BR112013006073B1 - Composições, método para preparar uma mistura em tanque, uso do adjuvante, kit de partes, formulação pesticida e métodos para proteger plantas, para controlar insetos e para proteção de material de propagação de plantas - Google Patents

Composições, método para preparar uma mistura em tanque, uso do adjuvante, kit de partes, formulação pesticida e métodos para proteger plantas, para controlar insetos e para proteção de material de propagação de plantas Download PDF

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Abstract

COMPOSIÇÕES, MÉTODO PARA PREPARAR UMA MISTURA EM TANQUE, USO DO ADJUVANTE, KIT DE PARTES, FORMULAÇÃO PESTICIDA, HIDRATOS CRISTALINOS E MÉTODOS PARA PROTEGER PLANTAS, PARA CONTROLAR INSETOS E PARA PROTEÇÃO DE MATERIAL DE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS. A presente invenção refere-se a composições que compreendem um pesticida de piripiropeno de fórmula (I) ou (II) e um adjuvante. A presente invenção também se refere a métodos para preparar e aplicar tais composições, assim como diversos usos das mesmas, e, finalmente, sementes que compreendem a dita composição. A invenção também se refere a uma formulação pesticida aquosa que compreende um composto pesticida de fórmula I, conforme definido na reivindicação I, sob a forma de partículas finas suspensas em um líquido aquoso.

Description

[001] A presente invenção refere-se a uma composição que compreende um pesticida de piripiropeno das fórmulas I ou II conforme definido abaixo e um adjuvante. A presente invenção também se refere a uma formulação pesticida sob a forma de um concentrado de suspensão. A presente invenção também se refere a hidratos cristalinos do pesticida de piripiropeno da fórmula I conforme definido abaixo.
[002] Mediante o preparo das formulações agroquímicas de compostos pesticidas, podem ser encontrados diferentes problemas. Um problema pode ser que a atividade pesticida do composto ativo pesticida pode ser afetada de alguma maneira na formulação agroquímica. Dessa forma, uma desvantagem de formulações agroquímicas conhecidas de pesticidas é uma atividade pesticida, por exemplo, inseticida, potencialmente inferior ou afetada do ingrediente ativo pesticida em tal formulação agroquímica.
[003] O pesticida de piripiropeno da fórmula (I)
Figure img0001
(Fórmula I) (a seguir também chamado de “Inseticida A”) é conhecido a partir do documento WO 2009/081851 (Exemplos, composto 4) e pertence à classe de derivados de piripiropeno.
[004] O documento WO 2009/081851 revela várias formulações agroquímicas do Inseticida A e aditivos uteis para formulações agroquímicas disso.
[005] Os documentos EP2119361 e EP1889540 revelam várias formulações agroquímicas de derivados de piripiropeno e aditivos uteis para formulações agroquímicas disso.
[006] O pesticida de piripiropeno da fórmula (I) pode ser preparado pelo processo descrito em WO 2006/129714 ou EP2186815.
[007] O piripiropeno A (pesticida de piripiropeno da fórmula II na presente invenção abaixo), produzido, por exemplo, pelo método descrito em Journal of Society of Synthetic Organic Chemistry, Japão (1998), Vol. 56, n° 6, páginas 478 a 488 ou WO94/09417, pode, por exemplo, ser usado como material de partida para preparar derivados de piripiropeno adicionais.
Figure img0002
(Fórmula II)
[008] O piripiropeno A (a seguir também chamado de “Inseticida B”) tem atividade inibitória contra ACAT (acil-CoA: colesterol aciltransferase) e deve ser aplicado, por exemplo, no tratamento de doenças induzidas por acúmulo de colesterol, conforme descrito na Patente japonesa n° 2993767 (Publicação de patente japonesa aberta à inspeção pública n° 360895/1992) e Journal of Antibiotics (1993), 46(7), 1.168 a 9.
[009] Adicionalmente, Applied and Environmental Microbiology (1995), 61(12), 4429 a 35 descreve que o próprio piripiropeno A (“Inseticida B”) tem atividade inseticida contra larvas de Helicoverpa zea. Adicionalmente, o documento WO2004/060065 descreve que o piripiropeno A tem atividade inseticida contra larvas de Plutella xylostella L e Tenebrio molitor L.
[010] Quando se tenta fornecer formulações agrícolas de derivados de piripiropeno, em particular, derivados de piripiropeno das fórmulas I ou II, se depara com diversos problemas. Um problema associado aos derivados de piripiropeno das fórmulas I e II é sua estabilidade de formulação deficiente em formulações aquosas e a estabilidade de diluição deficiente de formulações, o que pode resultar em assentamento ou aglomeração das partículas do ingrediente ativo. Um outro problema que se pode encontrar é que a atividade pesticida do composto ativo pesticida pode ser afetada negativamente de alguma maneira na formulação agroquímica. Dessa forma, uma desvantagem adicional das formulações agroquímicas e composições de derivados de piripiropeno das fórmulas I ou II é uma atividade inseticida afetada e potencialmente inferior dos derivados de piripiropeno das fórmulas I ou II.
[011] Um objetivo da presente invenção é, portanto, encontrar uma maneira de estabilizar, aprimorar, aumentar e/ou prolongar a atividade pesticida de derivados de piripiropeno das fórmulas I e II em formulações agroquímicas. Um objetivo adicional da presente invenção é fornecer uma estabilidade de formulação superior de derivados de piripiropeno em formulações aquosas, em particular, em formulações aquosas de concentrado de suspensão.
[012] O aprimoramento da atividade inseticida de piripiropeno da fórmula I em formulações agroquímicas é um outro aspecto da presente invenção. O desenvolvimento de uma composição de controle de praga inovadora que compreende o próprio piripiropeno da fórmula I que tem atividade inseticida eficaz é desejável. Portanto, um objetivo da presente invenção consiste em encontrar uma maneira de estabilizar, aprimorar, aumentar e/ou prolongar a atividade inseticida do Inseticida A.
[013] O aprimoramento da atividade inseticida do Inseticida B em formulações agroquímicas é um aspecto adicional da presente invenção. O desenvolvimento de uma composição de controle de praga inovadora que compreende Inseticida B como o próprio inseticida naturalmente derivado que tem atividade inseticida eficaz é desejável. Portanto, um outro objetivo da presente invenção foi também encontrar uma maneira de estabilizar, aprimorar, aumentar e/ou prolongar a atividade inseticida do Inseticida B.
[014] Esses e outros objetivos são resolvidos por uma composição agroquímica que compreende um pesticida de piripiropeno das fórmulas I ou II e pelo menos um adjuvante.
[015] A presente invenção também se refere a métodos para preparar e aplicar tais composições, bem como diversos usos das mesmas. Em particular, a presente invenção também se refere a um método para preparar a dita composição que compreende colocar em contato, em mistura particular, o pesticida de piripiropeno das fórmulas I ou II ou uma formulação agrícola do mesmo e o adjuvante.
[016] A invenção também se refere a um método para preparar uma mistura em tanque aquosa que compreende as etapas de a) fornecer uma composição que contém o pesticida de piripiropeno das fórmulas I ou II; b) fornecer uma composição que contém o adjuvante; e c) colocar em contato as composições de etapas a) e b) e água para obter a mistura em tanque aquosa.
[017] Adicionalmente, a invenção se refere ao uso do adjuvante para aumentar a eficácia do pesticida de piripiropeno das fórmulas I ou II; e para um kit de partes que compreende, como componentes separados, a) o piripiropeno das fórmulas I ou II, e b) o adjuvante, para uso combinado.
[018] Os assuntos adicionais se referem a um método para proteger plantas contra ataque ou infestação por insetos, ácaros ou nematoides que compreende colocar em contato a planta, ou o solo ou água em que a planta está crescendo, com a dita composição em quantidades eficazes como pesticida; um método para controlar insetos, aracnídeos ou nemátodos que compreende colocar em contato um inseto, ácaro ou nematoide ou seu suprimento de alimento, habitat, criadouro ou seu locus com a dita composição em quantidades eficazes como pesticida; um método para proteção de material de propagação de plantas que compreende colocar em contato o material de propagação de plantas, de preferência, sementes, com a dita composição em quantidades eficazes como pesticida; e finalmente a semente que compreende a dita composição.
[019] Também foi concluído que o composto pesticida de piripiropeno da fórmula I conforme descrito na técnica anterior é difícil de formular como uma formulação aquosa estável, conforme tende a formar partículas agregadas ou não refinadas que tendem a se assentarem a partir da formulação. Além disso, mediante a diluição de tais formulações aquosas em água, o composto pesticida pode se assentar, separado da diluição como material não refinado, que pode levar a um entupimento do equipamento de aspersão ou problemas de dosagem.
[020] Foi surpreendentemente concluído que esses problemas podem ser superados pelos concentrados de suspensão abaixo do composto pesticida de piripiropeno da fórmula I. Esses concentrados possuem estabilidade de formulação superior, em particular, contra formação de partículas não refinadas e assentamento do ingrediente ativo da formulação ou diluição aquosa.
[021] A invenção também se refere a uma formulação de pesticida aquosa que compreende o composto pesticida de piripiropeno da fórmula I conforme definido acima sob a forma de partículas finas suspensas em um líquido aquoso, que compreende a) 5 a 30% em peso, em particular 6 a 20% em peso, especialmente 8 a 15% em peso, com base no peso total da formulação, do composto pesticida da fórmula I; b) 6 a 20% em peso, em particular 8 a 17% em peso, especialmente 9 a 15% em peso, com base no peso total da formulação, de um tensoativo polimérico aniônico que tem uma série de grupos SO3-, c) 0,1 a 10% em peso, em particular 0,5 a 8% em peso, especialmente 1 a 5% em peso, com base no peso total da formulação, de um tensoativo não iônico, d) 40 a 88,9%, em particular 55 a 85,5% em peso, especialmente 65 a 82% em peso, com base no peso total da formulação, em peso de água.
[022] O termo % em peso, conforme usado na presente invenção, deve ser entendido como % em peso.
[023] Também foi concluído que os problemas associados às formulações aquosas do composto da fórmula I podem ser superados por certos hidratos cristalinos conforme definido abaixo.
[024] Portanto, um aspecto adicional da presente invenção se refere a um hidrato A do composto da fórmula I, que, em um difratograma de raios-X a 25°C e radiação e Cu-Kα, mostra pelo menos quatro, em particular pelo menos 5 ou todos os reflexos a seguir, dados como valores 2θ: 9,7 ± 0,2°, 10,3 ± 0,2°, 11,3 ± 0,2°, 14,0 ± 0,2°, 15,5 ± 0,2°, 16,4 ± 0,2°, 17,6 ± 0,2°.
[025] Ainda, um aspecto adicional da presente invenção se refere a um hidrato B do composto da fórmula I, que, em um difratograma de raios-X a 25°C e radiação de Cu-Ka, mostra pelo menos quatro, em particular pelo menos 5 ou pelo menos 7 ou pelo menos 9 ou todos os reflexos a seguir, dados como valores 2θ: 8,0 ± 0,2°, 9,5 ± 0,2°, 10,7 ± 0,2°, 11,0 ± 0,2°, 11,2 ± 0,2°, 11,7 ± 0,2°, 14,2 ± 0,2°, 15,6 ± 0,2°, 16,5 ± 0,2°, 17,7 ± 0,2°, 21,5 ± 0,2°.
[026] Ainda, um aspecto adicional da presente invenção se refere a um hidrato C do composto da fórmula I, que, em um difratograma de raios-X a 25°C e radiação de Cu-Ka, mostra pelo menos quatro, em particular pelo menos 5 ou pelo menos 7 ou pelo menos 9 ou todos os reflexos a seguir, dados como valores 2θ: 7,5 ± 0,2°, 9,6 ± 0,2°, 11,0 ± 0,2°, 11,7 ± 0,2°, 12,1 ± 0,2°, 12,5 ± 0,2°, 15,8 ± 0,2°, 16,3 ± 0,2°, 17,4 ± 0,2°, 19,3 ± 0,2° e 19,6 ± 0,2°.
[027] Combinações de realizações preferenciais com outras realizações preferenciais estão dentro do escopo da presente invenção.
[028] O pesticida pode estar presente na composição da invenção sob qualquer forma, tal como dissolvido, suspenso ou emulsificado. De preferência, o composto pesticida das fórmulas I ou II está presente na composição sob a forma dissolvida ou sob a forma suspensa. Em particular, a composição que compreende o adjuvante e o composto pesticida das fórmulas I ou II é uma composição aquosa sob a forma de uma suspensão ou de uma emulsão, em que o composto pesticida das fórmulas I ou II está presente sob a forma de partículas suspensas ou sob a forma de gotículas emulsificadas que contêm o composto pesticida sob a forma dissolvida.
[029] Os adjuvantes adequados são todos materiais conhecidos dessa classe e são conhecidos por um especialista, por exemplo, a partir de Hazen, Weed Technology, 2000, 14, 773 a 784 “Adjuvants-terminology, classification and chemistry”. Os exemplos são adjuvantes molhadores- espalhadores, adjuvantes de pegajosidade, umectantes ou agentes de penetração. Os exemplos adicionais são tensoativos (por exemplo, não iônicos, aniônicos, catiônicos ou anfotéricos), agentes de molhagem, agentes de espalhamento, agentes de pegajosidade, umectantes, agentes de penetração (por exemplo, concentrados de óleo de cultura (crop oil) derivada de vegetal ou parafínico, óleos Phytobland, óleo de cultura emulsionável, concentrados de óleo vegetal, óleo vegetal modificado). As definições e exemplos dos termos supracitados são dadas em Hazen (2000).
[030] Os exemplos preferenciais de adjuvantes são mencionados na Tabela 1 com base em seu nome comercial incluindo seus componentes funcionais principais. TABELA 1: ADJUVANTES LISTADOS POR NOME COMERCIAL
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[031] Os exemplos preferenciais adicionais de adjuvantes são as substâncias e composições a seguir: - sulfosuccinato de sódio dioctila, comercialmente disponível, por exemplo, na série de produto Geropon®; - composições que compreendem sulfosuccinato de sódio dioctila e benzoato de sódio, comercialmente disponível, por exemplo, na série de produto Aerosol®; a razão de peso de sulfosuccinato de sódio dioctila:benzoato de sódio é de preferência, de 5:1 a 6:1; - álcoois graxos alcoxilados de terminação terminal e álcoois de cadeia linear alcoxilados de terminação terminal, comercialmente disponíveis, por exemplo, na série de produto Plurafac®; é dada preferência a álcoois graxos etoxilados e/ou butoxilados e álcoois de cadeia linear etoxilados e/ou butoxilados de terminação terminal; - éteres de tributilfenol poliglicol que têm 10 a 15 EO unidades (em que EO significa óxido de etileno), comercialmente disponível, por exemplo, como Sapogenat®; - polimetilsiloxanos modificados com óxido de polialquileno, comercialmente disponíveis, por exemplo, na série de produto Silwet®; - alcoxilados de alcanol ramificado da fórmula CtH2t+5(-CH2-CH2- O-)u-H, em que t representa números de 11 a 13,5 e u representa números de 6 a 25 (de preferência, de 8 a 12) e t e u são valores médios, comercialmente disponíveis, por exemplo, na série de produto Lutensol®; - betaína; - triglicerídeos polialcoxilados, em que o triglicerídeo é de preferência, de origem vegetal, comercialmente disponíveis, por exemplo, na série de produto Crovol®; - aminas graxas alcoxiladas, comercialmente disponíveis, por exemplo, na série de produto Armoblen®; - lauril sulfato de sódio, comercialmente disponível, por exemplo, na série de produto Genapol®; - álcool de coco PEG-10, comercialmente disponível, por exemplo, na série de produto Genapol®; - composições que compreendem xarope de maís, óleo de petróleo e emulsificante não iônico, comercialmente disponíveis, por exemplo, na série de produto Superb®. - Brij® 92, que compreende etoxilato de álcool oleílico com uma média de 2 moles de etoxilato; - Adol® 320, que compreende álcool oleílico; - Priolene® 6910, que compreende ácido oléico; - Turbocharge®, que compreende mistura específica de óleos e etoxilatos de cadeia curta; - Merge®, que compreende mistura específica de óleos e etoxilatos de cadeia curta; - Dash®, que compreende mistura específica de óleos e etoxilatos de cadeia curta; - Silwet® L77, que compreende silicone etoxilada; - Etomeen® S12, que compreende amina graxa etoxilada de cadeia curta; - Hystrene® 9018, que compreende ácido esteárico.
[032] Os tensoativos adequados são metal álcali, metal alcalino terroso e sais de amônio de ácidos sulfônicos aromáticos, por exemplo, de lingo (tipos Borresperse®, Borregaard, Noruega), fenol, naftaleno (tipos Morwet®, Akzo Nobel, EUA) e ácido dibutilnaftalenosulfônico (tipos Nekal®, BASF, Alemanha), e de ácidos graxos, alquil e alquilarilsulfonatos, sulfatos de alquila, lauril éter sulfatos e sulfatos de álcool graxo e sais de hexa, hepta e octadecanóis sulfatados e éteres glicóis de álcool graxo, condensados de naftaleno sulfonatado e seus derivados com formaldeído, condensados de naftaleno ou dos ácidos naftalenossulfônicos com fenol e formaldeído, éter de polioxietileno octilfenol, iso-octil, octil ou nonilfenol etoxilado, éteres de alquilfenil poliglicol, éteres de tributilfenila poliglicol, álcoois de alquilarila poliéter, álcool de isotridecila, condensados de álcool graxo/óxido de etileno, óleo de rícino etoxilado, ésteres de alquila de polioxietileno ou ésteres de alquila de polioxipropileno, acetato de lauril éter de álcool poliglicol, ésteres de sorbitol, licores remanescentes de sulfito de lignina e proteínas, proteínas desnaturadas, polissacarídeos (por exemplo, metilcelulose), amidos modificados por hidrófobo, álcool polivinílico (tipos Mowiol®, Clariant, Suíça), policarboxilatos (tipos Sokalan®, BASF, Alemanha), polialcoxilatos, polivinilamina (tipos Lupamin®, BASF, Alemanha), polietilenoimina (tipos Lupasol®, BASF, Alemanha), polivinilpirrolidona e seus copolímeros.
[033] Os tensoativos que são particularmente adequados são tensoativos aniônicos, catiônicos, não iônico e anfotéricos, e polieletrólitos (em que os tensoativos não iônicos são preferenciais). Os tensoativos aniônicos adequados são álcali e alcalino terroso ou sais de sulfonatos, sulfatos, fosfatos ou carboxilatos de amônio. Os exemplos de sulfonatos são alquilarilsulfonatos, difenilsulfonatos, sulfonatos de alfaolefina, sulfonatos de ácidos graxos e óleos, sulfonatos de alquilfenóis etoxilados, sulfonatos de naftalenos condensados, sulfonatos de dodecil e tridecilbenzenos, sulfonatos de naftalenos e alquil- naftalenos, sulfosuccinatos ou sulfosuccinamatos. Os exemplos de sulfatos são sulfatos de ácidos graxos e óleos, de alquilfenóis etoxilados, de álcoois, de álcoois etoxilados ou de ésteres de ácido graxo. Os exemplos de fosfatos são ésteres de fosfato. Os exemplos de carboxilatos são carboxilatos de alquila e carboxilado alcohol ou alquilfenol etoxilatos.
[034] Os tensoativos não iônicos adequados são polímeros de bloco, alcoxilatos, amidas de ácido graxo N-alquiladas, óxidos de amina, Tensoativos à base de ésteres ou açúcar. Os exemplos de alcoxilatos são compostos como álcoois, alquilfenóis, aminas, amidas, arilfenóis, ácidos graxos ou ésteres de ácido graxo que foram alcoxilado. O óxido de etileno e/ou óxido de propileno pode ser empregado para a alcoxilação, de preferência, de óxido de etileno. Os exemplos de amidas de ácido graxo N-alquiladas são glucamidas de ácido graxo ou alcanolamidas de ácido graxo. Os exemplos de ésteres são ésteres de ácido graxo, ésteres de glicerol ou monoglicerídeos. Os exemplos de tensoativos à base de açúcar são sorbitanos, sorbitanos etoxilados, sacarose e ésteres de glicose ou alquilpoliglicosídeos. Os polímeros em bloco adequados são polímeros de bloco do tipo A-B ou A-B-A que compreendem blocos de óxido de polietileno e óxido de polipropileno ou do tipo A-B-C que compreendem alcanol, óxido de polietileno e óxido de polipropileno. Os exemplos de tensoativos catiônicos adequados são tensoativos quaternários, por exemplo, compostos de amônio quaternário com um ou dois grupos hidrofóbicos, ou sais de aminas primárias de cadeia longa. Os tensoativos anfotéricos adequados são alquilbetaínas e imidazolinas. Os polieletrólitos adequados são poliácidos ou polibases. Os exemplos de poliácidos são sais álcalis de ácido poliacrílico. Os exemplos de polibases são polivinilaminas ou polietilenoaminas.
[035] Os agentes de penetração adequados são todos substâncias comuns que são capazes de aprimorar a penetração de substâncias agroquímicas nas plantas. Os seguintes são, de preferência, adequados: óleos minerais, óleos vegetais, ésteres de óleos vegetais, ésteres de ácido graxo com 10 a 20 átomos de carbono na porção ácida e 1 a 10 átomos de carbono na porção de álcool, ésteres de ácidos dicarboxílicos saturados ou insaturados com 4 a 12 átomos de carbono na porção ácida e 1 a 8 átomos de carbono em cada porção de álcool, ésteres de ácidos dicarboxílicos aromáticos com 1 a 8 átomos de carbono em cada porção de álcool, e adicionalmente também alcoxilatos de alcanol. Os exemplos de agentes de penetração que podem ser mencionados são: - óleos minerais, - óleo de semente de colza, óleo de girassol, óleo de milho, óleo de semente de linho, óleo de nabo, óleo de oliva, óleo de semente de algodão, - éster metílico de óleo de semente de colza, éster etílico de óleo de semente de colza, éster metílico de óleo de nabo metil, éster etílico de óleo de nabo, - laurato de etilexila, - succinato de dibutila, adipato de dibutila, ftalato de dibutila, e - alcoxilatos de alcanol da fórmula R--O--(AO)m--R1 em que R representa alquila ou alquenila de cadeia linear ou ramificada com 4 a 20 átomos de carbono, AO representa o radical óxido de polialquileno C2-C4, isto é, um radical de óxido de etileno (CH2-CH2-O), um radical de óxido de propileno radical (CH(CH3)-CH2-O ou CH2-CH(CH3)-O), um radical de óxido de butileno (CH(C2H5)-CH2-O, C(CH3)2-CH2-O, CH2-C(CH3)2-O ou CH2-CH(C2CH5)-O) ou misturas de radicais de óxido de etileno e óxido de propileno ou radicais de óxido de butileno, m representa números de 1 a 30, em particular de 2 a 20 e R1 representa hidrogênio ou alquila com 1 a 4 átomos de carbono.
[036] Em realizações particulares da invenção, o adjuvante compreende pelo menos um tensoativo não iônico. Para o propósito de ser um adjuvante, o tensoativo não iônico pode ser usado como tal ou como uma solução em um solvente adequado, por exemplo, em água ou em um solvente não polar. Os solventes não polares incluem os óleos minerais, óleos vegetais, ésteres de óleos vegetais, ésteres de ácido graxo supracitados com 10 a 20 átomos de carbono na porção ácida e 1 a 10 átomos de carbono na porção de álcool, ésteres de ácidos dicarboxílicos saturados ou insaturados com 4 a 12 átomos de carbono na porção ácida e 1 a 8 átomos de carbono em cada porção de álcool, ésteres de ácidos dicarboxílicos aromáticos com 1 a 8 átomos de carbono na porção de álcool. A quantidade de tensoativos não iônicos nessas soluções pode variar de 10 a 80%, em particular de 15 a 50% em peso.
[037] Nessas realizações particulares da invenção, o adjuvante pode conter pelo menos um tensoativo não iônico como o único tensoativo ou uma combinação dos mesmos com um ou mais tensoativos aniônicos ou catiônicos. Nessa realização particular, o tensoativo não iônico está, de preferência, presente no adjuvante em uma quantidade de pelo menos 50% em peso, com base na quantidade total de tensoativo no adjuvante.
[038] Dentre o grupo de tensoativos não iônicos, os preferenciais são aqueles que carregam pelo menos uma porção de óxido de polialquileno C2-C4. Uma porção de óxido de polialquileno C2-C4 é um radical, que tem a fórmula O--(AO)k--Rx, em que Rx é hidrogênio, alquila C1C20, alquilcarbonila C1-C20, ou benzila, em particular hidrogênio, alquila C1C4, alquilcarbonila C1-C4, k é um número inteiro de 3 a 250, em particular de 3 a 100, especialmente de 5 a 50 e em que AO dentro do grupo (AO)k pode ser idêntico ou diferente e é selecionado a partir de óxido de etileno, óxido de propileno e óxido de butileno, em particular, de óxido de etileno e misturas de óxido de etileno com propilenóxido. Dentre o grupo de tensoativos não iônicos que carregam pelo menos uma porção de óxido de polialquileno C2-C4, são preferenciais aqueles que a porção de óxido de polialquileno C2-C4 compreende uma ou mais porções de óxido de etileno e opcionalmente um ou mais porções de óxido de propileno e/ou porções de óxido de butileno.
[039] Os tensoativos não iônicos adequados que carregam pelo menos uma porção de óxido de polialquileno C2-C4 incluem, mas não são limitados a, alcoxilatos de álcoois, em particular alcoxilatos C2-C4 de alcanos C6-C22-, alcoxilatos de alquilfenóis, em particular alcoxilatos C2-C4 de alquilfenóis C6-C22, alcoxilatos de aminas, em particular alquilfenóis C2-C4 de alquilaminas C6-C22, alcoxilatos de amidas, em particular alquilaminas C2-C4 de alquilamidas C6-C22, alcoxilatos de arilfenóis, em particular alcoxilatos C2-C4 de mono, di ou tristirilfenol, alcoxilatos de ácidos graxos ou ésteres de ácido graxo, em particular alcoxilatos C2-C4 de ácidos graxos C6-C22, alcoxilatos C2-C4 de mono ou diglicerídeos de ácido graxo C6-C22 e alcoxilatos C2-C4 de ésteres de ácidos graxos de sorbitano de C6-C22, e polímeros de bloco, em particular copolímeros de bloco óxido de polialquileno C2-C4.
[040] Os exemplos de tensoativos não iônicos adequados que carregam pelo menos uma porção de óxido de polialquileno C2-C4 incluem, mas não são limitados a: - álcoois graxos alcoxilados de terminação terminal e álcoois de cadeia linear alcoxilados de terminação terminal, comercialmente disponíveis, por exemplo, na série de produto Plurafac®; é dada preferência a álcoois graxos etoxilados e/ou butoxilados e álcoois de cadeia linear etoxilados e/ou butoxilados de terminação terminal; - éteres de tributilfenol poliglicol que têm 10 a 15 EO unidades (em que EO significa óxido de etileno), comercialmente disponíveis, por exemplo, como Sapogenat®; - polimetilsiloxanos modificados com óxido de polialquileno, comercialmente disponíveis, por exemplo, na série de produto Silwet®; - alcoxilados de alcanol ramificado da fórmula CtH2t+5(-CH2-CH2- O-)u-H, em que t representa números de 11 a 13,5 e u representa números de 6 a 25 (de preferência, de 8 a 12) e t e u são valores médios, comercialmente disponíveis, por exemplo, na série de produto Lutensol®; - triglicerídeos polialcoxilados, em que o triglicerídeo é de preferência, de origem vegetal, comercialmente disponíveis, por exemplo, na série de produto Crovol®; - aminas graxas alcoxiladas, comercialmente disponíveis, por exemplo, na série de produto Armoblen®; - Álcool de coco PEG-10, comercialmente disponíveis, por exemplo, na série de produto Genapol®; - Brij® 92, que compreende etoxilato de álcool oleílico com uma média de 2 moles de etoxilato; - Turbocharge®, que compreende mistura específica de óleos e etoxilatos de cadeia curta; - Merge®, que compreende mistura específica de óleos e etoxilatos de cadeia curta; - Dash®, que compreende mistura específica de óleos e etoxilatos de cadeia curta; - Silwet® L77, que compreende silicone etoxilada; - Etomeen® S12, que compreende amina graxa etoxilada de cadeia curta; - Alcanol alcoxilatos da fórmula R--O--(AO)m--R1 conforme definido acima, - Sylgard® 309 da Corning (3-(3-hidroxipropil)- heptametiltrisiloxano, acetato etoxilado (CAS 125997-17-3) >60%; acetato de monalila de polietileno glicol alilóxi (CAS 27252-87-5), 15 a 40% diacetato de polietileno glicol 1 a 5%); - Freeway® (Loveland Produtos, Inc., copolímero de silicone- poliéter, etoxilatos lineares de álcool, propileno glicol, dimetilpolisiloxano); - Silwet® L-77 (Helena Chemical Company, heptametiltrisiloxano de óxido de polialquileno modificado (CAS 27306-78-1) 84%, éter de metila de aliloxipolietilenoglicol (CAS 27252-80-8) 16%); - Kinetic® Molecular Zippering Action (polidimetilsiloxano modificado com óxido de polialquileno, copolímero de polioxietileno- polioxipropileno (CAS 9003-11-6), éter butílico de oleato de polioxipropileno (CAS 37281-78-0)).
[041] O tensoativo não iônico que carrega pelo menos uma porção de óxido de polialquileno C2-C4 é, de preferência, selecionado a partir de ésteres de ácidos graxos de sorbitano polietoxilados, copolímeros de poli(óxido de etileno-co- óxido de propileno), em particular, dipolímero de bloco de poli(óxido de etileno-co- óxido de propileno) com terminação de alquila ou tripolímeros de bloco de poli(óxido de etileno-co-óxido de propileno), e polidimetilsiloxanos modificados por óxido de polialquileno C2-C4em particular, polidimetildisiloxanos modificados por óxido de polietileno, bem como misturas dos mesmos.
[042] Nessa realização particular preferencial da invenção, o tensoativo não iônico que carrega pelo menos uma porção de óxido de polialquileno C2-C4 pode ser o único tensoativo não iônico do adjuvante ou o adjuvante contém uma combinação do mesmo com um ou mais tensoativos não iônicos. Nessa realização particular, o tensoativo não iônico que carrega pelo menos uma porção de óxido de polialquileno C2-C4 está, de preferência, presente no adjuvante em uma quantidade de pelo menos 50% em peso, com base na quantidade total de tensoativo no adjuvante.
[043] Em realizações particulares da invenção, o adjuvante compreende pelo menos um adjuvante à base de silicone. Com o propósito de ser um adjuvante, o adjuvante à base de silicone pode ser usado como tal ou como uma combinação do mesmo com um ou mais outros adjuvantes, em particular com um ou mais tensoativos não iônicos.
[044] Os adjuvantes à base de silicone típicos contêm pelo menos um polidialquilsiloxano C1-C4 não iônico, em particular, pelo menos um polidimetilsiloxano que tem pelo menos uma porção de oligo- ou polidi- alquilsiloxano C1-C4, em particular pelo menos uma porção de oligo ou polidimetilsiloxano. Uma porção de polidialquilsiloxano C1-C4 é um radical feito de unidades de repetição da fórmula -Si(RSi)2-O- em que RSi é alquila C1-C4, em particular metila (= polidimetilsiloxano). A porção de oligo ou polidialquilsiloxano C1-C4 pode ser cíclica ou acíclica. A porção de oligo ou polidialquilsiloxano C1-C4 terá geralmente pelo menos 3 átomos de silício, por exemplo, de 3 a 100 átomos de Si (número médio). A porção de oligo ou polidialquilsiloxano C1C4, em particular, a porção de polidimetilsiloxano pode ter grupos terminais não iônicos diferentes de metila, por exemplo, OH ou alquila de cadeia mais longa, (por exemplo, alquila C2-C10) ou alquila C2-C10 substituída por 1 ou 2 radicais de OH.
[045] Além da pelo menos uma porção de oligo ou polidialquilsiloxano C1-C4, o polidialquilsiloxano C1-C4 não iônico pode ter um ou mais grupos polares, em particular, um ou mais grupos polares não iônicos. Os grupos polares não iônicos adequados incluem, mas não são limitados, a radicais de alquila e cicloalquila que têm dois ou mais, por exemplo, 2, 3, 4 ou 5 grupos hidroxila, radicais de mono ou oligossacarídeo e porções de óxido de polialquileno C2-C4, em particular, porções de óxido de polietileno.
[046] Em uma realização particular preferencial, o adjuvante à base de silicone compreende um polidialquilsiloxano C1-C4 modificado por óxido de polialquileno C2-C4, em particular um polidimetilsiloxano modificado por óxido de polialquileno C2-C4, especialmente um polidimetilsiloxano modificado por óxido de polietileno. Nas porções de polidialquilsiloxano C1-C4 modificados por óxido de polialquileno C2-C4, as porções de óxido de polialquileno C2-C4, em particular, as porções de óxido de polietileno terão usualmente de 5 a 200 em particular de 10 a 100 unidades de repetição de óxido de alquileno C2-C4, em particular de 5 a 200 e especialmente de 10 a 100 unidades de repetição de óxido de etileno.
[047] Nessa realização particular, o adjuvante à base de silicone está, de preferência, presente no adjuvante em uma quantidade de pelo menos 30% em peso, com base na quantidade total de adjuvante.
[048] Os exemplos de adjuvante à base de silicones são: - Sylgard® 309 da Dow Corning (3-(3-hidroxipropil)- heptametiltrisiloxano, acetato etoxilado (CAS 125997-17-3) >60%; acetato de monoalila de polietileno glicol alilóxi (CAS 27252-87-5), 15 a 40% de diacetato de polietileno glicol 1 a 5%); - Freeway® (Loveland Produtos, Inc., copolímero de poliéter de silicone, etoxilatos lineares de álcool, propileno glicol, dimetilpolisiloxano); - Silwet® L-77 (Helena Chemical Company, heptametiltrisiloxano modificado por óxido de polialquileno (CAS 27306-78-1) 84%, éster de metila aliloxipolietilenoglicol (CAS 27252-80-8) 16%); - Kinetic® Molecular Zippering Action (polidimetilsiloxano modificado por óxido de polialquileno, copolímero de polioxietileno- polioxipropileno (CAS 9003-11-6), éter butílico de oleato de polioxipropileno (CAS 37281-78-0)).
[049] Em uma realização adicional especialmente preferencial, o adjuvante compreende polidimetilsiloxano modificado por óxido de polialquileno e poli(óxido de etileno-bloco-óxido de propileno). Os exemplos são comercialmente disponíveis, como Kinetic® Molecular Zippering Action da Helena.
[050] Em uma realização particular adicional da invenção, o adjuvante compreende pelo menos um concentrado de óleo de cultura. Com o propósito de ser um adjuvante, o concentrado de óleo de cultura pode ser usado como tal ou como uma combinação do mesmo com um ou mais outros adjuvantes, em particular com um ou mais tensoativos não iônicos.
[051] Os concentrados de óleo de cultura são usualmente uma mistura que compreende um líquido orgânico não polar de alta ebulição e pelo menos um tensoativo, em particular pelo menos um tensoativo não iônico ou uma mistura de pelo menos um tensoativo não iônico e pelo menos um tensoativo aniônico. Os líquidos orgânicos não polares de alta ebulição adequados para concentrados de óleo de cultura incluem solventes de hidrocarboneto, em particular, um solvente de hidrocarboneto não aromático, como óleos minerais alifáticos, óleos de petróleo alifáticos, óleos brancos e óleos parafínicos pesados e leves e triglicerídeos de ácido graxo, por exemplo, óleos vegetais. Em realizações particulares, o concentrado de óleo de cultura contém pelo menos um solvente de hidrocarboneto, a solvente de hidrocarboneto não aromático e pelo menos um tensoativo não iônico. Em realizações particulares dos concentrados de óleo de cultura, o tensoativo não iônico é selecionado a partir de ésteres de ácidos graxos de poliol, ésteres polioxietilados de ácidos graxos de poliol, etoxilatos de alquilfenol e ácidos graxos e misturas dos mesmos. Em realizações especialmente preferenciais dos concentrados de óleo de cultura, o tensoativo não iônico é selecionado a partir de ésteres de ácidos graxos de sorbitano como mono ou dilaurato de sorbitano ou mono ou dioleato de sorbitano, ésteres de ácidos graxos de sorbitano polioxietilados como mono ou dilaurato de sorbitano polietoxilado ou mono ou dioleato de sorbitano polietoxilado, e misturas dos mesmos.
[052] Os exemplos de concentrados de óleo de cultura adequados são: - Agri-dex® (Helena Chemical Co.), uma mistura de óleos de petróleo de base parafínica de faixa pesada e leve (CAS 64741-88-4, 6474189-5) 82%, ésteres de ácido graxo de poliol e ésteres polioxietilados de ácido graxo de poliol 17%); - Adjuvante Red-Top Mor-Act® (Wilbur-Ellis Co., óleo de petróleo de base parafínica não fitotóxico 83%, CAS 8012-95-1, ésteres de ácido graxo de poliol e derivados polietoxilados dos mesmos 15%); - Adjuvante de Óleo de petróleo-Tensoativo Herbimax® (Loveland Produtos, Inc., hidrocarbonetos de petróleo 83% (CAS 64741-50-0), solvente de petróleo alifático sem odor (CAS 64742-89-8), etoxilato de alquilfenol, ácido graxo de resina líquida)
[053] Em uma realização especialmente preferencial, o adjuvante compreende óleo de petróleo e tensoativo, como um éster de ácidos graxos de sorbitano e um éster de ácidos graxos de sorbitano polietoxilado. Com mais preferência, o adjuvante (concentrado de óleo de cultura) compreende pelo menos 50% em peso, por exemplo, de 50 a 99% em peso ou de 60 a 95% em peso, com base no peso total do adjuvante, de óleo de petróleo e até 50% em peso, por exemplo, de 1 a 50% em peso ou de 5 a 40% em peso, com base no peso total do adjuvante, do pelo menos um tensoativo. Os exemplos são comercialmente disponíveis, como Agridex® junto à Bayer Crop Science.
[054] Em uma realização adicional da invenção, a composição além do composto das fórmulas I ou II compreende pelo menos um álcool alifático alcoxilado, doravante na presente invenção também chamado de alcoxilato. O álcool alifático, em que o álcool alifático alcoxilado é baseado, pode ser linear ou ramificado. O álcool alifático, em que o álcool alifático alcoxilado é baseado, pode ter 5 a 36 átomos de carbono, de preferência, tem 10 a 32 átomos de carbono, com mais preferência, 14 a 26 átomos de carbono, e em particular 15 a 20 átomos de carbono. Também é possível usar uma mistura de álcoois alifáticos alcoxilados com diferentes números de átomos de carbono no radical alifático do álcool alifático, em que o álcool alifático alcoxilado é baseado. O álcool alifático, em que o álcool alifático alcoxilado é baseado, é, de preferência, um álcool alifático linear, e em particular um álcool alifático linear com 14 a 22 átomos de carbono ou com 16 a 20 átomos de carbono.
[055] O alcoxilato no contexto com álcool alifático alcoxilado significa que a porção de OH do álcool alifático foi substituída por uma porção de polioxialquileno ou óxido de polialquileno, que são sinônimos. O polioxialquileno, nos termos da presente invenção, é um radical de poliéter alifático construído a partir de unidades de repetição de óxido de alquileno A-O, em que A é alcandila, em particular alcandila C2-C5. O polioxialquileno, nos termos da presente invenção, é de preferência, uma porção de óxido de poli- alquileno C2-C5, com mais preferência, uma porção de óxido de poli-alquileno C2-C4, especialmente uma porção de óxido de poli-alquileno C2-C3, por exemplo, uma porção de óxido de polietileno, uma porção de óxido de polipropileno, uma porção de poli(óxido de etileno-co-óxido de propileno), uma porção de poli(óxido de etileno-co-óxido de butileno) ou uma porção de poli(óxido de etileno-co-óxido de pentileno). O número de unidades de repetição de óxido de alquileno no radical de polioxialquileno é geralmente de 1 a 100 ou de 2 a 100, de preferência, de 5 a 40, com mais preferência, de 10 a 30 e em particular de 12 a 20
[056] Em uma realização preferencial, o álcool alifático alcoxilado (alcoxilato) é selecionado a partir de álcoois alcoxilados da fórmula (A) Ra -O-(CmH2mO)x-(CnH2nO)y-(CpH2pO)z-Rb (A) em que Ra representa alquila C5-C36, alquenila C5-C36 ou mistura dos mesmos, de preferência, alquila C5-C36 linear, alquenila C5-C36, ou uma mistura dos mesmos, em particular alquila C14-C36 linear, alquenila C14-C36 ou uma mistura dos mesmos, ou alquila C14-C26 linear, alquenila C14-C26 ou uma mistura dos mesmos, com mais preferência, alquila C14-C22 linear ou uma mistura dos mesmos, especialmente alquila C16-C20 linear ou uma mistura dos mesmos; Rb representa H ou alquila C1-C12, em particular H ou alquila C1-C4, de preferência, H ou metila, especialmente H; m, n, p representam, independentemente uns dos outros, um número inteiro de 2 a 16, de preferência, de 2 a 5, com mais preferência, 2, 3 ou 2 e 3 (em particular 2 e 3); x, y, z representam, independentemente uns dos outros, um número de 0 a 100, de preferência, um número de 0 a 30, com mais preferência, de 0 a 20; e x+y+z corresponde a um valor de 1 a 100, de preferência, de 5 a 40, com mais preferência, de 10 a 30 e em particular de 12 a 20. Ra pode ser linear ou ramificado, de preferência, é linear. Ra pode ser saturado ou insaturado, de preferência, é saturado. Ra pode ser substituído ou não substituído, de preferência, é não substituído. De preferência, Ra representa alquila C5-C36 linear, alquenila C5-C36, ou uma mistura dos mesmos. Em particular, Ra representa alquila C14-C36 linear, alquenila C14-C36 ou uma mistura dos mesmos, em particular, alquila C14-C26 linear, alquenila C14-C26, ou mistura dos mesmos. Com mais preferência, Ra representa alquila C14-C22 linear, ou uma mistura dos mesmos. Especialmente preferencial, Ra representa alquila C16-C20 linear, ou mistura dos mesmos. Rb representa de preferência, H ou metila, em particular H.
[057] De preferência, m, n, p representam, independentemente uns dos outros, um número inteiro de 2 a 5, com mais preferência, 2, 3 ou 2 e 3 (em particular 2 e 3).
[058] De preferência, x, y, z representam, independentemente uns dos outros, um número de 0 a 30, com mais preferência, de 0 a 20. De preferência, x+y+z corresponde a um valor de 5 a 40, com mais preferência, de 10 a 30 e em particular de 12 a 20.
[059] De acordo com uma realização particular, os alcoxilatos de álcool da fórmula (A) são usados em que m = 2 e o valor de x é maior que zero. Isso se refere nessa ocasião a alcoxilatos de álcool do tipo EO aos quais pertencem especialmente etoxilatos de álcool (m = 2; x > zero; y, z = zero) e alcoxilatos de álcool com um bloco EO ligado à porção de álcool (m = 2; x > zero; y e/ou z > zero). Pode ser feita menção a partir dos alcoxilatos de álcool com um bloco EO ligado à porção de álcool, especialmente de alcoxilatos de bloco EO-PO (m = 2; x > zero; y > zero; n = 3; z = 0), alcoxilatos de bloco EO- PEO (m = 2; x > zero; y > zero; n = 5; z = 0) e alcoxilatos de bloco EO-PO-EO (m, p = 2; x, z > zero; y > zero; n = 3). Em particular, são preferenciais os alcoxilatos de bloco EO-PO (m = 2; x > zero; y > zero; n = 3; z = 0).
[060] Aqui e posteriormente EO representa CH2CH2O. PO representa CH(CH3)CH2O ou CH2CH(CH3)O. BuO representa CH(C2H5)CH2O, C(CH3)2CH2O, CH2C(CH3)2O, CH(CH3)CH(CH3)O ou CH2CH(C2H5)O e PeO representa (C5H10O).
[061] É dada preferência a alcoxilatos de bloco EO-PO em que a razão de EO para PO (x para y) é 10:1 a 1:10, de preferência, 1:1 a 1:12 e em particular 1:2 a 1:8. Nesse contexto, o grau de etoxilação (valor de x) é geralmente 1 a 20, de preferência, 2 a 15 e em particular 2 a 10 e o grau de propoxilação (valor de y) é geralmente 1 a 30, de preferência, 4 a 20 e em particular 8 a 16. O grau de alcoxilação total, isto é, a soma de unidades EO e PO, é geralmente 2 a 50, de preferência, 4 a 30 e em particular 6 a 20. É dada preferencia adicionalmente a alcoxilatos de bloco EO-PEO em que a razão de EO para PeO (x para y) é 2:1 a 25:1 e em particular 4:1 a 15:1. Nesse contexto, o grau de etoxilação (valor de x) é geralmente 1 a 50, de preferência, 4 a 25 e em particular 6 a 15 e o grau de pentoxilação (valor de y) é geralmente 0,5 a 20, de preferência, 0,5 a 4 e em particular 0,5 a 2. O grau total de alcoxilação, isto é, a soma de unidades EO e PeO, é geralmente 1,5 a 70, de preferência, 4,5 a 29 e em particular 6,5 a 17.
[062] De acordo com uma realização particular adicional, os alcoxilatos de álcool da fórmula (A) são usados em que n = 2, os valores de x e y são ambos maiores que zero e z = 0. Nessa ocasião também, esses são alcoxilatos de álcool de tipo EO, mas em que o bloco EO é terminalmente ligado. Esses incluem especialmente alcoxilatos de bloco PO-EO (n = 2; x > zero; y > zero; m = 3; z =0) e alcoxilatos de bloco PeO-EO (n = 2; x > zero; y > zero; m = 5; z = 0).
[063] É dada preferência a alcoxilatos de bloco PO-EO em que a razão de PO para EO (x para y) é 1:10 a 10:1, de preferência, 12:1 a 1:1 e em particular 2:1 a 8:1. Nesse contexto, o grau de etoxilação (valor de y) é geralmente 1 a 20, de preferência, 2 a 15 e em particular 2 a 10. O grau de propoxilação (valor de x) é geralmente 0,5 a 30, de preferência, 4 a 20 e em particular 6 a 16. O grau total de alcoxilação, isto é, a soma de unidades EO e PO, é geralmente 1,5 a 50, de preferência, 2,5 a 30 e em particular 8 a 20.
[064] É dada preferência adicionalmente a alcoxilatos de bloco PeO-EO em que a razão de PeO para EO (x para y) é 1:50 a 1:3 e em particular 1:25 a 1:5. Nesse contexto, o grau de pentoxilação (valor de x) é geralmente 0,5 a 20, de preferência, 0,5 a 4 e em particular 0,5 a 2 e o grau de etoxilação (valor de y) é geralmente 3 a 50, de preferência, 4 a 25 e em particular 5 a 15. O grau total de alcoxilação, isto é, a soma de unidades EO e PeO, é geralmente 3,5 a 70, de preferência, 4,5 a 45 e em particular 5,5 a 17.
[065] De acordo com uma realização particular adicional, os alcoxilatos de álcool da fórmula (A) são usados em que os valores de x, y e z são todos maiores que zero. Esses incluem especialmente alcoxilatos de bloco PeO-EO-PO alcoxilatos (m=5; x>zero; n=2; y>zero; m=3; z>zero).
[066] Em uma realização especialmente preferencial, o alcoxilato é selecionado a partir de álcoois alcoxilados da fórmula (A), em que Ra representa alquila C12-C22 linear, especialmente alquila C10-C20 linear ou uma mistura dos mesmos; Rb representa H ou alquila C1-C4, de preferência, H ou metila, em particular H; m,n,p representam, independentemente uns dos outros, um número inteiro de 2 a 5, de preferência, de 2 a 3; x, y, z representam, independentemente uns dos outros, a número de 0 a 50; e x+y+z corresponde a um valor de 5 a 50, de preferência, de 8 a 25.
[067] A potência de molhagem por imersão do alcoxilato é usualmente pelo menos 120 segundos, de preferência, pelo menos 180 s, especialmente pelo menos 220 s. A potência de molhagem é usualmente analisada de acordo com DIN 1772 à temperatura ambiente a 1 g/l em 2 g/l de carbonato de sódio.
[068] A tensão de superfície do alcoxilato é usualmente pelo menos 30 mN/m, de preferência, pelo menos 31 mN/m, e em particular pelo menos 32 mN/m. Adicionalmente, a tensão de superfície é de preferência, de 30 a 40 mN/m, e em particular de 30 a 35 mN/m. A tensão de superfície pode ser analisada de acordo com DIN 14370 à temperatura ambiente a 1 g/l.
[069] De preferência, o alcoxilato tem uma potência de molhagem por imersão de pelo menos 120 s e uma tensão de superfície de pelo menos 30 mN/m. Com mais preferência, o alcoxilato tem uma potência de molhagem por imersão de pelo menos 180 s e uma tensão de superfície de 30 a 40 mN/m.
[070] Os alcoxilatos são conhecidos e podem ser preparados por métodos conhecidos, como WO 98/35553, WO 00/35278 ou EP 0 681 865. Muitos alcoxilatos são comercialmente disponíveis, por exemplo, Atplus® 242, Atplus® 245, Atplus® MBA 1303 da Croda, Plurafac® tipos LF da BASF SE, Agnique® BP 24-24, Agnique® BP 24-36, Agnique® BP 24-45, Agnique® BP 24-54, Agnique® BP24-52R da Cognis.
[071] As composições preferenciais de acordo com a invenção (de preferência, sob a forma de um concentrado de emulsão) compreendem usualmente pelo menos 10% em peso do alcoxilato, por exemplo, de 10 a 70% em peso, de preferência, pelo menos 15% em peso, e em particular de 15 a 50% em peso com base na composição.
[072] Na composição preferencial de acordo com a invenção. O álcool alifático alcoxilado (alcoxilato) ou a mistura de diferentes álcoois alcoxilados pode ser o único adjuvante. Entretanto, também é preferencial, se o álcool alifático alcoxilado, em particular o álcool alifático alcoxilado da fórmula A for combinado com um adjuvante diferente. Nas composições preferenciais de acordo com a invenção (de preferência, sob a forma de um concentrado de emulsão), que compreendem pelo menos um álcool alifático alcoxilado e pelo menos um adjuvante diferente disso, a quantidade total de adjuvante é geralmente pelo menos 10% em peso, por exemplo, de 10 a 70% em peso, de preferência, pelo menos 15% em peso, e em particular de 15 a 50% em peso, com base na composição.
[073] Nas composições preferenciais de acordo com a invenção (por exemplo, sob a forma de um concentrado de emulsão ou de uma mistura em tanque), que compreendem pelo menos um álcool alifático alcoxilado e pelo menos um adjuvante diferente disso, a razão de peso do álcool alifático alcoxilado e do pelo menos um adjuvante diferente disso será geralmente de 1:10 a 10:1, em particular de 5:1 a 1:5 ou de 3:1 a 1:3.
[074] A composição inventiva também pode compreender auxiliares que são comuns em formulações agroquímicas. Os auxiliares usados dependem da forma de aplicação particular e da substância ativa, respectivamente. Os exemplos para auxiliares adequados são solventes, carreadores sólidos, dispersantes ou emulsificantes (como solubilizantes, colóides protetores, tensoativos e agentes de adesão adicionais), espessantes orgânicos e inorgânicos, bactericidas, agentes anticongelamento, agentes antiespumantes, se apropriado, corantes e agentes de pegajosidade ou ligantes (por exemplo, para formulações de tratamento de semente).
[075] Os solventes adequados são água, solventes orgânicos como frações de óleo mineral de ponto de ebulição médio a alto, como querosene ou óleo diesel, adicionalmente óleos de carvão vegetal e óleos de origem vegetal ou animal, hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, por exemplo, tolueno, xileno, parafina, tetraidronaftaleno, naftalenos alquilados ou seus derivados, álcoois como metanol, etanol, propanol, butanol e cicloexanol, glicóis, cetonas como cicloexanona e gama-butirolactona, dimetilamidas de ácido graxo, ácidos graxos e ésteres de ácido graxo e solventes fortemente polares, por exemplo, aminas como N-metilpirrolidona.
[076] Os carreadores sólidos são minerais terrosos como silicatos, géis de sílica, talco, caolinas, calcário, cal, giz, raiz de árvore, solo do tipo loess, argilas, dolomita, terra diatomácea, sulfato de cálcio, sulfato de magnésio, óxido de magnésio, materiais sintéticos triturados, fertilizantes, como, por exemplo, sulfato de amônio, fosfato de amônio, nitrato de amônio, uréias e produtos de origem vegetal, como farelo de cereal, farelo de casca de árvore, farelo de madeira e farelo de casca de noz, pós de celulose e outros carreadores sólidos.
[077] Os tensoativos adequados (agentes de molhagem, agentes de pegajosidade, dispersantes ou emulsificantes) são metal álcali, metal alcalino terroso e sais de amônio de ácidos sulfônicos aromáticos, como ácido lignosulfônico (tipos Borresperse®, Borregard, Noruega), ácido fenolsulfônico, ácido naftalenosulfônico (tipos Morwet®, Akzo Nobel, EUA), ácido dibutilnaftaleno-sulfônico (tipos Nekal®, BASF, Alemanha) e ácidos graxos, alquilsulfonatos, alquil-arilsulfonatos, sulfatos de alquila, sulfatos de lauriléter, sulfatos de álcool graxo e hexa, hepta e octadecanolatos sulfatados, ésteres glicol de álcool graxo sulfatado, condensados adicionais de naftaleno ou de ácido naftalenosulfônico com fenol e formaldeído, éter de polioxi-etileno octilfenila, iso-octilfenol etoxilado, octilfenol, nonilfenol, éteres de alquilfenila poliglicol, éster de tributilfenila poliglicol, éter de tristearil-fenila poliglicol, álcoois de alquilarila poliéter, condensados de álcool e álcool graxo/óxido de etileno, óleo de rícino etoxilado, ésteres de alquila de polioxietileno, polioxipropileno etoxilado, lauril éter de álcool poliglicol acetal, ésteres de sorbitol, licores remanescentes de sulfito de lignina e proteínas, proteínas desnaturadas, polissacarídeos (por exemplo, metilcelulose), amidos hidrofobicamente modificados, álcool polivinílicos (tipos Mowiol®, Clariant, Suíça), policarboxilatos (tipos Sokolan®, BASF, Alemanha), polialcoxilatos, polivinilaminas (tipos Lupasol®, BASF, Alemanha), polivinilpirrolidona e os copolímeros dos mesmos.
[078] Os exemplos para espessantes (isto é, compostos que conferem uma capacidade de fluidez modificada para formulações, isto é, alta viscosidade sob condições estáticas e baixa viscosidade durante agitação) são polissacarídeos e argilas orgânicas e não orgânicas como goma xantana (Kelzan®, CP Kelco, EUA), Rhodopol® 23 (Rhodia, França), Veegum® (R.T. Vanderbilt, EUA) ou Attaargila® (Engelhard Corp., NJ, EUA). Os bactericidas podem ser adicionados para conservação e estabilização da formulação. Os exemplos para bactericidas adequados são aqueles baseados em diclorofeno e álcool benzílico hemiformal (Proxel® da ICI ou Acticide® RS da Thor Chemie e Kathon® MK da Rohm & Haas) e derivados de isotiazolinona como alquilisotiazolinonas e benzisotiazolinonas (Acticide® MBS da Thor Chemie). Os exemplos para agentes anticongelamento adequados são etileno glicol, propileno glicol, ureia e glicerina. Os exemplos para agentes antiespumantes são emulsões de silicone (como, por exemplo, Silikon® SRE, Wacker, Alemanha ou Rhodorsil®, Rhodia, França), álcoois de cadeia longa, ácidos graxos, sais de ácidos graxos, compostos fluororgânicos e misturas dos mesmos. Os corantes adequados são pigmentos de baixa solubilidade em água e corantes solúveis em água. Os exemplos a serem mencionados e as designações são rodamina B, C. I. pigmento vermelho 112, C. I. solvente vermelho 1, pigmento azul 15:4, pigmento azul 15:3, pigmento azul 15:2, pigmento azul 15:1, pigmento azul 80, pigmento amarelo 1, pigmento amarelo 13, pigmento vermelho 112, pigmento vermelho 48:2, pigmento vermelho 48:1, pigmento vermelho 57:1, pigmento vermelho 53:1, pigmento laranja 43, pigmento laranja 34, pigmento laranja 5, pigmento verde 36, pigmento verde 7, pigmento branco 6, pigmento marrom 25, violeta básica 10, violeta básica 49, vermelho ácido 51, vermelho ácido 52, vermelho ácido 14, azul ácido 9, amarelo ácido 23, vermelho básico 10, vermelho básico 108. Os exemplos para agentes de pegajosidade ou ligantes são polivinilpirrolidonas, polivinilacetatos, álcool polivinílicos e éteres de celulose (Tilose®, Shin-Etsu, Japão).
[079] Os pós, materiais para espalhamento e polvilhos podem ser preparados através da mistura ou trituração concomitante dos compostos dos respectivos compostos ativos presentes nas composições inventivas e, se apropriado, substâncias ativas adicionais, com pelo menos um carreador sólido. Os grânulos, por exemplo, grânulos revestidos, grânulos impregnados e grânulos homogêneos, podem ser preparados através da ligação das substâncias ativas aos carreadores sólidos. Os exemplos de carreadores sólidos são minerais terrosos como géis de sílica, silicatos, talco, caolina, argilomineral, calcário, cal, giz, raiz de árvore, solo do tipo loess, argila, dolomita, terra diatomácea, sulfato de cálcio, sulfato de magnésio, óxido de magnésio, materiais sintéticos triturados, fertilizantes, como, por exemplo, sulfato de amônio, fosfato de amônio, nitrato de amônio, uréias, e produtos de origem vegetal, como farelo de cereal, farelo de casca de árvore, farelo de madeira e farelo de casca de noz, pós de celulose e outros carreadores sólidos.
[080] Os exemplos para tipos de formulação são: 1. Tipos de composição para diluição em água i) Concentrados solúveis em água (SL, LS) 10 partes em peso de substância ativa (por exemplo, Inseticida A) são dissolvidas em 90 partes em peso de água ou em um solvente solúvel em água. Como uma alternativa, os agentes de molhagem ou outros auxiliares são adicionais. A substância ativa dissolve mediante a diluição em água. Desse modo, uma formulação que tem um teor de 10% em peso de substância ativa é obtida. ii) Concentrados dispersíveis (DC) 20 partes em peso de substância ativa (por exemplo, Inseticida A) são dissolvidas em 70 partes em peso de cicloexanona com adição de 10 partes em peso de um dispersante, por exemplo, polivinilpirrolidona. A diluição em água produz uma dispersão. O teor de substância ativa é 20% em peso. iii) Concentrados emulsionáveis (EC) 15 partes em peso de substância ativa (por exemplo, Inseticida A) são dissolvidas em 75 partes em peso de xileno com adição de dodecilbenzenosulfonato de cálcio e etoxilato de óleo de rícino (em cada caso 5 partes em peso). A diluição em água produz uma emulsão. A composição tem um teor de substância ativa de 15% em peso. iv) Emulsões (EW, EO, ES) 25 partes em peso de substância ativa (por exemplo, Inseticida A) são dissolvidas em 35 partes em peso de xileno com adição de dodecilbenzenosulfonato de cálcio e etoxilato de óleo de rícino (em cada caso 5 partes em peso). Essa composição é introduzida em 30 partes em peso de água por meio de uma máquina de emulsificação (Ultraturrax) e produzida formando uma emulsão homogênea. A diluição em água produz uma emulsão. A composição tem um teor de substância ativa de 25% em peso. v) Suspensões (SC, OD, FS) Em um moinho de esfera agitado, 20 partes em peso de substância ativa (por exemplo, Inseticida A) são divididas em partes com adição de 10 partes em peso de dispersantes e agentes de molhagem e 70 partes em peso de água ou um solvente orgânico para produzir uma suspensão de substância ativa fina. A diluição em água produz uma suspensão estável da substância ativa. O teor de substância ativa na composição é 20% em peso. vi) Grânulos dispersíveis em água e grânulos solúveis em água (WG, SG) 50 partes em peso de substância ativa (por exemplo, Inseticida A) são trituradas finamente com adição de 50 partes em peso de dispersantes e agentes de molhagem e preparadas como grânulos solúveis em água ou dispersíveis em água por meio de aparelhos técnicos (por exemplo, extrusão, torre de aspersão, leito fluidificado). A diluição em água produz uma dispersão ou solução estável da substância ativa. A composição tem um teor de substância ativa de 50% em peso. vii) Pós dispersíveis em água e pós solúveis em água (WP, SP, SS, WS) 75 partes em peso de substância ativa (por exemplo, Inseticida A) são trituradas em um moinho de rotor-estator com adição de 25 partes em peso de dispersantes, agentes de molhagem e gel de sílica. A diluição em água produz uma dispersão ou solução estável da substância ativa. O teor de substância ativa da composição é 75% em peso. viii) Gel (GF) Em um moinho de esfera agitado, 20 partes em peso substância ativa (por exemplo, Inseticida A) são divididas em partes com adição de 10 partes em peso de dispersantes, 1 parte em peso de um agentes de molhagem de agente de gelificação e 70 partes em peso de água ou de um solvente orgânico para produzir uma suspensão fina da substância ativa. A diluição em água produz uma suspensão estável da substância ativa, através do que uma composição com 20% (p/p) de substância ativa é obtida. 2. Tipos de composição a serem aplicados não diluídos ix) Pós polvilháveis (DP, DS) 5 partes em peso de substância ativa (por exemplo, Inseticida A) são triturada finamente e misturadas essencialmente com 95 partes em peso de caolina finamente dividida. Isso produz uma composição polvilhável que tem um teor de substância ativa de 5% em peso. x) Grânulos (GR, FG, GG, MG) 0,5 parte em peso de substância ativa (por exemplo, Inseticida A) é triturada finamente e associada a 99,5 partes em peso de carreadores. Os métodos atuais são extrusão, secagem por aspersão ou leito fluidificado. Isso produz grânulos a serem aplicados não diluídos que têm um teor de substância ativa de 0,5% em peso. xi) Soluções de ULV (UL) 10 partes em peso de substância ativa (por exemplo, Inseticida A) são dissolvidas em 90 partes em peso de um solvente orgânico, por exemplo, xileno. Isso produz uma composição para ser aplicada não diluída que tem um teor de substância ativa de 10% em peso.
[081] As formulações agroquímicas geralmente compreendem entre 0,01 e 95%, de preferência, entre 0,1 e 90%, com máxima preferência, entre 0,5 e 90%, em peso de substâncias ativas. O Inseticida A é empregado em uma pureza de 90% a 100%, de preferência, de 95% a 100% (de acordo com o espectro NMR).
[082] A composição inventiva pode ser usada como tal ou sob a forma de suas formulações agroquímicas, por exemplo, sob a forma de soluções diretamente aspersíveis, pós, suspensões, dispersões, emulsões, dispersões oleosas, pastas, produtos polvilháveis, materiais para espalhamento ou grânulos, por meio de aspersão, atomização, polvilhamento, espalhamento, escovação, imersão ou derramamento. As formas de aplicação dependem inteiramente dos propósitos pretendidos; isso é destinado a assegurar em cada caso a mais fina distribuição possível dos compostos presentes nas composições inventivas.
[083] As formas aquosas de aplicação podem ser preparadas a partir de concentrados de emulsões, pastas ou pós molháveis (pós aspersíveis, dispersões oleosas) através da adição de água. Para preparar emulsões, pastas ou dispersões oleosas, as substâncias, como tais ou dissolvidas em um óleo ou solvente, podem ser homogeneizadas em água por meio de um agente de molhagem, agente de pegajosidade, dispersante ou emulsificante. Alternativamente, é possível preparar concentrados compostos de substância ativa, agente de molhagem, agente de pegajosidade, dispersante ou emulsificante e, se apropriado, solvente ou óleo, e tais concentrados são adequados para diluição em água.
[084] As concentrações de substância ativa nas preparações prontas para uso podem ser variadas dentro de faixas relativamente amplas. Em geral, são de 0,0001 a 10%, de preferência, de 0,001 a 1% em peso de compostos das composições inventivas.
[085] Os compostos das composições inventivas também podem ser usados com sucesso no processo de volume ultrabaixo (ULV), sendo possível aplicar composições que compreendem mais 95% em peso de substância ativa, ou ainda aplicar a substância ativa sem aditivos.
[086] Vários tipos de óleos, agentes de molhagem, adjuvantes, herbicidas, fungicidas, outros pesticidas, ou bactericidas podem ser adicionados aos compostos ativos, se apropriado, não até imediatamente antes do uso (mistura em tanque). Esses agentes podem ser misturados por adição com os compostos da composição inventiva em uma razão de peso de 1:100 a 100:1, de preferência, 1:10 a 10:1.
[087] As composições dessa invenção também podem conter fertilizantes como nitrato de amônio, ureia, potassa e superfosfato, fitotóxicos e reguladores e protetores de crescimento de planta. Esses podem ser usados sequencialmente ou em combinação com as composições descritas acima, se apropriado também adicionados apenas imediatamente antes do uso (mistura em tanque). Por exemplo, as plantas podem ser aspergidas com uma composição desta invenção antes ou após serem tratadas com os fertilizantes.
[088] Os compostos da composição inventiva podem ser usado individualmente ou já parcial ou completamente misturados entre si para preparar a composição de acordo com a invenção. Também é possível que os mesmos sejam embalados e usados adicionalmente composição de combinação como um kit de partes. Em uma realização da invenção, um kit de partes compreende, como componentes separados, a) o pesticida, e b) o adjuvante, para uso combinado. Os kits podem incluir um ou mais, incluindo todos, os componentes que podem ser usados para preparar uma composição agroquímica em questão. Nessas realizações em que mais de dois componentes são fornecidos em um kit, os componentes já podem ser combinados e como tal são embalados em um único recipiente como um frasco, garrafa, lata, saco de contenção, bolsa ou vasilhame. Em outras realizações, dois ou mais componentes de um kit podem ser embaladas separadamente, isto é, não pré-formulados. Como tal, os kits podem incluir um ou mais recipientes separados como frascos, latas, garrafas, sacos de contenção, bolsas ou vasilhames, cada recipiente contém um componente separado para uma composição agroquímica. Sob ambas as formas, um componente do kit pode ser aplicado separadamente de ou junto com os componentes adicionais ou como um componente de uma composição de combinação de acordo com a invenção para preparar a composição de acordo com a invenção.
[089] O usuário aplica a composição de acordo com a invenção usualmente a partir de um dispositivo de pré-dosagem, uma mochila aspersora, um tanque de aspersão ou um plano de aspersão. Aqui, a composição agroquímica é constituída de água e/ou tampão na concentração de aplicação desejada, sendo possível, se apropriado, adicionar auxiliares adicionais, e o licor de aspersão pronto para uso ou a composição agroquímica de acordo com a invenção é dessa forma obtida. Usualmente, 50 a 500 litros do licor de aspersão pronto para uso são aplicados por hectare de área agrícola útil, de preferência, 100 a 400 litros.
[090] A presente invenção se refere adicionalmente a um método para proteger plantas de ataque ou infestação por insetos, ácaros ou nematoides que compreende colocar em contato a planta, ou o solo ou água em que a planta está crescendo, com a composição inventiva em quantidades eficazes como pesticida.
[091] A presente invenção se refere adicionalmente a um método para controlar insetos, aracnídeos ou nemátodos que compreende colocar em contato um inseto, ácaro ou nematoide ou seu suprimento de alimento, habitat, criadouro ou seu locus com a composição inventiva em quantidades eficazes como pesticida.
[092] A composição inventiva exibe ação excelente contra pragas de animal (por exemplo, insetos, ácaros ou nematoide) das ordens a seguir: insetos da ordem dos lepidópteros (Lepidoptera), por exemplo, Agrotis ypsilon, Agrotis segetum, Alabama argillacea, Anticarsia gemmatalis, Argyrestia conjugella, Autographa gamma, Bupalus piniarius, Cacoecia murinana, Capua reticulana, Cheimatobia brumata, Choristoneura fumiferana, Choristoneura occidentalis, Cirphis unipuncta, Cydia pomonella, Dendrolimus pini, Diaphania nitidalis, Diatraea grandiosella, Earias insulana, Elasmopalpus lignosellus, Eupoecilia ambiguella, Evetria bouliana, Feltia subterranea, Galleria mellonella, Grapholitha funebrana, Grapholitha molesta, Heliothis armigera, Heliothis virescens, Heliothis zea, Hellula undalis, Hibernia defoliaria, Hyphantria cunea, Hyponomeuta malinellus, Keiferia lycopersicella, Lambdina fiscellaria, Laphygma exigua, Leucoptera coffeella, Leucoptera scitella, Lithocolletis blancardella, Lobesia botrana, Loxostege sticticalis, Lymantria dispar, Lymantria monacha, Lyonetia clerkella, Malacosoma neustria, Mamestra brassicae, Orgyia pseudotsugata, Ostrinia nubilalis, Panolis flammea, Pectinophora gossypiella, Peridroma saucia, Phalera bucephala, Phthorimaea operculella, Phyllocnistis citrella, Pieris brassicae, Platipena scabra, Plutella xylostella, Pseudomaisia incluemns, Rhyacionia frustrana, Scrobipalpula absoluta, Sitotroga cerealella, Sparganothis pilleriana, Spodoptera frugiperda, Spodoptera littoralis, Spodoptera litura, Thaumatopoea pityocampa, Tortrix viridana, Trichomaisia ni e Zeiraphera canadensis, besouros (Coleoptera), por exemplo, Agrilus sinuatus, Agriotes lineatus, Agriotes obscurus, Amphimallus solstitialis, Anisandrus dispar, Anthonomus grandis, Anthonomus pomorum, Aphthona euphoridae, Athous haemorrhoidalis, Atomaria linearis, Blastophagus piniperda, Blitophaga undata, Bruchus rufimanus, Bruchus pisorum, Bruchus lentis, Byctiscus betulae, Cassida nebulosa, Cerotoma trifurcata, Cetonia aurata, Ceuthorrhynchus assimilis, Ceuthorrhynchus napi, Chaetocnema tibialis, Conoderus vespertinus, Crioceris asparagi, Ctenicera ssp., Diabrotica longicornis, Diabrotica semipunctata, Diabrotica 12-punctata Diabrotica speciosa, Diabrotica virgifera, Epilachna varivestis, Epitrix hirtipennis, Eutinobothrus brasiliensis, Hylobius abietis, Hypera brunneipennis, Hypera postica, Ips typographus, Lema bilineata, Lema melanopus, Leptinotarsa decemlineata, Limonius californicus, Lissorhoptrus oryzophilus, Melanotus communis, Meligetes aeneus, Melolontha hippocastani, Melolontha melolontha, Oulema oryzae, Ortiorrhynchus sulcatus, Otiorrhynchus ovatus, Phaedon cochleariae, Phyllobius pyri, Phyllotreta chrysocephala, Phyllophaga sp., Phyllopertha horticola, Phyllotreta nemorum, Phyllotreta striolata, Popillia japonica, Sitona lineatus e Sitophilus granaria, moscas, mosquitos (Diptera), por exemplo, Aedes aegypti, Aedes albopictus, Aedes vexans, Anastrepha ludens, Anopheles maculipennis, Anopheles crucians, Anopheles albimanus, Anopheles gambiae, Anopheles freeborni, Anopheles leucosphyrus, Anopheles minimus, Anopheles quadrimaculatus, Calliphora vicina, Ceratitis capitata, Chrysomya bezziana, Chrysomya hominivorax, Chrysomya macellaria, Chrysops discalis, Chrysops silacea, Chrysops atlanticus, Cochliomyia hominivorax, Contarinia sorghicola Cordylobia anthropophaga, Culicoides furens, Culex pipiens, Culex nigripalpus, Culex quinquefasciatus, Culex tarsalis, Culiseta inornata, Culiseta melanura, Dacus cucurbitae, Dacus oleae, Dasineura brassicae, Delia antique, Delia coarctata, Delia platura, Delia radicum, Dermatobia hominis, Fannia canicularis, Geomyza Tripunctata, Gasterophilus intestinalis, Glossina morsitans, Glossina palpalis, Glossina fuscipes, Glossina tachinoides, Haematobia irritans, Haplodiplosis equestris, Hippelates spp., Hylemyia platura, Hypoderma lineata, Leptoconops torrens, Liriomyza sativae, Liriomyza trifolii, Lucilia caprina, Lucilia cuprina, Lucilia sericata, Lycoria pectoralis, Mansonia titillanus, Maaindaiola destructor, Musca domestica, Muscina stabulans, Oestrus ovis, Opomyza florum, Oscinella frit, Pegomya hysocyami, Phorbia antiqua, Phorbia brassicae, Phorbia coarctata, Phlebotomus argentipes, Psorophora columbiae, Psila rosae, Psorophora discolor, Prosimulium mixtum, Rhagoletis cerasi, Rhagoletis pomonella, Sarcophaga haemorrhoidalis, Sarcophaga sp., Simulium vittatum, Stomoxis calcitrans, Tabanus bovinus, Tabanus atratus, Tabanus lineola e Tabanus similis, Tipula oleracea e Tipula paludosa tripes (Tisanoptera), por exemplo, Dichromothrips corbetti, Dichromothrips ssp , Frankliniella fusca, Frankliniella occidentalis, Frankliniella tritici, Scirtothrips citri, Thrips oryzae, Thrips palmi e Thrips tabaci, cupins (Isoptera), por exemplo, Calotermes flavicollis, Leucotermes flavipes, Heterotermes aureus, Reticulitromes flavipes, Reticulitromes virginicus, Reticulitromes lucifugus, Termes natalensis e Coptotermes formosanus, baratas (Blattaria - Blattodea), por exemplo, Blattella germanica, Blattella asahinae, Periplaneta americana, Periplaneta japonica, Periplaneta brunnea, Periplaneta fuligginosa, Periplaneta australasiae e Blatta orientalis, hemípteros (Hemiptera), por exemplo, Acrosternum hilare, Blissus leucopterus, Cyrtopeltis notatus, Dysdercus cingulatus, Dysdercus intermedius, Eurygaster integriceps, Euschistus impictiventris, Leptoglossus phyllopus, Lygus lineolaris, Lygus pratensis, Nezara viridula, Piesma quadrata, Solubea insularis , Tianta perditor, Acyrthosiphon onobrychis, Adelges laricis, Aphidula nasturtii, Aphis fabae, Aphis forbesi, Aphis pomi, Aphis gossypii, Aphis grossulariae, Aphis schneideri, Aphis spiraecola, Aphis sambuci, Acyrthosiphon pisum, Aulacorthum solani, Bemisia argentifolii, Brachycaudus cardui, Brachycaudus helichrysi, Brachycaudus persicae, Brachycaudus prunicola, Brevicoryne brassicae, Capitophorus horni, Cerosipha gossypii, Chaetosiphon fragaefolii, Cryptomyzus ribis, Dreyfusia nordmannianae, Dreyfusia piceae, Dysaphis radicola, Dysaulacorthum pseudosolani, Dysaphis plantaaginea, Dysaphis pyri, Empoasca fabae, Hyalopterus pruni, Hyperomyzus lactucae, Macrosiphum avenae, Macrosiphum euphorbiae, Macrosiphon rosae, Megoura viciae, Melanaphis pyrarius, Metopolophium dirhodum, Myzus persicae, Myzus ascalonicus, Myzus cerasi, Myzus varians, Nasonovia ribis-nigri, Nilaparvata lugens, Pemphigus bursarius, Perkinsiella saccharicida, Phorodon humuli, Psylla mali, Psylla piri, Rhopalomyzus ascalonicus, Rhopalosiphum maidis, Rhopalosiphum padi, Rhopalosiphum insertum, Sappaphis mala, Sappaphis mali, Schizaphis graminum, Schizoneura lanuginosa, Sitobion avenae, Trialeurodes vaporariorum, Toxoptera aurantiiand, Viteus vitifolii, Cimex lectularius, Cimex hemipterus, Reduvius senilis, Triatoma spp. e Arilus critatus. formigas, abelhas, vespas, himenópteros (Hymenoptera), por exemplo, Athalia rosae, Atta cephalotes, Atta capiguara, Atta cephalotes, Atta laevigata, Atta robusta, Atta sexdens, Atta texana, Crematogaster spp., Hoplocampa minuta, Hoplocampa testudinea, Monomorium pharaonis, Solenopsis geminata, Solenopsis invicta, Solenopsis richteri, Solenopsis xyloni, Pogonomyrmex barbatus, Pogonomyrmex californicus, Pheidole megacephala, Dasymutilla occidentalis, Bombus spp. Vespula squamosa, Paravespula vulgaris, Paravespula pennsylvanica, Paravespula germanica, Dolichovespula maculata, Wasp crabro, Polistes rubiginosa, Camponotus floridanus e Linepithema humile, grilos, gafanhotos, cigarras (Orthoptera), por exemplo, Acheta domestica, Grillotalpa grillotalpa, Locusta migratoria, Melanomais bivittatus, Melanomais femurrubrum, Melanomais mexicanus, Melanomais sanguinipes, Melanomais spretus, Nomadacris septemfasciata, Schistocerca americana, Schistocerca gregaria, Dociostaurus maroccanus, Tachycines asynamorus, Oedaleus senegalensis, Zonozerus variegatus, Hieroglyphus daganensis, Kraussaria angulifera, Calliptamus italicus, Chortoicetes terminifera e Locustana pardalina, Arachnoidea, como aracnídeos (Acarina), por exemplo, das famílias Argasidae, Ixodidae e Sarcoptidae, como Amblyomma americanum, Amblyomma variegatum, Ambryomma maculatum, Argas persicus, Boophilus annulatus, Boophilus decoloratus, Boophilus micromais, Dermacentor silvarum, Dermacentor andersoni, Dermacentor variabilis, Hyalomma truncatum, Ixodes ricinus, Ixodes rubicundus, Ixodes scapularis, Ixodes holocyclus, Ixodes pacificus, Ornithodorus moubata, Ornithodorus hermsi, Ornithodorus turicata, Ornithonyssus bacoti, Otobius megnini, Dermanyssus gallinae, Psoroptes ovis, Rhipicephalus sanguineus, Rhipicephalus appendiculatus, Rhipicephalus evertsi, Sarcoptes scabiei e Eriophyidae spp. como Aculus schlechtendali, Phyllocoptrata oleivora e Eriophyes sheldoni; Tarsonemidae spp. como Phytonemus pallidus e Poliphagotarsonemus latus; Tenuipalpidae spp. como Brevipalpus phoenicis; Tetranychidae spp. como Tetranychus cinnabarinus, Tetranychus kanzawai, Tetranychus pacificus, Tetranychus telarius e Tetranychus urticae, Panonychus ulmi, Panonychus citri e Oligonychus pratensis; Araneida, por exemplo, Latrodectus mactans e Loxosceles reclusa, pulgas (Siphonaptera), por exemplo, Ctenocephalides felis, Ctenocephalides canis, Xenopsylla cheopis, Pulex irritans, Tunga penetrans e Nosopsyllus fasciatus, traça, louva-deus (Tisanura), por exemplo, Lepisma saccharina e Thermobia domestica, centopeias (Chilopoda), por exemplo, Scutigera coleoptrata, miriópodes (Diplopoda), por exemplo, Narceus spp., lacraias (Dermaptera), por exemplo, Forficula auricularia, piolhos (Phthiraptera), por exemplo, Pediculus humanus capitis, Pediculus humanus corporis, Pthirus pubis, Haematopinus eurysternus, Haematopinus suis, Linognadessa forma vituli, Bovicola bovis, Menopon gallinae, Menacandessa forma straminaus e Solenopotes capillatus, nematoides parasíticos de planta como nematoides de raiz, Meloidogyne arenaria, Meloidogyne chitwoodi, Meloidogyne exigua, Meloidogyne hapla, Meloidogyne incognita, Meloidogyne javanica e outras espécies de Meloidogyne; nematoides de quisto, Globodera rostochiensis, Globodera pallida, Globodera tabacum e outras espécies de Globodera, Heterodera avenae, Heterodera glycines, Heterodera schachtii, Heterodera trifolii e outras espécies de Heterodera; nematoides que esfolam semente, Anguina funesta, Anguina tritici e outras espécies de Anguina; nematoides foliares e de tronco, Aphelenchoides besseyi, Aphelenchoides fragariae, Aphelenchoides ritzemabosi e outras espécies de Aphelenchoides; nematoides com ferrão, Belonolaimus longicaudatus e outras espécies de Belonolaimus; nematoides de pinha, Bursaphelenchus xylophilus e outras espécies de Bursaphelenchus; nematoides em anel, espécie Criconema, espécie Criconemella, espécie Criconemoides e espécie Mesocriconema; nematoides de bulbo e tronco, Ditilenchus destructor, Ditilenchus dipsaci, Ditilenchus myceliophagus e outras espécies de Ditilenchus; nematoides duradores, espécie Dolichodorus; nematoides em espiral, Helicotilenchus dihystera, Helicotilenchus multicinctus e outras espécies de Helicotilenchus, Rotilenchus robustus e outras espécies de Rotilenchus; nematoides de revestimento, espécie Hemicycliophora e espécie Hemicriconemoides; espécie Hirshmanniella; nematoides do tipo lança, Hoplolaimus columbus, Hoplolaimus galeatus e outras espécies de Hoplolaimus; nematoides de raiz falsos, Nacobbus aberrans e outras espécies de Nacobbus; nematoides-agulha, Longidorus elongates e outras espécies de Longidorus; nematoides de pino, espécie Paratilenchus; nematoides de lesão, Pratilenchus brachyurus, Pratilenchus coffeae, Pratilenchus curvitatus, Pratilenchus goodeyi, Pratilencus neglectus, Pratilenchus penetrans, Pratilenchus scribneri, Pratilenchus vulnus, Pratilenchus zeae e outras espécies Pratilenchus; Radinaphelenchus cocophilus e outras espécies de Radinaphelenchus; nematoides escavadores, Radopholus similis e outras espécies de Radopholus; nematoides reniforme, Rotilenchulus reniformis e outras espécies de Rotilenchulus; espécie Scutellonema; nematoides de raiz corpulentos, Trichodorus primitivus e outras espécies de Trichodorus; Paratrichodorus minor e outras espécies de Paratrichodorus; nematoides de atrofia, Tilenchorhynchus argilatoni, Tilenchorhynchus dubius e outras espécies de Tilenchorhynchus e espécies de Merlinius; nematoides cítricos, Tilenchulus semipenetrans e outras espécies de Tilenchulus; nematoides do tipo adaga, Xiphinema americanum, Xiphinema index, Xiphinema diversicaudatum e outras espécies de Xiphinema; e outras espécies de nematoide parasítico de planta.
[093] A composição de acordo com a invenção pode ser aplicada a qualquer e todos os estágios de desenvolvimento de pragas, como ovo, larva, pupa e adulto. As pragas podem ser controlada através do contato da praga alvo, seu suprimento alimentar, habitat, criadouro ou seu locus com uma quantidade eficaz como pesticida das composições inventivas. "Local" significa uma planta, material de propagação de plantas (de preferência, semente), solo, área, material ou ambiente em que uma praga está crescendo ou pode crescer.
[094] Em geral, "quantidade eficaz como pesticida" significa a quantidade das composições inventivas necessárias para alcançar um efeito observável em crescimento, incluindo os efeitos de necrose, óbito, retardação, prevenção e remoção, destruição ou, de outro modo, diminuição da ocorrência e da atividade da praga animal. A quantidade eficaz como pesticida pode variar para as várias composições usadas na invenção. Uma quantidade eficaz como pesticida das composições também irá variar de acordo com as condições prevalecentes como efeito pesticida prático e duração, clima, espécie alvo, local, modo de aplicação e similares.
[095] As composições inventivas são empregadas pelo tratamento da praga animal ou das plantas, material de propagação de plantas (de preferência, sementes), materiais ou solo a ser protegido do ataque pesticida com uma quantidade eficaz como pesticida dos compostos ativos. A aplicação pode ser executada tanto antes quanto depois da infecção dos materiais, plantas ou materiais de propagação de plantas (de preferência, sementes) pelas pragas.
[096] De preferência, as composições inventivas são empregadas através do tratamento das pragas de animal ou das plantas ou solo a ser protegido contra o ataque pesticida através da aplicação foliar com uma quantidade eficaz como pesticida dos compostos ativos. Também na presente invenção, a aplicação pode ser executada tanto antes quanto depois da infecção das plantas pelas pragas.
[097] No método de combate pragas de animal (insetos, ácaros ou nematoides) dependendo do tipo de composto e do efeito desejado, as taxas de aplicação das composições de acordo com a invenção são de 0,1 g/ha a 10.000 g/ha, de preferência, 1 g/ha a 5.000 g/ha, com mais preferência, de 20 a 1.000 g/ha, com máxima preferência, de 10 a 750 g/ha, em particular de 20 a 500 g/ha.
[098] No contexto da presente invenção, o termo planta se refere a uma planta inteira, uma parte da planta ou o material de propagação da plantas.
[099] As plantas bem como o material de propagação das ditas plantas, que podem ser tratadas com as composições inventivas incluem todas as plantas geneticamente modificadas ou plantas transgênicas, por exemplo, culturas que toleram a ação de herbicidas ou fungicidas ou inseticidas em relação à procriação, incluindo métodos de engenharia genética, ou plantas que possuem características modificadas em comparação a plantas existentes, que podem ser geradas, por exemplo, por métodos de procriação tradicionais e/ou geração de mutantes ou por procedimentos recombinantes.
[0100] Por exemplo, as composições, de acordo com a presente invenção, podem ser aplicadas (como tratamento de semente, tratamento por aspersão, em arado ou por qualquer outro meio) também a plantas que foram modificadas por procriação, mutagênese ou engenharia genética incluindo, mas não se limitando a, produtos de biotecnologia agrícola no mercado ou em desenvolvimento(vide, http://www.bio.org/speeches/pubs/er/agri_products.asp). As plantas geneticamente modificadas são plantas, cujo material genético foi modificado pelo uso de técnicas de DNA recombinantes que, sob circunstâncias naturais, não podem ser prontamente obtidas por procriação cruzada, mutações ou recombinação natural. Tipicamente, um ou mais genes foram integrados no material genético de uma planta geneticamente modificada a fim de aprimorar certas propriedades da planta. Tais modificações genéticas também incluem, mas não são limitadas a, modificação de proteína pós- transcricional alvejada, oligo ou polipeptídeos, por exemplo, por glicosilação ou adições de polímero como porções preniladas, acetiladas ou farnesiladas ou porções de PEG.
[0101] As plantas que foram modificadas por procriação, mutagênese ou engenharia genética, por exemplo, foram tornadas tolerantes a aplicações de classes específicas de herbicidas, como inibidores de hidroxifenilpiruvato dioxigenase (HPPD); inibidores de acetolactato sintase (ALS), como sulfonil uréias (consulte, por exemplo, US 6.222.100, WO 01/82685, WO 00/26390, WO 97/41218, WO 98/02526, WO 98/02527, WO 04/106529, WO 05/20673, WO 03/14357, WO 03/13225, WO 03/14356, WO 04/16073) ou imidazolinonas (consulte, por exemplo, US 6.222.100, WO 01/82685, WO 00/026390, WO 97/41218, WO 98/002526, WO 98/02527, WO 04/106529, WO 05/20673, WO 03/014357, WO 03/13225, WO 03/14356, WO 04/16073); inibidores de enolpiruvilchiquimato-3-fosfato sintase (EPSPS), como glifosato (consulte, por exemplo, WO 92/00377); inibidores de glutamina sintetase (GS), como glufosinato (consulte, por exemplo, EP-A 242 236, EP-A 242 246) ou herbicidas de oxinila (consulte, por exemplo, US 5.559.024) como um resultado de métodos de procriação ou engenharia genética convencionais. Diversas plantas cultivadas foram tornadas tolerantes a herbicidas por métodos de procriação convencionais (mutagênese), por exemplo, colza Clearfield® (Canola, BASF SE, Alemanha) que são tolerantes a imidazolinonas, por exemplo, imazamox. Os métodos de engenharia genética foram usados para tornar as plantas cultivadas como feijão soja, algodão, milho, beterrabas e colza, tolerantes a herbicidas como glifosato e glufosinato, algumas dessas são comercialmente disponíveis sob os nomes comerciais RoundupReady® (tolerante a glifosato, Monsanto, EUA) e Libertilink® (tolerante a glufosinato, Bayer CropScience, Alemanha).
[0102] Adicionalmente, também são abrangidas as plantas através do uso de técnicas de DNA recombinante capazes de sintetizar uma ou mais proteínas inseticidas, especialmente, aquelas conhecidas a partir do gênero bacteriano Bacillus, particularmente, de Bacillus thuringiensis, como δ-endotoxinas, por exemplo, CryIA(b), CryIA(c), CryIF, CryIF(a2), CryIIA(b), CryIIIA, CryIIIB(b1) ou Cry9c; proteínas inseticidas vegetativas (VIP), por exemplo, VIP1, VIP2, VIP3 ou VIP3A; proteínas inseticidas de bactérias que colonizam nemátodos, por exemplo, Photorhabdus spp. ou Xenorhabdus spp.; toxinas produzidas por animais, como toxinas de escorpião, toxinas de aracnídeo, toxinas de vespa, ou outras neurotoxinas específicas de inseto; toxinas produzidas por fungos, tais toxinas de Streptomycetes, lectinas de planta, como lectinas de ervilha ou cevada; aglutininas; inibidores de proteinase, como inibidores de tripsina, inibidores de serina protease, inibidores de patatina, cistatina ou papaína; proteínas de inativação de ribossomo (RIP), como ricina, RIP de maís, abrina, lufina, saporina ou briodina; enzimas de metabolismo de esteroide, como 3-hidroxiesteroide oxidase, ecdisteroide-IDP- glicosil-transferase, colesterol oxidases, inibidores de ecdisona ou HMG-CoA- redutase; bloqueadores de canal de íon, como bloqueadores de canais de sódio ou cálcio; esterase de hormônio juvenil; receptores de hormônio diuréticos (receptores de helicoquinina); estilbeno sintase, bibenzila sintase, quitinases ou glucanases. No contexto da presente invenção, essas proteínas ou toxinas inseticidas devem ser entendidas expressamente também como pré-toxinas, proteínas híbridas, proteínas truncadas ou, de outro modo, proteínas modificadas. As proteínas híbridas são caracterizadas por uma nova combinação de domínios de proteína, (consulte, por exemplo, WO 02/015701). Os exemplos adicionais de tais toxinas ou plantas geneticamente modificadas capazes de sintetizar tais toxinas são revelados, por exemplo, em EP-A 374 753, WO 93/007278, WO 95/34656, EP-A 427 529, EP-A 451 878, WO 03/18810 e WO 03/52073. Os métodos para produzir tais plantas geneticamente modificadas são geralmente conhecidos por aqueles elementos versados na técnica e são descritos, por exemplo, nas publicações mencionadas acima. Essas proteínas inseticidas contidas nas plantas geneticamente modificadas conferem às plantas que produzem essa tolerância de proteínas a pragas prejudiciais de todos os grupos taxonômicos de artrópodes, especialmente a besouros (Coeloptera), insetos de duas asas (Diptera), e traças (Lepidoptera) e a nemátodos (Nematoda). As plantas geneticamente modificadas capazes de sintetizar uma ou mais proteínas inseticidas são, por exemplo, descritas nas publicações mencionadas acima, e algumas dessas são comercialmente disponíveis como YieldGard® (cultivos de milho que produzem a toxina Cry1Ab), YieldGard® Plus (cultivos de milho que produzem as toxinas Cry1Ab e Cry3Bb1), Starlink® (cultivos de milho que produzem a toxina Cry9c), Herculex® RW (cultivos de milho que produzem Cry34Ab1, Cry35Ab1 e a enzima fosfinotricina-N- Acetiltransferase [PAT]); NuCOTN® 33B (cultivos de algodão que produzem a toxina Cry1Ac), Bollgard® I (cultivos de algodão que produzem a toxina Cry1Ac), Bollgard® II (cultivos de algodão que produzem as toxinas Cry1Ac e Cry2Ab2); VIPCOT® (cultivos de algodão que produzem a toxina VIP); NewLeaf® (cultivos de batata que produzem a toxina Cry3A); Bt-Xtra®, NatureGard®, KnockOut®, BiteGard®, Protecta®, Bt11 (por exemplo, Agrisure® CB) e Bt176 de Syngenta Seeds SAS, França, (cultivos de milho que produzem a toxina Cry1Ab e a enzima PAT), MIR604 da Syngenta Seeds SAS, França (cultivos de milho que produzem uma versão modificada da toxina Cry3A toxina, vide, WO 03/018810), MON 863 da Monsanto Europe S.A., Bélgica (cultivos de milho que produzem a toxina Cry3Bb1), IPC 531 da Monsanto Europe S.A., Bélgica (cultivos de algodão que produzem uma versão modificada da toxina Cry1Ac) e 1507 da Pioneer Overseas Corporation, Bélgica (cultivos de milho que produzem a toxina Cry1F e a enzima PAT).
[0103] Adicionalmente, também são abrangidas as plantas pelo uso de técnicas de DNA recombinante capazes de sintetizar uma ou mais proteínas para aumentar a resistências ou tolerância dessas plantas a patógenos bacterianos, virais ou fúngicos. Os exemplos de tais proteínas são as denominadas “proteínas relacionadas à patogênese” (proteínas PR, consulte, por exemplo, EP-A 392 225), genes de resistência à doença de planta (por exemplo, cultivos de batata, que expressam genes de resistência que atuam contra Phytophthora infestans derivada da batata selvagem mexicana Solanum bulbocastanum) ou T4-lisozima (por exemplo, cultivos de batata capazes de sintetizar essas proteínas com resistência aumentada contra bactérias como Erwinia amylvora). Os métodos para produzir tais plantas geneticamente modificadas são geralmente conhecidos por aqueles elementos versados na técnica e são descritos, por exemplo, nas publicações mencionadas acima.
[0104] Adicionalmente, também são abrangidas as plantas através do uso de técnicas de DNA recombinante capazes de sintetizar uma ou mais proteínas para aumentar a produtividade (por exemplo, produção de biomassa, rendimento de grão, teor de amido, teor de óleo ou teor de proteína), tolerância à aridez, salinidade ou outros fatores ambientais de limitação do crescimento ou tolerância a pragas e patógenos fúngicos, bacterianos ou virais daquelas plantas.
[0105] Adicionalmente, também são abrangidas as plantas através do uso de técnicas de DNA recombinante com uma quantidade modificada de substâncias de teor ou novas substâncias de teor, especificamente para aprimorar nutrição humana ou animal, por exemplo, culturas de óleo que produzem ácidos graxos de ômega-3 de cadeia longa ou de ácidos graxos insaturados de ômega-9 promotores de saúde (por exemplo, colza Nexera®, DOW Agro Sciences, Canadá).
[0106] Adicionalmente, também são abrangidas plantas que contêm, através do uso de técnicas de DNA recombinante uma quantidade modificada de substâncias de teor ou novas substâncias de teor, especificamente para aprimorar produção de matéria-prima, por exemplo, batatas que produzem quantidades aumentadas de amilopectina (por exemplo, batata Amflora®, BASF SE, Alemanha).
[0107] A composição inventiva é eficaz através tanto do contato (por solo, vidro, parede, rede de leito, carpete, partes de planta ou partes de animal), quanto da ingestão (isca, ou parte da planta) e através de trofalaxia e transferência.
[0108] Os métodos de aplicação preferenciais são em corpos de água, por solo, fendas e rachaduras, pastos, pilhas de adubo, encanamentos, em água, em piso, parede ou por aplicação de aspersão de perímetro e isca.
[0109] De acordo com uma outra realização preferencial da invenção, para uso contra pragas não fitopatogênicas como formigas, térmites, vespas, moscas, mosquitos, grilos, cigarras ou baratas, a composição inventiva é preparada em uma preparação de isca.
[0110] A isca pode ser uma preparação líquida, sólida ou semissólida (por exemplo, um gel). A isca empregada na composição é um produto que é suficientemente atraente para incitar insetos como formigas, térmites, vespas, moscas, mosquitos, grilos, etc. ou baratas a comer. Esse atraente pode ser escolhido a partir de estimulantes de alimentação e/ou feromônios sexuais prontamente conhecidos na técnica.
[0111] Os métodos para controlar as doenças infecciosas transmitidas por insetos não fitopatogênicos (por exemplo, malária, dengue e febre amarela, filaríase linfática e leishmaniose) com as composições inventivas e suas respectivas composições também compreendem tratar as superfícies de cabanas e casas, aspersão de ar e impregnação de cortinas, tendas, itens de vestuário, redes de cama, armadilha de mosquito africano ou similares. As composições inseticidas para aplicação em fibras, pano, costuras, não tecidos, material de entrelaçamento ou folhas metálicas e panos alcatroados de preferência, compreendem uma composição que inclui as composições inventivas, opcionalmente um repelente e pelo menos um ligante.
[0112] As composições inventivas podem ser usadas para proteger materiais de madeira como árvores, cercas, dormentes, etc. e construções como casas, anexos, fábricas, mas também materiais de construção, móveis, couros, fibras, artigos de vinila, fios elétricos e cabos etc. contra formigas e/ou térmites, e para controlar formigas e térmites contra prejuízo em culturas ou seres humanos (por exemplo, quando as pragas invadem as casas e instalações públicas).
[0113] No caso de tratamento de solo ou de aplicação ao local de desenvolvimento ou ninho de pragas, a quantidade de ingrediente ativo se situa na faixa de 0,0001 a 500 g por 100 m2, de preferência, de 0,001 a 20 g por 100 m2.
[0114] As taxas de aplicação comuns na proteção de materiais são, por exemplo, de 0,01 g a 1.000 g de composto ativo por m2 de material tratado, desejavelmente de 0,1 g a 50 g por m2.
[0115] As composições inseticidas para uso na impregnação de materiais tipicamente contêm de 0,001 a 95% em peso, de preferência, de 0,1 a 45% em peso, e com mais preferência, de 1 a 25% em peso de pelo menos um repelente e / ou inseticida.
[0116] Para uso nas composições de isca, o teor típico de ingrediente ativo é de 0,0001% em peso a 15% em peso, desejavelmente de 0,001% em peso a 5%% em peso de composto ativo. A composição usada também pode compreender outros aditivos como um solvente do material ativo, um agente de sabor, um agente conservante, um corante ou um agente de amargura. Se atratividade também pode ser intensificada por uma cor, formato ou textura especial.
[0117] Para uso em composições de aspersão, o teor da composição dos ingrediente ativos é de 0,001 a 80% em peso, de preferência, de 0,01 a 50% em peso e com máxima preferência, de 0,01 a 15% em peso.
[0118] A invenção refere-se, ainda, a um método para a proteção de material de propagação de plantas que compreende colocar em contato o material de propagação de plantas com uma composição de acordo com a invenção em quantidades eficazes como pesticida.
[0119] Conforme mencionado no início, em uma modalidade preferencial da invenção, as composições inventivas são usadas para a proteção da semente e das e as raízes das mudas e rebentos, de preferência as sementes.
[0120] O tratamento de semente pode ser realizado no interior da caixa de sementes antes do plantio no campo.
[0121] Para fins de tratamento de semente, a razão de peso na composição inventiva depende, em geral, das propriedades dos compostos das composições inventivas.
[0122] Formulações costumeiras, que são especialmente úteis para o tratamento de semente são, por exemplo: A Concentrados solúveis (SL, LS) D Emulsões (EW, EO, ES) E Suspensões (SC, OD, FS) F Grânulos dispersíveis em água e grânulos solúveis em água (WG, SG) G pós dispersíveis em água e pós solúveis em água (WP, SP, WS) H Formulações em gel (GF) I Pós pulverizáveis (DP, DS)
[0123] Essas composições podem ser aplicadas ao material de propagação de plantas, particularmente sementes, diluídas ou não diluídas. Essas composições podem ser aplicadas ao material de propagação de plantas, particularmente sementes, diluídas ou não diluídas. As composições em questão produzem, após uma diluição de duas a dez vezes, concentrações de substância ativa de 0,01 a 60% em peso, de preferência de 0,1 a 40% em peso, nas preparações prontas para uso. A aplicação pode ser realizada antes ou durante a semeadura.
[0124] Os métodos para a aplicação da composição inventiva e composições da mesma, respectivamente, no material de propagação de plantas, especialmente sementes, são conhecidos na técnica e incluem, mas sem limitação, peliculização de semente, revestimento de semente, pulverização de semente, encharcamento de semente, revestimento por filme de semente, revestimento por múltiplas camadas de semente, incrustação de semente, mergulho de semente e peletização de semente.
[0125] Em uma realização preferencial, os compostos ou as composições dos mesmos, respectivamente, são aplicados no material de propagação de plantas por um método como de modo que a germinação não seja induzida, por exemplo por peliculização, peletização, revestimento e pulverização de semente.
[0126] No tratamento de material de propagação de plantas (de preferência, semente), as taxas de aplicação da composição inventiva são, em geral, para o produto formulado (que compreende, normalmente, de 10 a 750 g/l do(s) ativo (s)).
[0127] A invenção também se refere aos produtos de propagação de plantas e, especialmente, a semente que compreende, ou seja, é revestida com e/ou contém, uma composição inventiva conforme definido acima. O material de propagação de plantas (preferencialmente, semente) compreende as composições inventivas em uma quantidade de 0,1 g a 10 kg por 100 kg de material de propagação de plantas (preferencialmente, semente), preferencialmente 0,1 g a 1 kg por 100 kg de material de propagação de plantas (de preferência, semente).
[0128] A aplicação separada ou conjunta dos compostos das composições inventivas é realizada por aspersão ou pulverização das sementes, das mudas, das plantas ou dos solos antes ou após a semeadura das plantas ou antes ou depois da emergência das plantas.
[0129] De acordo com uma variação de aplicação no solo, uma matéria adicional da invenção está no tratamento do sulco do arado, que compreende adicionar uma formulação sólida ou líquida que compreende as composições inventivas ao sulco aberto, no qual as sementes foram semeadas ou, alternativamente, aplicar sementes e formulação simultaneamente ao sulco de arado aberto.
[0130] Em uma modalidade especialmente preferencial, a composição, de acordo com a invenção, é um concentrado de emulsão (também chamado de concentrado emulsionável ou EC). O concentrado de emulsão compreende, em geral, pelo menos 10% em peso, por exemplo, 10 a 70% em peso, com base no peso do concentrado de emulsão, do adjuvante. De preferência, o EC compreende 0,5 a 30% em peso de Inseticida A, 10 a 70% em peso de adjuvante, e formulações auxiliares de até 100%, as formulações auxiliares que compreendem, em particular, pelo menos um solvente orgânico, de preferência, em quantidades de 20 a 70% em peso, em que todos os componentes somam até 100% em peso.
[0131] Em particular, o EC compreende de 1 a 15% em peso de Inseticida A, 15 a 60% em peso de adjuvante, 25 a 60% em peso de solvente orgânico e, opcionalmente, formulações auxiliares adicionais em até 100%, em que todos os componentes comam 100% em peso.
[0132] Em modalidades da mesma forma preferenciais, o EC compreende 0,5 a 30% em peso de Inseticida B, 10 a 70% em peso de adjuvante, e formulações auxiliares até 100%, sendo que as formulações auxiliares compreendem, em particular, pelo menos um solvente orgânico, de preferência, em quantidades de 20 a 70% em peso, em que todos os componentes comam 100% em peso. Em particular, o EC compreende de 1 a 15% em peso de Inseticida B, 15 a 60% em peso de adjuvante, 25 a 60% em peso de solvente orgânico e, opcionalmente, formulações auxiliares adicionais em até 100%, em que todos os componentes somam 100% em peso.
[0133] A presente invenção refere-se, ainda, a um método para o preparo da composição inventiva que compreende colocar em contato o pesticida e o adjuvante. Normalmente, o contato ocorre no preparo de uma formulação agroquímica por meios conhecidos. O contato dos componentes pode ser atingido por equipamentos convencionais a qualquer temperatura, como temperatura ambiente. Métodos de mistura preferenciais são aqueles que são aplicados para o preparo de composições agroquímicas.
[0134] A presente invenção refere-se, ainda, a um método para preparar uma mistura em tanque aquosa que compreende as etapas de a) fornecer uma composição que contém o pesticida; b) fornecer uma composição que contém o adjuvante; e c) colocar em contato as composições das etapas a) e b).
[0135] De preferência, a composição da etapa a) é um concentrado de emulsão (EC), concentrado de suspensão (SC) ou uma miniemulsão (ME). Em particular, a composição da etapa a) é um SC aquoso, que compreende o pesticida sob a forma suspensa.
[0136] Em outra modalidade particular, a composição da etapa a) é uma ME aquosa, que compreende o pesticida sob a forma emulsificada. De preferência, a mistura em tanque contém 0,01 a 5% em peso do adjuvante.
[0137] Em uma realização preferencial, o método para o preparo de uma mistura em tanque aquosa compreende as etapas de d) fornecer uma composição de EC, SC ou ME que contém o pesticida; e) fornecer uma composição que contém o adjuvante; e f) colocar em contato as composições das etapas a) e b), em que o adjuvante é um adjuvante à base de silicone ou um concentrado de óleo de cultura.
[0138] A presente invenção refere-se, ainda, a um uso do adjuvante para aumentar a eficácia do pesticida.
[0139] As vantagens da presente invenção são, por exemplo, que a composição, de acordo com a invenção, aumentou a eficácia inseticida, e que a eficácia é prolongada.
[0140] Em uma modalidade especialmente preferencial, a composição, de acordo com a invenção, é um concentrado de emulsão (EC), que compreende pelo menos um álcool alifático alcoxilado, conforme definido acima. A quantidade de álcool alifático alcoxilado será, em geral, pelo menos 10% em peso, com base no peso do concentrado de emulsão. De preferência, o EC compreende 0,5 a 30% em peso de Inseticida A, 10 a 70% em peso de álcool alifático alcoxilado, em particular, o álcool da fórmula (A), e formulações auxiliares de até 100%, sendo que as formulações auxiliares compreendem, em particular, pelo menos um solvente orgânico, de preferência, em quantidade de 20 a 70% em peso, em que todos os componentes somam 100% em peso.
[0141] Em particular, o EC compreende de 1 a 15% em peso de Inseticida A, 15 a 60% em peso de álcool alcoxilado da fórmula (A), em que Ra, em particular, representa alquila -C12-C22 linear, ou uma mistura da mesma, Rb, em particular, representa H ou alquila-C1-C4 (com maior preferência, H), m, n, p representam, de preferência, independentemente uns dos outros, um número inteiro de 2 a 5 (com maior preferência de 2 a 3), x, y, z representam, de preferência, independentemente uns dos outros, um número de 0 a 50, e x + y + z correspondem, de preferência, a um valor de 5 a 50, com maior preferência, de 8 a 25), 25 a 60% em peso de solvente orgânico, e formulações auxiliares adicionais somam 100%, em que todos os componentes somam 100% em peso.
[0142] Da mesma forma, de preferência, o EC compreende de 0,5 a 30% em peso de Inseticida A, 10 a 70% em peso de álcool alifático alcoxilado, em particular, o álcool da fórmula (A), e formulações auxiliares em até 100%, sendo que as formulações auxiliares compreendem, em particular, pelo menos um solvente orgânico, de preferência, em quantidades de 20 a 70% em peso, em que todos os componentes somam até 100% em peso. Em particular, o EC compreende 1 a 15% em peso de Inseticida B, 15 a 60% em peso de álcool alcoxilado da fórmula (A), em que Ra representa, em particular, alquila-C12-C22 linear ou uma mistura da mesma, Rb, em particular, representa H ou alquila-C1-C4 (com maior preferência, H), m, n, p representam, de preferência, independentemente uns dos outros, um número inteiro de 2 a 5 (com maior preferência, de 2 a 3), x, y, z representam, de preferência, independentemente uns dos outros, um número de 0 a 50 e x + y + z, de preferência, corresponde a um valor de 5 a 50, com maior preferência de 8 a 25), 25 a 60% em peso de solvente orgânico e, ainda, formulações auxiliares de até 100%, em que todos os componentes somam 100% em peso.
[0143] Uma modalidade particular da presente invenção refere-se, ainda, a um método para o preparo da composição inventiva que compreende o álcool alifático alcoxilado. Esse método compreende colocar em contato o pesticida e o álcool alifático alcoxilado. Normalmente, o contato ocorre durante o preparo de uma formulação agroquímica por meios conhecidos. O contato dos componentes pode ser alcançado por equipamento convencional em qualquer temperatura, como temperatura ambiente. Métodos de mistura preferenciais são aqueles que são aplicados para o preparo de composições agroquímicas.
[0144] A presente invenção refere-se, ainda, a um método para o preparo de uma mistura em tanque aquosa que compreende as etapas de g) fornecer uma composição que contém o pesticida; h) fornecer uma composição que contém o álcool alifático alcoxilado; e i) colocar em contato água e as composições das etapas a) e b).
[0145] A presente invenção também se refere a uma formulação de pesticida aquosa que compreende um composto pesticida da fórmula I, conforme definido acima sob a forma de partículas finas suspensas em um líquido aquoso.
[0146] Na formulação de pesticida aquosa da presente invenção, o composto pesticida da fórmula I está presente sob a forma de partículas finas, que são suspensas no líquido aquoso. O diâmetro de partícula médio das partículas finas não excederá, em geral, 10 μm e está, de preferência, na faixa de 1 a 5 μm, especialmente na faixa de 1 a 3 μm. o diâmetro de partícula médio, conforme referido no presente documento, são os diâmetros de partícula médios em volume d(0,5) ou d(v, 0,5), isto é, 50% em volume das partículas têm um diâmetro que está acima e 50% em volume das partículas têm um diâmetro que está abaixo do valor citado. Portanto, diâmetros de partícula médios também são chamados de "diâmetros medianos de volume". Tais diâmetros de partícula médios podem ser determinados por espalhamento de luz dinâmico (normalmente realizado em suspensões diluídas contendo de 0,01 a 1% em peso do ingrediente ativo A). um indivíduo versado na técnica é familiarizado com esses métodos que são descritos, por exemplo, em H. Wiese (D. Distler, Ed.), Aqueous Polimer Dispersions (Wassrige Polimerdispersionen), Wiley-VCH 1999, Capítulo 4.2.1, página 40ff, e a literatura citada no mesmo; H. Auweter, D. Horn, J. Colloid Interf. Sci. 105 (1985), página 399; D. Lilge, D. Horn, Colloid Polim. Sci. 269 (1991), página 704; e H. Wiese, D. Horn, J. Chem. Phys. 94 (1991), página 6.429. De preferência, as partículas suspensas têm um valor- d90 que não excede 20 μm, em particular, 10 μm, isto é, não mais que 10% em volume das partículas têm um diâmetro que está acima e pelo menos 90% em volume das partículas têm um diâmetro que está abaixo do valor-d90 citado. De preferência, as partículas suspensas têm um valor-d10 que não é inferior a 0,2 μm, em particular, 0,3 μm, isto é, não mais que 10% em volume das partículas têm um diâmetro que está abaixo e pelo menos 10% em volume das partículas têm um diâmetro que está acima do valor-d10 citado.
[0147] A quantidade do composto pesticida da fórmula I na formulação aquosa é de 5 a 30% em peso, em particular 6 a 20% em peso, especialmente 8 a 15% em peso, com base no peso total da formulação.
[0148] O líquido aquoso pode ser água ou uma mistura de água com solventes orgânicos miscíveis em água, por exemplo alcanóis-C1-C4, como metanol, etanol, n-propanol, isopropanol, n-butanol, 2-butanol, terc-butanol ou polióis-C2-C4, como etileno glicol, propileno glicol ou glicerol. No líquido, a quantidade de solvente não excederá, no geral, 20% em peso, com base na quantidade do líquido aquoso ou 10% em peso, com base no peso da formulação. De preferência, a quantidade total de solvente orgânico na formulação aquosa não excederá 10% em peso, em particular, 5% em peso, especialmente 1% em peso, com base no peso total da formulação. A quantidade de água é de 40 a 88,9%, em particular, 55 a 85,5% em peso, especialmente 65 a 82% em peso, com base no peso total da formulação.
[0149] Constatou-se, surpreendentemente, que nessa formulação de pesticida aquosa particular, o composto da fórmula I está presente sob a forma de um material pelo menos parcialmente cristalino. O material pelo menos parcialmente cristalino é caracterizado pelo fato de que exibe pelo menos três, em particular pelo menos 4 ou pelo menos 5 ou pelo menos 6 ou todos os reflexos a seguir, dados na tabela a seguir 2 como valores 2θ e espaçamentos d, ao analisar o material XRPD (difratometria de raios-X) a 25°C.
[0150] Tabela 2: valores 2θ e espaçamentos d sob a Forma A
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[0151] Essa forma pelo menos parcialmente cristalina do composto de fórmula I também é chamada, daqui em diante, de hidrato A ou forma Y. sem se ater à teoria, acredita-se que a formação do hidrato A é devido à interação específica entre o composto de fórmula I e o sistema tensoativo presente na formulação aquosa. Acredita-se, ainda, que o sistema tensoativo específico evita a formação e a cristalização do composto de fórmula I e, portanto, permite o preparo de uma formulação aquosa estável do composto de fórmula I.
[0152] A formulação de pesticida aquosa também contém de 6 a 20% em peso, em particular, 8 a 17% em peso, especialmente 9 a 15% em peso, com base no peso total da formulação, de pelo menos um tensoativo polimérico aniônico que tem uma série de grupos SO3-. Tensoativos poliméricos aniônicos adequados que têm uma série de incluem, mas sem limitação i) condensados de ácido arilssulfônico, como ácido benzeno sulfônico, ácido fenol sulfônico, ácido alquilbenzeno sulfônico (por exemplo, ácido tolueno sulfônico), naftaleno ou ácido alquilnaftaleno sulfônico, como ácido alquilnaftaleno-C1-C10-sulfônico com formaldeído e, opcionalmente, com ureia e os sais do mesmo, por exemplo os sais alcalinos terrosos, sais alcalinos ou sais de amônio; ii) lignossulfonatos; e iii) homo e copolímeros de ácidos sulfônicos etilenicamente insaturados, como ácido 2-acrilamido-2-metilpropano sulfônico, ácido 2- acriloxietano sulfônico, ácido 2-acrilóxi-2-metilpropano sulfônico, ácido estirenossulfônico ou ácido vinilssulfônico, opcionalmente sob a forma de um copolímero com um monômero monoetilenicamente insaturado, que é, por exemplo, selecionado de monômeros de acido carboxílico C3-C5 monoetilenicamente insaturados, como ácido acrílico ou ácido metacrílico, alquilésteres-C1-C6 de monômeros de ácido carboxílico C3-C5 monoetilenicamente insaturados como metacrilatos e alquiacrilatos-C1-C6, hidróxialquilésteres-C2-C6 de monômeros de ácido carboxílico C3-C5 monoetilenicamente insaturados, como metacrilatos e hidroxialquilacrilatos-C2- C6, monômeros vinilaromáticos, como estireno e monolefinas-C2-C12, como eteno, propeno, 1-buteno, isobuteno, hexeno, 2-etilhexeno, diisobuteno (mistura de dímeros de isobuteno), tripropeno, tetrapropeno, triisobuteno etc..
[0153] De preferência, o tensoativo polimérico aniônico que tem uma série de grupos SO3- é selecionado dos sais dos condensados de formaldeído de ácido naftaleno sulfônico, sais de condensados de formaldeído de ácido alquilnaftaleno sulfônico e os sais de co-condensados de ureia e formaldeído de ácido naftaleno sulfônico. Em uma modalidade preferencial particular, o tensoativo polimérico aniônico que tem uma série de grupos SO3- são sais de metal alcalino ou um sal de metal alcalino terroso de um produto de reação (condensado) de ácido naftaleno sulfônico e formaldeído; exemplos particularmente adequados são os graus de Morwet®, como Morwet® D400, D425, D440, D450 ou D500 (Akzo Nobel), os graus Tamol® NN de BASF SE, Surfaron® A 1530 N100 ou Surfaron® A 1543 N100 (Synthron) e os graus Tersperse®, como Tersperse® 2001, 2020, 2100 ou 2425 da Huntsman.
[0154] A formulação de pesticida aquosa também contém de 0,1 a 10% em peso, em particular, 0,5 a 8% em peso, especialmente de 1 a 5% em peso, com base no peso total da formulação, de um tensoativo não iônico. Tensoativos não iônicos adequados incluem os tensoativos não iônicos supracitados. Preferência particular é dada a tensoativos não iônicos poliméricos que têm pelo menos uma porção química de óxido de polialquileno C2-C4, que também é chamada, daqui em diante, de polímeros de óxido de polialquileno C2-C4. Exemplos de polímeros de óxido de polialquileno C2-C4 são copolímeros não iônicos que compreendem unidades de repetição de óxido de etileno e unidades de repetição de óxido de alquileno C3-C10, em particular copolímeros de bloco que têm pelo menos uma porção química de poli(óxido de etileno) PEO e pelo menos uma porção química de poliéter PAO derivada de óxidos de alquileno C3-C4, em particular, copolímeros de bloco de polioxietileno-polioxipropileno. Exemplos adicionais de copolímeros de enxerto não iônicos de polímeros de óxido de polialquileno C2-C4 que contêm uma porção química de óxido de polietileno PEO enxertada em uma cadeia principal polimérica hidrofílica não iônica.
[0155] Dentre os polímeros de óxido de polialquileno C2-C4, é dada particular preferência para polímeros de poli(óxido de etileno-co-óxido de propileno), em particular, a aqueles polímeros de poli(óxido de etileno-co-óxido de propileno), em que as unidades de repetição de óxido de etileno e de óxido de propileno são dispostos em bloco.
[0156] Dentre os polímeros de óxido de polialquileno C2-C4, preferência particular é dada para polímeros de poli(óxido de etileno-co-óxido de propileno) que têm um valor de HLB (HLB = equilíbrio hidrofílico-lipofílico) de pelo menos 14, em particular pelo menos 15, por exemplo de 15 a 19, em particular de 15 a 19, em particular para aqueles polímeros de poli(óxido de etileno-co-óxido de propileno), em que as unidades de repetição de óxido de etileno e de óxido de propileno são dispostas em blocos. O valor de HLB referido é o valor HLB de acordo com Griffin (W.C. Griffin, J. Soc. Cosmet. Chem. 1.311 (1950); 5.249 (1954) - consulte, também, H. Mollet et al. "Formulation Technology", 1a edição Wiley-VCH Verlags GmbH, Weinheim 2001, páginas 70 a 73 e referências citadas no mesmo).
[0157] É dada preferência particular às formulações aquosas, em que o tensoativo não iônico é selecionado do grupo de copolímeros de bloco não iônicos. Esses copolímeros de bloco não iônicos compreendem pelo menos uma porção química de poli(óxido de etileno) PEO e pelo menos uma porção de poliéter hidrofóbica de PAO. A porção química de PAO compreende, normalmente, pelo menos 3, de preferência pelo menos 5, em particular 10 a 100 unidades de repetição (média numérica) que são derivadas de óxidos de alquileno C3-C4, como óxido de propileno, óxido de 1,2-butileno, óxido de cis ou trans-2,3-butileno ou óxido de isobutileno. De preferência, as porções químicas de PAO compreendem pelo menos 50% em peso e, com maior preferência, pelo menos 80% em peso das unidades de repetição derivadas de óxido de propileno. As porções químicas de PEO compreendem, normalmente, pelo menos 3, de preferência, pelo menos 5, e, com maior preferência, pelo menos 10 unidades de repetição derivadas do óxido de etileno (média numérica). A razão de peso de porções químicas de PEO e porções químicas de PAO (PEO:PAO) varia, normalmente, de 1:10 para 10:1, de preferência de 1:2 para 5:1, com maior preferência, de 1:1 para 4:1 e, em particular, de 1,1:1 a 3:1. São preferenciais aquelas que têm um peso molecular de média numérica MN na faixa de mais que 1.000 a 10.000 Daltons, de preferência de 1.100 a 30.000 Daltons, com maior preferência de 1.200 a 20.000 Daltons. Em geral, as porções químicas de PEO e as porções químicas de PAO compõem pelo menos 80% em peso e, de preferência, pelo menos 90% em peso, por exemplo, 90 a 99,5% em peso, dos tensoativos de copolímero de bloco não iônico.
[0158] Copolímeros de bloco adequados são descritos, por exemplo, em WO2006/002984, em particular aqueles que têm as fórmulas P1 a P5 dadas no presente documento. Os tensoativos de copolímeros de bloco não iônicos estão comercialmente disponíveis, por exemplo, sob os nomes comerciais Pluronic®, como Pluronic® P 65, P84, P 103, P 105, P 123 e Pluronic® L 31, L 43, L 62, L 62 LF, L 64, L 81, L 92 e L 121, Pluraflo®, como Pluraflo® L 860, L1030 e L 1060; Pluriol®, como Pluriol® WSB-125, Tetronic®, como Tetronic® 704, 709, 1104, 1304, 702, 1102, 1302, 701, 901, 1101, 1301 (BASF SE), Agrilan® AEC 167 e Agrilan® AEC 178 (Akcros Chemicals), Antarox® B/848 (Rhodia), Berol® 370 e Berol® 374 (Akzo Nobel Surface Chemistry), Dowfax® 50 C15, 63 N10, 63 N30, 64 N40 e 81 N10 (Dow Europe), Genapol® PF (Clariant), Monolan®, como Monolan® PB, Monolan® PC, Monolan® PK (Akcros Chemicals), Panox® PE (Pan Asian Chemical Corporation), Symperonic®, como Symperonic® PE/L, Symperonic® PE/F, Symperonic® PE/P, Symperonic® PE/T (ICI Surfactants), Tergitol® XD, Tergitol® XH e Tergitol® XJ (Union Carbide), Triton® CF-32 (Union Carbide), Teric PE Series (Huntsman) e Witconol®, como Witconol® APEB, Witconol® NS 500 K e similares. Da mesma forma, preferência particular é dada para poli(etoxilato-co-propoxilators) de alcanois-C1-C10, que têm um peso molecular de média numérica MN de 1.000 a 5.000 Dalton. Exemplos particularmente preferenciais incluem Atlox® G 5000 (Akzo Nobel), Tergitol®XD, Pluronic® P105 e Pluriol®WSB-125 e similares.
[0159] Copolímeros de enxerto não iônicos preferenciais contêm, sob a forma polimerizada, (i) metil ésteres ou ésteres de hidroxil-alquila C2-C3 de monômeros de ácido carboxílico C3-C5 monoetilicamente insaturados, como acrilato de metila, metacrilato de metila, arilato de acridroxietila e metacrilato de hidroxietila e (ii) grupos óxido de polietileno que são fixados ou através de ligações de éster ou ligações à cadeia principal polimérica. Em uma realização preferencial, a cadeia principal desses copolímeros de enxerto contém, sob a forma polimerizada, metacrilato de metila e ésteres de óxido de polietileno de ácido metacrílico, sendo que um exemplo particularmente adequado é Atlox® 4913 (Akzo Nobel) e similares.
[0160] As formulações aquosas, de acordo com a invenção, também podem compreender aditivos costumeiros, por exemplo, aditivos modificadores de viscosidade (espessantes), antiespumantes, bactericidas e agentes anticongelamento. A quantidade de aditivos não excederá, em geral, 5% em peso, em particular, 2% em peso do peso total da composição.
[0161] Espessantes adequados são compostos que conferem um comportamento de fluxo pseudoplástico à formulação, isto é, alta viscosidade no repouso e baixa viscosidade no estágio agitado. Pode-se mencionar, nessa conexão, por exemplo, espessantes comerciais à base de polissacarídeos, como Xanthan Gum® (Kelzan® da Kelco; Rhodopol® 23 da Rhone Poulenc ou Veegum® da R.T. Vanderbilt), ou filossilicatos que podem ser hidrofobizados, como Attaclay® (da Engelhardt). Xanthan Gum® é um espessante preferencial.
[0162] Agentes antiespumantes adequados para as dispersões, de acordo com a invenção, são, por exemplo, emulsões de silicone (como, por exemplo, Silikon® SRE, Wacker ou Rhodorsil® da Rhodia), álcoois de cadeia longa, ácidos graxos, compostos de organoflúor e misturas dos mesmos.
[0163] Bactericidas podem ser acrescentados para estabilizar as composições de acordo com a invenção contra o ataque pode micro-organismos. Bactericidas adequados são, por exemplo, à base de isotiazolonas, como os compostos comercializados sob os nomes comerciais Proxel®, da Avecia (ou Arch) ou Acticide® RS, da Thor Chemie and Kathon®, MK, da Rohm & Haas.
[0164] A formulação de pesticida aquosas da presente invenção pode ser preparada por um processo que compreende as etapas a seguir: iv) fornecer uma suspensão do composto de fórmula I em uma mistura do líquido aquoso e do tensoativo; v) i) reduzir o tamanho de partícula do composto de fórmula I presente na suspensão da etapa (i) para o tamanho de partícula desejado, vi) i) adicionar, opcionalmente, formulações auxiliares adicionais e líquido aquoso.
[0165] Para preparar a suspensão da etapa (i), o composto pesticida de fórmula I, pelo menos arte do líquido aquoso e dos tensoativos b) e c) são misturados em qualquer dispositivo de mistura convencional que seja capaz de fornecer cisalhamento o suficiente para formar a suspensão desejada. Os dispositivos de mistura adequados incluem, em particular, misturadores de cisalhamento alto, como o aparelho Ultra-Turrax, misturadores estáticos, por exemplo, sistemas que têm bocais de mistura, fresas de esfera de agitador, fresas de coloide e outros homogeneizadores.
[0166] Em geral, a sequência na qual os componentes individuais são combinados não é crítica. Entretanto, pode ser vantajoso realizar a etapa (i) ao primeiramente misturar pelo menos parte do líquido aquoso e os tensoativos até que uma mistura homogênea seja obtida, e, então, adicionar o composto de fórmula I com cisalhamento à dita mistura homogênea. Assim, a etapa (i) rende uma mistura dos componentes a), b), c) e d), em que o composto de fórmula I está presente sob a forma de partículas sólidas que estão dispersas na fase homogênea formada pelo líquido aquoso e o tensoativo. Tipicamente, a mistura dos componentes a), b), c) e d) é obtida a partir da etapa (i) sob a forma de uma pasta fluida que tem um teor do composto da fórmula I na faixa de 5 a 40% em peso, em particular 6 a 30% em peso, especialmente 8 a 25% em peso, com base no peso total da pasta fluida.
[0167] Em geral, o composto sólido da fórmula I, que é usada no preparo da suspensão da etapa (i) pode ser amorfo, cristalino ou semicristalino e é empregado sob a forma de particulado, por exemplo, como um pó, como cristais, como um granulado ou como uma substância fundida solidificada esmiuçada. As partículas do composto ativo sólido podem ser de formato regular ou irregular, por exemplo, de forma esférica ou virtualmente esférica ou sob a forma de agulhas. Em geral, antes de serem introduzidas na etapa (i), as partículas de composto inseticida sólido terão, essencialmente, dimensões de mais que 1 μm, por exemplo, na faixa de 1,5 a 1.000 μm, particularmente de 2 a 100 μm, e mais particularmente de 2,5 a 50 μm, conforme determinado pelo espalhamento de luz dinâmico.
[0168] A mistura obtida na etapa (i), isto é, sob a forma de uma suspensão, é submetida a meios adequados para a redução do tamanho de partícula da partículas a.i. presentes na mistura do tamanho desejado. A etapa (ii) pode ser realizada por qualquer método de atrito físico, como esmerilhamento, trituração ou moagem, em particular, por esmerilhamento úmido ou moagem úmida, incluindo, por exemplo, processos de moagem esférica, moagem de martelo, moagem a jato, moagem de classificação aérea, moagem de pino, moagem criogênica e similares. As etapas (i) e (ii) são, normalmente, realizadas subsequentemente. Entretanto, também é possível realizar essas etapas juntas.
[0169] Em uma realização preferencial da invenção, a etapa (ii) é realizada por moagem esférica. Em particular, constatou-se que os tamanhos de microesferas na faixa de 0,05 a 5 mm, mais particularmente de 0,2 a 2,5 mm, e mais particularmente de 0,5 a 1,5 mm são adequados. Em geral, as cargas de microesfera na faixa de 40 a 99%, particularmente de 70 a 97%, e mais particularmente de 65 a 95% podem ser usadas.
[0170] A etapa (ii) é realizada no aparelho adequado para esse fim, em particular, o aparelho adequado para métodos de esmerilhamento úmido ou moagem úmida, conforme necessário pela presença do solvente b. tais aparelhos são, em geral, conhecidos. Portanto, a etapa (ii) é, de preferência, realizada em fresas, como fresas esféricas, fresas de microesferas, fresas esféricas agitadoras, fresas circulantes (fresas esféricas agitadoras com sistema de moagem de pino), fresas de disco, fresas de câmara anular, fresas de cone duplo, fresas cilíndricas triplas, fresas de batelada, fresas de colóides e fresas de meio, como fresas de areia. Para dissipar a energia térmica introduzida durante o processo de esmerilhamento, as câmaras de esmerilhamento são, de preferência, ajustadas com sistemas de refrigeração. São particularmente adequados a fresa esférica Drais Superflow DCP SF 12 da DRAISWERKE, INC.40 Whitney Road. Mahwah, NJ 0743, EUA, uma Drais Perl Mill PMC da DRAISWERKE, INC., o sistema de fresa circulante ZETA da Netzsch-Feinmahltechnik GmbH, a fresa de disco da Netzsch Feinmahltechnik GmbH, Selb, Alemanha, a fresa de micro esfera Eiger Mini 50 da Eiger Machinery, Inc., 888 East Belvidere Rd., Grayslake, IL 60030 EUA, e a fresa esférica DYNO-Mill KDL da WA Bachofen AG, Suíça.
[0171] O tempo exigido para reduzir o tamanho de partícula depende de uma maneira conhecida em si no grau desejado de fineza ou o tamanho de partícula desejado da partícula de composto ativo e pode ser determinado pelo indivíduo versado na técnica em experimentos padrão. Constatou-se que os tempos de esmerilhamento na faixa de, por exemplo, 1 a 48 horas, são adequados, embora um período de tempo mais longo também seja concebível. Um tempo de esmerilhamento de 2 a 24 horas é preferível.
[0172] As condições de pressão e temperatura durante a trituração não são, em geral, críticas; portanto, por exemplo, constatou-se que a pressão atmosférica é adequada. Constatou-se que as temperaturas, por exemplo, na faixa de 10°C a 100°C são adequadas; as temperaturas escolhidas são, normalmente, temperaturas nas quais o composto ativo a) está presente como um sólido.
[0173] À formulação aquosa obtida a partir da etapa ii, aditivos de formulação adicionais, por exemplo, espessantes, podem ser acrescentados, opcionalmente junto com água/líquido aquoso adicional, se necessário.
[0174] A formulação aquosa exibe estabilidade de armazenamento aumentada, em particular nenhum aumento, ou nenhum aumento significativo, no tamanho de partícula das partículas suspensas devido à maturação de Ostwald indesejada.
[0175] Conforme apontado acima, a presente invenção também se refere ao hidrato A, conforme definido acima. O hidrato A é um hidrato pelo menos parcialmente cristalino, não estequiométrico do composto de fórmula I. acredita-se ser estável na formulação de pesticida aquosa, conforme descrito acima, mas parece ser instável na ausência do líquido aquoso e tensoativo.
[0176] Conforme apontado acima, um aspecto adicional da presente invenção se refere ao hidrato B do composto de fórmula I. A Forma B e um hidrato não estequiométrico do composto de fórmula I. O teor de água típico está na faixa de 7,5 a 9% em peso e, em particular, cerca de 8,5% em peso, isto é, 8,5 ± 0,2% em peso. O teor de água pode ser determinado por análise termogravimétrica (TGA). A Forma B mostra a dissolução a uma temperatura na faixa de 65 a 70°C, em particular, 66 a 68°C, resultando no composto amorfo de fórmula I. A Forma B é estável à temperatura ambiente na presença de um líquido mãe ou água, mas converte lentamente para a Forma C descrita daqui em diante, quando o líquido mãe é removido ou está no material amorfo, se a Forma B estiver seca.
[0177] A Forma B pode ser preparada por técnicas de cristalização convencionais, por exemplo, por cristalização a partir de um solvente orgânico que contém água, em particular, um solvente orgânico que contém água, que seja pelo menos parcialmente miscível com água (miscibilidade de pelo menos 20% em peso a 25°C) ou, de preferência, completamente miscível com água (a 25°C). Solventes orgânicos adequados são alcanóis-C1-C4, como etanol ou isopropanol, acetona, sulfóxido de dimetila, acetonitrila ou éteres cíclicos, como tetraidrofurano. Para obter a Forma B, o teor de água no solvente orgânico que contém água é de 20 a 90% em peso.
[0178] A cristalização pode ser alcançada por técnicas convencionais, como cristalização de evaporação ou cristalização de precipitação. Para a cristalização de precipitação ou cristalização de evaporação, o composto de fórmula I é dissolvido no solvente orgânico que contém água aquosa ou em solvente orgânico seco, seguido pela adição de água. A cristalização pode ser afetada pelo resfriamento ou pela adição de água adicional para reduzir a solubilidade do composto de fórmula I no solvente orgânico que contém água. Alternativamente, a cristalização pode ser afetada pela remoção do solvente, por exemplo, por evaporação. A adição de cristais de semente de Forma B auxiliará o alcance de uma conversão quantitativa do composto I sob a Forma B. De preferência, cristalização por precipitação ou cristalização por evaporação é realizada a temperaturas na faixa de 0 a 60°C, em particular, de 5 a 50°C.
[0179] A Forma B também pode ser preparada por cristalização de pasta fluida, que compreende fornecer uma pasta fluida do composto de fórmula I em água ou no solvente orgânico que contém água. Por meio disso, o composto sólido de fórmula I é convertido na Forma B. para fins de cristalização de pasta fluida, os solventes orgânicos aquosos ou água podem ser usados. A quantidade de água no solvente usado para a cristalização de pasta fluida pode estar na faixa de 10 a 100% em peso. Solventes orgânicos adequados são alcanois-C1-C4, como etanol ou isopropanol, etileno glicol, glicerol, acetona, sulfóxido de dimetila, acetonitrila ou éteres cíclicos, como tetraidrofurano. De preferência, a cristalização de pasta fluida é realizada a temperaturas na faixa de 0 a 60°C, em particular de 5 a 50°C. O tempo necessário para a conversão em Forma B pode variar de 1 hora a 10 dias, dependendo da temperatura e do solvente. A conversão em Forma B pode ser acelerada ao exercer cisalhamento mecânico na pasta fluida, por exemplo, por moagem. A adição de cristais de semente de Forma B ajudará a alcançar a conversão quantitativa do composto I sob a Forma B.
[0180] Como material de partida para cristalização, qualquer Forma Cristalina ou amorfa do composto da fórmula I pode ser usada.
[0181] A Forma B é estável à temperatura ambiente quando está em contato com o solvente aquoso ou água ou em graus altos de umidade, por exemplo, 90%, mas converte lentamente para a Forma C descrita daqui em diante, quando o líquido-mãe é removido ou a umidade é reduzida. A Forma B é lentamente convertida em material amorfo, se a Forma B é seca a temperaturas elevadas, por exemplo, > 50°C. A Forma B pode fornecer estabilidade de formulação superior em relação a formulações aquosas.
[0182] Ainda outro aspecto da presente invenção refere-se a um hidrato C do composto de fórmula I. A Forma C é um hidrato não estequiométrico adicional do composto de fórmula I. O teor de água típico está na faixa de 6,5 a 8% em peso e, em particular, cerca de 7,6% em peso, isto é, 7,6 ± 0,2% em peso. O teor de água pode ser determinado por análise termogravimétrica (TGA). A Forma C mostra dissolução a uma temperatura na faixa de 55 a 60°C, em particular, 56 a 58°C, resultando no composto amorfo de fórmula I.
[0183] A Forma C pode ser obtida a partir da Forma B ao remover o líquido-mãe a partir do material cristalino da Forma B e armazenar os sólidos assim obtidos em condições ambiente (por exemplo, 5 a 30°C, umidade 10 a < 90%). A Forma C também pode ser obtida como um intermediário nos experimentos de pasta fluida para a produção de Forma B.
[0184] A Forma C é estável em condições ambientes através das semanas e mês e, portanto, é particularmente útil para o preparo de formulações sólidas do composto de fórmula I.
[0185] As figuras e exemplos a seguir ilustram, ainda, a presente invenção:
[0186] Figura 1: Difratograma de raios-X (XRPD) da Forma A, obtido a partir do concentrado de suspensão do exemplo 1.
[0187] Figura 2: Difratograma de raios-X (XRPD) de Forma B.
[0188] Figura 3: Difratograma de raios-X (XRPD) de Forma C.
EXEMPLOS
[0189] Materiais iniciais: Inseticida A: Inseticida de fórmula (I). Inseticida B: Inseticida de fórmula (II). Adjuvante A: 83% de óleo de petróleo à base de parafina, 17% de éster de ácido graxo de sorbitano e éster de ácido graxo de sorbitano polietoxilado, comercialmente disponível como Agridex® junto à Bayer Crop Science. Adjuvante B: Polidimetilsiloxano modificado por óxido de polialquileno, óxido de propileno de bloco de óxido de poli(etileno) e como éter butílico de oleato de óxido de polipropileno antiespumante secundário, comercialmente disponível como Kinetic® Molecular Zippering Action, junto à Helena. Adjuvante C: álcool C16/C18 linear, pó umectante etoxilado e propoxilado, líquido à temperatura ambiente por imersão: >240 s (de acordo com DIN 1772 à temperatura ambiente a 1 g/l em 2 g/l de carbonato de sódio), teor de água 5 a 10% em peso, tensão de superfície: 30 a 35 mN/m (de acordo com DIN 14370 à temperatura ambiente a 1 g/l), pH em água cerca de 7. Tensoativo 1: Sal de sódio de um condensado de formaldeído de ácido naftaleno sulfônico - Morwet® D425 (Akzo Nobel). Tensoativo 2: Alquiléter-C1-C9 de poli-alquileno C2-C3 glicol (MN 2900) - Atlox® G5000 (Croda), HLB 17. Tensoativo 3: Copolímero de enxerto de polioxietileno Atlox® 4913, Croda. Agente antiespumante: desespumante à base de silício. Conservante: Acticida MBS (Thor). Espessante: Goma de xantana.
ANALÍTICOS
[0190] Os difratogramas de raios-X (XRPD) relatados no presente documento e exibidos nas Figuras 1, 2 e 3 foram registrados com o uso de um difratômetro Panalytical X'Pert Pro (fabricante: Panalytical) em geometria de reflexão na faixa de 2 θ = 3° a 35°C com aumentos de 0,0167°C com o uso de radiação de Cu-Ka ( a 25°C). Os valores de 2 θ registrados foram usados para calcular os espaçamentos d interplanares declarados. A intensidade dos picos (eixo geométrico y: contagens de intensidade linear) é plotada versus o ângulo 2θ (eixo geométrico x em graus 2θ).
[0191] A DSC foi realizada em um módulo de Mettler Toledo DSC 822e. As amostras foram colocadas em panelas de alumínio ventiladas, mas onduladas. O tamanho das amostras em cada caso era de 5 a 10 mg. O comportamento térmico foi analisado na faixa de 30 a 250°C. a taxa de aquecimento foi de 5°C/min. As amostras foram purgadas com uma corrente de nitrogênio fluindo a 150 ml/ durante o experimento.
[0192] Os pontos de fusão foram confirmados pro um Mettler Hot Stage em combinação com um microscópio de luz.
[0193] As distribuições de tamanho de partícula foram determinadas com o uso de um Malvern Mastersizer 2000.
EXEMPLO 1 - CONCENTRADO DE SUSPENSÃO ESTÁVEL
[0194] Um concentrado de suspensão (SC A) que tem a seguinte composição foi preparado por moagem de microesfera úmida: 9,4% em peso de Inseticida A, 3% em peso de tensoativo 2, 10% em peso de tensoativo 1, 0,2% em peso de goma de xantana, 0,4% em peso de agente antiespumante, 0,16% em peso de conservante e água até 100% em peso. O tamanho de partícula médio foi cerca de 1 a 2 μm.
[0195] A formulação foi preparada conforme segue: Inseticida A, tensoativo 1, tensoativo 2, parte de água, parte de desespumante e conservante foram misturados em um recipiente adequado com o uso de um misturador de cisalhamento alto Silverson. A mistura foi, então, moída em uma fresa de microesfera com carga de esfera o suficiente para garantir a eficácia de moagem eficaz. A temperatura da cabeça de esmerilhamento foi controlada a 5°C. a moagem foi parada quando a distribuição de tamanho de partícula desejada fosse obtida (medida com Malvern Mastersizer 2000). Finalmente, o espessante, o agente antiespumante restante foram adicionados à amostra acima com agitação para garantir a distribuição homogênea de componentes.
[0196] As amostras da formulação aquosa assim obtidas foram armazenadas por 3 meses em condições de armazenamento diferentes e antes e depois disso foram analisadas em relação ao tamanho de partícula das partículas suspensas. Os resultados são resumidos na tabela 3: TABELA 3: CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE TAMANHO DE PARTÍCULA
Figure img0011
1) ciclização a partir de -5°C para 30°C a cada 24 horas.
[0197] Duas amostras adicionais foram armazenadas a -20°C, assim como a 60°C por um mês, respectivamente. A forma de cristal antes/depois do armazenamento foi caracterizada por XRPD. O difratograma de raios-X, medido a 25°C e radiação de Cu-Kα, antes do armazenamento ser mostrado na figura 1 e mostra os reflexos a seguir, dados como valores 2θ: 9,7 ± 0,2°, 10,3 ± 0,2°, 11,3 ± 0,2°, 14,0 ± 0,2°, 15,5 ± 0,2°, 16,4 ± 0,2°, 17,6 ± 0,2°. Um XRPD similar foi encontrado após o armazenamento com os mesmos reflexos, indicando que a forma A estava presente n formulação antes e depois da armazenamento.
EXEMPLO COMPARATIVO C1
[0198] Um concentrado de suspensão (SC B) que tem a seguinte composição foi preparado por moagem de esfera úmida: 9,4% em peso de Inseticida A, 3% em peso de tensoativo 2, 10% em peso de tensoativo 3, 0,2% em peso de goma de xantana, 0,4% em peso de agente antiespumante, 0,15% em peso de conservante, 10% em peso de ureia e água em até 100% em peso. O tamanho de partícula médio (dso) foi cerca de 1 a 2 μm.
[0199] Mediante o armazenamento a 54°C por duas semanas, um aumento significativo em tamanho de partícula foi observado. O aumento do valor d50 foi mais que 50% do valor inicial.
EXEMPLO 2 - MELHORIA DE EFICÁCIA DE FORMULAÇÃO DE SC COM MISTURA DE TANQUE ADJUVANTE
[0200] Um concentrado de suspensão (SC A) que tem a seguinte composição foi preparado por moagem de esfera úmida: 9,4% em peso de Inseticida A, 3% em peso de poli(etileno glicol-bloco-propileno glicol), 10% em peso de sal de condensado de sulfonato de naftaleno, 0,2% de goma de xantana, 0,4% em peso de agente antiespumante, 0,16% em peso de conservante e água até 100% em peso. O tamanho de partícula médio era de cerca de 1 a 2 μm. SC A foi misturado antes da aplicação com água para produzir uma mistura de aspersão com a concentração desejada de Inseticida A. então, o adjuvante A ou B foi adicionado à composição acima na concentração desejada. As condições a seguir foram usadas: volume de aspersão de 300 l/ha, taxa de uso de Inseticida A de 10 g/ha, concentração de Adjuvante A ou B em mistura de aspersão de 1% em peso ou 0,25% em peso, respectivamente, 0,25%, ou 0,1%, respectivamente.
[0201] Aplicação de aspersão e teste biológico: A aplicação de aspersão foi conduzida em uma câmara de aspersão com a dita mistura de aspersão. As plantas de pimenta, variedade California Wonder, foram aspergidas com o uso de uma lança em formato de ‘U’ equipada com três bocais que aspergiam as superfícies superior e inferior de folha. Cada tratamento foi replicado quatro vezes, uma réplica representa uma planta de pimenta. Plantas de pimenta tratadas foram mantidas em uma estufa que permitiu a penetração de UV. As plantas foram, então, infestadas com afídeos de pêssego verde em vários intervalos após o tratamento (2, 7 e 15 dias; DAT ). A planta tratada que foi subsequentemente infestada foi tratada em um quarto de retenção a 27°C sob luz fluorescente constante por 6 dias e, então, o controle de percentual foi avaliado ao comparar o número de cinco afídeos em relação às plantas de controle. Os resultados são resumidos na Tabela 4. Foi encontrada melhoria de eficácia significativa para a composição que contém o adjuvante em comparação com a composição sem adjuvante. TABELA 4: CONTROLE DE AFÍDEOS [%] COM CONCENTRADO DE SUSPENSÃO
Figure img0012
a) sem adjuvante.
EXEMPLO 3 - MELHORIA DE EFICÁCIA DA FORMULAÇÃO DE EC COM ADJUVANTE INCORPORADO
[0202] Um concentrado de emulsão (EC A) que tem a seguinte composição foi preparado a partir de 5,0% em peso de Inseticida A, 6% em peso de sal de cálcio de ácido dodecilbenzeno sulfônico, 11,5% em peso de álcool de iso- etoxilado C13 (tensão de superfície 27 a 29 mN/m, de acordo com DIN 53914, a 1 g/l a 23°C em água destilada), 8% em peso de poli(etileno glicol-bloco-propileno glicol), 30% em peso de adjuvante B, 10,5% em peso de 2-heptanona e 29% em peso de solvente nafta aromático pesado (ponto de fusão inicial 240°C). Um EC Comp1 comparativo foi preparado como EC A, em que o adjuvante B foi substituído pela quantidade correspondente de solvente nafta aromático pesado.
[0203] O EC A foi misturado antes da aplicação com água para produzir uma mistura de aspersão com a concentração desejada de Inseticida A. As condições a seguir foram usadas: volume de aspersão de 300 l/ha, taxa de uso do Inseticida A de 10 g/ha. A aplicação por aspersão e teste biológico foram realizados, conforme descrito no Exemplo 2. Os resultados são resumidos na Tabela 5. Encontrou-se que o adjuvante B melhora significativamente a eficácia das formulações em comparação com as formulações sem adjuvante B. TABELA 5: CONTROLE DE AFÍDEOS [%] COM CONCENTRADO DE EMULSÃO
Figure img0013
a) comparativo, não de acordo com a invenção.
EXEMPLO 4 - MELHORIA DE EFICÁCIA DE FORMULAÇÃO DE ME COM MISTURA DE TANQUE ADJUVANTE
[0204] Uma miniemulsão/microemulsão (ME A) que tem a seguinte composição foi preparada a partir de 5,0% em peso de Inseticida A, 6% em peso de sal de cálcio de dodecilácido benzeno sulfônico, 13% em peso de álcool iso-C13 etoxilado (tensão de superfície 27-29 mN/m de acordo com DIN 53914, a 1 g/l a 23°C em água destilada), 4% em peso de triblocopolímero EO/PO/EO, 12% em peso de 2-heptanona, 18% em peso de solvente nafta aromático pesado (ponto de fusão inicial de 240°C), 20% em peso de propileno glicol, 0,02% em peso de monoidrato de ácido cítrico, 0,2% em peso de biocida e água em até 100% em peso.
[0205] ME A foi misturada antes da aplicação com água para produzir uma mistura de aspersão com a concentração desejada de Inseticida A. As condições a seguir foram usadas: volume de aspersão de 300 l/ha, taxa de uso de Inseticida A de 10 g/ha, Adjuvante A de 1% em peso. A aplicação por aspersão e o teste biológico foram realizados conforme descrito no Exemplo 2. Os resultados são resumidos na Tabela 6. Encontrou-se que o adjuvante A melhora significativamente a eficácia na formulação em comparação com formulações sem o adjuvante A. TABELA 6: CONTROLE DE AFÍDEOS [%] COM MINIEMULSÃO
Figure img0014
a) comparativo, não de acordo com a invenção.
EXEMPLO 5 - MELHORIA DE EFICÁCIA DA FORMULAÇÃO DE SC COM A MISTURA DE TANQUE ADJUVANTE
[0206] O concentrado de suspensão SC A do Exemplo 2 foi misturado antes da aplicação com água para produzir uma mistura de aspersão coma concentração desejada de Inseticida A. então, o adjuvante C foi adicionado à mistura acima a uma concentração desejada. As condições a seguir foram usadas: volume de aspersão de 300 l/ha, taxa de uso do Inseticida A de 10 g/ha, concentração do adjuvante C na mistura de aspersão 1%, 0,25%, ou 0,1%, respectivamente.
[0207] Aplicação de aspersão e teste biológico: A aplicação de aspersão foi conduzida em uma câmara de spray com a dita mistura de aspersão. Plantas de pimenta, variedade California Wonder, foram aspergidas com o uso de uma lança em formato de ‘U’ equipada com três bocais que aspergiram as superfícies superior e inferior de folha. Cada tratamento foi replicado quatro vezes, uma réplica representa uma planta de pimenta. Plantas de pimenta tratadas foram mantidas em uma estuda que permitiu a penetração de UV. As plantas foram, então, infestadas com afídeos de pêssego verde em vários intervalos após o tratamento (2, 7 e 15 dias; DAT). A planta tratada que foi subsequentemente infestada foi mantida em uma sala de retenção a 27°C sob luz fluorescente constante por 6 dias e, então, o controle percentual foi avaliado ao comparar o número de afídeos vivos em relação às plantas de controle.
[0208] Os resultados são resumidos na Tabela 7. Constatou-se que o adjuvante C em todas as concentrações melhora significativamente a eficácia da formulação em comparação com as formulações sem o adjuvante C. TABELA 7: CONTROLE DE AFÍDEOS [%] COM SC A
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EXEMPLO 6 - MELHORIA DE EFICÁCIA DE FORMULAÇÃO DE EC COM ADJUVANTE INCORPORADO
[0209] Um concentrado de emulsão (EC B) que tem a seguinte composição foi preparado a partir de 5,0% em peso de Inseticida A, 6% em peso de sal de amônio de éter poliarilfenílico, 11,5 em peso de álcool alifático etoxilado com uma média de 5 mol de EO (valo de HLB de 10 a 11), 8% em peso de poli(etileno glicol-bloco-propileno glicol)l, 20% em peso de adjuvante C, 10,5% em peso de 2- heptanona e 39% em peso de nafta de solvente aromático pesado (ponto de ebulição inicial 240°C). Uma formulação comparativa “EC Comp2” foi preparada como EC B, em que o adjuvante C foi substituído pela quantidade correspondente de nafta de solvente aromático pesado.
[0210] EC A foi misturado antes da aplicação com água para produzir uma mistura de aspersão com a concentração desejada de Inseticida A. As condições a seguir foram usadas: volume de aspersão de 300 l/ha, 1.500 l/ha, respectivamente, taxa de uso do Inseticida A de 10 g/ha. A aplicação de aspersão e o teste biológico foram realizados conforme descrito no Exemplo 5. Os resultados estão resumidos na Tabela 8. Constatou-se que o adjuvante C melhora significativamente a eficácia da formulação em comparação com as formulações sem o adjuvante C. TABELA 8: CONTROLE DE AFÍDEOS [%] COM CONCENTRADO DE EMULSÃO
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EXEMPLO 7 - MELHORIA DE EFICÁCIA DA FORMULAÇÃO DE SC COM MISTURA DE TANQUE ADJUVANTE
[0211] A mistura de adjuvante D foi preparada ao misturar 50% em peso de adjuvante C, 10% em peso de Atplus® 300F-SP (junto à Croda, uma mistura de baixa umidade de sulfonato de benzeno dodecila cálcio e trioleato de sorbitano e ésteres de ácidos graxos de polioxietilsorbitano) e 40% em peso de óleo parafínico de baixo peso molecular (CAS 64741-89-5).
[0212] A mistura adjuvante E foi preparada ao misturar 50% em peso de adjuvante C, 10% em peso de Atplus® 300F-SP e 40% em peso de óleo parafínico de baixo peso molecular (ponto de ebulição 270 a 320°C).
[0213] SC A (do Exemplo 2) foi misturado antes da aplicação com água para produzir uma mistura de aspersão com a concentração desejada de ingrediente ativo. Então, ou a mistura de adjuvante D ou a mistura de adjuvante E foram adicionados à mistura acima na concentração desejada. Nesse experimento, as condições a seguir foram usadas: volume de aspersão de 300 l/ha, taxa de uso de ingrediente ativo de 10 g/ha, concentração de mistura de adjuvante A ou B de 0,2% em peso.
[0214] A aplicação de aspersão e teste biológico foram realizadas conforme descrito no Exemplo 5. Os resultados são resumidos na Tabela 9. Uma melhoria significante foi constatada para as composições que contêm os adjuvantes em comparação com a composição sem adjuvante. TABELA 9: CONTROLE DE AFÍDEOS [%] COM SC A
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a) sem adjuvante
EXEMPLO 8 - MELHORIA DE EFICÁCIA DA FORMULAÇÃO DE SC COM ADJUVANTE DE MISTURA DE TANQUE
[0215] A mistura de adjuvante F foi preparada ao misturar 50% em peso do adjuvante C e 50% em peso de alcoxilado de álcool graxo linear (umectação de 22 a 32 segundos, de acordo com EN 1772 à temperatura ambiente a 1 g/l). A mistura de adjuvante G foi preparada ao misturar 90% em peso de adjuvante C e 10% em peso de alcoxilado de álcool graxo (o mesmo que na mistura F). A mistura de adjuvante H foi preparada ao misturar 75% em peso de alcoxilado de álcool A e 25% em peso de alcoxilado de álcool graxo (como na mistura F).
[0216] SC A (do Exemplo 2) foi misturado antes da aplicação com água para produzir uma mistura de aspersão com a concentração desejada de ingrediente ativo. Então, a mistura de adjuvante F, G, ou H foi adicionada à mistura acima à concentração desejada. Nesse experimento, as condições a seguir foram usadas: volume de aspersão de 300 l/ha, taxa de uso de ingrediente ativo de 10 g/ha, concentração de mistura de adjuvante F, G, ou H 0,1% em peso.
[0217] A aplicação de aspersão e o teste biológico foram realizados conforme descrito no Exemplo 5. Os resultados estão resumidos na Tabela 10. Uma melhoria significativa da eficácia foi encontrada para as composições que contêm quantidades baixas dos adjuvantes em comparação com a composição sem adjuvante. TABELA 10: CONTROLE DE AFÍDEOS [%] COM SC A
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Figure img0019
a) sem adjuvante
EXEMPLO 9 - MELHORIA DE EFICÁCIA DA FORMULAÇÃO DE EC COM ADJUVANTE INCORPORADO
[0218] Um concentrado de emulsão (EC C) que tem a seguinte composição foi preparado a partir de 5,5% em peso de Inseticida A, 14% em peso de sal de amônio de sulfato de poliarilfenila, 8% em peso de poli(etileno glicol-bloco-propileno glicol), 40% em peso de alcoxilado de álcool graxo ramificado (pó umectante por imersão 10 a 100 segundos, de acordo com DIN 1772 à temperatura ambiente a 1 g/l em 2 g/l de carbonato de sódio; tensão de superfície: 20 a 29 mN/m (de acordo com DIN 14370 à temperatura ambiente a 1 g/l)), 14% em peso de 2-heptanona e 19% em peso de nafta de solvente aromático pesado (ponto de ebulição inicial de 240°C).
[0219] Um EC Comp3 comparativo foi preparado como EC C, em que o alcoxilado de álcool graxo ramificado foi substituído pela quantidade correspondente de nafta de solvente aromático.
[0220] O EC C foi misturado antes da aplicação com água para produzir uma mistura de aspersão com a concentração desejada do Inseticida A. As condições a seguir foram usadas: volume de aspersão de 300 l/ha, taxa de uso do Inseticida A de 10 g/ha. A aplicação por aspersão e o teste biológico foram realizados conforme descrito no Exemplo 2. Os resultados estão resumidos na Tabela 11. TABELA 11: CONTROLE DE AFÍDEOS [%] COM CONCENTRADO DE EMULSÃO
Figure img0020
a) consulte o Exemplo 6
EXEMPLO 9 - MELHORIA DE EFICÁCIA DE FORMULAÇÃO DE EC SEM ADJUVANTE INCORPORADO
[0221] Um concentrado de emulsão (EC D) que tem a seguinte composição foi preparado a partir de 5% em peso de Inseticida B, 14% em peso de sal de amônio de sulfato de éter poliarilfenílico, 8% em peso de poli(etileno glicol-bloco-propileno glicol), 14% em peso de 2-heptanona e 59% em peso de nafta de solvente aromático pesado (ponto de ebulição inicial 240°C).
[0222] O EC D foi misturado antes da aplicação com água (comparativo) ou com água que contém 0,5% v/v ou de adjuvante A ou de adjuvante C para produzir uma mistura de aspersão com a concentração desejada de Inseticida A. As condições a seguir foram usadas: volume de aspersão de 300 l/há, taxa de uso do Inseticida A de 0,3 g/h ou 10 g/ha. A aplicação de aspersão e o teste biológico foram realizados conforme descrito no Exemplo 2. Os resultados estão resumidos na Tabela 11. TABELA 11: CONTROLE DE AFÍDEOS [%] COM CONCENTRADO DE EMULSÃO
Figure img0021
Figure img0022
a) comparativo
EXEMPLO 10 - PREPARO DA FORMA B POR EXPERIMENTOS DE PASTA FLUIDA
[0223] O composto amorfo de fórmula I ou o composto de fórmula I sob a forma de uma mistura de material amorfo e parcialmente cristalino foi suspenso em água ou solvente aquoso, conforme dado na tabela 12 a seguir com agitação. Após o período de tempo dado na tabela 12, a pasta fluida foi filtrada e o material resultante foi imediatamente submetido à análise por difratometria de raios-X a 25°C e radiação de Cu-Ka. Em cada caso, a Forma B foi obtida. No Exemplo 10-L, a suspensão foi submetida à moagem conforme descrito para o Exemplo 1. TABELA 12
Figure img0023
Figure img0024
[0224] A Forma B de hidrato obtida dessa forma tem um difratograma de raios-X conforme mostrado na figura 2. O XRPD (a 25°C e radiação de Cu-Kα) mostrou os reflexos a seguir, dados como valores 2θ: 8,0 ± 0,2°, 9,5 ± 0,2°, 10,7 ± 0,2°, 11,0 ± 0,2°, 11,2 ± 0,2°, 11,7 ± 0,2°, 14,2 ± 0,2°, 15,6 ± 0,2°, 16,5 ± 0,2°, 17,7 ± 0,2°, 21,5 ± 0,2°.
EXEMPLO 11 - PREPARO DA FORMA B POR EXPERIMENTOS DE PRECIPITAÇÃO
[0225] O composto de fórmula I sob a forma de uma mistura de material amorfo e parcialmente cristalino foi dissolvido a 22°C no solvente orgânico, conforme fornecido na tabela 13 a seguir com agitação. Então, a água foi adicionada por gotejamento com agitação até que a precipitação ocorresse. O material precipitado foi filtrado e imediatamente submetido à análise por difratometria de raios-X a 25°C e radiação de Cu-Ka. Em cada caso, a Forma B foi obtida. TABELA 13
Figure img0025
EXEMPLO 12 - PREPARO DA FORMA C POR SECAGEM DA FORMA B
[0226] A Forma B obtida a partir do Exemplo 11 repousou por 16 horas em condições ambientes em papel filtro. O material assim obtido foi submetido à análise por difratometria de raios-X a 25°C e radiação de Cu-Kα. a XRPD assim obtida mostrou os reflexos a seguir, dados como valores 2θ: 7,5 ± 0,2°, 9,6 ± 0,2°, 11,0 ± 0,2°, 11,7 ± 0,2°, 12,1 ± 0,2°, 12,5 ± 0,2°, 15,8 ± 0,2°, 16,3 ± 0,2°, 17,4 ± 0,2°, 19,3 ± 0,2° e 19,6 ± 0,2°.
EXEMPLO 13 - PREPARO DA FORMA C POR EXPERIMENTOS DE PASTA FLUIDA SEGUIDOS PELA SECAGEM
[0227] O composto amorfo de fórmula I ou o composto de fórmula I sob a forma de um material de mistura amorfa e parcialmente cristalina foi suspenso em água ou solvente aquoso conforme dado na Tabela 14 a seguir com agitação por pelo menos 2 dias. Então, a pasta fluida foi filtrada e o material resultante repousou por 16 horas em condições ambientes em papel filtro. O material assim obtido foi submetido à análise por difratometria de raios-X a 25°C e radiação de Cu-Ka. Em cada caso, a Forma C foi obtida. TABELA 14.
Figure img0026

Claims (22)

1. COMPOSIÇÃO, caracterizada pelo fato de que compreende um pesticida de piripiropeno de fórmula I ou de fórmula II:
Figure img0027
e um adjuvante, em que o adjuvante compreende pelo menos um dos adjuvantes a seguir: um tensoativo não iônico que carrega pelo menos uma porção de óxido de polialquileno C2-C4; um adjuvante à base de silicone que compreende um polidimetilsiloxano modificado por óxido de polialquileno C2-C4; e um concentrado de óleo de cultura e em que a composição está sob a forma de um concentrado emulsionável que compreende pelo menos 10% em peso do adjuvante, com base na composição.
2. COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o adjuvante compreende um tensoativo não iônico que carrega pelo menos uma porção de óxido de polialquileno C2-C4 e que é selecionado a partir de ésteres de ácidos graxos de sorbitano polietoxilados, copolímeros de poli(óxido de etileno-co-óxido de propileno) e polidimetilsiloxanos modificados por óxido de polialquileno C2-C4.
3. COMPOSIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizada pelo fato de que o adjuvante compreende um adjuvante à base de silicone que compreende um polidimetilsiloxano modificado por óxido de polialquileno C2-C4.
4. COMPOSIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o adjuvante compreende um concentrado de óleo de cultura.
5. COMPOSIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o concentrado de óleo de cultura contém pelo menos um solvente de hidrocarboneto e pelo menos um tensoativo não iônico.
6. COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o adjuvante compreende um álcool alifático alcoxilado.
7. COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que o alcoxilado é selecionado a partir de alcoxilados da fórmula (A) Ra -O-(CmH2mO)x-(CnH2nO)y-(CpH2pO)z-Rb (A) em que Ra representa alquila C5-C36, alquenila C5-C36 ou uma mistura dos mesmos; Rb representa H ou alquila C1-C12; m, n, p representam, independentemente um dos outros, um número inteiro de 2 a 16; x, y, z representam, independentemente um dos outros, um número de 0 a 100; e x+y+z corresponde a um valor de 1 a 100.
8. COMPOSIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 7, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos 10% em peso de álcool alifático alcoxilado, com base na composição.
Figure img0028
9. COMPOSIÇÃO, caracterizada pelo fato de que compreende um pesticida de piripiropeno de fórmula I ou de fórmula II: e um adjuvante, em que o adjuvante compreende pelo menos um dos adjuvantes a seguir: um tensoativo não iônico que carrega pelo menos uma porção de óxido de polialquileno C2-C4; e um concentrado de óleo de cultura; e em que a composição está sob a forma de uma mistura em tanque aquosa, que contém 0,01 a 5% em peso, com base no peso total da mistura em tanque, do adjuvante.
10. COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que contém 0,01 a 5% em peso, com base no peso total da mistura em tanque, do concentrado de óleo de cultura.
11. COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que contém 0,01 a 5% em peso, com base no peso total da mistura em tanque, do álcool alifático alcoxilado.
12. MÉTODO PARA PREPARAR UMA MISTURA EM TANQUE aquosa, conforme definida em qualquer uma das reivinidicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: a) fornecer uma composição que contém um pesticida conforme definido na reivindicação 1; b) fornecer uma composição que contém o adjuvante conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7; e c) colocar as composições das etapas a) e b) em contato, em que a mistura em tanque contém 0,01 a 5% em peso, com base no peso total da mistura em tanque, do adjuvante.
13. USO DO ADJUVANTE, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que é para aumentar a eficácia do pesticida conforme definido na reivindicação 1.
14. KIT DE PARTES, caracterizado pelo fato de que compreende, como componentes separados, a) o pesticida conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 2, e b) o adjuvante conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7 para uso combinado.
15. FORMULAÇÃO PESTICIDA aquosa, caracterizada pelo fato de que compreende um composto pesticida da fórmula I conforme definido na reivindicação 1 sob a forma de partículas finas suspensas em um líquido aquoso, que compreende: a) 5 a 30% em peso, com base no peso total da formulação, do composto pesticida de fórmula I; b) 6 a 20% em peso, com base no peso total da formulação, de pelo menos um tensoativo polimérico aniônico que tem uma série de grupos SO3-; c) 0,1 a 10% em peso, com base no peso total da formulação, de pelo menos um tensoativo não iônico; d) 40 a 88,9% em peso, com base no peso total da formulação, de água.
16. FORMULAÇÃO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que o diâmetro médio de volume das partículas pesticidas é de 1 a 5 μm.
17. FORMULAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 16, caracterizada pelo fato de que o composto pesticida está presente sob a forma de um material que, em um difratograma de pó de raios-X a 25°C e radiação Cu-Kα, mostra pelo menos três dos reflexos a seguir, dados como valores 2θ: 9,7 ± 0,2°, 10,3 ± 0,2°, 11,3 ± 0,2°, 14,0 ± 0,2°, 15,5 ± 0,2°, 16,4 ± 0,2°, 17,6 ± 0,2°.
18. FORMULAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 17, caracterizada pelo fato de que o tensoativo polimérico aniônico que tem uma série de grupos SO3- é selecionado a partir dos sais de condensados de formaldeído de ácido naftaleno sulfônico, sais de condensados de formaldeído de ácido alquilnaftaleno sulfônico e sais de co- condensados de ureia e formaldeído de ácido naftaleno sulfônico.
19. FORMULAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 18, caracterizada pelo fato de que o tensoativo não iônico é selecionado a partir de polímeros de óxido de polialquileno C2-C4.
20. MÉTODO PARA PROTEGER PLANTAS de ataque ou infestação por insetos, ácaros ou nematoides, caracterizado pelo fato de que compreende colocar a planta ou o solo ou água em que a planta está crescendo em contato com uma composição, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, ou com uma formulação pesticida aquosa, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 15 a 19, em quantidades eficazes como pesticida.
21. MÉTODO PARA CONTROLAR INSETOS, aracnídeos ou nematoides, caracterizado pelo fato de que compreende colocar um inseto, ácaro ou nematoide ou seu fornecimento de alimento, habitat, criadouro ou seu locus em contato com uma composição, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, ou com uma formulação pesticida aquosa, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 15 a 19, em quantidades eficazes como pesticida, em que dito método não é para aplicação ao corpo humano ou animal.
22. MÉTODO PARA PROTEÇÃO DE MATERIAL DE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS, caracterizado pelo fato de que compreende colocar o material de propagação de plantas em contato com uma composição, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, ou com uma formulação pesticida aquosa, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 15 a 19, em quantidades eficazes como pesticida.
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