BRMU8802744U2 - conjunto de conector elétrico estanque - Google Patents

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BRMU8802744U2
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Marcus Vinicius Oliveira Lopes
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Bosch Do Brasil
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Abstract

CONJUNTO DE CONECTOR ELéTRICO ESTANQUE.O presente modelo de utilidade refere-se a um conjunto de conector elétrico estanque, que previne infiltração de combustível nos terminais elétricos. O conjunto de conector compreende uma peça fêmea (30) possuindo duas câmaras de recepção (11) e dois contatos elétricos alojados no interior da peça fêmea, cada contato estando em alinhamento com uma respectiva câmara de recepção; uma peça macho (20) possuindo um alojamento (1) que aloja a extremidade de conexão (2) de dois cabos elétricos, cada extremidade de conexão de cabo ficando disposta no interior de uma câmara isolada (3) do alojamento, as câmaras isoladas (3) sendo encaixáveis de maneira estanque em uma respectiva câmara de recepção (11) da peça fêmea. A peça macho (20) compreende pinos metálicos possuindo, cada um, um corpo (6) com pelo menos um segmento (8) de diâmetro maior do que a abertura (14) das câmaras isoladas (3), o segmento (8) ficando disposto próximo à abertura (14) de saída de conexão do alojamento, e pelo menos uma reentrância (7) externa ao longo do seu corpo para alojar um anel de vedação (9). Os pinos (4) possuem também uma projeção (5) do corpo conectada a uma das extremidades de conexão (2) de cabo elétrico no interior de uma das câmaras isoladas (3) do alojamento. A peça macho compreende ainda pelo menos um anel de vedação (9) montado por interferência em cada reentrância (7) do corpo do pino (4), fazendo contato com pressão sobre o interior de uma câmara de recepção (11) da peça fêmea.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Modelo de Utilidade para"CONJUNTO DE CONECTOR ELÉTRICO ESTANQUE".
O presente modelo de utilidade refere-se a um conjunto de co-nector elétrico estanque à infiltração de combustível, particularmente ade-quado ao uso em conexões elétricas localizadas dentro dos tanques decombustível de veículos automotores do tipo bicombustível, preferivelmentemotocicletas, que utilizam misturas em diferentes proporções de álcool egasolina.
Descrição do Estado da Técnica
Com o desenvolvimento da industria automobilística, é cada vezmais comum se dispor dispositivos elétricos em ambientes do veículo expos-tos ao combustível liquido ou na forma de vapor. Ao mesmo tempo, há umatendência crescente ao uso de álcool como combustível tanto na forma pura,como também misturado à gasolina, pelo fato de ser um combustível reno-vável. Porém, o contato dos dispositivos elétricos com álcool pode ser preju-dicial, devido ao grande poder de corrosão deste combustível.
Os veículos movidos a álcool e/ou gasolina utilizam geralmenteum sensor de nível de combustível disposto dentro do tanque de combustí-vel, o qual é responsável por fornecer um sinal elétrico correspondente aonível de combustível presente no tanque do veículo. O sinal gerado é nor-malmente enviado a um painel de controle, ou a um cluster do veículo. Aalimentação deste tipo de sensor de nível é realizada por meio de cabos elé-tricos de alimentação de energia que atravessam o tanque, ficando imersosem combustível ou ainda expostos ao combustível em forma de vapor, e sãoconectados aos terminais elétricos do sensor através de conectores elétri-cos. O sinal gerado pelo sensor também é enviado ao painel ou ao clusterpor meio de cabos elétricos conectados ao sensor que ficam expostos aocombustível no tanque.
Pelo fato destes sensores de nível e dos respectivos cabos elé-tricôs de alimentação e transmissão de dados ficarem em contato direto como combustível, a conexão entre o sensor e os cabos precisa possuir algumtipo de vedação que impeça a entrada de combustível nos terminais elétricosdo sensor, principalmente em casos onde é prevista a utilização de álcoolcomo porção predominante da mistura bicombustível.
A infiltração de combustível no interior do conector é problemáti-ca devido ao fato de que o contato dos cabos elétricos de alimentação etransmissão de dados do sensor com o combustível causa a corrosão quími-ca e/ou eletrolítica dos mesmos e conseqüentemente o contato elétrico tor-na-se intermitente.
Já são conhecidos alguns modelos de conector elétrico paraambiente com presença de combustível, com a finalidade de solucionar oproblema da infiltração de combustível nos cabos, reduzindo, conseqüente-mente, a corrosão dos terminais elétricos.
O documento de patente brasileiro Pl 0603987-1 depositado emnome de Robert Bosch do Brasil refere-se a um conector elétrico para bom-bas de combustível e sensores de nível para veículos do tipo bicombustível,preferivelmente veículos de quadro rodas, que possui duas câmaras isola-das para os terminais elétricos do conector, a fim de evitar corrosão por ele-trólise entre os dois terminais causada pela diferença de potencial entre osterminais em ambiente contendo álcool. O conector possui selos de vedaçãointernos entre as paredes internas das câmaras isoladas e os terminais, eselos de vedação externos sobre as paredes externas das câmaras isoladase a peça de conexão fêmea.
A desvantagem deste conector é que ele proporciona uma veda-ção eficiente somente na região de conexão entre as peças macho e fêmeado conector. Por outro lado, este conector não previne a infiltração de com-bustível por capilaridade nos cabos, que é o fenômeno em que o combustí-vel penetra no vão entre a capa protetora do cabo e os fios metálicos condu-tores e caminha dentro deste espaço até o terminal onde os fios metálicossão crimpados a um pino metálico de contato. Portanto, esta infiltração decombustível não ocorre somente na região de acoplamento entre os conta-tos elétricos dos cabos e do dispositivo elétrico a ser alimentado, mas sim aolongo de toda a extensão do cabo que está em contato com o combustívelem forma de vapor ou líquido. Este conector do estado da técnica não prevênenhum mecanismo que impeça que o combustível já infiltrado no vão entrea capa protetora do cabo e os fios metálicos atinja os terminais de contatodo cabo.
O documento de patente US 6.837.744 B2 refere-se a um co-nector elétrico aplicado a bombas de combustível de aviões estanque à pe-netração de combustível. Este conector é formado por um alojamento metá-lico que possui uma tampa de vidro para isolamento elétrico conectada auma das suas extremidades. A tampa possui suportes tubulares de cerâmicaisolante. Os pinos do conector atravessam aberturas realizadas na tampa, eos suportes tubulares, e são conectados a cabos elétricos. Nesta região deconexão, os pinos apresentam ainda um revestimento externo de fluoropolí-mero, e uma extensão tubular de isolamento de material isolante. Este co-nector apresenta uma estrutura de vedação para realizar o isolamento entreos diversos terminais do conector que é bastante complexa, e que além dis-so faz uso de materiais como vidro e cerâmica isolante que são menos resis-tentes do que os materiais poliméricos, e não permitem a fabricação do co-nector por injeção dos terminais. Além disso, neste documento não há ne-nhuma previsão de prevenir a infiltração de combustível nos cabos que ocor-re por capilaridade.
O documento de patente brasileiro Pl 0603637-6 revela um co-nector estanque sobreinjetado para bomba de combustível elétrica'que éformado por um corpo injetado com dois terminais elétricos separados, osquais são conectados a bobinas e soldados a chicotes elétricos. O conjuntotodo é sobreinjetado com revestimento plástico, de modo que os terminaiselétricos ficam isolados dentro de câmaras circulares separadas. Este co-nector também não previne a infiltração de combustível nos cabos por capi-laridade.
O documento de patente GB 2438551 revela um conector elétri-co para ser usado em bombas submersíveis, particularmente em ambientesde perfuração de petróleo. O conector é formado por um corpo que possuiorifícios isolados para cada terminal, sendo que a extremidade de cada umdos terminais é conectada a um pino condutor. Além disso, para vedaçãodos pinos, são aplicados um selo de vedação elastomérico, uma luva de iso-lamento de PEEK (poli-éter-éter-cetona), um espicho roscado e anéis em Osobre o espicho roscado. Estes anéis servem para vedar o encaixe dos rabi-chos com soquetes em um encaixe do tipo macho-fêmea. Além disso, o pró-prio conector possui anéis de vedação na periferia externa do seu corpo,para auxiliar na vedação do conector.
Este conector é aplicado entre o chicote elétrico e uma peça aser conectada a ele, não sendo, portanto, aplicada entre os terminais de co-nexão e um alojamento. Este documento também não sugere que o conectorseja diretamente sobreinjetado na região de conexão entre os cabos e ospinos. Esta estrutura de conector exige o uso de uma caixa pré-moldadatendo duas aberturas para a passagem dos cabos, e de diversos componen-tes adicionais para vedar a conexão entre os cabos e os terminais. O uso dediversas peças com dimensões muito precisas para que possam cooperarentre si de maneira eficiente e garantir a vedação torna a estrutura demasia-damente complexa e sujeita a falhas. Além disso, de acordo com este do-cumento, os cabos são conectados diretamente aos terminais, não havendonenhuma peça de interface entre eles para auxiliar na vedação contra capila-ridade.
Pode-se notar, portanto, que nenhum documento do estado datécnica se preocupa em proporcionar um conector elétrico que apresentebom desempenho de vedação tanto para impedir corrosão por eletrólise de-vido à exposição de dois terminais com polaridades opostas em meio alcoó-lico, quanto para impedir infiltração por capilaridade do combustível que pe-netra no interior da capa de proteção do cabo.
Objetivos do Modelo de Utilidade
Uma primeira tarefa do presente modelo de utilidade é propor-cionar um conector para conexões elétricas imersas em combustível, taiscomo as utilizadas em sensor de nível de combustível, que impeça a infiltra-ção de combustível em seus terminais tanto por capilaridade como por pene-tração no encaixe macho-fêmea, a fim de reduzir sua corrosão química e/oueletrolítica, e conseqüentemente eliminar intermitências de contato.Um outro objetivo do presente modelo de utilidade é de reduzir acomplexidade das conexões elétricas de sensores de nível de combustível,permitindo a substituição da bomba ou do conector dos cabos de alimenta-ção isoladamente e, conseqüentemente de forma mais simples e econômica.
Breve Descrição do Modelo de Utilidade
Os objetivos do modelo de utilidade são alcançados por meio deum conjunto de conector elétrico estanque, compreendendo:
uma peça fêmea possuindo pelo menos duas câmaras de re-cepção e dois contatos elétricos alojados no interior da peça fêmea, cadacontato estando em alinhamento com uma respectiva câmara de recepçãouma peça macho possuindo um alojamento que aloja a extremi-dade de conexão de pelo menos dois cabos elétricos, cada extremidade deconexão de cabo ficando disposta no interior de uma câmara isolada do alo-jamento dotada de uma abertura de saída de conexão, as câmaras isoladassendo encaixáveis de maneira estanque em uma respectiva câmara de re-cepção da peça fêmea, estabelecendo contato elétrico isolado dos contatoselétricos alojados no interior da peça fêmea com os cabos elétricos,caracterizado pelo fato de que
a peça macho compreende pelo menos dois pinos metálicospossuindo cada um:
- um corpo com pelo menos uma reentrância externa para alojarum anel de vedação, e pelo menos um segmento de diâmetro maior do quea abertura das câmaras isoladas, o segmento ficando disposto próximo àabertura de saída de conexão do alojamento,
- uma projeção do corpo com diâmetro menor do que a aberturade saída, sendo que a projeção atravessa a abertura de saída e é conectadaa uma das extremidades de conexão de cabo elétrico no interior de uma dascâmaras isoladas do alojamento,
e pelo menos um anel de vedação montado por interferência emcada reentrância do corpo do pino, fazendo contato com pressão sobre ointerior de uma câmara de recepção da peça fêmea.
O conjunto de conector preferivelmente compreende pelo menosdois terminais elétricos, cada terminal estando conectado a um respectivopino, e uma luva aplicada sobre cada um dos terminais elétricos pelo menosna região de conexão com o pino.
O conjunto de conector de acordo com o modelo de utilidadepode compreender pelo menos dois anéis de vedação respectivamente mon-tados por interferência sobre pelo menos duas reentrâncias do corpo do pi-no, os anéis de vedação sendo de material elastomérico.
As extremidades de conexão dos cabos elétricos e os pinos po-dem ser crimpados e estanhados e os pinos podem ser soldados aos termi-nais elétricos.
As câmaras isoladas da peça macho preferivelmente possuemna sua superfície externa um clipe de fixação com uma respectiva câmarade recepção da peça fêmea.
Breve Descrição dos Desenhos
O presente modelo de utilidade será, a seguir, mais detalhada-mente descrito com base em um exemplo de execução representado nosdesenhos. As figuras mostram:
Figura 1 - é uma vista em perspectiva da peça macho do conjun-to de conector elétrico estanque de acordo com o presente modelo de utilidade;
Figura 2 - é uma vista explodida da peça macho do conjunto deconector elétrico estanque de acordo com o presente modelo de utilidade,mostrando todos os componentes desta peça separadamente;
Figura 3 - é uma vista em seção transversal da peça macho eparte da peça fêmea do conjunto de conector elétrico estanque de acordocom o presente modelo de utilidade;
Figura 4 - é uma vista em perspectiva do conjunto de conectorelétrico estanque de acordo com o presente modelo de utilidade, mostrandoa peça macho e a peça fêmea separadamente, antes da conexão entre elas; e
Figura 5 - em perspectiva do conjunto de conector elétrico es-tanque de acordo com o presente modelo de utilidade, mostrando a peçamacho e a peça fêmea conectadas entre elas.
Descrição Detalhada das Figuras
As figuras 1 a 3 mostram uma modalidade preferida da peçamacho 20, também chamada de chicote elétrico, do conjunto de conectorelétrico estanque de acordo com o presente modelo de utilidade. Esta peçamacho 20 é conectada a uma peça fêmea 30 mostrada nas figuras 4 e 5,formando um conjunto de conector elétrico que é imune à corrosão dos con-tatos elétricos por eletrólise e ao mesmo tempo estanque à infiltração decombustível por capilaridade, impedindo assim que o combustível que pene-tra no vão entre a capa protetora e os fios metálicos dos cabos elétricos ca-minhe até os terminais elétricos do conector.
Este conjunto de conector elétrico é, portanto, especialmenteapropriado ao uso em dispositivos elétricos que ficam dispostos em ambien-tes em contato com combustível líquido ou em vapor, tais como sensores denível de combustível usados na industria automobilística. É ainda particular-mente vantajosa a aplicação deste conjunto de conector a conexões elétri-cas de motocicletas, em virtude das suas dimensões reduzidas.
Como pode ser visto nas figuras 4 e 5, a peça fêmea 30 do con-junto de conector é constituída por uma carcaça que possui pelo menos du-as câmaras de recepção 11 ocas, sendo que cada uma dessas câmaras édestinada a realizar um encaixe individual e separado com uma respectivacâmara isolada 3 da peça macho 20 do conjunto de conector. Cada umadessas câmaras de recepção 11 serve como guia para a conexão de umcontato elétrico que passa através de uma câmara isolada 3 da peça macho20 com um respectivo contato elétrico (não ilustrado) de um dispositivo alo-jado dentro da carcaça da peça fêmea 30. Cada um dos contatos elétricosdeste dispositivo deve estar alinhado com uma respectiva câmara de recep-ção 11 da peça fêmea, para que, quando do engate da peça macho 20 coma peça fêmea 30, as extremidades de conexão dos cabos elétricos 2 na pe-ça macho sejam diretamente guiadas através das câmaras de recepção 11para serem conectadas aos contatos elétricos do dispositivo alojado na peçafêmea. Este dispositivo elétrico, também não ilustrado, pode ser um medidorde nível de combustível.
Em modalidades alternativas do modelo de utilidade, caso o co-nector seja aplicado a algum tipo de dispositivo que utilize mais do que doispinos de conexão, a peça fêmea 20 pode compreender mais de duas câma-ras isoladas 11, cada uma delas funcionando como guia para conexão deum contato elétrico com um respectivo contato do dispositivo alojado dentroda carcaça.
Como pode ser visto nas figuras 1 a 3, no interior da peça ma-cho 20 estão dispostas as extremidades de conexão 2 de dois cabos elétri-cos, que podem ser, por exemplo, cabos de alimentação. Cada uma das ex-tremidades de conexão dos cabos está conectada a um pino elétrico 4. Umalojamento de material polimérico é sobremoldado sobre as extremidades deconexão 2 dos cabos, na região de conexão com os pinos elétricos. Assim,através desta moldagem por sobreinjeção, uma câmara isolada 3 é formadaao redor da região de conexão de cada extremidade de conexão 2 de cabocom o respectivo pino 4, de modo que cada extremidade de conexão de ca-bo fique dsposta no interior de uma câmara isolada 3 da peça macho, impe-dindo que terminais elétricos de polaridades opostas fiquem expostos aomesmo ambiente contendo álcool, para evitar corrosão por eletrólise.
Estas câmaras isoladas 3 possuem uma abertura de saída deconexão 14 em uma extremidade, e na extremidade oposta, são ligadas en-tre si por uma parte central do alojamento. As câmaras isoladas 3 possuemum formato apropriado para serem conectadas pelo lado da abertura de saí-da 14 às respectivas câmaras de recepção 11 da peça fêmea do conjunto deconector, formando uma união positiva entre a peça macho e a peça fêmea,que é estanque à penetração de combustível líquido ou gasoso. Esta cone-xão entre a peça macho e a peça fêmea sen/e como guia para os cabos elé-tricos de alimentação estabelecerem contatos elétricos isolados com os con-tatos elétricos de um dispositivo alojado dentro da peça fêmea. As câmarasisoladas 3 da peça macho possuem na sua superfície externa pelo menosum e preferivelmente dos clipes de fixação 15, por exemplo clipes por perna,para ajudar na fixação destas câmaras isoladas 3 com a respectiva câmarade recepção 11 da peça fêmea. Assim, quando a peça macho 20 é pressio-nada contra a peça fêmea 30, estes clipes automaticamente se encaixamsobre as bordas das câmaras de recepção 11 da peça fêmea, fixando o con-junto de conector.
A sobreinjeção do alojamento é realizada colocando-se as ex-tremidades de conexão 2 de cabo e os pinos 4 já conectados entre si dentrode um molde com o formato que se deseja obter para o alojamento. O moldeé posteriormente preenchido com material polimérico, o qual assume a for-ma deste molde.
Na modalidade preferida do modelo de utilidade, as extremida-des de conexão 2 de cabo e os pinos 4 são crimpados e estanhados. Assim,o contato destas peças com o combustível não causa uma deterioração des-ta conexão elétrica, evitando que ocorram falhas nesta conexão.
Os pinos elétricos 4 são constituídos de material metálico e pos-suem um corpo 6, o qual apresenta pelo menos um segmento 8 com um di-âmetro maior do que a abertura 14 das câmaras isoladas 3. Os pinos possu-em ainda uma projeção do corpo 5 com diâmetro menor do que a abertura14 das câmaras isoladas. Esta projeção 5 é conectada a uma extremidadede conexão de um cabo elétrico no interior de uma das câmaras isoladas 3da peça macho 20, de modo que toda a extensão da projeção 5 de cada umdos pinos é também alojada no interior de uma das câmaras isoladas 3.
Além disso, o pino está disposto de tal forma na peça macho,que a abertura 14 de cada uma das câmaras isoladas fica próxima ou prefe-rivelmente em contato com um segmento 8 do pino 4 que possui um diâme-tro maior do que a própria abertura 14. O pino é feito de material metálicoque é impermeável, ao contrário dos plásticos que permitem permeação delíquido através do material. Assim, esta proximidade ou eventualmente ocontato entre o pino 8 e a abertura do alojamento 14 faz com que o combus-tível que sai pela abertura 14 seja desviado e escorra pelas laterais do pino,para um espaço entre a câmara de recepção 11 e corpo do pino 6, tal comomostrado pelas setas na figura 3.
Como pode ser visto mais claramente nas figuras 1 a 3, o corpo6 do pino 4 possui ainda pelo menos uma reentrância externa 7 para aloja-mento de um anel de vedação. Na modalidade preferida do modelo de utili-dade mostrada nestas figuras, o corpo 6 do pino possui duas reentrânciasexternas 7 para alojamento de um anel de vedação em cada uma delas. Osanéis de vedação 9 utilizados neste conector são anéis em O de materialelastométrico, que possuem um diâmetro interno menor do que o diâmetrodas reentrâncias 7 do corpo do pino, e que conseqüentemente são monta-dos por interferência nestas reentrâncias, proporcionando um contato estan-que a combustível entre os anéis e as reentrâncias do pino.
Quando a peça macho 20 está conectada à peça fêmea 30, ocorpo 6 dos pinos fica alojado dentro de uma respectiva câmara de recepção11 da peça fêmea. Além disso, os anéis em O, quando montados sobre asrespectivas reentrâncias 7 do corpo, apresentam um diâmetro externo talque permite que estes anéis 9 façam contato com o interior da respectivacâmara de recepção 11 da peça fêmea, realizando ainda uma pressão devedação contra a câmara de recepção 11, para impedir a passagem decombustível. Assim, a aplicação dos anéis de vedação 9 entre o pino elétrico4 e a câmara de recepção impede a passagem de combustível em um espa-ço que pode existir entre a câmara de recepção 11 e o pino 4 da peça ma·cho, realizando a vedação contra o combustível proveniente da infiltraçãopor capilaridade, que escorre ao redor do pino 4 e alcança esta região inter-na do conector. Esta vedação realizada pelos anéis 9 impede que o combus-tível infiltrado por capilaridade chegue à conexão entre os cabos de alimen-tação e terminais de contato de um dispositivo elétrico disposto dentro dacarcaça da peça fêmea 30.
Em modalidades alternativas do modelo de utilidade, o conjuntode conector pode compreender apenas um anel de vedação 9 montado so-bre uma reentrância 7 do pino 4, ou ainda mais do que dois anéis de veda-ção montados cada um sobre uma reentrância 7 do pino. O primeiro anel devedação 9 localizado mais próximo das câmaras isoladas 3 da peça macho20 realiza a vedação principal contra o combustível. Os demais anéis reali-zam uma vedação auxiliar para o combustível que eventualmente consigaatravessar o primeiro anel 9.
Além disso, a extremidade oposta à projeção 5 de cada um dospinos 4 é preferivelmente conectada a um terminal elétrico 10, normalmentepor soldagem. Uma luva 12 é ainda aplicada sobre cada um dos terminaiselétricos 10, se estendendo pelo menos sobre região de conexão com o pino4. Esta luva possui essencialmente a função de proporcionar um suporte euma proteção mecânica da conexão soldada entre os terminais 10 e os pi-nos 4. Como no conjunto de conector de acordo com o presente modelo deutilidade, a vedação contra infiltração de combustível por capilaridade é feitapelos anéis de vedação 9 dispostos sobre o pino 4, na região entre as câma-ras isoladas 3 da peça macho e as câmaras de recepção 11 da peça fêmea,então há um risco muito pequeno de o combustível alcançar os terminais decontato elétricos. Por isso, não há necessidade que as luvas 12 realizemuma vedação adicional contra combustível sobre os terminais.
Portanto, quando o conjunto de conector está em estado monta-do, ou seja, com a peça macho 20 conectada à peça fêmea 30, ele possuium desempenho de vedação contra infiltração por capilaridade de combustí-vel surpreendente, sendo ao mesmo tempo imune ao desgaste dos terminaiselétricos por eletrólise.
O encaixe entre as peças macho 20 e fêmea 30 associado aosanéis de vedação 9 sobre os pinos 4 dispostos nesta região de encaixe im-pede a penetração de combustível na conexão entre estas duas peças 20 e 30e conseqüentemente sobre os terminais do dispositivo elétrico alojado dentro da peça fêmea. Ao mesmo tempo, o uso de câmaras separadas 3, 11para a conexão entre cada um dos terminais do conector previne a corrosãodestes terminais por eletrólise, a qual normalmente ocorreria devido à pre-sença de dois terminais com polaridades opostas em um meio contendocombustível com alto teor de álcool. Devido a esta associação de caracterís-ticas, o desempenho de vedação deste conector é superior ao daqueles jáconhecidos do estado da técnica.
Uma melhor compreensão do modelo de utilidade é obtida anali-sando-se as setas da figura 3, que representam o combustível que penetraentre a capa protetora e os fios condutores de cabos elétricos. Normalmente,este combustível escorre em direção à extremidade de conexão 2 dos ca-bos, alcançando rapidamente os terminais elétricos do conector, pois geral-mente, estes terminais são conectados diretamente às extremidades de co-nexão dos cabos. O contato do combustível com os terminais provoca corro-são dos mesmos e, conseqüentemente, falhas dos contatos elétricos.
No conjunto de conector do presente modelo de utilidade, o pinometálico 4 é utilizado como peça adicional de interface de conexão entre osterminais elétricos 10 e as extremidades de conexão 2 dos cabos.
Como pode ser visto pelas setas ilustradas na figura 3, o com-bustível infiltrado por capilaridade alcança as extremidades de conexão 2dos cabos, e a projeção 5 do pino que é conectada ao cabo, chegando até aabertura de saída 14 da câmara isolada 3 da peça macho 20. Porém, quan-do alcança a abertura de saída 14, o combustível entra em contato com osegmento 8 do corpo do pino 5, o qual possui um diâmetro maior do que aabertura 14. Como o pino é de metal, que é um material não permeável alíquido, então o combustível fica impedido de atravessar o corpo 6 do pino 4.Então, este combustível que atravessa a abertura 14 é desviado pelo seg-mento 8 do pino para um espaço entre a câmara de recepção 11 e corpo dopino 6, até alcançar pelo menos um primeiro anel de vedação 9. Porém, co-mo o anel de vedação 9 realiza uma pressão de vedação tanto contra a faceinterna da câmara de recepção 11 da peça fêmea, quanto contra a superfícieda reentrância 7 pino 4, então o combustível é impedido de passar para osterminais 10 e, eventualmente, também para a peça conectada com esteconjunto de conector. Portanto, os anéis de vedação 9 são responsáveispela vedação efetiva do conjunto de conector. Na modalidade do presentemodelo de utilidade, são aplicados dois anéis de vedação 9 sobre o pino 4,sendo que o primeiro anel localizado mais próximo à abertura 14 da peçamacho 20 realiza a vedação principal do combustível, e o segundo anel, dis-posto abaixo do primeiro, realiza uma vedação auxiliar ao primeiro anel.
Tendo sido descrito um exemplo de concretização preferido, de-ve ser entendido que o escopo do presente modelo de utilidade abrange ou-tras possíveis variações, sendo limitado tão somente pelo teor das reivindi-cações apensas, aí incluídos os possíveis equivalentes.

Claims (9)

1. Conjunto de conector elétrico estanque, compreendendo:uma peça fêmea (30) possuindo pelo menos duas câmaras derecepção (11) e dois contatos elétricos alojados no interior da peça fêmea,cada contato estando em alinhamento com uma respectiva câmara de re-cepção,uma peça macho (20) possuindo um alojamento (1) que aloja aextremidade de conexão (2) de pelo menos dois cabos elétricos, cada ex-tremidade de conexão de cabo ficando disposta no interior de uma câmaraisolada (3) do alojamento dotada de uma abertura (14) de saída de conexão,as câmaras isoladas (3) sendo encaixáveis de maneira estanque em umarespectiva câmara de recepção (11) da peça fêmea, estabelecendo contatoelétrico isolado dos contatos elétricos alojados no interior da peça fêmeacom os cabos elétricos,caracterizado pelo fato de quea peça macho (20) compreende pelo menos dois pinos metálicospossuindo cada um:- um corpo (6) com pelo menos uma reentrância (7) externa paraalojar um anel de vedação (9), e pelo menos um segmento (8) de diâmetromaior do que a abertura das câmaras isoladas, o segmento (8) ficando dis-posto próximo à abertura (14) de saída de conexão do alojamento,- uma projeção (5) do corpo com diâmetro menor do que a aber-tura (14) de saída, sendo que a projeção (5) atravessa a abertura (14) desaída e é conectada a uma das extremidades de conexão (2) de cabo elétri-co no interior de uma das câmaras isoladas (3) do alojamento,e pelo menos um anel de vedação (9) montado por interferênciaem cada reentrância (7) do corpo do pino (4), e fazendo contato com pres-são sobre o interior de uma câmara de recepção (11) da peça fêmea.
2. Conjunto de conector, de acordo com a reivindicação 1, carac-terizado pelo fato de compreender pelo menos dois terminais elétricos (10),cada terminal estando conectado a um respectivo pino (4).
3. Conjunto de conector, de acordo com a reivindicação 2, carac-terizado pelo fato de compreender uma luva (12) aplicada sobre cada umdos terminais elétricos (10) pelo menos na região de conexão com o pino (4).
4. Conjunto de conector, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de compreender pelo menos doisanéis de vedação (9) respectivamente montados por interferência sobre pelomenos duas reentrâncias (7) do corpo do pino.
5. Conjunto de conector, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que as extremidades de cone-xão (2) dos cabos elétricos e os pinos (4) são crimpados e estanhados.
6. Conjunto de conector, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que os pinos (4) são soldadosaos terminais elétricos (10).
7. Conjunto de conector, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que as câmaras isoladas (3) dapeça macho (20) possuem na sua superfície externa um clipe de fixaçãocom uma respectiva câmara de recepção (11) da peça fêmea (30).
8.
Conjunto de conector, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que os anéis de vedação (9)são de material elastomérico.
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* Cited by examiner, † Cited by third party
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US8951058B2 (en) 2010-07-16 2015-02-10 Robert Bosch Limitada Electrical connector assembly

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