PT819290E - Dispositivo de proteccao contra furos - Google Patents

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PT819290E
PT819290E PT96913487T PT96913487T PT819290E PT 819290 E PT819290 E PT 819290E PT 96913487 T PT96913487 T PT 96913487T PT 96913487 T PT96913487 T PT 96913487T PT 819290 E PT819290 E PT 819290E
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    • G08B13/02Mechanical actuation
    • G08B13/14Mechanical actuation by lifting or attempted removal of hand-portable articles
    • G08B13/1445Mechanical actuation by lifting or attempted removal of hand-portable articles with detection of interference with a cable tethering an article, e.g. alarm activated by detecting detachment of article, breaking or stretching of cable
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Description

rDESCRIÇÃO
t "DISPOSITIVO DE PROTECÇÃO CONTRA OS FURTOS" A presente invenção refere-se aos dispositivos para a protecção de uma mercadoria contra o furto, sendo os dispositivos constituídos por uma primeira peça de suporte, para a fixação num objecto, uma segunda peça de suporte, para a fixação na mercadoria, e um cabo que liga as duas peças. Além disso, a invenção refere-se a instalações para a protecção contra furtos de mercadorias.
Os dispositivos de protecção deste género são sobretudo utilizados em lojas de aparelhos de rádio, televisores, gravadores de vídeo, instalações telefónicas ou similares, nas quais é mantida um grande número de aparelhos em exposição, prontos para funcionar e para utilização pelos clientes, para experiência. A fim de impedir as perdas das mercadorias expostas ou, em especial, dos respectivos telecomandos, as mercadorias, com os referidos dispositivos, são fixadas a um objecto, tal como uma estante de exposição ou um outro aparelho de grandes dimensões e difícil de manusear. 0 cabo que liga as duas peças de suporte permite uma utilização do aparelho ou mercadoria protegida, para fins de ensaio de demonstração pelo cliente. A ligação ao referido objecto impede ou dificulta, pelo menos, um furto da mercadoria. É conhecido um dispositivo para a protecção mecânica de uma mercadoria contra o furto, com as características indicadas na introdução, no qual as duas peças de suporte estão ligadas entre si através de um cabo de plástico fino. Cada uma das peças de suporte apresenta uma superfície de 1 | LCi fixação, com uma camada de aderência, por meio da qual ela pode fixar-se num objecto ou numa outra mercadoria a proteger. No lado oposto ao lado de fixação, as peças de suporte apresentam peças de ligação formadas, por um lado, por uma nervura com secção transversal em forma de rabo de andorinha e, por outro lado, uma ranhura aberta no lado de topo, complementar, Por meio destas peças de ligação pode estabelecer-se uma ligação de retenção, sendo a peça de ligação em forma de nervura susceptível de se encaixar ao longo da ranhura. Esta ligação estável permite ligar a mercadoria protegida, de uma maneira amovível, para uma apresentação agradável, com o referido objecto associado.
Neste dispositivo de protecção conhecido é inconveniente o facto de poder ser roubada a mercadoria de maneira relativamente simples, por exemplo cortando o cabo que se liga à peça de suporte ou a um objecto, ou rasgando as peças de suporte coladas. Por conseguinte, a protecção contra o furto proporcionada pelo dispositivo conhecido não é suficiente, precisamente para mercadorias de elevado valor. É além disso conhecido, das patentes DE 33 02 459 e US-A-39 32 857, por exemplo, um processo para proteger contra o furto por meio de uma instalação electrónica. Uma tal instalação apresenta uma unidade central, à qual podem ligar--se sensores de vigilância, para colocar nas mercadorias a proteger. Os sensores de vigilância apresentam, cada um, um contacto de comutação que, no caso de se eliminar um contacto correcto do sensor com a mercadoria a proteger, fornecem uma grandeza electrónica de medição, que pode ser traduzida pela unidade central como uma situação de alarme. Além disso, a unidade central vigia também uma ligação correcta do sensor e indica uma situação de alarme, no caso de haver manipulações.
Na instalação referida é inconveniente o facto de ser necessário ligar cada uma das mercadorias a proteger à 2 | Lc, ^^ unidade central. Precisamente no caso de uma loja de grandes dimensões, isso conduz a uma enorme despesa em cablagens e a comprimentos consideráveis das ligações. Além disso, devido aos cabos que, na maior parte, são estendidos no chão, é muitas vezes difícil ou mesmo impossível uma utilização da mercadoria protegida para uma utilização de demonstração. A presente invenção tem como objectivo proporcionar dispositivos com as características mencionadas na introdução, bem como instalações de protecção contra o furto que permitam a protecção contra o furto, muito mais fáceis de instalar, extraordinariamente seguras e de utilização universal, de mercadorias.
Um dispositivo de acordo com a invenção para a protecção de uma mercadoria contra o furto, com as características indicadas na introdução, é caracterizada por compreender pelo menos uma peça de suporte, um elemento sensor para o controlo da fixação correcta da peça de suporte, no objecto ou na mercadoria, e por compreender pelo menos uma peça de suporte que compreende meios de controlo, ligados ao elemento sensor e formada de modo que se desencadeie um alarme, no caso de eliminação de uma fixação correcta vigiada pelo elemento sensor.
Assim, pode obter-se uma protecção activa, de elevado grau, de uma mercadoria contra o furto, de maneira simples, fixando-se uma peça de suporte na mercadoria a proteger e a outra peça de suporte num objecto, por exemplo uma peça de mobiliário de grandes dimensões, uma estante de exposição, um aparelho difícil de manejar ou outros equipamentos na loja. Desse modo pode proteger-se a mercadoria quase em qualquer lugar, obtendo sem qualquer problema uma apresentação óptima da mercadoria, possibilitando em especial a utilização e manipulação da mercadoria pelo cliente no âmbito da margem de mobilidade proporcionada pelo cabo de ligação. 3 | U, ^
Por meio da vigilância das fixações correctas das peças de suporte à mercadoria ou ao objecto, por meio de elementos sensores e do dispositivo de vigilância, resulta uma detecção particularmente segura de tentativas de furto e portanto uma protecção contra o furto substancialmente melhorada relativamente ao estado da técnica.
Pelo facto de cada uma das peças de suporte compreender um elemento de superfície para a fixação no objecto ou na mercadoria, a fixação correcta, que se faz em especial por aderência, é muito fácil de realizar. 0 elemento de superfície compreende uma camada de aderência, para a fixação da peça de suporte num objecto ou numa mercadoria. A camada de aderência, formada em especial por uma fita adesiva com duas faces, torna possível uma fixação das peças de suporte muito fácil de estabelecer, sem a necessidade de qualquer meio adicional de fixação, por exemplo colagem. Neste caso, as peças de suporte são formadas com o seu elemento de superfície, em especial com uma capacidade de carga tal que, no caso de se desfazer a fixação correcta, por se retirar a peça de suporte da mercadoria ou objecto, está excluída a danificação do elemento de superfície, mesmo no caso de rotura ou desprendimento da camada de aderência do elemento de superfície. Assim, no caso de uma reutilização de uma peça de suporte desprendida ou do dispositivo é em todo o caso necessário renovar a camada de aderência e eventualmente o elemento sensor associado.
Numa primeira forma de realização preferida, os meios de vigilância compreendem uma ligação a um circuito central de vigilância, ou unidade central, que pode ser colocada num aparelho separado. A ligação pode ser uma ligação eléctrica, por meio de uma ligação de ficha ou um cabo eléctrico, podendo também ser uma ligação óptica ou radioeléctrica. Para a ligação, apenas é importante que, no caso da retirada de 4 < Γ u uma fixação correcta controlada pelo elemento sensor, de uma peça de suporte a uma mercadoria e/ou a um objecto, possa transmitir-se o sinal de perturbação do sensor para a unidade central, de modo que esta possa desencadear um alarme. É aqui concebível, no caso da utilização de vários dispositivos de acordo com a invenção, que cada dispositivo seja constituído por uma ligação, através da qual possa ser ligado um outro dispositivo, de modo que possa estabelecer-se um circuito em série dos dispositivos, através de ligações eléctricas ou cabos de ligação, sendo apenas um dos dispositivos directamente ligado à unidade central, podendo os outros ser ligados e controlados por meio da intercalação de um ou mais dispositivos do mesmo género.
Numa segunda forma de realização, o dispositivo de vigilância compreende um circuito de vigilância, colocado numa peça de suporte, e que pode desencadear um alarme no caso de se interromper a fixação correcta controlada pelo elemento sensor. 0 elemento sensor não tem, neste caso, obrigatoriamente de ser colocado sobre/no interior da própria peça de suporte. Pelo contrário, pode prever-se que o elemento sensor seja ligado, através de uma ligação eléctrica, com a peça de suporte e estar separado espacialmente da mesma, no objecto ou na mercadoria. É evidente que um tal sensor "externo" pode adicionalmente ser usado além do elemento sensor integrado na peça de suporte.
Obtém-se um outro dispositivo alternativo de acordo com a invenção, para a protecção de uma mercadoria contra o furto, com as características mencionadas na introdução, se cada peça de suporte compreender um elemento sensor para o controlo de uma fixação correcta das peças de suporte no objecto ou, respectivamente, na mercadoria, e se pelo menos 5
uma peça de suporte for formada de modo que possa ligar-se a uma unidade central, de modo tal que a eliminação de uma ligação correcta, vigiada pelos elementos sensores, desencadeie um alarme pelos dispositivos de controlo na unidade central.
Também com este dispositivo pode realizar-se uma protecção altamente eficiente de uma mercadoria contra o furto, com uma grande margem de espaço para realizar uma utilização da mercadoria protegida, para efeitos de demonstração. Além disso, no caso de uma vigilância da ligação do dispositivo à unidade central, pode detectar-se, e portanto impedir-se, na unidade central um furto conjunto da mercadoria e do objecto. Mesmo no caso de uma ligação por condutores do dispositivo à unidade central, a despesa de cablagens é substancialmente menor em comparação com as instalações de protecção de mercadorias convencionais, nas quais se leva de uma unidade central para cada um dos objectos e cada uma das mercadorias um cabo de ligação com um sensor na extremidade.
Numa estrutura particularmente preferida, previu-se que os dispositivos de vigilância sejam colocados apenas numa peça de suporte, ou na unidade central e que pelo menos a outra peça de suporte compreenda um elemento sensor, ligado aos meios de vigilância na ligação eléctrica, sendo esta ligação eléctrica, pelo menos parcialmente, feita através do cabo que liga as duas peças de suporte. Neste caso, os dispositivos de vigilância que, de qualquer modo, estão colocados numa peça de suporte, podem controlar por meio dos elementos sensores, quer a fixação de uma peça de suporte num objecto, quer a fixação do outro suporte na mercadoria a proteger. Logo que se desfaça uma das fixações correctas, verifica-se o desencadeamento de um alarme, pelos dispositivos de vigilância. Assim, é possível uma realização muito simples, visto que, além disso, se previu um cabo que 6 p [χ ^-ç. liga as duas peças de suporte e são necessários meios de vigilância, em qualquer caso, numa peça de suporte. Mas, em alternativa, é também possível colocar meios de vigilância em cada uma das peças de suporte, que vigiam uma fixação correcta da peça de suporte e podem desencadear um alarme em caso de manipulação, independentemente uns dos outros. Neste caso, o cabo que liga as duas peças de suporte estabelece, em especial, apenas uma ligação mecânica entre as mesmas.
Para a ligação do cabo com as peças de suporte há várias alternativas. Assim pode ligar-se por parafusos, colar-se ou soldar-se o cabo com as peças de suporte.
Obtém-se uma forma de realização vantajosa se o cabo puder ligar-se com as peças de suporte por fichas respectivas. Assim, é possível, de maneira muito simples, configurar o dispositivo de acordo com as necessidades, ligando por fichas um cabo com um comprimento apropriado com as peças de suporte, podendo em especial isso ser feito, em local, pelo utilizador. Além disso a forma de realização com fichas de ligação torna possível combinar peças de suporte diferentes, por exemplo adaptadas mutuamente para fixação a determinadas mercadorias ou objectos, de acordo com as necessidades. As ligações de ficha podem fazer-se com fichas e tomadas normalizadas, tais como fichas e tomadas Western ou similares. Numa forma de realização especial, previu-se que a ligação de ficha não seja desmontável, de modo que, depois de realizada uma configuração, de acordo com as necessidades, do dispositivo de protecção, não possa já o cabo ser de novo solto das peças de suporte. Impede-se assim um desencadeamento involuntário de um alarme, devido a uma desligação involuntária, precisamente quando de um exame da mercadoria por clientes.
No caso de uma forma de realização do cabo enfichável nas peças de suporte, os meios de vigilância são, de maneira 7 t f u vantajosa, formados de modo que possa desencadear-se um alarme quando se desfizer uma ligação correcta de uma ficha com uma peça de suporte. Assim, em especial no caso de uma disposição dos meios de vigilância nas duas peças de suporte, uma ligação correcta do cabo entre as mesmas é controlada pelo facto de a desligação de uma ficha do cabo e da peça de suporte conduzir ao desencadeamento de um alarme. Numa forma de realização estável do cabo correspondente, pode prescindir-se de controlar este, em todo o laço condutor do cabo, relativamente a uma ligação correcta.
No entanto, na forma de realização aperfeiçoada preferida, previu-se que os meios de vigilância sejam formados de modo tal que seja desencadeado um alarme quando se desfizer a ligação correcta do cabo entre as peças de suporte. Para isso, forma-se, por exemplo, um circuito de corrente fechado, que vai dos meios de vigilância numa peça de suporte, através do cabo, para o elemento sensor na outra peça de suporte e regressando de novo, o qual, ao ser interrompido conduz ao desencadeamento de um alarme. Controla-se assim se existe uma ligação correcta do cabo entre as peças de suporte. Deve aqui entender-se por interrupção da ligação correcta do cabo qualquer manipulação, portanto também, por exemplo, um curto-circuito no circuito de corrente. É possível uma adaptação óptima a superfícies curvas, formando-se o elemento de superfície flexível. Assim pode obter-se, em qualquer forma da superfície exterior, uma fixação muito resistente da peça de suporte, no objecto ou na mercadoria a proteger, evitando-se um desprendimento involuntário da fixação e portanto alarmes falsos.
Uma realização fácil do dispositivo de acordo com a invenção é geralmente possível formando um elemento sensor de modo que, quando se interromper a fixação correcta vigiada, 8
V t se verifique a variação de uma grandeza medida e a sua variação possa ser traduzida pelos meios de vigilância como uma situação de alarme. Em especial, trata-se aqui de uma grandeza eléctrica, cuja variação é registada, de modo que a avaliação e, eventualmente, o desencadeamento do alarme, possam ser feitos por um circuito electrónico dos meios de vigilância. Em alternativa, a grandeza pode, no entanto, ser também formada, por exemplo, pela pressão de um gás, cuja variação pode ser transmitida entre as peças de suporte através do cabo, que será então oco.
Uma variante de realização com uma sensibilidade muito fina é caracterizada por o elemento sensor da peça de suporte compreender um extensómetro associado ao elemento de superfície. Assim, já as mais pequenas alterações de forma do elemento de superfície flexível, no caso de uma manipulação da fixação correcta, podem ser detectadas, obtendo-se assim uma sensibilidade às manipulações extraordinariamente elevada.
Uma variante de realização muito particularmente preferida, que pode fabricar-se muito simplesmente e com custos favoráveis, bem como extraordinariamente segura no seu funcionamento, resulta se o elemento de superfície compreender uma camada aderente, para a fixação da peça de suporte no objecto ou na mercadoria, que adira mais fortemente ao objecto ou à mercadoria que ao elemento de superfície e se o elemento sensor associado estiver, pelo menos em certas secções, colocado entre o elemento de superfície e a camada de aderência, ou nesta última, de modo tal que, quando da interrupção da fixação correcta, o sensor seja, pelo menos parcialmente, separado com a camada de aderência, da peça de suporte, sendo desse modo interrompido o lacete de medição formado pelo elemento sensor. 9 f u t
Em especial, previu-se neste caso que a camada de aderência apresente pontos de rotura previlegiada. Estes pontos podem ser formados, por exemplo, por furos ou cortes na camada de aderência. Garante-se assim que a camada de aderência e, portanto, também o elemento sensor, sejam destruídos quando se puxar a peça de suporte do objecto ou da mercadoria protegida, e portanto seja desencadeado um alarme, pelos meios de vigilância.
De preferência, o elemento sensor é constituído por um lacete condutor eléctrico, em especial do tipo de folha metálica. Um tal lacete condutor tem a vantagem de uma interrupção do circuito de corrente formado pelo lacete condutor poder ser detectada com uma despesa muito menor. A formação do lacete condutor em forma de folha metálica conduz, além de a uma possibilidade de construção económica, a uma construção particularmente achatada do elemento sensor. Além disso resulta uma aplicação em superfície do lacete condutor na camada de aderência e portanto uma boa ligação por aderência do lacete condutor com a camada de aderência, de modo que, quando se desprender a peça de suporte da mercadoria a proteger, fica garantida uma aderência do lacete condutor com a camada de aderência, que se desprende, pelo menos parcialmente, do elemento da superfície de contacto. Isso conduz, no caso de uma manipulação, a uma destruição, de acordo com as normas, do laço condutor e portanto a uma detecção mais segura da tentativa de furto.
Outras vantagens de uma configuração do género de folha fina do elemento sensor consistem no facto de o elemento sensor ser muito flexível, de modo que pode obter-se uma flexibilidade global elevada, na medida em que o elemento de superfície, ou toda a peça de suporte, é feita flexível. Uma outra vantagem reside no facto de uma folha, já é destruída no caso de aplicação de uma pequena força, no caso de 10 p Lc, despegamento da camada de aderência, de modo que resulta uma detecção particularmente segura das tentativas de furto.
Em alternativa à configuração do tipo folha do lacete condutor, este pode também ser formado por uma camada, obtida por deposição de vapor metálico ou por um fio muito fino. Além disso, podem prever-se no lacete condutor pontos de menor resistência, para garantia de uma rotura controlada do lacete condutor, no caso do desprendimento da peça de suporte da camada de aderência.
Uma outra variante de realização é caracterizada por o elemento de superfície compreender uma camada de aderência, para a fixação da peça de suporte no objecto ou na mercadoria, que adere mais fortemente ao objecto ou à mercadoria que ao elemento de superfície, e por o elemento sensor ser formado e estar disposto na peça de suporte de modo que, quando da eliminação da ligação correcta, a camada de aderência é, pelo menos parcialmente, separada da peça de suporte e é detectada pelo elemento sensor. Daqui resulta a vantagem de, independentemente da configuração concreta do elemento sensor, por exemplo como micro-interruptor ou como elemento sensível à luz, a peça de suporte poder ser pré-- fabricada, na medida em que para a protecção contra o furto de uma mercadoria é apenas necessário retirar uma folha de protecção, usualmente colocada na camada de aderência e colar a peça de suporte na mercadoria a proteger. Mesmo no caso de uma superfície exterior optimamente lisa da mercadoria a proteger, é assim impedido um alarme intempestivo. Só no caso de um desprendimento, eventualmente facilitado pela existência de pontos fracos, da camada de aderência do elemento de superfície, no caso de uma tentativa de furto, é desencadeado um alarme, visto que o elemento sensor detecta o desprendimento da camada de retenção da peça de suporte ou do elemento de superfície. 11 p —ç.
Obtém-se uma realização muito económica se o elemento sensor de uma peça de suporte for um micro-interruptor.
De acordo com uma alternativa de realização, o elemento sensor é constituído por um elemento sensível à luz, que pode ser constituído, por exemplo, por um fototranssistor. Este elemento, quando estiver estabelecida uma fixação correcta da peça de suporte no objecto ou na mercadoria, está coberto, ou pela camada de aderência, ou por uma superfície aplicada de uma mercadoria a proteger ou de um objecto a proteger. Quando se desprender a peça de suporte da superfície, a luz ambiente incide no elemento sensível à luz, de modo que uma grandeza por ele preparada varia, podendo essa variação ser traduzida pelos meios de vigilância como uma situação de alarme.
Numa variante de realização preferida, numa peça de suporte que compreende um elemento de superfície para a fixação ao objecto ou à mercadoria prevê-se, neste caso, que o elemento sensível à luz seja colocado na peça de suporte de modo que o eixo óptico do elemento faça com a superfície de fixação, formada pelo elemento de superfície, um ângulo agudo, de preferência menor que 45°. Obtém-se deste modo uma sensibilidade particularmente elevada do elemento sensor, quando se detectar uma situação de alarme, visto que nesta forma de realização já para um afastamento lateral do elemento de suporte da mercadoria ou do objecto a proteger, a luz que incide na superfície de fixação pode ser detectada com segurança particular, pelo elemento sensor sensível à luz com o eixo óptico orientado obliquamente.
Numa forma de realização particularmente vantajosa, previu-se então que o eixo óptico do elemento sensível à luz intersecte uma zona substancialmente central da superfície de fixação. Assim, combate-se o risco, que existe no caso de um alinhamento marginal do eixo óptico, de não se conseguir qualquer vedação óptica suficiente contra a luz ambiente, de 12 p Lc, ^—ç. acordo com a qualidade da superfície exterior da mercadoria a proteger, visto que o elemento sensível à luz responde sensivelmente à incidência da luz na zona do meio da superfície de fixação.
Devido ao alinhamento inclinado do eixo óptico do elemento sensível à luz proporciona-se a possibilidade de colocar mais elementos na peça de suporte, de modo tal que o seu eixo se volta em diferentes direcções, a fim de conseguir a sensibilidade óptica óptima do elemento sensor.
Além disso, um sensor que apresenta pelo menos um elemento sensor pode compreender uma fonte luminosa, tal como um díodo de infravermelhos, ou LED, que é colocado numa cavidade da peça de suporte de modo que se tape hermeticamente a saída de luz através da camada de aderência ou de uma superfície exterior do objecto a proteger ou, respectivamente da mercadoria a proteger. Por meio desta estrutura, garante-se que, quando se retirar a peça de suporte da mercadoria ou do objecto, as reflexões na superfície exterior, ou na camada de aderência, que se desprendem da superfície de fixação do elemento de superfície, conduzem à iluminação do elemento sensível à luz e portanto a uma detecção particularmente segura e independente da luz ambiente, de cada uma das tentativas de furto.
Numa outra alternativa de realização, de construção particularmente reduzida nas suas dimensões, a fonte luminosa e o elemento sensível à luz constituem uma unidade construtiva e são colocados numa cavidade da peça de suporte, de modo tal que, no caso da colocação correcta da peça de suporte, os sinais luminosos emitidos pela fonte luminosa são reflectidos na camada aderente que cobre a cavidade e podem ser detectados pelo elemento sensível à luz. No caso de se eliminar a colocação correcta, a camada de aderência é 13 j~ ^^ retirada do elemento da superfície de contacto, pelo menos na zona da cavidade, de modo que o sinal luminoso detectado altera-se e detecta-se uma situação de alarme.
Em especial, deve chamar-se a atenção para o facto de que uma peça de suporte com um elemento sensor de acordo com as alternativas de realização anteriores pode também ser usado separadamente como sensor de vigilância que pode ser ligado directamente, através de um cabo, a um circuito de vigilância numa unidade central, para a formação de uma instalação de protecção contra o furto.
De preferência, as peças de suporte compreendem meios de ligação para o estabelecimento de uma ligação amovível entre as peças de suporte de uma ligação de suporte desligável, entre as peças de ligação. No caso mais simples, as duas peças de suporte podem ligar-se entre si através de um fecho "velcro", de uma fita adesiva reutilizável, imanes de retenção ou similares. Além disso, é possível ligar as mercadorias protegidas, de maneira amovível, para uma apresentação atraente, com o objecto associado. Em especial, as peças de suporte tomam uma posição relativa definida de modo que precisamente seja possível, no caso de uma pluralidade de mercadorias protegidas, uma disposição uniforme quando se estabelecem a ligações de retenção entre as várias peças de suporte correspondentes. A fim de evitar um desprendimento indesejado da ligação de suporte, e portanto um dano na mercadoria protegida, os meios de ligação são formados de modo tal que possa estabelecer-se uma ligação de retenção, sem folga e com ajuste de formas, entre as peças de suporte, que portanto tem de poder suportar uma carga elevada. Um estabelecimento muito fácil da ligação de retenção e portanto uma manipulação fácil do dispositivo é possível se os meios de ligação forem formados de modo que uma peça de suporte possa encaixar-se na outra. 14 Γ L·
De preferência, os meios de vigilância compreendem um acumulador de energia, para fornecimento de energia. Este pode ser, por exemplo, um acumulador ou uma pilha. Assim, torna-se possível a utilização do dispositivo independentemente da rede de distribuição de energia, tendo o dispositivo uma utilização universal, visto não necessitar de qualquer circuito de alimentação de corrente. Em alternativa ou adicionalmente podem usar-se para a alimentação de energia células solares.
De preferência, pelo menos uma das peças de suporte compreende um indicador óptico, para indicação do estado de serviço do dispositivo. Para isso servem especialmente os díodos luminosos de dimensões muito pequenas.
De preferência, o indicador óptico é posto em funcionamento permanente, quando houver uma manipulação da ligação da peça de suporte na mercadoria ou no objecto, isto é até à interrupção do alarme por uma pessoa autorizada. Isso facilita ao pessoal, em caso de alarme, indagar onde se verificou uma tentativa de furto. Em qualquer caso pode também rapidamente ser estabelecida de novo a fixação correcta da peça de suporte.
Em alternativa, ou adicionalmente, o indicador óptico funciona de maneira que emita um sinal óptico, por exemplo um sinal intermitente, no caso da fixação correcta da peça de suporte, a fim de avisar os potenciais ladrões da existência da vigilância contra furtos e limitar os furtos.
Além disso, o indicador óptico pode naturalmente ser usado para comunicar outras informações, como por exemplo uma fixação, de novo estabelecida regularmente, da peça de suporte, por exemplo um acendimento do indicador de curta duração. 15 P ^^
Numa forma de realização, os meios de vigilância compreendem uma unidade de alarme, para a emissão de sinais de alarme acústicos e/ou ópticos. Em especial, esta unidade compreende um cristal piezoeléctrico. Um tal cristal ocupa um espaço relativamente pequeno, de modo que pode realizar-se facilmente uma peça de suporte com dimensões construtivas reduzidas. Além disso, o cristal piezoeléctrico pode, se necessário, gerar um sinal de alarme acústico intenso, que realiza uma detecção segura de uma tentativa de furto. Em alternativa, a unidade de alarme pode também compreender um pequeno altifalante, para a produção do sinal de alarme.
Numa outra alternativa de realização do dispositivo, prevê-se que possa ligar-se uma peça de suporte do dispositivo para protecção de mercadorias, num circuito de vigilância de uma instalação de segurança contra o furto e/ou a uma peça de suporte, através de um cabo. Deste modo, o dispositivo proposto pode ser combinado com uma instalação de segurança contra o furto tradicional ou a peças de suporte adicionais para a protecção de outras mercadorias. Mesmo que se preveja uma ligação por cabo entre a primeira peça de suporte e a instalação de protecção contra o furto, há uma melhor possibilidade para os clientes, relativamente às soluções tradicionais, para a avaliação da mercadoria protegida, visto que esta última pode deslocar-se livremente nos limites da margem de movimento permitido pelo cabo que liga as duas peças de suporte, sem que o cabo de ligação à instalação de segurança contra os furtos, colocado por exemplo no pavimento, seja desligado, criando o perigo de uma queda.
Numa outra alternativa de realização, os meios de vigilância compreendem um emissor para a emissão de um sinal que indica uma situação de alarme. Deste modo é possível uma ligação do dispositivo de acordo com a invenção numa 16
• I
instalação de vigilância contra o furto com uma sinalização de alarme de grande potência.
Em especial, previu-se neste caso que os meios de vigilância sejam formados de modo tal que o sinal de emissão possa ser codificado para identificação do dispositivo. Assim, no caso de uma configuração apropriada de uma unidade central que recebe o sinal de emissão, é possível uma identificação do dispositivo que detectou uma tentativa de furto. De acordo com o expresso, é possível, precisamente no caso da utilização· de uma pluralidade de dispositivos de vigilância de uma mercadoria, sem mais, identificar o dispositivo de segurança que produziu o desencadeamento do alarme.
Uma instalação de acordo com a invenção para a protecção contra o furto de mercadorias é caracterizada por pelo menos um dispositivo para a protecção de mercadorias, com um emissor para a emissão de um sinal de emissão que indica uma situação de alarme e uma unidade central que compreende um receptor para a recepção sem fios do sinal de emissão e para a detecção de uma situação de alarme, e uma unidade de alarme para emitir um sinal de alarme acústico e/ou óptico. Uma tal instalação de protecção contra o furto de acordo com a invenção permite também, mesmo em grandes locais de armazenamento, conseguir com custos reduzidos segurança contra furtos. Assim, a unidade de recepção pode ser montada, por exemplo, na vizinhança de uma caixa, ou similar. Os vários equipamentos para a protecção das mercadorias são fixados nas mercadorias a proteger e nos objectos correspondentes, por exemplo estantes, ou a equipamentos ligados rigidamente nas salas. Devido à transmissão sem fios dos sinais, não é precisa qualquer cablagem, de modo que para a vigilância central de mercadorias é necessária apenas uma despesa reduzida. 17
Toda a tentativa de furto é detectada pelos meios de vigilância do dispositivo em causa e é emitido um sinal de emissão que assinala uma situação de alarme. Este sinal é recebido pelo receptor da unidade central e avaliado como situação de alarme, de modo que é dado um alarme acústico e/ou óptico pela unidade de alarme, para isso comandada. Assim, em especial os vendedores, são alertados para a tentativa de furto e podem evitá-lo. A disposição central dos meios que assinalam o alarme permite neste caso um dimensionamento da unidade de alarme, com uma potência particular, podendo a pluralidade de dispositivos para protecção das mercadorias ser feita, com custos favoráveis e componentes de dimensões reduzidas, sem necessidade de terem grande potência. Isso conduz a baixos custos de fabrico para o conjunto da instalação de protecção contra o furto.
No caso da utilização de uma pluralidade de dispositivos de protecção das mercadorias, previu-se que eles apresentem, cada um, e de vigilância que podem emitir um sinal, que pode ser codificado, para identificação do dispositivo, no caso de uma situação de alarme, e a unidade de recepção da instalação de protecção contra o furto compreende um descodificador que inclui um mostrador que pode ser comandado, de modo que pode identificar-se e indicar-se, com base no sinal de emissão, o dispositivo que detectou uma situação de alarme. Assim, no caso de um alarme, os vendedores podem ter sem qualquer atraso a identificação do dispositivo de protecção das mercadorias que desencadeou o alarme, por meio da referida indicação, de modo que um gatuno potencial pode, mesmo num grande armazém, ser rapidamente localizado e detido.
Neste caso, torna-se possível uma determinação interna simples do código de identificação individual para os dispositivos de protecção de mercadorias, formando a unidade de recepção e os dispositivos para a protecção das mercadorias de modo que o código de identificação de cada 18 p L·, ^ dispositivo, no caso de uma emissão, pela primeira vez ou como ensaio, um sinal de emissão codificado pelo dispositivo reconhecível pelo descodificador que pode ser registado em memória para uma futura identificação, no caso de uma situação de alarme.
Uma outra instalação de protecção contra o furto de acordo com a presente invenção, é caracterizada por pelo menos um dos referidos dispositivos para a protecção de mercadorias, e uma unidade central, a qual, compreende, como meios de vigilância pelo menos um circuito de vigilância, ao qual podem ser ligados, por meio de cabos, o dispositivo ou os seus meios de vigilância ou sensores, e os quais podem detectar a situação de alarme, e uma unidade de alarme que pode ser controlada pelo circuito de vigilância, para fornecimento de um sinal de alarme. Com uma instalação de protecção contra o furto deste tipo, podem reduzir-se, no caso de um determinado número de mercadorias e objectos através de peças de suporte respectivas, as ligações por cabos com a instalação de protecção contra o furto que esteja, em especial, muito afastada, visto que, através de cada uma destas ligações por cabo, podem ligar-se pelo menos duas peças de suporte à instalação de protecção contra o furto.
Descreve-se a seguir com mais pormenor a presente invenção, com referência aos desenhos anexos, que ilustram exemplos de realização. As figuras dos desenhos representam: A fig. 1, um esquema de princípio de uma primeira forma de realização de um dispositivo de protecção de mercadorias; A fig. 2, uma vista de lado de uma segunda forma de realização de um dispositivo de protecção de mercadorias, com as peças de suporte separadas; 19
V
u A fig. 3, uma representação em corte do dispositivo de acordo com a fig. 2, com peças de suporte opostas; A fig. 4, uma representação em corte de uma terceira forma de realização de uma peça de suporte; A fig. 5, uma vista de baixo da peça de suporte de acordo com a fig. 4,- A fig. 6, uma representação esquemática de uma instalação de protecção contra o furto do tipo em questão, com dois dispositivos de protecção de mercadorias e uma unidade central; A fig. 7, uma representação esquemática de uma instalação alternativa de protecção contra o furto, com dois dispositivos de protecção das mercadorias e uma unidade central; A fig. 8, uma representação em corte de uma outra forma de realização de uma peça de suporte; e A fig. 9, uma outra forma de realização de um dispositivo de acordo com a invenção. O dispositivo de acordo com a invenção representado nos desenhos, para a protecção de uma mercadoria contra o furto, está representado genericamente por (10). 0 dispositivo (10) apresenta uma primeira peça de suporte (12), para a fixação num objecto (14) , uma segunda peça de suporte (16) , para a fixação numa mercadoria (18) a proteger, bem como um cabo (20) que liga as duas peças de suporte (12) e (16).
Numa primeira forma de realização de acordo com a fig. 1, a primeira peça de suporte (12) está fixada num objecto (14) , na forma de uma parede. A segunda peça de suporte (16) está 20 p iz ^^ fixada numa mercadoria (18) a proteger, na forma de um aparelho de rádio, estando a segunda peça de suporte (16) colocada na sua face inferior. Deste modo, não se prejudica a aparência da mercadoria (18) para os clientes. O dispositivo (10) assim disposto representa uma segurança mecânica da mercadoria, contra o furto. Além disso, o dispositivo (10) apresenta um meio de vigilância da fixação correcta das peças de suporte (12) e (16) no objecto (14) ou, respectivamente, na mercadoria (18) , o qual se descreve com mais pormenor nos exemplos seguintes, com referência às restantes figuras.
Numa outra forma de realização do dispositivo (10) de acordo com a invenção, de acordo com as fig. 2 e 3, as peças de suporte (12) e (16) compreendem, respectivamente, meios de ligação que podem encaixar-se uma na outra, de modo a estabelecer uma ligação de retenção, susceptível de ser novamente desfeita, entre as peças de suporte (12) e (16) . Mais adiante serão considerados estes meios de ligação com mais pormenor.
Nesta forma de realização, as duas peças de suporte (12) e (16), ligadas mecanicamente entre si pelo cabo flexível (20) , apresentam a forma de paralelipípedo achatado, apresentando a primeira peça de suporte (12) , numa das suas faces planas, um elemento de superfície (21), com uma superfície de fixação (22), na qual está colocada uma camada de aderência (24) , para fixação da peça de suporte (12) num objecto, não representado nas fig. 2 e 3. A segunda peça de suporte (16) apresenta igualmente, numa face plana, um elemento achatado (21) com uma camada de aderência (24) que serve para fixação da segunda peça de suporte (16) , não representada.
As duas camadas de aderência (24) são formadas por uma fita adesiva, aderente dos dois lados, e apresentam na zona a meio delas uma abertura (2 6) . Na zona destas aberturas (26), 21 p L·, ^^ é colocado, respectivamente, um elemento sensor (28) para a vigilância da fixação correcta das peças de suporte (12,16) no elemento de superfície (21) correspondente. A primeira peça de suporte (12) apresenta, como elemento sensor (28), um micro-interruptor (30), cuja peça de actuação (32) se estende através da abertura (26) de camada de aderência (24) e fica saliente através da superfície da camada de aderência (24), como pode ver-se na fig. 3.
Além disso, a primeira peça de suporte (12) compreende meios de vigilância (34), colocados numa cavidade da primeira peça de suporte (12) correspondente, e fechada com uma tampa. Os meios de vigilância (34) estão ligados, através de condutores eléctricos (36), com o elemento sensor (28) da primeira parte de suporte (12) e, através de condutores eléctricos (38), que se estendem até à segunda parte de suporte (16) , com o elemento sensor (28) da segunda peça de suporte (16) . Aqui, o cabo (20) serve também, além de ligação mecânica, de ligação eléctrica das duas peças de suporte (12,16) e dos seus componentes eléctricos.
No exemplo de representação de acordo com as fig. 2 e 3, o elemento sensor (28) da segunda peça de suporte (16) é formado por um elemento sensível à luz (40) , por exemplo um fotodíodo ou um fototransistor, que é colocado no elemento de superfície (21) da segunda peça de suporte (16) , de modo que pode detectar-se, pelo elemento sensível à luz (40) , a luz que passa através da abertura (26) da camada de aderência (24) .
Os meios de vigilância (34) que, no caso deste exemplo de realização, estão colocados apenas numa peça de suporte, designadamente na primeira parte de suporte (12) , são constituídos por uma unidade de tradução (42), que traduz as variações de uma grandeza eléctrica, fornecidas pelo elemento 22 ^ L-Ci ^^ sensor (28), numa situação de alarme. Além disso, os meios de vigilância (34) compreendem um armazenador de energia (44) , na forma de uma pilha ou um acumulador, para alimentação de energia, bem como uma unidade de alarme (46), para fornecer um sinal de alarme acústico, que pode ser comandada pela unidade tradutora (42) e um cristal piezoeléctrico, colocado na peça de suporte (12) de modo tal que, no caso de um alarme, pode emitir um sinal de alarme acústico bem audível do exterior. A seguir descreve-se a utilização e o funcionamento do dispositivo (10). Deve aqui ter-se em atenção que, no exemplo de representação de acordo com as fig. 2 e 3, há que distinguir entre uma primeira peça de suporte (12) e uma segunda peça de suporte (16) . Isso deve-se aos meios de ligação, associados aos elementos de suporte (12,16), a descrever com mais pormenor mais adiante, para o estabelecimento de uma ligação de retenção. Como é evidente, os meios de vigilância (34) podem, selectivamente, ser colocados numa das duas peças de suporte (12) e (169 ou em ambas. A primeira peça de suporte (12) é colocada, por meio da sua camada de aderência (24), numa superfície exterior de um objecto não representado, por exemplo colada num aparelho não amovível, que não seja susceptível de ser furtado, por exemplo uma estante de exposição ou similar. Estabelece-se uma fixação correcta da primeira peça de suporte (12) no objecto fazendo pressão na peça de actuação (32) da superfície superior do objecto que se encosta à camada de aderência (24), e ultrapassando o ponto de ligação do micro--interruptor (30). Assim, o elemento sensor (28) da primeira peça de suporte (12) detecta uma fixação correcta desta última. 0 estado de ligação do micro-interruptor (30) reflecte-se numa grandeza de medida eléctrica, por meio da 23 Γ qual ο dispositivo de vigilância (34) reconhece uma situação de alarme. A segunda peça de suporte (16) é colada numa mercadoria a proteger, não representada nas fig. 2 e 3, por meio da camada de aderência (24), para o estabelecimento de uma fixação correcta da segunda peça de suporte (16) na mercadoria. Devido à superfície da mercadoria que, neste caso, se encosta à camada de aderência (24), a cavidade (26) da camada de aderência (24), e portanto o elemento sensível à luz (40), vão sobrepor-se ou pelo menos vão sensivelmente sobrepor-se. 0 elemento sensível à luz (40) fornece uma grandeza eléctrica, característica deste estado de cobertura, que pode ser avaliada pela unidade tradutora (42) dos meios de vigilância (34), como um estado da fixação correcta da segunda peça de suporte (16) na mercadoria a proteger. Em conformidade com isso, o elemento sensor (28) da segunda peça de suporte (16) fornece também uma grandeza eléctrica, que indica uma fixação correcta da segunda peça de suporte.
Depois da fixação correcta das duas peças de suporte (12) e (16), os meios de vigilância são ligados de maneira perfeita. Isso pode fazer-se através de um botão de pressão, não representado, ou de um interruptor para a ligação da energia de alimentação, por ligação do acumulador de energia (44) com a unidade de tradução. De preferência, previu-se que a unidade de tradução (42) seja ligada perfeitamente, através de uma corrente de activação que passa a partir de um ou dos dois elementos sensores (28), o que sucede quando do estabelecimento de uma fixação correcta.
Os meios de vigilância (34) controlam então uma fixação correcta das duas peças de suporte (12) e (16) , no objecto e na mercadoria, respectivamente, verificando a unidade de tradução (42) os valores medidos das grandezas eléctricas fornecidas pelos elementos sensores (28), relativamente aos 24 p Lc, ^ critérios de alarme respectivos. Estes critérios de alarme podem, por exemplo, ser dados por uma alteração determinada da resistência eléctrica, uma variação da tensão ou uma variação da corrente, podendo os critérios de alarme ser determinados, além disso, de acordo com os elementos sensores (28) usados individual ou unitariamente.
Quando, no caso de uma tentativa de furto, se desfizer a fixação correcta de uma das peças de suporte (12,16), no objecto ou na mercadoria, respectivamente, soltando-se, por exemplo, o contacto de aderência entre a camada de aderência (24) e a superfície externa correspondente, a grandeza medida fornecida pelo elemento sensor (28) sofre uma alteração que obedece aos critérios de alarme. Assim, no caso do elemento sensível à luz (40), quando se afasta a segunda peça de suporte (16) da mercadoria a proteger, incide luz no elemento sensível à luz (40), que conduz a uma alteração correspondente na grandeza medida. No caso do afastamento da primeira peça de suporte (12) do objecto, a peça de actuação (32) do micro-interruptor (30) salta de novo para a superfície de encosto formada pela camada de aderência (24) e o micro-interruptor (30) altera o seu estado de ligação e portanto o de uma grandeza medida, por ele fornecida. Cada uma destas alterações do valor da grandeza medida é detectada, pela unidade de tradução (42) dos meios de vigilância (34), como uma situação de alarme, sendo a unidade de alarme (4 6) comandada, de modo que soa um sinal de alarme intenso, que indica a eliminação de uma fixação correcta de uma das peças de suporte (12,16). A configuração, representada nas fig. 2 e 3, dos elementos sensores (28), do micro-interruptor (30) e do elemento sensível à luz (40), deve entender-se apenas como um exemplo de representação. Como é evidente, estas formas de realização podem, de acordo com as necessidades, ser usadas numa ou nas duas peças de suporte (12,16), ou usar-se outros 25 Γ
U t detectores descritos mais adiante. Além disso, é também possível cobrir os elementos sensores (28) colocados no elemento de superfície (21), com a camada de aderência (24) , na medida em que esta seja formada de modo que, quando da eliminação da fixação correcta, a camada de aderência (24) adira ao objecto ou á mercadoria mais fortemente que ao elemento de superfície (21), sendo portanto retirada desta última. Então, no caso de uma tentativa de furto, é detectado pelos elementos sensores (28) o afastamento da camada de aderência (24), da peça (12) ou (16).
Uma outra característica essencial da invenção pode encontrar-se no facto de a disposição dos meios de vigilância (34) numa peça de suporte (12) e, em especial, a sua ligação eléctrica com o elemento sensor (28) na outra peça de suporte, através do cabo (20), conduzir também a uma vigilância da ligação do cabo entre as peças de suporte (12,16). Assim, no caso de se desfazer a ligação correcta do cabo, é desencadeado um sinal de alarme, visto que é forçosamente alterado o valor da grandeza medida fornecido pelo elemento sensor (28) da outra peça de suporte (16) , no caso de manipulação no cabo (20), por exemplo uma interrupção ou um curto circuito.
Vamos agora tratar da configuração e do funcionamento dos meios de ligação associados às peças de suporte (12) e (16) para o estabelecimento de uma ligação de retenção amovível. A primeira peça de suporte (12) apresenta, na sua superfície oposta ao elemento de superfície (21), uma primeira parte de ligação (50) , que forma uma só peça com a peça de suporte (12). A parte de ligação (50) é formada como uma placa e apresenta essencialmente a mesma forma de paralelipípedo achatado que a primeira peça de suporte (12) . A primeira 26 Γ L-Cj
parte de ligação (50) apresenta uma cavidade (52) , que corresponde substancialmente ao tronco plano de uma pirâmide triangular irregular, cuja superfície da base está voltada para a face plana da primeira peça de suporte (12) . A cavidade (52) está colocada na margem lateral da parte de ligação (50) , mais precisamente num lado de topo (54) que se opõe ao ponto de fixação do cabo (20) na primeira peça de suporte (12) . A superfície superior do tronco de pirâmide situa-se no lado plano da primeira parte de ligação (50) oposta à primeira peça de suporte (12) , de modo que a última define a cavidade (52) por duas secções (56) recavadas, que formam superfícies de deslizamento (58), em forma de V e estendendo-se inclinadas em relação ao lado plano. A segunda peça de suporte (16) apresenta, no seu lado plano oposto ao elemento de superfície (21), uma segunda parte de ligação (60) com ele ligada formando uma só peça, e que é formada como um tronco plano de uma pirâmide triangular irregular, que está ligado, na sua face superior, com o lado plano da segunda peça de suporte (16) . A segunda parte de ligação (60) é formada substancialmente complementar da primeira parte de ligação (50), correspondendo portanto aproximadamente, na sua forma, à cavidade (52) . Além disso, a segunda parte de ligação (60) está colocada na segunda peça de suporte (16) correspondente à cavidade (52) na primeira peça de suporte (12), a segunda parte de ligação saliente (60) estende-se portanto a partir de um lado de topo (62) da segunda parte de retenção (16) que se opõe a uma posição de fixação do cabo (20) , na peça de suporte (16) , com superfícies laterais que se estendem uma para a outra em forma de V, para o meio do lado plano da segunda peça de suporte (16) . Estas superfícies laterais representam secções recavadas (64), que formam superfícies de deslizamento (66), inclinadas para a face plana da segunda peça de suporte (16) e, portanto, também para os seus elementos de superfície (21) . 27
V L-i ^
As peças de suporte (12) e (16) , com as suas partes de ligação (50) e (60), são feitas numa só peça por moldação por injecção de plástico, de modo que se torna possível uma fabricação simples do dispositivo (10).
Para a utilização dos meios de ligação formados pelas duas partes de ligação (50) e (60) , cola-se a primeira peça de suporte (12) , por meio da sua camada de aderência (24) , numa superfície inclinada relativamente à horizontal ou numa superfície que se estende verticalmente, de um objecto para a fixação da primeira peça de suporte (12) no objecto. Neste caso, a primeira peça de suporte (12) é orientada de modo que a cavidade (52) se situa em cima, e o lado de topo (54) , associado à cavidade (52), da primeira peça de suporte (12) se estende substancialmente horizontalmente. A segunda parte de suporte (16) é ligada, por meio de uma camada de aderência (24), com uma mercadoria a proteger, não representada.
Para o estabelecimento da ligação de retenção entre as peças de suporte (12) e (16), a segunda peça de suporte (16) é encaixada, com a sua segunda parte de ligação (60), na cavidade (52) formada pela primeira parte de ligação (50) . Para isso, a segunda peça de suporte (16) desloca-se, com a sua segunda parte de ligação (60) à frente e os lados planos orientados mais ou menos paralelamente à primeira peça de suporte, até que a segunda parte de ligação (60) chegue, com a sua superfície externa (68) oposta à segunda peça de suporte (16) , à primeira peça de suporte (12) , na zona da cavidade (52) . Este movimento relativo entre as duas partes de suporte (12) e (16) faz-se substancialmente perpendicularmente aos dois elementos de superfície (21) das peças (12) e (16), mantidos mais ou menos paralelos entre si, no sentido da seta (70). 28 r
Em seguida, a segunda peça de suporte (16) , com a sua segunda parte de ligação (60), desliza na primeira peça de suporte (12), substancialmente paralelamente aos elementos de superfície (21), no sentido da seta (72), para baixo, actuando as secções recavadas (56) e (64), que deslizam uma sobre a outra, como superfícies inclinadas de introdução, facilitando o estabelecimento da sua prisão mútua por trás. Assim, finalmente, as secções (56) e (64) das peças de suporte (12) e (16) recavadas encostam-se mutuamente e estabelece-se uma ligação, por trás, entre as duas partes de ligação (50) e (60) , através de todo o comprimento das secções (56) e (64) recavadas. A ligação de retenção, sem folga, assim obtida das duas peças de suporte (12) e (16), é susceptível de suportar cargas muito elevadas, de modo que a mercadoria associada à segunda peça de suporte (16) é mantida com segurança pelo objecto que leva a segunda peça de suporte (12) .
Além disso, pela posição relativa definida das duas peças de suporte (12) e (16) entre si, quando está estabelecida a ligação de retenção, garante-se uma apresentação atraente da mercadoria protegida, visto que esta, intuitivamente, depois de uma avaliação e um exame, é de novo assente e com a ligação estabelecida.
Para o desprendimento da ligação de retenção, pode deslocar-se para cima, no sentido contrário ao da seta (72) afastando-a da primeira peça de suporte ou, devido à inclinação das secções recavadas (56) e (64), deslocar-se para cima, inclinadas na direcção da seta (64), afastando-se da primeira peça de suporte. As superfícies de deslizamento (58,66), devido à inclinação, relativamente ao elemento de superfície (21) da primeira peça de suporte (12) , bem como devido à sua posição angular mútua, determinam a inclinação do movimento de desprendimento, inclinado para cima (74), segundo o qual as superfícies de deslizamento (58,66) podem 29 p U, ^ deslizar uma da outra, quando do desprendimento da ligação de retenção. A inclinação forçada, de acordo com a invenção, do movimento de desprendimento relativamente a uma perpendicular às superfícies de fixação (22) da primeira peça de suporte (12) conduz a que, no caso da disposição correcta da primeira peça de suporte (12), numa superfície, que se estende verticalmente, do objecto, a força da gravidade se opõe ao desprendimento da ligação de retenção. Assim, impede-se um desprendimento indesejado e portanto uma queda indesejada de uma mercadoria retida pela segunda peça de suporte e protegida.
Devido à disposição respectivamente marginal das secções recavadas (58) e (66) nas partes de ligação (50) e (60) torna-se possível que o movimento de encaixe no sentido da seta (72) se desvie fortemente do movimento de desprendimento no sentido da seta (74) . No entanto, o estabelecimento e o desprendimento da ligação de retenção faz-se por meio de um movimento relativo das duas peças de suporte (12) e (16), uma em relação à outra, numa direcção que se situa num intervalo angular a, limitado pelo movimento de desprendimento no sentido da seta (74) , por um lado, e um movimento no sentido contrário ao sentido de encaixe (72), por outro lado. Por consequência é muito fácil estabelecer e desfazer a ligação de retenção, visto que não é necessário manter uma direcção perfeitamente definida do movimento, mas sim manter o referido intervalo angular a para o movimento relativo.
As superfícies de deslizamento inclinadas (58,66) possibilitam um desprendimento da ligação de retenção por meio de uma força de desprendimento perpendicular à superfície de fixação (22) da primeira peça de suporte (12) e dirigida afastando-se desta última, na sua peça de suporte (16) . Devido à inclinação, resulta uma componente da força 30
numa direcção (74) , que conduz a um movimento de desprendimento apropriado da segunda peça de suporte (16) relativamente à primeira (12) . Portanto, a mercadoria protegida pode ser retirada pelo cliente por meio de uma força dirigida no sentido contrário ao da seta (70) , portanto uma força dirigida em sentido contrário ao objecto, com eliminação da ligação de retenção das duas peças de suporte (12,16) .
Descreve-se a seguir uma outra variante de realização de uma peça de suporte, com referência às fig. 4 e 5, que leva a referência (80) . A peça de suporte (80) representada compreende, em contraste com as formas de realização representadas nas fig. 2 e 3, uma caixa flexível (82), feita de um material elástico como a borracha. A caixa (82) apresenta um elemento de superfície (84) integrado, com uma superfície de fixação, flexível e lisa (86) , que forma uma face plana da caixa (82).
Na forma de realização representada, a caixa (82) é formada sensivelmente na forma de um paralelipípedo achatado, com arestas arredondadas. A superfície de fixação (86) corresponde a uma superfície da base do paralelipípedo. No entanto, a caixa (82) pode apresentar a forma de uma secção plana de um cilindro circular ou de um cilindro elíptico, ou uma outra forma. É importante que se forme um elemento plano flexível (84).
Na caixa (82) está incorporada uma peça de ligação rígida (88) , na qual está ligado o cabo (20), para ligação com uma outra peça de suporte não representada. A parte de ligação (88) serve aqui, por um lado, para uma ligação mecânica fixa do cabo (2 0) com a peça de suporte (80) , elemento de alívio das tensões de tracção e, por outro lado, uma ligação eléctrica do elemento sensor (28) associado à peça de suporte 31 \
U Κ (80) , através de condutores eléctricos (38) . Como a parte de ligação (88) é completamente envolvida pela caixa (82), na forma de realização representada, também o cabo (20) é parcialmente incorporado na caixa e portanto a ela fixado solidamente. Em alternativa, pode no entanto o cabo (20) ser também susceptível de ser encaixado com a caixa (82) à parte de ligação (88). A parte de ligação (88) é formada muito achatada e estende-se, com o seu plano principal, sensivelmente paralelo à superfície de fixação (86) . A peça de ligação (88) apresenta dois pontos de contacto (90) na forma de cavilhas de contacto, que se estendem através do elemento de superfície (84) até à superfície de fixação (86) e eventualmente subindo um pouco acima da superfície de fixação (86) .
Os pontos de contacto (90) servem para uma ligação eléctrica do elemento sensor (28) colocado na superfície de fixação (86) . No exemplo de realização de acordo com as fig. 4 e 5, o elemento sensor (28) situa-se plano na superfície de fixação (86).
No exemplo de representação de acordo com a fig. 5, o elemento sensor (28) é formado no lacete condutor (92), situado na superfície de fixação (86), que é aqui constituída por uma fita de folha metálica, de alumínio, disposta a uma certa distância e mais ou menos paralelamente à margem da superfície de fixação (86) do elemento de superfície (84). 0 lacete condutor (92) forma então essencialmente um U aberto e cobre, com as extremidades das pernas livres, respectivamente um ponto de contacto (90) da peça de ligação (88).
Devido à colocação do laço condutor (92) sobre os pontos de contacto (90), obtém-se um contacto eléctrico do lacete condutor. A fim de estabelecer um bom contacto entre os 32
I
pontos de contacto (90) e o lacete condutor (92), os pontos de contacto (90) são formados ligeiramente elevados relativamente à superfície de fixação (86) . Além disso, as superfícies exteriores dos pontos de contacto (90) de preferência são revestidas com ouro, para garantir uma resistência de contacto reduzida com o lacete condutor.
Em alternativa, o lacete condutor (92) é formado por um trajecto metálico obtido por deposição de vapor, por exemplo de prata, que pode ser depositado nos pontos de contacto (90) para o contacto eléctrico. A partir da fig. 4, pode ver-se que o elemento sensor (28), na superfície de fixação (86) da peça de suporte (80), está coberto completamente com uma camada de aderência (96) . Esta camada adere tanto à superfície de fixação (86) como ao elemento sensor (28) . Na fig. 5, por razões de maior clareza da representação, eliminou-se esta camada de aderência. A camada de aderência (96) é formada por uma fita adesiva com duas faces, que está coberta, na sua superfície adesiva (94) oposta ao seu elemento de superfície (84) por uma folha de protecção, não representada, até à fixação numa superfície de um objecto ou da mercadoria a proteger.
Uma realização construtiva alternativa é obtida colocando-se o lacete condutor (92), antes da colocação da camada de aderência (96) no elemento de superfície (84), no lado voltado para a superfície de fixação (86) , a fim de garantir uma boa ligação de aderência entre o lacete condutor (92) e a camada de aderência (96) . Neste caso, para garantir um contacto eléctrico muito bom, os pontos de contacto (90) podem ser feitos como molas.
No exemplo de realização de acordo com as fig. 4 e 5, o elemento sensor (28) está colocado entre a camada de 33
aderência (96) e a peça de suporte (80) ou, respectivamente, é formada por esta última.
Na fig. 5 está indicado que o cabo (2 0) conduz respectivamente aos pontos de contacto (90). Forma-se um circuito de corrente fechado, pelo lacete condutor (92), através dos pontos de contacto (38) e do cabo (2 0) que os meios de vigilância, aqui não representados, controlam.
No exemplo de realização representado nas fig. 4 e 5, os meios de vigilância (34) para a vigilância de uma fixação correcta da peça de suporte (80) estão colocados numa outra peça de suporte ligada, através do cabo (2 0) com a peça de suporte (80) . Esta peça de suporte pode então, de acordo com a utilização visada, ser formada de acordo com as fig. 4 e 5, ou também de acordo com uma forma de realização representada nas fig. 2 e 3. Evidentemente, os meios de vigilância necessários podem também ser constituídos pela peça de suporte (80) e estar colocados na sua caixa (82), em especial na peça de ligação (88) .
No caso limite, a caixa (82) é formada tão achatada que pode ser idêntica ao elemento de superfície (34) . A ligação eléctrica do elemento sensor (28) pode então fazer-se de modo que o cabo (20) seja ligado entre o elemento de superfície (84) e a camada de aderência (96), ou apenas colado nesta última e ligada ao elemento sensor (28) . Pode desse modo realizar-se uma espessura extremamente pequena da peça de suporte (80), de apenas poucos milímetros.
Para o estabelecimento de uma fixação correcta num objecto ou numa mercadoria, a peça de suporte (80) é colada, por meio da superfície adesiva (94), liberta da folha de protecção não representada, da camada de aderência (96) , numa superfície do objecto ou da mercadoria. Devido à configuração flexível, tanto do elemento sensor (28) como também do 34 ^— L-Cj ϋ elemento de superfície (84), incluindo a caixa (82) , a peça de suporte (80) pode adaptar-se a qualquer superfície curva ou arqueada. A peça de fixação (80) , para o estabelecimento de uma fixação correcta, é colada com a superfície adesiva (94) , a toda a superfície, na superfície exterior, que é formada de preferência por uma face inferior da mercadoria ou do objecto, de modo que não se prejudica a aparência atraente do objecto ou da mercadoria, senão de maneira insignificante.
Igualmente, realiza-se uma fixação correcta de uma outra peça de suporte, não representada, através do cabo (2 0) , com a peça de suporte (80) . Depois de feita a ligação íntima dos meios de vigilância, não representados, mas representados nas fig. 2 e 3, o dispositivo de acordo com a invenção (10) protege a mercadoria provida de uma peça de suporte, contra o furto.
Se, no caso de uma tentativa de furto, a peça de suporte (80) for afastada da mercadoria ou do objecto, a camada aderente (96), com o elemento sensor (28) ou, respectivamente, o lacete condutor (92) fica na mercadoria ou no objecto. Em qualquer caso consegue-se com êxito uma retirada do elemento de superfície (84) da camada adesiva (96) . Para isso a camada adesiva (96) apresenta uma força de colagem ou força de aderência mais elevada na superfície adesiva (94) que no elemento de superfície (84) . Por conseguinte, quando se afasta a peça de suporte (80) da mercadoria ou do objecto, interrompe-se o laço de medição formado pelo elemento sensor (28), neste caso o lacete condutor eléctrico (92). Eventualmente, o lacete condutor (92) e/ou a camada de aderência (96) apresentam adicionalmente interrupções definidas, tais como estreitamentos, furos ou entalhes.
Esta destruição do elemento sensor (28), de acordo com as regras, no caso de uma manipulação representa uma 35 V Γ u característica absolutamente essencial desta forma de realização, que garante uma detecção segura de uma tentativa de furto. A interrupção conduz a uma alteração nítida do valor medido preparado pelo lacete de medição, a qual é detectada pela unidade tradutora (42) como situação de alarme. A unidade tradutora (42) emite, neste caso, um sinal que desencadeia um alarme, na unidade de alarme (46), que faz portanto soar um alarme. É evidente que a peça de suporte (80) feita flexível pode ser equipada com outros tipos de elementos sensores (28), por exemplo um micro-interruptor (30) ou um elemento sensível à luz (40). A fig. 6 mostra uma instalação de protecção contra o furto do tipo proposto. Esta instalação compreende pelo menos um dispositivo do tipo proposto modificado (10), para a protecção de uma mercadoria contra o furto, bem como uma unidade central (100) . No exemplo representado, estão indicados dois dispositivos (10), ambos ligados através de um cabo (20) respectivo, às peças de suporte (12) e (16). A peça de suporte (12) do dispositivo (10) superior, na representação da fig. 6, está fixado a um objecto (14) , na forma de uma mesa. A outra peça de suporte (16) é formada, como um sensor, na ficha de um computador, que está enfichada numa ligação normalizada de um computador pessoal, como mercadoria a proteger (18).
No caso do dispositivo (10) inferior, uma peça de suporte (12) está fixada numa televisão, que constitui um objecto (14) para protecção da mercadoria. A outra peça de suporte (16) está colada na face traseira de uma mercadoria a proteger (18) , constituída por um telecomando. 36
U,
Cada uma das peças de suporte (12,16) compreende um elemento sensor (28) não representado, para a vigilância de uma fixação correcta na respectiva mercadoria (18) ou no respectivo objecto (14). Os valores medidos de uma grandeza, preparados por estes elementos sensores (28) no exemplo apresentado, são monitorizados, com o auxílio de meios de vigilância, não representados, colocados na peça de suporte (12), para detectar uma situação de alarme. A modificação dos dispositivos (10), em relação aos representados nos exemplos de realização das fig. 1 a 5, consiste em que os meios de vigilância, em vez da unidade de alarme (46), incluem um emissor, não representado, que pode ser comandado pela unidade tradutora (42) de modo que, quando surgir uma condição de alarme, pode emitir um sinal (110), por transmissão sem fios, indicado na fig. 6, que pode ser recebido pela unidade central (100) .
Cada um dos emissores de vigilância (34) é então formado de modo que é possível a transmissão, sem problemas, mesmo a grandes distâncias. A transmissão pode fazer-se por meio de sinais ultrassónicos, de infravermelhos ou radioeléctricos, com a vantagem de não ser necessário um sinal radioeléctrico, nem o contacto visual entre o emissor e o receptor, nem uma disposição especial do emissor e do receptor relativamente um ao outro. O emissor dos meios de vigilância (34) são em cada caso formados de maneira que estes emitam sinais (110) , no caso de uma situação de alarme, que contêm um código de identificação para a identificação unívoca do dispositivo (10) que emite o sinal. A unidade central (100) compreende um receptor (102), um descodificador (104), um dispositivo mostrador (106) e uma unidade de alarme (108) , para fornecer um sinal de alarme. 37
0 receptor (102) está equipado para a recepção dos sinais emitidos (110) pelo dispositivo (10), no caso de uma situação de alarme. 0 descodificador (104) descodifica o código de identificação de cada dispositivo (10) em questão, contido no sinal de emissão (110) recebido, e controla o dispositivo mostrador (106) de modo que, no caso de uma situação de alarme, dão indicação do dispositivo (10) em questão. Para isso, o dispositivo mostrador (106) apresenta uma série de díodos luminosos que correspondem, cada um, a um dispositivo (10) determinado. No caso de uma situação de alarme, acende--se o díodo luminoso que corresponde a um sinal (110) emitido. Assim, em caso de alarme, com base no dispositivo mostrador (106) pode determinar-se imediatamente em que dispositivo (10) foi detectada uma situação de alarme. A unidade de alarme (108) pode ser comandada, ou pelo descodificador (104), ou, em alternativa, directamente pelo receptor (102) e, no caso de uma situação de alarme, gera um sinal de alarme acústico e/ou óptico. Para isso, a unidade de alarme (108) pode compreender uma sirene ou uma lâmpada de relâmpagos. A instalação de protecção contra o furto descrita, de acordo com a invenção pode compreender um número quase ilimitado de dispositivos (10), para a protecção de mercadorias isoladas contra o furto. Como não são necessários quaisquer cabos de ligação entre os dispositivos (10) e a unidade central (100), a instalação de protecção contra o furto pode ser usada universalmente e, em especial, mesmo num grande armazém. Além disso, os dispositivos de protecção das mercadorias (10) podem, pela escolha de diferentes peças de suporte e de elementos sensores, ser adaptados a cada uma das mercadorias a proteger. 38 r
Para a introdução de uma identificação unívoca, quando se põe a instalação para a protecção contra o furto em serviço, os dispositivos (10) devem ser formados de modo que eles possam enviar um sinal de emissão (110), para fins de ensaio, com um código de identificação correcto. Quando pela primeira vez chega um código de identificação ao codificador (104) ele é registado, associado a uma posição do mostrador, ou na posição livre seguinte, no dispositivo mostrador (106). Além disso, num modo de ensaio da unidade central (100), pode desligar-se a unidade de alarme (108). Por emissões de ensaio do sinal de emissão (110) dos dispositivos (10) , pode então determinar-se qual é a posição no mostrador do dispositivo (106) a que corresponde o dispositivo (10) de protecção de uma mercadoria. A fig. 7 representa uma instalação de protecção contra o furto diferente da mostrada na fig. 6, na qual os dispositivos (10) para a protecção das mercadorias são modificados de modo que, cada uma das primeiras peças de suporte (12) pode ligar-se, através de um cabo de ligação (112), a um circuito de vigilância (114) na central (116). Por exemplo, para isso equipa-se o cabo de ligação (112) com elementos de ficha correspondentes, de modo que, tanto para a primeira peça de suporte (12) , como para os circuitos de vigilância (114), podem montar-se na central (116) ligações de ficha eléctrica respectivos.
Os circuitos de vigilância (114) traduzem sinais que são preparados pelos respectivos meios de vigilância (34) dos dispositivos (10) ligados, ou os circuitos de vigilância (114) assumem a função dos meios de vigilância (34) , de modo que podem dispensar-se estes últimos.
No caso de uma situação de alarme, cada um dos circuitos de vigilância (114) desencadeia, independentemente dos outros, um alarme por comando da unidade de alarme (108). 39
V
Além disso, os dispositivos de vigilância (114) compreendem, respectivamente, um circuito de activação, que torna possível a ligação de um dispositivo (10) sem desencadeamento de alarme mas que, no caso de corte da ligação ao respectivo dispositivo (10), provoca o desencadeamento de um alarme.
No restante, a instalação de protecção contra o furto da fig. 7 é igual ao da fig. 6, de modo que se faz referência a todo o conteúdo da descrição do mesmo.
Numa outra modificação do dispositivo (10) para a protecção de mercadorias, pode prever-se que possam ser ligadas a todas e, em especial, à primeira peça de suporte (12), outras peças de suporte (12,16) ou (80), através do cabo (20) , de modo a formar-se uma espécie de distribuidor local, podendo a primeira peça de suporte (12) estabelecer, respectivamente, uma ligação à central (100) ou (116), na formação de uma instalação de protecção contra o furto como a proposta.
Descreve-se a seguir, com referência à fig. 8, uma outra variante de realização de uma peça de suporte (120) . Esta possui uma caixa (122) , que pode eventualmente ser feita de um material elástico como a borracha, portanto flexível. A caixa (122) apresenta um elemento de superfície integrado (124), com uma superfície de fixação flexível e lisa (126), que constitui um lado plano da caixa (122) . Na superfície de fixação (126) é colada uma camada de aderência (128), que serve para uma fixação por autocolagem da peça de suporte (120) na superfície exterior da mercadoria a proteger ou de um objecto a proteger. A peça de suporte (120) está ligada, através do cabo (20), com uma outra peça de suporte, não representada. 40 ρ ^ ^
Eventualmente, a peça de suporte (120) pode apresentar também possibilidades de ligação para outras réguas de suporte.
No exemplo representado, o elemento sensor (28) compreende um elemento (40) sensível à luz, colocado numa cavidade (13 0) da peça de suporte (120) . A cavidade (130) estende-se inclinada, a partir da superfície de fixação (126) para o interior do elemento de superfície (124) ou, respectivamente, da caixa (122) , de modo que o eixo óptico (132) do elemento sensível â luz (40), portanto à direcção de detecção principal, segundo um ângulo agudo β, com a superfície de fixação (126), em especial um ângulo menor que 45°. Além disso, a cavidade (130) está orientada de modo que o eixo (132) que sai do elemento sensível à luz (40) passa sensivelmente pelo meio da superfície de fixação (126), ou intersecta a zona central (142) da superfície de fixação (126) .
Esta orientação do elemento sensível à luz (40) conduz a um melhor comportamento na resposta à luz que incida inclinada sobre a superfície de fixação (126), como sucede no caso de tentativas de furto, se a peça de suporte correctamente fixada (120) for primeiramente afastada lateralmente, incidindo então a luz ambiente lateralmente, na superfície de fixação (126). O comportamento na resposta do elemento sensor (28) pode ainda ser melhorado utilizando-se vários elementos sensíveis à luz (40) e orientando-os com os seus eixos ópticos (132) , em diversas direcções, por exemplo em estrela, relativamente à superfície de fixação como plano de projecção.
No exemplo de realização representado, a camada de aderência (128) apresenta interrupções correspondentes à abertura da cavidade (130), de modo que se produz uma cobertura estanque à luz do elemento sensível à luz (40), 41 |~ ^ ^ através da superfície da mercadoria ou do objecto, no estado de fixação correcta da peça de suporte (120). Em alternativa, a camada de aderência (128) é formada contínua, de modo que a situação de alarme é detectada quando a camada de aderência (128) se desprende da superfície de fixação (126), podendo desse modo a luz ambiente, eventualmente com reflexão na camada de aderência (128) voltada para a superfície de fixação (128), incidir no elemento sensível à luz (40).
Uma detecção muito particularmente segura de tentativas de furto pode obter-se com a forma de realização da peça de suporte (120) representada na fig. 8, se o elemento sensor (28) compreender adicionalmente uma fonte luminosa (136), que pode por exemplo ser formada por um díodo luminoso, alimentado por impulsos, para economia de energia, e colocado numa cavidade (138) correspondente, assimétrica axialmente em relação à normal (134) à superfície de fixação (136), no elemento de superfície (124) ou, respectivamente, na caixa (122) da peça de suporte (120) . A fonte luminosa (136) , tal como o elemento sensível à luz (40) , é ligada, através de ligações por cabo representadas a tracejado e pelo cabo (20), aos meios de vigilância (34), não representados, ou ainda directamente ao circuito de vigilância (114), por um lado à alimentação de corrente e, por outro lado, à derivação de um sinal de detecção. A cavidade (138) é formada de tal maneira, e a fonte luminosa (136) é orientada de modo tal que a direcção principal (140) da sua irradiação, no exemplo de acordo com a fig. 8, é sensivelmente axissimétrica em relação ao eixo (132), relativamente à normal (134) da superfície.
Por meio da fonte luminosa (136) prevista adicionalmente, obtém-se uma independência da luz ambiente para a detecção de tentativas de furto, visto que a fonte luminosa (136), no estado de fixação correcta da peça de suporte (120), está 42
tapada, de maneira estanque à luz por uma superfície superior da mercadoria ou do objecto, no exemplo de realização, ou em alternativa pela camada de aderência. Só quando se desfizer o estado de fixação correcta, a luz da fonte luminosa (136) pode sair da cavidade (13 8) e, eventualmente com reflexão na superfície exterior ou na camada de aderência (12 8) , entrar na cavidade (130) e incidir no elemento sensível à luz (40), de modo que se altera o valor do sinal medido e desse modo sinaliza-se uma situação de alarme.
Deve notar-se que as variantes de realização descritas da peça de suporte (120) permitem uma detecção particularmente sensível das tentativas de manipulação, de modo que pode obter-se uma segurança extraordinariamente elevada contra o furto. Em especial, é também possível utilizar a peça de suporte (120), ou as outras variantes descritas, separadamente como sensor de vigilância, ligando cada sensor directamente a uma instalação de segurança contra o furto, através de um cabo de ligação (1129 e fixar-se com a sua superfície de fixação (126) numa mercadoria a proteger.
Finalmente, a fig. 9 mostra uma outra forma de realização do dispositivo (150) de acordo com a invenção, na qual se fixa uma primeira peça de suporte (152) numa televisão (154) (objecto) e uma segunda peça de suporte (156) num telecomando (158) pertencente à mesma (mercadoria). 0 estado de fixação correcto da segunda peça de suporte (156) no telecomando (158) é controlado através de um elemento sensor (não representado) formado como um micro-interruptor e colocado na peça de suporte (156) , o qual, no caso de se desfazer o estado de fixação correcta, assinala um estado de alarme. Através de um cabo de ligação eléctrico (160) entre a primeira e a segunda peças de suporte (152) e (156), respectivamente, o estado de alarme indicado pelo elemento sensor é retransmitido. A partir da primeira peça de suporte (152), um cabo eléctrico de ligação (162) conduz a uma 43 unidade central (não representada), com um circuito de vigilância, que desencadeia o alarme, pela transmissão do sinal de estado de alarme pelo elemento sensor. Nesta forma de realização, apenas é necessário, no dispositivo, um único elemento sensor. A fim de, no caso de uma pluralidade de mercadorias a vigiar, evitar a necessidade de levar à unidade central muitos, e em parte longos, cabos de ligação, pode prever-se que o dispositivo de acordo com a invenção seja dotado com um dispositivo de ligação, por exemplo uma tomada para ligação de uma ficha, ao qual pode ligar-se um cabo eléctrico de ligação (162) de um dispositivo idêntico vizinho. Assim pode ligar-se em série uma pluralidade de dispositivos (150) de acordo com a invenção, sendo um primeiro dispositivo (150) , na série, ligado à unidade central e sendo o estado de alarme de cada uns dos dispositivos/elementos sensores da peça de suporte, retransmitido para a unidade central. Isso permite uma cablagem simples e fácil de controlar, no caso da utilização de uma pluralidade de dispositivos de acordo com a invenção, com uma única unidade central.
Lisboa, 27 de Julho de 2001
O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
44

Claims (37)

  1. V
    REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de protecção contra os furtos de uma mercadoria, compreendendo o dispositivo uma primeira peça de suporte, para fixação num objecto que não se encontra em risco de ser furtado, uma segunda peça de suporte, para a fixação na mercadoria, e um cabo que liga as duas, caracterizado por pelo menos uma peça de suporte (12,16,-80,-120) compreender um elemento sensor (28), para a vigilância de uma fixação correcta da peça de suporte (12,16,-80,120), no objecto (14) ou na mercadoria (18), e por pelo menos uma peça de suporte (12) compreender meios de vigilância (34) , que podem ser ligados com o elemento sensor (28) e formados de modo tal que pode desencadear--se um alarme no caso de se desfazer a fixação correcta vigiada pelo elemento sensor (28), compreendendo cada uma das peças de suporte (12,16,-80,-120) um elemento de superfície (21,-84,-124), para a fixação no objecto (14) ou na mercadoria (18), e apresentando o elemento de superfície (21,-84,-124) uma camada de aderência (24,-96,-128) para a fixação da peça de suporte (12,-16,-80,-128) no objecto (14) ou na mercadoria (18).
  2. 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os meios de vigilância compreenderem uma ligação a uma unidade central (116) , de modo que, no caso de se desfazer a fixação correcta vigiada pelo elemento sensor (28), poder desencadear-se um alarme pela unidade central (116).
  3. 3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a ligação à unidade central (116) compreender um cabo (112) para a ligação eléctrica. 1 Lc ^
  4. 4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a peça de suporte compreender uma ligação, através da qual pode estabelecer-se uma ligação com um outro dispositivo, de modo que podem ligar-se em série vários dispositivos, sendo um dos dispositivos ligado à unidade central.
  5. 5. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os meios de vigilância compreenderem um circuito de vigilância, montado numa peça de suporte e que, quando se desfizer a fixação correcta vigiada pelo elemento sensor, desencadeia um alarme.
  6. 6. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por cada uma das peças de suporte compreender um elemento sensor.
  7. 7. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o elemento sensor ser ligado, através de uma ligação eléctrica, com a peça de suporte e poder ser fixado, separadamente da peça, ao objecto ou à mercadoria.
  8. 8. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por os meios de vigilância (34) serem colocados apenas numa peça de suporte (12) ou na unidade central (116) e por pelo menos a outra peça de suporte (16/80,120) compreender um elemento sensor (28), que está em ligação eléctrica com os meios de vigilância (34) , a qual é feita, pelo menos parcialmente, através do cabo (20) que liga as duas peças de suporte (12/16,80/120).
  9. 9. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o cabo (20) poder ligar-se, por meio de uma cavilha, com as peças de suporte (12,16; 80/120). 2 Ç U, ^^
  10. 10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por os meios de vigilância (34) serem formados de modo que pode desencadear-se um alarme, quando se desfizer a ligação correcta da ficha do cabo (20) com a peça de suporte (12;16;80;120).
  11. 11. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por os meios de vigilância (34) serem formados de modo que pode desencadear-se um alarme quando se desfizer a ligação correcta do cabo entre as peças de suporte (12,16,-80,-120).
  12. 12. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o elemento de superfície (84) ser feito flexível.
  13. 13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por o elemento sensor (2 8) de uma peça de suporte (12,16,-80,-120) compreender um lacete de medição do alongamento associado ao elemento de superfície flexível (84).
  14. 14. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a camada de aderência (96) ser formada de modo que adere mais fortemente ao objecto (14) , ou à mercadoria (18) , que ao elemento de superfície (84), e por o elemento sensor (28) associado estar colocado, pelo menos em certas secções, entre o elemento de superfície (84) e a camada de aderência (96) , ou colocado nesta última, de modo que, no caso de se desfazer a fixação correcta o elemento sensor (28) , é separado, pelo menos parcialmente, com a camada de aderência (96) , da peça de suporte (80) e desse modo é interrompido o lacete de medição formado pelo elemento sensor (28). 3 p
  15. 15. Dispositivo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a camada de aderência (96) apresentar pontos de rotura privilegiada.
  16. 16. Dispositivo de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizado por o elemento sensor (28) compreender um lacete condutor (92) eléctrico, em especial na forma de uma folha metálica.
  17. 17. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a camada de aderência (24; 96,-128) ser formada de modo que adere mais fortemente ao objecto (14) , ou à mercadoria (18) , que ao elemento de superfície (21,-84,-124) e por o elemento sensor (28) associado ser formado e colocado na peça de suporte (12, 16,-80,-120) de modo tal que, quando se desfaz a fixação correcta, a camada de aderência (24,-96,-128) se separa, pelo menos parcialmente, da peça de suporte (12,16,-80, 120), sendo isso detectado pelo elemento sensor (28).
  18. 18. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por um elemento sensor (28) ser constituído por um micro-interruptor (30).
  19. 19. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por um elemento sensor (28) compreender pelo menos um elemento sensível à luz (40).
  20. 20. Dispositivo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o elemento sensível à luz (40) ser colocado na peça de suporte (12 0) de modo tal que o eixo óptico (132) do elemento (40) faça com a superfície de fixação, formada pelo elemento de superfície (124), um ângulo agudo de preferência menor que 45°. 4 (p ^ ^^
  21. 21. Dispositivo de acordo com a reivindicação 20, caracterizado por o eixo óptico (132) intersectar uma zona substancialmente central (142) da superfície de fixação (126) .
  22. 22. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 19 21, caracterizado por o elemento sensor (28) compreender uma fonte luminosa (136), colocada numa cavidade (138) da peça de suporte (120) , de modo que a saída da luz pode ser tapada de maneira estanque à luz pela camada de aderência (128) ou uma superfície superior da mercadoria (18), ou do objecto (14).
  23. 23. Dispositivo de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por a fonte luminosa (136) e o elemento sensível à luz (40) formarem uma unidade construtiva e estarem colocados na cavidade (138) da peça de suporte (120), de modo que, quando existir a fixação correcta da peça de suporte (120), os sinais luminosos emitidos pela fonte luminosa (136), podem ser reflectidos na camada de aderência (128) e podem ser detectados pelo elemento sensível à luz (40).
  24. 24. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por as peças de suporte (12,16) compreenderem meios de ligação, para o estabelecimento de uma ligação de retenção amovível entre as peças de suporte (12,16).
  25. 25. Dispositivo de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por os meios de ligação serem formados de modo tal que pode estabelecer-se uma ligação de retenção sem folga.
  26. 26. Dispositivo de acordo com as reivindicações 24 ou 25, caracterizado por os meios de ligação serem formados de 5
    modo que uma peça de suporte (16) pode encaixar-se na outra (12).
  27. 27. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por os meios de vigilância (34) compreenderem um armazenador de energia (44) para a alimentação de energia.
  28. 28. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por uma peça de suporte (12,16,-80;120) compreender um mostrador óptico, para indicar o estado de serviço do dispositivo (10).
  29. 29. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por os meios de vigilância (34) compreenderem uma unidade de alarme (46) para fornecer um sinal de alarme acústico e/ou óptico.
  30. 30. Dispositivo de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por a unidade de alarme (46) compreender um cristal piezoeléctrico.
  31. 31. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por, pelo menos uma peça de suporte (12) do dispositivo (10), poder ser ligada a um circuito de vigilância (114) de uma instalação de protecção contra o furto e/ou a uma outra peça de suporte (12;16;80;120) , através de um cabo de ligação (112).
  32. 32. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os meios de vigilância (34) compreenderem um emissor para fornecer um sinal de emissão (110) que indica uma situação de alarme.
  33. 33. Dispositivo de acordo com a reivindicação 32, caracterizado por os meios de vigilância (34) serem 6 ι
    formados de modo que o sinal de emissão (110) poder ser codificado, para identificação do dispositivo (10).
  34. 34. Instalação para a protecção contra o furto de mercadorias, caracterizada por, pelo menos um dispositivo (10) para a protecção de mercadorias de acordo com as reivindicações 32 ou 33, bem como por uma unidade central (100), que compreende um receptor (102) para a recepção por transmissão sem fios do sinal de emissão (110) do dispositivo (10) e para detecção de uma situação de alarme, e uma unidade de alarme (108) para emitir um sinal de alarme acústico e/ou óptico.
  35. 35. Instalação de acordo com a reivindicação 34, caracterizada por se preverem dispositivos (10) de acordo com a reivindicação 33 e a unidade central (100) compreender um descodificador (104) e um dispositivo mostrador (106) , que pode ser comandado pelo descodif icador, de modo que o dispositivo (10) que detecte uma situação de alarme pode ser identificado e visualizado, pela unidade central (100), com base no seu sinal de emissão (110).
  36. 36. Instalação de acordo com a reivindicação 35, caracterizada por a unidade central (100) e os dispositivos (10) para protecção das mercadorias serem formados de modo que o código de identificação de cada dispositivo (10) , no caso de uma emissão pela primeira vez, ou emissão de ensaio de um sinal de emissão codificado (110) , poder ser detectado pelo descodificador (104) e memorizado para uma identificação ulterior, no caso de uma situação de alarme.
  37. 37. Instalação para a protecção contra o furto de mercadorias, caracterizado por compreender pelo menos um dispositivo (10) para protecção das mercadorias de acordo 7 com a reivindicação 6, bem como por uma unidade central (116), que pode ser ligada como meio de vigilância a pelo menos um circuito de vigilância (114), no dispositivo (10), através de um cabo de ligação (112), para a detecção de uma situação de alarme, e uma unidade de alarme (108) , que pode ser comandada pelo circuito de vigilância (114) para a emissão de um sinal de alarme acústico e/ou óptico. Lisboa, 27 de Julho de 2001 O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUS TRIAL
    8
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