PT99976B

PT99976B - Artigo absorvente com um nucleo absorvente de diversas camadas de rapida absorcao

Info

Publication number: PT99976B
Application number: PT99976A
Authority: PT
Inventors: Nicholas Albert Ahr; John Richard Noel
Original assignee: Procter & Gamble
Priority date: 1991-01-03
Filing date: 1992-01-03
Publication date: 2001-06-29
Also published as: CZ282827B6; PL168901B1; AU9167191A; FI933067A0; WO1992011830A2; HU217875B; CA2098322A1; EP0565606A1; RU2127573C1; FI933067A; IE920010A1; DK0565606T3; KR100231311B1; CA2098322C; CN1066776A; SK68393A3; GR3015375T3; NZ270804A; NZ241204A; TR28310A

Description

¹ARTIGO ABSORVENTE COM UM NÚCLEO ABSORVENTE DE CAMADAS MÚLTIPLAS E DE RÔPIDA ABSORÇftO

Âmbito da invençSo

80106-·« ΟΟΟ’ΟΪ- ΙΖ 'P°W

Esta invenção refere-se a artigos absorventes, como fraldas descartáveis, artigos para incontinentes, pensos higiénicos e afins, que possuem núcleos absorventes de camadas múltiplas. Esta invenção refere-se também, a um núcleo absorvente de camadas múltiplas e de rápida absorção destinado a um artigo absorvente, e a um artigo absorvente, como por exemplo, uma fralda para adultos incontinentes, artigo esse que, quando provido de um núcleo absorvente deste tipo, pode adquirir uma forma de tal modo melhorada que permite a sua utilização com a roupa interior habitual do utilizador.

ANTECEDENTES DA INVENÇftO

Os artigos absorventes, como as fraldas descartáveis, as fraldas para adultos incontinentes, os pensos higiénicos e afins, assumem, diversos tamanhos e feitios. As fraldas descartáveis e as fraldas para incontinentes são, normalmente, utilizadas por crianças ou indivíduos incontinentes, e são colocadas entre as pernas e presas à volta da cintura do utilizador. Os pensos higiénicos são concebidos de modo a receber e conter descargas vaginais, como, por exemplo, menstruação, e são normalmente ajustados ao corpo mediante uma peça de vestuário, como uma peça de roupa interior ou cueca, ou por intermédio de um cinto especialmente concebido para o efeito.

Têm-se desenvolvido esforços contínuos no sentido de tornar tais artigos absorventes mais confortá—

-310 indivíduos incontiidosas, para quem a fraldas de crianças

Mod. 71 - 20.000 ex. · 90/08 veis e discretos e, simultaneamente, menos incómodos para o utilizador, espeeialmente no caso das fraldas para adultos incontinentes. Pela sua natureza, estes artigos são tradicionalmente bastante espessos, de modo a permitir a absorção das grandes quantidades de exsudados que recebem, como é o caso da urina. é significativa a procura de fraldas menos volumosas, particularmente pelos nentes, muitos dos quais são pessoas utilização de artigos semelhantes a pode ser altamente embaraçosa. Além disso, a maioria dos indivíduos prefere utilizar um artigo que possa ser usado com a roupa interior de uso habitual.

Um dos elementos essenciais de um artigo absorvente e que mais contribui para o seu tamanho e volume é o corpo absorvente nele utilizado. Normalmente, os artigos absorventes são compostos por um material permeável aos líquidos, que é colocado junto ao corpo do utilizador, um material impermeável, do saldo da roupa do utilizador, e um corpo absorvente ou núcleo absorvente, colocado entre as camadas de material permeável e impermeável. Nos artigos absorventes anteriormente fabricados, era utilizado, no núcleo absorvente, um material que incluía polpa de madeira cominuída, designado por feltro de ar, e que cumpria as funçães de recolha, distribuição e depósito de líquidos e outros exsudados depositados na superfície do desvantagens da utilização do na necessidade de utilização de espessas camadas de feltro para obtenção da capacidade necessária.

As tentativas mais recentes de melhorar a eficácia dos núcleos absorventes incluíram a distribuição de partículas de material geleficante absorvente por todo o núcleo absorvente, ou por áreas específicas do mesmo. Alguns destes melhoramentos estão descritos na Patente Norte Americana N2.4 610 678, registada por Paul T. Weisman artigo absorvente. Uma das feltro de ar consistia

-435 £1. A5RJ992

Houghton e Nichodescritiva aqui e Stephen A. Goldeman em 9 de Setembro de 1986; na Patente Norte Americana N°. 4 673 402, registada por Paul T. Weisman, Dawn I. Houghton e Dale A. Gel1art, em 16 de Junho de 1987; e no pedido de Patente Europeia EP-A-254.476, atribuído à The Procter & Gamble Company, sendo as suas descriaqui incorporadas para referência. A eficácia dos núcleos absorventes é, também melhorada pela invenção descrita na Patente Norte-Americana N2. 4 781 711, registada, em 1 de Novembro de 1988, por Dawn I.

las A. Ahr, sendo a respectiva memória incorporada para referência. Embora os artigos absorventes descritos nas referências anteriores funcionem bastante bem, a pesquisa de artigos absorventes melhorados, capazes de absorver, eficazmente, quantidades cada vez maiores de exsudados, tem prosseguido.

A estrutura do núcleo absorvente deve teoricamente, ser tal que o artigo absorvente absorva os exsudados imediatamente após a sua descarga, para que exsudados nào se acumulem ou fiquem sobre o núcleo absorvente deve, também, ser constituído que os exsudados inicialmente absorvidos sejam, mente, transportados para uma zona do núcleo absorvente em que possam ficar depositados. Um dos problemas inerentes aos anteriores artigos absorventes que utilizavam material líquidos á velocidade a que estes se depositam no núcleo.

absorvente gelificanta ds lenta absorção não assim, a capacidade imediatamente disponível do núcleo. Estes materiais absorventes gelificantes necessitam normalmente de vários segundos ou minutos para absorverem 1í qui dos.

núcleo absorvente deve também assegurar um sistema de distribuição e depósito de exsudados que utilize, de forma eficaz, toda a capacidade do núcleo absorvente. Um dos problemas que frequentemente surge nos artigos absorventes que não possuam esse sistema (especiaimente na os mesmas núcleo. 0 de modo a i mediata—

A material aumentava,

caso dos artigos absorventes que utilizam a mesma camada ou bloco de material para as funçães de recolha, distribuição e depósito) ê o -facto de a capacidade de depósito do artigo absorvente esgotar prematuramente. Isto pode acontecer de variadíssimas -formas. Em muitos artigos absorventes, a saturação do material absorvente na área onde os exsudados são iniciai mente depositados reduz a capacidade de o mesmo material transportar exsudados adicionais para outras áreas do núcleo. Este fenómeno pode também provocar a indesejável acumulação de exsudados sobre o núcleo acima descrito.

Noutros artigos absorventes, eficácia de núcleos absorventes contendo partículas de material absorvente gelificante pode ser afectada por um fenómeno denominado bloqueio de gel. 0 termo bloqueio de gel descreve uma situação que ocorre quando uma partícula de material gelificante é humedecida e a superfície dessa partícula incha de tal forma que inibe a passagem de líquido para o interior do núcleo absorvente. Assim o humedecimento do interior do núcleo absorvente dá-se mediante um processo de difusão muito lento. Em termos práticos, isto significa que a recolha da líquido paio núcleo absorvente é muito mais lenta do que a descarga do líquido a absorver, e o artigo absorvente pode começar a verter líquido muito antes de as partículas de material absorvente gelificante estarem plenamente saturadas, ou antes de o líquido poder difundir— -se ou escoar-se das partículas blocantes para o resto do núcleo absorvente.

Assim, torna-se necessário um artigo absor— vente com uma forma melhorada, que tenha um núcleo absorvente que recolha e distribua, com rapidez, os exsudados por todo o núcleo absorvente, para onde podem ser depositados.

é finalidade da presente invenção obter um artigo absorvente, e especialmente um artigo para incontinentes, com uma forma melhorada, que possa ser usado com a

roupa interior habitual do utilizador.

É também objecto da presente invenção providenciar um núcleo absorvente para um artigo absorvente que seja particularmente eficaz na recolha, distribuição e depósito de exsudados à medida que estes se depositam no artigo absorvente.

Uma das principais finalidades da presente invenção é realizar um núcleo absorvente que possua um sistema pelo qual as funçbes de recolha e distribuição de exsudados são efectuadas por camadas distintas das que são utilizadas no depósito de exsudados. Em teoria um tal sistema permite que os exsudados sejam continuamente recolhidos e distribuídos às camadas de depósito por camadas que não estejam sujeitas aos anteriores problemas de saturação e bloqueio de gel.

Estas e outras finalidades da presente invenção tornar-se-ão mais claras quando consideradas em referência à descrição seguinte, tomada em conjunto com os esquemas em anexo.

RESUMO DA INVENÇfiO

A presente invenção refere-se a artiggos absorventes, como fraldas descartáveis, fraldas para incontinentes, pensos higiénicos e afins, que possuam núcleos absorventes de camadas múltiplas, capazes de recolher e conter líquidos de uma forma particularmente real e eficiente. Numa das formas de realização possíveis, os artigos absorventes da presente invenção podem assumir a forma de pera alongada que pode usar—se com a roupa interior do utilizador.

Os artigos absorventes da presente invenção compreendem uma folha superior permeável a líquidos, uma folha inferior impermeável a líquidos e ligada à folha superior, e um núcleo absorvente posicionado entre as

Mod. 71 · 20.000 β«. - 90/08 folhas superior e inferior. 0 núcleo absorvente da presente invençãto compreende camadas múltiplas. As camadas múltiplas compreendem pelo menos um par de camadas. Em cada par de camadas, a camada superior é uma camada de recolha/distribuição de exsudados, de rápida absorção (normalmente, uma rede ou bloco de material de baixa densidade). A camada de depósito é composta, pelo menos pareialmente, por um material gelificante com alta velocidade de absorção, em posição subjacente à camada de recolha/distribuição.

As camadas de recolha/distribuição tem um índice de recolha/distribuição de, pelo menos, dois, centímetros cúbidos de urina sintética por segundo, quando são testadas em conformidade com o Teste de Recolha/Distribuição de Líquidos, sob uma pressão de cerca de 28 gramas por centímetro quadrado. As camadas de recolha/distribuição, em, pelo menos, algumas formas de realização, compreendem uma rede ou bloco de material de baixa densidade, tal como uma rede não tecida, com uma densidade igual ou inferior a 0.í gramas por centímetro cúbico, aproximadamente, e um peso base de cerca de 17 a 270 gramas por metro quadrado, quando sujeita a uma carga de 0.1 psi (7 gramas por centímetro quadrado).

As camadas de depósito são constituídas, pelo menos pareialmente, por um material gelificante absorvente de alta velocidade. Um material gelificante absor— vente de alta velocidade é um material gelificante que atinge, pelo menos, 40% da sua capacidade de absorção num máximo de 10 segundo. Este material como por exemplo urina sintética, terá de preferência, uma capacidade total de absorção de líquido a pelo menos, 25 vezes o seu peso a seco; e um índice de recolha de líquido maior ou igual a cerca de 0.8 gramas de urina sintética par grama de material. As camadas de depósito devem ter, de preferência, um peso base de 20 a 1.200 gramas/metro quadrado, aproximadamente, e uma densidade igual ou inferior a 0.2 gramas por

Γ A3RÍ992 /

Mod. 71 -20.000 ex.-90/08 centímetro cúbico.

Julga-se que, em utilização a camada de recolha/distribuição de exsudados tem a capacidade de recolher rápidamente, os exsudados à medida que estes se depositam no artigo absorvente, e de distribuir esses exsudados pela camada inferior de depósito de um modo que elimina ou reduz substancialmente os anteriores problemas de saturação do material adjacente à zona de aplicação dos exsudados e de bloqueio de gel. Crê-se que a combinação das camadas dos materiais específicos utilizados proporciona uma estrutura que é também capaz de armazenar rápidamente os líquidos absorvidos.

Embora não se pretenda subscrever qualquer teoria em particular, acredita-se que o núcleo absorvente de camadas múltiplas distribui os exsudados segundo um efeito de cascata. Crê-se que a forma de recolha, distribuição e armazenagem do núcleo absorvente de camadas múltiplas pode ser comparada, por analogia, à forma como se enche um courvette de gelo com água, na medida em que logo que uma área do núcleo absorvente se enche os exsudados correm rapidamente em direcção aos lados da área saturada, para passarem a encher outras áreas ainda não saturadas.

A presente invenção trata também os núcleos absorventes de camadas múltiplas que podem ser empregues em artigos absorventes de outros tamanhos e formatos.

BREVE DESCRIçfiO DOS DESENHOS

Apesar da presente especificação concluir com rei vindicações que especificam e reivindicam, claramen30 te, a matéria que constitui a presente invenção, veja-se que a mesma será melhor compreendida com a descrição seguinte, feita em conjunto com os desenhos em anexo, nos quais designações semelhantes são utilizadas para indicar elementos básicamente idênticos:

-9%

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A Fig. 1 é uma perspectiva superior de uma forma de realização recomendada para o artigo absorvente da presente invenção.

A Fig. 2 é uma perspectiva, em corte transversal ampliado efectuado ao longo do eixo 2-2 da Fig. 1, do artigo absorvente da presente invenção.

A Fig. 3 é uma perspectiva em corte longitudinal, efectuado ao longo do eixo 3-3 da Fig. 1, do artigo absorvente da presente invenção.

A Fig. 4 é uma perspectiva superior de um artigo absorvente com uma abertura de configuração diferente. ¹

A Fig. 5 é uma perspectiva superior de um artigo absorvente com uma multiplicidade de aberturas.

A Fig. 6 é uma perspectiva em corte transversal, obtida de um ângulo semelhante ao da Fig. 2, de uma forma de realização do artigo absorvente da presente invenção, com uma disposição do núcleo alternativa.

A Fig. 7 é uma perspectiva em corte transversal , semelhante ao da Fig. 6, de uma forma de realização do artigo absorvente da presente invenção, com um segundo arranjo alternativo do núcleo.

A Fig. 8 é uma perspectiva de uma protecção para incontinentes que inclui o núcleo absorvente da presente invenção.

A Fig. 9 é uma perspectiva em corte transversal efectuado ao longo do eixo 8-8 da Fig. 7, da protecção para incontinentes mostrada na mesma Fig. 7.

A Fig. 10 é uma perspectiva esquemática do aparelho utilizado no Teste do índice de Recolha/Distribuição Horizontal de Líquidos.

DESCRIçfiO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO

1. Características Gerais do Artigo Absorvente

-1 035

'· i

1Ò

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Referir—se-ão primeiramente as características gerais do artigo absorvente da presente invenção.

As Figs. 1-3 mostram uma -forma de realização recomendada para um artigo absorvente descartável conforme a presente invenção. 0 artigo absorvente da presente invenção mostrado nos esquemas possui um formato melhorado, que permite a sua adaptação à roupa interior do utilizador. O artigo absorvente possui um núcleo absorvente de camadas múltiplas, capaz de recolher, distribuir e armazenar com rapidez os exsudados do corpo.

No presente contexto, as expressões artigo absorvente designa um artigo que absorve e retem exsudados do corpo. Mais concretamente, o termo designa artigos que são colocados de encontro ao corpo do utilizador, ou na sua proximidade, para absorver e reter os diversos exsudados descarregados pelo corpo. O termo artigo absorvente pretende englobar fraldas, artigos para incontinentes, pensos higiénicos e afins. O termo artigos para incontinentes pretende incluir fraldas, roupa interior (fraldas mantidas no lugar por um dispositivo de suspensão de qualquer tipo, como um cinto ou dispositivo semelhante), suplementos para artigos absorventes, reguladores de capacidade para artigos absorventes, protecção, resguardos de cama e afins, independentemente de serem utilizados por adultos ou por outras pessoas incontinentes. O termo descartável designa artigos destinados a serem utilizados uma única vez e depois deitados fora; ou seja, os artigos descartáveis não se destinam a ser lavados, restaurados ou utilizados de novo por qualquer meio.

Na forma de realização recomendada que ilustramos, o artigo absorvente é uma fralda para adultos incontinentes (ou fralda) indicada com 20. (Deve entender-se que, embora a forma de realização recomendada seja ilustrada e descrita sob a forma de uma fralda para incontinentes, a descrição das diversas partes que compCfem a

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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 dois eixo geral, aos outros tipos e -formas de artigos absorventes •fabricados de acordo com a presente invenção.)

A -fralda para incontinentes 20 possui duas superfícies, uma superfície que está em contacto com o corpo ou superfície do corpo 20a, e uma superfície da roupa 20b. A fralda para incontinentes 20 está representada na Fig. 1 tal como é vista a partir da sua superfície do corpo 20a. A superfície do corpo 20a destina-se a ser usada junto ao corpo do utilizador. A superfície da roupa 20b da fralda para incontinentes 20 (mostrada na Fig 2) está situada do lado oposto, e destina—se a ser çolceada junto da roupa interior do utilizador, quando a fralda para incontinentes está a ser usada.

A fralda para incontinentes 20 possui eixos centrais: um eixo central longitudinal 1 e um central transversal t. Neste contexto, o termo longitudinal designa uma linha, eixo ou direcção no plano de uma fralda para incontinentes 20 que quando a fralda para incontinentes está a ser usada, está normalmente alinhado com (ou seja é, aproximadamente paralelo a) um plano vertical que divide um utilizador de pé em duas metades - esquerda e direita. 0 termo transversal designa uma linha, eixo ou direcção geralmente perpendicular ao eixo longitudinal contido no plano da fralda para incontinentes 20. A fralda para incontinentes 20 possui uma dimensão longitudinal que corre na direcção geral do eixo central longitudinal 1, e uma dimensão transversal que corre na direcção geral do eixo central transversal t. A fralda para incontinentes 20 é normalmente mais longa no sentido longitudinal do que no transversal.

A Fig. 1 mostra que a fralda para incontinentes 20 possui dois rebordos longitudinais 22, distanciados, e dois rebordos transversais ou finais (extremidades) 24 também distanciados, que, em conjunto, formam a

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periferia 26 da fralda para incontinentes 20. Quando a -fralda para incontinentes 20 está a ser utilizada, um dos rebordos -finais 24 -fica virado para a -frente do utilizador, e o outro rebordo -final 24 -fica virado para as costas do utilizador. O rebordo -final 24 orientado para a frente do o rebordo da extremidade anterior, é designae o rebordo -final orientado para as costas do utilizador, o rebordo da extremidade posterior, é designado por 24b.

utilizador, do por 24a,

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-formato do artigo absorvente 20 da presente invenção é mostrado na Fig. 1 em perspectiva superior. Embora o artigo absorvente 20 possa ter qualquer -forma conhecida da técnica, a forma de realização recomendada do artigo absorvente que é a fralda para incontinentes 20 mostrada na Fig 1 é simétrica relativamente ao eixo central longitudinal 1, mas assimétrica relativamente ao eixo central transversal t. 0 artigo absorvente 20 pode ser dividido em três zonas, em perspectiva superior: uma zona anterior 28, uma zona central 30, e uma zona posterior 32.

A zona anterior 28 destina-se a ser colocada à frente do corpo do utilizador quando a fralda para incontinentes 20 está a ser usada. A zona posterior 32 destinase a ser colocada para trás do corpo do utilizador, quando a fralda para incontinentes 20 está a ser usada. A zona central 30 situa-se entre as zonas anterior e posterior, e destina-se a ser usada na área situada entre as pernas do utilizador. A zona anterior 28 e a zona posterior 32 alargam-se, a partir da zona central 30, em direcção às extremidades 24a e 24b respectivamente, numa distância que varia entre 1/8 e 1/3 do comprimento total da fralda para incontinentes 20, embora o tamanho exacto das zonas anterior e postsrior varie de acordo com o desenho exacto e a posição pretendida da fralda para incontinentes 20.

A forma dos rebordos longitudinais 22 da fralda para incontinentes 20, na zona anterior 28, é

definida por linhas curvas, convsxas para o exterior (ou arqueadas para o exterior, uma em relação à outra), de cada um dos lados do eixo central longitudinal 1. As linhas que formam os rebordos longitudinais 22 mudam a direcção da curvatura e curvam para dentro, uma em direcção à outra, em, pelo menos, parte da zona central 30. Os rebordos laterais longitudinais 22 são normalmente direitos e paralelos um ao outro na zona posterior 32, na forma de realização mostrada nas Figs. 1-3. Em formas de realização alternativas, os rebordos laterias longitudinais 22 podem afunilar para o interior, em direcção ao eixo central longitudinal na zona posterior 32, de modo a que oè rebor— dos laterais longitudinais fiquem mais próximos na zona do rebordo da extremidade posterior 24b da fralda para incontinentes 20 do que na zona central 30. Os rebordos finais 24 da fralda para incontinentes 20 são arredondados e formam uma curva convexa para o exterior.

formato geral da fralda para incontinentes 20 mostrada na Fig. 1 pode ser descrito de diversas formas. Pode dizer—se que a fralda para incontinentes 20 tem o feitio de um osso, ou de uma ampulheta, de um dos lados do eixo central transversal t, podendo, também, dizer-se que os rebordos laterais longitudinais do outro lado do eixo central transversal t, são aproximadamente paralelos um ao outro ou afunilam para o interior. Em alternativa, a fralda para incontinentes 20 pode ser descrita como tendo a forma de uma pera alongada.

Existem várias raz&es para dar esta forma a uma fralda para incontinentes. A zona anterior 28 da fralda para incontinentes 20 fica do lado da frente do utilizador. Esta é a área em que se situam os orgãos genitais do utilizador, e, portanto, aquela em que a urina é normalmente depositada. A zona anterior 28 é alargada, em relação às outras zonas da fralda, para oferecer uma vasta área de recolha dessa urina. A zona central 30 é mais estreita do

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que a zona anterior 2B, para que a fralda para incontinentes 20 encaixe confortavelmente entre as pernas do utilizador e facilite os seus movimentos. A zona posterior 32 é mais estreita do que a parte mais larga da zona anterior 28, para reduzir a tendência de esta zona se dobrar e se alojar entre as nádegas do utilizador.

As dimensbes da fralda para incontinentes recomendada, ilustrada na Fig. 1, sâo as seguintes. A fralda para incontinentes 20 tem um comprimento global cl de, aproximadamente, 35 centímetros (cm.). A largura global 11 da fralda 20, na sua área mais larga (na zona anterior 28, não incluindo a largura das abas laterais facultativas 60, abaixo descritas) é de cerca de 16 cm. O comprimento global c2 do núcleo absorvente 43 da fralda para incontinentes 20 é de cerca de 33 cm. A largura global 12 do núcleo absorvente 42, na sua zona mais larga, é de, aproximadamente, 14 cm. 0 núcleo absorvente 42 estreita para cerca de 9 cm na zona central 30 e no eixo transversal central t, e para cerca de 8.5 cm na zona posterior 32. Esta última ê medida de fora para dentro, ou seja, em direcção à intersecção dos eixos centrais longitudinais e transversal 1 e t, a partir do ponto em que começa a curvatura do rebordo da extremidade posterior 24b da fralda para incontinentes 20. Além disso, e como está ilustrado pela Fig. 1, a folha superior 34 e a folha inferior 36 alarga para o exterior, em direcção oposta à da intersecção dos eixos centrais longitudinal e transversal 1 e t, formando um rebordo 44, com cerca de 1 cm de largura, à volta do perímetro do núcleo absorvente 42. A fralda para incontinentes 20 tem uma superfície aproximada de 55 polegadas quadradas (cerca de 355 cm2), e é muito mais pequena do que os tradicionais protectores para incontinentes semelhantes a fraldas.

Deve contudo, entender-se que as dimensbes acima indicadas são recomendadas para a forma de realiza35

ção específica da fralda para incontinentes mostrada nas Figs. 1-3. 0 núcleo absorvente de camadas múltiplas 42 da presente invenção pode ser usado noutros tipos de artigos absorventes, podendo assumir muitas outras formas e tamanhos, consoante o tipo de artigo absorvente e a capacidade de absorção necessária.

A Fig. 2 mostra os componentes individuais da fralda para incontinentes 20. A fralda para incontinentes 20 da presente invenção inclui, geralmente, trSs componentes básicos. Estes incluem uma folha superior permeável a líquidos 34, uma folha inferior impermeável a líquidos 36, e um núcleo absorvente de camadas múltiplas 42, O núcleo absorvente 42 está situado entre a folha superior 34 e a folha inferior 36. Existem dois tipos básicos de camadas no núcleo absorvente 42: as camadas de absorção/distribuição 46, compostos por um material de baixa densidade (ou alta capacidade) capaz de recolher e distribuir rapidamente exsudados; e as camadas de depósito 48, que incluem, pelo menos parcialmente, um material gelificante rapidamente absorvente .

As camadas do núcleo absorvente 42 estão dispostas aos pares, de modo a que haja sempre uma camada de recolha/distribuição 46 por cima de uma camada de depósito 48 (ou seja, a camada de recolha/distribuição 46 do artigo representado na Fig. 2 esteja sempre posicionada entre a folha superior 34 e a camada de depósito 48 subjacente). Na forma de realização mostrada nas Figs. 1-3, o núcleo absorvente 42 inclui quatro camadas. Como se vê na Fig. 2, as quatro camadas incluem, a partir do topo do núcleo absorvente 42 uma primeira camada de recolha/distribuição 46, uma primeira camada de depósito 48, uma segunda camada de recolha/distribuição 46 e uma segunda camada de depósito 48.

A fralda para incontinentes 20 da presente invenção pode também possuir outros componentes facultati-16vos conhecidos da técnica. Tais componentes alternativos podem incluir uma ou mais barreiras protectoras longitudinais 56 (ilustrados na Fig. 1), uma ou mais barreiras protectoras transversais 58 (também mostrados na Fig. 1), abas laterais ou asas 60 (Figs. 1 a 2), um dispositivo de fixação adesivo 62 (Fig. 2) , e uma tira amovível de protecção, ou tira de revestimento amovível 64 (fig. 2). Na forma de realização mostrada na Fig. 2, a fralda para incontinentes 20 da presente invenção dispãe de uma barreira protectora longitudinal 56 ao longo de cada rebordo longitudinal 22 da fralda, e de uma barreira protectora transversal 5B, ao longo de cada rebordo final 24 da fralda. As abas laterais ou asas 60 podem ser, pelo menos parcialmente, dobradas à volta da área do gancho da roupa interior do utilizador. 0 dispositivo de fixação adesivo 62 serve para fixar a fralda para incontinentes 20 à roupa interior do utilizador. 0 revestimento amovível 64 cobre o dispositivo de fixação adesivo 62, para evitar a contaminação do adesivo ou a sua aderência a superfícies que não sejam áreas do gancho da roupa interior anteriormente à utilização da fralda.

Nos capítulos seguintes desta descrição, e, concretamente no capítulo 2, detalham-se as características específicas dos diversos componentes. Os elementos facultativos da fralda para incontinentes 20 são descritos no Capítulo 3. As formas de realização alternativas do artigo absorvente são apresentadas no Capítulo 4. Os métodos de teste aqui utilizados são descritos no Capítulo 5.

2. Os Componentes Individuais do Artigo Absorvente

Observando os componentes da fralda para incontinentes 20 em pormenor a Fig. 2 mostra que a folha superior permeável a líquidos (ou, simplesmente, folha superior) 34 está colocada por cima dos outros componentes da fralda para incontinentes 20 (com excepção das barreiras

protectoras). A folha superior 34 está orientada para, e em contacto com, o corpo do utilizador. A -folha superior 34 é a parte da fralda para incontinentes 20 que recebe, inicialmente, possui um as descargas do corpo. A lado virado para o corpo corpo) 34a, e um lado virado para o

-folha superior 34 (ou superfície do núcleo 34b. 0 lado virado para o corpo 34a da folha superior 34 forma, nor— malmente, pelo menos uma parte da superfície de contacto com o corpo (superfície do corpo) 20a da fralda para incontinentes 20.

A folha superior 34 permite a rápida passagem dos líquidos, através da sua espessura, para o núcleo absorvente 42. A folha superior 34 deve também, ser flexível e não irritar a pele do utilizador. Neste contexto, o tempo flexível designa materiais que sejam moldáveis e se adaptem rápidamente à forma do corpo, ou se deformem prontamente na presença de forças externas. A folha superior 34 não deve, de preferência, ser ruidosa, para garantir ao utilizador a máxima discrição. A folha superior 34 deve ter uma aparência limpa e algo opaca, de modo a esconder as descargas corporais recolhidas e absorvidas pelos elementos absorventes. A folha superior 34 deve, ainda, possuir uma boa permeabilidade e uma tendência reduzida para se reumidificar, permitindo que as descargas corporais penetrem rapidamente na folha superior 34, e prossigam para o núcleo absorvente 42, mas não permitindo que tais descargas retrocedam através da folha superior 34 e atinjam a pele do uti1i zador.

Uma folha superior 34 adequada pode ser feita de uma série de diferentes materiais como espumas porosas, espumas reticuladas, películas plásticas com orifícios, fibras naturais (por exemplo, fibras de madeira ou algodão), fibras sintéticas (por exempla, fibras de poliester ou polipropi1eno , ou de uma combinação de fibras naturais e sintéticas. A folha superior deve, de preferên—

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cia, ser Feita de um material hidrofóbico que isole a pele do utilizador dos líquidos contidos no núcleo absorvente 42.

Existe uma série de técnicas passíveis de serem utilizadas no fabrico da folha superior 34. Ror exemplo, a folha superior 34 pode ser tecida não-tecida (por exemplo, fiada, cardada ou fabricada por processo afins), feita à base de espuma ou moldada. Uma folha superior 34 recomendada é fiada e ligada termicamente, por meios bem conhecidos dos peritos na técnica de tecidos. A folha superior deve, de preferência, ter um peso que varia entre 18 e 30 gramas por metro quadrado, aproximaclamente; uma força dúctil mínima, a seco, de 400 gramas por centímetro na direcção da máquina; e uma força dúctil, a húmido, de, pelo menos, 55 gramas por centímetro na direcção diagonal à máquina.

A folha inferior 36 está representada na Fig. 2. A folha inferior 36 é o elemento da fralda para incontinentes 20 que impede que os exsudados molhem os artigos de vestuário que estão em contacto com a. fralda para incontinentes 20. Normalmente, os artigos que entram em contacto com a fralda para incontinentes 20 são a roupa interior do utilizador. E a presente invenção preocupa-se, também, em manter o corpo e as roupas do utilizador livres de sujidade.

A folha inferior 36 possui um lado virado para o núcleo 36a e um lado virado para a roupa 36b. Pelo menos uma parte do lado voltado para o núcleo 36a da folha inferior 36 fica em contacto com o núcleo 42. A presente invenção preve, também, a possibilidade de partes do lado voltado para o núcleo 36a da folha inferior 36 (como as asas 60) poderem ser dobradas, não estando assim forçosamente em contacto com o núcleo 42. Contudo, o lado voltado para o núcleo 36a da folha inferior 36 distingue-se do lado da roupa 36b da folha inferior 36 pelo facto de ser o lado

-1935 que 42. 0 msnte tes 20.

junta à folha superior lado da roupa 36b da , a superfície da roupa

folha inferior 36 forma, geral20b da fralda para incontinenA folha inferior 36 pode ser feita de qualquer material flexível e impermeável a líquidos, que evite que as descargas recolhidas pela fralda para incontinentes 20 (e especiaimente as descargas que não sejam completamente absorvidas pelo núcleo 36) transbordem da fralda para incontinentes 20 e sujem a roupa interior e o vestuário do utilizador. De preferência, a folha inferior 36 não deve ser barulhenta, para assegurar discrição ao utilizador. A folha inferior 36 pode, também, ser impermeável aos gases de odor desagradável gerados pelas descargas corporais, de modo a que esses cheiros desagradáveis não escapem e se tornem notados pelo utilizador e por terceiros. Em alternativa, a folha inferior 36 pode ser permeável a vapor de água (mas não a líquidos), para que esses vapores, encerrados entre a fralda incontinente 20 e a pele do utilizador, possam escapar, tornando o produto de mais confortável uti1ização.

De preferência, pelo menos uma parte da folha inferior 36 é feita de uma película plástica fina, embora possam também ser utilizados outros materiais imper— meáveis aos líquidos. Numa forma de realização recomendada, a folha inferior 36 é feita de uma película de polietileno, com uma espessura que varia entre cerca de 0.012 mm (0.5 mil) e cerca de 0.051 cm (2.0 mils), embora possam ser utilizados outros materiais flexíveis impermeáveis a líquidos. A Monsanto Chemical Corporation fabrica uma película de polietileno adequada, comercializada como Película 8020. A folha inferior 36 pode também ser possuir um acabamento mate, que a faça confundir-se com uma peça de vestuário.

Numa forma de realização altamente recomenN2.

gravada e/ou

dada, a -folha in-ferior 36 é composta por duas camadas. Na forma de realização mostrada na Fig. 2, a folha inferior 36 inclui uma primeira camada 38 de material protector, disposto do lado da roupa 36b da folha inferior 36. A finalidade da primeira camada 38 é proporcionar uma superfície confortável e nâo irritante para a pele do utilizador. A primeira camada 38 pode ser composta por qualquer material adequado, como um material não-tecido. De preferência, a primeira camada 38 inclui um material hidrofóbico não-tecido. A segunda camada 40 pode ser colocada no lado voltado para o núcleo 36a da folha inferior 36, e incluir uma película impermeável aos líquidos. Verificou-se que um material de polietileno de baixa densidade, com uma espessura que varia entre 0.01 e 0.05 milímetros, de preferência de 0.02, funciona muito bem como segunda camada 40. Uma película de polietileno, como vendida pela Ethyl Corporation, Visqueen Division, sob o modelo XP-39385, é especialmente indicada para esta segunda camada 40. A folha inferior 36 pode também ser fabricada de um material suave, semelhante a tecido, e que seja hidrofóbico em relação à folha superior 34. Uma folha inferior 36 de fibra de poliester ou poliolefína funciona muito bem. Um material particularmente recomendado para uma folha inferior 36 suave e semelhante a tecido é um laminado de um material de poliéster não-tecido, e uma película como a descrita na Patente Norte Americana 4 476 180, registada por Wnuk em 9 de Outubro de 1986, cuja descrição é aqui incorporada para referênci a.

A folha superior 34 e a folha inferior 36 são unidas por qualquer meio adequado. Neste contexto, o termo unidas inclui configuraç&es nas quais a folha superior 34 é directamente ligada à folha inferior 36, por fixação directa da folha superior 34 à folha inferior 36, e configuraç&es nas quais a folha superior 34 é ligada indirectamente à folha inferior 36, por fixação da folha supe-21 -

Mod. 71 -20.000 βχ. -90(08 rior 34 a elementos qua são, por seu turno, fixados à folha inferior 36. Numa forma de realização recomendada, a folha superior 34 e a folha inferior 36 sâo unidas directamanta uma à outra, na periferia da fralda para incontinentes 20, por meios de ligação (não ilustrados) como adesivo ou qualquer outra forma de ligação conhecida da técnica. Por exemplo, pode utilizar—se uma camada contínua e uniforme de adesivo, uma camada de adesivo com um padrão, ou um conjunto de linhas separadas ou pontos de adesivo para ligar a folha superior 34 à folha inferior 36.

As caracteristicas do núcleo absorvente de camadas múltiplas 42 também são mostradas na Fig. 2. O núcleo absorvente ds camadas múltiplas (ou simplesmente o núcleo absorvente, ou o núcleo) 42 serve de meio de absorção de líquidos do corpo. O núcleo absorvente 42 é, especificamente, o meio de recolha e rstençãao de descargas corporais, como a urina, que são depositadas no núcleo 42, ou que, de outra forma, atravessam a folha superior permeável a líquidos 34. D núcleo absorvente 42 tem um lado virado para o corpo 42a e um lado virado para a roupa 42b.

O núcleo 42 não precisa de ter uma capacidade ds absorção total muito superior à quantidade total de descargas corporais a absorver. Na forma de realizaaçâo mostrada na Fig. 2, o núcleo 42 é, de preferência, tão fino e estreito quanto possível, de modo a ser confortável para o utilizador. Para a forma de realização aqui descrita (ou seja, de um núcleo usado em fraldas destinadas a indivíduos com incontinência pesada a moderada), a capacidade do núcleo deve variar entre 100 e 600 gramas de urina sintética (a urina sintética encontra-se descrita no Capítulo 5 subsequente, intitulado Métodos de Teste). 0 nícleo 42 pode ter diferentes tamanhos e capacidades, de modo a adaptar-se à utilização destinada ao artigo absorvente. Assim, o núcleo 42 pode ter um tamanho reduzido e uma capacidade de absorção menor quando usado em fraldas para

incontinentes destinadas a indivíduos com incontinência ligeira, e quando utilizado noutros tipos de artigos absorventes, como fraldas e pensos higiénicos.

núcleo 42 deve, também, ser adaptável e não-irritante para a pele do utilizador. 0 núcleo 42 deve ter um tamanho que se adapte á folha superior 42 e à folha inferior 36. 0 núcleo 42 deve situar—se, preferivelmente, entre a folha superior 34 e a folha inferior 36.

do núcleo 42 evita que o material absorvente do se esfarrape ou se solte durante a utilização

A posição núcleo 42 da fralda para incontinentes 20.

posição do núcleo 42 assegura adequada também retenção das descargas corporais. 0 núcleo 42 pode ter qualquer forma, como seja a mesma forma geral da fralda para incontinentes 20 acima descrita, ou qualquer outra forma adequada a qualquer outra das caracterizaçBes desta invenção. Por exemplo, o núcleo 42 pode ser rectangular ou ter a forma de uma ampulheta.

núcleo absorvente 42 compreende, de preferencia, duas ou mais camadas distintas. A forma de realização recomendada para o núcleo absorvente de camadas múltiplas 42 mostrado na Fig. 2 compreende duas camadas. Na forma de realização mostrada na Fig. 2, as quatro camadas incluem, de cima do núcleo absorvente 42 para baixo: uma primeira camada de recolha/distribuição 46, uma primeira camada de depósito 48, uma segunda camada de recolha/distribuição 46e uma segunda camada de depósito 48. 0 número de pares de camadas de recolha/distribuição 46 e de camadas de depósito 48 dentro do núcleo absorvente de camadas múltiplas 42, pode ser um qualquer, desde um par de camadas a um número virtualmente infinito de pares de camadas.

Existem dois requisitos gerais para a disposição das camadas do núcleo 42. Um dos requisitos é que os materiais sejam empilhados de modo a que haja sempre uma camada de depósito 48 posicionada debaixo de uma camada de reco1ha/distribuição 46, para que os exsudados absorvidos

-23,1

Mod. 71 -20.000 βχ. - 90/08 disponham de uma área para serem depositados. 0 outro requisito é que, sempre que exista mais do que um par de camadas de recolha/distribuição e depósito, haja uma via por onde os exsudados possam fluir para as camadas inferiores quando as camadas de depósito situadas mais acima estiverem cheias. Na forma de realização mostrada na Fig. 2, esta via é assegurada por um orifício 52 na primeira camada de depósito 48.

Deve entender-se que, para os fins desta invenção, as camadas aqui descritas apenas se referem a zonas do núcleo absorvente, e não se limitam, obrigatoriamente, a simples camadas ou folhas de material. Assim, as camadas de recolha//distribuição de exsudados 46 e as camadas de depósito 48 podem, na realidade, compreender faixas de material, partículas soltas ou ligadas do fibras, laminados de material, ou outras combinaçbes desses materiais como diversas folhas ou tramas dos tipos de material abaixo descritos. Assim, neste contexto, o termo camada engloba também os termos camadas e em camadas.

As camadas de recolha/distribuição de exsudados 46 serão analisadas em primeiro lugar. As camadas de recolha/distribuição de exsudados (ou simplesmente camadas de recolha/distribuição) 46 estão situadas por cima das camadas de depósito 48. 0 termo recolha, utilizado neste contexto, refere-se à capacidade de admitir (ou seja, absorver para dentro de si próprio) exsudados, nomeadamente exsudados líquidos. As camadas de recolha/distribuição 46 podem admitir exsudados de diversas maneiras. As camadas de recolha/distribuição 46 podem, simplesmente, apresentar uma abertura para a entrada de exsudados, ou admitir exsudados por meios como a absorção ou acção capilar. O termo distribuição, usado neste contexto, designa a capacidade de transporte exsudados, nomeadamente, exsudados líquidos, para outras áreas do artigo absorvente.

As camadas de recolha/distribuição 46 servem

io

SR 1292Γ *

Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 diversas funç&es. As camadas de recolha/distribuição 46 devem absorver os exsudados depositados no artigo absorvente 20 (ou recibidos das camadas situadas mais acima) tão depressa quanto possível, para reduzir ou eliminar a acumulação ou formação de bolsas de exsudados sobre o núcleo 42. de preferência, as camadas de recolha/distribuição 46 devem ser capazes de admitir exsudados a uma velocidade igual ou superior àquela a que os exsudados são depositados na superfície do núcleo 42. As camadas de recolha/distribuição 46 devem, também, ser capazes de transportar exsudados recolhidos para locais do núcleo 42 onde eles possam ser t

armazenados. De preferência, este transporte e armazenagem devem-se fazer a uma velocidade igual ou superior àquela a que os exsudados são depositados no núcleo 42, de modo a que os exsudados não se acumulem ou formem bolsas sobre o núcleo 42 por falta de um mecanismo que os armazene de imediato.

Além disso, nas formas de realização recomendadas na presente invenção, as camadas de recolha/distribuiçâo 46 e as camadas de depósito 48 devem funcionar independentemente. Nestas formas de realização, as funções de recolha e distribuição de exsudados podem ser quase completamente efectuadas pelas camadas de recolha/distribuição 46, e as camadas de depósito 48 podem não ter de transportar exsudados para outras áreas do núcleo 42. As camadas de depósito 48 podem, como consequência, ser concebidas sem considerar a necessidade de distribuição de exsudados, o que reduziria a eficácia de muitos dos anteriores artigos absorventes descartáveis.

As camadas de recolha/distribuição 46 devem também, de preferência, ser capazes de continuar a funcionar quando as actividades do utilizador sujeitam o artigo absorvente a forças de compressão. As camadas de recolha/distribuição 46 devem, preferencialmente, manter espaço vazio suficiente (ou volume vazio) quando sujeitas a tais

é)

Mod. 71 -20.000 ex.*90/08

forças, e, também, quando humedecidas, para que possam continuar a transportar exsudados líquidos. Nestas circunstâncias, as camadas de recolha/distribuição têm capacidade não só para lidar com as golfadas iniciais de exsudado, mas também parece suportar golfadas posteriores. Para manterem esse espaço vazio, as camadas de recolha/distribuição 46 devem ser resilientes simultaneamente a seco e em molhado, e devem ser insensíveis à humidade. O termo insensíveis à humidade, neste contexto, refere-se a materiais que não perdem eficácia quando humedecidos, nem são de qualquer outra forma, afectados pela presença de humidade. Encontra-se uma boa análise dos termos contidos neste parágrafo no Pedido de Patente Norte Americana, com o N°. de Série 07/198.032, registado em 24 de Maio de 1988 em nome de George S. Reising, et al., sendo a respectiva memória descritiva aqui incorporada para referência.

As camadas de recolha/distribuição 46 são compostas por uma rede ou bloco de material de baixa densidade (ou alta capacidade). Os termos baixa densidade e alta capacidade, neste contexto, referem-se a um bloco de material com uma densidade igual ou inferior a cerca de 0.1 gramas por centímetro cúbico.

As camadas de recolha/distribuição 46 podem ser constituídas por uma vasta gama de materiais diferentes. As camadas de recolha/distribuição 46 podem ser redes não-tecidas de fibras, espumas, ou qualquer outro material adequado que assegure as propriedades desejadas de rápida recolha e distribuição de líquidos. Se as camadas de recolha/distribuição 46 forem redes de material fibroso nãotecido, podem ser constituídas pelo menos parcialmente, por fibras naturais (como madeira, por exemplo, sob a forma de feltro de ar, ou fibras de algodão), fibras sintéticas (como fibras de rayon, poliester, polietileno, polietilenoterafalato - também conhecido por PET - ou fibras de polipropileno), fibras de celulose cruzadas, espumas ou

-2635

qualquer material ou combinação de materiais equivalente. Descrevem-se -fibras de celulose cruzadas adequadas na Patente Norte Americana 4 888 093, registada, em 19 de

Dezembro de	1989
cana 4 822	543
Dean, e al.;	na
tada, em 26	de ι
Patente Norte ι
Dezembro de	1989
Americana 4	898
por Moore, e	al .
registada em	19

Americana 4 889

Patente Norte Americana 4 889 595, regisde dezembro de 1989, por Schoggen, e al.; na

596, registada em 26 de e al.; na Patente Norte bendo as respectivas descriçftes aqui incorporadas para referência.

Se as camadas de recolha/distribuição são redes fibrosas de material não-tecido, podem ser compostos por fibras de qualquer comprimento. No entanto, e de preferencia, as fibras utilizadas nas camadas de recolha/distrisão fibras classificadas. Os termos fibras ou fibras de comprimento classificado, buição 46 classificadas, neste contexto, designam fibras que possuam um comprimento variando entre cerca de 0.125 polegadas e 3.0 polegadas entre cerca de 3 milímetros e cerca de 7.5 milímetros).

As camadas de recolha/distribuição 46 podem também conter materiais absorventes gelificantes (também denominados hidrogelatinas, materiais super—absorventes poliméricos, ou super-absorventes), desde que esses materiais não estejam presentes em tais quantidades, ou distribuídos de tal forma, que interfiram com as características de recolha e distribuição desejadas para as camadas de recolha/distribuição 46.

Os materiais absorventes gelificantes estão descritos, com mais detalhe, em várias referências, incluindo a Patente Norte Americana 4 781 711, registada por Dawn I. Houghton e Nicholas A. Ahr em 1 de Novembro de 1988, e aqui incorporada para referência. Se as camadas de

/ recolha/distribuição absorventes, o tipo contiverem materiais gelificantes específico de materiais gelificantes

Mod. 71 · 20.000 ex. - 90/08 absorventes utilizado nas camadas de recolha/distribuição 46 pode ser diferente do(s) tipo(s) de materiais gelificantes absorventes usado(s) noutras áreas do núcleo absorvente 42. Em alternativa, as camadas de recolha/distribuição 46 podem estar significativamente livres de materiais gelificantes absorventes.

De preferência, as camadas de recolha/distribuição 46 são compostas por pelo menos algumas fibras sintéticas (ou seja, em, pelo menos, 107» do peso), para que as camadas de recolha/distribuição 46 sejam suficientemente resilientes no transporte dos exsudados através do núcleo 42 quando o artigo absorvente 20 é sujeito a forças de compressão durante a utilização. Embora as fibras naturais e os materiais absorventes gelificantes garantam às camadas de recolha/distribuição 46 a capacidade de absorção s a possibilidade de escoar exsudados, estas caracteristicas não são absolutamente essenciais às camadas de recolha/distribuição 46 da presente invenção. De preferência, as camadas de recolha/distribuição 46 são compostas por redes não-tecidas de fibras sintéticas, como os poliéster, polietileno, polietilenoterafalato, e fibras de polipropileno, estando substancialmente livres de materiais gelificantes absorventes. Numa forma de realização recomendada, as camadas de recolha/distribuição 46 são redes não-tecidas, compostas por cerca de de 807» de fibrass de poliéster de 15 denier por fibra, e por cerca de 207. de fibras aglutinnantes. (Denier é uma unidade de fineza de uma fibra. Um denier representa a fineza de uma fibra que pesa um grama por cada 9,000 metros.)

Existe uma série de técnicas de fabrico que podem ser utilizadas no fabrico das camadas de recolha/distribuição 46. Por exemplo, as camadas de recolha/distribuição 46 podem ser tecidas ou não-tecidas, designadamente

depositadas por ar, -fiadas, cardadas ou afins. Um material recomendado para as camadas de recolha/distribuição 46 é um material não-tecido, de baixa densidade, cardado e ligado termicamente. As fibras das camadas de recolha/distribuição 46 podem ser ligadas por um material aglutinante como o látex acrílico, em vez de serem ligadas termicamente ou podem não ser ligadas. Em formas de realização especialmente recomendadas, as fibras das camadas de recolha/distribuição 46 não são ligadas. De qualquer forma, o material que compõe as camadas de recolha/distribuição 46 deve ser disposto em estrutura aberta, de modo a assegurar a existência do desejado espaço vazio.

Da preferência, as camadas de recolha/distribuição 46 possuem um peso base que varia entre cerca de

Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08

0.5 e cerca de 8 onças cerca de 270 compreendi da metro cúbico distribuição quer outras

Excepto cali bre por jarda quadrada (cerca de 17 a gramas por metro quadrado), e uma densidade entre cerca de 0,02 e 0,10 gramas por centí(g/cc). A densidade das camadas de recolha/46 (e de camadas de depósito 48, ou de quaiscamadas sobre que se indique a densidade) é calculada a partir do peso base da camada e do respectivo calibre. Todas as medidas são efectuadas em artigos absor— ventes acabados de desempacotar, desdobrados e dissecados.

quando expressamente indicado, as densidades e são medidos com uma amostra sujeita a uma carga de

0.1 psi (7 gramas por centímetro quadrado). 0 peso base é medido cortando, com um molde, uma amostra dé um dado tamanho, e pesando essa amostra numa balança padrão. 0 peso e a área da amostra determinam o peso base da amostra. O calibre é medido utilizando um calibrador padrão. Os valores de densidade e peso base das camadas de recolha/distribuição 46 não incluem o peso de quaisquer materiais absorventes gelificantes nelas contidos. Contudo, os valores de densidade e peso base abaixo indicados para as camadas de depósito 48 incluem o peso dos materiais absor—

Mod. 71 -20.000 βχ. - 90/08 vantes gel i-f i cantes nelas contidos.

Deve entender-se que as camadas de recolha/distribuição 46 (por exemplo, a composição do material, o peso base e a densidade) podem diferir entre as camadas, sempre que existir mais do que uma camada de recolha/distribuição 46.

Por exemplo, no caso da forma de realização recomendada mostrada nas Figs. 1-3, quando existem duas camadas de recolha/distribuição 46, a camada superior de recolha/distribuição ou primeira camada de recolha/distribuição 46' tem um peso base inferior ao da camada inferior de recolha/distribuição ou segunda camada de recolha/dis— tribuição 46. Na forma de realização recomendada mostrada nas Figs. 1-3, a primeira camada de recolha/distribuição 46' possui um peso base que se situa, preferencialmente, entre cerca de 0.5 e cerca de 4 onças por jarda quadrada (cerca de 17 a cerca de 135 gramas por metro quadrado) ou melhor, em cerca de 2 onças por jarda quadrada (cerca de 70 gramas por metro quadrado), e uma densidade de cerca de 0.03 a cerca de 0.05 gramas por centímetro cúbico (g/cc). Nesta forma de realização recomendada, a camada inferior de recolha/distribuição ou segunda camada de recolha/distribase que deve situar-se, preferen— de 4 e cerca de B onças por jarda a cerca de 270 gramas buição 46 tem um peso cialmente, entre cerca quadrada (cerca de 70 caracteristicas das por metro quadrado), sendo de preferência, de 6 onças por jarda quadrada (cerca de 200 gramas por metro quadrado), e uma densidade que varia entre cerca de 0.03 e cerca de 0.05 gramas por centímetro cúbico (g/cc). Como se indica adiante com mais pormenor, as camadas de depósito 48 correspondentes têm também, de preferência pesos base inferiores nas camadas superiores do peso nas camadas inferiores.

Julga-se que uma tal disposição (em que as camadas superiores são mais finas) é mais confortável para o utilizador. Isto é especialmente verdade quando a camada

-3Θ-

ΙΆ «!992

Mod. 71 - 20.000 β». - 90/08 ds depósito situada mais acima, como a primeira camada de depósito 48', tem um grande orifício 52 que permite o fluxo dos líquidos para as camadas inferiores. Se a camada superiorde depósito 48'possui um grande orifício, o utilizador pode notar a diferença de espessura entre a parte com orifício e a parte sem orifício da camada superior. Por este motivo, é desejável que a camada de depósito superior seja reiativamente pouco espessa, para que a diferença de espessura entre as áreas com e sem orifício seja menos notada. A camada superior de recolha/distribuição 46' que forma o primeiro par de camadas com a primeira camada de depósito 48, é também relativamente fina, para que o seu tamanho corresponda ao tamanho da primeira camada de depósito 48'.

A capacidade de as camadas de recolha/distribuição 46 recolherem e distribuírem exsudados é aqui designada como índice de recolha/distribuição horizontal de líquidos. O índice de recolha/distribuição horizontal de líquidos pode também ser designado por qualquer forma abreviada. 0 termo índice de recolha horizontal de líquidos, neste contexto, designa a velocidade a que as camadas de recolha/distribuição 46 permitem que os líquidos aplicados a partir de um ponto de origem sejam recolhidos e fluam através de si mesmas, quando as mesmas camadas estão sujeitas a uma pressão pré-seleccionada. O índice de recolha horizontal de líquidos é medido pelo Teste de Recolha/Distribuição Horizontal de Líquidos descrito no Capítulo 5. □ termo ponto de origem, neste contexto, designa o tipo de origem de líquido descrito no Capítulo 5. 0 ponto de origem não se limita, no entanto, a gotas isoladas de líquido ou análogos.

índice desejado de recolha horizontal de líquidos das camadas de rscolha/distribuição 46 varia em função da finalidade a que se destina o artigo absorvente, uma vez que a quantidade de líquidos com que o artigo

absorvente deve ser capaz de lidar varia de acordo com a utilização pretendida para o mesmo artigo absorvente. A fralda para incontinentes 20 ilustrada nas Figs. 1-3 destina-se a ser usada por adultos sofrendo de incontinência moderada a séria da bexiga. Neste caso, o índice da recolha horizontal de líquidos das camadas de recolha/distribuição 46 deve ser, pelo menos, de 8.0 centímetros cúbicos de urina sintética/segundo (cc/seg) quando a camada de recolha/distribuição 46 a ser testada se encontra sujeita a uma pressão de cerca de 0.4 1ibras/polegada quadrada (psi.) (uma pressão de cerca de 28 gramas por centímetro quadrado). De preferência, o índice de recolha horizontal de líquidos das camadas de recolha/distribuição 46 deve ser de, pelo menos, 12 cc/seg., sob uma pressão de cerca de 0.4 psi (28 g/cm2). Noutras formas de utilização alternativas, contudo, o índice de recolha/distribuição horizontal de líquidos pode ser tão baixo como 2 cc/seg. de urina sintética a uma pressão de cerca de 28 g/cm2. Um índice de recolha/distribuição horizontal de líquidos de cerca de 2 cc/seg. é, por exemplo, adequado para utilização num penso higiénico, e um índice de recolha/distribuição horizontal de líquidos de cerca de 4 cc/seg. é adequado para utilização numa fralda descartável. As camadas de recolha/distribuição 46 devem, de preferência, manter os índices desejáveis de recolha/distribuição horizontal de líquidos depois de terem sido molhadas com exsudados.

De preferência, as camadas de recolha/dis— tribuição 46 são suficientemente resilientes a húmido para possuírem uma recuperação transversal pós-compressão, quando húmidas, de, pelo menos, 80/. após uma compressão abrangendo até 25% da sua largura. Rara determinar a recuperação transversal pós-compressão, mergulha-se uma amostra do material da camada de recolha/distribuição com uma dada largura em urina sintética, até que a amostra fique substancialmente saturada. A amostra saturada é colocada sobre

uma mesa de prensa ou prato de base, num torno. 0 torno é ajustado para reduzir a largura da amostra em cerca de 75%, e é mantido nessa posição durante cerca de 30 segundos. 0 torno ê então afrouxado, deixando-se que a amostra recupere durante 30 segundos; é, então medido o grau de recuperação da largura inicial. A largura recuperada, exprimida em percentagem da largura inicial, constitui a recuperação transversal pós-compressão.

outro tipo de camadas que compõe o núcleo absorvente 42 são as camadas de depósito 48. As camadas de depósito 48 servem para armazenar sxsudados que foram * transportados até elas, para aí serem depositados, pela camada de recolha/distribuição localizada imediatamente acima de cada camada de depósito 48 (e pela camada de recolha/distribuição que fica abaixo, se tal camada existir).

As camadas de depósito 48 não precisam de ser especialmente eficazes na distribuição de exsudados para outras áreas do núcleo 42. Este requisito é preenchido, de preferência, pelas camadas de recolha/distribuição 46. (As camadas de depósito 48 devem no entanto, permitir que os exsudados se desloquem dentro delas próprias o necessário para garantir a utilização adequada da capacidade de camada de depósito). As camadas de depósito 48 podem, assim, ser concebidas e construídas sem preocupações de distribuição de exsudados. Tais considerações limitariam norrnalrnente, a capacidade de armazenagem do núcleo, limitando a velocidade de concentração e absorção dos materiais gelificantes absorventes contidos no núcleo absorvente.

De preferência, as camadas de depósito 48 são capazes de armazenar exsudados tão depressa quanto estes são transportados para as camadas de depósito 48, ou ainda mais depressa. O núcleo absorvente 42 tem de preferência, uma construção tal que faz com que os exsudados tenham sempre lugar dentro do núcleo 42, onde se depositam

-33 _

Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 rapidamente até que a capacidade do núcleo absorvente 42 se esgote. Tais núcleos absorventes não devem ser sujeitos aos problemas anteriores, como os do bloqueia gelatinoso, que faziam com que os núcleos de muitos dos anteriores artigos absorventes ficassem prematuramente esgotados antes da plena utilização das suas capacidades.

As camadas de depósito 48 da presente invenção são compostas, pelo menos pareialmente, por materiais absorventes gelificantes de alta velocidade. (Ou seja, as camadas de depósito 48 podem ser parcial ou total mente compostas de materiais absorventes gelificantes de alta velocidade). O termo materiais absorventes gelificantes, neste contexto, designa genericamente substancias poliméricas insolúveis em água e que se dilatam com água, capazes de absorver água em quantidades que atingem, pelo menos, 10 vezes o peso da substancia em seco.

O termo de alta velocidade designa, neste contexto, os materiais absorventes gelificantes capazes de absorver exsudados a uma velocidade tal que lhes permita atingir pelo menos, 407. e, de preferência, 507 da sua capacidade num tempo igual ou inferior a 10 segundos. A velocidade, em percentagem da capacidade, pode ser medida através do Teste Saco de Chá, descrito no Capítulo 5.

Uma outra forma de exprimir a velocidade à qual os materiais absorventes gelificantes absorvem líquidos é especificando a velocidade a que os líquidos são absorvidos por peso do material absorvente gelificante (por exemplo, a velocidade de absorção em gramas por segundo por grama de material gelificante absorvente). Expressos desta forma alternativa, os materiais gelificantes absorventes de alta velocidade recomendados e aqui descritos sâo aqueles que possuem uma capacidade total de, pelo menos, 25 vezes o seu peso em líquidos, e são capazes de absorver líquidos a uma velocidade de, pelo menos, 0.8 gramas/segundo por grama de material gelificante absorvente (o que correponde a um

-3435

1Ò

Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 índica de cerca de 407. da capacidade especificada), e, de preferência, de cerca de 1.25 gramas/segundo por grama de material gelificante absorvente (o que corresponde a um índice de cerca de 507. da capacidade); mais preferentemente, ainda, a velocidade é de 1,5 gramas/segundo por grama de material gelificante absorvente, preferindo-se, em absoluto, a velocidade de 2,25 gramas/segundo por grama de material gelificante absorvente (o que corresponde ao índice de cerca de 907. da capacidade). (Todas as referências aqui feitas ao número de vezes o seu peso que os materiais gelificantes absorventes sâo capazes de absorver * se referem a múltiplos do peso dos materiais gelificantes absorventes a seco).

Os materiais gelificantes absorventes de alta velocidade adequados estão actualmente disponíveis sob diversas formas. Um dos tipos desse material está disponível em partículas. O termo am partículas, neste contexto, pode designar partículas de qualquer forma, como, por exemplo, na forma ds pequenas bolas ou de flocos. Sâo exemplos de materiais gelificantes absorventes em partículas (embora não necessariamente de materiais gelificantes absorventes em partículas de alta velocidade) os fabricados de acordo com a Patente Norte Americana 4 654 039, registada, em 31 de Março de 1987, por Brandt, e al., cujas descriçães são aqui incorporadas por referência. São apresentados diversos tipos de materiais gelificantes absorventes na Patente Norte Americana 4 781 711, registada por Houghton, e al., e já anteriormente incorporada para referência. Contudo, a forma recomendada de materiais gelificantes absorventes para utilização na presente invenção é um material gelificante absorvente fibroso de alta velocidade.

termo materiais gelificantes absorventes fibrosos, neste contexto, designa os materiais absorventes gelificantes sob a forma de fibras. Tais fibras (embora não sejam obrigatoriamente, materiais gelificantes absorventes

fibrosos de alta velocidade) estão descritas, com maior detalhe, na Patente Norte Americana 4 855 179, registada em, 8 de Agosto de 1989 por Bourland, e al., e aqui incor— porada para referência. 0 termo materiais gelificantes absorventes fibrosos, neste contexto, pretende incluir materiais gelificantes absorventes sob a forma de fibras que são inteiramente compostas de material gelificante absorvente, e fibras bi-componentes que são pelo menos pareialmente, compostas de outros materiais cujas superfícies estão revestidas de materiais gelificantes absorventes.

Os materiais gelificantes absorventes fibrosos são recomendados por diversas raztfes. Os materiais gelificantes absorventes fibrosos são facilmente incorporados na estrutura de um material não tecido. Os materiais gelificantes absorventes fibrosos mantêm-se no lugar melhor do que os materiais gelificantes absorventes de outros géneros, quando se exercem forças de compressão e outras sobre o artigo absorvente. Além disso, os materiais gelificantes absorventes fibrosos são qsralmente, mais macios e mais flexíveis do que os materiais gelificantes absorventes em partículas. Os materiais gelificantes absorventes fibrosos tem, também, menor tendência para provocar o aparecimento de buracos na folha inferior 36, quando no estado seco, do que alguns materiais gelificantes absorventes em partículas. Os materiais gelificantes absorventes fibrosos podem ser distribuídos numa camada de material de modo a que as fibras fiquem, em geral, suficientemente distanciadas das fibras adjacentes. Em resultado desta última característica, os materiais gelificantes absorventes fibrosos têm tendência reduzida para entrar em contacto uns com os outros e causar um bloqueio de gel quando absorvem líquidos e se dilatam.

é adequado um material gelificante absorvente fibroso de alta velocidade conhecido como

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FIBERSORB SA7000, e disponível na Arco Chemical Company de Newton Square, na Pensilvania. O FIBERSORB SA7000 é capaz de absorver líquidos à velocidade de, pelo menos, 1,9 gramas por segundo por graina de tal material. Um material gelificante absorvente fibroso de alta velocidade particu1armente preferido é o designado por FIBERSORB SA 7200, também fabricado pela Arco Chemical Company, mas não se encontra disponível no mercado. O FIBERSORB SA 7200 é capaz de absorver líquidos à velocidade da, pelo menos, 2 gramas por segundo por grama de material.

é desejável utilizar materiais gelificantes absorventes de alta velocidade já que, devido à sua alta velocidade, eles podem contribuir substancialmente para o reforço da capacidade imediatamente disponível do núcleo absorvente 42. Os materiais gelificantes absorventes normalmente usados nos anteriores artigos absorventes necessitavam de vários segundos ou minutos para atingir um nível significativo de capacidade de absorção. Tinham assim, fraco valor nos momentos iniciais da aplicação de exsudados aos artigos absorventes. Só aquiriam um valor significativo no decurso da subsequente aplicação de exsudados.

Pode ser desejável misturar, nas camadas de depósito 4B, outros materiais com os materiais gelificantes absorventes de alta velocidade. A intensâo de tais materiais nas camadas ds depósito 48 pode fazer-se com várias finalidades. Podem utilizar-se outros materiais pára manter no lugar as partículas ou fibras do material gelificante absorvente. Ou para ligar o material gelificante absorvente ou outros compostos das camadas de depósito 48. Podem utilizar-se para manter um espaço entre as partículas ou fibras individuais do material gelificante absorvente, de modo a assegurar o espaço necessário para que o material gelificante absorvente possa dilatar—se até ao seu tamanho total, quando atinge a máxima capacidade absortiva.

Os outros materiais que podem ser incluídos

nas camadas de depósito 48 podem ser de qualquer dos tipos acima especificados para utilização nas camadas de recolha/distribuição 43, e, possivelmente, ainda um aglutinante de qualquer tipo.

No entanto, e como adiante se descreve em mais pormenor, as caracteristicas das camadas de armazenagem 48 (como composição de materiais, densidade, peso base e índice de recolha horizontal de líquidos) não têm que ser iguais às das camadas de recolha/distribuição 46. As proporç&es relativas dos tipos de materiais, especialmente das -fibras sintéticas, que podem usar-se, devem spr inferiores às usadas nas camadas de recolha/distribuição 46, uma vez que é preferível que a capacidade de absorção nas camadas de depósito 48 seja maior. As quantidades específicas de materiais usados são descritas

Os aglutinantes, como tes, são usados para ligar, umas às outras, as compõem as camadas de depósito 48, e para fibras aos materiais gelificantes absorventes de velocidade utilizados nas camadas de depósito 48. Um tinante de fibras adequado, se se utilizar algum, deve ser capaz de se ligar aos tipos de fibras aqui descritas como apropriadas para utilização nas camadas de temperaturas inferiores à temperatura de fibras. Uma fibra aglutinante recomendada comercialmente é a conhecida como KODEL 410, e é fabricada pela Eastman Chemical Products Inc. de Kingsport,Tennessee.

A composição dos materiais utilizados para formar as camadas de depósito 48 pode variar dentro de certos limites. Todas as percentagens de composição de indicadas nesta descrição são em peso, a menos diferentemente indicado. A percentagem de cada um dos materiais utilizados deve ser tal que o seu total perfaça 100%. Além disso, todas as percentagens de composição (e de recolha/distribuição horizontal de líquidos) específicos mais abaixo, as fibras aglutinanfibras que ligar essas al ta agl udepósito 48, a fusão de tais s disponível materiai s que seja

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nesta descrição e nas reivindicações em anexo abrangem também, artigos absorventes em que essa percentagem específica seja medida em parte da camada em questão (por exemplo, em, pelo menos, alguma secção do artigo absorvente), independentamente de o resto da camada possuir ou não a percentagem em questão.

As camadas de depósito 48 podem conter entre 10% ou 20% e 100% de materiais gelificantes absorventes de alta velocidade; podem conter até cerca de 80% de fibras naturais, como polpa de madeira; até cerca de 80% de fibras sintéticas, como fibras de poliéster; até cerca d^ 80% de fibras de celulose cruzadas; e até cerca de 20% de fibras aglutinantes. Quando as camadas de depósito 48 são descritas como contendo até cerca de uma dada percentagem de material, isto significa que o material pode ser usado na camada, embora não necessariamente. Por outras palavras, a camada pode não conter o material (0%), ou pode t?-lo numa quantidade que varia entre uma pequena percentagem como 0,1% e a percentagem especificada do material (por exemplo, 30%). Uma camada de depósito 48 particularmente recomendada é uma mistura termicamente ligada, contendo cerca de 50% de material gelificante absorvente FIBERSORB SA7000, cerca de 30% de polpa de madeira, e cerca de 20% de fibra aglutinante KODEL 410,

No fabrico das camadas de depósito 48 podem utilizar-se diversas técnicas de fabrico. Por exemplo, as camadas de depósito 48 podem ser depositadas por ar, ou cardadas. Uma camada de depósito 48 recomendada é uma mistura depositada por ar de materiais gelificantes absor— ventes de alta velocidade e feltro de ar. Normalmente, o processo de depósito por ar implica a mistura dos compostos no ar, e a sua condensação e redisposição numa tela de formação. Pode utilizar-se qualquer processo convencional adequado de depósito por ar.

As camadas de depósito 48 devem ter um peso

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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 base compreendido entre cerca de O.1 e cerca de 0.8 gramas por polegada quadrada (de cerca de 20 a 1200 gramas por metro quadrado), e uma densidade inferior a cerca de 3 gramas por polegada cúbica (cerca de 0.183 gramas por centímetro cúbico (g/cc). Como no caso das camadas de recolha/distribuição 46, as características das camadas de depósito 48 (por exemplo, a composição dos materiais, o peso base e a densidade) podem variar entre as camadas, sempre que existir mais do que uma camada de depósito 48.

De preferência, no caso da forma de realização recomendada mostrada nas Figs. 1-3 em que existem duas camadas de depósito, a camada de depósito superior ou primeira camada de depósito 48' tem um peso base de cerca de O.O1 a cerca de 0.4 gramas por polegada quadrada (cerca de 20 a cerca de 600 gramas por metro quadrado), e, de preferência, de cerca de 0.2 gramas por polegada quadrada (cerca de 300 gramas por metro quadrado); e uma densidade inferior a cerca de 2 gramas por polegada cúbica (cerca de 0.12 g/cc), ou de preferência, de cerca de 1.5 gramas por polegada cúbica (cerca de 0.092 g/cc). A camada de depósito inferior ou segunda camada de depósito 48 tem um peso base de cerca de 0.2 a cerca de O.B gramas por polegada quadrada (cerca de 300 a cerca de 1200 gramas por metro quadrado) , ou, de preferência, da cerca de 0.4 gramas por polegada quadrada (cerca de 600 gramas por metro quadrado); e uma densidade inferior a cerca de 2 gramas por polegada cúbica (cerca de 0.12 g/cc), ou de preferência , de cerca de 1.5 gramas por polegada cúbica (cerca de 0.092 g/cc).

As diferentes camadas do núcleo bsorvente de camadas múltiplas 42 podem ser ligadas entre si por qualquer meio adequado, como spray de cola, ou podem estar desli gadas.

Sempre que existir mais do que um par de camadas acima descritas (ou seja, sempre que existir mais do que uma camada de recolha/distribuição e mais do que uma

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camada de depósito), deve haver qualquer tipo de interligação entre cada par de camadas, uma vez que os exsudados não conseguem, normalmente, deslocar-se através de uma camada de depósito cheia (como a peimeira camada de depósito 48* mostrada na Fig. 2) para as camadas inferiores de recolha/distribuição e depósito em virtude da redução do espaço vazio nessas camadas e da dilatação dos materiais gelificantes absorventes. Uma camada de depósito completamente cheia tende a bloquear o fluxo de exsudados. Assim, os pares de camadas, especialmente as camadas de recolha/distribuição 46 de cada par, devem compreender uma via de comunicação de fluídos entre si. Esta comunicação de fluídos entre camadas pode ser assegurada por qualquer meio adequado. Por exemplo, na forma de realização mostrada nas Figs. 1-3, existe, pelo menos, uma passagem de fluídos ou via (ou simplesmente, passagem) 50 que permite que os exsudados se desloquem de uma camada, como a primeira camada de recolha/distribuição 46', para as camadas inferiores, como uma segunda camada de recolha/distribuição 46.

Os termos passagem ou via, neste contexto, designam uma estrutura através da qual os exsudados possam fluir de uma camada para outra. A passagem 50 pode ser qualquer estrutura adequada que permita o fluxo de exsudados de uma camada superior de recolha/distribuição para uma camada inferior de recolha/distribuição ou de depósito. 0 termo passagem não se limita, assim,a uma estrutura de forma espefífica. Por exemplo uma passagem adequada pode ser composta por uma ou mais orifícios, uma ou mais porç&es de material permeável a líquidos a ligar as duas camadas; ou pode ser composta por partes das próprias camadas, ou por uma disposição de camadas interligadas ou simplesmente em contacto umas com as outras. ALém disso, ou em alternativa ao acima exposto, a passagem pode ser composta por uma área de baixa densidade, ou por qual quer um

dos tipos de estrutura descritos no Pedido de Patente Norte Americana com o Número de Série 07/198.032, registado em 24 de Maio de 1988 por George, S. Reising, e al., e cuja descrição já aqui foi anteriormente integrada para referência, bem como na Patente Norte Americana 4 880 419, registada, em 14 de Novembro de 1989 por Irving S. Ness, e cuja descrição também aqui se integra para referência.

Se a passagem 50 inclui um ou mais orifícios 52, devem considerar-se diversos factores. Os orifícios 52 devem estar correctamente posicionados, e devem ter o tamanho necessário e suficiente para transferir exsudados de uma camada para outra. Os orifícios 52 devem situar—se nos locais em que os exsudados tendem a acomular—se quando a camada ou camadas de depósito superiores atingem a plena capacidade. Normalmente, este local é imediatamente abaixo da área onde . os exsudados são depositados na fralda para incontinentes 20 (designada como a área ou zona de deposição normal de exsudados). Os orifícios 52 em cada camada ds depósito 48 devem, assim, localizar-se entre a linha transversal central t e o rebordo da extremidade anterior 24a (ou seja, na metads frontal da fralda para incontinentes 20). A largura dos orifícios 52 deve ser tal que os orifícios 52 nâo se fechem se a fralda para incontinentes 20 for comprimida no sentido transversal quando usada, nem quando os materiais gelificantes absorventes se dilatarem quando molhados. A fralda para incontinentes 20 pode possuir um qualquer número de orifícios 52, desde um até um número virtualmente infinito delss.

Os orifícios 52 devem localizar—se, de preferência, numa área que cubra, pelo menos, a área mostrada a tracejado na Fig. 4. Esta área tem a forma de um triângulo isósceles. A base do triângulo isóscelss é, normalmente, perpendicul ar à linha central longitudinal 1, e está distanciada de cerca de 2 polegadas (cerca de 5 cm.) do rebordo da extremidade anterior 24a da fralda para

2-

incontinentes 20. 0 comprimento da base da área triangular é de cerca de 2 polegadas (cerca de 5 cm.). A altura è de cerca da 3 polegadas (cerca de 7.6 cm.). A área triangulart ocupa cerca de 3 polegadas quadradas (cerca de 1? centímetros quadrados).

έ particularmente recomendada a passagem 50 ilustrada nas Figs. 1-3. A passagem 50 mostrada nas Figs. 1-3 inclui um único oríficio 52 na primeira camada de depósito 48'. Julga-se que, quando existe apenas um oríficio 52 na camada ou camadas de depósito 48, as dimensões desse oríficio 52 têm de ser relativamente grandes, para evitar a tendência de o oríficio 52 se fechar quando a fralda para incontinentes 20 é utilizada, cortando o fluxo de exsudados para as camadas inferiores. 0 orífio 52 alonga-se por todo o comprimento da primeira camada de depósito 48', na forma de realização mostrada nas Figs. 1-3. Na forma de realização mostrada nas Figs. 1-3, a largura do oríficio 52 é maior na zona anterior 28 do que em áreas a zona central 30 e na zona posterior 32 da fralda para incontinentes 20. De preferência, a largura do oríficio 52 é de, pelo menos, 2 polegadas (cerca de 5 cm.) na zona anterior 28. 0 oríficio 52 recomendado, mostrado nas Figs. 1--3, possui paredes laterais longitudinais que seguem a curvatura dos rebordos laterais longitudinais 22 da fralda para incontinentes 20.

A camada de depósito 48' e o oríficio 52 da forma de realização mostrada nas Figs. 1-3 podem ser considerados de outra forma, uma vez que o oríficio 52 é relati— vamente largo e alonga-se por todo o comprimento do núcleo 42. A camada de depósito 48' pode ser considerada sob a forma de duas faixas de material, como as faixas 48a' e 4Bb', em vez de sob a forma de uma camada com um orífio. Se a primeira camada de depósito 48' for considerada desta maneira, na forma de realização recomendada mostrada nas Figs. 1-3 as faixas 48a' e 48b’ que constituem a primeira

uma, entre cerca de a cerca de 4 cm.)

2VABRJ992 camada de depósito 48' devem ter, cada 0.75 e cerca de 1.5 polegadas (cerca de de largura.

A Fig. 4 mostra uma forma de realização alternativa da fralda para incontinentes 20 da presente invenção com um único oríficio 52 localizado na área de depósito normal de líquidos, entre a linha central transversal t e o rebordo da extremidade anterior 24a da fralda para incontinentes 20. Como se mostra na Fig. 4, o rebordo do oríficio 52 que se encontra mais próximo do rebordo da extremidade anterior 24a da fralda para incontinentes 20 pode distar da linha transversal central em cerca de 1 polegada (cerca de 2.54 cm.), uma vez que os exsudados não se depositam normalmente, na região de 1 polegada que fica entre o rebordo do oríficio 52 e o rebordo da extremidade anterior 24a da fralda para incontinentes 20.

A Fig. 5 mostra uma forma de realização alternativa da fralda para incontinentes 20 da presente invenção que tem uma multiplicidade de orífios 52. Quando existe uma multiplicidade de oríficios 52 na(s) camada(s) de depósito 48, o tamanho de cada orífio 52 pode ser mais pequeno do que quando existe apenas um oríficio 52. Haverá menos tendência para que todos os oríficios 52 fechem simultaneamente. Os oríficios 52 não devem, no entanto, ser tão pequenos que os materiais gelificantes absorventes que absorvem os exsudados e se dilatam bloqueiem as passagens asseguradas pelos oríficios 52. De preferência, cada oríficio 52 deve ter uma largura de, pelo menos, 1/4 de polegada (cerca de 0.65 cm.), embora sejam possíveis larguras inferiores. 0 oríficio ou oríficios 52 que ligam as camadas podem ser circulares, como se mostra na Fig. 5, ou ter qualquer outra forma adequada, incluindo a quadrada, a rectangular, a oval ou uma forma irregular.

3. Componentes Opcionais do Artigo Absorvente

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A fralda para incontinentes 20 da presente invenção pode integrar componentes adicionais facultativos.

A fralda para incontinentes 20 da presente invenção pode ter barreiras protectoras ao longo dos rebordos da fralda. A fralda para incontinentes 20 mostrada na Fig. 1 disptte de barreiras protectoras longitudinais 56 ao longo de cada rebordo longitudinal 22 da fralda, e de barreiras protectoras transversais 58 ao longo de cada rebordo transversal, ou terminal 24 da fralda.

As barreiras protectoras longitudinais 56 são utilizadas, essencialmente, por duas raztes, embora possam também servir outras funçães.

Em primeiro lugar, as barreiras protectoras 1ingitudinais 56 servem para evitar que os exsudados, que estão a ser transportados pelas camadas de recolha/distribuição 46, saiam para fora da fralda para incontinentes 20 pelos rebordos longitudinais 22 da mesma. Como se descreveu acima, os materiais escolhidos para as camadas de recolha/distribuição 46 são, normalmente, muito eficazes no transporte dos exsudados líquidos nos vários sentidos da superfície da fralda. Isto é particularmente exacto quando as camadas de recolha/distribuição 46 são totalmente constituídas por fibras sintéticas, visto que tais fibras não absorvem líquidos. Nessas formas de realização, os fluídos são transportados tão rapidamente que tendem a escoar-se, 1iteralmente, para fora dos lados do núcleo 42, se não forem impedidos de o fazer. As barreiras protectoras longitudinais 56 evitam que tal aconteça.

Fundamentalmente, esta primeira função das barreiras protectoras longitudinais 56 difere da função dos convencionais aos das pernas que servem de barreira e protectores análogos. Os cós das pernas convencionais servem, principalmente, para impedir que os exsudados que sa acumulam à superfície quer da folha superior, quer do núcleo absorvente do artigo absorvente, se escoem do artigo

absorvente. Assim, é necessário que esses cós das pernas convencionais formem uma barreira resistente ao escoamento dos exsudados. Teoricamente, não deve haver acumulação de exsudados na parte superior do núcleo absorvente da presente invenção, pelo que as barreiras protectoras longitudinais 56 podem manter-se ma horizontal, sobre a superfície da folha superior 34. Alternativamente, podem ser colocadas entre o núcleo 42 e a folha superior 34, e estender na horizontal sobre a superfície do núcleo 42.

A segunda função das barreiras protectoras longitudinais 56 é orientar os exsudados para partes do núcleo 42, que ainda têm capacidade disponível para absor— ver os exsudados. Os exsudados líquidos que são depositados sobre o núcleo 42 tendem a distribuir—se pelas camadas de resolha/distribuição 46 radialmente, a partir da zona em que foram depositados. Dado que o núcleo 42 da fralda para incontinentes 20 é relativamente mais estreito do que comprido, os exsudados líquidos alcançam os rebordos longitudinais 42c do núcleo 42 muito mais depressa do que as extremidades 42d do núcleo absorvente 42. As barreiras protectoras longitudinais 56 conduzem os exsudados para as extremidades 42d do núcleo 42, particularmente para a extremidade posterior 42d ' desse núcleo 42. Como o rebordo da extremidade posterior 24b da fralda 20 fica, normalmente, mais baixo do que o rebordo da extremidade anterior 24a quando a fralda para incontinentes 20 está a ser usada, os líquidos tendem a fluir, pela força da gravidade, em direcção ao rebordo da extremidade posterior 24b ao longo das barreiras protectoras longitudinais 56.

A fralda para incontinentes 20 pode, também, integrar uma ou mais barreiras protectoras transversais 58 ao longo dos rebordos terminais 24 da fralda. Na forma de realização apresentada na Fig. 1, a frala para incontinentes 20 tem uma barreira protectora transversal 58 ao longo de cada rebordo terminal 24 da fralda . Contudo em formas

- 46199;

1,0

Mod. 71 - 20.000 βχ. · 90/08 de realização alternativas, a -fralda para incontinentes 20 da presente invenção pode ter, apenas, uma barreira protectora transversal 58. Nesse caso, a barreira protectora transversal 58 deve ser, de preferência, colocado no rebordo da extremidade posterior 24b da fralda para incontinentes 20, já que os exsudados escorrem, mais provavelmente, pelo rebordo da extremidade posterior 24b da fralda, do que pelo rebordo da extremidade anterior 24, porquanto (como atrás se descreveu) o rebordo da extremidade anterior 24a tende a ficar mais alto quando a fralda está a ser usada. Os exsudados líquidos não se escoam, normalmente, pelo rebordo da extremidade anterior 24a da fralda 20, ,a menos que existam algumas fibras fracas no núcleo, nessa extremidade da fralda.

As barreiras protectoras podem ser fabricadas a partir de uma grande variedade de materiais, tais como o polietileno, o polipropileno, o poliéster, o raiom, o nailon, as espumas, as películas plásticas, as películas formadas, e as espumas elásticas. Podem, também, usar-se várias técnicas de fabrico para produzir as barreiras protectoras a partir daqueles materiais. Por exemplo, as barreiras protectoras podem ser tecidas ou não tecidas (e.g., entrançadas, cardadas, ou fabricadas por processo análogo). Uma barreira protectora particularmente preferida compreende um laminado de duas camadas que integra numa camada de material não tecido e uma película de polietileno. Noutras formas de realização alternativas, as barreiras protectoras podem compreender um material, tal como um material pouco pegajoso ou um material de fusão a quente não pegajoso, que é imprimido na fralda para incontinentes 20. Um tal tipo alternativo de barreira protectora pode ssr imprimida por qualquer processo adequado, incluindo os processos de estampagem ou de impresão flexográfica.

Se se desejar, a fralda para incontinentes 20 pode ser adicionalmente equipada com abas 60 que se

□rolongam para fora de cada rebordo longitudinal 22 da fralda. As abas 60 podem ter qualquer configuração apro— □ riada. As abas adequadas 60 podem, por exemplo, ser fabricadas de acordo com o indicado nas Patentes Norte Americanas N°. 4 589 876, registada, em 20 de Maio da 19B6, por Van Tilburg , e N2. 4 687 478, registada em 18 de Agosto de 1987, por Van Tilburg, sendo as descrições dessas patentes aqui incorporadas para referência.

Além disso, como se mostra na Fig. 2, o lado virado para a roupa 36b da folha posterior 36 pode incluir um dispositivo para fixação da fralda para incontinentes 20 à roupa interior do utilizador (dispositivo de fixação) 62. D dispositivo de fixação 62 preferido pode incluir fixadores mecânicos ou, mais preferivelmente, dispositivos de fixação adesivos, tal como um adesivo sensível à pressão. 0 adesivo sensível à pressão pode ser aplicado do lado da roupa 36b da folha inferior 36 de acordo com uma série de configurações diferentes.

Essas configurações incluem, mas não estão limitadas a, uma tira singular de adesivo 62 ao longo do eixo longitudinal 1 da fralda para incontinentes 20 (mostrada na Fig. 1); duas tiras paralelas de adesivo; duas tiras de adesivo simetricamente opostas e orientadas, de forma convexa para o exterior; uma porção de adesivo rectangular geralmente centrada; ou porções de adesivo colocadas perto da extremidade distai de cada aba 60 (i.e, da extremidade das abas 60 mais afastadas do eixo central longitudinal 1 da fralda para incontinentes 20). Se o adesivo tem a forma de tiras, as tiras de adesivo têm, de preferência, entre cerca de 10 e 20 cm de comprimento, e entre cerca de 5 e 35 milímetros de largura. Se o adesivo é aplicado à folha inferior 36 na forma de uma porção rectangular geralmente centrada (não mostrada), deve revestir cerca de 30 a 70 por cento da área do lado da roupa 36b da folha inferior 36. 0 adesivo adequado pode ser o especifi—

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% io

Mod. 71 · 20.000 βχ. - 90/08 cado como o de 0.6 mil de passagem, à venda no mercado pela Century Adhesive como o produto com o número A305-4, ou pela Anchor Continental, Inc., 3 Sigma DiVision, de Covington, Ohio.

4. Formas de Realização Alternativas da Presente Invenção

Há muitas formas de realização alternativas possíveis do artigo absorvente 20 da presente invenção e do núcleo absorvente de camadas múltiplas 42 nele incorporado. Estas incluem, mas não se limitam, às formas de realização seguidamente descritas.

Numa forma de realização alternativa que pode ser descrita com referência às Figs. 1 a 3, a folha superior 34 pode ser eliminada, e a camada de recolha/distribuição superior 46* pode desempenhar a função que compete, geralmente, à folha superior 34. Com outro modo de descrever uma tal forma de realização seria dizer que a folha superior 34 e a camada de recolha/distribuição 46' superior são uma e a mesma camada. O material da camada de recolha/distribuição aqui descrito é adequado para ser utilizado como folha superior, uma vez que assegura um rápido escoamento e proporciona, assim, uma superfície seca ao contacto com a pele do utilizador.

Numa versão desta primeira forma de realização- -alternativa, a primeira camada de recolha/distribuição 46' pode assumir a forma de uma ou mais camadas ou estratos, cada um com as suas características particulares. Por exemplo, a camada superior da primeira camada de recolha/distribuiçâo 46' pode ser constituída por uma teia de material (tal como uma teia não tecida de fibras com 3 denier) que é macia e confortável para a pele do utilizador, e o resto da primeira camada de recolha/distribuição 46' ser constituída por uma teia não tecida de fibras com 15 denier.

—49—

Nesta primeira -forma de realização alternativa, o núcleo absorvente de camadas múltiplas 42 da presente invenção pode ser considerado um corpo absorvente com várias camadas, mais do que como um núcleo, visto que está colocado numa posição adjacente e preso à folha inferior 36, não estando, portanto, posicionado entre dois elementos como a folha superior 34 e a folha inferior 36.

A Fig. 6 mostra outra forma de realização alternativa possível do núcleo absorvente de camadas múltiplas 42 da presente invenção. Na forma de realização apresentada na Fig. 6, o mecanismo utilizado para transportar os exsudados da camada de recolha/distribuição superior 46* do núcleo 42 para a camada inferior de recolha/distribuição 46 compreende porçbes de material das camadas de recolha/distribuição que interligam (ou juntam) a primeira camada de recolha/distribuição 46' à segunda camada de recolha/distribuição 46. 0 material das camadas de recolha/distribuição que une a primeira camada de recolha/distribuição 46' à segunda camada de recolha/distribuição 46 pode corresponder a porçães de material que estão separadas das primeiras e segunda camadas de recolha/distribuição 46' e 46. Em alternativa, o material que une as duas camadas de recolha/distribuição pode ser parte de uma das camadas de recolha/distribuição, ou, como se mostra na Fig. 6, parte de ambas as camadas de recolha/distribuição (numa versão da forma de realização demonstrada na Fig. 6, ambas as camadas de recolha/distribuição são da mesma teia de material). As porçães do material de recolha/distribuição que unem as primeira e segunda camadas de recolha/distribuição podem ligar essas camadas por todo o perímetro das mesmas, ou em parte desse perímetro, como, por exemplo, apenas ao longo dos rebordos longitudinais. As várias formas de interligação das camadas de recolha/distribuição aqui descritas podem ser utilizadas conjuntamente com, ou em alternativa às aberturas 52 mostradas na forma de reali_5c>_ %

Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08

zação das Figs. 1 a 3.

A Fig. 7, apresenta uma combinação alternativa para permitir que os exsudados passem da primeira camada de recolha/distribuição 46' para a segunda camada de recolha/distribuição 46. Na forma de realização apresentada na Fig. 7, uma ou mais camadas de recolha/distribuição 46 são, simplesmente, mais largas (ou mais longas, ou mais largas e longas) do que a camada de depósito intermédia 48; assim as camadas de recolha/distribuição 46 tocam-se. Nesta combinação alternativa, não é necessário ligar as camadas de recolha/distribuição 46 umas às outras, uma vez que já estão em contacto.

A Fig. 8, mostra uma forma de realização alternativa em que o núcleo absorvente de camadas múltiplas 42 da presente invenção é colocada numa fralda para incontinentes de tipo cueca (ou cueca) 20'. A fralda para incontinentes de tipo cueca 20' possui os mesmos componentes gerais acima descritos (os eixos longitudinais e transversais 1 e t; a zona anterior 28, a zona central 30, e a zona posterior 32; a folha superior 34, a folha inferior 36, e o núcleo 42', e elementos análogos). Além disso, a fralda 20' também tem orlas (ou orelhas) 66 em ambas as zonas anterior e posterior 28 e 32 adjacentes aos rebordos longitudinais 22 da fralda 20', e um cós para cada perna elasticamente contráctil 68. As orlas 66 são as porçbes da fralda 20' que se sobrepãem (pelo menos pareialmente) quando a fralda 20'é apertada à volta da cintura do utilizador. Esta fralda 20' dispãe, também, de um sistema de fixação que forma um fecho lateral. O sistema de fixação pode ser qualquer sistema de fixação conhecido da técnica, como sejam as bandas de fita adesiva 70 mostradas na Fig.

8.

Nesta forma de realização, o núcleo absorvente de camadas múltiplas 42 da presente invenção é um subcomponente do núcleo absorvente 42' da fralda 20'. 0

núcleo absorvente de camadas múltiplas 42 da presente invenção pode ser referido como o corpo absorvente de camadas múltiplas para dar conta do facto de que ê apenas uma parte do núcleo absorvente 42'. Como se mostra na Fig. 8, o corpo absorvente de camadas múltiplas 42 é mais pequeno em comprimento e em largura do que alguns outros componentes do núcleo absorvente 42’ da fralda 20'. 0 termo subcomponente é aqui utilizado para significar que o corpo absorvente de camadas múltiplas 42 é apenas um componente do núcleo absorvente 42', e que existem outros componentes absorventes entre a folha superior 34 e a folha inferior 36. 0 corpo absorvente de camadas múltiplas 42 tem uma forma geralrnente rectangular, e está quase todo ele, situado na zona central (ou de entrepernas) da fralda 20'.

A Fig. 9 mostra, em corte transversal, a fralda 20'. 0 corpo absorvente de camadas múltiplas 42 da presente invenção é mostrado esquematicamente na Fig. 9 para simplificar a sua representação. Deve entender—se que corpo absorvente de camadas múltiplas 42 desta forma de realização pode ser qualquer das variaçães do núcleo absor— vente de camadas múltiplas 42 aqui descrito. Como se vê no corte transversal, o corpo absorvente de camadas múltiplas 42 está revestido por um invólucro de baixa densidade (ou alta capacidade) de material que é capaz de transportar líquidos (invólucro condutor de fluídos ou invólucro) 72. Numa forma de realização preferida, este invólucro de material de alta capacidade 72 tem um calibre de cerca de 65 mil (cerca de 1.6 mm) quando medido numa situação plana e nâo dobrada, e sob uma pressão de cerca de 0.1 psi (cerca de 7 g/cm²). 0 corpo absorvente de camadas múltiplas revestido está colocado na parte superior de (ou, por outras palavras, está disposto sobre) uma camada de material das camadas de depósito, tal como uma camada de feltro de ar 74. Na forma de realização preferida, esta camada de feltro de ar 74 tem um peso base compreendido entre cerca de 0.1 e _52-

0.5 gramas por polegada quadrada (entre cerca de 160 e 780 gramas por metro quadrado), e, mais preferencialmente, de cerca de 0.2 gramas/polegada quadrada (cerca de 310 gramas por metro quadrado). Os componentes adicionais nesta forma de realização (o invólucro de material 72 e a camada de feltro de ar 74) podem ser ou seguros um ao outro e/ou seguros a outros componentes da fralda 20', tal como ao corpo absorvente de camadas múltiplas 42 e à folha superior 34 e à folha inferior 36, ou podem estar soltos.

Nesta forma de realização preferida, a camada de feltro de ar 74 funciona como uma camda de depó— sito adicional. Esta camada de feltro de ar 74 é útil em produtos para incontinentes de tipo cueca, a ser usados por indivíduos gravemente incontinentes, e é particularmente adequada para reter descargas múltiplas de exsudados. 0 invólucro de material de alta capacidade de protecção 72 funciona como uma camada adicional de recolha/distribuição que conduz os exsudados para a camada de feltro de ar 74. Pode, assim, ser constituída por qualquer dos materiais aqui indicados como adequados para utilização nas camadas de recolha/di stri bui ção 46. Noutras variaçífes da forma de realização representada na Fig. 9, o invólucro pode ser eliminado, e os exsudados líquidos transportados para a camada de feltro de ar pelas aberturas existentes na camada de depósito mais baixa 48 do corpo absorvente de camadas múltiplas 42, ou por qualquer um dos outros mecanismos atrás descritos por proporeionarem passagens adequadas para o escoamento dos exsudados. Ainda em outras combinaçtfes alternativas, a camada de feltro da ar 74 poda incluir qualquer um dos tipos de materiais absorventes gelificantes aqui apresentados, incluindo os materiais gelificantes absorventes de velocidade normal e/ou de alta velocidade de absorção. (Deve entender-se, também, que o invólucro e a camada adicional em material próprio de camada de depósito podem também ser utilizados noutras formas de realização

-53·

aqui descritas).

A fralda 20' dispãe de barreiras protectoras longitudinais 58'ao longo de cada rebordo longitudinal 22. As barreiras protectoras longitudinais 58' têm, apenas, de se alongar por, pelo menos, uma parte de, pelo menos, um rebordo longitudinal 22 da fralda 20'. Contudo, numa forma de realização preferida ilustrada pela Fig. 8, as barreiras protectoras longitudinais 58' são, nocreencial tiras rectangulares de material que percorre o comprimento da fralda 2O'e se achatam à superfície da folha superior 34. Como mostra a Fig. 9, a folha superior 34 não envolve nem cobre os lados longitudinais do núcleo absorvente como acontece na fralda para incontinentes mostrada nas Figs. la 3. Na fralda 20', esta função é realizada pelas barreias protectoras longitudinais 58'. Na forma de realização preferida da fralda 20', as barreiras protectoras longitudinais 58' têm cerca de 2.75 polegadas de extensão (cerca de 7 cm), e, da respectiva largura, cerca de 0.75 polegadas (cerca de 2 cm) estão directamente colocadas sobre o núcleo absorvente 42'. A restante porção envolve os lados do núcleo absorvente 42' e fica presa à folha inferior 36. Os rebordos internos das barreiras protectoras longitudinais 58' (isto é, os rebordos longitudinais das barreiras protectoras 58'mais próximos do eixo longitudinal) estão, de preferência, mutuamente afastados cerca de 2.5 polegadas (cerca de 6.4 cm) .

As barreiras protectoras longitudinais 58' podem ser fabricadas de qualquer um dos materiais atrás especificados como adequados para as barreiras protectoras da fralda para incontinentes 20 mostrada nas Figs. 1 a 3. de preferência, as barreiras protectoras longitudinais 58' compreendem um laminado de duas camadas qua integra uma camada de material não tecido e uma película de polietileno. As barreiras longitudinais 58'são orientados de forma a que o lado do material não tecido fique voltado para cima,

para que a -fralda de tipo cueca 20' seja mais confortável para o utilizador que a veste.

Artigo absorvente possuindo um núcleo absorvente de múltiplas camadas

Noutras forma de realização alternativas, o núcleo absorvente de camadas múltiplas 42 da presente invenção pode, por exemplo, em vez de ser incorporado nas fraldas para incontinentes 20 apresentadas nos desenhos, ser incorporado noutros tipos de artigos absorventes, tais como as fraldas descartáveis descritas na Patente Norte Americana Re. 26,151, intitulada Fralda Descartável, reeditada por Robert C. Ducan e Norma L. Baker em 31 de Janeiro de 1967; na Patente Norte Americana 3 860 003, intitulada Partes Laterais Elásticas para Fraldas Dercatáveis, registada por Kenneth B. Buel1 em 14 de Janeiro de 1975; ε na Patente Norte Americana 4 834 735, intitulada Membros Absorventes de Alta Densidade Possuindo Zonas de Absorção de Peso Base e Densidade mais Baixos, registada por Miguel Alemany e Charles J. Berg em 30 de Maio de 1989, as descrições das quais são aqui incorporadas. Esses diferentes tipos de artigos absorventes, natural mente, os seus próprios componentes opcionais que são mais pormenorizadamente analizados nas referências atrás mencionadas, cujas memórias descritivas são aqui, geralmente incorporadas.

5. Métodos de Ensaio

Prova do Indíce de Distribuicão/recolha Horizontal de

Lí quidos

A velocidade à qual o material utilizado nas camadas de recolha/distribuição 46 pode absorver e distribuir os líquidos é medida por um teste que se tem desenvolvido para esse específico fim. Este é conhecido como Teste do fndice de Recolha/Distribuição de Líquidos na

-5.5-

Mod. 71 -20.000 ex. - 90/08

Horizontal, uma vez que a velocidade de circulação dos líquidos na amostra é medida quando esta se encontra numa posição horizontal. O teste aqui descrito pode ser designado por qualquer abreviatura do seu nome, tal como Teste do índice de Recolha/Distribuiçâo de Líquidos.

No Teste do índice de Recolha/Distribuiçâo de Líquidos, os líquidos são aplicados a uma amostra, a uma velocidade pré—determinada. A velocidade à qual os líquidos são aplicados pode exceder a velocidade à qual a amostra pode absorver e distribuir esses líquidos, pelo que os líquidos podem acumular-se e encharcar a superfície da amostra. A velocidade à qual os líquidos nâo p'odem sér absorvidos e distribuídos pela amostra (a velocidade de descarga em excesso) e, também, medida. A diferença entre a velocidade à qual os líquidos são aplicados à amostra e a velocidade de descarga em excesso determina a velocidade à qual a amostra pode absorver e distribuir os líquidos.

Teste do índice de Absorção/Distribuiçâo de Líquidos utiliza um aparelho 76 que está esquematicamente representado na Fig.10. A Figura 10 é um plano lateral do aparelho para o Teste do índice de Absorção de líquidos 76. Como se mostra na Fig. 10, o aparelho para o Teste do índice de Absorção de líquidos 76 tem, como componentes básicos, uma plataforma para a amostra 78; uma coluna de retenção de líquidos 80; uma base para a coluna 82 munida de pesos amovíveis 84; um tubo de escoamento dos líquidos em excesso 86, e um colector para as descargas dos líquidos em excesso 88; uma balança 90; um colector ds líquidos 92; uma bomba reguladora da velocidade da descarga (bomba) 94; um reservatório de líquidos 96; um tubo de distribuição de líquidos 98, e um tampão 108.

A plataforma para a amostra 78 é um cubo de

Plexiglas, medindo 4 polegadas x 4 polegadas x 4 polegadas (10.2 cm. x 10.2 cm x 10.2 cm) que tem uma superfície superior designada por 78a. A plataforma para a amostra 78

proporciona uma superfície contra a qual pode exercer-se uma pressão inudindo sobre a amostra 100.

A coluna de retenção de líquidos 80 é constituída por um tubo de Plexiglas. A sua secção transversal circular tem um diâmetro interno de 1.5 polegadas (3.8 cm) e um diâmetro externo de 1.75 polegadas 4.44 cm). 0 comprimento da coluna de retenção de líquidos 80 deve estar compreendido entre 7 polegadas e 9 polegadas (entre 17.8 cm e 22.9 cm). Uma das extremidades da coluna de retenção de líquidos 80 está permanentemente fixada ao centro da super— fície superior B2a da base 82 pelo que a coluna de retenção de líquidos 80 fica perpendicular à base 82.

A base da coluna de retenção de líquidos, base 82, é constituída por uma peça quadrada de Plexiglas com uma superfície de 4 polegadas x 4 polegadas (10.2 cm x 10.2 cm) e uma espessura de 0.5 polegadas (1.3 cm). A base 82 tem uma superfície superior 82a e uma superfície inferior 82b. A espessura da base 82 é pareialmente perfurada por um primeiro orifício circular, de duas polegadas (5.08 cm), 102, aberto a partir da superfície inferior 82b da mesma base 82. 0 centro do primeiro orifício 102 está localizado no centro da superfície inferior 82b da base 82. D primeiro orifício 102 penetra na superfície inferior 82b da base 82, numa profundidade de 0.0625 polegadas (0.159 cm). Um segundo orifício circular 104 perfura completamente a espessura da base 82, no centro dessa base 82. Este segundo por orifício 104 tem um diâmetro de 0.5 polegadas (1.27 cm) .

tubo referente ao excesso de descarga de líquidos 86 está preso à coluna de retenção de líquidos BO. 0 tubo de excesso de descarga de líquidos 86 ê constituído por um tubo de Plexiglas. 0 tubo de excesso de descarga de líquidos 86 tem uma secção transversal circular com um diâmetro interno de 0.5 polegadas (1.27 cm) e um diâmetro externo de 0.625 polegadas (1.59 cm) Abre-se um orifício

- 5 7₍ /V, /21¼ 1992

circular, de diâmetro igual a 0.625 polegadas (1.59 cm), ou terceiro orifício 106, na coluna de retenção de líquidos 30 para receber a ligação do tubo do excesso de descarga de líquidos 86. Este terceiro orifício 106 é aberto perpendicularmente ao comprimento da coluna de retenção de líquidos 80, e está de tal modo localizado que o seu centro está 1.25 polegadas (3.18 cm) acima da superfície inferior 82b da base 82. Uma extremidade do tubo do excesso de descarga de líquidos 86 é inserida neste terceiro orifício 106 da coluna de retenção de líquidos 80 sendo o tubo de excesso de descarga de líquidos 86 preso à coluna de retenção de líquidos 80. A extremidade do tubo do excesso da descarga de líquidos 86 não deve penetrar na coluna de retenção de líquidos 80 para além da parede interior da coluna de retenção de líquidos 80. 0 tubo do excesso de descarga de líquidos 86 deve ser totalmente suportado pelo tubo de O tubo do excesso de descarga de posicionado de tal modo que os líquidos que se acumulam na amostra 100 e entram no tubo de excesso de descarga dos líquidos 86 se escoem, por gravidade, pela extremidade livre do tubo do excesso de descarga de líquidos 86, para dentro do colector do excesso de descarga de líquidos 88.

tampão 108 ocupa o espaço que, dentro da coluna de retenção dos líquidos 80, e entre a superfície superior 82a da base 82 e 0 orifício 106, forma a abertura para o tubo do excesso de descarga de líquidos 86. 0 tampão 108 é um tubo cilíndrico de Plexiglas com um diâmetro externo de 1.5 polegadas (3.8 cm) e um diâmetro interno de 0.5 polegadas (1.3 cm). 0 tampão 108 tem um comprimento de 0.5 polegadas (1.3 cm). 0 tampão 108 é inserido na coluna de retenção de líquidos 80 de tal modo que fique sobre a superfície superior 82 à da base 82.

colector do excesso de descarga de líquidos 88 pode ser qualquer recipiente adequado, capaz de retenção de líquidos 80. líquidos 86 deve estar

Mod. 71 20.000 βχ. - 90(08 recolher e reter o líquido, representado pela seta 0, que se escoa pela extremidade nâo ligada do tubo do excesso da descarga de líquidos 86.

A balança 90 pode ser qualquer balança apropriada capaz de medir o peso do colector do excesso de descarga 88 mais o de qualquer líquido que ele contenha.

colector dos líquidos 92 pode ser qualquer recipiente capaz de recolher e reter quaisquer líquidos que se escoem da amostra 100. 0 colector dos líquidos 92 deve ter um tamanho tal que os líquidos nele recolhidos nâo atinjam a altura da parte inferior da amostra 100.

A bomba 94 pode ser qualquer bomba de velocidade variável capaz de distribuir líquidos através do tubo de distribuição 98, a uma vbelocidade de 15 centímetros cúbicos por + 0.15 segundos. D reservatório de líquidos 96 pode ser qualquer recipiente adequado, capaz de reter todos os fluídos necessários à realização do teste.

O tubo de distribuição de líquidos .98 pode ser qualquer conduta que seja compatível com a bomba 94 e com o reservatório de líquidos 96. 0 tubo de distribuição de líquidos 98 está situado de tal modo que os líquidos sejam descarregados pela abertura superior da coluna de retenção de líquidos B0.

teste é realizado cortando, em primeiro lugar, uma amostra quadrada 1OO de 4 polegadas por 4 polegadas (10.2 cm por 10.2 cm) do material a ser testado. A amostra 100 é colocada sobre a superfície 78a da plataforma para a amostra 78. A superfície superior 78a da plataforma para a amostra 78 deve estar na horizontal. Os rebordos da amostra 100 estão nivelados com os rebordos da plataforma da amostra 7B. A base da coluna de retenção de líquidos 82 é colocada sobre a amostra 100 de modo que a superfície inferior 82b da base 82 fique em contacto com a amostra 100. Os rebordos da base 82 são nivelados com os rebordos da amostra 100. Os pesos 84 são igualmente distribuídos junto

-5935

Mod. 71 - 20.000 ««. - 90|0β

W ao perímetro da base 52 para que exerçam uma pressão igual sobre todas as porçttes da amostra 100. A quantidade de pesos utilizada deve ser tal que a soma total dos mesmos 84, mais a base da coluna de retenção de líquidos 82, a coluna de retenção de líquidos 80, e o tubo de excesso de descarga de líquidos 86 seja igual a 2.700 gramas.

A bomba 74 está regulada para descarregar fluído à velocidade de 15 centímetros cúbicos/segundo, durante um período de dez segundos . 0 líquido utilizado é uma urina sintética conhecida como Jayco SynUrine (urina sintética Jayco), sendo comercializada pela Jayco Pharmaceutical s Company de Camp Hill, PensilvSnia. A fórmula dá urina sintética é : 2.0 g/l de KC1; 2.0 g/l de Na₂ SOj 0.85 g/l de <NHL>HpO₄; 0.15 g/l de (Nl-y J4P0₄ ; 0.17 g/l de CaCl e 0.23 g/l de MgCl₂ . Todos os produtos químicos são de qualidade reagente. 0 pH da urina sintética está compreendida entre 6.0 e 6.4.

A bomba 74 é accionada e a urina sintética é descarregada sobre a amostra à velocidade de 15 centímetros cúbicos/segundo, durante um período de 10 segundos + 0.1 segundos. A urina sintética é bombeada do reservatório de líquidos 76, pela bomba 74, através do tubo de distribuição (descarga) de líquidos 78, para dentro da coluna de retenção de líquidos 80. A urina sintética é aplicada à amostra 100 através do orifício na base 82 da coluna e retenção de líquidos 80. A urina sintética flui, normalmente, pela amostra 100 na direcção das setas, e depois escorre para fora da amostra 100, sendo recolhida pelo colector de líquidos 72.

Se a velocidade a que o líquido flui pela amostra 100 for menor do que a velocidade a que o líquido está a ser bombeado, o líquido reflui para a coluna de retenção de líquidos 80. Quando o nível de líquido retido na coluna de retenção de líquidos 80 atinge o nível do tubo de escoamento do excesso de líquidos 86, o líquido começa a

-6030

Ό sair pelo tubo de escoamento do excesso de líquidos 86, e é recolhido no colector do escesso de líquidos 88. 0 peso do líquido presente no colector do excesso de líquidos 88 é medido pela balaça 90.

A bomba 94 é desactivada após 10 segundos + 0.1 segundos. 0 peso de líquido no colector do excesso de líquidos 88 é então registado.

D índice de Recolha/Distribuição de líquidos aqui descrito corresponde à velocidade média de escoamento da urina sintética, pela amostra em centímetros cúbicos, e ao longo dos dez segundos do período do teste, é calculada da seguinte forma:

Taxa de Distribuição/Recolha de Líquidos (cc/seg.) = 150 cc-P seg.

Em que P = Peso de líquido no colector do excesso de líquidos, após 10 segundos (em centímetros cúbicos).

Teste do índice de Absorção/Capacidade (Teste saco de chá)

A velocidade à qual o meterial gelificante absorvente absorve os líquidos e a capacidade de absorção desses materiais, utilizados nas camadas de depósito 48, é medida por meio de um teste experimental que se designa por Teste da Capacidade/fndice de Absorção ou -ó teste do saco de chá. 0 teste do saco do chá é um tipo de teste que está completamente normalizado na indústria, para quantos que utilizam materiais gelificantes absorventes. Contudo, é importante que se siga a versão especificada do Teste do Saco de Chá aqui descrita.

teste envolve, essencialmente, a colocação do material gelificante absorvente a ser testado dentro de um saco de chá e a imersão do saco de chá numa solução de urina sintética, durante um determinado período de tempo.

61£ (7 %

V,

1992

Para efeitos deste teste, a Capacidade de Absorção do material gelificante absorvente é a quantidade de urina sintética que o material absorve durante um período de 10 minutos. A Capacidade de Absorção é geralmente expressa em unidades de gramas de líquido absorvido por grama de material gelificante absorvente. A percentagem de capacidade de absorção que o material gelificante absorvente apresenta em dez segundos é igual á razão da capacidade de absorção após dez segundos pela Capacidade de Absorção (após dez minutos) multiplicada por 1OO.

Apareiho

É necessário o seguinte equipamento para a execução do teste do Saco de Chá:

Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08

Balança: carga máxima, 1 mg de sensibilidade,

Mettler PC-220, Fisher #01-913-382, ou equivalente

Béquer: 2,000 ml., da marca Kimax, Fisher #02539R, (e da outras tamanhos se necessário), ou equivalente

Isolador de Calor: Modelo Barra—T plástico T-7, 115V, 65W, Harwil Co., Santa Mónica, Califórnia, ou equivalente

Papel : Saco de chá, Dexter 1234, selável pelo calor, ou de baixa porosidade, se necessário, Dexter Corp., Windson Locks, CT06096, ou equivalente

Relógio regulador: Um relógio regulador capaz e cronometrar 10 minutos +0.1 segundos, Fisher #14-653, ou equivalente

Papel : Peso, Fisher #09-898-12A, ou equivalente

Tesoura : de tipo padrão

Tenazes : Cadinho, Fisher #15-200, ou equivalente

-62Régua

Solucftes

-. ·'-·?

/2tifel992/ * : barra métrica de aço inoxidável, da LS. Starrett, Athol, Mass. 01331, ou equiva1 ente

Urina

Sintética é necessário a seguinte solução:

Jayco SynUrine (urina sintética Jayco) da Jayco Pharmaceuticals Company de Camp Hill, Pensilvânia, ou equivalente

Processo processo seguinte é realizado sob condi— ções 1aboratoriais padrão, a uma temperatura de 232C (732F) a 507» de humidade relativa.

material do saco de chá é cortado em rectSngulos de 6 cm x 12 cm, utilizando tesoura? ou um canivete de 6 cm x 12 cm. 0 material do saco de chá cortado é então dobrado em metades longitudinais e selado ao longo de qualquer das duas aberturas laterais com um seiador de barra-T para produzir sacos de chá quadrados de 6 cm x 6 cm.

Depois do saco de chá ter sido preparado, pesam-se 0.200 gramas, mais ou menos 0.005 gramas, de material gelificante absorvente sobre o papel de pesagem. 0 material gelificante absorvente é, então, transferido para dentro de um saco de chá. A parte superior (ou extremidade aberta) do saco de chá é selada. Sela-se um saco de chá vazio na parte superior, sendo este utilizado como saco vazio.

-63Introduzem-se aproximadamente 400 mililitros de solução salina no béquer de 2,000 mililitros. 0 saco de chá vazio é imerso na solução salina. 0 saco de chá contendo o material gelificante absorvente (o saco de chá amosv>

ζ\ /JlAi /21. ÀBIM992

LZ tra) é seguro na posição horizontal para que 0 material se saco de 0 saco de durante 10 para ex tremi dades distribua uniformemente por todo o saco de chá. chá é colocado à superfície da solução salina, chá é imerso na urina sintética e encharcado segundos +0.1 segundos.

Depois de se encharcarem ambos os sacos de chá na solução salina, durante um período de tempo de 10 segundos +0.1 segundos, os sacos de chá são removidos. Os sacos de chá são retirados utilizando as tenazes agarrar as extremidade dos sacos de chá. As dos sacos de chá são agarradas de tal forma que a extremidade dobrada de cada saco fique virada para baixo. Os sacos de chá são suspensos com a extremidade dobrada virada para baixo. Os sacos de chá não devem tocar—se ou contactar a área de operação. Um método para suspender os sacos de chá é fixar uma vareta com grampos entre dois suportes. Podem prender-se bornes de ligação à vareta e suspender os sacos de chá desses bornes de ligação.

Depois do período de secagem, de 10 minutos + 10 segundos, pesam-se tanto a amostra como o saco de chá vazio. 0 peso do saco de chá amostra é registado como F_t , e o peso do saco de chá vazio é registado como P, .

□ processo anterior é repetido com outro saco de chá amostra e outro vazio, s a duração do período de impregnação é alterada para 10 minutos + 10 segundos para se chegar mais perto da capacidade de absorção total do material gelificante absorvente. D peso do saco de chá amostra é registado como P_10> e o peso do saco de chá vazio é registado como P^.

A percentagem da capacidade de absorção da amostra para o período de dez segundos, é calculada da seguinte forma:

Capacidade de absorção depois de dez segundos,

A» <g/g> = <P, - )

-64jy'/::.-.'· /Λ ;r*-. ...?

0.20 g (Em que 0.20 gramas é o peso a seco da amostra)

Capacidade de absorção depois de dez minutos,

A₂ (g/g) = IP,,

0.20 g

Percentagem de capacidade utilizada em 10 segundos = Aj x 100 índice médio de absorvSncia de líquidos, em gramas de urina sintética, por segundos, por grama de material gelificante absorvente, pode também ser calculado utilizando o Teste do Saco de chá. Efectua-se o èeguintê cálculo:

índice médio de AbsorvSncia de líquidos

Apos 10 segundos (g/g/seg.) = Aj g/g 10 seg.

(Em que 10 segundos é o período de tempo durante o qual a amostra esteve imersa na urina sintética).

Na prática julga-se que a camada de recolha/distribuição dos exsudados é capaz de absorver rapidamente os exsudados à medida que eles se vão depositando sobre o artigo absorvente, e de distribuir os referidos exsudados para a camada de depósito inferior de uma forma que reduz, substancialmente, ou elimina os anteriores problemas de saturação dos materiais adjacentes à zona de aplicação dos exsudados e de bloqueamento de gel. Pensa-se que a combinação das camadas dos materiais especiais utilizados proporciona uma estrutura que é também capaz de armazenar rapidamente, os líquidos absorvidos.

Embora não se desejando estar limitado por qualquer teoria particular, crê-se que o núcleo absorvente de camadas múltiplas distribui os exsudados segundo um efeito em cascata. Crê—se que a forma de recolha, distribuição e armazenagem do núcleo absorvente de camadas múltiplas pode ser comparado com o enchimento de uma corvete de

cubos de gelo com água, na medida em que, quando uma zona do núcleo absorvente já está compietamente cheia, os exsudados fluem, rapidamente, no sentido lateral, para os lados da zona repleta de líquidos e começam a encharcar outras zonas não cheias.

Em teoria, a presente invenção funciona mediante a utilização de uma camada que tem boas propriedades de transporte de líquidos no plano X-Y, como a camada superior (aqui referida como a camada de recolha/distribuição horizontal de líquidos), e proporciona uma camada de armazenagem ou depósito por debaixo da camada superior. A camada de depósito não tem de ser particularmente eficaz no transporte de líquidos no plano X-Y. de facto, se a camada de depósito é constituída por materiais fibrosos gelificantes altamente absorventes, tal como FIBERSORB (Fifrasórbica), a camada de depósito pode ser relativamente fraca no tocante ao transporte de líquidos no plaano X-Y, mas muito eficaz no transporte de líquidos na direcção 2. Numa tal forma de realização, crê-se que a camada de recolha/di stri bui ção funciona dispersando os líquidos pela superfície da camada de depósito, e que a camada de depósito os conduz rapidamente na direcção 2.

(0 termo direcção, aqui utilizado, refere-se a uma orientação em relação ao artiggo absorvente 20 da presente invenção que se obtém quando o artigo absorvente 20 é colocado num sistema de coordenadas cartesianas na situação horizontal e plana da Fig. 1, de modo que a superfície da fralda 20b do artigo absorvente 20 fique no plano formado pelos eixos x e y (i.e.,) na horizontal). Os eixos longitudinal e transversal 1 e t do artigo absorvente ficam no plano formado pelos eixos x e y. A direcção-2 é a direcção que é perpendicular ao plano de qualquer superfície do artigo absorvente 20, quando este se encontra na tal configuração horizontal e plana).

Crê-se que o artigo aborvente descartável da

-661

Mod. 71 · 20.000 ex. - 90/08 presente invenção tem um melhor desempenho na contenção de fluídos porque possui um núcleo absorvente que é capaz de recolher imediatamente e armazenar os exsudados que nele foram depositados. Este desempenho aperfeiçoado no domínio da contenção de fluídos permite que o artigo absorvente descartável seja mais pequeno do que os anteriores artigos absorventes descartáveis, em particular os produtos para incontinentes de tipo cueca. Em consequência, os artigos absorventes da presente invenção podem ajustar-se melhor ao corpo do utilizador. Os artigos absorventes da presente invenção podem adaptar-se à roupa interior habitual do utilizador. A diminuição do tamanho do artigo abfeorventé torna-o, também, mais confortável e mais discreto para o utilizador que o veste.

Apesar de se terem ilustrado algumas formas de realização particulares da presente invenção, é evidente para os especialistas da técnica, que podem ser introduzidas várias alterações e modificações, sem prejuízo do espírito e escopo da invenção. Assim, as rei vindicações anexas pretendem salvaguardar todas as alterações e modificações que cabem no Smbito desta invenção.

Li sb oa ,21 ABR. 1992

Por, THE PROCTER & GAMBLE COMPANY

Adjunto do ΔΟΡΙ Eng.* Vasco leile Arco de Conceição, 3-1. - 1100 LISBOA

Claims

1. Núcleo absorvente (42) de camadas múltiplas adequado para ser usado num artigo absorvente (20), em que o referido núcleo absorvente (42) compreende:

pelo menos uma camada de absorção/ distribuição (46, 46') possuindo um índice de absorção/ distribuição dos fluidos de pelo menos 2 centímetros cúbicos de urina sintética por segundo quando a referida camada de absorção/ distribuição é testada de acordo com o Teste de Absorção/ Distribuição dos Fluidos sob uma pressão de 28 gramas por centímetro quadrado; e uma camada de depósito (48, 48') localizada numa posição subjacente relativamente à referida camada de absorção/ distribuição, caracterizada por:

a referida camada de depósito compreender pelo menos parcialmente um material gelificante absorvente o qual é capaz de absorver urina sintética a uma tal velocidade que o referido material gelificante absorvente atinge pelo menos 40% da sua capacidade de absorção num período de tempo igual ou inferior a 10 segundos quando o referido material gelificante absorvente é testado de acordo com o Teste do Saco de Chá, ou que apresenta uma capacidade de absorvência total de pelo menos 25 vezes o seu peso em seco e que é capaz de absorver pelo menos 0,8 gramas de urina sintética por segundo por grama de material gelificante absorvente e em que a Teste de Absorção/ Distribuição dos Fluidos compreende um suporte de amostra impermeável aos líquidos destinado a suportar uma amostra de teste da camada de absorção/ distribuição (46, 46').

2. Artigo absorvente (20) compreendendo uma folha superior (34) permeável aos líquidos, uma folha inferior (38) impermeável aos líquidos unida à referida folha superior, um núcleo absorvente (42) colocado entre a referida folha superior (34) e a referida folha inferior (36) , em que o referido núcleo absorvente (42) compreende:

um núcleo absorvente de camadas múltiplas compreendendo pelo menos dois pares de camadas (46, 46'; 48, 48'), em que pelo menos um par de camadas (46, 46') compreende uma camada (48) de absorção/ distribuição e uma camada (48) de depósito colocada numa posição subjacente relativamente à referida camada de absorção/ distribuição, em que a referida camada (48) de absorção/ distribuição tem uma velocidade de absorção/ distribuição de fluidos de pelo menos 2, mais preferencialmente de pelo menos 4, e mais preferencialmente de pelo menos 8 centímetros cúbicos de urina sintética por segundo quando a referida camada de absorção/ distribuição é testada de acordo com o Teste de Absorção/ Distribuição dos Fluidos sob uma pressão de cerca de 28 gramas por centímetro quadrado, caracterizado por:

a referida camada (48) de depósito compreender, pelo menos parcialmente, uma material gelificante absorvente que é capaz de absorver urina sintética a uma tal velocidade que o referido material gelificante absorvente atinge pelo menos 40% da sua capacidade de absorção num período de tempo igual ou inferior a 10 segundos quando o referido material gelificante absorvente é testado de acordo com o Teste do Saco de Chá, ou que apresenta uma capacidade de absorvência total de pelo menos 25 vezes o seu peso em seco e que é capaz de absorver pelo menos 0,8 gramas de urina sintética por segundo por grama de material gelificante absorvente:

em que pelo menos o referido par de camadas (46, 48) se encontra em comunicação de fluidos com pelo menos um par de camadas (46', 48') adjacentes;

3. Artigo absorvente de acordo com a Reivindicação 2, caracterizado por a referida camada de absorção/ distribuição (46, 46') compreende um material não tecido com um peso base de entre cerca de 17 e cerca de 270 gramas por metro quadrado e uma densidade de entre cerca de 0,02 e cerca de 0,1 gramas por centímetro cúbico quando a densidade é medida sob uma carga de 7 gramas por centímetro quadrado;

4. Artigo absorvente (20) de acordo com as Reivindicações 2 ou 3, caracterizado por a referida camada de absorção/ distribuição (46, 46') compreende um material seleccionado de entre o grupo que consiste por: um material não tecido, uma espuma, ou fibras de celulose reticuladas.

5. Artigo absorvente (20) de acordo com as Reivindicações

2, 3 ou 4, caracterizado por a referida camada de absorção/ distribuição (46, 46') é resiliente quando seca e resiliente quando húmida.

6. Núcleo absorvente (42) de acordo com a Reivindicação 1 ou o artigo absorvente de acordo com a Reivindicação 2, caracterizado por a referida camada (48, 48') de depósito é constituída por quantidades dos materiais a seguir mencionados, seleccionados de tal modo que a percentagem do peso total dos referidos materiais é igual a 100%: entre cerca de 10% e cerca de 100% de materiais gelificantes absorventes; entre cerca de 0% e cerca de 80% de fibras naturais; entre cerca de 0% e cerca de 80% de fibras de celulose reticuladas; entre cerca de 0% e cerca de 80% de fibras sintéticas; e entre cerca de 0% e cerca de 20% de fibra ligante.

7. Núcleo absorvente (42) de acordo com a Reivindicação 1 ou um artigo absorvente (20) de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 2 a 5, caracterizado por o referido material gelificante absorvente se encontra numa forma fibrosa.