PT94940B

PT94940B - Bucha de expansao

Info

Publication number: PT94940B
Application number: PT94940A
Authority: PT
Inventors: Artur Fischer
Original assignee: Fischer Artur Werke Gmbh
Priority date: 1989-08-09
Filing date: 1990-08-07
Publication date: 1997-11-28
Also published as: HU207572B; DE59003429D1; HU904144D0; EP0412257A2; EP0412257B1; DD297205A5; BR9003813A; EP0412257A3; DE3926229A1; JPH0369805A; RU1809879C; HUT60846A; CN1049401A; ATE97203T1; PT94940A; ES2048362T3

Description

A presente invenção refere-se a uma bucha de expansão de acordo com o género apresentado na reivindicação principal.

Para a fixação de objectos, construções com grades de ripas ou semelhantes, em paredes ou tectos, são empregadas buchas de expansão, que são montáveis em furos da alvenaria respectiva. De preferência, os furos são formados com cortes traseiros, de modo que as buchas de expansão possam, por resolução de forma, engatar com a sua peça de expansão na zona do corte traseiro. Desta maneira, é possível uma fixação particuiarmente segura.

Uma bucha de expansão do género possui um casquilho de expansão com ranhuras longitudinais o qual é impulsionável sobre um corpo de expansão.

A impulsão do casquilho de expansão pode efectuar-se por meio duma máquina de sondagem de percussão e duma ferramenta apropriada, com a qual a haste da cavilha de expansão, no processo de impacto, no modo de funcionamento golpe de martelo é simultaneamente deslocada em rotação.

casquilho de expansão abre-se então sobre o corpo de expan são e expande-se com crescente profundidade de penetração. Logo que o casquilho de expansão entra em contacto com a parede do furo, a rotação, do casquilho de expansão provoca um indesejável efeito de mandrilagem, que pode alargar adicionalmente o corte traseiro já existente. Em condições desfavoráveis, pode por isso surgir um alargamento demasiado grande do corte traseiro, pelo qual é, pelo menos, dificultada uma fixação óptima da bucha de expansão.

É motivo da presente invenção a tarefa de criar uma bucha de expansão na qual o casquilho de expansão, durante o processo de cravação, pode soltar-se da haste de fixação da bucha de expansão.

A solução deste problema é conseguida pelas caracteristicas indicadas na reivindicação principal. Entre o casquilho de expansão e a haste de fixação, é formado um ponto de ruptura teórica, que rompe em caso de suficiente tensão do casquilho de expansão no furo, de modo que, a partir deste momento, o casquilho de expansão já não é forçado a rodar pela haste de fixação. 0 ponto de ruptura teórica apresenta uma espessura de parede tão fina que, durante o impulso do casquilho de expansão sobre o cone de expansão, se verifica uma deformação do ponto de ruptura teórica. A espessura de parede do ponto de ruptura teórica. A espessura de parede do ponto de ruptura teórica tem, contudo, de ser então duma dimensão tal que forças axiais suficientemente grandes possam ser transmitidas sobre o casquilho de expansão, para que o processo de impulso possa ser iniciado. 0 ponto de ruptura teórica faz com que o casquilho de expansão, após o rompimento em relação à haste de fixação, já não rode com esta e, por conseguinte não surja qualquer indesejável mandrilagem adicional do corte traseiro.

ponto de ruptura teórica é, de preferência, formado como troço de casquilho de parede fina, entre a zona de expansão e a haste de fixação da bucha de expansão. A espessura de parede do ponto de ruptura teórica é então determinada pela dimensão da furação longitudinal e pela profundidade duma ranhura anular praticada exteriormente. Conforme o diâmetro exterior da cavilha de expansão, espessuras de parede entre 0,2 mm e 1 mm podem ser adequadas para o ponto de ruptura teórica. O com-5-

primento axial do ponto de ruptura teórica pode então ser de 1 mm até 5 mm.

ponto de ruptura teórica não só tem a vantagem de ser evitada uma indesejável mandrilagem adicional do corte traseiro durante a impulsão do casquilho de expansão, mas também representa um equilíbrio axial de tolerâncias. Assim, a haste de fixação pode ainda ser um tudo-nada avançada axialmente no furo, embora o casquilho de expansão já tenha atingido a sua posição final. Isto é possível pelo facto da parede fina do ponto de ruptura teórica ser axialmente deformável, pelo que a haste de fixação pode ser axialmente cravada contra o casquilho de expansão.

É especialmente vantajoso prover a furação longitudinal da bucha de expansão, na haste de furação, com um diâmetro maior do que a furação roscada prevista para a recepção da vareta roscada do elemento de expansão. Deste modo, é originado na haste de fixação um degrau de forma anular, ao qual é aplicável uma ferramenta de impacto. Como ferramenta de impacto, pode servir um espigão apertado numa bucha duma máquina de sondagem de percussão, o qual apresenta no seu lado frontal um recartilhado ou semelhante, que agarra no referido degrau e, no processo de cravação, desloca em rotação a haste de fixação.

A haste de fixação pode apresentar uma rosca interior ou um elemento de fixação nela formado, por exemplo uma cabeça de parafuso.

A invenção é seguidamente explicada em pormenor, com base no desenho. Mostram:

¥

Figura 1 uma bucha de expansão de acordo com a invenção, parcialmente em corte, e uma ferramenta de montagem, e

Figura 2 a bucha de expansão fixada por ancoragem num furo duma alvenaria.

A bucha de expansão representada na Figura 1 consiste num casquilho de expansão (1) numa haste de fixação (2) ligada de modo inteiriço com o casquilho de expansão, e num elemento de expansão (3). 0 elemento de expansão (3) tem um cone de expansão (4) e uma vareta roscada (5) ali moldada, que engata numa furação roscada (6) formada na haste de fixação (2). No lado frontal livre do corpo de expansão (4) formado como cone de expansão, há um recartilhado (7) formado na borda.

casquilho de expansão (1) apresenta ranhuras longitudinais (8) dispostas repartidas pela sua superficie periférica e que se estendem pelo comprimento da zona de expansão (9).

A ligação entre o casquilho de expansão (1) e a haste de fixação (2) é formada por um troço de casquilho (10) de parede fina, que representa um ponto de ruptura teórica entre o casquilho de expansão (1) e a haste de fixação (2).

A haste de fixação (2) apresenta duas furações longitudinais (11), (12) diferentes no diâmetro, de modo que, na transição das mesmas, surge um degrau (13) de forma anular. A este degrau pode ser aplicada uma ferramenta de impacte (14), a qual é provida com um recartilhado (15) no lado frontal.

A ferramenta de impacto é formada como espigão (16) que, para o processo de cravação, é apertado na bucha (17) duma máquina de sondagem de percus são (18). Durante o processo de cravação, o espigão (16) é empurrado com o recartilhado (15) sobre o degrau (13) de forma anular. Por rotação, em modo de funcionamento golpe de martelo simultâneo, a bucha de expansão é cravada num furo (19), até ter atingido a posição como está representada na Figura 2.

A bucha de expansão representada na Figura 2 está fixada por ancoragem no furo (19) duma alvenaria (20), em que os segmentos de expansão (21) do casquilho de expansão (1) engrenam, por resolução de forma, num corte traseiro (22). Com o processo de cravação, o corpo de expansão (4) encosta com um recartilhado no fundo do furo, de modo que o corpo de expansão (4) não roda com a haste de fixação (2). Após rompimento do ponto de ruptura teórica (10), o casquilho de expansão (1) também já não roda com a haste de fixação (2). Em virtude da força axial exercida pela haste de fixação (2), na fase final do processo de cravação, sobre o troço de casquilho (10), o troço de casquilho (10) é deformado, razão pela qual a distância entre o casquilho de expansão (1) e a haste de fixação (2) na Figura 2 é menor do que na Figura 1. Devido a ser viável poder deformar axialmente o troço de casquilho (10) é alcançado um equilibrio de tolerâncias e é conseguido, por meio dum parafuso de fixação (24), um aperto seguro dum objecto (23) a fixar.

Claims

lâ. - Buchas de expansão com um elemento de expansão introduzivel num casquilho de expansão e que consiste num cone de expansão e numa vareta roscada sobressaindo para dentro da cavilha de expansão, e com uma haste de fixação que apresenta uma rosca interior na qual engrena a vareta roscada do elemento de expansão, caracterizada pelo facto do casquilho de expansão e a haste de fixação serem uma peça metálica inteiriça, e de entre o casquilho de expansão e a haste de fixação, ser formado um ponto de ruptura teórica.
2ã. - Bucha de expansão de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto do ponto de ruptura teórica ser um troço de casquilho de parede fina.
3a. - Bucha de expansão de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo facto do troço de casquilho ser produzido por uma furação longitudinal e uma ranhura anular formada na superficie lateral da bucha de expansão.
4ã. - Bucha de expansão de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto da espessura de parede do ponto de ruptura teórica se situar entre 0,2 mm e 1,
5 mm, em que no caso de pequeno diâmetro diâmetro exterior da bucha de expansão, é formado um ponto de ruptura teórica de parede mais fina do que no caso duma bucha de expansão com grande diâmetro exterior.

-95ã. - Bucha de expansão de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto da furação longitudinal da bucha de expansão, na parte da haste de fixação que está afastada do casquilho de expansão, ter um diâmetro maior do que a furação roscada prevista para a recepção da vareta roscada.
6ã. - Bucha de expansão de acor do com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto da furação longitudinal da haste de fixação afastada do casquilho de expansão ter uma rosca interior para a recepção dum elemento de fixação.
7ã. - Bucha de expansão de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo facto de na extremidade livre da haste de fixação, ser formado um elemento de fixação.
8â. - Buchas de expansão de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto do ponto de ruptura teórica ter um comprimento axial entre 1 mm e 5 mm.