PT107507A - Formulações modificadas de massa folhada e creme de nata para a preparação de pastéis de nata prontos a consumir por aquecimento em forno de micro-ondas e processo de produção de pastéis de nata - Google Patents

Formulações modificadas de massa folhada e creme de nata para a preparação de pastéis de nata prontos a consumir por aquecimento em forno de micro-ondas e processo de produção de pastéis de nata Download PDF

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PT107507A
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Elisabete Verde Martins Coelho
Ana Rita Bastos
José Francisco De Oliveira Santos
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Univ Aveiro
Mealfood Lda
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Abstract

O PRESENTE PEDIDO DESCREVE FORMULAÇÕES DE MASSA FOLHADA E DE CREME QUE PERMITEM PREPARAR PASTÉIS DE NATA PRONTOS A CONSUMIR APÓS AQUECIMENTO EM FORNO DE MICRO-ONDAS. OS PASTÉIS DE NATA, PREVIAMENTE CONFECIONADOS E ULTRACONGELADOS, MANTÊM APÓS AQUECIMENTO EM FORNO DE MICRO-ONDAS AS MESMAS CARACTERÍSTICAS DO PASTEL DE NATA ACABADO DE SAIR DO FORNO CONVENCIONAL. NESTE PEDIDO, A MASSA FOLHADA É PREPARADA POR ADIÇÃO À MASSA DE INGREDIENTES ALIMENTARES À BASE DE HIDROCOLÓIDES DE MODO A TORNÁ-LA CROCANTE E ESTALADIÇA APÓS CONSERVAÇÃO POR ULTRACONGELAÇÃO E REAQUECIMENTO EM FORNO DE MICRO-ONDAS. O CREME DE NATA TAMBÉM É MODIFICADO COM INGREDIENTES ALIMENTARES À BASE DE HIDROCOLÓIDES DE MODO A PODER SER CONSERVADO POR ULTRACONGELAÇÃO SEM PERDER AS SUAS CARACTERÍSTICAS REOLÓGICAS APÓS REAQUECIMENTO EM FORNO DE MICRO-ONDAS. O PRESENTE PEDIDO TEM POTENCIAL APLICAÇÃO NA PREPARAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTARES À BASE DE MASSA FOLHADA COM DIFERENTES TIPOS DE RECHEIOS, PERMITINDO A SUA CONFEÇÃO TRADICIONAL, A CONSERVAÇÃO POR ULTRACONGELAÇÃO E A SUA UTILIZAÇÃO POR REAQUECIMENTO EM FORNO DE MICRO-ONDAS.

Description

DESCRIÇÃO "FORMULAÇÕES MODIFICADAS DE MASSA FOLHADA E CREME DE NATA PARA A PREPARAÇÃO DE PASTÉIS DE NATA PRONTOS A CONSUMIR POR AQUECIMENTO EM FORNO DE MICRO-ONDAS E PROCESSO DE PRODUÇÃO DE PASTÉIS DE NATA"
Domínio Técnico 0 presente pedido descreve formulações modificadas de massa folhada e creme de nata para a preparação de pastéis de nata, que podem ser facilmente aquecidos em fornos de micro-ondas domésticos, originando produtos com as caracteristicas do pastel de nata acabado de sair do forno convencional. É ainda descrito o processo de produção de pastéis de nata, cuja massa folhada e creme de nata compreende as formulações modificadas descritas.
Antecedentes
Os pastéis de nata são constituídos por massa folhada no exterior, recheada com creme de nata. Este pastel, depois de cozinhado, é caracterizado por uma massa crocante e um creme com uma película brilhante com aspeto de ligeiramente queimada.
Os pastéis de nata usualmente são consumidos em fresco. No entanto, já existem no mercado pastéis de nata pré-cozinhados ultracongelados, sendo finalizada a sua cozedura pelo consumidor em forno convencional. Estes pastéis de nata requerem um tempo de confeção de pelo menos 15 minutos em forno pré-aquecido a 200-250°C, sendo condições necessárias para se obter um produto final com massa folhada crocante e estaladiça caracteristicas do pastel de nata. Trata-se pois de um processo de elevado tempo e consumo energético quando comparado com um aquecimento que poderia ser feito utilizando um forno de micro-ondas, disponível hoje em dia na grande maioria dos agregados familiares. A utilização de um forno doméstico de micro-ondas, mesmo com a utilização de "grill", não possibilita, no entanto, a obtenção das temperaturas necessárias para que o pastel de nata coza, dado o principio de aquecimento em que se baseia, por vibração das moléculas da água, não sendo a temperatura máxima atingida muito diferente dos 100°C, temperatura de ebulição da água à pressão atmosférica. A conservação por simples congelação ou por ultracongelação de um pastel de nata confecionado, também não permite que, pelo seu reaquecimento em forno de micro-ondas, se obtenha um pastel de nata com as caracteristicas crocantes do produto fresco. Assim, verifica-se que não existem soluções no mercado que permitam obter um pastel de nata confecionado e ultracongelado que possa ser reaquecido em forno de micro-ondas doméstico. A utilização de um forno doméstico de micro-ondas para reaquecimento de pastéis de nata ainda não existe no mercado porque o aquecimento em forno de micro-ondas leva a um aquecimento superior do creme de nata comparativamente à massa folhada. 0 sobreaquecimento do creme de nata leva à migração da água do creme para a massa folhada com a consequente perda da textura crocante e estaladiça da massa.
Na indústria alimentar os hidrocolóides são amplamente utilizados como ingredientes para a retenção de água impedindo a sua migração. As suas principais aplicações são como espessante, gelificante, emulsionante e redução da retrogradação do amido (Kohajdová e Karovicová, 2009). Os hidrocolóides, devido à sua elevada capacidade de retenção de água, também conferem estabilidade a produtos submetidos a ciclos de congelação/descongelação, prevenindo a formação de cristais de gelo (Bárcenas et ai., 2004). Em pastelaria os hidrocolóides mais utilizados são os derivados de celulose (E466 - carboximetilcelulose (CMC), E464 - hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) e E461 -metilcelulose, as galactomananas (E412 - goma de guar, E410 - goma de alfarroba) , E407 - carragenanas (kappa-, iota- e lambda-carragenana) e E415 xantana (Kohajdová e Karovicová, 2009) . Nos derivados de celulose, a percentagem de substituição dos grupos metilo e hidroxipropilo, confere propriedades reológicas distintas aos produtos onde são adicionados. O poder gelificante aumenta com a diminuição da substituição dos grupos hidroxipropilo. A temperatura de gelificação diminui com o aumento da substituição dos grupos metilo (Sarkar, 1979) . No entanto, dada a complexidade dos alimentos, é necessário testar os vários graus de substituição para ter os ingredientes alimentares desejados às caracteristicas do produto a preparar. As galactomananas são polissacarideos compostos por uma cadeia principal de manose em ligação (β1^4) ramificada com resíduos únicos de galactose no carbono 6 da manose. As galactomananas da goma de guar apresentam um grau de ramificação maior do que as da goma de alfarroba. As galactomananas são usadas maioritariamente como espessantes e estabilizante (Kohajdová e Karovicová, 2009) . As carragenanas são polissacarídeos sulfatados constituídos, de uma forma geral, por resíduos de (βί^3) -galactose e (al->4)-3, 6-anidrogalactose, alternadamente. As carragenanas são usadas para aumentar o volume do pão e o teor de humidade, com baixas atividades de água. Em produtos lácteos são usadas devido à sua capacidade de interação com iões de cálcio (Imeson, 2000). A xantana é um polissacarídeo com uma cadeia principal de glucose em ligação (β1->4) ramificada em C-3 por cadeias laterais de um trissacarídeo constituído por manose em ligação (β1->4) ao ácido glucurónico, que por sua vez se liga em (β1->2) ao resíduo de manose que liga em (al->3) à cadeia de resíduos de glucose. Adicionalmente, o primeiro resíduo de manose está acetilado na posição 6 e a manose terminal pode estabelecer uma ligação com o ácido pirúvico na posição 4 ou 6, que pode ocorrer em menos de 40% dos resíduos de manose terminal (Ptaszek et ai., 2007). Estes substituintes podem modular as propriedades das xantanas, que são usadas amplamente na pastelaria por possuírem alta viscosidade em baixa concentração e caracter pseudoplástico e elevada estabilidade a variações de temperatura e pH (Sun et ai., 2007). A sua adição a massas aumenta a tenacidade e diminui a extensibilidade, levando a uma maior rigidez (Lazaridou et al., 2007) .
Para aumentar o efeito crocante e estaladiço das massas são frequentemente usados agentes redutores (cisteína, glutationa, levedura desativada, ácido ascórbico, entre outros) e endopeptidases (papainases, alcalase, tripsina) (Lallemand, 1996) . Na patente W02005077194, o uso de endopeptidases já foi aplicado a massas folhadas para prolongar o efeito crocante do croissant, podendo ser reaquecido em forno de micro-ondas mantendo as propriedades crocantes (Hargreaves et ai., 2005). Outra alternativa para obter massas folhadas crocantes usando a radiação de micro-ondas como fonte de energia à confeção de pastéis recheados é a utilização de barreiras à migração de água. Na patente US6503546 (Ferrari-Philippe e Tharrault, 2003), a barreira é composta por uma mistura de 89% de uma gordura de baixo ponto de fusão (preferencialmente triacilglicerídeos de cadeia média), 10% de proteina (preferencialmente caseinato de cálcio) e 1% de hidrocolóide (preferencialmente iota-carragenana). Este preparado é pulverizado em cima da massa folhada, sendo a seguir colocado o recheio com elevada percentagem de água. Para reduzir o impacto da radiação de micro-ondas no recheio, este é também pulverizado à sua superfície. O alimento assim preparado está em condições para ser confecionado em forno de micro-ondas de modo a obter uma massa folhada crocante. Outras barreiras à migração da água do recheio para a massa folhada, estando esta previamente confecionada, também já foram propostas nas patentes EP0638488A1 (Rees, 1995) e EP0509566A1 (Van e Verhoef, 1992) . Trata-se, em ambos os casos, da utilização do emulsionante E472a - ACETEM (mono- e di-acilglicerídeos acetilados), que forma uma barreira hidrofóbica. Devido à fraca adesão à massa folhada após a confeção, necessita de ser aplicada num suporte físico, constituído por massa quebrada ou papel de arroz. No entanto, esta solução tem aplicação apenas em produtos cuja massa e recheio possam ser confecionados em separado, o que não é o caso do pastel de nata.
Sumário 0 presente pedido descreve uma formulação modificada de massa folhada e de creme de nata que permite preparar pastéis de nata prontos a consumir após aquecimento em forno de micro-ondas. Apesar de estarem descritos produtos de massa folhada recheados crocantes após aquecimento em forno de micro-ondas, nunca foi descrita uma formulação que permita cozer em simultâneo a massa folhada e o recheio, que após ultracongelação e aquecimento em forno micro-ondas mantenha a sua crocância e caracteristicas sui generis. Os pastéis de nata são um produto cujas caraterísticas físicas apenas são obtidas pela confeção simultânea da massa folhada e do creme de nata.
No presente pedido, a adição de hidrocolóides, por exemplo, com a adição à massa de xantana, fibra de arroz estabilizada e extrato de soja insolúvel, e com a adição de HPMC à margarina e ao creme de nata, é possível confecionar e ultracongelar pastéis de nata que, após reaquecimento em forno de micro-ondas, apresentam as caracteristicas de um pastel de nata fresco e crocante. 0 presente pedido tem potencial aplicação na preparação de outros produtos alimentares à base de massa folhada com diferentes tipos de recheios, permitindo a sua confeção tradicional, a conservação por ultracongelação e a sua utilização por reaquecimento em forno de micro-ondas doméstico. 0 presente pedido descreve uma formulação modificada de massa folhada para a preparação de pastéis de nata para reaquecimento em forno de micro-ondas que compreende farinha de trigo, hidrocolóides, margarina misturada com hidroxipropilmetilcelulose(HPMC), sal e água.
Numa forma de realização, o hidrocolóide é selecionado a partir do grupo que compreende xantana, carragenana, carboximetilcelulose e HPMC, sendo preferencial a xantana.
Numa outra forma de realização, há ainda a adição de fibras alimentares, que são selecionadas a partir do grupo que compreende fibra de arroz e extrato de soja.
No presente pedido de patente é ainda divulgada a formulação modificada de creme de nata para a preparação de pastéis de nata para reaquecimento em forno de micro-ondas caracterizada por compreender farinha de trigo, hidrocolóides, margarina de cremes, açúcar, leite e gemas
Numa forma de realização, o hidrocolóide é selecionado a partir do grupo que compreende xantana, carragenana, carboximetilcelulose e HPMC, sendo preferencialmente HPMC. 0 presente pedido descreve também um processo de produção de pastéis de nata para reaquecimento em forno de micro-ondas que compreende as seguintes etapas: preparação da massa folhada com a adição de hidrocolóides à mistura de farinha, água, sal e fibras alimentares e também à margarina; amassadura, distensão, laminação e enrolamento da massa folhada; preparação de creme de nata com a adição de hidrocolóides à mistura de açúcar e farinha, seguida da adição de leite, margarina de cremes e gemas; - moldagem da massa ao recipiente metálico e enchimento com o creme de nata; - cozimento; - arrefecimento à temperatura ambiente; - ultracongelação a -45°C.
Numa forma de realização, o hidrocolóide é selecionado a partir do grupo que compreende xantana, carragenana, carboximetilcelulose e hidroxipropilmetilcelulose (HPMC).
Numa outra forma de realização, o hidrocolóide é, preferencialmente, HPMC no creme de nata e na margarina e xantana na massa folhada.
Numa forma de realização, as fibras alimentares são selecionadas a partir do grupo que compreende fibra de arroz e extrato de soja.
Numa outra forma de realização, a confeção do pastel de nata é realizada em forno convencional, selecionado a partir do grupo que compreende forno de convecção, forno elétrico, forno a lenha e forno de lar.
Descrição Geral 0 processo do presente pedido tem como base a formulação de massa folhada e de creme que permitam preparar pastéis de nata prontos a consumir após reaquecimento em forno de micro-ondas de pastéis de nata previamente confecionados e conservados por ultracongelação, mantendo as mesmas características do pastel de nata acabado de sair do forno convencional.
Tal é possível por incorporação na formulação da massa folhada e do creme de nata de ingredientes alimentares à base de hidrocolóides. Estes ingredientes permitem o fortalecimento da massa e a estabilização da água impedindo a sua migração, proporcionando uma massa folhada crocante e estaladiça após o reaquecimento. A adição de hidrocolóides, particularmente a hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), a cremes, reduzem o tamanho dos cristais de gelo em produtos congelados e impedem a ebulição durante o aquecimento, auxiliando na manutenção da estrutura do creme. 0 pastel de nata cru é cozido em forno convencional e ultracongelado em embalagens apropriadas. 0 pastel de nata poderá ser consumido após reaquecimento em forno de micro-ondas doméstico, apresentando o mesmo aspeto, sabor, textura e aroma de um pastel de nata preparado na hora em forno convencional. A massa folhada é crocante, estaladiça e sem roturas e o creme de nata tem a película intacta, brilhante e sem sinais de ter entrado em ebulição. A massa folhada é preparada por adição à farinha de hidrocolóides como xantana, extrato de soja e fibra de arroz. Paralelamente é adicionada à margarina o hidrocolóide hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) para estabilizar a água da margarina, impedindo a sua migração para a massa durante o processo de reaquecimento. Após a amassadura e descanso da massa é adicionada a margarina modificada, procedendo-se de seguida à distensão, laminação e enrolamento da massa. 0 creme é preparado por adição de HPMC ao açúcar e à farinha. A adição de HPMC permite que o creme de nata possa ser congelado sem perder as suas características reológicas após descongelação e possibilitar o seu reaquecimento em forno de micro-ondas sem entrar em ebulição. A mistura do açúcar com a farinha e o HPMC é adicionada à mistura fervida do leite e margarina de cremes. 0 líquido resultante é arrefecido para que sejam adicionadas as gemas. 0 pastel de nata é preparado por moldagem da massa ao recipiente metálico com a forma do pastel de nata, que depois é enchida com o creme e colocada no forno de convecção durante o tempo necessário para obter um produto com as características sui generis reconhecidas ao pastel de nata.
Após arrefecimento, os pastéis de nata são embalados e conservados por ultracongelação, estando prontos a ser comercializados como produto ultracongelado.
Descrição das Figuras
Para uma mais fácil compreensão da técnica juntam-se em anexo figuras, as quais, representam formas de realização preferenciais que, contudo, não pretendem limitar o objeto do presente pedido.
Figura 1: Representação da produção da massa folhada para preparação do pastel de nata com propriedades para poder ser reaquecido em forno de micro-ondas doméstico, onde as letras de referência representam: A. Ingredientes secos; B. Amassadura; C. Massa em descanso; D. Mistura da margarina com HPMC K15M; E. Introdução da margarina na massa; F. Distensão da massa; G. Volta simples na massa; H. Enrolamento da massa; I. Pormenor das camadas no rolo de massa folhada; J. Discos de massa folhada cortados; L. Disposição do disco numa forma metálica apropriada; M. Massa folhada aberta na forma metálica.
Figura 2: Representação da produção de creme de nata para preparação do pastel de nata com propriedades para poder ser reaquecido em forno de micro-ondas doméstico, onde as letras de referência representam: A. Leite e margarina são levados à ebulição. B. Farinha, açúcar e HPMC K15M são misturados a seco; C. Mistura da farinha, açúcar e HPMC K15M é adicionada ao leite fervido com margarina; D. Mistura é mexida até adquirir a consistência desejada; E. Mistura é arrefecida à temperatura ambiente; F. Após a adição das gemas, o creme de nata é adicionado às formas abertas.
Figura 3: Representação da produção do pastel de nata com propriedades para poder ser reaquecido em forno de micro-ondas doméstico, onde as letras de referência representam: A. Confeção em forno convencional dos pastéis de nata; B. Pastéis de nata acabados de sair do forno convencional; C. Pastéis de nata em embalagem apropriada para conservação por ultracongelação.
Figura 4: Representação do reaquecimento do pastel de nata em forno de micro-ondas doméstico, onde as letras de referência representam: A. Reaquecimento do pastel de nata em forno de micro-ondas ; B. Pastel de nata após reaquecimento em forno de micro-ondas ; C. Pormenor da película brilhante e intacta do pastel de nata após reaquecimento em forno micro-ondas.
Descrição das formas de realização 1. Produção da massa folhada (Figura 1) 0 primeiro passo do processo de produção da massa folhada do pastel de nata que possa ser preparado em forno de micro-ondas doméstico consiste em preparar uma mistura a seco de farinha, preferencialmente farinha de trigo tipo 55, hidrocolóides como xantana, preferencialmente 2% em relação ao peso da farinha, e extrato de soja e fibra de arroz, preferencialmente 6% se utilizada a mistura Prorice, e cloreto de sódio, preferencialmente 2% (l.A). À mistura junta-se água, preferencialmente 60% em relação ao peso da farinha, e amassa-se primeiro a velocidade baixa e posteriormente a velocidade rápida, podendo a quantidade de água necessária ser retificada durante a amassadura (1 · B) . Finalizada a amassadura, forma-se uma bola com a massa e deixa-se a descansar, preferencialmente meia hora (l.C). A massa é então colocada sobre uma superfície enfarinhada e aberta em cruz deixando o meio com uma altura superior de massa. No meio da cruz será colocado o preparado de margarina a seguir descrito.
Paralelamente à amassadura são preparadas fatias de margarina, preferencialmente margarina meio folhado, polvilhadas com HPMC, preferencialmente na proporção de 10 partes de margarina para 1 parte de HPMC (m/m). Em cima do pó de hidrocolóide é colocada uma nova fatia de margarina, preferencialmente da mesma espessura (l.D). A margarina é colocada no centro da massa e as pontas da cruz são dobradas por cima, puxando levemente até cobrir toda a margarina (l.E). 0 topo da massa é polvilhado com farinha e com auxílio de um rolo as pontas são seladas. Após descanso da massa contendo margarina, preferencialmente 30 minutos, a massa é distendida mecanicamente (l.F), sendo preferencialmente, dadas 2 a 3 voltas simples formando preferencialmente 7 a 25 folhas (l.G) . Após o processo de laminação segue-se um tempo de descanso da massa folhada, de preferencialmente 0,5 a 12 horas, e posterior distensão até à espessura de, preferencialmente, 4 mm. Distendida a massa folhada, pincela-se o topo com água e enrola-se até o cilindro de massa (l.H) ter o diâmetro da base da forma do pastel de nata (1.1) . O rolo de massa folhada deve descansar, preferencialmente a 4°C durante um mínimo de 6 horas. A massa folhada enrolada é depois cortada em discos (l.J), preferencialmente de 26 g. O disco de massa folhada é colocado no meio da forma (l.L) e aberto de modo a revestir completamente a forma (l.M). A massa aberta na forma é posteriormente enchida com o creme de nata. 2. Produção do creme de nata (Figura 2) O primeiro passo do processo de produção do creme do pastel de nata consiste na adição de margarina, preferencialmente margarina de cremes, ao leite, na proporção de 1 parte para 20 partes de leite (m/m) . A mistura é levada à ebulição (2.A).
Paralelamente é preparada uma mistura a seco de açúcar, farinha, preferencialmente farinha de trigo tipo 55, e HPMC, preferencialmente na proporção de 90 partes de açúcar, 18 partes de farinha e 1 parte de HPMC (m/m/m) (2 . B) . A mistura do açúcar com a farinha e o HPMC é adicionada à mistura fervida do leite e margarina de cremes, na proporção de 1,75 partes para 1 (m/m) (2.C) . A mistura é mexida até adquirir a consistência desejada (2.D). O creme resultante retirado do lume e arrefecido (2.E) para que sejam adicionadas as gemas, preferencialmente na proporção de 1 parte para 10 partes. O creme é colocado na forma metálica revestida pela massa folhada preparada como descrito em 1 (2 . F) . 3. Produção do pastel de nata (Figura 3) O pastel de nata preparado de acordo com o descrito em 1 e 2 é colocado num tabuleiro, preferencialmente, perfurado, e colocado em forno de convecção, preferencialmente, 250°C durante 10 minutos (3.A). Após este período, os pastéis de nata são retirados do forno e arrefecidos, preferencialmente à temperatura ambiente (3.B). Após o arrefecimento, os pastéis de nata são colocados em embalagens apropriadas para serem ultracongelados. A ultracongelação ocorre, preferencialmente, até ser atingida a temperatura de 45°C negativos e devem ser, preferencialmente, conservados a uma temperatura de 20°C negativos, até à sua comercialização como produto ultracongelado (3.C). 4. Consumo do pastel de nata reaguecido (Figura 4) 0 pastel de nata poderá ser consumido após reaquecimento em forno de micro-ondas, preferencialmente, durante 1 minuto a uma potência de 700 W (4.A) . A temperatura do creme, nestas condições, deverá ser de, aproximadamente, 90°C, apresentando o pastel de nata o mesmo aspeto, sabor, textura e aroma de um pastel de nata preparado na hora em forno convencional (4.B). A massa folhada deverá ser crocante, estaladiça e sem roturas e o creme deverá ter a película intacta, brilhante e sem sinais de ter entrado em ebulição (4.C).
Exemplos
Seguidamente serão apresentados três exemplos que não deverão ser considerados limitativos.
Exemplo 1 A massa folhada do pastel de nata a poder ser reaquecido em forno de micro-ondas pode ser feita misturando 2,5 kg de farinha de trigo tipo 55 com 52 g de goma de xantana (E415) , 160 g de ProRice F100 (ambos fornecidos por GAC -
Ingredientes e Produtos Alimentares, Lda.), 50 g de sal e 1,5 L de água. Amassa-se durante 3 minutos a velocidade baixa e a 6 minutos a velocidade rápida.
Para a quantidade de farinha descrita, devem ser usadas 100 g de margarina meio folhado recheada com 10 g de HPMC K15M (E464 - Hidroxipropilmetilcelulose com 22% de substituição com grupos metilo e 8,1% de grupos hidroxipropilo, fornecida pela Brenntag Portugal Produtos Químicos, Lda.). A margarina é incorporada na massa em cruz e a massa com a margarina é laminada, preferencialmente com duas voltas simples formando, preferencialmente, 7 folhas. Após descanso da massa folhada segue-se o enrolamento e o armazenamento a 4°C durante a noite. A massa folhada enrolada é cortada em discos de 26 g, que são abertos de modo a revestir completamente as formas e a receber o creme de nata. 0 creme do pastel de nata, para ser consumido após reaquecimento em micro-ondas, pode ser feito por adição de 125 g de margarina de cremes a 2,5 L de leite de vaca meio gordo, sendo a mistura levada à ebulição. Depois de ferver, junta-se uma mistura de 1,25 kg de açúcar, 250 g de farinha de trigo tipo 55 e 14 g de HPMC K15M (E464) . Também pode ser usado, por exemplo, HPMC K4M (E464), ou outro hidrocolóide equivalente. Ao liquido resultante, depois de arrefecido até à temperatura ambiente, são adicionadas 450 g de gema de ovo, preferencialmente, de galinha. O creme é colocado na forma metálica revestida pela massa folhada preparada. O pastel de nata cru é colocado num tabuleiro perfurado, que é colocado num forno de convecção a 250°C durante 10 minutos. Após este período, os pastéis de nata são retirados do forno e arrefecidos à temperatura ambiente até uma temperatura de 25-40°C. Os pastéis de nata são depois colocados em embalagens apropriadas para serem ultracongelados (Blister de Politereftalato de etileno de 6 cavidades, Sitecna), sendo atingida a temperatura de 45°C negativos. A conservação deve ocorrer a uma temperatura de 20°C negativos, até à sua comercialização como produto ultracongelado. 0 pastel de nata pré-cozinhado poderá ser consumido após reaquecimento em forno de micro-ondas doméstico. Para uma unidade (um pastel de nata), pode-se usar a irradiação a uma potência de 700 W durante 1 minuto. A temperatura do creme de nata, nestas condições, deverá ser de, aproximadamente, 80-95°C, apresentando o pastel de nata o mesmo aspeto, sabor, textura e aroma de um pastel de nata preparado na hora em forno convencional. A massa folhada deverá ser crocante, estaladiça e sem roturas e o creme de nata não deverá apresentar sinais de ter entrado em ebulição e deverá ter a película intacta e brilhante.
Exemplo 2 A massa do pastel de nata é preparada de acordo com o descrito no exemplo 1. O creme do pastel de nata pode ser feito por adição de 125 g de margarina de cremes a 2,5 L de leite de vaca meio gordo, sendo a mistura levada à ebulição. Depois de ferver, junta-se uma mistura de 1,25 kg de açúcar e 250 g de farinha de trigo tipo 55. Cessada a ebulição, a mistura é retirada da fonte de calor e é adicionado de 7 a 11,5 g de xantana (E415) misturadas com 7 a 11,5 g de CMC (E466). A adição equimolar destes hidrocolóides resulta num creme mais fluído. A fluidez do creme aumenta com a diminuição da concentração dos hidrocolóides. Após arrefecimento até à temperatura ambiente, são adicionadas 450 g de gema de ovo. Posteriormente o creme é colocado na forma metálica revestida pela massa folhada preparada.
Os passos de confeção, ultracongelação, armazenamento e reaquecimento em forno micro-ondas seguem o descrito no Exemplo 1.
Exemplo 3 A massa folhada do pastel de nata a poder ser reaquecido em forno de micro-ondas pode ser feita misturando 2,5 kg de farinha de trigo tipo 55 com 52 g de CMC (E466) ou 52 g de HPMC (E466) ou 52 g de carragenana (E407), 160 g de
ProRice F100 (fornecidos por GAC - Ingredientes e Produtos Alimentares, Lda.), 50 g de sal e 1,5 L de água. Amassa-se durante 3 minutos a velocidade baixa e a 6 minutos a velocidade rápida.
Para a quantidade de farinha descrita, devem ser usadas 100 g de margarina meio folhado recheada com 10 g de HPMC K15M (E464 - Hidroxipropilmetilcelulose com 22% de substituição com grupos metilo e 8,1% de grupos hidroxipropilo, fornecida pela Brenntag Portugal Produtos Químicos, Lda.). A margarina é incorporada na massa em cruz e a massa com a margarina é laminada, preferencialmente com duas voltas simples formando, preferencialmente, 7 folhas. Após descanso da massa folhada segue-se o enrolamento e o armazenamento a 4°C durante a noite. A massa folhada enrolada é cortada em discos de 26 g, que são abertos de modo a revestir completamente as formas e a receber o creme de nata. 0 creme do pastel de nata, para ser consumido após reaquecimento em micro-ondas, pode ser feito de acordo com o descrito no exemplo 1 ou 2.
As etapas de confeção, conservação por ultracongelação e reaquecimento em forno de micro-ondas doméstico seguem o descrito no exemplo 1. Os pastéis de nata obtidos pelo descrito neste exemplo 3, após reaquecimento em forno de micro-ondas, devem repousar à temperatura ambiente durante 2-5 minutos para que a massa adquira a sua textura crocante.
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Lisboa, 06 de julho de 2015

Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Formulação modificada de massa folhada para a preparação de pastéis de nata para reaquecimento em forno de micro-ondas caracterizada por compreender farinha de trigo, hidrocolóides, margarina misturada com hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), sal e água.
  2. 2. Formulação de acordo com a revindicação anterior caracterizada por o hidrocolóide ser selecionado a partir do grupo que compreende xantana, carragenana, carboximetilcelulose e HPMC.
  3. 3. Formulação de acordo com as reivindicações anteriores caracterizada por o hidrocolóide ser, preferencialmente, xantana.
  4. 4. Formulação de acordo com as reivindicações anteriores caracterizada por, compreender ainda a adição de fibras alimentares.
  5. 5. Formulação de acordo com a reivindicação anterior caracterizada por as fibras alimentares serem selecionadas a partir do grupo que compreende fibra de arroz e extrato de soja.
  6. 6. Formulação modificada de creme de nata para a preparação de pastéis de nata para reaquecimento em forno de micro-ondas caracterizada por compreender farinha de trigo, hidrocolóides, margarina de cremes, açúcar, leite e gemas.
  7. 7. Formulação de acordo com a revindicação anterior caracterizada por o hidrocolóide ser selecionado a partir do grupo que compreende xantana, carragenana, carboximetilcelulose e HPMC.
  8. 8. Formulação de acordo com as reivindicações anteriores caracterizada por o hidrocolóide ser, preferencialmente, HPMC.
  9. 9. Processo de produção de pastéis de nata para reaquecimento em forno de micro-ondas caracterizado por compreender as seguintes etapas: preparação da massa folhada com a adição de hidrocolóides à mistura de farinha, água, sal e fibras alimentares e também à margarina; amassadura, distensão, laminação e enrolamento da massa folhada; preparação de creme de nata com a adição de hidrocolóides à mistura de açúcar e farinha, seguida da adição de leite, margarina de cremes e gemas; - moldagem da massa ao recipiente metálico e enchimento com o creme de nata; - cozimento; - arrefecimento à temperatura ambiente; - ultracongelação a -45°C.
  10. 10. Processo de produção de pastéis de nata de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por as fibras alimentares serem selecionadas a partir do grupo que compreende fibra de arroz e extrato de soja.
  11. 11. Processo de produção de pastéis de nata de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizado por o hidrocolóide ser selecionado a partir do grupo que compreende xantana, carragenana, carboximetilcelulose e HPMC.
  12. 12. Processo de produção de pastéis de nata de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizado por o hidrocolóide ser, preferencialmente, HPMC no creme de nata e na margarina e xantana na massa folhada.
  13. 13. Processo de produção de pastéis de nata de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizado por a confeção ser realizada em forno convencional, selecionado a partir do grupo que compreende forno de convecção, forno elétrico, forno a lenha e forno de lar. Lisboa, 06 de julho de 2015
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