BR112014031843B1 - Sistema de controle para o controle bidirecional de um cateter orientável - Google Patents

Sistema de controle para o controle bidirecional de um cateter orientável Download PDF

Info

Publication number
BR112014031843B1
BR112014031843B1 BR112014031843-3A BR112014031843A BR112014031843B1 BR 112014031843 B1 BR112014031843 B1 BR 112014031843B1 BR 112014031843 A BR112014031843 A BR 112014031843A BR 112014031843 B1 BR112014031843 B1 BR 112014031843B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
control
catheter
slide assembly
housing
deflection
Prior art date
Application number
BR112014031843-3A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112014031843A2 (pt
Inventor
Davies Gareth
Original Assignee
Baylis Medical Company Inc
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Baylis Medical Company Inc filed Critical Baylis Medical Company Inc
Priority to BR122020010829-0A priority Critical patent/BR122020010829B1/pt
Publication of BR112014031843A2 publication Critical patent/BR112014031843A2/pt
Publication of BR112014031843B1 publication Critical patent/BR112014031843B1/pt

Links

Images

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61MDEVICES FOR INTRODUCING MEDIA INTO, OR ONTO, THE BODY; DEVICES FOR TRANSDUCING BODY MEDIA OR FOR TAKING MEDIA FROM THE BODY; DEVICES FOR PRODUCING OR ENDING SLEEP OR STUPOR
    • A61M25/00Catheters; Hollow probes
    • A61M25/01Introducing, guiding, advancing, emplacing or holding catheters
    • A61M25/0105Steering means as part of the catheter or advancing means; Markers for positioning
    • A61M25/0133Tip steering devices
    • A61M25/0136Handles therefor
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61MDEVICES FOR INTRODUCING MEDIA INTO, OR ONTO, THE BODY; DEVICES FOR TRANSDUCING BODY MEDIA OR FOR TAKING MEDIA FROM THE BODY; DEVICES FOR PRODUCING OR ENDING SLEEP OR STUPOR
    • A61M25/00Catheters; Hollow probes
    • A61M25/01Introducing, guiding, advancing, emplacing or holding catheters
    • A61M25/0105Steering means as part of the catheter or advancing means; Markers for positioning
    • A61M25/0133Tip steering devices
    • A61M25/0147Tip steering devices with movable mechanical means, e.g. pull wires

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Biomedical Technology (AREA)
  • Pulmonology (AREA)
  • Anesthesiology (AREA)
  • Biophysics (AREA)
  • Heart & Thoracic Surgery (AREA)
  • Hematology (AREA)
  • Animal Behavior & Ethology (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • Veterinary Medicine (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Media Introduction/Drainage Providing Device (AREA)

Abstract

sistema e dispositivo de controle de um cateter orientável, dispositivo de cateter orientável e método de utilização do dito sistema de controle. são providos um sistema e método de controle (40,42) para controlar um cateter (90) orientável, o cateter (90) incluindo pelo menos dois fios de controle, uma extremidade distal de cada um dos fios de controle (40,42) sendo acoplada ao cateter (90) em uma região distal deste, o sistema de controle (100) compreendendo: um alojamento (20) acoplado ao cateter; uma montagem deslizante (30) posicionada no interior do alojamento (20) e operável para se deslocar linearmente em seu interior; uma parte proximal de cada um dos pelo menos dois fios de controle (40,42) sendo posicionada através da montagem deslizante (30); e um botão (10) de controle acoplado de forma rotativa ao alojamento (20) para deslocar linearmente a montagem deslizante, possibilitando assim que a montagem deslizante (30) manipule separadamente cada um dos ditos pelo menos dois fios de controle (40,42) para efetuar uma alteração em uma deflexão do dito cateter. a rotação do botão (10) de controle em uma primeira direção de rotação provoca o deslocamento distal da montagem deslizante (30) em uma primeira direção linear fazendo com que a montagem deslizante (30) aplique uma tensão em um dos ditos pelo menos dois fios de controle (40,42) efetuando assim uma alteração na deflexão do dito cateter (90) em uma primeira direção de deflexão e onde a rotação do botão (10) em uma segunda direção de rotação provoca o deslocamento proximal da montagem deslizante (30) em uma segunda direção linear fazendo com que a montagem deslizante (30) aplique uma tensão no outro dos ditos pelo menos dois fios de controle (40,42) efetuando assim uma alteração na deflexão do dito cateter (90) em uma segunda direção de deflexão.

Description

CAMPO TÉCNICO
[0001] O relatório refere-se a um cabo para um dispositivo médico. Mais especificamente o relatório refere-se a um cabo para um dispositivo médico que possibilita a orientação do dispositivo médico no corpo.
ANTECEDENTES DA TÉCNICA
[0002] A patente US 5.944.690 concedida a Falwell et al. descreve um mecanismo de controle de cateter orientável para a manipulação de um par de fios de controle que utiliza um mecanismo deslizante acoplado às extremidades proximais dos fios de controle. Entretanto, o mecanismo deslizante descrito por Falwell não é de utilização fácil na medida em que é difícil de entender e utilizar. Além disto, o mecanismo deslizante descrito provê controle limitado na orientação do cateter. O dispositivo provê um controle para polegar que não é preciso. É incapaz de prover uma orientação precisa do cateter na medida em que não apresenta resolução que permita manipulações imediatas necessárias para prover ligeiras alterações na deflexão do cateter.
[0003] A patente US 7.691.095 concedida a Bednarek et al. descreve um cabo de controle orientável de cateter bidirecional que inclui um botão de ajuste conectado de forma rotativa ao cabo. A rotação do cabo resulta na deflexão de dois membros deslizantes (cada um conectado a um fio de tração) em direções opostas, resultando na respectiva deflexão da extremidade distal do cateter. Entretanto, o cabo de controle orientável provido por Bednarek é complexo e difícil manufatura.
SUMÁRIO
[0004] Em um aspecto genérico, realizações da presente invenção provêm um sistema de controle para controle bidirecional de um cateter orientável, o cateter incluindo pelo menos dois fios de controle, uma extremidade distal de cada um dos fios de controle sendo acoplada ao cateter em uma região distal deste, o sistema de controle compreendendo: um alojamento acoplado ao cateter; uma montagem deslizante posicionada no interior do alojamento e operável para se deslocar linearmente no interior; uma parte proximal de cada um dos pelo menos dois fios de controle sendo montada ou posicionada através da montagem deslizante; e um botão de controle acoplado de forma rotativa ao alojamento para deslocar linearmente a montagem deslizante, possibilitando assim que a montagem deslizante manipule separadamente cada um dos ditos pelo menos dois fios de controle de maneira a efetuar uma alteração na deflexão do dito cateter; onde a rotação do botão de controle em uma primeira direção de rotação faz com que a montagem deslizante crie uma tensão em um dos ditos pelo menos dois fios de controle pelo movimento distal da montagem deslizante em uma primeira direção linear de maneira a efetuar uma alteração na deflexão do dito cateter em uma primeira direção de deflexão e onde a rotação do botão em uma segunda direção de rotação faz com que a montagem deslizante crie uma tensão no outro dos ditos pelo menos dois fios de controle pelo movimento proximal da montagem deslizante em uma segunda direção linear de maneira a efetuar uma alteração na deflexão do dito cateter em uma segunda direção de deflexão.
[0005] Em um outro aspecto genérico, realizações da presente invenção provêm um dispositivo limitante de folga para uso com um sistema de controle de cateter orientável apresentando pelo menos um fio de controle, o sistema de controle compreendendo um mecanismo para criar uma tensão no pelo menos um fio de controle para criar uma deflexão do cateter orientável e para liberar a tensão sobre este, onde o dispositivo limitante de folga é acoplável com uma parte do pelo menos um fio de controle para limitar a folga presente quando a tensão é liberada do pelo menos um fio de controle.
[0006] Em um aspecto genérico adicional, realizações da presente invenção provêm, um mecanismo limitante deslizante para uso com um sistema de controle orientável para um cateter orientável apresentando pelo menos um fio de controle, o sistema de controle orientável compreendendo um cabo contendo um alojamento com uma montagem deslizante única disposta no interior do alojamento que apresenta o pelo menos um fio de controle acoplado em si, e um botão rotativo para mover a montagem deslizante única de maneira a causar uma deflexão do cateter pela criação de uma tensão no pelo menos um fio de controle, o mecanismo limitante deslizante compreendendo: - um elemento limitante deslizante posicionado no interior do cabo para limitar um movimento linear da montagem deslizante única em uma primeira direção linear no interior do cabo pela rotação do botão em uma primeira direção de rotação, de maneira a limitar a tensão aplicada sobre o pelo menos um fio de controle, para limitar a deflexão do cateter em uma primeira direção de deflexão.
[0007] Em um aspecto genérico adicional, realizações da presente invenção provêm um método para a utilização de um sistema de controle para defletir um cateter orientável, o sistema de controle compreendendo um cabo apresentando um alojamento e uma montagem deslizante única disposta no interior do alojamento que é operável por meio de um botão, o cateter orientável compreendendo pelo menos dois fios de controle que são passados através da montagem deslizante única para serem acoplados a esta, para orientar o cateter em direções de deflexão opostas, o método compreendendo: deslocamento da montagem deslizante única em uma primeira direção linear para colocar um dos pelo menos dois fios de controle sob tensão pela rotação do botão em uma primeira direção de rotação, de maneira a defletir o cateter em uma primeira direção de deflexão; e deslocamento da montagem deslizante única em uma segunda direção linear oposta à primeira direção linear de maneira a colocar o outro dos pelo menos dois fios de controle sob tensão pela rotação do botão em uma segunda direção de rotação, de maneira a defletir o cateter em uma segunda direção de deflexão.
[0008] Em ainda um aspecto genérico adicional, realizações da presente invenção provêm um sistema de controle para prover controle unidirecional de um cateter orientável bidirecional apresentando pelo menos duas direções de deflexão, o sistema de controle compreendendo um acionador para permitir a deflexão do cateter orientável bidirecional em uma primeira direção de deflexão pelo acionamento em uma primeira direção, e compreendendo um mecanismo limitante de deflexão para limitar substancialmente a deflexão do cateter orientável bidirecional em uma segunda direção de deflexão pela limitação do acionamento em uma segunda direção.
[0009] Em um outro aspecto genérico, realizações da presente invenção provêm um dispositivo limitante ou restritor de folga para uso com um sistema de controle para um cateter orientável apresentando pelo menos um fio de controle, o sistema de controle compreendendo um mecanismo para a manipulação de pelo menos um fio de controle para alterar uma deflexão do cateter orientável, onde o dispositivo limitante de folga é acoplável a uma parte do pelo menos um fio de controle para limitar a folga entre os mesmos durante a manipulação reversa do pelo menos um fio de controle.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0010] De maneira a que a invenção possa ser facilmente entendida, as realizações da invenção são ilustradas por meio de exemplos nos desenhos anexos, nos quais:
[0011] Fig. 1 - é uma vista em perspectiva superior de uma montagem de cabo de acordo com uma realização da presente invenção;
[0012] Figs. 2A e 2B são vistas em perspectiva mostrando a montagem de cabo externa e a montagem de cabo interna, de acordo com uma realização da presente invenção;
[0013] Fig. 2C - é uma vista explodida de uma montagem de cabo, de acordo com uma realização da presente invenção;
[0014] Fig. 2D - é uma vista em seção transversal de um cabo orientável tomada ao longo da linha line 2D-2D da Fig.2A, de acordo com uma realização da presente invenção;
[0015] Fig. 3A-3B - são vistas em perspectiva de uma montagem deslizante de acordo com uma realização da presente invenção;
[0016] Fig. 3C - é uma vista em perspectiva superior de um deslizante em duas partes, de acordo com uma realização da presente invenção;
[0017] Fig. 3D - é uma vista em seção transversal de um cabo orientável tomada ao longo da linha 3D-3D da Fig. 2A, de acordo com uma realização da presente invenção;
[0018] Fig. 3E - é uma vista em seção transversal de um cabo orientável tomada ao longo da linha 3E-3E da Fig. 2B, de acordo com uma realização da presente invenção;
[0019] Fig. 3F - ilustra uma vista em seção transversal superior, uma vista superior e uma vista lateral de uma montagem deslizante, de acordo com uma realização da presente invenção;
[0020] Fig. 3G - é uma vista em perspectiva de uma montagem de cabo interna com uma montagem deslizante de acordo com uma realização alternativa da presente invenção;
[0021] Fig. 3H - é uma vista em seção transversal de uma montagem deslizante tomada ao longo da linha 3H-3H da Fig. 3G, de acordo com uma realização alternativa da presente invenção;
[0022] Fig. 4A - é uma vista de extremidade de uma montagem de cabo de acordo com uma realização da presente invenção;
[0023] Fig. 4B - é uma vista em seção transversal lateral de uma montagem de cabo tomada ao longo da linha 4B-4B da Fig. 4A, de acordo com uma realização da presente invenção;
[0024] Fig. 4C - é uma vista em seção transversal lateral de uma montagem de cabo tomada ao longo da linha 4C-4C da Fig. 4A de acordo com uma realização da presente invenção;
[0025] Figs, 4D, 4E e 4F - ilustram a operação de uma montagem de cabo de acordo com uma realização da presente invenção;
[0026] Fig. 5A - mostra uma vista em perspectiva superior de uma montagem de polia no interior de um cabo de acordo com uma realização da presente invenção;
[0027] Fig. 5B - ilustra uma vista superior de uma montagem de polia no interior de um cabo de acordo com uma realização da presente invenção;
[0028] Fig. 5C - ilustra uma vista lateral de uma montagem de polia no interior de um cabo de acordo com uma realização da presente invenção;
[0029] Fig. 5D - é uma vista explodida de um cabo mostrando uma montagem de polia, de acordo com uma realização da presente invenção;
[0030] Fig. 5E - ilustra uma vista superior aumentada de uma montagem de polia, de acordo com uma realização da presente invenção;
[0031] Fig. 5F - é uma vista em seção transversal de um cabo tomada ao longo da linha 5F-5F da Fig. 5A;
[0032] Fig. 5G. - é uma vista em seção transversal de um cabo tomada ao longo da linha 5G-5G da Fig. 5B, de acordo com uma realização da presente invenção;
[0033] Fig. 6A - ilustra uma vista lateral de um elemento limitante ou de restrição, de acordo com uma realização da presente invenção;
[0034] Fig. 6B - ilustra uma vista inferior de um elemento limitante ou de restrição, de acordo com uma realização da presente invenção;
[0035] Fig. 7A-7B - são vistas laterais em perspectiva de um elemento limitante ou de restrição, de acordo com uma realização da presente invenção;
[0036] Fig. 7C - é uma vista em seção de um elemento limitante ou de restrição ao longo da linha 7C-7C da Fig. 7B, de acordo com uma realização da presente invenção;
[0037] Fig. 8A - é uma vista em perspectiva de uma realização alternativa de um elemento limitante ou de restrição, de acordo com uma realização alternativa da presente invenção;
[0038] Fig. 8B - é uma vista explodida de uma montagem de cabo com uma realização alternativa de um elemento limitante ou de restrição de acordo com uma realização da presente invenção;
[0039] Fig. 9A - é uma vista em perspectiva da montagem de cabo com uma realização alternativa de um elemento limitante ou de restrição, de acordo com uma realização alternativa da presente invenção;
[0040] Fig. 9B - é uma vista em perspectiva de um elemento limitante ou de restrição, de acordo com uma realização da presente invenção.
[0041] Figs 10A-10C - ilustram várias realizações de uma característica limitante de deslizamento ou bloqueio de deslizamento de acordo com várias realizações da presente invenção;
[0042] Figs 10D-10F - ilustram realizações alternativas de uma característica limitante de deslizamento ou bloqueio de deslizamento de acordo com várias realizações da presente invenção;
[0043] Figs 10G-10H - ilustram realizações alternativas adicionais de uma característica limitante de deslizamento ou bloqueio de deslizamento de acordo com várias realizações da presente invenção;
[0044] Figs 11A-11B - ilustram uma realização alternativa de um friso, em vista lateral e em seções transversais, de acordo com uma realização da presente invenção; e
[0045] Figs 12A-12C - ilustram um cabo de acordo com realizações alternativas da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0046] Com referência específica agora aos desenhos em detalhe, ressalta-se que as particularidades mostradas são como exemplo e para propósitos apenas de discussão ilustrativa de certas realizações da presente invenção. Antes de explicar pelo menos uma realização da invenção em detalhe, deve ser entendido que a invenção não está limitada em sua aplicação aos detalhes de construção e à disposição dos componentes apresentados na descrição a seguir ou ilustrados nos desenhos. A invenção é capaz de outras realizações ou de ser praticada ou realizada de várias maneiras. Também, deve ser entendido que a fraseologia e terminologia empregadas aqui têm o propósito de descrição e não devem ser encaradas como limitantes.
[0047] Como uma visão geral, dispositivos médicos orientáveis apresentam vários usos e aplicações, tais como para orientação e posicionamento de dispositivos tal como cateteres, fios guias e semelhantes no interior do corpo de um paciente. Cabos utilizados com tais dispositivos orientáveis incluem tipicamente um mecanismo para acionar um ou mais fios de tensão capazes de defletir o dispositivo orientável e, desta forma, guiar uma ponta funcional de um dispositivo médico ali posicionada.
[0048] Durante a concepção e colocação em prática da presente invenção, os presentes inventores desenvolveram um desenho único para um sistema de controle bidirecional que provê um mecanismo de controle rotativo para operar um mecanismo deslizante de complexidade reduzida para aplicar tensão em dois ou mais fios de controle de maneira a alterar a deflexão de um dispositivo médico, tal como um cateter orientável. O mecanismo rotativo provê um controle melhorado do mecanismo deslizante para possibilitar deflexões precisas do dispositivo médico, enquanto que o mecanismo deslizante em si compreende um desenho relativamente simplificado em comparação com os produtos existentes.
[0049] Como adicionalmente descrito abaixo, a presente invenção provê um mecanismo de controle rotativo tal como um botão onde a rotação do botão é convertida em uma força de tensão exercida separadamente sobre cada um dos dois fios de controle por meio de um mecanismo deslizante de complexidade reduzida compreendendo uma montagem deslizante móvel única que é acoplada, diretamente ou indiretamente, aos fios de controle. A força de tensão aplicada a cada um dos fios de controle resulta em uma alteração na deflexão do dispositivo médico, tal como um cateter orientável, ao qual estão acoplados. As realizações da presente invenção, desta forma, evitam a necessidade de se ter uma pluralidade de membros deslizantes, um para cada um dos fios de tensão.
[0050] Em um aspecto genérico, realizações da presente invenção provêm um mecanismo rotativo para controlar a deflexão de dois fios de controle (também chamados de fios de tensão) utilizando um membro móvel de maneira a permitir que um cateter ou outro dispositivo médico seja guiado em duas direções diferentes. A rotação do botão em uma primeira direção de rotação desloca o membro ao longo de uma direção longitudinal para permitir que um dos dois fios de tensão sejam tensionados (para defletir o cateter para uma primeira orientação) e rotação do botão em uma direção de rotação oposta (em torno de um eixo longitudinal do cabo) desloca o membro ao longo da direção longitudinal oposta para permitir que o outro dos dois fios de tensão seja tensionado (para defletir o cateter para uma orientação diferente).
[0051] De acordo com uma realização, a presente invenção provê um sistema de controle para controle bidirecional de um cateter orientável, o cateter incluindo pelo menos dois fios de controle, uma extremidade distal de cada um dos fios de controle sendo acoplada ao cateter em uma região distal deste, o sistema de controle compreendendo: um alojamento acoplado ao cateter; uma montagem deslizante posicionada no interior do alojamento e operável para se deslocar linearmente; uma parte proximal de cada um dos pelo menos dois fios de controle sendo posicionada através da montagem deslizante; e um botão de controle acoplado de forma rotativa ao alojamento para deslocar linearmente a montagem deslizante, possibilitando assim que a montagem deslizante manipule separadamente cada um dos ditos pelo menos dois fios de controle para efetuar uma alteração na deflexão do dito cateter; onde a rotação do botão de controle em uma primeira direção de rotação causa o movimento distal da montagem deslizante em uma primeira direção linear fazendo com que a montagem deslizante aplique tensão em um dos ditos pelo menos dois fios de controle efetuando assim uma alteração na deflexão do dito cateter em uma primeira direção de deflexão e onde a rotação do botão em uma segunda direção de rotação causa o movimento proximal da montagem deslizante em uma segunda direção linear fazendo com que a montagem deslizante aplique tensão no outro dos ditos pelo menos dois fios de controle efetuando assim uma alteração na deflexão do dito cateter em uma segunda direção de deflexão.Visão geral da montagem de cabo
[0052] Em uma realização da presente invenção, é provido um sistema de controle orientável ou cabo (100) para manipular um dispositivo médico. O dispositivo médico pode incluir, sem limitação, um cateter, bainha, introdutor ou dispositivos médicos similares. Em um exemplo específico, como mostrado nas Figs. 1 e 2A, o cabo (100) é acoplado a uma bainha (90) para possibilitar que um usuário manipule ou oriente a bainha (90) em uma direção desejada durante o uso. O cabo (100) compreende um botão (10) que é acoplado de forma rotativa a um alojamento (20) no cabo. O botão (10) é rotativo em torno do eixo longitudinal do cabo (100) e gira em relação ao alojamento (20). Em operação, a rotação do botão (10) em uma primeira direção de rotação permite que o usuário oriente ou crie uma deflexão da bainha (90) em uma primeira direção, enquanto que rotação do botão (10) em uma segunda direção de rotação permite que o usuário oriente ou crie uma deflexão da bainha (90) em uma segunda direção. Em algumas realizações tais como descritas aqui, o cateter orientável bidirecional descrito é operável para ser defletido em duas direções de deflexão diferentes, uma primeira e um segunda direção de deflexão. Em outras realizações, o cateter orientável bidirecional é configurado para (ou apresenta funcionalidades internas que possibilitam a) defletir em duas direções de deflexão diferentes; entretanto, a deflexão do cateter em uma de suas direções de deflexão é limitada ou restrita de tal forma que a deflexão observada do cateter é limitada a uma única direção de deflexão (em relação à posição de partida ou neutra). Desta forma, em algumas realizações é provido um sistema de controle unidirecional para um cateter orientável bidirecional de maneira a prover um cateter orientável unidirecional incluindo pelo menos dois fios de controle.
[0053] A rotação do botão (10) é convertida em uma deflexão da bainha (90) por meio de uma montagem deslizante (30), mostrada na Fig. 2B. Genericamente, o botão (10) é acoplado de forma cooperativa com a montagem deslizante (30) que é alojada no interior de um lúmen definido pelo alojamento (20) do cabo. Em um exemplo específico, o botão (10) é acoplado em rosca à montagem deslizante (30). A rotação do botão (10) causa um deslocamento linear correspondente da montagem deslizante (30) no interior do alojamento (20). Este deslocamento da montagem deslizante (30) é convertido em uma tensão nos fios de controle acoplados à montagem deslizante (30) e resulta assim em uma deflexão da bainha (90).
[0054] Mais especificamente, a montagem deslizante (30) é acoplada às respectivas extremidades proximais de um par de fios de controle que se estendem substancialmente ao longo do comprimento da bainha (90), por exemplo, os fios de controle (40) e (42) como mostrados na Fig. 2B. Uma extremidade distal (não mostrada) de cada um dos fios de controle (40, 42) é acoplada a uma parte distal da bainha (90). A rotação do botão (10) em uma direção faz com que a montagem deslizante (30) se desloque de forma proximal no interior do alojamento (20) puxando um dos fios de controle (tal como o fio de controle (40)) para defletir a bainha (90) em uma primeira direção, enquanto que a rotação do botão (10) em uma direção oposta faz com que a montagem deslizante (30) se desloque de forma distal no interior do alojamento (20) puxando o outro dos fios de controle (tal como o fio de controle (42)) para defletir a bainha (90) em uma segunda direção.
[0055] Em um exemplo como mostrado na Fig. 2B, de maneira a permitir que a montagem deslizante (30) aplique separadamente um força de tensão sobre cada um dos dois fios de controle, um dos dois fios de controle (tal como o fio de controle (40)) é diretamente acoplado à montagem deslizante (30), enquanto que o outro fio de controle (tal como o fio de controle (42)) é indiretamente acoplado à montagem deslizante (30) por meio de um elemento de reversão de direção (50') tal como uma polia ou um pino. Em outras palavras, um meio para o acoplamento de extremidades distais dos fios em lados opostos do deslizante é incluído no cabo, pelo que o movimento do deslizante em uma direção irá aplicar tensão em um fio enquanto que o movimento do deslizante na outra direção irá aplicar tensão no outro fio. Conforme utilizado aqui o termo, "diretamente acoplado" significa que a extremidade proximal do fio é acoplada de forma operacional (mas não necessariamente fisicamente ligada ou integral com) ao deslizante sem passar através de uma estrutura intermediária, enquanto que "indiretamente acoplado" significa que a extremidade proximal do fio é acoplada de forma operacional (mas não necessariamente fisicamente ligada ou integral com) ao deslizante após passar através de uma estrutura ou elemento intermediário, tal como um elemento de reversão de direção.
[0056] Em um exemplo específico, uma extremidade proximal do fio de controle (40) sai da bainha (90) e é direcionado de forma proximal através da montagem deslizante (30) para ser acoplada à ou a uma face proximal da montagem deslizante (30), isto é, de forma proximal à montagem deslizante. Desta forma, neste exemplo, o fio de controle (40) é "diretamente acoplado" à montagem deslizante (30). Similarmente, uma extremidade proximal do fio de controle (42) sai da bainha (90) e é direcionada de forma proximal através da montagem deslizante (30) onde sai da montagem deslizante (30). O fio de controle (42) é então passado em torno ou através do elemento de reversão de direção e direcionado de volta de forma distal de tal forma que pode ser passado de forma distal através do deslizante para ser acoplado à ou a um face distal da montagem deslizante (30), isto é, de forma distal à montagem deslizante. Desta forma, neste exemplo, o fio de controle (42) é "indiretamente acoplado" à montagem deslizante (30). Conforme utilizado aqui, o termo "face distal da montagem deslizante (30)" pode se referir a uma face distal de qualquer parte da montagem deslizante (30). Similarmente, a face proximal da montagem deslizante (30) pode se referir a uma face proximal de qualquer parte da montagem deslizante (30). Como um exemplo, os fios de controle saem da bainha (90) ao longo de uma parte do cabo (100) definida pelo botão (10) de maneira a minimizar quaisquer cantos excessivos e/ou estresses aplicados no fio quando acoplado à montagem deslizante (30).Visão geral do botão e alojamento
[0057] Como mostrado na Fig. 2B, o alojamento (20) compreende uma parte interna (20a) (também chamada de alojamento interno (20a)) que define um lúmen que é envolto por uma parte externa do alojamento (20b) (também chamada de alojamento externo (20b)). Similarmente o botão (10) que é acoplado ao alojamento (20), compreende também uma parte interna do botão (10a) (também chamada de botão interno (10a)) definindo um lúmen através de uma parte externa do botão (10b) (também chamada de botão externo (10b)) que envolve o botão interno (10a). É provido um meio para fixar o botão interno (10a) no alojamento interno (20a). Em uma realização, uma parte do botão interno é recebida no interior do alojamento interno para permitir que um ou mais pinos (12) sejam inseridos transversalmente através do botão interno (10a) e do alojamento interno (20a) para os fixar no lugar. Os pinos (12) podem compreender um metal tal como aço inoxidável. Em um exemplo específico, podem ser providas aberturas ou orifícios (23) no alojamento interno (20a) e uma ranhura circunferencial (11) (como mostrado na Fig. 2C) pode ser provida em uma parte proximal do botão interno (10a), cada uma para receber os pinos (12). Os pinos (12) travam o botão interno (10a) e o alojamento interno (20a) entre si de maneira a prevenir o deslocamento longitudinal, enquanto que permitindo o movimento de rotação em relação entre si. Em outras palavras, o botão interno (10a) é livre para girar em relação ao alojamento interno (20a), enquanto que mantendo o acoplamento/travamento do botão interno (10a) em relação ao alojamento interno (20a). Em um exemplo específico, o cabo (100) compreende dois pinos (12) que acoplam o botão interno (10a) ao alojamento interno (20a). Em um exemplo, o botão (10) é posicionado na extremidade distal do cabo definindo a direção distal (D) e a extremidade oposta do alojamento (20) forma a extremidade proximal do cabo definindo a direção proximal (P), como mostrado nos desenhos. Em um exemplo alternativo, uma abertura ou orifício único (23) pode ser provido para receber um pino (12).
[0058] Em uma realização, como mostrada na Fig. 2C, o alojamento interno (20a) define um lúmen (24) através deste para alojar a montagem deslizante (30) e permitir o deslocamento da montagem deslizante (30) em seu interior. O alojamento interno (20a) compreende adicionalmente uma janela (26) que pode guiar a montagem deslizante (30) durante o deslocamento e pode prover também acesso para auxiliar no acoplamento dos fios de controle (40, 42), para a montagem deslizante (30). Em algumas realizações, o alojamento interno (20a) compreende adicionalmente uma ranhura ou trilha (21a) para guiar e limitar o deslocamento da montagem deslizante (30) (mostrado na Fig. 4B). Em uma realização, tanto o alojamento interno (20a) quanto o alojamento externo (20b) podem ser feitos de um polímero. Como um exemplo particular, o alojamento interno (20a) é feito de acrilonitrila butadieno estireno (ABS) e o alojamento externo (20b) é feito de polipropileno. Em outras realizações, o alojamento (20) pode ser feito de um metal.
[0059] Em um exemplo, o botão externo (10b) compreende projeções que se estendem para dentro que são acopladas de forma cooperativa com ou se ajustam nas ranhuras no interior do botão interno (10a). Isto permite que o botão interno (10a) seja girado juntamente com o botão externo (10b). Desta forma, o movimento de rotação do botão externo (10b) é comunicado ao botão interno (10a) e estes podem ser operados como uma unidade única. Em uma realização, como mostrada nas Figs. 2B e 2C, o botão interno (10a) pode ser afunilado na direção da extremidade distal. O botão interno (10a) e o botão externo (10b) podem ser feitos também de um polímero. Como um exemplo particular, o botão interno (10a) é feito de DUPONT™ DELRIN® 100P e o botão externo (10b) é feito de polipropileno.
[0060] Em algumas realizações, o botão externo (10b) pode apresentar uma garra externa para comodidade (15) disposta sobre este, como mostrado nas Fig. 1-2B. Um exemplo de uma garra (15) é adicionalmente mostrada em uma vista em seção transversal ilustrada na Fig. 2D. A garra de comodidade (15) pode ser feita de uma camada de elastômero que é moldada sobre uma parte do botão externo (10b). Em um exemplo particular, a garra externa de comodidade (15) é feita de Santoprene® SSA 55 que é moldado sobre uma parte do botão externo (10b) que é feito de polipropileno.Visão geral da montagem deslizante
[0061] Em um exemplo específico mostrado na Fig. 3A, a montagem deslizante (30) compreende um parafuso (32) e um alojamento intermediário (38) compreendendo um carro (34). O carro (34) compreende uma face proximal (34a) e uma face distal (34b). Cada um dos fios de controle (40, 42) que sai da bainha (90) passa através do carro (34) com o fio de controle (40) sendo acoplado de forma operativa à face proximal (34a) do carro (34) utilizando-se um friso (41). O friso (41) substancialmente se apoia contra a face proximal (34a) e garante que conforme a montagem deslizante (30) se desloca de forma proximal esta puxa o fio (40) com ela. Similarmente, o fio de controle (42) é acoplado de forma operativa ao carro (34) utilizando-se um friso (43). O friso (43) substancialmente se apoia contra a face distal (34b) do carro (34) e garante que, conforme o carro (34) se desloca de forma distal, puxa o fio de controle (42) com ele. Como mostrado na Fig. 3B, o fio de controle (42) é inicialmente direcionado de forma proximal através do carro (34) e é então colocado como alça de tal forma que passa de forma distal através do carro (34) para ser acoplado à face distal (34b). Em algumas realizações, os fios de controle (40, 42) podem ser pré-frisados. Em outras realizações, os fios de controle (40, 42) podem ser frisados depois da montagem após terem sido direcionados através da montagem deslizante (30).Exemplo 1: Uma montagem deslizante em duas partes
[0062] Em uma realização da montagem deslizante (30), o carro (34) do alojamento intermediário (38) pode compreender componentes múltiplos que são acoplados de forma cooperativa ou podem ser montados para forma o carro (34). Como um exemplo disto, como mostrado na Fig 3C e vista em seção transversal 3D, o carro (34) pode apresentar uma parte base (34') apresentando ranhuras (35x), (35y) e (35z) por meio das quais os fios (40) e (42) podem ser posicionados, e uma parte de cobertura ou um retentor de fio (34") que é acoplada à parte base (34') depois dos fios terem sido colocados para formar aberturas ou passagens (35x'), (35y') e (35z') através das quais os fios de controle (40, 42) podem deslizar. A parte de cobertura (34") pode ser fixada de forma destacável na parte base (34'), por exemplo, utilizando-se uma disposição de encaixe. A parte de cobertura (34") pode compreender projeções ou pernas (36) que se estendem para baixo, como mostrado na Fig. 3E, as quais são recebidas no interior de uma ranhura (37) no interior da parte base (34') do carro. As pernas (36) podem apresentar abas, tais como abas de encaixe, que podem ser travadas com a superfície da ranhura (37) de maneira a fixar a parte de cobertura (34") na parte base (34') .
[0063] Adicionalmente, como mostrado na Fig. 3E, a parte base pode compreender uma ranhura (5w) através das quais os fios de controle (40) e (42) podem ser direcionados depois de saírem da bainha (90) de maneira a auxiliar na colocação dos fios através de cada uma das ranhuras (35x), (35y) e (35z). A parte de cobertura (34") pode compreender adicionalmente um ou mais dentes ou nervuras (35a) que interagem com as ranhuras (35x), (35y) e (35z) de maneira a formar parcialmente as passagens ou aberturas (35x'), (35y') e (35z') para reter os fios em seu interior. Em um exemplo, a parte de cobertura (34") compreende duas nervuras ou dentes (35a). Em outras realizações, as ranhuras podem ser posicionadas no interior da parte de cobertura (34"), ou ainda em outras realizações, as ranhuras podem ser posicionadas no interior tanto da parte base (34') quanto da parte de cobertura (34"), como mostrado na Fig. 3E. Em outras palavras, ou a parte base (34') e/ou a parte de cobertura (34") podem receber fios (40, 42) e formar aberturas (35x'), (35y') e (35z') no interior das quais os fios podem ser deslocados longitudinalmente. Em um exemplo, como mostrado, o fio de controle (42) pode ser direcionado através de aberturas ou passagens (35x') e (35z') que são localizadas para o exterior ou bordas laterais opostas da montagem deslizante (30) de maneira a prevenir estresse ou esforço excessivo sobre o fio de controle (42) e podem auxiliar em prevenir que a montagem deslizante (30) gire no interior do alojamento interno (20a) (enquanto o fio (40) é direcionado através da abertura ou passagem (35y')). Mais especificamente, o fio de controle (42) é direcionado forma proximal através da montagem deslizante (30) através da passagem (35x'), enrolado em torno da polia e direcionado de forma distal através da montagem deslizante (30) através da passagem (35z) para ser acoplado à face distal do carro (34). Em outras realizações, os fios (42) e (40) podem ser direcionados através de qualquer das aberturas ou passagens no interior do deslizante.
[0064] Em algumas realizações, por exemplo, nas realizações ilustradas nas Figs. 3A-3F, a montagem deslizante (30) compreende um canal (39) [mostrado na Fig. 3F] que se estende através do parafuso (32), bem como através do carro (34) para permitir que uma parte da bainha (90) seja direcionada através do mesmo. Em um exemplo específico, a bainha (90) se estende substancialmente através de todo o comprimento do cabo (100) incluindo o botão (10), bem como o alojamento (20).Exemplo 2: Montagem deslizante formada integralmente
[0065] Alternativamente, como mostrado na Fig. 3G, a parte base (34') e a parte de cobertura (34") podem ser formadas integralmente entre si. Em outras palavras, o carro (34) pode ser uma construção unitária e é formado de um componente único. Similar à realização descrita previamente, o carro (34) pode compreender três canais ou aberturas (35x'), (35y') e (35z') através das quais os fios (40) e (42) podem ser colocados respectivamente como mostrado na vista em seção transversal da Fig. 3H. Em um exemplo, o fio de controle (42) é direcionado através das aberturas (35x') e (35y') e o fio de controle (40) é direcionado através da abertura (35z'), em uma maneira similar à descrita acima.Realizações alternativas da montagem deslizante
[0066] Como discutido acima, a montagem deslizante (30) do cabo (100) (como mostrado na Fig. 4A) compreende um parafuso (32) apresentando uma disposição em roca externa que é recebido no interior do botão (10) apresentando uma disposição em rosca interna. Como mostrado nas Figs. 4B e 4C, isto permite que o botão (10) desloque o carro (34) da montagem deslizante (30) conforme é girado. Em um exemplo, a rosca externa do parafuso (32) pode ser na forma de uma rosca helicoidal (33a) que se acopla de forma cooperativa com uma rosca helicoidal interna (13) do botão interno (10a). Em alguns exemplos, a rosca helicoidal (33a) pode ser uma rosca externa contínua como mostrada na Fig. 3F e Figs. 4B-4C. Isto pode prover mais superfície de contato entre a rosca (33a) do parafuso (32) e a rosca interna (13) do botão interno (10a). Isto pode aumentar a fricção entre o parafuso (32) e o cabo interno e pode permitir um controle melhorado. Após o botão (10) ter sido girado, a fricção aumentada pode auxiliar em manter a posição do botão (10) em relação ao alojamento de maneira a reter a bainha (90) em sua deflexão desejada. Alternativamente, o parafuso (32) pode apresentar uma rosca descontínua ao longo de seu comprimento. Em algumas realizações, a montagem deslizante (30), incluindo o parafuso (32) é formada de um polímero. Mais particularmente, em um exemplo, a montagem deslizante (30) é feita de Dupont™ Delrin® 100P. Alternativamente, a montagem deslizante (30) pode ser de um termoplástico. Em ainda outras realizações, a montagem deslizante pode ser feita de um metal. Em algumas realizações, o parafuso (32) da montagem deslizante (30) pode apresentar uma superfície externa áspera para manter o acoplamento por fricção com o botão interno (10a). Em algumas realizações, o parafuso (32) com roscas externas (33a) é revestido com um lubrificante tal como um gel de fluorcarbono 807. Em uma realização, a rosca externa do parafuso (32) pode apresentar bordas afuniladas que formam uma saliência ou a rosca pode ser chanfrada, o que pode facilitar a manufatura da montagem deslizante (30), por exemplo, por meio de moldagem.Visão geral do elemento de reversão de direção
[0067] Como mencionado acima, o fio (42) é passado através de um elemento de reversão de direção antes de ser acoplado à montagem deslizante (30). Em um exemplo específico, como mostrado na Fig. 5A, o fio (42) conforme sai da bainha (90) é passado em uma direção proximal através do carro (34) e então em torno de um elemento de reversão de direção (50') de tal forma que pode ser passado de forma distal através do carro (34) para ser acoplado à face distal (34b) do carro (34). Em uma realização específica, o elemento de reversão de direção é um pino. Em uma outra realização específica, como mostrado, o elemento de reversão de direção é uma montagem de polia (50) compreendendo uma polia (52), também mostrada na vista em seção transversal da Fig. 5G. A montagem de polia (50) pode ser acoplada ao alojamento interno (20a) utilizando-se um encaixe. Mais especificamente, com referência à Fig. 5A, o fio (42) conforme sai de forma proximal do carro (34), é direcionado sobre a montagem de polia (50) em torno da polia (52) e passado de forma distal através do carro (34) para ser acoplado à sua face distal (34b). Isto é também ilustrado nas Figs. 5B e 5C.Exemplo 1: Montagem de , polia
[0068] Em uma realização específica, como mostrada nas Figs. 5A-5B e 5D, a montagem de polia (50) compreende uma guia de altura (54) que auxilia em manter ou fixar o fio de controle (42) em torno da polia (52). A guia de altura (54) pode evitar que o fio de controle saia ou deslize para fora da polia (52) mantendo sua posição ao longo do plano da polia (52). Em um exemplo, a polia (52) pode compreender uma ranhura ou fenda ao longo de sua circunferência para permitir que o fio de controle (42) permaneça no lugar. A ranhura ou fenda (52') funciona para guiar e manter o fio de controle (42) em torno da polia (52). Adicionalmente, uma guia de polia (56) pode ser provida a qual é substancialmente adjacente e circunda circunferencialmente pelo menos uma parte da polia (52). O fio de controle (42) é guiado em torno da polia de tal forma que é posicionado entre a polia (52) e a guia de polia (56). A guia de polia (56) funciona para guiar e fixar o fio de controle (42) em torno da polia (52) de maneira a manter sua posição. Desta forma, a guia de altura (54) e a guia de polia (56) auxiliam em reter o fio de controle (42) em torno da polia. Como ilustrado na Fig. 5E, a guia de polia (56) pode compreender adicionalmente dentes ou projeções (56a) que restringem adicionalmente o movimento do fio de controle (42) para reduzir adicionalmente as chances de desalinhamento do fio de controle (42) e prevenir que o fio de controle (42) saia da polia (52). Os dentes ou projeções (56a) se estendem da guia de polia (56) para dentro na direção da polia (52) de maneira a controlar o movimento do fio de controle (42), como mostrado na Fig. 5E. Pelo provimento de uma ou mais projeções (56a) entre a guia de polia (56) e a polia (52), a quantidade de fricção entre o fio de controle (42) e a guia de polia (56) é aumentada. Em alguns exemplos, isto pode permitir que a polia (52) funcione como um pino. Em algumas realizações, cada uma entre a polia (52), guia de altura (54) e guia de polia (56) pode ser um componente separado ou pode ser formada integralmente com a montagem de polia (50), como mostrado. Em um exemplo específico, como mostrado nas Figs 5A-5E, e na vista em seção transversal mostrada na Fig. 5F, a polia (52) é montada em um pino (53) da montagem de polia (50). Uma arruela (55a) e um parafuso (55b) podem ser utilizados para fixar a polia (52) na montagem de polia (50). A montagem de polia (50) pode ser acoplada de forma cooperativa com o alojamento interno (20a). Em um exemplo, a arruela (55a) pode ser feita de aço inoxidável e o parafuso (55b) pode ser um parafuso alto-rosqueado que é feito de aço.
[0069] Em uma realização, a montagem de polia (50) é acoplada de forma destacável ao alojamento interno (20a) do cabo (100). Em um exemplo, a montagem de polia (50) é acoplada ao alojamento interno (20a) utilizando um ajuste por fricção. Mais especificamente, a montagem de polia (50) é acoplada ao alojamento (20) utilizando uma disposição de encaixe. Em um exemplo, a montagem de polia (50) pode compreender quatro pernas (57) (duas de cada lado da montagem de polia (50)), com cada uma das quatro pernas (57) apresentando projeções que se estendem lateralmente (57a) que são acopladas com aberturas (25) correspondentes no interior do alojamento interno (20a), como mostrado na Fig. 5D. Em um exemplo, a montagem de polia (50) pode ser acoplada ao alojamento interno (20a), após a bainha (90) ter sido inserida ao longo do alojamento interno (20a). A bainha (90) pode ser acoplada a um cubo (80) que pode ser também parcialmente posicionado no interior do alojamento interno (20a). Em um exemplo, o cubo (80) compreende um encaixe (85) para ser acoplado com uma capa de cubo (85b). Em um exemplo, o cubo (80) compreende nervuras (83) e uma ou mais chaves que se acoplam ou travam de forma cooperativa com ranhuras (27) correspondentes no interior do alojamento interno (20a). Isto provê um mecanismo de travamento rotativo que previne o deslocamento rotativo da bainha (90) em relação ao cabo (100). Uma vez posicionada a bainha (90) com o cubo (80) no interior do alojamento interno (20a), as projeções da montagem de polia (50) podem ser então acopladas de forma cooperativa com as aberturas (25) no interior do alojamento interno (20a). Isto pode permitir que o cubo (80) seja travado longitudinalmente de tal forma que o deslocamento longitudinal da bainha (90) em relação ao alojamento interno (20a) é limitado. Desta forma, em algumas realizações, o cabo de controle (100) provê tanto um mecanismo de travamento rotativo quanto um mecanismo de travamento longitudinal para a bainha (90). Em algumas realizações, o cubo (80) inclui uma porta (84) que se estende do cubo (80) e é envolvida pelo interior do alojamento externo (20b). Em algumas realizações, a montagem de polia (50) incluindo a polia (52) pode compreender um material biocompatível tal como um polímero. Em um exemplo, o polímero é o Dupont™ Delrin®. Em um exemplo específico, a montagem de polia (50) é feita de Dupont™ Delrin® 100P.Exemplo 2: Pin
[0070] Em um exemplo alternativo, o elemento de reversão de direção pode compreender um pino ou outra estrutura para direcionar ou redirecionar um elemento alongado tal como um fio de tensão. Em tal exemplo, o fio (42), conforme sai de forma proximal do carro (34), pode ser direcionado sobre e/ou em torno do pino e passado de forma distal através do carro (34) para ser acoplado à sua face distal (34b) do carro (34). Em um exemplo específico, o pino se estende perpendicularmente ao plano no qual o fio de controle (42) se desloca. Em algumas realizações, o pino é posicionado de forma proximal em relação à montagem deslizante (30). Por exemplo, o pino pode ser acoplado a uma parte proximal da montagem de cabo (100). Alternativamente, o pino pode ser posicionado na montagem deslizante (30) ou ser acoplado à montagem deslizante (30). Em realizações em que o pino é utilizado, o fio de controle (42) que é direcionado de forma proximal a partir do carro (34) pode ser posto em alça em torno do pino de tal forma que possa ser direcionado de forma distal para ser acoplado à face distal (34b) do carro (34).Elemento de Limitação/Restrição de Folga
[0071] Em uma realização da presente invenção, um ou mais elementos limitantes ou de restrição (60) podem ser providos no interior do cabo (100) que podem ser acoplados a um ou ambos os fios de controle (40, 42). Em um exemplo específico, é provido um elemento limitante de folga (60) que permite o acoplamento em fricção do fio de controle (42) para limitar ou restringir folga em uma parte do fio de controle (42). Em um exemplo, o elemento limitante ou de restrição (60) é acoplado à montagem de polia (50), como mostrado na Fig. 5A.Dispositivo de Fricção em Serpentina
[0072] Em uma realização específica, o elemento limitante ou de restrição (60) pode compreender um dispositivo de fricção em serpentina (60A), como mostrado pelas Figs. 4D-4F e Figs. 5A-5E. O dispositivo de fricção em serpentina (60A) compreende pinos (61) (como mostrado na Figs 5D) que se estendem perpendicularmente ao caminho do fio de controle (42) como mostrado nas Fig. 5E-5F e Fig. 6A. Como adicionalmente mostrado nas Figs 6A-6B, o fio de controle (42) é direcionado ou trançado através dos espaços, vazios ou aberturas (61s) definidos pelos pinos (61) e mantidos no lugar pelos pinos (61). O dispositivo de fricção em serpentina (60) pode compreender pinos (61) que são descentralizados entre si (por exemplo, deslocados lateralmente) e podem se sobrepor parcialmente entre si em relação ao eixo longitudinal do fio de controle (42). Em um exemplo específico, o dispositivo de fricção em serpentina (60A) compreende três pinos (61). Os dois pinos 61(a) e 61(c) mais externos podem ser posicionados de tal forma que fiquem fora do eixo a partir de um pino central (61b), como ilustrado na Fig. 6B. Como adicionalmente ilustrado nas Figs. 6A-6B, em um exemplo específico, o dispositivo de fricção em serpentina compreende pinos que são fixados uns aos outros ao longo de uma parte superior (66). Em outras realizações, o dispositivo de fricção em serpentina (60A) pode compreender nervuras ou superfícies ressaltadas com as quais o fio se acopla por fricção. O fio de controle (42) pode ser trançado através das nervuras de tal forma que acopla por fricção as nervuras.
[0073] Em um outro exemplo, como mostrado nas Figs. 7A, 7B e 7C, o dispositivo de fricção em serpentina (60A) pode compreender duas partes, uma parte base (62) e uma parte superior (66) com os pinos (61) se estendendo entre a parte base (62) e a parte superior (66). O fio de controle (42) pode ser passado através das aberturas (61s) entre cada um dos pinos (61) e a parte superior (66) pode ser utilizada para fixar o fio de controle (42) no local. Alternativamente, cada um dos pinos (61) é formado integralmente com a parte base (62) e a parte superior (66), respectivamente e o fio de controle (42) pode ser passado através das aberturas (65) antes de ser acoplado à montagem deslizante (30). Ainda adicionalmente, os pinos (61) podem ser fixados apenas à parte base (62).Dispositivo de Fricção Inclinado
[0074] Em uma realização alternativa da presente invenção, o elemento limitante ou de restrição (60) compreende um dispositivo de fricção que é inclinado (60B) como mostrado nas Figs. 8A e 8B. O dispositivo de fricção inclinado (60B) pode ser acoplado à montagem de polia (50) que é operável de forma cooperativa para acoplar ao alojamento interno (20a). Em um exemplo, o dispositivo de fricção inclinado (60B) pode ser acoplado à montagem de polia (50) por meio de uma disposição de encaixe. O dispositivo de fricção (60B) compreende um bloco de fricção (63) e grampo (64) acoplado ao bloco de fricção (63). O bloco de fricção (63) pode definir uma abertura (63a) para receber o grampo (64). O grampo (64) pode ser inclinado na direção do bloco de fricção (63). Como mencionado antes, um ou ambos os fios de controle (40, 42) podem ser acoplados a um dispositivo de fricção inclinado (60B). Em um exemplo, o fio de controle (42) passa através do dispositivo de fricção inclinado (60B) de tal forma que é mantido entre o grampo (64) e o bloco de fricção (63). Em um exemplo, o grampo (64) compreende um mecanismo em mola. Em algumas realizações, o bloco de fricção (63) pode ser feito de um polímero. Em outras realizações, o bloco de fricção (63) pode ser feito de um elastômero e o grampo (64) pode ser feito de metal. Em um exemplo, o bloco de fricção (63) pode ser feito de borracha e o grampo compreender um fio e fricção pode ser criada entre o fio e a borracha. Em algumas realizações, o mecanismo de inclinação do grampo (64), por exemplo, uma mola pode ser ajustável.Dispositivo de Fricção Resiliente
[0075] Em ainda uma outra realização, o dispositivo de fricção pode compreender um dispositivo de fricção resiliente (60C) para acoplamento em fricção do fio de controle (42). Em um exemplo, o dispositivo de fricção resiliente (60C) pode compreender um bloco de elastômero (67a) como mostrado nas Fig. 9 A e 9B. Em uma realização, o bloco de elastômero (67a) pode compreender um bloco de borracha. O bloco de elastômero (67a) pode definir uma fenda (67b) se estendendo longitudinalmente ao longo de seu comprimento. Um fio de controle, por exemplo, o fio de controle (42), pode ser guiado no interior da abertura da fenda (67b). A fenda (67b) pode definir duas pernas que se estendem para baixo (68) do bloco de elastômero (67a). O fio de controle (42) pode ser acoplado em fricção pelas pernas que se estendem para baixo (68) e mantido entre as pernas (68).Elemento de Restrição ou Limitação de DeslizamentoExemplo 1: trilha no interior do alojamento do cabo
[0076] Em algumas realizações, o alojamento interno (20a) é configurado para guiar a montagem deslizante (30) ao longo de um caminho linear no interior do alojamento interno (20a). Em um exemplo mostrado anteriormente nas Figs. 3E e 4B, o alojamento interno (20a) compreende uma ranhura ou trilha (21a) que corre substancialmente ao longo do comprimento do alojamento interno (20a). A montagem deslizante (30) pode compreender uma projeção ressaltada (31a) (ver, por exemplo, a Figure 3E) ao longo da base da montagem deslizante (30) que é acoplada de forma cooperativa no interior da trilha (21a) de maneira a auxiliar na manutenção do deslocamento linear da montagem deslizante (30) ao longo da trilha (21a).
[0077] A trilha (21a) pode funcional adicionalmente como um bloqueio de deslizamento para restringir o movimento da montagem deslizante (30) para permitir uma deflexão desejada da bainha (90). Em outras palavras, o comprimento da trilha (21a) restringe a distância que a montagem deslizante (30) pode se deslocar em uma dada direção (ou na direção proximal e/ou na direção distal) que pode ser utilizado para restringir a quantidade de deflexão da bainha (90). A ranhura ou trilha (21a) define uma parede de extremidade (21a') em cada uma de suas extremidades opostas como mostrado nas Figs. 4B e 10A. Uma vez que a projeção ressaltada (31a) da montagem deslizante (30) alcançou a extremidade da trilha, esta se apóia contra a parede (21a') na extremidade da ranhura ou trilha (21a) interrompendo a montagem deslizante (30) (como mostrado na Fig. 10a, a ranhura ou trilha (21a) funciona como um bloqueio de deslizamento na ausência de um bloqueio de deslizamento tubular (21b) discutido mais abaixo). As Figs 10a e 10b ilustram ranhuras (21a) de diferentes comprimentos e, como tal, a distância em que se deslocou a montagem deslizante (30) é diferente para cada uma das realizações mostradas nas Figs. 10a e 10b.
[0078] Em uma realização alternativa adicional, um bloqueio de comprimento ajustável pode ser provido acoplado à trilha (21a) (pode ser acoplado com a trilha (21a) pela utilização de uma disposição de encaixe ou pode ser acoplado a esta utilizando-se qualquer outro meio tal como uma fixação por fricção ou por cola). O bloqueio de comprimento ajustável pode compreender um braço que se estende para fora e pode ser acoplado com a montagem deslizante (30) evitando assim o deslocamento da montagem deslizante (30). Em um outro exemplo, como mostrado na Fig. 10c, o bloqueio de comprimento ajustável pode ser um pino (21z) que pode ser inserido na extremidade da ranhura ou trilha (21a) [por exemplo, no interior da ranhura da Fig. 10b] próximo à parede (21a') de maneira a encurtar o comprimento da trilha. Em outras palavras, o pino (21z) é provido para interagir com a trilha (21a) de maneira a alterar o comprimento da trilha (21a). Em algumas realizações, o pino (21z) pode ser inserido dentro da trilha (21a) próximo à montagem deslizante (30). Em outras realizações, o pino (21z) pode ser inserido dentro da trilha (21a) distal à montagem deslizante (30). Ainda adicionalmente, o bloqueio de comprimento ajustável pode ser na forma de um bloco ou um braço que pode ser fixado no interior da trilha e funcionar efetivamente para encurtar o comprimento da trilha (21a).Exemplo 2: Bloqueio de deslizamento tubular
[0079] Em algumas realizações, o elemento de restrição de deslizamento compreende um bloqueio de deslizamento tubular (21b) como mostrado nas Figs. 2A-2C, 4B-4C, 5A, 5D e 10D. Como um exemplo, o bloqueio de deslizamento tubular (21b) é montado na bainha (90) em um lado proximal da montagem deslizante (30). Em algumas realizações, o bloqueio de deslizamento tubular (21b) pode compreender uma peça de tubulação dura ou rígida que se apoia contra um cubo da bainha e pode compreender entalhes para permitir o acoplamento entre os mesmos e com o alojamento interno (20a). Em um exemplo, uma união por cola pode ser provida entre o bloqueio de deslizamento tubular (21b) e o cubo sobre o qual é montado. Em algumas realizações, a superfície de contato entre o bloqueio de deslizamento tubular (21b) e o cubo (80) pode ser aumentada pela adesão do bloqueio de deslizamento tubular (21b) ao cubo. Em algumas realizações, o bloqueio de deslizamento tubular (21b) pode apresentar entalhes adicionais para interagir com a montagem de polia (50) e o alojamento interno (20a). Em algumas realizações, como mostradas nas Fig. 4B e Fig. 10d, o bloqueio de deslizamento tubular (21b) pode se apoiar contra e/ou interagir com a montagem de polia (50). Em outras realizações, o bloqueio de deslizamento tubular (21b) pode ser montado na bainha e pode não ser fixo. O bloqueio de deslizamento tubular (21b) pode compreender um material relativamente flexível ou macio/resiliente tal como um polietileno de baixa densidade (LDPE). Em algumas realizações, o bloqueio de deslizamento tubular (21b) pode compreender um material relativamente mais duro ou mais rígido. Em um exemplo específico, o bloqueio de deslizamento tubular (21b) compreende um polietileno de alta densidade (HDPE). Alternativamente, o bloqueio de deslizamento tubular pode ser feito de aço inoxidável. Em um exemplo, o bloqueio de deslizamento tubular (21b) é um cilindro. Alternativamente, o bloqueio de deslizamento tubular (21b) é formado de um segmento de um cilindro. Em algumas realizações, o diâmetro interno do bloqueio de deslizamento tubular (21b) pode ser maior que o diâmetro externo da bainha (90) sobre a qual está montado. O bloqueio de deslizamento tubular define uma parede distal (21b') que interage com a montagem deslizante (30) para a interromper.
[0080] Em ainda outras realizações, como mostradas na Fig. 10e, o bloqueio de deslizamento tubular (21b) pode ser na forma de um colar (21y) (definindo uma parede proximal (21y')) que é ajustado sobre o parafuso (32) da montagem deslizante (30) em um lado distal da montagem deslizante (30). Alternativamente, a faixa de deslocamento da montagem deslizante (30) pode ser alterada pela redução ou aumento do comprimento do parafuso (32) da montagem deslizante (30). Em uma alternativa adicional, o bloqueio de deslizamento tubular (21b) pode ser formado como uma parte da montagem de polia (50) e pode se estender a partir desta para dentro do alojamento interno (20a).Exemplo 3: Uma barra se estendendo através do alojamento interno
[0081] Em realizações alternativas, como mostradas na Fig. 10f, o bloqueio de deslizamento ou característica limitante ou de restrição de deslizamento pode compreender uma barra (21c) se estendendo lateralmente através do alojamento interno (20a). Em outras palavras, a barra (21c) se estende através da largura do alojamento interno (20a). A barra (21c) pode ser posicionada entre a montagem deslizante (30) e a montagem de polia (50) com a barra definindo uma parede distal (21c').Exemplo 4: O bloqueio de deslizamento compreende um rebite
[0082] Em algumas realizações, como mostrado na Fig. 10g, o bloqueio de deslizamento pode compreender um rebite (21d). Alternativamente, o bloqueio de deslizamento pode ser na forma de um pino ou um parafuso. O rebite (21d) é posicionado através de uma abertura na ranhura ou trilha (21a) no interior do alojamento interno (20a) e se estende para dentro do lúmen do alojamento interno (20a) na forma de uma projeção que se estende verticalmente para cima. O rebite (21d) pode ser fixado no alojamento interno através de um encaixe por fricção. O rebite (21d) é posicionado no caminho da montagem deslizante (30) e funciona para restringir seu movimento. Alternativamente, o rebite (21d) pode ser acoplado a um componente secundário tal como um bloco que é posicionado no interior do alojamento interno (20a) e funciona para bloquear a montagem deslizante (30).
[0083] Alternativamente, pode ser provido um acionador no cabo que permite o ajuste da característica limitante de deslizamento pelo usuário antes ou durante o uso de tal forma que o raio de curvatura máximo da bainha (90) e um ou ambas as direções pode ser ajustado. Em algumas realizações, o acionador pode ser na forma de um botão.Exemplo 5: Bloqueio de deslizamento é uma extensão da montagem de polia
[0084] Em ainda uma alternativa adicional, o componente de restrição de deslizamento ou bloqueio de deslizamento pode compreender uma extensão (21e) da montagem de polia (50), como mostrado na Fig. 10h, que se estende de forma distal para dentro do lúmen do alojamento interno (20a).
Fios de controle
[0085] Em algumas realizações, os fios de controle (40, 42) são feitos de uma metal. Mais especificamente, em um exemplo, os fios (40, 42) são de aço inoxidável. Em algumas realizações, os fios (40, 42) são um fio de aço inoxidável obtido da série 300. Em algumas realizações, pelo menos um dos fios de controle (40, 42) é um fio redondo. Em outras realizações, pelo menos um dos fios de controle (40, 42) é um fio chato que pode ser um fio retangular. Em uma realização específica, os fios (40, 42) são feitos de aço inoxidável 304V. Em um exemplo, os fios (40, 42) apresentam uma seção transversal de cerca de 0,004" x 0,015". Em um outro exemplo, os fios (40, 42) apresentam uma seção transversal de cerca de 0,004" x 0,012".
Frisos
[0086] Como mostrado nas Figs. 11A e 11B, em algumas realizações, os frisos (41, 43) podem ser um friso ajustável. Em um exemplo, o friso ajustável pode ser uma montagem de porca e parafuso. Em uma realização, o friso ajustável pode ser um parafuso (48) com rosca externa que se acopla de forma cooperativa com as roscas internas dentro da porca (46). Uma parte em friso cilíndrica (41', 43') é mantida parcialmente no interior do parafuso (48). O comprimento inicial dos fios (40) e (42) pode ser ajustado pelo ajuste da posição do parafuso (48) em relação à porca (46). Em algumas realizações, uma ou mais das aberturas (35x'), (35y') e (35z') no interior do carro (34) podem apresentar um diâmetro suficiente para acomodar o parafuso (48). Em outras realizações, os frisos (41, 43) podem não ser frisos ajustáveis.Bainha e Cubo
[0087] Em algumas realizações, a bainha (90) pode se estender através do cabo (100) a partir da extremidade proximal para a extremidade distal do cabo (100) como mostrado nas Figs. 2A-2C. Isto é adicionalmente ilustrado na vista em seção transversal das Fig. 4B-4C. Em uma realização, a bainha (90) é acoplada a um cubo (80) em sua extremidade proximal como adicionalmente mostrado nas Figs 2C e 5D. O cubo apresenta uma porta lateral (84) definindo uma abertura através do mesmo. Em um exemplo, a porta lateral (84) pode ser em ângulo. Em uma realização, a porta lateral (84) pode ser em um ângulo de cerca de 60° em relação ao eixo longitudinal do cubo (80). Em outras realizações, qualquer outro ângulo adequado pode ser utilizado. Como mostrado na Fig. 2C, a porta lateral é conectada a um torneira (92), por exemplo, uma torneira de 3 vias através da tubulação (94) que, em um exemplo, pode ser uma tubulação de poliuretana. A porta lateral em ângulo (84) pode aumentar a utilização do cabo (100) garantindo que a porta lateral (84) e a torneira (92) acopladas a este permaneçam fora do alcance do usuário, durante o uso do cabo (100). Em alguns exemplos, a porta lateral (84) pode ser utilizada como um ponto de referência de maneira a orientar a ponta distal da bainha (90). Em um exemplo, a abertura definida pela porta lateral pode permitir que os médicos injetem fluido, por exemplo, solução salina ou contraste através da bainha durante o procedimento. Em um exemplo, a administração de contraste a partir da porta lateral pode permitir a formação de imagem durante o uso, onde a montagem de cabo orientável (100) é utilizada para se acessar uma região de tecido no corpo do paciente.
[0088] Em algumas realizações, o cubo (80) pode ser envolvido pelo interior do alojamento externo (20b) como mostrado nas Figs. 1, 2A-2C, 5D e vistas em seção transversal 4B-4C. Uma capa (20c) pode ser utilizada para fixar o cubo (80) no interior do alojamento interno (20a). Em uma realização, a capa (20c) pode ser feitos de um polímero. Em um exemplo específico, a capa (20c) é feita de polipropileno. O cubo (80) da bainha pode ser operável para receber um dilatador para inserção na bainha.
Mecanismo de travamento
[0089] Em uma realização, pode ser provido um mecanismo de travamento para travar a posição do botão (10) do cabo em relação ao alojamento (20), de maneira a manter um ângulo específico de deflexão da ponta da bainha. Em uma realização, pode ser provida uma trava de deslizamento. Em outras realizações, um ajuste por fricção ou acoplamento em fricção entre as roscas (13) do botão interno (10a) e as roscas do parafuso (32) da montagem deslizante (30) (como mostrado nas Figs. 4B e 4C) podem prover uma força de fricção suficiente de maneira a manter a posição do botão (10) para auxiliar na manutenção da deflexão desejada da bainha (90). Em um exemplo, a montagem deslizante (30) incluindo o parafuso (32) e o carro (34) pode apresentar um acabamento de superfície que provê fricção suficiente para manter a deflexão desejada e assim a posição da extremidade distal da bainha. Em um exemplo, a montagem deslizante (30) e/ou o lúmen do botão (10) com rosca interna podem apresentar um acabamento de superfície rugoso para aumentar a fricção entre os dois. Em um exemplo, tanto o botão interno (10a) quanto a montagem deslizante (30) são feitos de Dupont™ Delrin® 100P como indicado acima.
[0090] Adicionalmente, em algumas realizações, como mostradas na Fig. 2C, um chanfro ou ranhura (16) pode ser provido no interior do botão interno (10a), na interface entre o botão interno (10a) e o alojamento interno (20a) para permitir que uma resistência ou elemento de fricção, tal como um anel em O (16'), seja colocado ali. Isto pode aumentar a fricção entre o botão interno (10a) e o alojamento interno (20a) para manter a posição do botão interno (10a) em relação ao alojamento interno (20a) após ter sido girado. Em outras palavras, o anel em O (16') permite a manutenção da curva da bainha (90) após ter sido conduzida ou defletida. Em uma realização, o anel em O pode ser feito de um polímero. Em outras realizações, o anel em O pode ser feito de uma nitrila. Em uma realização específica, o anel em O pode ser feito de BUNA-N. Em um outro exemplo, o anel em O pode ser feito de um fluorelastômero tal como Viton®. Em algumas de tais realizações, pode ser aplicado um lubrificante ou graxa de amortecimento ao anel em O para amortecer ruído ou, em outras palavras, prevenir rangido conforme o botão interno (10a) é girado em relação ao alojamento interno (20a). Em um exemplo particular, o lubrificante é uma graxa sintética de hidrocarboneto, tal como Nyogel 767 A. Alternativamente, uma arruela, por exemplo, uma arruela de Teflon®, pode ser inserida sobre o botão interno (10a) na interface entre o botão externo (10b) e o alojamento interno (20a) de maneira a reduzir a fricção. Em algumas realizações adicionais, um ou mais anéis em O (28') podem ser providos como mostrado na Fig. 2C, os quais são recebidos no interior de uma ou mais ranhuras (28) no interior do alojamento interno, o que provê uma interface ou vedação entre o alojamento interno (20a) e o alojamento externo (20b). Em algumas realizações, uma das ranhuras (28) pode ser formada parcialmente no interior do alojamento interno (20a) e parcialmente no interior de um componente dentro do alojamento interno (20a), tal como dentro de um segmento da montagem de polia (50).
Visão geral da operação do montagem de cabo
[0091] Em uso, a bainha (90) pode ser inserida na vasculatura do corpo de um paciente e avançada para um local alvo. O cabo (100) pode ser então manipulado para permitir que o usuário realiza a deflexão de uma parte distal da bainha (90) na direção desejada. Em uma realização genérica, é provido um mecanismo de rotação o qual permite o movimento de rotação do botão (10) em uma direção para permitir o deslocamento longitudinal da montagem deslizante (30) em uma direção no interior do alojamento interno (20a) (em afastamento de uma posição neutra ou inicial) de maneira a colocar um dos fios de controle (40, 42) sob tensão. Isto permite que a extremidade distal da seja defletida em uma primeira direção. Enquanto que a rotação do botão (10) em uma segunda direção libera a tensão neste fio de controle e permite que a bainha (90) retorne para sua posição neutra. Uma rotação adicional do botão na segunda direção permite que a montagem deslizante (30) se desloque linearmente ou longitudinalmente na outra direção (oposta) no interior do alojamento interno (20a) permitindo que o outro dos dois fios de controle (40, 42) seja colocado sob tensão. Isto permite que a extremidade distal da bainha seja defletida em uma segunda direção.
[0092] Mais especificamente, com referência à Fig. 4D, a montagem de cabo (100) é mostrada com a montagem deslizante (30) posicionada na posição neutra. Conforme o botão do cabo (10) é girado em uma primeira direção (por exemplo, horária) como mostrado na Fig. 4E, as roscas internas (13) do botão interno (10a) [ilustrado previamente nas Figs. 4B e 4C] são acopladas com as roscas externas (33a) do parafuso (32) da montagem deslizante (30). Como mostrado na Fig. 4E, a rotação do botão (10) desloca a montagem deslizante (30) incluindo o carro (34) linearmente em uma direção proximal (P) no interior do alojamento interno (20a). Em outras palavras, a montagem deslizante (30) se desloca longitudinalmente na direção da extremidade proximal (mostrada na direção (d2)) do cabo (100). Conforme o carro (34) se desloca de forma proximal no interior do alojamento interno, a face proximal (34a) do carro (34) se apoia contra o friso (41). Conforme o botão (10) é adicionalmente girado na direção horária, o deslocamento do carro (34) faz com que o friso (41) se desloque de forma proximal, puxando o fio de controle (40) e o colocando sob tensão. Conforme o fio de controle (40) é colocado sob tensão este causa uma deflexão em uma extremidade distal da bainha (90) à qual está acoplado, conduzindo assim a bainha (90) em uma primeira direção em um plano desejado. Em outras palavras, conforme o fio de controle (40) é puxado e colocado sob tensão, como mostrado na Fig. 4E, permite que a curvatura da ponta da bainha seja alterada. Uma deflexão da extremidade distal da bainha (90) em uma primeira direção pode ser observada. Além disto, conforme o fio (40) é colocado sob tensão, o fio de controle (42) permanece em um estado neutro ou relaxado. Adicionalmente, conforme o carro (34) se desloca na direção da extremidade proximal do cabo (100) por rotação do botão (10), pode ser criada uma folga no fio de controle (42).
[0093] Similarmente, conforme o botão (10) é girado em uma segunda direção (por exemplo, em uma direção anti-horária) como mostrado na Fig. 4F, as roscas internas (13) do botão interno (10a) [previamente ilustrado nas Figs. 4B e 4C] são acopladas com as roscas externas (33a) do parafuso (32) da montagem deslizante (30). Como mostrado na Fig. 4F, a rotação do botão (10) faz com que a montagem deslizante (30) e desta forma o carro (34) se desloquem linearmente no interior do alojamento interno (20a) em uma direção distal (D). Conforme o carro (34) se desloca de forma distal, a tensão no fio (40) é liberada e uma redução gradual na deflexão da extremidade distal da bainha (90) é observada. A bainha (90) pode alcançar sua posição neutra onde não são observados estresses em qualquer um dos fios (40) ou (42).
[0094] Conforme o carro (34) se desloca adicionalmente de forma distal no interior do alojamento interno (20a), a face distal (34b) do carro (34) se apoia contra o friso (43). Conforme o botão (10) é girado adicionalmente no sentido anti-horário, o movimento de translação do carro (34) resulta no deslocamento do friso (43), puxando o fio de controle (42) e o colocando sob tensão como mostrado na Fig. 4F. Conforme o fio de controle (42) é colocado sob tensão, causa uma deflexão na extremidade distal da bainha ou cateter (90) à qual está acoplado, conduzindo assim a bainha (90) em uma segunda direção. Em uma realização, a bainha (90) pode ser manipulada em uma segunda direção que fica dentro do mesmo plano da primeira direção. Em outras realizações, a bainha (90) pode ser defletida em um plano separado.
Operação do elemento limitante ou de restrição de folga
[0095] Como mencionado acima, em algumas realizações, pode ser provido um meio para prevenir ou limitar qualquer folga criada no fio de controle (42) por seu deslocamento para o segmento do fio de controle (42) que está em contato com a polia (52). Como mostrado acima na Fig. 4E, conforme o botão (10) é girado em uma direção horária, o carro (34) se desloca de forma proximal colocando tensão no fio de controle (40) enquanto que libera tensão do fio de controle (42). Em algumas realizações, pode ser provido um elemento limitante ou de restrição (60) para limitar ou reter qualquer folga no fio de controle (42) conforme a tensão é removida do fio (42) (ou, em outras palavras, durante a manipulação reversa do fio de controle (42)). Em algumas realizações, o elemento limitante ou de restrição (60) é acoplado à parte proximal do fio de controle (42). Similarmente, conforme o botão (10) é girado em uma direção anti- horária como mostrado previamente na Fig. 4F, o carro (34) se desloca de forma distal aplicando tensão sob o fio de controle (42) e liberando a tensão do fio de controle (40). Em uma realização, pode ser provido um elemento limitante ou de restrição (60) para limitar ou restringir folga no fio de controle (40). Em algumas realizações, o elemento limitante ou de restrição (60) pode limitar ou restringir também qualquer folga nos fios (40, 42) devida à compressão do eixo da bainha orientável (90) durante o uso. Em algumas realizações da presente invenção, o elemento limitante ou de restrição pode ser acoplado em fricção com qualquer um dos fios de controle (40, 42). Em algumas realizações, cada um dos fios de tensão ou de controle (40, 42) pode ser guiado através de um elemento limitante ou de restrição (60) de maneira a reduzir folga em um segmento dos fios (40, 42) ou para direcionar a folga para uma direção específica.
[0096] Em algumas realizações, como descritas acima, o elemento limitante ou de restrição (60) é acoplado à montagem de polia (50) e afeta o fio de controle (42) que passa através de si. O elemento limitante ou de restrição (60) funciona para prevenir qualquer folga gerada no fio (42) pelo deslocamento para ou efeito sobre o segmento do fio (42) que está posicionado em torno da polia (52). Desta forma, o segmento do fio de controle (42) posicionado em torno da polia permanece substancialmente tenso evitando que o fio de controle (42) saia da polia (52). Em um exemplo, o elemento limitante ou de restrição compreende um dispositivo de fricção em serpentina (60a) como ilustrado nas Figs. 4D-4F. O dispositivo de fricção em serpentina é adicionalmente ilustrado nas Figs 5A-5E, 6A-6B e 7A-7C, como descrito previamente.
Operação do dispositivo de fricção em serpentina
[0097] Em uma realização, como mostrada na Fig. 4F, é utilizado um elemento limitante ou de restrição (60) que pode forçar qualquer folga criada no fio (42) a se deslocar de forma distal (mostrado pela direção (dl)) através de sua abertura ou passagem no interior da montagem deslizante (30). Em outras palavras, qualquer folga no fio de controle (42) ou, em outras palavras, fio de controle (42) com folga, se desloca de forma distal em relação ao carro (34) através de sua respectiva abertura. Isto pode auxiliar em prevenir que a folga afete o segmento do fio de controle (42) em torno da polia (52). Desta forma, o elemento limitante ou de restrição (60) pode prevenir um excesso de folga no fio em torno da polia (52) e pode auxiliar em reduzir o risco do fio de controle (42) sair da polia (52). Em algumas realizações, em que a polia (52) apresenta uma ranhura para guiar o fio de controle (42) em torno da polia (52), o elemento limitante ou de restrição (60) pode funcionar para manter o fio de controle (42) em posição.
[0098] Em um exemplo, o cabo ou dispositivo (100) inclui um dispositivo de fricção em serpentina (60A) como mostrado acima e ilustrado nas Figs. 5A-5E, 6A-6B e 7A-7C. O dispositivo de fricção em serpentina (60A) como adicionalmente ilustrado na Fig. 4E, permite o deslocamento em unidirecional do fio. O fio pode se deslocar em uma direção (por exemplo, direção distal (dl)) com maior facilidade que na segunda direção (direção proximal (d2)). Quando o botão (10) é girado no sentido horário, o fio (40) é colocado sob tensão, e é criada uma folga no fio de controle (42). O dispositivo de fricção em serpentina (60A) evita que o fio de controle (42) deslize ou se desloque de forma proximal, desta forma o segmento do fio de controle (42) em torno da polia (52) permanece tenso. Em outras palavras, a tensão é mantida no segmento do fio de controle (42) em torno da polia (52) o que minimiza o risco do fio de controle (42) sair da polia (52). Em outras palavras, a fricção provida pelo dispositivo de fricção em serpentina (60A) restringe o deslocamento do fio de controle (42) na direção proximal e assegura que qualquer folga no fio de controle (42) seja guiada de forma distal. A fricção entre o fio de controle (42) e os pinos (61) é suficiente de tal forma que na ausência de uma força de tensão ativa sobre o fio de controle (42), o fio de controle (42) não pode superar a força de fricção. Desta forma, o fio de controle (42) não pode se deslocar na direção proximal como mostrado na Fig. 4E e qualquer folga criada no fio (42) é deslocada na direção distal (dl) através de sua respectiva abertura. Entretanto, quando a tensão é aplicada no fio de controle (42), como mostrado na Fig. 4F, por uma rotação anti-horária do botão (10) (após a montagem deslizante (30) ter alcançado sua posição neutra), é aplicada uma força suficiente para que este supere a força de fricção presente entre o fio (42) e os pinos (61), permitindo assim o deslocamento do fio em torno da polia (52) de maneira a permitir que o fio de controle (42) seja colocado sob tensão. O fio de controle (42) é puxado ativamente na direção distal (dl).
Operação do dispositivo de fricção inclinado
[0099] Em uma realização, o elemento limitante ou de restrição compreende um dispositivo de fricção inclinado (60B) compreendendo um bloco de fricção (63) e um grampo (64), como descrito acima em relação às Figs. 8A e 8B. Durante a operação, quando o botão (10) é girado no sentido horário é aplicada tensão sobre o fio de controle (40) por meio do movimento proximal da montagem deslizante (30) a partir de sua posição neutra e é gerada uma folga no fio de controle (42). Na ausência de tensão aplicada no fio de controle (42), a força exercida pelo bloco de fricção (63) e grampo (64) é suficiente para prevenir o deslocamento proximal do fio de controle (42), de tal forma que a folga criada no fio de controle (42) não pode ser transmitida para o segmento do fio de controle (42) em torno da polia (52). Em outras palavras, o segmento do fio (42) em torno da polia (52) permanece sob tensão. Entretanto, pela rotação no sentido anti-horário do botão, a montagem deslizante (30) é deslocada de forma distal de volta para sua posição neutra e por rotação adicional no sentido anti- horário do botão, a montagem deslizante (30) é deslocada de forma distal de sua posição neutra e é aplicada força no fio (42). Quando é aplicada força suficiente ao (42) de forma distal, de tal forma que a força aplicada é maior que a força exercida pelo dispositivo de fricção (60B) sobre o fio de controle (42), o fio de controle (42) pode ser deslocado longitudinalmente sob tensão. Em um exemplo, o fio de controle (42) pode se deslocar longitudinalmente em uma direção distal por rotação no sentido anti-horário do botão (10). Em soma, o deslocamento longitudinal do fio de controle (42) em uma direção proximal pode ser evitado por rotação no sentido horário do dial conforme o fio de controle (42) é liberado de tensão e o fio de controle (40) é colocado sob tensão. Desta forma, a folga gerada no fio de controle (42) pode ser orientada para fora da polia pela utilização do dispositivo de fricção inclinado (60B), minimizando o risco do fio de controle (42) sair da polia (52).
Operação do dispositivo de fricção resiliente
[0100] Similar à operação do dispositivo de fricção inclinado (60B) descrito acima, como mostrado nas Figs. 9A e 9B, o dispositivo de fricção resiliente (60C) compreendendo o bloco de elastômero (67a) acopla em fricção o fio de controle (42) no interior da fenda (67b) entre as pernas (68) do bloco de elastômero (67a). O dispositivo de fricção (60C) permite o deslocamento distal do fio de controle (42) sob tensão conforme a montagem deslizante se desloca de forma distal, mas provê uma força de fricção suficiente para que o fio de controle (42) seja incapaz de se deslocar longitudinalmente em uma direção proximal quando está em um estado relaxado durante o deslocamento proximal da montagem deslizante (30). Desta forma, quando o fio de controle (42) está inativo (não sob tensão), o segmento do fio de controle (42) em torno da polia (52) ainda permanece tensionado na medida em que a folga não é transmitida para este segmento. Isto é um resultado das forças de fricção aplicadas sobre o fio de controle (42) pelo dispositivo de fricção resiliente (60C).
Visão geral da operação da montagem de cabo
[0101] Em uma realização, como mostrado nas Figs 4A-4C, o cabo de controle (100) pode permitir a deflexão bidirecional da bainha (90). Em um exemplo, na posição neutra o carro (34) pode ser posicionado distal ao centro do alojamento interno (20a). Em tal exemplo, uma curvatura da ponta da bainha na faixa de cerca de 0-180° pode ser obtida quando o botão (10) é girado em uma direção horária e cerca de 0-90° de curvatura da ponta da bainha pode ser obtida quando o botão (10) é girado em uma direção anti-horária. Em uma realização, uma resposta da ponta para a esquerda pode ser observada com uma rotação no sentido horário ou para a direita do botão. Em outras realizações, uma resposta da ponta para a direita pode ser observada com uma rotação no sentido horário ou para a direita do botão. O grau de curvatura que é alcançado em cada direção pode ser ajustado pela alteração da posição nutra ou inicial da montagem deslizante (30) em combinação com um elemento limitante de deslizamento para limitar a faixa de deslocamento da montagem deslizante (30). Em algumas realizações, a bainha pode ser defletida em cerca de 270 graus em pelo menos uma das duas direções de deflexão. Em outras realizações, uma curvatura acima de 270 graus pode ser obtida.
Mecanismo para a aplicação do cabo ajustável utilizando um elemento limitante de deslizamento Exemplo 1: o elemento limitante de deslizamento é a trilha
[0102] Como delineado acima, a trilha (21a) no interior do alojamento interno (20a) pode funcionar adicionalmente como um bloqueio de deslizamento para restringir o deslocamento da montagem deslizante (30) de maneira a permitir uma deflexão desejada da bainha (90). Como mostrado na Fig. 10a, uma vez a montagem deslizante (30) (por exemplo, uma projeção (31a) ressaltada da montagem deslizante (30) mostrada na Fig. 3E) tendo alcançado o final da trilha, esta se apoia contra uma parede (21a') na extremidade da ranhura ou trilha (21a), interrompendo ou limitando assim o deslocamento linear da montagem deslizante.
[0103] Em algumas realizações, o comprimento da trilha (21a) pode ser ajustado de maneira a alterar o grau de deflexão que pode ser provido na bainha (90) utilizando-se o cabo (100). Desta forma, em algumas realizações, uma trilha (21a) mais curta pode ser provida no alojamento interno (20a), como mostrado na Fig. 10a, provendo uma distância de deslocamento mais curta para a montagem deslizante (30) resultando em uma faixa mais limitada de deslocamento para a bainha (90). Em outras palavras, a bainha (90) é provida com um ângulo reduzido de deflexão máxima ou comprimento de aplicação. A trilha (21a) pode ser encurtada por meio da inserção de um pino (21z), como mostrado na Fig. 10c. Uma vez uma parte da montagem deslizante (30) tendo sido apoiada contra o pino (21z), o pino (21z) previne o deslocamento adicional da montagem deslizante. Em outras realizações, uma trilha (21a) mais longa pode ser provida no alojamento interno (20a), como mostrado na Fig. 10b, provendo uma distância de deslocamento mais longa para a montagem deslizante (30), resultando em uma faixa mais ampla de deslocamento para a bainha (90). Em outras palavras, a bainha (90) pode ser provida com um ângulo maior de deflexão máxima ou comprimento de aplicação. Em geral, o comprimento da trilha (21a) pode restringir a distância que a montagem deslizante (30) pode se deslocar em uma dada direção (na direção proximal e/ou na direção distal) que pode ser utilizada para restringir a quantidade de deflexão da bainha (90).
[0104] Em um exemplo específico, o bloqueio de deslizamento pode ser posicionado proximal à montagem deslizante (30) e pode restringir o deslocamento da montagem deslizante (30). Entretanto, esta restrição no deslocamento da montagem deslizante (30) pode ser utilizada para limitar a deflexão da bainha (90) na direção proximal e/ou na direção distal. Isto pode ser obtido pela alteração da posição neutra da montagem deslizante (30). Uma posição neutra [N] da montagem deslizante é ilustrada na Fig. 4B. Em um exemplo específico, a posição neutra ou inicial da montagem deslizante (30) é ajustável, o que pode determinar a alocação da faixa de deslocamento da montagem deslizante (30) em cada uma das direções distal e proximal. Em outras palavras, o ajuste da posição neutra ou inicial da montagem deslizante (30) determina a distância em que a montagem deslizante (30) pode se deslocar em cada uma das direções distal e proximal, determinando a quantidade de deflexão da bainha (90) em cada uma das direções de deflexão. Em algumas realizações, a posição neutra pode ser ajustada em combinação com o uso de um bloqueio de deslizamento de maneira a prover uma bainha (90) capaz de 90° graus de rotação em cada uma de suas direções de deflexão (ou, em outras palavras, a bainha (90) apresenta um comprimento de aplicação de 90° graus em cada direção). Alternativamente, a bainha (90) pode ser capaz de ser submetida a 180° graus de deflexão em cada direção. Em outras realizações, a bainha (90) pode apresentar um ângulo de deflexão de 90° graus em uma direção e um ângulo de deflexão de 180° graus na outra direção. Desta forma, a bainha (90) pode apresentar um raio de curvatura/deflexão igual ou comprimento de aplicação em ambas as direções ou um raio de curvatura/deflexão variável em cada direção. Em ainda uma outra alternativa, a bainha apresenta um ângulo de deflexão de no máximo cerca de 270 graus em pelo menos uma de suas direções de deflexão. Em outras realizações, a bainha pode apresentar um ângulo de deflexão que é maior que 270 graus. Em realizações da presente invenção tal como descritas aqui, o elemento limitante de deslizamento é um componente que é separado da montagem deslizante (30).Exemplo 2: O elemento limitante de deslizamento é um bloqueio de deslizamento tubular
[0105] Em algumas realizações, como descritas anteriormente, o elemento limitante de deslizamento é um bloqueio de deslizamento tubular (21b), como mostrado nas Figs. 2A-2C, 4B-4C, 5A e 10D. O uso de um bloqueio de deslizamento tubular (21b) mais longo resulta em um movimento mais restrito da montagem deslizante (30). Em um exemplo, o bloqueio de deslizamento tubular (21b) é posicionado proximal à montagem deslizante (30). Em algumas realizações, o boqueio tubular (21b) é feito de um material relativamente duro e é substancialmente rígido de tal forma que não deforma substancialmente sob a aplicação de força. Em um exemplo, pela rotação no sentido horário do botão (10), conforme a montagem deslizante (30) é deslocada de forma proximal no interior do alojamento interno (20a), a montagem deslizante (30) se apoia contra a parede (21b') de um bloqueio de deslizamento tubular rígido (21b) evitando deslocamento adicional da montagem deslizante (30). Isto provê um retorno tátil que pode ser experimentado como uma interrupção dura por parte do usuário. Isto pode auxiliar na indicação para o usuário de que a deflexão máxima da bainha (90) foi atingida. Alternativamente, em algumas realizações, como descritas acima, o bloqueio de deslizamento tubular (21b) pode ser feito de um material mole ou resiliente que se deforme gentilmente quando a montagem deslizante (30) se apoia contra a parede (21b') evitando deslocamento adicional da montagem deslizante (30). Isto provê um retorno tátil que pode ser experimentado como uma interrupção suave ou gentil por parte do usuário. Isto pode indicar para o usuário que a bainha (90) está próxima de atingir sua deflexão máxima. Em um exemplo, o bloqueio de deslizamento tubular (21b) pode apresentar um diâmetro que é substancialmente maior que o diâmetro externo da bainha (90) sobre a qual está montado. Em uma realização, como mostrada na Fig. 10e, o bloqueio de deslizamento tubular (21b) é posicionado distal à montagem deslizante (30) e é na forma de um colar (21y) que define uma parede proximal (21y'). Em um exemplo, o colar (21y) é feito de um método rígido. Por exemplo, sob rotação no sentido anti-horário do botão (10), a montagem deslizante (30) se desloca de forma distal e é interrompida pela parede (21y') do colar (21y).
[0106] Em algumas realizações, onde o bloqueio de deslizamento tubular (21b) apresenta um diâmetro interno que é maior que o diâmetro externo da bainha (90). O bloqueio de deslizamento tubular (21b) pode auxiliar na retenção de uma curva de um dispositivo médico rígido, tal como uma agulha rígida, que pode ser avançado através da bainha (90). O bloqueio de deslizamento tubular (21b) pode evitar que a curva seja endireitada pela redução da restrição contra a bainha (90).Exemplo 3: O elemento limitante de deslizamento é uma barra
[0107] Como descrito previamente, em algumas realizações, o elemento limitante de deslizamento ou bloqueio de deslizamento é uma barra (21c) que se estende com o alojamento interno (20a) ao longo de um plano transversal. Em um exemplo, a barra (21c) é posicionada entre a montagem deslizante (30) e a montagem de polia (50). A barra (21c) impede ou restringe o movimento da montagem deslizante (30) conforme se apoia contra a parede (21c') da barra, restringindo assim a distância de deslocamento total disponível para a montagem deslizante (30). Isto, consequentemente, restringe a quantidade de tensão que pode ser aplicada em um ou mais dos fios (40, 42) e limita assim a deflexão da bainha (90).Exemplo 4: O elemento limitante de deslizamento é um rebite
[0108] Como descrito acima, em algumas realizações, o elemento limitante de deslizamento pode ser um rebite que se estende para dentro do lúmen do alojamento interno (20a) em um ponto ao longo da trilha (21a). O rebite (21d) pode ser posicionado através de uma abertura na trilha (21a) e mantido ali em acoplamento por fricção. O rebite bloqueia o caminho de deslocamento da montagem deslizante (30) e efetivamente encurta o comprimento da trilha (21a). Em um exemplo disto, podem haver aberturas ou orifícios múltiplos no interior da trilha (21a) e a posição do rebite (21d) pode ser ajustada. Em outras palavras, o rebite (21d) pode ser posicionado em qualquer uma das aberturas. Isto pode permitir ao usuário variar o comprimento da trilha (21a) e a distância de deslocamento desejada da montagem deslizante (30) e, consequentemente, a deflexão da extremidade distal da bainha (90). Em algumas realizações, o rebite (21d) funciona em conjunto com um componente secundário para bloquear o deslocamento da montagem deslizante (30). O rebite segura o componente secundário no interior do lúmen do alojamento interno (20a). Em alguns exemplos disto, o comprimento longitudinal do componente secundário pode ser ajustado para variar a faixa de deslocamento da montagem deslizante (30) e, consequentemente, a deflexão da bainha (90). Alternativamente, um acionador pode ser provido, por exemplo, para ativar um meio mecânico para alterar o comprimento do componente secundário de maneira a ajustar o deslocamento máximo permitido da montagem deslizante (30).Exemplo 5: Um bloqueio de deslizamento formado como uma extensão da montagem de polia
[0109] Conforme discutido acima, e como mostrado na Fig. 10h, em ainda uma alternativa adicional, o componente de restrição de deslizamento ou bloqueio de deslizamento pode compreender uma extensão (21e) da montagem de polia (50) que se estende de forma distal para dentro do lúmen do alojamento interno (20a). A extensão (21e) funciona para impedir o deslocamento da montagem deslizante, como descrito acima de maneira a limitar a deflexão da bainha (90).Mecanismo para prover controle unidirecional de um cateter orientável bidirecional apresentando duas direções de deflexãoVisão geral do cateter orientável bidirecional
[0110] Com referência agora à Fig. 12A, de acordo com uma realização da presente invenção, um sistema de controle de cateter ou cabo (200) é ilustrado para uso com uma bainha ou cateter bidirecional orientável (90). Como mostrado na Fig. 12A, o cabo de cateter orientável (200) é similar estruturalmente e em operação ao cabo (100) discutido previamente. O cabo (200) compreende um acionador compreendendo um botão (10) (compreendendo botão interno e externos (10a), (10b) respectivamente) que é acoplado a um alojamento (20) (compreendendo alojamento interno e externos (20a, 20b)). O botão interno (10a) apresenta roscas internas que cooperam com roscas externas (33) do parafuso (32) da montagem deslizante (30), mostrada na Fig. 12B. Pelo acionamento em uma primeira direção, por exemplo, pela rotação do botão (10) em uma primeira direção de rotação, o cabo (200) é operável para deslocar a montagem deslizante (30) em uma primeira direção linear no interior do alojamento interno (20a) para aplicar tensão em um dos dois fios de controle (40, 42) que são acoplados ao carro (34) da montagem deslizante (30) por meio de frisos. Pelo acionamento em uma segunda direção, por exemplo, rotação do botão (10) em uma segunda direção de rotação, o cabo (200) é operável para deslocar a montagem deslizante (30) em uma segunda direção linear no interior do alojamento interno (20a) para aplicar tensão no outro dos dois fios de controle (40, 42).
[0111] Em algumas realizações, a bainha ou cateter (90) pode apresentar um comprimento total que é igual a entre cerca de 90,5 cm e cerca de 91,5 cm, e mais especificamente que é igual a cerca de 91 cm. Em um tal exemplo, o comprimento utilizável do cateter ou bainha (90) (que é o comprimento do cateter que é distal ao cabo (200)) pode ser de cerca de 70,5 cm a cerca de 71,5 cm. Mais especificamente, o comprimento utilizável é igual a cerca de 71 cm. Em um outro exemplo, o comprimento utilizável do cateter (90) pode ser igual a cerca de 44,5 cm a cerca de 45,5 cm, e mais especificamente, o comprimento utilizável é igual a cerca de 45 cm. Em um tal exemplo, o comprimento total da bainha pode ser igual a entre cerca de 64,5 cm e cerca de 65,5 cm, e mais especificamente o comprimento total pode ser igual a cerca de 65 cm. Em realizações alternativas, o cateter (90) pode apresentar um comprimento que varia de entre cerca de 70 cm e cerca de 92 cm, com um comprimento utilizável que varia de entre cerca de 44 e cerca de 72 cm. Em ainda outras realizações, o cateter (90) pode apresentar um comprimento que é menor que cerca de 70 cm com um comprimento utilizável que é menor que cerca de 44 cm. Em ainda outras realizações, o cateter pode apresentar um comprimento que é maior que cerca de 92 cm com um comprimento utilizável que é maior que cerca de 72 cm. Em realizações adicionais, o cateter (90) pode apresentar outros comprimentos e comprimentos utilizáveis como é conhecido de um especialista na técnica.Um sistema de controle unidirecional utilizando um elemento limitante de deslizamento posicionado proximal à montagem deslizante
[0112] Algumas realizações da presente invenção compreendem um sistema de controle unidirecional para prover controle unidirecional de um cateter orientável bidirecional apresentando pelo menos duas direções de deflexão, o sistema de controle compreendendo um acionador acoplado a pelo menos dois fios de controle, onde o acionador aciona ativamente o primeiro fio de controle de maneira a aplicar tensão no primeiro fio de controle para defletir cateter orientável bidirecional de uma posição neutra em uma primeira direção de deflexão, e onde o acionador aciona ativamente o segundo fio de controle de maneira a aplicar tensão no segundo fio de controle para reverter a deflexão do cateter orientável na direção de sua posição neutra para permitir que o cateter orientável bidirecional retorne para sua posição original.
[0113] Na realização mostrada nas Figs. 12A e 12B, o cabo (200) compreende adicionalmente um mecanismo limitante de deflexão para limitar a deflexão do cateter orientável (90) em uma de suas duas direções de deflexão. Em algumas realizações, o mecanismo limitante de deflexão compreende um mecanismo limitante de deslizamento tal como um elemento limitante de deslizamento que funciona para limitar o deslocamento da montagem deslizante (30) em uma de suas duas direções lineares no interior do alojamento interno (20a) de maneira a limitar ou restringir a deflexão da bainha (90) em uma de suas direções de deflexão. Como mostrado nas Figs 12A, 12B, em algumas realizações, o elemento limitante de deslizamento que é utilizado para limitar a deflexão do cateter (90) pode compreender um bloqueio de deslizamento (221b) que é posicionado no interior do lúmen (24) do alojamento interno (20a). Em um exemplo específico, o bloqueio de deslizamento (221b) compreende um bloqueio de deslizamento tubular similar ao bloqueio de deslizamento tubular (21b) (mostrado nas Figs. 2B-2C, 4B-4C, 5A-5D) discutido antes com referência à Fig. 10D. Em algumas realizações, como ilustrado nas Figs. 12A-12C, o bloqueio de deslizamento tubular (221b) é oco para acomodar a bainha (90) permitindo que a bainha (90) se estenda para a extremidade proximal do cabo (200). Em uma realização, o bloqueio de deslizamento tubular (221b) é feito de um material relativamente rígido de HDPE. Em um exemplo, o bloqueio de deslizamento tubular (221b) apresenta um comprimento [L] de entre cerca de 2,15" e cerca de 2,23". Em um exemplo particular, o diâmetro interno (ID) do bloqueio de deslizamento (221b) varia de entre cerca de 0,25" e cerca de 0,26" e o diâmetro externo (OD) varia de entre cerca de 0,31" e cerca de 0,32". Em um exemplo particular, o bloqueio de deslizamento (221b) apresenta um comprimento que é igual a cerca de 2,19" com o diâmetro interno e externo igual a cerca de 0,255" e 0,315", respectivamente.
[0114] Mais especificamente, com referência novamente às Figs 12A, 12B, na realização ilustrada, o bloqueio de deslizamento (221b) é posicionado proximal à montagem deslizante (30) do cabo (200) e funciona para restringir o deslocamento proximal da montagem deslizante (30) pelo acionamento do botão (10) do cabo (100). Em algumas realizações, a posição do bloqueio de deslizamento (221b) no interior do alojamento interno (20a) pode ser ajustado. Como resultado, a deflexão da bainha ou cateter bidirecional orientável (90) em uma de suas direções de deslocamento ou deflexão (também chamados de segunda direção de deflexão) é substancialmente eliminada. Entretanto, o deslocamento distal da montagem deslizante (30) permanece não restrito. Desta forma, quando o botão (10) é girado no sentido anti-horário, a montagem deslizante (30) se desloca de forma distal no interior do lúmen (24) do alojamento interno (20a), para permitir que a montagem deslizante (30) puxe o fio de controle (42) para provocar uma deflexão da bainha ou cateter orientável (90) na outra de suas direções de deslocamento ou deflexão (ou a primeira direção de deflexão). Uma vez girado o botão (10) no sentido horário, a tensão no fio (42) é liberada até que a montagem deslizante (30) retorne para sua posição neutra e o cateter (90) retorne para sua posição nominal. Além disto, a rotação no sentido horário o botão resulta em deslocamento proximal limitado ou restrito da montagem deslizante (30) na medida em que esta se apoia contra o bloqueio de deslizamento tubular (221b) o que resulta em uma quantidade limitada de força a ser exercida sobre o fio de controle (40) e a deflexão do cateter na segunda direção de deflexão é substancialmente eliminada. Desta forma, o uso de um elemento limitante de deslizamento (por exemplo, bloqueio de deslizamento (221b)) no interior do cabo (200) permite o uso unidirecional de um cateter de condução bidirecional pela limitação do deslocamento proximal da montagem deslizante de maneira a eliminar substancialmente a deflexão do cateter em sua segunda direção de deflexão, enquanto que permitindo o deslocamento distal da montagem deslizante de maneira a permitir a deflexão do cateter em sua primeira direção de deflexão.Sistema de controle unidirecional que utiliza um elemento limitante de deslizamento em combinação com uma montagem deslizante apresentando uma posição neutra otimizada
[0115] Como discutido previamente, e presentemente mostrado nas Figs. 12A-12C, a curvatura da bainha (90) que pode ser obtida em cada uma das direções de deflexão, pode ser também ajustada pela alteração da posição neutra da montagem deslizante (30) em combinação com o uso de um elemento limitante de deslizamento. A posição neutra da montagem deslizante é a position em que ambos os fios de controle (40, 42) estão em seu estado sem tensão ou relaxado. Como ilustrado na Fig. 12B, o elemento limitante de deslizamento (por exemplo, o bloqueio de deslizamento tubular (221b)) limita a faixa de deslocamento total disponível [R] da montagem deslizante (30) no interior do lúmen (24) ao longo da janela (26) do alojamento interno (20a). A posição neutra da montagem deslizante (30) pode então ser ajustada de maneira a alocar a faixa de deslocamento da montagem deslizante (30) em cada uma entre a direção proximal e a distal.Vista geral de um sistema de controle unidirecional com uma montagem deslizante apresentando uma , posição neutra , proximal
[0116] De maneira a conferir funcionalidade unidirecional a um cateter orientável bidirecional da presente invenção, a posição neutra é estabelecida de tal forma que a faixa alocada de deslocamento da montagem deslizante em uma das duas direções de deslocamento é substancialmente restrita. Na realização mostrada na Fig. 12B, a posição neutra [N] é estabelecida para ser adjacente à fronteira proximal da faixa de deslocamento [R] a uma distância [S] do bloqueio de deslizamento (221b), restringindo assim substancialmente o deslocamento da montagem deslizante na direção proximal. Em outras palavras, há um espaço limitado para movimento da montagem deslizante (30) na direção proximal (como indicado pela quantidade limitada do espaço ou distância [S] entre a montagem deslizante (30) e a parede distal (221b') do bloqueio de deslizamento (221b)). Como resultado, a deflexão da bainha ou cateter (90) na segunda direção de deflexão é substancialmente eliminada, permitindo que o cabo (200) confira funcionalidade unidirecional ao cateter (90) em sua primeira direção de deflexão o permitindo alcançar um primeiro estado ou posição defletida.Detalhes da operação do sistema de controle unidirecional apresentando posição neutra proximal
[0117] Como mencionado previamente, durante o uso do sistema de controle ou cabo (200), quando o botão (10) é girado no sentido anti-horário, a montagem deslizante (30) se desloca de forma distal a partir de sua posição neutra, para aplicar tensão no fio (42) para defletir o cateter (90) em sua primeira direção de deflexão. Conforme o botão (10) é então girado no sentido horário, a montagem deslizante (30) retorna para sua posição neutra e a tensão é removida do fio de controle (42) para permitir que o cateter (90) retorne para próximo ao seu formato ou estado/posição não defletido ou nominal. Entretanto, a resistência observada devido à fricção entre o fio de controle (42) e o corpo do cateter (ou bainha) (90) ao longo do comprimento do cateter (90) evita que o cateter (90) retorne substancialmente para seu formato não defletido ou nominal. Uma ligeira curva ou dobra é ainda observada no corpo do cateter (90). Desta forma, existe uma necessidade de se superar a fricção entre o fio de controle (42) e o cateter (90) ao longo do comprimento do cateter (90) de maneira a permitir que o cateter (90) retorne para seu formato. De maneira a se superar esta fricção entre o cateter (90) e o fio de controle (42), o fio de controle oposto (40) é ativado pela rotação do botão (10) adicionalmente na direção horária. Isto permite que a montagem deslizante (30) se desloque de forma proximal a partir de sua posição neutra pela distância [S] até se apoiar contra o bloqueio de deslizamento (221b), o que permite que o cateter (90) seja endireitado ou em outras palavras, permite que o cateter retorne para seu estado ou posição não defletido ou nominal pela superação da força de fricção entre o fio de controle (42) e o cateter (90). Em algumas realizações, a distância [S] percorrida pela montagem deslizante (30) para endireitar o cateter (90) (o que é equivalente à posição neutra da montagem deslizante (30) medida a partir do bloqueio de deslizamento (221b) até a parede proximal da montagem deslizante (30)) é de cerca de 2 mm. Em alguns de tais exemplos, a distância [S] pode ser na faixa de entre cerca de 1,5 mm e cerca de 2,5 mm. Desta forma, em uma realização particular, a posição neutra da montagem deslizante (30) é estabelecida de tal forma que seja suficiente para permitir que o cateter retorne para seu formato ou posição nominal conforme o cateter é endireitado pela rotação no sentido horário do botão (10). Entretanto, a rotação no sentido horário adicional do botão (10) é incapaz de defletir o cateter em sua segunda direção de deflexão para alcançar um segunda estado ou posição defletido, na medida em que o deslocamento da montagem deslizante é restrita pelo bloqueio de deslizamento (221b). Desta forma, a deflexão do cateter (90) na segunda direção de deflexão é substancialmente restrita ou limitada. Como tal, não é observada deflexão do cateter (90) na segunda direção de deflexão. Desta forma, o sistema de controle ou cabo (200) da presente invenção permite o uso unidirecional de um cateter orientável bidirecional.Visão geral de um sistema de controle unidirecional com uma montagem deslizante apresentando uma , posição neutra distal e detalhes de sua operação
[0118] Em algumas realizações, como ilustrado na Fig. 12C, o bloqueio de deslizamento (221b) pode ser utilizado, como acima, em uma posição que é proximal à montagem deslizante (30). Entretanto, diferente da realização da Fig. 12B, o bloqueio de deslizamento (221b) é utilizado para limitar o deslocamento da montagem deslizante na direção oposta, isto é, na direção distal para substancialmente restringir a deflexão da bainha ou cateter (90) em sua primeira direção de deflexão. Isto pode ser obtido pela alteração da posição neutra [N] da montagem deslizante (30) como ilustrado na Fig. 12C. Como mostrado, a posição neutra é estabelecida como sendo substancialmente adjacente à fronteira distal da faixa de deslocamento [R] a uma distância [S] da parede distal (20a') da janela (26) do alojamento interno (20a). A distância [S] é medida a partir da parede distal (20a') da janela (26) até a parede distal do alojamento (38) da montagem deslizante (30). Em um exemplo, a distância [S] é de cerca de 2 mm. Em alguns de tais exemplos, a distância [S] pode variar de cerca de 1,5 mm a cerca de 2,5 mm. Esta posição neutra [N] restringe substancialmente o deslocamento da montagem deslizante na direção distal pela rotação no sentido anti-horário do botão (10). Como resultado, uma força mínima é exercida sobre o fio de controle (42), de tal forma que a deflexão do cateter (90) na primeira direção de deflexão é substancialmente eliminada.
[0119] Como uma visão geral da operação da realização ilustrada na Fig. 12C, partindo de sua posição neutra [N], a montagem deslizante (30) é livre para se deslocar de forma proximal no interior do cabo (200) pela rotação no sentido horário do botão, até que a montagem deslizante (30) se apoie contra a parede distal (221b') do bloqueio de deslizamento (221b). Isto permite que força seja exercida sobre o fio de controle (40) defletindo o cateter (90) em sua segunda direção de deflexão, conferindo assim funcionalidade unidirecional ao cateter orientável bidirecional (90). O botão interno (10a) pode ser então girado no sentido anti-horário até que a tensão seja removida do fio de controle (40) e a montagem deslizante (30) retorne para sua posição nominal [N]. Similar à realização discutida previamente, o cateter (90) pode ser defletido para próximo ao seu formato nominal, mas a fricção entre o fio de controle (40) e o cateter (90) ao longo do comprimento do cateter (90) pode evitar que o cateter (90) retorne completamente para seu formato nominal e uma curva ou dobra ligeira pode permanecer no cateter (90). Conforme o botão (10) é então girado adicionalmente no sentido anti- horário, a montagem deslizante (30) é deslocada de forma distal até se apoiar contra a parede proximal (20a') da janela (26) do alojamento interno (20a) (o que previne que esta seja deslocada adicionalmente de forma distal) o que permite que o cateter retorne substancialmente para sua posição ou formato nominal, mas evita que o cateter (90) seja defletido substancialmente em sua primeira direção de deflexão.Sistema de controle unidirecional utilizando um elemento limitante de deslizamento posicionado distal à montagem deslizante
[0120] Alternativamente, o elemento limitante de deslizamento pode ser posicionado distal à montagem deslizante (30) de maneira a permitir o uso unidirecional use do cateter de condução bidirecional pela restrição substancial do deslocamento distal da montagem deslizante. Em um tal exemplo, o elemento limitante de deslizamento pode ser posicionado distal ao carro (34) da montagem deslizante (30) (similar ao colar (21y) ilustrado na Fig. 10e). O colar restringe substancialmente o deslocamento distal da montagem deslizante (30) pela rotação no sentido anti-horário do botão, de maneira a eliminar substancialmente a deflexão da bainha ou cateter (90) em sua primeira direção de deflexão. Entretanto, a montagem deslizante (30) é livre para se deslocar de forma proximal no interior do cabo pela rotação no sentido horário do botão, de maneira a puxar o fio de controle (40) para provocar a deflexão do cateter em sua segunda direção de deflexão. Desta forma, o elemento limitante de deslizamento pode ser utilizado alternativamente para permitir o uso unidirecional de um cateter de condução bidirecional pela limitação do deslocamento da montagem deslizante de maneira a eliminar substancialmente a deflexão do cateter em sua primeira direção de deflexão, enquanto que permitindo a deflexão em sua segunda direção de deflexão. Em algumas realizações, o colar (21y) pode ser posicionado de maneira a permitir o deslocamento distal limitado da montagem deslizante (30) para permitir o endireitamento do cateter após este ter sido defletido em sua segunda direção de deflexão.Sistema de controle unidirecional utilizando realizações alternativas de um elemento limitante de deslizamento
[0121] Como uma alternativa, qualquer um dos elementos limitantes de deslizamento discutidos acima nas Figs. 10a-10h pode ser utilizado para restringir substancialmente o deslocamento da montagem deslizante em uma de suas direções de deslocamento linear de maneira a permitir o uso unidirecional do cateter orientável bidirecional.
[0122] Desta forma, como descrito acima, as realizações da presente invenção provêm um mecanismo rotativo para controlar a deflexão de dois fios de controle ou fios de tensão utilizando um membro móvel para permitir que o cateter ou outro dispositivo médico seja conduzido em duas direções diferentes. A rotação do botão em uma primeira direção de rotação desloca o membro ao longo de uma direção longitudinal para permitir que um dos dois fios de controle seja colocado sob tensão (para defletir o cateter para uma primeira orientação) e a rotação do botão em uma direção de rotação oposta (em torno de um eixo longitudinal do cabo) desloca o membro ao longo da direção longitudinal oposta para permitir que o outro dos dois fios de controle seja colocado sob tensão (para defletir o cateter para uma orientação diferente).
[0123] Em um aspecto genérico, as realizações da presente invenção provêm um sistema de controle para o controle bidirecional de um cateter orientável, o cateter incluindo pelo menos dois fios de controle, uma extremidade distal de cada um dos fios de controle sendo acoplada ao cateter em uma região distal deste, o sistema de controle compreendendo: um alojamento acoplado ao cateter; uma montagem deslizante posicionada no interior do alojamento e operável para deslocar linearmente em seu interior; uma parte proximal de cada um dos pelo menos dois fios de controle sendo montada ou posicionada através da montagem deslizante; e um botão de controle acoplado de forma rotativa ao alojamento para deslocar linearmente a montagem deslizante, possibilitando assim que a montagem deslizante manipular separadamente cada um dos ditos pelo menos dois fios de controle para efetuar uma alteração em uma deflexão do dito cateter; onde a rotação do botão de controle em uma primeira direção de rotação provoca o deslocamento distal da montagem deslizante em uma primeira direção linear, fazendo com que a montagem deslizante aplique uma tensão em um dos ditos pelo menos dois fios de controle, efetuando assim uma alteração na deflexão do dito cateter em uma primeira direção de deflexão, e onde a rotação do botão em uma segunda direção de rotação provoca o deslocamento proximal da montagem deslizante em uma segunda direção linear, fazendo com que a montagem deslizante aplique uma tensão no outro dos ditos pelo menos dois fios de controle, efetuando assim uma alteração na deflexão do dito cateter em uma segunda direção de deflexão.
[0124] Em um outro aspecto genérico, as realizações da presente invenção provêm um dispositivo de limitação ou restrição de folga para uso com um sistema de controle de cateter orientável apresentando pelo menos um fio de controle, o sistema de controle compreendendo um mecanismo para aplicar tensão sobre pelo menos um fio de controle para defletir o cateter orientável e para liberar tensão deste, onde o dispositivo limitante de folga é acoplável a uma parte do pelo menos um fio de controle para limitar a folga quando a tensão é liberada do pelo menos um fio de controle.
[0125] Em ainda um outro aspecto genérico, as realizações da presente invenção provêm um dispositivo limitante de folga para uso com um sistema de controle de cateter orientável apresentando pelo menos um fio de controle, o sistema de controle compreendendo um mecanismo para aplicar tensão em pelo menos um fio de controle para defletir o cateter orientável e para liberar a tensão deste, onde o dispositivo limitante de folga é acoplável a uma parte do pelo menos um fio de controle para limitar a folga quando a tensão é liberada do pelo menos um fio de controle.
[0126] Em um aspecto genérico adicional, as realizações da presente invenção provêm um mecanismo limitante ou de restrição de deslizamento para uso com um sistema de controle orientável para um cateter orientável apresentando pelo menos um fio de controle, o sistema de controle orientável compreendendo um cabo apresentando um alojamento com uma montagem deslizante única disposta no interior do alojamento que apresenta o pelo menos um fio de controle acoplado, e um botão rotativo para deslocar a montagem deslizante única para provocar uma deflexão do cateter pela aplicação de tensão no pelo menos um fio de controle, o mecanismo limitante de deslizamento compreendendo: um elemento limitante ou de restrição de deslizamento posicionado no interior do cabo para limitar um movimento linear da montagem deslizante única em uma primeira direção linear no interior do cabo pela rotação do botão em uma primeira direção de rotação, para limitar a tensão aplicada no pelo menos um fio de controle, para limitar a deflexão do cateter em uma primeira direção de deflexão.
[0127] Em um aspecto genérico adicional, as realizações da presente invenção provêm um método para a utilização de um sistema de controle para defletir um cateter orientável, o sistema de controle compreendendo um cabo apresentando um alojamento e uma montagem deslizante única disposta no interior do alojamento que é operável por meio de um botão, o cateter orientável compreendendo pelo menos dois fios de controle que são passados através da montagem deslizante única para serem acoplados a esta, para conduzir o cateter em direções de deflexão opostas, o método compreendendo: o deslocamento da montagem deslizante única em uma primeira direção linear para colocar um dos pelo menos dois fios de controle sob tensão pela rotação do botão em uma primeira direção de rotação, de maneira a defletir o cateter em uma primeira direção de deflexão; e deslocamento da montagem deslizante única em uma segunda direção linear oposta à primeira direção linear para colocar o outro dos pelo menos dois fios de controle sob tensão pela rotação do botão em uma segunda direção de rotação, de maneira a defletir o cateter em uma segunda direção de deflexão.
[0128] Em ainda um aspecto genérico adicional, as realizações da presente invenção provêm um sistema de controle para prover controle unidirecional de um cateter orientável bidirecional apresentando pelo menos duas direções de deflexão, o sistema de controle compreendendo um acionador para permitir a deflexão do cateter orientável bidirecional em uma primeira direção de deflexão pelo acionamento em uma primeira direção e compreendendo um mecanismo limitante de deflexão para limitar substancialmente a deflexão do cateter orientável bidirecional em uma segunda direção de deflexão pela limitação do acionamento em uma segunda direção.
[0129] Como uma característica destes aspectos genéricos, as realizações da presente invenção provêm um cabo que inclui um mecanismo rotativo para controlar a tensão de dois fios de tensão. A rotação do mecanismo em uma direção aplica tensão e desta forma aplica uma força sobre um primeiro fio de tensão, enquanto que a rotação na direção oposta aplica tensão e desta forma aplica uma força sobre o segundo fio de tensão. Como é adicionalmente descrito aqui, tal aplicação de tensão nos fios pode ser utilizada para aplicar um torque ou defletir uma extremidade funcional de um dispositivo médico conectado ao cabo.
[0130] Algumas de tais realizações compreendem um cabo para o controle bidirecional de um cateter, o cabo compreendendo: um alojamento; um botão de controle acoplado de forma rotativa ao alojamento para acoplar de forma cooperativa com um deslizante posicionado no interior do dito alojamento; um primeiro fio de controle e um segundo fio de controle, uma extremidade proximal de cada um dos ditos fios de controle sendo acoplada ao deslizante e uma extremidade distal de cada um dos ditos fios de controle sendo acoplada ao cateter; onde a rotação do botão faz com que o deslizante se desloque linearmente no interior do dito alojamento de maneira a alterar a tensão em um dos ditos primeiro e segundo fios de controle para efetua uma alteração na deflexão do dito cateter.
[0131] Como uma outra característica destas realizações, o deslizante compreende pelo menos três aberturas/passagens que se estendem longitudinalmente pelo menos parcialmente através do deslizante de maneira a permitir que os ditos primeiro e segundo fio de controle sejam passados através do mesmo para serem acoplados neste.
[0132] Em um exemplo adicional desta característica, as pelo menos três aberturas/passagens compreendem: uma primeira abertura e uma segunda abertura, permitindo que o primeiro e o segundo fios de controle passem de forma proximal através das mesmas, o primeiro fio de controle sendo acoplado a uma face proximal do dito deslizante, uma terceira abertura permitindo que o segundo fio de controle passe adicionalmente de forma distal através da mesma via uma polia a ser acoplada à face distal do deslizante.
[0133] Em um outro exemplo desta característica, o deslizante define um interior oco entre uma extremidade distal do deslizante definindo a dita face distal e uma extremidade proximal do deslizante definindo a dita face proximal, de maneira a permitir uma passagem livre para prevenir esforço sobre o primeiro e o segundo fios de controle.
[0134] Em ainda um exemplo adicional desta característica, as ditas primeira e terceira aberturas/passagens que alojam o dito segundo fio de controle são posicionadas na direção do lado externo do deslizante para evitar estresse sobre o segundo fio de controle e para evitar que o deslizante gire no interior do alojamento.
[0135] Como uma característica adicional deste aspecto genérico, o deslizante compreende uma cobertura e uma base. Em um exemplo desta característica, a cobertura compreende dentes que são acoplados de forma cooperativa com ranhuras no interior do deslizante para formar as ditas pelo menos três aberturas. Em um exemplo adicional desta característica, o deslizante compreende adicionalmente uma abertura central para permitir que o primeiro e o segundo fios de controle passem através da mesma para permitir que os fios sejam conduzidos através das ranhuras no interior do deslizante. Em um exemplo particular desta abertura central é na forma de uma ranhura no interior da base.
[0136] Ainda como uma característica adicional deste aspecto genérico, o cabo compreende um elemento limitante/de restrição de folga para limitar/restringir folga em pelo menos um entre o primeiro e o segundo fios de controle.
[0137] Como uma característica adicional deste aspecto genérico, o cabo compreende adicionalmente um meio para acoplar os fios de tensão a lados opostos do deslizante, de tal forma que o deslocamento do deslizante em uma direção irá aplicar tensão em um fio, enquanto que o deslocamento do deslizante na outra direção irá aplicar tensão no outro fio. Em um exemplo particular, um dos ditos primeiro e segundo fios de controle é acoplado ao deslizante através/por meio de uma polia. Em um exemplo desta característica, o cabo compreende uma guia de polia para manter o acoplamento do segundo fio de controle com a dita polia. Em um exemplo adicional desta característica, o cabo compreende uma guia de altura para manter o acoplamento do segundo fio de controle com a dita polia.
[0138] Ainda como uma característica adicional deste aspecto genérico, o cabo compreende adicionalmente uma ranhura se estendendo longitudinalmente no interior do alojamento para receber uma projeção no interior do deslizante para guiar o deslizante no interior do alojamento.
[0139] Ainda como uma característica adicional deste aspecto genérico, o cabo compreende um elemento de resistência/fricção no interior do botão interno e do botão externo para manter uma posição do deslizante para manter uma curvatura/deflexão do cateter. Em um exemplo adicional desta característica, o elemento de resistência/fricção compreende um anel em O.
[0140] Como uma outra característica deste aspecto genérico, o alojamento interno compreende um elemento limitante de deslizamento para limitar o deslocamento do deslizante no interior do alojamento para limitar a tensão aplicada em pelo menos um dos ditos primeiro e segundo fios de controle.
[0141] Como uma característica deste aspecto genérico, o elemento limitante de deslizamento é ajustável. Em um exemplo desta característica, onde uma posição inicial do deslizante é variável.
[0142] Em um aspecto genérico adicional, as realizações da presente invenção compreendem um cateter orientável apresentando um ou mais fios de controle compreendendo um elemento limitante/de restrição de folga para limitar/restringir folga em pelo menos um dos um ou mais fios de controle.
[0143] Como uma característica deste aspecto, o elemento limitante/de restrição de folga compreende um elemento de fricção.
[0144] As realizações da invenção descritas acima destinam-se a serem apenas exemplificativas. É pretendido que escopo da invenção, desta forma, seja limitado apenas pelo escopo das reivindicações anexas.
[0145] Deve ser observado que certas características da invenção, as quais são, por uma questão de clareza, descritas no contexto das realizações separadas, podem ser também providas em combinação em uma única realização. Por outro lado, várias características da invenção, as quais estão, por brevidade, descritas no contexto de uma única realização, podem ser também providas separadamente ou em qualquer sub-combinação.
[0146] Embora a invenção tenha sido descrita em conjunto com suas realizações específicas, dica evidente que muitas alternativas, modificações e variações serão óbvias aos especialistas na técnica. Da mesma forma, pretende-se englobar todas tais alternativas, modificações e variações que recaiam no escopo genérico das reivindicações anexas. Todas as publicações, patentes e pedidos de patente mencionados neste relatório são aqui incorporados em sua totalidade como referência, na mesma extensão como se cada publicação, patente ou pedido de patente individual estivesse especificamente e individualmente incorporado aqui como referência. Em adição, a citação ou indicação de qualquer referência neste pedido não deve ser encarado como uma admissão de que tal referência está disponível como estado da técnica em relação à presente invenção.

Claims (18)

1. Sistema de controle (100) para o controle bidirecional de um cateter orientável, o cateter incluindo pelo menos dois fios de controle (40, 42), uma extremidade distal de cada um dos fios de controle (40, 42) sendo acoplada ao cateter em uma região distal deste, compreendendo:- um alojamento (20) acoplado ao cateter, o alojamento (20) definindo um lúmen;- uma montagem deslizante (30) posicionada no interior do lúmen do alojamento (20) e operável para ser deslocada linearmente no interior, o alojamento (20) definindo uma parede interna configurada para guiar a montagem deslizante (30) para possibilitar deslocamento linear da montagem deslizante (30) no interior do lúmen do alojamento (20);- uma parte proximal de cada um dos pelo menos dois fios de controle (40, 42) sendo posicionada através da montagem deslizante (30); e- um botão (10) de controle acoplado de forma rotativa ao alojamento (20) para deslocar linearmente a montagem deslizante (30), possibilitando assim que a montagem deslizante (30) manipule separadamente cada um dos ditos pelo menos dois fios de controle (40, 42) para efetuar uma alteração em uma deflexão do dito cateter caracterizado pelo fato de queo botão (10) de controle é acoplado ao alojamento (20) em uma relação rotativa mas não translacional e no qual a rotação do botão (10) de controle em uma primeira direção de rotação provoca o deslocamento distal da montagem deslizante (30) em uma primeira direção linear fazendo com que a montagem deslizante (30) aplique tensão um dos ditos pelo menos dois fios de controle (40, 42), efetuando assim uma alteração na deflexão do dito cateter em uma primeira direção de deflexão e no qual a rotação do botão (10) em uma segunda direção de rotação provoca o deslocamento proximal da montagem deslizante (30) em uma segunda direção linear fazendo com que a montagem deslizante (30) aplique tensão no outro dos ditos pelo menos dois fios de controle (40, RPI2637-BR112014031843-3 CUMPRIMENTO EXIGÊNCIA 6.1 42), efetuando assim uma alteração na deflexão do dito cateter em uma segunda direção de deflexãono qual um dos ditos pelo menos dois fios de controle (40, 42) serindiretamente acoplado à montagem deslizante (30) por meio de um elemento de reversão de direção (50’) e no qual o elemento de reversão de direção (50’) ser no plano com os pelo menos dois fios de controle (40, 42);no qual a montagem deslizante (30) ser posicionada de forma centralizada no interior do lúmen definido pelo alojamento (20);no qual a montagem deslizante (30) compreende um primeiro componente, o primeiro componente compreende um componente deslizante para acoplar de forma deslizante uma porção do alojamento (20), e a montagem deslizante (30) compreender um segundo componente, o segundo componente compreender um elemento rosqueado para acoplar com o botão (10) de controle; eno qual o componente rosqueado é recebível no interior do botão (10) de controle para ser acoplado de forma rosqueada neste ao longo de um eixo longitudinal deste.
2. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do elemento de reversão de direção (50’) compreende uma polia.
3. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do elemento de reversão de direção (50’) ser posicionado em uma região proximal do sistema de controle (100).
4. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente uma guia de polia adjacente e que circunda pelo menos uma parte da polia para posicionar o um dos pelo menos dois fios de controle (40, 42) entre os mesmos.
5. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente uma guia vertical paraq manter uma posição do um dos pelo menos dois fios de controle (40, 42) ao longo de um plano vertical da polia para auxiliar na retenção do um dos pelo menos dois fios de controle (40, 42) sobre a polia.
6. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do botão (10) ser rotativo em torno de um eixo longitudinal do sistema de controle (100).
7. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato do botão (10) ser acoplado em rosca com a montagem deslizante (30).
8. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um elemento de manutenção de posição para manter uma posição do botão (10) em relação ao alojamento (20) pela rotação do botão (10) para manter a deflexão do cateter em uma das primeira ou segunda direções de deflexão.
9. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato do elemento de manutenção de posição compreender um elemento de resistência localizado em uma interface entre o botão (10) e o alojamento (20) para criar fricção entre os mesmos.
10. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da montagem deslizante (30) compreender um carro compreendendo:- uma base definindo pelo menos três ranhuras para receber os ditos pelo menos dois fios de controle (40, 42); e- uma cobertura para reter os ditos pelo menos dois fios de controle (40, 42) no interior das ditas pelo menos três ranhuras;onde a dita cobertura é acoplada de forma cooperativa com as ditas ranhuras para definir as ditas passagens.
11. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a parede interna do alojamento (20) definir uma trilha para receber uma porção da montagem deslizante (30) para impedir a rotação da montagem deslizante (30).
12. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a parede interna do alojamento (20) definir pelo menos uma superfície interna plana para interagir com a montagem deslizante (30) para impedir a rotação desta RPI2637-BR112014031843-3 CUMPRIMENTO EXIGÊNCIA 6.1 sob rotação do botão (10) de controle para facilitar o movimento linear da montagem deslizante (30) do alojamento (20).
13. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de a montage deslizante compreender pelo menos uma superfície externa plana para interagir com a dita pelo menos uma superfície interna plana do alojamento (20) para impedir a rotação da montagem deslizante (30).
14. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de pelo menos na superfície interna plana compreender duas superfícies internas planas lateralmente opostas.
15. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que uma largura interna do alojamento (20) ser igual a uma largura da montagem deslizante (30) para permitir o movimento linear da montagem deslizante (30) no acoplamento deslizante com o mesmo.
16. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o componente deslizante compreender um alojamento (20) intermediário compreendendo um carro.
17. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o componente rosqueado ser inteiro com o componente deslizante.
18. Sistema de controle (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o componente rosqueado ser distal do componente deslizante.
BR112014031843-3A 2012-06-19 2013-06-18 Sistema de controle para o controle bidirecional de um cateter orientável BR112014031843B1 (pt)

Priority Applications (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BR122020010829-0A BR122020010829B1 (pt) 2012-06-19 2013-06-18 Sistema de controle compreendendo um cabo de controle de cateter orientável e sistema de controle de cateter orientável para controle bidirecional de um cateter orientável

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US201261661664P 2012-06-19 2012-06-19
US61/661,664 2012-06-19
PCT/IB2013/055013 WO2013190475A2 (en) 2012-06-19 2013-06-18 Steerable medical device handle

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR112014031843A2 BR112014031843A2 (pt) 2021-05-25
BR112014031843B1 true BR112014031843B1 (pt) 2022-01-18

Family

ID=49029141

Family Applications (2)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR122020010829-0A BR122020010829B1 (pt) 2012-06-19 2013-06-18 Sistema de controle compreendendo um cabo de controle de cateter orientável e sistema de controle de cateter orientável para controle bidirecional de um cateter orientável
BR112014031843-3A BR112014031843B1 (pt) 2012-06-19 2013-06-18 Sistema de controle para o controle bidirecional de um cateter orientável

Family Applications Before (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR122020010829-0A BR122020010829B1 (pt) 2012-06-19 2013-06-18 Sistema de controle compreendendo um cabo de controle de cateter orientável e sistema de controle de cateter orientável para controle bidirecional de um cateter orientável

Country Status (5)

Country Link
US (2) US10806896B2 (pt)
EP (1) EP2861288A2 (pt)
JP (4) JP6466835B2 (pt)
BR (2) BR122020010829B1 (pt)
WO (1) WO2013190475A2 (pt)

Families Citing this family (29)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
JP6466835B2 (ja) * 2012-06-19 2019-02-06 ベイリス メディカル カンパニー インコーポレイテッドBaylis Medical Company Inc. 操縦可能な医療デバイスハンドル
US10661057B2 (en) 2013-12-20 2020-05-26 Baylis Medical Company Inc. Steerable medical device handle
JP6554794B2 (ja) * 2014-01-29 2019-08-07 住友ベークライト株式会社 医療機器
US9950142B2 (en) * 2014-09-01 2018-04-24 Clph, Llc Steerable catheters and methods for making them
US9700699B2 (en) 2014-09-12 2017-07-11 Freudenberg Medical, Llc Modular handle assembly for a steerable catheter
US9737688B2 (en) 2014-09-12 2017-08-22 Freudenberg Medical, Llc Modular handle assembly for a steerable catheter
US11534579B2 (en) 2015-01-02 2022-12-27 510 Kardiac Devices, Inc. Steerable introducer sheath assembly
US10188833B2 (en) * 2015-01-21 2019-01-29 Medtronic Vascular, Inc. Guide catheter with steering mechanisms
EP4018958A1 (en) 2015-04-22 2022-06-29 Intuitive Surgical Operations, Inc. Tension regulator for actuation elements, and related remotely actuated instruments, systems, and methods
US10588744B2 (en) * 2015-09-04 2020-03-17 Edwards Lifesciences Corporation Delivery system for prosthetic heart valve
EP3187222B1 (en) * 2016-01-04 2019-09-25 510 Kardiac Devices, Inc. Steerable introducer sheath assembly
US10799676B2 (en) 2016-03-21 2020-10-13 Edwards Lifesciences Corporation Multi-direction steerable handles for steering catheters
US11219746B2 (en) 2016-03-21 2022-01-11 Edwards Lifesciences Corporation Multi-direction steerable handles for steering catheters
US10799677B2 (en) 2016-03-21 2020-10-13 Edwards Lifesciences Corporation Multi-direction steerable handles for steering catheters
US10799675B2 (en) 2016-03-21 2020-10-13 Edwards Lifesciences Corporation Cam controlled multi-direction steerable handles
US10835714B2 (en) 2016-03-21 2020-11-17 Edwards Lifesciences Corporation Multi-direction steerable handles for steering catheters
WO2017177121A1 (en) * 2016-04-08 2017-10-12 St. Jude Medical, Cardiology Division, Inc. Mapping variable loop catheter handle
JP2018029795A (ja) * 2016-08-25 2018-03-01 日本ライフライン株式会社 医療機器用ハンドルおよび医療機器
US11234784B2 (en) 2016-09-22 2022-02-01 Intuitive Surgical Operations, Inc. Tension regulation of remotely actuated instruments, and related devices, systems, and methods
TWI767960B (zh) * 2016-11-25 2022-06-21 日商住友電木股份有限公司 醫療設備
JP7068311B2 (ja) * 2016-12-22 2022-05-16 ベイリス メディカル カンパニー インコーポレイテッド 操作可能な医療機器
US11357953B2 (en) * 2016-12-22 2022-06-14 Baylis Medical Company Inc. Feedback mechanisms for a steerable medical device
US10786651B2 (en) 2017-03-07 2020-09-29 Talon Medical, LLC Steerable guide catheter
US11110251B2 (en) 2017-09-19 2021-09-07 Edwards Lifesciences Corporation Multi-direction steerable handles for steering catheters
US11744480B2 (en) * 2019-06-25 2023-09-05 Biosense Webster (Israel) Ltd. Catheter deflection system with deflection load limiter
EP4017570A1 (en) * 2019-08-20 2022-06-29 Boston Scientific Scimed Inc. Steerable catheter handle design
DE102021109025A1 (de) 2021-04-12 2022-10-13 Karl Storz Se & Co. Kg Handstück für ein flexibles Endoskop oder für ein flexibles endoskopisches Instrument
USD1034977S1 (en) 2021-07-23 2024-07-09 Ipg Photonics Corporation Control handle grip for a catheter
WO2023191060A1 (ja) * 2022-03-31 2023-10-05 日本ゼオン株式会社 医療用デバイス

Family Cites Families (44)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
JPS6112961Y2 (pt) * 1978-04-12 1986-04-22
JPS5864301U (ja) * 1981-10-27 1983-04-30 オリンパス光学工業株式会社 内視鏡の湾曲操作装置
US4688555A (en) * 1986-04-25 1987-08-25 Circon Corporation Endoscope with cable compensating mechanism
JPH02289223A (ja) 1989-02-07 1990-11-29 Olympus Optical Co Ltd 内視鏡
US5891088A (en) * 1990-02-02 1999-04-06 Ep Technologies, Inc. Catheter steering assembly providing asymmetric left and right curve configurations
US5364351A (en) 1992-11-13 1994-11-15 Ep Technologies, Inc. Catheter steering mechanism
US5462527A (en) * 1993-06-29 1995-10-31 C.R. Bard, Inc. Actuator for use with steerable catheter
US5562619A (en) 1993-08-19 1996-10-08 Boston Scientific Corporation Deflectable catheter
US5395329A (en) 1994-01-19 1995-03-07 Daig Corporation Control handle for steerable catheter
US5571085A (en) * 1995-03-24 1996-11-05 Electro-Catheter Corporation Steerable open lumen catheter
US5656030A (en) 1995-05-22 1997-08-12 Boston Scientific Corporation Bidirectional steerable catheter with deflectable distal tip
US5938616A (en) 1997-01-31 1999-08-17 Acuson Corporation Steering mechanism and steering line for a catheter-mounted ultrasonic transducer
US5904667A (en) 1997-03-17 1999-05-18 C.R. Bard, Inc. Rotatable control mechanism for steerable catheter
US5944690A (en) 1997-03-17 1999-08-31 C.R. Bard, Inc. Slidable control mechanism for steerable catheter
JPH11221229A (ja) 1997-09-24 1999-08-17 Eclipse Surgical Technol Inc カテーテル
US6059739A (en) 1998-05-29 2000-05-09 Medtronic, Inc. Method and apparatus for deflecting a catheter or lead
US6245045B1 (en) 1999-04-23 2001-06-12 Alexander Andrew Stratienko Combination sheath and catheter for cardiovascular use
US6468260B1 (en) 1999-05-07 2002-10-22 Biosense Webster, Inc. Single gear drive bidirectional control handle for steerable catheter
WO2000067834A1 (en) 1999-05-11 2000-11-16 Zynergy Cardiovascular, Inc. Steerable catheter
US6663588B2 (en) 2000-11-29 2003-12-16 C.R. Bard, Inc. Active counterforce handle for use in bidirectional deflectable tip instruments
US6979312B2 (en) 2001-04-12 2005-12-27 Biotran Corporation, Inc. Steerable sheath catheters
EP1387641B1 (en) * 2001-04-27 2007-09-19 C.R. Bard, Inc. Handle design for a medical catheter
US6913594B2 (en) 2001-12-31 2005-07-05 Biosense Webster, Inc. Dual-function catheter handle
US7763012B2 (en) 2003-09-02 2010-07-27 St. Jude Medical, Cardiology Division, Inc. Devices and methods for crossing a chronic total occlusion
US7591799B2 (en) 2004-06-14 2009-09-22 Biosense Webster, Inc. Steering mechanism for bi-directional catheter
US20060142699A1 (en) 2004-12-23 2006-06-29 Lampropoulos Fred P Rotatable suture ring
US7691095B2 (en) 2004-12-28 2010-04-06 St. Jude Medical, Atrial Fibrillation Division, Inc. Bi-directional steerable catheter control handle
US7959601B2 (en) 2005-02-14 2011-06-14 Biosense Webster, Inc. Steerable catheter with in-plane deflection
US7591784B2 (en) 2005-04-26 2009-09-22 St. Jude Medical, Atrial Fibrillation Division, Inc. Bi-directional handle for a catheter
US7497853B2 (en) 2005-05-05 2009-03-03 Enpath Medical Inc. Deflectable catheter steering and locking system
US7553305B2 (en) 2005-06-09 2009-06-30 Enpath Medical, Inc. Push-pull wire anchor
US7615044B2 (en) * 2006-05-03 2009-11-10 Greatbatch Ltd. Deflectable sheath handle assembly and method therefor
CN101443069B (zh) * 2006-05-17 2012-11-07 圣朱德医疗有限公司房颤分公司 导管手柄的自动锁紧装置
US7931616B2 (en) 2006-10-31 2011-04-26 Biosense Webster, Inc. Insert molded catheter puller member connectors and method of making
US8308659B2 (en) 2008-05-09 2012-11-13 Greatbatch Ltd. Bi-directional sheath deflection mechanism
US8137308B2 (en) 2008-09-16 2012-03-20 Biosense Webster, Inc. Catheter with adjustable deflection sensitivity
US10046141B2 (en) 2008-12-30 2018-08-14 Biosense Webster, Inc. Deflectable sheath introducer
JP2010194102A (ja) * 2009-02-25 2010-09-09 Olympus Corp 分離型内視鏡、および、分離型内視鏡の操作部
US8542976B2 (en) * 2010-06-30 2013-09-24 Cable Television Laboratories, Inc. Time-shift buffer
EP2438954B1 (en) 2010-10-08 2016-12-28 Greatbatch Ltd. Bi-directional catheter steering handle
US9072872B2 (en) 2010-10-29 2015-07-07 Medtronic, Inc. Telescoping catheter delivery system for left heart endocardial device placement
US20120158021A1 (en) 2010-12-19 2012-06-21 Mitralign, Inc. Steerable guide catheter having preformed curved shape
EP2793991B1 (en) 2011-12-22 2019-02-06 Boston Scientific Scimed, Inc. Steerable sheath handle pulley mechanism
JP6466835B2 (ja) * 2012-06-19 2019-02-06 ベイリス メディカル カンパニー インコーポレイテッドBaylis Medical Company Inc. 操縦可能な医療デバイスハンドル

Also Published As

Publication number Publication date
US20150231366A1 (en) 2015-08-20
WO2013190475A2 (en) 2013-12-27
EP2861288A2 (en) 2015-04-22
US20210001087A1 (en) 2021-01-07
JP2023145712A (ja) 2023-10-11
BR112014031843A2 (pt) 2021-05-25
JP7328299B2 (ja) 2023-08-16
BR122020010829B1 (pt) 2022-03-29
WO2013190475A3 (en) 2014-03-13
JP6970067B2 (ja) 2021-11-24
US10806896B2 (en) 2020-10-20
JP2019013777A (ja) 2019-01-31
JP6466835B2 (ja) 2019-02-06
JP2015523892A (ja) 2015-08-20
JP2022009634A (ja) 2022-01-14

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BR112014031843B1 (pt) Sistema de controle para o controle bidirecional de um cateter orientável
US11571547B2 (en) Steerable medical device handle
CN109069799B (zh) 标测可调环圈导管手柄
US9861790B2 (en) Steering mechanism for bi-directional catheter
CA2651176C (en) Deflectable sheath handle assembly
CA2508866C (en) Steering mechanism for bi-directional catheter
US10493240B2 (en) Steerable catheter handle
US11103679B2 (en) Steerable catheters and methods for making them
US8118275B2 (en) Valve for a surgical or medical instrument
KR102010491B1 (ko) 조종 가능한 카테터
JP6967644B1 (ja) 医療機器
AU2017302459A1 (en) Steerable catheter handle
US11497386B2 (en) Control element for an endoscopic apparatus, and endoscopic apparatus comprising a control element of this kind
KR20180041437A (ko) 카테터 장치

Legal Events

Date Code Title Description
B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B06U Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette]
B06A Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 18/06/2013, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.

B25A Requested transfer of rights approved

Owner name: BOSTON SCIENTIFIC MEDICAL DEVICE LIMITED (IE)