PT2307203E - Documento de segurança com um condutor de luz - Google Patents

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Malte Pflughoefft
Christian Kunath
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Description

DESCRIÇÃO "DOCUMENTO DE SEGURANÇA COM UM CONDUTOR DE LUZ" A presente invenção refere-se a um documento de valor e/ou de segurança, compreendendo um corpo de documento que compreende um laminado formado por várias camadas de substrato e no qual está configurada uma estrutura condutora de luz. A invenção refere-se além disso a um processo para a produção de um documento de valor e/ou de segurança deste género. A maneira da configuração da estrutura condutora de luz representa uma caracteristica de segurança para o documento de valor e/ou de segurança. A invenção refere-se além disso a um processo para a verificação do documento de valor e/ou de segurança no que diz respeito à sua autenticidade e/ou integridade em relação a manipulações e/ou falsificações, bem como a um dispositivo para a verificação de um documento de valor e/ou de segurança deste género e a um dispositivo auxiliar para apoiar a verificação de um documento de valor e/ou de segurança.
Campo técnico da invenção
Os documentos de valor e/ou de segurança apresentam caracteristicas de segurança que devem dificultar ou mesmo tornar impossível uma imitação, contrafacção ou falsificação do documento de valor e/ou de segurança. No estado da técnica é conhecida uma multiplicidade de caracteristicas de segurança deste género. Uma parte das caracteristicas de segurança é 1 caracterizada pelo facto de em como influenciam uma interacção do documento de valor e/ou de segurança com radiação electromagnética, em particular luz na gama de comprimento de onda visível. Neste caso é conhecido integrar estruturas por exemplo difractivas que podem por exemplo ser configuradas como hologramas, no documento de valor e/ou de segurança. A luz irradiada é difractada de uma forma definida por uma estrutura difractiva deste género. Um padrão de difracção resultante é comparado com um padrão de difracção esperado, de modo a verificar a característica de valor e/ou de segurança, ou seja o documento de valor e/ou de segurança.
De igual modo é conhecido integrar substâncias luminescentes, por exemplo matérias corantes fluorescentes, em documentos de segurança, de modo que no caso de uma excitação, uma luminescência no documento de valor e/ou de segurança pode ser activada.
No estado da técnica é além disso conhecido aproveitar propriedades de uma translucidez como características de segurança. Neste caso devem ser mencionadas, por exemplo, passagens de transparência que são constituídas por duas estruturas correspondentes entre si que estão dispostas em lados diferentes de uma camada translúcida no documento de segurança e se complementam formando um padrão aquando de uma exposição à luz do documento. A partir do documento JP 2007203568 A são conhecidos um indicador e uma unidade de indicação. É criado um corpo indicador que compreende uma rede de difração ou holograma em forma de relevo superficial, que não provoca praticamente nenhuma alteração de cor ou nenhum embaciamento de uma 2 reprodução. Por este meio é possível uma observação estável de uma reprodução multicolor, que possibilita uma utilização para o combate à falsificação. 0 corpo indicador é configurado em forma de placa com uma multiplicidade de corpos condutores de luz planos que estão laminados uns com os outros. 0 lado frontal e/ou o traseiro da parte plana de cada corpo condutor de luz estão providos de uma rede de difração ou holograma em forma de relevo superficial. Por este meio, a luz é desacoplada dos corpos condutores de luz planos. A partir do documento US 2004/0229022 AI é conhecido um dispositivo de validação que compreende, pelo menos, uma camada retroreflectora, marcações sobre a camada reflectora, uma camada polimérica de protecção que se sobrepõe às marcações e uma camada polimérica sobre o lado da camada reflectora oposto às marcações, sendo que as marcações são configuradas por meio de um processo de impressão de transferência térmica. A partir do documento EP 1780041 A2 é conhecido um substrato de segurança que compreende um suporte com um lado frontal que se prolonga a partir de uma primeira aresta para uma segunda aresta oposta à primeira aresta, e um lado traseiro oposto ao lado frontal, e sendo que o lado frontal e o lado traseiro estão dispostos de tal modo entre si que formam um condutor de luz. O substrato de segurança compreende além disso uma etiqueta luminescente que está disposta no suporte, entre o lado frontal e o traseiro, bem como entre a primeira e a segunda arestas, de modo que uma luminescência da etiqueta de segurança é conduzida, pelo menos, para a primeira ou para a segunda, através do condutor de luz, de modo que uma verificação do documento de segurança pode ser executada através de uma leitura 3 da luz luminescente nas arestas, estimulada pelo lado frontal ou pelo traseiro.
Um documento de valor e/ou de segurança no caso do qual as propriedades condutoras de luz são realizadas através das interfaces do corpo de documento, ou do suporte, apresentam a desvantagem de que as propriedades condutoras de luz são prejudicadas de uma forma desvantajosa por uma contaminação das superfícies e/ou uma impressão de informações, uma vez que os agentes corantes e/ou partículas de sujidade representam centros de dispersão para a luz conduzida no documento e provocam um desacoplamento da luz na superfície.
Problema técnico da invenção A invenção tem como problema técnico subjacente o de conceber um documento de valor e/ou de segurança melhorado que aproveita um condutor de luz como característica de segurança, sendo no entanto insensível a um tratamento de superfície, por exemplo a uma impressão, e proporciona uma segurança contra falsificação mais elevada em relação a uma imitação. Além disso são necessários um processo melhorado, bem como um dispositivo e um dispositivo auxiliar para a verificação de um documento de valor e/ou de segurança deste género.
Características da invenção
Para a solução do problema técnico está previsto integrar, no documento de valor e/ou de segurança, uma estrutura condutora de luz autonomamente configurada que é aplicada, por técnica de 4 impressão, sobre uma camada de substrato que está laminada com outras camadas de substrato, formando um corpo de documento de um documento de valor e/ou de segurança. Em particular propõe-se um documento de valor e/ou de segurança compreendendo um corpo de documento que compreende um laminado formado por várias camadas de substrato, no qual está configurada uma estrutura condutora de luz, sendo que a estrutura condutora de luz é uma estrutura de impressão impressa sobre uma das camadas de substrato. Um documento de valor e/ou de segurança deste género obtém-se com um processo para a produção de um documento de valor e/ou de segurança que compreende as etapas: disponibilização de camadas de substrato; junção das camadas de substrato formando uma pilha de camadas de substrato, na qual as camadas de substrato se sobrepõem umas às outras de uma forma plana; laminação das camadas de substrato com aplicação de calor e pressão formando um corpo de documento, no qual é configurada uma estrutura condutora de luz, caracterizado por a estrutura condutora de luz em forma de uma estrutura de impressão ser impressa sobre uma das camadas de substrato antes da laminação.
Um documento de valor e/ou de segurança com uma caracteristica de segurança deste género pode ser verificado com um processo que compreende as etapas: acoplamento de luz na estrutura condutora de luz do corpo de documento, detecção com resolução local da luz conduzida na estrutura condutora de luz e que sai de zonas de acoplamento numa ou em várias superfícies laterais que ligam um lado superior e um lado inferior, e comparação de um padrão de saída de luz derivado da luz que sai, detectada com resolução local, com um padrão esperado. Isto significa que uma estruturação do condutor de luz, isto é, da estrutura condutora de luz, define um padrão de saída de luz característico. No caso de um corpo de documento configurado em 5 forma de carta, a estrutura condutora de luz é impressa de forma plana sobre uma das camadas de substrato. Uma estrutura da estrutura condutora de luz define uma saída de luz nas arestas do corpo de documento. Um dispositivo para a verificação da característica de segurança formada pela estrutura condutora de luz, de um documento de valor e/ou de segurança compreende uma fonte de excitação para provocar um acoplamento de luz na estrutura condutora de luz do corpo de documento, uma unidade de detecção para a detecção com resolução local da luz conduzida na estrutura condutora de luz e que sai de zonas de acoplamento numa ou em várias superfícies laterais que ligam um lado superior e um lado inferior, e uma unidade de comparação, para a comparação de um padrão de saída de luz derivado da luz que sai, detectada com resolução local, com um padrão esperado.
Um dispositivo para apoiar a verificação de um documento de segurança compreende somente uma fonte de excitação para o acoplamento da luz na estrutura condutora de luz do corpo de documento. No caso de uma forma de realização deste género, uma detecção de um padrão de saída de luz efectua-se através de um observador humano que, para a verificação, compara o padrão de saída de luz observado com um padrão de saída de luz esperado. A invenção aproveita o facto de a estrutura de impressão apresentar um índice de refracção que é diferente do índice de refracção do material envolvente ou dos índices de refracção dos materiais envolventes. A estrutura condutora de luz está disposta entre duas das camadas de substrato Uma grande vantagem do processo de produção consiste no facto de a estrutura condutora de luz poder ser impressa por técnica de impressão sobre uma das camadas de substrato antes da laminação. 6
Por este meio é possível imprimir uma multiplicidade de estruturas.
Definições
Como matéria corante ou tinta considera-se, no sentido do aqui descrito, qualquer composição susceptível de ser impressa ou qualquer material susceptível de ser impresso. Isto significa que qualquer composição ou qualquer material que são aplicados por técnica de impressão sobre uma superfície de uma camada de substrato representam uma matéria corante (de impressão) ou tinta. Uma camada de matéria corante ou camada de tinta resultante representa uma camada de impressão. Esta não tem que apresentar necessariamente uma cor perceptível para o observador humano. Uma camada de impressão transparente é neste sentido por conseguinte também uma camada de matéria corante. Uma camada de impressão estruturada representa por sua vez uma estrutura de impressão.
Uma estrutura condutora de luz é uma estrutura que é capaz de conduzir radiação electromagnética, de um modo preferido luz na gama de comprimento de onda visível, devido à reflexão total numa interface da estrutura condutora de luz.
As substâncias luminescentes são materiais ou substâncias que no caso de uma excitação de um estado excitado ao nível nuclear ou molecular transitam para um estado de baixa energia, com emissão de radiação electromagnética, de um modo preferido na gama de comprimento de onda visível. Também transições electrónicas mais complexas com emissão de fotões são aqui consideradas como processos de luminescência. Em função dos 7 processos físicos e/ou químicos distingue-se diferentes processos de luminescência. No âmbito do aqui descrito é irrelevante qual é o processo de luminescência que aproveita a substância luminescente. Assim, pode tratar-se, por exemplo, de electroluminescência, catodoluminescência, fotoluminescência, em particular fluorescência ou fosforescência ou também de processos de múltiplos fotões (por exemplo os assim chamados processos de conversão ascendente), quimioluminescência, bioluminescência, triboluminescência, termoluminescência, sonoluminescência, radioluminescência, bem como piezoluminescência.
Formas de realizaçao preferidas A aplicação por técnica de impressão, da estrutura condutora de luz, ou seja da estrutura de impressão que forma a estrutura condutora de luz, pode ser realizada por meio de processos de impressão facultativos, por exemplo impressão em relevo, impressão plana, serigrafia, rotogravura ou, de um modo particularmente preferido, por meio de uma impressão digital, por exemplo por meio de uma impressão por jacto de tinta.
Como tinta ou matéria corante são utilizadas composições que produzem uma camada de impressão, ou seja estrutura de impressão com uma elevada força de refracção, isto é, um elevado índice de refracção. No caso de uma forma de realização preferida, a estrutura condutora de luz é impressa com uma tinta ou matéria corante que compreendem partículas de um material com um índice de refracção que é superior ao índice de refracção dos materiais adjacentes à estrutura condutora de luz, sendo que as partículas apresentam em média um diâmetro que é inferior à metade do comprimento de onda de uma radiação prevista para a condução de luz, de um modo preferido inferior a um quinto deste comprimento de onda e, de um modo ainda mais preferido, inferior a um décimo deste comprimento de onda. Como partículas adequam-se, em particular, calcogenetos metálicos, por exemplo óxidos metálicos, de um modo preferido dióxido de titânio, dióxido de zircónio, sulfuretos metálicos, por exemplo sulfureto de zinco, mas também diamante, em particular respectivamente à nanoescala. Uma substância que existe à nanoescala é constituída por partículas cuja distribuição de partículas se situa na gama de tamanhos de partículas entre 1 e 100 nm. São também concebíveis formas de material amorfas, em particular vidros de chumbo com elevado índice de refracção. A estrutura de impressão que forma a estrutura condutora de luz é impressa no corpo de documento que apresenta um lado superior e um lado inferior e uma ou várias superfícies laterais que ligam o lado superior e o inferior, sobre uma camada de substrato, de tal modo que a estrutura condutora de luz no corpo de documento concluído compreende várias zonas de acoplamento que são respectivamente configuradas ao longo de uma ou das várias superfícies laterais do corpo de documento e de forma separada umas das outras, sendo que a luz que é conduzida na estrutura condutora de luz através da reflexão total em interfaces da estrutura condutora de luz pode ser acoplada e/ou desacoplada através de zonas de acoplamento.
No caso de uma forma de realização preferida, a estrutura condutora de luz é configurada de tal modo que no caso de um acoplamento de luz pelo menos numa das zonas de acoplamento, esta luz é conduzida para uma ou várias outras zonas de acoplamento através de uma condução de luz na estrutura condutora de luz. De um modo preferido está previsto que a luz 9 seja conduzida para várias zonas de acoplamento. Devido ao facto de estas serem configuras de forma separada umas das outras ao longo da superfície lateral ou das superfícies laterais do corpo de documento, a luz acoplada no condutor de luz sai da estrutura condutora de luz e do corpo de documento em diferentes locais. Por este meio resulta um padrão de saída de luz que é característico para a estrutura da estrutura condutora de luz. Por conseguinte é possível codificar informações no documento de valor e/ou de segurança através da estruturação da estrutura condutora de luz. De um modo preferido, uma codificação deste género é processada de uma forma individualizada, de um modo preferido personalizada.
Uma informação individualizada é uma informação que torna distinguíveis dois objectos que são de resto idênticos. Uma informação individualizada na área de documentos de valor e/ou de segurança é por exemplo um número de série. Uma informação individualizada que codifica uma informação associada a uma pessoa, a qual está associado o documento de segurança, é designada por informação personalizada. Como informações personalizadas são indicados, somente a título de exemplo, um apelido, uma data de nascimento, um nome próprio, um local de nascimento, um local de residência, uma altura, uma cor dos olhos, informações biométricas, como por exemplo uma imagem facial e/ou uma impressão digital ou um padrão da íris, etc.
Por conseguinte, no caso de uma forma de realização preferida, a estrutura condutora de luz é estruturada de tal modo que uma informação, de um modo preferido uma informação individualizada ou personalizada, está ou é codificada no corpo de documento através de um número das zonas de acoplamento, de um posicionamento das zonas de acoplamento, de distâncias 10 relativas das zonas de acoplamento entre si e/ou da sua respectiva extensão ao longo de uma ou das várias superfícies laterais. No caso de uma forma de realização preferida, de modo a minimizar perdas de condução de luz nas interfaces da estrutura condutora de luz, está previsto que a estrutura condutora de luz esteja envolvida por material transparente. Neste caso é desejável uma espessura de material que suporta, de um modo preferido, aproximadamente um comprimento de onda, de um modo particularmente preferido um múltiplo do comprimento de onda da luz conduzida através da estrutura condutora de luz. Tipicamente, para a luz visível, são por conseguinte suficientes espessuras de material de alguns micrómetros.
No caso de uma forma de realização, de modo a se poder aplicar a estrutura condutora de luz também sobre uma superfície impressa de uma camada de substrato que já está impressa com matérias corantes opacas ou transparentes ou seja translúcidas, está previsto que seja impressa, em primeiro lugar, uma camada de matéria corante ou camada de impressão transparente. Em seguida, a camada de impressão que forma a estrutura condutora de luz pode ser impressa sobre a camada de impressão transparente, que apresenta um baixo índice de refracção. De igual modo, uma camada de impressão transparente com baixo índice de refracção pode ser impressa sobre a camada de impressão estruturada que forma a estrutura condutora de luz, de modo a excluir os efeitos desvantajosos para uma condução de luz, de uma camada de substrato disposta no corpo de documento sobre a mesma, que está por exemplo impressa.
No caso de algumas formas de realização, de modo a se obter uma espessura de material mais elevada perpendicularmente em relação à superfície da camada de substrato, sobre a qual é 11 impressa a estrutura condutora de luz, a estrutura condutora de luz é impressa em várias camadas. No caso de uma selecção adequada da matéria corante de impressão ou tinta com elevado índice de refracção que forma a estrutura condutora de luz, oriqina-se uma estrutura condutora de luz monolítica, mesmo no caso de uma estrutura de várias camadas de impressão. Isto siqnifica que não se observam nenhuns limites entre as partes da estrutura condutora de luz aplicadas separadamente. A estrutura condutora de luz é estruturada formando vários filamentos que começam respectivamente numa zona de acoplamento. A estrutura condutora de luz compreende um filamento que começa numa das zonas de acoplamento e que se ramifica em vários outros filamentos que terminam respectivamente numa das várias zonas de acoplamento. Esta estrutura de impressão ou estrutura condutora de luz é configurada de tal modo que na zona de acoplamento, na qual começa o filamento que se ramifica, é possível um acoplamento de luz, a qual é então conduzida para as várias zonas de acoplamento, nas quais terminam os vários filamentos.
No caso de uma forma de realização, de modo a assegurar que a luz que incide segundo um ângulo agudo numa interface da estrutura condutora de luz entre dois filamentos e que sai de um filamento não se possa acoplar num filamento adjacente, está previsto que uma estrutura separadora configurada de forma opaca está configurada no plano de impressão entre pelo menos dois dos outros filamentos. Esta estrutura separadora pode igualmente ser aplicada por técnica de impressão. Também no caso de uma forma de realização deste género é válido que no caso de uma forma de realização preferida, um material transparente esteja respectivamente disposto entre a estrutura separadora e os filamentos. 12
Um acoplamento de luz na estrutura condutora de luz pode ser efectuado, por um lado, através de um acoplamento de luz de uma fonte de luz externa na estrutura condutora de luz, através de uma zona de acoplamento numa ou numa das várias superfícies laterais.
No caso de uma outra forma de realização está previsto que a estrutura de impressão compreenda, pelo menos, uma substância luminescente. Um acoplamento de luz pode por conseguinte ser efectuado através de uma excitação da luminescência. No caso da substância luminescente pode tratar-se de qualquer substância luminescente facultativa que pode ser integrada por técnica de impressão na matéria corante ou tinta que é utilizada para a configuração da estrutura de impressão que forma a estrutura condutora de luz. Destas são particularmente preferidas substâncias luminescentes que apresentam uma electroluminescência e fotoluminescência.
Uma excitação da luminescência pode ser efectuada em toda a superfície. Um desacoplamento da luz é no entanto efectuado, de um modo preferido, a partir das zonas de acoplamento, uma vez que a luz é conduzida para estas zonas através de condutores de luz. No caso de algumas formas de realização, de modo a impedir uma saída de luz do lado superior e/ou do lado inferior do corpo de documento, está previsto que um elemento opaco esteja respectivamente disposto entre o lado superior e a estrutura condutora de luz e/ou entre o lado inferior do corpo de documento e a estrutura condutora de luz. Isto significa que um elemento opaco está disposto entre o lado superior do corpo de documento e a estrutura condutora de luz e/ou um outro elemento opaco está disposto entre o lado inferior do corpo de documento 13 e a estrutura condutora de luz. No caso do elemento opaco e/ou o outro elemento opaco pode tratar-se respectivamente de uma camada de impressão ou também de uma camada de substrato opaca ou de um outro elemento introduzido no documento de valor e/ou de segurança, por exemplo de uma zona metalizada.
No caso de outras formas de realização está previsto que a estrutura de impressão seja produzida a partir de várias secções acopladas entre si de forma a poderem conduzir luz. Neste caso está previsto, de um modo preferido, que a estrutura de impressão compreenda secções acopladas entre si, das quais algumas compreendem substâncias luminescentes e outras estão livres de substâncias luminescentes. No caso de uma forma de realização deste género, aquando de uma excitação local, a ocorrência da luminescência, isto é, um acoplamento de luz na estrutura condutora de luz, depende do local de excitação. Caso seja excitada uma secção da estrutura condutora de luz, na qual se encontram integradas substâncias luminescentes, então ocorre uma luminescência que pode ser apercebida como padrão de saída de luz nas zonas de acoplamento. Caso seja excitada uma secção que não contém nenhumas substâncias luminescentes, pelo contrário, não se observa nenhuma luz que sai.
No caso de uma forma de realização do dispositivo de acordo com a invenção, para a verificação de um documento de valor e/ou de segurança, a unidade de detecção é configurada de forma móvel relativamente ao corpo de documento, de modo a detectar localmente uma saída de luz ao longo de uma ou das várias superfícies laterais. No caso de uma outra forma de realização, a unidade de detecção pode compreender vários elementos de detecção acoplados entre si que podem detectar simultaneamente uma saída de luz em diferentes locais de uma das várias 14 superfícies laterais. No caso de formas de realização, nas quais devem ser verificados documentos de valor e/ou de segurança com estruturas condutoras de luz que compreendem diferentes secções, que são parcialmente luminescentes e parcialmente não luminescentes, a fonte de excitação pode ser movida relativamente ao corpo de documento. Em alternativa, a fonte de excitação pode compreender vários elementos de excitação.
De um modo preferido, a fonte de excitação é configurada como fonte de luz UV. Outras formas de realização podem no entanto prever outras fontes de excitação que podem efectuar uma excitação respectivamente de forma adaptada às respectivas substâncias luminescentes. De modo a assegurar um posicionamento fiável das zonas de acoplamento relativamente a uma fonte de excitação e à unidade de detecção e, eventualmente, a diferentes elementos de detecção, a fonte de excitação está fixada de forma rígida relativamente a uma guia, na qual o corpo de documento pode ser inserido e posicionado de forma definida relativamente à fonte de excitação. Num caso deste género, a unidade de detecção está, de um modo preferido, igualmente fixada de forma rígida relativamente a esta guia.
No caso de uma forma de realização está previsto que a excitação da luminescência seja efectuada localmente e que o padrão de saída de luz resultante seja analisado em função do local de excitação. No caso de ainda outras formas de realização está previsto que o local de excitação da excitação efectuada localmente da luminescência seja variado e a sequência resultante dos padrões de saída de luz seja analisada.
Por princípio, todas as camadas poliméricas que são habitualmente utilizadas na área dos documentos de valor e/ou de 15 segurança podem ser utilizadas como materiais para as camadas de substrato. As camadas poliméricas podem ser formadas, de forma idêntica ou diferente, à base de um material polimérico a partir do grupo compreendendo PC (policarbonato, em particular policarbonato de bisfenol A) , PET (politereftalato de etileno glicol), PMMA (polimetacrilato de metilo), TPU (elastómeros termoplásticos de poliuretano), PE (polietileno), PP (polipropileno) , PI (poliimida ou poli-trans-isopreno) , PVC (policloreto de vinilo) e copolimeros de polímeros deste género. É preferida a utilização de materiais de PC, sendo que podem também ser utilizados por exemplo, mas de modo nenhum obrigatoriamente, os assim chamados materiais de baixa Tg, em particular para uma camada polimérica, sobre a qual se encontra aplicada uma camada de impressão e/ou para uma camada polimérica que está unida a uma camada polimérica que suporta uma camada de impressão, e nomeadamente sobre o lado com a camada de impressão. Os materiais de baixa Tg são polímeros cuja temperatura de transição vítrea se situa abaixo de 140 °C.
Neste caso é preferido quando o polímero base de pelo menos uma das camadas poliméricas a serem unidas contém grupos reactivos entre si, idênticos ou diferentes, sendo que no caso de uma temperatura de laminação inferior a 200 °C os grupos reactivos de uma primeira camada polimérica reagem entre si e/ou com grupos reactivos de uma segunda camada polimérica. Por este meio, a temperatura de laminação pode ser reduzida, sem que com isto a união estreita das camadas laminadas seja posta em risco. No caso de diferentes camadas poliméricas com grupos reactivos, isto tem a sua razão de ser no facto de as diferentes camadas poliméricas não poderem mais ser delaminadas sem problemas devido à reacção dos respectivos grupos reactivos. É que entre as camadas poliméricas tem lugar um acoplamento reactivo, por 16 assim dizer uma laminação reactiva. Além disso é possibilitado que seja impedida uma alteração de uma camada de impressão colorida, em particular uma alteração de cor, devido à temperatura de laminação mais reduzida. Neste caso é vantajoso quando a temperatura de transição vitrea Tg da camada polimérica, que é pelo menos uma, é inferior a 120 °C (ou também inferior a 110 °C ou inferior a 100 °C) antes da laminação térmica, sendo que a temperatura de transição vitrea desta camada polimérica após a laminação térmica através de reacção de grupos reactivos do polímero base da camada polimérica entre si é pelo menos 5 °C, de um modo preferido pelo menos 20 °C superior à temperatura de transição vítrea antes da laminação térmica. Neste caso não se efectua apenas um acoplamento reactivo das camadas a serem laminadas umas com as outras, efectuando-se pelo contrário um aumento do peso molecular e, por conseguinte, da temperatura de transição vítrea através da reticulação do polímero no interior da camada e entre as camadas. Este facto dificulta adicionalmente uma delaminação, em particular devido ao facto de, no caso de uma tentativa de manipulação, as necessárias temperaturas de delaminação elevadas danificarem por exemplo irreversivelmente as matérias corantes e, por este meio, o documento ser destruído. De um modo preferido, no caso da utilização de materiais poliméricos deste género, a temperatura de delaminação é inferior a 180 °C, ainda melhor inferior a 150 °C. A selecção dos grupos reactivos adequados é possível sem problemas para um especialista na área da química de polímeros. Grupos reactivos a título de exemplo são seleccionados a partir do grupo compreendendo -CN, -OCN, -NCO, -NC, -SH, -Sx, -Tos, -SCN, -NCS, -H, epóxi (-CHOCH2) , -NH2, -NN+, -NN-R, -OH, -COOH, -CHO, -COOR, -Hal (-F, -Cl, -Br, -I), -Me-Hal (Me = metal pelo menos bivalente, por exemplo Mg), -Si(OR)3, -SiHal3, -CH=CH2, e -COR'', sendo que R'' pode ser um grupo reactivo ou não reactivo 17 facultativo, por exemplo -H, -Hal, alquilo C1-C2CU arilo C3-C2(n aralquilo C4-C20Í respectivamente de cadeia linear ou ramificada, saturado ou insaturado, opcionalmente substituído, ou correspondentes heterociclos com um ou vários heteroátomos de N, 0 ou S idênticos ou diferentes. É evidente que outros grupos reactivos são também possíveis. A estes pertencem os reagentes da reacção de Diels-Alder ou de uma metátese. Os grupos reactivos podem estar ligados directamente ao polímero base, ou podem estar ligados ao polímero base através de um grupo espaçador. Como grupos espaçadores podem ser considerados todos os grupos espaçadores conhecidos pelo especialista para a química de polímeros. Neste caso, os grupos espaçadores podem também ser oligómeros ou polímeros que proporcionam elasticidade, facto pelo qual se reduz um risco de ruptura do documento de valor e/ou de segurança. Os grupos espaçadores deste género que proporcionam elasticidade são do conhecimento do especialista e, por este motivo, não precisam de ser aqui descritos mais ao pormenor. Somente a título de exemplo são indicados grupos espaçadores que são seleccionados a partir do grupo compreendendo -(CH2)n-, - (CH2-CH2-0) n-, -(SiR2-0)n-, -(C6H4)n-, -(C6Hio)n-, alquilo Cq-Cn, arilo C3-C(n+3), aralquilo C4-C(n+4), respectivamente de cadeia linear ou ramificada, saturado ou insaturado, opcionalmente substituído, ou correspondentes heterociclos com um ou vários heteroátomos de N, 0 ou S idênticos ou diferentes, sendo que η = 1 até 20, de um modo preferido de 1 até 10. No que diz respeito a outros grupos reactivos ou possibilidades de modificação remete-se para a referência literária "Ullmann's Encyclopaedia of Industrial Chemistry", Wiley Verlag, edição electrónica de 2006. 0 conceito do polímero base designa, no âmbito das explicações anteriores, uma estrutura polimérica que não suporta nenhuns grupos reactivos sob as condições de laminação utilizadas. Neste caso 18 pode tratar-se de homopolímeros ou copolímeros. Os polímeros modificados em relação aos polímeros indicados são também compreendidos.
De modo a se obter um índice de refracção elevado de uma tinta ou matéria corante, à mesma são adicionados, de um modo preferido, 10% até 90%, de um modo mais preferido, 30% até 70%, relativamente ao volume, de partículas de um material com um índice de refracção elevado. Como materiais adequam-se, por exemplo, dióxido de titânio ou dióxido de zircónio e outros óxidos metálicos.
Para a impressão sobre camadas compostas de policarbonato podem ser utilizadas, por princípio, todas as tintas comuns. Como tinta de impressão é preferida a utilização de uma ) contendo: A) 0,1 até 20% err í peso de 1 um aglutinante rivado de poli carbonato, B) 30 até 99,9% em peso de um ou mistura de solventes de um modo prefe rido orgânico, 10% em peso, r :elativamente à m Lo. S S cL S Θ C cl ( de um corante ou mistura de corantes, D) 0 até 10% em peso de um material funcionai ou de uma mistura de materiais funcionais, E) 0 até 30% em peso de aditivos e/ou substâncias auxiliares, ou de uma mistura de substâncias deste género, sendo que a soma dos componentes A) at é Ξ) perfaz sempre 10 0 % em pes -\ Os deri vados de policarbonato deste género são altament e ZG mpatíveis com materiais de poli carbonato, em part icular co m p .icarbonat O S 3. base de bisfenol A, como por exempi o pelicu.1 as Mc ikrof ol®. P 3. -C. 3. além disso, o derivado de policarbonato utilizado é estável a altas temperaturas e não apresenta nenhumas descolorações a temperaturas típicas para. a laminação até 200 °C e superiores, facto pelo qual também não é necessária a utilização dos materiais de baixa Tg anteriormente descritos. Em pormenor, o 19 derivado de policarbonato pode conter unidades estruturais funcionais de carbonato da fórmula (I),
o—c-II o (I) em que VN ]. i\ e R2 s clO / indepe nder temente um do outro, hidroç ~énio. naf ocjé neof de um mo d·. z pref eríd o f eior O 01 i bromo, alquilo Ci-Cg, o i e ] o- r! ] CTU j]n Ci=- •rd lo Cb-C-, . (ie um mr do orpfp-rί do f orni lo, e 5. T a. l.qu ilo Cd-Ci d.e um mc )do preferi G 0 tenila.lqui.lo Ct-C 4, em par tic alar benzi! o; m é um núir ero int e i r o de 4 até 7, de ui n mo do preferido 4 ou 5; R3 Θ r 4 P 011013 ser se .1. e c c -i p, rn ;:j 0 p, s i. r; dividaa Ίmente para cada X, s 0 ]."] Ό. G f ind epe odentemente um do outro, h idro Cf 0 ll .1 o ou alquilo Ci - r.. « y '•-•MO / S 1 Ca nif ica carbono e n signi fica um num ero inteiro superior a 2 0, com cL esp eeifiea Ç & O de qu e R3 e R4 sigr ificam simultanee mente alq u i I o en. pelo r lencu um á. como de X É p: referido quando R“ e R4 Sá O s i mu i taneame X\ 10 a 1 qu i ! em 1 3. t. 0 3 3. l Ο ΐΠ O S G Θ 1 ; Θ Kl par tic alar apena s rr um átc rmo de X. R.3 e R‘ podem sei , em par tic alar , metil o. 0 s átom os d e X na pos: - C cl O cl 1 £ cl 013 G 013. Q cL Ο 3- O 0. 11 0 mo 110 c íc: .) substit ruído com dif eni. .1. o n ã o d o d e m ser sub stituídos com dia. qui mo Os átomos G6 X na. posição be t a em -]'· ;Ty 1 3 ~· 3. o a Cl po cl 3 Kl S er dis subs t. ituido S C· '· rm alquilo. De uir modo preferido é m = 4 ou 5. 0 derivado de policarbonato pode, por 20 exemplo, ser formado à base de monómeros, como 4,4'-(3,3,5-trimetilciclo-hexan-l, 1-d.iil.) difenol, 4, 4 e - (3,3-d.imetilcíclo- hexan-i, 1-díil)difenol, ou 4, 4 ' - (2, 4,4-trimetilcíclopentan-1,I-diil)difenol. Um derivado de policarbonato deste género pode por exemplo ser produzido de acordo com a referência literária, documento DE 38323966, a. partir de difenóis da fórmula (Ia), cujo conteúdo de revelação é por este meio inteiramente incluído no conteúdo de revelação desta descrição. Podem ser utilizados um difenol da fórmula (Ia) com formação de homopolicarbonatos, como também vários difenóis da fórmula (Ia) com formação de
(Ia) podem também ser exemplo com os da
Além disso, os difenóis da fórmula (Ia) utilizados em mistura com outros difenóis, por fórmula (Ib) Hí í ib) para a produção de derivados de policarbonato aromáticos, termoplásticos e macromoleculares. qua i
L ros difenóis é um. radies aromá da fórmula (Ib) são aqueles, nos o com 6 até 30 átomos de C, que 21 núcleos aromáticos, poáe vários poáe conter um substituído e pode conter, ou ser como elementos de ponte, alifáticos ou outros radicais cícloaiifáticos diferentes dos que têm a fórmula (Ia), ou heteroátomos. Exemplos dos difenóis da fórmula (Ib) são hidroquinona., resorcinol, dihidroxidif enóis, bi-(hidroxi fenl1)-alcanos, bis-(hidroxifeniI)-cicioalcanos, bis-(hidroxifenil)-sulfuretos, bis-(hidroxifeni1)-éteres, bis-(hidroxifenil)-cetonas, bis-(hidroxifenil)-sulfonas, bis-(hidroxifenil)-sulfóxidos, alfa, alfa'-bis-(hidroxifenil)-diisopropiibenzenos, bem como os seus compostos alquilados no núcleo e halogenados no núcleo. Estes e outros difenóis adequados encontram-se por exempl o descri .tos nos documentos US-A 30283 65, 2999835, 3148172, 3275601, 2991273, 3271367, 3062781, 2 9 7 0131. e 2999846, nos documentos DE-A 1570703, 2063050, 2063052, 2211956 , FR-A 1561518 e em H. Schnell em: Chemistry and Physics of Polycarbonates, InterScience Publisher s, Nova Iorque 1964, os quais são por este meio inteiramente incluídos no conteúdo de revelação do presente pedido. Outros difenóis preferidos são por exemplo: 4,4'-dihidroxidifenilo, 2, 2-bis - ( 4-hidroxifenil)-propano, 2,4-bis-(4-hidroxifenil)-2-metilbutano, 1,1-bis-(4-hidroxifenil}-ciclo-hexano, alfa, alfa-bis-(4-hidroxifenil)-p-diisopropiibenzeno, 2,2-bis-(3-metil-4-hidroxifenil)-propano, 2,2-bis-(3-ciorο-4-hidroxifenil)-propano, bis-(3,5-dimetil-4-hidroxifenil)-metano, 2,2-bis-(3,5-dimetil-4-hidroxifenil)-propano, bis - (3, 5-dirneti 1-4-hidroxifenil) -suifona, 2, 4-bis - (3,5-dimetiI-4-hidroxifenil) -2-meti.ibuta.no, 1, 1-bis- (3, 5-dimeti.I-4-hidroxifenil)-ciclo-hexano, alfa, alfa-bis-(3,5-dimeti1-4-nidroxífeni1)-ρ-diísopropiibenzeno, 2,2-bis-(3,5-dicloro-4-hidroxi f eni 1) -propa.no e 2,2-b.i s- (3,5 -di bromo - 4-hidroxif enil) -propa.no, Os difenóis particularmente preferidos da fórmula (Ib) são, por exemplo, 2,2-bis-(4-hidroxifenil)-propano, 2,2-bis- 22 (3, 5-dimeti1- 4-hidroxifeniI) -propano, 2,2-bis- (3,5-dic.Ioro-4- hidroxifenil) -propano, 2, 2-bis- (3, 5-dibromo-4-hídroxifenil) - propano e 1,1-bis-(4-hidroxifenil)-ciclo-hexano. É particularmente preferido 2,2-bis-(4-hidroxifenil)-propano. Os outros difenóis podem ser utilizados individualiriente e também em mistura, A relação molar dos difenóis da fórmula. (Ia) reiativamente aos outros difenóis da fórmula (Ib) que eventualmente também devam ser utilizados, deve situar-se entre 100% molar (Ia) a 0% molar (Ib) e 2% molar (Ia) a 38% molar (Ib), de um modo preferido entre 100% molar (Ia.) a 0% molar (Ib) e 10% molar (Ia) a 90% molar (Ib) e em particular entre 100% molar (Ia) a 0% molar (Ib) e 30% molar (Ia) a 70% molar (Ib) . Os derivados de policarbonato macromoleculares a partir dos difenóis da fórmula (Ia), eventualmente em combinação com. outros difenóis, podem ser produzidos de acordo com os processos de produção de policarbonatos conhecidos. Neste caso, os diferentes difenóis podem estar ligados entre si tanto de forma estática, como também por blocos. Os derivados de policarbonato utilizados podem estar ramificados de um modo em princípio conhecido. Quando a ramificação é pretendida, a mesma pode ser obtida de um modo em princípio conhecido através da adição por condensação de quantidades reduzidas, de um modo preferido quantidades de 0,05 até 2,0% molar (relativamente aos difenóis utilizados), de compostos trifuncionais ou superiores a trifuncionaís, em particular aqueles com três ou mais do que três grupos hidroxilo fendiicos, Alguns agentes ramificadores com três ou mais do que três grupos hidroxilo fenóiicos são fioroglucina., 4,6-dim.eti 1-2,4,6-tri-(4-hidroxifenil)-hepten-2,4,6-dímetí1-2,4,6-tri-(4-hidroxifenil)-heptano, 1,3,5-tri-(4-hidroxifenil}-benzeno, 1, 1, 1-tri- í 4--hid.rox.iferi.il) -etário, tri- (4-hidroxifenil) - feniimeta.no, 2,2 -bi s - [ 4, 4-b.i s- ( 4--hid.rox.if eni 1) -c.iclo--hex.il j - propano, 2,4-bis - ( 4-hidroxifenil-ísopropil)-fenol, 2,6-bis-(2- 23 hidroxi-5-metil-benzil) -4-met i I f enol, 2- ( 4 -hidroxif eni 1) -2-(2, 4-dihidroxifeni 1)-propa.no, éster de ácido hexa-[4-(4-hidroxifenil-isopropii)-fenil]-ortotereftálico, tetra-(4-hidroxifenil)-metano, tetra-[i-(4-hídroxífenii-ísopropii)fenoxi]-metano e 1,4-bis- [ 4 ', 4 ' ' - dihidrox.it ri.fenil) -meti 1. ] -benzeno - Alguns d.os outros compostos trifuncionais são ácido 2,4-dihidroxibenzóico, ácido trimésico, cloreto cianúrico e 3 , 3-bis-(3-metil-4-hídroxifenil) -2-OXO-2,3-dihidroindol. Como terminadores de cadeia para a regulação em princípio conhecida do peso molecular d.os derivados de policarbonato servem compostos monofuncionaís nas concentrações habituais. Compostos adequados são, por exemplo, fenol, terc-butilfenóis ou outros fenóis substituídos com ai ou ilo. mar; eguiaçao peso more curar acequain-se, em particular, pequenas quantidades de fenóis da fórmula (Ic)
HO
R (Ic) em que R representa um radicai alquilo Cs e/ou Cq ramificado. De um modo preferido, no radical alquilo R, a percentagem: de protões de CHh é entre 47 e 89% e a percentagem dos protões de CH e de CEb e entre 53 e 11%; de um modo igualmente preferido, R está na posição o ou ρ em relaçá.o ao grupo OH e, de um modo particularmente preferido, o limite superior da orto-percentagem é 20%. Os terminadores de cadeia são geralmente utilizados em quantidades de 0,5 até 10, de um modo preferido de 1,5 até 8% molar, relativamente aos diferóis utilizados. Os derivados de policarbonato podem ser produzidos de um medo em principio conhecido, de um modo preferido, de acordo com o comportamento 24 de interfaces de fases (comparar H, Schnell ern Chemistry and Pbysics of Polyca.rbonat.es, Polyraer Reviews, Vol, IX, páginas 33 e seguintes, Interscience Publ. 1964). Neste caso, es dífenóis i z a. d. a _a (Ia) são d issoividos numa fase aquosa alcalina. Paira ção de cop; alicarbona C 0 s com outros difenóis são .s misturas o e difenói s d. a fórmula (Ia) e dos outros por exemplo o s cl cl t c irmula (Ib) . Para a regulação do teular podem s ;er adicio; L i Cl'.u. '-.j ib terminadores Cl Cl ϋ Cl cl Cl i Cl f p O JC da. formuia ílc). Der lOÍ.S, ern presença de uma. fa.se orgânica inerte, de ut modo preferido dissolvente de policarbonato, processa-se uma transformação com fosgénio, de ndensacão de iriterd de s ^ s Λ r\ 40 0 C, (CÍ0 um acordo com o método da
Os agentes ramiffcalores eventualmente também utilizado modo preferido de 0,05 até 2,0% molar) ou podem ser preparados com os dífenóis na fase aquosa alcalina ou adicionados de formai dissolvida no solvente orgânico, antes da fosgenação. Além d.os dífenóis da fórmula (Ia) e eventualmente de outros dífenóis (Ib) podem também ser utilizados os seus esteres de ácido mono- ou bís-clorocarbónico, sendo que estes são adicionados de forma e i a. qu. a n t. .i. 0. a d e orrespondentemente ' C.\ Q - A- O orgânicos. A quantidade de ter rninadores d. 0 agentes r ain; .Picadores orienta- -se então mo] .ar de r a.dica.is de di feno.la to, CÍ fórmula ( ia) e eventual mente à o C le se utír iza r também esteres de ácido clorocarbónico, a quantidade de fosgénio pode ser correspondentemente reduzida de um modo em princípio conhecido,
Solventes orgânicc )S adequados para os ter rninadores de bem como eventua imente para os aqer \ t0S ramifícadore esteres de ácido clorocarbóni C O S cl o f por exemplo, cl; metileno, clorobenzeno, bem como em particular misturas de cloreto de metileno e clorobenzeno. Eventualmente, os 25 terminadores de cadeia e agentes raroifieadores utilizados podein ser dissolvidos no mesmo solvente. Como fase orgânica para a policondensação de interfaces de fases servem por exemplo cloreto de metileno, clorobenzeno, bem como misturas de cloreto de metileno e clorobenzeno. Como fase aquosa alcalina serve por exemplo uma solução de NaOH. A produção dos derivados de policarbonato de acordo com o processo de interfaces de fases pode ser catalisada, de um modo habitual, através de catalisadores como aminas terciárias, em particular aminas alifáticas terciárias como tributilamina ou trietiiamina; os catalisadores podem ser utilizados em quantidades de 0,05 até 10% molar, relativamente às moles dos difenóis utilizados. Os catalisadores podem ser adicionados antes do inicio da fosgenação ou durante ou também após a fosgenação. Os derivados de policarbonato podem ser produzidos numa fase homogénea, de acordo com o processo conhecido, o assim chamado "método de piridina", bem como de acordo com o conhecido processo de transesterificação no estado fundido com utilização, por exemplo, de difenilcarbonato em vez de fosgénio. Os derivados de policarbonato podem ser de cadeia linear ou ramificada, sendo homopolicarbonatos ou copolicarbonatos à base dos difenóis da fórmula (Ia). Devido à composição facultativa com outros difenóis, em particular com os da fórmula (Ib), as propriedades dos policarbonatos podem ser variadas de uma forma favorável. Em copolicarbonatos deste género, os difenóis da fórmula (Ia) encontram-se contidos em derivados de policarbonato em qua.ntid.ades de 100% molar até 2% molar, de um modo preferido em quantidades de 100% molar até 10% molar e, em particular, em quantidades de 100% molar até 30% molar, relativamente à
qua.ntid.ade total de 100% molar de unidades difenólicas. O derivado de policarbonato pode ser um copolímero contendo, em particular sendo constituído por, unidades monoméricas Ml com 26 mida.de órroula (Ib), de monoméricas M2 um modo preferido bisienol .A, bem como à base do dihidroxidifenilcicloalcano gemínalmente dissubstituído, de um modo preferido do 4, 4'-(3,3,5-trimetilciclo-hexan-l,í-diil)difenol, sendo que a relação molar M2/M1 é, de um modo preferido, superior a 0,3, em particular superior a. 0, 4, poi: : exemplo superior a 0,5. E preferido quando o d< srivado ( ile r. íolicarbonat o apresenta um peso molecular médio (pese ) médio) de peio menos 10.000, de um modo preferido de 20.000 até 300. 0 0 0. 0 componer ite B pode ser, por princípio, no essenci ai orgân ico ou aquoso. No essencia .1 aquoso s r g~n r í r c a neste caso, que até 20% em peso do componente B) podem ser solventes orgânicos. Mo essencial orgânico significa que no componente B) podem existir até 5% em. peso de água. De um modo preferido, o componente B contém um, ou é constituído por um hídrocarboneto líquido aiifático, cicioalifático e/ou aromático, um éster orgânico líquido e/ou uma mistura de substâncias deste género. De um modo preferido, os solventes orgânicos utilizados sâo solventes orgânicos sem halogéneos. Em particular podem ser considerados hidrocarbonetos alifáticos, cicioalifáticos, ro: mâtic ::os, cc )mo me si tile no, 1, 2,4- -trimetilbenzeno, cumeno e oi vente í naftc '-l ϊ 1-í o ' n j? xi .leno; ésteres (orgâni cos) , como ce L 8. "L ϋ de met .1. .1. O y acel aato de e t .11 o, acetato de buti ίο, acetato de metoxipropilo, etii-3-etoxipropionato. São preferidos mesítileno, 1,2, 4-trimetilbenzeno, cumeno e solvente nafta, toiueno, xileno, éster metílíco de ácido acético, éster etílico de ácido acético, acetato de metoxipropilo, etil-3-etoxipropionato. São muito particularmente preferidos mesitileno, (1,3,5-trimetilbenzeno), 1,2,4-trimetilbenzeno, cumeno (2-fenilpropano), solvente nafta e etil-3-etoxipropionato. Uma mistura de solventes adequada compreende, por exemplo, Ll) 0 até 10% em peso, de um modo preferido 1 até 5% em peso, em particular 2 até .3% em peso, de mesitileno, L2) 27 até 50% em peso, de um. modo preferido 25 até 50% em. peso, em particul ar 3. té 4 0% em pes até ! )Q% em peso, de acetat c\ r\ 1 -metoxi de 15% em peso, em particular 1,2, 4-trimetilbenzeno, Li! preferido 25 até 50% em de etil-3-etoxipropionato, L5) 0 até 10% em a em peso ·' f ate 50% em peso, cie um moeu peso, em particular 30 até 00% em peso, f·--' 'ZZ vb f efer ido 0,01 até 2 % em p esc, em particular r\ C\ i_ c C\ U f w 0 0. L 0 'J i ^ f ri cumeno, e L6) 0 ai ;.é 80% em peso, de um modo pre 3.ΤΓ. Θ 4 0% em peso, em parti: sul ar 15 até 25% em peso, de so se ndo que a soma dos componentes Li até L6 perfaz :Ie um modo , m em -mpre 10 0% em peso. Em detalhe, a preparação pode conter: A) 0,1 até 10% em peso, em particular 0,5 até 5% em peso, de um. aglutinante cora um derivado de policarbonato a. base de um dihidroxidifenilcicloalcano geminalmente dissubstituído, B) 40 até 99,9% em peso, em particular 45 até 99,5% em peso, de um solvente ou mistura de solventes, C) 0,1 até 6% em. peso, em particular 0,5 até 4% em de agentes corantes, D) 0,1 até 4% em peso, de um material funcional ou de uma mistur; ol vem vS , C} 0, 1. até 6% peso, de 1 .uri agent e corari 0, 001 até 6 % em peso, Ei ae materiai runc ate em peso, em particular 1 até 20% em peso, de aditivos e/ou substâncias auxiliares, ou de uma. mistura de substâncias deste género. Como componente C, na medida em que deve estar previsto um agente corante, pode ser considerado, por princípio, qualquer agente corante ou mistura z o orantes facultativo. for agente corante es) , como também de pigmentos (Ull.man n' s I Cncyclopedia of r i a 1 Cnemístry, Electronic Release 2 :J 0 / ? Wiley Verlag, designadas todas as substâncias coiorant.es. Isto significa que se pode tratar tanto de corantes (Ullmannfs Encyclopedia of Industrial Cnemístry, Electronic Release 2007, Wrley Verlag, Capítulo "Byes, General Survey", dá. uma visão global sobre cor? 28 uma
Capítulos "Pigmenta, Organic" e "Pigmenta, Inorganic", dá visão global sobre pigmentos orgânicos e inorgânicos), Os
cora ntes deverão ser solir veis, ou PO< der ser dispersos ou SUSP ensos (de uma forma está' vel) , η o s sol· ventes do componente 3 * Para além disso é vante ijoso quan do o age unte corar vte é est. ave .L. f em p arti c u 1 ar e s t á v e .1 r-ι <·*\ que d .i; 7 esperto a.s cores, CL temperaturas de 160 °C e superiores durante um período de tempo superior a 5 min. É também possível que o agente corante seja submetido a uma alteração cromática predef inida e reprod.uzl.vel sob as condições de processamento e seja correspondentemente seleccionado. Para além da estabilidade à temperatura, os pigmentos devem existir, em particular com uma distribuição de tamanhos de partículas finíssima. Para urna impressão por jacto de tinta, este facto significa na prática que o tamanho de part ícuias não dc sverá uit rap; assar 1, 0 pm, uma vez c form a a cabeça d e ímp ress >ão pode entupir como consr O í Ovfi entos sóli do S à nane aesc :ala. e corant es dissol gera Imente oor IS resu itac los. Os agentes corantes catiónicos, aniénicos ou também neutros. Somente como exemplos para agentes corantes que pedem ser utilizados na impressão por jacto de tinta são indicados: negro brilhante C.I. n.° 28440, negro de eriocromo C.I. n.° 14645, negro directo intenso E C.I. n.° 30235, sal negro autentico B C.I. n.° 37245, sal negro autentico K C.I. n.° 37190, negro sudão HB C.I. 26150, negro de naftol C.I. n.° 20470, Bayscript® negro líquido, C.I. Basic Black 11, C.I. Basic Blue 154, Cartasol® turquesa K-ZL líquido, Cartasol® turquesa K-RL líquido (C.I. Basic Blue 140), Cartasol azul K5R líquido. Para além disso são adequados, por exemplo, os corantes existentes no mercado, Hostafine® negro TS líquido (comercializado pela Clariant GmbH Alemanha) , Bayscript® negro líquido (mistura de C.I., comercializado pela Bayer AG Alemanha), Cartasol® negro MG líquido (C.I. Basic Black 11, 29 marca registada da Clariant GmbH Alemanha), Flexonyl® negro PR 100 (E C.I. n.° 30235, comercializado pela Hoechst AG), rodamina B, Cartasol® cor de laranja K3 GL, Cartasol® amarelo K4 GL, Cartasol® K GL, ou Cartasol® vermelho K-3B. Além disso, como agentes corantes solúveis, podem ser utilizados corantes antraquinona, azo, quinoftalona, cumarina, metina, perinona e/ou pirazol, por exemplo no mercado com a marca Macrolex®. Outros agentes corantes adequados encontram-se descritos na referência literária Ullmann^ Encyclopedia of Industrial Chemistry, Electronic Release 2008, Wiley Verlag, Capítulo "Colorants Used in Ink Jet Inks". Agentes corantes bem solúveis conduzem a uma integração óptima na matriz, ou no aglutinante da camada de impressão. Os agentes corantes ou podem ser adicionadas directamente como corante ou pigmento, ou como pasta, uma mistura de corante e pigmento juntamente com um outro aglutinante. Este aglutinante adicional deverá ser quimicamente compatível com os outros componentes da preparação. Na medida em que uma pasta deste género é utilizada como agente corante, a indicação da quantidade do componente B refere-se ao agente corante, sem os outros componentes da pasta. Estes outros componentes da pasta devem então ser subsumidos no componente E. No caso da utilização dos assim chamados pigmentos coloridos nas cores de escala, ciano, magenta, amarelo e, de um modo preferido, também preto (de negro de fumo) são possíveis reproduções em cores pontuais. O componente D compreende substâncias que são visíveis directamente pelo olho humano, com utilização de meios técnicos auxiliares, ou através da utilização de detectores adequados. Neste caso refere-se aos materiais habituais conhecidos pelo especialista (comparar também van Renesse em: Optical document security, 3rd Ed., Artech House, 2005), que são utilizados para a protecção de documentos de valor e de segurança. A estes pertencem 30 substâncias luminescentes (corantes ou pigmentos, orgânicos ou inorgânicos), como por exemplo fotoluminóforos, eléctroluminóforos, luminóforos anti-stokes, fluoróforos, mas também materiais magnetizáveis, direccionáveis fotoacusticamente ou piezoeléctricos. Para além disso podem ser utilizados materiais activos em Raman ou amplificadores de Raman, de igual modo como os assim chamados materiais de código de barras. Também neste caso são válidos como critérios preferidos ou a solubilidade no componente B ou, no caso de sistemas com pigmentos, tamanhos de partículas < 1 pm, bem como uma estabilidade à temperatura para temperaturas > 160 °C, nos termos das explicações relativas ao componente C. Os materiais funcionais podem ser adicionados directamente ou através de uma pasta, isto é, uma mistura com um outro aglutinante, que constitui então parte integrante do componente E, ou com o aglutinante utilizado do componente A. No caso de tintas para uma impressão por jacto de tinta, o componente E compreende substâncias habitualmente ajustadas, como antiespumantes, agentes de fixação, molhantes, tensioactivos, solventes, secadores, catalisadores, estabilizadores (de luz), conservantes, biocidas, tensioactivos, polímeros orgânicos para o ajuste da viscosidade, sistemas tampão, etc. Como agentes de fixação podem ser considerados os sais de fixação comuns. Um exemplo para estes é acetato de sódio. Como biocidas podem ser considerados todos os conservantes comercializados que são utilizados para tintas. Exemplos para estes são ProxeKDGXL e Parmetol® A26. Como tensioactivos podem ser considerados todos os tensioactivos comercializados que são utilizados para tintas. Preferidos são os tensioactivos anfóteros ou não-iónicos. É evidente que é no entanto também possível a utilização de tensioactivos aniónicos ou catiónicos especiais que não alteram as propriedades do corante. Exemplos para tensioactivos adequados são betaínas, 31 dióis etoxilados, etc. Exemplos são as séries de produtos Surfynol® e Tergitol®. A quantidade de tensioactivos é seleccionada, em particular no caso da utilização para a impressão por jacto de tinta, por exemplo com a especificação de que a tensão superficial da tinta se situe no intervalo de 10 até 60 mN/m, de um modo preferido de 20 até 45 mN/m, medido a 25 °C. Pode ser ajustado um sistema tampão que estabilize o valor de pH no intervalo de 2,5 até 8,5, em particular no intervalo de 5 até 8. Os sistemas tampão adequados são acetato de litio, tampão borato, trietanolamina ou ácido acético/acetato de sódio. Um sistema tampão pode ser considerado, em particular, no caso de um componente B no essencial aquoso. Para o ajuste da viscosidade da tinta podem estar previstos polímeros (eventualmente solúveis em água). Neste caso podem ser considerados todos os polímeros adequados para as formulações de tintas convencionais. Exemplos são amido solúvel em água, em particular com um peso molecular médio de 3000 até 7000, polivinilpirrolidona, em particular com um peso molecular médio de 25.000 até 250.000, álcool polivinílico, em particular com um peso molecular médio de 10.000 até 20.000, goma xantana, carboximetilcelulose, copolímero em bloco de óxido de etileno/óxido de propileno, em particular com um peso molecular médio de 1.000 até 8.000. Um exemplo para o copolímero em bloco referido em último é a série de produtos Pluronic®. A percentagem de biocida, relativamente à quantidade total de tinta, pode situar-se no intervalo de 0 até 0,5% em peso, de um modo preferido de 0,1 até 0,3% em peso. A percentagem de tensioactivo, relativamente à quantidade total de tinta, pode situar-se no intervalo de 0 até 0,2% em peso. A percentagem de agentes de fixação, relativamente à quantidade total de tinta, pode perfazer de 0 até 1% em peso, de um modo preferido de 0,1 até 0,5% em peso. Aos agentes auxiliares pertencem também 32 outros componentes, como por exemplo ácido acético, ácido fórmico, ou n—metil—pirrolidona ou outros polímeros da solução ou pasta de corante utilizada. No que diz respeito a substâncias que são adequadas como componente E remete-se, como complemento, por exemplo, para Ullmann's Encyclopedia of Chemical Industry, Electronic Release 2008, Wiley Verlag, Capítulo "Paints and Coatings", Secção "Paint Additives". Além disso, os materiais que aumentam um índice de refracção da tinta são associados aos aditivos e aos agentes auxiliares do componente E. Para uma configuração da estrutura condutora de luz são preferidas tintas que não contém nenhuns pigmentos superiores a 250 nm como agente corante, uma vez que estes, enquanto centros de dispersão, influenciam negativamente uma condução de luz.
As características do processo de produção de acordo com a invenção, do processo para a verificação, bem como do dispositivo para a verificação apresentam as mesmas vantagens das correspondentes características do documento de valor e/ou de segurança de acordo com a invenção.
No que se segue, a invenção é explicada mais ao pormenor com base em exemplos de realização preferidos, com referência a um desenho. Neste caso mostram:
Figura 1 uma vista de cima sobre uma camada de substrato, sobre a qual se encontra impressa uma estrutura de impressão que forma uma estrutura condutora de luz;
Figura 2 camadas de substrato colocadas umas sobre as outras que devem ser unidas formando um laminado; 33
Figura 3
Figura 4
Figura 5
Figura 6
Figura 7 Figura 8
Figura 9
Figura 10 o laminado resultante após a laminação das camadas de substrato da figura 2; uma representação esquemática de um dispositivo para apoiar uma verificação da caracteristica de segurança produzida através da estrutura condutora de luz; uma vista de cima sobre uma camada de substrato, sobre a qual se encontra impressa uma outra estrutura de impressão; várias camadas de substrato que devem ser laminadas formando um outro corpo de documento; o corpo de documento resultante; uma representação esquemática para a explicação da verificação de um documento de valor e/ou de segurança deste género, no caso do qual a estrutura condutora de luz compreende substâncias luminescentes; várias camadas de substrato que são laminadas formando um outro corpo de documento; o outro corpo de documento resultante; 34
Figura 11 uma vista de cima sobre uma camada de substrato que se encontra impressa com uma estrutura de impressão, impressa por secções, sendo que algumas secções contêm substâncias luminescentes e outras secções não;
Figura 12a, 12b, 12c esquematicamente, uma verificação de um corpo de segurança formado com a camada de substrato de acordo com a figura 11; e
Figura 13 uma vista de cima sobre uma camada de substrato que se encontra impressa com uma estrutura de impressão, impressa por secções, sendo que as secções apresentam cores diferentes.
Na figura 1 encontra-se representada esquematicamente, numa vista de cima, uma camada 1 de substrato, sobre a qual se encontra impressa uma estrutura 2 de impressão que configura uma estrutura condutora de luz num documento de valor e/ou de segurança a ser produzido. A estrutura 2 de impressão é impressa a partir de um material, isto é, de uma tinta ou matéria corante de impressão, que apresenta um índice de refracção superior ao da camada 1 de substrato e restantes camadas de substrato que estão dispostas adjacentemente à estrutura 2 de impressão num corpo de documento concluído. A estrutura 2 de impressão apresenta um filamento 3 que se ramifica em vários outros filamentos 4. Os filamentos 3 , 4 começam e terminam respectivamente numa das arestas 5 da camada de substrato que, após a laminaçao, formam uma superfície lateral do corpo de documento formado. Estas zonas adjacentes à superfície lateral, 35 da estrutura 2 de impressão sao designadas por zonas 6 de acoplamento.
As zonas entre os filamentos 3, 4 podem igualmente ser impressas, de um modo preferido com uma matéria corante de impressão transparente, que apresenta um índice de refracção inferior ao da matéria corante de impressão ou tinta, com a qual é produzida a estrutura 2 de impressão. De igual modo é possível configurar, entre os outros filamentos 4, elementos separadores opacos que no entanto, de um modo preferido, estão igualmente separados dos filamentos 4 através de zonas de material transparentes.
Depois de a camada 1 de substrato se encontrar impressa com a estrutura de impressão, esta é junta a outras camadas 7-10 de substrato formando uma pilha de camadas de substrato, como se encontra representado na figura 2. As mesmas características técnicas estão providas de índices de referências idênticos em todas as figuras. A junção é efectuada de tal modo que a superfície 12 impressa da camada 1 de substrato é uma superfície de camada de substrato situada interiormente. Isto significa que esta superfície 12 de camada de substrato não é nenhum dos lados superior ou inferior da pilha de camadas de substrato.
Na figura 3 encontra-se representado o laminado concluído que forma o corpo 13 de documento, do documento de valor e/ou de segurança. É evidente para o especialista que outras características de segurança facultativas podem ser incorporadas no corpo 13 de documento que forma o documento de valor e/ou de segurança, desde que estas não influenciem as propriedades condutoras de luz da estrutura 2 de impressão, que é uma estrutura condutora de luz. Na figura 3 pode reconhecer-se 36 nitidamente que as zonas 6 de acoplamento se encontram nas superfícies 14 laterais que ligam um lado 15 superior e um lado 16 inferior do corpo 13 de documento.
Na figura 4, o corpo 13 de documento encontra-se inserido num dipositivo 20 auxiliar para a verificação do documento de valor e/ou de segurança. O dipositivo 20 auxiliar compreende uma guia 21, na qual pode ser inserido o corpo 13 de documento, de modo que a estrutura condutora de luz, isto é, a estrutura 2 de impressão, pode ser posicionada de forma definida relativamente a uma fonte 22 de excitação. No exemplo representado, a fonte 22 de excitação é uma fonte de luz. Esta pode ser, por exemplo, um díodo emissor de luz. Logo que o corpo 13 de documento esteja posicionado correctamente na guia 21 do dipositivo 20 auxiliar, isto é, se encontre empurrado contra um batente 23, a luz é acoplada na zona 6 de acoplamento do filamento 3 (comparar a figura 1) e conduzida para as zonas 6 de acoplamento dos outros filamentos 4 (comparar a figura 1) nas superfícies 14 laterais, através da estrutura 2 de impressão que forma uma estrutura condutora de luz. É evidente para o especialista que também nos restantes locais das superfícies 14 laterais pode sair uma determinada quantidade de luz que não é conduzida através da reflexão total nas interfaces da estrutura condutora de luz. No entanto, a quantidade de luz que é conduzida para as zonas 6 de acoplamento é consideravelmente superior, de modo que estas podem ser apercebidas de uma forma nitidamente mais clara. 0 documento de valor e/ou de segurança pode ser verificado com base no padrão de saída de luz resultante. Neste caso, um número das zonas 6 de acoplamento ou dos outros filamentos 4, uma distância relativa, uma extensão ao longo das superfícies 14 laterais, etc. podem ser variados, de modo a codificar uma informação individualizada e/ou personalizada. Um padrão de 37 saída de luz caracterí stico pode ser apercebido por um ser humano aquando de um simples controlo visual. Caso a informação codificada que representa por exemplo um tipo de código de barras deva ser analisada, então, de um modo preferido, é utilizada uma unidade de detecção de luz com resolução local. Esta pode compreender, por exemplo, um chip CCD que pode determinar um posicionamento e/ou uma extensão das zonas de acoplamento com o auxílio de um software de análise e compará-los com um padrão esperado.
Na figura 5 encontra-se representada uma vista de cima sobre uma outra camada 1' de substrato, sobre a qual se encontra impressa uma estrutura 2' condutora de luz com uma estrutura diferente. No caso desta forma de realização, a matéria corante de impressão ou tinta, pela qual é constituída a estrutura condutora, compreende uma substância luminescentes.
Na figura 6 encontra-se representada esquematicamente a pilha de camadas de substrato formada por junção, analogamente à representação de acordo com a figura 2. A figura 7 mostra uma vista lateral do corpo 13 de documento resultante. São novamente bem reconhecíveis as zonas 6 de desacoplamento nas superfícies 14 laterais do corpo 13 de documento.
Na figura 8 encontra-se representada esquematicamente a verificação do documento de valor e/ou de segurança. Através de uma fonte 22 de excitação, luz UV 24, por exemplo, é irradiada na estrutura 2' condutora de luz que é formada pela camada de impressão, através das camadas 7, 8 de substrato superiores. Aí, as substâncias luminescentes são excitadas até à luminescência. 38 A luz acoplada por este meio na estrutura condutora de luz sai em parte 25 através do lado 15 superior ou do lado 16 inferior, uma vez que, regra geral, é imitada isotropamente no espaço pelas substâncias luminescentes. Por conseguinte, uma parte da luz incide segundo um ângulo agudo na interface da estrutura condutora de luz e pode sair desta. Uma parte 26 grande da luz incide no entanto segundo um ângulo obtuso na interface e é conduzida para uma das zonas 6 de acoplamento. Por este meio, estas parecem ser mais claras do que a restante superfície 14 lateral do corpo 13 de documento. Uma verificação do documento de segurança pode ser efectuada com base no padrão que é formado através da saída de luz e designado por padrão de saída de luz.
Na figura 9 encontra-se representada uma pilha de camadas de substrato que apresenta uma outra disposição das camadas 7-10 de substrato. No caso desta disposição, somente uma camada 7 de substrato está disposta por cima da camada 1'' ' de substrato impressa com a estrutura 2''' condutora de luz. O corpo 13 de documento resultante encontra-se representado esquematicamente na figura 10.
Na figura 11 encontra-se representada a vista de cima sobre uma outra camada 1' ' ' de substrato, no caso da qual a estrutura 2 de impressão se encontra impressa em três secções 2a, 2b e 2c. As secções 2a e 2c encontram-se impressas com uma matéria corante que contém substâncias luminescentes. A secção 2b, pelo contrário, encontra-se impressa com matéria corante que não contém nenhumas substâncias luminescentes.
Nas figuras 12a até 12c encontra-se respectivamente representado o corpo 13 de documento resultante que é excitado 39 localmente em diferentes posições por meio de luz UV. No caso de uma excitação das secções 2a e 2b (comparar a figura 11) ocorre respectivamente uma luminescência, isto é, um desacoplamento de luz das zonas 6 de acoplamento, como se encontra mostrado nas figuras 12a e 12c. Isto tem a sua razão de ser no facto de a excitação nas zonas 2a e 2b (comparar a figura 11) ter respectivamente como consequência uma luminescência. No caso de uma excitação no centro do corpo de documento, a qual provoca uma excitação da secção 2b (comparar a figura 11), não ocorre no entanto nenhuma luminescência, de modo que também não se pode observar nenhuma saida de luz das zonas 6 de acoplamento.
Uma sequência de camadas de substrato de um corpo de documento produzido pode ser diferente em formas de realização diferentes. No caso de uma forma de realização semelhante à de acordo com as figuras 12a até 12c, uma camada mais superior é por exemplo transparente e apresenta uma espessura de camada (grossura de camada) de 50 pm até 100 pm. Uma segunda camada de substrato, observada a partir de cima, é configurada, de um modo preferido, de forma opaca e apresenta uma espessura de camada de, por exemplo, 100 pm. Por debaixo desta estão dispostas duas camadas de substrato transparentes com uma espessura comum de um modo preferido de 300 pm. Uma destas duas camadas de substrato encontra-se impressa com uma estrutura de impressão que representa uma estrutura condutora de luz, numa superfície que está virada para a outra destas camadas de substrato transparentes. Um índice de refracção do material, a partir do qual é impressa a estrutura de impressão, é superior ao índice de refracção ou aos índices de refracção das duas camadas de substrato transparentes que estão directamente adjacentes à estrutura de impressão no corpo de documento concluído. Nestas duas camadas de impressão transparentes podem também ser ou 40 estar incorporados outros componentes ou características de segurança. Por exemplo, um microchip e/ou uma estrutura de antena podem estar inseridos em reentrâncias das camadas de substrato transparentes. Por debaixo das duas camadas de substrato transparentes, entre os quais está disposta a estrutura de impressão, estão dispostas, na seguinte sequência, uma outra camada de substrato opaca com uma espessura de camada de, por exemplo, 100 pm e uma outra camada de substrato transparente com uma espessura de camada de 50 pm até 100 pm.
No caso de uma modificação da forma de realização agora mesmo descrita, estão dispostas, em vez das duas camadas de substrato transparentes, três ou mais camadas de substrato no centro do corpo de documento. Entre pelo menos duas destas três ou mais camadas de substrato está configurada uma estrutura condutora de luz em forma de uma estrutura de impressão.
No caso de uma outra modificação, a estrutura de impressão encontra-se impressa sobre uma das camadas de substrato transparentes, dispostas centralmente, de tal modo que a estrutura de impressão fica adjacente a uma camada de substrato opaca. Num caso deste género, sobre a estrutura de impressão que é configurada como estrutura condutora de luz, é no entanto impresso, de um modo preferido, um material transparente que apresenta um índice de refracção inferior ao da estrutura de impressão da estrutura condutora de luz. Por este meio é conseguido que nenhuns centros de dispersão, como existem, regra geral, em material opaco, por exemplo nas camadas de substrato opacas, fiquem directamente adjacentes à estrutura condutora de luz. Os centros de dispersão deste género provocam contudo frequentemente um desacoplamento parcial de luz nestes centros de dispersão, independentemente da diferença dos índices de 41 refracçao entre a estrutura de impressão configurada como estrutura condutora de luz e o material adjacente.
Uma outra forma de realização prevê que a estrutura de impressão que forma a estrutura condutora de luz seja impressa sobre uma camada de substrato transparente que apresenta por exemplo uma espessura de camada de 100 pm. Sobre a estrutura de impressão, para a sua protecção, está disposta uma camada de substrato transparente que é frequentemente designada por película overlay e apresenta, de um modo preferido, uma espessura de camada de aproximadamente 50 pm. Esta protege a estrutura de impressão contra danos e manipulação. As duas camadas de substrato transparentes apresentam um índice de refracção que é inferior ao índice de refracção da estrutura de impressão. A disposição descrita está unida a outras camadas de substrato que estão dispostas por debaixo, formando um corpo de documento. Estas compreendem, de um modo preferido, uma camada de substrato opaca que está adjacente à disposição descrita, bem como outras camadas de substrato, de um modo preferido, transparentes que, evidentemente, se podem encontrar impressas num ou em ambos os lados.
Ainda outras formas de realização preveem que várias camadas de substrato se encontrem impressas com uma estrutura de impressão que é respectivamente configurada como estrutura condutora de luz, isto é, apresenta um índice de refracção superior ao das camadas de substrato ou materiais adjacentes. Estas estruturas de impressão estão dispostas, de um modo preferido, em diferentes planos do corpo de documento formado por várias camadas de substrato. Por este meio podem ser formados padrões de saída de luz mais complexos. 42
Na figura 13 encontra-se representada a vista de cima sobre uma outra camada 1'' ' ' de substrato, no caso da qual a estrutura de impressão se encontra impressa nas secções 2a até 2f. Neste caso, as secções 2a até 2e têm, pelo menos, duas cores diferentes, as quais são produzidas através de agentes corantes. Para a verificação, por exemplo, a luz branca é acoplada através da zona 6' de acoplamento. Resultam pelo menos duas impressões 6" ', 6" ", 6'"", cromáticas diferentes nas zonas 6 6'''''' de acoplamento. Por este meio, adicionalmente à posição das zonas de acoplamento, podem ser codificadas informações nas suas matérias corantes. É evidente para o especialista que se encontram somente representadas estruturações a titulo de exemplo, da estrutura de impressão, ou seja da estrutura condutora de luz formada pela mesma. De um modo preferido, a camada 1, 1', 1'' ', 1' ' ' ' de substrato e a outra camada 7 de substrato respectivamente adjacente de modo directo à estrutura 2 de impressão são configuradas a partir de um material transparente. No entanto são também concebíveis formas de realização, no caso das quais a camada directamente adjacente é configurada de forma opaca. Para o especialista resulta o facto de a estrutura do corpo de documento configurado como laminado poder ser muito diferente da estrutura aqui descrita. Em particular um número das camadas de substrato utilizadas, bem como uma espessura das camadas de substrato podem variar fortemente, particularmente para a integração de componentes electrónicos, como por exemplo chips, elementos de contacto, antenas, displays e semelhantes. 43
Lista dos índices de referência 1, 1', 1 " ', 1' 2, 2 ', 2" ’, 2a 2b, 2c, 2d, 2e, 3 4 5 6, 6 ', 6 " , 6 " ', 6 " ' ', 6' ' ' ' ', ^ r r r r r r 7-11 12 13 14 15 16 20 21 22 23 24 25 26 camada de substrato estrutura de impressão filamento outros filamentos aresta zonas de acoplamento outras camadas de substrato superfície impressa da camada 1, 1', 1''', 1'''' de substrato corpo de documento superfície lateral lado superior lado inferior dispositivo auxiliar guia fonte de excitação batente
luz UV parte da luz que sai parte grande da luz que sai
Lisboa, 3 de Julho de 2012 44

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Documento de valor e/ou de segurança, compreendendo um corpo (13) de documento que compreende um laminado formado por várias camadas (1, 1', 1' ' ', 1'' ' ', 7-10) de substrato e no qual está configurada uma estrutura condutora de luz, sendo que o corpo (13) de documento apresenta um lado (15) superior e um lado (16) inferior e uma ou várias superfícies (14) laterais que ligam o lado (15) superior e o lado (16) inferior, caracterizado por a estrutura condutora de luz ser uma estrutura (2, 2', 2' ' ' ) de impressão impressa sobre uma das camadas d, 1 1' ", 1'' ' ', 7-10) de substrato, sendo que estrutura condutora de luz compreende várias zonas (6) de acoplamento que são respectivamente configuradas ao longo de uma ou das várias superfícies (14) laterais do corpo (13) de documento e de forma separada umas das outras, sendo que a luz que é conduzida na estrutura condutora de luz através da reflexão total em interfaces da estrutura condutora de luz pode ser acoplada e/ou desacoplada através de zonas (6) de acoplamento, e a estrutura condutora de luz compreende um filamento que começa numa das zonas (6) de acoplamento e que se ramifica em vários outros filamentos que terminam respectivamente numa das várias zonas (6) de acoplamento.
  2. 2. Documento de valor e/ou de segurança de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a estrutura (2, 2', 2''') de impressão apresentar um índice de refracção que é diferente do índice de refracção de um material envolvente ou dos índices de refracção dos materiais envolventes. 1
  3. 3. Documento de valor e/ou de segurança de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por a estrutura condutora de luz compreender partículas de um material com um índice de refracção que é superior ao índice de refracção dos materiais adjacentes à estrutura condutora de luz, sendo que as partículas apresentam em média um diâmetro que é inferior à metade do comprimento de onda de uma radiação prevista para uma condução de luz, de um modo preferido inferior a um quinto deste comprimento de onda, de um modo ainda mais preferido inferior a um décimo deste comprimento de onda.
  4. 4. Documento de valor e/ou de segurança de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a estrutura condutora de luz estar estruturada de tal modo que uma informação, de um modo preferido uma informação individualizada ou personalizada, está codificada no corpo (13) de documento, através de um número das zonas (6) de acoplamento, de um posicionamento das zonas (6) de acoplamento, de distâncias relativas das zonas (6) de acoplamento entre si e/ou da sua respectiva extensão ao longo de uma superfície (14) lateral ou das várias superfícies (14) laterais.
  5. 5. Documento de valor e/ou de segurança de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a estrutura condutora estar envolvida por material de substrato transparente.
  6. 6. Documento de valor e/ou de segurança de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por uma estrutura separadora configurada de forma opaca estar 2 configurada no plano de impressão entre pelo menos dois dos outros filamentos.
  7. 7. Documento de valor e/ou de segurança de acordo com gualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por um elemento opaco estar disposto entre o lado (15) superior e a estrutura condutora de luz e/ou um outro elemento opaco estar disposto entre o lado (16) inferior do corpo (13) de documento e a estrutura condutora de luz.
  8. 8. Documento de valor e/ou de segurança de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a estrutura (2, 2', 2,,,) de impressão compreender uma substância luminescente.
  9. 9. Documento de valor e/ou de segurança de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a estrutura (2''') de impressão compreender secções (2a, 2b, 2c) acopladas entre si de forma a conduzir luz, das quais algumas compreendem substâncias luminescentes e outras estão livres de substâncias luminescentes.
  10. 10. Processo para a produção de um documento de valor e/ou de segurança, compreendendo as etapas: disponibilização de camadas (1, 1', 1'' ', 1'''', 7-10) de substrato; junção das camadas (1, 1', 1'' ', 1'''', 7-10) de substrato formando uma pilha de camadas de substrato, na qual as camadas (1, 1', 1''', 1'''', 7-10) de substrato se sobrepõem umas às outras de uma forma plana; laminação das camadas (1, 1', 1'' ', 1' ' ' ', 7-10) de substrato com aplicação de calor e pressão formando um corpo (13) de documento, no qual é configurada uma estrutura condutora de luz, sendo que o 3 corpo (13) de documento é produzido com um lado (15) superior e um lado (16) inferior e com uma ou várias superfícies (14) laterais que ligam o lado (15) superior e o lado (16) inferior, caracterizado por uma estrutura condutora de luz em forma de uma estrutura (2, 2' , 2" ') de impressão ser impressa sobre uma das camadas (1, 1', 1'", 1'' ' ', 7-10) de substrato antes da laminação, sendo que a estrutura condutora de luz é impressa de tal modo estruturada que compreende várias zonas (6) de acoplamento, através das quais a luz que é conduzida na estrutura condutora de luz através da reflexão total em interfaces da estrutura condutora de luz pode ser acoplada e/ou desacoplada, e um filamento que começa numa das zonas (6) de acoplamento e que se ramifica em vários outros filamentos que terminam respectivamente numa das várias zonas (6) de acoplamento, e por no corpo (13) de documento concluído, as várias zonas (6) de acoplamento serem respectivamente configuradas ao longo de uma ou das várias superfícies (14) laterais do corpo (13) de documento e de forma separada umas das outras.
  11. 11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a estrutura (2, 2', 2''') de impressão ser impressa sobre uma superfície (12) de uma camada (1, 1', 1’’’, 1'''') de substrato que, aquando da junção, é disposta como uma superfície de camada de substrato situada interiormente na pilha de substrato.
  12. 12. Processo de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado por a estrutura condutora de luz ser impressa com uma tinta ou matéria corante que compreende partículas de um material com um índice de refracção que é superior ao 4 índice de refracção dos materiais adjacentes à estrutura condutora de luz, sendo que as partículas apresentam em média um diâmetro que é inferior à metade do comprimento de onda de uma radiação prevista para uma condução de luz, de um modo preferido inferior a um quinto deste comprimento de onda, de um modo ainda mais preferido, inferior a um décimo deste comprimento de onda.
  13. 13. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 12, caracterizado por várias estruturas de impressão serem impressas sobre uma camada de substrato ou sobre diferentes camadas das camadas (1, 1', 1'' ', 1'''', 7-10) de substrato, de modo que as estruturas condutoras de luz resultantes são configuradas de forma separada umas das outras em termos da técnica de luz.
  14. 14. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 13, caracterizado por a estrutura (2, 2', 2,,,) de impressão ser impressa a partir de um material ou derivado de policarbonato susceptivel de ser impresso.
  15. 15. Processo para a verificação de uma característica de segurança de um documento de valor e/ou de segurança, que compreende um corpo (13) de documento configurado como laminado, com uma estrutura condutora de luz, compreendendo as etapas: acoplamento de luz na estrutura condutora de luz do corpo (13) de documento, detecção com resolução local da luz conduzida na estrutura condutora de luz e que sai de zonas (6) de acoplamento numa superficie (14) lateral ou em várias superfícies (14) laterais, que ligam um lado 5 (15) superior e um lado (16) inferior do corpo (13) de de luz local, documento, e comparação de um padrão de saída derivado da luz que sai, detectada com resolução com um padrão esperado. Lisboa, 3 de Julho de 2012 6
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