PT2224982E - Dispositivo de seringa de duas câmaras com membrana permeável a gases - Google Patents

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PT2224982E
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chamber syringe
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Bernd Kuehn
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Sanofi Aventis Deutschland
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Description

DESCRIÇÃO
"DISPOSITIVO DE SERINGA DE DUAS CÂMARAS COM MEMBRANA PERMEÁVEL A GASES"
As seringas de duas câmaras são desenvolvidas, entre outros, como forma de administração de preparados médicos, quando os componentes individuais do preparado, quando misturados uns com os outros, apenas são estáveis para a aplicação por um curto período de tempo e têm de ser, por conseguinte, separados uns dos outros durante o período de tempo de uma armazenagem mais prolongada. Um exemplo divulgado para o efeito são preparações liofilizadas, nos quais as substâncias activas sensíveis à hidrólise são separadas do solvente durante o período de armazenagem e só são reconstituídas em solução imediatamente antes da aplicação. Neste caso, existem fundamentalmente duas possibilidades para combinar os componentes, por um lado, a combinação líquido/líquido e, por outro, a combinação sólido/líquido. Os sistemas de seringas de duas câmaras têm a vantagem de a mistura dos dois componentes poder ser efectuada sem decantação para um outro recipiente e de a administração poder então ser efectuada directamente a partir do recipiente. Os recipientes em forma de carapulas de duas câmaras podem ser empregues em armações para seringa ou sistemas de injectores (sistemas de caneta ou sistema auto-injectores) previstos para o efeito, e que eventualmente podem ser utilizados mais do que uma vez. 0 recipiente é produzido, como seringa de duas câmaras, com um pistão moldado ou enroscado no 1 êmbolo ou com uma haste de êmbolo para o avanço dos êmbolos e com ou sem a agulha de injecção montada.
Para a aplicação, p. ex., a aplicação parentérica, é necessário, em regra, evacuar, em primeiro lugar, o ar dos dispositivos de seringa, tais como, por exemplo, seringas descartáveis ou carpules. Este passo é particularmente problemático no caso de uma dispensa automática a partir de sistemas injectores, dado que é necessário evitar uma saída descontrolada de substâncias farmacêuticas activas altamente potentes. 0 documento US 4226236 descreve uma seringa de duas câmaras. 0 documento US 5114421 descreve um recipiente para medicamentos. 0 documento US 5971953 descreve uma seringa de duas câmaras com um êmbolo inferior (lower piston), um êmbolo superior e tubo cilíndrico (tubular member) , em que o gás na câmara de mistura pode escapar por uma membrana no êmbolo inferior e por uma abertura no tubo cilíndrico (opening). A seringa de duas câmaras descrita no documento US 5971953 tem a desvantagem de a evacuação do ar necessitar de uma construção tubular (tubo) para desviar o ar preso na seringa através do segundo êmbolo. 0 tubo cilíndrico necessário para o efeito prolonga a forma construtiva da seringa em, pelo menos, o trajecto a percorrer no interior do cilindro da seringa. Uma combinação com auto-injectores conduz, por isto, a dimensionamentos desvantajosos que são problemáticos do ponto de vista da sua comercialização. Outras desvantagens são o grande número dos componentes individuais e a elevada complexidade de fabrico e montagem da seringa de duas câmaras. 2 0 documento DE 102004055870 descreve uma seringa de uma câmara constituída por um elemento cilíndrico e um dispositivo de êmbolo, em que no dispositivo de êmbolo está disposto um elemento estanque para fluidos, permeável a gases que permite o escoamento do gás que se encontra no elemento cilíndrico quando o dispositivo de êmbolo é introduzido no elemento cilíndrico. O documento EP 1237596 BI descreve uma unidade de seringa com uma câmara constituída por um corpo de seringa com extremidade de saída, um êmbolo disposto de forma movível no interior do corpo de seringa e um tubo flexível conector, que apresenta uma extremidade distai e uma primeira extremidade que está conectada com a extremidade de saída do corpo de seringa, em que o tubo flexível apresenta uma tampa de ventilação com um bloqueio de passagem, e em que o bloqueio de passagem é permeável a gases, mas estanque para fluidos e é formado como membrana ou como válvula anti-retorno (check valve). O bloqueio de passagem serve para evacuar o ar da seringa depois do enchimento da seringa e antes de conectar o tubo flexível conector com o doente. O documento WO 2006007592 descreve um sistema de seringa com uma câmara dianteira para a recepção de um líquido e uma câmara traseira cheia com ar, em que a câmara traseira pode ser arejada em condições de esterilidades através de uma membrana de filtro e uma abertura. O documento US 4373535 descreve uma seringa de uma câmara para a colheita de amostras de sangue constituída por um corpo de seringa cilíndrico e um dispositivo de êmbolo, em que o dispositivo de êmbolo contém uma membrana permeável a gases, mas estanque para fluidos, que serve para a ventilação. A membrana 3 utilizada no documento US 4373535 é constituída por um papel permeável a gases que intumesce em contacto com sangue e trava o fluxo de sangue adicional. Tal como na seringa de uma câmara descrita no documento DE 102004055870, a disposição de uma membrana permeável a gases no êmbolo não é conveniente para seringas de duas câmaras, dado que, neste caso, a estabilidade para a armazenagem, no caso de uma armazenagem prolongada, é problemática em virtude da permeação gasosa entre as duas câmaras e da câmara traseira para o ambiente. A utilização de membranas de papel não é adequada, além disso, como barreira para manter um estado esterilizado ao longo do tempo de armazenagem. Por conseguinte, é objectivo da presente invenção, a disponibilização de um dispositivo de seringa melhorado, em particular, um dispositivo de seringa de duas câmaras, que permite uma evacuaçao do ar simplificada. A invenção refere-se a um dispositivo de seringa de duas, câmaras tal como este é definido nas reivindicações. 0 elemento (6) de fecho compreende ainda opcionalmente um elemento para fixar uma agulha, um anel (10) distanciador, que está posicionado entre o elemento vedante e elemento (2) cilíndrico, e um anel (21) vedante, que está posicionado entre o anel (10) distanciador e o elemento (2) cilíndrico. O dispositivo de seringa de duas câmaras compreende ainda opcionalmente uma tampa (14) de protecção para colocar sobre a extremidade distai do elemento (2) cilíndrico e/ou sobre a extremidade distai do elemento (6) de fecho. 4
Entre o elemento (6) de fecho e o êmbolo (3) distai cria-se uma câmara A, no interior do elemento (2) cilíndrico e entre o êmbolo (3) distai e o êmbolo (4) proximal uma câmara B. "Distai" significa a extremidade da respectiva peça do dispositivo de seringa de duas câmaras que, no estado montado, aponta para a abertura (5a) de saída. "Proximal" significa a extremidade respectivamente oposta à extremidade distai.
De um modo preferido, a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases está disposta na extremidade distai (do lado da agulha) do elemento (2) cilíndrico, na região da câmara A. De um modo mais preferido, a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases está disposta no elemento (6) de fecho. 0 dispositivo de seringa de duas câmaras é adequado como acondicionamento primário para um medicamento constituído por dois componentes, em que a câmara A contém um componente líquido ou um sólido, de um modo preferido, um componente sólido e a câmara B contém um componente líquido. Se a câmara A contiver um componente sólido, e a câmara B um componente líquido, a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases é particularmente estanque face ao componente líquido em mistura com o componente sólido. Esta mistura pode ser uma solução ou uma dispersão (emulsão ou suspensão) . Se as duas câmaras A e B contiverem um componente líquido, a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases é particularmente estanque face ao componente líquido na câmara A e face à mistura dos dois componentes líquidos. 0 componente líquido é um solvente fisiologicamente aceitável, por exemplo, água ou uma solução aquosa tal como, p. ex., um sistema tampão aquoso. 0 componente líquido pode conter uma ou várias substâncias activas. Se a 5 câmara A contiver um componente líquido, então a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases é, de um modo preferido, coberta durante a armazenagem por uma tampa (14) de protecção impermeável a gases, de modo a excluir ou reduzir substancialmente perdas de líquido por permeação gasosa através da membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases. A membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases pode estar em contacto directo com o produto e é assim parte constituinte do acondicionamento primário. Para evitar contaminações microbianas do medicamento contido, ao longo do tempo de armazenagem, utilizam-se, de um modo preferido, membranas de filtros esterilizados. São particularmente preferidas as membranas de filtros esterilizados com uma dimensão nominal de poros inferior ou igual a 0,2 pm, por exemplo membranas de filtros esterilizados de politetrafluoroetileno (PTFE) hidrofóbico. A membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases é uma membrana hidrofóbica que permite a passagem de gás, mas não a passagem de líquidos aquosos, como o componente líquido contido no dispositivo de seringa de duas câmaras, de acordo com a invenção. As membranas são esterilizáveis através de processos adequados (p. ex. esterilização por radiação, esterilização por óxido de etileno), de modo a que possam ser empregues como componente de acondicionamento esterilizado. Simultaneamente, as membranas de PTFE são extensivamente inertes, de modo que possibilitam uma boa compatibilidade com um amplo espectro de diferentes produtos. Para a estabilização mecânica e fixação da membrana podem aplicar-se, caso seja necessário, elementos de apoio unilaterais ou bilaterais, p. ex., de polipropileno (membranas de PTFE reforçadas com PP, não assinaladas). Para uma estabilidade mecânica aumentada, a membrana é, além disso, 6 segurada na zona marginal numa armação (8a). A produção de tais membranas PTFE fixadas é conhecida, p. ex., do domínio da produção de filtros esterilizados (pré-filtros para seringas). 0 dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com a invenção pode conter ainda um elemento (15) de válvula, que está disposto sobre a membrana (8) permeável a gases, estanque para fluidos de modo a permitir a passagem de uma sobrepressão através da membrana (8) e do elemento (15) de válvula. 0 elemento (15) de válvula serve ainda como protecção mecânica da membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases e como barreira face à troca gasosa com a atmosfera do ambiente de armazenagem do produto. 0 elemento (15) de válvula está, de um modo preferido, concebido como membrana de válvula.
Numa forma de realização adicional a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases e a membrana (15) de válvula estão dispostas acima da abertura (5a) distai. Nesta forma de realização, a membrana de válvula e a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases são perfuradas pela agulha aquando da instalação de uma agulha de injecção. Os materiais empregues para a membrana de válvula podem ser, por exemplo, poliolefinas (polietileno, polipropileno, polibutileno, poliisobutileno) e poli-halo-olefinas (p. ex. politetrafluoroetileno (PTFE), etileno-tetrafluoroetileno (ETFE)), cloreto de polivinilo (PVC), acetato de etilvinilo (EVA), poliestireno (PS), poliéster (PES) (p. ex. policarbonato (PC)). Podem ser igualmente empregues elastómeros naturais e sintéticos, tais como, borracha, borracha de halobutilo (borracha de clorobutilo, borracha de bromobutilo), EPDM e elastómeros de silicone. Também é possível combinar vários materiais de membrana para ajustar determinadas propriedades (p. ex. permeabilidade ao vapor de água, 7 permeabilidade aos gases), na forma de laminados bi ou multiestratifiçados. Uma função de válvula é produzida através de incisões (15a) adequadas na membrana, p. ex., orifícios cruciformes por punção, dado que uma sobrepressão formada de um dos lados gera uma abertura da membrana ao longo da linha de corte e a sobrepressão pode escapar por esta. No estado de repouso, as arestas de corte estão fechadas umas contra as outras na membrana e formam uma barreira face a uma troca atmosférica permanente do sistema. A selecção do material, das dimensões da membrana, bem como da forma e dimensão das linhas de corte permite ajustar a diferença de pressão necessária para a abertura da válvula. 0 elemento (15) de válvula é ainda, de um modo preferido, uma válvula unidireccional, que apenas permite uma passagem de ar a partir do dispositivo de seringa. Isto pode ser produzido, por exemplo, apoiando o elemento de válvula directamente sobre a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases, não permitindo assim qualquer abertura de válvula na direcção da membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases. Numa forma de realização alternativa, o elemento de válvula pode ser produzido como válvula de borboleta simples, em que a membrana de válvula está apoiada sobre um rebordo periférico, sendo uma abertura apenas possível, por isso, numa direcção de escoamento. 0 dispositivo de seringa de duas câmaras contém ainda, pelo menos, um canal (9) de passagem, também denominado bypass, que, aquando da utilização do dispositivo de seringa de duas câmaras, possibilita que um componente (17) líquido contido na câmara proximal se possa misturar com um componente sólido ou líquido contido na câmara distai, durante a administração do medicamento, contornando o êmbolo (3) ou os êmbolos (3) e (3a). 0 bypass pode ser criado por um ou vários canais, que se 8 encontram no material da parede do elemento (2) cilíndrico, isto é, integrados ou incorporados no material da parede. 0 bypass pode ser ainda formado através da deformação apropriada do material da parede, para o interior (não representado) ou para o exterior. A disposição pode estar realizada axialmente ou radialmente desviada da direcção axial. 0 comprimento do canal de passagem é superior ao comprimento do êmbolo (3) ou, na presença de um êmbolo (3a) adicional, superior à soma dos comprimentos dos êmbolos (3) e (3a), de modo a garantir que o fluxo contorne os êmbolos. 0 elemento (2) cilíndrico pode ser formado, por exemplo, por vidro, plástico, metal ou outras matérias-primas, de um modo preferido, numa matéria-prima transparente, tal como vidro ou plástico. 0 vidro corresponde, de um modo preferido, à classe hidrolítica 1 de acordo com a Farmacopeia Europeia (Ph.Eur), o qual é claramente transparente ou pode ser colorido com o objectivo de se alcançar uma protecção contra a luz. 0 elemento (2) cilíndrico em vidro é produzido, de um modo preferido, a partir de vidro tubular. Os plásticos para a moldagem do elemento cilíndrico são, por exemplo, policarbonatos, poliésteres, copolímeros de ciclo-olefina (COC) ou polímeros de ciclo-olefina (COP) . 0 elemento (2) cilíndrico é, de um modo preferido, moldado por injecção a partir de plástico em sala asséptica e armazenado em seguida em embalagem fechada esterilizada. 0 elemento (6) de fecho é constituído por, pelo menos, um disco (11) vedante e uma manga (12) de fixação. A manga (12) de fixação proporciona a ligação permanente estanque para gases e fluidos e a força vedante entre o elemento vedante e o elemento (2) cilíndrico e é constituída, por exemplo, por alumínio ou 9 plástico. A ligação pode ser produzida por métodos que o especialista conhece, por exemplo, por crimpagem, rebordeamento, montagem por pressão ou aparafusamento. 0 elemento (6) de fecho pode compreender um elemento para a fixação de uma agulha como constituinte adicional. 0 elemento para a fixação de uma agulha é, de um modo preferido, uma peça (13) roscada, na qual a agulha moldada pode ser aparafusada. Alternativamente, uma agulha moldada pode ser encaixada num elemento correspondentemente formado para a fixação de uma agulha. 0 elemento de fecho pode ter integrados constituintes funcionais adicionais, p. ex., os para a fixação do dispositivo de seringa de 2-câmaras numa caneta ou num auto-injector. Estes podem ser, p. ex., ganchos ou talas (não desenhado), que podem ser eventualmente moldados na peça de fecho no processo de moldagem por injecção. Constituintes funcionais adicionais, de acordo com a invenção, do elemento (6) de fecho podem ser uma ou várias membranas (8) estanques para fluidos, permeáveis aos gases e membranas (15) de válvula, vide supra. 0 elemento (6) de fecho pode conter ainda um anel (10) distanciador e, opcionalmente, um anel (21) vedante, adicionalmente ao anel (10) distanciador.
Os êmbolos (3), (3a) e (4), o disco (11) vedante e o anel (21) vedante são constituídos, independentemente uns dos outros, por material elástico, por exemplo, por borracha natural ou sintética, de um modo preferido, borracha de bromobutilo ou de clorobutilo. Os êmbolos estão opcionalmente revestidos com PTFE. Como formas de realização possíveis adicionais, os êmbolos podem ser fabricados em plásticos termoplásticos (p. ex. polietileno ou polipropileno) e a sua vedação estanque para fluidos contra a parede do elemento (2) cilíndrico pode ser produzida em material elástico por meio de lamelas moldadas neste ou anéis vedantes integrados (anilhas) tal como descrito acima. Os êmbolos têm, de 10 um modo preferido, uma forma de base cilíndrica, mas também são possíveis outras formas de base correspondentes à forma interior do elemento cilíndrico. Os êmbolos tanto têm uma função vedante como também de tampa. A função vedante é assegurada, de um modo preferido, por uma ou várias formações lamelares da forma base cilíndrica.
Numa forma de realização adicional, a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases representa o elemento vedante, em que o dispositivo de seringa de duas câmaras não apresenta qualquer disco (11) vedante adicional. 0 anel (10) distanciador é constituído, de um modo preferido, por um plástico termoplástico (por exemplo polietileno ou polipropileno); a sua vedação estanque para fluidos contra o elemento (2) cilíndrico é produzida eventualmente por meio de anéis (21) vedantes (anilhas) de material elástico, integrados neste. O anel distanciador serve como peça na qual estão inseridas a membrana (8) e eventualmente a membrana (15) de válvula, e é fixado através da manga de fixação sobre o elemento (2) cilíndrico. O anel distanciador pode ser formado de um modo tal que na sua extremidade distai esteja presente um elemento para a fixação de uma agulha. A utilização de plástico como material para o elemento cilíndrico garante, para além disso, a produção económica e precisa das peças, bem como a integração de partes funcionais tal como a membrana (8) ou o elemento (6) de fecho. Além disso, é possível moldar as partes funcionais que sejam necessárias para operar um sistema de caneta ou de auto-in jector, de modo simples, por processo de moldagem por injecção, no elemento (2) cilíndrico. O processo de moldagem por injecção representa um 11 processo simples para a produção, com as vantagens de ser fácil conseguir a ausência de partículas, ausência de agentes pirogénicos, esterilidade, uma elevada estabilidade dimensional e aptidão para reciclagem. 0 elemento (2) cilíndrico pode ser formado por uma ou em duas peças. Na forma de realização de uma peça, o elemento (2) cilíndrico é constituído por um cilindro (2a) . Na forma de realização de duas peças, o elemento (2) cilíndrico é constituído por um primeiro cilindro (2b) parcial distai e um segundo cilindro (2c) parcial proximal. Na forma de realização de duas peças, o canal (9) de passagem pode estar posicionado no cilindro parcial distai ou no proximal.
Numa forma de realização preferida de um elemento (2) cilíndrico de duas peças, pelo menos um, de um modo preferido, o cilindro (2b) parcial, de um modo particularmente preferido, os dois cilindros (2b) e (2c) parciais são fabricados em plástico. Numa forma de realização particularmente preferida, as duas peças de plástico estão conectadas uma com a outra através de uma união roscada, em gue, para facultar a vedação entre os cilindros parciais, está opcionalmente inserido um elemento vedante. Alternativamente, os cilindros (2b) e (2c) parciais estão conectados um com outro, de um modo preferido, por via de uma ligação de encaixe ou de um acoplamento de aperto. A vedação dos cilindros parciais pode ser efectuada por técnicas de soldagem (p. ex. soldagem de alta freguência ou de ultra-sons) ou por colagem por meio de colas convencionais aptas para o domínio farmacêutico, em gue entre os cilindros (2b) e (2c) parciais está opcionalmente inserido um elemento vedante. Numa forma de realização preferida, na produção do cilindro (2b) parcial distai de plástico, o fabrico é feito de modo a que a 12 peça funcional da membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases seja integrada na região da abertura (5a) de saída.
Se o canal (9) de passagem estiver posicionado no cilindro (2b) parcial distai, os dois cilindros (2b) e (2c)parcial são constituídos, de um modo preferido, por plástico e são conectados um com o outro através de uma ligação de encaixe, um acoplamento de aperto ou uma união roscada, em que, opcionalmente, está inserido um elemento vedante para facultar a vedação entre os cilindros parciais. 0 primeiro cilindro (2b) parcial, distai, compreende um êmbolo (3) na sua extremidade proximal. A abertura (5a) de saída está tapada com um elemento (6) de fecho. De um modo especialmente preferido, nesta forma de realização, a extremidade distai do segundo cilindro (2c) parcial, proximal, contém uma ranhura (18) axial, através da qual a pressão que se forme no cilindro (2c) parcial, durante a montagem dos dois cilindros parciais, possa escapar; alternativamente, o êmbolo (4) proximal pode ser posicionado no cilindro (2c) parcial de um modo tal que este seja deslocado para a posição final desejada, na extremidade proximal, pela pressão formada durante a montagem. Opcionalmente, o cilindro (2c) parcial contém um batente (19) na extremidade proximal. 0 cilindro (2c) parcial pode conter adicionalmente um êmbolo (3a) na sua extremidade distai. Entre o elemento (6) de fecho e o êmbolo (3) distai forma-se uma câmara A, no interior do elemento (2) cilíndrico, e entre o êmbolo (3a) e o êmbolo (4) proximal forma-se uma câmara B. A carpule de duas câmaras de duas peças, de acordo com a invenção, tem a vantagem de os dois cilindros parciais poderem ser enchidos separadamente um do outro através do diâmetro total dos cilindros parciais e de o primeiro cilindro (2b) parcial, 13 distai, e na existência do êmbolo (3a), também o segundo cilindro (2c) parcial, proximal, poderem ser produzidos separadamente um do outro e ser assim aptos para armazenar. 0 êmbolo (3a) intermédio opcional proporciona, além disso, a inexistência de qualquer perigo de contaminação por componentes sólidos ou líquidos nos locais de contacto entre o primeiro e o segundo cilindro parcial. A vantagem da forma de realização em duas peças é ainda a existência de um diâmetro de abertura máximo, correspondente à totalidade do diâmetro interno do cilindro, para o enchimento com componentes sólidos ou líquidos, que permite que o passo de produção de enchimento seja realizado de forma vantajosa, em particular no caso de pós pouco fluídos. A possibilidade do enchimento directo através de aberturas grandes torna desnecessária a liofilização dos componentes sólidos na câmara A. Sendo possível, pelo contrário, o enchimento com componente sólido, de um modo preferido, na forma de pó. 0 enchimento com pó em condições favoráveis garante ainda que a estrutura morfológica do pó não seja afectada. A carpule distingue-se ainda pela sua extraordinária rentabilidade, dado que a rapidez do enchimento e eventualmente a adaptação da velocidade do enchimento do cilindro (2b) parcial distai à velocidade do enchimento do cilindro (2c) parcial proximal torna o processo para a produção e enchimento da carpule de duas câmaras vantajoso. 0 dispositivo de seringa de duas câmaras está concebido como carpule. A carpule de duas câmaras é empregável em sistemas de aplicação, tais como, por exemplo, sistemas de caneta ou de auto-injector, em que o sistema de aplicação contém ainda uma agulha para perfurar o elemento (11) vedante, bem como um mecanismo de accionamento para movimentar o êmbolo (4) na direcção distai. 14
Numa forma de realização adicional, o dispositivo de seringa de duas câmaras contém adicionalmente uma agulha fixada na extremidade distai do elemento cilíndrico, que está prevista para perfurar o disco (11) vedante, e um dispositivo para movimentar o êmbolo (4) na direcção distai. Um dispositivo de seringa de duas câmaras deste género está concebido, por exemplo, como seringa descartável. "Medicamento" significa uma formulação farmacêutica contendo, pelo menos, um composto activo de baixo peso molecular, com um peso molecular de até 1500 Da, um péptido, proteína, ADN, ARN, anticorpo, enzima, hormona ou oligonucleótido farmaceuticamente activo, ou uma mistura destes, contendo, de um modo preferido, pelo menos, um péptido, de um modo preferido um péptido para o tratamento da Diabetis mellitus ou complicações da Diabetis mellitus, tal como, por exemplo, a retinopatia diabética, de um modo particularmente preferido, insulina humana ou um análogo ou derivado de insulina humana, péptidos semelhantes à glucagona 1 (GLP1) ou um análogo ou um derivado deste, ou exendina-3 ou exendina-4 ou um análogo ou derivados de exendina-3 ou exendina-4.
Os análogos de insulina são, por exemplo, insulina humana Gly(A21), Arg(B31), Arg(B32); insulina humana Lys(B3), Glu(B29); insulina humana Lys(B28), Pro(B29); insulina humana Asp(B28); insulina humana, na qual a prolina foi substituída na posição B28 com Asp, Lys, Leu, Vai ou Ala e onde, na posição B29, a Lys pode estar substituída com Pro; insulina humana Ala(B26); insulina humana Des(B28-B30) ; insulina humana Des(B27) e insulina humana Des(B30). 15
Os derivados de insulina são, por exemplo, insulina humana B29-N-miristoil-des(B30) ; insulina humana B29-N-palmitoil-des(B30); insulina humana B29-N-miristoil; insulina humana B29-N-palmitoil; insulina humana B28-N-miristoil LysB28ProB29; insulina humana B28-N-palmitoil-LysB28ProB29; insulina humana B30-N-miristoil-ThrB29LysB30; insulina humana B30-N-palmitoil-ThrB29LysB30; insulina humana B29-N-(N-palmitoil-Y-glutamil)-des(B30); insulina humana B29-N-(N-litocolil-Y-glutamil)-des(B30); insulina humana B29-N-(ω-carboxi-heptadecanoil)-des(B30) e insulina humana B29-N-(ω-carboxi-heptadecanoil).
Exendina-4 significa, de um modo preferido, exendina-4(1-39), um péptido com a sequência H-His-Gly-Glu-Gly-Thr-Phe-Thr-Ser-Asp-Leu-Ser-Lys-Gln-Met-Glu-Glu-Glu-Ala-Val-Arg-Leu-Phe-Ile-Glu-Trp-Leu-Lys-Asn-Gly-Gly-Pro-Ser-Ser-Gly-Ala-Pro-Pro-Pro-Ser- nh2.
Os derivados de exendina-4 sao seleccionados, por exemplo, do seguinte grupo de compostos: H-(Lys)4-des Pro36, des Pro37 exendina-4 (1-39 )-NH2, H-(Lys)5-des Pro36, des Pro37 exendina-4 (1-39) -NH2, des Pro36 [Asp28] exendina-4 (1-39 ) , des Pro36 [IsoAsp28] exendina-4 (1-3 9 ) , des Pro36 [Met(0) 14 r Asp28] exendina-4 (1-39 ) , des Pro36 [Met(0) 14 t IsoAsp28] exendina-4 (1-39) , des Pro36 [Trp(02 ^ 25 , Asp28] exendina-4 (1-39 ) , des Pro36 [Trp(02 ^ 25 , IsoAsp28] exendina-4 (1-39) , des Pro36 [Met(0) 14 Trp(02) 25, Asp28] exendina-4 (1-39) , des Pro36 [Met(0) 14 Trp(02) 25, isoAsp28] exendina-4 (1-39) ; des Pro36 [Asp28] exendina-4(1-39), 16 des Pro [IsoAsp28] exendina-4 (1-3 9 ) , des Pro36 [Met(0) 14 r Asp28 ] exendina-4(1-39), des Pro36 [Met(0) 14 r IsoAsp 28] exendina-4 (1-39 ) des Pro36 [Trp(02 \ 25 ) r Asp28 ] exendina-4(1-39), des Pro36 [Trp(02 \ 25 ) r IsoAsp28] exendina-4 (1-39 des Pro36 [Met(O)14 Trp(02) 25, Asp28] exendina-4 (1-3 9 ) , des Pro36 [Met(O)14 Trp(02) 25, IsoAsp28] exendina-4 (1-3 9 ) , em que o grupo-Lys6-NH2 está ligado à extremidade terminal C do derivado de exendina-4; ou um derivado de exendina-4 da sequência H-(Lys)6-des Pro36 [Asp28] exendina-4(1-39)-Lys6-NH2, des Asp28 Pro36, Pro37, Pro38exendina-4 (1-39 )-NH2, H-(Lys)6-des Pro36, Pro38 [Asp28] exendina-4 (1-39 )-NH2, H-Asn-(Glu)5 des Pro36, Pro37, Pro38 [Asp28] exendina-4 (1-39)-NH2, des Pro36, Pro37, Pro38 [Asp28] exendina-4(1-39)-(Lys)6~NH2, H-(Lys)6-des Pro36, Pro37, Pro38 [Asp28] exendina-4(1-39)-(Lys) 6~ NH2, H-Asn-(Glu) 5-des Pro36, Pro37, Pro38 [Asp28] exendina-4 (1-39 ) -(Lys)6-NH2, H-(Lys)6-des Pro36 [Trp(02) 25, Asp28] exendina-4 (1-39 )-Lys6-NH2, H-des Asp28 Pro36, Pro37, Pro38 [Trp(02) 25 ] exendina-4 (1-39)-NH2, H-(Lys)6-des Pro36, Pro37, Pro38 [Trp(02) 25, Asp28] exendina-4 (1- 39) -NH2, H-Asn-(Glu) 5-des Pro36, Pro37, Pro38 [Trp(02) 25, Asp28] exendina- 4 (1-39 ) -NH2, des Pro36, Pro37, Pro38 [Trp(02) 25, Asp28] exendina-4(1-39)-(Lys) 6-NH2, H-(Lys)6-des Pro36, Pro37, Pro38 [Trp(02) 25, Asp28] exendina-4(1- 39 ) - (Lys) 6_NH2, H-Asn-(Glu) 5-des Pro36, Pro37, Pro38 [Trp(02) 25, Asp28] exendina- 4(l-39)-(Lys)6-NH2, 17 H-(Lys) 6-des Pro36 [Met(0)i4, Asp28] exendina-4 (1-39) -Lys6-NH2, des Met (0) 14 Asp28 Pro36, Pro37, Pro38 exendina-4 (1-39) -NH2, H-(Lys) 6-desPro36, Pro37, Pro38 [Met(0)i4, Asp28] exendina-4(1-39)-NH2, H-Asn-(Glu) 5-des Pro36, Pro37, Pro38 [Met (O)14, Asp28] exendina-4 (1-39) -NH2, des Pro36, Pro37, Pro38 [Met (O)14, Asp28] exendina-4 (1-39) - (Lys) 6-NH2, H-(Lys) e-des Pro36, Pro37, Pro38 [Met (O)14, Asp28] exendina-4 (1-3 9 ) -(Lys) 6-NH2, H-Asn-(Glu) 5 des Pro36, Pro37, Pro38 [Met (O)14, Asp28] exendina-4 (1-39) - (Lys) 6-NH2, H-Lyse-des Pro36 [Met(0)i4, Trp(02) 25, Asp28] exendina-4 (1-3 9) -Lys6-NH2, H-des Asp28 Pro36, Pro37, Pro38 [Met (O)14, Trp(02) 25 ] exendina-4 (1- 39) -NH2, H-(Lys) 6-des Pro36, Pro37, Pro38 [Met (O)14, Asp28] exendina-4 (1-39)-NH2, H-Asn-(Glu) 5-des Pro36, Pro37, Pro38 [Met(0)i4, Trp(02) 25, Asp28] exendina-4(1-39)-NH2, des Pro36, Pro37, Pro38 [Met (O)14, Trp(02) 25, Asp28] exendina-4 (1- 39) - (Lys) 6-NH2, H-(Lys) 6-des Pro36, Pro37, Pro38 [Met (O)14, Trp(02) 25, Asp28] exendina-4(Sl-39)-(Lys)6-NH2, H-Asn-(Glu) s-des Pro36, Pro37, Pro38 [Met (O)14, Trp(02) 25, Asp28] exendina-4(1-39)-(Lys)6-NH2; ou um sal ou solvato f armaceut icamente aceitável de um dos derivados de exendina-4 anteriormente mencionados.
As hormonas são, de um modo preferido, hormonas da hipófise ou hormonas do hipotálamo ou péptidos com actividade reguladora, bem como antagonistas destes, conforme a publicação Rote Liste, 18 edição 2008, capítulo 50. Exemplos de hormonas são a gonadotropina (folitropina, lutropina, coriongonadotropina, menotropina), somatropina, desmopressina, terlipressina, gonadorelina, triptorelina, leuprorelina, buserelina, nafarelina, goserelina.
Os sais farmaceuticamente aceitáveis são, por exemplo, sais de adição de ácido e sais básicos. Os sais de adição de ácido são, por exemplo, sais de adição de HC1 ou HBr. Os sais básicos são, por exemplo, sais nos quais o catião é seleccionado do grupo dos sais alcalinos, por exemplo, Na+ ou K+, ou dos sais alcalino-terrosos, por exemplo Ca2+, ou iões amónio N+(Ri) (R2) (R3) (R4) , em que Ri a R4 significam, independentemente uns dos outros: hidrogénio, alquilo(C1-C6) opcionalmente substituído, alcenilo(C2-C6) opcionalmente substituído, arilo(C6~ C10) opcionalmente substituído, ou heteroarilo (C6-C10) opcionalmente substituído. Em "Remington's Pharmaceutical Sciences" 17a ed. Alfonso R. Gennaro (Ed.), Mark Publishing Company, Easton, Pa., U.S.A., 1985 e na Encyclopedia of Pharmaceutical Technology, estão descritos exemplos adicionais de sais farmaceuticamente aceitáveis.
Solvatos farmaceuticamente aceitáveis são, p. ex., hidratos.
Todas as formas de realização têm em comum o facto de o componente líquido e o componente sólido serem enchidos, de um modo preferido, sob condições assépticas. No caso de uma estabilidade suficiente do produto, pode seguir-se eventualmente um tratamento com raios ionizantes de modo a assegurar adicionalmente a esterilidade. 19 0 dispositivo de seringa de duas câmaras pode ser ainda embalado exteriormente para evitar efeitos ambientais e contaminações acidentais durante a armazenagem. Se for necessário, a embalagem exterior pode ser produzida, de um modo preferido, em materiais peliculares, que representem uma barreira para os gases, para que seja alcançada uma estabilidade suficiente para a armazenagem. Tais materiais peliculares estanques para os gases são, por exemplo, películas de alumínio, películas de alumínio laminadas com plástico ou películas de plástico revestidas com alumínio. Outras películas adequadas são películas de plástico de monomateriais ou películas de plástico laminadas, compostas por duas ou mais camadas, que podem representar igualmente boas barreiras para gases em função da sua espessura de película e da sua composição. 0 especialista em tecnologia de embalamento conhece os materiais peliculares considerados para o efeito e estes são caracterizados pelos seus índices relativos à permeabilidade aos gases e ao vapor de água.
Para a utilização, de acordo com a invenção, todos os componentes necessários podem ser disponibilizados ao utilizador numa embalagem na forma de um conjunto de peças. Para além do dispositivo de seringa de duas câmaras, na forma de carpule, seringa descartável, caneta ou auto-injector, este inclui adicionalmente agulhas para instalação, bem como, opcionalmente, uma ou várias compressas para desinfecção da superfície do elemento (6) de fecho antes da instalação da agulha e para desinfecção do local de picada da pele. 0 dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com a invenção apresenta a vantagem de disponibilizar uma solução simples e muito económica para remover um meio gasoso que se encontre no dispositivo de seringa a partir do cilindro da 20 seringa. Evita-se uma ventilação por meio de uma agulha. 0 doente já não se expõe assim ao perigo de instalar uma agulha sobre um sistema sob pressão e de se contaminar, nesse caso, involuntariamente com um medicamento altamente potente. Na utilização do sistema de aplicação por um período de tempo mais prolongado ou na armazenagem por um período de tempo longo, o gás que estava previamente dissolvido no componente líquido, pode separar-se do componente líquido, por exemplo, por aquecimento do medicamento. Isto obriga eventualmente a uma nova ventilação, o que é simplificado pelo sistema de seringa de duas câmaras, de acordo com a invenção. 0 dispositivo de seringa de duas câmaras, de acordo com a invenção, pode ser ainda utilizado em aparelhos de aplicação automáticos, em que o passo de ventilação também pode ser efectuado de forma automática. 0 dispositivo de seringa de duas câmaras, de acordo com a invenção, pode ser utilizado, por exemplo, como se segue: Em primeiro lugar, num passo de mistura, movimenta-se o êmbolo (4) na direcção distai, pelo que, com o avanço simultâneo do êmbolo (3), o conteúdo da câmara B passa através do bypass (9) para a câmara A e mistura-se. Neste caso, o gás contido no dispositivo de seringa de duas câmaras já pode escapar pela membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases, dado que, devido ao avanço dos êmbolos (3) e (4), se reduz o volume no interior do dispositivo de seringa de duas câmaras criando com isso uma sobrepressão no sistema, por compressão do gás. NO passo de ventilação (priming) seguinte, os êmbolos (3) e (4) são movimentados em conjunto na direcção distai, em que se implementa uma pressão no dispositivo. A pressão pode escapar do sistema, antes da instalação de uma agulha, a partir do momento 21 em que a orientação da membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases coincide com a orientação do gás na câmara A. Se, por exemplo, o disco (11) vedante estiver concebido como a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases, o gás pode escapar quando o dispositivo de seringa de duas câmaras está orientado verticalmente (com o elemento de fecho para cima) . A orientação do dispositivo de seringa não tem necessariamente de estar logo correcta durante o movimento do êmbolo (4) na direcção distai, a ventilação deverá contudo ter sido efectuada antes da instalação da agulha. Na instalação da agulha, na qual o elemento vedante é perfurado, o dispositivo de seringa de duas câmaras já não contém qualquer gás comprimido. Desde que não seja gerada qualquer pressão de avanço adicional pelo êmbolo, não existe qualquer perigo de o utilizador ser contaminado com medicamento escapado descontroladamente ou de se perder medicamento.
De um modo geral, é tecnicamente possível uma combinação de todas as características das formas de realização, gerais e preferidas, mencionadas.
Da descrição seguinte dos exemplos de realização representados nas figuras emergem aperfeiçoamentos adicionais e vantagens da invenção.
Exemplo 1
Descreve-se em seguida um dispositivo (1) de seringa de duas câmaras de acordo com um primeiro exemplo de realização da invenção fazendo-se referência à Fig. 1 a 3. 22
Tal como mostra a Fig. 1, o dispositivo (1) de seringa de duas câmaras compreende um elemento (2) cilíndrico constituído por um cilindro (2a), dois êmbolos (3) e (4), bem como um elemento de fecho (6, algarismo não representado). 0 elemento (2) cilíndrico apresenta uma abertura (5a) de saída e uma grande abertura (5b) na extremidade proximal, na qual são introduzidos os êmbolos (3) e (4) . A abertura (5a) de saída está tapada com um elemento (6) de fecho. Entre o elemento (6) de fecho e o êmbolo (3), e limitada pela parede do cilindro (2a), cria-se uma câmara A. Entre o êmbolo (3) e o êmbolo (4), e limitada pela parede do cilindro (2a), cria-se uma câmara B. Na parede do cilindro (2a), na região da câmara A na extremidade distai, está prevista uma perfuração (7) abaixo do rebordo. A perfuração (7) está tapada por uma membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases. Do ponto de vista da tecnologia de fabrico, isto é possível, por exemplo, na medida em que a parede na região da perfuração (7) forma um encontro ou um rebordo (7a), sobre o qual é apoiada a membrana e soldada por meio de uma armação (8a). Na parede do cilindro (2a) na região da câmara A e próxima da extremidade distai do êmbolo (3) está ainda formada uma passagem (9) . 0 elemento (6) de fecho é constituído, neste exemplo, por um disco (11) vedante e uma manga (12) de fixação. 0 disco (11) vedante está colocado sobre a abertura (5a) de saída e é circundado pela manga (12) de fixação e unido solidamente, por rebordeamento, ao cilindro (2a). A montagem, o enchimento e a aplicação do dispositivo (1) de seringa de duas câmaras de acordo com a invenção são, neste caso, como se segue: Em primeiro lugar introduz-se o êmbolo (3) através da abertura (5b) traseira no cilindro (2a) e posiciona-se. A câmara B é então enchida com o meio líquido através da abertura (5b) . Em seguida introduz-se o êmbolo (4) na abertura 23 (5b) e com isso a câmara B é fechada. Rodam-se as peças em 180 graus e enche-se a câmara A pela abertura (5a) de saída com um meio sólido ou líquido. Em seguida a abertura (5a) de saída é tapada com o elemento (6) de fecho. Para preparar a aplicação, empurra-se o êmbolo (4) através de uma haste do êmbolo montada (não representada) na direcção da abertura (5a) de saída. Dado que o fluido na câmara B não é compressível, o êmbolo (3) inicia simultaneamente um movimento de avanço. Enquanto isto, o ar que se encontra na câmara A pode escapar pela membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases, não se criando assim qualquer sobrepressão na câmara A. O dispositivo de seringa de duas câmaras é mantido, neste caso, numa posição aproximadamente horizontal de modo que a perfuração (7) esteja na posição o mais elevada possível. Quando, através do movimento de avanço o êmbolo (3) alcança a região da passagem (9) formada, o fluido da câmara B pode entrar na câmara A através da passagem (9) e misturar-se com o meio sólido ou líquido na câmara A. Neste caso, o ar preso pode escapar através da membrana (8) . Quando o êmbolo (4) está em contacto com o êmbolo (3), a passagem do meio da câmara B está terminada e os conteúdos das câmaras A e B podem ser misturados homogeneamente. Subsequentemente empurram-se adicionalmente os dois êmbolos (3) e (4) em conjunto até que tenha sido expulso o ar da câmara A através da membrana (8) . Dado que a membrana (8) é apenas penetrável a gases, mas não aos fluidos, já não é então possível qualquer avanço adicional dos êmbolos (3) e (4). O dispositivo de seringa de duas câmaras está então preparado para a aplicação do meio.
Para a aplicação, instala-se depois, de modo convencional, uma agulha de aplicação sobre o elemento (6) de fecho e perfura-se o disco (11) vedante.
Exemplo 2
Descreve-se em seguida um dispositivo (1) de seringa de duas câmaras de acordo com um segundo exemplo de realização da invenção fazendo-se referência à Fig. 4. Peças idênticas são designadas, neste caso, com referências idênticas às do primeiro exemplo de realização. Tal como é visível na vista esquemática da Fig. 4, o dispositivo (1) de seringa de duas câmaras compreende um elemento (2) cilíndrico constituído por um cilindro (2a), dois êmbolos (3) e (4), bem como um elemento de fecho (6, algarismo não representado) . No elemento (2) cilíndrico, de forma diferente do primeiro exemplo de realização, na região da câmara A abaixo do rebordo, na extremidade distai, estão concebidas quatro perfurações (7) no perímetro do cilindro (2a), as quais estão respectivamente tapadas com uma membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases. Isto permite que o dispositivo de seringa de duas câmaras fechado possa ser ventilado em posição consideravelmente horizontal e quase independentemente de uma orientação do elemento (2) cilíndrico, dado que existem várias aberturas (7) tapadas com membranas (8) permeáveis a gases e o gás no dispositivo (1) de seringa de duas câmaras tende a fluir na direcção das aberturas (7) quando o dispositivo (1) de seringa de duas câmaras é mantido com a abertura (5a) de saída elevada. De resto, o segundo exemplo de realização corresponde ao primeiro exemplo de realização, pelo que se remete para a descrição aí feita. 25
Exemplo 3
Descreve-se em seguida um dispositivo (1) de seringa de duas câmaras de acordo com um terceiro exemplo de realização da invenção fazendo-se referência à Fig. 5. Tal como é visível na vista esquemática em corte da Fig. 5, o dispositivo (1) de seringa de duas câmaras compreende igualmente um elemento (2) cilíndrico constituído por um cilindro (2a), dois êmbolos (3) e (4), bem como um elemento de fecho (6, algarismo não representado). A membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases encontra-se lateralmente no elemento (6) de fecho. 0 elemento (6) de fecho é constituído por um anel (10) distanciador, um disco (11) vedante e uma manga (12) de fixação, em que a perfuração (7) está formada no anel (10) distanciador e está tapada com uma membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases, que está fixada com uma armação (8a). O anel (10) distanciador está alojado sobre o cilindro (2a) acima da abertura (5a) de saída. Sobre o anel (10) distanciador está apoiado o disco (11) vedante. O anel (10) distanciador e o disco (11) vedante são circundados pela manga (12) de fixação e são unidos solidamente, por rebordeamento, ao cilindro (2a). Entre o cilindro (2a) e o anel (10) distanciador está inserido um anel (21) vedante adicional (representado). Pode prescindir-se do anel (21) vedante se for utilizado um material suficientemente elástico para o anel (10) distanciador. Para facilitar a ventilação, está formado um canal (7b) de ventilação periférico no anel (10) distanciador, no lado exterior, ao nível da perfuração (7) . Ao mesmo nível, encontra-se uma perfuração (12a) na manga (12) de fixação que possibilita o escape do ar. Analogamente ao exemplo de realização 2, também podem estar dispostas várias perfurações (7) no perímetro do anel distanciador que estão respectivamente tapadas com membranas 26 estanques para fluidos e permeáveis a gases. Isto permite que o dispositivo de seringa de duas câmaras fechado possa ser ventilado na posição vertical, dado que a perfuração (7) tapada com a membrana permeável a gases está aplicada na proximidade imediata da abertura de saida e o gás no dispositivo (1) de seringa de duas câmaras tende a fluir na direcção da abertura quando o dispositivo (1) de seringa de duas câmaras é mantido com a abertura (5a) de saida a apontar para cima. De resto, o terceiro exemplo de realização corresponde ao primeiro exemplo de realização, pelo que se remete para a descrição ai feita.
Exemplo 4
Descreve-se em seguida um dispositivo (1) de seringa de duas câmaras de acordo com um exemplo de realização da invenção adicional fazendo-se referência à Fig. 6. Tal como é visível na vista esquemática em corte da Fig. 6, o dispositivo (1) de seringa de duas câmaras compreende um elemento (2) cilíndrico constituído por um cilindro (2a), dois êmbolos (3) e (4), bem como um elemento de fecho (6, algarismo não representado). A membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases encontra-se, lateralmente, próximo da abertura (5a) de saída na parede do cilindro (2a) . 0 elemento (6) de fecho é constituído por um disco (11) vedante e uma manga (12) de fixação. A perfuração (7) está formada na região da manga de fixação no cilindro (2a) e é tapada com uma membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases. 0 disco (11) vedante está colocado sobre a abertura (5a) de saída e é circundado pela manga (12) de fixação e é unido solidamente, por rebordeamento, ao cilindro (2a). Para facilitar a ventilação está formado um canal (7b) de ventilação periférico no cilindro (2a), no lado exterior, ao nível da perfuração (7). 27
Ao mesmo nível, na manga (12) de fixação, encontra-se uma perfuração (7), que possibilita o escape do ar do interior do cilindro. Analogamente ao exemplo de realização 2, podem estar também dispostas várias perfurações (7) no perímetro do cilindro (2a) , que estão respectivamente tapadas com membranas estanques para fluidos, permeáveis a gases. Isto permite que o dispositivo de seringa de duas câmaras fechado possa ser ventilado na posição vertical, dado que a perfuração (7) tapada com a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases está aplicada na proximidade imediata da abertura (5a) de saída e o gás no dispositivo (1) de seringa de duas câmaras tende a fluir na direcção da abertura quando o dispositivo (1) de seringa de duas câmaras é mantido com a abertura (5a) de saída a apontar para cima. De resto, o exemplo de realização corresponde ao primeiro exemplo de realização, pelo que se remete para a descrição aí feita.
Exemplo 5
Descreve-se em seguida um dispositivo (1) de seringa de duas câmaras de acordo com um exemplo de realização da invenção adicional, fazendo-se referência às figuras 7 e 8. Tal como é visível na vista esquemática em corte da Fig. 7, o dispositivo (1) de seringa de duas câmaras compreende um elemento (2) cilíndrico de duas peças constituído pelos cilindros (2b) e (2c) parciais, dois êmbolos (3) e (4), bem como um elemento (6) de fecho, no qual a abertura (12a) na manga (12) de fixação está disposta no lado oposto à membrana (8) e o gás é desviado pelo canal (7b) de ventilação. Os cilindros parciais estão unidos um com o outro por meio de uma união roscada (Fig. 8). Para facultar a vedação utiliza-se um anel (21) vedante, que está 28 inserido entre os cilindros parciais. A extremidade proximal do cilindro (2b) parcial encerra, pelo menos, com a extremidade proximal do êmbolo (3) . Acima da extremidade distai do êmbolo (3), o cilindro (2b) parcial contém um bypass (9), na região da câmara A. De resto, este exemplo de realização corresponde ao exemplo de realização 4, pelo que se remete para a descrição aí feita.
Exemplo 6
Descreve-se em seguida um dispositivo (1) de seringa de duas câmaras de acordo com um exemplo de realização da invenção adicional, fazendo-se referência à Fig. 9. Tal como é visível na vista esquemática em corte da Fig. 9, o dispositivo (1) de seringa de duas câmaras compreende um elemento (2) cilíndrico constituído por um cilindro (2a), dois êmbolos (3) e (4), bem como um elemento de fecho (6, algarismo não representado). A membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases está disposta axialmente no elemento (6) de fecho. 0 elemento (6) de fecho é constituído por uma membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases e uma manga (12) de fixação. A membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases está acomodada sobre a abertura (5a) de saída. A membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases é sustida por um diafragma (8b) e o diafragma com a membrana é circundado pela manga (12) de fixação e são unidos solidamente, por rebordeamento, ao cilindro (2a). No presente exemplo, a transição entre o diafragma (8b) e o cilindro (2a) é vedada por um anel (21) vedante.
Alternativamente também pode prescindir-se do anel vedante, desde que se utilize um material elástico para o diafragma, por 29 exemplo, um material descrito para os êmbolos (3) e (4) ou para o disco (11) vedante, vide supra. 0 posicionamento da membrana permite ventilar completamente o dispositivo de seringa de duas câmaras fechado na posição completamente vertical, dado que a abertura tapada com a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases representa simultaneamente a abertura de saida e o gás no dispositivo (1) de seringa de duas câmaras tende a fluir na direcção da abertura quando o dispositivo (1) de seringa de duas câmaras é mantido com a abertura (5a) de saida a apontar para cima. De resto, o quarto exemplo de realização corresponde ao primeiro exemplo de realização, pelo que se remete para a descrição ai feita.
Exemplo 7
Descreve-se em seguida um dispositivo (1) de seringa de duas câmaras de acordo com um exemplo de realização da invenção adicional, fazendo-se referência às figuras 10 e 11. Tal como é visivel na vista esquemática em corte das Fig. 10 e 11, o dispositivo (1) de seringa de duas câmaras compreende um elemento (2) cilíndrico constituído por um cilindro (2a), dois êmbolos (3) e (4), bem como um elemento de fecho (6, algarismo não representado). O elemento (6) de fecho é constituído por uma manga (12) de fixação, uma peça (13) roscada, na qual está fixada uma membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases e, opcionalmente, uma tampa (14) de protecção. A peça (13) roscada, com membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases integrada, é colocada sobre a abertura (5a) de saída. A peça (13) roscada com a manga (12) de fixação é unida solidamente, por rebordeamento, com o cilindro (2a), em que a 30 transição entre a peça (13) roscada e o cilindro (2a) está adicionalmente vedada por um anel (21) vedante. A peça (13) roscada é, de um modo preferido, tapada por uma tampa (14) de protecção removivel e permite o enroscar de uma agulha de injecção após a remoção da tampa (14) de protecção. Isto permite que o dispositivo de seringa de duas câmaras fechado possa ser completamente ventilado na posição vertical, dado que a abertura tapada com a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases representa simultaneamente a abertura de saída e o gás no dispositivo (1) de seringa de duas câmaras tende a fluir na direcção da abertura quando o dispositivo (1) de seringa de duas câmaras é mantido com a abertura (5a) de saída a apontar para cima.
Na Fig. 10, a membrana (8) encontra-se no meio da peça (13) roscada num local onde a peça (13) apresenta o seu maior diâmetro exterior. Deste modo, a membrana (8) pode ser, por exemplo, encastrada na peça (13) roscada. A peça (13) roscada integrada pode ser fabricada, por exemplo, colocando a membrana (8) sobre a flange distai de uma parte proximal da peça roscada, e apoiando a contraparte proximal da peça roscada, contendo a rosca e uma flange proximal, sobre a membrana e a flange distai e fundindo-a com estas (não exibido). A Fig. 11 mostra a posição da membrana (8) na extremidade mais exterior da peça (13) roscada. 31
Exemplo 8
Descreve-se em seguida um dispositivo (1) de seringa de duas câmaras, fazendo-se referência às figuras 12 a 15, que corresponde ao descrito no exemplo 7, mas em que, sobre o lado orientado para fora da membrana (8), está disposta adicionalmente uma membrana (15) de válvula. A membrana (15) de válvula protege a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases subjacente e limita a difusão gasosa entre o ambiente de armazenagem e o acondicionamento primário. A Fig. 13 mostra um pormenor ampliado da região da cabeça do dispositivo de seringa de duas câmaras deste exemplo. A Fig. 14 mostra uma vista de cima da membrana (15) de válvula. A função de válvula é produzida pelas linhas (15a) de punção concebidas de forma cruciforme na membrana. Uma sobrepressão criada no interior do dispositivo (1) de seringa de duas câmaras escapa através da membrana (8) permeável a gases pela abertura da membrana (15) de válvula ao longo das linhas (15a) de punção. A posição aberta da membrana de válvula durante a saída de gás está indicada na vista lateral, na Fig. 15, pela posição aberta da membrana (15b) de válvula.
Exemplo 9
Descreve-se em seguida um dispositivo (1) de seringa de duas câmaras, fazendo-se referência às figuras 16 e 17, no qual o elemento (2) cilíndrico tem duas peças e é constituído por um cilindro (2b) parcial distai e um cilindro (2c) parcial proximal e compreende ainda dois êmbolos (3) e (4) e um elemento (6) de fecho. Os cilindros parciais estão unidos solidamente um com o 32 outro por uma ligação de encaixe no local (24) de ligação e estão adicionalmente vedados através de um anel (21) vedante. A membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases encontra-se lateralmente abaixo da região do rebordo, na proximidade da extremidade distai do cilindro (2b) parcial. 0 bypass (9), nesta forma de realização, encontra-se na parede do cilindro parcial distai e é dimensionado de modo que o comprimento do bypass seja superior ao comprimento do êmbolo (3) . 0 cilindro (2c) parcial proximal apresenta um batente (19) na região da abertura (5b), que visa impedir que o êmbolo (4) seja pressionado para fora pela pressão que se forma na câmara B aquando da junção dos cilindros (2b) e (2c) parciais.
Na região do alargamento (23) no cilindro (2c) parcial, na qual é introduzido o endentado (22) no cilindro (2b) parcial, encontra-se uma ranhura axial, que tem um comprimento de 50 a 90% do comprimento do alargamento (23) e a qual permite diminuir adicionalmente a pressão que se forma aquando da junção dos dois cilindros parciais.
Para a descrição da aplicação remete-se para o exemplo 1. A Fig. 17 mostra o exemplo de realização no estado montado com o enchimento das câmaras A (aqui: componente sólido) e B (componente liquido). 33
Exemplo 10
Descreve-se em seguida um dispositivo (1) de seringa de duas câmaras, fazendo-se referência à Fig. 18, no qual o elemento (2) cilindrico tem duas peças e é constituído por um cilindro (2b) parcial distai e um cilindro (2c) parcial proximal e que compreende ainda três êmbolos (3), (3a) e (4) e um elemento (6) de fecho. Os cilindros parciais estão unidos solidamente um com o outro através de uma ligação (24) de encaixe e adicionalmente vedados através de um anel (21) vedante. A membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases encontra-se lateralmente abaixo da região do rebordo, na proximidade da extremidade distai do cilindro (2b) parcial. De um modo preferido, a membrana (8) está posicionada no lado oposto ao bypass (9). 0 exemplo de realização corresponde de resto ao dispositivo de seringa de duas câmaras mencionado no exemplo 1. A Fig. 18 mostra o exemplo de realização no estado montado com o enchimento das câmaras A (aqui: componente sólido) e B. O bypass (9), nesta forma de realização, encontra-se na parede do cilindro parcial distai e está dimensionado de modo que comprimento do bypass seja superior à soma dos comprimentos dos êmbolos (3) e (3a). O cilindro (2c) parcial proximal, na região da abertura (5b), apresenta um batente (19) que visa evitar que o êmbolo (4) seja pressionado para fora pela pressão que se forma na câmara B aquando da introdução do êmbolo (3a). 34 A Fig. 18 mostra o exemplo de realização no estado montado com o enchimento das câmaras A (aqui: componente sólido) e B (componente liquido).
Descreve-se em seguida a montagem e o enchimento do dispositivo (1) de seringa de duas câmaras de acordo com a invenção:
Para a montagem da parte distai do dispositivo de seringa de duas câmaras, o disco (11) vedante é, em primeiro lugar, unido solidamente, por meio da manga (12) de fixação, na extremidade distai de um cilindro (2b) parcial, no qual está incorporada uma membrana (8) permeável a gases, estanque para fluidos. A câmara A é então enchida com um componente sólido (representado) ou, alternativamente, liquido, através da abertura proximal do cilindro (2b) parcial, e a abertura proximal do cilindro parcial é fechada com o êmbolo (3).
Para a montagem da parte proximal do dispositivo de seringa de duas câmaras o êmbolo (4) é introduzido, em primeiro lugar, no cilindro (2c) parcial e é posicionado na sua extremidade proximal. A câmara B é então enchida com um meio líquido. Subsequentemente, o êmbolo (3a) é introduzido na abertura distai do cilindro parcial e com isso a câmara B é fechada.
Antes da aplicação do dispositivo de seringa de duas câmaras, a extremidade proximal do cilindro (2b) parcial distai e a extremidade distai do cilindro (2c) parcial proximal são unidos solidamente um com o outro, em que a união pode ser vedada adicionalmente com um anel (21) vedante. 35
Os dois cilindros (2b) e (2c) parciais podem ser enchidos separadamente um do outro e ser armazenados separadamente até à montagem. Isto tem a vantagem de serem evitadas as contaminações da câmara B com o componente sólido ou liquido na câmara A. Permite ainda planear e realizar mais facilmente os procedimentos logísticos num fabrico industrial. Permite ainda encher o cilindro (2c) parcial através de uma abertura que tem a dimensão do diâmetro interno total do cilindro (2c) parcial. Isto permite um enchimento simplificado, em particular de componentes sólidos, sem que seja necessário um enchimento pela abertura (5a) de saída distai e uma subsequente liofilização.
Para a descrição da aplicação remete-se para o exemplo 1.
Exemplo 11
Descreve-se em seguida um dispositivo (1) de seringa de duas câmaras adicional, fazendo-se referência às figuras 19 e 20, que compreende um elemento (2) cilíndrico de duas peças constituído por um cilindro (2b) parcial distai e um cilindro (2c) parcial proximal, dois êmbolos (3) e (4), bem como um elemento de fecho (6, algarismo não representado). A membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases encontra- •se, lateralmente, próximo da abertura (5a) de saída na parede do cilindro (2a) . 0 elemento (6) i de fecho é constituído por um disco (11) vedante e uma manga (12) de fixação. A perfuração (7) está formada na região da manga de fixação no cilindro (2b) parcial e é tapada com uma membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases. O disco (11) vedante está colocado sobre a abertura (5a) de saída e é circundado pela manga (12) de fixação e unido solidamente, por rebordeamento, com o cilindro (2a) 36 parcial. Para facilitar a ventilação no (2b), no lado exterior, ao nível da perfuração (7), está formado um canal (7b) de ventilação periférico. Ao mesmo nível, na manga (12) de fixação, encontra-se uma perfuração (7), que possibilita o escape do ar do interior do cilindro. A perfuração (7) e a membrana (8) podem sobrepor-se, mas, de um modo preferido, a perfuração (7) e a membrana (8) não coincidem, para que a membrana (8) obtenha uma protecção mecânica adicional pela manga de fixação. Analogamente ao exemplo de realização 2, podem estar também dispostas várias perfurações (7) no perímetro do cilindro (2b) parcial, que estão respectivamente tapadas com membranas estanques para fluidos, permeáveis a gases. A Fig. 19 mostra o exemplo de realização no estado montado com enchimento das câmaras A (aqui: componente sólido) e B. A Fig. 20 mostra uma ampliação de um detalhe do local de ligação dos dois cilindros (2b) e (2c) parciais. O bypass (9), nesta forma de realização, encontra-se na parede do cilindro (2c) parcial proximal e está dimensionado de modo que comprimento do bypass seja superior ao comprimento do êmbolo (3) . O cilindro (2c) parcial proximal apresenta um batente (19) na região da abertura (5b), que visa evitar que o êmbolo (4) seja pressionado para fora pela pressão que se forma na câmara B aquando da introdução do êmbolo (3).
Descreve-se em seguida a montagem e o enchimento do dispositivo (1) de seringa de duas câmaras de acordo com a invenção: 37
Para a montagem da parte distai do dispositivo (1) de seringa de duas câmaras, um disco (11) vedante é, em primeiro lugar, unido solidamente por meio de uma manga (12) de fixação, na extremidade distai de um cilindro (2b) parcial, no qual está incorporada uma membrana (8) permeável a gases, estanque para fluidos.
Para a montagem da parte proximal do dispositivo de seringa de duas câmaras o êmbolo (4) é introduzido, em primeiro lugar, no cilindro (2c) parcial e é posicionado na sua extremidade proximal. A câmara B é então enchida com um meio liquido. Subsequentemente, o êmbolo (3) é introduzido pela abertura distai do cilindro parcial e com isso a câmara B é fechada. A câmara A é então enchida, através da abertura distai do cilindro (2c) parcial, com um componente sólido (representado) ou liquido e a abertura distai é tapada pela colocação da parte distai do dispositivo de seringa de duas câmaras, previamente montada, em que a união pode ser adicionalmente vedada com um anel (21) vedante. Na colocação do cilindro (2c) parcial não se cria qualquer sobrepressão na câmara A, dado que o ar preso pode escapar pela membrana (8). 0 cilindro (2c) parcial pode ser enchido por uma abertura que tem a dimensão do diâmetro interno total do cilindro (2c) parcial. Isto possibilita um enchimento simplificado, em particular de componentes sólidos, sem que seja necessário um enchimento pela abertura de saida (5a) distai e uma subsequente liofilização
Para a descrição da aplicação remete-se para o exemplo 1. 38
Referências : A Câmara entre o elemento (6) de fecho e o êmbolo (3) e limitada pela parede do elemento (2) cilíndrico B Câmara entre o êmbolo (3) ou (3a) e o êmbolo (4) e limitada pela parede do elemento (2) cilíndrico 1 Dispositivo de seringa de duas câmaras 2 Elemento cilíndrico 2a Cilindro 2b Primeiro cilindro parcial, distai 2c Segundo cilindro parcial, proximal 3 Êmbolo distai 3a Êmbolo adicional como tampa do cilindro (2c) parcial proximal 4 Êmbolo proximal 5a Abertura de saída distai no cilindro (2a) 5b Abertura proximal no cilindro (2a) 5c Abertura proximal no primeiro cilindro (2b) parcial, distai 5d Abertura distai no segundo cilindro (2c) parcial, proximal 6 Elemento de fecho da abertura (5a) de saída 7 Perfuração 7a Rebordo 7b Canal de ventilação 8 Membrana estanque para fluidos, permeável a gases 8a Armação para fixação da membrana (8) 8b Diafragma 9 Canal de passagem (bypass) 10 Anel distanciador 11 Disco vedante 12 Manga de fixação 12a Perfuração na manga (12) de fixação 13 Peça roscada 39 14
Tampa de protecção 15 Membrana de válvula 15a Recorte por punção ou abertura por punção na membrana (15) de válvula 15b Posição aberta da membrana (15) de válvula aquando da passagem de ar
16 Componente sólido ou líquido na câmara A
17 Componente líquido na câmara B 18 Ranhura axial 19 Batente 20 União roscada 21 Anel vedante 22 Endentado na extremidade proximal do cilindro (2b) parcial 23 Alargamento na extremidade distai do cilindro (2c) parcial 24 Zona de ligação dos cilindros (2b) // (2c) parciais
Lisboa, 28 de Agosto de 2013 40

Claims (19)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de seringa de duas câmaras compreendendo a) um elemento (2) cilíndrico com uma abertura (5a) de saída distai, uma abertura (5b) proximal e um ou vários canais (9) de passagem, b) um elemento (6) de fecho da abertura (5a) de saída (5a) distai compreendendo um disco (11) vedante e uma manga (12) de fixação, e c) um êmbolo (3) distai e um êmbolo (4) proximal, que podem ser introduzidos no elemento (2) cilíndrico, em que se forma uma câmara A no interior do elemento (2) cilíndrico, entre o elemento (6) de fecho e o êmbolo (3) distai, em que na parede do elemento (2) cilíndrico, ou no elemento (6) de fecho, estão dispostas uma ou várias membranas (8) estanques para fluidos, permeáveis a gases, caracterizado por o dispositivo de seringa estar concebido como carpule, que pode ser empregue num sistema injector que de utilização múltipla, previsto para o efeito, com um mecanismo de accionamento para a movimentação do êmbolo (4) na direcção distai.
  2. 2. Dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o elemento (2) cilíndrico ser formado por uma peça e ser constituído pelo cilindro (2a). 1
  3. 3. Dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o elemento (2) cilíndrico ser formado por duas peças e ser constituído pelo cilindro (2b) parcial distai e pelo cilindro (2c) parcial proximal.
  4. 4. Dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por, entre os êmbolos (3) e (4), estar disposto um êmbolo (3a) adicional na extremidade distai do cilindro (2c) parcial proximal.
  5. 5. Dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que o elemento (6) de fecho contém um elemento para fixar uma agulha.
  6. 6. Dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, em que o elemento (6) de fecho contém um anel (10) distanciador, que está posicionado entre o disco (11) vedante e elemento (2) cilíndrico e contém, opcionalmente, um anel (21) vedante entre o anel (10) distanciador e o elemento (2) cilíndrico.
  7. 7. Dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, em que o dispositivo de seringa de duas câmaras contém uma tampa (14) de protecção para colocar sobre a extremidade distai do elemento (2) cilíndrico e/ou sobre a extremidade distai do elemento (6) de fecho.
  8. 8. Dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases estar 2 disposta na parede do elemento (2) cilíndrico na extremidade distai do elemento (2) cilíndrico na região da câmara A.
  9. 9. Dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases, estar disposta lateralmente no elemento (6) de fecho.
  10. 10. Dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por o elemento (6) de fecho conter um disco (11) vedante e, adicionalmente, a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases.
  11. 11. Dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por o disco (11) vedante representar a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases.
  12. 12. Dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por estar disposto um elemento (15) de válvula sobre a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases.
  13. 13. Dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por a membrana (8) estanque para fluidos, permeável a gases, ser uma membrana de filtros esterilizados.
  14. 14. Dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com a reivindicação 13, em que a membrana de filtros 3 esterilizados tem uma dimensão de poros inferior ou igual a 0, 2 μιη.
  15. 15. Dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado por a câmara A distai conter um componente sólido e a câmara B proximal conter um componente liquido.
  16. 16. Dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado por as duas câmaras A e B conterem um componente liquido.
  17. 17. Disposição com um dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16 e uma embalagem exterior para o dispositivo de seringa de duas câmaras, caracterizada por a embalagem exterior ser produzida a partir de um material pelicular estanque a gases.
  18. 18. Disposição de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o material da embalagem exterior ser película de alumínio, película de alumínio laminada com plástico ou película de plástico revestida com alumínio.
  19. 19. Dispositivo aplicador contendo um dispositivo de seringa de duas câmaras de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, uma agulha para colocar sobre a extremidade distai do elemento (2) cilíndrico e, opcionalmente, uma ou várias compressas de desinfecção. Lisboa, 28 de Agosto de 2013 4
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