BR0209593B1 - Composição essencialmente seca, método para sua preparação, bem como bebida - Google Patents

Composição essencialmente seca, método para sua preparação, bem como bebida Download PDF

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOSIÇÃO
ESSENCIALMENTE SECA, MÉTODO PARA SUA PREPARAÇÃO, BEM COMO BEBIDA".
Campo da Invenção A presente invenção refere-se a composições essencialmente secas que são adequadas ao uso como alimentos e/ou bebidas.
Fundamentos da Invenção As composições secas destinadas a posterior diluição com um líquido como água são comumente conhecidas no estado da técnica. Por exemplo, diversas composições para bebidas estão disponíveis comercial- mente sob a forma de pós, e são adequadas a posterior diluição para con- sumo. Essas composições são convenientes, em particular devido a seu custo relativamente baixo e à sua portabilidade. No entanto, para que com- posições como essas obtenham sucesso em termos de mercado, é impor- tante que elas sejam prontamente solúveis. Isto é particularmente importante quando essas composições contêm vitaminas ou minerais, uma vez que seu valor nutricional, nesses casos, depende da completa solubilidade e da in- gestão total das vitaminas e minerais. Adicionalmente, e com razão, os con- sumidores tendem a reagir de modo adverso a composições que apresen- tem aparência ou sabor desagradáveis. O aspartame ou outros adoçantes de alta intensidade podem ser muito úteis em composições secas. Infelizmente, as composições secas contendo esse tipo de adoçantes intensos tendem a apresentar problemas de solubilidade devido a níveis insatisfatórios de umedecimento ou dispersi- bilidade. Por exemplo, é de conhecimento geral que o aspartame é um mate- rial relativamente insolúvel quando acrescentado à água. Seria vantajoso, portanto, oferecer composições secas contendo esse tipo de adoçante e que fossem prontamente solúveis em líquidos como a água.
Os presentes inventores descobriram composições essencial- mente secas que consistentemente exibem boa solubilidade, apesar da pre- sença de ingredientes relativamente insolúveis, com umedecimento insatis- fatório ou mesmo hidrofóbicos. Contrariando a opinião geral no setor, os presentes inventores descobriram que a solubilidade desses ingredientes relativamente insolúveis nas composições essencialmente secas é, na ver- dade, ampliada ao se aumentar o tamanho de partícula. Em particular, as composições da presente invenção apresentam maior dispersibilidade quan- do acrescentadas a um líquido (por exemplo, água) e, portanto, maior solu- bilidade devido ao tamanho específico das partículas de adoçante nelas contidas. Em relação ao aspartame, por exemplo, os inventores descobriram que o uso de uma quantidade específica desse adoçante (conforme aqui descrito) apresentando um tamanho de partícula relativamente grande, na verdade aumenta a dispersibilidade da composição essencialmente seca em água e, portanto, aumenta a solubilidade do aspartame e da composição essencialmente seca que o contém. Isto ocorre mesmo quando o aspartame não está ligado ou revestido com qualquer agente (por exemplo, um agente hidrofílico, como ácido cítrico ou maltodextrina) e é considerado, portanto, uma partícula discreta. Sem ater-se à teoria, a facilidade de dispersão ou solubilização da composição essencialmente seca é, provavelmente, uma função da quantidade de sólidos finos (isto é, partículas com tamanho inferi- or a cerca de 106 mícrons) presentes no adoçante de alta intensidade. Um alto nível desses sólidos finos relativamente hidrofóbicos dificulta a penetra- ção da água através dos poros da matriz de pó, o que pode contribuir para níveis insatisfatórios de dispersibilidade ou solubilidade da composição, quando acrescentada a um líquido (por exemplo, água). A quantidade des- sas partículas finas pode ser um resultado da entrada relativa de energia, e do grau de atrito disso resultante, experimentado pelo adoçante intenso du- rante a fase de mistura dos ingredientes da composição. Por exemplo, quanto maior a entrada de energia, maior o potencial para atrito entre as partículas de adoçante intenso, produzindo assim um nível relativamente alto de sólidos finos do adoçante de alta intensidade e resultando, conforme des- coberto na presente invenção, em uma composição com solubilidade dimi- nuída. A presente descoberta contraria as orientações encontradas na literatura. Por exemplo, WO 97/45025, Tsau, publicado em 4 de dezembro de 1997, revela que a taxa de dissolução do aspartame em solução aquosa de fato diminui com o aumento do tamanho das partícula desse adoçante. A solução proposta, conforme descrita em WO 97/45025, utiliza a formação de um revestimento delgado, relativamente solúvel em água, na superfície das partículas de pó do aspartame, de modo a ligar tais partículas. Afirma-se que o revestimento aglutinante fino melhora a dispersibilidade e o umedecimento das partículas finas do pó de aspartame.
Conforme exposto aqui, o presentes inventores descobriram composições essencial mente secas que resolvem os problemas associados a composições anteriores. Esta e outras vantagens da presente invenção serão discutidas mais a fundo neste documento.
Sumário da Invenção A presente invenção se refere a composições essencial mente secas que são adequadas ao uso como alimentos e/ou bebidas. Preferenci- almente, as composições essencialmente secas são composições para be- bidas, destinadas à diluição com um líquido antes de serem consumidas. Um importante benefício da presente invenção é que as composições consis- tentemente exibem boa solubilidade, apesar da presença de ingredientes relativamente insolúveis.
Em uma modalidade da presente invenção, são obtidas compo- sições essencialmente secas que contêm: a) de cerca de 0,001% a cerca de 25% de um adoçante de alta intensidade, em peso da composição, onde ao menos cerca de 50% do total do mesmo, em peso, são formados por par- tículas discretas com tamanho superior a cerca de 106 mí- crons; e b) menos que cerca de 96% de um agente de volume, em peso da composição; onde a composição é adequada ao uso como alimento ou bebida.
Em outra modalidade da presente invenção, as composições essencialmente secas incluem: a) de cerca de 0,001% a cerca de 25% de um adoçante de alta intensidade, em peso da composição, onde ao menos cerca de 82% do mesmo, em peso, são formados por partículas com tamanho superior a cerca de 106 mícrons; e b) menos que cerca de 96% de um agente de volume, em peso da composição; onde a composição é adequada ao uso como alimento ou bebida.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, são descritas composições essencialmente secas que incluem: a) um nutriente selecionado a partir do grupo que consiste em magnésio, ferro, iodo, zinco, selênio, cromo, cobre e flúor, bem como misturas dessas substâncias; e b) de cerca de 0,001 % a cerca de 25% de um adoçante de alta intensidade, em peso da composição, onde ao menos cerca de 50% do mesmo, em peso, são formados por partículas com tamanho superior a cerca de 106 mícrons; onde a composição é adequada ao uso como alimento ou bebida.
Em outras modalidades o adoçante de alta intensidade apre- sentando as limitações mencionadas é, especificamente, o aspartame. São, também, descritos métodos para a obtenção de composições adoçadas es- sencialmente secas que apresentam solubilidade consistente.
Descrição Detalhada da Invenção São feitas referências a publicações e patentes ao longo desta descrição. Todas as referências citadas são aqui incorporadas a título de referência.
Todas as porcentagens e razões são calculadas em peso, ex- ceto onde indicado em contrário. Todas as porcentagens e razões são cal- culadas com base no total da composição, exceto onde indicado em contrário.
Para uso na presente invenção, a quantidade total de qualquer componente inclui qualquer componente acrescentado, bem como qualquer dos componentes inerentemente presentes na composição devido à inclu- são, na mesma, de ingredientes adicionais que inerentemente contenham esse componente. São feitas, neste documento, referências a nomes comerciais para componentes, inclusive para diversos ingredientes utilizados na pre- sente invenção. Os inventores não têm a intenção de limitar-se a materiais disponíveis sob um determinado nome comercial. Materiais equivalentes àqueles aqui mencionados por seu nome comercial (por exemplo, aqueles obtidos a partir de uma fonte diferente, ou com nome ou número de catálogo diferente) podem ser substituídos e utilizados nas composições e métodos da presente invenção.
Na descrição da invenção, são apresentadas várias modalidades e/ou características individuais. Como ficará evidente para o elemento ver- sado na técnica, todas as combinações dessas modalidades e característi- cas são possíveis e podem resultar em realizações preferenciais da presente invenção.
As composições, os dispositivos e os métodos da presente in- venção podem incluir, consistir essencialmente de, ou consistir de qualquer dos elementos conforme aqui descritos.
As Composições da Presente Invenção As presentes composições são composições essencialmente secas, adequadas ao uso como alimentos e/ou bebidas. Preferencialmente, as composições essencialmente secas são composições para bebidas, des- tinadas à diluição com um líquido, (por exemplo, água) antes de serem con- sumidas.
Um importante benefício da presente invenção é que as compo- sições essencialmente secas consistentemente exibem boa solubilidade, apesar da presença de ingredientes relativamente insolúveis, com umedeci- mento insatisfatório ou mesmo hidrofóbicos. Para uso na presente invenção, os termos “solubilidade,” “solúvel,” e similares se referem à facilidade de dis- persão e dissolução da composição essencialmente seca, e essa facilidade é uma função de umedecimento, dispersão e formação de escória, sem agi- tação. O método para medição do grau de solubilidade aqui descrito discute mais a fundo essas propriedades.
Contrariando a opinião geral no setor, os presentes inventores descobriram que a solubilidade desses ingredientes relativamente insolúveis nas composições essencialmente secas é, na verdade, ampliada ao se au- mentar o tamanho de partícula do adoçante de alta intensidade nelas conti- do. Em particular, as composições da presente invenção apresentam maior dispersibilidade quando acrescentadas a um líquido (por exemplo, água) e, portanto, maior solubilidade devido ao tamanho específico das partículas de adoçante de alta intensidade nelas contidas. Em relação ao aspartame, por exemplo, os inventores descobriram que o uso de uma quantidade específi- ca desse adoçante (conforme aqui descrito) apresentando um tamanho de partícula relativamente grande, na verdade aumenta a dispersibilidade da composição essencialmente seca em água e, portanto, aumenta a solubili- dade do aspartame e da composição essencialmente seca que o contém.
Isto ocorre mesmo quando o aspartame não está ligado ou revestido com qualquer agente (por exemplo, um agente hidrofílico, como ácido cítrico ou maltodextrina) e é considerado, portanto, uma partícula discreta. Sem ater- se à teoria, a facilidade de dispersão ou solubilização da composição essen- cialmente seca é, provavelmente, uma função da quantidade de sólidos finos (isto é, partículas com tamanho inferior a cerca de 106 mícrons) presentes no adoçante de alta intensidade. Um alto nível desses sólidos finos relativa- mente hidrofóbicos dificulta a penetração da água através dos poros da ma- triz de pó, o que pode contribuir para níveis insatisfatórios de dispersibilidade ou solubilidade da composição, quando acrescentada a um líquido (por exemplo, água). A quantidade dessas partículas finas pode ser um resultado da entrada relativa de energia, e do grau de atrito do mesmo resultante, ex- perimentado pelo adoçante intenso durante a fase de mistura dos ingredi- entes da composição. Por exemplo, quanto maior a entrada de energia, mai- or o potencial para atrito entre as partículas de adoçante intenso, produzindo assim um nível relativamente alto de sólidos finos do adoçante de alta inten- sidade e resultando, conforme descoberto na presente invenção, em uma composição com solubilidade diminuída.
Em uma modalidade da presente invenção, são obtidas compo- sições essencialmente secas que incluem: a) de cerca de 0,001 % a cerca de 25% de um adoçante de alta intensidade, em peso da composição, onde ao menos cerca de 50% do mesmo, em peso, são formados por partículas discretas com tamanho superior a cerca de 106 mícrons; e b) menos que cerca de 96% de um agente de volume, em peso da composição; onde a composição é adequada ao uso como alimento ou bebida.
Em outra modalidade da presente invenção, as composições essencialmente secas incluem: a) de cerca de 0,001% a cerca de 25% de um adoçante de alta intensidade, em peso da composição, onde ao menos cerca de 82% do mesmo, em peso, são formados por partículas com tamanho superior a cerca de 106 mícrons; e b) menos que cerca de 96% de um agente de volume, em peso da composição; onde a composição é adequada ao uso como alimento ou bebida.
Em ainda outra modalidade da presente invenção, são descritas composições essencialmente secas que incluem: a) um nutriente selecionado a partir do grupo que consiste em magnésio, ferro, iodo, zinco, selênio, cromo, cobre e flúor, bem como misturas dessas substâncias; e b) de cerca de 0,001% a cerca de 25% de um adoçante de alta intensidade, em peso da composição, onde ao menos cerca de 50% do mesmo, em peso, são formados por partículas com tamanho superior a cerca de 106 mícrons; onde a composição é adequada ao uso como alimento ou bebida.
No que se refere às modalidades anteriormente mencionadas, o adoçante de alta intensidade se refere ao total desse adoçante contido na composição. Em ainda outras modalides preferidas, o adoçante de alta in- tensidade apresentando as limitações mencionadas é, especificamente, o aspartame. Por exemplo, em ainda outra modalidade da presente invenção, são obtidas composições essencialmente secas que incluem: a) de cerca de 0,001% a cerca de 25% de aspartame, em peso da composição, onde ao menos cerca de 50% do mesmo, em peso, são formados por partículas discretas com tama- nho superior a cerca de 106 mícrons; e b) menos que cerca de 96% de um agente de volume, em peso da composição; onde a composição é adequada ao uso como alimento ou bebida.
Em mais outra modalidade da presente invenção, as composi- ções essencialmente secas incluem: a) de cerca de 0,001 % a cerca de 25% de aspartame, em peso da composição, onde ao menos cerca de 82% do mesmo, em peso, são formados por partículas com tamanho superior a cerca de 106 mícrons; e b) menos que cerca de 96% de um agente de volume, em peso da composição; onde a composição é adequada ao uso como alimento ou bebida.
Em mais uma outra modalidade da presente invenção, são des- critas composições essencialmente secas que incluem: a) um nutriente selecionado a partir do grupo que consiste em magnésio, ferro, iodo, zinco, selênio, cromo, cobre e flúor, bem como misturas dessas substâncias; e b) de cerca de 0,001% a cerca de 25% de aspartame, em peso da composição, onde ao menos cerca de 50% do mesmo, em peso, são formados por partículas com tamanho superior a cerca de 106 mícrons; onde a composição é adequada ao uso como alimento ou bebida.
Para uso na presente invenção, o termo “essencialmente seca”, no que se refere à composição, significa que esta contém menos que cerca de 15% em peso de água. Preferencial mente, o termo “essencial mente seca” significa que a composição contém menos que cerca de 10%, mais preferencialmente menos que cerca de 5% e, com a máxima preferência, menos que cerca de 3% em peso de água na composição. É claro que, nos casos em que as composições essencialmente secas são utilizadas pelo consumidor como sob a forma de bebida, é da máxima preferência que es- sas composições (quando em uso) estejam totalmente diluídas em um líqui- do, preferencialmente um fluido aquoso, como água.
Os vários componentes utilizados nas modalidades estão des- critos abaixo, juntamente com suas limitações e combinações.
Adoçante de Alta Intensidade Cada modalidade da presente invenção contém um ou mais adoçantes de alta intensidade. Adoçantes de alta intensidade são bem- conhecidos no estado da técnica. Para uso na presente invenção, um ado- çante de alta intensidade tem um poder adoçante relativo (RSI) de ao menos cerca de 5 vezes o da sacarose, preferencial mente 10 vezes, mais preferen- cialmente 20 vezes, ainda mais preferencialmente 50 vezes e, com a máxi- ma preferência, 100 vezes o da sacarose. O poder adoçante relativo de vári- as substâncias é bem-conhecido no estado da técnica, conforme menciona- do em, por exemplo, Advances in Sweeteners, Ed. T.H. Grenby (1996) e 0’Brien Nabors et ai, e Alternative Sweeteners, Second Ed., Marcei Dekker Publishers (1991). Os adoçantes de alta intensidade são úteis para proporci- onar um sabor doce, com pouca ou nenhuma contribuição calórica, à com- posição essencialmente seca.
Preferencialmente, o adoçante de alta intensidade é selecionado a partir de dihidrochalconas (RSI a cerca de 300 a 2.000 vezes o da sacaro- se), glicirrizina (RSI a cerca de 50 a 100 vezes o da sacarose), hernandulci- na (RSI a cerca de 1000 vezes o da sacarose), monelina (RSI a cerca de 1.500 a 2.000 vezes o da sacarose), Io han guo, taumatina (RSI a cerca de 2.000 a 3.000 vezes o da sacarose), esteviosídeo (RSI a cerca de 300 vezes o da sacarose), acessulfame K (RSI a cerca de 200 vezes o da sacarose), adoçantes à base de dipeptídeos, sucralose (RSI a cerca de 600 vezes o da sacarose), sacarina (RSI a cerca de 300 vezes o da sacarose), ciclamatos (RSI a cerca de 30 vezes o da sacarose) e alitame (RSI a cerca de 2.000 vezes o da sacarose), bem como misturas dessas substâncias. Mais prefe- rencialmente, o adoçante de alta intensidade é selecionado a partir de Io han guo, esteviosídeo, acessulfame K, aspartame (RSI a cerca de 180 vezes o da sacarose), sucralose e sacarina, bem como misturas dessas substâncias.
Ainda mais preferencialmente, o adoçante de alta intensidade é selecionado a partir de acessulfame K, aspartame e sucralose, bem como misturas des- sas substâncias. Ainda mais preferencialmente, o adoçante de alta intensi- dade é selecionado a partir de aspartame e acessulfame K, bem como mis- turas dessas substâncias. Um adoçante de alta intensidade altamente prefe- rencial é o aspartame.
Por exemplo, adoçantes à base de dipeptídeo são bem-conhecidos no estado da técnica. Vide, por exemplo, patentes U.S. N05 3.492.131, 3.475.403, 4.399.163, 4.411.925, 4.692.512, 5.480.668 e 6.077.962. Ado- çantes à base de dipeptídeo incluem derivados de dipeptídeos como aqueles apresentados nas patentes anteriormente mencionados. Adoçantes à base de dipeptídeo preferidos incluem aspartame (N-L-alfa-aspartil-fenilalanina-1- metil éster) e neotame (N-[N-(3,3-dimetilbutil)-L-alfa-aspartil]-L-fenilalanina-1- metil éster). O adoçante à base de dipeptídeo mais preferido é o aspartame.
Adoçantes de ocorrência natural ou seus extratos purificados, como esteviosídeo, o adoçante à base de proteína taumatina, Io han guo (apresentado em, por exemplo, Fischer et ai, patente U.S. Nõ 5.433.965, concedida em 18 de julho de 1995) e similares podem, da mesma forma, ser utilizados como o adoçante de alta intensidade da presente invenção. A sucralose é, também, particularmente preferencida para uso na presente invenção. Esse adoçante apresenta pouco ou nenhum efeito sobre o metabolismo de açúcares ou carboidratos, a elevação dos níveis de glicose no sangue, ou a produção de insulina. A sucralose está disponível comercialmente, por exemplo, junto à McNeil Specialty Products Company, New Brunswick, New Jersey.
Alguns exemplos de outros adoçantes de alta intensidade inclu- em dihidrochalconas, hernandulcina, monelina, alitame, sacarina, ciclama- tos, acessulfame K, adoçantes à base de L-aspartil-hidróxi metila alcano amida como, por exemplo, aqueles apresentados em Brand, patente U.S. Ne 4.338.346, concedida em 1982, adoçantes à base de L-aspartil-1-hidroxi etila alcano amida como, por exemplo, aqueles apresentados em Rizzi, patente U.S. Nõ 4.423.029, concedida em 1983, além de glicirrizinas e alcóxí aromá- ticos sintéticos.
Preferencialmente, em particular para certas modalidades da presente invenção, as composições essencialmente secas incluem de cerca de 0,001% a cerca de 25% em peso do adoçante de alta intensidade (isto é, do total de adoçante de alta intensidade, inclusive quaisquer misturas do mesmo). Mais preferencialmente, as composições incluem de cerca de 0,1% a cerca de 10% em peso do adoçante de alta intensidade. Ainda mais prefe- rencialmente, as composições incluem de cerca de 0,1% a cerca de 3% em peso do adoçante de alta intensidade. É particularmente preferido que as composições incluam de cerca de 0,3% a cerca de 2% em peso do adoçante de alta intensidade.
Adoçantes à base de carboidratos como, por exemplo, glicose, dextrose, sacarose, frutose, xilose, galactose, manose, lactose, maltose, isomalte, isomaltose, lactitol, maltitol, manitol, sorbitol, xilitol, maltodextrina e frutooligassacarídeos, bem como outros bem-conhecidos no estado da téc- nica não são, portanto, adoçantes de alta intensidade para uso na presente invenção (estes exemplos apresentam poder adoçante relativo igual a cerca de 2 vezes o da sacarose, ou menos (a frutose, por exemplo, apresenta um poder adoçante relativo de cerca de 1,2 a cerca de 1,7 vezes o da sacaro- se). No entanto, os presentes inventores não têm a intenção de excluir o uso desses adoçantes na composição essencial mente seca. De fato, conforme discutido mais adiante neste documento, as várias modalidades da presente invenção podem muitas vezes incluir um “agente de volume”, o qual pode, por sua vez, incluir um ou mais dos exemplos anteriormente mencionados, juntamente com o adoçante de alta intensidade aqui definido.
Tamanho de Partícula do Adoçante de Alta Intensidade O adoçante de alta intensidade aqui utilizado inclui partículas de um determinado tamanho, de acordo com as descobertas da presente in- venção. Conforme exposto, as partículas medidas são opcionalmente “partí- culas discretas”. Para uso na presente invenção, o termo “partículas discre- tas” se refere a partículas de adoçante de alta intensidade que não estão ligadas, revestidas ou, de outro modo, fisicamente aglomeradas com qual- quer agente (por exemplo, um agente hidrofílico, como ácido cítrico ou mal- todextrina), a não ser pelo fato de que um adoçante de alta intensidade pode estar aglomerado consigo mesmo e, ainda assim, ser considerado uma par- tícula discreta para os fins da presente invenção.
Em particular, ao menos cerca de 50% em peso do total de ado- çante de alta intensidade na composição consistem em partículas de ado- çante de alta intensidade (opcionalmente, partículas de adoçante de alta in- tensidade discretas) com tamanho superior a cerca de 106 mícrons. Prefe- rencialmente, ao menos cerca de 75% em peso do total de adoçante de alta intensidade na composição consistem em partícula de adoçantes de alta intensidade (opcionalmente, partículas de adoçante de alta intensidade dis- cretas) com tamanho superior a cerca de 106 mícrons. Mais preferencial- mente, ao menos cerca de 82% em peso do total de adoçante de alta inten- sidade na composição consistem em partículas de adoçante de alta intensi- dade (opcionalmente, partículas de adoçante de alta intensidade discretas) com tamanho superior a cerca de 106 mícrons. Ainda mais preferencial- mente, ao menos cerca de 87% em peso do total de adoçante de alta inten- sidade na composição consistem em partículas de adoçante de alta intensi- dade (opcionalmente, partículas de adoçante de alta intensidade discretas) com tamanho superior a cerca de 106 mícrons. Mais preferêncialmente, ao menos cerca de 92% em peso do total de adoçante de alta intensidade na composição consistem em partículas de adoçante de alta intensidade (opci- onalmente, partículas de adoçante de alta intensidade discretas) com tama- nho superior a cerca de 106 mícrons.
Aternativamente ou adicionalmente, ao menos cerca de 50% em peso do total de adoçante de alta intensidade na composição, consiste em partículas de adoçante de alta intensidade (opcionalmente, partículas de adoçante de alta intensidade discretas) com tamanho superior a cerca de 150 mícrons. Preferencialmente, ao menos cerca de 75% em peso do total de adoçante de alta intensidade na composição consistem em partículas de adoçante de alta intensidade (opcionalmente, partículas de adoçante de alta intensidade discretas) com tamanho superior a cerca de 150 mícrons. Mais preferencialmente, ao menos cerca de 82% em peso do total de adoçante de alta intensidade na composição consistem em partículas de adoçante de alta intensidade (opcionalmente, partículas de adoçante de alta intensidade dis- cretas) com tamanho superior a cerca de 150 mícrons. Mais preferencial- mente, ao menos cerca de 87% em peso do total de adoçante de alta inten- sidade na composição consistem em partículas de adoçante de alta intensi- dade (opcionalmente, partículas de adoçante de alta intensidade discretas) com tamanho superior a cerca de 150 mícrons.
Descobriu-se, também, que nas mais excelentes composições da presente invenção, menos que cerca de 10% em peso do total de ado- çante de alta intensidade na composição consistem em partículas de ado- çante de alta intensidade (opcionalmente, partículas de adoçante de alta in- tensidade discretas) com tamanho inferior a cerca de 45 mícrons. Ainda mais preferencialmente, menos que cerca de 8% em peso do total de ado- çante de alta intensidade na composição consistem em partículas de ado- çante de alta intensidade (opcionalmente, partículas de adoçante de alta in- tensidade discretas) com tamanho inferior a cerca de 45 mícrons. Mais pre- ferencialmente, menos que cerca de 5% em peso do total de adoçante de alta intensidade na composição consistem em partículas de adoçante de alta intensidade (opcionalmente, partículas de adoçante de alta intensidade dis- cretas) com tamanho inferior a cerca de 45 mícrons.
Agente de Volume No que se refere a certas modalidade da presente invenção, as composições essencialmente secas podem (opcionalmente) incluir também um agente de volume. O agente de volume é selecionado a partir do grupo que consiste em açúcares, álcoois de açúcar, oligossacarídeos e polissaca- rídeos, bem como misturas dessas substâncias, sendo que cada um destes açúcares apresenta um poder adoçante relativo (RSI) menor que cerca de 5 vezes o poder adoçante da sacarose. Conforme mencionado, o poder ado- çante relativo de várias substâncias é bem-conhecido no estado da técnica, conforme mencionado em, por exemplo, Advances in Sweeteners, Ed. T.H.
Grenby (1996) e 0’Brien Nabors et ai, e Alternative Sweeteners, Second Ed., Marcei Dekker Publishers (1991). O agente de volume utilizado na pre- sente invenção é adequado para conferir, por exemplo, mais volume e/ou maior doçura à composição.
Alguns exemplos de agentes de volumes incluem monossacarí- deos e dissacarídeos (por exemplo, glicose (RSI de cerca de 0,5 a 0,8 vezes o da sacarose), dextrose, sacarose (RSI igual a 1), e frutose (RSI de cerca de 1,2 a 1,7 vezes o da sacarose)), maltodextrina, álcoois de açúcar e fruto- oligassacarídeos. O agente de volume da máxima preferência é a sacarose.
Frutooligassacarídeos preferidos são uma mistura de frutooli- gassacarídeos composta por uma cadeia de moléculas de frutose ligadas a uma molécula de sacarose. Frutooligassacarídeos preferidos podem ser obti- dos por meio de ação enzimática da fructosiltransferase em sacarose como, por exemplo, aquelas disponíveis comercialmente junto à Beghin-Meiji In- dustries, Neuilly-sur-Seine, França.
Outros exemplos desses agentes de volumes incluem álcoois de açúcar, que são preferidos devido à sua capacidade para proporcionar doçu- ra sem a contribuição calórica e glicêmica do açúcar. Alguns exemplos de polióis bem-conhecidos para o uso como agentes de volumes incluem eritri- tol (RSI de cerca de 0,7 vezes o da sacarose), manitol (RSI a cerca de 0,7 vezes o da sacarose), isomalte (RSI a cerca de 0,5 vezes o da sacarose), lactitol (RSI a cerca de 0,4 vezes o da sacarose), maltitol (RSI a cerca de 0,8 vezes o da sacarose), sorbitol (RSI a cerca de 0,6 vezes o da sacarose) e xilitol (RSI aproximadamente igual ao da sacarose). O eritritol é um agente de volume particularmente preferido para uso na presente invenção. Eritritol é um poliol comumente utilizado como adoçante a granel em alimentos com calorias reduzidas. Comparado à saca- rose, o eritritol apresenta cerca de 5% das calorias e um RSI de cerca de 0,7 vezes o da sacarose. Manitol, isomalte, lactitol, maltitol, sorbitol e/ou xilitol, por exemplo, podem ser utilizados de maneira similar, nas presentes com- posições, para conferir o mesmo volume dos açúcares tradicionais com uma contribuição muito menor em termos de ingestão calórica e níveis de açúcar no sangue.
Preferencialmente, as composições incluem menos que cerca de 96% em peso do total de agente de volume. Mais preferencialmente, as composições incluem de cerca de 50% a cerca de 93% em peso do total de agente de volume. Ainda mais preferencialmente, as composições incluem de cerca de 70% a cerca de 93% em peso do total de agente de volume.
Mais preferencialmente, as composições incluem de cerca de 75% a cerca de 88% em peso do total de agente de volume Nutriente Conforme exposto acima, algumas das modalidades e/ou varia- ções preferidas dessas modalidades incluem um nutriente. Esses nutrientes são bem-conhecidos no estado da técnica. Preferencialmente, os nutrientes são selecionados a partir de vitaminas A, B, C, D, E e K, biotina, cálcio, fós- foro, magnésio, potássio, ferro, iodo, selênio, cromo, cobre, flúor e zinco, bem como misturas dessas substâncias. Em modalidades mais preferidas, as composições essencial mente secas incluem um mineral selecionado a partir de magnésio, ferro, iodo, zinco, selênio, cromo, cobre e flúor, bem como misturas dessas substâncias. Particularmente preferidas entre esses minerais são magnésio, ferro, iodo e zinco, bem como misturas dessas sub- stâncias. Ainda mais preferidos entre esses minerais são ferro, iodo e zinco, bem como misturas dessas substâncias. O ferro é um mineral altamente preferido para uso na presente invenção. Cálcio, fósforo e potássio são, também, minerais altamente preferidos para uso na presente invenção, sen- do o cálcio particularmente preferido. É alternativamente ou adicionalmente preferido utilizar uma ou mais vitaminas selecionadas a partir de vitamina A, riboflavina, niacinamida, vitamina B6, folato, vitamina B12, vitamina C e vita- mina E, bem como misturas dessas substâncias. Em realizações preferido, são utilizados dois ou mais desses minerais e vitaminas. Em realizações ainda mais preferenciais, são utilizados três ou mais desses minerais e vita- minas.
Exceto onde especificado em contrário na presente invenção, nos casos em que uma dada vitamina está presente na composição essen- cialmente seca, uma porção individual da mesma (tipicamente cerca de 9 gramas da composição que, no momento do uso, é preferencialmente diluí- da em cerca de 200 mililitros de líquido) inclui ao menos cerca de 1%, prefe- rencialmente ao menos cerca de 2%, mais preferencialmente de cerca de 2% a cerca de 200%, ainda mais preferencial mente de cerca de 5% a cerca de 150% e, mais preferencialmente, de cerca de 10% a cerca de 120% da ingestão diária recomendada (USRDI) para essa vitamina. A ingestão diária recomendada de vitaminas para os Estados Unidos (USRDI) é definida e exposta em "Recommended Daily Dietary Allowance-Food and Nutrition Bo- ard", National Academy of Sciences-National Research Council.
Para uso na presente invenção, exceto onde especificado em contrário, recitações da quantidade de qualquer dado nutriente se refere à quantidade do nutriente em si, e não a quaisquer outros materiais ou com- ponentes moleculares que possam compor a forma comercial do nutriente (por exemplo, se o fosfato tricálcio é utilizado como uma fonte de cálcio, a quantidade do nutriente cálcio se refere à quantidade de cálcio presente no fosfato tricálcio, e não à quantidade total do ingrediente fosfato tricálcio). O elemento versado na técnica comum compreenderá que a quantidade de vitamina ou mineral a ser acrescentada depende das condi- ções de processamento e da quantidade de desejada de nutriente disponível após a armazenagem (dependendo de, por exemplo, tempo e temperatura de armazenagem, bem como do tipo de material utilizado para embalagem).
Para uso na presente invenção, o termo “vitamina A” inclui um ou mais hidrocarbonetos insaturados ativos, inclusive os retinóides (classe de compostos que compreende o retinol e seus derivados químicos com quatro unidades isoprenóides) e os carotenóides.
Alguns exemplos de retinóides incluem retinol, retinal, ácido reti- nóico, palmitato de retinila, proprionato de retinila, e acetato de retinila.
Carotenóides comuns incluem, por exemplo, beta-caroteno, alfa- caroteno, beta-apo-8'-carotenal, criptoxantina, cantaxantina, astaceno e lico- pene. Entre estes, o beta-caroteno é preferidos. A vitamina A se encontra disponível sob diversas formas físicas, as quais podem apresentar diferentes níveis de potência. Formas preferidas para uso na presente invenção são os pós ou formas secas que incorporam a vitamina A dentro da estrutura de uma partícula. Estas formas podem conter antioxidantes e outros ingredientes que ajudam a proteger a vitamina A contra a oxidação. Isto inclui, sem limitação, formas secas produzidas por meio de secagem por atomização ou secagem em leito fluidizado.
Como diferentes fontes de vitamina A podem apresentar dife- rentes potências, é costumeiro descrever os níveis de vitamina A presente em uma determinada composição em termos de unidades internacionais (UI), onde 1 UI corresponde à quantidade de vitamina A fornecida por 0,3 microgramas de retino!. Utilizando esta definição de UI, 1 miligrama de reti- nol fornece 3.333 UI de vitamina A, enquanto 1 miligrama de palmitato de retinila fornece 1.817 UI de vitamina A.
Quando a vitamina A é utilizada nas composições essencial- mente secas, estas preferencialmente contêm de cerca de 200 UI a cerca de 500.000 UI, mais preferencialmente de cerca de 400 UI a cerca de 500.000 UI, ainda mais preferencialmente de cerca de 1.700 UI a cerca de 400.000 UI e, mais preferencialmente, de cerca de 5.000 UI a cerca de 75.000 UI de vitamina A para 100 gramas da composição essencial mente seca.
Para uso na presente invenção, o termo “vitamina B” inclui uma ou mais das várias vitaminas conhecidas do grupo B. As vitaminas B são bem-conhecidas no estado da técnica. As vitaminas B incluem uma ou mais dentre tiamina (também conhecida como “vitamina ΒΓ), riboflavina (também conhecida como vitamina B2), niacina (também conhecida como vitamina B3), ácido pantotênico (também conhecida como vitamina B5), piridoxina (também conhecida como vitamina B6), biotina, ácido fólico (também conhe- cida como folato), as cobalaminas (também conhecida como vitamina B12) e o ácido orótico (também conhecida como vitamina B13). É da máxima prefe- rência o uso de riboflavina, ácido fólico, vitamina B3, e/ou vitamina B6.
Quando a vitamina B é utilizada nas composições essencial- mente secas, estas preferencialmente contêm de cerca de 0,2 microgramas a cerca de 2.000 miligramas, mais preferencialmente de cerca de 0,5 micro- gramas a cerca de 2.000 miligramas, ainda mais preferencialmente de cerca de 2 microgramas a cerca de 1.500 miligramas e, com a máxima preferên- cia, de cerca de 6 microgramas a cerca de 300 miligramas de vitamina B para 100 gramas da composição essencialmente seca.
Para uso na presente invenção, o termo “vitamina C” inclui um ou mais ácidos L-ascórbicos (também mencionados aqui como ácido ascór- bico), bem como suas formas bioequivalentes, inclusive sais e ésteres. Por exemplo, o sal de sódio do ácido ascórbico é considerado vitamina C na presente invenção. Adicionalmente, há muitos ésteres de vitamina C ampla- mente conhecidos, inclusive o acetato de ascorbila. Ésteres de ácido graxo da vitamina C são lipossolúveis, e podem proporcionar um efeito antioxi- dante. A vitamina C utilizada pode estar sob qualquer forma como, por exemplo, uma forma livre ou encapsulada. É altamente preferido, na pre- sente invenção, utilizar vitamina C livre, por exemplo, sob a forma de ácido ascórbico.
Quando a vitamina C é utilizada nas composições essencial- mente secas, estas preferencialmente contêm de cerca de 2 miligramas a cerca de 6.000 miligramas, mais preferencialmente de cerca de 4 miligramas a cerca de 6.000 miligramas, ainda mais preferencialmente de cerca de 20 miligramas a cerca de 4.500 miligramas e, mais preferencialmente de cerca de 60 miligramas a cerca de 1.500 miligramas de vitamina C para 100 gra- mas da composição essencialmente seca.
Para uso na presente invenção, o termo “vitamina E” inclui um ou mais tocóis ou tocotrienóis que exibam atividade vitamínica similar àquela do a/fè-tocoferol (o qual, para uso na presente invenção, é considerado um tocol), bem como suas formas bioequivalentes, inclusive sais e ésteres. A vitamina E é tipicamente encontrada em óleos, inclusive, por exemplo, óleos de girassol, amendoim, soja, semente de algodão, milho, oliva e babaçu. A vitamine E utilizada pode estar em qualquer forma, por exemplo, na forma livre ou encapsulada. Formas preferenciais são os pós secos, que incorpo- ram a vitamina E dentro da estrutura das partículas. Isto inclui, sem limita- ção, formas secas produzidas por meio de secagem por atomização ou se- cagem em leito fluidizado.
Alguns exemplos de vitamina E incluem alfa-tocoferol, beta- tocoferol, gama-tocoferol e delta-tocoferol, bem como ésteres dessas sub- stâncias (por exemplo, alfa-tocoferila acetato e alfa-tocoferila succinato).
Alfa-tocoferila acetato é altamente preferido para uso como vitamina E na presente invenção.
Como diferentes fontes de vitamina E podem apresentar dife- rentes potências, é costumeiro descrever os níveis de vitamina E em termos de unidades internacionais (UI), onde 1 UI corresponde à quantidade de vi- tamina E fornecida por 1 miligrama de acetato de D,L-a//a-tocoferila sintética Um miligrama da forma natural D-a/fa-tocoferol proporciona 1,49 UI de vita- mina E.
Quando a vitamina E é utilizada nas composições essencial- mente secas, estas preferencialmente contêm de cerca de 1 UI a cerca de 3.000 UI, mais preferencialmente de cerca de 2 UI a cerca de 3.000 UI, ain- da mais preferencialmente de cerca de 5 UI a cerca de 2.300 UI e, mais preferencialmente, de cerca de 10 UI a cerca de 500 UI de vitamina E para 100 gramas da composição essencialmente seca.
Exceto onde especificado em contrário na presente invenção, nos casos em que um dado mineral está presente na composição essenci- almente seca, uma porção individual da mesma (tipicamente cerca de 9 gramas da composição que, no momento do uso, é preferencialmente diluí- da em cerca de 200 mililitros de líquido) inclui ao menos cerca de 1%, prefe- rencialmente ao menos cerca de 2%, mais preferencialmente de cerca de 5% a cerca de 100%, ainda mais preferencialmente de cerca de 5% a cerca de 75% e, com a máxima preferência, de cerca de 10% a cerca de 50% da USRDI para esse mineral. A ingestão diária recomendada de minerais para os Estados Unidos (USRDI) é definida e exposta em "Recommended Daily Dietary Allowance-Food and Nutrition Board", National Academy of Scien- ces-National Research Council. O cálcio é um mineral particularmente preferido para uso na pre- sente invenção. Fontes preferidas de cálcio incluem, por exemplo, cálcio quelado em aminoácido, carbonato de cálcio, oxido de cálcio, hidróxido de cálcio, sulfato de cálcio, cloreto de cálcio, fosfato de cálcio, fosfato hidrogê- nio de cálcio, fosfato tricálcio, fosfato dihidrogênio de cálcio, citrato de cálcio, malato de cálcio, gluconato de cálcio, acetato de cálcio e lactato de cálcio e, em particular, citrato-malato de cálcio. A forma de citrato-malato de cálcio é descrita em, por exemplo, Mehansho et ai, patente U.S. N9 5.670.344, con- cedida em 23 de setembro de 1997; Diehl et ai, patente U.S. Ne 5.612.026, concedida em 18 de março de 1997; Andon et ai, patente U.S. Ne 5.571.441, concedida em 5 de novembro de 1996; Meyer et ai, patente U.S.
Ns 5.474.793, concedida em 12 de dezembro de 1995; Andon et ai, patente U.S. Ne 5.468.506, concedida em 21 de novembro de 1995; Burkes et ai, patente U.S. N9 5.445.837, concedida em 29 de agosto de 1995; Dake et ai, patente U.S. Ns 5.424.082, concedida em 13 de junho de 1995; Burkes et ai, patente U.S. Ne 5.422.128, concedida em 6 de junho de 1995; Burkes et ai, patente U.S. Νθ 5.401.524, concedida em 28 de março de 1995; Zuniga et ai, patente U.S. Ns 5.389.387, concedida em 14 de fevereiro de 1995; Ja- cobs, patente U.S. N9 5.314.919, concedida em 24 de maio de 1994; Sal- tman et ai, patente U.S. Ns 5.232.709, concedida em 3 de agosto de 1993;
Camden et ai, patente U.S. Ns 5.225.221, concedida 6 de julho de 1993;
Fox et ai, patente U.S. Ns 5.215.769, concedida em 1 de junho de 1993; Fox et ai, patente U.S. N° 5.186.965, concedida em 16 de fevereiro de 1993;
Saltman et ai, patente U.S. Ne 5.151.274, concedida em 29 de setembro de 1992; Kochanowski, patente U.S. NQ 5.128.374, concedida em 7 de julho de 1992; Mehansho et ai, patente U.S. Nô 5.118.513, concedida em 2 de junho de 1992; Andon et ai, patente U.S. Ns 5.108.761, concedida em 28 de abril de 1992; Mehansho et ai, patente U.S. Ne 4.994.283, concedida em 19 de fevereiro de 1991; Nakel et ai, patente U.S. N9 4.786.510, concedida em 22 de novembro de 1988; e Nakel et ai, patente U.S. N9 4.737.375, concedida em 12 de abril de 1988.
Quando o cálcio é utilizado nas composições essencialmente secas, estas preferencialmente contêm de cerca de 40 miligramas a cerca de 15.000 miligramas, mais preferencialmente de cerca de 80 miligramas a cerca de 10.000 miligramas, ainda mais preferencialmente de cerca de 200 miligramas a cerca de 5.000 miligramas e, mais preferencialmente, de cerca de 300 miligramas a cerca de 1.000 miligramas de cálcio para 100 gramas da composição essencialmente seca.
Para uso na presente invenção, o termo “zinco” inclui qualquer composto contendo zinco, inclusive um sal, complexo, ou outra forma de zinco, inclusive zinco elementar. Formas aceitáveis de zinco são bem- conhecidas no estado da técnica. O zinco que pode ser utilizado na presente invenção pode estar sob qualquer das formas comumente utilizadas, como, por exemplo, lactato de zinco, sulfato de zinco, cloreto de zinco, acetato de zinco, gluconato de zinco, ascorbato de zinco, citrato de zinco, aspartato de zinco, picolinato de zinco, zinco quelado em aminoácido e óxido de zinco.
Gluconato de zinco e zinco quelado em aminoácido são particularmente preferidos. Adicionalmente, foi descoberto que o zinco quelado em aminoá- cido é o mais altamente preferido, já que essa forma pode oferecer exce- lente biodisponibilidade do zinco. Óxido de zinco é, também, particularmente preferido.
Quelatos de zinco em aminoácido são bem-conhecidos no esta- do da técnica, e são descritos em, por exemplo, Pedersen et ai, patente U.S. Ns 5.516.925, atribuída à Albion International, Inc., concedida em 14 de maio de 1996; Ashmead, patente U.S. Ns 5.292.729, atribuída à Albion Inter- national, Inc., concedida em 8 de março de 1994; and Ashmead, patente U.S. NQ 4.830.716, atribuída à Albion International, Inc., concedida em 16 de maio de 1989. Esses quelatos contêm um ou mais aminoácidos naturais se- lecionados a partir de alanina, arginina, asparagina, ácido aspártico, cisteína, cistina, glutamina, ácido glutâmico, glicina, histidina, hidroxiprolina, isoleuci- na, leucina, lisina, metionina, ornitina, fenilalanina, prolina, serina, treonina, triptofano, tirosina e valina, ou dipeptídeos, tripeptídeos ou tetrapeptídeos formados por qualquer combinação desses aminoácidos.
Adicionalmente, zinco encapsulado é, também, preferido para uso na presente invenção.
Quando o zinco é utilizado nas composições essencialmente secas, estas preferencial mente contêm de cerca de 0,6 miligramas a cerca de 1.000 miligramas, mais preferencialmente de cerca de 1 miligrama a cer- ca de 750 miligramas, ainda mais preferencialmente de cerca de 5 miligra- mas a cerca de 500 miligramas e, mais preferencialmente, de cerca de 15 miligramas a cerca de 100 miligramas de zinco para 100 gramas da compo- sição essencialmente seca. O ferro é particularmente preferido para uso na presente inven- ção. Para uso na presente invenção, o termo “ferro” inclui qualquer com- posto contendo ferro, inclusive um sal, um complexo, ou outra forma de fer- ro, inclusive ferro elementar. Formas aceitáveis de ferro são bem-conhecidos no estado da técnica.
Alguns exemplos de fontes de ferro ferroso que podem ser utili- zadas na presente invenção incluem sulfato ferroso, fumarato ferroso, succi- nato ferroso, gluconato ferroso, lactato ferroso, tartarato ferroso, citrato fer- roso, quelato ferroso em aminoácido e pirofosfato ferroso, bem como mistu- ras desses sais ferrosos. Embora o ferro ferroso exiba, tipicamente, melhor biodisponibilidade, certos sais férricos podem, também, servir como fontes de ferro altamente biodisponível. Alguns exemplos de fontes de ferro férrico que podem ser utilizadas na presente invenção são sacarato férrico, citrato férrico de amônio, citrato férrico, sulfato férrico, cloreto férrico e pirofosfato férrico, bem como misturas desses sais férricos. Uma fonte particularmente preferencial de ferro férrico é o pirofosfato férrico, por exemplo, o microen- capsulado SUNACTIVE Iron (por exemplo, SUNACTIVE Fe12 Superdisper- sion (preferido) e SUNACTIVE P80 Powder, disponíveis comercialmente junto à Taiyo International, Inc., Edina, Minnesota, E.U.A e Yokkaichi, Mie, Japão). SUNACTIVE Iron é particularmente preferido para uso na presente invenção devido às suas características de dispersibilidade em água, tama- nho de partícula, compatibilidade e biodisponibilidade.
Quelatos ferrosos em aminoácido particularmente adequados como ferros quelados em aminoácido altamente biodisponíveis para uso na presente invenção são aqueles que apresentam uma razão molar de ligante para metal de ao menos 2:1. Por exemplo, quelatos terrosos em aminoácido adequados que apresentam uma razão molar de ligante para metal de 2:1 são aqueles cuja fórmula é: Fe(L)2 onde L é um ligante reagente de alfa-aminoácido, dipeptídeo, tripeptídeo ou tetrapeptídeo. Portanto, L pode ser qualquer ligante reagente que seja um alfa-aminoácido natural, selecionado a partir de alanina, arginina, asparagi- na, ácido aspártico, cisteína, cistina, glutamina, ácido glutâmico, glicina, his- tidina, hidroxiprolina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, ornitina, fenilalanina, prolina, serina, treonina, triptofano, tirosina e valina, ou dipeptídeos, tripeptídeos ou tetrapeptídeos formados por qualquer combinação desses aminoácidos.
Vide, por exemplo Pedersen et ai, patente U.S. Ne 5.516.925, atribuída à Albion International, Inc., concedida em 14 de maio de 1996; Ashmead, pa- tente U.S. N9 5.292.729, atribuída à Albion International, Inc., concedida em 8 de março de 1994; and Ashmead, patente U.S. N9 4.830.716, atribuída à Albion International, Inc., concedida em 16 de maio de 1989. Quelatos ferro- sos em aminoácido particularmente preferidos são aqueles em que os li- gantes reagentes são glicina, lisina e leucina. Mais preferido é o bis-glicinato ferroso, que é o quelato ferroso em aminoácido vendido sob o nome comer- cial FERROCHEL, e que tem glicina como ligante reagente. FERROCHEL está disponível comercialmente junto à Albion Laboratories, Salt Lake City, Utah.
Em adição a estes sais ferrosos e férricos altamente biodisponí- veis, outras fontes de ferro biodisponível podem ser incluídas nas composi- ções da presente invenção. Outras fontes de ferro particularmente adequa- das para composições fortificantes aqui descritas incluem certos complexos ferro-açúcar-carboxilato. Nesses complexos ferro-açúcar-carboxilato, o car- boxilato oferece o contra-íon para o ferro ferroso (preferido) ou férrico. A síntese geral desses complexos ferro-açúcar-carboxilato envolve a formação de uma porção cálcio-açúcar em meio aquoso (por exemplo, reagindo-se hidróxido de cálcio com um açúcar, reagindo a fonte de ferro (como sulfato de amônio terroso) com a porção cálcio-açúcar no meio aquoso para obter uma porção ferro-açúcar, e neutralizando o sistema da reação com um ácido carboxílico (o “contra-íon carboxilato”) para obter o complexo ferro-açúcar- carboxilato desejado). Açúcares que podem ser utilizados para preparar a porção cálcio-açúcar incluem quaisquer materiais sacarídicos ingeríveis, bem como misturas dessas substâncias, como glicose, sacarose e frutose, manose, galactose, lactose, maltose, e similares, sendo sacarose e frutose os mais preferidos. O ácido carboxílico oferecendo o “contra-íon carboxilato” pode ser qualquer ácido carboxílico ingerível, como ácido cítrico, ácido máli- co, ácido tartárico, ácido láctico, ácido succínico e ácido propiônico, bem como misturas desses ácidos.
Estes complexos ferro-açúcar-carboxilato podem ser preparados da maneira descrita em Nakel et al., patentes U.S. Nss 4.786.510 e 4.786.518, concedida em 22 de novembro de 1988. Estes materiais são denominados “complexos” mas podem, de fato, existir em solução sob a forma de colóides protegidos, complicados e altamente hidratados; o termo “complexo” é utili- zado com o propósito de manter a simplicidade.
Adicionalmente, ferro encapsulado é, também, preferido para uso na presente invenção. Pode ser utilizado um sulfato ferroso encapsula- do em matriz de óleo de soja hidrogenado como, por exemplo, CAP-SHURE, que está disponível comercialmente junto à Balchem Corp., Slate Hill, N.Y..
Outras gorduras sólidas podem ser utilizadas para encapsular o ferro, como triestearina, óleo de milho hidrogenado, óleo de caroço de algodão, óleo de girassol, sebo e banha. Uma fonte de ferro encapsulado particularmente preferido é o microencapsulado SUNACTIVE Iron, disponível comercial- mente junto à Taiyo International, Inc., Edina, Minnesota, E.U.A. SUNACTI- VE Iron é particularmente preferido para uso na presente invenção devido às suas características de dispersibilidade em água, tamanho de partícula, compatibilidade e biodisponibilidade.
Quando o ferro é utilizado nas composições essencialmente se- cas, estas preferencialmente contêm de cerca de 0,7 miligrama a cerca de 1.200 miligramas, mais preferencialmente de cerca de 1 miligrama a cerca de 1.000 miligramas, ainda mais preferencialmente de cerca de 6 miligramas a cerca de 700 miligramas e, com a máxima preferência, de cerca de 18 mi- ligramas a cerca de 150 miligramas de ferro para 100 gramas da composi- ção essencialmente seca.
Para uso na presente invenção, o termo “iodo” inclui qualquer composto contendo iodo, inclusive um sal, um complexo, ou outra forma de iodo, inclusive iodo elementar. Formas aceitáveis de iodo são bem- conhecidas no estado da técnica. Alguns exemplos de formas de iodo inclu- em iodeto de potássio, iodeto de sódio, iodato de potássio e iodato de sódio.
Quando o iodo é utilizado nas composições essencialmente se- cas, estas preferencial mente contêm de cerca de 6 microgramas a cerca de 15.000 microgramas, mais preferencialmente de cerca de 12 microgramas a cerca de 10.000 microgramas, ainda mais preferencial mente de cerca de 50 microgramas a cerca de 5.000 microgramas e, mais preferencialmente, de cerca de 150 microgramas a cerca de 1.000 microgramas de iodo para 100 gramas da composição essencialmente seca.
Concentrados e Composições para Bebidas prontas para o Consumo prepa- radas a partir de Composições Essencialmente Secas As composições essencial mente secas descritas na presente invenção podem ser utilizadas para preparar concentrados para bebidas (in- clusive xaropes) e composições para bebidas prontas para o consumo. Es- ses concentrados e composições para bebidas são preparados solubilizan- do-se a composição essencialmente seca em um líquido, como água, e misturando conforme apropriado.
Concentrados incluem, tipicamente, de cerca de 1% a cerca de 80% em peso do concentrado da composição essencialmente seca, e prefe- rencialmente de cerca de 5% a cerca de 70% em peso do concentrado.
Composições para bebidas prontas para o consumo incluem, preferencial- mente de cerca de 0,01% a cerca de 30% em peso da bebida da composi- ção essencialmente seca. Mais preferencialmente, composições para bebi- das prontas para o consumo incluem de cerca de 1% a cerca de 15% em peso da bebida, da composição essencialmente seca. Com a máxima prefe- rência, composições para bebidas prontas para o consumo incluem de cerca de 3% a cerca de 10% em peso da bebida, da composição essencialmente seca. São particularmente preferidas as bebidas prontas para o consumo que incluem, de cerca de 3% a cerca de 6% em peso da bebida, da compo- sição essencialmente seca.
Concentrados e composições para bebidas prontas para o consu- mo conterão, tipicamente, água. Preferencialmente, concentrados para bebi- das incluem de cerca de 5% a cerca de 70% em peso do concentrado de água. Preferencialmente, composições para bebidas prontas para o consu- mo incluem de cerca de 70% a cerca de 99.99% em peso da bebida de água. Mais preferencialmente, composições para bebidas prontas para o consumo incluem de cerca de 85% a cerca de 99% em peso da bebida de água. Com a máxima preferência, composições para bebidas prontas para o consumo incluem de cerca de 90% a cerca de 97% em peso da bebida de água.
Componentes Opcionais das Presentes Composições Conforme exposto, as composições da presente invenção são composições essencialmente secas que podem ser utilizadas para preparar concentrados ou composições para bebidas prontas para o consumo. De acordo com este tipo de uso, as composições da presente invenção podem incluir outros componentes opcionais para, por exemplo, ampliar seu de- sempenho em termos de oferecer um perfil nutricional desejável, e/ou ofere- cer propriedades organolépticas avançadas. Por exemplo, um ou mais es- pessantes, agentes aromatizantes, agentes corantes, conservantes, acidu- lantes e/ou similares podem ser incluídos nas composições da presente in- venção. Esses componentes opcionais podem ser dispersados ou, de algu- ma outra forma, misturados às presentes composições. Esses componentes podem ser acrescentados às composições da presente invenção, preferen- cialmente caso não prejudiquem substancialmente as propriedades da com- posição, particularmente seu perfil de sabor. Alguns exemplos de compo- nentes opcionais adequados ao uso na presente invenção são expostos abaixo.
Espessantes Um ou mais espessantes podem, opcionalmente, ser acrescen- tados às presentes composições para, por exemplo, proporcionar controle de viscosidade e/ou textura. Vários espessantes são bem-conhecidos no estado da técnica. Alguns exemplos de espessante incluem compostos de celulose, goma gati, goma gati modificada, goma de xantana, goma traga- canto, goma guar, goma gelana, goma de alfarrobeira e pectina, bem como misturas dessas substâncias. Veja, por exemplo, Kupper et al., patente U.S. Nõ 4.705.691, concedida em 10 de Novembro de 1987. Espessantes parti- cularmente preferidos para uso na presente invenção incluem goma de xantana, goma gelana, goma guar e compostos de celulose.
Compostos de celulose são amplamente conhecidos no estado da técnica. Compostos de celulose são, tipicamente, polímeros aniônicos derivados da celulose. Alguns exemplos de compostos de celulose utilizados na presente invenção incluem carbóxi metil celulose, metil celulose, hidróxi propil metil celulose, hidróxi etil celulose e hidróxi propil celulose. O com- posto de celulose mais preferido para uso nas presentes composições é o carbóxi metil celulose, particularmente carbóxi metil celulose de sódio. Al- guns exemplos de compostos de celulose incluem carbóxi metil celulose de sódio (disponíveis comercialmente como AQUALON 7HOF junto à Hercules, Inc., Wilmington, Delaware).
Quando presente, o espessante é tipicamente utilizado nas pre- sentes composições em níveis preferencialmente de cerca de 0,00001% a cerca de 10%, mais preferencialmente de cerca de 0,0001% a cerca de 5%, ainda mais preferencialmente de cerca de 0,001% a cerca de 5%, ainda mais preferencialmente de cerca de 0,01% a cerca de 3% e, mais preferen- cialmente, de cerca de 0,1% a cerca de 2% em peso da composição.
Agentes Aromatizantes Um ou mais agentes aromatizantes são recomendados para as modalidades da presente invenção, para aumentar sua palatabilidade. Qual- quer agente aromatizante natural ou sintético pode ser utilizado na presente invenção. Por exemplo, é altamente preferido incluir um ou mais sabores botânicos, sabores de frutas e/ou sucos de fruta desidratados. Portanto, o agente aromatizante pode, também, incluir uma mistura de diversos agentes aromatizantes.
Como é de conhecimento comum no estado da técnica, agentes aromatizantes podem ser incluídos em uma variedade de formas bem- conhecidas, em geral identificadas por seu processo de fabricação. Podem ser utilizados, por exemplo, agentes aromatizantes secados por atomização, aglomerados, aglomerados secados por atomização, granulados, extrudados e encapsulados, bem como misturas dessas substâncias. Agentes aromati- zantes encapsulados incluem, por exemplo, agentes coacervados e por as- persão-imersão. Como exemplos não-limitantes, agentes aromatizantes se- cados por atomização estão disponíveis comercialmente disponíveis junto à International Flavors and Fragrances Inc., Dayton, N.J., como, por exemplo, o Orange SN050690. Como exemplo adicional, agentes aromatizantes gra- nulados aglomerados secados por atomização estão disponíveis comercial- mente junto à Mane Inc., Milford, OH, como, por exemplo, o Orange WONF CB46806 e MSD Powder E9928164. Adicionalmente, agentes aromatizantes extrudados estão disponíveis comercialmente junto à Firmenich Inc., Prin- ceton, N.J., como, por exemplo, o Peach DURAROME 860.011/TDB 05.94 e outros agentes aromatizantes DURAROME.
Em determinadas modalidades preferidas da presente invenção, o agente aromatizante inclui partículas de tamanho relativamente grande.
Conforme o descoberto na presente invenção, essas partículas relativa- mente grandes são importantes para ampliar ainda mais a solubilidade aquosa da composição essencialmente seca. Desse modo, é particular- mente preferido incluir um agente aromatizante que apresente tamanho de partícula superior a cerca de 106 mícrons e, ainda mais preferencialmente, superiora cerca de 150 mícrons. Agentes aromatizantes granulados aglome- rados secados por atomização e agentes aromatizantes extrudados tendem a estar disponíveis comercialmente nesses tamanhos de partícula relativa- mente grandes e são, portanto, geralmente preferidos.
Qualquer um de uma variedade de sucos de fruta desidratados podem ser incorporados como, por exemplo, maçã, morango, limão, toranja, kiwi, lima, uva, tangerina, laranja, cereja, framboesa, oxicoco, pêssego, me- lancia, maracujá, abacaxi, manga, cupuaçu, goiaba, cacau, papaia e abricó, bem como misturas desses sucos.
Sabores de frutas podem, também, ser utilizados. Sabores de frutas particularmente preferidos são maçã, morango, limão, toranja, kiwi, lima, uva, tangerina, laranja, cereja, framboesa, oxicoco, pêssego, melancia e similares, bem como misturas desses sucos. Misturas de sabores (por exemplo, tangerina-laranja) são mais preferidos. Sabores exóticos e ácidos como, por exemplo, maracujá, abacaxi, manga, cupuaçu, goiaba, cacau, pa- paia e abricó, bem como misturas desses sucos, podem também ser utiliza- dos. Esses sabores de frutas podem ser derivado de fontes naturais, como sucos e óleos de frutas, ou podem, alternativamente, ser preparados sinteti- camente.
Sabores botânicos preferidos incluem, por exemplo, chá (prefe- rencialmente chá preto e chá verde, mais preferidos chá verde), aloe vera, guaraná, ginseng, ginkgo, espinheiro, hibisco, rosa mosqueta, camomila, hortelã, erva-doce, gengibre, alcaçuz, semente de lótus, "schizandra", "saw palmetto", salsaparilha, cártamo, erva de São João, cúrcuma, cardamomo, noz moscada, casca de cássia, buchu, canela, jasmim, haw, crisântemo, castanha d'água, cana de açúcar, lichia, broto de bambu, baunilha, café e similares. Preferidos dentre esses são chá, guaraná, ginseng, ginko e café.
Em particular, a combinação de sabores de chá, preferencialmente chá ver- de ou chá preto (preferencialmente chá verde), opcionalmente com sabores de frutas apresenta um paladar atraente. Em outra modalidade preferencida, café é incluído nas presentes composições. Uma combinação de chá verde e café nas presentes composições é, em geral, preferida.
Agente corante Pequenas quantidades de um ou mais agentes corantes podem ser utilizadas nas composições da presente invenção. Corantes FD&C (por exemplo, amarelo Ne 5, azul Ne 2, vermelho Ne 40) e/ou lacas FD&C são preferencialmente utilizados. As lacas preferenciais que podem ser utilizadas na presente invenção são aquelas aprovadas pelo FDA, como vermelho N° 40, amarelo Nõ 6, azul N°1 e similares. Adicionalmente, uma mistura de coran- tes ou lacas FD&C com outros corantes alimentícios convencionais pode ser utilizada. Pode-se usar beta-caroteno. Adicionalmente, outros agentes co- rantes naturais podem ser utilizados, incluindo, por exemplo, extratos de frutas, vegetais e/ou plantas como uva, groselha negra, aronia, cenoura, beterraba, repolho roxo e hibisco. A quantidade de agente corante utilizada pode variar, depen- dendo dos agentes utilizados e da intensidade desejada no produto final.
Essa quantidade pode ser facilmente determinada por elemento versado na técnica. Em geral, se utilizado, o agente corante deve estar presente em um nível de cerca de 0,0001% a cerca de 1%, preferencialmente de cerca de 0,001% a cerca de 0,7% e, mais preferencialmente, de cerca de 0,004% a cerca de 0,3% em peso da composição essencialmente seca.
Conservantes O uso de conservantes pode ou não ser necessário nas pre- sentes composições essencialmente secas. Conservantes preferidos inclu- em, por exemplo, sorbato, benzoato e polifosfatos (por exemplo, hexameta- polifosfato de sódio).
Preferencialmente, caso seja utilizado um conservante na pre- sente invenção, este será um ou mais dentre conservantes à base de sor- bato ou benzoato (ou mistura dos mesmos). Conservantes à base de sor- bato e benzoato adequados ao uso na presente invenção incluem ácido sór- bico, ácido benzóico e sais dessas substâncias, inclusive (mas sem limita- ção) sorbato de cálcio, sorbato de sódio, sorbato de potássio, benzoato de cálcio, benzoato de sódio e benzoato de potássio, bem como misturas des- sas substâncias. Conservantes à base de sorbato são particularmente prefe- ridos. Sorbato de potássio é particularmente preferido para uso na presente invenção.
Acidulantes Preferencialmente, as presentes composições podem, opcio- nalmente, incluir um ou mais acidulantes. Uma quantidade de acidulante pode ser utilizada para manter o pH da composição após a diluição em água ou outro líquido aquoso. Tipicamente, a acidez é um equilíbrio entre máxima acidez para inibição do crescimento microbiano, e acidez ideal para o sabor desejado na bebida. Ácidos comestíveis orgânicos e inorgânicos podem ser utilizados para ajustar o pH da composição. Os ácidos podem estar presentes em sua forma não-dissociada ou, alternativamente, sob a forma de seus respectivos sais como, por exemplo, citrato de potássio ou sódio, fosfato hidrogênio de potássio ou sódio, fosfato dihidrogênio de potássio, ou fosfato tricálcio. Os ácidos preferidos são ácidos orgânicos comestíveis incluindo, por exemplo, ácido cítrico, ácido málico, ácido fumárico, ácido adípico, ácido glicônico, ácido tartárico, ácido ascórbico e ácido acético, ou misturas dessas substân- cias. Os ácidos mais preferidos são ácido cítrico e ácido málido. O acidulante pode também servir como antioxidante para estabi- lizar componentes da bebida. Exemplos de antioxidantes comumente utiliza- dos incluem, sem limitação, ácido ascórbico, EDTA (ácido etilenodiaminote- tracético), ácido cítrico e sais dessas substâncias.
Tipicamente, quando um acidulante é incluído nas composições essencialmente secas, estas contêm de cerca de 0,001% a cerca de 50% em peso da composição em acidulante. Mais preferencialmente, as compo- sições incluem de cerca de 1 % a cerca de 15% em peso da composição, em acidulante. Mais preferencialmente, as composições incluem de cerca de 3% a cerca de 10% em peso da composição em acidulante Métodos de preparação A presente invenção aborda, também, os métodos de prepara- ção das composições aqui descritas. Em uma modalidade, a presente inven- ção se refere a métodos para preparação de uma composição essencial- mente seca adequada ao uso como alimento ou bebida, que incluem: a) obter um primeiro conjunto de ingredientes; b) obter um segundo conjunto de ingredientes contendo de cerca de 0,001% a cerca de 25% em peso da composição de um adoçante de alta intensidade; e c) combinar o primeiro e o segundo conjuntos de ingredientes; sendo que após a obtenção do segundo conjunto de ingredientes, este é submetido a menos que cerca de 6 kJ / kg de entrada de trabalho. Preferen- cialmente, após a obtenção do primeiro conjunto de ingredientes, este é submetido a cerca de 4 kJ / kg ou mais, (mais preferencialmente cerca de 8 kJ / kg ou mais) de entrada de trabalho. Também preferencialmente, após a obtenção do segundo conjunto de ingredientes, este é submetido a menos que cerca de 4 kJ / kg de entrada de trabalho.
Em relação a esta etapa, qualquer entrada de trabalho é aditiva uma vez que um determinado conjunto de ingredientes tenha sido obtido.
Por exemplo, o primeiro conjunto de ingredientes pode ser “trabalhado” an- tes de sua combinação ao segundo conjunto de ingredientes. Neste caso, a entrada de trabalho relativa ao primeiro conjunto de ingredientes é expressa em quilojoules por quilograma (kJ/kg) do primeiro conjunto de ingredientes.
Uma vez que o primeiro conjunto de ingredientes tenha sido combinado com o segundo conjunto de ingredientes, o primeiro conjunto pode ser submetido à entrada de trabalho, resultando que o primeiro conjunto de ingredientes acaba sendo “trabalhado” um pouco mais. Após essa combinação, a entrada de trabalho referente ao primeiro conjunto de ingredientes é expressa em quilojoules por quilograma da combinação (isto é, a composição essencial- mente seca). O primeiro conjunto de ingredientes é, portanto, sujeito a en- tradas de trabalho aditivas, isto é, a entrada de trabalho total, calculado an- tes e depois da combinação com o segundo conjunto de ingredientes. Este mesmo exemplo é aplicável para cálculo da entrada de trabalho referente ao segundo conjunto de ingredientes. O método para medição da entrada de trabalho real, seja esta antes ou depois da combinação do primeiro e do se- gundo conjuntos de ingredientes, é descrito abaixo, na seção de métodos analíticos.
Portanto, sendo que o trabalho é realizado nos dois conjuntos de ingredientes após a combinação, o trabalho por quilograma executado em cada conjunto de ingredientes após essa combinação é considerado equi- valente ao trabalho por quilograma executado no total da composição.
Mais preferencialmente, o primeiro conjunto de ingredientes é submetido a uma entrada de trabalho maior, em relação ao segundo con- junto de ingredientes. Isto pode ser feito, por exemplo, adicionando-se o se- gundo conjunto de ingredientes mais tarde, durante o processo de adição ao primeiro conjunto de ingredientes. A medição da entrada de trabalho é des- crita na presente invenção, na seção de Métodos analíticos. O primeiro conjunto de ingredientes pode incluir um ou mais in- gredientes que não são sensíveis à entrada de trabalho no que se refere à solubilidade. Para efeito de orientação, esses ingredientes são relativamente solúveis, como glicose, dextrose, sacarose, frutose e ácidos orgânicos como ácido cítrico. Vitaminas e/ou minerais são, em geral, incluídos. O segundo conjunto de ingredientes pode incluir um ou mais ingredientes que são sen- síveis à entrada de trabalho, no que se refere à solubilidade. O termo “sensíveis a trabalho” significa que esses ingredientes, quando submetidos a trabalho mecânico, sofrem uma alteração em suas propriedades físicas que dificulta a dispersão e solubilização desses ingredi- entes e, por conseqüência, da composição resultante, em água. Por exem- plo, sem ater-se à teoria, submeter a composição essencialmente seca a altos níveis de trabalho mecânico durante a mistura dos ingredientes pode resultar em significante atrito de certas partículas dos ingredientes que se- jam relativamente insolúveis, apresentem umedecimento insatisfatório, ou sejam hidrofóbicos por natureza. Isto, por sua vez, pode resultar em um nível relativamente alto de partículas finas (isto é, partículas com tamanho inferior a 106 mícrons) que apresentam umedecimento insatisfatório; essas partícu- las podem contribuir para dispersibilidade e solubilização insatisfatórias da composição essencialmente seca, quando acrescentada a um líquido (por exemplo, água). Pela separação de um segundo conjunto que contém esses ingredientes sensíveis a trabalho, e que é sujeito a uma entrada de trabalho relativamente baixa durante a mistura, é minimizado o potencial para atrito dos ingredientes sensíveis a trabalho, resultando em boa dispersibilidade e solubilização quando a composição essencialmente seca é acrescentada a um líquido.
Conforme exposto na presente invenção, o aspartame e outros adoçantes de alta intensidade, bem como agentes aromatizantes, podem ser ingredientes sensíveis a trabalho. Desse modo, o segundo conjunto de in- gredientes inclui um adoçante de alta intensidade conforme definido neste documento (por exemplo, aspartame). Agentes aromatizantes são, também, tipicamente incluídos no segundo conjunto de ingredientes, uma vez que foi descoberto que a inclusão dos mesmos, particularmente os sabores cítricos e outros agentes hidrofóbicos, podem exacerbar a insolubilidade de outros ingredientes sensíveis a trabalho.
Portanto, esta invenção oferece um método para mistura de in- gredientes no qual algumas substâncias precisam de um nível de entrada de trabalho relativamente alto para a obtenção dos atributos desejados no pro- duto, ao mesmo tempo em que a boa solubilidade é mantida pela aplicação de níveis mais baixos de entrada de trabalho a ingredientes sensíveis.
Em outra modalidade, a presente invenção se refere a métodos para preparação de uma composição essencialmente seca adequada ao uso como alimento ou bebida, que inclui: a) de cerca de 0,001% a cerca de 25% em peso de um ado- çante de alta intensidade, sendo que ao menos cerca de 50% em peso do total desse adoçante, consiste em partículas discretas com tamanho superior a cerca de 106 mícrons; e b) menos que cerca de 96% em peso de um agente de volume; sendo que a composição exibe um grau de solubilidade média de cerca de 5 ou superior (onde o grau de solubilidade média é determinado conforme ex- posto a seguir).
As limitações preferidas aqui descritas são aplicáveis a esta mo- dalidade.
As presentes composições podem, também, ser preparadas de acordo com métodos que são bem-conhecidos para o elemento versado na técnica.
Como exemplos aplicáveis a todos os métodos de preparação, as composições da presente invenção podem ser preparadas por meio da mistura de vários ingredientes de matéria-prima. Esses ingredientes incluirí- am os ingredientes necessários definidos na presente invenção, bem como quaisquer ingredientes opcionais, inclusive aqueles aqui descritos e, claro, outros ingredientes opcionais não abordados neste documento, dependendo das características desejadas para a composição final. É preferível que a composição essencial mente seca resultante apresente baixa variabilidade no que se refere aos diversos ingredientes uti- lizados. Desse modo, o consumidor terá sabor e gosto uniformes de um copo da bebida para outro, quando o pó for misturado à água para consumo.
De particular importância para uma composição fortificada com vitaminas e minerais, é que estes apresentem variabilidade suficientemente baixa, de modo que o nível desejado de fortificação seja obtido pelo consumidor, e que os requisitos de regulamentação do governo quanto a esse tipo de forti- ficação sejam atendidos. Portanto, o tipo de misturador utilizado para mistu- rar o produto, bem como as condições de operação disponíveis são conside- rações importantes para o método apresentado. Há muitos tipos de misturadores utilizados na indústria de pro- cessamento de sólidos secos. Estes incluem, sem limitação, misturadores conectivos como misturadores de fita, de pá, de lâmina e de rosca rotativa vertical; misturadores de tambor horizontal como misturadores em V e de cone duplo; misturadores de alto cisalhamento, tais como de impacto, de hélice de alta velocidade, bem como diversos tipos de moinho; e vários ou- tros misturadores, incluindo aqueles com leito fluidizado, com recipiente de recirculação, e misturadores estáticos.
Como será compreendido no estado da técnica, o tipo de mistu- rador a ser utilizado para uma determinada aplicação depende de muitos fatores, inclusive as propriedades dos ingredientes (como tamanho de partí- cula, partículas soltas versus coesivas e friabilidade), características deseja- das do produto final (solubilidade, dispersabilidade, coeficiente de variação para constituintes ou propriedades, tamanho de partícula, tendência à se- gregação, formação de poeira), custo, facilidade para comutação de fórmu- las, facilidade de limpeza e considerações similares.
Um fator em particular que os inventores descobriram ser im- portante é a entrada de trabalho exercida pelo misturador sobre os vários ingredientes durante o processo de mistura. A entrada de trabalho é medida de acordo com a descrição exposta na seção de métodos analíticos deste documento. Nesta invenção, minimizar a entrada de trabalho aplicada a de- terminados ingredientes sensíveis a trabalho (por exemplo, o adoçante de alta intensidade e os agentes aromatizantes) presente em um lote pode ser uma consideração importante para a seleção de um misturador.
Misturadores de tambor horizontal necessitam de muito pouca energia para operar, e resultam em pouca entrada de trabalho aplicada aos ingredientes. No entanto, este tipo de misturador pode não ser capaz de obter determinados atributos desejáveis, como a obtenção de baixos níveis de variação para componentes que estejam presentes em quantidades muito pequenas. Por exemplo, para um pó de bebida fortificada com vitaminas e mineral, a variabilidade nos níveis desses componentes seria, em geral, alta demais para assegurar a chegada das quantidades adequadas ao consumidor.
Misturadores de alto cisalhamento, por outro lado, podem ser muito eficientes em misturar produtos para obter determinados atributos, como baixos níveis de variação, mas a entrada de energia bastante alta re- sulta em uma considerável quantidade de trabalho aplicado ao produto, o que pode criar altos níveis de sólidos finos, que por sua vez podem prejudi- car significativamente a capacidade de dissolução do produto em água. É da máxima preferência, portanto, o uso de misturadores con- vectivos, que oferecem um equilíbrio entre entrada de trabalho e qualidade de mistura. Dentro da categoria de misturadores convectivos, misturadores de fita são altamente preferenciais.
Misturadores de fita são amplamente utilizados na indústria de misturas de pós, e são bem-conhecidos para elementos versados na técni- ca. Neste tipo de misturador, um eixo se estende no sentido do comprimento sobre uma calha estática. Raios estão conectados em ângulo perpendicular ao eixo, e fitas helicoidais (tiras estreitas de metal dispostas em forma de hélice) estão conectadas aos raios ao longo do comprimento do misturador.
Em uma configuração típica, o misturador conta com um conjunto de fitas de diâmetro pouco menor que o diâmetro interno da parte redonda da calha. Há, em geral, um segundo conjunto de fitas com diâmetro um pouco menor, conectadas aos raios internamente às fitas externas. O sentido do passo das fitas internas é contrário ao das fitas externas. Isto permite que as fitas inter- nas movam axialmente o produto em uma direção, enquanto as fitas exter- nas o trazem de volta na direção oposta, isto é, enquanto as fitas internas movem o produto da direita para a esquerda, as fitas externas o fazem da esquerda para a direita. Em geral, o passo das fitas é ajustado de maneira que as fitas internas carreguem o produto para longe da porta de descarga, enquanto as fitas externas o trazem de volta na direção da porta. As veloci- dades de rotação dos misturadores de fita são, tipicamente, de 15 RPM e 100 RPM, dependendo do tamanho do misturador, e sendo que misturado- res maiores apresentam velocidades de rotação mais baixas. A descrição a seguir mostra um exemplo, sem limitação, do uso de um misturador de fita para preparar uma composição conforme detalhada na presente invenção: Diversos fabricantes produzem misturadores de fita de vários tamanhos. Dois desses equipamentos são um misturador de fita com 55 pés cúbicos de capacidade, e outro com 11 pés cúbicos, ambos fabricados pela American Process Systems, Gurnee, IL. A título de exemplo, e sem limita- ção, as seguintes etapas podem ser utilizadas para a preparação de um lote nesse tipo de misturador.
Neste exemplo, o primeiro conjunto de ingredientes contém sa- carose como agente de volume. O segundo conjunto de ingredientes contém aspartame e agentes aromatizantes: 1. O primeiro conjunto de ingredientes é acrescentado ao mistu- rador de fita. a) Cerca de 50% da sacarose são colocados no misturador. b) Os demais ingredientes do primeiro conjunto são acrescen- tados ao misturador. c) O restante da sacarose é colocado no misturador. 2. O misturador é colocado para funcionar com a velocidade (em RPM) e o número de revoluções necessário para obter os atributos de produto desejados, como um baixo nível de variabilidade para constituintes importantes. 3. O segundo conjunto de ingredientes (aspartame e agentes aromatizantes) é acrescentado ao misturador. 4. O misturador é, então, colocado para funcionar por um deter- minado número de revoluções, de modo que a quantidade de trabalho apli- cada ao lote pelo misturador seja menor que cerca de 4 kJ/kg. 5. A composição é, então, descarregada do misturador para um dispositivo de armazenagem adequado.
Em seguida à mistura do lote no misturador, o produto pode ser colocado em embalagem adequada, utilizando processos e equipamentos conhecidos para o elemento versado na técnica. Para manter um nível baixo e aceitável de variabilidade para constituintes importantes, pode ser neces- sário embalar a composição de um modo que minimize a segregação ou a aplicação de entrada de trabalho adicional. Métodos Analíticos Os seguintes métodos analíticos podem ser utilizados para ca- racterizar em melhor detalhe a presente invenção. São descritos, em parti- cular, medição de entrada de trabalho, medição de tamanho de partícula e medição do grau de solubilidade: Medição da Entrada de Trabalho Para uso na presente invenção, entrada de trabalho é definida como a entrada de energia por unidade de massa (por exemplo, kJ/kg ou BTU/lb) nos ingredientes de volume em um dispositivo misturador durante a mistura, como um resultado do deslocamento dos ingredientes por meio de uma força que sobre eles atua (por exemplo, a força aplicada pelas fitas de um misturador de fita, conforme estas giram e movem os ingredientes). A entrada de trabalho não se destina a incluir (ou a ser limitada por) pontos localizados de energia mais alta ou mais baixa por unidade de massa, ou a tentar considerar a dissipação de energia a partir do volume da composição sob a forma de transferência de calor ou quaisquer outros meios.
Por exemplo, utilizando-se um misturador movido à energia elé- trica, a entrada de trabalho é medida de acordo com a potência elétrica utili- zada pelo misturador pelo tempo em que este permanecer funcionando (por exemplo, utilizando um medidor de potência). A energia por unidade de massa é uma função da geometria do misturador, de sua velocidade de rotação, da massa do produto colocado no misturador, e do tempo total de mistura.
Por exemplo, os seguintes procedimentos são utilizados para medir a quantidade de trabalho aplicada por um misturador de fita sobre seu conteúdo. Um medidor de potência (FLUKE Model 41B Power Harmonics Analyzer, Fluke Corporation, Everett, WA (ou equivalente)) é conectado ao circuito elétrico que alimenta o misturador de fita. O medidor de potência é, também, conectado a um computador tipo laptop por meio de um cabo seri- al. Enquanto o misturador estiver operando, as leituras obtidas pelo medidor de potência são descarregadas para uma planilha de Excel utilizando-se o software FLUKE VIEW 41 Windows (versão 3.2) (ou equivalente) fornecido com o medidor de potência. O intervalo de tempo entre leituras é determina- do pela configuração da taxa de amostragem (ou Sample Rate) do software FLUKE VIEW, e pode ser ajustado para 10 segundos ou mais. Tipicamente, a taxa de amostragem é configurada em 10 ou 20 segundos. A entrada de trabalho é calculada a partir das medições, confor- me exposto a seguir. Com os ingredientes carregados no misturador, as medi- ções de potência são feitas durante o tempo em que ingredientes estão sendo misturados. É calculada, então, a potência para o misturador carregado (P). É necessário, também, obter medições com o misturador vazio e funcionando a mesma velocidade (em RPM). Esta medida fornece a potên- cia necessária para vencer o atrito entre as partes do misturador que possa estar causando resistência ao movimento. É calculada, então, a potência média para o misturador vazio (Pe). A entrada de trabalho é, portanto, calculada por meio da fórmula: em que: W = entrada de trabalho nos ingredientes pelo misturador (kJ/kg) P = média da potência elétrica medida, enquanto o equipamento está misturando ingredientes (kilowatts, kW) Pe = média da potência elétrica medida durante o funcionamento em vazio, a mesma velocidade em RPM (kW) t = tempo durante o qual os ingredientes são misturados pelo equipamento (minutos) M = massa do conteúdo do misturador (quilogramas, kg).
Medição do Tamanho de Partícula O tamanho das partículas do adoçante de alta intensidade na composição essencialmente seca da presente invenção é medido da se- guinte forma: Medição do Nível de Adoçante de Alta Intensidade na Composição Essencialmente Seca: o nível de adoçante de alta intensidade na composi- ção é medido preparando-se primeiro a bebida reconstituída. Quarenta e cinco gramas (45,0 g) da composição essencialmente seca são pesados com precisão e adicionados a 970 gramas de água, seguido por misturação para dissolver os sólidos. A bebida resultante é filtrada através de um filtro para seringa de 25 milímetros, com uma membrana de náilon de 0,45 mícron (ACRODISC Ne 4438, Pall Gelman Laboratory, Ann Arbor, Ml) e a concen- tração do adoçante de alta intensidade (em partes por milhão (ppm)) é me- dida por meio de um método analítico adequado para o adoçante ou ado- çantes específicos utilizados na composição essencialmente seca.
Por exemplo, quando aspartame e/ou acessulfame K são utilizados como parte ou totalidade do adoçante de alta intensidade, o seguinte método analítico é utilizado. Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) com gradiente em fase reversa é utilizado para resolver aspartame e/ou acessul- fame K de outros componentes da matriz de amostra. A detecção é por ab- sorvência de luz ultravioleta a 215 nanômetros (nm). A análise de padrões de concentração conhecida permite a quantificação.
Os detalhes deste método HPLC são expostos a seguir: a) É utilizada uma coluna de aço inoxidável carregada com mi- croesferas de sílica porosa revestidas com C-18 (octadecil- sílica): Supelcosil LC-18DB, com 33 mm de comprimento, 4,6 mm de diâmetro interno e tamanho de partícula igual a 3 mícrons (Supelco Inc., Bellefonte, PA, código 26770-05); b) O gradiente contém dois solventes: Solvente “A” é uma solu- ção de fosfato dihidrogênio de potássio (0,025M) em uma mistura a 1:99 (v/v) de acetonitrila e água. Solvente “B” é uma mistura a 70:30 (v/v) de acetonitrila e água. Um tempo de equilíbrio de cerca de 3 a cerca de 5 minutos é mantido entre injeções; c) A HPLC pode incluir um auto-amostrador capaz de injetar 5 microlitros de amostra, uma bomba capaz de formar, de ma- neira reproduzível, um gradiente preciso com dois solventes (gradiente binário, vide Tabela I abaixo), um forno de coluna capaz de manter uma temperatura constante de 40°C, um detector capaz de monitorar a absorvência de luz UV a 215 nanômetros, e um sistema de dados adequado para a gera- ção dos resultados.
Tabela I. Programa de gradiente para análise d) Os padrões de calibração são preparados, utilizando-se aspar- tame de grau reagente, obtido junto à Sigma Chemical Corp. (Sigma Ns A5139; St. Louis, MO) e/ou acessulfame K obtido junto à Fluka Chemical Corp. (Fluka Nô 04054; Ronkonkoma, NY), conforme apropriado. Uma solução de estoque é prepa- rada, diluindo-se uma amostra corretamente pesada em áci- do diluído (por exemplo, clorídrico) e diluindo essa mistura em água, a um volume conhecido. Os padrões de trabalho são preparados fazendo-se diluições precisas da solução de estoque em água. Na prática, são criados conjuntos de cali- bração consistindo em quatro padrões de trabalho, que vão de 50 a 500 partes por milhão (ppm) para o aspartame e/ou de 5 a 50 ppm para o acessulfame K. e) Para converter as medidas em ppm do adoçante de alta in- tensidade na bebida reconstituída (equivalente a microgra- mas (mcg) de adoçante de alta intensidade por grama (g) de bebida) para miligramas (mg) do adoçante de alta intensida- de por grama (g) da composição essencialmente seca (e, em última análise, a porcentagem de adoçante de alta inten- sidade, em peso da composição), multiplique o valor em ppm pelo fator 0,02256. Por exemplo, [mg do adoçante de alta intensidade / g da composição essencialmente secaJvoLUME = (mcg/g da bebida) x (1,015 g da bebida/45 g da composição essencial- mente seca) x (1 mg/1.000 mcg) ou, [mg do adoçante de alta intensidade / g da composição essencialmente secaJvoLUME = (ppm do adoçante de alta intensidade) x (0,02256) Peneiramento da composição essencialmente seca para produzir frações de partícula (isto é, partículas que passam através de uma peneira de 140 mesh (menor que 106 mícrons) e uma de 325 mesh (menor que 45 mícrons): o peneiramento da composição essencialmente seca é conduzido utilizando-se uma peneira de 140 mesh (peneira padrão para testes, E.U.A., Ne 140, aberturas de 106 mícrons, disponíveis comercialmente junto à VWR
Scientific, West Chester, PA) e uma peneira de 325 mesh (peneira padrão para testes, E.U.A., ΝΩ 325, aberturas de 45 mícron, disponíveis comercial- mente junto à VWR Scientific, West Chester, PA) de acordo com os seguin- tes procedimentos: a) Uma só peneira (140 mesh ou 325 rn.esh, conforme apropri- ado) é colocada sobre um recipiente de apoio. Quarenta e cinco gramas da composição essencialmente seca são pe- sados com precisão de 0,1 grama e colocados na superfície da peneira; b) Uma tampa é colocada sobre a peneira, e o conjunto todo (recipiente de apoio, peneira e tampa) é colocado em um agitador automático (por exemplo, Portable Sieve Shaker ou RO-Tap Test Sieve Shaker, disponíveis comercialmente junto à W.S. Tyler, Inc., Mentor, OH, ou equivalente) e fixado no lugar; c) O agitador automático é colocado para funcionar por 15 mi- nutos à temperatura ambiente (cerca de 70 °F; 21,1 °C); d) O agitador é parado e o recipiente de apoio é cuidadosa- mente separado da peneira. As partículas finas que passa- ram pelas aberturas na peneira e estão acumuladas no reci- piente de apoio, são cuidadosamente coletadas, pesadas com precisão de 0,1 g, e retidas para análise. e) O peso em porcentagem (%) de cada fração de partícula na composição essencialmente seca é calculado da seguinte forma: % de fração de partícula passada pela peneira de 140 mesh (menores que 106 pm) = 100 x (peso da fração de partícula no recipiente) / (peso da composição es- sencialmente seca) % de fração de partícula passada pela peneira de 325 mesh (menores que 45 pm) = 100 x (peso da fração de partícula no recipiente) / (peso da composição es- sencialmente seca) f) Etapas de a) a e) são repetidas quatro vezes para coletar uma quantidade suficiente de cada fração de partícula das partículas finas (isto é, através de peneiras de 140 mesh e 325 mesh) para analisar o nível do adoçante de alta intensi- dade. É calculada a média dos quatro valores calculados re- sultantes de “% fração de partícula através de 140 mesh”. É calculada a média dos quatro valores calculados resultantes de "% fração de partícula através de 325 mesh”.
Medição do nível de adoçante de alta intensidade em cada fração de partícula (isto é, menor que 106 mícrons e menor que 45 mícrons): Cada fração de partícula é acrescentada a quantidades separadas de água na mesma razão de sólido para líquido descrita acima (por exemplo, 45,0 gra- mas de fração de partícula em 970 gramas de água, ou 4,5 gramas de fra- ção de partícula em 97,0 gramas de água, ou 1,0 grama de fração de partí- cula em 21,56 gramas de água, ou uma razão equivalente de fração de par- tícula para água). As bebidas reconstituídas resultantes são agitadas para dissolver os sólidos, e filtradas através de um filtro de seringa de 25 mm com membrana de náilon de 0,45 mícron (ACRODISC Ns 4438, Pall Gelman La- boratory, Ann Arbor, Ml). A concentração de adoçante de alta intensidade (partes por milhão; ppm) nas respectivas bebidas é, então, medida utilizan- do-se o mesmo método analítico descrito acima.
Para converter as medidas em ppm do adoçante de alta intensi- dade (equivalente a microgramas do adoçante de alta intensidade / gramas da bebida reconstituída) para mg do adoçante de alta intensidade /g da fra- ção de partículas finas, multiplique o valor em ppm para cada bebida re- constituída pelo fator 0,02256. Por exemplo, [mg do adoçante de alta intensidade / g da fração de partícula]passada atra- vés DE 140 MESH OU 325 MESH = (mcg/g da bebida) x (22,56 g da bebida /1,0 g da fração de partícula) x (1 mg/1.000 mcg) ou, [mg do adoçante de alta intensidade /g da fração de partícula]passada atra- VÉS DE 140 MESH OU 325 MESH ~ (ppm do adoçante de alta intensidade) x (0,02256) Para converter o nível de adoçante de alta intensidade nas fra- ções de partícula para uma base de composição essencialmente seca, mul- tiplique os respectivos valores de [mg do adoçante de alta intensidade / g da fração de partículas finas] calculados acima pela média correspondente em % de fração de partícula (conforme acima) na composição essencialmente seca, e divida por 100. Por exemplo, para a fração de partícula que passou pela peneira em "140 mesh” (menor que 106 mícrons), o nível de adoçante de alta intensidade em uma base de composição essencialmente seca é cal- culado da seguinte forma: [mg do adoçante de alta intensidade / g da composição essencialmente seca]passada através de uo mesh = [mg do adoçante de alta intensidade / g da fração de partícula] passada atra- vés DE 140 MESH ~ x(% da fração de partícula passada através de 140 mesh) /100 Para a fração de partícula que passou pela peneira em "325 mesh” (menor que 45 mícrons), o nível de adoçante de alta intensidade em uma base de composição essencialmente seca é calculado da seguinte forma: [mg do adoçante de alta intensidade / g da composição essencialmente seca]PASSADA ATRAVÉS DE 325 MESH = [mg do adoçante de alta intensidade / g da fração de partícula] passada atra- vés de 325 mesh = x (% da fração de partícula passada através de 325 mesh) !100 Cálculo do tamanho de partícula do adoçante de alta intensidade: o cálculo da % do adoçante de alta intensidade total em várias faixas de ta- manho de partícula (menor que 106 mícrons; menor que 45 mícrons; e maior que 106 mícrons) da composição essencialmente seca é feito da seguinte forma: % DO TOTAL DE ADOÇANTE DE ALTA INTENSIDADE menor que 106 mícrons = 100 x [mg do adoçante de alta intensidade / g da composição essencial- mente seca] passada através de 140 mesh _______________________________________________________(isto é, “dividido por5’) [mg do adoçante de alta intensidade /g da composição essencialmente seca]VOLUME % DO TOTAL DE ADOÇANTE DE ALTA INTENSIDADE menor que 45 mícrons = 100 x [mg do adoçante de alta intensidade / g da composição essencial- mente seca] passada através de 325 mesh _______________________________________________________(isto é, “dividido por”) [mg do adoçante de alta intensidade / g da composição essencial mente seca]VOLUUE % DO TOTAL DE ADOÇANTE DE ALTA INTENSIDADE maior que 106 mícrons = 100 - (% DO TOTAL DE ADOÇANTE DE ALTA INTENSIDADE menor que 106 mícrons) Como será reconhecido pelo versado na técnica, a porcentagem de peso do total de adoçante de alta intensidade que apresenta um tamanho de partícula maior que 150 mícrons, é determinada seguindo-se as etapas acima e utilizando-se uma peneira de 100 mesh (peneira padrão para testes, E.U.A., Nõ 100, com aberturas de 150 mícrons, VWR Scientific, West Ches- ter, PA), em lugar da peneira de 140 mesh.
Medição do Grau de Solubilidade Para uso na presente invenção, o grau de solubilidade de uma dada composição é medido utilizando-se um método padronizado para ava- liação de solubilidade de composições essencialmente secas. Esse método padronizado pode ser utilizado para qualquer composição essencialmente seca.
Em geral, a composição essencialmente seca é vertida por meio de um funil para um recipiente com água e, então, classificada quanto à so- lubilidade como uma função de molhabilidade, dispersão e escória, sem agitação. O grau de solubilidade é relacionado a observações visuais de um dado número de seres humanos versados na técnica de classificação visual.
Embora classificadores geralmente exibam muitos hábitos diferentes quanto à liberação de pó na água, variando velocidade e ângulo de adição, quanti- dades etc., este método padroniza o processo de liberação, com a finalidade de comparar várias composições. Por essa razão, é importante calibrar os classificadores quanto à escala de referência utilizada para determinar o grau de solubilidade e executar réplicas de cada composição essencial- mente seca. O método para determinação do grau de solubilidade aqui utili- zado é uma função de molhabilidade, dispersibilidade e escória de superfí- cie, já que esses três fatores contribuem para a solubilidade geral de uma dada composição.
Para uso na presente invenção, o termo “molhabilidade” se refe- re ao grau em que o pó é capaz de absorver água, conforme definido na es- cala de classificação abaixo. Em geral, composições apresentando altos ní- veis de molhabilidade não mostram sinais de formação de nódulos. Em ge- ral, composições apresentando baixos níveis de molhabilidade formam mon- tículos e nódulos.
Para uso na presente invenção, o termo “dispersão” se refere ao grau em que o pó é capaz de espalhar-se na água, conforme definido na escala de classificação abaixo. Em geral, composições com altos níveis de dispersibilidade assumem o formato de um cone ao serem liberadas na água. Em geral, composições com baixos níveis de dispersibilidade descem em linha reta na água, e chegam ao fundo com um diâmetro não muito maior que aquele que tinham ao serem liberadas na água.
Para uso na presente invenção, o termo “escória” se refere ao pó seco acumulado na superfície da água, ou a nódulos e/ou película de aparência desagradável, conforme definido na escala de classificação abaixo.
Procedimentos para determinação do grau de solubilidade média: Os seguintes equipamentos são utilizados para determinar o grau de solubilidade de uma dada composição essencialmente seca. Outros equipamentos podem ser úteis, como será prontamente determinado por um elemento versado na técnica: a) Béquer (1 litro, por exemplo, Pyrex Ne 1000, VWR 13912- 604); b) Funil (1,4 cm de diâmetro interno na saída, 12.5 cm de diâ- metro interno na entrada, 10 cm de altura); c) Suporte de anel com anel capaz de suportar um funil (por exemplo, VWR 60110-200, 60120-124).
Os seguintes materiais são utilizados: a) 45 gramas da composição de teste (por exemplo, composi- ção essencialmente seca da presente invenção); b) água destilada (quantidade de uso correta para fornecer 1 li- tro de composição de teste diluída a 20 °C). O equipamento é configurado conforme segue. O béquer é pre- enchido com a quantidade de água anteriormente mencionada, e colocado junto ao suporte de anel. O funil é colocado no anel conectado ao suporte, de tal maneira que o fundo do funil esteja 4,5 cm centímetros acima da su- perfície da água. O funil é posicionado diretamente sobre o centro do bé- quer.
Todas as composições para análise são randomizadas e classi- ficadas às cegas, utilizando-se técnicas padrão de codificação. Para cada composição de teste, 5 seres humanos (classificadores) versados na técnica de classificação visual e solubilidade de matérias secas são utilizados para avaliar as composições de teste. Para cada composição de teste, a análise é executada três (experimentos). Os cinco classificadores observam e anali- sam os experimentos de uma dada composição de teste. As três pontuações para o grau de solubilidade individual atribuídas por cada um dos classifica- dores para uma determinada composição de teste são utilizadas para cal- cular uma média, resultando no grau de solubilidade média para aquela composição de teste, especificamente. Assim, para cada composição, 15 pontuações de grau de solubilidade individual serão obtidas, e o grau de so- lubilidade média para uma determinada composição de teste será o total dos graus de solubilidade individual dividido pelo número 15.
Cada uma das análises individuais é realizada conforme exposto a seguir. As 45 gramas de composição de teste e a quantidade de uso de água destilada são medidas (tipicamente, a quantidade de uso da água des- tilada será cerca de 970 gramas). O funil é bloqueado e a composição de teste é colocada em seu interior. A composição de teste é liberada no bé- quer. Contados 30 segundos desde que a última porção da composição de teste entrou em contato com a água, o grau de solubilidade individual para aquela composição é avaliado por cada um dos classificadores, utilizando a Escala de classificação para grau de solubilidade individual exposta abaixo.
Duas outras análises individuais são executadas, e o grau de solubilidade média é determinado.
Escala de classificação para grau de solubilidade individual: Cada grau de solubilidade individual é determinado da seguinte maneira: grau de solubilidade individual = [2 * pontuação para molhagem] + pontua- ção para dispersão + pontuação para escória de superfície A pontuação para molhagem é determinada da seguinte maneira: Pontuação para molhagem igual a 0: a composição essencial- mente seca é de baixa molhagem; a composição forma nódulos ou montí- culos de resíduo que não se dissiparam até o momento a determinação dos pontos.
Pontuação para molhagem igual a 1: a composição essencial- mente seca é de molhagem moderada; a composição inicialmente forma al- guns nódulos ou montículos de resíduo que já se dissiparam até o momento da determinação dos pontos.
Pontuação para molhagem igual a 2: a composição essencial- mente seca é de molhagem fácil; a composição não forma nódulos ou mon- tículos de resíduo. A pontuação para dispersão é determinada da seguinte maneira: Pontuação para dispersão igual a 0: a composição essencial- mente seca apresenta dispersão insatisfatória; a composição flui diretamente pela água em direção ao fundo do béquer.
Pontuação para dispersão igual a 1: a composição essencial- mente seca apresenta dispersão regular; o pó se espalha um pouco pela composição.
Pontuação para dispersão igual a 2: A composição essencial- mente seca apresenta boa dispersão; a composição se espalha de maneira uniforme pelo béquer (e, sendo que agentes corantes estão presentes na composição, a água assume uma coloração uniforme até o momento da determinação dos pontos). A pontuação para escória de superfície é determinada da se- guinte maneira: Pontuação para escória de superfície igual a 0: a composição essencialmente seca resulta em quantidade significativa de escória na su- perfície, bem como em resíduo presos ao béquer.
Pontuação para escória de superfície igual a 1: a composição essencialmente seca resulta em pequena quantidade de escória na superfí- cie ou em menor quantidade de resíduos presos ao béquer.
Pontuação para escória de superfície igual a 2: a composição essencialmente seca não apresenta escória de superfície nem resíduo preso ao béquer.
As composições essencialmente secas preferenciais da pre- sente invenção exibem um grau de solubilidade média de 5 ou superior, mais preferencialmente 6 ou superior e, mais preferencialmente, 7 ou supe- rior.
Exemplos A seguir encontram-se alguns exemplos das presentes composi- ções que podem ser preparadas utilizando métodos convencionais. Esses exemplos são oferecidos para ilustrar a invenção, e não se destinam a limitar de qualquer maneira o escopo da mesma.
Exemplo 1 Quatro composições essencialmente secas adequadas ao uso como composição para bebidas são preparadas contendo os seguintes in- gredientes nas quantidades indicadas (em termos de porcentagem de peso): *As vitaminas/minerais incluem ácido fólico, vitamina B12, vitamina B6) ace- tato de tocoferila, iodo, niacinamida, ferro, zinco, ácido ascórbico, vitamina B2 e palmitato de vitamina A. Também incluídos na porcentagem de peso estão outros materiais ou componentes moleculares inerentemente presen- tes nas formas comerciais dos nutrientes.
Cada composição é preparada separadamente, por processa- mento em um misturador de fita de acordo com os procedimentos descritos no exemplo contido na seção de Métodos de preparo, com entrada de tra- balho sendo alocada de modo diferente, conforme exposto, para um primeiro e segundo conjuntos de ingredientes. Neste exemplo, o primeiro conjunto de ingredientes inclui o agente de volume, ácido cítrico, vitaminas/minerais, goma de xantana, acessulfame K, corantes e citrato de sódio. O segundo conjunto de ingredientes inclui aspartame, fosfato tricálcio e sabores.
No momento da mistura, aproximadamente 95% em peso do total de aspartame do Exemplo 1A presente na composição essencialmente seca apresentam um tamanho de partícula superior a cerca de 106 mícrons.
Aproximadamente 4,5% do aspartame do Exemplo 1A apresentam um ta- manho de partícula inferior a cerca de 45 mícrons.
No momento da mistura, aproximadamente 95% em peso do total de aspartame do Exemplo 1B presente na composição essencialmente seca, apresenta um tamanho de partícula superior a cerca de 106 mícrons.
Aproximadamente 3% do aspartame do Exemplo 1B apresentam um tama- nho de partícula inferior a cerca de 45 mícrons.
No momento da mistura, aproximadamente 95% em peso do total de aspartame do Exemplo 1C presente na composição essencialmente seca apresentam um tamanho de partícula superior a cerca de 106 mícrons.
Aproximadamente 3% do aspartame do Exemplo 1C apresentam um tama- nho de partícula inferior a cerca de 45 mícrons.
No momento da mistura, aproximadamente 93% em peso do total de aspartame do Exemplo 1D presente na composição essencialmente seca apresentam um tamanho de partícula superior a cerca de 106 mícrons.
Aproximadamente 4% do aspartame do Exemplo 1D apresentam um tama- nho de partícula inferior a cerca de 45 mícrons.
Quarenta e cinco gramas de cada composição são embalados em saquinhos separados. Cada saquinho instrui o usuário a acrescentar o conteúdo a um litro de água fria. A composição essencialmente seca do Exemplo 1A exibe um grau de solubilidade média de cerca de 6 ou superior.
As composições essencialmente secas dos Exemplos 1B, 1C e 1D exibem um grau de solubilidade média de cerca de 7 ou superior.

Claims (34)

1. Composição essencialmente seca, caracterizada pelo fato de que consiste de: a) 0,001% a 25% em peso de um adoçante de alta intensidade, sendo que quantidade igual ou superior a 50% em peso do total desse adoçante consiste em partículas discretas com tamanho superior a 106 mícrons; e b) 50% a 96% de um agente de volume; sendo que a composição é adequada ao uso como alimento ou bebida.
2. Composição de acordo a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que consiste de 0,01% a 10% em peso do adoçante de alta intensidade.
3. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que consiste de 0,1% a 3% em peso do adoçante de alta intensidade.
4. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que quantidade igual ou superior a 75% em peso do total do adoçante de alta intensidade consiste de partículas discretas com tamanho superior a 106 mícrons.
5. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que quantidade igual ou superior a 87% em peso do total de adoçante de alta intensidade consiste de partículas com tamanho maior que 106 mícrons.
6. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que quantidade igual ou superior a 92% em peso do total de adoçante de alta intensidade consiste em partículas com tamanho superior a 106 mícrons.
7. Composição de acordo com a reivindicação 1 caracterizada pelo fato de que o adoçante de alta intensidade é selecionado a partir do grupo consistindo em Io han guo, taumatina, esteviosídeo, acessulfame K, adoçantes à base de dipeptídeo, sucralose e sacarina, aspartame, bem como misturas dessas substâncias.
8. Composição de acordo a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o adoçante de alta intensidade é selecionado a partir do grupo que consiste em acessulfame K, aspartame e sucralose.
9. Composição de acordo a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o adoçante de alta intensidade é o aspartame.
10. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o agente de volume consiste em sacarose.
11. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente um nutriente selecionado a partir do grupo que consiste em vitaminas A, B, C, D, E, K, biotina, cálcio, fósforo, magnésio, potássio, ferro, iodo, selênio, cromo, cobre, flúor e zinco, bem como misturas dessas substâncias.
12. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente um nutriente selecionado do grupo que consiste em vitamina A, riboflavina, niacinamida, vitamina B6, folato, vitamina B12, vitamina C, vitamina E, cálcio, fosforoso, magnésio, potássio, ferro, iodo e zinco, bem como misturas dessas substâncias.
13. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente um agente aromatizante.
14. Composição de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que o agente aromatizante é selecionado a partir do grupo que consiste em agentes aromatizantes secados por atomização, aglomerados, aglomerados secados por atomização, granulados, extrudados e encapsulados, bem como misturas dessas substâncias.
15. Composição de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que quantidade superior a 50% do total em peso do agente aromatizante apresenta um tamanho de partícula superior a 106 mícrons.
16. Composição de acordo com a reivindicação 1, adicionalmente caracterizada pelo fato de que quantidade inferior a 10% em peso do total de adoçante de alta intensidade consiste em partículas com tamanho inferior a 45 mícrons.
17. Composição de acordo com a reivindicação 1, adicionalmente caracterizada pelo fato de que quantidade inferior a 5% em do peso do total de adoçante de alta intensidade consiste em partículas com tamanho inferior a 45 mícrons.
18. Composição essencialmente seca, caracterizada pelo fato de que consiste de: a) 0,1% a 3% em peso de aspartame, sendo que quantidade superior a 75% em peso desse adoçante consistem em partículas discretas com tamanho superior a 106 mícrons; e b) 50% a 93% em peso do total de um agente de volume sendo que este consiste em sacarose.
19. Composição essencialmente seca, caracterizada pelo fato de que consiste de: a) um nutriente selecionado a partir do grupo que consiste em magnésio, ferro, iodo, zinco, selênio, cromo, cobre e flúor, bem como misturas dessas substâncias; e b) 0,001% a 25% em peso de um adoçante de alta intensidade, sendo que quantidade igual ou superior a 50% em peso do total desse adoçante consiste em partículas com tamanho superior a 106 mícrons; onde a composição é adequada ao uso como alimento ou bebida.
20. Composição de acordo a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que o adoçante de alta intensidade compreende 0,01% a 10% em peso de aspartame, sendo que quantidade igual ou superior a 50% em peso do aspartame apresenta tamanho de partícula superior a 106 mícrons.
21. Composição de acordo com a reivindicação 19 caracterizada pelo fato de que consiste de 0,1% a 3% em peso do adoçante de alta intensidade.
22. Composição de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que quantidade igual ou superior a 75% em peso do do adoçante de alta intensidade apresenta um tamanho de partícula superior a 106 mícrons.
23. Composição de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que quantidade igual ou superior a 87% em peso do adoçante de alta intensidade apresentam um tamanho de partícula superior a 106 mícrons.
24. Composição de acordo a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que o adoçante de alta intensidade é o aspartame.
25. Composição de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente um agente aromatizante selecionado a partir do grupo que consiste em agentes aromatizantes secados por atomização, aglomerados, aglomerados secados por atomização, granulados, extrudados e encapsulados, bem como misturas dessas substâncias.
26. Composição de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que quantidade superior a 50% do total em peso do agente aromatizante apresenta um tamanho de partícula superior a 106 mícrons.
27. Composição de acordo com a reivindicação 19, adícionalmente caracterizada pelo fato de que quantidade inferior a 10% em peso do adoçante de alta intensidade consiste em partículas com tamanho inferior a 45 mícrons.
28. Composição de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que o nutriente consiste de 18 miligramas a 150 miligramas de ferro, para 100 gramas da composição, e que contém, ainda, outro nutriente selecionado a partir do grupo que consiste em cálcio, fósforo, potássio, biotina e vitaminas A, B, C, D, E e K, bem como misturas dessas substâncias.
29. Composição de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que o ferro é selecionado a partir do grupo que consiste em sulfato ferroso, fumarato ferroso, succinato ferroso, gluconato ferroso, lactato ferroso, tartarato ferroso, citrato ferroso, quelato ferroso em aminoácído, pirofosfato ferroso, sacarato férrico, citrato férrico de amônio, citrato férrico, sulfato férrico, cloreto férrico e pirofosfato férrico, bem como misturas dessas substâncias.
30. Composição de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que o ferro é um quelato ferroso em aminoácido.
31. Composição de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que o nutriente consiste de iodo.
32. Processo de preparação de uma composição essencialmente seca adequada ao uso como alimento ou bebida de acordo com a composição descrita na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que consiste em: a) acrescentar a um misturador um primeiro conjunto de ingredientes compreendendo a sacarose e os demais ingredientes da composição, excetuando-se o adoçante de alta intensidade e os agentes aromatizantes; b) misturar os ingredientes conforme descritos na etapa (a); c) acrescentar ao misturador um segundo conjunto de ingredientes compreendendo o adoçante de alta intensidade e os agentes aromatizantes; d) misturar os ingredientes conforme descritos nas etapas (a) e (c) de modo que a quantidade de trabalho aplicada pelo misturador seja inferior a 4 kJ/kg; e) descarregar a composição do misturador, obtendo-se a composição essencialmente seca de interesse.
33. Processo de acordo com o descrito na reivindicação 32 caracterizado pelo fato do adoçante de alta intensidade da etapa (c) ser o aspartame.
34. Processo de acordo com o descrito na reivindicação 32 caracterizado pelo fato do misturador utilizado ser um misturador de fita.
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