PT1435860E - Dispositivo de osteosíntese progressiva e método de pré-união - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO DISPOSITIVO DE OSTEOSÍNIESE PROGRESSIVA E MÉTODO DE PRÉ-UNIÃO A presente invenção diz respeito a um dispositivo de osteosíntese, particularmente para suporte ou correcção da espinal medula, possibilitando uma implantação mais fácil e compacta, que pode ser particularmente usada em casos de implantação via acesso anterior e um método de pré-união para esse mesmo dispositivo.

Para suporte ou correcção da espinal medula, é usado um dispositivo compreendendo uma ou mais barras de suporte ou pratos, posicionados ao longo da coluna vertebral e fixo a algumas vértebras por implantes. Os ditos implantes são fixados numa extremidade ao prato ou barra e na outra extremidade à vértebra por meios de fixação ao osso, por exemplo uma parte enroscada dentro da própria vértebra.

Em tais dispositivos, é conhecido um prato compreendendo vários orifícios para juntar os implantes fixados às várias vértebras, conforme descrito na Patente FR 2726171, por exemplo. Os ditos pratos circundam, entâc, ou as barras passam através, da cabeça do implante (um parafuso)e são fechados com uma porca enroscada à dita cabeça.

Contudo, um tal dispositivo requer que os implantes sejam fixados e completamente atarracados, antes que a barra ou prato estejam posicionados. Contudo, na eventualidade de condições operativas delicadas, é difícil posicionar a barra ou o prato 2 28 junto à espinha, com sucesso. Este problema surqe, por exemplo, quando a forma da espinal-medula compreende demasiadas irregularidades, devido a deslocações da espinal-medula ou a deformações, na presença de protuberâncias tais como osteofitos.Há problemas semelhantes no caso de implantação por acesso anterior, isto é, peia frente do corpo ou na face da frente da espinai--medula. De facto, neste caso, as condições anatómicas, frequentemente, só deixam espaço para um tamanho compacto. Acrescente-se, que é frequente ser necessário trabalhar através de endoscopia neste caso, o que torna a operação difícil e dá uma visão menos satisfatória da profundidade da inserção do implante.

Um dispositivo de acordo com o estado da técnica anterior requer que a porca de atarraxe só seja ajustada no parafuso após os parafusos e o prato terem sido posicionados. Contudo, a dita porca só pode ser inserida na cabeça do parafuso durante a operação, com todas as dificuldades e riscos de perda que podem ser causadas pelo manusear e união de uma pequena parte dentro do corpo humano. Esta operação é, além do mais, problemática quando a dita operação é conduzida por meios de endosco-pía, por exemplo, quando é necessário fazer um implante via acesso anterior, isto é, via a frente do corpo ou na face da frente da espinal-medula.

Em alguns casos, para possibilitar a consolidação subsequente da fixação entre o implante e a vértebra, é usado um implante 28 composto por um assim chamado parafuso "rehabitávcl", isto é, um parafuso ôco, em que a parte de dentro comunica com a parte de fora através de aberturas passando através da parede de rosca. Durante o aparafusamento na vértebra, parte da substância do osso penetra dentro do parafuso. Com o tempo,a substância do osso funde-se entre a parte de dentro e a de fora do parafuso através destas aberturas, vindo, assim, a consolidar--se com o tempo.

Deste modo, a Patente FR 2726171 revela um parafuso ôco em que as aberturas são produzidas por cortes nas superfícies internas das ditas ranhuras longitudinais do parafuso que cortam em direcção à base da rosca exterior. Contudo, durante o posicionamento ou subsequentemente, um tal parafuso pode formar uma fixação que não é suficientemente forte e fiável para ser desalojada da vértebra em que está implantada. A patente FR 2765093 revela um dispositivo de osteosintese compreendendo uma pluralidade de implantes adapatados a ser aparafusados a, peio menos, uma vértebra, e à medida que aparafusados à dita vértebra, adapiado a fornecer urna junção rígida entre a dita vértebra e, pelo menos, um prato ou barra, que está adaptado a manter a espinal-medula no lugar ou a deslocá-la,sendo o prato ou a barra juntos a pelo menos um dos ditos implantes, que foi aparafusado a uma vértebra, por meios de ligação que são adaptados a manter o dito prato ou barra sem impedir movimentos posteriores do dito implante relativamerite à 4-28 dita vértebra ou ao dito prato ou barra enquanto que possibilita o dito implante de se mover, após o dito prato ou barra terem sido unidos ao implante. Mas esta patente não permite encaixar e ajustar numa posição muito próximo da espinha, aparafusar ou atarraxar o implante, quando não é possível usar um instrumento no verdadeiro eixo do implante. 0 preâmbulo da reivindicação 1 é baseado neste documento. 0 termc "prato" é daqui para a frente usado para referir o prato ou a barra.

Um dos objectivos da invenção é propor um dispositivo de osteosintese compacto, que pode ser encaixado e ajustado numa posição muito próxima da espinal-medula e pode ser aparafusado ou atarraxado quando não é possível usar um instrumento no verdadeiro eixo do implante.

Este objectívo é atingido por um dispositivo de osteosintese, particularmente para a espinal-medula, compreendendo uma pluralidade de implantes que podem ser aparafusados numa ou mais vértebras e fornecer uma junção rígida entre a dita vertebra e, pelo menos, um prato usado para manter ou deslocar a espinal-medula, em que é junto, pelo menos, um implante por meios de fixação capazes de manter o dito prato sem impedir que o ímpiante rode no seu eixo de rotação, ou sem impedir uma folga específica do prato com relação ao implante, ou a ambos, tornando, assim, possível continuar a aparafusar o implante, ou ajustar α posição do prato, ou ambos, após o prato ter sido 5 — 2 8 junco ao implante, e em que uma parte alongada, referida como um suporte de atarraxe 12, do implante 1 é móvel em relação ao resto do implante (11), referido como o parafuse do implante, ao longo de uma junta de tipo universal, entre uma parte do parafuso de implante referida como a cabeça do parafuso 102 e uma parte do suporte de atarraxe referida como a cabeça de suporte 122, tornando, assim, possível continuar a aparafusar o o implante após o prato 2 ter sido junto ao implante, por rotação do suporte de atarraxe à volta do eixo de suporte de atarraxe dl2, quando o dito eixo d!2 forma um ângulo não-nulo com o eixo de implante dl, isto é, o eixo do parafuso do implante.

De acordo com a materialização, pelo menos um implante tem uma forma alongada à volta do eixo de implante, e compreende uma primeira fixação da extremidade do osso suportando pelo menos uma rosca e uma segunda extremidade com uma parte alongada passando através do suporte do prato, estando o dito suporte do prato livre para rodar à volta da dita parte alongada, suportando, a dita parte alongada, meios de atarraxe capazes de manter e aparafusar o prato contra o dito suporte do prato. De acordo com uma materialização, o prato rodeia o suporte de atarraxe ou a segunda extremidade do implante, peio menos parcialmente, e apoia-se na superfície do seu prato de suporte comp(.ementarmente, fendo o dito prato de suporte do lado do parafuso do implante uma superfície côncava, em forma de porção esférica, a qual é suportada de modo complementar na superfície 6-28 exterior da cabeça do parafuso.

De acordo com uma materialização, o suporte de atarraxe tem uma primeira extremidade alongada, ao longo do eixo de suporte e uma segunda extremidade mantendo a cabeça de suporte, tendo a dita cabeça do suporte uma secção em cruz não circular, com pelo menos, uma parte côncava e compreendendo, pelo menos, uma dimensão maior do que, pelo menos, uma secção quadrada da primeira extremidade do suporte de atarraxe; a dita cabeça de suporte tendo, em primeira mão, uma secção tosca e parcialmente circular ao longo do plano, incluindo o eixo do suporte de atarraxe e sendo, em segundo lugar, disposto na cabeça do parafuso dentro de um espaço em que a superfície interna tem, pelo menos, uma parte projectada cooperante com a parte côncava da cabeça de suporte para evitar a rotação do suporte de atarraxe ao longo do eixo.

De acordo com uma outra materialização, a superfície interna do espaço da cabeça do parafuso tem uma forma toscamente complementar à superfície externa da cabeça de suporte.

De acordo com uma outra materialização, o espaço receptor da cabeça de suporte tem, do lado do dito suporte de atarraxe, uma dimensão específica para permitir uma folga ao suporte de atarraxe, ao longo de um ângulo específico, entre o eixo do suporte de atarraxe e o eixo do implante, sem que o dito suporte cie atarraxe fuja do seu espaço próprio.

De acordo com uma outra materialização, a cabeça de suporte tem uma forma geométrica em forma de estrela com extremidades arredondadas, ao longo de um plano perpendicular ao eixo do suporte de atarraxe.

De acordo com uma outra materialização, os meios de atarraxe compreendem uma rosca cooperando com uma porca para manter ou atarraxar o prato contra o prato de suporte.

De acordo com uma outra materialização, o suporte de atarraxe, compreende, na sua extremidade oposta à cabeça do parafuso,uma reentrância interior e exterior capaz de receber um instrumento de condução rotativo e permitir assim o aparafusar ou atarraxar do implante na vértebra.

Outro objectivo da presente invenção é propor um dispositivo de osteosíntese que pode ser previamente pré-unido antes da operação para possibilitar uma mais fácil implantação.

Outro objectivo da presente invenção, é propor um prato que pode ser encaixado em implantes pré-unidos já aparafusados na espinal-inedula.

Deste modo, a invenção diz respeito a um dispositivo conforme descrito acima, em que o prato tem uma forma alongada e compreende em, pelo menos, uma das suas extremidades, pelo menos, uma abertura alongada longitudinalmente, tendo a dita abertura, em primeiro lugar, pelo menos uma parte aberta para a extremidade do prato,ou uma parte de um tamanho suficientemente grande para ser capaz de ser inserido sem desmontar os meios de fixação de um implante já aparafusado na espinal-medula quando os ditos 8-28 meios de fixação já estão unidos, e em segundo lugar, uma parte parte de uma largura toscamente constante e capaz de deslizar longitudinalmente nos meios de fixação do dito implante após ter sido inserido e ter sido fixado a ele; um tal prato pode assim ser unido por uma extremidade a um implante já encaixado e deslizar então nos meios de fixação do dito implante para inserir a outra extremidade em um outro implante já encaixado, c,então, deslizar de novo para juntar ambas as extremidades na posição de fixação, enquanto que os meios de fixação dos dois referidos implantes foram unidos, antes de terem sido encaixados na espinal-medula.

De acordo com uma outra materialização, o prato compreende duas partes de comprimento idêntico ou não, sendo as ditas duas partes postas em conjunto através de peça de junção, estando a dita peça de junção localizada numa parte interior do prato, isto é, a uma distância suficiente das extremidades para possibilitar a fixação do prato aos dois implantes, numa proporção de um implante de cada lado da dita peça de junção.

De acordo com uma outra materialização, a peça de junção está localizada numa posição de desalinhamento em relação ao centro do comprimento do prato.

De acordo com uma outra materialização, o prato tem uma forma de "H" ou "h".

De acordo com uma outra materialização, o prato tem pele menos uma abertura alongada longitudinalmente, em que un\a primeira 9 - 28 região é de comprimento constante e uma segunda região é maior em tamanho do que a primeira região, sendo a dita abertura passível de permitir os meios de fixação de um implante passar, antes de deslizar para trazer os meies de fixação à primeira região.

Um dos objectivos da presente invenção é propor um dispositivo de osteosíntese que possibilite uma melhor implantação reforçada do parafuso, durante o encaixe, durante o período prévio à fusão no osso ou após consolidação.

Este objectivo é atingido por um dispositivo tal como descrito acima, caracterizado por a primeira fixação na extremidade do osso de pelo menos um implante ter um diâmetro concêntrico com a sua superfície exterior, comunicando o dito diâmetro com o exterior por, pelo menos, uma abertura de fusão do osso, produzida na parede entre o dito orifício interior e a dita superfície externa, possibilitando, assim, uma fusão entre o interior e o exterior da substância do osso em contacto com a dita primeira extremidade.

De acordo com uma outra materialização, a primeira fixação do osso de pelo menos um implante tem duas roscas serpenteando na mesma direcção durante o aparafusar do implante e suportada, respectivamente, pela superfície exterior da dita primeira extremidade e pela superfície interior do diâmetro que o compreende.

De acordo com uma outra materialização, pelo menos uma abertura 10 - 28 da fusão do osso tem a forma de um orifício oblongo longitudinal.

Outro objectivo da presente invenção é propôr um método de pré-união para um tal dispositivo de osteosíntese.

Este objectivo é atingido pelo método de pré-união para um Dispositivo de acordo com a presente invenção, caracterízado por compreender os seguintes passos: - união do suporte do prato do acarraxe, suporte de um implante; - união da porca da rosca do suporte do dito implante. A presente invenção, com as suas caracterísficas e vantagens, será entendida mais claramente após a leitura da descrição com referência às figuras anexas: fig la, lb e 1c representam um dispositivo de osteosíntese de acordo com a presente invenção numa materialização compreendendo um prato em forma de "H" e duas cabeças de implantes poliaxiais encaixadas numa vértebra de intervalo, em três fases sucessivas do encaixe do prato dos implantes: - a fig 2 representa uma vista da secção longitudinal do implante de um dispositivo não de acordo com a invenção na fase de atarraxar o implante após a inserção do prato, em que o suporte do prato é livre de rodar à volta do parafuso do implante rehabítável e fixado no suporte de atarraxe. - A fig 3 representa uma vista da secção longitudinal de um implante de um dispositivo de acordo com a presente invenção, 11 - 28 na fase de atarraxar o implante após inserção do prato, numa materialização compreendendo um suporte de prato, livre para rodar à volta do parafuso do implante rehabitável e suporte de atarraxe inciinávei. - A fig 3a representa uma vista parcial de ura implante de acordo com a presente invenção, numa secção ao longo do plano passando arravés do centro da cabeça de suporte e perpendicular ao eixo do suporte; - A fig 4 representa uma vista da secção longitudinal de um implante de um dispositivo de acordo com a presente invenção na fase de atarraxe do prato, uma vez que o implante esteja na sua posição definitiva, numa materialização compreendendo um prato livre de suporte, para rodar à volta de um parafuso de implante rehabitável e suporte de atarraxe inciinávei;

As fig 5a, 5b, 5c e 5d representam uma vista de topo de um prato de um dispositivo, de acorde com a presente invenção, numa materialização compreendendo um prato o qual é respecti-vamente em forma de "H", com duas aberturas através dele, em forma de "h" com uma abertura de passagem, com duas aberturas de não-passagem e com uma abertura de não passagem; A fig 6 representa uma vista de lado do implante do dispositivo pré-unido de acordo com a presente invenção, numa materialização compreendendo um suporte de atarraxe incliná-vei e um parafuso rehabitável com dois orifícios oblongos; a fig 7a representa uma vista de perspectíva de uma secção 12 - 28 longitudinal de um implante de um dispositivo,de acordo com a presente invenção, numa materialização compreendendo um suporte ínclinável e um parafuso rehabitávei com dois orifícios oblongos e de acordo com uma materialização alternativa em que o espaço para a cabeça do parafuso e a cabeça do suporte interagem sem estar complementarmente em forma; - A fig 7b representa uma vista de perspectiva parcial da cabeça de suporte de um implante de um dispositivo de acordo com a presente invenção na mesma materialização alternativa;: - A fig 7c representa uma vista de perspectiva parcial de uma secção em cruz ao longo do plano AA de um implante de um dispositivo de acordo com a presente invenção na mesma materialização alternativa; - A fig 8 representa um dispositivo de osteosíntese de acordo com a presente invenção numa materialização compreendendo um prato em forma de "H" e dois implantes de cabeça poliaxíais de acordo com uma materialização alternativa em que os implantes só compreendem uma única parte enroscada, na sua superfície exterior. 0 dispositivo, útil para a compreensão da invenção, mas que não diz respeito à presente invenção, representado na Fig 2, compreende um implante 1 compreendendo uma primeira extremidade 11, equipada com uma rosca externa 111 e é ilustrada após um primeiro aparafusamento na substância do osso de uma vérte- 13 - 28 bra 0, após inserção de um prato 2 e durante a fase final. A dita primeira extremidade il também compreende ama cavidade num diâmetro interno, ele próprio equipado cora uma rosca interna 112 em que a direcção do aparafusamento é a mesma da exterior 111. Durante o aparafusamento do implante na vértebra 0, parte da substância do osso tende a preencher a dita cavidade e é assistida aí dentro pela aoção da rosca interior. Preferencialmente, a rosca interior 112 e a rosca exterior 111 têm o mesmo afastamento, de modo a minimizar a pressão exercida na substância do osso na entrada do diâmetro durante o aparafusamento. A parede entre a cavidade interna e o exterior do implante tem uma ou mais aberturas, referidas como orifícios de fusão de ossos 110, na sua parte a qual está dentro da vértebra após o atarraxar do implante. Nos períodos seguintes à implantação, geral e aproximadamente, seis meses, a substância do osso presente fora e dentro do implante tende a fundir. A fusão produzida deste modo, melhora o reforço da dita implantação, quer por meios de bloquear a via dos orifícios de fusão do osso 110, quer por meios de cooperação da rosca interna 112 com o pino do osso formado deste modo.

Num outro dispositivo alternativo, a rosca interna 112 tem um pino maior do que c da rosca exterior 111. Durante o aparafu......... sarnento do implante 1, a substância do osso presente dentro d.a, cavidade é então atraída, lígeiramente mais rapidamente do que 14 28 modo 3 a rosca 4, de o implante progride na vértebra 0. Este efeito pode tornar possível compensar, para um defeito de preenchimento, passível de ocorrer, per exemplo, por compressão da substância do osso dentro dc orifício. Este efeito pode, também, tornar possível obter um preenchimento mais completo ou mais compacto da dita cavidade, por exemplo de modo a obter uma compressão específica ou melhor preenchimento da cavidade, ou dos orifícios de fusão do osso 110, e assim favorecer a fusão da substância do osso. Na sua segunda extremidade, isto é, no lado oposto à vértebra, o implante 1, compreende os meios de fixação usados para inserir, manter e fínalmente aparafusar um prato 2. A dita segunda extremidade também compreende meios de condução usando um tipo de instrumento conhecido, tal como um encaixe hexagonal 124. Os ditos meios de fixação compreendem, per exemplo, uma parte parte alongada 12a de uma secção quadrada, menor que a parte central do implante, compreendendo um ombro. A dita parte alongada 12a passa através do suporte do prato 3 repousando no dito ombro e compreende na sua extremidade urna rosca 123 que recebe uma porca amortecedora 4. Conforme revelado na fig 5a, o dito prato 2 pode ser grosseiramente em forma de "H", compreendendo por exemplo duas barras cilíndricas juntas no seu centro por uma manga de distância rígida. Alternativamente, as duas barras são juntas por uma junta nâo-rigida possihi 1 ir.ando mais 1 atitude no posicionamento do prato. O dito prato 2 é Inserido entre o prato de suporte 15 -- 28 circundar a parte alongada 12a do implante. Uma vez que o prato está em posição, a rosca 4 é apertada, à mão ou usando um instrumento do tipo conhecido 52, fíg 4, e cooperando com a rosca 123, para aparafusar o prato 2 contra o prato de suporte 3 e assim terminar, fechando, a fixação.

No dispositivo da fig 2, o prato de suporte 3 compreende um orifício 30 com uma inserção grosseiramente rectangular inserida, passando através do seu centro. 0 dito prato de suporte 3, do lado do prato, tem. uma. ou maís superfícies grosseiramente complementares em relação à superfície do prato 2 repousando nele. No dito dispositivo, o orifício central do prato de suporte 3, é suficientemente maior do que a parte 12a passando através dela para permitir uma folga do dito suporte 3, transversalmente e com um ângulo em relação ao eixo dl do implante. A dita folga torna possível ajustar a posição relativa dos suportes do prato dos dois implantes 1, la, mais facilmente e assim inserir o prato 2 facilmente mesmo se os implantes não estiverem bem alinhados ou na eventualidade de um ambiente anatómico relativamente inacessível. De acordo com uma alternativa não revelada, o suporte do prato recebe o prato 2a, fig 5b, compreendendo uma barra simples numa das suas extremidades. O dito prazo de suporte pode então compreender urn orifício em desaíinhamento, em vez de um orifício central 30, sem anular a relevância da invenção.

Desde que o prato de suporte 3 esteja livre em rotação à volta 16 - 28 da parte 12a do implante 1, é claramente compreensível que é possível continuar a aparafusar c dito implante na vértebra 0, mesmo que o prato já esteja era posição, desde que os meios de fixação não estejam aparafusados no dite prato 2.Deste modo, ao inserir o prato 2, nos ditos meios de fixação antes do implante 1 estar inteiramente aparafusado, é possível não ser estorvado pelas várias diferenças em níveis ou saliências fiáveis, presentes na proximidade imediata da espinal-meduia. Uma vez o prato mantido no lugar mas não aparafusado, é possível terminar de aparafusar o implante na vértebra, rodando-a via uma abertura do prato de suporte 3. Os meios de fixação então mantêem o prato 2 junto à espinha, fornecendo o aparafusar do implante força suficiente para obrigar o prato a chegar-se mais perto da espinal-meduia. Contudo, o prato pode ser posicionado e inserido com pouco esforço, ao mesmo tempo que é posicionado definitivamente bem junto à superfície da vértebra, o que torna possível obter um tamanho compacto de dispositivo uma vez encaixado.

Numa materialização preferencial do dispositivo de acordo com a invenção, representado na fig 3, 3a e 4, o implante 1 compreende uma parte móvel, referida como o suporte de aparafusar 12, na sua segunda extremidade oposta à primeira extremidade 11 aparafusada à vértebra 0. O dito suporte de aparafusamento 12 tem uma primeira extremidade alongada 121 ao longo do eixo de suporte de aparafusamento dl2. A dita extremidade alongada 17 - 28 passa através do orifício central do prato de suporte 3 e suporta uma rosca 123 recebendo a rosca de aparafusamento 4. Na sua segunda extremidade oposta à extremidade alongada 121,o suporte de aparafusamento 12 suporta uma parte, referida como a cabeça de suporte 122, juntando o dito suporte de aparafusamento 12 ao resto do implante pela sua segunda extremidade, referida como a cabeça de parafuso 102, oposta à extremidade 11 aparafusada na vértebra 0. Ao longo de um plano perpendicular ao eixo do suporte do eixo dl2, a dita cabeça de suporte 122 tem pelo menos uma dimensão sl22; a fig 3a, maior do que pelo menos uma secção em cruz sl21 da extremidade alongada 121 do dÍLo suporLe de aparafusamento 12. A dita cabeça de suporte 122 é retida num espaço fornecido na cabeça de parafuso 102 do implante 1. Com este objectivo, o dito espaço tem uma abertura de um tamanho específico sl02 de modo a reter a cabeça de suporte 122 dentro do espaço, ao mesmo tempo que permite uma folga de um ângulo específico entre o eixo de suporte dl2 e o eixo do implante dl. A dita folga angular do suporte de aparafusamento 12 em relação ao implante possibilita movimentos angulares c laterais facilitando a inserção do prato nos meios de fixação do implante, conforme descrito acima. A dita folga angular também torna possível compensar quaisquer defeitos de alinhamento entre os diferentes implantes 1, la; fig 1c, de um dispositivo de acordo com a presente invenção e portanto torna o posicionamento do 18 - 28 pratc 2, nos meios de fixação dos diLos implantes, menos delicados .

Na dita materialização preferencial, c prato de suporte 3 repousa na cabeça de para fuso 102 do impla nte 1, por meio de uma superfície mais baixa 31, compondo uma porção esf é rica, por exemplo. A dita superfície ma is baixa 31 do suoorte do prato está em contacto, complementarmente, com uma superfície mais alta 13 da dita cabeça de parafuso. 0 dito contacto esferica-mente complementar permite liberdade de rotação e inclinação do prato de suporte 3 em relação ao resto do implante 1. 0 dito contacto esfericamente complementar das ditas superfícies 13 e 31 também possibilita um suporte uniforme e estável das ditas superfícies uma em relação à outra, após o prato 2 ter sido aparafusado ao dito prato de suporte, independentemente da definitiva posição angular do dito suporte do prato 3 ou do suporte de aparafusamento 12. 0 implante 1 é aparafusado à vértebra 0 por meios de um condutor rotativo do dito implante rodando o suporte de aparafusa-mento 12 à volta do seu próprio eixo de suporte de aparafusa-mento dl2. 0 dito suporte de aparafusamento é rodado, por exemplo, por um instrumento, do tipo conhecido, inserido em pelo menos uma reentrância 124 contido na extremidade alongada 121 do dito suporte de aparafusamento. 0 suporte de aparafusa-aparafusamento 12 roda o resto do implante 1 por meio de uma junta de tipo universal, isto é, a rotação de qualquer das duas 19 - 28 componentes à volta do seu eixo faz rodar a outra componente à volta do seu próprio eixo, possivelmente não sendo nulo o ângulo entre os dois eixos. A dita junta universal é produzida pelo cooperação da face exterior 120 da cabeça de suporte 122 com a face interior 100 do espaço da cabeça do parafuso 102 do implante 1. Ao longo do plano perpendicular ao eixo de suporte dl2, a cabeça de suporte 12 tem uma secção com um contorno não circular, por exemplo em forma de estrela ou cruz de cantos arredondados, conforme ilustrado na Fig 3a o espaço da cabeça do parafuso 102 que recebe a cabeça de suporte 122,tem, então,uma superfície interna 100 em contacto grosseiramente complementar com a superfície exterior 120 da dita cabeça de suporte 122, sendo as ditas duas superfícies 100, 120 cooperantes de modo a formar uma junção rotativa entre estas duas componentes 102, 122. A variação angular torna-se possível pelo facto da cabeça de suporte 122, e o seu espaço complementar, terem uma secção com um contorno circular ao longo de pelo menos um plano incluindo o eixo de suporte de aparafusamento dl.2, ou o eixo do implante dl, ou ambos.

De acordo com uma materialização alternativa ilustrada nas fig 7a a 7c, a face interior 100 do espaço da cabeça do parafuso que recebe a cabeça de suporte simplesmente tem uma ou mais partes de projecção 100a, por exemplo duas. A superfície exterior 120 da cabeça de suporte 122 tem, então, uma ou mais 20 - 28 partes côncavas 120a com as quais as partes de projecção 100a do espaço da cabeça do parafuso coopera para evitar a .roraçao do suporte de atarraxe 12 à volta do seu eixo diz.

Deste modo, é claro que é possível continuar a aparafusar o implante 1 à vértebra 0, enquanto que o prato 2 já está inserido entre a rosca de aparafusar 4e o prato de suporte 3, através do ajuste da extremidade alongada 121 do suporte de aparafusamento 12 acessível via a rosca 4. Desde que c prato de suporte 3 esteja livre de rodar em relação ao implante 1, o dito implante pode rodar durante o aparafusamento sem que o prato 2 e o prato de suporte 3 fiquem Imóveis.

Uma vez que o implante 1 está completamente aparafusado à vértebra 0, conforme ilustrado na fig 4, o prato 2 pode ser ajustado e fechado na sua posição definitiva, per aperto da rosca de parafuso 4. A dita rosca pode ser apertada à mão, por exemplo numa parte serrilhada da sua superfície exterior do eixo de suporte d!2, ou usando um utensílio 52 do tipo conhecido, por exemplo ajustando as duas reentrâncias interiores e exteriores da rosca.

De acordo com uma materialização alternativa ilustrada na fig 8, um dispositivo de acordo com a presente invenção usa estes implantes mas, uma vez que, a extremidade 11 é entendida para ser fixada na vértebra só compreende uma parte externa de rosca 111. Na dita materialização alternativa, o implante pode compreender um orifício longitudinal passando através dele, de uma 21 28 extremidade para a outra, para possibilitar o posicionamento por meios de deslize à volta de um pino implantado antecipadamente na vértebra. Vários implantes de acordo com várias materializações alternativas no mesmo dispositivo podem, evidentemente, ser combinadas sem se afastar do objectivo da presente invenção.

Dependendo das aplicações, com vista a juntar dois implantes 1, la; a fig lc, é possível usar um prato de diferentes configurações, por exemplo tais como as representadas nas fig 5a, 5b, 5c e 5d.

No exemplo de uma materialização ilustrada nas fig 1 a, 1b, ic, dois implantes 1, la, são aparafusados ao corpo de duas vértebras 0, Oa, respectivamente, da espinal-medula, espaçadas pelo intervalo de uma vértebra. Estes dois implantes são então fixados juntamente por um prato 2 inserido nos seus meios de fixação à volta do suporte de aparafusamento e então aparafusados entre o prato de suporte e a rosca da cada um dos ditos implantes .

Ma materialização preferencial representada na fjg 5a, 0 prato 2 é de forma alongada e compreende duas barras grosseiramente paralelas 201 e 202, que são por exemplo cilíndricas, postas em. esPeci iica- conjunto de um modo rígido ou flexível por uma parte de junção 20. A dita parte de junção junta as duas barras na parte interior do prato, isto é, a uma distância não-nuia específica de cada uma das extremidades 21 e 22 do prato. Mais 22 - 28 mente, as ditas partes de junção são localizadas a uma. distância suficiente de cada uma das extremidades do prato de modo a que a dita extremidade possa ser inserida nos meios de fixação dc um implante, e possivelmente deslizar nos ditos meios de fixação. h posição da dita parte de junção 20 pode ser localizada no centro do prato, ou ser desalinhada para permitir uma maior folga para deslize durante a inserção conforme explicado acima. Em cada extremidade 21, 22 respectivamente do prato 2, o espaço entre as duas barras forma uma abertura 210, 220, respectivamente, abrindo para fora para o limite do prato.As duas aberturas têm um desnível constante transversal s211, possibilitando o deslizar longitudinal do prato nos meios de fixação do implante 1, la. Este desnível constante transversal também proporciona o atarraxar dos ditos meios de fixação em qualquer parte das ditas aberturas 210 e 220. Uma vez que as ditas aberturas abrem para o limite dc prato, é possível inserir cada uma das extremidades do prato nos meios de fixação de um implante 1, 1 a, como ilustrado na fig la, sem ter de remover a rosca 4 se tiver sido pré-unida previamente. Em cada extremidade, esta inserção consiste em deslizar a extremidade das duas barras entre a rosca 4 e o prato de suporte 3 do implante 1, de cada lado do suporte de atarraxe 12.

Numa outra materialização representada na fig 5b, o prato 2a, é alongado em forma e compreende uma primeira extremidade 21a, compreendendo uma simples barra, a qual é, por exemplo, cilín- 23 - 28 drica. A dita primeira extremidade pode ser inserida num implante de acordo com o estado anterior da técnica ou num implante conforme descrito na presente invenção, por exemplo,numa materialização alternativa ( não revelada) em que o prato de suporte só compreende uma superfície simples 32 em contacto com o prato. 0 prato 2a também tem uma segunda extremidade 22 a compreendendo duas barras grosseiramente paralelas,as quais são por exemplo,cilíndricas. Estas duas barras formam, em conjunto, uma abertura longitudinal alongada 220a, de largura constante irregular s221a. Cada uma das duas extremidades do dito prato 2a pode ser inserida, ou fazê-la deslizar, ou ambos, nos meios de fixação de um implante de acordo com a presente invenção, do modo descrito na materialização preferencial.

Numa outra materialização representada na fig 5 c, o prato 2b é alongado na sua forma e compreende uma primeira extremidade 21b tendo pelo menos uma abertura 210b e uma segunda extremidade 22b tendo pelo menos uma segunda abertura 220b, em que peio menos, uma destas aberturas não abre para o limite do prato 2b. Estas duas aberturas 210b, 220b têem uma forma alongada longi-tudinalmente alongada,isto é, ao longo do comprimento do prato, e podem ser separadas por uma cu mais partes de junção 20. Estas duas aberturas têm uma largura constante s211b, s221b e podem ser posicionadas através de deslize e ser então aparafusadas nos meios de fixação dos implantes. Pelo menos uma das ditas aberturas tem uma parte, referida como um enLalhe, de 24 - 28 um tamanho maior s210b, s220b, de uma forma e tamanho passíveis de permitir que a rosca 4 dos meios de fixação de um implante passe através dela. Contudo, um tal prato pode também ser inserido nos meios de fixação de um implante 1 quando os ditos meios de fixação já estão unidos, não requerendo, portanto, manuseamento, no corpo do paciente, de tais peças tão pequenas como a rosca 4 do prato de suporte 3.

Numa materialização alternativa representada na fig 5d, o prato 2c tem uma abertura simples compreendendo dois entalhes conforme descrito acima (ver fig 5c). Numa materialização nâo revelada, o prato pode compreender um número suficiente de aberturas e entalhes capazes de unir o prato com mais do que dois implantes. É claro que estes diferentes tipos de aberturas, as quais podem ou atravessar ou ter uma parte mais larga, podem ser combinadas de vários modos sem se afastar do objectivo da presente invenção.

Do mesmo modo, a posição da peça de junção 20 pode variar e ser desalinhada ao longo do comprimento do prato, de modo a deixar a folga requerida para que o prato deslize durante o posicionamento. Numa materialização preferencial, a dita posição é ligeíramente desalinhada em relação ao centro do prato de modo a ser possível introduzir o prato suficientemente no pri-implante I; fig 1b, de modo a ser possível inseri-lo no segundo implante la. 25 - 28 É necessário compreender neste ponto que o dispositivo descrito pode igualmente bem compreender qualquer outra combinação de diferentes materializações alternativas de pratos e materializações alternativas dos implantes que se enquadrem no âmbito das reivindicações sem deixar o âmbito da presente invenção.

As fig la, lb, lc ilustram diferentes passos no posicionamento do prato 2 nos dois implantes 1, la, na materialização preferencial. Este posicionamento é executado enquanto os implantes estão já aparafusados na espinal-medula com os seus meios de fixação, neste caso, o prato de suporte 3 e a rosca 4 estando já unidos ao implante mas não aparafusados.

Deste modo, na fig 1 a, a primeira extremidade 21 do prato 2 está inserida nos meios de fixação do primeiro implante 1, no prato de suporte 3 e sob a rosca 4, encavalitada à volta do suporte de atarraxe. 12.

Uma vez esta primeira extremidade 21 inserida, devi. d o ao facto das barras terem um desnível irregularmente constante, é possível inserir o prato nos meios de fixação do primeiro implante 1 até que a segunda extremidade 22 do prato possa ser alinhada ( fig lb) em frente dos meios de fixação do segundo implante la.

Inserindo o prato na direcção oposta, é então possível inserir (fig lc) a dita segunda extremidade 22,de modo semelhante, nos meios de fixação do segundo implante la. É então possível ajustar a posição definitiva do prato 2 e apertar a rosca dos meios 26 - 28 de fixação de cada uma dos dois implantes, e assim fortalecer o conjunto.

Deste modo, é claro que é possível preparar o dispositivo de osteosíntese antecipadamente usando o método de pré-união, compreendendo os seguintes passos: união do prato de suporte 3 à volta do suporte de aparafusamentc; - união da porca 4 na rosca 123 do suporte de atarraxe.

Uma vez que a pré-união tenha sido efectuada usando este método, um implante 1 do dispositivo de acordo com a presente invenção pode ser usado directamente durante a operação cirúrgica, conforme representado na fig 6. 0 dispositivo de osteosíntese pode então ser posicionado usando os seguintes passos: - os implantes são aparafusados na espinal-medula, sem os inserir a uma profundidade definitiva. Esta posição dc aproximação faz com que não haja estorvo devido a algum osteofito, quando posicionando o prato 2. - 0 prato 2 é inserido via uma primeira extremidade 21 num primeiro implante 1. É então inserido no dito primeiro implante presente em frente dos meios de fixação do segundo implante la. A segunda extremidade 22 é então inserida no segundo implante. Este posicionamento é ilustrado nas fig la, 1b, 1c.

Neste estádio e subsequentemente, a folga do prato de suporte 27 - 28 3 à volta do suporte de atarraxe 12 permite os movimentos angulares e laterais requeridos para a inserção. Esta folga também torna possível compensar quaisquer defeitos de alinhamento entre os dois implantes 1, la, e assim torna o posicionamento do prato 2 menos delicado. 0 aparafusar dos dois implantes à espinal-medula está então completo até que sejam aparafusados na sua posição definitiva. Este aparafusamento é executado (fig 3) usando um utensílio do tipo conhecido rodando o implante através dos meios de rotação do suporte de atarraxe 12. Uma vez que o prato 2 já está na posição e é mantido no lugar pelos meios de fixação dos implantes, este aparafusar adicional dos implantes conduz o prato à sua posição definitiva junto à espinal-medula. Contudo, esta condução obtida pelo aparafusar dos implantes torna possível reduzir o tamanho determinado por cada prato, aperrando ou embutindo o dito prato firme e facilmente, na superfície da espinal-medula.

Uma vez os implantes completamente aparafusados, o prato é fechado nos meios de fixação dos implantes, pelo atarraxe (fig 4) da sua rosca 4 no próprio prato 2 mantendo-se no prato de suporte 3 o qual se mantém no ombro ou na cabeça do parafuso 102 do implante. Naturalmente, o dito aparafusamento pode ser executado usando outras partes não mencionadas, tais como anilhas ou dispositivos de fecho dos tipos conhecidos.

Deve ser claro, para as pessoas habituadas no oficio que a 28 - 28 presente invenção possibilita outras materializações em numerosas outras formas especificas sem rejeitar o âmbito da invenção conforme reivindicado. Em resultado, as presentes materializações devem ser consideradas como ilustrações, mas podem ser modificadas no campo definido pelo âmbito das reivindicações e a invenção não deve ser restringida aos detalhes dados acima.

Lisboa, 25 de Maio de 2007

Claims (15)

1. REIVINDICAÇÕES 1 - Diapositivo de osteosíntese, adaptado para ser utilizado em conjugação com a espinal-medula, compreendendo, pelo menos, um prato (2), meios de fixação e uma pluralidade de implantes (1) aptos a ser aparafusados a pelo menos uma vértebra (0) , e, uma vez aparafusados, fornecendo uma junção rígida entre a vértebra e, pelo menos, uma placa (2) para manter a coluna vertebral no seu lugar ou deslocada, caracterizado por a placa estar ligada a pelo menos um implante, atarraxado numa vértebra, por meios de fixação aptos a manter esta placa, sem impedir movimentos futuros, do implante relativamente à vértebra possibilitando, ao mesmo tempo, o dito implante de se mover após o dito prato ter estado montado no implante, caracterizado por o implante (1) compreender: uma parte alongada referida como suporte de fixação (12) compreendendo uma extremidade referida como cabeça de suporte(122), que está adaptado para ser movível em relação ao resto do implante, uma parte (11) o qual pode ser implantado dentro de uma vértebra referida como o parafuso de implante, compreendendo uma extremidade referida como cabeça de parafuso (102), uma junção universal disposta numa relação operativa entre a dita cabeça operativa (102) o a dita cabeça de suporte (122), não tendo estas duas partes cooperantes linhas não-circulares, posssibilitando, 2-8 assim, posteriores aparafusamentos do implante depois do prato (2) ter sido montado no implante, através da rotação do suporte de aparafusamento à volta tíe um eixo de suporte de aparafusamento (dl2), quando o dito eixo de suporte de aparafusamento (dl2) forma um ângulo não-nulo (a)com o eixo (dl) do parafuso do implante referido como o eixo do implante.
2. 2 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 tendo um prato de suporte (3) e em que o dito implante (1) tem uma forma alongada ao longo do dito eixo de implante (dl),e por o dite parafuse de implante compreender uma primeira extremidade de fixação ao osso (11) suportando pelo menos um parafuso de rosca (111) e o dito suporte dc atarraxe (12) compreender uma segunda extremidade com uma parte alongada adaptada para passar através do dito suporte de prato (3), que está adaptado a rodar à volta da dita parte alongada e em que a dita parte alongada compreende meios de atarraxe (4) que es tão adaptados para manter e atarraxar o prato (2) contra o dito suporte de prato (3) e o dito suporte de prato (3) juntamente com os ditos meios de atarraxe formarem os ditos meios de fixação.
3. 3 - Um dispositivo de acordo com a reivindicação 2, em que o dito prato (2) está adaptado a, pelo menos parcialmente, rodear o suporte de atarraxe (12) e estar adaptado a apoíar-se numa superfície (32)do dito suporte do prato (3), 3-8 compreendendo o dito suporte do prato, de um. lado do parafuso do implante, uma superfície côncava (31.) compreendida por uma parte esférica que é suportada de modo complementar na superfície externa da cabeça do parafuso (102) .
4. 4 - Um dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que o dito suporte de atarraxe alongado (12) tem uma primeira extremidade alongada (121) disposta ao longo do eixo de suporte de atarraxe (dl2) e uma segunda extremidade suportando a cabeça de suporte (122), ter, pelo menos, uma parte côncava (120a), tendo pelo menos uma dimensão (sl22)que é maior do que pelo menos uma secção quadrada (sl21) da primeira extremidade do suporte de atarraxe (12) e tendo em primeiro lugar, uma secção com uma parte que é parcial e substancialmente circular ao longo do plano incluindo o eixo do suporte de atarraxe (d 12) e em segundo lugar, estando disposta na cabeça do parafuso (102)dentro de uma cavidade com uma superfície interior (100) que tem pelo menos uma parte projectada (100a), que está adaptada a cooperar com a parte côncava (120a) da cabeça de suporte (122) e está adaptada a evitar a rotação do suporte de atarraxe (12) à volta do seu eixo (dl2). 5 ...... Um dispositivo de acordo com a reivindicação 4, em que a superfície interna (100) da cavidade da cabeça do parafuso (102) tem uma forma que é substanciaimente 4-8 complementar com a superfície exterior (120) da cabeça de suporte (122).
5. 6 - Um dispositivo de acordo com a reivindicação 5, em que a dita cavidade adaptada a receber a cabeça de suporte (122) é de tamanho suficiente para permitir o suporte de atarraxe (12) uma folga ao longo do ângulo (a), entre o eixo do suporte de atarraxe (d!2) e o eixo de implante (dl) e em que a dita cavidade é suficientemente grande para conter o dito suporte de atarraxe (12).
6. 7 - Um dispositivo de acordo com a reivindicação 1 em que a cabeça de suporte de atarraxe (122) possui uma secção quadrada em forma de estrela com extremidades arredondadas, ao longo de um plano perpendicular ao eixo de suporte de atarraxe (d!2).
7. 8 - Um dispositivo de acordo com a reivindicação 1, tendo um prato de suporte (3) em que o suporte de atarraxe (12) compreende uma rosca (1.23) que está adaptada a cooperar com a porca (4), com a combinação cooperando para manter ou atarraxar o prato (2) contra o dito suporte de prato (3), e a rosca (4) e o dito prato de suporte (3) formando em conjunto os ditos meios de fixação.
8. 9 - Um dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que o suporte de atarraxe (12) compreende, na sua extremidade oposta ao parafuso de implante, uma reentrância (124)adaptada a receber a ferramenta condutora rotativa(51) 5-8 enquanto quer possibilita o aparafusamento ou atarraxe do implante na vértebra (0).
9. 10 - Um dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que o prato (2) tem uma forma alongada e compreende, em pelo menos uma das suas extremidades uma abertura alongada longitudinalmente, tendo a dita abertura: em primeiro lugar, pelo menos uma parte aberta para um extremo do prato, de tal tamanho e adapatado a ser posicionado de modo a ser inserível, sem se desligar dos meios de fixação (3, 12, 4) de um implante (1) que tem sido pelo menos parcialmente aparafusado à vértebra quando os ditos meios de fixação já estiverem reunidos e em segundo lugar, uma parte de largura substancialmente constante (s 211, s221a, s211b) e que está adaptada para deslizar longitudinalmente nos meios de fixação do tipo implante após ter si.do inserido e de ter sido a ele ligado; um tal prato é adaptado a. assim ser reunido por sobreposição de uma exrremídade a um implante que já havia sido ligado a uma vértebra e que está adaptado a deslizar então nos meios de fixação do dito implante a uma distância suficiente para possibilitar um outro implante que já tenha sido ligado a uma vértebra para ser inserido no dito prato e está adaptado a então deslizar de novo, de modo a trazer as duas extremidades a uma posição de ligadas, e em que os meios de 6-8 fixação dos dois ditos implantes estavam adaptados a ser reunidos antes de serem montados na espinal-medula.
10. 11 - Um dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que o prato (2a) compreende duas partes (201, 202), de comprimentos idênticos ou não, e em que as duas ditas partes são mantidas juntas por um apêndice de junção (20, 20a, 20b) que está localizado numa parte interior do prato, isto é, a uma distância suficiente das extremidades do dito prato para possibilitar a ligação do dito prato aos dois implantes (1, la), de tal modo que um implante esteja disposto em cada lado do dito apêndice de ligação.
11. 12 - Um dispositivo de acordo com a reivindicação 11, em que o dito apêndice de ligação (20, 20a, 20b) está localizado numa posição de desalinhamento em relação ao centro do comprimento do prato.
12. 13 -Um dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que o prato tem forma de "H" ou "h".
13. 14 -Um dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que o di oo prato tem pelo menos uma abertura alongada longitudinalmente (21a), em que uma primeira região é de comprimento constante (s211) e uma segunda região é maior em tamanho do que a primeira, estando a dita abertura adaptada para permitir que os ditos meios de fixação de um implante passem por ai antes deslizar, de modo a trazer os ditos meios de fixação para a primeira região. 7-8 15-.....Um dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que o dito parafuso do implante de pelo menos um implante (1) tem um diâmetro longitudinal que é substancialmente concêntrico com a sua superfície exterior e em que o dito diâmetro está adaptado para comunicar com a parte de fora por pelo menos uma abertura de fusão do osso (110) disposta na parede entre o dito diâmetro interior e a dita superfície exterior, permitindo assim, uma fusão entre a parte de dentro e a parte de fora da substância do osso em contacto com o dito parafuso do implante.
14. 16 -Um dispositivo de acordo com a reivindicação 1,em que o parafuso do implante, de pelo menos um implante (1) tem duas roscas cada uma das quais prossegue na mesma direcção, sustentada, respectivamente, pela superfície exterior do dito parafuso do implante e pela superfície interna do diâmetro que eia compreende.
15. 17 - Um dispositivo de acordo com a reivindicação 10, posteriormente compreendendo pelo menos uma abertura de fusão óssea (110) e enquanto que a dita abertura de fusão do osso (110) tem a forma de um orifício longitudinal oblongo. 18 - - Um método para a pré-montagem de um dispositivo de acordo com a reivindicação 8, compreendendo os seguintes passos: 8-8 disposição do dito prato de suporte (3) no suporte de aperto (12) de um implante (1); e montagem de uma porca (4) nas roscas (123) do suporte de aperto (12) do dito aperto. Lisboa, 25 de Maio de 200'/