BRPI0917992B1 - Dispositivo para causar uma liberação de uma cola cirúrgica em uma região de operação no corpo de um paciente para bloquear um fluxo de sangue de uma artéria - Google Patents

Dispositivo para causar uma liberação de uma cola cirúrgica em uma região de operação no corpo de um paciente para bloquear um fluxo de sangue de uma artéria Download PDF

Info

Publication number
BRPI0917992B1
BRPI0917992B1 BRPI0917992-5A BRPI0917992A BRPI0917992B1 BR PI0917992 B1 BRPI0917992 B1 BR PI0917992B1 BR PI0917992 A BRPI0917992 A BR PI0917992A BR PI0917992 B1 BRPI0917992 B1 BR PI0917992B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
duct
surgical glue
introducer sheath
liquid
region
Prior art date
Application number
BRPI0917992-5A
Other languages
English (en)
Inventor
Andrea Del Corso
Original Assignee
Andrea Del Corso
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Priority claimed from ITPI2008A000076A external-priority patent/IT1391678B1/it
Priority claimed from ITPI2009A000016A external-priority patent/IT1393156B1/it
Application filed by Andrea Del Corso filed Critical Andrea Del Corso
Publication of BRPI0917992A2 publication Critical patent/BRPI0917992A2/pt
Publication of BRPI0917992B1 publication Critical patent/BRPI0917992B1/pt
Publication of BRPI0917992B8 publication Critical patent/BRPI0917992B8/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B17/0057Implements for plugging an opening in the wall of a hollow or tubular organ, e.g. for sealing a vessel puncture or closing a cardiac septal defect
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B17/00491Surgical glue applicators
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B17/00234Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets for minimally invasive surgery
    • A61B2017/00292Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets for minimally invasive surgery mounted on or guided by flexible, e.g. catheter-like, means
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B17/0057Implements for plugging an opening in the wall of a hollow or tubular organ, e.g. for sealing a vessel puncture or closing a cardiac septal defect
    • A61B2017/00575Implements for plugging an opening in the wall of a hollow or tubular organ, e.g. for sealing a vessel puncture or closing a cardiac septal defect for closure at remote site, e.g. closing atrial septum defects
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B17/0057Implements for plugging an opening in the wall of a hollow or tubular organ, e.g. for sealing a vessel puncture or closing a cardiac septal defect
    • A61B2017/00575Implements for plugging an opening in the wall of a hollow or tubular organ, e.g. for sealing a vessel puncture or closing a cardiac septal defect for closure at remote site, e.g. closing atrial septum defects
    • A61B2017/00601Implements entirely comprised between the two sides of the opening
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61BDIAGNOSIS; SURGERY; IDENTIFICATION
    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
    • A61B17/0057Implements for plugging an opening in the wall of a hollow or tubular organ, e.g. for sealing a vessel puncture or closing a cardiac septal defect
    • A61B2017/00646Type of implements
    • A61B2017/0065Type of implements the implement being an adhesive

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Surgery (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Medical Informatics (AREA)
  • Animal Behavior & Ethology (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Biomedical Technology (AREA)
  • Heart & Thoracic Surgery (AREA)
  • Veterinary Medicine (AREA)
  • Molecular Biology (AREA)
  • Nuclear Medicine, Radiotherapy & Molecular Imaging (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • Cardiology (AREA)
  • Surgical Instruments (AREA)
  • Media Introduction/Drainage Providing Device (AREA)
  • Infusion, Injection, And Reservoir Apparatuses (AREA)

Abstract

dispositivo para causar uma liberação de uma cola cirúrgica em uma região de operação no corpo de um paciente para bloquear um fluxo de sangue de uma artéria um dispositivo de oclusão (40) para cirurgia vascular, sendo tal dispositivo adequado para o tratamento de entupimento dos locais de entrada vascular e para intervenções endovasculares, como embolização dos vasos sanguíneos, tratamento de malformações arteriovenosas, ou pequenos aneurismas, dissecações arteriais e similares, liberando em uma operação uma região de operação a cola cirúrgica de rápida colocação ou líquido hemostático, através de uma embocadura de saída de um duto (21). o dispositivo compreende um meio para evitar que a cola cirúrgica entre em contato com os fluidos biológicos de um paciente dentro do duto, especificamente sangue, que fecharia o duto 21. no caso de tratamentos de entupimento dos locais de entrada vascular, um meio de prevenção de refluxo pode ser fornecido, sendo tal meio de prevenção de refluxo preferencialmente fornecido por um meio de acoplamento entre o duto 21 e a bainha introdutora 3 pela qual a embocadura de saída 18 é mantida em contato para manter uma conexão em contato fluído unidirecional estanque contra a superfície exterior 8 da bainha introdutora 3 até que uma pressão de injeção p2 seja aplicada à cola cirúrgica, o que provoca a liberação da cola cirúrgica. em particular, a cola cirúrgica flui através do espaço estreito 16 definido por um tubo curto 13 disposto sobre a superfície 8 da bainha introdutora 3 e pela superfície 8, e explora uma zona de tecidos modificados pela bainha introdutora 3 para alcançar o local de entrada arterial. em outra modalidade exemplar, os meios de prevenção de contato com o líquido para evitar o contato no duto entre a cola cirúrgica e o meio biológico são fornecidos por um líquido de barreira que fica retido no interior do duto, enquanto o caminho é feito pelo duto para alcançar uma região de operação, que pode ser um local de entrada vascular ou um local de intervenção endovascular (fig. 5).

Description

DISPOSITIVO PARA CAUSAR UMA LIBERAÇÃO DE UMA COLA CIRÚRGICA EM UMA REGIÃO DE OPERAÇÃO NO CORPO DE UM PACIENTE PARA BLOQUEAR UM FLUXO DE SANGUE DE UMA ARTÉRIA
DESCRIÇÃO CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO
A presente invenção se refere a um dispositivo para fechamento percutâneo de aberturas nas paredes dos vasos sanguíneos e da prótese vascular. Essas aberturas são feitas para a realização de exames de diagnóstico, ou para posicionar instrumentos cirúrgicos para intervenções endovasculares. A invenção também diz respeito a um dispositivo para o tratamento de patologias de vasos sanguíneos hemorrágicas, dilatativas ou de dissecação, ou malformações arteriovenosas.
Em particular, o dispositivo pode ser usado no final de tal procedimento de diagnóstico, como arteriografia ou coronariografia, ou de uma intervenção endovascular, como angioplastia, colocação de stent (endoprótese expansível), ou embolização, que exigem uma punção percutânea de uma artéria para posicionar uma bainha introdutora no leito vascular. Em modalidades exemplares específicas, o dispositivo pode ser usado para o tratamento de pseudoaneurismas, para embolização arterial ou venosa, ou para tratamento de dissecção das paredes arteriais.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
Muitos procedimentos diagnósticos e terapêuticos fornecem a etapa de introdução percutânea de instrumentos e/ou cateteres através de locais de entrada vascular. Para este fim, bainhas introdutoras são utilizadas, ou seja, cânulas valvuladas substancialmente cilíndricas, que são removidas apenas no final do procedimento.
No momento da remoção do cateter da bainha introdutora, o local de entrada, ou seja, um buraco na parede da artéria, permanece aberto e deve ser imediatamente fechado, para evitar sangramento. Para fechar o buraco e parar o fluxo de sangue na remoção da bainha introdutora, uma técnica bem conhecida é exercer uma força de compressão no local de entrada, primeiro manualmente e, em seguida, por meio de uma bandagem ou pela aplicação de um peso. A força de compressão provoca também uma redução local da pressão arterial próxima ao local de entrada, o que permite primeiro que o processo de hemostasia natural se inicie, e que, em seguida, evita que mudanças repentinas de pressão arterial ou movimentos do paciente façam com que o local de entrada se abra
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 14/111
2/34 novamente. Uma vez que o sangramento tiver sido interrompido, a reparação do local de entrada é concluída dentro de poucos dias. Por exemplo, no caso de um local de entrada do fêmur de um paciente que tem parâmetros normais da coagulação, o tratamento de fechamento do local de entrada por meio de compressão geralmente dura entre 8 e 12 horas, durante as quais o paciente deve permanecer imóvel.
Às vezes podem surgir complicações, como sangramento, hematomas, pseudoaneurismas, especificamente no caso de pacientes cujo sangue dificilmente coagula, devido a uma doença ou a um tratamento anticoagulante, ou no caso de pacientes que têm uma prótese vascular (by-pass) na região inguinal.
Em alguns casos, mesmo prolongando a compressão, o local de entrada não pode ser fechado e um tratamento cirúrgico é necessário, o que pode envolver riscos adicionais, desconforto, período prolongado no leito e desperdício de recursos. Além disso, no caso de pacientes obesos, a camada adiposa que está localizada entre a pele e o local de inserção vascular reduz a eficiência da compressão.
Além disso, um local de entrada em uma prótese vascular que é feita de plástico (Dacron, PTFE, etc.) não pode curar pelos processos naturais de reparação de uma artéria e, pelo contrário, só pode ser fechado pela formação de uma verdadeira obstrução feita de sangue que, depois que sai da abertura, coagula através dos tecidos que circundam a prótese, com o auxílio da força de compressão. Neste caso, portanto, o risco de sangramento pode recomeçar quando a força de compressão liberada é muito maior, o que sugere evitar os locais de entrada de prótese vascular; por outro lado, é particularmente desejável quando doenças dilatativas ou estenosantes têm que ser resolvidas a montante ou a jusante da prótese.
Sistemas também são conhecidos por fechar locais de entrada percutânea, o que inclui um meio de sutura e/ou um meio mecânico de fechamento, como enxerto ou placas, que podem ser associados a um líquido hemostático. Tais sistemas reduzem o tempo médio de tratamento. No entanto, a introdução de objetos nos vasos sanguíneos pode causar isquemia relacionada à trombose, embolia, laceração da parede arterial, sensibilização, reação alérgica. Além disso, os dispositivos mecânicos de fechamento requerem um operador altamente qualificado e/ou o trabalho de outros operadores assistentes. Portanto, estas técnicas não fornecem uma alternativa válida às técnicas tradicionais.
Também são conhecidos sistemas para locais de entrada de uma bainha
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 15/111
3/34 introdutora com o uso exclusivo de um líquido hemostático, especificamente o colágeno, para formar coágulos que estão envolvidos em um mecanismo de coagulação natural; no entanto, o processo de hemostasia é lento e podem surgir complicações, como sufusão de sangue, sangramento, pseudoaneurismas.
Líquidos hemostáticos de rápida colocação também são conhecidos, o que seria adequado para formar um fechamento forte e flexível no local de entrada. Líquidos deste tipo, tais como colas cirúrgicas de uso interno, não foram utilizados até agora para o fechamento de locais de entrada vascular percutânea, já que:
- para injetar um líquido hemostático em um espaço estreito como o que está disponível em um acesso percutâneo, é preferível usar pequenos dutos de seção transversal, para limitar a quantidade de líquido a ser usada e evitar a produção de nódulos endurecidos sob a pele; Dutos semelhantes são facilmente fechados pelos líquidos hemostáticos de rápida colocação, que endurecem rapidamente através da reação com o sangue, linfa, ou outro material biológico que entra no duto durante a punção, o que torna a injeção impossível de se realizar;
- é muito difícil liberar um líquido hemostático de rápida colocação em um estado puro em uma região de operação onde está presente sangue sob pressão. Os métodos que utilizam colas cirúrgicas de rápido ajuste fornecem uma diluição da cola, mas isso prolonga o tempo de endurecimento;
- com técnicas bem conhecidas e também sob controle ecográfico, é difícil para liberar um líquido hemostático de rápida colocação tão puro próximo a um local de entrada vascular sem o risco de injetá-lo no vaso sanguíneo com complicações como trombose ou embolia. Por este motivo, a fim de usar um líquido hemostático de rápida colocação e, ao mesmo tempo para evitar um controle ecográfico, é importante estabelecer com a maior precisão possível a posição do ponto onde o líquido deve ser liberado.
O controle ecográfico pode não estar sempre disponível quando este tipo de intervenção é executado, pois exige operadores experientes e, em qualquer caso, exige mais de um operador para fechar o local de entrada.
Para essa finalidade, em EP0941697 um dispositivo é descrito para a interposição de uma substância hemostática próxima a um local de entrada percutânea. O dispositivo compreende um corpo cilíndrico que é acoplado coaxial mente à bainha introdutora que desliza ao longo dele, até que se tenha uma sensação de que o dispositivo alcançou a artéria. Em seguida, a substância hemostática é liberada. O dispositivo é montado na bainha introdutora antes de
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 16/111
4/34 posicioná-la no vaso sanguíneo; portanto, ele impede o uso de todo o comprimento da bainha introdutora, o que obriga em que uma parte da bainha introdutora seja deixada fora da pele, diferentemente do que ocorre no procedimento normal. Isso causa um posicionamento instável da bainha introdutora, que é particularmente crítico no caso de pacientes obesos, onde a distância entre a pele e os vasos sanguíneos é maior que em pacientes normais. Além disso, o grande tamanho transversal do dispositivo dificulta o movimento através dos tecidos e cava um espaço alargado sobre a bainha introdutora, no qual tanto o líquido hemostático liberado e o sangue podem acumular-se, sem contribuir para a oclusão do local de entrada. Em qualquer caso, o dispositivo não está adaptado para tratar um líquido de rápida colocação, porque a embocadura de liberação pode ser facilmente obstruída.
Vários sistemas têm sido propostos para fornecer um líquido que é adaptando para fazer uma oclusão em uma região de operação.
Em particular, o dispositivo de US2008/45700 é adaptado para tratar doenças hemorrágicas, por exemplo, no estômago e no intestino, mas não pode ser usado nem para uma intervenção endovascular, nem para fechar um local de entrada arterial. Devido à sua alta reatividade, um material de cianoacrilato polimerizaria imediatamente quando posto em contato com o sangue, o que reduziria a passagem através do cateter, ou até mesmo a obstruiria, de tal forma que a liberação de uma quantidade significativa de cola cirúrgica seria impossível.
O pedido de patente US 2001/000616 se refere a um método de aplicação de uma substância pró-coagulante com base no sangue, próxima a um local de entrada vascular através de um furo de um cateter a ser inserido por uma bainha introdutora. Para o posicionamento do furo imediatamente fora da artéria, o operador retira lentamente o cateter, até que o sangue pare de fluir para fora da extremidade distal do mesmo. Este é um método imperfeito, pelo qual pode surgir o risco de injetar a substância pró-coagulante no vaso; pela mesma razão, o método e o dispositivo não podem ser usados com segurança para liberar colas cirúrgicas, que não são citadas no pedido de patente.
O pedido de patente internacional WO 02/089675 refere-se a um dispositivo e a um método para bloquear um local de entrada arterial de um paciente que foi tratado com terapia anticoagulante. Esta invenção refere-se, no entanto, ao uso de sangue que é retirado do próprio paciente e é tratado com uma substância que é um antagonista do tratamento anticoagulante, considerando que não lide com colas cirúrgicas ou líquidos similares. Além disso, o documento não
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 17/111
5/34 fornece indicações precisas sobre a forma como o líquido é fornecido no local de entrada. Em qualquer caso, o dispositivo não pode ser usado para liberar uma cola cirúrgica de rápida colocação próxima a um local de entrada, pois a cola entraria em contato muito cedo com os fluidos biológicos próximos, o que bloquearia o dispositivo; além disso, ele não permite que um operador determine o ponto de entrega, a menos que um controle ecográfico seja fornecido.
A patente US 3548825 se refere a uma seringa para injetar uma mistura de dois componentes que estão contidos em recipientes respectivos da seringa, o que permite a mistura de líquidos no momento da injeção. Da mesma forma que qualquer outra seringa bem conhecida, um dispositivo similar não permite o fornecimento de uma rápida colocação em particular de um líquido hemostático em estado puro em um local de entrada ou em uma região de operação de uma cirurgia endovascular.
Quanto à cirurgia endovascular, como uma embolização dos distritos arteriais ou venosos, ou o tratamento de dissecção das paredes arteriais, geralmente surge o problema de cobrir uma longa distância entre o local de entrada, que normalmente é feito na artéria do braço ou na artéria femoral, e a região de operação. Quando for desejável o uso de uma cola cirúrgica pura de rápida colocação, que teria uma eficiência e uma velocidade de aplicação máximas, surge o problema de transportar a cola através de um duto longo e de evitar ao mesmo tempo os riscos de contato entre a cola e o sangue até o distrito remoto vascular ser alcançado onde a intervenção deve ser feita.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
É, portanto, um objetivo da presente invenção, fornecer um dispositivo de oclusão para hemóstase de locais de entrada arterial e para o tratamento endovascular, que utiliza um líquido hemostático de rápida colocação, por exemplo, uma cola cirúrgica, impedindo que o líquido hemostático endureça prematuramente no dispositivo, fazendo com que o bloqueie.
É, além disso, um objetivo da presente invenção, fornecer um dispositivo para liberar um líquido em uma região de operação em um estado puro, ou seja, no estado natural.
É um objetivo específico da presente invenção, fornecer um dispositivo para trazer esse líquido próximo a um local de entrada, para a oclusão da abertura arterial que resulta da extração de uma bainha introdutora, interrompendo o sangramento após a extração de uma bainha introdutora do cateter.
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 18/111
6/34
É um objetivo específico da presente invenção, fornecer um dispositivo que impede que tal líquido flua em uma artéria através da abertura, sem usar meios de controle ecográficos ou radiográficos.
É ainda um objetivo específico da presente invenção, fornecer um dispositivo para fechar locais de entrada percutânea de prótese vascular, em particular, da prótese by-pass, feita de Dacron ou PTFE.
É outro objetivo específico da presente invenção, fornecer um dispositivo para a interposição de tal líquido com um distrito vascular prefixado para a realização de uma intervenção endovascular sem alterar as propriedades de endurecimento rápido do líquido, garantindo assim uma reação completa e limitando a possibilidade de propagação em distritos vasculares remotos.
É outro objetivo da presente invenção, fornecer um dispositivo que encontra uma resistência mínima ao atravessar os tecidos para atingir o ponto de liberação do líquido em um procedimento de oclusão de um local de entrada vascular, utilizando, na medida do possível, um canal formado em torno da bainha introdutora.
É também um objetivo da presente invenção, fornecer um dispositivo que pode ser facilmente manipulado por um operador.
Estes e outros objetivos são alcançados através de um dispositivo para causar uma liberação de uma cola cirúrgica em uma região de operação no corpo de um paciente, a fim de bloquear um fluxo de sangue de uma artéria, sendo que o dispositivo compreende um duto com uma porta de entrada e uma embocadura de saída para a referida cola cirúrgica, sendo o duto adaptado para mover-se através de um meio biológico no corpo do paciente, de uma abertura em um plano da pele do referido paciente até a região de operação de tal forma que, uma vez que tal região de operação tenha sido alcançada pelo referido duto, tal embocadura de saída está na referida região de operação e tal porta de entrada permanece fora da referida abertura no plano da pele, tal porta de entrada em uso hidraulicamente conectada com uma fonte da referida cola cirúrgica e com um meio de pressurização que pode ser operado por um operador para aplicar uma pressão de injeção na cola cirúrgica e para causar:
- uma saída de cola cirúrgica através de tal duto, e
- tal liberação de cola cirúrgica na região de operação através da embocadura de saída, a característica principal do dispositivo é que um meio de prevenção de contato com o líquido é fornecido, o qual está associado ao referido duto, sendo
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 19/111
7/34 tal meio de prevenção de contato com o líquido adaptado para impedir em um duto o contato da cola cirúrgica com o referido meio biológico antes da saída, especificamente um contato da referida cola cirúrgica com o sangue do paciente.
Desta forma, o meio de prevenção de contato com o líquido não permite que o sangue, ou outro material biológico proveniente da região de operação, possa penetrar no interior do duto e interagir com a cola cirúrgica antes da injeção. De fato, essa penetração causaria a inconveniência de um endurecimento prematuro da cola cirúrgica dentro do duto, o que entupiria imediatamente o duto e tornaria a liberação impossível. A presente invenção permite, portanto, o uso de colas cirúrgicas que são particularmente reativas com o sangue e outros fluidos biológicos, tais como colas cianoacrílicas, que podem ser facilmente transferidos para a região de operação em estado puro. Essas colas altamente reativas são bem adequadas para uso interno, mas a sua aplicação está atualmente limitada pelos inconvenientes acima descritos.
Em particular, esse meio de prevenção de contato com o líquido compreende um meio de prevenção de refluxo que está adaptado para impedir que um material deste meio biológico penetre no duto.
Em particular, é fornecido um meio de acoplamento que é adaptado para acoplar tal duto a uma bainha introdutora alongada que pode se estender em uso entre a abertura no plano da pele e um local de entrada vascular, tendo essa bainha introdutora uma superfície externa, e sendo o meio de acoplamento adaptado para encaixar em uso com a superfície externa da dita bainha introdutora. Dessa forma, quando a região de operação é uma área de um local de entrada arterial, ou de um local de entrada de uma prótese vascular, que está envolvida por uma bainha introdutora, a invenção permite bloquear imediatamente o sangramento quando a bainha introdutora é retirada do referido local de entrada, e a cola cirúrgica é ao mesmo tempo injetada na bainha introdutora a partir da embocadura de saída. De fato, devido ao meio de acoplamento, tal embocadura de saída está em uma grande proximidade da referida bainha introdutora. Portanto, ao extrair a bainha introdutora do local de entrada, juntamente com o dispositivo, um canal fica livre, que é preenchido com a cola cirúrgica, de preferência sob a ação de uma compressão manual exercida sobre a pele, que limpa a bainha introdutora durante a extração e faz com que a cola permaneça imediatamente fora do local de entrada.
Em particular, essa embocadura de saída é disposta entre o duto e a superfície externa da referida bainha introdutora, e o meio de prevenção de
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 20/111
8/34 refluxo é fornecido através de meio de acoplamento, sendo tal meio de acoplamento adequado para manter a embocadura de saída em um contato fluído unidirecional estanque contra a superfície externa da bainha introdutora, de modo que tal embocadura de saída se destaca da dita bainha introdutora somente quando o meio de pressurização é operado. Em outras palavras, um meio de prevenção de refluxo pode ser fornecido através do meio de acoplamento em si, o que é feito de tal forma que a embocadura de saída seja mantida apertada contra a bainha introdutora, de modo que a bainha introdutora mantém a embocadura fechada até que uma pressão de injeção seja criada pelo operador.
Vantajosamente, tal meio de acoplamento é um meio de acoplamento por deslizamento, isto é, compreende uma parte corrediça de tal duto, associado a uma parte condutora da referida bainha introdutora.
Por exemplo, a parte condutora é um sulco ao longo do qual o duto desliza, tendo o duto um formato adequado para se encaixar com firmeza ao sulco. Vantajosamente, o sulco tem uma parte rebaixada, com a qual o duto se encaixa firmemente. Em alternativa, a parte condutora é uma protrusão da bainha introdutora e a parte corrediça é um sulco com um formato que corresponde à protrusão.
Vantajosamente, tal meio de acoplamento compreende um pequeno tubo que é coaxial mente acoplado à bainha introdutora alongada. Neste caso, a parte condutora é a bainha introdutora em si, que é substancialmente cilíndrica, e a parte corrediça é o tubo curto em si.
Preferencialmente, o tubo curto tem uma espessura que é definida entre 40 e 300 mícrons, especificamente entre 40 e 70 mícrons. Vantajosamente, o duto tem uma superfície cônica na embocadura de saída, de tal forma que a sua dimensão transversal diminui ao longo da parte frontal, ou seja, ao longo da parte que, no uso, é disposta mais próxima ao local de entrada. Em particular, uma ligação harmoniosa é fornecida dentro do duto e o tubo curto, a fim de criar uma resistência mínima. Preferencialmente, o duto se estende ao longo do tubo curto e uma parte frontal do tubo curto é deixada livre do duto, com tal parte frontal com uma extensão que é de preferência definida entre 2 e 4 mm. Essas características do tubo curto e do duto, consideradas separadamente, auxiliam o movimento através dos tecidos, entre o plano da pele e a região de operação, em particular, a menor espessura do tubo curto permite a utilização da zona dos tecidos que circundam a bainha introdutora, que já está modificada pelo introdutor em si, e onde a resistência ao avanço do tubo curto é mais baixa.
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 21/111
9/34
Em alternativa, dita embocadura de saída é lateralmente disposta em relação ao duto. Dessa forma, é possível mover o duto através dos tecidos sem risco de obstruir a embocadura de saída.
Preferencialmente, a embocadura de saída e o tubo curto são tais que a cola cirúrgica é liberada em um espaço anular estreito que é definido entre o tubo curto e a bainha introdutora, de modo que a cola cirúrgica alcança a região de operação através deste espaço anular estreito. Nessas condições, a cola cirúrgica funciona de duas maneiras:
- como já foi descrito, em uma parte de um canal que está mais próxima ao local de entrada, ela interage com o sangue que flui para fora do local de entrada, interrompendo assim o sangramento;
- nas partes do canal que estão mais distantes do local de entrada, ela se envolve principalmente com outros materiais biológicos, tais como gordura, linfa, tecidos periadventiciais, grudando nas paredes do canal e vedando-o.
Como já foi dito, a região de operação é uma região entre a pele e o local de entrada dos vasos sanguíneos, onde os tecidos biológicos têm sido modificados pela introdução e pela permanência da bainha introdutora. A cola cirúrgica, em particular uma de viscosidade baixa, tende naturalmente a fluir dentro desta região de menor resistência, sobre a bainha introdutora. Neste caso, o tubo curto auxilia vantajosamente a liberação da cola cirúrgica sobre na bainha introdutora em si, de tal forma que quando o introdutor é retirado, a cola cirúrgica fica exatamente na região de operação, o que limita a dispersão pelos tecidos vizinhos. Desta forma, menos cola cirúrgica é necessária, o que reduz a probabilidade de:
- entrada da cola cirúrgica no sistema circulatório através do local de entrada;
- formação de nódulos de cola bruta endurecida sob a pele.
O dispositivo pode ter um meio estanque de fluido unidirecional em uma extremidade posterior do referido tubo curto, que é disposto em uso próximo ao plano da pele, sendo tal meio estanque de fluido unidirecional adequado para evitar que a cola cirúrgica vaze através de uma extremidade posterior correspondente do referido espaço estreito, sendo que o meio estanque de fluido unidirecional inclui, especificamente, um anel de vedação que é disposto dentro afirmou deste espaço estreito. O meio estanque de fluido unidirecional também auxilia o deslizamento preferencial da cola cirúrgica, uma vez que foi liberada do duto, em direção ao local de entrada, que por sua vez auxilia na interação com o
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 22/111
10/34 sangue que flui para fora do local de entrada quando a bainha introdutora é removida.
Vantajosamente, tal meio de acoplamento por deslizamento pode ser acionado quando a bainha introdutora se encaixa no local de entrada, de modo que é possível acoplar o referido duto com a referida bainha introdutora, após dispor a bainha introdutora no referido local de entrada.
Preferencialmente, tal meio de acoplamento por deslizamento, que pode ser acionado enquanto a bainha introdutora se encaixa no local de entrada, compreende um tubo curto que tem um corte longitudinal que se estende a partir de uma extremidade frontal do referido tubo curto, sendo tal extremidade frontal orientada no uso em direção à referida região de operação, para uma extremidade posterior do referido tubo curto, de modo que, alinhando e comprimindo reciprocamente o tubo curto e a bainha introdutora, esse tubo curto forma um encaixe com a bainha introdutora e um acoplamento por deslizamento é obtido entre o referido tubo curto e a dita bainha introdutora.
Vantajosamente, a bainha introdutora e o tubo curto têm um formato substancialmente cilíndrico e uma parte de largura mínima do corte longitudinal tem uma largura ajustada entre 2/9 e 4/9 do diâmetro do tubo curto. Preferencialmente, o tubo curto é feito de um material resiliente, tal como polietileno ou polipropileno.
Portanto, o tubo curto pode ser eventualmente acoplado à bainha introdutora de uma forma fácil e permite fechar o local de entrada de uma forma eficaz. Em particular, é possível realizar um procedimento percutâneo e, em seguida, o processo hemostático no leito do paciente. O acoplamento de encaixe tem a vantagem de permitir, ao mesmo tempo, que o duto seja preso à bainha introdutora e que deslize em relação à bainha introdutora, e que a embocadura de saída do duto de fique em contato com a superfície da bainha introdutora, de tal forma que a parede fina do tubo curto também funciona como uma membrana. De fato, a pressão contra o tubo fino e curto exercida pelos fluidos e pelos tecidos vizinhos mantém o tubo curto em contato direto com a bainha introdutora e somente uma pressão de injeção exercida durante a injeção da cola pode ultrapassar esta pressão e fazer com que a cola cirúrgica flua para dentro do canal que foi criado pela bainha introdutora. Além disso, o tubo curto anular auxilia o fluxo de saída da cola cirúrgica ao longo da superfície da bainha introdutora, especificamente para o local de entrada do vaso sanguíneo.
Vantajosamente, um meio de bloqueio é fornecido para bloquear o
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 23/111
11/34 movimento do referido duto com relação à referida bainha introdutora. Isso permite que uma dose de cola cirúrgica seja liberada a uma distância segura do local de entrada, impedindo assim que o material endurecedor entre no vaso sanguíneo, sem nenhum controle ecográfico necessário.
Vantajosamente, o meio de bloqueio é disposto a uma distância da embocadura de saída ajustada entre 3 mm e 12 mm, de preferência entre 3 mm e 5 mm. Essa distância é suficiente para liberar efetivamente e com segurança a cola cirúrgica, tanto no caso de um paciente normal, quanto no caso de um paciente obeso. De fato, tem-se observado que a artéria femoral, onde os locais de entrada normalmente são feitos, pode estar a uma distância do plano da pele que varia de cerca de 6 mm a mais de 30 mm. O ângulo de incidência entre a direção de punção e a artéria pode ser selecionado em uma escala que a distância entre a punção da artéria e a punção do plano da pele seja sempre maior que 8 mm. Antes que a bainha introdutora seja retirada, a cola cirúrgica é impedida de entrar na artéria pela própria bainha introdutora; após a extração da bainha introdutora, a cola cirúrgica está sujeita à pressão que é exercida pelo operador na pele, para liberar a cola no canal. Ao mesmo tempo, a pressão arterial faz com que o sangue flua para fora do local de entrada, em direção ao canal. A alta reatividade da cola cirúrgica provoca um endurecimento local rápido frontal do sangue efluente, o que ajuda a prevenir a dispersão da cola cirúrgica pelos tecidos adjacentes.
Vantajosamente, o meio de bloqueio é disposto a uma distância da extremidade frontal do duto que fica entre 6 mm e 15 mm, de preferência entre 6 mm e 8 mm. Por razões semelhantes às acima mencionadas, isso impede que a extremidade do duto seja colocada muito próxima do local de entrada, tanto no caso de um paciente obeso, quanto no caso de um paciente normal.
Vantajosamente, a superfície do duto tem uma linha, ou seja, um marcador, que é traçada distalmente em relação ao meio de bloqueio, para sinalizar um ponto em que o movimento do duto de deslizamento ao longo da bainha introdutora deve ser bloqueado, fora da pele de um paciente particularmente magro, em particular o marcador localizado a uma distância definida entre 3 e 5 mm a partir da embocadura de saída.
Graças ao acoplamento por deslizamento entre o duto e a bainha introdutora, o operador, com uma mão e sem a necessidade de coordenar o movimento de mais de um membro, pode fazer com que o duto deslize e pode bloqueá-lo quando o meio de bloqueio está contíguo, e pode operar o meio de
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 24/111
12/34 pressurização com um dedo, causando a liberação da cola cirúrgica na região de operação, a uma distância segura do local de entrada da artéria. No curto espaço de tempo entre a liberação e o endurecimento da cola cirúrgica, a mesma é impedida de entrar na artéria pela bainha introdutora, que ainda está inserida no local de entrada, bem como pela pressão arterial; a alta velocidade com a qual a cola no local interage com o meio biológico evita a sua dissolução através dos tecidos próximos.
Preferencialmente, o referido meio de bloqueio é disposto integralmente ao duto a uma distância da embocadura de saída, de modo que tal embocadura de saída está a uma distância predeterminada do referido plano da pele quando esse meio de bloqueio está contíguo em relação ao referido plano da pele.
Em alternativa, o referido meio de bloqueio é adaptado para estar contíguo em relação à parede da artéria no local de entrada, e a referida embocadura de saída é disposta em uma distância predeterminada do meio de bloqueio, a fim de tornar um operador consciente de que a saída do duto está pronta para liberar a referida cola cirúrgica próxima ao referido local de entrada.
A embocadura de saída pode ser disposta acima ou lateralmente em relação ao duto.
O referido meio de prevenção de refluxo também pode incluir uma válvula de retenção, que é disposta na referida embocadura de saída, com tal válvula de retenção compreendendo uma parte fixa, que é estável em relação ao duto, e uma parte móvel, que é móvel em relação à referida parte fixa, onde, quando o referido meio de pressurização é operado, tal parte móvel muda sua posição, de:
- uma posição fechada, na qual a liberação de cola cirúrgica é impedida, para
- uma posição aberta, na qual a referida pressão de injeção causa a liberação de cola cirúrgica na referida região de operação.
Em alternativa, o meio de prevenção de contato com o líquido compreende:
- um meio de retenção de líquido para reter um líquido de barreira dentro do duto;
- um meio de escoamento de fluido que pode ser operado pelo referido operador para causar um escoamento do referido líquido de barreira através do duto, de modo que:
- tal líquido de barreira se interpõe entre a referida cola cirúrgica e a embocadura de saída, e de modo que
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 25/111
13/34
- por meio de operação dos meios de escoamento de líquido e pressurização, o referido líquido de barreira flui para fora da embocadura de saída antes da cola cirúrgica, de modo que a referida cola cirúrgica é substancialmente pura quando é liberada na referida região de operação.
O duto pode ser selecionado a partir do grupo que consiste em:
- uma agulha convencional, para ser usada, por exemplo, na hemostasia dos locais de entrada arterial, pseudoaneurismas, ou pequenos aneurismas;
- um cateter, a ser utilizado para se chegar a regiões de operação remotas através de uma via endovascular, sendo tais regiões de operação remotas localizadas longe de um local de entrada.
Finalmente, durante a injeção em um vaso sanguíneo no qual o sangue flui, o líquido de barreira, que é liberado primeiro, é levado pelo fluxo sanguíneo; portanto, quando a cola cirúrgica é liberada, a alta reatividade da cola cirúrgica com o sangue é substancialmente inalterada, o que garante que a interação seja realizada para a conclusão localmente.
Vantajosamente, o dispositivo compreende um recipiente para o referido líquido de barreira, sendo o recipiente selecionado a partir do grupo formado por:
- uma parte do referido duto;
- um receptáculo que, em uso, está hidraulicamente conectado ao referido duto. Este recurso auxilia a operação segura, uma vez que reduz a possibilidade de erros que poderiam ser cometidos ao selecionar um líquido de barreira no momento do uso; além disso, o recurso permite uma operação mais prática.
O receptáculo pode ter uma porta de entrada e uma porta de saída, de preferência com os respectivos meios de conexão, para conectar o receptáculo ao recipiente do dispositivo e ao duto. Vantajosamente, o receptáculo está disponível em tamanhos suscetíveis à necessidade do líquido de barreira, que por sua vez é suscetível à distância da região de operação a partir do dispositivo, em particular, as intervenções endovasculares exigem muito mais líquido de barreira do que o necessário para tratar um local de entrada arterial.
Preferencialmente, o referido recipiente contém o líquido de barreira, especificamente um líquido de barreira selecionado a partir do grupo formado por:
- uma solução salina;
- uma solução de glicose;
- água destilada;
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 26/111
14/34
- um agente de contraste líquido.
O uso de um agente de contraste líquido, como um líquido de barreira, permite usar um meio radiográfico para exibir o ponto que foi selecionado para liberar a cola cirúrgica, uma vez que colas cirúrgicas não podem ser vistas por um meio radiológico. Por outro lado, nem todas as zonas vasculares podem ser mostradas através de um meio ecográfico, devido à presença de ar ou de ossos, o que causa inviabilidade de muitas intervenções sob controle ecográfico, por exemplo, intervenções torácica, abdominal, ou cerebral. Muitas colas cirúrgicas, especificamente colas de cianoacrilato, podem ser detectadas em qualquer caso por meios ecográficos e podem, portanto, ser utilizadas sob controle ecográfico, se possível, e uma solução salina pode então ser utilizada como o líquido de barreira.
Vantajosamente, o referido meio de escoamento do líquido pode ser operado independentemente a partir do referido meio de pressurização. Desta forma, o operador pode arrumar o duto até chegar à região de operação através da embocadura de saída, sem sofrer os efeitos da pressão arterial, ou, em qualquer caso, os efeitos da resistência oferecida pelos tecidos, enquanto eles são atravessados pelo duto: de fato, o líquido que fica retido no interior do duto se comporta como uma parte integrante do duto e do resto do dispositivo. Em particular, um refluxo ou sucção de sangue pode não ocorrer enquanto o duto está sendo posicionado.
Preferivelmente, o dispositivo compreende um meio de proteção para evitar o funcionamento acidental do referido meio de pressurização antes do escoamento do líquido de barreira.
Preferencialmente, o dispositivo compreende um membro de vedação para isolar o referido líquido de barreira no referido recipiente, onde o membro de vedação pode ser removido ou quebrado por uma ação selecionada a partir do grupo formado por:
- operar o referido meio de escoamento do líquido;
- operar o referido meio de pressurização;
- ligar o referido duto ao referido recipiente do líquido de barreira;
- uma combinação destas operações.
Desta forma a cola cirúrgica é impedida de se misturar com o líquido de barreira antes de sua aplicação, o que diminuiria a sua eficiência. O duto que contém o líquido de barreira pode ser, por exemplo, uma agulha ou um cateter cuja porta de entrada tem uma vedação que pode ser quebrada juntando-se o
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 27/111
15/34 cateter com o recipiente, e cuja embocadura de saída possui uma vedação removível manualmente.
Vantajosamente, o referido meio de prevenção de contato com o líquido compreende, além disso, um meio de trava que é selecionado a partir do grupo formado por:
- um meio de trava do referido meio de escoamento do líquido,
- um meio de trava do referido meio de pressurização;
de tal forma que um movimento para trás do referido meio de escoamento do líquido e do referido meio de pressurização, respectivamente, é impedido;
- uma combinação dos referidos fechos.
Este recurso auxilia o operador no posicionamento do duto que retém o líquido de barreira, uma vez que o operador seria obrigado a aplicar uma força para contrastar a contrapressão exercida pelo sangue e pela resistência devido ao atrito, mas sem causar uma liberação da cola cirúrgica até que o posicionamento seja concluído. Neste caso, um meio é preferencialmente fornecido para evitar o funcionamento acidental do meio de escoamento do líquido.
O dispositivo também pode incluir um receptáculo adicional que contém a referida cola cirúrgica, em que especificamente a cola cirúrgica compreende um cianoacrilato, mais especificamente, um cianoacrilato que é selecionado a partir do grupo composto de: N-butil-2-cianoacrilato e 2 octil-2-cianoacrilato. Esses compostos dão origem a polímeros altamente biocompatíveis e particularmente flexíveis, que têm sido usados com sucesso para reconstruir tecidos danificados. O dispositivo de acordo com a invenção permite ampliar a utilização das colas cirúrgicas mencionadas acima para intervenções endovasculares percutâneas, como embolização dos vasos sanguíneos, tratamento de malformações arteriovenosas ou de pequenas doenças aneurismáticas, por exemplo, pequenos aneurismas cerebrais, dissecção arterial, entre outros; além disso, permite a sua utilização na hemostasia de locais de entrada arterial. Em particular, neste caso, os cianoacrilatos reagem rapidamente tanto com o sangue quanto com outros líquidos biológicos que estão presentes na região de operação, endurecendo os tecidos periadventiciais e a gordura em torno deles, substancialmente transpassando tais materiais na parede da artéria e criando no local de entrada uma matriz de polímero acrílico, que incorpora os materiais biológicos acima mencionados, e que funciona como um plugue que está firmemente aderido à parede da artéria. A rápida formação da matriz interrompe o escoamento do
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 28/111
16/34 sangue e permite a conclusão, de forma independente, dos processos naturais de reparação da parede arterial, que já não são perturbados pelo fluxo de sangue através do local de entrada. Tais substâncias como os cianoacrilatos constituem, assim, um sistema de oclusão que é novo em relação aos sistemas de oclusão conhecidos, que, ao contrário, formam plugues ou coágulos que estão envolvidos nos mecanismos normais de coagulação e que, por este motivo, podem causar as complicações mencionadas acima.
Em particular, o dispositivo compreende uma seringa dupla que, por sua vez, compreende:
- uma seringa interna que compreende um primeiro êmbolo que desliza na forma de fluido unidirecional estanque dentro de um primeiro cilindro, sendo que este primeiro cilindro tem uma base com uma parte que compreende a referida vedação de ruptura e é oposta ao referido primeiro êmbolo;
- uma seringa externa que compreende um segundo cilindro e a referida seringa interna desliza na forma de fluido unidirecional estanque no segundo cilindro, sendo que este segundo cilindro tem uma base que é oposta à referida seringa interna, com uma parte posterior, esta parte posterior tendo um orifício de saída, e um membro da ponta que é orientado para o interior do referido segundo cilindro e é adaptado para romper dita vedação de ruptura quando a base do primeiro cilindro se aproxima da base do referido segundo cilindro, em que a referida seringa interna fornece ao receptáculo adicional a referida cola cirúrgica e o primeiro êmbolo fornece o referido meio de pressurização, em que a referida seringa externa fornece ao receptáculo o líquido de barreira e o referido meio escoamento de líquido, que pode ser operado independentemente do referido meio de pressurização, em que um meio é fornecido para travar mecanicamente a referida primeira seringa em uma posição final dentro do segundo cilindro e o primeiro êmbolo em uma posição de partida predeterminada no referido primeiro cilindro, em que preferivelmente uma tampa é fornecida, que é conectada de forma que pode ser solta ao primeiro cilindro, a fim de proporcionar o referido meio proteção, para evitar o funcionamento acidental do referido meio de pressurização.
Segundo outro aspecto da invenção, os objetivos mencionados acima são alcançados através de um dispositivo para fechar um local de entrada percutânea de um vaso sanguíneo, em particular, um local de entrada de uma artéria ou de
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 29/111
17/34 uma prótese vascular, sendo este local de entrada envolvido por uma bainha introdutora alongada, o dispositivo compreendendo um duto e um meio de acoplamento por deslizamento que é adaptado para acoplar o referido duto à bainha introdutora, tal duto tendo uma embocadura de saída, tal duto sendo adaptado para transmitir uma dose de uma cola cirúrgica e para liberar a referida dose através da embocadura de saída em uma região de operação, a uma distância predeterminada a partir do plano da pele próximo à referida região de operação, sendo tal dose de uma cola cirúrgica adaptada para fazer uma oclusão que impede o sangramento do referido local de entrada quando a referida bainha introdutora é retirada do local de entrada, a característica principal do dispositivo sendo que o mesmo compreende um meio de bloqueio para obstruir um movimento do referido duto em relação à referida bainha introdutora, em que o referido meio de bloqueio é disposto integralmente ao duto a uma distância da embocadura de saída, de modo que a referida embocadura de saída está a uma distância predeterminada do referido plano da pele quando o meio de bloqueio está contíguo ao referido plano da pele.
Os objetivos mencionados acima são alcançados também através de um método para bloquear um fluxo de sangue de uma artéria, para causar uma liberação de uma cola cirúrgica em uma região de operação no corpo de um paciente, tal método fornecendo as etapas de:
- predispor um duto que tem uma porta de entrada e uma embocadura de saída para a referida cola cirúrgica;
- inserir o referido duto através de uma abertura em um plano da pele do referido paciente;
- avançar por meio de um meio biológico do corpo do paciente, até que a referida região de operação seja atingida, de tal forma que, uma vez atingida a região de operação, a referida embocadura de saída está na referida região de operação e a porta de entrada permanece fora da referida abertura no plano da pele;
- conectar hidraulicamente a referida porta de entrada com uma fonte da referida cola cirúrgica e com um meio de pressurização que pode ser operado por um operador para aplicar uma pressão de injeção na referida cola cirúrgica;
- operar o referido meio de pressurização, provocando um escoamento da referida cola cirúrgica através de duto e a liberação de cola cirúrgica na referida região de operação através da referida embocadura de saída;
a principal característica deste método é uma etapa que se baseia em
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 30/111
18/34 predispor um meio de prevenção de contato com o líquido que está associado ao referido duto, sendo tal meio de prevenção de contato com o líquido adaptado para impedir em tal duto um contato da referida cola cirúrgica com o meio biológico antes do escoamento, em particular um contato da referida cola cirúrgica com o sangue do referido paciente.
As etapas operacionais do método se dão para executar o dispositivo de acordo com a invenção, como descrito acima.
Em particular, antes da etapa de predispor um meio de prevenção de contato com o líquido, é fornecida uma etapa de:
- acoplamento o referido duto a uma bainha introdutora alongada que é disposta entre a referida abertura no plano da pele e um local de entrada vascular.
Preferencialmente, tal etapa de avanço é realizada provocando uma translação na referida bainha introdutora do duto acoplado por deslizamento na bainha introdutora.
Vantajosamente, o referido escoamento é realizado em direção à referida bainha introdutora, de modo que a referida cola cirúrgica é liberada e flui ao longo da bainha introdutora. Em particular, a referida cola cirúrgica é liberada em um espaço anular estreito que é definido entre o referido tubo curto e a referida bainha introdutora, de modo que a referida cola cirúrgica atinge a região de operação através do referido espaço anular estreito.
Vantajosamente, o referido método fornece uma etapa de predispor meio de bloqueio integrante do referido duto, sendo tal meio de bloqueio adaptado para se encaixar com o referido plano da pele durante a referida etapa de avanço, sendo tal etapa de avanço interrompida quando o referido meio de bloqueio está em contato com o referido plano da pele.
Em alternativa, o referido método fornece a etapa de:
- predispor um meio de retenção de líquido para reter um líquido de barreira no referido duto;
- selecionar um líquido de barreira;
- introduzir o referido líquido de barreira no referido duto;
- predispor um meio de escoamento de líquido para provocar um escoamento do referido líquido de barreira através do duto;
- operar o referido meio de escoamento de líquido, de modo que o referido líquido de barreira se interpõe entre a referida cola cirúrgica e a embocadura de saída, e de modo que, operando o referido meio de
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 31/111
19/34 escoamento de líquido e o meio de pressurização, a partir da embocadura de saída libera primeiro o referido líquido de barreira ocorre e, em seguida, ocorre a libertação de cola cirúrgica, de modo que disse a cola cirúrgica está substancialmente pura quando é liberada na referida região de operação.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
A invenção será agora explicada mais claramente com a seguinte descrição de uma modalidade da mesma, exemplar, mas não limitativa, com referência aos desenhos anexos em que:
- As Figs. 1 e 2 mostram uma vista em perspectiva e uma vista transversal de um dispositivo de acordo com uma modalidade exemplar da invenção, em que um meio de acoplamento é fornecido com um introdutor de cateter que possui um tubo curto que é coaxial à bainha introdutora;
- A Fig. 3 mostra o dispositivo das Figs. 1 e 2, que é acoplado a uma bainha introdutora que envolve um local de entrada vascular;
- As Figs. 4 e 5 mostram uma vista em perspectiva e uma vista transversal de um dispositivo de acordo com outra modalidade exemplar da invenção, em que o duto é composto por uma agulha;
- As Figs. 6 e 7 mostram uma vista em perspectiva de um dispositivo similar aos dispositivos das Figs. 2 e 4, em que o tubo curto é acoplado por deslizamento e encaixado a uma bainha introdutora no fim de um procedimento endovascular;
- A Fig. 8 é uma vista em perspectiva de um determinado dispositivo da Fig. 7;
- A Fig. 9 mostra o dispositivo da Fig. 8, montado em uma bainha introdutora e tem um meio estanque de fluido unidirecional;
- A Fig. 10 mostra um dispositivo genérico 3 acoplado a uma bainha introdutora, que por sua vez, envolve um local de entrada arterial;
- As Figs. 11 e 12 são vistas de um detalhe do duto de um dispositivo de acordo com a invenção, com uma modalidade exemplar de um meio de prevenção de refluxo que tem uma válvula de retenção que é mostrada, respectivamente, em uma posição fechada e em uma posição aberta;
- As Figs. 13 e 14 são Figs. semelhantes a 12 e 13, referindo-se a uma modalidade exemplar da válvula de retenção;
- As Figs. 15, 16 e 17 mostram um detalhe de um dispositivo de acordo com a invenção, com uma modalidade exemplar de um meio de acoplamento por deslizamento entre o duto e uma bainha introdutora, e do meio
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 32/111
20/34 de prevenção de escoamento do duto;
- As Figs. 18, 19 e 20 são Figs. Semelhantes às Figs. 15 a 17, referindo-se a uma modalidade exemplar de um meio de prevenção de refluxo e a um meio de acoplamento por deslizamento entre o duto e uma bainha introdutora;
- A Fig. 21 mostra um dispositivo semelhante ao dispositivo da Fig. 6, que compreende, além disso, um meio de bloqueio para impedir que o duto se mova em relação a uma bainha introdutora;
- As Figs. 22 e 23 são dispositivos semelhantes ao dispositivo da Fig. 7, onde um meio de bloqueio é fornecido de acordo com duas modalidades exemplares diferentes;
- A Fig. 24 mostra esquematicamente um dispositivo semelhante aos dispositivos das Figs. 21 a 23, que é acoplado a uma bainha introdutora que, por sua vez, envolve um local de entrada arterial;
- As Figs. 25 a 31 mostram esquematicamente como utilizar o dispositivo mostrado nas Figs. 22 a 24;
- A Fig. 32 mostra um dispositivo de acordo com uma modalidade exemplar da invenção, em que um duto é fornecido que tem um meio para reter uma quantidade de líquido de barreira que pode ser liberada antes da cola cirúrgica, no caso da figura, para obstruir um local de entrada vascular;
- As Figs. 33 e 34 são duas vistas em perspectiva de um detalhe de um dispositivo de acordo com a invenção, que é adaptado para liberar um líquido de barreira antes da cola cirúrgica, para obstruir um local de entrada vascular;
- A Fig. 35 mostra uma vista em perspectiva de um detalhe de uma modalidade exemplar em alternativa ao dispositivo das Figs. 33 e 34;
- As Figs. 36 a 38 mostram uma sucessão de operações de fechamento de um local de entrada arterial por meio do dispositivo das Figs. 33 e 34;
- As Figs. 39 a 41 mostram esquematicamente uma sucessão de operações de tratamento de um pseudoaneurisma diretamente ligado a uma artéria, por meio do dispositivo da Fig. 32;
- A Fig. 42 mostra esquematicamente um tratamento de um pseudoaneurisma que está ligado a uma artéria através de um duto curto por meio do dispositivo da Fig. 32;
- As Figs. 43 e 44 mostram esquematicamente uma embolização de um vaso sanguíneo por um dispositivo de acordo com uma modalidade exemplar adicional da invenção, em que o duto é um cateter adaptado para mover ao longo
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 33/111
21/34 de uma via endovascular em um paciente;
- A Fig. 45 mostra esquematicamente um tratamento de uma endofuga após a aplicação de uma endoprótese relativa a um aneurisma;
- A Fig. 46 mostra uma seringa dupla de acordo com a invenção, que é uma alternativa à seringa mostrada nas Figs. 32, 41 e 42;
- As Figs. 47 a 49 mostram a operação da seringa dupla da Fig. 46.
Descrição das modalidades exemplares preferidas
Com referência às Figs. 1, 2 e 3, um dispositivo 10 é descrito de acordo com uma primeira modalidade exemplar da invenção, para fechar um local de entrada 2 em um vaso sanguíneo 1, ou em uma prótese vascular 1 (Fig. 3). Uma bainha introdutora de cateter substancialmente cilíndrica 3 envolve o local de entrada 2. O dispositivo 10 (Fig. 1) compreende um duto 11 que tem em uma extremidade uma porta de entrada 12, que é associada a uma conexão luer-lock 17, ou outra conexão adequada para ligar uma fonte, não mostrada, de uma cola cirúrgica 9 (Fig. 2) a um receptáculo de uma seringa, por exemplo. Na descrição é feita referência a uma cola cirúrgica, considerando ainda que o dispositivo pode ser vantajosamente usado com qualquer líquido hemostático de colocação rápida. No extremo oposto, ao contrário, uma embocadura de saída 18 (Fig. 2) é fornecida para a cola cirúrgica 9. Para a realização da hemostasia, a embocadura de saída 18 deve estar localizada em uma região de operação 4 (Fig. 3). Um tubo curto 13, com uma forma substancialmente cilíndrica ou ligeiramente cônica e mais curta que o duto 11, é disposto integralmente ao duto 11 ao longo de uma geratriz do mesmo, na extremidade do duto 11 oposto à extremidade da porta de entrada 12, tubo curto 13 é aberto em suas duas extremidades 14 e 15, que são respectivamente a extremidade posterior e a extremidade frontal, e é acoplado, em uso, à bainha introdutora 3 (Fig. 3), proporcionando desta forma um meio de acoplamento do duto 11 com a bainha introdutora 3.
A embocadura de saída 18 (Fig. 2) é disposta entre o duto 11 e a superfície externa 8 da bainha introdutora 3, e o acoplamento entre o tubo curto 13 e a bainha introdutora 3 é feito de tal forma que a embocadura de saída 18 é mantida em contato estanque contra a superfície externa 8 da bainha introdutora 3, e que a embocadura de saída 18 destaca da superfície exterior 8 somente quando um operador, usando um meio fornecido pelo dispositivo, aplica uma pressão de injeção à cola cirúrgica 9, causando a liberação da cola cirúrgica 9 do duto 11 na região de operação 4 (Fig. 3) através de um espaço anular estreito 16 (Fig. 2) que é formado entre o tubo curto 13 e uma parte da superfície externa 8 da bainha
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 34/111
22/34 introdutora 3. Desta forma, o tubo curto 13 fornece um meio de prevenção de refluxo, que serve para evitar qualquer contato da cola cirúrgica 9 com um material biológico 7 (Fig. 3) que o dispositivo 10 cruza quando aproxima da embocadura de saída 18 da região de operação 4.
O acoplamento do duto 11 com a bainha introdutora 3 pode ser deslizável ou fixo, de acordo com o fato do tubo curto 13 poder deslizar ou não ao longo da superfície exterior da bainha introdutora 3. Neste último caso, o dispositivo 10 é posicionado com a embocadura de saída 18 na região de operação desde o início do procedimento endovascular, juntamente com a bainha introdutora 3, considerando que no primeiro caso é preferencialmente deslizado em direção à região de operação 4 no final do procedimento, ou seja, quando a bainha introdutora deve ser retirada, a fim de evitar o sangramento do local de entrada 2. Para auxiliar o deslizamento do dispositivo 10 no corpo do paciente, a extremidade frontal 15 (Fig. 1) do tubo curto e a extremidade frontal 15' do duto 11 têm um formato cônico. O tubo curto 13 e o duto 11 formam, de preferência, uma única peça obtida por modelagem.
As Figs. 4 e 5 mostram uma vista em perspectiva e uma vista transversal parcial de um dispositivo 20 de acordo com outra modalidade exemplar da invenção, em que o duto 11, que é parte integrante do tubo curto 13 (Figs. 1 e 2), é substituído por um duto 21, especificamente por um duto feito por uma agulha de seringa que é inserida de forma bem justa em uma parte de ligação posterior 22 do tubo curto 13, de modo que a embocadura de saída 18 é localizada em um trecho 29 entre o interior do tubo curto 13 e a parte de ligação posterior 22. A parte de ligação posterior 22 e, portanto, o duto 21, formam um ângulo 26 com tubo curto 13, que é preferencialmente definido entre 10° e 20°. O duto 21, especialmente se incluir uma agulha de seringa, ou um tubo metálico capilar, é flexível e pode, portanto, ser dobrado permanentemente conforme desejado pelo operador, de acordo com necessidades específicas. Também nesta modalidade exemplar, o tubo curto 13 fornece um meio de prevenção de refluxo e um meio de acoplamento entre o duto e a bainha introdutora.
As Figs. 6 e 7 mostram uma vista em perspectiva de dois dispositivos 30 e 40 que diferem dos dispositivos 10 e 20, respectivamente, em que o tubo curto 33 apresenta um corte longitudinal 32 a partir da extremidade 14 até o extremo oposto 15, ao longo da geratriz do tubo curto 33, que é localizado no lado oposto do duto 11 com relação ao eixo 31 do tubo curto 33, o que é mais claramente mostrado na vista em detalhes da Fig. 8. Conforme mostrado na Fig. 9, o corte
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 35/111
23/34 longitudinal 32 tem, de preferência, uma largura crescente, indo da extremidade posterior 14 até a extremidade frontal 15, com uma largura mínima de cerca de 1/3 do diâmetro da bainha introdutora 3, que faz um ajuste por encaixe com o tubo curto 33 sobre a bainha introdutora 3, de tal forma que uma conexão por deslizamento é obtida. Desta forma, o dispositivo 30 pode ser aplicado no final de um processo de diagnóstico ou interventística por meio do qual foi feito o local de entrada 2 ao vaso sanguíneo 1.
Independentemente se o corte longitudinal 32 está presente ou não, meios de vedação podem ser fornecidos para evitar que a cola cirúrgica 9 flua para fora do espaço anular estreito 16 (Fig. 2) através da extremidade posterior 14 do tubo curto 33, que é orientado em direção à pele 6 (Fig. 3). Nesta modalidade exemplar um meio estanque de fluido unidirecional compreende um anel de vedação 37 (Fig. 9). Ainda para auxiliar uma cola cirúrgica a fluir através da extremidade frontal 15 do tubo curto 33 em direção ao local de entrada 2, a seção transversal da peça que compreende o duto 21,11 e o tubo curto 13,33 aumenta da extremidade frontal para a extremidade posterior, uma parte da seção transversal aumenta devido à superfície cônica na extremidade frontal 15 'do duto
11,21 e ao espessamento local 24 da parede do tubo curto 13 ou 33 (Figs. 5 e 6).
Outras modalidades do meio de prevenção de refluxo, em alternativa à modalidade dos dispositivos 10, 20, 30, 40, são mostradas através das Figs. 11 a
14. Estas figuras reproduzem vistas parciais dos dispositivos 50 e 60, em que um meio de prevenção de refluxo é fornecido por válvulas de retenção 55 e 65 na embocadura de saída do duto 11; as válvulas de retenção 55 e 65 compreendem as respectivas partes fixas 53 e 63 e partes móveis 54 e 64. As partes móveis 54 e 64 são mantidas na posição fechada das Figs. 11 e 13 pela pressão P1 que os tecidos da região de operação 4 (Fig. 4) exercem fora das paredes do duto 11; no momento da injeção da cola cirúrgica 9 contida no duto 11, uma pressão de injeção P2 exercida sobre o líquido por um operador através de um meio do dispositivo, não mostrado, supera a pressão P1 e traz as peças móveis 54 e 64 para as posições abertas das Figs. 12 e 14, e a cola cirúrgica 9 é liberada.
Outras modalidades do meio de acoplamento, em particular do meio de acoplamento por deslizamento, entre o duto 11 e a bainha introdutora 3, em alternativa às modalidades dos dispositivos 10, 20, 30, 40, são mostradas através das Figs. 15 a 20. Estes dados reproduzem vistas parciais dos dispositivos 70 e 80 em que um duto 71 ou 81 tem uma parte deslizante que se encaixa por deslizamento com as respectivas partes condutoras 77 e 87 da bainha introdutora
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 36/111
24/34
3. Em particular, no dispositivo 70 o duto 71 em si se pode deslizar como uma parte deslizante dentro de uma parte condutora fornecida por um sulco longitudinal 77 da bainha introdutora 3. O sulco longitudinal 77 tem um formato adequado para a retenção do duto 11, por exemplo, por meio de uma parte rebaixada, não mostrada. No dispositivo 80, um duto 81 tem uma parte deslizante 82 que pode deslizar ao longo de um sulco longitudinal 87 da bainha introdutora 3; a parte deslizante do duto 81 é então conectada a uma parte tubular posterior através de uma parte de ligação 84.
Nos dispositivos 70 e 80 um meio de prevenção de refluxo é fornecido pela conexão entre o duto 71 ou 81 e a bainha introdutora 3, que é feita de tal forma que uma embocadura de saída 73 ou 83 é posicionada entre o duto 11 e a bainha introdutora 3 e que a embocadura de saída é mantida em contato estanque contra a bainha introdutora 3 pela pressão P1 exercida pelos tecidos da região de operação 4 (Figs. 16 e 19); no momento da injeção da cola cirúrgica 9, uma pressão de injeção P2 exercida sobre o líquido por um operador através de um meio do dispositivo, não mostrado, supera a pressão P1 e destaca localmente o duto 11 da bainha introdutora 3, de tal forma que embocaduras de saída 73 ou 83 são abertas e a cola cirúrgica 9 é liberada (Figs. 17 e 20).
Também nos dispositivos das Figs. 11 a 20, descritos acima, a ligação entre o duto 11 e a bainha introdutora 3 pode ser uma conexão fixa ou uma conexão por deslizamento ao longo da bainha introdutora 3.
A Fig. 21 mostra um dispositivo 90 de acordo com uma modalidade exemplar da invenção, no qual um meio de bloqueio é fornecido contra o plano da pele 6 (Fig. 24), que compreende um ponto de contato 94 que está disposto a uma distância b da embocadura de saída, sendo a distância b definida entre 3 e 12 mm, considerando que a distância d do ponto de contato 94 a partir da extremidade frontal 15 situa-se entre 6 mm e 15 mm, de tal forma que quando o ponto de contato 94 atinge o plano da pele 6 (Fig. 24), a embocadura de saída libera de forma segura a cola cirúrgica 9 sem nenhum risco de entrada no vaso sanguíneo através do local de entrada 2. Essa distância é a mesma tanto no caso de um paciente normal quanto no caso de um paciente obeso. De fato, o ângulo 89 que é definido entre a direção da bainha introdutora 3 e a direção local de um vaso sanguíneo 1 (Fig. 24) podem ser selecionados em uma escala de valores que permite compensar a diferença de espessura h dos tecidos entre o plano da pele 6 e o vaso sanguíneo 1, deixando inalterada a espessura 8 que deve ser cruzada para o posicionamento do ponto de liberação da cola cirúrgica na região
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 37/111
25/34 de operação 4. No caso de pacientes muito magros, na superfície do duto 11 um marcador 96 pode ser atribuído a uma distância definida entre 3 mm e 8 mm da embocadura de saída, para sinalizar ao operador o ponto em que o movimento de deslizamento do duto 11 junto com a bainha introdutora 3 deve ser bloqueado.
As Figs. 22 e 23 são vistas parciais de dispositivos em que o duto 21 é feito como nos dispositivos 20 e 30 das Figs. 4 e 6 e em que um meio de bloqueio 97,98 tem uma modalidade alternativa exemplar àquela que é mostrada na Fig. 21. Na Fig. 23, um meio de bloqueio 97 é muito menor do que na Fig. 21, enquanto o meio de bloqueio 98 da Fig. 22 é feito apenas sobre a parte de ligação posterior 12.
As Figs. 25 a 31 descrevem como utilizar um dispositivo, de acordo com a invenção, para fechar um local de entrada vascular 2, que está envolvido por uma bainha introdutora 3, em particular um dispositivo 90 que tem um meio de bloqueio 94. Uma dose de uma cola cirúrgica 9 é preparada em um recipiente convencional, não mostrado, por exemplo, uma seringa, que é conectado ao duto 11 do dispositivo 90 por um encaixe 17, por exemplo, um encaixe luer-lock, de modo que o duto 11 possa receber a cola cirúrgica. O dispositivo 90 é disposto próximo à bainha introdutora 3 com o tubo curto 33 alinhado estreitamente com a bainha introdutora 3 contra a qual é pressionado, de modo que um acoplamento por deslizamento pode ser estabelecido (Fig. 25). Este acoplamento é estanque, a fim de evitar que o sangue e outros materiais orgânicos que estão presentes entre a pele 6 o local de entrada 2 penetrem no duto 11 quando o dispositivo 90 desliza pela bainha introdutora 3 em direção ao local de entrada 2 (Fig. 26) e até que a cola cirúrgica 9 receba uma pressão de injeção. Conforme mostrado na Figs. 25 e 26, o tubo curto 13 é deslizado ao longo da bainha introdutora 3 em direção ao plano da pele 6 e, em seguida, abaixo dele, até que o ponto de contato 94 atinge o plano da pele 6. A embocadura de saída 18, que é feita na superfície interna do tubo curto (Fig. 2) é localizada então a uma distância b do plano da pele 6, que é definido entre 3 e 12 mm (Fig. 26). Através de um meio de pressão para aplicar uma pressão de injeção na cola cirúrgica 9, por exemplo, através das paredes do recipiente, o operador produz uma pressão P2 de injeção na cola cirúrgica 9 empurrando-a pelo duto 11 e pela embocadura de saída 18 (Figs. 2 e 27) contra a superfície 8 da bainha introdutora 3. A cola cirúrgica 9 viaja entre o tubo curto 13 e a bainha introdutora 3, distribuindo-se uniformemente ao longo da superfície 8 desta última, como mostrado na Fig. 29, e é parcialmente liberada na região de operação 4, onde se espalha, preferencialmente, em uma zona que está
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 38/111
26/34 imediatamente ao redor da bainha introdutora 3, onde a coesão dos tecidos é enfraquecida pela presença da bainha introdutora 3, sem dispersar-se casualmente através dos tecidos próximos. Isto permite limitar a quantidade de cola cirúrgica que é necessária para fechar o local de entrada 2, com vantagens econômicas, menor formação de nódulos de líquido endurecido sob a pele e maior segurança contra a entrada de cola cirúrgica no vaso sanguíneo 1. Depois, o operador comprime com um dedo 57 a pele 6 perto do local de entrada percutânea 2 (Fig. 28) e, mantendo essa compressão, retira o dispositivo 90 através da pele 6. A compressão auxilia primeiro no desprendimento da cola cirúrgica 9 da superfície da bainha introdutora 3 e na sua liberação em um canal 25 que é deixado para trás pela extração do dispositivo 90; alguns minutos mais de compressão (Fig. 30) são necessários para auxiliar uma porção posterior 59 do canal 25 a fechar, devido à cola cirúrgica 9 que interage com os tecidos que são atravessados pela bainha introdutora 3, especialmente gordura, fáscia e linfa, incorpora esses materiais em uma matriz que fica junto às paredes do canal 25, vedando-o. Na parte frontal 58 do canal 25, próximo ao local de entrada 2, a cola cirúrgica 9 interage com o sangue, com os tecidos periadventiciais e a parede do vaso sanguíneo 1, criando um verdadeiro tampão, que fica firmemente aderido à parede do vaso sanguíneo 1. Abaixo deste tampão os processos naturais de reparação da parede do vaso sanguíneo 1 serão realizados até a conclusão nos dias seguintes, até que um restitutio ad integrum completo seja alcançado. As colas cirúrgicas baseadas em cianoacrilato, em particular, reagem muito mais rapidamente com o sangue do que com os outros materiais biológicos, o que imediatamente interrompe o sangramento.
Com referência à Fig. 32, um dispositivo 100 é descrito de acordo com uma modalidade exemplar adicional da invenção, em que o meio de prevenção de contato para evitar qualquer contato entre a cola cirúrgica 9 e o meio biológico 7 a ser atravessado para alcançar a região de operação 4 compreende um meio de retenção de líquido para manter um líquido de barreira 5 no interior do duto 41. O dispositivo 100 pode ser utilizado para a hemostasia do local de entrada 2 do vaso sanguíneo 1, que é envolvido pela bainha introdutora do cateter 3. Em mais detalhes, o dispositivo 100 compreende:
- uma seringa 51 que compreende um êmbolo 44 e um cilindro 45, que define um recipiente 103 em que uma dose de cola cirúrgica 9 é disposta; o cilindro 45 tem uma base 114 oposta ao êmbolo 44 com uma parte posterior totalmente oca 112, de tal forma que a saída da cola 9 é possível, e uma base
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 39/111
27/34 oposta, onde uma parte de aperto 111 é montada, o que auxilia o manuseio da seringa 51 e fornece um suporte a uma capa protetora 62;
- um duto, especificamente uma agulha 41, que tem uma porta de entrada 42 e uma embocadura de saída 43, para transmitir um escoamento de cola cirúrgica 9 entre o recipiente 103 e a região de operação 4; um êmbolo 44 fornece um meio de pressurização para aplicar uma pressão de injeção em uma cola cirúrgica fazendo com que ela flua para fora do duto. Uma quantidade de um líquido de barreira 5, por exemplo, uma solução salina, é disposta no interior da agulha 41 e está contida entre as vedações, não mostradas, que fecham a embocadura de saída 43 e a porta de entrada 42 do duto 41. Em particular, a vedação da embocadura de saída 43 pode ser removida manualmente, ao passo que a vedação da porta de entrada 42 é quebrada pela inserção da agulha 41 na parte posterior 112. O êmbolo 44 tem uma parte, por exemplo, a parte de vedação 110, que oferece um ponto de contato para um meio de trava 79 que é fixado dentro do cilindro 45, portanto, o êmbolo 44 não pode ser retirado além de uma posição inicial predeterminada. Desta forma, a solução salina 5 não pode fluir de volta no duto devido ao movimento de avanço através dos tecidos 7 e sob a pressão sanguínea, especificamente a pressão arterial, permitindo que um operador posicione o dispositivo 100 com sua embocadura de saída 43 em uma região de operação 106, empurrando a parte de aperto 111 ou a tampa 62, sem contato do sangue com a cola cirúrgica 9 antes e durante a etapa inicial de liberação; a cola cirúrgica 9 é então liberada empurrando o êmbolo 44 e alcança a região de operação substancialmente pura. Em alternativa ao meio de trava 79, para evitar o refluxo do líquido de barreira 5, uma vedação pode ser fornecida, não mostrada, que fecha o orifício da parte posterior 112, e que é quebrada quando a cola cirúrgica 9, que está contida no recipiente 103, recebe uma pressão de injeção P2, empurrando o êmbolo 44;
As Figs. 33 a 35 são vistas em perspectiva parcial de um dispositivo 120 de acordo com outra modalidade exemplar da invenção, em que o uso de um líquido de barreira, que é colocado em um duto 91, é ainda fornecido para evitar o contato da cola cirúrgica com o meio biológico, e na qual um meio de acoplamento com uma bainha introdutora 3 é fornecido coaxial mente ao duto 91, que possui um tubo cilíndrico substancialmente curto 93 que desliza ao longo da bainha introdutora 3. O dispositivo 120 inclui, além disso, uma seringa 51 (Fig. 32), e um duto 91 tem duas vedações que fecham uma porta de entrada, não mostrada, e uma embocadura de saída 99 para reter o líquido de barreira.
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 40/111
28/34
Em particular, a vedação da porta de entrada é quebrada pela inserção da parte posterior 112 da seringa 51 (Fig. 32) na porta de entrada, obtendo assim uma vedação externa, por exemplo, por meio de encaixes luer-lock. Assim como no caso mostrado na Fig. 32, o líquido de barreira 5, que está contido dentro do duto 41, entra em contato com a cola cirúrgica 9 que está presente no recipiente 103, no entanto, somente uma leve mistura pode ocorrer devido à pequena dimensão da interface que é criada entre os dois líquidos e pelo curto tempo que é deixado entre a quebra da vedação da porta de entrada e a liberação da cola cirúrgica 9 na região de operação 4.
Além disso, o tubo curto 93 (Fig. 34) pode ter um corte longitudinal 95 ao longo de uma de suas geratrizes, que está localizado em frente ao duto 91 em relação ao eixo 61 do tubo curto 93. O corte longitudinal 95 permite ao operador juntar o tubo curto 93 à bainha introdutora 3 no final de uma intervenção percutânea, simplesmente alinhando e comprimindo-o na bainha introdutora 3 ao longo do corte 95.
Como mostrado na Fig. 36, o operador então faz com que o tubo curto 93 deslize ao longo da superfície exterior 8 da bainha introdutora 3, empurrando-o com a mão na parte de aperto 111 ou na tampa 62 da seringa 51 (Fig. 32). Durante o movimento de deslizamento, o líquido de barreira 5 é retido no duto 91: de fato, apesar da pressão arterial, o líquido de barreira 5 não pode fluir de volta para o cilindro 45 devido ao meio de trava 79 (Fig. 32), como já foi descrito. Além disso, a tampa 62 impede que o êmbolo seja operado acidentalmente.
O tubo curto 93 tem uma superfície frontal 66, que se apóia na parede da artéria 1 em um ponto 67 (Fig. 37) próximo ao local de entrada 2. A posição da embocadura de saída 99 é tal que, quando a superfície frontal 66 está em contato com o vaso sanguíneo 1, a cola cirúrgica 9 que é expelida da embocadura de saída 99 é liberada pouco antes do local de entrada 2. No momento do ponto de contato, o operador para de deslizar o dispositivo 120 e empurra, vantajosamente com a mesma mão, o êmbolo 44 para provocar a saída do líquido de barreira que está contido no duto 91 e, em seguida, a saída da cola cirúrgica 9 pela embocadura de saída 99; no final, o operador retira a bainha introdutora 3 e o duto 91 e faz uma compressão manual 68 (Fig. 38) no plano da pele 6 acima do local de entrada 2, por alguns minutos. Uma matriz 61 é então formada, que consiste na cola cirúrgica 9, sangue, outros líquidos e tecidos 69, em particular, gordura; a matriz permanece na superfície do vaso sanguíneo 1 e fecha o local de entrada 2. A cola cirúrgica 9 veda o canal deixado nos tecidos 7 que foram
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 41/111
29/34 atravessados pela bainha introdutora 3, após a sua extração.
Devido ao duto 91 integrante da corrediça 93, os riscos de liberar material de endurecimento no vaso sanguíneo são limitados, sem que seja necessário nenhum controle ecográfico.
O duto 91 tem, de preferência, uma extremidade fechada e afunilada 72 (Fig. 33), a fim de auxiliar o movimento do duto 91 através dos tecidos 7, de acordo com a direção 34 para o local de entrada 2; do mesmo modo, a superfície frontal do tubo curto 66 é arredondada, ou seja, tem uma convexidade 76, ainda de acordo com a direção 34, para evitar lesões ao vaso sanguíneo 1 no contato entre o tubo curto 93 e o vaso sanguíneo 1. A embocadura de saída 99 é disposta lateralmente ou acima do duto 91, limitando assim os riscos de coagulação devido aos tecidos 7 que são atravessados durante o movimento de posicionamento do duto 91. Da mesma forma, o tubo curto 93 tem uma convexidade 74 e uma conexão 75 com o duto 91, para auxiliar na sua extração, no final do procedimento hemostático.
Com referência às Figs. 39 a 42, o uso do dispositivo 100 (Fig. 32) é descrito para o tratamento de um pseudoaneurisma 85 que está diretamente ligado a uma artéria 1, ou um pseudoaneurisma 86 que está conectado a uma artéria 1 através de um duto pequeno 39 (Fig. 42), ou seja, formações 85,86 que são definidas pelo tecido 7 ao redor do vaso sanguíneo 1 e que pulsam devido ao sangue 23 (Fig. 39) que entra e sai através de uma passagem direta 38, ou de um duto pequeno 39.
No caso de um pseudoaneurisma 85 que está diretamente ligado a uma artéria 1, o procedimento proporciona uma compressão 121 sobre o plano da pele 6 acima do vaso sanguíneo a montante em relação ao pseudoaneurisma 85 e depois uma compressão sobre o plano da pele 6 acima do pseudoaneurisma 85 até que o pseudoaneurisma 85 seja completamente desinflado e encolhido na parede do vaso sanguíneo 1 (Fig. 41), depois de uma agulha 41 ter sido inserida, o que permite que o sangue 23 flua para fora do aneurisma para evitar que as paredes sejam quebradas devido à compressão. Depois, de preferência sob controle ecográfico, o dispositivo 100 é guiado através dos tecidos 7: visto que a agulha 41 é preenchida de forma estável com solução salina e o êmbolo 44 não pode ser retirado, devido ao meio de trava 79 descrito anteriormente, significa 79, ou um meio equivalente, nem a entrada nem um contato precoce de sangue ou outros líquidos biológicos pode ocorrer com a cola cirúrgica, evitando assim a solidificação no interior da agulha 41 e o bloqueio do dispositivo 100; pela mesma
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 42/111
30/34 razão, a cola cirúrgica é liberada em um estado puro no pseudoaneurisma encolhido 85, onde ela reage completamente e cria uma matriz com os tecidos, que é apropriada para bloquear a passagem 38, sem nenhuma dissolução da cola cirúrgica no vaso sanguíneo 1 ou através dos tecidos 7. A compressão 121 sobre o plano da pele 6 é interrompida e o que resta de pseudoaneurisma 85 é posteriormente reabsorvido naturalmente.
Da mesma forma, no caso do pseudoaneurisma 86 estar ligado a uma artéria por um duto pequeno 39 (Fig. 42), o procedimento fornece uma compressão 121 para bloquear o fornecimento de sangue através do duto pequeno 39; de preferência, uma dose de cola cirúrgica é liberada no duto pequeno 39 para obstruí-lo definitivamente; o pseudoaneurisma 86 é então aspirado por via percutânea e o que resta da tumefação, que já não é fornecida com o sangue, é deixado livre e é posteriormente reabsorvido naturalmente. Neste caso fica muito mais claro como a cola cirúrgica reagiria quantitativamente no duto 39 ou no pseudoaneurisma 86, para evitar que entre no vaso sanguíneo 1 e endureça zonas vasculares remotas de embolia; Isto é possível, se a cola cirúrgica particularmente reativa atingir a zona da operação substancialmente pura, que só é praticável por meio do dispositivo de acordo com a invenção.
Com referência às Figs. 43 e 44, um dispositivo 130 é mostrado de acordo com uma modalidade exemplar da invenção, em que o duto 141 é um cateter preenchido com um líquido de barreira. O cateter 141 é adaptado para se mover através dos vasos sanguíneos, sob controle ecográfico ou radiográfico, para alcançar, com uma embocadura de saída 149, uma região de operação endovascular, especificamente uma seção de um vaso sanguíneo 140 a ser embolizado. O dispositivo 130 pode incluir, por exemplo, uma seringa 51, que compreende um reservatório para a cola cirúrgica, bem como um meio de pressurização para a aplicação de uma pressão de injeção na referida cola cirúrgica. Como no caso do tratamento do pseudoaneurisma 86 da Fig. 42, a cola cirúrgica deve reagir exclusivamente na região de operação do vaso sanguíneo 140, para evitar que o material de endurecimento seja arrastado pela corrente sanguínea e espalhado em distritos vasculares remotos, com os consequentes riscos. A quantidade de líquido de barreira é definida pelo volume contido no cateter 141 entre o local de entrada através da pele do paciente, não mostrado, e a região de operação do vaso sanguíneo 140.
A Fig. 45 mostra esquematicamente uma endofuga que pode ser tratada com a técnica de tratar um aneurisma 250. A técnica fornece a disposição
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 43/111
31/34 estanque de uma endoprótese 251 sobre o aneurisma, de tal forma que é criada uma continuidade entre as seções 252, 253 e 254 dos vasos sanguíneos que são empregados pelo aneurisma 250 e fornece, além disso, a exclusão do aneurisma 250 a partir de um fluxo de sangue direto. Dentro do aneurisma 250, no entanto, as artérias lombares 255, 256, 257 permanecem penetráveis e podem manter um fluxo de sangue através do aneurisma 250. Este fenômeno é conhecido como endofuga tipo II. Em particular, as artérias 255 e 256, em que a pressão arterial é maior que a pressão interna do aneurisma 250, mudam a direção normal do fluxo sanguíneo e empurram o sangue para o interior do aneurisma 250, enquanto a artéria 257, que está a uma pressão mais baixa, drena esse sangue do aneurisma 250. Desta forma, a pressão permanece no aneurisma 250, o que pode levar a hemorragias. Para eliminar o fornecimento de sangue pelas artérias lombares 255,256, é possível, utilizando o dispositivo de acordo com a invenção, pungir por via percutânea o aneurisma 250 e fazer com que a cola cirúrgica de rápida colocação alcance os terminais 258 das artérias lombares 255, 256, 257. Uma cola de colocação lenta seria imediatamente drenada pela artéria lombar e causaria uma embolização com posterior isquemia medular ou isquemia dos distritos musculares aos quais o sangue é distribuído. Com o dispositivo de acordo com a invenção, é possível trazer uma cola de rápida colocação, por exemplo, uma cola cianoacrílica, aos terminais 258 em um estado puro, substancialmente mantendo a sua reatividade, de modo que a cola reage completamente na região de operação sem que os fenômenos de dissolução descritos acima possam ocorrer.
Uma modalidade exemplar dos dispositivos 100, 120 e 130 compreende uma seringa dupla 52 e quaisquer dutos 101 selecionados a partir do grupo composto pelos dutos 41, 91, 141, ou qualquer outro que seja adaptado para reter um líquido de barreira. Esta modalidade exemplar é mostrada na Fig. 46, com o detalhe da seringa dupla 52. A seringa dupla 52 compreende uma seringa interna
150 e uma seringa externa 170. A seringa interna 150 compreende um êmbolo
151 que desliza na forma de fluido unidirecional estanque dentro de um cilindro 152, que tem uma base 153 com uma porção de ruptura 154 em frente ao êmbolo 151. A seringa externa 170 compreende um cilindro 172; a seringa interna 150, que desliza na forma de fluido unidirecional estanque dentro do cilindro 172, funciona como o êmbolo da seringa externa 170. Uma tampa de proteção 157 é fornecida, que impede o contato com o êmbolo 151, para deslizar a seringa interna 150 dentro do cilindro 172 e para evitar, ao mesmo tempo, o
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 44/111
32/34 funcionamento acidental do êmbolo 151 da seringa 150 em si. De preferência, a tampa 157 é empurrada dentro do cilindro 172 colocando-se o polegar da mão na tampa 157 e outros dois dedos da mesma mão em frente da parte de aperto 164 e, em seguida, pressionando o polegar em direção aos outros dois dedos, que não se movem consideravelmente. Uma base 173 do cilindro 172, que fica em frente à seringa interna 150, tem uma parte posterior 174 que pode ser encaixada com a porta de entrada do duto do dispositivo, não mostrado; a parte posterior 174 tem um furo 175 que permite que o líquido seja transmitido através do cilindro 172 do duto e um membro da ponta 176 orientado para o interior do cilindro 172, o membro da ponta adaptado para quebrar parte de ruptura 154 quando a base 153 do cilindro 151 se aproxima da base 173 do cilindro, durante um movimento de deslizamento da seringa 150 dentro do cilindro 172 em direção a sua base 173. Vantajosamente, um membro da ponta 176 atravessa a parte posterior 174 e contém o furo 175.
A seringa interna 150, ou seja, uma parte do cilindro 152 que não está envolvida pelo êmbolo 151, fornece um recipiente 158 para a cola cirúrgica 9 e o êmbolo 151 fornece um meio de pressurização para aplicar uma pressão de injeção na cola cirúrgica 9, a fim de fazer com que ela flua do cilindro 152. A seringa externa 170, ou seja, uma parte do cilindro 172 que não está envolvida pela seringa 150, fornece um receptáculo 178 para o líquido de barreira 5 e uma seringa 150, que podem ser manipulados como uma peça, visto que um êmbolo, por meio da tampa de proteção 157, fornece um meio de escoamento de líquido meios para fazer com que o líquido de barreira 5 flua para fora do cilindro 172, que pode ser operado independentemente do meio de pressurização. A parte de ruptura 154 mantém a cola cirúrgica 9 e o líquido de barreira 5 separados uns dos outros nos respectivos recipientes 125, 178, antes da sua utilização.
A seringa dupla 52 compreende pares de dentes de travamento 161/162, que operam no fim de um movimento de deslizamento da seringa 150 dentro do cilindro 172, bloqueando a seringa 150 na posição final, em que o receptáculo 178 do líquido de barreira está substancialmente vazio. Além disso, um bloco 163 (Figs. 47 a 49) é fornecido, semelhante ao bloco 79 da seringa 51, o que impede que o êmbolo 151 seja retirado com relação a uma posição de partida predeterminada, afastando-se da base 153.
Referindo-se às Figs. 46 a 49, é agora descrita a operação de um dispositivo que compreende uma seringa dupla 52 e um duto 101 como uma agulha 41 (Figs. 32, 41 e 42), um duto 91, que é acoplado por deslizamento a
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 45/111
33/34 uma bainha introdutora 3 por meio de um tubo curto (Figs. 36 e 37), ou um cateter 141 para a intervenção percutânea endovascular (Figs. 43 e 44). O dispositivo tem uma dose de cola cirúrgica 9 que está disponível no recipiente 158 e uma quantidade de líquido de barreira 5, por exemplo, uma solução salina, no receptáculo 178 (Fig. 46).
Após conectar hermeticamente o duto 101 do dispositivo à parte posterior 174 (Fig. 46), um operador pressiona a tampa 157 para fazer com que a seringa interna 150 deslize dentro do cilindro 152 (Figs. 46 e 47), o que reduz o volume do receptáculo 178 e faz com que a solução salina flua do receptáculo 178 através do furo 175 para dentro do duto 101 que está ligado à parte posterior 174. A quantidade de solução salina 5 é suficiente para preencher uma parte do duto 101 ou o duto inteiro 101 de acordo com requisitos específicos; o receptáculo 178 pode ter uma capacidade de partida normalizada, o que é suficiente para preencher com líquido de barreira dutos 101 que têm um comprimento adequado para alcançar regiões de operação remotas através de uma via endovascular.
Quando o receptáculo 178 tiver sido consideravelmente esvaziado (Fig. 47), ou seja, no final de um movimento de avanço da seringa 150 dentro do cilindro 152, uma interferência é criada entre o membro da ponta 176 e a vedação de ruptura 154, que é quebrada, trazendo o receptáculo 158 que contém a cola cirúrgica 9, em comunicação com o duto 101. Substancialmente, ao mesmo tempo da quebra da vedação de ruptura 154, os dentes de travamento 161, que são parte integrante da seringa 150, encaixam nos respectivos dentes de travamento 162 do cilindro 152, bloqueando a posição relativa da seringa interna 150 e do cilindro 152 na posição final. Desta forma, a seringa 150 não pode ser retirada dentro do cilindro 172 com relação a esta posição e o líquido de barreira 5 que preenche o duto 101 não pode fluir para frente nem para trás; além disso, o bloco da posição inicial do êmbolo interno 151 impede uma solução salina 5, que entrou em contato com a cola cirúrgica 9 após a quebra da parte de ruptura 154, fluindo de volta para o recipiente 158, sob a pressão do sangue.
Além disso, a conexão hermética entre o duto 101 e a parte posterior 174 impede qualquer entrada de ar, portanto, o líquido de barreira 5 é retido no interior do duto 101.
Portanto, o operador pode facilmente posicionar o duto 101 até a embocadura de saída alcançar a região de operação, onde a cola cirúrgica 9 deve ser liberada, sem a pressão de retorno do sangue que é encontrada ao mover-se através do vaso sanguíneo (no caso de uma intervenção endovascular), fazendo
Petição 870190044606, de 13/05/2019, pág. 46/111
34/34 com que a seringa interna 150 recue e o sangue flua de volta através do duto. Graças à tampa de proteção 157, o posicionamento do duto no corpo do paciente é realizado sem nenhum risco de operação acidental do êmbolo 151, ou seja, sem nenhum risco de liberação antecipada da cola cirúrgica 9.
Uma vez alcançada a região de operação, o operador remove a tampa 157 (Fig. 48) e aciona o êmbolo 151, fazendo com que a cola cirúrgica 9 flua a partir do recipiente 158 para o duto 101. Então, o operador pode causar o escoamento da cola cirúrgica 9 após o líquido de barreira 5 através do duto, empurrando o êmbolo 51 em direção à base 173 do cilindro 172 (Fig. 49).
A descrição acima de modalidades específicas também revelará plenamente a invenção de acordo com o ponto de vista conceitual para que os outros, aplicando conhecimentos atuais, sejam capazes de modificar e/ou adaptar para várias aplicações tais modalidades sem a necessidade de mais pesquisas e sem se separar do conceito da invenção e por isso é preciso entender que essas adaptações e modificações terão que ser consideradas como equivalentes às modalidades específicas. Os meios e os materiais para realizar as diferentes funções descritas aqui podem ter uma natureza diferente, sem, por esta razão, desviar do campo da invenção. É preciso entender que a fraseologia ou terminologia empregada aqui é para fins de descrição e não de limitação.

Claims (22)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Dispositivo (10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100, 120, 130) para causar uma liberação de uma cola cirúrgica (9) em uma região de operação (4) no corpo de um paciente para bloquear um fluxo de sangue de uma artéria, o dispositivo compreendendo um duto (11, 21, 41, 71, 81, 91, 101, 141) que tem uma porta de entrada (12, 42, 92) e uma embocadura de saída (18, 43, 73, 83, 99, 149) da referida cola cirúrgica (9), tal duto adaptado para mover-se através de um meio biológico (7) no corpo do paciente, de uma abertura em um plano da pele (6) do referido paciente até a região de operação (4), de tal maneira que, uma vez que tal região de operação tenha sido alcançada pelo duto, a referida embocadura de saída está na referida região de operação (4) e a porta de entrada permanece fora da abertura no referido plano da pele (6), sendo a porta de entrada configurada para estar hidraulicamente conectada a uma fonte da referida cola cirúrgica (9) e a um meio de pressurização que pode ser acionado por um operador para a aplicação de uma pressão de injeção (P2) na cola cirúrgica (9) e para causar:
    - uma saída da referida cola cirúrgica (9) através do duto (11, 21, 41, 71, 81, 91, 101, 141) e
    - a referida liberação de cola cirúrgica na referida região de operação (4) através da embocadura de saída (18, 43, 73, 83, 99, 149), caracterizado pelo fato de que é fornecido um meio de prevenção de contato com o líquido que está associado a esse duto (11, 21, 41, 71, 81, 91, 93, 141), e é disposto para impedir que sangue, ou qualquer outro material biológico proveniente da referida região de operação (4), penetre no duto e interaja com a referida cola cirúrgica (9) antes da saída.
  2. 2. Dispositivo (10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido meio de prevenção de contato com o líquido compreende um meio de prevenção de refluxo que é disposto para impedir no referido duto (11, 21, 71, 81) um refluxo do referido sangue ou outro material biológico do referido meio biológico (7) e um contato do referido sangue ou outro material biológico com a referida cola (9) que poderia entupir o referido duto (11, 21, 71, 81).
  3. 3. Dispositivo (10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 120), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que um meio de acoplamento é fornecido, adaptado para acoplar o referido duto (11, 21, 71, 81, 91) com uma bainha introdutora alongada (3) que pode se estender em uso entre a referida
    Petição 870200011690, de 24/01/2020, pág. 7/19
    2/6 abertura no plano da pele (6) e uma porta de entrada vascular (2), sendo que tal bainha introdutora (3) tem uma superfície externa (8) e que tal meio de acoplamento em uso é adaptado para encaixar com a superfície externa (8) da referida bainha introdutora (3).
  4. 4. Dispositivo (10, 20, 30, 40, 70, 80, 90), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a referida embocadura de saída (18, 73, 83) é disposta entre o duto (141, 93, 91, 41, 71, 81, 21, 11) e a referida superfície externa (8) da bainha introdutora (3) e o referido meio de prevenção de refluxo é fornecido pelo meio de acoplamento, sendo tal meio de acoplamento configurado para manter a referida embocadura de saída (149, 99, 43, 73, 83, 18) em um contato de fluído unidirecional estanque contra a superfície externa (8) da referida bainha introdutora (3), e para auxiliar a embocadura de saída (149, 99, 43, 73, 83, 18) a se destacar da bainha introdutora (3) somente quando o referido meio de pressurização é operado (P2).
  5. 5. Dispositivo (10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 120), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que tal meio de acoplamento é um meio de acoplamento por deslizamento compreendendo uma parte corrediça (11, 21, 71, 91) do referido duto (11, 21, 71, 81, 91) que está associada a uma parte condutora (8, 77, 87) da referida bainha introdutora (3).
  6. 6. Dispositivo (10, 20, 30, 40, 90), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o referido meio de acoplamento compreende um tubo curto (13, 33, 93) que é acoplado coaxialmente com referida bainha introdutora (3) e é disposto para liberar a referida cola cirúrgica (9) em um espaço anular estreito (16) que é definido entre referido tubo curto (13, 33) e referida bainha introdutora (3), de tal maneira que a referida cola cirúrgica alcança referida região de operação (4) através de referido espaço anular estreito (16).
  7. 7. Dispositivo (30), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que compreende um meio de fluido unidirecional estanque em uma extremidade posterior (14) do referido tubo curto (33), sendo tal extremidade posterior disposta distalmente, o referido meio de fluido unidirecional estanque adequado para evitar que a cola cirúrgica vaze por uma extremidade posterior correspondente do referido espaço estreito (16), com tal meio de fluido unidirecional estanque incluindo, em particular, um anel de vedação (37) que é disposto dentro do referido espaço estreito.
  8. 8. Dispositivo (30, 40, 90, 120), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o referido meio de acoplamento por deslizamento
    Petição 870200011690, de 24/01/2020, pág. 8/19
    3/6 (33, 93) pode ser acionado enquanto a referida bainha introdutora (3) envolve o referido local de entrada (2), de tal forma que é possível acoplar o referido duto (11, 21, 91) à referida bainha introdutora (3) depois de dispor tal bainha introdutora (3) no referido local de entrada (2).
  9. 9. Dispositivo (30, 40, 90, 120), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o referido meio de acoplamento por deslizamento que pode ser acionado enquanto a referida bainha introdutora (3) envolve o local de entrada (2) compreende um tubo curto (33, 93), que tem um corte longitudinal (32, 95) a partir de uma extremidade frontal (15) do referido tubo curto (33, 93), sendo tal extremidade frontal orientada em uso na direção da referida região de operação (4), para uma extremidade posterior (14) do referido tubo curto (33, 93), tal maneira que, alinhando e comprimindo estreitamente o referido tubo curto (33, 93) e a referida bainha introdutora (3), o tubo curto (33, 93) forma um encaixe justo com a bainha introdutora (3) e um acoplamento por deslizamento é obtido entre o referido tubo curto (33, 93) e a referida bainha introdutora (3).
  10. 10. Dispositivo (90, 120), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que um meio de bloqueio é fornecido (66, 94, 97, 98) para bloquear um movimento do referido duto (11, 21, 91) em relação à referida bainha introdutora (3).
  11. 11. Dispositivo (90), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o referido meio de bloqueio (94, 97, 98) é parte integrante do referido duto (11, 21) a uma distância da referida embocadura de saída (18), de modo que a embocadura de saída (18) está localizada na distância predeterminada (b) do referido plano da pele (6) quando o referido meio de bloqueio (94, 97, 98) está em contato com o referido plano da pele (6).
  12. 12. Dispositivo (109), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o referido meio de bloqueio (66) é adaptado para ser limítrofe a uma parede da referida artéria (1) no referido local de entrada (2) e a referida embocadura de saída (99) é disposta a uma distância predeterminada (b) do referido meio de bloqueio (66), a fim de tornar o operador ciente que a referida embocadura de saída (99) do referido duto (91) está pronta para liberar a referida cola cirúrgica (9) próxima ao referido local de entrada (2).
  13. 13. Dispositivo (50, 60), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o referido meio de prevenção de refluxo compreende uma válvula de retenção (55, 65) que é disposta na referida embocadura de saída, sendo que tal válvula compreende uma parte fixa (53, 63) que é fixa em relação ao referido
    Petição 870200011690, de 24/01/2020, pág. 9/19
    4/6 duto (141, 93, 91, 41, 71, 81, 21, 11) e uma parte móvel (54, 64) que é móvel em relação à referida parte fixa (53, 63), onde, quando o referido meio de pressurização é operado (P2), tal parte móvel (54, 64) muda a sua posição de:
    - uma posição fechada, na qual a referida liberação de cola cirúrgica (9) é impedida, para
    - uma posição aberta, na qual a referida pressão de injeção (P2) causa a referida liberação de cola cirúrgica na referida região de operação (4).
  14. 14. Dispositivo (100, 120, 130), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido meio de prevenção de contato com o líquido (9) compreende:
    - um meio de retenção de líquido para reter um líquido de barreira (5) no interior do referido duto (41, 91, 101, 141);
    - um meio de passagem do líquido (68, 150) que pode ser operado pelo referido operador para causar uma saída do referido líquido de barreira (5) através do referido duto (41, 141, 101), de modo que:
    - o referido líquido de barreira (5) se interpõe entre a referida cola cirúrgica (9) e a referida embocadura de saída (149, 99, 43, 73, 83, 18) e que
    - ao operar o referido meio de passagem de líquido e o referido meio de pressurização (P2), o referido líquido de barreira (5) flui para fora da referida embocadura de saída (149, 99, 43, 73, 83, 18) antes da referida cola cirúrgica (9), de modo que a referida cola cirúrgica é pura quando é liberada na referida região de operação (4).
  15. 15. Dispositivo (100, 120, 130), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que compreende um recipiente (103, 178) para o referido líquido de barreira (5), sendo tal recipiente (103) selecionado a partir do grupo formado por:
    - uma parte do referido duto (41, 91, 141);
    - um receptáculo (178) que, no uso, é hidraulicamente conectado ao referido duto (101).
  16. 16. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o referido meio de saída de líquido (150) pode ser operado independentemente do referido meio de pressurização (151).
  17. 17. Dispositivo (100, 130), de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que um membro de vedação é fornecido para isolar o referido líquido de barreira (5) no referido recipiente (103, 178), em que tal
    Petição 870200011690, de 24/01/2020, pág. 10/19
    5/6 membro de vedação pode ser removido ou quebrado por uma ação selecionada a partir do grupo formado por:
    - operar o referido meio de passagem de líquido (68, 150);
    - operar o referido meio de pressurização (68, 151);
    - conectar o referido duto (41, 91, 101, 141) ao recipiente (103) do referido líquido de barreira (5);
    - uma combinação de tais operações.
  18. 18. Dispositivo (100, 130), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o referido meio de prevenção de contato com o líquido compreende ainda o meio de trava selecionado a partir do grupo formado por:
    - um meio de trava (161, 162) do referido meio de passagem de líquido,
    - um meio de trava (79, 163) do referido meio de pressurização, de tal forma que um movimento para trás do referido meio de passagem do líquido e do referido meio de pressurização, respectivamente, é impedido;
    - uma combinação do referido meio de trava (79).
  19. 19. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende um recipiente adicional (158) que contém a referida cola cirúrgica (9), onde, em particular, a referida cola cirúrgica (9) compreende um cianoacrilato, mais especificamente um cianoacrilato que é selecionado a partir do grupo composto de: N-butil-(2)-cianoacrilato e (2)octil(2)-cianoacrilato.
  20. 20. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores de 1 a 19, caracterizado pelo fato de que compreende uma seringa dupla (52) que, por sua vez, compreende:
    - uma seringa interna (150) que compreende um primeiro êmbolo (151) que desliza na forma de fluido unidirecional estanque dentro de um primeiro cilindro (152), sendo que o referido primeiro cilindro (151) tem uma base (153) com uma parte que compreende a referida vedação de ruptura (154) e é oposta ao referido primeiro êmbolo (151);
    - uma seringa externa (170) que compreende um segundo cilindro (172) e a referida seringa interna (150) que desliza na forma de fluido unidirecional estanque no referido segundo cilindro (172), sendo que tal segundo cilindro (172) tem uma base (173) que é oposta à referida seringa interna (150) com uma parte posterior (174), tal parte posterior (174) tendo um orifício de saída (175) e um membro da ponta (176) que é orientado para o interior do referido
    Petição 870200011690, de 24/01/2020, pág. 11/19
    6/6 segundo cilindro (172) e é adaptado para quebrar a referida vedação de ruptura (154) quando a referida base (153) do primeiro cilindro (151) se aproxima da base (173) do referido segundo cilindro (172), em que a referida seringa interna (150) fornece ao receptáculo adicional (158) a referida cola cirúrgica (9) e o referido primeiro êmbolo (151) fornece o referido meio de pressurização (9), em que a referida seringa externa (170) fornece ao receptáculo (178) o referido líquido de barreira (5) e ao referido meio de saída do líquido, que pode ser operado independentemente do referido meio de pressurização (151), em que é fornecido um meio (161, 162) para travamento mecânico da referida primeira seringa (150) em uma posição final dentro do referido segundo cilindro (172) e do referido primeiro êmbolo (151) em uma posição de partida predeterminada dentro do referido primeiro cilindro (152), em que, de preferência, uma tampa (157) é fornecida, a qual é conectada de modo que possa ser solta ao primeiro cilindro (152) a fim de fornecer o referido meio de proteção para evitar o funcionamento acidental do referido meio de pressurização (151).
  21. 21. Dispositivo (100, 130), de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o referido recipiente (103, 178) contém o líquido de barreira (5), em particular, um líquido de barreira (5) selecionado a partir do grupo formado por:
    - uma solução salina;
    - uma solução de glicose;
    - água destilada;
    - um agente de contraste líquido.
  22. 22. Dispositivo (100, 130), de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que um meio de proteção é fornecido (62, 157) para evitar o funcionamento acidental do referido meio de pressurização (68, 151), antes da saída do referido líquido de barreira (5).
BRPI0917992A 2008-08-13 2009-08-13 dispositivo para causar uma liberação de uma cola cirúrgica em uma região de operação no corpo de um paciente para bloquear um fluxo de sangue de uma artéria BRPI0917992B8 (pt)

Applications Claiming Priority (5)

Application Number Priority Date Filing Date Title
ITPI2008A000076 2008-08-13
ITPI2008A000076A IT1391678B1 (it) 2008-08-13 2008-08-13 Dispositivo di occlusione per chirurgia vascolare
ITPI2009A000016 2009-02-20
ITPI2009A000016A IT1393156B1 (it) 2009-02-20 2009-02-20 Dispositivo per occludere accessi percutanei in vasi sanguigni e protesi vascolari
PCT/IB2009/006529 WO2010018447A1 (en) 2008-08-13 2009-08-13 Occlusion device for vascular surgery

Publications (3)

Publication Number Publication Date
BRPI0917992A2 BRPI0917992A2 (pt) 2016-07-26
BRPI0917992B1 true BRPI0917992B1 (pt) 2020-05-26
BRPI0917992B8 BRPI0917992B8 (pt) 2021-06-22

Family

ID=41262259

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BRPI0917992A BRPI0917992B8 (pt) 2008-08-13 2009-08-13 dispositivo para causar uma liberação de uma cola cirúrgica em uma região de operação no corpo de um paciente para bloquear um fluxo de sangue de uma artéria

Country Status (7)

Country Link
US (2) US9332975B2 (pt)
EP (1) EP2349013B1 (pt)
JP (1) JP5631880B2 (pt)
CN (1) CN102119003B (pt)
BR (1) BRPI0917992B8 (pt)
RU (1) RU2559641C2 (pt)
WO (1) WO2010018447A1 (pt)

Families Citing this family (14)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
AU2010215821B2 (en) 2009-02-20 2015-09-10 Covidien Lp Methods and devices for venous occlusion for the treatment of venous insufficiency
EP2437671B1 (en) 2009-06-04 2019-08-14 Cardiogard Medical Ltd. Arterial device
US8663272B2 (en) 2010-10-07 2014-03-04 Boston Scientific Scimed, Inc. Biodegradable adhesive film for vascular closure
WO2013013080A1 (en) 2011-07-20 2013-01-24 Sapheon, Inc. Enhanced ultrasound visualization of intravascular devices
US8808620B1 (en) 2012-02-22 2014-08-19 Sapheon, Inc. Sterilization process design for a medical adhesive
CN104665897B (zh) * 2015-02-16 2017-11-07 中国人民解放军第二军医大学 一种可防止气胸发生的射波刀追踪标记物植入穿刺针
US10271838B2 (en) * 2015-07-21 2019-04-30 Artisan Medical Supply Corporation Laparoscopic suturing guide
WO2017019900A1 (en) * 2015-07-28 2017-02-02 Andrew Ho, M.D., Inc. Guide catheter extension device and methods of use for cardiology procedures
CN105105801B (zh) * 2015-09-10 2017-08-01 派生特(福州)生物科技有限公司 一种皮下和肌肉植入器
CN106137300B (zh) * 2016-08-05 2019-01-18 靳松 一种用于血管外科手术的封堵器械
EP3560427A1 (en) * 2018-04-24 2019-10-30 Gecko Biomedical Applicator for depositing a layer of adhesive or sealant composition on a biological and/or prosthetic tissue
CN108852450B (zh) * 2018-08-06 2023-05-26 何丹 阻断血管的阻断装置
WO2021177217A1 (ja) * 2020-03-03 2021-09-10 テルモ株式会社 止血剤注入デバイス
JPWO2022209693A1 (pt) * 2021-03-29 2022-10-06

Family Cites Families (94)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US3548825A (en) * 1967-08-22 1970-12-22 Joseph Denman Shaw Combination mixing and injecting medical syringe
US4346712A (en) * 1979-04-06 1982-08-31 Kuraray Company, Ltd. Releasable balloon catheter
US4838280A (en) * 1988-05-26 1989-06-13 Haaga John R Hemostatic sheath for a biopsy needle and method of use
US5330445A (en) * 1988-05-26 1994-07-19 Haaga John R Sheath for wound closure caused by a medical tubular device
US4941475A (en) * 1988-08-30 1990-07-17 Spectramed, Inc. Thermodilution by heat exchange
US5527292A (en) * 1990-10-29 1996-06-18 Scimed Life Systems, Inc. Intravascular device for coronary heart treatment
US5419765A (en) * 1990-12-27 1995-05-30 Novoste Corporation Wound treating device and method for treating wounds
US6818008B1 (en) * 1992-01-07 2004-11-16 Cch Associates, Inc. Percutaneous puncture sealing method
US6179824B1 (en) * 1993-05-10 2001-01-30 Arthrocare Corporation System and methods for electrosurgical restenosis of body lumens
US5292332A (en) * 1992-07-27 1994-03-08 Lee Benjamin I Methods and device for percutanceous sealing of arterial puncture sites
US6090072A (en) * 1992-10-15 2000-07-18 Scimed Life Systems, Inc. Expandable introducer sheath
US5725551A (en) * 1993-07-26 1998-03-10 Myers; Gene Method and apparatus for arteriotomy closure
US5486195A (en) * 1993-07-26 1996-01-23 Myers; Gene Method and apparatus for arteriotomy closure
US5817072A (en) * 1994-02-18 1998-10-06 Merit Medical Systems, Inc. Central venous system catheter apparatus with means for subcutaneous delivery of anesthetic agent of other fluid medicament
US5797886A (en) * 1994-02-18 1998-08-25 Merit Medical Systems, Inc. Catheter apparatus with means for subcutaneous delivery of anesthetic agent or other fluid medicament
US5772639A (en) * 1994-02-18 1998-06-30 Merit Medical Systems, Inc. Total alimentary nutrition catheter apparatus with means for subcutaneous delivery of anesthetic agent or other fluid medicament
US6033401A (en) * 1997-03-12 2000-03-07 Advanced Closure Systems, Inc. Vascular sealing device with microwave antenna
US5649959A (en) * 1995-02-10 1997-07-22 Sherwood Medical Company Assembly for sealing a puncture in a vessel
WO1996029370A2 (en) * 1995-03-23 1996-09-26 Focal, Inc. Redox and photoinitiator systems for priming for improved adherence of gels to substrates
US5938645A (en) * 1995-05-24 1999-08-17 Boston Scientific Corporation Northwest Technology Center Inc. Percutaneous aspiration catheter system
US6524326B1 (en) * 1995-12-07 2003-02-25 Loma Linda University Medical Center Tissue opening locator and everter and method
US5728132A (en) * 1996-04-08 1998-03-17 Tricardia, L.L.C. Self-sealing vascular access device
US6827710B1 (en) * 1996-11-26 2004-12-07 Edwards Lifesciences Corporation Multiple lumen access device
US20030191496A1 (en) * 1997-03-12 2003-10-09 Neomend, Inc. Vascular sealing device with microwave antenna
US6733515B1 (en) * 1997-03-12 2004-05-11 Neomend, Inc. Universal introducer
US6306154B1 (en) * 1997-06-18 2001-10-23 Bhk Holding Hemostatic system for body cavities
EP1009317A4 (en) * 1997-08-28 2001-01-24 Boston Scient Corp SYSTEM FOR IMPLANTING CROSSLINKED POLYSACCHARIDE FIBER AND METHODS OF FORMING AND INSERTING THE SAME
US6764461B2 (en) * 1997-12-01 2004-07-20 Scimed Life Systems, Inc. Catheter system for the delivery of a low volume bolus
US6159232A (en) * 1997-12-16 2000-12-12 Closys Corporation Clotting cascade initiating apparatus and methods of use and methods of closing wounds
US6478808B2 (en) * 1997-12-17 2002-11-12 Closys Corporation Clotting cascade initiating apparatus and methods of use and methods of closing wounds
US6706051B2 (en) * 1998-04-08 2004-03-16 Bhk Holding, Ltd. Hemostatic system for body cavities
US7625352B1 (en) * 1998-05-01 2009-12-01 Sub-Q, Inc. Depth and puncture control for system for hemostasis of blood vessel
US6613070B2 (en) * 1998-08-04 2003-09-02 Baxter International Inc. System and method for sealing vascular penetrations with hemostatic gels
DE69937741T2 (de) * 1998-08-18 2008-11-27 Baxter International Inc., Deerfield Auftragsspitze für ein dichtmittel und auftrageverfahren
US6994686B2 (en) * 1998-08-26 2006-02-07 Neomend, Inc. Systems for applying cross-linked mechanical barriers
US6245083B1 (en) * 1998-09-25 2001-06-12 Cryolife, Inc. Sutureless anastomotic technique using a bioadhesive and device therefor
US6299631B1 (en) * 1998-11-12 2001-10-09 Poly-Med, Inc. Polyester/cyanoacrylate tissue adhesive formulations
US20030069601A1 (en) * 1998-12-15 2003-04-10 Closys Corporation Clotting cascade initiating apparatus and methods of use
US6689070B2 (en) * 1998-12-28 2004-02-10 Cytyc Health Corporation Devices, methods and systems for collecting material from a breast duct
US6482179B1 (en) * 1999-05-28 2002-11-19 Cohesion Technologies, Inc. Apparatuses, methods and compositions for closing tissue puncture openings
EP1180977B1 (en) * 1999-06-01 2011-12-28 Closys Corporation Clotting cascade initiating apparatus and methods of use
US6984219B2 (en) * 1999-09-23 2006-01-10 Mark Ashby Depth and puncture control for blood vessel hemostasis system
AU1623201A (en) * 1999-11-18 2001-05-30 Advanced Cardiovascular Systems Inc. Embolic protection system and method including an emboli-capturing catheter
EP1242132B1 (en) * 1999-12-23 2003-10-15 Arnold Neracher Injection device and propulsion system therefor
US20050113798A1 (en) * 2000-07-21 2005-05-26 Slater Charles R. Methods and apparatus for treating the interior of a blood vessel
US20030120256A1 (en) * 2001-07-03 2003-06-26 Syntheon, Llc Methods and apparatus for sclerosing the wall of a varicose vein
US20050107738A1 (en) * 2000-07-21 2005-05-19 Slater Charles R. Occludable intravascular catheter for drug delivery and method of using the same
US20030009194A1 (en) * 2000-12-07 2003-01-09 Saker Mark B. Tissue tract sealing device
ATE458503T1 (de) 2001-05-09 2010-03-15 Biointeractions Ltd Wundverschlusssystem und verfahren
US7160296B2 (en) * 2001-05-10 2007-01-09 Rita Medical Systems, Inc. Tissue ablation apparatus and method
US7029489B1 (en) * 2001-05-18 2006-04-18 Sub-Q, Inc. System and method for delivering hemostasis promoting material to a blood vessel puncture site
US6863680B2 (en) * 2001-11-08 2005-03-08 Sub-Q, Inc. System and method for delivering hemostasis promoting material to a blood vessel puncture site by fluid pressure
US7008440B2 (en) * 2001-11-08 2006-03-07 Sub-Q, Inc. System and method for delivering hemostasis promoting material to a blood vessel puncture site by fluid pressure
US20060004408A1 (en) * 2001-06-08 2006-01-05 Morris Edward J Method and apparatus for sealing access
EP1429832A4 (en) * 2001-09-28 2010-06-09 Rxtrocar Ltd TROCAR-CANNULE COMPLEX, CANNULA AND METHOD OF DELIVERY OF FLUIDS BY SURGICAL MICROMANIPULATION
US7025748B2 (en) * 2001-11-08 2006-04-11 Boston Scientific Scimed, Inc. Sheath based blood vessel puncture locator and depth indicator
US7192436B2 (en) * 2001-11-08 2007-03-20 Sub-Q, Inc. Pledget-handling system and method for delivering hemostasis promoting material to a blood vessel puncture site by fluid pressure
US7037322B1 (en) * 2001-11-08 2006-05-02 Sub-Q, Inc. System and method for delivering hemostasis promoting material to a blood vessel puncture with a staging tube
US7037323B2 (en) * 2001-11-08 2006-05-02 Sub-Q, Inc. Pledget-handling system and method for delivering hemostasis promoting material to a blood vessel puncture site by fluid pressure
WO2003090683A2 (en) * 2002-04-26 2003-11-06 Surgical Sealants, Inc. Mixing device for surgical sealants, and method thereof
US20030216695A1 (en) * 2002-05-17 2003-11-20 Chang-Ming Yang Needle syringe
US6852099B2 (en) * 2002-06-04 2005-02-08 Baxter International Inc. Device for controllably applying liquids to body surfaces
US7166133B2 (en) * 2002-06-13 2007-01-23 Kensey Nash Corporation Devices and methods for treating defects in the tissue of a living being
US7493154B2 (en) * 2002-10-23 2009-02-17 Medtronic, Inc. Methods and apparatus for locating body vessels and occlusions in body vessels
JP2006515309A (ja) * 2002-12-31 2006-05-25 マリン ポリマー テクノロジーズ,インコーポレーテッド 止血剤組成物およびその使用
US7101387B2 (en) * 2003-04-30 2006-09-05 Scimed Life Systems, Inc. Radio frequency ablation cooling shield
WO2005016152A2 (en) * 2003-08-14 2005-02-24 Loma Linda University Medical Center Vascular wound closure device
JP2007521041A (ja) * 2003-09-02 2007-08-02 ユニバーシティ・オブ・フロリダ 重合性の再拘束可能で再配置可能で取外し可能な経皮的血管内ステントグラフト
US20050182071A1 (en) * 2003-09-16 2005-08-18 Endobionics, Inc. Methods and systems for inhibiting arrhythmia
EP1691760B1 (en) * 2003-11-20 2012-06-27 Koninklijke Philips Electronics N.V. Devices to fixate tissue within the pharyngeal conduit
WO2005055801A2 (en) * 2003-12-15 2005-06-23 By-Pass, Inc. Biodegradable closure device
US20050245876A1 (en) * 2003-12-24 2005-11-03 Accessclosure, Inc. Apparatus and methods for facilitating access through a puncture including sealing compound therein
US20070060950A1 (en) * 2003-12-24 2007-03-15 Farhad Khosravi Apparatus and methods for delivering sealing materials during a percutaneous procedure to facilitate hemostasis
US20050245862A1 (en) * 2004-04-28 2005-11-03 Endobionics, Inc. Torque mechanism for interventional catheters
US7722579B2 (en) * 2004-06-29 2010-05-25 Spine Wave, Inc. Devices for injecting a curable biomaterial into a intervertebral space
US7993350B2 (en) * 2004-10-04 2011-08-09 Medtronic, Inc. Shapeable or steerable guide sheaths and methods for making and using them
EP1833532B1 (en) 2004-12-24 2011-02-23 Collyn Patent Holdings Pty Ltd Safety syringe
WO2006074044A2 (en) * 2004-12-30 2006-07-13 Neomend, Inc. Method and apparatus for percutaneous wound sealing
US8308681B2 (en) * 2005-02-09 2012-11-13 Children's Medical Center Corporation Device for mixing and delivering fluids for tissue repair
US8002742B2 (en) * 2005-04-22 2011-08-23 Accessclosure, Inc. Apparatus and methods for sealing a puncture in tissue
US9233203B2 (en) * 2005-05-06 2016-01-12 Medtronic Minimed, Inc. Medical needles for damping motion
US20060251612A1 (en) * 2005-05-09 2006-11-09 Dimiter Kotzev Bioresorbable cyanoacrylate adhesives
US8092481B2 (en) * 2005-06-03 2012-01-10 Onset Medical Corporation Expandable percutaneous sheath
CN101495047B (zh) * 2005-10-05 2011-12-28 洛马林达大学医学中心 血管伤口封闭装置及方法
EP1973594A1 (en) * 2005-12-29 2008-10-01 NMT Medical, Inc. Syringe activated-valve for flushing a catheter and methods thereof
AU2007205932A1 (en) * 2006-01-17 2007-07-26 Baxter Healthcare S.A. Device, system and method for mixing
US10004388B2 (en) * 2006-09-01 2018-06-26 Intuitive Surgical Operations, Inc. Coronary sinus cannulation
US20090124996A1 (en) * 2006-11-03 2009-05-14 Scott Heneveld Apparatus and methods for injecting high viscosity dermal fillers
US7833216B2 (en) * 2006-11-08 2010-11-16 Ethicon Endo-Surgery, Inc. Fluid plunger adhesive dispenser
US9427217B2 (en) * 2007-02-05 2016-08-30 Boston Scientific Scimed Inc. Apparatus and method for closing an opening in a blood vessel using memory metal and collagen
JP2010526635A (ja) * 2007-05-14 2010-08-05 バイオプロテクト リミテッド 生物学的に活性な薬剤を身体の内部組織に送達するための送達装置
US8333787B2 (en) * 2007-12-31 2012-12-18 St. Jude Medical Puerto Rico Llc Vascular closure device having a flowable sealing material
US20090099515A1 (en) * 2007-10-11 2009-04-16 Utah Medical Products, Inc. Trans-cervical catheter having a conical-shaped balloon
US8840640B2 (en) * 2007-12-31 2014-09-23 St. Jude Medical Puerto Rico Llc Vascular closure device having an improved plug

Also Published As

Publication number Publication date
US20110178399A1 (en) 2011-07-21
JP2011530362A (ja) 2011-12-22
WO2010018447A8 (en) 2011-06-16
EP2349013B1 (en) 2020-02-26
CN102119003A (zh) 2011-07-06
RU2011103230A (ru) 2012-09-20
CN102119003B (zh) 2015-07-08
BRPI0917992B8 (pt) 2021-06-22
US9332975B2 (en) 2016-05-10
WO2010018447A1 (en) 2010-02-18
BRPI0917992A2 (pt) 2016-07-26
RU2559641C2 (ru) 2015-08-10
EP2349013A1 (en) 2011-08-03
JP5631880B2 (ja) 2014-11-26
US20160220236A1 (en) 2016-08-04

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BRPI0917992B1 (pt) Dispositivo para causar uma liberação de uma cola cirúrgica em uma região de operação no corpo de um paciente para bloquear um fluxo de sangue de uma artéria
US7780699B2 (en) Vascular wound closure device and method
JP2656689B2 (ja) 傷凝固装置
JP5127941B2 (ja) 血管創傷閉鎖機器
US8088145B2 (en) Vascular wound closure device and method
JP4652810B2 (ja) シースをベースにした血管穿刺位置決め器および深度表示器
JPH07227423A (ja) 創傷治療装置
JP2007516790A (ja) 経皮処置中にシーリング材料を送出して止血を促進するための装置
US20130310687A1 (en) Blood vessel embolization method using balloon catheter and balloon catheter for blood vessel embolization method
BRPI0709062A2 (pt) aparelho para administrar um tratamento médico
JP2010110648A (ja) 血管穿刺に止血促進物質を送達して止血を促進するシステム
JP2002513308A (ja) 人体の血管および管路に使用する拡張装置、該装置に使用する張力付与装置および方法
US20160271321A1 (en) Directional sheath and related method of use
JP2005514985A (ja) 高粘度塞栓組成物を用いて動脈瘤部位を塞栓するための方法
ITPI20090016A1 (it) Dispositivo per occludere accessi percutanei in vasi sanguigni e protesi vascolari
JP2018143667A (ja) バルーンカテーテル及びバルーン位置確認システム
ITPI20080076A1 (it) Dispositivo di occlusione per chirurgia vascolare

Legal Events

Date Code Title Description
B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B06T Formal requirements before examination [chapter 6.20 patent gazette]
B06A Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 10 (DEZ) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 26/05/2020, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.

B16C Correction of notification of the grant [chapter 16.3 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 13/08/2009, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS. PATENTE CONCEDIDA CONFORME ADI 5.529/DF, QUE DETERMINA A ALTERACAO DO PRAZO DE CONCESSAO

B21F Lapse acc. art. 78, item iv - on non-payment of the annual fees in time

Free format text: REFERENTE A 14A ANUIDADE.

B24J Lapse because of non-payment of annual fees (definitively: art 78 iv lpi, resolution 113/2013 art. 12)

Free format text: EM VIRTUDE DA EXTINCAO PUBLICADA NA RPI 2735 DE 06-06-2023 E CONSIDERANDO AUSENCIA DE MANIFESTACAO DENTRO DOS PRAZOS LEGAIS, INFORMO QUE CABE SER MANTIDA A EXTINCAO DA PATENTE E SEUS CERTIFICADOS, CONFORME O DISPOSTO NO ARTIGO 12, DA RESOLUCAO 113/2013.