PT107017A - Processo para embalar vinho em latas de alumínio - Google Patents

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Steven John Anthony Barics
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Abstract

PROCESSO PARA EMBALAR VINHO TINTO OU BRANCO, TRANQUILO OU CARBONATADO, EM LATAS DE ALUMÍNIO DE DUAS PEÇAS. O VINHO POSSUI MENOS DE 35 PPM DE DIÓXIDO DE ENXOFRE LIVRE, NÍVEL DE DIÓXIDO DE ENXOFRE TOTAL INFERIOR A 250 PPM, MENOS DE 330 PPM DE CLORETOS E MENOS DE 800 PPM DE SULFATOS. CADA LATA POSSUI UM CORPO EM ALUMÍNIO CHEIO COM VINHO E VEDADO COM UMA TAMPA DE ALUMÍNIO DE TAL MODO QUE A PRESSÃO DENTRO DA LATA SEJA DE, PELO MENOS, 25 PSI E A SUPERFÍCIE INTERNA DO ALUMÍNIO ESTEJA REVESTIDA COM UM REVESTIMENTO TERMOENDURECÍVEL RESISTENTE À CORROSÃO. O REVESTIMENTO OU A COBERTURA PODE SER UMA RESINA EPÓXIDA COMBINADA COM UM AGENTE DE RETICULAÇÃO À BASE DE FORMALDEÍDO E COZIDA A TEMPERATURAS NA GAMA DE 165-185 ºC DURANTE VINTE MINUTOS. OS VINHOS APRESENTAM UM EXCELENTE DESEMPENHO APÓS ARMAZENAMENTO OU A QUALIDADE DO VINHO NÃO SE DETERIORA SIGNIFICATIVAMENTE EM ARMAZENAMENTO.

Description

DESCRIÇÃO "PROCESSO PARA EMBALAR VINHO EM LATAS DE ALUMÍNIO"
Campo Técnico
Esta invenção refere-se a um processo para embalar vinho em latas de alumínio. Esta refere-se também a latas de alumínio cheias com vinho de acordo com o processo da invenção.
Antecedentes da Invenção 0 vinho tem sido produzido desde os tempos dos antigos Gregos. Este tem sido armazenado em muitos tipos de recipientes. Estes incluíram madeira, cerâmica e couro. A utilização de garrafas de vidro evoluiu como sendo o meio de armazenamento preferido para o vinho, particularmente quando armazenado em quantidades inferiores a um litro. Embora as garrafas de vinho sejam quase universalmente utilizadas, estas possuem as desvantagens de terem um peso relativamente elevado e de serem relativamente frágeis.
Para outras bebidas que não o vinho, tais como a cerveja e os refrigerantes, têm sido amplamente adoptadas embalagens alternativas, tais como latas metálicas e garrafas de poli(tereftalato de etileno) (PET). Estas apresentam as vantagens de possuírem um peso inferior e uma maior resistência à rotura. Tem sido proposto armazenar vinho em tais recipientes alternativos. Contudo, tentativas de utilizar estes tipos de 1 embalagem para o vinho têm sido geralmente sem sucesso. Alguns vinhos de muito baixa qualidade são armazenados em recipientes de policloreto de vinilo. Acredita-se que as razões para esta falta de sucesso têm sido a natureza relativamente agressiva dos materiais em relação ao vinho e os efeitos adversos dos produtos da reacção do vinho com o recipiente na qualidade do vinho, especialmente no gosto. 0 vinho é um produto complexo que possui tipicamente um pH na gama de 3 a 4. Em comparação a cerveja possui um pH de 5 ou mais e muitos refrigerantes possuem um pH de 3 ou mais. Contudo, o pH não é o único factor determinante e verificou-se que os refrigerantes de cola carbonatados, com um pH tão baixo quanto 3, podem ser adequadamente armazenados em recipientes de PET. 0 baixo pH é o resultado do teor de ácido fosfórico em refrigerantes de cola carbonatados. Isto pode permitir a utilização satisfatória de latas de alumínio pré-revestidas e de garrafas de PET para estas bebidas. 0 resumo do documento WPI 1987-060422 divulga vinho contendo 300 ppm ou menos de sulfito, que é embalado em latas de metal.
Seria desejável embalar vinho em latas de alumínio de modo que a qualidade do vinho não se deteriorasse significativamente quando armazenado.
Sumário da Invenção
Esta invenção proporciona, numa forma, um processo para embalar vinho em latas de alumínio de duas peças incluindo os passos de: 2 preparação de vinho caracterizado por possuir menos de 35 ppm de S02 livre, menos de 300 ppm de cloretos e menos de 800 ppm de sulfatos; enchimento de um corpo da lata de alumínio de duas peças com o vinho e vedação da lata com uma tampa de alumínio de modo a que a pressão dentro do recipiente seja, pelo menos, de 1, 72 bar (25 psi) e em que a superfície interna do alumínio é revestida com um revestimento resistente à corrosão.
De um modo preferido, o vinho é ainda caracterizado por possuir níveis de dióxido de enxofre total inferiores a 250 ppm e, de um modo mais preferido, 100 ppm.
De um modo preferido, o vinho é ainda caracterizado por possuir um nível total de nitritos inferior a 1 ppm, um nível total de nitratos inferior a 30 ppm, um nível total de fosfatos inferior a 900 ppm e uma acidez calculada como ácido tartárico na gama de 6g/litro a 9g/litro.
De um modo preferido, o vinho é arrefecido antes do enchimento.
De um modo preferido, o revestimento resistente à corrosão é um revestimento termoendurecível.
De um modo preferido, o espaço livre após vedação com a tampa possui uma composição de 80-97% v/v de azoto e 2-20% v/v de dióxido de carbono. 3
Alternativamente o vinho é carbonatado antes do corpo da lata de duas peças ser cheio com o vinho, pelo que o espaço livre após vedação é, predominantemente, dióxido de carbono.
De um modo preferido, o teor máximo de oxigénio do espaço livre é de 1% v/v.
De um modo preferido, é adicionado azoto liquido imediatamente antes da cravação da tampa no corpo da lata.
De um modo preferido, o espaço livre para uma lata de 330 mililitros está na gama de 2-5 mm.
Descrição Detalhada da Invenção O vinho necessário para o processo da presente invenção pode ser preparado através da utilização de técnicas de viticultura e de produção de vinho particulares, como descritas abaixo. Alternativamente, o vinho pode ser preparado através do tratamento do vinho com níveis mais elevados que os especificados de constituintes e da remoção ou diminuição do teor destes constituintes até aos requeridos para a presente invenção. Nesta invenção, o termo "vinho" é utilizado de modo bastante amplo e inclui vinho tranquilo e espumante assim como vinhos fortificados e vinhos misturados com águas minerais e sumos de fruta.
No que respeita à viticultura, a ausência de materiais não desejados pode ser obtida assegurando que não são utilizadas pulverizações químicas adversas. A utilização de pulverizações 4 químicas necessita de ser monitorizada dado que esta também afecta a formação de produtos químicos indesejados no produto final de vinho. A maior parte das doenças das videiras necessitam de calor ou humidade para se desenvolverem, as videiras não podadas aumentam este dilema criando ainda mais a necessidade de pulverizações químicas. A sombra desempenha um papel muito importante na produção da qualidade das uvas, uma maior incidência de podridão cinzenta, oídio e míldio. Novamente, isto requer intervenção química. Podem ser utilizados fungicidas à base de enxofre, mas estes introduzem níveis inaceitáveis de enxofre. As videiras não podadas possuem cachos que produzem vinhos pesados com um sabor excessivamente herbáceo e desagradável. A luz é um dos maiores bens naturais, muitas vezes esquecida e tomada como garantida. 0 foco deve ser uma "videira com um equilíbrio harmonioso" em si mesmo. Com a ocorrência de proporção correcta de uvas, folhas, ramos, pés e raízes dentro deste equilíbrio, é necessária uma intervenção química mínima. 0 legado de uma irrigação excessiva é uma colheita "sem equilíbrio". Uma colheita onde existe uma folhagem demasiadamente abundante produz um fruto ensombrado e, por sua vez, um amadurecimento tardio. Também, a irrigação excessiva antes da vindima sobrecarrega os bagos com assimilação de água e químicos, o que altera o estado natural dos bagos. Novamente, isto requer, frequentemente, uma contra-medida química a jusante no processamento. A irrigação gota-a-gota com uma monitorização electrónica constante da humidade do solo é a opção preferida.
De um modo preferido, as uvas serão colhidas à mão (com muito cuidado para não danificar excessivamente o fruto) e devem 5 ser colhidas num ambiente fresco (8°C-16°C), de um modo preferido, à noite. Um grau de Baumé na gama de 13,0-14,0 com um pH de 3,1-3,8 para os "tintos" e um grau de Baumé de 10,0-13,0 com um pH de 3,0-3,5 para os "brancos". É necessária uma pulverização mínima com dióxido de enxofre, de modo a minimizar a degradação das leveduras selvagens. Prefere-se uma dependência das leveduras selvagens para a fermentação.
Para os vinhos tintos, o esmagamento e o desengaço devem ocorrer tão cedo quanto possível e, de um modo preferido, no espaço de 12 horas após a vindima. 0 desengaço antes do esmagamento é altamente recomendado de modo a produzir um vinho de qualidade superior. As vantagens são uma melhoria do sabor ao não conter caules herbáceos folhosos adstringentes. 0 teor alcoólico possível aumenta, até 0,5%, porque os caules que contêm água e não açúcar absorvem álcool. Ocorre uma intensificação da cor evitando os pigmentos dos caules. A fermentação com caules permite uma maior admissão de oxigénio num processo acelerado. Não se requer velocidade quando se dá a fermentação, apenas estabilidade e qualidade. Após o desengaço e o esmagamento o mosto é bombeado para um recipiente de fermentação, ajustado com ácido tartárico, os níveis de leveduras são ajustados aos requisitos e adiciona-se um mínimo de dióxido de enxofre.
Monta-se no recipiente um sistema de bolha de modo a permitir que os gases de fermentação em excesso saiam e não entre oxigénio. A entrada de oxigénio ocorre apenas quando ocorre remeximento das cascas. Esta quantidade de arejamento é importante para a multiplicação das leveduras e para uma completa fermentação do açúcar. 6 0 remeximento das cascas para baixo (a cada 10-12 horas) a intervalos regulares e a manutenção de uma temperatura ambiente de aproximadamente 25 °C é crucial no processo de fermentação. Uma massa flutuante de cascas em seco pode permitir a oxidação e temperaturas superiores ou inferiores criam a sua própria nemésia no sumo em fermentação. A estabilidade durante a maceração é o elemento chave nos 14-21 dias seguintes. O grau de Baumé é constantemente monitorizado com uma redução diária de 0,7 - 1,0 de grau de Baumé sendo a "referência". Quando o grau de Baumé atinge 0°-l°, o bagaço ou a massa de uvas é prensada numa prensa de cincho. A prensagem requer uma monitorização cuidadosa e inteligente. Uma prensagem excessiva cria produtos fenólicos altamente adstringentes e excesso de taninos em bruto. Uma prensagem equilibrada alivia a necessidade de um eventual forte refinamento químico, misturas desnecessárias e intervenções químicas.
Nesta etapa, a combinação de sumo livre e de sumo prensado é transferido para barris de Carvalho Americano ou de Carvalho Francês, utilizados ou novos, pré-sulfitados e esterilizados, armazenados num ambiente com temperatura controlada naturalmente. A gama de temperaturas é de 15°C - 25°C. Após enchimento, os barris são batidos algumas vezes com um maço de borracha para desalojar bolhas de ar e cheios novamente até 25 mm da abertura do barril. Os barris estão equipados com um fecho hermético e a fermentação é deixada prosseguir dentro do barril. O processo demora 3-4 meses para completar (o factor tempo dependendo das variações de humidade e temperatura no ambiente hospedeiro). Nesta etapa ocorre a fermentação 7 malo-láctica, quer por inoculação quer naturalmente se for endémica na adega.
Após a fermentação estar completa, o barril é trasfegado, limpo, esterilizado, ligeiramente sulfitado, cheio e os fechos herméticos são removidos. Após enchimento, os barris são batidos algumas vezes com um maço de borracha para desalojar bolhas de ar, cheios novamente e fechados com um batoque. 0 barril é então posicionado com o batoque a 30° em relação à vertical. É necessário remover os sedimentos do vinho jovem de modo a que possam ser evitadas células de leveduras, células de bactérias e substâncias orgânicas externas que criam putrefacção, sulfitos reduzidos e hidrogenados. 0 arejamento é outra progressão natural na procura da excelência. Este factor facilita a finalização da transformação das leveduras e da eventual estabilidade do vinho. Dentro do meio de fermentação, ocorrem diferentes áreas de sedimentação, ditando a formação de niveis de dióxido de enxofre livre. A trasfega provoca a sinergia destas camadas em conformidade. Os requisitos de sulfitação nesta etapa são, deste modo, mais precisos. A frequência da trasfega é um assunto contencioso, sendo um período de cada dois a três meses no primeiro ano bastante aceitável embora, na realidade, factores, tais como a dimensão do tanque ou barril, as temperaturas nas adegas e o tipo de vinho, ditarão a decisão do enólogo. A sua perícia e experiência determinarão os requisitos finais. É necessário um refinamento com claras de ovos com uma proporção de 1-3 por 100 litros para melhorar a deposição do material suspenso. 8
Após o estágio em pipas durante 12-18 meses, trasfega pelo menos 3-4 vezes, análise, prova, sulfitar ligeiramente, (se 100% necessário) confirmação de que o vinho está bom, sem açúcares fermentáveis e que tenha passado completamente a fermentação malo-láctica, o vinho está pronto para mistura. Esta é a recompensa final pelos esforços empregues nos 12-18 meses anteriores e nos meses que levam às vindimas.
Para o vinho branco as uvas são desengaçadas antes do esmagamento. O pH do sumo é ajustado para pH 3,0-3,4 com ácido tartárico. 0 tempo de contacto com as cascas depende da variedade das uvas, da região de origem, da temperatura ambiente e dos requisitos de quantidade de taninos ou fenólicos adstringentes. O mosto é escorrido sob adição de dióxido de carbono.
A temperatura de fermentação está na gama de 10-16 °C. O objectivo é uma redução do teor de açúcar entre 0,4 e 0,8 graus de Baumé. Após fermentação, repouso do vinho e trasfega sob dióxido de carbono, ocorre a adição de dióxido de enxofre.
Em todos os procedimentos relacionados com vinho branco, deve ser evitada a exposição ao ar a todo o custo e utiliza-se um ambiente de temperatura fresca. O vinho preparado tal como descrito acima possui um nível de dióxido de enxofre livre inferior a 35 ppm e um nível de dióxido de enxofre total inferior a 250 ppm. O nível de aniões que podem formar ácidos, cloretos, nitratos e sulfatos é inferior ao máximo prescrito. A invenção pode ser também aplicada a vinho espumante em que pode não ser necessário azoto no espaço livre dado que o 9 dióxido de carbono pode ser suficiente para proporcionar a necessária resistência de lata.
As latas de duas peças adequadas para a presente invenção são latas que são actualmente utilizadas para refrigerantes e cerveja. Os revestimentos das latas são também semelhantes e são, tipicamente, uma resina epóxida combinada com um agente de reticulação à base de formaldeido. Tipicamente a espessura da película utilizada é superior à utilizada com cervejas e refrigerantes. Tipicamente, verificou-se que 175 mg/lata de 375 ml conduz a uma espessura de película adequada. A lata revestida internamente é cozida a temperaturas tipicamente na gama de 165-185 °C durante vinte minutos. É importante assegurar uma película impermeável bem reticulada para assegurar que não se dissolvam níveis excessivos de alumínio no vinho armazenado. 0 processo do enchimento de latas envolve a adição de aproximadamente 0,1 ml de azoto líquido imediatamente antes da cravação da tampa no corpo. A pressão interna na lata é de, aproximadamente, 1,72-2,76 bar (25-40 psi).
Alternativamente, o vinho pode ser carbonatado misturando o vinho com gás de dióxido de carbono num equipamento conhecido como dispositivo de carbonatação. Este tipo de equipamento é bem conhecido e é intensivamente utilizado na indústria dos refrigerantes.
Tal como discutido anteriormente, a estabilidade em armazenamento do vinho na lata de alumínio é vital. Ao contrário do vinho engarrafado em que o espaço livre inclui oxigénio, o espaço livre nas latas da presente invenção possui níveis muito baixos de oxigénio. Isto significa que o vinho não "estagia" 10 quando armazenado. Para fins de ensaio, o vinho embalado é armazenado sob condições ambientais durante um período de 6 meses e a 30 °C durante 6 meses. 50% das latas são armazenadas com o topo virado para cima e 50% são invertidas. O produto é verificado a intervalos de 2 meses relativamente a Al, pH, °Brix, oxigénio no espaço livre e inspecção visual das latas, 6 latas invertidas e 6 latas com o topo virado para cima por cada variável. A inspecção visual inclui condições do verniz, manchas no verniz e condição da cravação. As amostras são retidas durante 12 meses. A avaliação sensorial utiliza um sistema objectivo reconhecido por um painel de prova.
Na Tabela 1 são apresentados resultados de avaliação para um vinho branco. Um vinho branco possui em média um pH inferior ao de um vinho tinto e é ensaiado mais severamente relativamente à estabilidade no armazenamento.
Tabela 1
Armazenamento sBrix(20SC) Orientação Al mg/L PH Inicial 6,7 - 0,5 3,40 3 meses 6,9 Topo virado 0,65 3,47 para cima 3 meses 6,5 Invertida 0,68 3, 47 6 meses 7,0 Topo virado 0, 72 3, 49 para cima 6 meses 7,0 Invertida 0,68 3,50 11
Estes dados mostram um armazenamento satisfatório após 6 meses a 30 °C. A qualidade aceitável do vinho foi confirmada pelo painel de prova.
Lisboa, 20e Junho de 2013 12

Claims (29)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Processo para embalar vinho em latas de alumínio, caracterizado por incluir os passos de: preparação de vinho possuindo menos de 35 ppm de SO2 livre, menos de 300 ppm de cloretos e menos de 800 ppm de sulfatos; enchimento de um corpo da lata de alumínio de duas peças com o vinho e vedação da lata com uma tampa de alumínio de modo a que a pressão dentro do recipiente seja, pelo menos, de 1,72 bar (25 psi) e em que a superfície interna do alumínio é revestida com um revestimento resistente à corrosão.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o vinho possuir um nível de dióxido de enxofre total inferior a 250 ppm.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o vinho possuir um nível de dióxido de enxofre total inferior a 100 ppm.
    3. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o vinho possuir um nível de dióxido de enxofre total inferior a 100 ppm.
  4. 4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por, no passo de enchimento do corpo da lata com vinho, o vinho possuir um nível total de nitritos inferior a 1 ppm, um nível total de nitratos inferior a 30 ppm, um nível total de fosfatos inferior a 900 ppm e uma acidez calculada como ácido tartárico na gama de 6 g/litro a 9 g/litro. 1
    4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o vinho possuir um nível total de nitritos inferior a 1 ppm, um nível total de nitratos inferior a 30 ppm, um nível total de fosfatos inferior a 900 ppm e uma acidez calculada como ácido tartárico na gama de 6 g/litro a 9 g/litro. 1 REIVINDICAÇÕES 1. Processo para embalar vinho em latas de alumínio, caracterizado por incluir os passos de: enchimento de um corpo da lata de alumínio de duas peças com vinho possuindo menos de 35 ppm de SO2 livre, menos de 300 ppm de cloretos e menos de 800 ppm de sulfatos, sendo a superfície interna do alumínio revestida com um revestimento resistente à corrosão e vedação da lata com uma tampa de alumínio de modo a que a pressão dentro do recipiente seja, pelo menos, de 1,72 bar (25 psi). 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, no passo de enchimento do corpo da lata com vinho, o vinho possuir um nível de dióxido de enxofre total inferior a 250 ppm.
  5. 5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o vinho ser arrefecido antes do enchimento.
  6. 6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o revestimento resistente à corrosão ser um revestimento termoendurecível.
  7. 7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4 e 6, caracterizado por o espaço livre após vedação com a tampa possuir a composição de 80-97% v/v de azoto e 2-20% v/v de dióxido de carbono.
  8. 8. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o vinho ser carbonatado antes da lata de duas peças ser cheia com o vinho, pelo que o espaço livre após vedação é, predominantemente, dióxido de carbono.
  9. 9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por o espaço livre para uma lata de 330 mililitros estar na gama de 2-5 mm.
  10. 10. Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o referido espaço livre estar na gama de 2-5 mm.
    10. Lata de alumínio de duas peças cheia caracterizada por ser preparada por um processo como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9.
  11. 11. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o revestimento resistente à corrosão ser um revestimento termoendurecivel. 2 a lata vedada com uma tampa de alumínio e a pressão dentro do recipiente ser, pelo menos, 1,72 bar (25 psi) e em que a superfície interna do alumínio está revestida com um revestimento resistente a corrosão.
    11. Lata de alumínio de duas peças cheia caracterizada por estar cheia com um vinho que possui menos de 35 ppm de S02 livre, menos de 300 ppm de cloretos e menos de 800 ppm de sulfatos, 2 5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 4, caracterizado por, anteriormente ao passo de enchimento do corpo da lata com vinho, o vinho ser arrefecido. 6. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, anteriormente ao passo de enchimento do corpo da lata com vinho, a lata revestida internamente ser cozida a temperaturas na gama de 165-185 °C durante vinte minutos. 7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 6, caracterizado por, anteriormente ao passo de enchimento do corpo da lata com vinho, o vinho ser carbonatado. 8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ser adicionado azoto liquido, anteriormente ao passo de vedação da lata. 9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por, no passo de vedação da lata, compreender proporcionar um espaço livre possuindo uma composição de 80-97% v/v de azoto e 2-20% v/v de dióxido de carbono.
  12. 12. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por o vinho possuir um nível de dióxido de enxofre total inferior a 250 ppm.
  13. 13. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por o vinho possuir um nível de dióxido de enxofre total inferior a 100 ppm.
  14. 14. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizada por o vinho possuir um nível total de nitritos inferior a 1 ppm, um nível total de nitratos inferior a 30 ppm, um nível total de fosfatos inferior a 900 ppm e uma acidez calculada como ácido tartárico na gama de 6 g/litro a 9 g/litro.
  15. 15. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizada por o vinho ser arrefecido antes do enchimento.
  16. 16. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 15, caracterizada por o revestimento resistente a corrosão ser um revestimento termoendurecível.
  17. 17. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 16, caracterizada por o espaço 3 12. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o revestimento resistente à corrosão ser uma película impermeável reticulada. 13. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o revestimento resistente à corrosão ser uma resina epóxida combinada com um agente de reticulação à base de formaldeído. 14. Lata de alumínio de duas peças cheia caracterizada por compreender: um corpo de alumínio cheio com vinho, cujo vinho possui menos de 35 ppm de SO2 livre, menos de 300 ppm de cloretos e menos de 800 ppm de sulfatos, uma tampa de alumínio vedando a lata, e um revestimento resistente à corrosão disposto na superfície interna da lata, em que uma pressão dentro da lata é, pelo menos, 1,72 bar (25 psi). 15. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com a reivindicação 14, caracterizada por compreender um espaço livre possuindo uma composição de 80-97% v/v de azoto e 2-20% v/v de dióxido de carbono. 16. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com a reivindicação 14, caracterizada por compreender um espaço livre possuindo, predominantemente, dióxido de carbono. 3 livre após vedaçao com a tampa possuir uma composição de 80-97% v/v de azoto e 2-20% v/v de dióxido de carbono.
  18. 18. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com a reivindicação 17, caracterizada por o espaço livre ser, predominantemente, dióxido de carbono.
  19. 19. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 18, caracterizada por o espaço livre para uma lata de 330 mililitros estar na gama de 2-5 mm.
  20. 20. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 19, caracterizada por o teor máximo de oxigénio do espaço livre ser de 1% v/v.
  21. 21. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 20, caracterizada por o vinho ser um vinho tinto tranquilo.
  22. 22. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 20, caracterizada por o vinho ser um vinho branco tranquilo.
  23. 23. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 20, caracterizada por o vinho ser um vinho tinto carbonatado.
  24. 24. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 20, caracterizada por o vinho ser um vinho branco carbonatado. 4 17. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 e 16, caracterizada por o espaço livre para uma lata de 330 mililitros estar na gama de 2-5 mm. 18. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 17, caracterizada por o espaço livre possuir um teor máximo de oxigénio de 1% v/v. 19. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 18, caracterizada por o vinho possuir um nível de dióxido de enxofre total inferior a 250 ppm. 20. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com a reivindicação 19, caracterizada por o vinho possuir um nível de dióxido de enxofre total inferior a 100 ppm. 21. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 18, caracterizada por o vinho possuir um nível total de nitritos inferior a 1 ppm, um nível total de nitratos inferior a 30 ppm, um nível total de fosfatos inferior a 900 ppm e uma acidez calculada como ácido tartárico na gama de 6 g/litro a 9 g/litro. 22. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 21, caracterizada por o revestimento resistente a corrosão ser um revestimento termoendurecível. 4
  25. 25. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 21, caracterizada por o revestimento da lata ser uma resina epóxida combinada com um agente de reticulação à base de formaldeído.
  26. 26. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 25, caracterizada por a lata revestida internamente ser cozida a temperaturas na gama de 165-185 °C durante vinte minutos.
  27. 27. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 26, caracterizada por a espessura da película utilizada para o revestimento da lata ser superior à utilizada para cervejas ou refrigerantes.
  28. 28. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 27, caracterizada por serem utilizados 175 mg de revestimento de lata/latas de 375 ml.
  29. 29. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 28, caracterizada por possuir uma película impermeável bem reticulada para assegurar que não se dissolvam níveis excessivos de alumínio no vinho armazenado. Lisboa, 20 de Junho de 2013 5 23. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 21, caracterizada por o revestimento resistente a corrosão ser uma película impermeável reticulada. 24. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 21, caracterizada por o revestimento resistente à corrosão ser uma resina epóxida combinada com um agente de reticulação à base de formaldeído. 25. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com a reivindicação 14, caracterizada por o referido vinho que enche o corpo de alumínio ser vinho tinto tranquilo ou vinho branco tranquilo. 26. Lata de alumínio de duas peças cheia de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 25, caracterizada por o revestimento resistente à corrosão ser de 175 mg/latas de 375 mL. Lisboa, 7 de Outubro de 2013 5
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