PT747257E - Cadeirinha de crianca - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO "CADEIRINHA DE CRIANÇA" O presente invento tem por objecto uma cadeirinha de criança compreendendo uma parte de assento e uma parte de encosto de costas, destinada a ser colocada e fixada sobre um banco de um veículo automóvel equipado com um cinto de segurança com três pontos de fixação (conferir, por exemplo, com a DE-A-41 21 795 (Al), correspondente ao preâmbulo da reivindicação independente).

As cadeirinhas de criança deste tipo podem ser fixadas de diferentes maneiras ao banco do veículo automóvel. Em certos casos, a fixação faz-se por meio de uma correia específica que vai prender-se nos pontos de amarração dos cintos de segurança do veículo automóvel. Este género de realização apresenta o inconveniente de obrigar a prever a existência de meios de fixação específicos para a cadeirinha de criança. São igualmente conhecidas cadeirinhas de criança destinadas a ser utilizadas num veículo automóvel que são fixadas ao banco do veículo automóvel por meio do cinto de segurança, geralmente de três pontos de fixação, quer dizer, compreendendo uma porção ventral e uma porção peitoral, com que o banco do veículo se encontra equipado de origem. A manutenção da cadeirinha de criança em posição é geralmente conseguida fazendo-se passar a porção ventral do cinto de segurança do veículo através de uns orifícios praticados num suporte que é colocado sobre o banco do veículo e sobre o qual é fixada, eventualmente com possibilidades de regulação, a parte de assento da cadeirinha de criança. A porção peitoral do cinto de segurança do veículo pode passar no mesmo local que a porção ventral, conforme se acha descrito por exemplo no pedido de patente europeia 447 097 (Britax). Noutras realizações, conforme se acha descrito por exemplo no pedido de patente europeia 353 377 (Concord), a porção peitoral do cinto de segurança do veículo automóvel passa por detrás da parte de encosto de costas da cadeirinha de criança, passando por uns meios de guiamento com que a referida parte de encosto de costas se encontra equipada. Os meios de guiamento podem igualmente permitir o bloqueamento da porção peitoral do cinto de segurança, conforme se acha descrito no pedido de patente alemã publicado sob o n°41 08 660. O pedido de patente alemã publicado sob o n° 41 21 795 (Wiirstl), já anteriormente referido, descreve uma cadeirinha de criança compreendendo uma base de suporte que é mantida sobre o banco do veículo pela passagem da porção ventral do cinto de segurança do veículo. Essa cadeirinha, fixada sobre a base de suporte, compreende um arnês de segurança cujas extremidades podem ser fixadas numa peça que se acha fixada de uma maneira não amovível na face posterior da parte de encosto de costas da cadeirinha e que além disso assegura um guiamento livre da porção peitoral do cinto de segurança do veículo. Uma tal forma de realização apresenta uma certa complexidade devido à presença da base de suporte. Além disso, a cadeirinha não pode ser adaptada em função da envergadura da criança e a ausência de bloqueamento da porção peitoral do cinto de segurança não permite uma conveniente estabilização da cadeirinha da criança sobre o banco do veículo.

Por conseguinte, a estrutura geral de todas essas cadeirinhas de criança de tipo conhecido é geralmente bastante complexa devido à existência de um suporte destinado a ser colocado sobre o banco do veículo automóvel e que recebe a parte de assento da cadeirinha de criança e a manutenção da cadeirinha e da criança, qualquer que seja a sua envergadura, não proporcionam inteira satisfação. São igualmente conhecidas cadeirinhas de criança que são colocadas directamente sobre o banco do veículo automóvel e nas quais a criança, já de envergadura suficiente, é mantida pelo cinto de segurança do veículo, o qual serve ao mesmo tempo de órgão de retenção da cadeirinha de criança. No entanto, esse tipo de realização adapta-se mal às crianças com idades entre 1 e 2 anos e com um peso geralmente compreendido entre 9 e 18 kg. De facto, é preferível reter essas crianças com um arnês específico. Nesse caso devem ser previstos outros meios para fixar a cadeirinha de criança ao banco do veículo. O presente invento tem por objecto uma cadeirinha de criança destinada a ser montada num banco de um veículo automóvel cuja estrutura seja nitidamente mais simples de fabricar do que a das cadeirinhas de tipo comum, que seja fácil de colocar sobre o banco do veículo automóvel, e que seja mantida de uma maneira eficaz por meio do cinto de segurança com que o veículo automóvel se encontra equipado. O invento tem igualmente por objecto uma cadeirinha desse tipo em que os esforços, em caso de acidente, sejam integralmente absorvidos pelo cinto de segurança do veículo, sendo a criança mantida na sua cadeirinha através de meios adaptados à sua envergadura. O invento tem igualmente por objecto uma tal cadeirinha de criança que possa ser facilmente adaptada à envergadura da criança. A cadeirinha de criança, tal como é reivindicada, compreende uma parte de assento, delimitada por umas superfícies laterais que definem uns rebordos, e uma parte de encosto de costas, e é destinada a ser colocada e fixada sobre um banco de um veículo automóvel equipado com um cinto de segurança com três pontos de fixação compreendendo uma porção ventral e uma porção peitoral, compreendendo a cadeirinha uns meios de guiamento da porção ventral do cinto de segurança do veículo, compreendendo a parte de encosto de costas na sua face traseira uns meios de guiamento da porção peitoral do cinto de segurança, podendo os referidos meios de guiamento ser regulados em altura e compreendendo além disso uns meios próprios para fixar as extremidades da correia de um amês de segurança que é passada sobre os ombros da criança que atravessam a parte de encosto de costas da cadeirinha de criança. De acordo com o invento, tal como definido na reivindicação independente, a parte de assento da cadeirinha é própria para ser colocada directamente sobre o banco do veículo automóvel e acha-se dotada dos referidos meios de guiamento da porção ventral do cinto de segurança, por exemplo uma passagem inferior, compreendendo os referidos meios de guiamento umas fendas praticadas nas superfícies laterais da parte de assento da cadeirinha e parcialmente delimitadas por umas porções em forma de gancho com um rebordo de apoio sobre o qual pode passar e apoiar-se a porção ventral do cinto de segurança do veículo.

Desta maneira, a cadeirinha pode ser utilizada por crianças de maior envergadura, após desmontagem do amês de segurança, sendo a criança mantida na cadeirinha por meio da porção peitoral do cinto de segurança, que passa então pela frente da criança. A porção ventral do cinto de segurança passa por cima das coxas da criança sendo mantida pelos ganchos anteriormente referidos.

Para esse efeito, os meios de fixação e amarração do amês de segurança são de molde a permitir que o amês de segurança possa ser separado da cadeirinha de criança.

Os meios de guiamento da porção peitoral do cinto de segurança podem compreender uns meios de bloqueamento da porção peitoral. Esses meios podem vantajosamente ser concebidos de maneira a permitir efectuar a sua regulação em altura sobre a parte de encosto de costas, por exemplo por meio de uma placa de montagem capaz de cooperar com uns meios de fixação situados a diversos níveis na parte de encosto de costas da cadeirinha.

Num modo de realização preferido, a placa de montagem acha-se dotada de umas peças de retenção para um órgão de bloqueamento móvel entre uma primeira posição em que é permitida a introdução da porção peitoral do cinto de segurança, uma segunda posição em que é permitido o guiamento da referida porção peitoral e uma terceira posição que assegura o bloqueamento da referida porção peitoral do cinto de segurança.

As peças de retenção podem vantajosamente ser realizadas sob a forma de duas placas dobradas em forma de "U" que cooperam com uma haste deslizante dotada de uma zona curva, que desempenha as funções de órgão de bloqueamento. A placa de montagem apresenta de preferência, de um e de outro lado das peças de retenção, umas fendas que permitem a passagem das extremidades da correia do arnês de segurança que é passada sobre os ombros da criança e a fixação dessas extremidades sobre as peças de retenção.

As extremidades, configuradas em forma de anel, da correia que é passada sobre os ombros da criança podem então abraçar as placas dobradas em forma de "U", o que, em caso de acidente, assegura a absorção dos esforços directamente pela porção peitoral do cinto de segurança do veículo. > -6- {/'/Λ*

Num modo de realização preferido, a placa de montagem compreende uns meios de encaixe capazes de cooperar com os bordos de umas aberturas praticadas a diversos níveis na parte de encosto de costas da cadeirinha. A parte de encosto de costas da cadeirinha pode ser ligada de forma articulada à parte de assento da cadeirinha, a fim de permitir que a parte de encosto de costas possa ser colocada em diferentes posições inclinadas, permitindo ao mesmo tempo a separação entre a parte de encosto de costas e a parte de assento, a fim de diminuir o espaço ocupado pela cadeirinha quando esta não está a ser utilizada. A parte de assento da cadeirinha compreende de preferência uns meios de amarração para uma correia do arnês de segurança que é passada entre as pemas da criança. O invento será melhor compreendido através do estudo pormenorizado de um modo de realização que é apresentado apenas a título de exemplo, sem qualquer carácter limitativo, e que é ilustrado pelos desenhos anexos, em que: a Figura 1 é uma vista em perspectiva representando uma cadeirinha de criança de acordo com o invento instalada num banco de um veículo automóvel, não tendo sido representado o estofo da cadeirinha, a fim de simplificar a figura; a Figura 2 é uma vista em alçado principal e a escala aumentada dos meios de guiamento e de bloqueamento montados na face traseira da parte de encosto de costas da cadeirinha; a Figura 3 é uma vista em corte segundo a linha de corle III-III da

Figura 2; a Figura 4 é uma vista em planta e em corte parcial dos meios de guiamento e de bloqueamento na posição de guiamento da porção peitoral do cinto de segurança; a Figura 5 é uma vista análoga à Figura 4 mostrando a posição de bloqueamento; a Figura 6 é uma vista análoga à Figura 1 mostrando a montagem da cadeirinha para uma criança de maior envergadura; e a Figura 7 é uma vista análoga à Figura 1, mas com uma conformação diferente da parte de assento da cadeirinha e um sistema de guiamento diferente da porção ventral do cinto de segurança.

De acordo com a maneira como se acha representada na Figura 1, a cadeirinha de criança de acordo com o invento, designada no seu conjunto pelo número de referência 1, compreende uma parte de assento 2 e uma parte de encosto de costas 3 ligada de forma articulada à parte de assento por meio de um eixo horizontal 4. A cadeirinha 1 é colocada sobre um banco 5 de um veículo automóvel que se acha equipado com um cinto de segurança com três pontos de fixação, designado no seu conjunto pelo número de referência 6, que compreende uma porção ventral 7 fixada a um ponto de amarração 8 do veículo, numa zona baixa da carroçaria, e uma porção peitoral 9 fixada a um ponto de amarração 10 solidário com a carroçaria do veículo, numa zona alta dessa mesma carroçaria.

Como é habitual, as porções venlral 7 e peitoral 9 são constituídas por uma única correia que passa livremente numa fivela 11 que pode ser introduzida num dispositivo de fecho 12 solidário com a carroçaria do veículo, geralmente por meio de uma correia 13 que sai por entre o assento e as costas do banco 5 do veículo. A parte de assento 2 da cadeirinha 1 é própria para ser colocada directamente sobre o banco 5 do veículo, conforme se pode ver na Figura 1, sem que seja preciso prever a existência de qualquer suporte entre a cadeirinha de criança 1 e o banco 5 do veículo. A parte de assento 2 compreende igualmente umas superfícies laterais 15 idênticas e simétricas, que definem uns rebordos 16 para a parte de assento. Esses rebordos são de preferência arredondados e inclinados na sua parte anterior 17 mais afastada da parte de encosto de costas da cadeirinha. A superfície inferior da parte de assento 2 apresenta uma passagem 18 análoga a uma espécie de calha, que comunica com duas fendas 19 que se acham praticadas nas superfícies laterais 15 e que se desenvolvem entre os bordos 16 e a referida passagem 18. A largura da passagem 18 é adaptada à largura do cinto de segurança 6 e pode portanto receber a porção ventral 7. A superfície inferior da parte de assento 2 compreende ainda uma segunda passagem 20 que comunica com umas aberturas 21. A passagem 20 é igualmente em forma de calha e é própria para receber a correia 22 de um arnês de segurança, designado no seu conjunto pelo número de referência 23, que é passada sobre os ombros da criança. As extremidades livres da correia 22 que é passada sobre os ombros da criança atravessam a parede 27 da parte de encosto de costas 3 da cadeirinha 1 com vista à sua fixação numa placa de montagem 24, conforme se verá mais adiante.

As superfícies laterais 15 compreendem ainda umas partes 25 que no caso deste exemplo são realizadas em forma de gancho e que delimitam em parte um bordo das fendas 19. Cada um dos ganchos 25 compreende na sua parte inferior um rebordo de apoio 26 sobre o qual pode passar e apoiar-se a porção ventral 7 do cinto de segurança 6.

Uma correia 29 que é passada entre as pernas da criança é fixada de forma amovível à parte de assento 2 através de uns meios de amarração 30. A correia que é passada entre as pernas da criança é portadora de uma fivela de fecho 31 que pode igualmente receber umas fivelas 32 que correm ao longo da correia 22 do amês que é passada sobre os ombros da criança. Deste modo, depois da criança ter sido instalada na cadeirinha, será possível fechar o amês 23 fixando o conjunto das fivelas 32 à fivela de fecho 31.

Como se pode ver nas Figuras 2 a 5, os meios de guiamento e de bloqueamento da porção peitoral 9 do cinto de segurança 6 são realizados sob a forma da placa de montagem 24. Esta é de forma geral oblonga, de preferência realizada em metal e de espessura suficiente para ter a resistência mecânica necessária. A placa de montagem 24 apresenta na vizinhança das suas duas extremidades uma peça de retenção constituída sob a forma de uma placa 32 dobrada em forma de "U" solidária com a placa de montagem 24. De um e de outro lado das duas placas 32 dobradas em forma de "U" são praticadas umas fendas 33, 34 de dimensões adaptadas à passagem das extremidades configuradas em forma de anel 22a (Figura 3) da correia 22 que é passada sobre os ombros da criança. Em particular as aberturas 35 das fendas 33, 34 permitem fazer deslizar os anéis 22a pelo lado de fora das placas 32 e depois em tomo das partes de extremidade da placa de montagem 24 depois desta ter sido dessolidarizada, da maneira como se verá mais adiante, da parede traseira 27 da parte de encosto de costas 3. Desta maneira será possível retirar completamente a correia 22 do amês de segurança 23 que é passada sobre os ombros da criança.

Na vizinhança das suas duas extremidades, a placa de montagem 24 compreende umas garras salientes 36, 37 (Figura 4) perpendiculares ao plano da placa 24 e próprias para poder penetrar nas fendas 38 praticadas na parede 27 da parte de encosto de costas 3. As extremidades das garras 36, 37 compreendem uns ganchos de encaixe 36a, 37a. Num dos lados da placa 24, a garra saliente 36 prolonga-se sob a forma de duas porções 39 em forma de "U" que melhoram a elasticidade, de modo a facilitar o encaixe da placa 24 na parte de encosto de costas 3.

No caso do exemplo ilustrado, o órgão de bloqueamento móvel da porção peitoral 9 do cinto de segurança 6 é realizado sob a forma de uma haste 40, de preferência metálica e com um diâmetro suficiente para assegurar a resistência mecânica necessária, que pode penetrar nos orifícios das duas placas 32 dobradas em forma de "U" e deslizar em relação à placa de montagem 24 de modo a poder ser retirada completamente ou apenas de uma das duas placas 32, a fim de se poder proceder à introdução da correia peitoral 9. A haste 40 acha-se dotada de uma zona curva 41 (Figuras 4 e 5) e de uma extremidade 41a dobrada em forma de cotovelo. Desta maneira, uma rotação da haste 40 num sentido, efectuada manualmente por meio da sua extremidade 41a dobrada em forma de cotovelo, pode colocar a referida haste na posição ilustrada na Figura 4, em que a zona curva 41 deixa uma passagem livre para a correia peitoral 9. Nesse caso, a correia peitoral 9 é simplesmente guiada entre a haste 41 e a placa de montagem 24, indo entretanto a correia peitoral 9 ficar livremente mantida entre as duas placas 32 da placa de montagem 24. Uma rotação de 180° no outro sentido permite colocar a zona curva 41 da haste 10 na posição ilustrada na Figura 5, em que esta vai bloquear por meio de aperto a correia peitoral 9 contra a placa de montagem 24 assegurando uma imobilização efectiva da correia peitoral 9 em relação à parte de encosto de costas 3 da cadeirinha 1.

As extremidades da correia 22 que é passada sobre os ombros da criança atravessam a parede 27 da parte de encosto de costas 3 através de duas aberturas 42. Conforme se pode ver na Figura 1, a parte de encosto de costas 3 compreende dois grupos de fendas 38 e de aberturas 42, sendo o segundo grupo designado pelos números de referência 38a e 42a e encontrando-se situado numa posição mais baixa que o primeiro grupo. Deste modo será possível deslocar a placa de montagem 24 desde a fendas 38 até às fendas 38a, o que, depois de se proceder novamente à montagem das extremidades da correia 22 que é passada sobre os ombros da criança, promove uma regulação do amês de segurança 23 para poder receber uma criança de menor envergadura. A cadeirinha de criança de acordo com o invento pode ser utilizada de diferentes maneiras em função da envergadura da criança.

Quando a criança é de pequena envergadura e de um peso geralmente inferior a 18 kg, será preciso mantê-la presa à cadeirinha 1 por meio do amês de segurança 23. Como é evidente, a posição do amês 23 deve ser adaptada à criança. Isso é possível ser feito através da regulação em altura da placa de montagem 24. Para as crianças de menor envergadura serão escolhidas as fendas inferiores, por exemplo as fendas 38a ilustradas nas Figuras 1 e 6.

Para uma criança de maior envergadura, modifica-se a posição da placa de montagem 24. Para esse efeito, procede-se à dessolidarização entre a placa de montagem 24 e a parte de encosto de costas da cadeirinha, depois retira-se completamente a haste 40, o que permite proceder-se em seguida à extraeção dos anéis 22a fazendo-os passar através das aberturas 35 e em tomo das extremidades da placa de montagem 24. Os anéis 22a, saídos deis aberturas 38a, são em seguida feitos passar novamente através da parede 27 da parte de encosto de costas 3 utilizando desta vez as aberturas 38, situadas a um nível diferente. Os anéis 22a são novamente montados na placa de montagem 24 procedendo-se de maneira inversa. Depois a placa de montagem 24 volta a ser novamente fixada à parede 27 por encaixe, utilizando para esse efeito as fendas 38 que se acham situadas a um nível mais elevado do que as fendas 38a.

Em seguida coloca-se a cadeirinha 1 sobre o banco 5 do veículo, conforme se acha ilustrado na Figura 1. O cinto de segurança 6 do veículo é distendido fazendo-se passar a porção peitoral 9 por detrás da parte de encosto de costas 3. A porção ventral 7 é colocada sobre os rebordos laterais 16 da parte de assento 2. O cinto de segurança 6 é fechado por meio da fivela de fecho 12. Em seguida, a fixação da cadeirinha de criança 1 sobre o banco 5 do veículo é assegurada fazendo-se simplesmente deslizar a porção ventral 7 ao longo dos rebordos laterais 16 no sentido de trás para a frente seguindo a sua parte anterior inclinada 17, o que permite fazer passar a porção ventral 7 por debaixo da superfície inferior da parte de assento 2 e conduzi-la até à passagem 18 e depois puxar a referida porção ventral 7 para cima em cada um dos lados da parte de assento 2, fazendo-a passar através das fendas 19 até as duas partes laterais da porção ventral 7 irem passar sobre os dois bordos de apoio 26, conforme se acha ilustrado na Figura 1. No que diz respeito à porção peitoral 9 do cinto de segurança 6, esta é passada sobre a placa de montagem 24 depois da haste deslizante 40 ter sido extraída de dentro de uma das placas 32 dobradas em forma de "U", indo desse modo a haste ficar colocada numa posição que permite que a correia peitoral 9 possa ser facilmente introduzida nos meios de guiamento e de bloqueamento constituídos pela combinação da placa de montagem 24 e da haste 40. Em seguida, a haste 40 é empurrada de maneira a ir deslizar ao longo da placa de montagem e a penetrar novamente na placa de extremidade 32. Pode-se então fazer rodar a haste para a posição ilustrada na Figura 4, no caso de se pretendei ajustar a posição da cadeirinha 1 em relação ao banco 5 do veículo, ou para a posição ilustrada na Figura 5, em que a correia peitoral 9 é presa e mantida em posição fixa em relação à cadeirinha 1. De facto, é nesta última posição que a cadeirinha 1 irá ficar perfeitamente mantida sobre o banco 5 do veículo.

Quando a cadeirinha 1 fica assim mantida sobre o banco 5 do veículo por meio do cinto de segurança 6, a criança pode ser instalada na cadeirinha 1 que compreende evidentemente um estofo que não foi representado na Figura 1. A criança é amarrada à cadeirinha 1 por meio do arnês de segurança 23.

Apesar de no exemplo ilustrado se ter previsto apenas a possibilidade de duas posições de regulação em altura da placa de montagem 24, é fácil de perceber que pode ser prevista a existência de um muito maior número de posições de regulação. Poderá ser igualmente prevista a existência de uma regulação contínua em altura.

Em qualquer dos casos, a criança irá ficar perfeitamente mantida na cadeirinha 1 pelo seu arnês de segurança 23. Além disso, uma vez que os pontos de fixação da correia 20 que é passada sobre os ombros da criança são constituídos por placas 32 dobradas em forma de ”U" solidárias com a placa de montagem 24, acontece que em caso de acidente, quer dizer, no caso de haver um esforço brutal que provoque o deslocamento da criança e da cadeirinha 1 no sentido de trás para a frente, será a correia peitoral 9 do cinto de segurança 6 do veículo que irá reter a criança por ser mantida pela haste metálica 40 retida nas duas placas 32 da placa de montagem 24. Os esforços que se exercem sobre o arnês de segurança 23 irão portanto ser totalmente absorvidos pela correia peitoral 9 do cinto de segurança 6 do próprio veículo. Graças a esta particularidade, será possível conceber a parte de encosto de costas 3 de uma maneira mais ligeira, uma vez que esta não irá contribuir em nada para a resistência mecânica em caso de acidente.

Quando a criança é de maior envergadura, e em particular se ultrapassar o peso de cerca de 18 kg, será preferível retirar o arnês de segurança 23, o que se pode fazer com toda a facilidade, conforme aqui foi anteriormente descrito. Os meios de amarração 30 permitem igualmente efectuar a desmontagem da correia 29. A cadeirinha 1 é então instalada no banco 5 do veículo da maneira que se acha ilustrada na Figura 6. Tal como anteriormente, a parte de assento 2 é colocada directamente sobre o banco 5 do veículo. A criança é instalada na cadeirinha. Depois o cinto de segurança 6 é preso na fivela de fecho 12, sendo a porção peitoral 9 passada pela frente da criança, e por conseguinte igualmente pela frente da parte de encosto de costas 3. Quanto à porção ventral 7, esta irá passar por cima das coxas da criança e depois deslocada da parte superior dos rebordos 16 para cima dos rebordos de apoio 26 passando através da parte superior das fendas 19 na zona dos ganchos 23. A criança irá desse modo ficar mantida na cadeirinha 1 directamente pelas porções ventral 7 e peitoral 9 do cinto de segurança 6 do veículo. Em caso de acidente, os ganchos 25 asseguram uma perfeita manutenção da criança e da cadeirinha 1 em relação ao banco 5 do veículo.

Num modo de realização preferido, conforme se acha ilustrado nas figuras, a parte de encosto de costas 3 pode ser colocada em diferentes posições inclinadas em relação à parte de assento 2 por meio do eixo de articulação 4, indo uns meios que não se acham representados nas figuras permitir bloquear a parte de encosto de costas da cadeirinha na posição apropriada. O invento permite assim obter uma cadeirinha fácil de instalar e de utilizar e cuja fixação no banco do veículo é particularmente eficaz qualquer que seja a envergadura da criança. A Figura 7 ilustra uma variante da parte de assento da cadeirinha, que neste caso não se acha dotada da passagem inferior 18 para a porção ventral 7 do cinto de segurança. Neste caso, depois de se proceder à instalação da cadeirinha 1 equipada com o seu arnês de segurança 23, assenta-se simplesmente a porção ventral 7 do cinto de segurança do veículo sobre os rebordos laterais 16 e enfia-se essa porção ventral 7 nas fendas 19, como no caso ilustrado pela Figura 6, fazendo-a passar sobre a parte de cima da parte de assento 2, por detrás da correia 29 que é passada entre as pernas da criança, mas pela frente dos ramais da correia 22 do arnês que é passada sobre os ombros da criança.

Para instalar a criança na cadeirinha assim equipada com o seu arnês, senta-se a criança sobre a porção ventral 7 do cinto de segurança 6 e fecha-se o arnês da mesma maneira que no caso da Figura 1.

Os meios de guiamento da porção ventral 7 do cinto de segurança, em vez de compreenderem a passagem inferior 18, apenas compreendem as fendas 19 e os rebordos de apoio 26.

Lisboa, 2 de Outubro de 2001

RUA VICTOR CORDON. 14 1200 USBOA

Claims (11)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Cadeirinha de criança compreendendo uma parte de assento (2), delimitada por umas superfícies laterais (15) que definem uns rebordos (16), e uma parte de encosto de costas (3), e destinada a ser colocada e fixada sobre um banco (5) de um veículo automóvel equipado com um cinto de segurança (6) com três pontos de fixação compreendendo uma porção ventral (7) e uma porção peitoral (9), compreendendo a cadeirinha uns meios de guiamento da porção ventral (7) do cinto de segurança (6) do veículo, compreendendo a parte de encosto de costas (3) na sua face traseira uns meios (24) de guiamento da porção peitoral (9) do cinto de segurança, podendo os referidos meios de guiamento (24) ser regulados em altura e compreendendo além disso uns meios próprios para fixar as extremidades da correia (22) de um arnês de segurança (23) que é passada sobre os ombros da criança que atravessam a parte de encosto de costas da cadeirinha de criança, caracterizada por a parte de assento (2) ser própria para ser colocada directamente sobre o banco (5) do veículo automóvel e compreender uns meios de guiamento para a porção ventral (7) do cinto de segurança que compreendem umas fendas (19) praticadas nas superfícies laterais (15) da parte de assento (2) e parcialmente delimitadas por umas porções (25) em forma de gancho com um rebordo de apoio (26) sobre o qual pode passar e apoiar-se a porção ventral (7) do cinto de segurança (6) do veículo.
2. 2. Cadeirinha de criança, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os meios de guiamento da porção ventral do cinto de segurança compreenderem além disso uma passagem (18) que comunica com as referidas fendas (19) e que se acha praticada na superfície inferior da parte de assento (2).
3. 3. Cadeirinha dc criança, de acordo com a reivindicações 1 ou 2, caracterizada por os referidos meios de guiamento da porção peitoral (9) do cinto de segurança compreenderem uns meios de bloqueamento da referida porção peitoral que permitem efectuar a sua regulação em altura sobre a parte de encosto de costas da cadeirinha e que compreendem uma placa de montagem (24) capaz de cooperar com uns meios de fixação situados a diversos níveis na parte de encosto de costas da cadeirinha.
4. 4. Cadeirinha de criança, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por os meios de fixação serem fendas.
5. 5. Cadeirinha de criança, de acordo com a reivindicações 3 ou 4, caracterizada por a placa de montagem (24) se achar dotada de umas peças de retenção (32) para um órgão de bloqueamento (40) móvel entre uma primeira posição em que é permitida a introdução da porção peitoral do cinto de segurança, uma segunda posição em que é permitido o guiamento da referida porção peitoral e uma terceira posição que assegura o bloqueamento da referida porção peitoral do cinto de segurança.
6. 6. Cadeirinha de criança, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por as peças de retenção serem realizadas sob a forma de duas placas (32) dobradas em forma de "U" que cooperam com uma haste deslizante (40) dotada de uma zona curva (41), que desempenha as funções de órgão de bloqueamento.
7. 7. Cadeirinha de criança, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizada por a placa de montagem apresentar, de um e de outro lado das peças de retenção (32), umas fendas (33, 34) que permitem a passagem das extremidades da correia (22) do arnês de segurança que é passada sobre os ombros da criança e a fixação dessas exlremidades sobre as peças dc retenção.
8. 8. Cadeirinha de criança, de acordo com as reivindicações 6 e 7, caracterizada por as extremidades, configuradas em forma de anel (22a), da correia que é passada sobre os ombros da criança poderem abraçar as placas (32) dobradas cm forma de "U".
9. 9. Cadeirinha de criança, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 8, caracterizada por a placa de montagem compreender uns meios de encaixe (36a, 37a) capazes de cooperar com os bordos de umas fendas (38, 38a) praticadas a diversos níveis na parte de encosto de costas da cadeirinha.
10. 10. Cadeirinha de criança, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a parte de encosto de costas (3) se achar ligada de forma articulada à parte de assento (2), a fim de permitir que a parte de encosto de costas da cadeirinha possa ser colocada em diferentes posições inclinadas.
11. 11. Cadeirinha de criança, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a parte de assento (2) compreender uns meios de amarração (30) para uma correia (29) do arnês de segurança que é passada entre as pernas da criança. Lisboa, 2 de Outubro de 2001

    RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA