PT732078E - Instrumento para aplicacao de pincas cirurgicas - Google Patents

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PT732078E
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David Stefanchik
J David Hughett
Michael A Murray
C Kerwin Braddock
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Ethicon Endo Surgery Inc
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Description

L-i
DESCRIÇÃO "INSTRUMENTO PARA APLICAÇÃO DE PINÇAS CIRÚRGICAS"
Antecedentes da Invenção A invenção refere-se a instrumentos para aplicação de pinças ("clips"), usadas para proceder à oclusão de estruturas de tecidos corpóreos. Mais particularmente, a invenção refere-se a pinças esterilizadas e instrumentos para colocação destas pinças, que são usadas para ligar estruturas tubulares do corpo, como por exemplo vasos sanguíneos, para impedir a circulação de fluidos humanos através delas.
Para evitar excessiva perda de fluidos ou de sangue durante procedimentos cirúrgicos, um cirurgião terá normalmente de ligar ou fechar vários vasos de fluidos e/ou vasos sanguíneos antes de proceder ao corte destes vasos. Existem vários tipos de mecanismos ou dispositivos para fechar os vasos, tais como pinças de ligação, pinças hemostáticas e outros semelhantes. Em alguns casos, o cirurgião colocará uma ligadura ou sutura em volta do vaso para fechar ou obstruir o vaso. São bem conhecidas na arte as pinças de ligação. Muitas dessas pinças são metálicas e compreendem um par de elementos ligados numa extremidade. 0 vaso a ligar é colocado entre os elementos e ambos apertados à volta do vaso para o fechar. Também foram desenvolvidas pinças de material plástico. Contudo, uma vez que os plásticos não têm as mesmas características de resistência e maleabilidade dos metais, as pinças de plástico normalmente incluem alguns tipos de mecanismos de fixação, de maneira que, quando os elementos são apertados à volta do vaso, se mantêm numa posição fechada. 1 f Lc* ^
As pinças de ligação devem assegurar um fecho do vaso. Ou seja, devem interromper completamente a circulação do sangue ou de outro fluido e não permitir perdas. Também, as pinças devem manter-se fechadas, não devem abrir ou quebrar e não devem escorregar ou deslizar para fora da posição ou do vaso sanguíneo. Embora não seja necessária grande força para dobrar e fechar um vaso, as pinças que são agora normalmente usadas exigem força substancial para fechar ou mudar a configuração de maneira que, quando fechada, a pinça se mantenha nessa posição.
Em cirurgia minimamente invasiva, em particular em cirurgia endoscópica, tornou-se desejável conseguir instrumentos mais pequenos capazes de atingir os locais da cirurgia através de portas de acesso mais pequenas. Incisões menores causam menos danos no acesso aos locais da cirurgia e os cortes de acesso destas incisões curam-se mais rapidamente. Nos aplicadores de pinças conhecidos no presente, o tamanho do instrumento é ditado, de uma maneira geral, pelo tamanho da pinça, visto que passa através do instrumento de aplicação da pinça para a sua extremidade actuante, e pelo tamanho das maxilas usadas para apertar as pinças fechadas. As pinças passam através do respeotivo instrumento de aplicação na posição aberta, de maneira a fazer com que a pinça agarre a estrutura do tecido a ser ligado antes das maxilas fecharem a pinça sobre a estrutura.
Nos tubos de acesso cirúrgico ou cânulas e instrumentos de aplicação das pinças de uso corrente em cirurgia endoscópica ou laparoscópica, o raeio do diâmetro interior da cânula relativo à altura da pinça fechada, como aqui é definido, ê superior a 7,0. Assim, presentemente, é necessário um tubo de acesso relativamente grande para pinças fechadas de altura relativamente pequena. 2
É, portanto, objecto da invenção proporcionar um instrumento de aplicação de pinças para colocar uma pinça que está contida numa posição fechada em espaço adequado até atingir a estrutura a ser ligada, permitindo assim o uso de portas de acesso menores, pelo que será evitado que a pinça se volte a prender ao instrumento após a sua colocação.
Na cirurgia endoscópica, a extremidade actuante do instrumento é colocada no interior do corpo através de uma cânula apropriada, de um canal do corpo ou de uma pequena incisão. A manipulação desta extremidade actuante pelo cirurgião é conseguida do exterior do corpo. Como resultado, torna-se mais difícil controlar a extremidade actuante do instrumento, uma vez que ela é depois retirada do funcionamento efectivo do instrumento. Qualquer pequeno movimento na manipulação do instrumento de fora do corpo c aumentada na extremidade actuante do instrumento. Portanto, há uma grande probabilidade num procedimento endoscópico de um pequeno movimento de um aplicador de pinças provocar, ao fechar a pinça, uma má colocação da referida pinça. Isto é particularmente verdade se considerarmos que as pinças convencionalmente disponíveis exigem um esforço elevado para cfcctivamcntc ac aplicarem cobre uma eotrutura de tecido.
Constitui, portanto, outro objecto da invenção reduzir substancialmente a força necessária para aplicação endoscópica de uma pinça para ligar uma estrutura, por exemplo um vaso sanguíneo. Quanto menor força for exigida para colocar uma pinça, maior probabilidade haverá de uma colocação precisa da pinça e, portanto, um fecho positivo do vaso sanguíneo durante um procedimento cirúrgico. Além disso, a força usada para apertar a pinça também aperta o tecido, tornando difícil remover a pinça, se isso for desejado. Também, quanto menor for a força necessária para colocar uma pinça num vaso, menos provável será cortar ou lacerar o vaso. 3 \i L-Cj
Constitui outro objecto da invenção proporcionar uma pinça e um aplicador de pinças que permita a um utilizador obturar um vaso e determinar se o posicionamento é apropriado antes de aplicar a pinça de ligação.
As pinças usadas vulgarmente são aplicadas com um aplicador de pinças, que aperta a pinça até uma dimensão pré--estabelecida. Ainda que exista uma faixa de tamanhos de pinças para se obter a ligação dc várias dimensões de estruturas de tecidos, frequentemente, a dimensão pré--estabelecida é demasiadamente grande para uma estrutura mais pequena ou demasiadamente pequena para uma estrutura maior. Se a estrutura for demasiadamente pequena ou demasiadamente grande, ou se, pelo contrário, a abertura da pinça fechada for demasiadamente grande ou demasiadamente pequena, a pinça tem uma maior probabilidade de ficar mal colocada, de proporcionar uma força de ligação inadequada ou de se soltar do vaso.
Além disso, as pinças usadas presentemente são normalmente constituídas por dois elementos ligados numa extremidade. Portanto, a força para fechar varia ao longo do comprimento da pinça, sendo a força maior a mais próxima do ponto onde os elementos se ligam. Assim, com uma configuração de pinça como esta, são maiores as probabilidades da pinça se soltar do lugar do fecho, particularmente se o tecido estiver ligeiramente mal colocado relativamente à abertura da pinça.
Constitui, portanto, um objecto da invenção proporcionar uma pinça e um aplicador que reduzam as probabilidades da pinça se desprender de um ponto do vaso ligado ou de proporcionar uma ligação insuficiente.
As pinças usadas na invenção podem ser aplicadas numa larga gama de tamanhos de vasos e podem proporcionar uma 4
I _ l—
força de ligação substancialmente uniforme ao longo de todo o comprimento da pinça.
Ainda que o instrumento de aplicação da pinça de acordo com a invenção seja mais apropriado para uso em procedimentos endoscópicos e seja a seguir descrito nessa aplicação, deve ser considerado que o instrumento poderá também ser usado capazmente em procedimentos cirúrgicos do tipo aberto tradicional. 0 documento EP-A-0681810, que é da tecnologia anterior sob o Artigo 54(3) EPC, descreve um instrumento para aplicação de pinças cirúrgicas com uma haste do instrumento tendo um espaço entre paredes prolongando-se através da referida haste e uma extremidade distai. As superfícies opostas que comprimem os tecidos são acopladas à extremidade distai da haste do instrumento, sendo proporcionado um dispositivo de avanço para fazer avançar uma pinça para uma primeira posição à volta da estrutura de tecido comprimida entre as superfícies. É proporcionado um dispositivo de libertação da pinça com a forma de uma mola preparada para retirar a pinça do instrumento. O dispositivo liberta a pinça da primeira posição para uma posição de ligação do tecido à volta do tecido comprimido pelas superfícies.
Sumário da Invenção
De acordo com a invenção, é proporcionado um novo instrumento para aplicação de pinças cirúrgicas de acordo com o definido nas reivindicações anexas. A invenção proporciona elementos de compressão na extremidade distai de um instrumento de aplicação de uma pinça, que comprime e/ou faz a oclusão de uma estrutura de tecido exactamente antes da aplicação de uma pinça de ligação. 5 p L·, ^^
Um aspecto da forma de realização preferida proporciona um aplicador de pinças, que liga ou comprime uma estrutura de tecido com uma força pré-determinada em oposição a um valor ou nível de distância específico antes de fazer avançar uma pinça de ligação para a estrutura. A invenção utiliza uma pinça eficientemente dimensionada, que pode ser conduzida fechada para a extremidade distai do aplicador dc pinças. Quando a pinça atinge a extremidade distai do instrumento, pode ser ligeiramente aberta, o suficiente para capturar o tecido que tiver sido comprimido e/ou tapado. Então, a pinça é libertada na extremidade actuante do dispositivo e, em virtude do material de que é construída, mantém a sua resiliência e cede muito pouco, tendendo a pinça a regressar à sua forma original mantendo assim a oclusão da estrutura ligada. A pinça e o instrumento da invenção podem ser usados em cânulas de diâmetro menor que o dos instrumentos de aplicação das pinças e que o das pinças da tecnologia anterior utilizados para fechar vasos da mesma dimensão. Por exemplo, uma pinça ou instrumento de aplicação de pinças, que normalmente necessita de uma cânula de 10 mm de diâmetro interior, pode agora necessitar apenas de uma cânula com um diâmetro interior de aproximadamente 5 mm. Um objecto da invenção é proporcionar um dispositivo, no qual um trocarte de menor dimensão pode ser usado em conjunto com o aplicador de pinças para utilizar uma pinça desejada.
Da forma ideal, o racio da dimensão da cânula (diâmetro interior da cânula) para a altura da pinça fechada deve ser tão próximo da unidade quanto possível. Para pinças de dimensões médias/grandes, o racio máximo da dimensão da cânula para a altura da pinça fechada é de preferência de cerca de 2,7. O racio máximo da dimensão da cânula para a altura da pinça fechada para pinças de tamanho médio é de 6
preferência de cerda de 3,2. O racio máximo do tamanho da cânula para a altura da pinça fechada para pinças de pequeno tamanho é de preferência de cerca de 5,6. Os tamanhos das pinças aqui referidos pensa-se que reflectem de uma maneira geral os tamanhos das pinças conhecidos na arte e correntemente usados em aplicadores de pinças descartáveis para cirurgia laparoscópica e endoscópica.
Na invenção, a pinça pode ser introduzida através do instrumento na sua configuração de fechada ou semifechada. Usando a configuração fechada, não são necessárias maxilas para contactar a pinça para fechar a referida pinça, podendo o diâmetro geral do instrumento ser reduzido quando comparado com instrumentos da tecnologia anterior usados para a mesma função. Isto conduz a que o instrumento seja utilizado em canais de acesso de menor dimensão, incisões e/ou cânulas e reduz a dimensão da incisão feita no doente. Por exemplo, aplicadores de pinças endoscópicas vulgarmente usadas têm cerca de 10 mm de diâmetro exterior na haste. Um aplicador de pinças de haste com diâmetro exterior de 5 mm e uma pinça de acordo com a invenção podem ser usados para aplicar pinças que presentemente só podem ser usadas em tubos de acesso com 10 mm ou com maior tamanho e aplicadores de pinças maiores, por exemplo pinças com 8-9 mm de comprimento quando fechadas. De uma forma ideal, o racio do diâmetro da haste do aplicador de pinças para a altura da configuração final da pinça deve ser tão próxima da unidade quanto possível, tendo em conta a configuração de vários constrangimentos de concepção. A altura da configuração final da pinça é definida aqui como significando a altura da pinça medida num plano perpendicular à superfície de ligação, quando a pinça é fechada sobre uma estrutura de tecido. A invenção proporciona mais especificamente um aplicador de pinças e uma pinça, em que o racio do diâmetro exterior da haste do aplicador de pinças para a altura da configuração final da pinça é inferior a 5,2, de preferência inferior a cerca de 3,0 e ainda de mais 7 Γ u preferência inferior a 2,6. Estes racios preferidos foram determinados baseados em tamanhos de pinças convencionais e em dimensões de instrumentos e de tubos de acesso convencionais. 0 aplicador de pinças de acordo com a invenção pode ser adaptado de maneira a receber pinças de vários tamanhos. Contudo, a pinça de uma forma de realização preferida, ela própria, é preparada para rcccbcr vasos de uma gama variada de calibres. Esta pinça tende a autodimensionar-se quando colocada no vaso sanguíneo. Esta característica proporciona uma pinça com uma força pré-estabelecida que não cede quando a pinça é flectida ligeiramente, mas o suficiente para segurar uma estrutura de tecido.
Uma pinça como esta e construída de material resiliente (o oposto a maleável) e tem elementos para oclusão de tecidos em condições de retornar para um intervalo com uma dimensão próxima de zero. Os elementos alongados (pernas) das pinças são ambos armados com uma determinada força, força que aumenta com o aumento da flexão. Os elementos referidos incluem superfícies de ligação opostas.
De preferência, a invenção utiliza uma pinça, que é deflectida a partir de múltiplos elementos da pinça, de maneira a dividir a força de deflexão por múltiplas molas opostas, entre outras razões, para reduzir a probabilidade da pinça ceder. Por exemplo, a pinça pode ser deflectida a partir de duas extremidades, de maneira a dividir a força de deflexão entre duas molas. As molas estão dispostas relativamente às superfícies a ligar de forma a permitir a deflexão e o fecho das superfícies de ligação opostas para longe de e na direcção uma da outra, respectivamente. As molas estão dispostas de maneira que as superfícies a ligar opostas proporcionam de maneira suficiente uma força uniforme para ligação da estrutura de tecido colocada entre elas. De 8 preferência, as superfícies de ligação da pinça são inclinadas na direcção uma da outra, mas a partir de extremidades direccionalmente opostas, de maneira a proporcionar uma força mais uniforme entre as superfícies em todo o comprimento da pinça.
Uma pinça de uma só peça pode ser usada com uma série de molas opostas ou direcções da força das molas associadas com as superfícies de ligação opostas.
De preferência, a pinça pode compreender dois elementos alongados colocados muito próximos e substancialmente paralelos um ao outro, pelo menos ao longo da pressão dos seus comprimentos, em que uma estrutura de tecido deva ser agarrada e ligada. Os elementos alongados são unidos um ao outro por um elemento dc ligação, que restringe o afastamento dos referidos elementos alongados. 0 elemento de ligação e os elementos alongados proporcionam uma abertura na extremidade distai dos elementos alongados para agarrar uma estrutura de tecido entre superfícies de ligação associadas com os referidos elementos alongados. O elemento de ligação com o qual as molas estão associadas permite que as extremidades distais dos elementos alongados sejam ligeiramente separadas pelas forças aplicadas à pinça. Uma vez estas forças retiradas, os elementos alongados regressam à sua posição original. A pinça pode também incluir dois elementos alongados paralelos opostos reunidos por um elemento de ligação, tendo pelo menos duas molas actuando a partir de diferentes direcções nos elementos alongados direccionalmente opostos. De preferência, duas molas diametralmente opostas proporcionam uma deflexão uniforme substancialmente paralela dos elementos alongados relativamente um ao outro. Uma primeira mola permite a um primeiro elemento paralelo deflectir para longe de um segundo elemento paralelo na 9 extremidade distai da pinça. A segunda mola permite ao segundo elemento alongado paralelo deflectir desde o primeiro elemento alongado paralelo proximal da extremidade distai da pinça. De preferência, uma das duas molas está numa extremidade distai da pinça, enquanto a outra mola está localizada na ou na direcção da extremidade proximal. Os elementos alongados paralelos proporcionam uma abertura na extremidade distai da pinça para receber o tecido a ser ligado. A abertura pode ser em ângulo para juntar ou afunilar o tecido entre os elementos alongados ou, quando é aplicada, pode ser aberta pelo mecanismo de aplicação ao tecido afunilado.
Numa forma de realização preferida, cada elemento alongado tem pelo menos uma extremidade livre a ele associada, de tal maneira que as extremidades livres de cada elemento alongado são opostas, qualquer que seja o ponto de ligação. De preferência, os elementos alongados são montados em consola a partir das extremidades distai e proximal da pinça, um elemento alongado de uma extremidade e o outro elemento alongado da outra extremidade, de maneira que a extremidade livre de um elemento alongado se encontra numa extremidade 1-imitada do outro elemento alongado e vice-versa. 0 elemento de ligação restringe e liga cada elemento alongado na extremidade limitada dos elementos alongados. Nesta forma de realização, os elementos alongados são orientados de maneira que as suas extremidades distai e proximal correspondem direccionalmente às extremidades distai e proximal de um instrumento de aplicação de uma pinça, em que a extremidade distai do instrumento inclui a extremidade actuante do dispositivo. A invenção proporciona um instrumento para aplicação de uma pinça esterilizada a um vaso sanguíneo a ser ligado. 0 instrumento inclui um punho, tendo um gatilho actuante e uma haste alongada com maxilas na sua extremidade distai. As 10 Γ L-C, maxilas incluem um par de superfícies de oclusão divergindo uma da outra a partir da sua extremidade proximal até à sua extremidade distai. Estas superfícies estão preparadas para aceitar um vaso a ser ligado. Estas superfícies são preparadas para aceitar um vaso sanguíneo a ser ligado. As superfícies podem ser colocadas em lados opostos do vaso sanguíneo a ser ligado e fazer a oclusão do referido vaso.
Durante a utilização, ao maxilas do instrumento são colocadas através de um canal ou porta de acesso, por exemplo uma cânula. As maxilas do instrumento são posicionadas em volta do tecido ou da estrutura a ser ligada. As maxilas do instrumento podem rodar, utilizando um botão acessível ao utilizador do instrumento para fazer rodar até 360° em ambas as direcções, para ajudar no posicionamento das maxilas em volta do tecido ou estrutura a ser ligada e permitir visibilidade e acessibilidade ao local de operação. As maxilas são de preferência inclinadas por meio de uma mola com uma força pré-determinada. 0 mecanismo de fecho das maxilas accionado por mola fecha as maxilas com uma pré--determinada torça. As maxilas podem ser fixadas na sua posição fechada antes da pinça ser colocada sobre a estrutura do tecido.
Uma vez as maxilas posicionadas, o gatilho pode ser accionado para fechar as referidas maxilas sobre o tecido ou estrutura e, desta maneira, fazer a oclusão temporária do tecido. Neste ponto, o utilizador pode verificar: se o tecido apropriado está comprimido; se tecido suficiente ou excessivo está comprimido; e se sim ou não há suficiente compressão, tudo conseguido antes da aplicação da pinça ao tecido. Se o utilizador não fica satisfeito, o gatilho pode ser libertado para abrir as maxilas do instrumento, desligando-o do tecido ou estrutura sem ter sido aplicada a pinça. Se o utilizador fica satisfeito, o gatilho de cremalheira é mais apertado. A pinça é conduzida para a extremidade do instrumento, que 11 afasta ligeiramente os elementos alongados da pinça, de maneira que a abertura na extremidade dietal da pinça pode aceitar a estrutura do tecido onde ou perto de onde as superfícies divergentes tiverem comprimido e provocado a oclusão da estrutura de tecido. A pinça é conduzida sobre o tecido e em seguida dissociada das maxilas do instrumento. A seguir à libertação do gatilho, as maxilas podem ser retiradas do tecido, enquanto a pinça se mantém no vaso 1igado.
Uma forma de realização da invenção proporciona um aplicador tendo um único gatilho para uma aplicação de força em duas etapas; 1) prisão e colocação do tecido no instrumento para encontrar a posição apropriada da pinça e compressão do tecido; e 2) fixação do dispositivo e avanço da pinça sobre o tecido.
Numa forma de realização, a segunda etapa compreende o avanço da pinça distai e o movimento do conjunto de pinças com pequenos intervalos.
Uma outra forma de realização pode incluir uma série de gatilhos usados para accionar as funções do -instrumento aqui descritas. Por exemplo, um primeiro gatilho está associado aos meios de compressão de tecido e um segundo gatilho está associado com meios de alimentação. O primeiro gatilho é accionado, obrigando os meios de compressão de tecido a comprimir o tecido na extremidade distai. A seguir, os meios de alimentação fornecem um dispositivo de fecho à extremidade distai do instrumento, em que o referido dispositivo é colocado no tecido pré-comprimido e dissociado do instrumento. A invenção será descrita em mais pormenor em conjunto com as formas de realização específicas apresentadas nos desenhos e descrição seguintes.
1 . Us,
t
Breve Descrição dos Desenhos A figura 1 é uma vista lateral de um aplicador de pinças de acordo com a invenção.
As figuras 2A e 2B são perspectivas explodidas de um aplicador pré-carregado de pinças de acordo com uma forma de realização preferida da invenção. A figura 3A é uma vista lateral em corte transversal alargada do aplicador de pinças das figuras 2A e 2B numa posição de descanso. A figura 3B é uma vista em corte transversal alargada do aplicador de pinças das figuras 2A e 2B numa posição de prisão do tecido no fim de uma etapa de prisão e compressão de tecido e no início do avanço e colocação da pinça na etapa de actuação do gatilho. A figura 3C é uma vista em corte transversal alargada do aplicador de pinças das figuras 2A e 2B no fim do avanço da pinça na etapa de actuação do gatilho. A figura 4A é uma vista lateral em corte transversal de uma porção da haste da invenção numa posição de descanso. A figura 4B é uma vista lateral em corte transversal da haste da figura 4A com uma barra de alimentação fazendo avançar a pinça mais distante na frente da barra de alimentação. A figura 4C é uma vista lateral em corte transversal da porção da haste da figura 4A com uma placa de alimentação fazendo avançar um conjunto de pinças. 13 ν A figura 4D é uma vista lateral em corte transversal de uma porção da haste da figura 4C com a placa de alimentação e a barra de alimentação regressando às respectivas posições oriqinais de descanso. A figura 5A é uma vista lateral em corte transversal da extremidade distai do aplicador de pinças com as maxilas inicialmente colocadas sobre uma estrutura do tecido a ligar. A figura 5B é uma vista lateral em corte transversal da extremidade distai do aplicador de pinças com a estrutura de tecido comprimida entre as maxilas. A figura 5C é uma vista lateral em corte transversal da extremidade distai do aplicador de pinças com uma pinça avançando na dirccção dc uma estrutura dc tecido comprimida. A figura 5D é uma vista lateral em corte transversal da extremidade distai do aplicador de pinças com uma pinça colocada sobre uma estrutura de tecido. A figura 5E é uma vista lateral em corte transversal da extremidade distai do aplicador de pinças com uma pinça colocada numa estrutura de tecido e uma mola de arranque deslocando a pinça do aplicador de pinças. A figura 5F é uma vista lateral em corte transversal da extremidade distai do aplicador de pinças com uma pinça colocada sobre uma estrutura de tecido e com a pinça libertada do aplicador de pinças. A figura 6 é uma vista lateral em corte transversal da carcassa do aplicador de pinças. A figura 7 ê uma vista lateral em corte transversal do mecanismo de acoplamento do aplicador de pinças. 14 L·,
t A figura 8 é uma vista de topo em corte transversal do mecanismo de acoplamento do aplicador de pinças. A figura 9 é uma vista em perspectiva da maxila inferior. A figura 10 é uma vista em perspectiva da maxila superior. A figura 11 é uma vista em perspectiva da pinça. A figura 12 é uma vista de topo da pinça da figura 11 antes de ser pré-formada. A figura 13 é uma secção transversal em corte do instrumento da figura 4A ao longo das linhas 13-13. A figura 14 mostra um trocarte e uma cânula de acordo com a invenção para serem usados em conjunto com um instrumento de acordo com a invenção tal como aqui é representado.
Descrição Pormenorizada da Invenção
Referindo-nos agora à figura 11, nela está representada uma pinça 34 usada na invenção. A pinça 34 é constituída por um elemento alongado superior 62, uma porção de ligação 64 e um segundo elemento alongado 63. A porção de ligação 64 é constituída por uma porção alongada 77 e duas molas 65, 66. A primeira mola 65 está localizada na extremidade proximai da pinça 34 e é acoplada à extremidade proximai do primeiro elemento alongado 62 . A segunda mola 66 está localizada na extremidade distai da pinça 34 e é acoplada â extremidade distai do segundo elemento alongado 63. O primeiro elemento alongado 62 e o segundo elemento alongado 63 são praticamente paralelos um ao outro ao longo substancialmente de todo o seu comprimento. (Jada elemento alongado 62, 63 tem uma superfície para agarrar tecido 78, 79, respectivamente. Cada superfície 15
Lz, pa para agarrar tecido faz interface com a superfície para agarrar tecido do outro elemento alongado. As referidas superfícies para agarrar tecido 78, 79 incluem superfícies com saliências 98 para reter o tecido entre as superfícies que fazem interface e evitar que o referido tecido se solte. As superfícies 78, 79 podem também ter pequenas covas 97 ou elementos semelhantes para assegurar o fecho e evitar o movimento da pinça 34, uma vez colocada na estrutura de tecido. As extremidades proximais dos elementos alongados 62, 63 formam uma abertura 85 para prender a estrutura do tecido 99 (figura 5) , por exemplo um vaso tubular. O elemento alongado superior 62 inclui duas abas transversais superiores 75 localizadas na extremidade distai do elemento alongado superior 62. A porção de ligação 64 inclui duas abas transversais inferiores 76 localizadas na direcção da extremidade diatal da porção de ligação 64. Λ pinça tem uma altura h. A altura é medida num plano perpendicular às superfícies de ligação, quando a pinça passa pela haste 5 antes da sua colocação na estrutura de tecido.
As pinças usadas na invenção são de preferência fabricadas de vários materiais ou ligas de materiais bem conhecidos, por exemplo de titânio, de tântalo, de aço inoxidável, de metais de memória tendo características super--elásticas ou de vários materiais plásticos que tenham alguma resiliência, tais como as poliolefinas, os polímeros de glicolide-lactide e materiais plásticos semelhantes. A resistência à cedência do material deverá ser suficiente para permitir a abertura da pinça pelo instrumento, para a colocar sobre o tecido e para a fazer regressar flexivelmente à sua configuração de fecho original. De preferência, o material usado é uma liga de titânio, por exemplo titânio 3A1-2,5V. A figura 12 representa uma tira de titânio 34a antes de se concluir a pinça 34 a partir da tira 34a. São formadas abas transversais 75, 76 na tira de titânio 34a por cunhagem 16 ou outros métodos de fabrico conhecidos. A tira 34a é subsequentemente dobrada duas vezes para formar três porções substancialmente paralelas, isto é, os elementos alongados 62, 63 e a porção de ligação 64 e duas partes dobradas, isto é, as molas 65, 66. As partes dobradas actuam como molas, impulsionando as extremidades respectivas dos elementos alongados ligados na direcção do elemento oposto, proporcionando assim um impulso uniforme ou substancialmente simétrico dos elementos alongados um relativamente ao outro.
Referindo-nos agora às figuras 1-10, nelas está representado um aplicador de pinças 1 de acordo com a invenção. Uma carcaça 4 inclui um punho estacionário 10, um gatilho 11 montado de forma articulada na carcaça 4 e um botão 59 ligado, de maneira a poder rodar, à extremidade distai da carcaça 4. O botão 59 e a carcaça 4 oão acoplados à extremidade proximal de uma haste alongada 5. A referida haste 5 inclui uma porção de maxila 41 inferior estacionariamente alongada terminando na maxila 9, uma barra para prender 31, uma placa de alimentação 130, uma barra de alimentação 32, um tubo de suporte 33, um conjunto 35 de pinças 34, um calço para alimentação 70 e, na sua extremidade distai 40, um par de maxilas 8, 9 para prender e comprimir uma estrutura de tecido 99 a ser ligada. O diâmetro exterior Ds da haste 5 compreende o tubo 33 tendo um espaço entre paredes, através do qual se prolonga a porção inferior da maxila 41, a barra para prender 31, a placa de alimentação 130 e a barra de alimentação 32. O tubo de suporte 33 termina mesmo na proximidade das maxilas 8, 9 para permitir o movimento de rotação das maxilas 8, 9. O tubo de suporte 33 é construído de maneira a resistir a uma torsão excessiva e/ou uma deflexão das várias partes da haste 5. O tubo de suporte 33 e a porção da maxila inferior 41 estão ligados, de forma a poderem rodar, à carcaça 4 por meio 17 do botão rotativo 59. O botão 59 está ligado ao tubo de suporte 33 por meio de uma aba entalada entre a abertura do diâmetro interior do botão 59 e as abas salientes para o exterior 49 na extremidade proximal do tubo de suporte 33. As linguetas 48 salientes para o interior do botão 59 encaixam rotativamente nas abas salientes para o exterior 49 do tubo de suporte 33. 0 botão 59 permite uma rotação de 360° da haste 5 relativamente à carcaça 4. O gatilho 11 inclui um braço 18, que se prolonga da carcaça 4, de tal maneira que o utilizador pode reter o punho 10 e accionar o gatilho 11 actuando no braço do gatilho 18 com a mesma mão. Os pernos 12 moldados no gatilho 11 ajustam--se a bossas 13 moldadas na carcaça 4, de maneira a permitir um movimento de rotação do gatilho 11 relativamente ao punho 10 . A carcaça 4 inclui também um excêntrico de alimentação 16 ligado de forma articulada à carcaça 4 e acoplado de forma deslizante ao gatilho 11. 0 excêntrico de alimentação 16 é acoplado numa extremidade a um mecanismo de acoplamento 17. O referido mecanismo de acoplamento 17 articula a força aplicada no gatilho 11 com as funções do dispositivo de prisão/compressão e de avanço/colocação da pinça. O gatilho 11 inclui um perno de gatilho 19, que se move dentro de uma ranhura 20 no excêntrico de alimentação 16. O gatilho 11 é accionado pela aplicação de uma força ao seu braço 18 para tazer rodar o braço 18 do gatilho na direcção do punho 10. Esta força obriga: o gatilho 11 a rodar em torno dos pernos 12; e o perno 19 a mover-se dentro da ranhura 20 para fazer rodar articuladamente o excêntrico de alimentação 16 relativamente à carcaça 4. A rotação do excêntrico de alimentação 16 multiplica a força do gatilho, passando-a a movimento longitudinal do mecanismo de acoplamento 17, como vem descrito em mais pormenor a seguir. 18
0 mecanismo de acoplamento 17 está colocado longitudinalmente relativamente ao eixo longitudinal da haste 5. 0 mecanismo de acoplamento 17 é constituído por um acoplamento de prisão 21, um acoplamento de alimentação 22, uma mola em linha 23 e uma mola de retorno 24. A extremidade proximal do acoplamento de alimentação 22 inclui um perno prolongando-se para trás 26 e uma superfície circular 27 prolongando-se radialmente. O excêntrico de alimentação 16 tem dois braços prolongados radialmente 25, os quais se sobrepõem a um perno proximal ou que se estende para trás 26 do acoplamento de alimentação 22 e podem ser montados de forma deslizante entre a superfície circular que se estende radialmente 27 e o perno que se estende para trás 26. Os braços que se estendem radialmente 25 transformam o movimento de rotação do excêntrico de alimentação 16 em movimento longitudinal do mccaniamo de acoplamento 17. O movimento longitudinal do mecanismo de acoplamento 17 é constituído por dois passos distintos. O primeiro passo compreende a compressão da mola de retorno 24, que tem uma pré-carga de mola mais baixa e/ou uma constante de mola inferior à da mola em linha 23 e, portanto, comprime com menos força. O primeiro passo corresponde ao passo de activação do gatilho para prisão e compressão do tecido. O segundo passo compreende a compressão da mola em linha 23, de uma forma geral, na sua maior parte, após a mola de retorno 24 se ter comprimido. 0 segundo passo corresponde ao passo de activação do gatilho para avanço e colocação da pinça e avanço do conjunto. A extremidade distai do acoplamento de alimentação 22 é ajustada de forma deslizante e móvel longitudinalmente dentro da extremidade proximal do acoplamento de prisão 21. O referido acoplamento 21 inclui uma superfície circular 28, que se estende radialmente. A mola em linha 23 está situada por cima do acoplamento de alimentação 22 e do acoplamento de 19 r L·, ^^ prisão 21, e entre a superfície circular 27 e a superfície circular 28. A mola em linha 23 actua na superfície circular 27 e na superfície circular 28 para longitudinalmente fazer afastar o acoplamento de alimentação 22 e o acoplamento de prisão 21 para longe um do outro. 0 acoplamento de prisão 21 inclui uma segunda superfície circular 29 estendendo-se radialmente na sua extremidade distai. A extremidade proximal da mola de retorno 24 encosta contra a extremidade distai da segunda superfície circular 29. A porção 41 da maxila inferior inclui uma superfície circular 36 na sua extremidade proximal encerrada no botão rotativo 59 da carcaça 4. A extremidade distai da mola de retorno 24 encosta à superfície circular 36. Assim, a mola de retorno 24 impulsiona o acoplamento de prisão 21 numa direcção proximal para longe da extremidade proximal da haste 5, isto é, para longe da superfície circular 36 da porção da maxila inferior.
Quando é aplicada uma força inicial ao braço 18 do gatilho, o excêntrico de alimentação 16 faz avançar o mecanismo de acoplamento 17, a mola de retorno 24 comprime e o acoplamento de prisão 21 avança longitudinalmente. Quando da aplicação de uma certa intensidade de força adicional, o acoplamento de alimentação 22 desliza na direcção do acoplamento de prisão 21, ao mesmo tempo que a mola em linha 23 comprime. 0 tecido é preso e comprimido pela maxila superior 8, que se fecha na direcção da maxila 9 da porção fixa 41 da maxila inferior. Uma porção alongada 37 do elemento 41 da maxila inferior prolonga-se através de uma abertura 30 na carcaça 4 e de uma abertura 96 no botão 59, e ao longo do eixo longitudinal da haste 5. A porção alongada 37 assume a forma de U pelas paredes laterais 38 e pelo fundo 39. A porção alongada 37 termina numa maxila inferior 9. 20
A barra de prisão 31 é ligada na sua extremidade proximal ao acoplamento de prisão 21 e prolonga-se longitudinalmente através de uma abertura 47 da superfície circular 36 e da porção alongada 37 da porção 41 da maxila inferior. A barra de prisão 31 inclui um tecto 69 e duas paredes laterais 68, que se curvam na direcção uma da outra para formar um C. As duas paredes laterais 68 ajustam-se no interior e junto às paredes laterais 38 da porção 41 da maxila inferior. As paredes laLerais 38 da porção da maxila inferior incluem as superfícies 61 denteadas. 0 movimento longitudinal para a frente do acoplamento de prisão 21 é transferido para a barra de prisão 31. A maxila superior 8 ê localizada na extremidade distai da barra de prisão 31. Pernos 55 prolongando-se para baixo na extremidade distai da barra de prisão 31 são inseridos em ranhuras 56 correspondentes da maxila superior 8 para ligar de forma amovível a barra de prisão 31 à maxila superior 8. A maxila superior 8 inclui um par de ganchos 51 de cada lado da extremidade proximal da maxila 8. Os ganchos 51 encaixam articuladamente na maxila inferior 9 nos entalhes 52 da maxila inferior 9. A maxila superior 8 e a maxila inferior 9 incluem superfícies dc contacto com tccidoo, que eotão face a face 53, 54, respectivamente. A maxila 8 inclui uma janela 87, através da qual o tecido comprimido pode ser visto durante a etapa de compressão de tecido, e em que uma pinça pode ser vista durante a etapa do seu avanço. O avanço da barra de prisão 31 faz fechar a maxila Duperior 8 na direcção da maxila inferior 9, de maneira que as superfícies que fazem interface 53, 54 se movem em conjunto para comprimir qualquer estrutura de tecido agarrada entre as maxilas 8, 9. Nesta forma de realização, a maxila inferior 9 é estacionária, enquanto a maxila superior 8 se move relativamente à maxila inferior 9. A superfície 54 da maxila 9 inclui uma série de dentes ou interrupções 57 na sua 21 Γ superfície, o que reduz o movimento distai do tecido preso ou comprimido pelas maxilas 8, 9, relativamente ao avanço distai da pinça 34 no tecido comprimido. As interrupções 57 ajudam no posicionamento apropriado do tecido para uma colocação com precisão da pinça 34 no tecido. Um par de esperas de tecido proximais 100, incluídas nas partes da frente dos ganchos 51, evitam que o tecido se introduza no dispositivo na proximidade da maxila 8. As interrupções 57 e as esperas 100 colocam a quantidade apropriada do tecido a ligar, onde a pinça se liberta do dispositivo. Isto é particularmente importante, uma vez que a pinça 34, nesta forma de realização, não se prolonga tanto como as maxilas 8, 9. A libertação do gatilho 11 liberta a mola de retorno 24, a qual obriga a barra de prisão 31 a retrair-se e a maxila superior 8 a abrir ac. A barra dc prisão 31 inclui uma aba 137 prolongando-se para baixo, que se ajusta de forma deslizante no entalhe 138 localizado na extremidade proximal da placa de alimentação 13 0 e do entalhe 139 localizado na extremidade proximal da barra de alimentação 32. A aba 137 da barra de prisão 31 serve para proporcionar uma retraeção positiva e alinhada da placa de alimentação 130 e da barra de alimentação 32 com a barra de prisão 31.
Após as maxilas 8, 9 se fecharem sobre uma estrutura de tecido 99 a ser ligada, o braço do gatilho 18 é de novo apertado iniciando o segundo passo, isto é, o avanço e colocação da pinça. À medida que o gatilho é apertado, um braço de força de avanço 2 no gatilho 11 contacta uma nervura 6 correspondente na carcaça 4. Quando a mola de retorno 24 é comprimida e as maxilas 8, 9 são fechadas pela força da mola de retorno 24, uma saliência 3 no braço de força de avanço 2 contacta a correspondente nervura de força de avanço 6, que transmite um aumento da força táctil sentida pelo utilizador no braço do gatilho 18. Este aumento na torça táctil indica a separação entre o modo de fecho da maxila e o modo de avanço 22 t Ιζ da pinça numa actuação única com duas fases. De maneira □emclhantc, o cxccntrioo de alimentação 16 tem um braço de apoio oposto 14 com uma saliência 15 na sua extremidade distai. 0 referido braço 14 contacta uma nervura correspondente 7 na carcaça 4 para não permitir o movimento inverso de rotação do excêntrico de alimentação. Isto ocorre na transição entre o modo de fecho da maxila e o modo de avanço da pinça na actuação do gatilho. A nervura de apoio 7 avalia se a actuação do gatilho está completa antes de permitir que o braço de apoio oposto 14 se liberte dele, assegurando assim que a pinça 34 avançou apropriadamente em todo o tecido, como se descreve em mais pormenor a seguir.
Dois braços de fixação 44 com abas que se prolongam para o interior 45 estendem-se a partir da extremidade proximal da barra de alimentação 32 . Os referidos braços 44 estendem-ee através de um abertura na extremidade distai do acoplamento de prisão 21 sobre o acoplamento de alimentação 22. O acoplamento de alimentação 22 tem uma zona com uma nervura central 46, que é sobreposta pelos braços de fixação 44 da barra de alimentação 32 e é acoplada de maneira fixa pelas abas 45. A barra de alimentação 32 avança devido ao movimento para a frente do acoplamento de alimentação 22.
Num segundo modo, isto é, o de avanço e colocação da pinça, o braço do gatilho 18 faz avançar o acoplador de alimentação 22, que faz avançar a barra de alimentação 32, a qual, por sua vez, após uma espera faz avançar a placa de alimentação 130. A referida placa de alimentação 130 e a barra de alimentação 32 prolongam-se através da abertura 47 na superfície circular 36 e longitudinalmente entre a porção alongada 37 da porção 41 da maxila inferior e da barra de prisão 31. A placa de alimentação 130 está acoplada de forma deslizante à barra de alimentação 32 com paredes laterais que se prolongam para cima 135 e uma aba 131 que se estende para baixo desde a placa de alimentação 13 0 para uma ranhura 132 23
t da barra de alimentação 32. A barra de alimentação 32 está preparada para permitir que a aba 131 deslize no interior da ranhura 132 até que a barra de alimentação 32 avance distalmente de maneira que a extremidade proximal 132a da ranhura 132 encaixa na aba da placa de alimentação 131 obrigando a placa de alimentação 130 a avançar. A barra de alimentação 32 termina num ressalto com uma pequena dobra 43. Um conjunto 35 de pinças 34 ê previamente carregado no aplicador de pinças numa configuração extremo a extremo ao longo do eixo longitudinal da haste 5.
Durante a segunda etapa do gatilho, o ressalto 43 faz avançar a pinça distai no meio das maxilas 8, 9 e na direcção de uma estrutura de tecido comprimido e agarrado 99. A placa de alimentação 130 faz avançar o conjunto de pinças 35 subsequente com algum atrazo após a barra de alimentação 32 ter feito avançar a pinça distai 34. A porção em ressalto 43 continua a fazer avançar a pinça distai entre as maxilas 8, 9 e sobre uma estrutura de tecido comprimido e agarrado 99 à medida que a placa de alimentação 130 faz avançar o conjunto 35. A placa de alimentação 130 assenta no topo da barra de alimentação 32, que assenta no topo do fundo 39 da porção 41 da maxila inferior. O conjunto 35 de pinças 34 apoia-se no topo da placa de alimentação 130 entre esta placa de alimentação 130 e o tecto 69 da barra de prisão 31. O conjunto 35 é rodeado pelas paredes laterais 38 da barra de prisão 31, o que dá a forma de um C à barra 31. Quando aberta, a pinça mais distante 34 do conjunto 35 é posicionada distalmente para lá da extremidade distai da placa de alimentação 130 e o ressalto 43 na extremidade distai da barra de alimentação 32 e mesmo proximal da maxila inferior 9. O conjunto 35 de pinças 34 com um calço de alimentação 70 posicionado proximal da última pinça do conjunto 3b avança distalmente através da haste 5 pela placa de alimentação 130 24 r u que avança na ranhura 132 da barra 32, encaixando de forma deslizante na aba 131 da placa de alimentação 130. O calço de alimentação 70 tem um corpo principal 71 e um braço inferior em consola 72 inclinado a partir do corpo principal. Uma aba 73 prolonga-se para baixo desde o braço inferior 72 e encaixa numa das séries longitudinais de ranhuras 60 na placa de alimentação 130, isto é, de maneira que o calço de alimentação 70 fica posicionado mesmo proximal da última pinça do conjunto 35. A barra de alimentação 32 inclui um denteado em forma de v 134, que recebe a aba 73 do calço de alimentação 70 quando a referida aba 73 se prolonga por uma ranhura 60 na placa de alimentação 130. O calço de alimentação é também constituído por braços transversalmente inclinados 74, prolongando-se a partir dos lados do calço de alimentação 70. O corpo 71 do calço de alimentação 70 esta contido e mantido no seu lugar por uma barra de prisão 31 em forma de C. O braço inferior 72 em consola está contido pelas paredes laterais 135 da placa de alimentação 130. Os braços 74 prolongam-se através de uma abertura entre a barra de prisão 31 e a placa de alimentação 130 para a parede lateral 38 da maxila inferior 9.
Durante a etapa de descanso e enquanto a barra de prisão 31 avança, os braços 74 estão em contacto com as superfícies denteadas 61 das paredes laterais 38 da maxila inferior, os braços 74 estão inclinados para o exterior para impedir o movimento proximal do calço de alimentação 70. Os braços 74 permitem o movimento distai do calço de alimentação 70. A barra de alimentação 32 avança, e os braços 74 do calço de alimentação 70 passam sobre as paredes 68 da barra de prisão 31. Os braços 74 agarram então o conjunto seguinte das superfícies denteadas 61 localizadas dlstalmente numa distância de cerca de um comprimento de pinça. As paredes 68 25
t em forma de C da barra de prisão 31 servem para evitar o movimento transversal indesejável do calço de alimentação 70 e mantêm o alinhamento sequencial das pinças no conjunto 35 guiando-as à medida que elas avançam.
Quando a barra de alimentação 32 avança, a referida barra de alimentação 32 move-se distalmente para fazer avançar a pinça distai, enquanto a placa de alimentação 130 e o conjunto 35 se mantêm estacionários. Quando a extremidade distai 132a da ranhura 132 contacta a aba 131, a placa de alimentação 130 avança. A ranhura 132 e a aba 131 proporcionam uma separação sequencial das duas acções de alimentação da pinça 34 mais distante em frente da barra de alimentação 32 e fazem avançar o conjunto 35. Esta característica reduz a possibilidade de bloqueio das pinças, entre outras coisas, em virtude dos efeitos de abertura e fecho parcial do gatilho 11 durante a colocação das maxilas 8, 9 sobre o tecido.
Quando a placa de alimentação 130 avança, o calço de alimentação 70 avança também, em virtude da aba 73 encaixar numa das ranhuras 60 da placa de alimentação. As paredes 135 da placa dc alimentação, que ae prolongam para cima, ajudam a guiar as abas inferiores 76 da pinça e o calço de alimentação 70. A extremidade distai do calço de alimentação 70 faz avançar o conjunto de pinças 35 na direcção da extremidade distai do instrumento. Cada vez que o gatilho 11 faz avançar completamente a placa de alimentação 130 e a barra de alimentação 32, o calço de alimentação 70 avança de um Comprimento de pinça. A barra de prisão 31 tem uma mola de elevação em consola 86 localizada na direcção da sua extremidade distai. A referida mola 86 prolonga-se para baixo do tecto 69 da barra de prisão 31.
Durante o avanço inicial da barra de prisão 31, a pinça mais distante move-se a partir do plano longitudinal do 26 r~ L-^ ^—§> conjunto 35 para o plano longitudinal da barra de alimentação 32. Durante o segundo passo da actuação do gatilho, a extremidade distai da barra de alimentação 32 faz avançar a pinça distai 34 para as maxilas 8, 9, que se fecharam sobre, comprimiram e temporariamente fizeram a oclusão de uma estrutura de tecido 99. Após a primeira pinça ter sido colocada, a placa de alimentação 130 avança pelo movimento distai continuado da barra de alimentação 32, fazendo avançar o conjunto 35. A próxima pinça mais distante é deslocada para baixo desde a placa de alimentação 130 e na frente da barra de alimentação 32 pela mola em consola 86, quando a barra de alimentação 32 e também a placa de alimentação 130 se retraiem no fim do retorno do gatilho. A referida mola em consola 86 evita que a pinça mais distante se retraia com a barra de alimentação 32 e a placa de alimentação 130. Assim, a pinça mais distante do conjunto 35 é transferida pela mola de elevação 86 após a segunda fase de actuação do gatilho ficar concluída e o referido gatilho regressar à sua posição original. B formado um canal longitudinal 93 na maxila inferior 9, através do qual uma depressão 88 da barra de alimentação 32 prolonqada para baixo se levanta para assegurar a colocação apropriada da extremidade distai da barra de alimentação 32 relativamente à pinça distai por intermédio do avanço e colocação da pinça. Quando a pinça distai baixa para o plano da barra de alimentação 32, as abas transversais inferiores 76 sobem nas prateleiras 90 formadas nas paredes laterais 38 da maxila inferior 9. As referidas prateleiras 90 fazem interface com a superfície interior das abas transversais inferiores 76. As abas transversais superiores 75 sobrepõem--se ao longo das rampas 91, que actuam nas superfícies interiores das abas superiores 75 e fazem um ângulo com as referidas abas 75 na direcção da maxila superior 8, fazendo com que as superfícies interiores de prisSo de tecidos 78, 79 dos elementos alongados inclinados 62, 63 se separem uma da 27
outra para proporcionar a abertura 85. Na extremidade das rampas 91, as abas transversais superiores constituem uma transição da maxila inferior 9 para as calhas 92 da maxila superior 8. As calhas 92 encaixam na superfície interior das abas transversais superiores 75. Assim, a primeira superfície 78 do primeiro elemento alongado 62, que agarra os tecidos, avança na maxila superior 8 por cima da estrutura de tecido comprimida 99. A segunda superfície para agarrar tecidos 79 do segundo elemento alongado 63 avança na maxila inferior 9 por baixo da estrutura de tecido comprimida 99.
Através do avanço da pinça, o corpo da referida pinça fica contido nos canais longitudinais 93 e 94 nas maxilas superior 8 e inferior 9, respectivamente. As abas transversais superiores 75 avançam para as aberturas 95 na direcção da extremidade distai da maxila superior 8. A largura da abertura 95 é maior que a largura interior das calhas 92 e corresponde muito de perto à largura exterior das abas transversais superiores 75. As referidas abas 75 libertam-se da maxila superior 8 à medida que avançam pela abertura 95, permitindo que o elemento alongado superior 62 se mova de maneira flexível na direcção do elemento alongado inferior 63 e contacte a estrutura de tecido 99 com a superfície para prender tecido 78.
Também, aproximadamente ao mesmo tempo, as abas transversais inferiores 76 atingem a abertura 96 na direcção da extremidade distai da maxila inferior 9. A largura da abertura 96 é maior que a largura interior das prateleiras 90 e corresponde muito de perto â largura exterior das abas transversais inferiores 76. Isto leva as abas 76 a desligarem-se da maxila inferior 9 através da abertura 96, permitindo ao elemento alongado inferior 63 mover-se de forma resiliente na direcção do elemento alongado superior 62 e contactar o tecido com a superfície de prender o tecido 79. A posição das abas 75, 76 corresponde ao tempo de libertação do 28
elemento alongado das maxilas 8, 9 do instrumento para colocar de forma correcta a pinça no tecido. Ainda que estejam representados conjuntos superior e inferior de abas transversais, ê possível um certo número de combinações, incluindo apenas uma aba única, para libertar uma pinça do instrumento.
Além disso, para a libertação das abas transversais superior e inferior 75, 76 através das aberturas 95, 96, respectivamente, o canal 94 na maxila inferior 9 curva-se para cima na sua extremidade distai para empurrar a pinça 34 para cima quando ela é libertada da maxila inferior 9. Também, uma mola de arranque 101 longitudinalmente posicionada e colocada no fundo 39 da maxila 9 ajuda a libertar a pinça 34 do instrumento. A referida mola de arranque 101 é comprimida para baixo quando a pinça 34 avança distalmente entre as maxilas 8, 9. Quando a maxila superior 8 abre, a força de retenção da pinça contra a mola de arranque 101 é suprimida e a mola 101 obriga a pinça a sair das maxilas 8, 9. A referida mola de arranque 101 prolonga-se desde a extremidade distai do fundo 39 da porção 41 da maxila inferior através do canal 94 da maxila inferior 9, como segue. A mola de arranque 101 é localizada ao longo do eixo longitudinal da frente da maxila inferior 9. A referida mola 101 inclui, localizadas proximalmente, abas de fixação prolongadas transversalmente 101a, que fixam a mola 101 âs ranhuras 9a da maxila inferior 9 e evitam o movimento longitudinal, distai e proximal da mola 101. Numa posição de decanso, a mola de arranque 101 está flexivelmente inclinada para cima e tem uma porção superior 101b, que pode ser pressionada na direcção da maxila inferior 9 por uma pinça que passe através das maxilas 8, 9. Quando a mola 101 é pressionada, a extremidade distai da mola 101 desliza para a frente no interior da maxila 9. A mola tem uma superfície 29 í I— f distai em ângulo, virada para baixo 101c que aplana quando a pinça passa sobre a mola 101. Quando as abas transversais inferiores 76 da pinça 34 são libertadas das prateleiras 90, a mola 101 actua no fundo da pinça para separar a referida pinça da maxila inferior 9. A superfície distai 101c levanta--se quando a pinça é libertada e evita que a referida pinça se retraia proximalmente de volta para a maxila 9. O conjunto 35 de pinças 34 ê deslocado sequencialmente até que todas as pinças tenham sido distribuídas. A haste 5 inclui um indicador de pinças 80 que permite ao utilizador identificar quando existe apenas uma pinça não utilizada no instrumento 1. O indicador de pinças 80 compreende um orifício 81 lonyitudinalmente posicionado num tubo de suporte 33 localizado na direcção da extremidade distai do tubo de suporte 33 e um orifício 83 correspondente na barra de prisão 31. O calço de alimentação 70 tem uma marca colorida 89, que mostra através dos orifícios 81, 83 quando o calço de alimentação 70 passa sob os orifícios 81, 83, quando é avançado distalmente. Quando o calço de alimentação 70 passa pelo orifício 81 e pelo orifício correspondente 83, ainda existe uma pinça.
Um tampão do trilho 50 é posicionado na abertura 47 da porção 41 da maxila inferior e na extremidade proximal da barra de prisão 31, para reduzir a circulação para o exterior de gases da cavidade do corpo através da abertura 47. O tampão 50 é mantido no seu lugar e imobilizado relativamente ao movimento longitudinal da barra de prisão 31 e da barra de alimentação 32 pela mola de retorno 24.
Ainda que o instrumento seja representado como tendo uma maxila móvel e outra estacionária, o instrumento pode ter ambas as maxilas móveis para se fecharem sobre o tecido que ee quer fechar. 30 s
A figura 3A representa uma forma de realização preferida do aplicador de pinças 1 antes da actuação. Nesta etapa, como depois se mostra na figura 5A, as maxilas 8, 9 estão abertas e podem ser colocadas à volta da estrutura de tecido 99. A figura 4A representa um corte transversal alargado da haste 5 correspondendo à posição inicial do dispositivo, como vem representado na figura 3A. Os braços transversais 74 do calço de alimentação 70 estão encaixados nas superfícies denteadas 61 das paredes 68 da maxila inferior. A aba 73 prolonga-se para baixo desde o braço inferior 72 e encaixa numa de uma série longitudinal de ranhuras 60 da placa de alimentação 130 e prolonga-se para entalhes em forma de v ou denteado 134 da barra de alimentação 32. A figura 3B representa o aplicador de pinças da figura 3A quando completa a etapa da actuação do gatilho para prender o tecido. A saliência 15 do braço contra o retorno 14 do excêntrico de alimentação 16 acabou de se encaixar na nervura 7 da carcaça. Assim, até este ponto (ver figura 3A), o utilizador pode libertar o gatilho 11 para abertura e reposição das maxilas 8, 9. Mesmo antes de se fixar, a saliência 15 atinge a nervura 7 e uma força táctil aumentada é percebida pelo utilizador quando actua no braço 18 do gatilho. A força táctil aumentada é o resultado das saliências 3 no braço 2 contactarem a nervura 6 na carcaça 4. Isto indica ao utilizador que qualquer força adicional aplicada ao braço 18 do gatilho exige que o aplicador termine a colocação da pinça para libertar as maxilas 8, 9. A figura 4B corresponde à etapa exaetamente anterior â fixação. As maxilas 8, 9 são fechadas e a pinça mais distai ainda não avançou significativamente. Uma vez a saliência 15 encaixada na nervura 7 da carcaça, como se mostra na figura 3B, a actuação do gatilho deve estar concluída. 31 ί— L-Cj A figura 3B mostra o fim da primeira etapa e o início da segunda etapa de actuação do gatilho. Λ saliência encaixou na nervura 7 e esta etapa de colocação da pinça foi iniciada (figura 3B). A figura 4B corresponde â etapa de avanço da pinça mais distai da actuaçáo do gatilho, também representada nas figuras 3B e 5C. A barra de alimentação 32 avança distalmente antes da ranhura 132 encaixar na aba 131 virada para baixo da placa de alimentação 130.
As figuras 3C, 5D, 5E e 5F mostram a continuação da actuação com o conjunto de pinças 35 avançando à medida que a ranhura 132 da barra de alimentação 32 encaixa na aba 131 da placa de alimentação 130 para fazer avançar a placa de alimentação 130. O calço de alimentação 70 faz avançar de forma correspondente o conjunto de pinças 35 na distância de uma pinça à medida que a placa de alimentação 130 avança. Os braços transversalmente inclinados 74 movem-se ao longo das paredes 68 da barra de prisão 31.
Como se mostra na figura 5C, a pinça distai 34 assenta mesmo na proximidade do tecido comprimido pelas maxilas 8, 9 imediatamente após ocorrer a primeira parte do avanço distai. As abas transversais superiores 75 do primeiro elemento alongado 62 sobem a rampa 91 até à maxila superior 8, separando as superfícies de fixação de tecido interiores 78, 79 dos elemexitos alongados 62, 63 inclinados em relação um ao outro para proporcionar a abertura 85.
Na figura 5D, a pinça 34 avança sobre a estrutura de tecido. Na figura 5E, a pinça começa a libertar-se das maxilas e a mola 101 empurra a pinça para fora das maxilas, enquanto a superfície distai 101c evita que a mola deslize para trás na maxila 9. Na figura 5F, a pinça é separada das prateleiras 90, calhas 92, maxilas 8, 9 na extremidade distai 32 ϋ 40. Isto corresponde ao fim da actuação do gatilho, como está representado na figura 3C. Quando a pinça 34 é separada e o braço do gatilho 18 ê aliviado, o gatilho 11 voltará à sua posição original, representada na figura 3A. A figura 4C representa· a haste do instrumento quando o gatilho é aliviado após o fim da actuação do gatilho. A mola em linha 23 obriga a placa de alimentação 130 e a barra de alimentação 32 a retraírem-se. Oo braços inclinados 74 do calço de alimentação 70, contudo, mantêm-se encaixados na superfície denteada 61 das paredes 38 da porção 41 da maxila inferior, de maneira que o calço de alimentação 70 se mantém estacionário. O braço inferior 72 do calço de alimentação 70 salta fora da ranhura 60a da placa de alimentação 13 0, na qual estava posicionado e para dentro da ranhura 60b distai da ranhura SOa. Também, a pinça mais distai é deslocada para baixo na frente da barra de alimentação 32 quando a barra de alimentação 32 se retrai no fim da actuação do gatilho. A mola em consola 86 evita que a pinça se retraia na barra de alimentação 32. Assim, o calço de alimentação 70, a placa de alimentação 130 e a barra de alimentação 32 são posicionados para fazer avançar a pinça seguinte após uma subsequente actuação do gatilho 11.
As pinças podem ser introduzidas e armazenadas na haste, como está representado, ou, em alternativa no punho, ou em ambas, na haste ou no punho. O aplicador pode ser capaz de aplicar uma série de pinças, como está representado, ou uma única pinça. Também, podem ser aplicadas simultaneamente várias pinças, várias filas de pinças e meios de libertação múltipla na extremidade actuante. Podem ser incluídos meios de corte nesta forma de realização para cortar uma estrutura ligada entre duas das pinças. A figura 14 representa um trocarte 201 e uma cânula 200, de acordo com a invenção, para serem usados como porta de 33 f L·, t acesso, através da qual se pode utilizar o aplicador de pinças da figura X. A cânula 200 tem um diâmetro interior Dc. O trocarte 201 tem uma ponta de punção 202 acoplada à haste 203 e um punho de trocarte 204. 0 trocarte 201 é inserido de forma amovível através do tubo oco da cânula 200 com a ponta de punção 202, que se prolonga distalmente do tubo da cânula 200. 0 trocarte 201 e a cânula 200 são usados para fazer punção no tecido para dar acesso ao local da cirurgia. O trocarte 201 é removido para proporcionar uma porta de acesso, através da qual o instrumento de fixação 10 pode ser inserido para tratar o tecido no local da cirurgia. O diâmetro interior da cânula tem de preferência um relacionamento de dimensão relativamente à altura da pinça fechada contida no instrumento de fixação 10. De preferência, o racio entre o tamanho da cânula (diâmetro interior da cânula) relativamente à altura da pinça fechada fica tão próximo quanto possível da unidade. Para pinças de médio/grande dimensão, o racio máximo da dimensão da cânula relativamente à altura da pinça fechada é de preferência cerca de 2,7. O racio máximo da dimensão da cânula para a altura da pinça fechada para pinças de média dimensão é de preferência cerca de 3,2. O racio máximo da dimensão da cânula para a altura da pinça fechada para pinças de pequena dimensão é de preferência cerca de 5,6. As dimensões das pinças aqui definidas são entendidas como reflectindo de uma forma geral as dimensões de pinças conhecidas na arte e usadas vulgarmente em aplicadores de pinças descartáveis em cirurgia laparoscõpica e endoscópica. 0 instrumento pode ser construído de vários materiais, tais como, metais, plásticos, de preferência resinas de policarbonato, e outros materiais semelhantes. Usualmente, se o instrumento for fabricado de aço inoxidável, será reutilizável, enquanto que, se for fabricado de materiais plásticos, o instrumento será descartável. Em certas formas 34 de realização do instrumento de acordo com a invenção, este pode ser concebido para aceitar um cartucho de pinças que pode ser substituído. Isto pode ser alcançado, tanto no caso de um instrumento reutilizável como de um instrumento semi--descartãvel, o que significa ser usado várias vezes no mesmo doente.
Tendo sido descrita a invenção, será facilmente evidente para os técnicos na matéria que podem ser feitas várias modificações e alterações na invenção, sem sair do seu âmbito, como é definido nas reivindicações.
Lisboa, 10 de Agosto de 2000 o agente oficial da propriedade industria
35

Claims (4)

  1. Γ u
    t
    REIVINDICAÇÕES 1. Instrumento (1) para aplicação de pinças cirúrgicas (34) resilientes, que compreende: uma haste do instrumento (5) tendo um espaço entre paredes (lúmen) prolongando-se a todo o seu comprimento e uma extremidade distai (40) ; superfícies opostas (53, 54) para compressão de tecido acopladas à extremidade distai (40) da haste do instrumento (5) ; dispositivo para avanço de uma pinça (34) para uma primeira posição à volta da estrutura de tecido comprimida entre as referidas superfícies (53, 54); e dispositivo de libertação da pinça compreendendo uma mola (101) que faz força para cima preparada para levantar a referida pinça (34) do referido instrumento (1) , tendo a referida mola uma porção superior (101b), que é pressionada na direcção da maxila inferior (9) por uma pinça que passa, e o referido dispositivo de libertação para libertar a pinça (34) da referida primeira posição para uma posição de ligação de tecido à volta do tecido comprimido pelas referidas superfícies (53, 54), em que a referida mola (101) inclui uma porção de bloqueio (101c) distai em ângulo, virada para baixo, preparada para evitar o reencaixe da referida pinça (34) no referido instrumento (l) , sendo a referida porção de bloqueio aplanada quando uma pinça passa sobre a mola (101).
  2. 2. Instrumento (1) para aplicação de pinças cirúrgicas resilientes de acordo com a reivindicação 1 em combinação com uma ou mais pinças cirúrgicas resilientes, em que a pinça (34) tem um par de elementos alongados (62, 63), em que pelo menos um deles é móvel relativamente ao outro, entre uma posição de abertura e uma posição de fecho, em 1
    que pelo menos um dos elementos alongados referido (62, 63) da referida pinça (34) tem tendência a fechar. Instrumento (1) de acordo com a reivindicação 1 ou a reivindicação 2, compreendendo também: uma carcaça (4) ; um acciouador (11) associado com a referida carcaça (4); uma extremidade actuante acoplada à carcaça (4) localizada numa extremidade distai do instrumento (1) , compreendendo a referida extremidade actuante um par de maxilas (8, 9), incluindo cada um das referidas maxilas (8, 9) a referida superfície de compressão de tecido (53, 54) para proporcionar as referidas superfícies de compressão de tecido opostas (53, 54) acopladas ao referido accionador, compreendendo as referidas superfícies (53, 54) para pré-compressão de tecido entre ambas, pelo menos uma das referidas maxilas (8, 9) compreendendo um posicionador de tecidos constituído por interrupções na referida superfície (53, 54) de pelo menos uma das referidas maxilas (8, 9). Instrumento (1) para aplicação de pinças cirúrgicas resilientes de acordo com a reivindicação 3, em combinação com uma ou mais pinças cirúrgicas resilientes, em que um alimentador de pinças (32) colocado no referido instrumento (1) faz avançar a pinça (34) na referida posição fechada na direcção da extremidade distai do alimentador de pinças (32), e para a referida extremidade actuante e para efectuar o movimento relativo de pelo menos um dos referidos elementos alongados da referida pinça (34) para a referida posição aberta à volta do tecido comprimido na referida extremidade actuante, em que o accionador (11) está acoplado operacionalmente ao referido alimentador (32). 2 t L-C,
  3. 5. Instrumento (1) de acordo com a reivindicação 3 ou reivindicação 4, em que a referida porção de libertação da pinça (34) liberta a referida pinça 34 numa posição sobre o tecido comprimido (101) inclinando o referido elemento alongado, enquanto o tecido é posicionado entre os referidos elementos alongados da referida pinça (34) e a referida pinça (34) é libertada da referida extremidade actuante.
  4. 6. Instrumento (1) para aplicação de um conjunto de pinças cirúrgicas resilientes (34), que compreende: uma haste (5) tendo um espaço entre as paredes (lúmen) estendendo-se a todo o seu comprimento e uma extremidade distai (40); uma zona para aplicação de uma pinça localizada na extremidade distai (40) da haste (5) , incluindo a referida zona de aplicação de uma pinça superfícies (8, 9) para compressão de tecidos; um conjunto (35) de pinças (34) localizadas na referida haste (5) , tendo o referido conjunto (35) uma extremidade distai; uma pinça mais distai (34) adjacente à referida extremidade distai do conjunto (35) ; um alimentador de pinças (32) prolongando-se na referida haste (5) , o referido alimentador encaixável ou ajustável na referida pinça mais distai (34) para avanço simultâneo da pinça mais distai (34) à volta do tecido comprimido pelas referidas superfícies de compressão (8, 9) e para avançar distalmente o referido conjunto (35); e um dispositivo de libertação localizado na referida extremidade de aplicação da pinça e compreendendo uma mola (101) que faz força inclinada para cima preparada para levantar a referida pinça distai (34) da referida extremidade de aplicação da pinça, tendo a referida mola uma zona superior (101b), que ê pressionada na dlrecção da maxila inferior (9) por uma pinça que passa, incluindo 3 a referida mola (101) uma zona de bloqueio distai em ângulo, virada para baixo (101c) para evitar o rccncaixe da referida pinça distai (34) na referida extremidade de aplicação da pinça, sendo a referida zona de bloqueio aplanada quando uma pinça passa sobre a mola (101). Lisboa, 10 de Agosto de 2000 O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAI.
    4
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