PT86229B - Valvula para recipientes para aerossoles - Google Patents
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Description
O presente invento diz respeito a uma válvula para recipientes para aerossoles, graças à qual é possivel proceder à administração de uma dose bem determinada do conteúdo de um recipiente para aerossoles. O presente invento tem particular aplicação do caso da administração de medicamentos, apesar de poder ser aplicado para a administração de aerossoles de uma maneira geral.
Quando se procede à administração de certos produtos, em particular de medicamentos, é altamente conveniente que a dose administrada em cada ocasião se encontre tão perto quanto possivel de um predeterminado valor. No caso de muitas das valvulas já, conhecidas, próprias para recipientes para aerossoles, existe um apreciável risco de que nalgumas ocasiões a dose prescrita possa não ser administrada, podendo isto acontecer, por exemplo, se o rec_i piente para aerossoles tiver sido fortemente agitado antes de se proceder à administração. Com o objectivo de tentar resolver este problema, na patente GB 2.00 4.526 A encontra-se descrita uma valvula de um tipo em que uma câmara de dosagem comunica com o interior do recipiente para aerossoles através de um orificio de dimensões táis que quando o recip£ ente se acha orientado de maneira a ficar com a válvula na parte de cima a câmara de dosagem vai esvaziar-se de uma maneira rápida e completa, e quando o recipiente é invertido de maneira a ficar com a válvula na parte de baixo a câmara de dosagem vai encher de uma maneira rapida e completa. Apesar de a valvula que aqui acaba de ser descrita dever, em principio, resolver o problema da administração de doses variaveis, descobriu-se que na prática não era economicamente viável fazer valvulas do tipo anteriormente referido que eram satisfatórias. As valvulas acabadas de referir são especificamente destinadas a serem feitas de material plást_i co, tendo-se descoberto que as tolerâncias precisavam de ser tão apertadamente controladas no caso de as dimensões da
câmara de dosagem precisarem de ficar com os valores pretendidos que as técnicas convencionais de moldagem não eram capazes de satisfazer as exigências de produção assim impostas Além disso, mesmo que seja inicialmente feita com o necessário grau de precisão, a válvula pode não ser capaz de manter essa precisão ao longo de toda a sua vida util devido às deformações que entretanto vai sofrendo. Existe também o risco de os componentes feitos de material plástico poderem reagir de alguma maneira com o conteúdo do recipiente. Isto é particulamente grave no caso de o produto que está a ser administrado ser um medicamento. É possivel que o propelente ou a própria droga possa reagir com o material plástico e caso isso aconteça as consequências podem ser graves.
Já é oonhecida de há muita anos a técnica que consiste em produzir válvulas para recipientes para aerossoles a partir de componentes metálicos.
A utilização de um metal adequado, por exemplo aço, inoxidável, apresenta vantagens consideráveis sobre o material plástico sob vários aspectos. Quando as valvulas são formadas põr meio de uma técnica adequada, como por exemplo por meio de estiragem profunda, pode ser obtido um elevado grau de precisão com os componentes metálicos, e o metal é muito menos susceptivel de se deformar do que um correspondente componente feito em material plástico. Além disso os metais tais como os aços inoxidáveis têm sido utilizados durante muitos anos em aplicações no âmbito da medicina e a sua inércia quimica tem sido bem demonstrada em muitas situações Por consequência pode-se afirmar com um certo grau de conf_i ança que um metal desse tipo não irá reagir com o conteúdo do recipiente. Apesar do facto de as valvulas metalicas para alguns tipos de recipientes para aerossoles, serem já bem conhecidas desde há vários anos, até este momento nunca se tinha pensado que uma valvula de acordo com o principio
de rápido enchimento/rápido esvaziamento, caracteristico das valvulas descritas na patente GB 2.004.526 A, podia ser feita utilizando componentes metálicos. O presente invento deriva do facto de se reconhecer ser possivel de facto ser feita uma valvula metalica desse tipo.
De acordo com o presente invento é proporcionada uma valvula própria para a administração de doses bem determinadas fornecidas a partir de um recipien. te para aerossoles que contem um liquido, que é caracterizado por compreender um copo metálico que é aberto na sua extremidade superior e que apresenta também uma abertura na sua extremidade inferior, indo o copo determinar a formação de uma cavidade no seu interior; um primeiro e um segundo vedantes situados nas extremidades opostas do copo; uma haste metálica que é formada pelo menos em parte por um tubo oco e que apresenta uma abertura de saida através da qual pode ser administrada uma dose a partir do recipiente e um orificio de transferência que atravessa a parede do tubo e através do qual o referido liquido pode passar do lado de fora para o lado de dentro da haste para depois ir sair através da referida abertura de saída, indo a referida haste passar para o interior da cavidade através de uma abertura existente no primeiro vedante de maneira a estabelecer com este um contacto de deslizamento e de vedação, indo uma câmara de dosagem ser definida pelo referido copo, pelos primeiro e segundo vedantes e pela parte da haste que fica situada no interior da cavidade; eum sistema elástico que é proprio para fazer com que a haste tenha tendência a manter-se numa primeira posição em que, quando o recipiente se acha numa posição invertida, de maneira a que a valvula va' ficar situada na parte de baixo; o liquido pode entrar para o interior da câmara de dosagem através de pelo menos um orificio com uma dimensão suficiente para permitir que o
liquido possa entrar rapidamente, e, quando o recipiente não se acha numa posição invertida, o liquido pode seir da câmara de dosagem rapidamente através do(s) orificio(s) e podendo a referida haste deslocar-se, vencendo a força exercida pelo referido sistema elástico, para uma segunda posição em que a haste vai obturar a abertura existente no segundo vedante de maneira a impedir que mais qualquer quan- j tidade de liquido possa entrar ou sair da câmara de dosagem e em que o orifício de transferência se acha em comunica ção com a câmara de dosagem de maneira a permitir gue o líquido possa passar da câmara de dosagem para o exterior através da abertura de saida de haste.
Varias características preferenciais tornar-se-ão evidentes a partir da descrição de um modelo de realização preferencial que irá ser apersentada a seguir. Este modelo de realização acha-se representado nos desenhos anexos, em que:
A Figura 1 é uma vista em corte da parte superior de um recipiente para aerossoles, no qual se acha montada, uma valvula de acordo com o invento; e
A Figura. 2 é uma vista semelhante de um segundo modelo de realização de válvula, mas não repersentando o recipiente .
No conjunto que se acha represei! tado na Figura 1, a válvula de dosagem acha-se montada na tampa (1) de um recipiente (2) para aerossoles. O recipiente contém um materiàl que se destina a sier administrado em suspensão no seio de um propelente líquido volátil. Quando o dispositivo não está a ser utilizado o recipiente pode
-ΊI
ser colocado com a válvula para cima. Esta é a posição que se acha representado no desenho. Quando o dispositivo está a ser utilizado para administrar uma dose de material o recipiente é invertido em relação a esta posição.
A válvula compreende um corpo (3) que apresenta a forma de um tubo metálico oco com um diâmetro daior da parte de cima do que na parte de baixo. Na extremidade superior o corpo (3) da válvula apresenta uma flange (4) por meio da qual o corpo (3) de válvula é mantido em posição na tampa (1) com o auxilio de um vinco (5) Para baixo a partir da flange (4) estende-se uma parte ciliri drica (6) à qual por intermédio de um ressalto (7), se vai ligar,“uma outra parte cilindrica (8). Esta ultima vai por sua vez ligar a uma parte cónica (9) que vai terminar numa flange (10) revirada para dentro. Na extremidade inferior do corpo (3) da válvula vai ficar definida uma abertura (11).
No interior da parte cilindrica (6) do corpo (3) da válvula vai alojar-se ura copo metálico (12) O copo (12) apresenta na sua extremidade superior uma flange (13) que vai assentar sobre a flange (4) do corpo (3) da válvula. Na sua extremidade inferior o copor(12) apresenta uma flange (14) apontada para dentro que determina a formação de uma abertura (15). Entre a parte superior da tampa (1) e a flange (13) do copo (12) vai ficar retido um vedante superior (16). Entre a flange (14) do copo (12) e uma anilha metalica (18) que assenta sobre o ressalto (7) vai ficar retido um vedante inferior (17). Existe também um vedante (19) que ajuda a proporcionar um firme contac to de vedação entre a tampa (1) e o recipiente (2). Chama-se a atençaõ para o facto de que o recipiente é aberto na sua extremidade superior onde se acha formada a abertura (20)
Uma haste (21) apresenta a sua extremidade inferior colocada no interior do corpo (3) da válvula, indo a haste (21) da válvula passar através de uma abertura existente no vedante (16) e de uma abertura existente na parte de cima da tampa (1) de maneira que a sua extremidade superior vai ficar situada fora do recipiente. A haste (21) da válvula é formada por tres componentes meta-í licos, designadamente um tubo superior (22) uma parte intermédia (23) e um copo inferior (24). Os três componentes são encaixados à presão uns dentro dos outros. O tubo (22) apresenta uma abertura de saida (28) na zona de sua extremidade superior e um orificio de transferência (29) que se estende através da respectiva parede cilíndrica. O tubo é fechado na zona da sua extremidade inferior. A parte intermédia (23) apresenta uma flange (25) na zona da sua extremidade superior que, quando a haste da válvula se acha na posição representada na figura, vai encostar contra a face inferior do vedante (16). A parte intermédia (23) também compreende umas partes superior e inferior cilíndricas (26) e (27), indo a parte (26) ser metida à pressão na extre midade inferior do tubo (22) e tendo a parte (27) um diâmetro inferior ao da parte (16). A extremidade inferior da parte (27) é fechada. O copo (24) vai ser metido à pressão na parte (27) e apresenta na zona da sua extremidade superior uma flange (30) que se estende no sentido de dentro para fora. Entre as flanges (10) e (30) estende-se uma mola de compressão (31) própria para fazer coè que a haste da vᣠvula tenha tendencia a manter-se na posição em que se acha representada na figura.
O corpo (3) da válvula, o copo (12) e as trêss partes de que a haste da válvula é constituída podem ser todos formados por meio de estiragem profunda. De preferencia cada um destes componentes deve ser feito de aço inoxidável.
Quando é utilizado, o recipiente é inertido e o liquido vai escoar-se passando através da abejr tura (11), pelo interior do copo (24) e através da abertura (15), e portanto para o interior da câmara de dosagem (32). A fim de se garantir que este escoamento pode ser feito de uma maneira suficientemente rapida, a secção transversal do trajecto ao longo do qual o líquido tem que se deslocar a fim de atingir a câmara de dosagem é escolhida de maneira a que em nenhum ponto cã referido trajecto a referida secção apresente um valor inferior a um valor mínimo preestabelecido que depende da viscosidade do liquido em questão.
Normalmente a secção transversal deve apresentar um valor inferior a cerca de 6 ou 7 mm , dependendo da viscosidade do liquido. A seguir o u tilizador vai exercer pressão sobre a haste (21) da válvula contra a acção da força exercida pela mola (31). Isto vai fazer com que a superfície exterior da parte (26) da parte intermédia (23) da haste da válvula vá entrar em contac to de vedçção com a superfície radialmente interior do vedante inferior (17), indo deste modo isolar a câmara de dosagem (32) da respectiva restante parte do interior do recipiente. Continuando-se a exercer pressão sobre a haste da válvula isso vai fazer com que o orifício de transferencia (29) vá entrar em comunieação com a câmara de dosagem, de maneira que o liquido pode passar da câmara de dosagem para o interior do tubo (22) da haste (21) da válvula passando através do orifício de transferencia, e daí para o exterior passando através da abertura de saida (28).
O modelo de realização que se aoha representado na Figura 2 é semelhante em muitos aspectos ao qual se acha representado na Figura 1. As partes da Figura 2 que correspondem a partes da Figura 1 são designa
das pelos mesmos números de referencia mas com a adição do número 100. Devido às semelhanças os modelos de realização da Figura 2 não irão ser descritos de uma maneira pormenorizada, mas tem que se cahamar a atenção para uma serie de diferenças.
vedante inferior (17) da Figura 1 , é substituido por um vedante (117) mais alongado e mais flexivel. O vedante (117) apresenta uma forma geralmeji te cilíndrica cujas partes superior e inferior apresentam uma espessura maior do que a de uma parte intermédia do referido vedante.
Com a forma de construção do vedante (117) é menos provável que a haste da válvula possa ficar para a sua posição de funcionamento do que com a forma de construção do vedante (17). A anilha (18) da Figura 1, sobre a qual assenta o vedante(17), é substituída por ura copo exterior (118) que envolve o copo (112) de que é formada a câmara de dosagem e que é mantida na sua extremidade superior entre o copo (112) e o corpo 0(53) da válvula. Isto permite simplificar a forma do corpo da válvula omitindc o ressalto (7). Também se chama a atenção para o facto de que para além de uma abertura (111) na extremidade inferior do corpo da válvula também existem umas aberturas laterais (111a).
A forma de construção da haste (121) da valvula difere da da haste (21) da válvula da Figura 1 numa serie de aspectos. Em primeiro lugar a parte intermédia (123) não apresenta uma flange na sua extremidade superior e, em vez disso, na parte de fora do tubo superior (122) encontra-se formada uma saliência anular (125) própria
-11para encostar contra o vedante superior (116). Em segundo lugar o copo inferior (124) apresenta uma forma escalonada e a extremidade superior deste estende-se radialmante no sentido de dentro para fora até um ponto situado junto da parede interior do corpo (103) da valvula. Isto proporciona a existência de uma guia para a haete da válvula quando esta sobe e desce a fim de reduzir o grau de inclinação que esta pode atingir, e de reduzir os riscos de estragos na válvula ou de encravamento.
Claims (8)
- REIVINDICAÇÕES la.- Válvula própria para a admi. nistração de doses bem determinadas fornecidas a partir1 de um recipiente para aerossoles que contém um líquido, I caracterizada por compreender ura copo metálico que é aberto na sua extremidade superior e que apresenta também uma abertura na sua extremidade inferior, indo o referido copo determinar a formação de uma cavidade no seu interior; um pr_l meiro e um segundo vedantes situados nas extremidades opostas do referido copo; uma haste metálica que é formada pelo menos em parte por um tubo ôco e que apresenta uma aber tura de saída através da qual pode ser administrada uma dose a partir do recipiente e um orifício de transferencia que atravessa a parede do referido tubo e através do qual o referido liquido pode passar do lado de fora para o lado de dentro da referida haste para depois ir sair através da referida abertura de saída, indo a referida haste passar para o interior da referida cavidade através de uma abertura existente no referido primeiro vedante de maneira a estabelecer com este um cintacto de deslizamento e de vedação, indo uma câmara de dosagem ser definida pelo referido copo,* pelos referidos primeiro e segundo vedantes e pela parte da referida haste que fica situada no interior da referida cavidade; e um sistema elástico que é proprio para fazer com que a referida haste tenha tendência a manter-se numa primei^ ra posição, em que, quando o recipiente se acha numa posição invertida de maneira a que a válvula vá ficar situada na parte de baixo, o liquido pode entrar para o interior da cjà mara de dosagem através de pelo menos um orifício com uma dimensão suficiente para permitir que o liquido possa entrar rapidamente, e, quando o recipiente não se acha numa posição invertida, o liquido pode sair da câmara de dosagem rapidamente através do(s) referido(s) orificio(s), e podendo a referida haste deslocar-se, vencendo a força exercida pelo referido sistema elástico, para uma segunda posição em que a haste vai obturar a abertura existente no segundo vedante de maneira a impedir que mais qualquer quantidade de liquido possa entrar ou sair da câmara de dosagem e em que o referido orificio de transferencia se acha em comunicação com a câmara de dosagem de maneira a permitir que o liquido possa passar da câmara de dosagem para o exterior através da abertura de saída da referida haste.
- 2a.- Válvula de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida haste compreender uma parte superior que se apreesnta sob a forma do re ferido tubo ôco, uma parte intermédia que se acha fixada à extremidade inferior da referida parte superior e cuja secção transversal é menor do que a da referida abertura existente no referido segundo vedante pelo menos em pelo menos parte do seu comprimento, e, uma parte inferior que se acha fixada à extremidade inferior da referida parte intermédia e que vai proporcionar a existência de um assento contra o qual o referido sistema elástico se pode apoiar .
- 3â.- Válvula de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a referida parte inferior da referida haste constituir um elemento de guiamento proprio para guiar a referida haste no seu movimento de deslocação entre as referidas primeira e segunda posições.
- 4a.- Válvula de acordo com a re_i vindicação 2 ou 3, caracterizado por a extremidade superior da referida parte intermédia da referida haste apresentar uma flange, que, quando a referida haste se encontra na referida primeira posição, vai encostar contra a face inferior do referido segundo vedante, ou vedante superior, de maneira a impedir que a referida haste possa realizar qualquer movimento ascendente.
- 5a.- Válvula de acordo cora a reivindicação 2 ou 3, caracterizada por a referida parte superior da referida haste apresentar uraa saliência que se acha formada no lado de fora da haste e que, quando a referida haste se acha na referida primeira posição, vai encostar contra a face inferior do referido segundo vedante, ou do vedante superior, de maneira a impedir que a referida haste possa realizar qualquer movimento ascendente.
- 6â.- Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o referido primeiro vedante, ou vedante inferior, se achar retido entre uma parte terminal inferior do referido copo e um elemento de retenção que se acha montado no corpo circundante da válvula.
- 7a.- Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o referido primeiro vedante, ou vedante inferior, se achar reti do entre uma parte terminal inferior do referido copo e uma parte terminal inferior de um segundo copo que se acha colocado em torno do copo já anteriormente referido.-158a.- Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o referido primeiro vedante, ou vedante inferior, apresentar uma forma geralmente cilindrica e por as partes superior e inferior do referido primeiro vedante apresentarem uma espessura maior do que a parte intermédia deste mesmo vedante93,- Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a secção transversal do referido orificio, ou de cada um dos referidos orifícios, não ser inferior a 6 mm .
- 10a.- Valvula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por a secção transversal do referido orificio,,ou de cada um dos 2 referidos orifícios, não ser inferior a 7 mm .llâ.- Recipiente para aerossoles, caracterizado pelo facto de nele se encontrar montada uma válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações anterio res.
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Effective date: 19930205 |
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MM3A | Annulment or lapse |
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