PT96456B - Aperfeicoamentos nas pontes suspensas por cabos metalicos e mais particularmente nos seus pilares, cabos de suspensao e tabuleiros - Google Patents

Aperfeicoamentos nas pontes suspensas por cabos metalicos e mais particularmente nos seus pilares, cabos de suspensao e tabuleiros Download PDF

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Jean-Claude Percheron
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    • E01CONSTRUCTION OF ROADS, RAILWAYS, OR BRIDGES
    • E01DCONSTRUCTION OF BRIDGES, ELEVATED ROADWAYS OR VIADUCTS; ASSEMBLY OF BRIDGES
    • E01D19/00Structural or constructional details of bridges
    • E01D19/14Towers; Anchors ; Connection of cables to bridge parts; Saddle supports

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Description

FREYSSINET INTERNATIONAL (STUF)
APERFEIÇOAMENTOS NAS PONTES SUSPENSAS POR CABOS
METÁLICOS e mais particularmente nos seus pilares, CABOS DE SUSPENSÃO E TABULEIROS
A presente invençSo refere-se as pontes suspensas por cabos metálicos que compreendem um tabuleiro* pelo menos vub pilar e ca bos de suspensSo constituídos por feixes de fios múltiplos e ten sos* cada um* entre um pilar e o tabuleiro* referindo-se mais particularmente aos pilares e tabuleiros destas pontes, bem como aos seus cabos e aos meios de ancoragem destes cabos nos pilares e tabuleiros»
Em geral* nas formas de realizaçSo conhecidas das referidas pontes* cada um dos cabos apresenta-se sob a forma, de um cabo grosso que se estende de uma extremidade á outra segundo uo.seg gmento de recta oblíquo* cuja extremidade inferior está ancorada no tabuleiro e cuja extremidade superior atravessa um pilar e es tá ancorada na face vertical do pilar mais afastada do cabo»
Uma tal construçSo apresenta simultaneamente primeiros inconvenientes ao nível da ancoragem superior de cada cabo no seu pilar e segundos inconvenientes ao nível da ancoragem inferior de cada cabo no tabuleiro»
Entre os primeiros inconvenientes, podem citar-se o de ser pouco estético* o de necessitar numerosas perfuraçSes do pilar e o de exercer no pilar esforços de tracçSo assimétricos ou de torçSo, porque nSo é entSo possível ancorar no mesmo pilar* num mesmo nível deste, dois cabos oblíquos simétricos um do outro e estendendo-se num mesmo plano vertical longitudinal*
Existe uma formula que elimina estes primeiros inconvenientes: esta fórmula recorre a uma sela” ou superfície de apoio cur va colocada no pilar e própria para receber um troço intermédio do cabo a suportar, estendendo-se então este segundo um V inverti do e descendo obliquamente para o tabuleiro de um lado e do outro da referida sela, sendo as partes de feixes que constituem o refe rido troço intermédio mantidas transversalmente afastadas umasdas outras por distanciadores mecânicos constituídos de preferência, pelo menos na sua maior parte, por uma calda de cimento endurecida*
Mas os modos de realização que foram propostos até hoje para esta fórmula apresentam ainda um certo número de inconvenientes e, em particular, os seguintes:
- ou o troço curvo do cabo com feixes de fios múltiplos que assenta na sela constitui uma uniSo intermédia autónoma pré-comprimida entre as suas duas extremidades, o que pSe certos problemas para a colocação em tensSo dessa uniSo e para a ligaçSo entre a referida uniSo e os troços rectilíneos oblíquos do cabo,
- ou entSo, utilizando um acoplamento individual dos feixes de fios a meio da sela, eles sSo essencialmente aplicáveis ao exercício de esforços simétricos de um lado e do outro do pilar que leva a sela e nSo se prestam à aplicaçSo neste pilar de esfor ços fortemente assimétricos, tais como os exercidos quando da supressSo total de um dos dois troços oblíquos do cabo disposto de um lado do pilar, tendo em vista em especial a sua substituição, cora a manutenção da tensão no outro troço oblíquo*
Entre os segundos inconvenientes assinalados atrás, pode ci-3.tar-se a obrigação de arrumar e fixar solidamente o bloco de anco ragem inferior do cabo no tabuleiro, de recorrer a outros meios diferentes do cabo em questão para reforçar este tabuleiro, e a de impor ao bloco de ancoragem anterior um posicionamento e uma orientação que podem tornar difícil o acesso a este bloco dos dis positivos de colocação sob tensão.
A presente invenção tem por objecto, sobretudo, suprimir os primeiros e/ou os segundos inconvenientes atrás referidos.
Para isso, as suspensões por cabos do género em questão segundo a presente invenção são caracterizadas essencialmente por cada um dos feixes de fios que constituem pelo menos um dos seus cabos de suspensão compreender, unidos um ao outro, no prolongamento mútuo um do outro, um primeiro troço rectilíneo oblíquo que se estende livremente do tabuleiro para o pilar em questão e um segundo troço não rectilíneo alojado no interior de um maciço de betão que constitui o tabuleiro ou o pilar, e por se prever um dispositivo de ancoragem intermédio atravessado pelo referido fei xe de fios apoiando-se esse dispositivo no referido maciço e estando disposto de modo a poder manter sob tensão o troço do feixe de fios não rectilíneo alojado nesse maciço depois da colocação de todo o comprimento do referido feixe de fios sob tensão entre as suas duas extremidades.
Em formas de realização preferidas, recorre-se além disso a uma e/ou outra das disposições seguintes:
ί
- prevêm-se meios para neutralizar o bloqueio de cada feixe' . de fios quando da sua colocaçSo em tensSo inicial,
- cada feixe de fios é constituído por pelo menos dois segmentos sucessivos unidos entre si por um acoplador, designadamen te um primeiro segmento que compreende o troço nSo rectilíneo e uma de cujas extremidades atravessa o dispositivo de ancoragem in termédio, e um segundo segmento que compreende a maior parte do troço rectilíneo,
- numa ponte de acordo com a alínea anterior, o primeiro segmento do feixe de fios é do tipo dos feixes de fios revestidos e lubrificados, isto é, desnudados e dispostos numa manga com inter posiçSo de massa lubrificante, e o segundo segmento é do tipo dos feixes de fios protegidos individualmente por uma manga extrudida,
- a ponte suspensa por cabos considerada compreende pelo menos uma sela tal como a definida atrás, estendendo-se cada feixe de fios que constitui um pelo menos dos cabos de suspensSo desta ponte e cooperando com uma tal sela individualmente de um pé ao outro do V invertido que define este cabo, sendo o troço nSo rectilíneo do referido feixe de fios o seu troço curvo que assenta na sela e sendo previsto para manter tenso este feixe de fios, por um lado, dois dispositivos de ancoragem dispostos nas duas extremidades inferiores do feixe de fios e próprios para ancorar cada uma das suas duas extremidades no tabuleiro da ponte ou num maciço análogo e, por outro lado, além do dispositivo de ancoragem intermédio atravessado pelo feixe de fios considerado e apoiando-se numa das duas faces verticais opostas do pilar que compre ende a sela, um segundo dispositivo de ancoragem intermédio igual, mente atravessado pelo feixe de fios e apoiando-se na outra face vertical do pilar, no sentido inverso do primeiro,
> ο troço nSo rectilíneo compreendido por cada feixe de fios do cabo está alojado num maciço de betSo que constitui o tabuleiro da ponte e este troço está tendido entre o dispositivo de ancora» gem intermédio que ele atravessa e um dispositivo de ancoragem ter minai que se apoia no referido maciço no sentido inverso do ante» rior.
A presente invençSo, além destas disposições principais, com preende certas outras disposições que se utilizam de preferencia ao mesmo tempo e que serSo tratadas mais especificamente mais adi ante·
No que segue, vSo descrever-se formas de realizaçSo preferi» das da presente invençSo, com referencia aos desenhos anexos, evi dentemente de uma maneira nSo limitativa·
A fig· 1 destes desenhos mostra esquematicamente uma parte de uma ponte suspensa por cabos, estabelecida segundo a presente invençSo·
A fig· 2 mostra, ainda esquematicamente, mas com mais pormenor que a fig· 1, as partes da ponte referida atrás respeitantesà ancoragem segundo a presente invençSo de um dos seus cabos de suí» pensSo.
A fig· 3 mostra, numa escala maior, em corte vertical, uma parte do referido cabo de suspensSo e do pilar que o suporta.
A fig. 4 mostra esquematicamente e ainda em parte uma varian te da ponte suspensa por cabos segundo a presente invençSo·
De uma maneira conhecida em si, a ponte a equipar compreende um tabuleiro (1) suspenso em pelo menos um pilar (2) de betSo por meio de cabos (3) ancorados neste pilar e no tabuleiro·
Nas primeiras formas de realizaçSo ilustradas nas fig· 1 a 3, os cabos (3) estSo distribuídos de um lado e do outro do pilar (2),
simetricamente em relaçSo ao seu plano transversal médio (T), for mando V invertidos·
Eles estSo dispostos segundo uma esteira única contida num plano vertical longitudinal médio da ponte ou segundo várias de tais esteiras paralelas, em especial em número de duas, nesse caso ladeando o tabuleiro (1),
Cada um dos cabos (3) é constituído por vários feixes de fios (4) independentes, isto é, podendo ser montados e postos sob tens3o independentemente uns dos outros e mesmo, em certos casos, po dendo ser substituídos isoladamente·
Cada um dos feixes de fios pode ser constituído por um fio grosso mas, de preferência, é constituído por uma alma central en volvida por vários fios encostados uns aos outros, geralmente em número de seis, enrolados em hélice em tomo da referida alma.
A possibilidade de substituiçSo individual dos feixes de fios pode revelar-se muito vantajosa na prática, pois permite assegurar tais substituições sem interromper o tráfego na ponte: com efeito, se cada esteira de cabos que se estendem de um dos lados de um pi lar compreender vinte cabos e* cada cabo for constituído por vinte feixes de fios, a carga suportada por cada feixe de fios nSo é mais que 1/400 do total, proporçSo que é largamente inferior ás tolerâncias ou margens de segurança consideradas para a construçSo das pontes·
Cada cabo (3) forma um V invertido que cobre um pilar ou pelo menos uma parte deste pilar e a sua parte superior, que forma o vértice do V invertido, é arredondada e assenta numa superfície de apoio curva (5) do pilar que forma uma sela.
Esta sela é aqui constituída pela base de um túnel curvo (6) aberto no pilar (2) e estendendo-se segundo um arco curvo para
baixo, desembocando as extremidades inferiores do referido túnel respectivamente nas duas faces transversais (F) e (G) do pilar e estando orientadas obliquamente para baixo·
Os dois pés do cabo (3) sSo ancorados em dois blocos (7) e (8), que fazem parte do esqueleto do tabuleiro (1) ou de maciços apropriados, ligados ao solo que constitui as margens ligadas pela ponte·
Cada um dos feixes de fios (4) que constituem um cabo (3) es tende-se desde um bloco (7) até o outro (8) e atravessa sucessiva mente dois blocos de ancoragem intermédios (9) e (10) situados respectivamente na proximidade das duas extremidades do túnel (6)·
No interior do túnel (6), cuja parede interior é de preferên cia forrada por uma camisa de cofragem (11), os feixes de fios (4) sSo guiados de maneira a manter-se paralelos uns aos outros e poder deslizar ligeiramente uns em relaçSo aos outros·
Para isso, sSo vantajosamente alojados com interposiçSo de massa lubrificante em mangas (12), por exemplo de polietileno, mantidas afastadas umas das outras por uma calda de cimento endure cida (13) e eventualmente por peças especiais suplementares·
Cada um destes dois blocos de ancoragem intermediários (9) e (10) está disposto de modo a assegurar uma ancoragem unidireccional, no sentido de que os feixes de fios (4) que os atravessam po dem deslocar-se afastando-se do pilar (2), mas nSo no sentido inverso*
Para isso, por exemplo, cada travessia de um bloco (9,10) por ura feixe de fios (4) é efectuada na direcçSo de um alojamento troncocónico cavado nesse bloco, convergente no sentido do pilar·
Este alojamento coopera com um freio troncocónico fendido (14) (fig· 2) que envolve o feixe de fios em questSo, do lado do
bloco mais afastado do pilar, sendo o referido freio de preferência solicitado para a introdução no seu alojamento, por uma mola (15) interposta entre o mesmo e uma placa de retenção (16), por sua vez atravessada pelos feixes de fios (4) e solidarizada com o bloco em questão, a uma pequena distância deste bloco, por exemplo da ordem do centímetro, por pequenas colunas (17).
Deste modo, para por sob pressão um tal cabo, coloca-se no seu lugar cada um destes feixes de fios (4) constitutivos, fazendo-os atravessar sucessivamente os dois blocos (9) e (10), um dos quais, pelo menos, não foi ainda tornado unidireceional; basta para isso, para a forma de realização descrita a título de exemplo, manter o freio (14) ligeiramente afastado do seu alojamento no bloco correspondente, comprimindo a mola (15) que lhe está as sociada, se tal mola existir.
Depois colocam-se sob tensão, sucessivamente, os diferentes feixes de fios (4) a partir das suas extremidades que atravessam respectivamente os dois blocos (7) e (8), de qualquer maneira apropriada, até à obtenção da tensão normal de serviço em cada um dos feixes de fios.
Tornam-se então unidireccionais as travessias dos dois blocos (9) e (10) pelos feixes de fios tensos, designadamente relaxando as molas (15), no exemplo anterior.
Por conseguinte, o troço curvo de cada feixe de fios (4) que está disposto entre os dois blocos (9) e (10) mantém-se tenso com um valor que é pelo menos o seu valor inicial e que pode ser progressivamente aumentado, irreversivelmente, até um valor máximo.
Esta tensão subsiste mesmo quando, no decurso da colocação em serviço do cabo que compreende o feixe de fios considerado, a tensão for reduzida num dos dois troços rectilineos oblíquos des
-9 te cabo, troços dispostos respectivamente entre os blocos (7) e (9) e entre os blocos (8) e (10).
Tais reduções de tensSo passageiras sSo correntes e sSo uma das principais origens de fadiga e portanto de desgaste dos cabos.
Elas sSo devidas, por exemplo, às passagens de veículos pesa dos na ponte suspensa por cabos na direcçSo dos pés dos cabos con siderados, ou ainda às impulsões do vento nesses cabos, as quais se traduzem muitas vezes por oscilações e portanto por alternâncias de estados de tensSo e distensSo dos cabos.
No caso presente, o troço curvo do cabo que assenta na sela (5) está ao abrigo destas alternâncias geradoras de fadiga, pelo facto da manutençSo permanente da sua tensSo.
Ora, a parte curva de cada feixe de fios é a sua parte mais frágil, devido ao facto de ser solicitada nSo só à tracçSo como também à flexSo e eventualmente ao atrito contra o seu suportex a protecçSo contra a fadiga desta parte curva traduz-se portanto por uma muito maior longevidade para o cabo.
Nas formas de realizaçSo preferidas, cada feixe de fios (4) é constituído por pelo menos dois segmentos unidos uns aos outros, designadamente t
- um primeiro segmento (A) que compreende toda a parte curva que assenta na sela (5), segmento cujas duas extremidades rectilí, neas atravessam respectivamente os dois blocos (9) e (10) com as suas placas de retençSo,
- e pelo menos um outro segmento rectilíneo (B) que se esten de desde uma das extremidades do primeiro segmento (A), saindo do bloco (9) ou (10) do seu lado mais afastado do pilar, até um dos dois blocos (7) e (8).
A união entre estes dois segmentos (A) e (B) é efectuada por /
- 10 meio de um acoplador individual (18) na vizinhança imediata do bloco (9) ou (10) correspondente.
Esta uniSo, tal como o bloqueio unidireccional ao nível do bloco (9) ou (10) em questSo, que se suporá ser o bloco (9), no exemplo presente, é efectuada em partes desnudadas dos feixes de fios.
Para os proteger e, em particular, para evitar a sua corrosSo, estas partes desnudadas sSo encerradas numa caixa (19) cheia de massa lubrificante (20)> e direetamente montada no bloco (9).
No seu lado oposto à caixa (19), o bloco (9) é prolongado por uma manga curta (21) e as duas extremidades axiais do conjunto tubular composto pela caixa (19) e a manga (21) sSo constituídas por prensa-estopas (22,23) atravessados de maneira estanque por partes revestidas com uma manga dos feixes de fios.
No presente exemplo, a manga que envolve o segmento de feixe de fios (A) é a que atrás se designou pela referência (12), na qual o feixe de fios em questSo está alojado com interposiçSo de massa lubrificaçSo, e a manga (24) relativa ao segmento (B) é extrudida direetamente contra este, eventualmente com interposiçSo de uma camada de cera ou análogo, sendo em especial a referida manga constituída por um material plástico, tal como polietileno ou uma poliamida.
Para reduzir o espaço ocupado transversalmente do conjunto formado pelos diferentes acopladores (18), de preferência distribuem-se os mesmos de acordo com malhas trianguladas com triângulos equiláteros estendendo-se por vários andares, de preferência por três andares.
Com uma tal distribuiçSo, cada acoplador individual (18) é envolvido por várias porções correntes de feixes de fios alojados / -11nas golas exteriores do referido acoplador, sendo o número destas golas em geral de seis.
Os acopladores individuais (18), conhecidos em si, podem ser de um tipo facilmente desmontável : a construçSo proposta prestasse pois a desmontagem dos diferentes segmentos de feixes de fios (A) que constituem os troços rectilíneos oblíquos do cabo·
Podé assim substituir-se, pelo menos em parte, um destes troços oblíquos, mantendo no entanto o outro no seu lugar, e sem que se reduza em nada a tensSo aplicada ao troço curvo (B): está aí uma vantagem importante da presente invençSo·
Na forma de realizaçSo ilustrada na fig· 3, o bloco (9) nSo se aplica directamente contra a face transversal correspondente (F) do pilar (2).
Este bloco é aqui aplicado axialmente contra uma extremidade da camisa (11) que reveste interiormente o túnel (6) cavado no be tSo do pilar (2), Esta camisa (11) deve pois ser concebida de modo a poder transmitir um certo esforço axial ao pilar (2)·
Esta transmissão é favorecida tornando-se rugosa a superfície exterior da camisa (11), interior ao pilar, e mesmo aplicando exteriormente na mesma relevos apropriados, tais como um fio (25) enrolado em hélice·
Deve notar-se que o valor máximo do esforço axial que a cami sa (11) deve ser capaz de transmitir ao pilar (2) pode ser relati vamente baixo.
Com efeito, quando da colocaçSo sob pressSo dos diferentes feixes de fios até ao seu valor máximo da maneira atrás descrita, este esforço é praticamente nulo se considerarmos que as tensões entSo exercidas nos diferentes feixes de fios de um lado e do outro do bloco (9) na direcçSo respectivamente dos dois blocos (7) /' * &
e (δ) sSo idênticas·
Ο valor máximo em questSo corresponderia ao caso em que a to talidade do troço oblíquo do cabo ligado ao bloco (9) fosse desmontado: ora numa tal hipótese, a tensSo máxima entSo aplicada ao bloco (9) na direcçSo do pilar seria aplicada nSo só na camisa (11) como também na totalidade do núcleo endurecido de calda de cimento (13) que preenche as partes do volume interior à referida camisa que nSo estSo ocupadas pelos feixes de fios revestidos e lubrificados (12), núcleo que está, por sua vez, aderente contra a parede interior da camisa (11).
A versSo ilustrada na fig. 3, para a qual o bloco (9) nSo es» tá aplicado directamente contra o pilar, apresenta portanto o inconveniente de uma exigência um pouco mais rigorosa no que respei^ ta á resistência da camisa (11) à compressSo·
Mas evita ter de prever ao nível da face transversal do pilar, ou uma bossa, geralmente pouco estética, ou um reforço que complica ligeiramente os problemas das ferragens da construçSo de betSo armado·
Deve também notar-se que, no modo de realizaçSo segundo a fig. 3, a manga (21) atrás descrita é constituída directamente por uma extremidade da camisa (11) propriamente dita, extremidade que é soldada num anel terminal (26). A periferia deste anel (26) é encaixada no bloco (9), atravessado pelas pequenas colunas (17) anteriores e prolongado por chapas de nó (27) ladeando a camisa (21).
Na variante esquematizada na fig. 4, os elementos idênticos aos descritos anteriormente são designados com as mesmas referências que anteriormente·
Para simplificar, apenas se r<presentou um feixe de fios (4)
-13/, constitutivo do cabo (3) nesta fig. 4, mas é evidente que este fei xe de fios está associado a vãrios outros feixes de fios paralelos para constituir o cabo.
referido feixe de fios (4) compreende ainda um troço rectilíneo oblíquo (4^) tendido entre o tabuleiro (1) da ponte considerada e o cimo do pilar (2) e um segundo troço (42), nao rectilíneo e mergulhado no betão, estando estes dois troços unidos topo-a-topo ao nível de um dispositivo de ancoragem intermédio (28) que se apoia na parte da obra de betão na qual estã mergulhado o referido troço (42).
Mas, em vez de estar mergulhado no pilar (2), como anteriormente, ao longo de uma sela, este segundo troço (42) estã aqui mer gulhado numa parte do tabuleiro (1).
Mais precisamente, este troço (42) compreende um segmento cur vo em arco de circunferência disposto no prolongamento do troço rec tílíneo oblíquo por um segmento rectilíneo horizontal que se esten de segundo a direcção longitudinal da ponte.
Este segmento horizontal termina, por sua vez, num dispositivo de ancoragem (29) do tipo habitual que se apoia horizontalmente contra o tabuleiro (1).
A outra extremidade do feixe de fios (4) considerado, designa damente a extremidade superior do troço (4^), depois de atravessar um canal rectilíneo (30) aberto no pilar (2) , apoia-se, por um diss positivo de ancoragem (31) de tipo habitual, contra a face vertical transversal (G) do pilar mais afastada do resto do cabo (3).
Quanto ao dispositivo de ancoragem intermédio (28), ele apoia
-se contra o tabuleiro (1) no sentido oposto ao apoio do dispositi vo de ancoragem (29) de modo que estes dois apoios permitem manter
sob tensSo o troço (42) depois da sua colocaçSo sob tensSo máxima inicial·
Numa forma de realização preferida, o dispositivo de ancoragem intermédio (28) é além disso concebido de modo a poder bloque ar o feixe de fios (4) que o atravessa num sé sentido, designada» mente o orientado para o tabuleiro (1).
É claro que, se a colocaçSo sob tensSo do feixe de fios (4) for efectuada a partir do dispositivo de ancoragem inferior (29), convém neutralizar provisoriamente o bloqueio gerado neste feixe de fios pelo dispositivo de ancoragem unidireccional (28).
Mas, a partir do momento em que se suprime esta neutraliza» çSo, o troço (42) mantém-se sob a sua tensSo máxima, tal como no caso anterior para as partes do feixe de fios que assentam nas se las·
Por conseguinte, e exactamente como anteriormente, a única parte dos feixes de fios (4) que fica submetida às variações de tensSo no decurso da colocaçSo em serviço da ponte é o seu troço oblíquo (4^), o que é um inconveniente apenas reduzido, dado que este troço é rectilíneo e está portanto menos sujeito à fadiga que o troço nSo rectilíneo (42
Ve-se ainda na fig, 4, em (32), um acoplador do género do de signado pelas referências (18) a (23) anteriores e disposto na ex tremidade imediata do dispositivo de ancoragem intermédio (28): este acoplador destina-se ainda, como o anterior, a unir entre si duas partes constitutivas do mesmo feixe de fios (4), isto é, uma parte revestida com uma manga e lubrificada que compreende o troço (42) e alojada num canal (33) aberto no tabuleiro (1) com interposição de uma calda de cimento (34) e uma porção corresponden te essencialmente ao troço (41) e formada por um elemento de fei-
xe de fios protegido por uma manga de material plástico ou similar, directamente aderente em torno do mesmo.
Esta variante da fig. 4 apresenta em relação às das fig. 1 a 3 as vantagens seguintes:
- realização fácil da ancoragem terminal (29), visto que esta se apoia contra um maciço de betSo ém vez de se encontrar à saída deste maciço,
- possibilidade de dar à referida ancoragem (29) uma posição e uma orientação que facilitam as colocações sob tensão dos feixes de fios constitutivos do cabo correspondente,
- utilização da tensão do cabo para o pré-esforço de uma par te do maciço de betão constitutivo do tabuleiro (1).
Por conseguinte, e seja qualquer que for a forma de realização adoptada, dispõe-se finalmente de uma ponte suspensa por cabos cu ja constituição e realização resultam suficientemente do que precede.
Esta ponte apresenta numerosas vantagens em relação às conhe cidas anteriormente, em particular as seguintes:
- quase ausência de fadiga da parte curva de cada cabo, devi do à manutenção desta parte sob tensão e ao seu bloqueio, o que impede as suas deformações e/ou deslocamentos crónicos, aumentando-se portanto a longevidade dos cabos,
- possibilidade de utilizar cabos com feixes de fios múltiplos e de substituir pelo menos parcialmente estes cabos sem necessitar de interrupção do tráfego na ponte.
Como é evidente, e como resulta aliás do que precede, a presente invenção não se limit de modo nenhum às formas de realização consideradas em especial; pelo contrário, abrange todas as va riantes e em especial aquelas em que a construção descrita com re ferência à fig· 4f para a qual cada feixe de fios (4) compreende uma parte nSo rectilínea constantemente tensa mergulhada no tabuleiro da ponte, fosse adoptada em combinaçSo com as descritas com referência às fig· 1 a 3, para as quais cada feixe de fios (4) compreende uma parte curva constantemente tensa assente numa sela de um pilar·

Claims (7)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1, Ponte suspensa por cabos metálicos que compreende um tabu leiro (1), pelo menos um pilar (2) e cabos (3) constituídos por feixes de fios múltiplos (4) e tensos, cada um, entre um pilar e o tabuleiro, caracterizada por cada um dos feixes de fios que constituem um pelo menos dos cabos compreender, unidos um ao outro no seu prolongamento mútuo, um primeiro troço rectilíneo oblíquo que se estende livremente do tabuleiro até ao pilar em questSo e um segundo troço nSo rectilíneo alojado no interior de um maciço de betSo (1,2) que constitui o tabuleiro ou o pilar, e por se prever um dispositivo de ancoragem intermédio (9,10,28), atravessado pelo referido feixe de fios, apoiando-se esse dispositivo no refe rido maciço e dispondo-se de modo a poder manter sob tensSo o tro ço de feixes de fios nSo rectilíneo alojado no maciço depois da colocaçSo sob tensSo de todo o comprimento do referido feixe de fios por aplicaçSo de uma tracçSo máxima entre as suas duas extre midades e a ancoragem subsequente destas extremidades·
  2. 2· Ponte suspensa por cabos metálicos de acordo com a reivin dicaçSo 1, caracterizada por cada dispositivo de ancoragem intermédio (9,10,28) estar disposto de modo tal que o feixe de fios (4) que o atravessa possa ser deslocado no sentido em que se afas, ta do maciço (1,2), mas que seja automaticamente bloqueado no sen tido inverso,
  3. 3« Ponte suspensa por cabos metálicos de acordo com a reivin dicaçSo 2, caracterizada por se preverem meios para neutralizar o referido bloqueio quando da colocaçSo sob tensSo inicial do feixe
    - 18 / de fios.
  4. 4. Ponte suspensa por cabos de acordo coia uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por cada feixe de fios ser constituído por pelo menos dois segmentos sucessivos unidos entre si por um acoplador (18-23,32), designadamente tua primeiro segmento que compreende o troço nSo rectilíneo e uma de cujas extremidades atravessa o dispositivo de ancoragem intermédio e um segundo segmento que compreende a maior parte do troço rectilíneo.
  5. 5· Ponte de acordo com a reivindicaçSo 4, caracterizada por o primeiro segmento do feixe de fios ser do tipo dos feixes de fios revestidos com uma manga e lubrificados, isto é, desnudados e dispostos no interior de uma manga com interposiçSo de massa lu brificante, e por o segundo segmento ser do tipo dos feixes de fios protegidos individualmente por uma manga extrudida.
  6. 6. Ponte suspensa por cabos metálicos de acordo com uma qual quer das reivindicações anteriores, que compreende pelo menos uma sela (5) ou parte encurvada colocada num pilar para suportar uma parte curva intermédia de um cabo (3), caracterizada por cada um dos feixes de fios que constituem um pelo menos dos cabos desta ponte e que cooperam com uma tal sela se estender individualmente de um pé até ao outro do V invertido que define este cabo, por o troço nSo rectilíneo do referido feixe de fios ser o seu troço curvo que assenta na sela e por se preverem, para manter tenso e,s te feixe de fios, por um lado, dois dispositivos de ancoragem ter minais (7,8) dispostos nas duas extremidades inferiores do feixe de fios e próprios para ancorar, cada um, uma destas extremidades no tabuleiro (1) da ponte ou num maciço análogo e, por outro lado, além do dispositivo de ancoragem intermédio (9) atravessado pelo feixe de fios considerado e que se apoia numa (F) das duas faces verticais opostas do pilar que compreende a sela, um segundo dispositivo de ancoragem intermédio (10) igualmente atravessado pelo feixe de fios e apoiando-se na outra face vertical (G) do pilar, no sentido inverso ao do primeiro·
  7. 7· Ponte suspensa por cabos metálicos de acordo com uma qual quer das reivindicações 1 a 5, caracterízada por o troço nSo rectilíneo (42) compreendido por cada troço do cabo estar alojado num maciço de betSo constitutivo do tabuleiro (1) da ponte e por este troço ficar tenso entre o dispositivo de ancoragem intermédio (28) que ele atravessa e um dispositivo de ancoragem terminal (29) que se apoia no referido maciço no sentido inverso ao do anterior.
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