PT2371337E

PT2371337E - Rodas direcionais

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Publication number: PT2371337E
Application number: PT11158939T
Authority: PT
Original assignee: Tente Gmbh & Co Kg
Priority date: 2010-03-26
Filing date: 2011-03-21
Publication date: 2012-11-12
Also published as: ES2393445T3; EP2371337B1; JP2011207469A; DE102010016155A1; EP2371337A1; PL2371337T3; US20110232027A1; US8365353B2

Description

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DESCRIÇÃO "RODAS DIRECIONAIS" A invenção refere-se a rodas direcionais com um corpo de rodas, um munhão de rolamentos e uma coluna de suporte, que pode ser acionada por um motor elétrico, em que a coluna de suporte apresenta uma parte de pé telescópica.

Este tipo de rodas direcionais já se tornou conhecido em diferentes formatos. Faz-se referência à DE 43 21 739 AI.

Nas rodas direcionais conhecidas a capacidade de movimento telescópico é conseguida por meio de múltiplas peças salientes inseridas umas nas outras e ligadas entre si por enroscamento. A montagem é por isso dispendiosa em termos de construção.

De acordo com o estado da técnica conhecido a invenção ocupa-se com a disponibilização de rodas direcionais com uma coluna de suporte telescópica acionável por meio de um motor elétrico, a qual apresenta uma construção favorável.

Uma primeira solução possivel desse objeto é fornecida pelo objeto da reivindicação 1. Nesse contexto está estabelecido que o motor elétrico fique colocado por baixo do munhão de rolamentos, ou pelo menos por baixo de um primeiro rolamento superior do munhão de rolamentos.

De acordo com a invenção tornou-se conhecido que, com uma construção adequada, se pode instalar no corpo das rodas direcionais, por baixo do munhão de rolamentos, um motor 2 elétrico. Para isso é necessária no invólucro uma cavidade de receção correspondente, adaptada às dimensões do motor elétrico. Tal é, no entanto, compensado pelo curso mais reduzido da parte de pé telescópico. É possível atingir-se a capacidade de movimentação telescópica da parte de pé com um menor custo de construção.

De preferência, está previsto que o motor elétrico coopere com uma transmissão vertical instalada por baixo do motor elétrico. A transmissão atua, em primeiro lugar sobre a própria parte telescópica, de preferência por meio de uma outra peça. A instalação do motor elétrico e da transmissão um por cima da outra e ambos correspondentemente por baixo do primeiro rolamento do munhão de rolamentos, pelo menos visto a partir de cima, preenchem uma grande parte do espaço de uma cavidade relacionada do corpo das rodas direcionais, a qual é, de preferência, uma cavidade cilíndrica. A transmissão é para isso construída exteriormente em relação ao motor elétrico e também com a forma de um corpo cilíndrico. 0 eixo vertical do corpo cilíndrico está orientado em correspondência com o eixo vertical da cavidade. É ainda preferido que a transmissão acione, em primeiro lugar, uma manga roscada fixa como parte complementar. Entre a transmissão e a manga roscada imediatamente acionada por ela não se verifica portanto qualquer ação telescópica.

Apesar disso está ainda de preferência previsto que a manga roscada esteja instalada no interior da parte de pé verticalmente móvel e que a parte de pé se movimente verticalmente. Nomeadamente que se alongue ou se encolha 3 verticalmente. A parte de pé movimenta-se telescopicamente em conformidade com a manga roscada. Para isso pode estar previsto um encaixe roscado entre a manga roscada e a parte de pé. Correspondentemente, a manga roscada apresenta uma rosca externa e a parte de pé, que é também em forma de manga, uma respetiva rosca interna. A própria parte de pé está ainda, de preferência, fixa em relação à rotação. Apenas pode, portanto, movimentar-se na direção vertical. A segurança contra a rotação pode ser previamente determinada por exemplo em relação à rosca de fixação. Isso é feito por meio de um pino, verticalmente inserido ou retirado, na zona da rosca. É ainda preferida a previsão de um bloqueio direcional. 0 bloqueio direcional pode ser conseguido por meio de uma parte de uma peça excêntrica rotativa com uma manga, na qual o motor elétrico está fixado em relação ao compartimento fixo da roda. A peça excêntrica é para isso elasticamente forçada para a sua posição de encosto. É também ainda preferido, que o munhão de rolamentos, na sua unidade, seja constituído por dois rolamentos verticalmente afastados um do outro. Nesse contexto é ainda preferido que o motor elétrico esteja colocado por baixo do segundo rolamento, portanto debaixo do conjunto do munhão de rolamentos.

De preferência o motor elétrico está ainda colocado, num corpo em forma de manga, que por sua vez se encontra disposto de modo a movimentar-se giratoriamente em relação ao espaço de receção, num espaço de receção do corpo das rodas. 0 corpo da manga está também fixamente unido, 4 eventualmente por meio de uma segunda peça, a uma placa de montagem. Por intermédio de uma ligação fixa à placa de montagem o motor elétrico está unido à placa de montagem, fixamente em relação à rotação, e também, consequentemente, à transmissão. As passagens para os cabos não são portanto prejudiciais à rotação das rodas. A invenção é a seguir descrita em mais pormenor com ajuda do desenho anexo, o qual no entanto apenas representa um exemplo de forma de realização. Nele mostra-se:

Fig. 1 uma vista inferior, obliqua, em perspetiva das rodas direcionais; Fig. 2 uma vista inferior das roda direcionais de acordo com a figura 1; Fig. 3 um corte perpendicular através do objeto de acordo com a figura 1 ou a figura 2, efetuado ao longo do plano III-III da figura 2; Fig. 4 uma ampliação da representação de acordo com a figura 2, em que a parte de pé se encontra na posição elevada; Fig. 5 uma representação de acordo com a figura 4, mas no entanto com a parte de pé descida; Fig. 6 uma representação de acordo com a figura 5, com a parte de pé mais saida e portanto com as rodas mais elevadas; 5

Fig. 7 um corte perpendicular através do objeto de acordo com a figura 3, executado ao longo da linha VII-VII;

Fig. 8 Uma representação explodida das rodas de acordo com a figura 1. São representadas e descritas, em primeiro lugar com referência às Figuras 1 a 3, rodas direcionais 1, as quais são construídas sob a forma de rodas duplas. Estão previstas duas rodas 2, 3, as quais estão unidas uma à outra por um compartimento 4. No compartimento 4, encontra-se um espaço de receção 5, que no exemplo de forma de realização é de formato cilíndrico. No espaço de receção 5 estão contidos um motor elétrico e a transmissão, bem como uma parte de pé telescópica. 0 espaço de receção 5 está direcionado verticalmente e no exemplo de forma de realização encontra-se colocado entre as duas rodas.

Na parte superior está prevista uma placa de montagem 6, com a ajuda da qual as rodas 1 podem ser aplicadas, por exemplo a uma cama hospitalar ou qualquer outro dispositivo, como seja, por exemplo, um armário de medicamentos ou semelhante.

Conforme se pode ver pela representação em corte da Figura 3, encontra-se primeiramente colocado, verticalmente a partir de cima, um munhão de rolamentos, o qual é constituído por dois rolamentos 7, 8 axialmente afastados um do outro. Esses rolamentos 7, 8 são, no exemplo de forma de realização, construídos sob a forma de rolamentos de esferas. Interiormente em relação aos aros internos 9, 10 dos rolamentos 7, 8, estende-se uma manga de fixação 11, a 6 qual se encontra, de preferência, fixada contra rotação na placa de montagem 6. A manga de fixação está também, de preferência, unida fixamente em relação à rotação com os aros internos dos rolamentos (eventualmente: a um dos aros internos dos rolamentos) do munhão de rolamentos. Unida à manga de fixação 11 está ainda, no exemplo de forma de realização parcialmente saliente na direção daquela, mas caso contrário instalada verticalmente por baixo dela, uma manga de receção 12. A união fecha na manga de fixação 11. A manga de receção 12 apresenta, de preferência, na sua secção que se saliente na direção da manga de fixação 11, um diâmetro maior do que o da manga de fixação 11. Com isso o diâmetro necessariamente maior do espaço de receção é deslocado mais para baixo. Na manga de receção 12 está colocado um motor elétrico 13. Unida por meio de uma flange ao motor elétrico 13 encontra-se inferiormente ligada uma transmissão 14. A transmissão 14, conforme pode ver-se isoladamente na Figura 8, apresenta um veio de transmissão 15, que se projeta para baixo, o qual se encaixa pelo formato numa abertura de receção 16, de uma outra manga roscada 17, instalada por baixo da transmissão 14. 0 veio de transmissão 15 corre verticalmente. 0 motor elétrico apresenta além disso, por cima, ligações elétricas 18, pelas quais passam, através da manga de fixação 11, fios de ligação a, por exemplo, uma bateria, que se encontra colocada na cama hospitalar ou semelhante, em que as rodas 1 estão aplicadas. Na cama hospitalar ou semelhante pode também prever-se um controlo, por meio do qual se pode atuar sobre o motor elétrico. 7 A parte de pé 18, que correspondentemente é também construída em forma de manga e no estado de subida, mostrado nas Figuras 3 ou 4, envolve exteriormente a transmissão 14, coopera com a manga giratória 17, com a qual se encontra em encaixe roscado. A posição de partida, antes do acionamento do motor elétrico para a fixação das rodas, está representada na Figura 4. Se o motor elétrico for então acionado para a extensão telescópica do pé de apoio 18, o pé de apoio 18 desloca-se imediatamente até assentar num pavimento 19, conforme a Figura 5. A ligação do motor elétrico é porém também efetuada de tal modo, que em caso de não se verificar mais nenhum acionamento, o motor elétrico faz sair ainda mais o pé de apoio do compartimento, de modo que tal possa produzir uma elevação das rodas, conforme a Figura 6. De qualquer modo a ligação é prevista de tal maneira que o acionamento do motor elétrico seja interrompido, quando for ultrapassada uma intensidade predeterminada da corrente do motor. Dependendo do peso exercido sobre as rodas, pode acontecer, por conseguinte, que as rodas não sejam erguidas, mas apenas eventualmente sejam aliviadas daquele. 0 pé de apoio 18 apresenta uma secção de apoio 20 com um diâmetro mais reduzido em relação ao diâmetro do motor elétrico ou ao diâmetro, praticamente igual, previsto para a transmissão. Disso resulta uma pressão de superfície ligeiramente maior, a qual origina uma maior estabilidade. Além disso os obstáculos podem ser favoravelmente evitados. Em pormenor, as superfícies da base das secções de apoio 8 correspondem a uma superfície circular de que um dos lados é cortado por uma secante, conforme se vê na Figura 1. 0 estabelecimento da direção é conseguido por meio da manga de fixação 11. Como se pode ver especialmente pelas Figuras 4 a 6, a manga de fixação 11 é atravessada por uma peça de bloqueio 21, que a atravessa perpendicularmente. A peça de bloqueio 21 apresenta aqui um formato cilíndrico, em forma de cavilha. A peça de bloqueio 21 está munida, de preferência, de anéis de encaixe 22 no lado exterior da manga de fixação 11. Estes podem, por exemplo, ser inseridos à pressão ou soldados. Os anéis de encaixe 22 cooperam com uma cavidade individual de encaixe não representada, instalada no corpo de receção 23 que constitui o espaço de receção. Na manga de fixação 11 está ainda construída uma fenda longitudinal 24, que se estende na direção vertical, na qual a l peça 21 é recebida. A peça 21 é ainda pressionada contra a zona de batente do corpo de receção 23 por meio de uma mola de pressão 25.

Em funcionamento normal a peça 21 fica na formação de encaixe do corpo recetor 23. As rodas direcionais ficam então fixas à maneira de rodízios. Se no entanto se verificar a aplicação de alguma força, que provoque a saída da direção em que as rodas, pela deslocação da cama hospitalar ou dispositivo semelhante em que as rodas foram fixadas através das cavidades de retenção, a peça 21 pode distender-se para baixo contra a força da mola 25 e ultrapassar a cavidade de retenção, de modo que as rodas virem.

Particularmente a partir da representação explodida de acordo com a Figura 8 pode verificar-se que o motor 9 elétrico 13 e com ele também a transmissão 14 a ele ligada, são retidos por meio de uma união de retenção na manga de receção 12. Para isso está previsto um anel de bloqueio 26, o qual apresenta patilhas de encaixe 27.

Essas patilhas de encaixe 27 penetram através de janelas 28 existentes na manga de receção 12 e ainda em cavidades 29 no motor elétrico 13. 0 motor elétrico 13 é retido desse modo na manga de receção 12.

LISTA DE REFERÊNCIAS 1. Rodas direcionais 2. Roda 3. Roda 4. Compartimento 5. Espaço de receção 6. Placa de montagem 7. Rolamento 8. Rolamento 9. Aro do rolamento 10. Aro do rolamento 11. Manga de fixação 12. Manga de receção 13. Motor elétrico 14. Transmissão 15. Veio da transmissão 16. Abertura de receção 17. Manga roscada 10 18. Parte de pé 19. Pavimento 20. Chapa de apoio 21. Peça de bloqueio 22. Aro de encaixe 23. Corpo recetor 24. Fenda longitudinal 25. Mola de pressão 26. Anel de bloqueio 27. Patilhas de encaixe 2 8. Janela 29. Cavidades

Lisboa, 30 de Outubro de 2012

Claims

1 REIVINDICAÇÕES 1. Rodas direcionais (1) com um corpo de rodas, um munhão de rolamentos (7, 8) e um pé de apoio acionável por meio de um motor elétrico, em que o pé de apoio apresenta uma parte de pé (18) telescópica, caracterizadas por o motor elétrico (13) se encontrar instalado por baixo do munhão de rolamentos (7, 8), pelo menos debaixo de um primeiro rolamentos superior (7).

2. Rodas direcionais de acordo com a reivindicação 1, caracterizadas por o motor elétrico (13) ser recebido numa cavidade de receção (5) , que se encontra construída no corpo das rodas, por baixo do munhão de rolamentos (7, 8).

3. Rodas direcionais de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizadas por, verticalmente por baixo do motor elétrico (13) se encontrar instalada uma transmissão (14) que funciona em cooperação com aquele.

4. Rodas direcionais de acordo com a reivindicação 3, caracterizadas por a transmissão (14) apresentar uma manga roscada (17) axialmente fixa mas no entanto giratoriamente móvel em relação à transmissão.

5. Rodas direcionais de acordo com a reivindicação 4, caracterizadas por a manga roscada (17) movimentar a parte de pé (18) .

6. Rodas direcionais de acordo com umas das reivindicações 4 ou 5, caracterizadas por a manga roscada (17) se encontrar instalada no interior da parte de pé (18) . 2

7. Rodas direcionais de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizadas por a parte de pé (18) estar fixada contra a rotação num compartimento (4) das rodas, eventualmente por meio da transmissão.

8. Rodas direcionais de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizadas por o munhão de rolamentos (7, 8) ser constituído por dois rolamentos individuais axialmente afastados (7, 8).

9. Rodas direcionais de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizadas por estar previsto um freio bloqueador de direção (21).

10. Rodas direcionais de acordo com a reivindicação 9, caracterizadas por o freio bloqueador de direção (21) estar previsto entre os rolamentos individuais (7, 8). Lisboa, 30 de Outubro de 2012