PT93693B - Produto absorvente para a absorcao de fluidos corporais - Google Patents

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Description

Antecedentes da Invenção
Âmbito da Invenção
A presente invenção refere-se a produtos adequados para absorção de fluidos corporais, tais como produtos de protecção higiénica, produtos para incontinência de adultos, fraldas, revestimento de feridas e análogos. Mais particularmente, esta invenção refere-se a produtos absorventes que contêm um meio para resistir à transmissão de fluidos corporais do elemento absorvente central do produto para o corpo ou vestuário do utilizador de um tal produto.
Técnica Anterior
E.I. ’
Um dos principais problemas inerentes aos produtos absorventes tem sido o de os fluidos corporais absorvidos por tais produtos absorventes tenderem a fluir e a escorrer desses produtos e/ou falharem em mantê-los contidos dentro de um produto absorvente. No caso de produtos de protecção higiénica, isto origina que o fluido menstrual se derrama do produto absorvente e mancha a roupa interior e/ou exterior do utilizador. Foram feitas várias tentativas no passo para remediar esta situação. Por exemplo, utilizaram-se abas para proteger e envolver a roupa interior do utilizador a fim de evitar manchar a partir dos lados de um produto de protecção higiénica. Contudo, tais abas não protegem as porções terminais de tais produtos de protecção higiénica do derrame. Num Pedido de Patente relacionado, Série Norte-Americana N2 190.803 publicado em 6 de Maio de 1988, PPC 310) coloearam-se fibras repelentes nas extremidades transversais de um produto de protecção higiénica com abas ou asas. Contudo, este projecto refere-se apenas, espeeificamente, a produtos de protecção higiénica com asas. Os produtos de protecção com asas são inconvenientes uma vez que eles necessitam de trabalho adicional pelo utilizador para fixá-los à roupa interior. São também mais caros de fazer devido ao adesivo e papel de libertação adicional que tem que se colocar nas porções de asa do produto e devido ao elevado nível de resíduos normalmente associados com tais processos.
Na Patente Norte-Americana N2 4.015.604 (Cilag), publicada em 5 de Abril de 1977, proporciona-se um produto absorvente com meios de controlo de derrame lateral que incluem uma zona estreita de desenvolvimento longitudinal ao longo de cada extremidade lateral do produto mas separada de cada uma das extremidades laterais. Esta zona é impregnada com um material líquido hidrofóbico desde a superfície voltada para o vestuário até à superfície do produto voltada para o corpo. As extremidades longitudinais do elemento absorvente estão livres da impregnação. Cilag aplicada simplesmente o material de impregnação hidrofóbico a um revestimento hidrofílieo quando o revestimento passa através do equipamento de fabrieo. Isto pode originar uma colocação irregular do material hidrofóbico e não proteger o utilizador das manchas nas extremidades do revestimento que não são hidrofóbicas. Em adição, o processo de acordo com Cilag não garante que se aplique o revestimento uniforme de repelente. Isto é também um processo a húmido que tende a ter maiores problemas relacionados com a eficiência das máquinas e com os problemas de contaminação microbiana.
A Patente Canadiana N2. 884.608 publicada em 2 de Novembro de 1971, (Levesque) refere-se ao tratamento das extremidades de um produto toalhete higiénico com material hidrofóbico a fim de evitar o derrame lateral. De acordo com Levesque, a camada absorvente na zona das extremidades do absorvente torna-se hidrofóbica ao mesmo tempo que se mantém num estado permeável ao gás e à humidade por vapor. A zona hidrofóbica pode ser revestida com uma composição repelente de líquido ou quimicamente modificada para tornar as fibras hidrofóbicas. Contudo, tal transformação química de fibras hidrofílicas em fibras hidrofóbicas pode ser imprecisa e pode não ser particularmente exacta. Isto pode originar a presença irregular e/ou inconsistente de fibras hidrofóbicas. Isto leva a uma falha na uniformidade da distribuição de fibras na estrutura fibrosa que se deseja tornar hidrofóbica. Tal falha de uniformidade pode levar a uma deficiência das fibras em repelir os fluidos corporais. Assim, é necessário que um toalhete higiénico tenha uma disponibilidade consistente e precisa de diferentes espécies de fibras e/ou materiais que possam actuar no toalhete para proporcionarem melhor protecção para o utilizador individual de tais toalhetes ou produtos absorventes. Isto leva a uma falha da uniformidade da distribuição de fibras na estrutura fibrosa que se deseja a tornar hidrofóbica. Tal falha de uniformidade pode levar a uma deficiência das fibras para repelirem os fluidos corporais.
Sumário da Invenção
Esta invenção refere-se a produtos de protecção higiénica e absorventes, tais como fraldas, dispositivos para incontinentes e revestimento de feridas e análogos, que têm fibras e/ou outros materiais especificamente colocados em áreas
- 3 f
particulares dos referidos produtos a fim de cumprirem uma função particular como desejada ou necessário. Esta invenção refere-se também a produtos absorventes em que as fibras secas ou outros materiais absorventes ou repelentes ou tratados para serem repelentes foram colocados selectiva e correctamente em posições estratégicas de forma a manterem a estabilidade de um produto que contém duas ou várias fibras ou materiais distintos assim como para realizar outras funções, tal como repelência, superabsorção e análogos. Pode também criar-se um gradiente de densidade para a absorção. Em adição, esta invenção refere-se a um método para o tratamento de materiais fibrosos para aumentar a sua repelência aos fluidos e, em particular, para aumentar a sua repelência aos fluidos menstruais, e aos materiais repelentes assim feitos. Proporcionando zonas discretas de material, é feita uma distribuição uniforme de materiais seleccionados de forma a aumentar a sua eficácia. Refere-se também a um tipo de material de fibra com propriedades definidas que permite a repelência eficaz dos fluidos corporais.
É, assim, um objectivo da invenção proporcionar a colocação selectiva de fibras repelentes num produto de protecção higiénica a fim de melhorar a protecção por redução do derrame lateral e pelas extremidades.
É outro objectivo da invenção melhorar a capacidade absorvente de um toalhete higiénico por redução essencial das manchas e deficiências laterais e das extremidades.
É ainda um objectivo da invenção reduzir a ocorrência de deficiências laterais e das extremidades de produtos de protecção higiénica quando tais produtos são colocados de forma imprópria ou se deslocam durante a utilização.
Um outro objectivo da invenção é criar uma extremidade de toalhete mais macia, mais seca, mais resiliente que seja resistente ao colapso sob condições de humidade.
Um outro objectivo da invenção é proporcionar um produto de protecção higiénica que possa ser feito utilizando um processo a seco, sem cura, sem utilização de líquidos e dispo- 4 -
sitivos de cura tais como fogões, microondas e análogos.
É ainda outro objectivo da invenção proporcionar um produto absorvente em que os materiais superabsorventes ou outros se podem colocar de forma a aumentar a capacidade absorvente do produto absorvente sem deformação, instabilidade e/ou colapso a húmido. Isto realiza-se por meio de esquemas de retenção aumentada do fluido ou de gestão do fluido para melhorar a eficiência da polpa absorvente.
Outro objectivo da invenção é definir as propriedades da fibra repelente de fluido que proporcionam resistência adequada ao fluido menstrual.
Um outro objectivo da invenção é proporcionar um método para aumentar a repelência aos fluidos de materiais fibrosos e, em particular, proporcionar materiais fibrosos para utilização em produtos para & menstruação que são adequados para repelirem fluidos menstruais.
Os objectivos adicionais da invenção tornam-se evidentes através da sua descrição.
Descrição dos Desenhos
A figura 1 é uma vista perspectiva de um toalhete higiénico de acordo com esta invenção possuindo porções hidrofóbicas ou repelentes colocadas selectivamente.
As figuras 1A e 1B são vistas de secção transversal parciais de toalhetes higiénicos de aeordo com esta invenção possuindo porções hidrofóbicas ou repelentes colocadas selectivamente .
A figura 2 é uma vista de topo de STAYFREE MAXIPAD a e um enchimento menstrual colocado selectivamente de acordo com esta invenção b ilustra o comportamento do escoamento de fluido de ambos os enchimentos.
A figura 3A é uma vista de topo de um toalhete higiénico desta invenção que incorpora materiais superabsorventes, e a figura 3B é uma vista de secção transversal longitudinal do mesmo toalhete.
A Figura 4A é uma vista de topo de uma porção absorvente central de um toalhete higiénico, formado de uma mistura de polpa e fibra activada pelo calor, e a figura 4B é uma vista de topo de um toalhete higiénico de acordo com esta invenção que incorpora a porção absorvente central ilustrada na Figura 4A e uma barreira de polpa repelente.
A Figura 5 é uma vista em perspectiva de um toalhete higiénico de acordo com esta invenção em que a secção central absorvente inclui uma secção não comprimida no lado virado para o corpo e uma camada comprimida de densidade elevada no lado virado para a roupa interior.
A Figura 6 é uma vista em perspectiva de um toalhete higiénico de acordo com esta invenção que foi moldado de uma forma tri-dimensional a fim de melhorar o contacto entre o corpo do utilizador e o produto.
As figuras 7A e 7B são vistas de topo de toalhetes higiénicos de acordo com esta invenção que apresentam configurações diferentes de zonas absorventes e repelentes.
A Figura 8 é uma vista de secção transversal através da largura de um toalhete higiénico de acordo com esta invenção que ilustra uma forma de realização dirigida para a redução do colapso a húmido da estrutura do toalhete.
As Figuras 9 e 10 são vistas de topo de toalhetes higiénicos de acordo com esta invenção na forma de corn asas.
Descrições Pormenorizadas das Formas de Realização Preferênciais
Numa forma de realização preferencial do produto desta invenção, proporciona-se um produto toalhete higiénico que contém fibras hidrofóbicas e hidrofílicas, sendo as fibras hidrofóbicas colocadas numa configuração particular que aumenta a estabilidade ou integridade e a eficiência do produto total.
As fibras repelentes podem colocar-se numa configura6
ção em torno da periferia de um toalhete como representado na figurai. Um tal toalhete tem uma superfície voltada para a roupa interior 10 e uma superfície voltada para o corpo 20 assim como extremidades longitudinais 30 e extremidades transversais 40. As fibras de polpa hidrofóbica 50 podem colocar-se em torno da periferia do produto com uma espessura desde a superfície voltada para o corpo 20 até à superfície voltada para o vestuário 10 inferior a 100% da altura do produto. A polpa hidrofóbica 50 forma uma porção de barreira hidrofóbica. Esta porção de barreira hidrofóbica forma uma orla ou área repelente ao fluido do corpo a qual ajuda a conter o fluido dentro das áreas absorventes, hidrofílicas. De preferência, a porção barreira hidrofóbica desenvolve-se entre aproximadamente 50 e 95%, e mais preferencialmente, entre aproximadamente 70 e 80$, da altura do produto desde a superfície voltada para o corpo até à superfície do produto voltada para a roupa interior.
A porção barreira hidrofóbica corta assim, o centro da área absorvente, de tal forma que a área absorvente, quando vista em secção transversal, tem uma forma aproximada de um ”T” , a base do qual forma o lado, voltado para o corpo, do produto absorvente.
Embora se possa conseguir a extensão da orla até 100$ da espessura, isto pode diminuir significativamente a estabilidade do produto, uma vez que os materiais tendem a separar-se mais facilmente durante o processo e na utilização. A utilização de elementos activados a quente pode ajudar a obter até 100% de espessura sem perda na estabilidade. A construção de orlas repelentes hidrofóbicas tais que a sua altura é aproximadamente 70 a 80$ da altura do produto permite melhor envolvimento das fibras entre as fibras hidrofóbicas e hidrofílicas e estabilidade necessária para manter uma estrutura unitária durante a produção e utilização. Esta estrutura torna também mais fibras hidrofílicas disponíveis para a absorção. A porção barreira repelente pode também estender-se até uma altura superior à altura do núcleo absorvente hidrofílico, de forma a proporci• onar uma extremidade semelhante a uma vedação que envolve o nú- 7 -
cleo absorvente. Isto pode originar uma estrutura que desencoraja fisicamente o movimento do fluido para fora das extremidades do toalhete. As áreas hidrofílicas e hidrofóbicas podem conter fibras termoplásticas de tal forma que, depois de exposição ao calor ou a outras fontes de energia, as fibras adiram umas às outras e o enchimento e torne um todo estável unitário.
A porção barreira hidrofóbica do enchimento deve ter pelo menos 0,15 cm de largura na face do produto. Pode afilar-se abaixo da superfície, como mostrado na Figura 1A, de forma a proporcionar uma capacidade absorvente maior no núcleo quando é necessária capacidade absorvente.
De preferência, aplica-se uma película barreira polimérica ao lado, voltado para a roupa, do núcleo absorvente a fim de proteger a roupa de derrame do núcleo absorvente. A película barreira pode também ser envolvida em torno da porção lateral do toalhete para proporcionar uma barreira extra adjacente à barreira hidrofóbica/hidrofílica. Envolvendo a película barreira completamente em torno do toalhete com a excepção do lado voltado para o corpo,do produto toalhete, ajuda também a manter a estabilidade estrutural.
Em vez de uma película barreira polimérica, pode aplicar-se um repelente ou revestimento de fibra hidrofóbica ao lado, voltado para a roupa, do núcleo absorvente para proteger a roupa do utilizador de derrame do núcleo absorvente. Por exemplo, como ilustra na Figura 1B, pode aplicar-se um revestimento hidrofóbico ou repelente 60 ao núcleo absorvente 70 de forma a desenvolver-se como uma unidade única à volta dos três lados do núcleo 70. 0 revestimento hidrofóbico ou de fibra repelente 60 cria uma estrutura direccional transversal semelhante a um barco ou em forma de U. 0 revestimento de fibra hidrofóbico ou repelente 60 serve o objectivo duplo de evitar o derrame dos dois lados e da parte de trás do produto absorvente. Quando utilizado, em vez de uma película barreira polimérica, este revestimento de fibra hidrofóbica ou repelente proporciona uma construção de produto absorvente respirável. 0 revestimento de fibra hidrofóbica ou repelente pode também, contudo,
utilizar-se em combinação com uma película barreira polimérica, com material não tratado hidrofilicamente ou com um material superabsorvente para proporcionar um sistema de protecção de barreira maior e uma maior capacidade de respiração oclusiva.
Sob oondições normais, o fluido esooa-se em todas as direcções, em direcção à parte inferior, aos lados e às extremidades do enchimento, radialmente. As forças normais de utilização e compressão aceleram este escoamento. Quando o fluido atinge uma extremidade repelente nos produtos desta invenção, a extremidade resiste ao fluxo lateral do fluido em direcção aos lados do toalhete. A acção de capilaridade normal permite assim que o fluido se escoe, de preferência, em direcção às extremidades do toalhete, resultando uma melhor utilização do núcleo absorvente central e maior capacidade disponível. Nos enchimentos de protecção higiénica rectangulares convencionais, o derrame do toalhete ocorre principalmente quando o derrame do fluido atinge os lados do toalhete ou uma extremidade do enchimento e mancha o vestuário antes do absorvente ser eficientemente utilizado em todo o comprimento do enchimento.
Naturalmente, a colocação da porção hidrofóbica das fibras não se limita a um esquema chamado de pista” que segue em torno da periferia do toalhete. As configurações adicionais incluem uma série de tiras, ou canais localizados ao longo do eixo longitudinal do toalhete. Tais fibras hidrofóbicas podem colocar-se também ao longo dos lados ou extremidades longitudinais do toalhete. Alternativamente, as zonas repelentes podem ser espaçadas intermitentemente no corpo do enchimento, em configurações desejáveis, por qualquer especialista.
De preferência as polpas hidrofóbicas e hidrofílioas são coloridas de cores diferentes. Por exemplo, a polpa hidrofílioa pode ser branca e a polpa hidrofóbica pode ser azul.
A Figura 2 ilustra a diferença de comportamento do fluido, em que se expõe um STAYFREE MAXIPAD à deposição de 50 □ cm3 de fluido menstrual sintético e se submeteu a uma colocação de uma carga de 6 kg sobre a superfície do enchimento durante 30 segundos. 0 mesmo tratamento foi feito para o enchimento de
colocação selectiva. A Figura 2 ilustra que o fluido menstrual sintético tende a permanecer no meio e a radiar numa área circular do enchimento STAYFREE, aumentando assim a possibilidade de deficiência lateral. No enchimento de colocação selectiva desta invenção, o fluido menstrual sintético fluiu ao longo do eixo longitudinal do enchimento e evita que se derrame pelos lados do enchimento.
Assim, pode verificar-se que as extremidades de fibra repelente resistem ao humedecimento, embora o fluido possa ser temporariamente forçado para os espaços intersticiais na extremidade quando à compressão. Quando se libertam tais forças a secção absorvente do produtore absorve o fluido e evita-se o derrame pelos lados ou através da secção de fibra repelente do enchimento evitando assim as manchas.
Uma outra forma de realização preferencial do produto desta invenção é ilustrada nas Figuras 3A e 3B. Utilizando os conceitos atrás discutidos relativamente à colocação de fibras repelentes numa configuração específica, um produto absorvente pode também ser melhorado por colocação estratégica de materiais superabsorventes dentro da estrutura. Os materiais superabsorventes 310 podem utilizar-se eficazmente para reduzir o derrame das áreas de polpa absorvente saturadas que podem causar manchas quando submetidas a variações súbitas na pressão ou forças exercidas no enchimento. Por exemplo, os materiais superabsorventes 310 podem colocar-se como uma aspersão em pó entre as zonas de fibra repelente 320 e as zonas de fibra absorvente 330. Este esquema permite que as fibras repelentes resistam ao escoamento lateral do fluido e permite que 0 material superabsorvente absorva e retenha grandes volumes de fluidos. Noutras circunstâncias tais como as da técnica anterior, os materiais superabsorventes podem não ser totalmente eficazes devido a serem submetidos a grandes quantidades de fluido o que origina o bloqueamento de gel. Com 0 advento dos novos produtos desta invenção, o material superabsorvente pode ser utilizado colocado de uma forma muito mais eficaz e proporcionar tempo para a absorção.
As Figuras 4A e 4B ilustram produtos de protecção higiénica 400 possuindo uma zona que contém elementos estabilizantes activados pelo calor 410. 0 toalhete todo ou a porção absorvente central 420 apenas ou a porção repelente 430 apenas de toalhete 400 contém fibras activadas pelo calor, por exemplo fibras PULPEX disponíveis de Hercules Corporation, que se incorporam com outras fibras de polpa e que se podem expor a energia térmica e estabilizarem-se. A polpa repelente 430 pode colocar-se em torno desta polpa absorvente, como ilustrado na Figura 4b, criando uma interface discreta entre a polpa repelente e absorvente. Quando o toalhete 400 é activado pelo calor a polpa repelente liga-se à polpa absorvente na interface para formar uma estrutura unitária. Esta estrutura pode então ser calandrada pelo calor, ou um material de revestimento de superfície plana activado pelo calor pode ser calandrado pelo calor no núcleo para formar uma estrutura estável susceptível de resistir à deformação. Isto permite também que a espessura da polpa repelente aumente até 100% da espessura do enchimento sem sacrifício da estabilidade do produto.
A Figura 5 ilustra outra forma de realização preferencial do produto desta invenção em que a secção absorvente central 510 tem uma secção 520 não comprimida, de baixa densidade no lado voltado para o corpo e uma camada comprimida de densidade elevada 530 por baixo da secção superior do lado voltado para o vestuário. A camada comprimida 530 pode proporcionar um grau elevado de estabilidade na utilização, contudo a compressão da polpa nesta camada pode sacrificar algumas das capacidades absorventes. Assim, pode proporcionar-se um material altamente absorvente na forma de uma aba macia em vez de ou em adição à camada de polpa comprimida 530 a fim de proporcionar estabilidade e capacidade mais elevada. Por exemplo, abas de turfa de musgo comprimidas tais como as descritas no pedido copendente número (J & J 1238) podem colocar-se como a camada mais inferior desta construção. Isto proporciona uma elevada capacidade da polpa” arrastar o fluido a qual arrasta o fluido para o interior do produto e deixa menos fluido na superfície adjacente ao lado voltado para o corpo.
A Figura 6 ilustra produtos de protecção higiénica 600 que foram moldados numa forma tri-dimensional a fim de melhorar o contacto entre o corpo do utilizador e o produto. Isto proporciona um meio 610 para capturar o fluido menstrual no produto tão rapidamente quando ele é exudado do corpo e reduzir a probabilidade de manchar a roupa interior. A incorporação de moldes tridimensionais nos produtos de colocação seleotiva desta invenção (por exemplo a concepção de centro elevado ilustrada na Figura 6) melhora a sua concepção pela libertação do fluido na estrutura do toalhete onde é mantido dentro da secção absorvente 610. Uma vez que as fibras absorventes 620 estão envolvidas pelo material de fibra repelente 630, o fluido não se derrama pelos lados e pela extremidade. Os materiais termo- TM
-plásticos tais como PULPEX nas secções de polpa absorvente e/ou repelente dos toalhetes desta invenção proporciona a obtenção fácil destes esquemas. Pode obter-se um melhor contacto entre o corpo e o toalhete por aplicação de calor e pressão para comprimir a área periférica e deixando a secção não comprimida projeetar-se para fora do toalhete. A porção superior 610 pode ser formada como uma parte integral de secção 620; ou, pode ser formada como uma porção de fibra moldada em separado e colocada na parte superior da porção de fibra inferior. Alternativamente, pode ser formada eomo uma combinação das anteriores e ealandrada.
Do mesmo modo, a zona repelente do produto representada na Figura 1 pode ser moldada numa forma de ampulheta ou noutra forma estética e funcional para proporcionar protecção adicional em determinadas áreas onde é necessária. Isto proporciona um meio para o consumidor distinguir a disponibilidade da extremidade repelente. Assim, a Figura 7 A proporciona uma ilustração de uma forma de realização preferencial em que a porção absorvente central 710 é moldada numa configuração de ampulheta em que a zona repelente 720 é mais larga nas extremidades do centro na porção central do toalhete de forma a proporcionar protecção adicional onde é mais necessária e uma resistência ao fluxo lateral de fluidos dentro do toalhete. A Figura 7B ilustra outra forma de realização preferencial em que a zona repe12 lente 750 é moldada numa configuração de ampulheta dentro da zona absorvente central que possui fibras de polpa absorvente 725. Pode obter-se a moldagem dos enchimentos absorventes por utilização de cunhos ou moldes contornados, no dispositivo de formação de vácuo. As vantagens de uma tal zona moldada incluem a redução da área da superfície humedecida que pode contactar o corpo e limitam os efeitos de escoamento e deficiência nos lados do toalhete.
A Figura 8 ilustra outra forma de realização preferencial dos produtos de protecção higiénica desta invenção. Esta forma de realização é dirigida para promover a estabilidade das estruturas de polpa humedecida depois da compressão e de proporcionar resiliência a tais estruturas. Nos produtos de protecção higiénica ou análogos em que se utiliza polpa de madeira ou celulose moída como meio absorvente primário, o colapso a húmido do absorvente começa no ponto de deposição inicial do fluido e continua sobre a área da superfície disponível com o aumento do depósito de fluido e subsequente escoamento dentro da estrutura absorvente. Escoamento mais rápido e subsequente colapso a húmido são acelerados pelas várias forças normalmente aplicadas na utilização dinâmica do enchimento. Este escoamento ocorre normalmente ao longo dos percursos de menor resistência ao fluido. Como ilustrado pela figura 8, o revestimento de fibra de polpa tratado como repelente na forma de um ”W” 820 ajuda na resistência ao colapso a húmido no centro 810 e nas extre midades periféricas 830 do produto, mantendo uma espessura crítica no centro do enchimento para aumentar o contacto do corpo depois do humedecimento inicial do enchimento, e, nas extremidades do enchimento, para reduzir o derrame por retenção do fluido dentro do enchimento. Este esquema aumenta também a absorvência pelos fluidos que fluem em canal ao longo do comprimento do toalhete dentro dos vales da secção do ”W. 0 fluido é absorvido no centro do enchimento onde a espessura da polpa absorvente é suficiente para a absorção e escoamento. 0 colapso húmido é reduzido no centro e extremidade do enchimento devido à presença de polpa não humectante. Materiais com os quais os fluidos se escoam muito bem podem também colocar-se na porção
central do W” o que conduz ao escoamento de material ao longo do eixo longitudinal do toalhete. Pode colocar-se uma barreira respirável’1 840 por baixo da secção W para proporcionar uma construção de produto respirável. A polpa não humectante proporciona uma barreira inicial, que é também respirada, e a segunda barreira, que pode ser composta por uma película respirável ou uma camada de tecido tratada repelente, proporciona outra camada protectora para evitar o manchar e o derrame. Quanto mais elevada é a densidade desta polpa não humectante, mais baixa é a sua porosidade e mais elevada é a sua resistência à penetração de fluidos sob pressão numa construção respirável.
Os conceitos desta invenção podem também utilizar-se para proporcionar um produto de protecção sanitária tipo com asas tais eomo ilustrados na Figura 9 θ Figura 10. Em geral, as porções asa dos toalhetes do tipo com asa são projectadas para se estenderem sobre ou em torno da bifurcação da roupa interior dos utilizadores e melhorar a protecção desse vestuário contra as manchas. Os produtos de protecção higiénica do tipo com asas com asas frágeis podem tornar-se saturados com o fluido e o fluido escoar-se para a coxas do utilizador. Além disso as asas tendem ao colapso sob exposição ao fluido e falham em conter o fluido dentro do elemento absorvente central do produto. Colocando fibras resilientes repelentes nas porções asa 910 de um tal enchimento e/ou completamente em torno da periferia 101 de um tal enchimento proporciona-se a vantagem da colocação de uma barreira protectora em torno da área com asas o que reduz o derrame das asas para a roupa interior, para o corpo ou outro vestuário exterior. Além disso, proporciona-se uma construção do produto mais resiliente. A colocação de polpa repelente em torno das asas permite um revestimento de polpa absorvente mais largo no centro do enchimento onde é mais necessário. Assim, o fluido que entra nas asas pode ser absorvido em maiores quantidades devido à presença da polpa absorvente dentro da aba de polpa repelente.
Naturalmente, os conceitos de produto desta invenção podem aplicar-se outras formas para proporcionar produtos em camadas, em que camadas de diferentes espécies de material se podem colocar selectivamente dentro de um centro absorvente de forma a manter uma construção estável. Por exemplo, pode colocar-se uma camada de polpa absorvente branca de qualidade esteticamente elevada numa camada superior voltada para o corpo e fibras de polpa não branqueada ou semibranqueada ou outras fibras menos estéticas, por objectivos de custos mais baixos, sem o sacrifício do funcionamento ou dos atributos visuais do toalhete. Alternativamente, podem colocar-se fibras hidrofóbicas sobre um centro absorvente para reduzir a superfície manchada, a fim de aumentar a maciez e o conforto e aumentar a superfície e resiliência do toalhete. Noutra forma de realização, pode formar-se uma camada de baixa densidade de polpa sobre uma camada de polpa de densidade mais elevada para ajudar ao escoamento do fluido do lado da camada de densidade elevada, deixando assim uma superfície mais seca. Pode também colocar-se uma fibra de baixo escoamento na superfície virada para o corpo sobre uma fibra de escoamento elevado. Uma camada resiliente macia de fibras pode colocar-se sobre um centro absorvente, ou uma mistura de fibras longas e curtas podem revestir um centro absorvente para melhorar a estabilidade. Podem misturar-se fibras absorventes e activadas pelo calor numa camada para aumentar a estabilidade total do enchimento. As fibras termoplásticas e outras fibras que revestem o centro absorvente podem misturar-se para formar um revestimento.
Esta construção é menos dispendiosa do que a que utiliza revestimentos de trama ou película e melhora o contacto do revestimento com o centro sem utilização de adesivos. Em adição pode colocar-se uma camada hidrofóbica, fibrosa, actuando como uma barreira de fluido respirável sob um fragmento absorvente. Esta barreira pode utilizar-se em conjunção com película de barreira respirável, enxertos não tecidos superabsorventes ou hidrofilicamente tratados.
As formas de realização específicas desta invenção atrás descritas utilizam áreas repelentes de fluido ou hidrofóbicas selectivamente colocadas em produtos absorventes incorpo15
rando também materiais hidrofílicos ou absorventes de fluido.
Os materiais hidrofóbicos ou repelentes de fluidos adequados que se podem utilizar para este objectivo incluem poli-éster, poli-etileno poli-propileno e fibras tipo bi-componentes. As fibras bi-componentes consistem num centro constituído por uma fibra sintética (por exemplo, poli-éster) e uma camada exterior possuindo um ponto de fusão inferior (por exemplo, poli-éster ou poli-etileno), que podem ser activados pelo calor para melhorar a estabilidade de uma estrutura fibrosa. Os exemplos de fibras bi-componentes adequadas nos produtos desta invenção são
TM f TM
Enka disponíveis de American Enka Company ou Chisso , fibras disponíveis de Chisso Company do Japão. Alternativamente, e de preferência, devido a considerações de custos e processo, os materiais absorventes convencionais tais como a polpa podem ser tratados por intermédio de um processo de agregação de repelente para proporcionar materiais repelentes adequados nestas formas de realização. Por exemplo, um material de polpa pode ser agregado com um repelente catiónico (por exemplo, dímeros, ácido gordo, cetona, tal como Aquapel 36OXC, disponível de Hercules, Inc., Wilmington, DE) ou submetido a tratamento com resina de silício ou fluorcarbonetos, para proporcionar um material repelente adequado para utilização nos produtos absorventes de colocação selectiva desta invenção. Esta pré-agregação de uma fibra de polpa absorvente, que, no estado não tratado não possui resistência à absorção e escoamento dos fluidos corporais, proporciona-lhes propriedades repelentes para resistir ou essencialmente evitar a absorção ou escoamento dos referidos fluidos dentro dos produtos desta invenção. Em adição à polpa de madeira tratada, podem também utilizar-se materiais hidrofóbicos tais como os atrás referidos poli-éster, poli-etilenos, poli-propilenos, fibras fundidas pelo calor, e análogos, nos esquemas de produtos ilustrados, quando possuem propriedades semelhantes que lhes permite resistir à absorção e escoamento. Estas fibras podem também ser quimicamente agregadas com repelentes para um posterior aumento da sua resistência aos fluidos.
Em adição, os materiais hidrofóbicos tais como os a16 trás referidos poli-éster, poli-etilenos, etc., podem ser agregados ou tratados como atrás referido para diminuir a sua tensão superficial crítica. A capacidade para pré-tratar materiais para melhorar a sua repelência, e a utilização das capacidades de formação de vácuo permitem colocar fibras repelentes virtualmente em qualquer lugar dentro dos planos X, Y e Z de um produto absorvente durante o seu fabrico, permitindo que os produtos sejam feitos com as propriedades de fluxo especificamente concebidas.
tipo e variáveis de tratamento utilizados para dotar um material com maior repelência de fluido devem ajustar-se para proporcionar um material repelente com as propriedades óptimas para a utilização pretendida. Investigações mostraram que embora a tensão superficial da água esteja, em geral compreendida entre 69 e 72 dines/cm., a do fluido menstrual está compreendida entre menos do que 45-57 dines/cm. Assim, um material repelente ou hidrofóbico utilizado de acordo com esta invenção num produto absorvente de menstruação deve de preferência ter uma tensão superficial crítica inferior a aproximadamente 44 dines/em. De outro modo, o fluido menstrual humedece a superfície, e, no caso de materiais convencionais como polpa, também é absorvido e escoa-se dentro da polpa. Da mesma forma, os especialistas podem determinar a tensão superficial crítica ideal para os outros produtos absorventes, por exemplo, fraldas, produtos para incontinentes, e análogos.
Por exemplo, mediram-se para a tensão superficial crítica, polpa tratada com repelente, fibras bi-componentes Enka lavadas com metanol para remover agentes tensio activos, fibras de poli-propileno e poli-éster. As fibras possuiam tensão superficial crítica como se segue:
Tensão Superficial Crítica para Determinadas Fibras
Tipo de fibra Tensão Superficial Crítica (dines/cm)
Polpa tratada repelente 28-33
Bi-componente Enka
Poli-propileno
Poli-éster
28-33
28-33
As fibras repelentes adequadas para utilização em produtos, para fluido menstrual, de colocação selectiva de acordo com esta invenção podem fazer-se por agregação de um material de polpa repelente adequado catiónico em concentrações de pelo menos aproximadamente 0,19% do peso total de polpa. A tabela 1 proporciona dados que mostram a repetência de polpa não tratada e polpa tratada com repelente a fluido menstrual sintético e real. Prepararam-se fluidos sintéticos de viscosidade elevada e baixa por dissolução de um polímero poli-acrilamida solúvel em água num tampão fosfato isotónioo (pH 7,4). Os fluidos de viscosidade baixa e elevada contêm de 0,15% e 0,4% de polímero, respectivamente, e possuem viscosidade de 3θ cps e 280 cps, respectivamente. Utiliza-se um germicida para evitar o crescimento bacteriano.
TABELA 1
Repelênoia de Polpa vs. Fluido Menstrual Sintético
Sintético
Tipo I
Sintético Tipo III2
Concentração Fluido Menstrual Fluido Menstrual Fluido Menstrual (% total p.)* humedecimento humedecimento humedecimento
0.11 humedecimento nenhum mento humedeci- nenhum mento humedeci-
0.19 nenhum humedeci- nenhum humedeci- nenhum humedeci-
mento mento mento
0.26 nenhum humedecimen- nenhum humedeci- nenhum humedeci-
to mento mento
0.34 nenhum humedecimen- nenhum humedeci- nenhum humedeci-
to mento mento
* repelente é Aquapel 360XC de Hercules,
Inc.
1. 0 fluido menstrual sintético é formulado com propriedades físicas (tensão superficial, viscosidade, gravidade específica) consistentes com as do sangue. Isto representa o caso mais desfavorável de descarga durante o fluxo menstrual normal em que as viscosidades do fluido são menores e as outras propriedades do fluido são consistentes com a do sangue.
2. 0 fluido menstrual sintético tipo 3 é formulado oom uma viscosidade que é muito superior à do sangue e representa o material muito viscose, gelatinoso, comum às descargas menstruais.
3. 0 fluido menstrual foi recolhido in vivo e combinado para representar uma descarga normal de fluido.
Verificou-se que as propriedades visco-elásticas dos fluidos menstruais variam muito dentro de um ciclo e, em geral, dentro de uma dada população. Os dados apresentados na tabela 1 indicam que 0,19% de agregação em peso é o nível mínimo ao qual se pode esperar que o material hidrofóbico repele toda a gama de fluidos menstruais, independente da viscosidade. De preferência, deve tratar-se a polpa com repelente adequado para proporcionar um produto possuindo entre aproximadamente 0,19% e 0,3^$ de repelente por peso total do produto.
Para reduzir o potencial estático da polpa repelente pré-tratada ou o elevado custo devido à utilização de uma polpa repelente pré-tratada ou fibra hidrofóbica, pode ser desejável misturar a polpa repelente pré-tratada ou outras fibras hidrofóbieas com polpa absorvente. Os dados apresentados na tabela 2 indicam que a repelência eficaz em função do fluido menstrual (tensão superficial menor do que 45 dines/cm) pode ser mantida se se misturar polpa pré-tratada ou fibra hidrofóbica com percentagens de polpa absorvente ou fibra até 50$. Os dados na Tabela 2 obtiveram-se por aplicação de fluidos de tensão superficial conhecida à superfície do material tratado com repelente. Partindo com um fluido com uma tensão superficial relativamente alta, aplicaram-se gotas de fluido ao substrato de ensaio até que o material comessa-se a humedecer. Calculou-se a tensão superficial crítica do substrato como sendo igual à tensão super19 -
ficial do fluido, quando se notou o humedecimento inicial.
TABELA 2
Tensão Superficial de Misturas de Fibras de Polpa Hidrofóbica/
Hidrofílica
Tensão Superficial Crítica dines/cm
Mistura (%)
Polpas Hidrofóbicas*/Hidrofílicas
25/75
50/50
75/25
100/0 * Porção hidrofóbica tratada com 0,34% de repelente em peso.
Deve considerara-se não só a tensão superficial crítica do material repelente ou hidrofóbico utilizado no produto absorvente, mas também a densidade do material. Maiores pressões hidrostáticas são necessárias para penetrar o repelente como uma função da polpa absorvente. Isto apresenta-se na Tabela 3 em que a resistência da polpa ao fluxo do fluido é medida como uma função do tratamento cora repelente. Avaliaram-se as 3 3 amostras a duas densidades, 0,5 g/cm e 0,15 g/cm . Ensaiou-se a polpa de densidade mais elevada num Flow Througt Tester de TRI. Neste ensaio, forcou-se a água através da polpa sob pressão e mediu-se a resistência ao fluxo por intermédio de um transdutor de pressão. Uma vez que a lanugem de polpa de densidade mais baixa é muito mais sensível devido à sua estrutura fibrosa aberta ou porosa, utilizou-se uma técnica mais sensível para medir a resistência, nomeadamente Buoyancy Tester de TRI. 0 Buoyance Tester permite o controlo automático da penetração do líquido e da ruptura sob cargas hidrostáticas constantes ou variáveis. Neste ensaio, se um dos lados do tecido está colocado em contacto com líquido num reservatório, a força de impulsão diminui sistematicamente uma vez que o líquido desloca o ar dentro dos poros do tecido.
TABELA 3
Resistência da Polpa ao Fluxo de Fluido
Tensão superficial
agregação* Crítica (dines/cm) Resistência, psi 0,5 g/cm.3 Resistência, ps 0,15 g/cm^
0 70 0 0
0,11 58 3,2 0,045
0,19 34 5,75 0,24
0,26 33 6,08 0,24
0,34 32 6,16 0,24
* Aquapel 36OXC, Hercules, Inc.
Os dados da Tabela 3 indicam que, quando a quantidade de repelente aumenta, a tensão superficial crítica (capacidade de humedecer) diminui e a resistência ao fluxo do fluido aumenta. Isto indica também que a protecção de barreira para este tratamento particular de repelente é maximizada para uma adição relativamente baixa (entre aproximadamente 0,19 e 0,26$ de repelente) .
Como atrás mostrado, a capacidade de uma camada ou zona de material fibroso resistir ao fluxo de fluido dentro dos produtos desta invenção é uma função da capacidade de cada fibra individual em repelir os fluidos assim como da porosidade ou densidade da referida zona dentro do produto. As fibras individuais têm, primeiro, que possuir propriedades suficientes para resistir aos fluidos menstruais, devido à suas propriedades hidrofóbicas inerentes e/ou tratamentos com repelentes tais como os já discutidos, e como medidas como uma função da tensão superficial crítica. Com qualquer fibra com tensão superficial crítica inferior a 45 dines e, de preferência, inferior a 40 dines, a resistência ao fluxo menstrual pode ser melhorada por aumento da densidade do material ou camada contendo as referidas fibras.
As Tabelas 4A e 4B adiante examinam o impacto do aumento das densidades na resistência ao fluxo para duas fibras
diferentes com propriedades hidrofóbicas semelhantes. A Tabela 4A apresenta o conjunto da dados obtidos por aumento da densidade da massa fibrosa feita da conjugação das fibras. A Tabela 4B representa a comparação linear entre os dois materiais - uma polpa tratada com repelente e uma fibra bi-componente Enka lava da (núcleo de poli-éster, invólucro de poli-etileno). Registou-se para cada fibra tensões superficiais críticas inferiores a 33 dines/cm e superiores a 28 dines/cm.
TABELA 4A
Resistência da Polpa ao Fluxo de Fluido
Densidade(g/cm )
0,39
0,37
0,36
0,23
0,23
0,29
0,17
0,19
0,16
0,06
0,07
0,05
0,39
0,33
0,32
0,3
0,23
0,19
0,05
0,05
0,05
Resistência (psi)
Polpa Repelente
0,22
0,176
0,264
0,22
0,176
0,176
0,132
0,176
0,132
0,033
0,022
0,044
Resistência (psi)
Enka lavada
0,363
0,186
0,226
0,242
0,147
0,142
0,039
0,035'
0,035
TABELA 4B
Resistência ao Fluxo de uma Estrutura Fibrosa
Resistência Resistência (psi) (psi)
Densidade(g/om ) Polpa Repelente_Enka lavada
0,05 0,082 0,089
0,1 0,15 0,147
0,15 0,217 0,204
0,2 0,285 0,261
0,25 0,353 0,319
0,3 0,421 0,376
As Tabelas 4A e 4b desenvolvem-se com base nos dados apresentados na Tabela 3. Verificou-se o mesmo aumento na resistência ao fluxo de fluido com o aumento da densidade para as fibras que possuíam propriedades hidrofóbicas semelhantes. As densidades normais das zonas de material hidrofóbico dentro dos produtos desta invenção estão compreendidas entre aproximada3 mente 0,05 e aproximadamente 0,1 gm/cm . Dentro desta gama de densidades nenhum valor individual de resistência ao fluxo para cada uma das fibras desceu a baixo de 0,02 psi. Com base na relação linear estabelecida entre a resistência ao fluxo de fluido e a densidade para os dados obtidos, apresentada na Tabela 4B, pode antecipar-se uma resistência normal ao fluxo, média, compreendida entre aproximadamente 0,08 e aproximadamente 0,15 psi e não possui valores individuais inferiores a aproximadamente 0,02 psi independentemente do tipo de fibra utilizado, dado que o material possui uma tensão superficial crítica inferior à tensão superficial mais baixa do fluido menstrual normal (45 dines/cm ) e pode utilizar-se uma densidade de material compreendida entre as densidades de aproximadamente 0,05 e a3 proximadamente 0,10 gm/cm na maior parte das execuções de concepção do produto desta invenção. Para se obterem densidades mais elevadas para algumas das fibras hidrofóbicas sintéticas para utilização dos produtos desta invenção, pode ser necessá- 23 rio aplicar calor a amostra sob compressão.
As fibras pré-tratadas para melhorarem a sua repetência são também adequadas para melhorarem a estabilidade estrutural dos produtos absorventes em que estão incorporadas. Contrariamente às camadas fibrosas absorventes ou hidrofílicas que tendem a facilmente absorver fluidos e ao colapso no estado húmido, as estruturas fibrosas de polpa repelentes pré-tratadas ou hidrofóbicas, utilizadas de acordo com esta invenção proporcionam uma melhor gestão do fluido dentro de uma estrutura absorvente, resistem ao humedecimento pelos fluidos menstruais e outros fluidos corporais e assim não entram em colapso facilmente na presença destes fluidos. A resistência mensurável ao humedecimento e o fluxo de fluido através das estruturas fibrosas hidrofóbicas, e subsequentemente a maior resistência ao colapso a húmido, permite uma utilização eficiente das fibras absorventes numa matriz de fibra repelente/fibra absorvente. A melhor resistência ao humedecimento e ao colapso a húmido não depende apenas da capacidade do humedecimento mas também do tamanho do poro ou densidade da estrutura fibrosa. Os fluidos necessitam de ser forçados sob pressão numa estrutura tratada com repelente ou hidrofóbica em oposição a uma matriz de fibra absorvente onde não é necessária a força.
Quanto menor é o tamanho do poro, maior a densidade e maior a resistência ao colapso húmido num estado dinâmico sob pressão.
Os produtos de protecção higiénica e produtos absorventes desta invenção podem ser feitos manualmente, por colocação selectiva dos materiais em configurações apropriadas, ou podem ser feitos num equipamento de formação por vácuo utilizando moldes e cunhos e/ou chicanas que são susceptíveis de dirigir diferentes tipos de materiais para serem selectivamente colocados nas áreas desejadas. Os equipamentos de formação de tramas de polpa convencionais podem também ser modificados para proporcionarem zonas de material diferentes para execuções semelhantes. Podem também ser feitos por qualquer outro processo conhecido pelos especialistas que são capazes de obter as con- 24 figurações apresentadas na especificação anterior.
ANEXO A PPC 318 FORMA DE REALIZAÇÃO A conceito básico desta invenção é a colocação selectiva de uma mistura de polpa absorvente e um superabsorvente com uma velocidade de absorção rápida nas extremidades ou periferias de um toalhete para reter o fluido quando ele se desloca em direcção às extremidades exteriores do toalhete. 0 superabsorvente deve estar a uma concentração absorvente para formar um gel que se dilata quando é absorvido e actua para bloquear posteriores movimentos de fluido. Estas acções tendem a reduzir o derrame de fluido para fora do toalhete.
A secção central do toalhete deve consistir de polpa absorvente e pode conter um super-absorvente de absorção mais lenta de alta capacidade misturado com polpa ou concentrado numa camada contínua ou descontínua para melhorar a absorção e a retenção do fluido.

Claims (1)

  1. _ 1ã _
    Produto absorvente possuindo um lado voltado para o corpo e um lado voltado para o vestuário, possuindo áreas uniformes e discretas de material absorvente dos fluidos corporais e materiais diferentes dos que absorvem os fluidos corporais caracterizado por os referidos materiais absorventes de fluidos corporais estarem colocados geralmente numa posição central dentro do produto absorvente de forma a serem susceptíveis de absorver os fluidos corporais e por os outros materiais estarem colocados em zonas discretas bem definidas de forma a proporcionarem uma barreira ao derrame dos fluidos corporais.
    - 2ã Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida zona dos outros materiais ser constituída por fibras uniformes repelentes de fluidos e o qual é susceptível de envolvimento com fibras na referida zona de materiais absorventes.
    _ 3a _
    Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se construir a referida zona de materiais absorventes e a zona dos outros materiais de tal modo que o produto não se separe.
    - 4§ Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a área diferenciada do material absorvente ser constituída por fibras hidrofílicas e por a área diferenciada dos outros materiais diferentes dos materiais absorventes ser constituída por uma área hidrofóbica constituída por fibras hidrofóbicas.
    - 5a _
    Produto absorvente de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por as fibras hidrofóbicas estarem colocadas de modo a formar uma área hidrofóbica em torno da periferia da área de fibras hidrofílicas.
    - Produto absorvente de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a altura da reacção transversal da área hidrofóbica ser aproximadamente 50—95% da altura do produto.
    - 7§ Produto absorvente de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por as fibras hidrofóbicas estarem colocadas em torno da periferia do produto absorvente e por a altura da secção transversal da área hidrofóbica ser aproximadamente 70-80% da altura do produto.
    - 8§ Produto absorvente de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a secção transversal da área hidrofílica ter a forma de um ”T”, cuja base forma o lado do produto voltado para o corpo de forma a acrescentar estabilidade à estrutura resultante.
    _ ga _
    Produto absorvente de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o material superabsorvente estar colocado entre a área hidrofóbica e as áreas de material absorvente .
    - 10ã Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo faoto de pelo menos um dos materiais absorventes e os materiais diferentes dos absorventes serem constituídos por elementos estabilizadores activos a quente,
    - 11a Produto absorvente de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de pelo menos uma das fibras hidrofóbicas e as fibras hidrofílicas serem constituídas por elementos estabilizadores activos a quente.
    - 27 12a
    Produto absorvente de acordo com a reivindicação 11 , caracterizado por a altura da área hidrofóbica ser aproximadamente 100$ da altura do produto.
    - 13a Produto absorvente de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a área de material absorvente ser constituída por uma secção não comprimida de baixa densidade no lado do produto voltado para o corpo e uma camada absorvente comprimida de elevada densidade por baixo da secção não comprimida no lado do produto voltado para a roupa interior.
    - 14^ Produto absorvente de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o produto ter uma forma tridimensional tal que a área de material absorvente na secção transversal seja maior em altura e se ajuste mais intimamente ao corpo do utilizador do que a área hidrofóbica.
    - 15a Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a área de material diferente do material absorvente ser constituída por uma camada de fibras tratadas repelentes cuja secção transversal é da forma de um ”W, e por a área de material absorvente ser constituída por fibras de polpa hidrofílica colocadas no lado W voltado para o corpo
    - 16a Produto absorvente de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a área hidrofóbica ter a forma de asas ligadas às arestas longitudinais do produto absorvente.
    - 28 17a Produto absorvente de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a área hidrofóbica ser constituída por uma folha contínua em forma de ’’U” de fibras hidrofóbioas contendo a área de fibras hidrofílieas.
    - 18§ Produto absorvente de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por as áreas diferenciais de fibras hidrofílicas e hidrofóbicas serem visivelmente distinguidas pela cor.
    - 19§ Produto absorvente de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a área hidrofóbica ser constituída por uma camada contínua de fibras hidrofóbicas possuindo uma densidade mais elevada que a área de fibras hidrofílicas, estando a referida camada colocada no lado do produto voltado pa ra a roupa interior.
    - 20B Produto absorvente de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por as fibras hidrofóbicas serem consti tuídas por fibras seleccionadas no grupo constituído por poliester, poli-etileno, poli-propileno e fibras bi-componentes.
    - 21§ Produto absorvente de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por as fibras hidrofóbicas serem consti tuídas por fibras absorventes pré-tratadas para as tornar subs tancialmente repelentes aos fluidos corporais.
    Produto absorvente de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por as fibras hidrofóbicas serem constituídas por fibras de polpa pre-tratadas com um repelente catiónico.
    - 23§ Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser um penso higiénico.
    - 24â Produto absorvente de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por ser um penso higiénico.
    - 25- Produto absorvente de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por a área hidrofóbica ter uma energia superficial crítica inferior a cerca de 45 dines/cm.
    - 26§ Produto absorvente de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por as fibras hidrofóbicas serem constituídas por fibras de polpa tratadas com repelente catiónico, constituindo o repelente catiónico cerca de 0,19 a 0,34$ em pe so da polpa.
    - 27- Produto absorvente de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por a área hidrofóbica ser constituída por uma mistura de fibras hidrofílicas tratadas com repelente catiónico.
    - 28ã Processo para a produção de um material fibroso repelente de fluidos, caracterizado por se fazer contactar um material fibroso com uma quantidade repelente eficaz de um ou mais repelentes catiónicos.
    - 29ã Processo de acordo oom a reivindicação 28, caracterizado por a quantidade eficaz de repelente catiónico ser uma quantidade sufueiente para saturar o material fibroso com uma energia superficial crítica inferior a cerca de 45 dines/cm.
    - 30ã Processo de acordo com a reivindicação 28, oaracterizado por a energia superficial crítica ser inferior a cerca de 40 dines/cm.
    - 31§ Processo de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por a quantidade repelente eficaz de repelente catiónioo constituir pelo menos cerca de 0,19% em peso do peso total do material fibroso tratado.
    - 322 _
    Processo de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por a quantidade repelente eficaz de repelente catiónico constituir pelo menos cerca de 0,19 a 0,34% em peso do peso total de material fibroso tratado.
    - 33- - 31
    Processo de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por o material fibroso ser polpa.
    - 34a Processo de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por o repelente catiónlco ser um dímero de eeteno de áeido gordo.
    - 35^ Processo de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por o material fibroso ser constituído por polpa, por o repelente catiónico ser constituído por um dímero de ceteno de áeido gordo, e por a quantidade de repelente eficaz do repelente catiónico constituir entre cerca de 0,19 e 0,34% em peso do peso total da polpa tratada.
    - 36§ Material fibroso repelente de fluidos caracterizado por ser constituído por um material fibroso aumentado com uma quantidade repelente eficaz de um ou mais repelentes catiónicos.
    - 37- Material fibroso repelente de fluidos de acordo com a reivindicação 36, caracterizado por possuir uma energia superficial crítica inferior a cerca de 45 dines/cm.
    - 38s Material fibroso repelente de fluidos de acordo com a reivindicação 37, caracterizado por a energia super ficial crítica ser inferior a 40 dines/cm.
    - 32 - 39- Material fibroso repelente de fluidos de acordo com a reivindicação 36, caracterizado por a quantidade de repelente eficaz de repelente catiónico ser constituído pelo menos por cerca de 0,19% em peso do material fibroso total.
    - 40* Material fibroso repelente de fluidos de acordo com a reivindicação 39, caracterizado por a quantidade repelente eficaz de repelente catiónico constituir entre 0,19 e 0,23% em peso do material fibroso total.
    - 41* Material fibroso repelente de fluidos de acordo com a reivindicação 39, caracterizado por o material fibroso ser constituído por polpa.
    - 42* Material fibroso repelente de fluidos de acordo com a reivindicação 36, caracterizado por o repelente catiónico ser constituído por um dímero de ceteno de ácidos gordos .
    - 43- Material fibroso repelente de fluidos de acordo com a reivindicação 36, caracterizado por o material fibroso ser constituído por polpa, o repelente catiónico por um dímero de ceteno de ácidos gordos, e a quantidade eficaz de repelente catiónico constituir 0,19 a 0,34% em peso da polpa repelente de fluidos total.
    - 44ã - 33 Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as zonas repelentes ao fluido terem uma resistência ao fluxo de pelo menos 1,4 gr/cm (0,02 libras/ polegada quadrada).
    - 45^ Produto absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o material superabsorvente ser colo cado numa área compreendida entre as zonas repelentes e as zonas absorventes para actuar como um retardador do fluxo.
    A requerente reivindica as prioridades dos pedidos norte-americano apresentado em 7 de Abril de 1989, sob o número de série 334,960 e britânico apresentado em 23 de Maio de 1989, sob o número 8911772.5.
PT9369390A 1989-04-07 1990-04-06 Produto absorvente para a absorcao de fluidos corporais PT93693B (pt)

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