PT84032B - Cartucho que compreende um projectil de carga pirotecnica - Google Patents

Cartucho que compreende um projectil de carga pirotecnica Download PDF

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Description

ETIENNE LACROIX TOUS ARTÍFICES
S. A., Francesa, industrial, com sede em Route de Toulouse, 31600 MURET, França, pretende obter em Portugal para CARTUCHO QUE COMPRE ENDE UM PROJÉCTIL DE CARGA PIROTÉC NICA
A presente invenção diz respeito a um cartucho do tipc que compreende um involucro longitudinal que tem uma extremidc de transversal aberta, um projéctil colocado para deslizamentc longitudinal no referido involucro, meios de ejecção do projéc til para Fora do involucro, pela referida extremidade transver sal, por deslizamento longitudinal relativo, uma carga pirotéc: nica colocada no projéctil e meios de iniciação retardada da referida carga pirotécnica.
Em geral, nos cartuchos deste tipo conhecidos presente mente, os meios de iniciação da carga pirotécnica são constituídos por uma cadeia de transmissão de fogo que tem uma natureza exclusivamente pirotécnica, iniciada a partir do começo do processo de ejecção pelos meios de ejecção, que também são de natureza pirotécnica; na cadeia de transmissão de Fogo estão geralmente intercaladas seguranças mecânicas que interrompem esta cadeia enquanto o projéctil não tiver saído completamente do involucro, e estabelecem uma continuidade da cadeia pirotécnica logo que o projéctil sai do involucro, a Fim de evitar um inicio da carga pirotécnica antes da libertação total do projéctil em relação ao involucro; além disso, a cadeia de transmissão de Fogo compreende geralmente uma demora pirotécnica, pelo menos, destinada a retardar o inicio da carga
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pirotécnica do projéctil em relação à ejecção, durante um tempo previamente determinado considerado suficiente para que o projéctil transponha fora do involucro uma distância previamente determinada antes do inicio da carga pirotécnica, a fim de garantir a segurança do pessoal e dos meios de lançamento do car tucho.
Essa solução conhecida é eficaz enquanto nenhum incidente não perturbar a ejecção do projéctil para fora do involu cro, e, em particular, quando os meios de ejecção garantem ao projéctil, quando este sai do involucro, uma velocidade previa mente determinada em função da qual são definidas as características da demora pirotécnica.
No entanto, se, por acidente, a velocidade com a qual o projéctil for ejectado para fora do involucro for inferior a esta velocidade previamente determinada, o projéctil estará co locado a uma distância do involucro menor que a distância previamente determinada, ao terminar o tempo previamente determinado ao fim do qual a carga pirotécnica é iniciada, tendo em conta o estabelecimento da continuidade da cadeia de transmissão de fogo pelos meios mecânicos de segurança à saída do projéctil para fora do involucro, e a carga pirotécnica poderá ex plodir próximo de mais dos pessoais e dos meios de lançamento do cartucho.
Sem dúvida que se prevêem por vezes nos meios mecânicos de segurança, meios temporizadores que só permitem o estabelecimento da continuidade da cadeia pirotécnica ao fim de algum tempo depois de o projéctil ter saldo do involucro, mas essa precaução é ineficaz na hipótese evocada acima, na qual c projéctil sai do involucro com uma velocidade menor que uma ve locidade previamente determinada em função da qual são calcule das as diferentes temporizações.
objecto da presente invenção é remediar este inconveniente, propondo meios de iniciação da carga pirotécnica do projéctil que põem como condição imperativa da possibilidade de iniciar a carga pirotécnica, a saída do projéctil para forc
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D 11387/333241 do involucro com uma velocidade considerada suficiente para que o projéctil esteja suficientemente afastado do involucro quando a carga pirotécnica for iniciada.
Para este efeito, o cartucho de acordo com a invenção, do tipo indicado no preâmbulo, é caracterizado pelo facto de os meios de iniciação compreenderem:
- uma cápsula detonante,
- um percutor móvel, no interior do projéctil, entre uma posição solta da referida cápsula detonante e uma posição de percussão da referida cápsula detonante,
- meios de retenção provisória do percutor em posição solta,
- meios mecânicos complementares, aplicados respectiva mente numa zona do projéctil e numa zona do involucro situada em frente, transversalmente, da trajectória percorrida pela referida zona do projéctil quando da ejecção do projéctil, pa ra imprimir mecanicamente ao percutor um impulso para a posição de percussão, ao contrário dos meios de retenção provisória do percutor, quando da passagem da referida zona do projé ctil em frente da referida zona de involucro no momento da ejecção do projéctil.
Os técnicos da especialidade compreenderão facilmente que se podem tarar os meios de retenção provisória do percutor em posição solta, os quais podem compreender com vantagem mei os de solicitação elástica e/ou um ferrolho de desaferrolhamento por inércia, para que o percutor só possa atingir a posição de percussão e percutir a carga para a iniciar se o impulso que este percutor recebe exceder umlimiar previamente de terminado, em termos de energia cinética, isto é, corresponder à travessia da referida zona do involucro pela referida zona do projéctil com uma velocidade que excede, por sua vez, um limitar previamente determinado; se, de maneira convencional, estiver prevista entre a cápsula detonante e a carga pirotécnica uma cadeia de ligação pirotécnica que compreende uma demora pirotécnica, e, eventualmente, um dispositivo mecâ
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D 11387/333241 nico temporizado que só estabelece a continuidade da cadeia jã rotécnica depois de decorrido um tempo determinado depois da ejecção do projéctil para fora do involucro, tem-se assim a certeza de que o projéctil irá transpor uma distância maior que um limiar previamente determinado, fora do involucro, antes da inflamação da carga pirotécnica.
cartucho de acordo com o presente invento proporcio na, por conseguinte, maior segurança.
Esta segurança maior pode ser obtida de maneira particularmente simples se os referidos meios mecânicos complenen tares, de acordo com uma forma de realização preferida da invenção , compreenderem:
- um dedo móvel, no interior do projéctil, entre uma posição saliente transversal para fora do projéctil, no interior do involucro, e posição de escamoteação no interior do projéctil,
- meios de retenção provisória do dedo em posição sa liente,
- meios de união entre o dedo e o percutor, para associar a um movimento do dedo da posição saliente para a posi. ção de escamoteação um movimento do percutor da posição solta para a posição de percussão,
- meios que formam caminho de excêntrico, solidários com o involucro, no interior desta e na trajectória percorrida pelo dedo em posição saliente no momento da ejecção do pro jéctil, inflectindo-se o caminho de excêntrico transversalmen te para o interior do involucro num sentido longitudinal de e jecção, para provocar automaticamente a passagem do dedo da posição saliente para a posição de escamoteação fora da referida ejecção.
Preferivelmente, e de maneira particularmente simples os meios de união entre o dedo e o percutor são mecânicos e até solidarizam mutuamente o dedo e o percutor num conjunto guiado de deslizamento transversal no interior do projéctil, sendo então os meios de retenção provisória do dedo em posiçâ
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saliente constituídos pelos meios de retenção do percutor em posição solta.
número de peças e os riscos de defeitos de funcionamento diminuem de maneira considerável com este dispositivo.
Em tal caso, a cápsula detonante é colocada diante do percutor numa direcção transversal de deslizamento do referido conjunto e a carga pirotécnica compreende vantajosamente uma carga útil desviada longitudinalmente em relação à referida cá psula detonante, ou até duas cargas úteis desviadas longitudinalmente em relação à cápsula detonante, respectivamente de am bos os lados desta, sendo a ligação entre a cápsula detonante e a carga pirotécnica assim eventualmente subdividida efectuada por uma cadeia de ligação pirotécnica dobrada em cotovelo, com a forma de L ou a forma de T conforme o caso.
Então, pode prever-se com vantagem que a cadeia de ligação pirotécnica esteja colocada, parcialmente pelo menos, num canal de um órgão móvel, no interior do projéctil, com rotação em volta de um eixo definido situado na referida direcção transversal, tendo o referido canal um primeiro ramo colocado ao longo do referido eixo opostamente ao referido conjunto em relação à cápsula detonante, e um segundo ramo aproximadamente perpendicular ao primeiro ramo, e estando previstos meios de armamento para:
- reter o referido órgão numa posição de segurança, na qual o referido segundo ramo do canal está orientado transversalmente até à referida ejecção, para interromper a cadeia pirotécnica,
- detectar a referida ejecção,
- provocar a passagem do referido órgão para uma posição de armado na qual o segundo ramo do canal está orientado longitudinalmente, no momento da referida ejecção, para estabelecer uma continuidade da cadeia pirotécnica .
Podem introduzir-se assim nesta cadeia pirotécnica me_i os de segurança que só permitem·o estabelecimento da continuidade desta cadeia pirotécnica com a condição de o projéctil .752
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ter realmente saído do involucro; dá-se assim protecção contre as consequências de um choque aplicado acident almente ao cartj; cho na direcção transversal de deslizamento do conjunto dedo-percutor, quando o projéctil ainda está alojado no interior do cartucho; se, além disso, o estabelecimento da continuidade da cadeia pirotécnica for demorado em relação à saída do projéctil para fora do invólucro, tendo a cadeia de ligação pirotécnica de maneira convencional, meios que formam demora pirotécnica, dá-se também assim maior protecção aos pessoais e mei os de lançamento do cartucho no momento da ejecção.
Outras características e vantagens da presente invenção vão resultar da descrição que se segue, relativa a uma foi ma de realização não limitativa, assim como dos desenhos anexos que fazem parte integrante desta descrição .
- Afigura 1 representa um cartucho que aplica o invente em repouso, istoé, conforme está armazenado e montado num dis positivo de lançamento, em corte por um plano longitudinal mediano .
- A figura 2 representa, em vista ampliada, um pormenoi referenciado em II na figura 1;
- A figura 3 representa uma vista do cartucho em corte por dois semiplanos transversais referenciados em III-III na figura 1.
Nestas três figuras, representou-se o cartucho de acordo com o invento o presente invento numa aplicação na qual a carga pirotécnica é uma carga iluminante, e na qual o cartucho se destina a ser preso sob uma aeronave para ejectar o pre jéctil verticalmente para baixo a fim de iluminar o solo ou deslumbrar um perigo no solo ou no ar, depois de o projéctil ter transposto, fora da cápsula, uma distância suficiente pare evitar estragos na aeronave causados por estilhaços no momente da inflamação da carga pirotécnica; no entanto, as disposições características do invento podem ser aplicadas a outros tipos de cartucho ou projéctil sem com isso se sair do âmbito do pre sente invento; em particular, o cartucho representado de acor
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D 11387/333241 do com o invento poderia ser utilizado noutras orientações, e as referências a orientações ou níveis relativos que se encontram na sequência da descrição só devem ser interpretadas como comodidades de linguagem.
No conjunto das figuras, designou-se por 1 um eixo lon gitudinal de referência, vertical no exemplo representado, por 2 a cápsula longitudinal do cartucho de acordo com o invento, e por 3 o projéctil colocado para deslizamento longitudinal na cápsula 2.
De maneira já conhecida, a cápsula 2 é constituída por uma montagem solidária de várias peças rígidas que, em conjun to, definem:
- Uma parede tubular 4 que tem uma face periférica exterior 5 cilíndrica de revolução em volta do eixo 1, uma face periférica interior 6 que compreende um troço longitudinalmen te central 7 cilíndrico de revolução em volta do eixolcom um diâmetro determinado, e dois troços longitudinalmente extremos 8 e 9 cilíndricos de revolução em volta do eixo 1 com um mesmo diâmetro menor que o troço central 7, ao qual estes tro ços extremos 8 e 9, respectivamente superior e inferior no exemplo representado, estão ligados por meio de resguardos tion cónicos de revolução em volta do eixo 1, respectivamente 11 e 12; o troço de extremidade 9, aqui inferior, da face periféri ca interior 6 da parede tubular 4 da cápsula 2 está ligado à face periférica exterior 5 desta parede 4 por uma face transversal 13, anular de revolução em volta do eixo 1, face 13 es ta que define uma extremidade, aqui inferior, integralmente aberta da parede tubular 4;
- Uma parede transversal 14 de fundo de cápsula que de fine para a parede tubular 4, opostamente à sua extremidade aberta 15, aqui inferior, uma extremidade fechada 16 aqui superior; a parede 14 de fundo de cápsula tem para este efeito uma face plana, transversal 17 exterior à cápsula 2 e com a forma de um disco que se une à face periférica exterior 5 da parede tubular 4 no sentido de um afastamento radial em rela
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D 11387/333241 ;ão ao eixo 1; em direcção ao interior da cápsula 2, isto é, >ara baixo no exemplo representado, a parede 14 de fundo de cá >sula tem uma face plana, transversal 18 que tem forma anular le revolução em volta do eixo 1; esta face 18 está situada num lível intermédio do troço extremo 8 da face periférica interio: > da parede tubular 4 e tem um diâmetro máximo, ou diâmetro pe 'iférico exterior, menor que o deste troço extremo 8 ao qual a Jace 18 se une, no sentido de um afastamento radial em relação io eixo 1, por intermédio de uma gola.19 anular de revolução em rolta do eixo 1; mais precisamente, a gola 19 é definida por ima face de fundo 20 anular, plana, transversal, com a mesma irientação que a face 18 mas situada entre esta e a face 17 da •arede 14, por uma face de flanco 21 cilíndrica de revolução im volta do eixo 1 e voltada no sentido de um afastamento ralial em relação a este eixo para unir a face de fundo 20 da go com a face 18 da parede 14, com um diâmetro corresponden diâmetro máximo da face 18, e por uma zona do troço ex8 da face periférica interior 6 da parede tubular 4, siradialmente em frente da face 21.
Por razões que serão indicadas mais adiante, a face e flanco 21 da gola 19 é escavada, no sentido de uma aproxima ão radial em relação ao eixo 1, de uma gola anular contínua 2, que roda ela própria em volta do eixo 1; no sentido de uma radial em relação ao eixo 1, a face 18 da parede da cápsula une-se a uma cavidade cega 23 da parede de cápsula; esta cavidade 23 da parede 14 tem forrevolução em volta do eixo 1 e é subdividida, por i' * ao
- de fundo de fundo l geral de .a parede transversal 24 que tem perfurações longitudinais 27 está colocada num nível intermédio entre os das faces 17 e da parede 14 de fundo de cápsula, numa zona de fundo 25, re .tivamente mais próxima da face 16 e formando um copo de repção de uma composição pirotécnica de ejecção 26, e numa zo. 28 de saída na face 18, zona 28 esta que constitui, com uma .ce transversal do projéctil 3, conforme será indicado mais .iante, uma câmara de expansão para os gases formados pela
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composição pirotécnica de ejecção 26 e que migram em direcção a esta zona 28, passando pelas perfurações 27 da parede 24, quando a composição 26 é iniciada; para este efeito está previsto um inflamador 29 de qualquer tipo apropriado, por exempLc eléctico, colocado numa perfuração longitidinal 30 da parede 14, perfuração 30 que termina, por um lado, na face 17 da pare de 14, para permitir o accionamento do inflamador 29 a partir de um engenho lançador de tipo conhecido, não representado, transportado pela aeronave no exemplo descrito, e, por outro lado, na zona de fundo 25 da cavidade 23, estando separado da composição pirotécnica de ejecção 26 por uma barreira porosa, permeável 31 que impede a migração da composição pirotécnica 26 para o imflamador 29 enquanto permite a passagem de fogo deste inflamador 29 para a composição pirotécnica 26.
Deve observar-se que os meios de ejecção do projéctil 3 para fora da cápsula 2 que acabam de ser descritos, isto é, o conjunto dos elementos descritos com as referências 23 a 31, podem ser substituídos por outros meios de ejecção sem com isso se sair do âmbito do presente invento; a determinação das suas características precisas pertence ao domínio dos conhecimentos normais dos técnicos da especialidade, visto estarem muito difundidos meios de ejecção análogos aos que acabam de ser descritos ou outros meios de ejecção, e porque a natureza dos me_i os de ejecção não constitui uma caracteristica essencial do presente invento.
Acrescentar-se-á apenas que, quando se utilizam meios de ejecção por emissão de gás, conforme sucede no exemplo que acaba de ser descrito, se fabrica a cápsula 2 de maneira que a parede tubular 4 e a parede de fundo 14 constituem um todo impermeável.
projéctil 3, pela sua parte, vai ser agora descritc de maneira mais pormenorizada.
Como a cápsula 2, este projéctil 3 compreende um conjunto de peças que formam um todo solidário, rígido, impermeável, ou corpo 32.
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Sxteriormente, este corpo 32 é delimitado no sentido de um afastamento radial em relação ao eixo 1 por uma face periférica exterior 33 longitudinal, cilíndrica de revolução em volta do eixo 1, com um diâmetro tão próximo quanto possível dc dos troços extremos 8 e 9 da face periférica interior 6 da cápsula 2 e um comprimento tão próximo quanto possível do dos troços extremos 8 e 9 da face periférica interior 6 da cápsula 2 e um comprimento, medido paralelamente ao eixo 1, aproximada nente igual à distância que separa paralelamente a este eixo a face 20 de fundo da gola 19 e a face transversal 13 de extre nidade da cápsula 2, de maneira que a face 33 do corpo 32 do — 43 esteja em contacto com os troços 8 e 9 da face peinterior 6 da parede tubular 4 da cápsula 2, e que ste contacto estabeleça uma orientação do projéctil 3 no desizamento longitudinal em relação à cápsula 2; diante respecti amente do troço 8 e do troço 9 da face 6 em direcções radiais om referência ao eixo 1, a face periférica exterior 33 do coi o 32 é escavada por duas golas anulares 234, 235, de revoluão em volta do eixo 1, numa das quais entra uma junta tórica 36, 237 de impermeabilização em relação ao troço respectivaente correspondente 8, 9 da face periférica interior 6 da paede tubular 4; naturalmente, as juntas 236 e 237 estão conceidas, de maneira facilmente determinável por um técnico da es ecialidade, para opor apenas um mínimo de obstáculo a um desizamento longitudinal do projéctil 3 no interior da cápsula , e a uma ejecção completa do projéctil 3 para fora desta cásula 2 por esse deslizamento longitudinal, num sentido longiudinal 73 que vai da extremidade fechada 16 da cápsula 2 paa a extremidade aberta 13 desta.
Paralelamente ao eixo 1, a face periférica exterior 3 do corpo 32 é delimitada na proximidade imediata da face s extremidade 13 da cápsula 2 por ligação com uma face transersal de extremidade 34, com a forma de disco plano perpendialar ao eixo 1, e, na proximidade imediata da face 20 de fund da gola 19, por ligação com uma face de extremidade trans
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versai 35, anular, plana, de revolução em volta do eixo 1 ao qual esta face 35 é perpendicular; a face 35, colocada directamente em frente da face 20 e em contacto com esta, liga a face periférica exterior 33, no sentido de uma aproximação ra dial em relação ao eixo 1, a uma face de flanco 36 cilíndrica de revolução em volta do eixo 1 para o qual está voltada, com um diâmetro suficientemente próximo do da face de flanco 21 da gola 19 para que se estabeleça, entre as faces 21 e 36, um contacto com possibilidade de deslizamento longitudinal relativo; a face de flanco 36, pela sua parte, liga a face de extremidade 35, no sentido de uma aproximação em relação.à face 34, a uma face de extremidade 37 do corpo 32, face 37 que, situada em recuo em relação à face 35 mas com a mesma orientação, tem a forma de um disco plano perpendicular ao eixo 1 e aplica-se contra a face interior 18 da parede 14 de fundo de cápsula para delimitar na cavidade 23 a câmara de expansão 28 atrás mencionada; para este fim, a face de flanco 36 tem para lelamente ao eixo 1 uma dimensão aproximadamente igual ã que a face de flanco 21 da gola 19 tem paralelamente a este eixo; deverá observar-se que na face de flanco 36 está escavada uma gola 38 anular de revolução em volta do eixo 1 e contínua, go la 38 que está situada no alinhamento radial da gola 22, com referência ao eixo 1, e encerra conjuntamente com esta gola 22 uma chaveta anular 39, que tem de ser quebrada por cisalha mento para haver translação do projéctil 3 longitudinalmente em relação à cápsula 2; naturalmente, as características da chaveta 39 e da composição pirotécnica de ejecção são calculadas, de maneira facilmente determinável por um técnico da especialidade, para que um funcionamento correcto da composição pirotécnica de ejecção 26, que provoque o desenvolvimento na câmara de expansão 28 de uma pressão gasosa determinada para ser exercida sobre o projéctil 3, designadamente pela face 37 deste, na forma de um esforço longitudinal de ejecção para fora da cápsula 2, seja apropriado para provocar a ruptura da chaveta 39.
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Interiormente, o corpo 32 subdivide-se longitudinalmente em três troços, à razão de dois troços longitudinalmente extremos 40 e 41, mais próximos respectivamente da face 37 e da face 34, e de um troço longitudinalmente central 42.
Os dois troços extremos 40 e 41 são ocos e delimitam, respectivamente de ambos os lados do troço central 32, duas cavidades impermeáveis 43, 44 rigorosamente simétricas uma da outra em relação a um plano 45 perpendicular ao eixo 1 e situado a meia distância das faces 34 e 37 ( este plano coincide com um dos semiplanos de corte referenciados em III-III na figura 1 ); cada uma das cavidades 43 e 44 tem, aliás, uma forma de revolução em volta do eixo 1.
Preferivelmente, conforme está representado, os dois troços extremos 40, 41 delimitam as cavidades 43, 44 ao longo das faces transversais de extremidade 37, 34 do corpo 32, por meio de paredes transversais respectivas 262, 263 iguais e enfraquecidas mecanicamente de maneira idêntica, em relaçãc às paredes que delimitam estas cavidades nos restantes pontos isto é ao longo da face periférica exterior cilíndrica 33 do corpo e ao longo do troço central 42; para este efeito, no exemplo representado, cada uma das paredes 262, 263 tem uma espessura decrescente no sentido de uma aproximação relativamente ao eixo 1, até atingir na sua intersacçao co® o eixo 1 uma espessura mínima, medida longitudinalmente com referência à face transversal de extremidade respectivamente correspondente 37, 34; esta espessura é pequena, em particular na proximidade imediata do eixo 1, até um valor inferior à espessura das paredes que delimitam também as cavidades por meio da preparação, em cada uma das faces transversais de extremidade 37, 34, de vários entalhes rectilineos iguais, respectivamente 260 e 261, preferivelmente três, pelo menos, e, por exemplo, seis ou oito, orientados radialmente em relação ao eixo sobre o qual se encontram e repartidos de maneira regular e angularmente em volta deste; paralelamente ao eixo 1, cada entalhe tem uma profundidade constante na maior parte
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da sua extensão radial e designadamente na proximidade do eixo 1, e esta profundidade permite que os entalhes 260, 261 não atravessem as paredes 262, 263 e constituam para estas, em vez disso, começos de dilaceração em forma de estrela.
As duas cavidades 43 e 44 assim definidas contêm cargas pirotécnicas úteis, respectivamente 45 e 46, que constituem conjuntamente a carga pirotécnica iluminante do projéctil 3, assim repartida simetricamente de ambos os lados do troço central 42, de maneira que, quando da inflamação desta carga, esta aplica ao troço central 42 esforços antagonistas que permitem evitar a ejecção de estilhaços deste troço central 42 eir direcção à aeronave lançadora, ou qualquer outro dispositivo de lançamento e em direcção ao pessoal de lançamento.
Isto pressupõe, naturalmente, que as duas cargas úteis 45 e 46 sejam iniciadas simultaneamente.
Meios de iniciação 47 previstos para este efeito estãc colocados no troço central 42, que tem, para os receber, uma cavidade interior 48 impermeabilizada em relação às duas cavidades 43 e 44.
troço central 42 do projéctil 3 e os meios 47 de inj ciação das cargas úteis 45 e 46 são mais particularmente visíveis nas figuras 2 e 3, às quais se fará preferivelmente referência no seguimento da descrição.
A cavidade 48 do troço central 42 do projéctil 3, por sua vez, está subdividida de maneira impermeável em duas câmaras 49 e 50 mutuamente justaposta ao longo de um eixo 41 secai te do eixo 1 e situado no plano 45, isto é, perpendicular ao eixo 1; para este efeito, existe no interior da cavidade 48 uma divisória impermeável 52 perpendicular ao eixo 51 e desvia da ao longo deste eixo em relação ao eixo 1 de forma que a câmara 50, fechada de maneira impermeável, seja secante deste eixo e que a câmara 49, impermeabilizada e£n relação à câmara 50 mas não efn relação ao exterior do projéctil 3, esteja pela sua parte, situada integralmente num só lado do eixo 1 na direcção 51; a divisória impermeável 52 é fixa em relação ao res13 .752
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to do corpo 32 do projéctil 3.
Ao longo do eixo 51, a câmara 49 termina na face periférica exterior 33 do corpo 32 do projéctil 3 por uma abertura 53 que tem forma oblonga paralelamente ao eixo 1, com uma secção vantajosamente rectangular perpendicularmente ao eixo 51; no interior da cavidade 48, a câmara 49 é delimitada em volta da abertura 53 por uma face 54 voltada para o eixo 1 e com a forma de uma parte de cilindro de revolução em volta deste eixo 1, face 54 esta que define um resguardo em média perpendicr lar ao eixo 51, em volta da abertura 53; a câmara 49, por outro lado, é delimitada por uma face 55 cilíndrica de revoluçãc em volta do eixo 51, face 55 esta que liga a face 54, no senti do de uma aproximação em relação ao eixo 1 paralelamente ao ei xo 51, com uma face anular 56, de revolução em volta do eixo no qual é perpendicular, que de um afastamento em relação ao ta face 56 liga, por sua vez, a proximação radial em relação ao anular de revolução em volta do a divisória 52 tem o sentido eixo 1 ao longo do eixo 51; es face 55, no sentido de uma aeixo 51, com um rebordo 57, eixo 51, que a divisória 52 tem saliente no interior da câmara 49, rebordo 57 aquele que assegura um engaste de uma espoleta 58 no interior de um aloje mento 59 que a divisória 52 tem ao longo do eixo 51; este alo jamento 59 termina na câmara 49, no interior do rebordo 57, pj ra permitir a iniciação da espoleta por percaussão.
Para efectuar essa percussão, está montada no interior da câmara 49, em deslizamento ao longo do eixó 51, uma peça 6C que agrupa, num conjunto monobloco, uma rebarba de fundição colocada na câmara 49, um percutor 62 colocado do lado da rebarba 61 voltado para o eixo 1 ao longo do eixo 51, e um dedo 63 colocado do lado da rebarba 61 voltado no sentido de um afastamento em relação ao eixo 1 ao longo do eixo 51.
Mais precisamente, a rebarba 61, que tem uma forma geral de revolução em volta do eixo 51, é delimitada no sentido de um afastamento radial em relação a este por uma face periférica exterior 64 cilíndrica de revolução em volta do eixo
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D 11387/333241 com um diâmetro tão próximo quanto possível do da face cilíndrica 55 da câmara 49, de maneira que se estabeleça entre as faces 64 e 55 wn contacto de guia da peça 60 no deslizamento ao longo do eixo 51 em relação ao corpo 33 do projéctil 3; no sentido de uma aproximação em relação ao eixo 1, isto é, em direcção à divisória 52, a face 64 da rebarba de fundição 61 é delimitada por ligação com uma face 65 plana, perpendicular ao eixo 51, face 65 esta que tem directamente diante da face anular 56, paralelamente ao eixo 51, uma gola 66 de revolução em volta do eixo 51, enquanto esta face 65 tem saliente ao lon go deste eixo 51, directamente diante da espoleta 58, o percutor 62, por exemplo de forma hemisférica, centrado sobre o eixo 51; a gola 66 recebe uma espira de extremidade de uma mola helicoidal de compressão 67, de eixo 51, que apresenta também outra espira de extremidade apoiada contra a face anular 56 da divisória estanque 52, de maneira que a mola 67 retenha elasticamente o conjunto da peça 60 numa posição tão afastada quan to possível da divisória 52 e do eixo 1 ao longo do eixo 51, isto é, numa posição na qual a rebarba 61 está encostada contra a face de resguardo 54 da câmara 49, por uma face anular plana 68, perpendicular ao eixo 51, voltado em sentido oposto à face 65 e ligado à face 64 no sentido de um afastamento radial em relação ao eixo 51; o dedo 63 forma uma saliência ao longo do eixo 51 em relação a esta face 68 e tem perpendicular mente ao eixo 51 uma secção rectangular que se inscreve na sec ção da abertura 53, de maneira que, quando a rebarba 61 se apoia pela face 68 contra a face 54 da câmara 49, o dedo 63 entra livremente na abertura 53; ao longo do eixo 51, o dedo 63 tem comprimento maior que a distância que separa então a face 68 da face periférica exterior 33 do corpo 32, de maneira que o dedo 63 tem opostamente à sua ligação com a rebarba 61 ao longo do eixo 51 uma zona de extremidade 69 saliente para fora do projéctil 3, em relação à face periférica exterior 33 deste.
Conforme se pode observar na figura 1, a saliência as57 .752
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sim formada pela zona de extremidade 69 do dedo 63 em relação á face periférica exterior 33 do corpo 32 do projéctil 3 tem ao longo do eixo 51 valor maior que a diferença entre os diâme tros respectivos da face 33 e cbtroço central 7 da face periféri sa interior 6 da parede tubular 4 da cápsula 2, embora menor que a diferença entre os diâmetros respectivos da face 33 e da face periférica exterior 5 da parede tubular 4 atrás mencionada, e a extremidade saliente 69 do dedo 63 entra numa gola rec tilínea 70, paralela ao eixo 1, aberta no troço central 7 da face periférica interior 6 da parede tubular 4, de uma zona si. tuada directamente diante do troço central 42 do corpo 32 do projéctil 3 até ao resguardo 12 de ligação do troço central 7 da face periférica interior 6 da parede tubular 4 com o troço sxtremo 9 desta face 6; apresentando paralelamente a um plano longitudinal médio confundido com o plano de corte das figuras 1 e 2 flancos 71 suficientemente afastados para permitir desli zamento longitudinal livre da extremidade 69 do dedo 63 durante o deslizamento do projéctil 3 longitúdinalmente no interior da cápsula 2, por exemplo no momento da ejecção, a gola 70 é delimitada no sentido de um afastamento em relação ao eixo 1 por um fundo 72 plano, paralelo ao eixo le perpendicular ao pLj no longitudinal médio da gola 70, fundo 72 aquele que está espaçado do eixo 1 numa distância correspondente aproximadamente ao afastamento máximo da extremidade 69 do dedo 63 em relação a este eixo 1, ao longo do eixo 51; no entanto, no sentido lon gitudinal 73 que vai da extremidade 16 da cápsula 2 para a extremidade 13 desta, sentido 73 este que aqui é descendente e constitui o sentido de deslocamento do projéctil 3 em relação à cápsula 2 no momento da ejecção, o fundo 72 liga-se ao resguardo 12 por meio de uma faceta 74 que prolonga directamente este resguardo 12 no sentido de um afastamento em relação ao eixo 1, obliquamente em relação a este, em direcção a montante com referência ao sentido 73.
A faceta 74 e o resguardo 12 constituem conjuntamente uma superfície de excêntrico que converge com o eixo 1 no sen16 -
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D 11387/333241 ✓s :ido de ejecção 73 e que, quando o projéctil 3 se desloca no ;entido de ejecção 73 em relação à cápsula 2, com deslizamento la extremidade 69 do dedo 63 neste sentido sobre o fundo 72 da [ola 70, intercepta a extremidade 69 do dedo 63, e, provocando i escamoteação da extremidade 69 do dedo 6 3 em relação á face •eriférica exterior 33 do corpo 32 do projéctil 3, comunica ao ionjunto da peça 60 um impulso dirigido para o eixo 1 ao longo lo eixo 51, com uma energia cinética tanto maior quanto maior 'or a velocidade com que a extremidade 69 do dedo 63 percorre > caminho de excêntrico assim constituído pela faceta 74 e peo resguardo; naturalmente, a mola 67 opõe-se a esse movimento a peça 60, mas está tarada de maneira que permite o movimento esta peça até o percutor 62 percutir a espoleta 58 e iniciar sta a partir de um limiar de velocidade previamente determina o para a extremidade do dedo 63 transpor longitudinalmente o aminho de excêntrico 12-74, isto é, a partir de um limiar deerminado da velocidade de ejecção do projéctil 3 para fora da ápsula 2.
Numa variante de execução, a gola 70 seria suprimida, a diferença entre os diâmetros respectivos da face periféria exterior 33 do corpo 32 do projéctil e do troço central 7 a face periférica interior 6 da parede tubular 4 seria escohida aproximadamente igual ao valor da saliência formada pela xtremidade 69 do dedo 63 em relação à face periférica exterir 33 do corpo 32 do projéctil quando a rebarba 61 se apoia om a face 68 contra a face 54; o conjunto do desbaste constiuído pelo troço central 7, em relação aos troços extremos 8 e , teria então o mesmo papel que o fundo 72 da gola 70 atrás escrita, e apenas o resguardo 12 constituiria o caminho de e* cuja passagem pela extremidade 69 do dedo 63 no momer o da ejecção do projéctil imprimiria á peça 60 o impulso arás indicado.
Deve observar-se que o modo de percussão que acaba de er descrito, que aplica um impulso que é função da velocidade e ejecção e impede a percussão se esta velocidade for insufi17 .752
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ciente, proporciona uma segurança em relação a uma iniciação das cargas úteis 45 e 46 quando o projéctil se encontra perto de mais dos pessoais e do dispositivo de lançamento devido a uma velocidade de ejecção insuficiente.
No entanto, um choque violento aplicado ao conjunto projéctil 3 - cápsula 2, quando o conjunto do dispositivo se encontra no estado representado, poderia provocar acidentalmen te uma percussão capaz de contrabalançar muito a actuação da mola 67.
Para evitar esse acidente, que pode ocorrer por exemplo durante manipulações do cartucho, previu-se um ferrolho de inércia 75 que impede o movimento da peça 60 da sua posição solta da espoleta 58, ou posição na qual a extremidade 69 do dedo 63 é saliente em relação à face periférica exterior 33 dc corpo 32 do projéctil, para a sua posição de percussão da espc leta 58 se o projéctil 3 não for sujeito também a uma aceleração longitudinal no sentido 73.
Para este fim, ao longo de um eixo 76 paralelo ao eixc 1 e perpendicular ao eixo 51, uma perfuração 77 termina numa zona da face cilíndrica 55 da câmara 49 situada a montante corr referência ao sentido 73, isto é, por cima do eixo 51 no exemplo representado, a qual liga a câmara 49 com outra câmara 78 existente no corpo 32 do projéctil 3 a montante da câmara 49 com referência ao sentido de ejecção 73, isto é, por cima da câmara 49 no exemplo representado; a perfuração 77 é delimitada no sentido de um afastamento radial em relação ao eixo 78 por uma face 79 cilíndrica de revolução em volta do eixo 76, face 79 aquela que liga a face cilíndrica 55 da câmara 49 com uma face anular plana 80, perpendicular ao eixo 76 e voltada no sentido de um afastamento em relação à câmara 49 ao longo deste eixo 76; a face 80 liga a face 79, no sentido de um afastamento radial em relação à face 76, a uma face periférica 81 da câmara 78, face 81 esta que é cilíndrica de revolução em volta do eixo 76 para o qual está voltada, com um diâmetro maior que o da face 79 da perfuração 77; a face 81, por sua
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ιΠΙ :e rez, liga a Face 80, no sentido de um afastamento em relação à iâmara 49 ao longo do eixo 76, com Face 82 em forma de disco ilano perpendicular ao eixo 76, diante da face 80.
No interior da câmara 78 está montada, com deslizameno ao longo do eixo 76, uma rebarba 83 que tem para este efeio uma face periférica exterior 84 cilíndrica de revolução em olta do eixo 76 com um diâmetro tão próximo quanto possível .o da face 81, de maneira que se estabeleça entre as Faces 81 um contacto de guia com deslizamento relativo ao longo do ixo 76; a Face 84 é delimitada, paralelamente ao eixo 76, por [ação com duas Faces anulares planas 85 e 86, de revolução volta do eixo 76 ao qual são perpendiculares, estando a Fa85 colocada em frente da face 82, enquanto que a face 86 es colocada em Frente da Face 80; a distância que separa as Fa ; 85 e 86 paralelamente ao eixo 76 é menor que a distância : separa paralelamente a este eixo as Faces 82 e 80, a Fim permitir uma Folga da rebarba 83 ao longo do eixo 76 no inte r da câmara 78; uma mola helicoical de compressão 87, com ixo 76, apoiada, por um lado, na face 82 da câmara 78, e, por utro lado, numa gola anular 188, de revolução em volta do ei:o 76, colocada na Face 85 da rebarba 83, solicita elasticamen e esta rebarba para uma posição, representada na figura 1, na uai a rebarba 83 está apoiada com a sua Face 86 contra a Face O da câmara 78; nesta posição, um dedo 88 solidário com a rearba 83 e saliente ao longo do eixo 76 em relação à Face 86 a rebarba 83, apresentando perpendicularmente ao eixo 76 uma ecção que se inscreve com Folga na da face 79 da perfuração 7, atravessa esta perfuração 77 até Formar no interior da câara 49, por uma zona de extremidade 89, uma saliência para 0 ixo 51, ao longo do eixo 76, em relação à Face cilíndrica 55 a câmara 49; a posição da perfuração 77 é escolhida de maneia que a saliência assim Formada pela extremidade 89 do dedo esteja situada entre a posição da Face 65 da rebarba 61 uando esta se apoia com a face 68 contra a Face 54 da câmara e a posição da Face anular 56 da divisória 52, de maneira
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a constituir o obstáculo pretendido à passagem da peça 60 para a sua posição de percussão da espoleta 5δ pelo percutor 62; o valor desta saliência, medida paralelamente ao eixo 76, é no entanto menor que a distância que separa paralelamente a este eixo as faces 85 e 82, isto é, na folga possível da rebarba 83 no interior da câmara 78; assim, logo que a ejecção do projéctil 3 para fora da cápsula 2 começa, devido a um esforço resultante da pressão dos gases acumulados na câmara 28, a rebarba 83 desloca-se para montante, com referência ao sentido 73, para se aplicar com a face 85, e mantém esta posição durar te, pelo menos, a passagem longitudinal do projéctil 3 no interior da cápsula 2 no momento da ejecção, o que oculta a excâmara quando, de exêntrico 74-12 provoca a translação da peça 60 para a posição ,e percussão da espoleta 58 pelo percutor 62; um canal 10 que travessa o dedo 88 e a rebarba 83 de lado a lado; ao longo dc ixo 76, constitui uma folga que permite a evacuação da câmarc. 8 para ido de remidade 89 do dedo 88 em relação à sua face 55 e da 9 e liberta por este facto a passagem para a peça 60 e a velocidade de ejecção for suficiente, o caminho a câmara 49 durante o movimento da rebarba 83 no senuma escamoteação da extremidade 89 do dedo 88.
Deve observar-se que essa libertação implica que a receba um impulso perpendicularmente à direcção em ue a própria peça 60 deve receber um impulso para atingir a osição de percussão; nestas condições, uma percussão acidenal obriga à aplicação ao cartucho de um esforço com componenes suficientemente enérgicas em duas direcções a 909, isto é, direcção do eixo 51 e a direcção do eixo 1, o que torna muiissimo pequena a probabilidade de uma percussão acidental.
para autorizar a transmissão do fogo da espoleta 58, ue se supõe percutida, às cargas úteis 45 e 46, a colocação 9 prevista para a espoleta 58 no interior da divisória 52 rolonga-se em direcção ao eixo 1, ao longo do eixo 51, por m canal 90 de transmissão de fogo, que termina, por sua vez, o sentido de uma aproximação em relação ao eixo 1 numa câma20
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D 11387/333241 ra de expansão 91 também preparada na divisória 52; nesta câmara de expansão 91, em todos os outros pontos fechada de maneira estanque, termina também, directamente em frente do canal 90 ao longo do eixo 51, um canal 92 de transmissão de fogo, colocado ao longo do eixo 51 na divisória 52 e terminando nos outros pontos numa face 93 que delimita a divisória 52 em direcção ao eixo 1 e em direcção à câmara 50; sucessivamente num sentido que vai da câmara 91 para a câmara 50, o canal 92 contém, de maneira solidária com a divisória 52, uma demora pirotécnica 94, colocada directamente diante da espoleta 58, e uma retransmissão pirotécnica 95 directamente contígua à face 93.
A face 93 é plana, perpendicular ao eixo 51, e contra ela apoia-se, com possibilidade de deslizamento relativo, uma face 97, também plana e perpendicular ao eixo 51, de uma roda porta-detonador 96 que constitui um dispositivo suplemen tar de segurança, que vai ser agora descrito.
Esta roda 96, delimitada do lado da divisória 92 pe la face 97 de forma anular, plana, quanto ao essencial de revolução em volta do eixo 51 ao qual é perpendicular, é delimitada no sentido de um afastamento em relação ao eixo 51 por uma face 98 quanto ao essencial cilíndrica de revolução em volta deste eixo 51, com um diâmetro compatível com a sua colocação no interior da câmara 50, face 98 que liga a face 97, no sentido de um afastamento em relação à divisória 52 paralelamente ao eixo 51, a uma face 99 plana, perpendicular ao eixo 51 e de forma geral anular de revolução em volta deste eixo 51; esta face 99 ocupa uma posição simétrica da da face 97 em relação a um plano longitudinal 100, que inclui o eixo 1 e está colocado perpendicularmente ao eixo 51; apesar da sua forma geral cilindrica de revolução em volta do eixo 51, a face 98 tem duas espessuras desiguais diametralmente opostas com referência ao eixo 51, respectivamente 101 e 102, espessuras desiguais que são perpendiculares a um só eixo 103 ligado à roda 96, perpendicular ao eixo 51 e situado no plano .752
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100; em cada uma das espessuras desiguais 101 e 102 situa-se uma abertura, respectivamente 103 ou 104, de um canal 105 abei1 to na roda porta-detonador 98 que tem também uma abertura 106 na face 97 da roda 98, ao longo do eixo 51, isto é, directamer. te em frente do retransmissor 95.
Este canal 105 tem a forma geral de um T quando é visto, conforme sucede na figura 3, em corte por umplano que inclui os eixos 51 e 103, sendo esta forma definida por um ramo 107 que entra na massa da roda 96 a partir da abertura 106 na face 97 desta, ao longo do eixo 51, e por dois ramos 108 e 109 situados no prolongamento uma da outra, ao longo do eixo 103, respectivamente de ambos os lados do ramo 107 e ligando este respectivamente à abertura 103 na parte com grossura ofesigual 101 e na abertura 104 na parte com grossura desigual 102 num sentido que vai do ramo 107, isto é, do eixo 51, para a sua abertura respectivamente 103 ou 104, ao longo do eixo 103 cada um dos ramos 108 e 109 contém sucessivamente, de maneira solidária com a roda porta-detonador 96, um retransmissor pirotécnico, respectivamente 110, 111 ligado pelo ramo 107 ao retransmissor 95, e um detonador pirotécnico, respectivamente 112, 113 directamente contíguo ã abertura 103 ou 104.
Quando o projéctil 3 está metido na cápsula 2 conforme está representado, a roda porta-detonador 96 ocupa a orien tação representada, na qual o eixo 103 é perpendicular ao eixo 1, de maneira que as aberturas 103 e 104 dos ramos 108 e 109 do canal 105 estão tão afastadas quanto possível das car gas úteis 45 e 46, e estão previstos meios mecânicos de armamento para provocar uma rotação da roda porta-detonador 96 em volta do eixo 51 em relação ao corpo 32 do projéctil 3, em
902, para alinhar o eixo 103 com o eixo 101 e colocar assim as aberturas 103 e 104 do canal 105 diante da carga útil 46 e da carga útil 45, respectivamente, conforme se esquematizou uma representação parcial, feito com linhas mistas, dos >s 109 e 108 na figura 2, depois de ter decorrido um tempo determinado depois da ejecção total do projéctil
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para fora da cápsula 2.
Para este fim, a roda porta-detonador 96 tem de maneira solidária, em saliência na face 99 ao longo do eixo 51, uma haste 114 que tem sucessivamente, a partir da face 109 ao longo do eixo 51, troços 115, 116 e 117 cada um dos quais é delimitado, no sentido de um afastamento em relação ao eixo 51,poi uma face periférica, respectivamente 118, 119, 120, cilíndrice de revolução em volta do eixo 51, com um diâmetro da face 120 menor que o da face 118, por sua vez menor que o da face 119, por sua vez menor que o da face 98 da roda porta-detonador 96; a face 119 está ligada por meio de faces anulares, planas, de respectivamente 121 e 122, às opostamente à sua ligação por longo do eixo 51, a face 120 se 123, plana e perpendicular ao eio iga ixo
Olução em volta do eixo 51, :es 118 e 120, enquanto que, da face 122 à face 119 ao a uma face de extremidade 51, da haste 114.
Complementarmente, o corpo 32 do projéctil 3 tem de masolidária, no interior da câmara 50, opostamente à divisória 52 em relação ao eixo 1, uma divisória 124 situada aproximadamente a meio da distância entre a roda porta-detonador 96 e uma face 126 colocada simetricamente em relação à face 54 em relação ao eixo 1 e delimitando a câmara 50 no sentido ie um afastamento radial em relação a este eixo 1 ao longo do sixo 51, divisória 124 que é perfurada segundo o eixo 51 com uma mandrilagem 125; esta mandrilagem 125 tem dois troços 126 ã 127 delimitados em direcção ao eixo 51 por faces periféricas interiores 128 e 129 ambas cilíndricas de revolução em volta lo eixo 51, a face 129, correspondente ao troço 127 mais prócimo do eixo 1, tem um diâmetro maior que o da face 119 do trc 'O 116 da haste 114, enquanto que a face 128 do troço 126 mals afastado do eixo 1 tem um diâmetro tão próximo quanto possível dó da face 120 do troço 117 da haste 114, para proporcic íar com esta face 120 um contacto de guia com rotação reiatira da haste 114 e da divisória 124, isto é, uma orientação rijorosa da roda porta-detonador 96 com rotação em volta do ei23 .752
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xo 51 em relação ao corpo 32 do projéctil 3; as duas faces 128 e 129 estão ligadas entre si por uma face anular 130, perpendi cular ao eixo 51 e com revolução em volta desta, face 130 que está situada a uma distância da face 93 da divisória 52 tão próxima quanto possível da distância que separa a face 122 da haste 114 em relação à face 97 da roda porta-detonador 96, de maneira que se estabeleça entre as faces 122 e 130 um contacte deslizante que, com o contacto deslizante que se estabelece entre a face 97 da roda porta-detonador 96 e a face 93 da divisória 52, impeça qualquer translação do conjunto roda porta-detonador 96 - haste 114 ao longo do eixo 51 em relação ao corpo 32 do projéctil 3.
Uma mola com a forma de alfinete 131, enrolada em volta da face 118 do troço 115 e da haste 114 e com uma primeira extremidade 132 solidarizada com o corpo 32 por meio de encaixe numa porção apropriada 133 deste e uma segunda extremidade 134 solidarizada com a roda porta-detonador 96 por meio de encaixe numa porção complementar 135 preparada na face 99 desta roda 96, é previamente apertada quando o eixo 103 é perpendicular ao eixo 101, para tender elasticamente a provocar a rotação da roda porta-detonador 96 numa posição de alinhamento do eixo 103 com o eixo 100; vantajosamente, o aperto prévio da mola com a forma de alfinete 131 permite que a mola se man tenha apertada mesmo quando o eixo 103 está alinhado com o e_i xo 101.
Sssa rotação que conduz ao alinhamento do eixo 103 com o eixo 1 é impedida, enquanto não decorrer um período de tempo previamente determinado depois da saída do projéctil 3 para fora da cápsula 2, por um temporizador relojoeiro 136, com o qual a roda porta-detonador 96 coopera por intermédio de uma roda dentada cónica 137 colocada na haste 114 de maneira solidária, pelo seu troço 117, entre a divisória 124 e a face 126 da câmara 50; esta roda dentada 137 engrena com outra roda dentada cónica 138 montada, por sua vez, para rotação em volta de um eixo 139 paralelo ao eixo 1, em relação ao corpo 32 _
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do projéctil 3, que suporta por sua vez de maneira solidária uma roda dentada direita 140 engatada, por intermédio de um trem de engrenagem desmultiplicador designado geral 141, com uma roda de escape 142 montada relação ao corpo 32 do projéctil 3, na câmara um eixo 143 paralelo ao eixo 1; esta roda 142
32, ao con pela referência para rotação em 50, em volta de coopera com uma ncora 143 também montada para rotação em relação ao corpo o interior da câmara 50, em volta de um eixo 144 paralelo ixo 1.
Quando o projéctil 3 está no interior da cápsula 2 me está representado, a âncora 143 está imobilizada contra . rotação em volta do eixo 144 em relação ao corpo 32 do prc til 3, por uma saliência 145 então imobilizada em relação corpo 32 do projéctil 3, o que impede qualquer rotação da .a de escape 142, e, devido a isso, da roda porta-detonador
Para permitir a libertação da âncora 143 pela saliêndepois de o projéctil 3 sair da cápsula 2, quer dizer ia 145 rotação da roda de escape 142 devido ao efeito motor da moa 131 que se transmite pelo trem desmultiplicador 141, com re ulação da rotação pela âncora de escape 143, quando o projécil 3 está solto da cápsula 2, a saliência 145 é suportada de aneira solidária por um dedo 146 colocado quanto ao essencial um orificio cego 147 aberto no corpo 32 do projéctil 3 numa irecção
148 aproximadamente radial em relação ao eixo 101, cego 147 que termina na face periférica exterior 33 32 do projéctil; o orificio cego 147 é feito por exen com o corpo 32, na proximidauma face de fundo 149 plana, face periférica 151 cilíndri148; complementarmente, o deperiférica exterior 152 cilír.
divisória 150 solidária
- 25 corpo o numa imediata da âncora 143, e tem rpendicular ao eixo 148, e uma de revolução em volta do eixo
146 é delimitado por urna face ica de revolução em volta do eixo 148 com um diâmetro tão óximo quanto possível do da face 151, a fim de estabelecer contacto de guia no deslizamento ao longo do eixo 148 entre .752
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as faces 151 e 152; em direcção à face de fundo 149 do orifício cego 147, o dedo 146 é delimitado por uma face com extremidade 153 plana, perpendicular ao eixo 148, perfurada ao longo deste eixo com um orificio cego 154 de recepção e guia de uma mola helicoidal de compressão 155 que actua entre a face de fundo 149 do crificio cego 147 e o dedo 146 para solicitar elasticamente este dedo no sentido de se desprender do orificio cego 147 pela face periférica exterior 33 do corpo 32 do projétil; opostamente à sua face 153 ao longo do eixo 148, o dedo 146 é delimitado por uma face convexa, arredondada 156 pela qual, solicitado pela mola 155, se apoia contra o troço central 7 da face periférica interior 6 da parede tubular 4 da cápsula 2 quando o projéctil 3 está introduzido nesta cápsula conforme está representado nas figuras, e, no momento da ejecção, enquanto o orificio cego 147 se desloca diante do troço 7 e em seguida do troço 9 da face periférica interior 6 da parede tubular 4; em contrapartida, quando o troço 9 é traa posto, no momento da ejecção, o dedo 146 liberto desloca-se para fora do orificio cego 147, ao longo do eixo 148, devido à acção da mola 155.
Conforme se pode observar na figura 3, a saliência 145 é suportada de maneira solidária pelo dedo 146, perpendiculermente ao eixo 148, e atravessa a divisória 150, a partir do orificio 147 e em direcção ã âncora 143, passando por uma abertura 157 feita na divisória 150, com forma oblonga paralelamente ao.eixo 148; paralelamente a este eixo, a abertura
157 tem dimensões suficientes para que, a partir da sua posi ção de imobilização da âncora 143 representada na figura 3, correspondente a um apoio do dedo 146 pela sua face 156 contra o troço central 7 da face periférica interior 6 da cápsula 2, a saliência 145 possa percorrer paralelamente ao eixo 148, conjuntamente com o dedo 146 quando este é liberto em relação ã face periférica interior 6 da cápsula 2, uma dis ância suficiente para soltar totalmente a âncora 143; um di nensionamento apropriado está do âmbito dos conhecimentos de um téc-
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nico da especialidade.
Naturalmente, quando a âncora 143 se solta da saliência 145, permite uma rotação regulada da roda de escape 142 em vol ta do eixo 143 e da roda porta-detonador 96 em volta do eixo 51, devido à acção motriz da mola 131.
Vantajosamente, a roda dentada cónica 140 só tem denta dura numa parte da sua periferia, engrenando com o trem de engrenagens 141, por um lado, quando o eixo 103 é perpendicular ao eixo 1, e, a partir desta orientação, numa parte dos 903 de ângulo de rotação necessários para a passagem desta orientação para uma orientação de alinhamento do eixo 103 com o eixo 1, para estabelecer uma rotação regulada pelo conjunto roda de es cape 142 - âncora 143 durante a passagem desta parte de percui so angular, para em seguida libertar totalmente a roda porta-detonador 96 em relação ao prosseguimento da rotação em volte do eixo 51 devido à acção da mola 131, até o eixo 103 estar alinhado com o eixo 1.
A demora pirotécnica 94 e o temporizador relojoeiro 136 estão concebidos de maneira facilmente compreensível por um técnico da especialidade, quanto às demoras que devem intrc duzir respectivamente na iniciação dos detonadores 112 e 113 por intermédio dos retransmissores 110 e 111 em relação à percussão da espoleta 58 na passagem do caminho de excêntrico 12-74 pela extremidade 69 do dedo 63 com uma velocidade suficier te e no alinhamento do eixo 103 com o eixo 1 em relação à libertação do dedo 146 em relação à parede 4 da cápsula 2, de maneira que o alinhamento do eixo 103 com o eixo 1 se faça o mais tardar antes do fim da combustão do retransmissor pirotáç nico 94, tendo em conta as tolerâncias admissíveis na sua fabricação .
A paragem da rotação da roda porta-detona dor 96 em vd ta do eixo 51 em relação ao corpo 32 do projéctil 3 quando o eixo 103 está alinhado com o eixo 1 pode ser obtida por meio de qualquer sistema de espera e, por exemplo, pela aplicação de uma saliência 157, suportada de maneira solidária pela ro-
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da porta-detonador 96, e saliente na sua face 99 par ale lamentei ao eixo 51 no interior da câmara 50, contra uma contrapartida de espera 158 solidária com o corpo 32 do projéctil 3 no interior da câmara 50, numa posição conveniente facilmente determinável por um técnico da especialidade.
funcionamento do cartucho que acaba de ser descrito é o seguinte.
Considerar-se-á como estado inicial o estado representado nas figuras, e em referência ao qual a descrição acima foi feita quanto ao essencial.
Numa primeira fase, inicia-se o inflamador 29 que inicia, por sua vez, a composição pirotécnica de ejecção 126, a qual emite gases qce acumulam na câmara de expansão 28 passando pelas perfurações 27 da parede 24.
Quando a pressão dos gases na câmara 28 se torna suficiente para vencer, por um lado, os atritos que porventura existam entre o corpo 32 do projéctil 3 e a cápsula 2, e, por outro lado, sobrecompensar a resistência da chaveta 39 ao cisalhamento, o projéctil 3 começa a deslocar-se no sentido 73, ao longo do eixo 1, no interior da cápsula 2.
Durante ®ste deslocamento, a extremidade 69 do dedo 63 da peça 60 e a face 156 do dedo 146 deslizam longitudinalmente contra o fundo de gola 72 e contra a face periférica inte rior 6 da parede tubular 4 da cápsula 2.
Se a aceleração do projéctil 3 for suficiente, a rebar ba 83 provoca a escamoteação da extremidade 89 do dedo 88 em relação à face 55 da câmara 49 e mantém esta escamoteação até pelo menos, que o projéctil 3 tenha saído completamente da cá psula 2.
Quando- o projéctil 3 percorreu já aproximadamente meta de do percurso necessário para sair completamente da cápsula 2, simultaneamente ou na prática quase simultaneamente:
- a extremidade 69 do dedo 63 da peça 60 recebe do caminho de êxcentrico constituído pela face 74 e pelo resguardo 12, percorrido num sentido correspondente a uma a-
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proximação radial em relação ao eixo 1, um impulso que, se a velocidade de ejecção for suficiente, fornece à rebarba 61 ume energia cinética suficiente para provocar a passagem da peça 60 para a posição de percussão da espoleta 58 pelo percutor 62, naturalmente sob reserva de que a extremidade 89 do dedo 88 tenha sido de facto escamoteada; daqui resulta a iniciação da demora 94 que, decorrido um tempo previamente determinado, provoca, por sua vez, a iniciação do retransmissor 95 que, pela sua parte, inicia: os retransmissores 110 e 111 e causa a ir. flamação simultânea dos detonadores 112 e 113;
- o dedo 146 que se liberta da face periférica interior 6 da parede tubular 4 liberta a âncora 143, de maneira que a roda porta-detonador 96 começa a sua rotação, e, decorrido um tempo previamente determinado, chega a uma posição de alinhamento do eixo 103 com o eixo 1 .
Em condições de funcionamento normais, esta orientação é atingida antes da inflamação dos detonadores 112 e 113, e estes explodem directamente diante das cargas úteis 46 e 45, respectivamente, das quais estão separados ao longo do eixo apenas por uma divisória adelgaçada, quer dizer enfraquecida necanicamente, respectivamente 158, 159 do corpo 32; as duas divisórias 156 e 159 são destruídas pela onda de choque e o fo go transmite-se às duas cargas úteis 45 e 46 que se inflamam simultaneamente.
Se, pelo contrário, os dois detonadores 112 e 113 exdirem antes do alinhamento do eixo 103 com o eixo 1, a onde choque não se transmite directamente às divisórias enfr= cidas 158 e 159, que estão calculadas para não se destruinesse caso, de maneira que a transmissão do fogo não se em direcção às cargas úteis 45 e 46; proporciona-se assim protecção contra um enfraquecimento da demora pirotécnica que conduz a um tempo de iniciação demasiadamente curto detonadores 112 e 113, supondo que a ejecção tenha sido 'ectuada com aceleração e velocidade suficientes para provo.r, por um lado, a escamoteação da extremidade 89 do dedo 88 .752
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e, por outro lado, a percussão da espoleta 58 pelo percutor 62 da peça 60.
Se, pelo contrário, a aceleração ou a velocidade de ejecção não for suficiente, e mesmo que o temporizador relojoei ro 136, funcionando correctamente, permita o alinhamento do ej xo 103 com o eixo 1, a percussão não se pode efectuar, de maneira que depois de terminado o prazo de alinhamento do eixo 103 com o eixo 100, não pode haver inflamação das cargas úteis 45 e 46.
Fica-se assim completamente seguro contra uma inflamação destas cargas depois de o projéctil ter percorrido uma dis insuficiente do ponto de vista da segurança fora da cá psula 2.
Além disso, conforme se disse anteriormente, desde que haja inflamação das cargas úteis 45 e 46, esta inflamação das duas cargas colocadas simetricamente uma em relação ã outra e quanto ao troço central 42, aplica a este troço esforços simétricôs que evitam a sua projecção, por exemplo, em direcção ao pessoal e ao dispositivo de lançamento.
Este efeito é reforçado com o enfraquecimento mecânico ias paredes 262, 263 que delimitam as cavidades 43, 44 ao nível das faces transversais de extremidade 37, 34 do corpo 32 lo projéctil pelos entalhes 260, 261; de facto, este enfraquecimento facilita uma dilaceração destas paredes 262, 263, na Forma de pétalas, de maneira prioritária em comparação com as saredes que delimitam quanto ao mais as cavidades 43 e 44 quar lo as cargas úteis 45 e 46 se inflamam,e esta dilaceração das >aredes 262 e 263 canaliza longitudinalmente os fluxos resul:antes da inflamação das cargas 45, 46, respectivamente e trans Forma-os em esforços longitudinais iplicados ao troço central 42.
Naturalmente, embora o modo ser descrito constitua actualmente -erida do presente invento, não se >e lhe fizessem modoficações.
simétricos, antagonistas, de aplicação que acaba de a forma de realização presairia do âmbito deste se
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Hm particular, numa variante de realização menos vantajosa, poderia prever-se uma carga útil única, colocada apenas de um lado de um troço de projéctil que contém meios de inicia ção 47 em todos os pontos análogos aos que acabam de ser descri tos,com a excepção de que o canal 105 já não teria a forma de Γ, mas sim a forma de L·; manter-se-iam então todas as vantagens que foram citadas precedentemente, excepto a vantagem ligada com a simetria do dispositivo representado nas figuras.
depósito do primeiro pedido para o invento acima descrito foi efectuado em França, em 27 de Dezembro de 1985 sob o n- . 85 19321.

Claims (4)

1* . - Cartucho do tipo que compreende um invólucro longitudinal (2) que tem uma extremidade transversal aberta (15), um projéctil (3) colocado de maneira deslizante e longitudinal mente no referido invólucro (2), meios (23 a 31) de ejecção do projéctil (3) para fora do invólucro (2), passando pela referi da extremidade transversal (15), por deslizamento longitudinal relativo, uma carga pirotécnica (45, 46) colocada no projéctil (3), e meios (47) de iniciação retardada da referida carga pirotécnica (45, 46), caracterizado pelo facto de os meios de iniciação (47) compreenderem:
- uma cápsula detonante (5θ),
- um percutor (62) móvel, no interior do projéctil (3), entre uma posição solta da referida cápsula detonante (58) e uma posição de percussão da referida cápsula detonante (58),
- meios (67, 75) de retenção provisória do percutor (62) em posição solta,
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- meios mecânicos complementares (12, 74, 61, 63), aplicados respectivamente numa zona do projéctil (3) e numa zona do invólucro (2) situada em frente, transversalmente, à trajectória percorrida pela referida zona do projéctil (3) quando da ejecção do projéctil (3), para imprimir mecânicamente ao percutor (62) um impulso para a posição de percussão, em sentido oposto ao dos meios (67, 75) de retenção provisória do percutor (62), quandoda passagem da referida zona do projêc til (3) em frente da referida zona do invólucro (2) no momento da ejecção do projéctil (3).
2â. - Cartucho de acordo com a re ivindicação 1, carac terizado pelo facto de os referidos meios mecânicos complemen tares (12, 74, 61, 63) compreenderem:
- um dedo (63) móvel, no interior do projéctil (3), entre uma posição saliente transversal para fora do projéctil (3) no interior do invólucro (2), e uma posição de escamoteação no interior do projéctil (3),
- meios (67, 75) de retenção provisória do dedo (63) em posição saliente,
- meios (61) de acopulamento entre o dedo (63) e o percutor (62) para associar a um movimento do dedo (63), da posição saliente para a posição de escamoteação um movimento do percutor (62) da posição solta para a posição de percussão.
- meios (74, 12) que formam caminho de excêntrico, so lidários com o invólucro (2) no interior deste e na trajectória percorrida pelo dedo (63) em posição saliente no momento da ejecção do projéctil (3), inflectindo-se o caminho de excêntrico (12, 74) transversalmente para o interior do invólucro. (2) num sentido longitudinal de ejecção (73) para provocar automaticamente a passagem do dedo (6 3) da posição salien te para a posição de escamoteação no momento da referida ejec ção.
3â. - Cartucho de acordo com a reivindicação 2, carac erizado pelo facto de os meios de acopulamento (61) serem me
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45. - Cartucho de acordo com a reivindicação 3, carac terizado pelo facto de os meios de acopulamento (61) solidarizarem mutuamente o dedo (63) e o percutor (62) num conjunto (60) guiado ern deslizamento transversal no interior do projéc til (3), pelo facto de a referida cápsula detonante (58) estar colocada em frente do percutor (62) numa direcção transversal (51) de deslizamento do referido conjunto (60), e pelo facto de os meios (67, 75) de retenção provisória do dedo (63) em posição saliente serem constituídos pelos meios (67, 75) de retenção do percutor (63) em posição solta.
55. - Cartucho de acordo com a reivindicação 4, carac terizado pelo facto de a carga pirotécnica (45, 46) compreender uma carga útil (45 ou 46) desfasada longitudinalmente em relação à referida cápsula detonante (58), e pelo facto de os meios de iniciação (47) compreenderem uma cadeia (90, 91, 92, 94, 95, 105, 110 ou 111, 112 ou 113, 158 ou 159) de ligação pirotécnica de retardamento entre a cápsula detonante (58) e a carga útil (45 ou 46), com a forma de L.
6^. - Cartucho de acordo com a reivindicação 4, carac terizado pelo facto de a carga (45, 46) pirotécnica compreender duas cargas úteis (45, 46) desfasadas longitudinalmente em relação à referida cápsula detonante (58), respectivamente de ambos os lados desta, e pelo facto de os meios de início (47) compreenderem uma cadeia (90, 91, 92, 94, 95, 105, 110, 111, 112, 113, 158, 159) de ligação pirotécnica de retardamen to entre a cápsula detonante (58) e as duas cargas úteis (45, 46), com a forma de T.
75. - Cartucho de acordo com qualquer das reivindicações 5 e 6, caracterizado pelo facto de a cadeia (90,91, 92, 94, 95, 105, 110, 111, 112, 113, 158, 159) de ligação pirotéc nica estar colocada, parcialmente pelo menos, num canal (105) de um órgão (96) móvel, no interior do projéctil (3), com rotação em volta de um eixo definido (51) situado na referida direcção transversal (51), apresentando o referido canal (10^ um primeiro ramo (107) colocado ao longo do referido eixo
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D 11387/333241 (51) em oposição ao referido conjunto (60) em relação à cápsu la detonante (58) e um segundo ramo (108, 109), pelo menos, aproximadamente perpendicular ao primeiro ramo (107), e pelo facto de haver meios de armamento’ para :
- manter o referido órgão (96) numa posição de segu rança, na qual o referido ramo (108, 109) do canal (105) estâ orientado transversalmente, até à referida ejecção, para inter romper a cadeia pirotécnica,
- detectar a referida ejecção,
- provocar a passagem do referido órgão (96) para uma posição de armado na quai o segundo ramo (108, 109) do ca nal (105) está orientado longitudinalmente, no momento da referida ejecção, para estabelecer uma continuidade da cadeia pirotécnica.
85. - Cartucho de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo facto de os meios de armamento (131, 136)serem mecânicos.
95. - Cartucho de acordo com qualquer das reivindicações 7 e 8, carcterizado pelo facto de os meios de armamento (131, 136) compreenderem meios de temporização (136), para retardar a passagem.para a posição de armamento em relação à ejecção.
105 . - Cartucho de acordo com qualquer das reivindi, cações 7 a 9, caracterizado pelo facto de o segundo ramo (108, 109) do canal (105) conter meios detonadores (112, 113) para a referida carga pirotécnica (45, 46) .
115 . - Cartucho de acordo com qualquer das reivind_i cações 2 a 10, caracterizado pelo facto de o caminho de excên trico (12, 74) se inflectir transversalmente para o interior do invólucro (2) numa zona localizada longitudinalmente e espaçada longitudinalmente do dedo (63) em posição saliente a jusante deste em referência ao referido sentido de ejecção (73) .
125. - Cartucho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de a referida zona localizada estar
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D 11387/333241 situada na proximidade imediata da referida extremidade transversal (15) do invólucro (2).
13^. - Cartucho de acordo com qualquer das reivindicações 11 e 12, caracterizado pelo facto deo caminho de excêntrico (12, 74) ser definido por uma garganta longitudinal interior (70) do invólucro (2), garganta (70) na qual entra o de do (63) em posição saliente e que apresenta uma extremidade jt sante (74), em referência ao referido sentido de ejecção (73), inflectida para o interior da cápsula (2).
14a, „ cartucho de acordo com qualquer das reivindicações 11 e 12, caracterizado pelo facto de o caminho de excên tricô (12, 74) ser definido por um entalhe longitudinal, anular, interior (7) do invólucro (2), entalhe (7) no qual entra o dedo (63) em posição saliente e que apresenta uma extremidade anular jusante (12), em referência ao mencionado sentido de ejecção (73), inflectida para o interior do invólucro (2).
15&. - Cartucho de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo facto de os meios de retenção provisória (67, 75) compreenderem meios (67) de solicitação elástica .
16*. - Cartucho de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo facto de os meios de retenção provisória (67, 75) compreenderem um ferrolho (75) com desaferrolhamento por inércia.
17*. - Cartucho de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo facto de a referida carga pirotécnica (45, 46) ser uma carga iluminante.
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