transversal modificada, é uma mistura com uma fibra tendo uma secção transversal modificada e tem uma proporção de mistura de fibras com uma secção transversal redonda e de fibra modificada com uma secção transversal modificada de 8:2 a 1:9. A presente invenção tem ainda por objecto uma fibra retardadora de chama para cabelo artificial que não tem propriedades retardadoras de chama, como no caso em que essa fibra é tratada com um agente de tratamento de fibras de silicone, a fim de melhorar a sensação de maciez e textura, por exemplo; dá uma sensação de deslizamento e tem propriedades de penteação como no caso em que essa fibra é tratada com um agente de óleo de silicone para o mesmo fim; e tem excelentes propriedades de retardador de chama.

Lisboa, 20 de Novembro de 2012. 48

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Fibra de poliéster retardadora de chama (ignífuga) formada por 100 partes, em peso, de (A) , um poliéster constituído por um ou mais tereftalatos de poli-alquileno ou um poliéster de copolimero compreendendo tereftalato de polialquileno numa quantidade igual ou superior a 80 % em moles e 5 a 30 partes em peso de (B), um retardador de chama de epóxi bromado, em que o componente (B) é pelo menos um retardador de chama seleccionado no grupo que consiste em retardadores de chama de epóxi bromado representados pelas fórmulas gerais (5) a (7).

em que m representa 30 a 150.

em que R1 representa um grupo alquilo Ci_io e n representa 30 a 100 e

1 em que R2 representa um grupo alquilo Ci-io e p representa 30 a 100 e y representa 0 a 5.
2. Fibra de poliéster retardadora de chama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de o componente (B) ter um número médio de peso molecular de 20 000 ou mais e a superfície da fibra ter saliências diminutas.
3. Fibra de poliéster retardadora de chama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de o componente (A) ser um poliéster feito por pelo menos um polímero seleccionado no grupo que consiste em tereftalato de polietileno, tereftalato de poli-propileno e tereftalato de polibutileno.
4. Fibra de poliéster retardadora de chama, de acordo com uma qualquer das reivindicações 2 e 3, caracterizada pelo facto de as saliências na superfície da fibra serem amorfas.
5. Fibra de poliéster retardadora de chama, de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 3, 4 e 5, caracterizada pelo facto de as saliências na superfície da fibra terem um comprimento do eixo maior de 0,2 a 20 ym, um comprimento do eixo menor de 0,1 a 10 ym e uma altura de 0,1 a 2 ym cada.
6. Fibra de poliéster retardadora de chama, de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo facto de ser formada a partir de uma composição obtida através da mistura dos componentes (A) e (B) , com partículas orgânicas finas (C) e/ou partículas 2 inorgânicas finas (D) e ter saliências insignificantes na superfície da fibra.
7. Fibra de poliéster retardadora de chama, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo facto de o componente (C) ser pelo menos um elemento seleccionado no grupo que consiste em poliacrilato, poliamida, fluororesina, resina de silicone, resina acrilica reticulada e poliestireno reticulado.
8. Fibra de poliéster retardadora de chama, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo facto de o componente (D) ser pelo menos um elemento seleccionado no grupo que consiste em carbonato de cálcio, óxido de silicio, óxido de titânio, óxido de alumínio, óxido de zinco, talco, caulino, montmorilonite, bentonite e mica.
9. Fibra de poliéster retardadora de chama, de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo facto de ter pelo menos uma secção transversal modificada seleccionada no grupo que consiste em formas de elipse, círculos cruzados, casulo, barriga, sela, fita, três a oito folhas e uma estrela.
10. Fibra de poliéster, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo facto de a secção transversal da fibra ter uma forma com dois ou mais círculos ou círculos planos enrolados ou em contacto uns com os outros.
11. Fibra de poliéster, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo facto de a secção transversal da fibra ter uma forma de três a oito folhas e a fibra ser 3 uma fibra de secção transversal modificada, tendo um grau de modificação, representada pela expressão (1), de 1,1 a 8. (Expressão 1) Grau de modificação = (Diâmetro do circulo circunscrito da secção transversal do monofilamentos)/(diâmetro do circulo inscrito da secção transversal do monofilamentos).
12. Fibra de poliéster, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo facto de a secção transversal da fibra ter uma taxa de lisura de 1,2 a 4.
13. Fibra de poliéster, retardadora de chama, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo facto de ser uma mistura de uma fibra que tem uma secção transversal redonda, com uma fibra tendo pelo menos uma secção transversal modificada seleccionada no grupo que consiste em formas de elipse, círculos, cruzados, casulo, barriga, sela, fita, três a oito folhas e uma estrela, em que a proporção da mistura entre a fibra que tem uma secção transversal redonda e a fibra que tem uma secção transversal modificada é de 8:2 a 1:9.
14. Fibra de poliéster retardadora de chama, de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo facto de compreender ainda um agente de tratamento de fibra hidrófila (E) ligado a ela.
15. Fibra de poliéster retardadora de chama, de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo facto de o componente (E) ser pelo menos um elemento seleccionado 4 no grupo que consiste em um composto de poliéter, num composto de éster de ácido gordo, uma amina orgânica, uma amida orgânica, éster orgânico de ácido gordo, sal de amina orgânica, sal orgânico de amónio, sal orgânico de piridina, sal orgânico de piridinio, sal orgânico de picolinio, sal orgânico de ácido gordo, resinato, sulfonato orgânico, succinato orgânico, monossuccinato orgânico, carboxilato orgânico, sulfato orgânico e fosfato orgânico.
16. Fibra de poliéster retardadora de chama, de acordo com as reivindicações 1, 2 e 14, caracterizada pelo facto de o componente (E) ser pelo menos um elemento seleccionado no grupo que consiste em éter alquilico de polioxialquileno, éter alcenílico de polioxialquileno e éter arilico de polioxialquileno e os seus copolímeros de poliéteres aleatórios, éter alquilar!lico de polioxialquileno e éster alquilico de polioxialquileno, éster alcenílico de polioxialquileno e éster alquilar!lico de polioxialquileno.
17. Fibra de poliéster retardadora de chama, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo facto de o componente (E) ser pelo menos um elemento seleccionado no grupo constituído por copolímero de poliéter aleatório de óxido de propileno - óxido de etileno (peso molecular PM: 15 000 a 50 000), óxido de polietileno (peso molecular: 100 a 1000) e óxido de polipropileno (peso molecular: 100 a 1000).
18. Fibra de poliéster retardadora de chama, de acordo com uma qualquer das reivindicações 4, 14 a 17, caracterizada pelo facto de o componente (E) estar ligado à fibra numa proporção em peso de 0,01 % a 1 %. 5
19. Fibra de poliéster retardadora de chama, de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 18, caracterizada pelo facto de ter a forma de seda crua não frisada.
20. Fibra de poliéster retardadora de chama, de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 19, caracterizada pelo facto de ser tingida por trefilagem.
21. Fibra de poliéster retardadora de chama, de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 20, caracterizada pelo facto de ter uma dimensão de monofilamento de 30 a 80 dtex. Lisboa, 20 de Novembro de 2012. 6