BRPI0517465B1 - processo para produção de maltodextrina líquida - Google Patents

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Abstract

processo para a produção de maltodextrinas e maltodextrinas. a presente invenção refere-se a um processo para a preparação de maltodextrina líquida tendo um d.e. de cerca de 5 a menos do que cerca de 20. também descritas são maltodextrinas líquidas tendo um d.e. de cerca de 9 a cerca de 15.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE MALTODEXTRINA LÍQUIDA".
Campo da Invenção A presente invenção refere-se a um processo para a preparação de maltodextrínas. A invenção também refere-se a certas maltodextrinas. Antecedentes As maltodextrinas são geralmente conhecidas na técnica. As maltodextrínas podem ser produzidas pela hidrólise de amido com ácidos ou enzimas. As Patentes exemplares são Patentes dos Estados Unidos Números 3.849.194; 3.853.706; 4.284.722; 4.447.532 e 5.612.202. As maltodextrinas são caracterizadas pelo valor de DE, expressando o nível de conversão de amido. DE é uma abreviação para Equivalente de Dextrose, uma expressão comum na técnica para descrever o conteúdo de açúcares redutores totais de um material, expressado como percentual de dextrose, base seca. Vários objetivos na preparação de maltodextrinas comerciais são atingir as características de estabilidade, claridade e não cristalização. As maltodextrinas são úteis para uma variedade de aplicações de comida devido ao seu paladar insípido, baixa doçura e baixa higroscopicidade. Por exemplo, elas são úteis como agentes de volume, portadores, realça d ores de sabor, agentes de retenção de umidade, agentes dispersantes, agentes de formação de película, agentes de encapsulação e outros. Várias maltodextrinas estão disponíveis comerciai mente. Há uma necessidade contínua, entretanto, de processos para produzir maltodextrinas que sejam mais fáceis e mais simples de conduzir, e para maltodextrinas que possuem boa claridade e/ou baixa turbidez durante um período de tempo.
Descrição Detalhada da Divulgação A presente divulgação refere-se a um processo para a preparação de maltodextrinas e a certas maltodextrinas, Este processo compreende misturar amido com água para formar uma suspensão de amido de menos do que cerca de 50% de substância seca (a seguir 1,ds"). Em outra modalidade, a suspensão de amido tem cerca de 24% de ds a cerca de 40% de ds, ou em ainda outra modalidade cerca de 32% de ds a cerca de 36% de ds. O amido pode ser derivado de qualquer fonte de amido, tal como amidos de cereal e amidos de raiz. Típicos destes amidos são milho dent, milho ceroso, batata, trigo, arroz, sagu, tapioca, sorgo, batata-doce, ou misturas destes. A suspensão de amido pode ser suplementada com uma solução contendo cálcio aquosa tal como solução de cloreto de cálcio para fornecer 50-100 ppm de cálcio livre na suspensão de amido. A suspensão amido pode ser aquecida abaixo da temperatura de gelatinização do amido no tanque de preparação de suspensão de amido. A suspensão de amido é contatada com uma quantidade suficiente de uma alfa-amilase de Bacillus stearotherr-nophilus para converter ou hidrolisar o amido. As alfa-amilases de Bacillus stearotherrnophilus adequadas incluem GEN-ZYME G995, fabricada e vendida por Genencor International, Paio Alto, Califórnia, e TERMAMYL 120L Tipo S, fabricada e vendida por Novozymes AIS, Dinamarca. Por exemplo, a alfa-amilase de Bacillus stearotherrnophilus pode ser empregada em uma quantidade que varia de cerca de 0,01% a cerca de 0,09% em peso do amido em base seca. O pH da suspensão de amido contendo enzima é selecionado para fornecer uma atividade adequada da alfa-amilase de Bacillus stearo-therrnophilus. Geralmente, o pH varia de cerca de 5,0 a cerca de 7,0, ou de cerca de 5,7 a cerca de 6,3 em outra modalidade, ou de cerca de 5,9 a cerca de 6,1 em ainda outra modalidade. O pH como descrito aqui é mantido durante todo o processo total, exceto na etapa de sacarificação onde o pH é reduzido para desativar a enzima após o DE desejado ter sido obtido. A suspensão de amido contendo enzima é aquecida a uma temperatura de cerca de 80°C a cerca de 115°C, em uma modalidade, em outra modalidade de cerca de 102°C a cerca de 115°C, ou de cerca de 107°C a cerca de 110°C em outra modalidade, durante cerca de 6 a cerca de 15 minutos para formar um primeiro liquefeito. O primeiro liquefeito é opcionalmente esfriado. Em uma modalidade, o resfriamento é obtido por resfriamento instantâneo onde, a pressão é libertada agilmente a nível atmosférico e a temperatura é reduzida rapida- mente para uma temperatura de cerca de 93°C a cerca de 100°C. Por "agilmente" é entendido que a pressão é libertada em cerca de 1 a cerca de 5 segundos e por "rapidamente" é entendido que a temperatura é reduzida em cerca de 1 a cerca de 5 segundos. O produto resultante tem um DE de cerca de 0,5 a cerca de 5,0, ou de cerca de 1,0 a cerca de 3,0 DE em outra modalidade. A temperatura do primeiro liquefeito é então ajustada de cerca de 120°C a cerca de 165°C, em uma modalidade, em outra modalidade de cerca de 130°C a cerca de 165°C, ou de cerca de 150°C a cerca de 165°C, em outra modalidade, ou de cerca de 158°C a cerca de 165°C, em ainda outra modalidade, e mantida nesta temperatura durante cerca de 30 segundos a cerca de 10 minutos. Em outra modalidade, o tempo de permanência é de cerca de 1 minuto a cerca de 6 minutos, ou de cerca de 3 minutos a cerca de 5 minutos em ainda outra modalidade.
Subsequentemente, a temperatura do primeiro liquefeito é reduzida para uma temperatura de cerca de 101°C a cerca de 115°C, ou de cerca de 108°C a cerca de 110°C, em outra modalidade, durante até cerca de 15 minutos, preferivelmente cerca de 2 a cerca de 15 minutos. Em outra modalidade, o tempo de permanência é de cerca de 3 minutos a cerca de 8 minutos, ou de cerca de 3 minutos a cerca de 5 minutos em ainda outra modalidade. Esta redução de temperatura é realizada em um recipiente de pressão. Ao primeiro liquefeito é adicionada uma segunda dose de alfa-amilase de Bacillus stearothermophilus ou antes de introduzir o primeiro liquefeito em um recipiente de pressão ou diretamente no recipiente de pressão. A quantidade da segunda dose de alfa-amilase de Bacillus stearothermophilus é suficiente para produzir um produto de maltodextrina que tenha um DE de cerca de 5 para menos do que cerca de 20. Por exemplo, a quantidade da segunda dose de alfa-amilase de Bacillus stearothermophilus pode ser empregada em uma quantidade que varia de cerca de 0,01% a cerca de 0,09% em peso do amido em base seca. O liquefeito resultante após o contato com a segunda dose de alfa-amilase de Bacillus stearothermophilus é a seguir referido como "segundo liquefeito". O segundo liquefeito é resfriado a uma temperatura de cerca de 93°C a cerca de 100°C, que é mantida durante cerca de 2 minutos a cerca de 15 minutos. Em uma modalidade, o resfriamento é obtido por resfriamento instantâneo. Em outra modalidade, o tempo de permanência é de cerca de 3 minutos a cerca de 10 minutos, ou de cerca de 3 minutos a cerca de 4 minutos em ainda outra modalidade. A temperatura do segundo liquefeito é mantida então de cerca de 93°C a cerca de 100°C, ou em outra modalidade de cerca de 93°C a cerca de 98°C, em um tanque de sacarificação, mantendo o tubo ou o equivalente, durante um período de tempo até um produto de malto-dextrina tendo um D.E. de cerca de 5 a menos do que cerca de 20 ser produzido, Por conseguinte, o pH é ajustado de cerca de 3,4 a cerca de 3,7 para desativar a ação hidrolítica da alfa-amilase de Bacillus stearothermophilus.
As condições de processamento podem variar dentro de certos limites ditados pelas características de estabilidade e atividade da enzima e as propriedades de gelatinização do amido. Por exemplo, a quantidade de alfa-amilase de Bacillus stearothermophilus requerida para obter uma malto-dextrina com o DE desejado dependerá da atividade da alfa-amilase de Bacillus stearothermophilus, da temperatura, do DE após a primeira liquefação, do pH do primeiro e segundo liquefeitos, e do DE final desejado. O produto de maltodextrina resultante está na forma líquida. O produto de maltodextrina líquida pode ser concentrado para produzir um xarope que tenha qualquer conteúdo de sólidos desejado tal como, por exemplo, mais do que 50% de ds. Além disso, o produto de maltodextrina líquida pode ser secado por spray se desejado para um pó. A maltodextrina líquida do presente processo é refinada através de métodos de refinamento convencionais. Por exemplo, os métodos de refinamento incluem fiítração através de terra de diatomácea em um filtro a vácuo fixo ou giratório, centrifugação, floculação, flutuação e outros, e tratamento com carbono vegetal e resinas de permuta de íon. Além disso, o produto de maltodextrina líquida refinada final opcionalmente pode ser secado por spray para um pó. A presente invenção também refere-se a certas novas maltodex-trinas ííquidas. As novas maltodextrinas líquidas podem ser produzidas pelo processo descrito aqui.
As novas maltodextrinas líquidas são caracterizadas por ter um valor de DE que varia de cerca de 9 a cerca de 15, e em outra modalidade um valor de cerca de 10 a cerca de 13, e em ainda uma modalidade adicional, um valor de cerca de 9 a cerca de 10,5. Além disso, as novas maltodextrinas líquidas são caracterizadas por ter um valor para percentual de trans-mitância de luz a 390 nm, de pelo menos 30%, a um ds de cerca de 62% a cerca de 67%, após um período de pelo menos 28 dias. Em outra modalidade, as maltodextrinas líquidas têm um valor para percentual de transmitância de luz de pelo menos cerca 40%, e em ainda uma outra modalidade, têm um percentual de transmitância de luz de pelo menos cerca de 79%.
As maltodextrinas da presente descrição, se na forma de xaropes ou pó seco, são geralmente caracterizadas por insipidez do gosto e baixa doçura. Quando empregadas em produtos alimentícios, as maltodextrinas têm geralmente um efeito mínimo no sabor ao mesmo tempo em fornecendo volume, estabilidade, características favoráveis de sensação na boca e valor de nutritivo aumentado.
Estas características tornam os produtos da presente descrição geralmente satisfatórios para aplicações como portadores para agentes de coloração, aromatizantes, essências e adoçantes sintéticos; adjuntos de secagem por spray para extratos de café e chá, agentes de volume, corporifi-cantes e dispersantes em cremes sintéticos ou branqueadores de café; ingredientes que promovem uma retenção de umidade no pão, massa e carnes; componentes de misturas de sopa secas, misturas de padaria, misturas de glacê, misturas e combinações de temperos, pó para bebida, condimentos, misturas de molho, misturas de condimento e comidas de leiteria congeladas; e em miméticos de gordura. Além disso, elas são geralmente úteis na formulação de compostos de tabletagem que podem ser empregados em produtos alimentícios ou produtos farmacêuticos, agentes antiaglutinação, produtos batidos, camadas protetoras, auxiliares de aglomeração, comidas e bebidas com teor de caloria baixo ou reduzido, e comidas e bebidas com teor de gordura baixo ou reduzido.
Exemplos Na realização dos exemplos, os seguintes procedimentos foram empregados para testar as maltodextrinas líquidas refinadas preparadas de acordo com esta descrição. DE: DE é medido de acordo com o método Pista-Eynon que é geralmente empregado na indústria para medir equivalente de dextrose (Official Methods of Analysis (1990), Associatíon of Official Analytical Chemists, 15a Edição, Method 923.09, "Inverte Sugar in Sugars and Syrups, Lane-Eynon General Volumetric Method, Final Action," pág. 1016).
Claridade - Procedimento de Teste A A claridade dos produtos de maltodextrina líquida refinados é determinada medindo-se a quantidade de luz passando através de uma amostra de teste quando comparada com aquela passando através de um intervalo de água destilada. As amostras de teste foram examinadas espec-trofotometricamente medindo-se o percentual de transmitância de luz a 600 nm através de células de 4 cm, cada contendo porções das amostras de teste, que foram concentradas a 65% de ds. Um espectrofotômetro Shimadzu UV 1650 (disponível de Shimadzu Deutschland GmBH, Duisburg, Alemanha) foi empregado para medir a claridade das amostras de teste. As amostras de teste armazenadas a 5°C foram medidas durante um período de tempo para determinar se a claridade estava estável.
Claridade - Procedimento de Teste B
A claridade dos produtos de maltodextrina líquida refinados é determinada medindo-se a quantidade de luz passando através de uma amostra de teste quando comparada com aquela passando através de um intervalo de água destilada. As amostras de teste foram examinadas espec-trofotometricamente medindo-se o percentual de transmitância de luz a 390 nm através de células de 4 cm, cada contendo porções das amostras de teste, que foram concentradas de cerca de 62 a cerca de 67% de ds. Um espectrofotômetro Spectronic Genesys Modelo 5 foi empregado para medir a claridade das amostras de teste. As amostras de teste armazenadas a 54°C foram medidas durante um período de tempo para determinar se a claridade estava estável.
Turvação: A turvação das amostras de teste a 30% de ds e 65% de ds, é medida em comparação com os padrões de turvação empregando um Turbidíme-tro HACH Laboratory Tipo 2100N (disponível de Hach Company, Loveland, Colorado) e expressa em NTU, unidades de turvação. O procedimento empregado para medir a turvação é o procedimento descrito no manual de instrução fornecido pela Hach Company. Quanto menor a turvação, maior a claridade. As amostras de teste armazenadas a 5°C, 20°C, 25°C e 60°C foram medidas durante um período de tempo para determinar se a turvação estava estável. Distribuição de Peso Molecular: A distribuição de peso molecular dos produtos de maltodextrina líquida refinados é medida pelo grau de polimerização (DP). O DP é o número médio de unidades de anidroglicose na molécula de maltodextrina. A distribuição de peso molecular é analisada por cromatografia de permeação em gel de uma solução aquosa da maltodextrina (cerca de 10% de ds). A amostra é cromatografada em uma Cromatografia Waters equipada com duas colunas em série (Shodex S-803 e Shodex S-801 de Showa Denko, Japão), a 70°C, eluída com água de grau de HPLC a um fluxo de 1 ml/min. A detecção é feita por um refratômero diferencial. Os produtos de referência de polímero (pululans de baixa polidispersibilidade de Showa Denko, Japão) são empregados para relacionar o tempo de eluição com o peso molecular da fração diferente do produto ensaiado.
Peso Molecular Numérico Médio ÍMn) O Mn foi calculado empregando a seguinte equação seguinte: onde Ni é o número de móis tendo um peso molecular de M, Referência: Application Note AN 232-10, Dale R. Baker, Hewlett-Packard Co, Avondale PA, Peso Molecular Médio Ponderado (Mw) Mw foi calculado empregando a seguinte equação: Referência: Application Note AN 232-10, Dale R. Baker, Hew lett-Packard Co, Avondale PA.
Exemplo I O amido de milho Dent foi misturado com água para produzir uma suspensão de amido de 32% a 34% de ds e o pH da suspensão de amido foi ajustado de 5,7 a 6,3 com 10% de carbonato de sódio. A esta suspensão de amido foram adicionados 50 a 70 ppm de Ca++ (cloreto de cálcio) e alfa-amilase de Bacitlus stearothermophilus GEN-ZYME G995 a 0,02% de amido de ds. A suspensão de amido contendo enzima foi bombeada em uma taxa de fluxo de cerca de 150 litros/hora para uma série de tubos de retenção onde o vapor (em pressão de alimentação de 10-11 bar) foi injetado e uma contrapressão de 0,6-0-0,8 bar foi aplicada para aumentar a temperatura para cerca de 1080C. A suspensão de amido contendo enzima foi mantida nesta temperatura durante cerca de 9 minutos para formar um primeiro liquefeito e em seguida resfriada instantaneamente em pressão atmosférica para desse modo reduzir a temperatura para cerca de 98°C. Neste momento, o DE do primeiro liquefeito foi de cerca de 1 a cerca de 3. O primeiro liquefeito foi bombeado para outro tubo de retenção onde o vapor (pressão de aíimentação de 10-1 1 bar) foi injetado e uma contrapressão de 6,0-6,5 bar foi aplicada para aumentar a temperatura para cerca de 160°C. O primeiro liquefeito foi mantido nesta temperatura durante cerca de 3 minutos. Uma segunda dose de alfa-amilase de Bacillus stearothermophilus GEN-ZYME G995 a 0,02% de amido de ds foi adicionada ao primeiro liquefeito antes de ser bombeado em um recipiente de pressão de 8 litros onde o primeiro liquefeito foi mantido durante cerca de 3 minutos a uma temperatura de cerca de 107°C aplicando-se uma contrapressão de 0,39-0,40 bar. Um segundo liquefeito foi desse modo formado. O segundo liquefeito foi então resfriado instantaneamente em pressão atmosférica para desse modo reduzir a temperatura para cerca de 95°C. O segundo liquefeito foi coletado em um tanque de sacarificação e permitido converter durante um período de cerca de 5,0 horas para produzir um produto de maltodextrina líquida com um DE de cerca de 13,9. Em todo o processo, a taxa de fluxo foi mantida em cerca de 150 litros/hora e o pH foi mantido de cerca de 5,7 a cerca de 6,3. Por conseguinte, uma quantidade suficiente de 32% de ácido clorídrico foi adicionada para reduzir o pH para cerca de 3,5 para desativar qualquer enzima residual.
Exemplo 2 O produto de maltodextrina líquida de Exemplo 1 foi então refinado pelo seguinte método de refinamento convencional. O produto foi filtrado a 80°C para remover os materiais insolúveis, tal como gordura e proteína, empregando um filtro a vácuo giratório NIVOBA(R) (disponível de Nivoba B.V., Groningen, Países Baixos) com um filtro CELITE 555 (disponível de Ceiite Corporation, Santa Bárbara, Califórnia). A temperatura foi reduzida para 65°C e o produto foi descorado empregando 500 ml de carvão granulado Lurgi Epilon MC-h 1240. Os minerais foram removidos empregando-se resinas de permuta de íon (resina de permuta de cátion DOW 88 Mono (80 ml); resina de permuta de ânion DOW 66 Mono (100 ml); e resina de polimento Mitsubishi Relite RAD/F (50 ml)). A maltodextrina líquida foi concentrada a 30% de ds e 65% de ds. A análise do produto de maltodextrina líquida refinada é determinada nas Tabelas 1 e 2. ___________________________ Tabela 1__________________________________ Tabela 2__________________________________________________________________ Os produtos de maltodextrina líquida refinados resultantes a 30% de ds são muito estáveis a 5°C, 25°C, e 60°C. Geralmente, a claridade de tais produtos é estável durante até 13 ou mais dias. A partir dos dados acima, é evidente que a claridade do produto de maltodextrina líquida refinado armazenado a 5°C em 65% de ds durante até cerca de 48 horas é boa como indicado peios valores de transmitância de luz elevados de 100% de transmitância de luz em 24 horas e 94,8% de transmitância de luz em 48 horas quando comparado com o controle de 100% de transmitância de luz em 0 hora. A turvação do produto de malto-dextrina líquida refinado armazenado a 5°C, 25°C e 60°C, a 30% de ds é aproximadamente equivalente ao controle em 0 hora durante até 13 dias de armazenamento, o que é indicativo de um produto estável. Os resultados similares são mostrados quanto a turvação a 65% de ds durante um período de até cerca de 24 horas.
Exemplo 3 O amido de milho Dent foi misturado com água para produzir uma suspensão de amido de 32% a 34% de ds e o pH foi ajustado para 5,7 a 6,3 com 10% de carbonato de sódio. A esta suspensão de amido foram adicionados 50 a 70 ppm de Ca++ (cloreto de cálcio) e alfa-amilase de Bacillus stearo-thermophilus TERMAMYL 120L Tipo S em 0,035% de amido de ds. A suspensão de amido contendo enzima foi bombeada em uma taxa de fluxo de cerca de 150 litros/hora para uma série de tubos de retenção onde o vapor (em pressão de alimentação de 7-8 bar) foi injetado e uma contrapressão de 0,6-0,8 bar foi aplicada para aumentar a temperatura para cerca de 108°C. A suspensão de amido contendo enzima foi mantida nesta temperatura durante cerca de 9 minutos para formarem um primeiro liquefeito e em seguida resfriada instantaneamente em pressão atmosférica para desse modo reduzir a temperatura para cerca de 98°C. Neste momento, o DE do primeiro liquefeito foi de cerca de 1 a cerca de 3. O primeiro liquefeito foi bombeado para outro tubo de retenção onde o vapor (pressão de alimentação de 10-11 bar) foi injetado e uma contrapressão de 6,0-6,5 bar foi aplicada para aumentar a temperatura para cerca de 160°C. O primeiro liquefeito foi mantido nesta temperatura durante cerca de 3 minutos. Uma segunda dose de alfa-amilase de Bacillus stearothermophilus TERMAMYL 12QL Tipo S a 0,01% de amido de ds foi adicionada ao primeiro liquefeito antes de ser bombeado em um recipiente de pressão de 8 litros onde o primeiro liquefeito foi mantido durante cerca de 3 minutos a uma temperatura de cerca de 107°C aplicando-se uma contrapres- são de 0,39-0,40 bar. Um segundo liquefeito foi desse modo formado. O segundo liquefeito foi então resfriado instantaneamente em pressão atmosférica para desse modo reduzira temperatura para cerca de 95°C. O segundo liquefeito foi coletado em um tanque de sacarificação e permitido converter ainda durante um período de cerca de 8 horas para produzir um produto de malto-dextrina líquida com um DE de cerca de 13,1. Por conseguinte, uma quantidade suficiente de 32% de ácido clorídrico foi adicionada para reduzir o pH para cerca de 3,5 para desativar qualquer enzima residual. Durante todo processo, a taxa de fluxo foi mantida em cerca de 150 litros/hora e o pH foi mantido de cerca de 5,7 a cerca de 6,3, exceto no final da sacarificação onde o pH foi reduzido para 3,5 para desativar a enzima.
Exemplo 4 O produto de maltodextrina líquida do Exemplo 3 foi então refinado e concentrado como descrito no Exemplo 2. A análise do produto de maltodextrina líquida refinado é determinada nas Tabelas 3 e 4, Tabela 3 Tabela 4 0 produto de maltodextrina líquida refinada de DE 13,1 preparado com alfa-amilase de Bacillus stearothermophilus TERMAMYL 120L Tipo S mostrou pouquíssima turvação até 62 horas de armazenamento a 20°C, o que é indicativo de um produto claro e estável.
Exemplo 5 O processo do Exemplo 3 foi seguido, exceto que uma maltodextrina líquida de DE 18,6 foi preparada empregando alfa-amilase TERMAMYL 120L Tipo S a 0,035% de ds como a primeira dose e 0,01% de ds da mesma alfa-amilase como a segunda dose. O tempo total para sacarificação foi de cerca de 24 horas e um produto de maltodextrina com um DE de cerca de 18,6 foi obtido. O produto de maltodextrina foi refinado da mesma maneira como descrito no Exemplo 2 e concentrado a 30% de ds. A análise do produto de maltodextrina líquida refinada é determinada nas Tabelas 5 e 6. ______________________________ Tabela 5___________________________________ Tabela 6 0 produto de maltodextrina líquida refinada de DE 18,6, preparado com alfa-amilase de Bacillus stearothermophilus TERMAMYL 120L Tipo S mostrou pouquíssima turvação até 71 horas de armazenamento a 20°C, o que é indicativo de um produto claro e estável.
Exemplo 6 Neste Exemplo, foi produzida uma maltodextrina líquida tendo um valor de DE de cerca de 12,2. O produto foi produzido de acordo com as condições descritas no Exemplo 1, exceto pelas seguintes modificações: a) o amido empregado foi amido de milho ceroso; b) o ds da suspensão de amido foi cerca de 30,7%; c) o pH da suspensão de amido foi cerca de 5,8-5,9; d) nenhum cálcio foi adicionado; e) a primeira dose de alfa-amilase foi cerca de 0,01 %; f) a taxa de fluxo foi cerca de 31,800 litros/hora; g) a segunda dose de alfa-amilase foi cerca de 0,01%; h) o tempo da reação foi cerca de 3,5 horas; i) o pH da reação foi cerca de 5,5 a 5,9; j) o ácido empregado foi 36% de ácido clorídrico; e k) o pH de desativação foi cerca de 3,4. A maltodextrina líquida resultante foi caracterizada por ter um DE de cerca de 12,2. A maltodextrina líquida foi então refinada de acordo com o processo do Exemplo 2, exceto pelas seguintes modificações: a) um filtro a vácuo giratório disponível de Eimco foi empregado; b) suplemento de filtro Celite’s Kenite 3000 foi empregado; e c) carbono Calgon CPG - LF foi empregado. A maltodextrina líquida refinada resultante foi concentrada para cerca de 64,2% e armazenada a 65°C. Uma avaliação para a claridade revelou um percentual de transmitâncía de luz a 600 nm de cerca de 87,6% após 52 dias.
Exemplo 7 Neste Exemplo, foi produzida uma maltodextrina líquida tendo um valor de DE de cerca de 10,4. O produto foi produzido de acordo com as condições descritas no Exemplo 1, exceto pelas seguintes modificações: a) o amido empregado foi amido de milho ceroso; b) o ds da suspensão de amido foi cerca de 30,5%; c) o pH da suspensão de amido foi cerca de 5,8-5,9; d) nenhum cálcio foi adicionado; e) a primeira dose de alfa-amilase foi cerca de 0,01 %; f) a taxa de fluxo foi cerca de 33.000 litros/hora; g) o primeiro liquefeito foi mantido a uma temperatura de cerca de 148°C durante cerca de 3 minutos, antes de adicionar a segunda dose de alfa-amilase; h) a segunda dose de alfa-amilase foi cerca de 0,01%; i) o tempo da reação foi cerca de 4,1 horas; j) o pH da reação foi cerca de 5,4 a 6,3; e k) o ácido empregado foi 36% de ácido clorídrico. A maltodextrina líquida resultante foi caracterizada por ter um DE de cerca de 10,4. A maltodextrina líquida foi então refinada de acordo com o processo do Exemplo 2, exceto pelas seguintes modificações: a) um filtro a vácuo giratório disponível de Eimco foi empregado; b) suplemento de filtro Celite’s Kenite 3000 foi empregado; e c) carbono Calgon CPG - de LF foi empregado. A maltodextrina líquida refinada resultante tendo um DE de cerca de 10,4 foi concentrada para cerca de 62,7%. Uma determinação para claridade revelou um percentual de transmitâncía de luz a 390 nm de cerca de 79,2% após 28 dias.
Exemplo 8 Neste Exemplo, foi produzida uma maltodextrina líquida tendo um valor de DE de cerca de 10,8. O produto foi produzido de acordo com as condições descritas no Exemplo 1, exceto pelas seguintes modificações: a) o amido empregado foi amido de milho ceroso; b) o ds da suspensão de amido foi cerca de 31,3%; c) o pH da suspensão de amido foi cerca de 5,4-6,3; d) nenhum cálcio foi adicionado; e) a primeira dose de alfa-amilase foi cerca de 0,014%; f) a taxa de fluxo foi cerca de 33.000 litros/hora; g) o primeiro liquefeito foi mantido a uma temperatura de cerca de 148°C durante cerca de 3 minutos, antes de adicionara segunda dose de alfa-amilase; h) a segunda dose de alfa-amilase foi cerca de 0,01 %; i) o tempo da reação foi cerca de 5,5 horas; j) o pH da reação foi cerca de 5,3 a 6,3; e . k) o ácido empregado foi 36% de ácido clorídrico. A maltodextrina líquida resultante tendo um DE de cerca de 10,8 foi então refinada de acordo com o processo do Exemplo 2, exceto pelas seguintes modificações: a) um filtro a vácuo giratório disponível de Eimco foi empregado; b) suplemento de filtro Celite’s Kenite 3000 foi empregado; c) carbono Calgon CPG - LF foi empregado. A maltodextrina líquida refinada resultante tendo um DE de cerca de 10,8 foi concentrado para cerca de 64,5%. Uma determinação para claridade revelou um percentual de transmitância de luz a 390 nm de cerca de 54,3% após 29 dias.
Exemplo 9 Neste Exemplo, foi produzida uma maltodextrina líquida tendo um DE de cerca de 11,2. O produto foi produzido de acordo com as condições descritas no Exemplo 1, exceto pelas seguintes modificações: a) o amido empregado foi amido de milho ceroso; b) o ds da suspensão de amido foi cerca de 32%; c) o pH da suspensão de amido foi cerca de 5,5-6,1; d) nenhum cálcio foi adicionado; e) a primeira dose de alfa-amilase foi cerca de 0,015%; f) a taxa de fluxo foi cerca de 29,520 litros/hora; g) o primeiro liquefeito foi mantido a uma temperatura de cerca de 148°C durante cerca de 3 minutos, antes de adicionar a segunda dose de alfa-amilase; h) a segunda dose de alfa-amilase foi cerca de 0,01%; i) o tempo da reação foi cerca de 4,9 horas; j) O pH da reação foi cerca de 5,7 a 5,9; e k) O ácido empregado foi 36% de ácido clorídrico. A maltodextrina líquida resultante tendo um DE de cerca de 11,2 foi então refinado de acordo com o processo do Exemplo 2, exceto pelas seguintes modificações: a) um filtro a vácuo giratório disponível de Eimco foi empregado; b) suplemento de filtro Celite’s Kenite 3000 foi empregado; c) carbono Calgon CPG - LF foi empregado. A maltodextrina líquida refinada resultante tendo um DE de cerca de 11,2 foi concentrada a cerca de 66,5%. Uma determinação para claridade revelou um percentual de transmitância de luz a 390 nm de cerca de 41,4% após 28 dias. A invenção foi descrita com referência às várias modalidades e técnicas específicas e ilustrativas. Entretanto, alguém experiente na técnica reconhecerá que muitas variações e modificações podem ser feitas ao mesmo tempo em que permanecendo no espírito e escopo da invenção.
REIVINDICAÇÕES

Claims (13)

1. Processo para produção de maltodextrina líquida tendo um Equivalente de Dextrose (DE) de 5 a menos do que 20, caracterizado pelo fato de que um primeiro liquefeito é formado tendo um DE de 0,5 a 5,0, o processo compreendendo: a) aquecer o primeiro liquefeito à 120Ό a 165Ό, e manter o primeiro liquefeito à referida temperatura de 120°C a 165Ό, durante um período de 30 segundos a 10 minutos; b) ajustar a temperatura do primeiro liquefeito à 101Ό a 115Ό, e manter o primeiro liquefeito à referida temperatura durante até 15 minutos, em um recipiente de pressão; c) contatar o primeiro liquefeito com uma quantidade de alfa-amilase de Bacillus stearothermophilus para produzir um segundo liquefeito, em que a quantidade de alfa amilase varia de 0,01 a 0,09% em peso do amido em base seca; e d) resfriar a temperatura do segundo liquefeito à 93°C a 100Ό, e manter o segundo liquefeito à referida temperatura por resfriamento instantâneo, produzindo um segundo liquefeito tendo um DE de 5 a menos do que 20.
2. Processo para a produção de maltodextrina líquida tendo um DE de 5 a menos do que 20, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende: a) misturar um amido com uma quantidade suficiente de água para fornecer uma suspensão de amido tendo menos do que 50% de substância seca (ds); b) contatar a suspensão de amido resultante com uma primeira dosagem de alfa-amilase de Bacillus stearothermophilus, em uma quantidade suficiente para converter ou hidrolisar o amido, em que a quantidade de alfa amilase varia de 0,01 a 0,09% em peso do amido em base seca; c) aquecer a temperatura da suspensão de amido contendo alfa-amilase resultante para formar um primeiro liquefeito tendo um DE de 0,5 a 5,0; d) aquecer o primeiro liquefeito da etapa 2 (c) à 120Ό a 165Ό, e manter o primeiro liquefeito à temperatura de 120Ό a 165Ό durante um período de 30 segundos a 10 minutos; e) ajustar a temperatura do primeiro liquefeito da etapa 2 (d) para 101Ό a 115Ό, e manter o primeiro liquefeito à temperatura de 101Ό a 115Ό durante um período de até 15 minutos, em um recipiente de pressão; f) contatar o primeiro liquefeito resultante da etapa 2 (e) com uma segunda dosagem de alfa-amilase de Bacillus stearothermophilus, em uma quantidade suficiente para produzir um segundo liquefeito, em que a quantidade de alfa amilase varia de 0,01 a 0,09% em peso do amido em base seca;e g) resfriar a temperatura do segundo liquefeito à 93°C a 100Ό, e manter o segundo liquefeito à temperatura de 93°C a 100Ό por resfriamento instantâneo, produzindo um segundo liquefeito tendo um DE de 5 a menos do que 20.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a suspensão de amido da etapa 2 (a) varia de 24 a 40% de ds.
4. Processo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a suspensão de amido da etapa 2 (a) varia de 32 a 36% de ds.
5. Processo, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que também compreende adicionar 50-100 ppm de cálcio livre à suspensão de amido da etapa 2 (a).
6. Processo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o pH da suspensão de amido contendo alfa-amilase da etapa 2 (b) é ajustado para 5,0 a 7,0, o referido pH sendo mantido em todo o processo.
7. Processo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a temperatura da suspensão de amido da etapa 2 (c) varia de 80Ό a 115Ό e a suspensão de amido é mantida à ref erida temperatura durante um período de 6 a 15 minutos.
8. Processo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a temperatura da suspensão de amido da etapa 2 (c) varia de 107 a 110Ό, e a suspensão de amido é mantida na referida temperatura durante um período de 6 a 15 minutos.
9. Processo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o primeiro liquefeito que tem um DE de 0,5 a 5,0 da etapa 2 (c) é resfriado antes da etapa 2 (d).
10. Processo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a temperatura do primeiro liquefeito é ajustada para 108Ό a 110Ό, na etapa 1 (b) ou 2 (e).
11. Processo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que também compreende ajustar o pH do processo para desativar a alfa-amilase, subseqüente ao resfriamento do segundo liquefeito na etapa 1 (d) ou 2 (g), preferencial mente em que o pH é ajustado para 3,4 a 3,7.
12. Processo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que também compreende secagem por spray ou refinamento do segundo liquefeito que tem um DE de 5 a menos do que 20.
13. Processo, de acordo com reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o refinamento é selecionado do grupo consistido em filtra-ção através da terra de diatomácea em um filtro a vácuo, centrifugação, flo-culação, flutuação, tratamento com carbono vegetal e resinas de permuta de íon, e misturas destes.
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