BRPI0610335A2

BRPI0610335A2 - método para produção de uma trama de pelìcula

Info

Publication number: BRPI0610335A2
Application number: BRPI0610335-9A
Authority: BR
Inventors: Ludwig Birmann; Guenter Schreiner
Original assignee: Rkw Ag
Priority date: 2005-04-26
Filing date: 2006-04-26
Publication date: 2010-06-15
Also published as: MX2007010662A; WO2006136226A1; BRPI0610335B1; BRPI0610335B8; DE502005001105D1; CA2588838A1; US8163216B2; ATE367782T1; EP1716830A1; RU2412216C2; RU2007136940A; CY1109002T1; ES2290815T3; US20080131681A1; EP1716830B1; PT1716830E; PL1716830T3; CA2588838C; DK1716830T3; EG24588A

Abstract

A presente invenção refere-se a um método para produção de uma trama de película durante o qual uma trama de película inicial feita de material de polímero termoplástico com uma matriz de polietileno, onde 1 a 70 partes em peso de polipropileno, com relação a 100 partes em peso de matriz de polietileno, estão contidas, é, após ser aquecida, guiada através de um intervalo de rolo frio (7,8), com o que a trama de película inicial é aquecida apenas até que o material de matriz de polímero derreta mas não para uma temperatura na qual o polipropileno derreta.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODOPARA PRODUÇÃO DE UMA TRAMA DE PELÍCULA".

A presente invenção refere-se a um processo para a produçãode uma trama de película, uma trama de película produzida com ele, bemcomo seu uso, em particular como película de higiene, por exemplo, películade fralda ou película médica.

Tais películas de higiene são de preferência produzidas a partirde poliolefinas e têm geralmente uma espessura de a partir de 5 a 40 um.Devido ao seu campo de uso elas devem ser impermeáveis a líquido. Nisto,por exemplo, películas para produtos de higiene são submetidas a uma sérieintegral de necessidades adicionais. A essas necessidades também perten-cem as propriedades hápticas da película, por exemplo, maciez, flexibilida-de, comportamento de atrito baixo e sensação têxtil.

Películas usadas no campo de higiene devem ter uma sensaçãomacia, do tipo tecido. Em particular quando usadas para produtos de incon-tinência, a geração de barulho deve ser o mínimo possível, isto é, as pelícu-las devem ter um comportamento de ruído baixo. Junto com um baixo nívelde brilho isto vai resultar em uma película muito têxtil, que é muito importan-te no campo de higiene.

Nos últimos anos, os elementos de absorção contidos em fraldase produtos de incontinência se tornaram mais e mais finos, o que foi tornadopossível através do uso de polímeros superabsorventes. Esses polímerossuperabsorventes são usados na forma de pós granulares, e as películas dehigiene devem ter tal resistência de modo que a punção da película pelosgranulos individuais, por exemplo, durante carregamento ao sentar ou outromovimento da pessoa que está usando, é prevenida com confiança. Umaformação de furinhos pelos polímeros superabsorventes e um arrebenta-mento dos produtos de película finais nas unidades de embalagem devemser prevenidos. Esta necessidade sobre a resistência à punção até agoralimitou as tentativas com relação a películas de higiene mais finas.

Uma necessidade adicional das películas de higiene consiste emuma resistência à tensão mínima que é necessária para processamento dastramas de película nas máquinas de alta velocidade (convertedoras) dosprodutores de, por exemplo, películas de fralda e absorventes. Esta resis-tência à tensão mínima é expressa por 5%, 10% ou 25% de alongamentoem direção de máquina (md) ou direção cruzada (transversal) (cd). Atual-mente, a resistência à tensão a 5% de alongamento (módulo de 5%) em di-reção de máquina deve ser pelo menos 118,11 Kg/S2 (3 N/polegada). Ainda,películas usadas em aplicações de higiene devem exibir uma resistência àrasgo transversal de pelo menos 393,7 Kg/S2 (10 N/polegada).

Da DE-A-33 26 056 é conhecido um processo para produção depelículas termoplásticas, onde uma massa de LLDPE (polietileno de baixadensidade linear) é extrudada na forma de uma trama usando o processo demoldagem por matriz com formato de fenda {slit die process) em que a mas-sa é mantida a uma temperatura acima da sua temperatura de fusão. A tra-ma é passada do molde com fenda para um rolo de tensionamento ao longode um intervalo de tensão definido em seu comprimento e então esticadapara uma película por meio do rolo de tensão. Nisto, a superfície do rolo detensionamento é mantida em uma temperatura que causa solidifica-ção/cristalização da película que está sobre ele. As películas descritas têmuma espessura de 25 |j.m.

A EP-A-0 616 880 descreve um processo para produção de umapelícula sendo adequada para materiais de embalagem e sendo de uma pe-lícula termoplástica, onde espessuras da película entre 100 e 2000 fim sãoobtidas. Neste processo, uma película de partida termoplástica é aquecidapara uma temperatura entre seu ponto de amolecimento e seu ponto de fu-são e então esfriada.

Da EP-A-0 768 168 é conhecido um processo para produção deuma trama de película sendo útil no campo de higiene, onde uma trama depelícula de partida do material de polímero termoplástico é aquecida até queo material de polímero esteja no estado derretido e então passe pelo rolo deprensa (roll nip) frio.

A EP-A-0 256 885 descreve forros para fraldas, forros que con-sistem essencialmente em polietileno de baixa densidade e 10 a 20% empeso de polipropileno. Nisto, através da adição de polipropileno, inter alia, aspropriedades de adesão à fita usada para fechar a fralda ("adesão da fita")devem ser melhoradas. A espessura das películas descritas está dentro dafaixa de a partir de 25 a 38 ^im (1,0 a 1,5 mil). Da GB-A-2 152 515 são co-nhecidas películas de misturas de polímero, onde 2 a 15% em peso de poli-propileno são adicionados ao polietileno (LLDPE, LDPE), a fim de aumentara rigidez. Na GB-A-2 152 516 da mesma requerente é descrito que películasde LLDPE com uma adição de polipropileno exibe rigidez aumentada com-parado com películas de LLDPE sozinhas, no entanto, tais películas "exibemuma diminuição catastrófica em resistência a impacto e rasgamento em par-ticular na direção de máquina (md)". Deste modo, a GB-A-2 152 516 adicio-na até 2% em peso de elastômeros específicos. No entanto, esses elastô-meros são, por outro lado, muito difíceis de extrudar e, por outro lado, muitocaros.

Conforme mencionado na introdução, existem limites para sedirigir a películas de higiene mais e mais finas, pelo fato de que para o pro-cessamento das tramas de película nas máquinas de alta velocidade dosprodutores necessidades mínimas quanto às propriedades mecânicas têmque ser satisfeitas, uma vez que de outro modo um processamento com per-feição não pode ser mais garantido ou os produtos de processamento sãoacompanhados por propriedades que não são aceitas pelos usuários. Ne-cessidades mínimas consistem em, por exemplo, com relação à resistênciaà tensão, resistência à tensão a 5%, 10% e 25% de alongamento, bem comoalongamento na quebra, em cada caso em direção de máquina (md) e dire-ção cruzada (cd), bem como resistência à punção. Necessidades mínimasadicionais consistem com relação a maciez e flexibilidade, respectivamente,da película que deve exibir uma sensação sendo o mais têxtil possível, e ocomportamento de ruído, isto é, a geração de barulho da película deve ser omínimo possível. Nos processos convencionais para produção de tramas depelícula para o campo de higiene as necessidades mínimas de hoje são sa-tisfeitas até espessuras de película de 25 ym. Comparado com isto, o pro-cesso de acordo com a EP-A-0 768 168 já trazia um aperfeiçoamento, demodo que a espessura da película poderia ser aumentada para até 23 ^im eem alguns casos ainda mais. O problema da invenção era melhorar mais aspropriedades desejadas das películas, de modo que, em particular tambémpara espessuras de película de 20 jim ou até mesmo abaixo, essas proprie-dades mínimas fossem satisfeitas.

Deste modo, a matéria objeto da invenção refere-se a um pro-cesso para a produção de uma trama de película, onde uma trama de pelícu-la de partida de material de polímero termoplástico contendo uma matriz depolietileno contendo 1 a 70 partes em peso de polipropileno, com base em100 partes em peso de matriz de polietileno, é passada, após aquecimento,por uma prensa de rolo fria, caracterizado pelo fato de que a trama de pelí-cula de partida é aquecida até o estado derretido do material de matriz depolietileno, mas não até o estado derretido do polipropileno. Ainda, a inven-ção refere-se a tramas de película produzidas usando este processo bemcomo seu uso, em particular no campo de higiene e campo médico. Modali-dades preferidas da invenção são descritas na descrição que segue, na figu-ra, no exemplo e nas reivindicações pendentes.

O processo da invenção resolve o problema descrito, isto é, elepermite a produção de tramas de película comercialmente úteis com as pro-priedades desejadas, trama que exibe uma espessura de película menorabaixo de 20 um, por exemplo, 18 ou 16 ou até mesmo apenas 15 um. Umavantagem adicional das tramas de película obtidas de acordo com os pro-cessos da invenção reside em uma termoestabilidade aperfeiçoada. Quandousando as tramas de película como os chamados forros no campo de higie-ne, o equipamento interno de, por exemplo, fraldas infantis e artigos de in-continência é aplicado por meio de sistemas de adesivo derretido com calorque são aplicados em temperaturas na faixa de a partir de 140 a 160°C. Nis-to, as propriedades desejadas dos forros podem não ser perdidas, o que é,no caso dos forros convencionais, apenas possível quando usando espessu-ras de película maiores.

Como é mostrado, polímeros não têm um ponto de fusão bemdefinido, mas ao contrário uma faixa de fusão, embora as regiões cristalinasdo polímero possam ser relacionadas com um ponto de fusão cristalino. Esteponto de fusão cristalino é sempre maior do que o ponto de fusão (faixa) dosconstituintes não-cristalinos. Em qualquer caso, o estado derretido é definidocomo o estado onde o módulo de cisalhamento se aproxima de zero e - nocaso de polímeros tendo regiões cristalinas - as últimas não são mais detec-táveis.

O módulo de cisalhamento pode ser determinado, por exemplo,de acordo com ISO 6721-1 & 2. Na presente invenção, a trama de películade partida é aquecida para uma temperatura na qual o módulo de cisalha-mento para o material de matriz de polietileno se aproxima de zero e regiõescristalinas não são mais detectáveis. Por outro lado, o módulo de cisalha-mento para o polipropileno não se aproxima de zero e regiões cristalinas sãoainda detectáveis. Deste modo, o módulo de cisalhamento de todo o materialde polímero da trama de película de partida não se aproxima de zero e regi-ões cristalinas do polipropileno são ainda detectáveis.

A matriz de polietileno da trama de película consiste substanci-almente em polímeros de etileno, onde ambos homopolímeros de etileno ecopolímeros de etileno contendo etileno como comonomero principal sãoadequados. Homopolímeros de etileno adequados são LDPE (polietileno debaixa densidade), LLDPE (polietileno de baixa densidade linear), MDPE (po-lietileno de densidade média) e HDPE (polietileno de alta densidade). Co-monômeros preferidos para copolímeros de etileno são outras olefinas, coma exceção de propileno, por exemplo, buteno, hexeno ou octeno. De prefe-rência, o teor de comonomero está abaixo de 20% em % em peso, em parti-cular abaixo de 15% em peso.

Em uma modalidade preferida, a matriz de polietileno consisteexclusivamente em homopolímeros de etileno, por exemplo, misturas deLDPE e LLDPE, que cada um pode estar contido em quantidades de 10 a90% em peso. Um exemplo específico é matriz de polietileno de 60% empeso de LDPE e 40% em peso de LLDPE.

Além dos homo- ou copolímeros de etileno, a matriz de polietile-no pode conter ainda outros polímeros termoplásticos, onde deve-se ter cui-dado que por isso a temperatura na qual o material de matriz de polímerointegral está no estado derretido não se aproxime muito da temperatura naqual o polipropileno estaria no estado derretido, neste contexto vide maisabaixo.

A trama de película de partida contém 1 a 70 partes em peso depolipropileno na matriz de polietileno, com base em 100 partes em peso dematriz de polietileno. De preferência, a quantidade de polipropileno é 5 a 65partes em peso, em particular 5 a 45 partes em peso e com mais preferência10 a 40 partes em peso, em cada caso com base em 100 partes em peso dematriz de polietileno. Exemplos específicos de quantidades de polipropilenocontidas na matriz de polietileno são 14, 16, 18, 25 ou 28 partes em peso depolipropileno.

A expressão polipropileno conforme aqui usado compreendeambos homo- e copolímeros de propileno contendo propileno como o como-nômero principal. No caso de copolímeros de propileno a porcentagem decomonômero, isto é, não-propileno, tem que ser relacionada com a matriz depolietileno de acordo com a invenção. Comonômeros adequados para oscopolímeros de propileno são outras olefinas, de preferência etileno. No ca-so dos copolímeros de propileno etileno a porcentagem de etileno é de pre-ferência 2 a 30% em peso, de preferência 2 a 20% em peso e em particular2 a 15% em peso, onde na prática resultados muito bons são obtidos quan-do usando um teor de etileno de 3 a 12% em peso. Esses valores numéricostambém se aplicam para as outras olefinas. Copolímeros de polipropilenocom etileno estão disponíveis como produtos comerciais, por exemplo, paraa produção de películas sopradas e/ou moldadas.

Em uma modalidade específica, uma trama de película de parti-da da composição que segue é usada: matriz de polietileno de 40% em pesode um copolímero de octeno com uma porcentagem de octeno de 5 a 10%em peso, o restante sendo LDPE; 5 a 45 partes em peso de copolímero depropileno etileno com 3 a 12% em peso de etileno, com base em 100 partesem peso de matriz de polietileno.

No processo da invenção, o aquecimento da trama de películade partida é realizado até que o material de matriz de polietileno esteja noestado derretido, mas não até o estado derretido do polipropileno. Já foimencionado acima que polímeros não têm um ponto de fusão precisamentedefinido mas ao contrário uma faixa de fusão, embora as regiões cristalinasdo polímero possam ser relacionadas com um ponto de fusão cristalino, on-de por sua vez este ponto de fusão cristalino está sempre acima da faixa defusão das regiões não-cristalinas. Abaixo as faixas de fusão para alguns ma-teriais de matriz de polietileno e polipropileno contido neles são dadas.

LDPE: 112-114°C;

LLDPE: 119-125°C

Homopolímeros de Propileno: 155-165°C;

Copolímeros de Propileno Etileno: 130-162°C, pode ser maior se muito pou-co etileno estiver presente.

A fim de obter a característica essencial do processo da inven-ção, isto é, para aquecer a trama de película de partida até o estado derreti-do da matriz de polietileno, mas não até o estado derretido do polipropileno,é provida uma distância de temperatura suficiente, e, contanto que a condi-ção acima mencionada seja satisfeita, a distância de temperatura particular-mente selecionada não faz nenhuma diferença particular, ao contrário isto édeterminado por considerações práticas com relação à segurança da opera-ção de processo ou por considerações econômicas. Se, por exemplo, a ma-triz de polímero for claramente derretida em uma temperatura de processoespecífica, um aumento adicional na temperatura não resulta em melhoresresultados. Ainda, o consumo de calor aumenta e, opcionalmente, a faixa dederretimento do polipropileno é aproximada tão perto, de modo que é maisdifícil realizar o processo. De preferência, deste modo o processo da inven-ção é realizado de tal maneira que o aquecimento da trama de película departida é realizado até uma temperatura de não mais do que 10 a 15°C a-baixo do ponto de fusão cristalino do polipropileno.

As tramas de película de partida usadas no processo da inven-ção podem ser coloridas, por exemplo, branco por meio de dióxido de titânio.Ainda, as tramas de película de partida podem conter aditivos e auxiliares deprocessamento convencionais.

Nas tramas de película de partida usadas no processo da inven-ção o polipropileno é contido em uma matriz de polietileno. Durante a produ-ção da trama de película de partida, por exemplo, usando o processo demolde de fenda ou processo de sopro, em qualquer caso a mistura de mate-rial de matriz de polietileno e polipropileno tem que ser aquecida no extrusoraté significantemente acima da temperatura de fluxo de fusão de todos osconstituintes do polímero, por exemplo, até acima de 200°C, com o que umamistura homogênea no fundido é conseguida.

A espessura da trama de película de partida está, por exemplo,dentro da faixa de a partir de 5 a 40 um, de preferência 10 a 30 um e commais preferência 12 a 25 um. O processo de acordo com a invenção permitea produção de películas com espessura de película baixa de, por exemplo,20, 18, 16 ou até mesmo apenas 15 um, película que não obstante satisfazàs necessidades de películas de higiene, em particular com relação à maci-ez, comportamento de ruído e resistência à punção.

De acordo com a invenção o aquecimento da trama de películade partida pode ser realizado de várias maneiras. No entanto, o aquecimentoé de preferência realizado por meio e um ou mais rolos de contato/rolos deaquecimento aquecidos para a temperatura prescrita por meio de um meiode transferência de calor.

A fim de assegurar que a trama de película de partida realmenteatinja a temperatura do rolo, um tempo de residência suficiente da trama depelícula de partida na superfície do rolo de aquecimento deve ser assegura-do. Isto pode ser também conseguido aumentando o ângulo a de enrola-mento (vide a figura), aumentando o diâmetro do rolo e/ou reduzindo a velo-cidade de trama da película de acordo com a espessura da película.

Em uma outra modalidade, o aquecimento da trama de películade partida acontece por meio de calor por radiação, ou exclusivamente ou afim de apoiar o aquecimento por meio de rolos de aquecimento.

Uma dificuldade particular de processamento da trama de pelí-cula no estado derretido de matriz de polietileno por meio de rolos quentes éque a trama de película adere aos rolos quentes muito mais fortemente doque no processamento convencional abaixo da temperatura do estado derre-tido. Isto requer uma força de separação maior. A adesão maior da trama depelícula ao rolo quente também resulta em uma mudança no ponto de liga-ção na direção de rotação do rolo quente, que por sua vez significa um au-mento no ângulo de separação p (vide figura). A força de separação podeaumentar aqui para tal ponto que a trama de película rasga. Por outro lado, aadesão maior pode resultar na trama de película parcialmente derretida nãosendo separável de modo algum do rolo quente e girando com o rolo, e des-te modo a produção atinge uma pausa. Por esta razão, um rolo quente tendouma superfície modificada que tem adesão reduzida para a trama de pelícu-la parcialmente derretida é de preferência usado de acordo com a invenção.Para esta finalidade, um rolo quente revestido com PTFE (politetrafluoretile-no) é de preferência usado. Outras superfícies de não-adesão são tambémadequadas.

O estado parcialmente derretido da trama de película no roloquente resulta em separação retardada da trama de película na direção derotação do rolo quente. A extensão do retardo é dependente dos parâmetrosde processo e do material de película e é definido pelo ângulo de separaçãop. O menor valor angular (0°C) é dado pela tangente indo da prensa de rolofria para o rolo quente (indicada pela linha pontilhada na figura), onde o ân-gulo em direção a valores maiores é a princípio limitado apenas pelo pontode alimentação da película de partida sobre o rolo de aquecimento. Quandorealizando o processo na prática, no entanto, ângulos de separação p signi-ficantemente maiores do que 90° são impraticáveis, uma vez que formaçãode alça ou bolsa da trama de película parcialmente derretida no rolo de a-quecimento pode então acontecer.

De acordo com a invenção a trama de película de partida é pas-sada por um uma prensa de rolo fria após aquecimento. Os rolos que for-mam a prensa de rolo são esfriados, por exemplo, por meio de água em umafaixa de temperatura de a partir de 5 a 20°C, de modo que esfriamento rápi-do da trama de película para uma temperatura abaixo do ponto de fusãocristalino do material de matriz de polietileno, de preferência 80°C ou abaixo,é assegurado. A distância entre o rolo frio final e a prensa de rolo fria deve,devido a possíveis perdas de calor, não ser excessivamente grande. Emqualquer caso, a distância mínima é limitada pelas dimensões dos rolos. Aprensa de rolo fria pode ser, por exemplo, lisa. No entanto, no caso de pelí-culas de higiene, a prensa de rolo é de preferência formada por um par derolos com rolo estruturado, com o que a trama de película obtém uma super-fície estruturada.

A trama de película se move muito dentro de limites convencio-nais, por exemplo, na faixa de a partir de 50 a 500 m/min, dependendo dosparâmetros de película e das condições de processo.

A força necessária para separar a trama de película do roloquente é aplicada por uma pré-tensão conseguida por uma velocidade detrama aumentada (superalimentada) na prensa de rolo fria comparado com avelocidade de trama no rolo quente. A fim de aplicar a força de separação,uma superalimentação de alguma porcentagem, por exemplo, 0,5 a 5%, ésuficiente. A superalimentação pode ser também selecionada para ser muitomais alta, por exemplo, se uma redução na espessura da película acontecer.

Por exemplo, uma superalimentação de 30% resulta em uma redução naespessura da película de 30 para 20 um.

As tramas de película de partida para realização do processo dainvenção podem ser produzidas de qualquer maneira, de preferência elassão produzidas através do processo de molde de fenda, onde uma película éextrudada através de um molde com fenda, ou através do processo de so-pro, o processo de sopro sendo preferido. Quando usando os processos desopro e molde de fenda, as películas são produzidas através de extrusão deuma maneira conhecida, onde de preferência é tomado cuidado de boa mis-tura no extrusor. De preferência tais películas são usadas, as quais foramsubmetidas a estiramento na direção transversal durante produção. Dessas,preferência é novamente dada a tramas de película sopradas. O processoda invenção é de preferência realizado com tramas de película de camadaúnica, mas tramas de película multicamada podem ser também usadas.A figura mostra uma modalidade preferida para realizar o pro-cesso de acordo com a invenção. Da bobina 1, a trama de película de parti-da 2 passa sobre rolos de deflexão 3 e 4 e um rolo de pressão 5 para o rolode aquecimento 6. O rolo de aquecimento 6 é, por exemplo, um rolo de açoque tem um revestimento de não-adesão e é aquecido para a temperaturade superfície desejada por meio de um meio de transferência de calor. En-tão, a trama de película passa no rolo quente 6 e é aquecida de acordo coma invenção. O ângulo de enrolamento a é o ângulo formado do primeiro pon-to de contato da trama de película de partida 2 com o rolo quente 6 até, con-siderado na direção de rotação do rolo quente 6, o ponto onde a separaçãoda trama de película do rolo quente acontecer. Do rolo de aquecimento 6, atrama de película passa em um ângulo de separação p (ponto de separaçãoA) para uma prensa de rolo fria formado por um par de rolos 7 e 8. De prefe-rência, o rolo 8 é um rolo estruturado, com o que a trama de película obtémuma superfície estruturada. O par de rolo 7/8 é de preferência esfriado comágua. Os rolos 7 e 8 formando a prensa podem ser direcionados em tal velo-cidade de modo que há uma superalimentação comparado com a velocidadede trama do rolo quente 6, que resulta em uma redução na espessura datrama de película. Após o par de rolo 7/8 a trama de película é retirada.

A invenção permite a produção de películas que combinam aspropriedades mecânicas e hápticas requeridas no campo de higiene comespessura de película simultaneamente baixa. Deste modo, boa processabi-lidade dos produtos finais, por exemplo, fraldas, nos convertedores conven-cionais é possível e alta segurança contra rasgamento ou descascamentodos produtos finais e contra a formação de furos é assegurada. Para estafinalidade, é surpreendente que, apesar do teor de polipropileno, uma pelícu-la flexível com baixa geração de barulho e sensação simpaticamente têxtil,mas por outro lado propriedades mecânicas superiores, é obtida.

A invenção será ilustrada pelo exemplo que segue.

EXEMPLO

A trama de película de partida foi produzida através do processode sopro usando uma formulação conforme mostrado na Tabela I.TABELA I

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Copolímero de propileno etileno contendo 10% em peso de etileno2 190°C/2,16 kg para LDPE e LLDPE e 230°C/2,16 kg para polipropilenoAs condições durante sopro do tubo de película devem ser vistasa partida da Tabela II.

TABELA II

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O tubo de película obtido foi cortado aberto na direção longitudi-nal e enrolado em duas bobinas. A largura da película era 2,5 m.

A trama de película de partida foi submetida ao processo mos-trado na figura como segue. Após retirar a trama de película de partida 2 dabobina 1, a trama de película passa sobre os rolos de deflexão 3, 4 e o rolode pressão 5 para o rolo quente 6. O rolo quente 6 é um rolo de aço que temum revestimento não-adesivo e é aquecido para uma temperatura de super-fície de 130°C por meio de um meio de transferência de calor. O rolo quente6 é direcionado em uma velocidade 260 m/min. Do rolo quente 6, a trama depelícula passa para uma prensa de rolo fria formado pelo par de rolo 7/8. Orolo 8 é um rolo estruturado. O par de rolo 7/8 é um esfriado com água(15°C). Os rolos 7/8 que formam a prensa são direcionados em tal velocida-de que uma superalimentação de 5% (13 m/min) aparece comparado com avelocidade da trama no rolo quente 6 de 260 m/min. Esta superalimentaçãoresulta em uma redução na espessura da trama de película de 16 para 15um. Um ângulo de separação p ^ 90 se forma aqui. O ângulo de enrolamen-to a é cerca de 200°C.

Na Tabela III os valores de medição desta película (A) são com-parados com os valores de medição de uma película (B) obtida com o pro-cesso da EP-A-0 768 168.

TABELA III

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*) md = em direção de máquina

cd = transversal à direção de máquina

Após avaliação por pessoas de teste, as películas A e B exibema mesma sensação tipo têxtil simpática e o mesmo comportamento ruído. Aresistência à punção de ambas películas é também a mesma. Por outro la-do, a película A mostra, comparado com a película B, melhoras drásticascom relação à resistência à tensão e resistência a rasgamento.

Claims

1. Processo para a produção de uma trama de película, onde atrama de película de partida de material de polímero termoplástico contendouma matriz de polietileno contendo 1 a 70 partes em peso de polipropileno,baseado em 100 partes em peso de matriz de polietileno, é passada, apósaquecimento, através de uma prensa de rolo fria, caracterizado pelo fato deque a trama de película de partida é aquecida até o estado derretido do ma-terial de matriz de polietileno, mas não até o estado derretido do polipropileno.

2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que uma trama de película de partida contendo 5 a 45 partes em pe-so de polipropileno, com base em 100 partes em peso de matriz de polietile-no, é usada.

3. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelofato de que a trama de película de partida contendo 10 a 40 partes em pesode polipropileno, com base em 100 partes em peso de matriz de polietileno,é usada.

4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesanteriores, caracterizado pelo fato de que uma trama de película de partidacontendo uma matriz de polietileno de 60% em peso de LDPE e 40% empeso de LLDPE é usada.

5. Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelofato de que a trama de película de partida contendo uma matriz de polietile-no de 60% em peso de LDPE e 40% em peso de LLDPE-octeno com umaquantidade de octeno de 5 a 10% em peso, e uma quantidade de 30 partesem peso de copolímero de propileno etileno contendo 3 a 12% em peso deetileno como comonômero, com base em 100 partes em peso de matriz depolietileno, é usada.

6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesanteriores, caracterizado pelo fato de que uma trama de película de partidatendo uma espessura de a partir de 10 a 30 fim é usada.

7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesanteriores, caracterizado pelo fato de que a trama de película de partida éaquecida por meio de um ou mais rolos quentes.

8. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelofato de que os rolos quentes tendo tendência à adesão reduzida à trama depelícula com matriz de polietileno derretida são usados.

9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesanteriores, caracterizado pelo fato de que uma trama de película de partidaque foi submetida durante produção a estiramento transversal é usada.

10. Trama de película obtenível através de um processo comodefinido em qualquer uma das reivindicações precedentes.

11. Trama de película de acordo com a reivindicação 10 tendouma espessura na faixa de a partir de 15 a 20 um.

12. Uso de uma trama de película como definido na reivindica-ção 10 ou 11 como uma película de higiene ou película médica.