PT85160B - Instalacao para a transmissao pontual de dados entre a via e um veiculo circunlante sobre ela - Google Patents

Description

MEMÓRIA DESCRITIVA presente invento refere-se a uma instalação pa ra a transmissão pontual de dados entre a via e um veículo circulante sobre ela, que inclui um emissor fixado sobre a via e um receptor alojado no veículo como seja uma carruagem de caminho de ferro, eléctrico, metropo litano,... etc.

Tradicionalmente, a circulação de carruagens de caminhos de ferro é regulada por sinais implantados ao longo da via, o que garante um grau de segurança elevado.

Contudo, a responsabilidade do respeito pelas in dicações dadas pelas instalações de sinalização é intei^ ramente confiada ao condutor que a deve assumir em condições por vezes difíceis: circulação com nevoeiro ou durante quedas de neve, sol rasante, etc...

á pois importante, para a segurança do tráfego, dotar os postos de condução de um equipamento cuja du pia função é repetir a bordo a indicação da sinalização e controlar as acçÕes do condutor nas diferentes situações criadas ao longo do percurso devido às indicações dos sinais; no caso de negligência eventual da parte do condutor, o dispositivo pára o veículo automaticamente.

Por outro lado, é necessária uma transmissão de alta capacidade de informação para conseguir um controlo de velocidade eficaz.

Com efeito, é preciso pelo menos poder transmi tir pontualmente as informações sobre as indicações dos sinais, o declive da via , a velocidade a respeitar e a distância ao sinal seguinte e a velocidade da linha.

Os equipamentos de transmissão e de tratamento das informações devem apresentar um grau muito alto de segurança de funcionamento em condições muito duras: temperaturas extremas, vibrações, choques, humidade, po

409

SB - 1965

eiras, ambientes electro-magnéticos perturbadores na vi zinhança, etc... Ainda mais, devem apresentar uma grande disponibilidade, isto é não podem dar lugar a um mínimo de incidentes ou de acções intempestivas (por exem pio, comandos falsos de travagem) que arrastam perturba ções inadmissíveis no tráfego. Enfim, esta transmissão via-máquina deve poder funcionar até grandes velocida des de circulação.

Uma das dificuldades, no quadro de um funciona mento com segurança, reside na selecçao dos emissores adequados fixados na via percorrida pelo veículo e correspondente ao seu sentido de marcha. Por outro lado, uma outra dificuldade reside na transmissão a um nível suficiente para garantir uma recepção segura das mensagens no receptor alojado no veículo.

Conhece-se uma instalação para a transmissão pon tual de dados entre a via e um veículo circulante sobre ela, que inclui um emissor passivo (denominadotranspon deur) fixado sobre a via e um receptor alojado no veículo circulante sobre ela, sendo o emissor passivo acti vado por um nível de emissão proveniente do veículo. Desta maneira, temos a certeza de receber as informa ções do emissor certo. Por outro lado, a absorção da energia de emissão pelo emissor passivo pode ser detectada o que permite a um calculador constatar a presença de um emissor. Esta instalação conhecida em si satis faz as exigências expostas acima, mas ela estorva muito e consome demasiada energia para a activação dos emisso res passivos. Ainda mais, é necessário assegurar um nível energético suficiente transmitido para os emissores passivos, e este tem de contar com as irregularidades nas vias, e as variações de distância entre a antena emissora de activação e o emissor passivo a activar . Ainda, a instalação conhecida é complicada e onerosa .

Por consequência, o presente invento visa fornecer uma nova instalação do tipo supramencionado respon-

409

SB - 1965

-5dendo às exigências de segurança precitadas e preenchen do as funções requeridas.

Um outro objectivo do presente invento visa fornecer uma instalação do tipo supramencionado que atenue os inconvenientes das instalações do estado actual da técnica.

Um outro objectivo do presente invento visa fornecer uma instalação do tipo supramencionado que permita seleccionar, com toda a segurança, os emissores certos solidários da via, rejeitando os emissores duma via paralela ou correspondente ao sentido de marcha inver so; que permite garantir um nível de emissão suficiente, na falta do qual um sinal de segurança é captado; e que permite uma codificação e descodificação correcta das informações transmitidas bem como um tratamento seguro das mesmas.

Os objectivos do presente invento são atingidos através de uma instalação de transmissão pontual de dados entre a via e um veículo circulante sobre ela, cons tituída por um equipamento de terreno fixado sobre a via que compreende um emissor que transmite as informações codificadas de um sinal de via com o auxílio de uma baliza de emissão, bem como um equipamento de bordo metido no veículo compreendendo um receptor ligado a pe lo menos uma antena de recepção fixada sob o veículo de modo a interligar com a baliza de emissão, e pelo menos um calculador para a descodificação e tratamento das in formações recebidas, estando o dito calculador ligado a um mostrador de afixação e leitura bem como a um dispositivo de comando dos travões, caracterizado por o equi pamento de terreno compreender pelo menos um meio de co dificação binária sequencial das informações de sinalização de via, um emissor activo com modulação de fre quência de um campo magnético, um meio de comparação por um limiar da amplitude do campo magnético emitido e um meio de controlo da frequência emitida com o auxílio

409

SB - 1965 de uma baliza de emissão, estando o meio da comparação da amplitude do campo magnético emitido e o meio de con trolo da frequência de emissão ligados a um meio de comando de um sinal de segurança, como seja a comutação para vermelho do sinal de via.

Graças à instalação de transmissão de acordo com o presente invento, na qual o nível de emissão e a frequência de emissão são controlados, é possível transmitir as informações codificadas de maneira segura.

Pode-se ainda aumentar a segurança de funciona mento da instalação de acordo com o presente invento , utilizando um código particular de sinais, no qual a distância de hamming é aumentada. Vantajosamente uma mensagem que se componha de 7 octetos em que dois sejam de sincronização e cinco de informação em que cada um pode transmitir uma informação de entre 10, de modo a conservar uma distância de hamming de 4. As precau ções de codificação assim tomadas garantem que para transformar uma mensagem correcta numa mensagem falsa interpretável, é necessário transformar pelo menos 4 bits. Pode-se também realizar a codificação de duas maneiras diferentes com base em informações desdobradas de modo a que uma metade da mensagem emitida seja codificada de uma maneira e a outra metade de outra; a emis são de mensagens coerentes revela então a similitude dos dois resultados e por consequência a sua exatidão.

De acordo com uma forma de execução particular mente preferida, o meio de comparação da amplitude do campo magnético emitido com o auxílio de um circuito LC (indutivo-capacitivo) correspondente compreende um transformador de intensidade cujo enrolamento primário se encontra no circuito primário do transformador do circuito LC correspondente, e um rectificador cuja corrente contínua de saída que é proporcional à amplitude do campo, é enviada através de uma interligação adequada sobre um toro denominado amplificador magnético que

409

SB - 1965

-7dispara um sinal de segurança através de um relé de comando logo que a dita corrente contínua é inferior a uma corrente contínua de limiar gerada independentemente .

De preferência, o meio de controlo da frequência modulada compreende essencialmente pelo menos, um relógio, um meio de leitura da frequência modulada, um meio de captação das mensagens codificadas, um meio de desco dificação das mesmas, um meio de selecção e de classifi. cação das mensagens descodificadas em três categorias: (a) mensagens incorrectas para rejeitar, (b) mensagens correctas implicando a paragem do veículo e (c) mensa gens correctas permitindo a passagem do veículo, um meio permitindo a ligação da frequência de relógio às variações da frequência modulada de tal modo que a frequência de relógio permite uma comparação mais ou menos rápida da mensagem fornecida bem como das mensagens classificadas de (b) ou (c) se a frequência modulada é correcta ou de (a) se a frequência modulada sofreu qual, quer variação, estando o dito meio de controlo ligado a um meio de comando de um sinal de segurança.

Vantajosamente, o sinal classificado de (a), (b) ou (c) é comparado no amplificador magnético, de preferência o mesmo amplificador magnético que serve de meio de comparação para a amplitude do campo magnético emiti do, com uma referência dependente do estado real do sinal de via, podendo o dito amplificador magnético desli gar um sinal de segurança como seja um sinal vermelho de paragem.

Como já mencionado anteriormente, a baliza de emissão está montada na via vantajosamente deslocada pa ra a esquerda em relação ao eixo da via, visto no senti do da circulação do veículo; deste modo, uma via utilizada nos dois sentidos de circulação pode comportar as balizas correspondentes ao sentido da circulação deseja do, de cada lado do eixo da via.

equipamento de bordo compreende, entre outros,

409

SB - 1965

-8um receptor ligado pelo menos a uma antena de recepção exterior fixada sob o veículo, deslocada em relação ao eixo da via, visto no sentido da marcha. Cada antena de recepção consiste numa bobinagem de enrolamento esquerdo e numa bobinagem de enrolamento direito, montadas de um lado e do outro, sobre um mesmo eixo. Este arranjo permite, particularmente, rejeitar as balizas de emis são correspondentes ao sentido de circulação inversa ou das vias paralelas. Este arranjo particular da antena permite pois seleccionar com toda a segurança a baliza de emissão adequada. Com efeito os fluxos magnéticos que atravessam os enrolamentos esquerdo e direito de uma antena estão em concordância de fase, desde que a baliza de emissão correcta passe sob a antena; pelo con trário, se uma baliza parasita duma via paralela ou do outro sentido de circulação do veículo é captada pela antena supracitada, os seus dois enrolamentos captam um fluxo magnético com a mesma orientação, e por consequên cia, os sinais transmitidos pelos ditos enrolamentos opostos estão em oposição de fase. Isto permite ao dispositivo de bordo seleccionar as balizas adequadas com toda a segurança.

Os sinais captados pela antena de recepção a bor do do veículo são em seguida descodificados e tratados por calculadores electrónicos, eventualmente dobrados ou triplicados por razões de segurança, 0 equipamento de bordo pode igualmente compreender um captador de velocidade cujos sinais serão igualmente tratados nos cal culadores para controlo de andamento por meio de um pro grama destinado a este efeito.

As variáveis de saída são o acender das lâmpadas no painel de bordo e o comando de travagem logo que o condutor não respeite as indicações.

Outros detalhes do presente invento aparecerão na descrição que se segue de uma forma de execução particular, com o apoio dos desenhos nos quais:

4C9

SB - 1965

- a figura 1 representa uma vista geral esquemática da instalação de acordo com o presente invento;

- a figura 2 representa esquemáticamente uma mensagem;

- a figura 3 é uma vista esquemática de funcionamento do equipamento de terreno, de acordo com uma forma de execução preferida do invento;

- a figura 4 é uma vista em corte de uma baliza de emis são;

- a figura 5 representa a transposição de uma baliza normal pela antena de recepção do equipamento de bordo ;

- a figura 6 representa a transposição duma baliza de emissão parasita por uma antena de recepção; e

- a figura 7 é uma vista esquemática do princípio de funcionamento do equipamento de bordo.

Nas figuras, as referências idênticas são utilizadas para elementos idênticos ou análogos.

Com referência à figura 1, a instalação compõe -se de um equipamento de bordo 1 montado num veículo 3 e de um equipamento de terreno 5 colocado ao longo da via 7.

O equipamento no terreno codifica e emite em per manência, através da baliza 9, uma mensagem binária repetida indefinidamente, codificando, por exemplo uma in formação proveniente de um sinal de via 11.

Uma antena 13, 15 instalada sob cada posto de condução do veículo, permite captar, quando se dá a pas sagem por debaixo dela de uma baliza 9, a mensagem biná ria que ela emite.

equipamento de bordo 1 compreende circuitos de recepção, de desmodulação e de validação da mensagem re cebida na antena, circuitos de tratamento das informa ções captadas na via, e com origem no posto de condução e do captador de velocidade 17, enfim circuitos de co mando de travagem 19 e circuitos que dão ao condutor in

409

SB - 1965

-10formaçoes provenientes da via e das indicações.

A transmissão é realizada por modulação da fre quência do campo magnético irradiado por um circuito me tálico modulado a 100 kHz.

A mensagem é por exemplo composta por 56 bits on de são 16 bits de sincronização (2 octetos: e S^) e bits de informação (5 octetos) (veja-se a figura 2); ela dura 2,24 milisegundos à velocidade telegráfica de 25 kbands utilizada, cada octeto útil pode transmitir uma informação de entre 10. Dito de outro modo, entre as 256 combinações possíveis de 8 bits, apenas dez combinações são normalmente autorizadas. No caso onde o co dificador não pode determinar a informação a transmitir, ele transmite uma décima primeira combinação chamada aspecto equívoco. As precauções de codificação assim tomadas garantem uma distância de hamming de 4 para uma mensagem simples; dito de outro modo, para transfor mar uma mensagem correcta numa mensagem falsa interpretável, é preciso falsear pelo menos 4 bits.

Uma das funções principais do equipamento terreno 5 (figura 3) é determinar de maneira segura o valor do código a dar a cada octeto da mensagem com base nas informações provenientes da via 11 (cor do sinal, tipo de sinal, velocidade a respeitar, etc...). Neste sentido , a codificação é realizada de duas maneiras diferen tes com base em informações desdobradas de modo a que uma das metades da mensagem emitida, seja codificada du ma maneira, e a outra metade de outra maneira; a emis são de mensagens coerentes revela assim a semelhança dos dois códigos e por consequência a sua exactidão.

As informações 31 provenientes da via 11 são codificadas de duas maneiras diferentes através de um meio de codificação 33, munido, de maneira em si conhecida de um relógio 35. Cs bits da mensagem assim codifi cada são enviados, sendo uma mensagem em cada duas in vertida, para um registo de desfasagem angular 37 que

409

SB - 1965

-lios coloca em série para os transmitir, através de uma porta lógica 39 invertendo uma mensagem em cada duas, com um modulador 41 para aí definir a frequência a injectar após a amplificação em 43 e isolamento galvânico em 45, no circuito metálico 47 da baliza de emissão 9 (0:90 kHz; 1:11C kHz). O equipamento de terreno compreende assim um meio de controlo do bom refrescamento do registo de desfasagem angular 37, que compreende a porta lógica 39 comandada pelo relógio 35.

Uma outra função principal de equipamento no terreno 5 é garantir de maneira segura a detecção da baliza de emissão a bordo através de um nível de emissão suficiente e por uma frequência de modulação correc ta. Além disso, deve garantir a emissão de uma mensagem de paragem de cada vez que o sinal de via 11 esteja fechado.

Com vista a controlar o nível de emissão, o cir cuito metálico primário 47 da baliza 9 compreende um transformador de intensidade 51 modulado em série, que fornece ao seu enrolamento secundário, através de uma célula de reendereçamento e filtragem 53, uma corrente contínua proporcional ao nível do campo magnético emitido que é gerado na caixa 5. Mediante um interface 55 a corrente continua é gerada sobre um toro 57 denomina do amplificador magnético saturável onde é comparada a um limiar predeterminado 59. Se a corrente contínua é muito fraca, isto é se a amplitude do campo magnético é insuficiente, o dito amplificador magnético 57 está desequilibrado e comanda um relé exterior 61 que acciona o sinal de paragem na via.

Com vista a controlar a frequência de emissão, o equipamento no terreno compreende um circuito 63. Es te compreende essencialmente pelo menos um relógio 65, um meio de leitura da frequência modulada, um meio de captação das mensagens codificadas, um meio de descodi ficação destas, um meio de selecção e de classificação

409

SB - 1965

das mensagens descodificadas em três categorias: (a)men sagens incorrectas para rejeitar, (b) mensagens corre ctas implicando a paragem do veículo e (c) mensagens correctas permitindo a passagem do veículo, um meio per mitindo a ligação da frequência do relógio às variações da frequência modulada de tal modo que a frequência do relógio permita uma comparação mais ou menos rápida da mensagem a fornecer de modo a que as mensagens classifi cadas de (b) e (c) se a frequência modulada é correcta ou de (a) se a frequência modulada sofreu qualquer va riação , o dito meio de controlo estando ligado a um meio de comando de um sinal de segurança.

dito circuito 63 permite fazer variar a fre quência do relógio em função das variações eventuais da frequência modulada. Ele capta igualmente a mensagem a montante do modulador. Quando a frequência modulada varia, a comparação da mensagem a transmitir varia igualmente e a mensagem lida é uma mensagem não correcta. Quando a frequência de emissão está correcta, a compara ção efectua-se normalmente e a mensagem lida depois da comparação é coerente. 0 circuito 63 efectua de seguida uma classificação das mensagens obtidas em três categorias :

(a) .mensagens incorrectas no código, para rejeitar;

(b) mensagens correctas no código, significando paragem;

(c) mensagens correctas no código, significando passa gem.

sinal assim obtido (a, b ou c) é enviado através de um interface 67 para um amplificador magnético do tipo supracitado, de preferência o mesmo que o que é utilizado para o controlo do nível de emissão. Ele é ali comparado a uma corrente de controlo do fecho do si nal de paragem 69. Se o sinal foi classificado como (a), ele não corresponde ao sinal 69 e o amplificador magnético 57 acciona o relé de comando do sinal de paragem. Se o sinal foi classificado como (b) ou (c), o amplifi

409

SB - 1965

-13cador magnético ccmpara-o ao estado (aberto ou fechado) do sinal de paragem 69 e acciona o relé de comando 61 se necessário.

Com referência à figura 4 e segundo uma forma de execução preferencial do presente invento, a baliza 9 é constituída por uma espira única 91 em aço inoxidável de 80 cm de comprimento formando o circuito secundário de um transformador com circuito magnético no circuito 47 do qual a corrente modulada é injectada. 0 enrolamen to primário é vantajosamente montado no eixo 93 disposto no interior da espira única 91, perpendicularmente ao plano desta. A espira única, suficientemente rígida está montada entre os carris mediante duas patilhas opostas 95 e 97 em forma de S. Vantajosamente, o circui to primário 47 está colocado numa caixa fixada sob a pa tilha de fixação 95.

A baliza 9 está montada entre os carris 1C1 e 102 e está descentrada em relação ao eixo da via de ma neira a definir o sentido da circulação.

A tensão modulada em frequência é captada nos bornes de uma antena 13 montada debaixo de cada posto de condução do veículo, isto é, de maneira descentrada à esquerda, se as balizas estão montadas de maneira des centrada à esquerda, no sentido da circulação.

De acordo com uma forma de execução vantajosa, e com vista a evitar a captação de sinais provenientes de uma baliza parasita, por exemplo uma baliza de uma ou tra via ou da contra-via (em sentido inverso), a antena 13, 15 é composta por duas bobinagens 131 e 133 sendo uma enrolada para a esquerda e outra para a direita. As sim como representa a figura 5, quando a antena passa sobre uma baliza que é destinada ao sentido de marcha escolhido, os fluxos magnéticos, que são opostos um em relação ao outro, são captados em enrolamentos opostos e estão de este modo em concordância de fase. Pelo con66 409

SB - 1965

-14trário, como representa a figura 6, quando a antena capta o campo emitido por uma baliza 9 de contra-via, este atravessa as duas bobinagens opostas e as correntes obtidas nas bobinagens 131 e 133 estão deste modo em oposição de fase. Um microcalculador pode ser encarrega do de gerir a recepção das balizas 9.

equipamento de bordo compreende pelo menos um microcalculador 151, 152, 153 encarregados de gerir a recepção das balizas, isto 4 de detectar a presença de uma baliza, de ler pelo menos duas mensagens consecutivas idênticas, de verificar a conformidade com o código dos octetos de informação (décadas) o que significa verificar o refrescamento do registo de desfasagem angu lar e comparar as duas codificações realizadas no terre no, e em caso de sucesso, de transmitir para o colector (bus)informático de grande velocidade, seguindo um proto colo próprio, as informações captadas na via, sem as descodificar. No caso de detecção de uma baliza cuja mensagem é ilegível, uma mensagem especial alarme de transmissão é enviada para o colector(bus) informático.

Por fim, um ou vários calculadores (155, 156, 157) podem extrair as informações necessárias para realizar o programa de controlo de andamento que lhes é de vido.

Sendo dados os imperativos de segurança e de dis ponibilidade, todas as funções descritas até agora fo ram triplicadas e as variáveis de saída dos três canais assim formados I, II e III (comando de travagem 161, iluminação de lâmpadas no quadro de bordo 163, registo 165) são submetidas a um voto maioritário chamado 2 de 3, isto é que a concordância de resultados de 2 calcula dores em 3, respeitante a uma variável de saída, permita o seu accionamento (159).

Podem-se igualmente realizar, com intervalos regulares, testes destinados a detectar avarias nos cir cuitos de tratamento.

409

SB - 1965

-150 equipamento de bordo pode igualmente compreender outros circuitos anexos tais como o contolo da curva de travagem 167, 168 e 169 com o voto maioritário 170 e entradas de parâmetros complementares nos calcula dores 155, 156 e 157, como umatomada de velocidade ou outros.

á bem evidente que os circuitos descritos acima compreendem igualmente todos os meios conhecidos por si tais como alimentações, circuitos de regulação e outros; a representação das figuras apenas dá o princípio de funcionamento segundo o invento.

Claims (9)

1. REIVINDICAÇÕES

   1 - Instalação de transmissão pontual de dados entre a via e um veículo circulante sobre ela, consti tuída por um equipamento de terreno (5) fixado sobre a via compreendendo um emissor que transmite as informa ções codificadas de um sinal de via (11) auxiliado por uma baliza de emissão (9), bem como um equipamento de bordo (1) alojado no veículo (3) que compreende um rece ptor (151, 152, 153) ligado pelo menos a uma antena de recepção (13, 15) fixada sob o veículo (3), de modo a interligar com a baliza de emissão (9) e pelo menos um calculador (155, 156, 157) para a descodificação e o tratamento das informações recebidas, estando o dito calculador ligado a um mostrador (.163), caracterizado por o equipamento de terreno (5) incluir pelo menos um meio de codificação binária sequencial (33, 37, 39) das informações de sinalização de via (11), um emissor acti vo (41, 43, 45, 47) com modulação de frequência de um campo magnético, um meio de comparação (51, 53, 55, 57) de um limiar da amplitude do campo magnético emitido e um meio de controlo (63, 67, 69, 57) da frequência emitida com o auxílio de uma baliza de emissão (9), estando o meio de comparação (51,53, 55, 57) da amplitude do

   66 409

   SB - 1965

   -16campo magnético emitido e o meio de controlo (63, 67, 69, 57) da frequência de emissão ligados a um meio de comando (61) de um sinal de segurança.
2. 2 - Instalação de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o meio de comparação da amplitude do campo magnético emitido com o auxílio de um circuito LC (indutivo-capacitivo) correspondente, compreender um transformador de intensidade (52) cujo enrolamento primário se encontra no circuito primário do transformador do circuito LC (47) correspondente e um rectificador (53) cuja corrente contínua de saída que é propor cional à amplitude do campo é enviada através de um interface (55) adequado para o toro (57) denominado ampli ficador magnético que desliga um sinal de segurança através de um relé de comando (61) logo a dita corrente contínua é inferior a uma corrente contínua de limiar gerada independentemente (59).
3. 3 - Instalação de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por o meio de controlo (63) da frequência modulada compreender essencialmente, pelo menos um relógio (65), um meio de leitura da frequência modulada, um meio de captação das mensagens codificadas, um meio de descodificação das mesmas, um meio de selecção e de classificação das mensagens descodificadas em três categorias: (a) mensagens incorrectas para rejeitar, (b) mensagens correctas implicando a paragem do veículo e (c) mensagens correctas permitindo a passagem do veículo, um meio que permite a ligação da frequência do re lógio às variações da frequência modulada de tal modo que a frequência do relógio permita uma comparação mais ou menos rápida da mensagem fornecida bem como das mensagens classificadas de (b) ou (c) se a frequência modu lada é correcta ou (a) se a frequência modulada sofreu qualquer variação, estando o dito meio de controlo liga do a um meio de comando (67, 69, 57, 61), de um sinal

   66 409

   SB - 1965

   -17de segurança.
4. 4 - Instalação de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por o meio de controlo (63) da frequência modulada estar ligado a um amplificador magnético (57) de preferência o mesmo amplificador magnético que serve de meio de comparação da amplitude do campo ma gnético emitido, no qual o sinal saindo daquele (63) é comparado com uma referência (69) dependente do estado real do sinal da via, podendo o dito amplificador ma gnético desligar um sinal de segurança.
5. 5 - Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por o equipa mento de terreno compreender um meio de controlo do bom refrescamento do registo de desfasagem (37) por meio de codificação (33), compreendendo a porta lógica (39) comandada pelo relógio (35),
6. 6 - Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por a baliza (9) estar montada entre os dois carris duma via, de ma neira descentrada em relação ao eixo da via.
7. 7 - Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por a baliza (9) consistir numa única espira (91) suficientemente rígida que forma a bobinagem secundária de um transfor mador de circuito magnético no circuito primário (47) do qual é injectada a corrente modulada em frequência.
8. 8 - instalação de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por o enrolamento primário (47) estar montado no interior da espira única (91) sobre o eixo (93) perpendicular ao plano da dita espira (91) que es tá fixada sobre a via por intermédio de patilhas em forma de S (95, 97).

   66 409

   SB - 1965
9. 9 - Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por o equipamento de bordo compreender essencialmente, pelo menos um receptor dos sinais captados pela correspondente antena (13, 15), pelo menos um micro-calculador (151, 152, 153) encarregado de gerir a recepção dos sinais transmitidos, um descodificador destes sinais e pelo menos um micro-calculador para realizar o programa de controlo de andamento que é ligado, por exemplo, a um mostrador (163) e eventualmente, a pelo menos um micro-calculador para o controlo da curva de travagem.

   1C - Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por a antena de recepção (13,15) montada sob o veículo, de acordo com as balizas (9), ser composta por duas bobinagens (131 e 133) das quais uma é enrolada para a esquerda e outra para a direita.