PT934152E - Metodo e dispositivo para debruar um elemento decorativo - Google Patents

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PT934152E
PT934152E PT97938725T PT97938725T PT934152E PT 934152 E PT934152 E PT 934152E PT 97938725 T PT97938725 T PT 97938725T PT 97938725 T PT97938725 T PT 97938725T PT 934152 E PT934152 E PT 934152E
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Description

V Q3MSZ.
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DESCRIÇÃO "MÉTODO E DISPOSITIVO PARA DEBRUAR UM ELEMENTO DECORATIVO" A invenção refere-se, de acordo com um primeiro aspecto, a um método para debruar material decorativo, em particular um tapete, um tecido ou um pano, no qual uma guarnição numa só peça é formada numa matriz de moldagem por contra-pressão e/ou contra-injecção, pelo menos em partes de uma aresta (extremidade deste material decorativo, de acordo com a parte pré-caracterizante da reivindicação 1. A guarnição compreende um rebordo que se prolonga essencialmente em ângulos rectos na direcção principal do desenvolvimento e ao longo da aresta deste material decorativo, tendo lugar a produção do rebordo e a ligação ao material decorativo numa única operação.
De acordo com um segundo aspecto, a invenção refere-se a um dispositivo para debruar material decorativo de acordo com a parte pré-caracterizante da reivindicação 11. A invenção refere-se também a uma guarnição de material decorativo de acordo com a parte pré-caracterizante da reivindicação 18.
Materiais decorativos, tais como tapetes de revestimento ou para forrar veículos motores, têm convencionalmente os bordos guarnecidos. Esta guarnição não é geralmente prejudicial para a desejada flexibilidade da aresta do tapete (adaptação às irregularidades existentes). Contudo, estes rebordos são de produção cara e, além disso, têm uma considerável tendência para se sujarem. 0 tempo de vida de um destes tapetes é geralmente limitada, em virtude de precisamente se danificarem os rebordos. Tendo em vista este -1- !
problema, os tapetes para revestirem os veículos a motor são produzidos, por exemplo, produzindo primeiro um suporte de longa duração de material plástico por meio da técnica de moldagem por injecção. 0 material decorativo, ou seja, um tapete cortado na dimensão, deverá ser colado sobre o material de suporte numa outra operação. Para que as tolerâncias do corte do tapete possam ser absorvidas ou cobertas, mas também para fazer uma guarnição reforçada para a aresta do tapete, o material de suporte é de preferência produzido com um rebaixo. Este rebaixo, por um lado, resolve o problema das tolerâncias de corte, mas, por outro lado, constitui um novo problema: complicado, ou seja, caro, sendo necessários moldes para injecção com as corrediças correspondentes, para produzir um rebaixo mais perfeito com um ressalto, que serve para abranger tolerâncias de vários milímetros. Apenas com a ajuda desta corrediça, será totalmente possível remover do molde o material do suporte já moldado sem qualquer dano. Além disso, as arestas do tapete guarnecidas desta maneira provam ser insuficientemente flexíveis. Também, na prática, a colagem de material decorativo no material de suporte representa um aumento adicional do preço final do produto.
Em muitos campos da tecnologia são usadas partes estruturais de plástico, as quais têm de satisfazer, não só exigências funcionais, mas também aspectos estéticos. Um exemplo disto entre muitos é o fabrico de veículos a motor, em que estas partes estruturais de plástico são usadas para acabamentos interiores, prateleiras junto do vidro traseiro, tampas de porta-bagagens, painéis de instrumentos e outras partes semelhantes. Para conferir, portanto, a estas partes um aspecto esteticamente atraente, é muitas vezes fixada uma camada decorativa, sob a forma de camada de superfície separada, a um lado visível da peça de plástico estrutural. Por motivos de fácil destruição ou reutilização simplificada, o material decorativo deverá de preferência ser produzido a partir do mesmo material que a peça estrutural de plástico em que se apoia. Estes monomateriais podem assim ser -2- V r
ΐ substancialmente reciclados com menores custos do que materiais compósitos que têm de ser em primeiro lugar separados. 0 método que é chamado de contra-pressão foi desenvolvido tendo em vista produzir peças estruturais de plástico deste tipo. Este método vem descrito na publicação «Kunststoffe im Automobilbau, VDI-Verlag GmbH, Dusseldorf 1994» (Plásticos no Fabrico de Veículos Motores, VDI-Verlag GmbH, Dusseldorf 1994). 0 método proporciona a fixação de uma camada decorativa numa parte superior de um molde aberto, de tal maneira que cobre a superfície da parte superior, se apropriado, em toda a sua área. Subsequentemente, uma massa de plástico fundida e portanto fluente é injectada ou inserida dentro do molde que continua aberto. Em seguida, o molde é fechado, do que resulta ser a massa de plástico uniformemente distribuída no molde sob a pressão de fecho e, pelo menos no caso de materiais decorativos com poros, como por exemplo produtos têxteis, penetra parcialmente no material decorativo. A massa de plástico solidifica a seguir e constitui uma ligação íntima com a camada decorativa. Este método de contra-pressão pode também ser combinado com o método de contra-inj ecção.
Este método de contra-pressão e/ou contra-injecção pode ser usado para produzir uma camada de suporte que seja apropriada para o material decorativo. Como resultado da produção em peça única desta camada de suporte, que pode ser formada integrada com uma aresta, as tolerâncias de corte no tapete serão compensadas e a produção simplificada por serem evitadas as acções de colagem no tapete. Um sério problema é contudo aqui o posicionamento da aresta do material decorativo na cavidade do molde para contra-pressão ou contra-injecção. Como resultado do deslocamento positivo de pressionamento do material plástico fundido introduzido, a aresta do material decorativo pode, por exemplo, ser deslocada ou levantada de forma imprevisível. Não é portanto possível assegurar uma formação sem defeito de um rebordo que cubra de forma eficaz a aresta do material decorativo. Além disso, a aresta -3- U, r dificilmente pode atingir a desejada flexibilidade desta forma.
Dispositivos e métodos da tecnologia anterior descrevem meios para reforço da ligação material-decorativo/camada-suporte, mas não propõem qualquer meio para se obter um rebordo flexível para a aresta do material decorativo. 0 documento US 4.491.556 descreve um método e um dispositivo para a produção de um tapete por meio de uma unidade de moldagem por injecção, que compreende dois moldes. Num primeiro molde com uma depressão para receber um tapete, correndo esta depressão paralelamente à linha de separação, está disposta uma série de orifícios. Estes orifícios correspondem a intervalos dispostos na parte do segundo molde, que corresponde à depressão do receptáculo do tapete. Neste caso, pelo menos um dos moldes tem uma cavidade para formar as arestas da camada inferior de um tapete, e o método envolve o ajustamento do tapete nesta depressão receptora e a injecção de uma resina termoplástica no espaço entre o tapete e os orifícios para produzir uma camada de suporte do tapete, que está simultaneamente ligada ao tapete. O que é aqui principalmente de considerar é o revestimento inferior do material do tapete com uma base de plástico (ver figuras 6 e 7) . 0 documento DE 37 12 882 refere-se à moldagem de um forro, em particular de uma cobertura do pavimento de um veículo motor, que tem uma camada de tapete guarnecida e uma camada adicional. A guarnição é formada por um corpo de plástico de perfil sólido. Este último é construído integrado directamente nas arestas do tapete e da camada adicional. Na zona da aresta do tapete, os seus pelos são embebidos no corpo de plástico. 0 documento CA 960 827 refere-se a um método para a produção de um utensílio (em especial uma tampa apertada para fechar uma panela para assar carne) , que compreende uma grelha metálica e um anel de plástico fundido. Neste caso, o anel de -4-
I - u κ plástico é constituído de material termoplástico e rodeia a aresta da grelha. O método compreende os seguintes passos: produção de uma grelha metálica com pelo menos um orifício de referência; realização de um molde de duas partes, que compreende uma cavidade, por meio da qual um anel exterior pode ser fundido e que assume uma forma tal que a grelha metálica é guarnecida e apoiada; utilização de pelo menos um pino no molde, ajustando-se esse pino em cada caso a um orifício de referência na grelha; existência de uma depressão no outro molde, ajustando-se o pino na referida depressão quando os moldes são reunidos; alinhamento da grelha de metal com todos os orifícios de referência e com os pinos neles inseridos; fecho do molde e execução da acção de moldagem-injecção. A ligação grelha metálica-anel deve ser reforçada para melhoria da estabilidade. 0 documento GB 1 271 860 refere-se à produção de filtros constituídos por uma membrana de filtragem, cuja aresta exterior é embebida num elemento de vedação. Para manter a membrana de forma mais eficaz durante a moldagem por injecção, ambas as metades dos moldes têm pinos, que estão sempre localizados em posição oposta aos pinos da outra metade do molde, de maneira que a membrana, que é introduzida entre as metades do molde, é mantida fixamente por meio dos pares de pinos, mesmo quando a injecção é realizada a alta pressão. É integradamente fundido um anel de retenção nos pinos do interior. Este anel de retenção é ligado através de algumas redes ao anel exterior que actua como elemento de vedação. 0 objecto da invenção é conseguir guarnições de materiais decorativos, em particular tapetes, têxteis ou panos com guarnições que sejam formadas integradamente por contra-pressão e/ou contra-injecção de uma massa fluida e que de uma maneira perfeita guarnece e reforça pelo menos partes das extremidades destes materiais decorativos e confere uma flexibilidade melhorada quando comparada com a da tecnologia -5-
anterior, e que, quando da sua produção, pode dispensar a utilização de corrediças para produção de um rebaixo.
De acordo com um primeiro aspecto da invenção, este objecto é atingido de acordo com o método da Reivindicação 1.
Um plástico fundido é o preferido como massa fluida ou pastosa quando este método é levado a cabo.
Além disso, o objecto é atingido de acordo com a invenção pelo dispositivo de acordo com a Reivindicação 11. 0 objecto acima mencionado é além disso atingido de acordo com a invenção pela guarnição de acordo com a Reivindicação 18 .
Formas de realização especiais do método de acordo com a invenção e do dispositivo de acordo com a invenção são encontradas nas reivindicações secundárias que também referem meios de produção ou partes de moldagem, tais como depressões, telas e outras partes semelhantes, para a formação integral das telas, estruturas de suporte, placas de suporte, saliências, tiras, orifícios e partes semelhantes e, para a guarnição dos mesmos ou de materiais decorativos diferentes ou, para produzir uma inserção num ou em ambos os lados de um rebordo, que, se for apropriado, é estreitado num ou em ambos os lados. 0 método acima descrito é basicamente apropriado para todos os plásticos ou para outras massas fluidas ou pastosas, que podem solidificar e que podem ser processadas pelo método de contra-pressão ou de contra-injecção. Estes materiais podem ser usados como camadas superficiais ou camadas decorativas, que estabelecem uma ligação firme com a referida massa ou o referido plástico durante a operação de contra-pressão. Materiais têxteis, tais como tapetes ou tecidos de malha, bem como folhas de plástico, podem ser mencionados apenas a titulo de exemplo. Contudo, estas combinações de massas ou -6-
U plásticos e materiais da camada decorativa, que são exactamente do mesmo tipo, são preferidos de tal maneira que o material decorativo guarnecido após as suas utilizações, pode ser fragmentado a custos baixos e reutilizado como um monomaterial.
As linguetas formadas integradamente no rebordo de acordo com a invenção são obtidas por meio de recessos correspondentes em uma ou ambas as metades do molde de fundição. Teias de retenção do molde de fundição prolongam-se entre estes recessos, tanto como no rebordo, ou seja, até e para lá das arestas dos materiais decorativos inseridos e apoia-se directamente contra o material decorativo. Isto assegura, durante a pressão de deslocamento positivo ou durante a contra-injecção da massa fluida ou do material plástico fundido, que este último pode fluir à volta do material decorativo de maneira a formar o rebordo e as linguetas, mas de maneira que o material decorativo é mantido convenientemente na sua aresta e é posicionado na cavidade do molde. Deformações, tais como, por exemplo, o recalque ou elevação do material decorativo acima do nivel da direcção principal de extensão, são desta forma evitadas. 0 uso de corrediças pode ser dispensado em resultado da concepção inventiva do molde.
As dimensões das linguetas são de preferência determinadas de maneira que são substancialmente mais longas do que largas. As distâncias entre as linguetas são, ao mesmo tempo, escolhidas de maneira que conforme a estabilidade ou deformabilidade do material decorativo este não possa atingir o nível superior das linguetas ou do rebordo por dobragem para cima ou deformação, quer durante a contra-injecção e/ou contra-pressão, quer no produto acabado. Um tal rebordo formado de forma integrada numa peça sobre o material decorativo tem uma estrutura longitudinal altamente subdividida com o resultado de se atingir uma boa flexibilidade do rebordo. -7- r
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Em variantes preferidas do método, as linguetas podem ser concebidas no lado de topo e no lado de fundo do rebordo. Além disso, se o material decorativo tem estabilidade suficiente (se, por exemplo, é um tapete de grande duração) a altura do rebordo pode ser reduzida à espessura do tapete; as linguetas formadas integradamente fixam-se sobre e por baixo do tapete. Opcionalmente, neste caso, as linguetas superiores são desenhadas de maneira que o pelo do tapete, que se reafirma após a contra-pressão e/ou contra-injecção, não atinge ou atinge apenas ou não se projecta acima do nivel superior das linguetas ou do rebordo. Além disso, estas linguetas podem reunir-se às nervuras formadas integradamente no rebordo, ou as nervuras formadas integradamente no exterior do rebordo podem prosseguir nas linguetas. A vantagem disto é que o rebordo pode ser desenhado para ser ainda mais fino e apesar disso a aresta do material decorativo ser reforçada e guarnecida de forma eficaz.
Nas formas de realização preferidas da invenção, deve considerar-se a utilização de duas metades de molde, capazes de se fecharem e abrirem num movimento vertical. Isto torna possível reduzir apreciavelmente o tempo de produção de um rebordo de um material decorativo. A invenção é explicada em mais pormenor a seguir com referência a formas de realização, dadas a título de exemplo, representadas de forma diagramática nas figuras, nas quais: A figura 1 mostra representações em corte dos moldes para produzir um rebordo da aresta de um material decorativo; A figura 2 mostra representações em corte das guarnições da aresta de um material decorativo; A figura 3 mostra representações em corte de guarnições da aresta de um material decorativo, que tem um rebordo de espessura reduzida/ -8-
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V
) .. A figura 4 mostra vistas de topo seleccionadas das guarnições da aresta de um material decorativo de acordo com as figuras 2 e 3; A figura 5 mostra representações em corte de guarnições da aresta de um material decorativo como uma ligação a outro material decorativo ou a uma inserção; e A figura 6 mostra representações em corte e vistas de topo de guarnições da aresta de um material decorativo de acordo com uma outra forma de realização. A primeira forma de realização, representada na figura la), de um molde 2 para contra-pressão/contra-injecção combinadas faz parte integrante de uma máquina, não representada por outra forma em mais pormenor, a qual é concebida para produzir guarnições 4 de um material decorativo 1 por meio do método «river-source». 0 molde, que é aberto até um certo ponto e é desenhado como uma unidade de fecho vertical, tem uma parte superior 2', que se localiza em oposição a uma parte inferior 2'' , de tal maneira que o seu plano de separação corre essencialmente na horizontal. Além disso, o molde 2 compreende pelo menos uma conduta de aquecimento, um dispositivo de aquecimento/arrefecimento, uma bucha do jito, uma ferramenta para ejecção e um controlo, nenhum dos quais está representado. A parte superior do molde 2’ é desenhada na sua face inferior de maneira a apresentar o contorno negativo de uma guarnição 4 de um material decorativo 1 ou as arestas 3 deste último, tendo a referida guarnição de ser produzida por meio do referido molde. Recessos para um rebordo 7 e linguetas 9 podem ser vistos, sendo os recessos para as linguetas 9 separados uns dos outros por partes de apoio 23. As referidas partes de apoio prolongam-se tão longe quanto o rebordo 7, que deverá ser formado, o contorno formado na parte superior do molde 2' desenvolve-se essencialmente na horizontal. Nas -9-
ΐ regiões da aresta, a parte superior do molde 2' tem zonas de apoio horizontais 20 e um chanfro de escoamento periférico 21. Na figura la) , nas zonas horizontais, a parte superior do molde 2' é provida de meios de retenção, que não estão representados. Os referidos meios são constituídos de preferência por várias bocas de vácuo, que estão distribuídas uniformemente e mantêm o material decorativo 1 inserido na sua posição.
Constituída no lado de topo da parte inferior do molde 2’’ está a parte inferior do molde 2, que corre essencialmente na horizontal. Nas regiões das arestas, também há regiões de apoio horizontais 20 e um chanfro 22 localizado em oposição ao chanfro de escoamento periférico 21. Quando se apoia na parte inferior do molde 2'', a parte superior do molde 2' forma com esta última uma cavidade 6, que tem um contorno que corresponde à guarnição 4 que se quer produzir para o material decorativo 1. Linhas de alimentação designadas como bocas 19 de fecho por agulha verticalmente orientadas abrem para esta cavidade 6. A massa de plástico plasticizada 5, mantida a uma temperatura pré-determinada, passa através da conduta de aquecimento, não representada, havendo uma temperatura controlável nas bocas 19 de fecho por agulha e na cavidade 6. A segunda forma de realização, representada na figura lb), de um molde 2 para contra-pressão é parte integrante de uma máquina, também não representada aqui em qualquer outro pormenor, desenhada para a produção de guarnições 4 do material decorativo 1 por meio do método de camadas de extrusão. Em contraste com a figura la), aqui o molde 2 é desenhado de maneira que é possível por meio deste último produzir guarnições 4, que compreendem um rebordo mais delgado 7 e linguetas 9 inferiores e superiores, as quais, em cada caso, estão separadas umas das outras por partes de apoio 23.
Numa terceira forma de realização, representada na figura lc), do método de acordo com a invenção, o material plástico -10-
fundido é injectado num molde completamente fechado (contra-injecção) e, por esta razão, a formação de chanfros de escoamento no molde pode ser dispensada. Além disso, a cavidade formada pelas duas metades do molde pode assumir qualquer posição que se pretenda relativamente a um plano horizontal. Como na figura lb) , o molde 2 é desenhado de tal maneira que é possível por meio deste último produzir guarnições 4, que compreendem um rebordo 7 mais delgado e linguetas 9, quer inferiores, quer superiores, que em cada caso são separadas umas das outras por partes de apoio 23. Outras massas fluidas ou pastosas 5, constituídas por uma série de componentes, podem também, se for apropriado, ser injectadas e consolidadas pelo menos parcialmente ou parcialmente solidificadas. A figura 2 apresenta formas de realização preferidas de guarnições do material decorativo. A figura 2a) mostra um corte perpendicular à direcção principal de desenvolvimento do material decorativo através da aresta guarnecida 3 deste último. Neste caso, o corte segue através de uma lingueta 9, que actua sobre o material decorativo 1. Esta lingueta faz parte integrante de um rebordo 7, que é essencialmente perpendicular à direcção de extensão principal do material decorativo 1. 0 pelo do material decorativo 1 endireitou-se de novo após a sua remoção do molde, mas a lingueta 9, no entanto, projecta-se acima do nível 10, que o material decorativo atinge. Simultaneamente, com a formação do rebordo 7 e das linguetas 9, foi formada de forma integrada uma placa de suporte 14 e ligada ao material decorativo 1 por baixo deste. Na figura 2b), o corte segue paralelamente ao da figura 2a) , residindo a diferença no facto do referido corte ser conduzido apenas através do rebordo 7 da mesma forma de realização de um rebordo 4 e não através de uma lingueta 9. Uma lingueta 9 está representada na figura. Entre o rebordo 7 e o material decorativo 1, do qual o rebordo faz parte integrante, pode ver-se uma zona de compensação 8 preenchida com material plástico. As tolerâncias do material decorativo -11-
I L-Cj na região em. que as linguetas 9 actuam sobre ele são absorvidas por esta zona de compensação. Entre as muitas linguetas formam-se nichos que cobrem estas zonas de compensação como juntas cegas, mas formando essencialmente ângulos rectos com as arestas do material decorativo.
As variantes, representadas nas figuras 2c) a 2f), da guarnição 4 de um material decorativo 1 de acordo com a invenção diferem das discutidas até agora na concepção ou na abertura dos orifícios 15 na placa de suporte 14 e na concepção de um rebordo 7, que se projecta sobre as linguetas 9 (figura 2c); num rebordo 7, sobre o qual as linguetas actuam e que, por exemplo, apenas atinge o nível 10 do material decorativo 1 (figura 2d) ; na formação adicional de linguetas 9, que actuam sobre . uma placa de suporte 14 mais delgada (figura 2e) e uma tela 11, que faz parte integrante do rebordo 7 e que está ligada por meio de uma grade de suporte 13 de barras 12 para o material decorativo 1 (fig.2F) e que ligam debaixo deste material decorativo. Além disso, as saliências 16 podem ser integralmente formadas com a tela 11, a grade de suporte ou placa de suporte 14, de preferência no seu lado inferior, evitando que o material decorativo guarnecido usado como tapete de cobertura ou tapete de apoio para os pés, escorregue. A figura 3 representa igualmente formas de realização preferidas de guarnições de material decorativo. A figura 3a) mostra um corte perpendicular à direcção principal de extensão do material decorativo 1, através da aresta guarnecida 3 deste último. 0 corte segue neste caso através de duas linguetas 9, que actuam, respectivamente, por cima e por baixo do material decorativo 1. Estas linguetas fazem parte integrante de um rebordo 7 (representado a tracejado), que é essencialmente perpendicular à direcção principal de extensão do material decorativo 1 e tem exactamente a mesma altura que o material decorativo. Os pelos do material decorativo endireitaram-se também após a remoção do molde, mas a lingueta 9, apesar -12- disso, projecta-se acima do nível 10 do material decorativo. Simultaneamente, com a formação do rebordo 7 e das linguetas 9, formaram-se de forma integrada nervuras 17 no lado exterior do referido rebordo e ligadas às linguetas 9. Pela formação integrada destas nervuras, a secção transversal do rebordo 7 pode ser reduzida, contribuindo assim para aumentar a flexibilidade da guarnição 4 sem que o efeito protector da aresta 3 do material decorativo 1 seja prejudicado. Na figura 3b), o corte segue paralelo ao da figura 3a) , residindo a diferença no facto do referido corte ser conduzido apenas através do rebordo 7 da mesma forma de realização de uma guarnição 4 e não através das linguetas 9. Duas linguetas 9 e uma nervura 17 estão representadas na figura. Entre o rebordo 7 e o material decorativo 1, do qual o referido rebordo faz parte integrante, pode ver-se uma zona de compensação 8 preenchida por material plástico. As tolerâncias do material decorativo na zona em que as linguetas 9 actuam são absorvidas por esta zona de compensação. Entre as várias linguetas, aparecem cavidades que cobrem esta zona de compensação da mesma forma que juntas cegas. A forma de realização representada nas figuras 3a) e 3b) compreende uma guarnição 4 extremamente flexível da aresta 3 do material decorativo 1. Materiais decorativos guarnecidos desta forma são particularmente apropriados para o forro ou cobertura de superfícies que têm muitas irregularidades. Por outro lado, um material decorativo mais rígido e resistente ao uso, por exemplo um tapete, pode ser guarnecido com confiança e ainda com redução de espaço, sem que sejam precisas grades ou placas de suporte constituindo parte integrante.
As variantes, representadas nas ' figuras 3c) a 3f) , da guarnição 4 para material decorativo 1 de acordo com a invenção diferem das discutidas até agora no desenho da tela 11 e da grade de suporte 13, que ligam umas às outras pelo menos as zonas desta rede colocada à volta do material decorativo e é construída integradamente no material decorativo 1 ou no rebordo 7 (figura 3c); no desenho de uma \
t placa de suporte 14 também fazendo parte integrante do rebordo 7 com ou sem orifícios 15 (figura 3d) , a qual pode ligar pelo menos zonas da tela 11 umas às outras. No desenho adicional de tiras 18, que estabilizam adicionalmente a placa de suporte 14 (figura 3e) e num rebordo 7 que atinge a mesma altura que as linguetas 9 (figura 3f) ou mesmo se projecta acima delas. As linguetas 9 podem também ser parte integrante de uma sequência alternativa no lado de topo e no lado inferior do rebordo, de maneira que actuem alternadamente por baixo e por cima do material decorativo 1 (figuras 3e, 3f) . As linguetas 9 podem ser dispostas no lado inferior do rebordo 7 da tela 11 ou da placa de suporte 14, de tal maneira que encaixem por baixo do material decorativo 1 ou placa de suporte 14. Adicionalmente, podem fazer parte integrante da grade de suporte 13 ou da placa de suporte 14 saliências 16, de preferência no seu lado inferior, evitando estas saliências que o material decorativo guarnecido usado como tapete de cobertura ou tapete para os pés deslize. A figura 4 mostra várias formas de realização da guarnição 4 do material decorativo 1 de acordo com a invenção, algumas das quais já foram atrás descritas; as vistas superiores individuais dos pormenores de uma guarnição vertical são apresentadas com as figuras correspondentes. A invenção também, evidentemente, abrange guarnições que são produzidas para terem forma curva ou em ângulo.
Tal como o rebordo 7 e as linguetas 9, os outros elementos da guarnição 4, por exemplo a tela 11, as barras 12 da grade de suporte 13 ou da placa de suporte 14, podem ser construídos numa só peça e ligados ao material decorativo de uma só vez. Quaisquer combinações, que se pretendam, das características representadas nas figuras e descritas, são também incluídas no âmbito da invenção. Como está representado apenas a título de exemplo na figura 4, a largura ou o comprimento das linguetas podem variar, quer em termos de guarnições diferentes, quer em termos da mesma guarnição. Uma redução ou aumento passo a -14- I— ^
li V passo ou contínuo na largura da lingueta ou no seu comprimento pode ser considerada nestes casos. Se são desenhadas linguetas mais largas (ver figura 4; 2a), podem ser consideradas incisões. Estas fazem-se de preferência perpendicu.larmente à direcção principal da extensão do material decorativo e aumentam a flexibilidade do rebordo 7 ou da guarnição. As linguetas 9 podem também ser desenhadas redondas, pelo menos em algumas zonas, por exemplo nas suas extremidades ou transições para o rebordo. A figura 5 representa outras formas de realização preferidas das guarnições do material decorativo. A figura 5a) mostra um guarnição dupla 4' de dois materiais decorativos 1' e 1'', que não se tocam um ao outro, pois estão separados por um rebordo 7', que corre perpendicularmente à direcção principal da extensão dos dois materiais decorativos. De ambos os lados do rebordo 7', podem ser colocados materiais decorativos idênticos ou algo diferente. 0 corte segue aqui através de uma lingueta dupla 9', que actua sobre o material decorativo 1' e sobre o material decorativo 1''. Esta dupla lingueta está integrada no rebordo 7' . 0 pelo do material decorativo 1' voltou a endireitar-se após a retirada do molde, mas a lingueta 9', no entanto, projecta-se aqui acima do nível 10 do material decorativo. Como está representado, o material decorativo 1'' pode também ser conseguido sem qualquer pelo e tem a lingueta 9' ' actuando sobre si. Simultaneamente com a formação do rebordo 7' e das linguetas 9', 9'', foi constituída de forma integrada uma placa de suporte 14 sob os materiais decorativos e ligada a estes.
Na figura 5b) , o corte faz-se paralelamente ao da figura 5a) , residindo a diferença no facto do referido corte ser conduzido apenas através do rebordo 7' da mesma forma de realização da guarnição 4' e não através de uma lingueta 9' , 9''. Uma lingueta 9', 9'' está representada na figura. Entre o rebordo 7' de cada um dos materiais decorativos 1' e 1' ' , dos quais o rebordo 7' faz parte integrante, pode ser vista uma -15- L· zona de compensação 8', 8' ' cheia com material plástico. As tolerâncias do material decorativo na zona onde as linguetas 9', 9'' actuam sobre ele são absorvidas por estas zonas de compensação. Entre as várias linguetas aparecem cavidades que cobrem esta zona de compensação da mesma forma que juntas cegas, mas correndo essencialmente em ângulos rectos para a aresta do material decorativo.
As variantes, representadas nas figuras 5c) a 5f) , da guarnição 4' dos materiais decorativos 1', 1'' de acordo com a invenção diferem das até agora discutidas no desenho das linguetas 9' , 9' ', que fazem parte integrante alternadamente do rebordo 7' (figura 5c); nas zonas estreitas tanto num lado como nos dois lados do rebordo 7' com o resultado de se conseguir uma ligação flexível entre os materiais decorativos 1' e 1'' e a inserção 1''' (figura 5d); numa inserção 1''' como parte integrante de um dos lados do rebordo 7', a inserção é constituída pelo mesmo material do rebordo 7' e a sua superfície pode ser estruturada com um relevo, por exemplo uma marca de identificação ou um logo (figura 5f)/ e na escolha de um material decorativo extremamente estável 1'', cuja aresta 3' pode encostar nivelada no rebordo 7', sem que as linguetas sejam constituídas (figura 5e) . As inserções 1''' podem ser localizadas na aresta na direcção principal de extensão do material decorativo ou neste último, de maneira que a inserção fica rodeada completa ou parcialmente pelo material decorativo. A figura 6 representa outras formas de realização da guarnição 4 para materiais decorativos de acordo com a invenção. Uma característica desta forma de realização é o desenho de linguetas muito delgadas 9, que actuam por baixo e por cima do material decorativo em um ou em ambos os lados e em que pelo menos algumas delas são ligadas, de preferência na zona das suas pontas, às pontas das linguetas adjacentes 9 através de uma tela transversal 24. -16- r
Assim, a figura 6a) mostra um corte transversal e a figura 6d) uma vista de topo de uma ligação de dois materiais decorativos 1 em forma de folha, por exemplo pele, tecido e artigos semelhantes que tenham aproximadamente a mesma espessura. As arestas 3 dos materiais decorativos 1 estão separadas uma da outra por um rebordo 7 e completamente circundadas. 0 rebordo 7 pode em cada caso ser mais baixo entre as linguetas 9 (representadas apenas parcialmente, ver as zonas referidas por um asteristico entre as linhas tracejadas na figura 6d) , trazendo assim uma melhoria adicional na flexibilidade da guarnição 4 dos materiais decorativos 1. Os recessos 25, partes integrantes do rebordo 7, as linguetas 9 e a tela transversal 24 podem ser abertos para a superfície do material decorativo 1 (como está representado) ou ser parcialmente cheios de maneira que não atinjam completamente por baixo ou por cima o material decorativo 1. A figura 6b) mostra um corte transversal e a figura 6e) uma vista de topo de uma inserção 26, que é constituída de uma massa plástica 5 e que se junta directamente ao rebordo 7. 0 rebordo 7 está ligado ao material decorativo 1 através das linguetas 9. 0 material decorativo, que pode, por exemplo, ser um tapete, um tecido, pele ou uma folha, é suportado por uma placa de suporte 14. Enquanto a placa de suporte 14 liga as linguetas 9 à face inferior, as linguetas individuais são ligadas ao lado superior por meio de uma tela transversal 24. A inserção 26 pode, como se mostra, ser de certa maneira escondida no seu lado inferior ou então introduzida ao mesmo nível da placa de suporte 14. A aresta 3 do material decorativo encosta ao rebordo 7 e é guarnecida completamente por este último. As aberturas 25, formadas integradamente entre o rebordo 7, as linguetas 9 e a tela transversal 24, podem ser abertas para a superfície do material decorativo 1 (como está representado) ou serem parcialmente cheias de tal maneira que não atinjam completamente por cima ou por baixo o material decorativo 1. -17- A figura 6c) mostra um corte e a figura 6f) uma vista superior de uma ligação de dois materiais decorativos 1 idênticos ou diferentes, que consistem, por exemplo, num tapete, num tecido, numa pele ou numa folha. A ligação inclui um rebordo 7, que rodeia as arestas 3 dos materiais decorativos 1 e que a eles está ligada por intermédio de linguetas 9. 0 material decorativo está assente numa placa de suporte de plástico 14. Enquanto que a placa de suporte 14 liga as linguetas 9 no lado inferior, as linguetas individuais 9 são ligadas no lado superior por meio de uma tela transversal 24. As cavidades 25, que são parte integrante entre o rebordo 7, as linguetas 9 e a tela transversal 24, podem ser abertas para a superfície do material decorativo 1 (como está representado) ou serem parcialmente cheias, de maneira que não atinjam completamente em baixo ou em cima o material decorativo 1.
Outras formas de realização de acordo com a invenção compreendem todas os aspectos descritos ou representados nas figuras e todas as outras combinações possíveis destes aspectos.
Para se produzir uma guarnição 4, 4' de um material decorativo 1, de acordo com uma primeira forma de realização, em primeiro lugar um material decorativo 1 já pré-formado com o contorno desejado é introduzido na cavidade 6. Neste caso, por exemplo, bocas de. vácuo podem segurar o material decorativo na parte superior do molde 2' . A camada decorativa 2 é dimensionada de tal maneira que tenha já o tamanho que se deseja. A parte superior do molde 2’ é subsequentemente deslocada na direcção da parte inferior do molde 2' ', por meio de um movimento vertical até que as duas metades do molde fiquem colocadas relativamente perto uma da outra, como se mostra na figura la). As bocas de fecho por agulha 19 do molde de contra-pressão pertencentes ao molde 2 são em seguida abertas até que uma pré-determinada quantidade de material plástico plasticizado fundido 5 tenha fluído para a cavidade L' U κ V. 6. As outras bocas de fecho por agulha (não representadas), que abrem também para a cavidade 6, são subsequentemente abertas umas a seguir às outras. Na representação da figura 1, estes passos do método já foram percorridos. Uma massa plástica 5 é introduzida a uma pressão relativamente baixa, de maneira que se mantenha assente na parte inferior 2'' do molde na região das bocas de fecho por agulha, sem então ficarem em contacto com o material decorativo 1. 0 molde 2 é em seguida fechado completamente por meio de um novo movimento vertical da sua parte superior 2' . A parte superior 2' exerce então pressão, através do material decorativo 1, sobre a massa plástica 5, com o resultado desta última ficar positivamente deslocada e distribuída uniformemente na cavidade 6. Tão cedo quanto possível durante este movimento de deslocação positiva, os chanfros de escoamento 21 da parte superior do molde 2', em conjunto com os chanfros opostos da parte inferior 2'', fecham o molde 2. As dimensões do chanfro de escoamento 21 são coordenadas com as do chanfro 22, de maneira que o molde 2 se mantenha aberto para ventilação até que, em resultado da pressão do deslocamento positivo, a massa plástica 5 se localize na região do chanfro de escoamento 21, mas não tenha ainda emergido.
Após um período de descanso ou de arrefecimento ter passado para se conseguir uma pelo menos parcial cristalização ou solidificação, as metades do molde são separadas, o molde 2 é por isso aberto de novo e o material decorativo guarnecido acabado 1 é ejectado por ejectores, não representados, que estão colocados na parte inferior do molde 2'' . Para evitar o subsequente encolhimento indesejável, relativamente ao material decorativo, do material plástico ligado a este último por contra-pressão e/ou contra-injecção, o molde 2 e o material decorativo inserido 1 podem ser antes pré-aquecidos por meios adequados, não representados, e em consequência disso correspondentemente pré-expandidos. -19- |·— Lz ^ li
Nesta descrição de um exemplo da produção de uma guarnição numa só peça 4, 4' de um material decorativo 1 no molde 2, as partes designadas como parte superior 2' do molde e parte inferior 2’’ do molde podem ser trocadas entre si, de tal maneira que a parte inferior do molde 2'' receba o material decorativo antes da contra-pressão ou contra-injecção e, por exemplo, os ejectores sejam colocados na parte superior do molde 2'.
De acordo com uma segunda forma de realização preferida da invenção (ver figura lb), o molde 2 é desenhado sem aberturas 19 de fecho por agulha. A massa plástica ou material plástico fundido 5 podem ser introduzidos na cavidade 6 entre as duas partes do molde 2' e 2'', por exemplo, por meio de uma boca móvel de abertura larga, de acordo com o método de extrusão-deposição. 0 molde 2 é em seguida fechado completamente' por meio de um outro movimento vertical na parte superior do molde 2'. Esta parte superior do molde 2' pressiona então através do material decorativo 1 a massa de plástico 5, provocando nesta última a deslocação positiva e a sua distribuição uniforme na cavidade 6. Logo ao principio, durante este movimento de pressão para deslocação positiva, o chanfro de escoamento 21 da parte superior do molde 2' em conjunto com o chanfro oposto 22 da parte inferior do molde 2'' fecham o molde 2. As dimensões do chanfro de escoamento 21 são coordenadas com as do chanfro 22, de tal maneira que o molde 2 se mantém aberto para ventilação, até que em resultado do deslocamento positivo devido à pressão, a massa plástica 5 se localiza na zona do chanfro de escoamento 21, mas sem ter ainda emergido.
Numa terceira forma de realização preferida (ver figura lc) do método de acordo com a invenção, o molde 2 é completamente fechado antes do material plástico fundido 5 ser injectado na cavidade 6. Por esta razão, a formação de um chanfro de escoamento 21 e do chanfro 22 colocado em oposição, este pode ser dispensado na matriz do molde. -20- Γ L-Ci t
Contra-injecção ou contra-pressão de acordo com os métodos «river-source» ou extrusão-deposição ou qualquer combinação destes dois processos são tomados em consideração, de preferência como processos que podem ser empregados para produção de guarnições 4, 4' de uma só peça de acordo com a invenção para material decorativo 1. As guarnições representadas são evidentemente meros exemplos e podem ser alteradas como se desejar dentro do âmbito da invenção e atribuídas em cada caso aos outros métodos de produção.
Os materiais considerados são todos os plásticos apropriados para métodos contra-pressão/contra-injecção combinados, ou seja, termoplásticos ou polímeros permanentemente elásticos, tais como, por exemplo, polipropileno, copolímeros ABS (copolímeros de acrilonitrílo/butadieno/estireno) ou borrachas termoplásticas, etc. Estes plásticos podem também ser reforçados com fibras ou outros materiais adequados. Ao mesmo tempo, materiais decorativos coloridos de formas diversas e/ou plásticos de texturas variadas são também muitas vezes usados. Em contraste com os métodos e materiais descritos, podem também ser usadas outra massas fluidas ou pastosas 5 para produzir as guarnições de acordo com a invenção.
Os seguintes exemplos práticos serão mencionados como uma representação que não é de nenhuma forma conclusiva: - Elementos de acabamento ou de guarnição em meios de transporte (por exemplo automóveis, autocarros, carros eléctricos, comboios, navios ou aviões); neste caso, as guarnições 4 de acordo com a invenção para material decorativo podem ser providenciadas como tapetes para forrar ou peças de guarnição em veículos de transporte ou como coberturas dobráveis móveis de um porta-bagagens ou apenas como forro do pavimento de um porta-bagagens. -21- - Partes estruturais para revestimento e acabamento de casas (por exemplo em casas de banho, mobiliário ou cadeiras, lojas e expositores): neste caso, o material decorativo guarnecido de acordo com a invenção pode servir para cobrir orifícios de serviço em saias de banheiras ou compartimentos para duche, bem como caixas de segurança ou de distribuição.de sistemas eléctricos em residências ou expositores. A utilização como tapetes de casas de banho ou tapetes para o chão pode ser desejável.
Elementos de acabamento ou de revestimento em equipamentos portáteis (por exemplo malas de viagem, malas de arquivo ou de instrumentos): neste caso, os materiais decorativos guarnecidos de acordo com a invenção podem forrar, tanto o exterior das malas, como as divisórias para endereços ou outros compartimentos semelhantes.
Lisboa, 2 de Novembro de 2000
O AGENTE OnClAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
-22-

Claims (19)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Método para guarnição de material decorativo (1), em particular um tapete, um tecido ou um pano, no qual uma guarnição (4) é formada num molde (2) para moldagem por contra-pressão e/ou contra-injecção, pelo menos em partes de uma aresta (3) deste material decorativo (1), que compreende os passos seguintes: - inserção do material decorativo (1) numa cavidade (6) do molde (2), sendo a referida cavidade formada por duas metades de molde (2', 2''); introdução de uma massa fluida (5) na cavidade (6); fecho do molde (2); distribuição da massa fluida (5) na cavidade (6); ejecção do material decorativo (1) guarnecido, após a solidificação, pelo menos parcial, da massa; caracterizado pelos passos seguintes: a formação de um rebordo (7) de uma só peça, que se prolonga essencialmente em ângulos rectos em relação à direcção principal de extensão e ao longo da aresta (3) deste material decorativo (1) , e de uma série de linguetas (9), que actuam sobre o material decorativo (D ; a ligação de um rebordo (7) e das linguetas (9) ao material decorativo (1).
  2. 2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o rebordo (7) ser produzido de maneira que se projecta acima do nível (10) da direcção principal de extensão do material decorativo (1). -1- V
    u
  3. 3. Método de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado pela formação integrada de uma tela (11) ligando por baixo do material decorativo (1), no lado inferior do rebordo (7).
  4. 4. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por as telas (11) estarem ligadas pelo menos em certas zonas às barras (12), que formam uma grade de suporte (13) do material decorativo (1).
  5. 5. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por as telas (11) estarem ligadas pelo menos em certas zonas a uma placa de suporte (14) do material decorativo (1).
  6. 6. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por os orifícios (15) formarem recessos estarem recolhidos na placa de suporte (14).
  7. 7. Método de acordo com as reivindicações 4 a 6, caracterizado por as saliências (16) serem integralmente formadas no do lado inferior da grade de suporte (13) ou da placa de suporte (14).
  8. 8. Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as linguetas (9), que actuam por baixo do material decorativo (1) ou da placa de suporte (14), serem também integralmente formados no lado inferior do rebordo (7) da tela (11) ou da placa de suporte (14).
  9. 9. Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as nervuras (17), que continuam pelas linguetas (9) , serem integralmente formados no lado exterior do rebordo (7).
  10. 10. Método de acordo com a reivindicação 8 ou reivindicação 9, caracterizado por as linguetas (9) serem integralmente -2- jj~ U, ^ formados numa sequência alternada do lado de topo e do lado de baixo do rebordo (7).
  11. 11. Dispositivo para a guarnição de material decorativo (1), em particular um tapete, um tecido ou um pano, que compreende um molde (2) para moldagem por contra-pressão e/ou contra-injecção, por meio do qual uma guarnição (4) pode ser formada pelo menos em partes da aresta (3) deste material decorativo (1), caracterizado por este molde (2) ter recessos que são desenhados para a moldagem de linguetas (9) e, consequentemente, para ser rodeado por uma massa (5) e guarnecer a aresta (3) do material decorativo (1), e por este molde (2) ter partes de suporte (23), pelas quais os recessos podem ser separados uns dos outros e por meio dos quais o material decorativo (1) pode ser posicionado, de maneira a evitar deformações da aresta (3), chegando estas partes de apoio (23) tão longe quanto o recesso de um rebordo (7), que se prolonga essencialmente em ângulos rectos em relação à direcçâo principal de extensão e ao longo da aresta (3) deste material decorativo (1) e que pode ser produzido numa só peça com uma série de linguetas (9) actuando por cima e/ou por baixo do material decorativo (1) e que pode ser ligado ao material decorativo (1) na mesma operação.
  12. 12. Dispositivo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o molde (2) compreender meios para a formação integrada de uma tela (11) de uma grade de suporte (13) ou uma placa de suporte (14) neste rebordo (7) .
  13. 13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por o molde (2) compreender meios para a formação integrada de saliências (16) na tela (11), na grade de suporte (13) ou na placa de suporte (14). -3-
    com a
  14. 14. Dispositivo de acordo caracterizado por o molde formação integrada de tiras reivindicação 12, (2) compreender meios para a (18) na placa de suporte (14).
  15. 15. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 11 a 14, caracterizado por o molde (2) compreender meios para guarnição de materiais decorativos (1', 1'') idênticos ou diferentes em ambos os lados de um rebordo {!') .
  16. 16. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 11 a 15, caracterizado por o molde (2) compreender meios para guarnecimento do material decorativo (1') num dos lados de um rebordo (7') e para formar uma inserção (1''') no outro lado, sendo a inserção feita do mesmo material do rebordo {!’) .
  17. 17. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 11 a 16, caracterizado por o molde (2) incluir meios para a formação de um estreitamento num dos lados ou nos dois lados do rebordo {!') com o resultado de poder conseguir-se uma ligação flexível entre os materiais decorativos (1') e (1'') e a inserção (1''').
  18. 18. Guarnição de um material decorativo, em particular um tapete, um tecido ou um pano, que pode ser formado num molde (2) para moldagem por contra-pressão e/ou contra-injecção, pelo menos em partes de uma aresta (3) desse material decorativo (1) e compreender um rebordo (7), que se prolonga essencialmente em ângulos rectos em relação à direcção principal de extensão e ao longo de pelo menos parte da aresta (3) deste material decorativo (1), caracterizado por possuir várias linguetas (9) formadas integralmente neste rebordo (7) para formar uma estrutura longitudinal flexível subdividida desta guarnição (4), actuando as linguetas (9) sobre e/ou por baixo do material decorativo (1), e podendo ser produzida constituindo uma -4- só peça com o rebordo (7) e ficando ligada ao material decorativo (1) na mesma operação.
  19. 19. Guarnição de um material decorativo de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por pelo menos algumas das linguetas (9) estarem ligadas, na zona das suas pontas, às pontas das linguetas adjacentes por meio de uma tela transversal (24). Lisboa, 2 de Novembro de 2000 O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
    -5-
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