PT84225B

PT84225B - Articulacao para espaldar de banco com encosto composito

Info

Publication number: PT84225B
Application number: PT84225A
Authority: PT
Original assignee: Cousin Cie Ets A & M Freres
Priority date: 1986-02-07
Filing date: 1987-01-29
Publication date: 1993-05-31
Also published as: ATE42182T1; EP0232192A1; US4789205A; CA1277897C; EP0232192B1; CN87101757A; ES2008037B3; GR3000049T3; FR2594022B1; JPS62192115A; DE3760103D1; FR2594022A1; PT84225A; JPH0712325B2

Description

ARTICULAÇÃO PARA ESPALDAR DE BANCO COM ENCOSTO*

Descreve-se uma articulação para espaldar de banco com encosto que conjuga um reparo fixo (2) que tem uma saliência inferior (3) e um reparo móvel (1) que tem também uma saliência maior em conformidade com a saliência (3), podendo estes dois reparos montados num eixo 0 de articulação elevada, deslocar-se um em relação ao outro e serem travados também um em relação ao outro por meio de um encosto desilzante (15) cuja deslocação é accionada por um excêntrico (5) sujeito à acção de um veio (6) accionado por meios diversos, que é caracterizada pelo facto de, por um lado, o excêntrico (5), ter um redente (11) e um bico (lo), e, por outro lado, um encosto em duas partes (15a-15b) guiado pelas paredes paralelas (3a-3b) da saliência (3) que se apoiam uma sobre a outra ao longo de uma recta Dl de maneira que os seus denteados inferiores (15£-15f) cooperem com o denteado (7) do reparo móvel (1) e pelo facto de o denteado (15®,) encaixar no denteado (7), ao passo que o denteado (15f) ãa. par te (15b) só encaixa parcialmente no denteado (7) para promover assim a recuperação das folgas quando o redente (11) impele para baixo a parte (15b) encosto (15)·

Figura única.

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Ref: CF 86/5

Descrição do objecto do invento que

A. & M. COUSIN - ETABLISSEMENTS COUSIN FRERES Société à Responsabilité Limitée, francesa, industrial, com sede em Le Bois de Flers, 61ÓO3 FLERS CEDEX, França, pretende obter em Portugal,para: «Articulação para espaldar de ban C0 COM ENCOSTO

O presente invento tem como objecto uma articulação para espaldar de cadeira, que é constituída, por um lado, por um reparo solidário com o assento, e, portanto, fixo, e, por outro lado, por um segundo reparo solidário com o espaldar, e, portanto, móvel em relação ao reparo fixo atrás mencionado, estando este reparo móvel montado num eixo solida rio com o reparo fixo.

São já conhecidas numerosas articulações para espaldar de cadeira cujo orgão de travamento, entre a parte fixa e a parte móvel, é constituído por um encosto deslizante devido à acção de um excêntrico, encosto cuja parte inferior é dentada para cooperar com o denteado feito na parte inferior da parte móvel da articulação.

Ora, verifica-se que estas articulações com encosto único têm alguma folga devida às tolerâncias de fabricação que permitem a montagem. Convém notar também que quando em caso de esforço anormal devido a choque violento, o encosto único se apoia sobre a zona de guia, e os denteados do suporte que cooperam com os feitos na parte móvel também cedem. Desta maneira, observa-se que o espaldar já não fica perfeitamente fixo em relação ao assento, o que diminui o

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conforto da cadeira e pode causar acidentes graves no caso de choques ulteriores fortes.

Além disso, para aumenàar o conforto do utente, entendeu-se ser conveniente utilizar denteados cada vez mais finos e cuja utilização suporta com dificuldade o encaixe do encosto provocado, quer por uma folga devida às tolerâncias quer por uma compressão da matéria sobre a zona de apoio do encosto.

presente invento elimina estes inconvenientes, criando uma articulação para espaldar de cadeira constituída por um reparo fixo e um reparo móvel. 0 reparo fixo tem uma saliência na qual estão colocados, por um lado, o excêntrico de comando, e, por outro lado, um encosto compó sito com denteado inferior curvo; visto que estas peças estão contidas também numa saliência do reparo móvel cuja parte inferior tem um denteado curvo que coopera com o denteado cui vo existente nas partes inferiores do encosto compósito.

Obtém-se assim, devido a uma guia correcta do encosto compósito pelas paredes laterais da saliência do reparo fixo e pelo ângulo escolhido do denteado feito na parte inferior do encosto compósito, um travamento correcto sem folga do espaldar da cadeira em relação ao assento.

De acordo com o invento, a articulação pa ra espaldar de cadeira com encosto compósito que combina um reparo fixo que contém uma saliência inferior e um reparo móvel que tem também uma saliência maior em conformidade com a saliência, podendo estes dois reparos, que estão montados nuni eixo 0 de articulação alto, deslocar-se um em relação ao outro e ser travados também um em relação ao outro por meio dí um encosto deslizante cuja deslocação é comandada por um excêntrico sujeito à acção de um veio accionado por meios diversos, é caracterizada pelo facto de o excêntrico, por um lado, ter um ressalto e um bico, e, por outro lado, um encos to com duas partes guiado pelas paredes paralelas da saliên

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Ref: CF 86/5 cia, apoiadas uma sobre a outra ao longo de uma recta Dl de maneira que os seus denteados inferiores cooperam com o denteado do reparo móvel, e pelo facto de o denteado penetrar no denteado enquanto que o outro denteado da parte penetra apenas parcialmente no denteado, disposição esta que assim proporciona a recuperação das folgas quando o ressalto impele a parte do encosto para baixo.

De acordo com outra característica do prje sente invento, o bico coopera com uma chanfradura da parte do encosto para soltar os denteados do encosto do denteado do reparo móvel, para tornar o reparo móvel livre relativamente ao reparo fixo, movimento este que origina a libertação do ressalto que liberta assim a parte do encosto.

Várias outras características do presente invento, serão postas em destaque, aliás, pela descrição por menorizada que se segue.

Uma forma de realização do objecto do pre sente invento está representada, como exemplo não limitativo, no desenho anexo.

A figura única mostra, em escala ampliada a parte central de uma articulação para espaldar de cadeira com encosto compósito.

No desenho, representou-se esquemáticamen te o eixo 0 que serve de articulação ao reparo móvel 1 em re lação ao reparo fixo 2. Este compreende, na parte inferior, um entalhe de colocação ou abertura 3 com forma aproximadamente rectangular e que termina, na parte superior, num alvéolo semicircular 4 destinado a conter um excêntrico 5 solidário com um veio 6, veio cuja rotação é accionada quer manualmente quer por meio de um orgão motor, por exemplo um motor eléctrico, pneumático ou outro, e até um electroimã. As paredes paralelas 3a, 3b da abertura 3 estão perfeitamen te construídas para se obter uma guia perfeita do encosto compósito 15. Devido à deslocação do eixo 0, o reparo móvel

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solidário com o espaldar da cadeira compreende, na parte inferior, um denteado 7 inscrito numa saliência 8 muito maior que a saliência 3. Assim, o denteado 7 é comprido e está colocado num arco de círculo cujo centro está situado no eixo 0.

excêntrico 5 tem um bico 10 e um redente 11, sendo o redente 11 seguido na rectaguarda 11a por uma parte cilíndrica 12 com centro no veio 6, enquanto que o bico 10 está colocado a seguir a uma parte cilíndrica 13 também com centro no veio 6 mas com um raio diferente. 0 bico 10 destina-se a cooperar com uma chanfradura 14 da parte 15a do encosto 15 cuja parte 15b está sujeita à acção do redente 11.

As partes 15a-15b do encosto estão encostadas ao longo de uma recta cuja inclinação permite que as bordas exteriores 15_£-15d das partes 15a-15b do encosto compósito 15 se apoiem perfeitamente ao longo das paredes paralelas 3a, 3b da saliência 3.

Os denteados lj>e-15f das partes 15a-15b do encosto compósito 15 são iguais, e, devido a isto, o den teado 15θ. da parte 15a encaixa convenientemente no dente do denteado 7 do reparo móvel 1, mas as medidas da parte 15b do encosto 15 são escolhidas de maneira que os dentes 15f em ca so algum podem encaixar completamente nos dentes do denteado 7, mas, pelo contrário, estão um pouco recuados para promover um travamento perfeito dos dentes 15,e da parte 15a do encosto 15. Sempre que o redente 11 é aplicado à parte central 20 da parte 15b do encosto, esta parte aplica perfeitamente a parte 15a do encosto 15 contra o denteado 7, e, devido a isto, o reparo móvel 1 fica perfeitamente solidário com o reparo fixo 2, promovendo assim um travamento perfeito do espaldar relativamente ao assento da cadeira considerada.

Se durante o funcionamento, e devido a um desgaste dos dentes, se produzir uma pequena folga, esta

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Ref: CF 86/5 é compensada imediatamente porque os dentes 15f podem sempre aproximar-se do denteado 7 impelindo perfeitamente os dentes 15<s no denteado 7* Evitam-se assim todas as folgas do espaldar relativamente ao assento da cadeira.

Quando se deseja destravar o espaldar relativamente ao asaento, procede-se da seguinte maneira:

Adiciona-se o veio 6, de maneira manual ou motorizada, de forma a deslocá-lo no sentido da seta (cf. desenho), o que tem o efeito:

a) de por o bico 10 em contacto com a chanfradura 14, e, por conseguinte, levantar a parte 15a do encosto 15,

b) de libertar o redente 11 da parede central 20 da parte 15b do encosto 15, de maneira que o encosto é impelido para cima e os dentes 15.£-15£, devido a isto, separam-se do denteado 7·

Neste momento, o reparo móvel 1 está livre em rela ção ao reparo fixo 2 e pode escolher-se, portanto, a posição do espaldar que se desejar fazendo força neste espaldar contra a acção de mola ou molas de retorno normalmente existentes.

Quando se encontra a posição escolhida, reconduz-se o veio 6 no sentido contrário ao da seta F^, o que provo ca imediatamente o movimento para baixo do encosto 15 devido ao facto de a parte 15b deste encosto ser impelida pelo redente 11 e a parte 15a ser accionada pela parte 15b.

ângulo formado pela recta Dl com a horizontal, compreendido entre 55 e 65°, mais especialmentè entre 5θ ® 62°, é escolhido de maneira a dar um movimento de deslizamen to correcto que promove a colocação fácil e cómoda das duas partes 15a, 15b do encosto 15 sem perigo de um emperramento importuno.

depósito do primeiro pedido para o invento acima

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Ref: CF 86/5 descrito foi efectuado em França em 7 de Fevereiro de 1986 sob o N®. 86 01702.

Claims

1? - Articulação para espaldar de banco com encosto que conjuga um reparo fixo (2) que tem uma saliência inferior (3) e um reparo móvel (1) que tem uma saliência maior em conformidade com a saliência (3) e maior que ejs ta, podendo estes dois reparos, montados num eixo 0 de articulação elevada, deslocar-se um em relação ao outro e serem travados também um em relação ao outro por meio de um encosto deslizante (15) cuja deslocação é accionada por um excêntrico (5) sujeito à acção de um veio (6) accionado por meios diversos, caracterizada pelo facto de, por um lado, o excêntrico (5) um redente (11) e um bico (10), e, por outro lado, um encosto de duas partes (15a-15b) guiado pelas paredes paralelas (3a-3b) da saliência (3) que se apoiam um sobre o outro ao longo de uma recta Dl de maneira que os seus denteados inferiores (15£-15f) cooperem com o denteado (7) do reparo móvel (1) e pelo facto de o denteado (15,e) encaixar no denteado (7) ao passo que o denteado (15f) da parte (15b) só encaixa parcialmente no denteado (7) para promover assim a recuperação das folgas quando o redente (11) impele para baixo a parte (15b) do encosto (15).

2? - Articulação de acordo com a reivin dicação 1, caracterizada pelo facto de o bico (10) cooperar com uma chanfradura (14) da parte (15a) para libertar os den teados (15^-15f) do encosto (15) do denteado (7) do reparo móvel (1) para libertar o reparo móvel (1) em relação ao reparo fixo (2), movimento este que dá origem à libertação do redente (11) que liberta assim a parte (15b) do encosto (15)·

3- - Articulação de acordo com a reivind.

cação 1 ou a reivindicação 2, caracterizada pelo facto de o

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Ref: CF 86/5 ângulo da recta Dl formado pelas superfícies de apoio das partes (15a-15b) do encosto (15) estar compreendido entre 55 e 65° e mais especialmente entre 58 e 62°.

Lisboa, 29 de Janeiro de 1987