PT621733E - Modulo de proteccao que se pode enfichar para modulo de interligacao rapida de linhas telefonicas - Google Patents

Description

ΕΡ Ο 621 733/ΡΤ

DESCRIÇÃO “Módulo de protecção que se pode enfichar para módulo de Interligação rápida de linhas telefónicas” A presente invenção refere-se a um módulo de protecção que se pode enfichar para um módulo de interligação rápida de linhas telefónicas. É descrita em FR-A-2.662.042 uma pequena régua de corte que recebe um módulo de protecção que se pode enfichar, o qual apresenta um receptáculo que contém um supressor de faíscas tripolar entre contactas elásticos. Uma barra de curto-circuito é mantida, armada por duas patilhas elásticas, a curta distância dos dois eléctrodos de linha do supressor de faíscas. Em caso de aquecimento, as duas soldaduras fundem-se, o que liberta a barra de curto-circuito. O DE-C-39.21.225 descreve um módulo que se pode enfichar incluindo uma caixa, em que cada receptáculo recebe supressores de faíscas tripolares com fichas que se podem enfichar. Os receptáculos abrem-se por cima. O eléctrodo de massa de cada supressor de faíscas está ligado à placa de massa pela sua ficha e pelo invólucro receptor correspondente. Os dois outros eléctrodos estão do mesmo modo ligados aos dois respectivos contactas de linha. O supressor de faíscas inclui uma pastilha fusível, que está apertada contra o seu eléctrodo médio por uma mola que leva uma barra de curto-circuito, que actua em caso de fusão da pastilha, quando do início da actuação do supressor de faíscas. A mola e a pastilha fazem parte do supressor de faíscas. O EP-A-0.130.403 descreve um módulo de protecção não que se pode enfichar compreendendo, um supressor de faíscas tripolar, com eléctrodos e invólucros que se podem enfichar, previstos num receptáculo. Duas lâminas de mola estão colocadas de um e de outro lado e por cima. As mesmas apoiam-se sobre dois pequenos copos de linha e uma cunha, que forma a pastilha fusível em chumbo mantêm as mesmas a curta distância do eléctrodo de massa anelar. A cunha fusível é apertada, pela mola, sobre o eléctrodo correspondente. Urri contacto faz o curto-circuito quando a pastilha se funde sobre o efeito do calor libertado pelo supressor de faíscas. A figura 1 anexa é uma vista em perspectiva de um módulo 1 de interligação rápida de linhas telefónicas com protecção contra o faíscas ou outras sobretensões, 2 ΕΡ Ο 621 733/ΡΤ que está actualmente largamente difundido pela sociedade requerente, enquanto que a figura 2 é uma perspectiva explodida da sua meia casquilho 2 formando um dispositivo de protecção contra o faíscas ou outras sobretensões.

Recorda-se brevemente aqui que este módulo 1 monta-se sobre uma calha metálica, de preferência, normalizada 3, a qual constitui uma barra de ligação de massa eléctrica e que é constituída por três meios casquilhos ou anéis sobrepostos: - um meio casquilho inferior 4 que recebe o primeiro par de fios telefónicos, - um meio casquilho intermédio 2, o dito “anel de protecção”, no qual se vai enfichar um módulo de protecção 5, que contém um supressor de faíscas, ou “supressor de sobretensão”, tripolar 6, e - um meio casquilho superior 7, que recebe o segundo par de fios' telefónicos.

Um parafuso médio 8 atravessa o conjunto do módulo 1 e serve ao mesmo tempo de ligação à massa e de dispositivo de aperto, que assegura a coesão dos três meio casquilhos, bem como acciona as ligações auto-desnudantes dos quatro fios de linha. 0 anel de protecção 2 é composto (Figura 2) por um corpo 9, de material de plástico que prende firmemente três contactas “lira”, dos quais um duplo contacto lira médio 10, o qual prende o corpo do parafuso 8 e é, portanto, o contacto de massa e dois contactas lira laterais 11 e 12, que estão ligados aos dois bornes de linha do módulo. O módulo de protecção que se pode enfichar 5 é composto por um corpo 13 feito de material de plástico, o qual forma um receptáculo para um supressor de faíscas ou supressor de sobretensão 6.

Este supressor de sobretensão 6 é um supressor de faíscas tripolar comercial, em que nos seus três eléctrodos, estão soldadas três patilhas rígidas de contacto 70, 71, 72 que estão previstas para atravessar o fundo do receptáculo 13, de maneira a ser enfichado, respectivamente, nos contactos 10, 11, 12, quando o módulo 5 é enfichado no seu anel receptor 2.

Após a montagem do módulo de protecção 5, o supressor de sobretensão 6 é embebido numa resina de poliuretano (Figura 1).

Este dispositivo conhecido apresenta alguns inconvenientes. O facto do supressor de sobretensão estar embebido numa resina de poliuretano muito rígida obriga a envolver este supressor de sobretensão com uma camada de um produto flexível, tal como um produto à base de síiicone, para permitir ao dispositivo fusível de limitação térmico, que é classicamente interposto entre a massa do supressor de faíscas e, pelo menos, um eléctrodo de linha, de fazer o seu papel completo apesar da presença do “poliuretano" que é uma substância rígida. Esta disposição penaliza o preço de custo deste módulo de protecção.

Um supressor de sobretensão em cujos eléctrodos são soldadas patilhas de contacto não é um produto comercial. Por consequência, não é possível ao utilizador substituir o supressor de faíscas do seu módulo de protecção, que se pode enfichar depois de um funcionamento deste supressor de faíscas ou supressor de sobretensão: o mesmo deve trocar todo o conjunto do módulo, o que é bastante oneroso.

Por outro lado, este dispositivo conhecido está previsto para receber um supressor de sobretensão de dimensões bem determinadas, o que é pouco cómodo porque é então necessário fazer sempre o aprovisionamento no mesmo fabricante de supressores de sobretensão.

Por fim, este mesmo dispositivo já conhecido tem ainda outro inconveniente que é o de não se prestar a um fabrico automático por meio de autómatos. A invenção destina-se a remediar estes inconvenientes. A mesma refere-se para este efeito a um módulo de protecção que se pode enfichar no anel receptor de protecção de um módulo de interligação rápida de linhas telefónicas, apresentando este anel três bornes de ligação, para enfichar neste módulo de protecção, sendo um borne de massa e dois bornes de linha, contendo este módulo de protecção um supressor de faíscas ou “supressor de sobretensão" tripolar de corpo cilíndrico e provido de um eléctrodo metálico de massa, médio e anelar, e de 4 86 732 ΕΡ Ο 621 733/ΡΤ dois eléctrodos metálicos de linha, que formam as duas respectivas faces transversais da extremidade do cilindro e sendo concebido para se enfichar neste anel receptor, de maneira a ligar electricamente então, respectivamente, os dois eléctrodos das extremidades do supressor de sobretensão aos dois bomes de linha e o eléctrodo anelar médio deste supressor de sobretensão ao borne de massa, sendo este módulo de protecção que se pode enfichar caracterizado: por incluir, num receptáculo de recepção do supressor de sobretensão, três contactos metálicos elásticos, sendo um contacto médio de ligação de massa, cuja secção transversal tem uma forma de garfo com dois dentes, o qual está previsto para receber, entre estes dois dentes, o eléctrodo de massa anelar médio do supressor de sobretensão, e dois contactos laterais de ligação de linha, os quais φ são, respectivamente, posicionados de um lado e de outro deste contacto de massa e simetricamente em relação ao plano transversal médio deste, estando cada um destes dois contactos previsto para se apoiarem de maneira elástica, respectivamente, contra os dois eléctrodos de linha do supressor de sobretensão, por o referido receptáculo ter dimensões interiores ligeiramente superiores ás dimensões médias de um supressor de sobretensão comercial, de tal maneira que, tendo em conta a folga permitida pela elasticidade destes três contactos elásticos, este receptáculo está apto a receber os supressores de sobretensão comerciais, cujas dimensões exteriores podem ser ligeiramente diferentes de um para outro, por o referido contacto elástico médio de ligação de massa ter uma forma de φ berço, a qual inclui, no sentido longitudinal paralelo ao eixo do supressor de sobretensão e de um lado e de outro de cada uma das duas patilhas elásticas de ligação de massa, as quais formam os dois dentes do referido garfo, respectivamente, duas patilhas metálicas elásticas suplementares, as quais são feitas para se virem apoiar, respectivamente, sobre cada um dos dois eléctrodos de linha do supressor de sobretensão, sendo uma cunha isolante feita de material termofusível, estando, por outro lado, prevista para se vir inserir entre cada uma das quatro patilhas elásticas suplementares e o corpo do supressor de sobretensão a fim de dispor normalmente um intervalo electricamente isolante entre cada patilha suplementar e o seu respectivo eléctrodo de linha do supressor de sobretensão, indo este intervalo isolante ser suprimido quando, o supressor de sobretensão começa funcionar, esta cunha isolante funde-se sob o efeito do calor, e

88 732 ΕΡ Ο 621 733/ΡΤ 5 e por cunha termofusível incluir quatro patilhas de encaixe, as quais estão respectivamente aptas para se virem encastrar, quando esta cunha está no seu lugar, entre cada uma das referidas patilhas metálicas elásticas suplementares.

De preferência, cada um destes dois contactos elásticos de linha inclui duas pequenas lâminas elásticas de contacto que estão afastadas uma da outra e estão conformadas para se irem apoiar na parte periférica da face transversal metálica da extremidade do cilindro, formado pelo corpo do supressor de sobretensão, quer dizer sobre a parte periférica da face transversal do eléctrodo de linha, correspondente do supressor de sobretensão, de maneira a que este receptáculo possa receber tão facilmente os supressor de sobretensão comerciais, para os quais esta face transversal metálica da extremidade é rigorosamente piana como os supressores de sobretensão modelo comercial nos quais esta face transversal metálica da extremidade possui uma parte médio oca.

De qualquer forma, a invenção será bem compreendida e todas as suas vantagens e características serão melhor evidenciadas, durante a descrição' seguinte de um exemplo não limitativo de realização, com referência aos desenhos esquemáticos anexos, no qual: a figura 3 é uma vista em perspectiva detalhada deste módulo de protecção que se pode introduzir num anel de protecção de um módulo de interligação de linhas telefónicas; a figura 4 ilustra uma variante de realização; a figura 5 mostra o módulo da figura 3 todo montado, de acordo com uma vista de conjunto em corte longitudinal; a figura 6 mostra como esta figura 5 é modificada no caso da variante de acordo com a figura 4; a figura 7 é um corte transversal do módulo da fiyura 3 realizado sensivelmente por Vll-VII da figura 5; a figura 8 mostra como esta figura 7 está modificada no caso da variante de acordo com a figura 4;

6 86 732 ΕΡ Ο 621 733/ΡΤ a figura 9 é um corte transversal do módulo de acordo com a figura 3, realizado por IX-IX da figura 5; e a figura 10 é um corte transversal deste mesmo módulo, realizado de acordo com X-X da figura 5.

Com referência em primeiro lugar ás figuras 3, 5, 7, 9, e 10, trata-se de um módulo de protecção 14, o qual está previsto para receber um supressor de faíscas ou "supressor de sobretensão" tripolar comercial 15 e para se enfichar num anel receptor de protecção 2 de um módulo de interligação de linhas telefónicas, tal como o módulo 1 de acordo com a figura 1.

Esto anel receptor de protecção 2 é composto por um corpo isolador 9 e de três contactos lira em que há dois contactos de linha laterais 11, 12 e um contacto de massa médio 10.

Este novo módulo 14 inclui um corpo 16 feito de material de plástico isolador rígido, em que a parte inferior 17 é oca e está concebida para se enfichar firmemente na parte macho correspondente que forma a parte superior 19 do corpo 9 do anel 2 e em que a parte superior 18 é também oca e forma um receptáculo de secção aqui horizontal e rectangular para o supressor de sobretensão 15.

Esta receptáculo 18 contém um contacto elástico de massa médio 20 e dois contactos elásticos de linha 21, 22, os quais apresentam todos os três uma patilha inferior vertical rígida, respectivamente 23, 124, 250, atravessando estas três patilhas o corpo 16 para se virem, respectivamente, enfichar, quando a parte fêmea 17 está no lugar sobre a parte macho correspondente 19, nos contactos lira 10 a 12. Os contactos de linha 21 e 22 são colocados de um lado e de outro do contacto de massa médio 20 e de maneira simétrica em relação ao plano transversal médio 61 do mesmo.

Os supressores de sobretensão tripolares podem ter dimensões e modelos ligeiramente diferentes. Pode, por exemplo, tratar-se, como é o caso para o supressor de sobretensão 15, de um supressor de faíscas, cujo corpo cilíndrico exteriormente isolante 24 está guarnecido de um eléctrodo de massa, anelar, metálico e médio 28, o qual está colocado em relevo em relação a este cilindro 24, e de dois eléctrodos de linha 25, 26, que cobrem respectivamente as duas faces das bases do cilindro 24 e que apresentam cada um uma forma de copo metálica 7 ΕΡ Ο 621 733/ΡΤ circular oco, tendo portanto uma cavidade médio 27. Pode também tratar-se, como está indicado pela referência 29 na figura 4, de um supressor de faíscas, cujo corpo cilíndrico exteriormenle isolante 30 está yuarnecido de um eléctrodo de massa, anelar, metálico e médio 31, o qual está muito pouco em relevo e de dois eléctrodos de linha 32 e 33, que cobrem, respectivamente, as duas faces que formam as bases do cilindro 30 e tendo cada uma a forma de copo metálico com o fundo rigorosamente plano.

As dimensões interiores do receptáculo 18 são ligeiramente maiores do que as dimensões exteriores médias de um supressor de sobretensão comercial, tal como, por exemplo os supressores de sobretensão clássicos 30 e 15. Para melhor clarificar as ideias, em relação a um supressor de sobretensão 30 comercial, em que o comprimento é de cerca 10 milímetros para um diâmetro de 8 milímetros, a cavidade interior 34 do receptáculo 18 deixará uma folga, uma vez este supressor de sobretensão centrado nesta cavidade, cerca de 3 milímetros de um lado e do outro, no sentido longitudinal, e cerca de 2 milímetros de um lado e do outro, no sentido transversal, o qual deixa sem dúvida espaço para outros modelos de supressor de sobretensão, de maiores dimensões.

Esta cavidade receptora 34 está feita bem mais profunda do que a que seria simplesmente necessária para receber um supressor de sobretensão, a fim de poder dar aos contactos 20, 21, 22 uma altura suficiente para se obter uma boa elasticidade das suas lâminas de contacto. A fim de evitar que o supressor de sobretensão não caia para o fundo desta cavidade 34, de onde seria muito difícil extraí-lo, está previsto, de moldagem com o bloco de plástico 16, existirem pelo menos dois aros de retenção 35, 36, que estão proeminentes no fundo da cavidade 34 e os quais formam um berço isolante para o supressor de sobretensão.

Cada contacto metálico de linha 21,22 inclui uma parte superior formada por um pequeno quadro, respectivamente 37 e 38, o qual leva ele próprio duas pequenas lâminas de contacto, respectivamente 39, 40 e 41, 42, elásticas e ligeiramente protuberantes na direcção da parte interna da cavidade 34 que as recebe contra as suas pequenas faces laterais aqui verticais.

Estas duas lâminas elásticas têm cada uma delas uma largura da ordem de 2 milímetros e são afastadas uma da outra de cerca de 2 milímetros. No caso em que se utiliza um supressor de sobretensão tal como o supressor de sobretensão 15, cujos eléctrodos de linha 25 têm a forma de copo com um centro oco 27, é 8 86 732 ΕΡ Ο 621 733/ΡΤ assim assegurado que as duas pequenas lâminas elásticas 39, 40 se vêm apoiar contra o anel periférico 43 deste eléctrodo 25; este contacto 21 é, portanto, adequado para os dois tipos, 15 e 29 de supressor de sobretensão. Por outro lado, o facto de serem previstas duas pequenas lâminas de apoio 39, 40 por cada contacto em vez de uma só provoca uma melhor repartição das zonas de apoio e, por consequência, uma melhor capacidade de escoamento por ondas de corrente. O contacto metálico elástico para ligação com a massa 20 é muito particular. A sua parte superior, que está prevista para assentar no fundo da cavidade 34, tem uma forma de berço, composto por um fundo rígido 44 aqui horizontal e rodeado, no sentido longitudinal, por dois conjuntos idênticos, aqui verticais, de.três braços elásticos de molas e muito ligeiramente afastados uns dos outros, em que um braço médio, respectivamente 45 e 46, e dois braços laterais, respectivamente 47, 48 e 49, 50 estão colocados, no sentido longitudinal, de um lado e do outro deste braço médio.

Em corte transversal ao nível dos dois braços centrais 45, 46 e do pemo médio inferior rígido 23, este contacto elástico 20 tem uma forma de garfo, como se vê em particular na figura 9. Como está ilustrado nesta figura 9, estas dois braços médios 45, 46 estão previstos para formar uma pinça que vem aprisionar firmemente o eléctrodo de massa 28 do supressor de sobretensão 15 ou o eléctrodo médio de massa 31 do supressor de sobretensão 29. A fim de aceitar os supressores de sobretensão comerciais de diferentes diâmetros, cada conjunto de três braços 47, 45, 49 e 48, 46, 50 deixa, uma vez que o supressor de sobretensão 15 ou 29, no seu lugar na receptáculo 19 (figura 9), de cada lado um espaço de intervalo que é da ordem de 1,5 a 2 milímetros em relação à parede interna mais próxima 51 da cavidade receptora 34.

Os dois braços laterais, respectivamente, 47, 49 e 48, 50 não são contactos de massa no sentido rigoroso do termo, mas sim contactos de segurança térmica por colocação em curto-circuito o supressor de sobretensão no caso de funcionamento do mesmo, por consequência de uma faísca sobre a linha ou de um contacto prolongado entre uma linha de baixa tensão e uma linha telefónica.

Está, de acordo com um meio geral actualmente bem conhecido, prevista uma cunha isolante 52 feita de material de plástico termofusível que está normalmente intercalada entre cada um destes braços metálicos e ligados à massa

• 86 732 ΕΡ Ο 621 733/ΡΤ 9 47 a 50 e aos dois eléctrodos de linha 26 e 25, ou 32 e 33 do supressor de sobretensão 15 ou 29. Quando o supressor de sobretensão começa a funcionar, a temperatura elevada à qual o seu corpo é levado faz com o material da cunha 32 se funda, de tal maneira que os braços 47 a 50 acabam por ficar em contacto eléctrico com os eléctrodos de linha do supressor de sobretensão, o que curto-circuita o mesmo.

No caso da presente realização, a cunha termofusível 52 inclui quatro patilhas rígidas e isolantes 57 a 60, as quais estão previstas, respectivamente, para se intercalarem entre as patilhas elásticas e metálicas 47 a 50. Por outro lado, as patilhas metálicas 47 e 48 estão previstas para, na ausência das suas respectivas cunhas isolantes de afastamento 57 e 58, estabelecerem o contacto eléctrico com φ um eléctrodo de linha 25 ou 32 do supressor de sobretensão 15 ou 29 e do mesmo modo as patilhas metálicas 49 e 50 estão previstas para, na ausência das suas respectivas cunhas de afastamento isolante 59 e 60, estabelecerem o contacto eléctrico com o outro eléctrodo de linha 26 ou 33 do supressor de sobretensão 15 ou 29.

Está por fim prevista para este módulo 14 uma tampa para o fechar 53 feita de material de plástico rígido, estando bem entendido também previstos meios para assegurar a estanqueidade do fecho.

Estes meios de estanqueidade podem ser muito variados e estão ao alcance do especialista da técnica. Para a sua realização de acordo com as figuras 5, 7, 9 e 10, 11, está, por exemplo previsto assegurar a retenção e a estanqueidade da tampa por meio de um processo clássico de soldadura por ultra-sons. É também possível, em vez da tampa especial 54, de acordo com a figura 4 e que será descrita mais adiante, munir esta tampa 53 de patilhas de agarrar 55, 56 sobre o receptáculo 18 e de assegurar a estanqueidade através do enchimento da cavidade interior 34 com a ajuda de um produto de estanqueidade à base de sílicone.

Fazendo referência às figuras 4, 6 e 8, 11, é também possível de realizar num só bloco a cunha 52 e a tampa 53, para obter a tampa 54 que inclui as quatro patilhas de afastamento 57 a 60 atrás referidas, integradas como uma só peça na tampa de fecho da cavidade 34.

Como é evidente, a invenção não está limitada ao exemplo de realização que acaba de ser descrito, mas pode ser realizada pela utilização de diversos 10 86 732 ΕΡ Ο 621 733/ΡΤ outros meios equivalentes. Por exemplo, não está excluído que sejam fabricados três contactos elásticos 20 a 22 numa só peça.

Lisboa, óí. CUl cUái

Por POUYET INTERNATIONAL - O AGENTE OFICIAL -

j,° ANTÓNIO JOÃO DA CUNHA FERRE1RA J A§. Of. Pr. Ind. Rua das Flores, 74-4.° 1200-195 LISBOA

Claims (4)

1. 8R 732 ΕΡ Ο 621 733/ΡΤ 1/3 REIVINDICAÇÕES 1 - Módulo de protecção que se pode enfichar no anel receptor de protecção (2) de um módulo (1) de interligação rápida de linhas telefónicas, esto anel receptor de protecção (2), apresentando três bornes (10, 11, 12) de ligação, para enfichar neste módulo de protecção (14), sendo um borne de massa (10) e dois de linha (11, 12), contendo este módulo de protecção (14) um supressor de faíscas ou supressor de sobretensão (15) tripolar de corpo cilíndrico (24) e provido de um eléctrodo metálico de massa (28) médio e anelar e de dois eléctrodos metálicos de linha (25, 26), que formam as duas respectivas faces transversais da extremidade do cilindro e estando concebido para se enfichar neste anel receptor (2) de maneira a ligar electricamente então, respectivamente, os dois eléctrodos das extremidades (25, 26) do supressor de sobretensão (15) aos bornes de linha (11, 12) e o eléctrodo anelar médio (28) deste supressor de sobretensão a um borne de massa (10), caracterizado: por incluir, num receptáculo (18) de recepção do supressor de sobretensão* (15), três contactos metálicos elásticos (21, 22, 23), sendo um contacto médio de ligação à massa (20), cuja secção transversal tem uma forma de garfo (23, 46, 45) com dois dentes (46,45), o qual está previsto para receber, entre estes dois dentes (46, 45), o eléctrodo de massa anelar médio (28) do supressor de sobretensão (15) e dois contactos de ligação de linha (21, 22), os quais que são, respectivamente, posicionados de um lado e do outro deste contacto de massa (20) e simetricamente em relação ao plano transversal médio (61) deste, cada um destes dois contactos estando previstos para se apoiarem, de maneira elástica, respectivamente, contra os dois eléctrodos de linha (25, 26) do supressor de sobretensão (15). por o referido receptáculo (18) ter dimensões interiores ligeiramente superiores às dimensões médias de um supressor de sobretensão comercial (15, 29), de tal maneira que, tendo em conta a folga permitida pela elasticidade destes três contactos elásticos (21, 20, 22), este receptáculo (18) está apto a receber os supressores de sobretensão comerciais cujas dimensões exteriores podem ser ligeiramente diferentes de um para outro, por o referido contacto elástico médio de ligação à massa (20) tem uma forma de berço, a qual inclui, no sentido longitudinal paralelo ao eixo do supressor de sobretensão (15) e de um lado ao outro de cada uma das duas patilhas elásticas de ligação à massa (45, 46), as quais formam os dois dentes do referido garfo (23, 86 732 ΕΡ Ο 621 733/ΡΤ 2/3 45, 46), respectivamente, duas patilhas metálicas elásticas suplementares (47, 49 e 48, 50), as quais que são feitas para se virem apoiar, respectivamente, sobre cada um dos dois eléctrodos de linha (25, 26) do supressor de sobretensão (15), sendo uma cunha isolante (52) feita de material termofusível estando, por outro lado, prevista para se vir inserir entre cada uma das quatro patilhas elásticas suplementares (47 a 50) e o corpo (24) do supressor de sobretensão (15) a fim de dispor normalmente um intervalo electricamente isolante entre cada patilha suplementar (47, 48 - 49, 50) e o seu respectivo eléctrodo de linha (25, 26) do supressor de sobretensão, indo este intervalo isolante ser suprimido quando, o supressor de sobretensão (15) começa a funcionar, esta cunha isoladora (57 a 60) funde-se sob o efeito do calor, e .. por esta cunha termofusível (52) incluir quatro patilhas de encaixe (57, 58, 59, 60), as quais que estão respectivamente aptas para virem se encastrar, quando esta cunha (52) está no seu lugar, entre cada uma das referidas patilhas metálicas elásticas suplementares (47,48, 49, 50).
2. 2 - Módulo de protecção de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por esta cunha termofusível (57 a 60) estar integrada num único bloco com a tampa (54), de fecho do referido receptáculo (18).
3. 3 - Módulo de protecção que se pode enfichar de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada um dos seus dois contactos elásticos de linha (21, 22) incluir duas pequenas lâminas de contacto (39, 40) que estão afastadas uma da outra e estão conformadas para se irem apoiar sobre a parte periférica (43) da face transversal metálica da extremidade (25) do cilindro formado pelo corpo (24) do supressor de sobretensão (15), quer dizer na parte periférica (43) da face transversal do eléctrodo de linha correspondente (25) do supressor de sobretensão (15), de maneira que este receptáculo (18) pode receber tanto os supressores de sobretensão comerciais (29), para os quais esta face transversal metálica de extremidade é rigorosamente plana (32), como os supressores de sobretensão comerciais (15), para os quais esta face transversal metálica de extremidade possui uma parte central oca (27).
4. 4 - Módulo de protecção de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por a cavidade receptora (34) do referido receptáculo (18) estar feita de um modo bem mais profundo do que é simplesmente necessário para receber um supressor de sobretensão (15, 29), a fim de poder dar aos contactos (20, 21, 86 732 ΕΡ Ο 621 733/ΡΤ 3/3 22) uma altura suficiente para obter uma boa elasticidade das suas lâminas de contacto (39 a 42, 45 a 50) e por, a fim de evitar que o supressor de sobretensão (15, 29) não caia no fundo desta cavidade (34), estarem previstos, pelo menos, dois arcos de retenção (35, 36) que são proeminentes em relação ao fundo desta cavidade (34) e que formam o berço receptor com capacidades isoladoras para o supressor de sobretensão (15, 29). Lisboa, .',t ·.·< ·;η

   Por POUYET INTERNATIONAL - O AGENTE OFICIAL -

   DA CUNHA FERREIRA Ag. 0{. Pr. Ind. Rua das Flores, 74-4,° 1200-195 LISBOA