PT2162617E - Conversor de energia das ondas totalmente submerso - Google Patents

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PT2162617E
PT2162617E PT68323427T PT06832342T PT2162617E PT 2162617 E PT2162617 E PT 2162617E PT 68323427 T PT68323427 T PT 68323427T PT 06832342 T PT06832342 T PT 06832342T PT 2162617 E PT2162617 E PT 2162617E
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Michele Grassi
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Description

DESCRIÇÃO "CONVERSOR DE ENERGIA DAS ONDAS TOTALMENTE SUBMERSO"
Campo da Invenção A presente invenção refere-se ao campo dos conversores de energia das ondas (WEC), isto é, às instalações ou dispositivos para a geração de electricidade a partir das ondas do mar. Em particular, a invenção refere-se a um aparelho conversor de energia das ondas como definido no preâmbulo da reivindicação 1. Um tal aparelho, é conhecido do documento WO 99/28623.
Antecedentes da Invenção Têm sido propostos na técnica anterior, vários tipos de conversores de energia das ondas. Contudo, os WEC conhecidos apresentam muitos inconvenientes, que têm restringido até agora a sua utilização e difusão.
Basicamente, os problemas principais estão relacionados com uma baixa eficiência, uma concepção complexa e/ou uma manutenção dispendiosa. Estes problemas são provocados por vários factores, que estão de alguma forma relacionados uns com os outros.
Em primeiro lugar, os WEC conhecidos utilizam principalmente a componente vertical do movimento das ondas. Dado o movimento das ondas ser, de um modo geral, circular, desperdiça-se uma componente significativa do movimento, 1 vejam-se, por exemplo, os dispositivos nos documentos US4453894, US6857266, W02004065785, US4232230, US4672222, US5411377 e os dispositivos Pelamis, AWS WEC e AquaBuOY comercializados respectivamente pelas empresas OPD Ltd. (www.oceanpd.com), AWS Ocean Energy Ltd (www.waveswing.com) e AquaEnergy Group Ltd. (www.aquaenergygroup.com).
Em alguns casos, e. g., os dispositivos mostrados nos documentos US4453894 e US6857266, a instalação possui uma frequência natural de oscilação e é, assim, susceptível de utilizar eficientemente apenas ondas com certas frequências ou é necessário um mecanismo de bloqueio para ultrapassar esta limitação.
Por outro lado, de modo a obter a eficiência possível mais elevada, os WEC conhecidos que utilizam elementos de flutuação ou próximos da superfície necessitam de ser orientados dependendo da direcção do sistema de ondas cuja energia se pretende explorar. Em qualquer caso, a eficiência é apenas satisfatória quando se exploram ondas monocromáticas ou, em qualquer caso, ondas que se movem todas na mesma direcção geral, como no dispositivo do documento US2005167988A1 e no dispositivo Pelamis e Waveplane (da empresa WavePlane Production A/S, www.waveplane.com).
Além disso, muitos dispositivos conhecidos têm de estar ligados ao solo ou colocados na zona de rebentação, como por exemplo, nos documentos US2005167988A1, US5411377 e nos dispositivos AWS WEC, Pelamis e AquaBuOY mencionados anteriormente. Assim, não podem ser posicionados onde as ondas são maiores e possuem o potencial de energia mais elevado. Além 2 disso, os dispositivos em terra ou próximos de terra são volumosos e dificilmente compatíveis com a protecção ambiental.
Finalmente, como mencionado, a maioria dos dispositivos conhecidos utilizam uma bóia de superfície para extrair energia do movimento das ondas ou, em qualquer caso, possuem uma parte substancial do seu volume acima da superfície da água, pelo menos durante alguma parte do ciclo das ondas, o que pode expô-los excessivamente a condições climatéricas rigorosas e a forças de arrastamento, devido ao vento e às ondas pequenas. Este é o caso das instalações mostradas nos documentos US4453894, US6857266, W02004065785, US4232230, US4672222, US5411377 e do Pelamis, AquaBuOY, WavePlane e Wave Dragon (da empresa Wave Dragon ApS, www.wavedragon.net). Devido à presença de elementos de superfície que possuem necessariamente uma dimensão limitada, existe igualmente uma limitação estrutural da quantidade de energia que pode ser explorada por um único dispositivo. 0 documento W02005/045136 divulga um quebra-mar flutuante que compreende, pelo menos, dois elementos ligados mutuamente através de meios de ligação móveis para permitirem o deslocamento mútuo dos referidos elementos em resposta às ondas na água onde o aparelho está colocado, compreendendo o aparelho ainda meios de conversão de energia para converter o movimento dos referidos meios de ligação em energia eléctrica e meios para armazenar e ou transportar para qualquer outra parte a energia produzida, estando os referidos elementos distanciados mutuamente, de modo a assumirem posições respectivas afectadas diferentemente pelo movimento da água induzido pelas ondas. 3 0 documento W099-28623 divulga um aparelho conversor de energia das ondas compreendendo, pelo menos, dois elementos ligados mutuamente através de meios de ligação móveis para permitirem o deslocamento mútuo dos referidos elementos em resposta às ondas na água onde o aparelho é colocado, compreendendo o aparelho, ainda, meios de conversão de energia para converter o movimento dos referidos meios de ligação em energia eléctrica e meios para armazenar e/ou transportar para qualquer outra parte a energia produzida e, em que os referidos, pelo menos dois, elementos estão totalmente submersos e estão mutuamente distanciados, de modo a assumirem posições respectivas afectadas diferentemente pelo movimento da água induzido pelas ondas.
Sumário da Invenção é ultrapassar as WEC conhecidos, ao com as seguintes 0 objectivo da presente invenção limitações mencionadas anteriormente dos proporcionar um aparelho, pelo menos, vantagens: uma maior eficiência através da utilização de todas as componentes do movimento das ondas; uma eficiência de trabalho com um sistema de ondas monocromáticas e com um sistema de ondas não monocromáticas, sem ser afectada significativamente pela direcção das ondas e pelas ondas de comprimento de onda menores; 4 uma concepção simples, fácil de implementar e manter; um movimento insignificante devido às oscilações naturais; a possibilidade de ser posicionado no mar, em água muito profunda; uma resistência satisfatória a condições climatéricas extremamente rigorosas.
Este objectivo obtém-se com formas de realização preferidas do conversor de energia das ondas melhorado de acordo com a presente invenção, cujas características essenciais estão definidas na primeira das reivindicações anexas.
Breve descrição dos desenhos
As caracteristicas e vantagens do conversor de energia das ondas melhorado de acordo com a presente invenção tornar-se-ão mais claras a partir da descrição que se segue de uma sua forma de realização, efectuada por meio de um exemplo não limitativo, com referência aos desenhos anexos, nos quais: a figura 1 é uma vista em perspectiva de uma primeira forma de realização do WEC de acordo com a invenção; a figura 2 é uma vista lateral do WEC da figura 1; a figura 3 é uma vista inferior do WEC das figuras 5 anteriores; a figura 4 é uma vista em corte axial de uma parte central de um elemento inferior do WEC das figuras anteriores; a figura 5 é uma vista em perspectiva de uma segunda forma de realização do WEC de acordo com a invenção; a figura 6 é uma vista inferior do WEC da figura 5; a figura 7 é uma vista em corte axial de uma parte central de um elemento inferior do WEC da figura 5; a figura 8 é uma vista em perspectiva de uma terceira forma de realização do WEC de acordo com a invenção; a figura 9 é uma vista em corte axial de uma coluna do WEC da figura 8; a figura 10 é uma vista em perspectiva de uma quarta forma de realização do WEC de acordo com a invenção; a figura 11 é uma vista em perspectiva de uma parte periférica de um elemento inferior do WEC da figura 10; a figura 12 é uma vista em perspectiva de uma quinta forma de realização do WEC de acordo com a invenção; a figura 13 é uma vista em corte axial de uma parte 6 central do elemento inferior do WEC da figura 12; a figura 14 é uma vista em corte axial de uma estrutura de armadura do WEC da figura 12; as figuras 15 e 16 são, respectivamente, uma vista em perspectiva e em corte axial de um colector de água do WEC da figura 12.
Descrição das formas de realizaçao preferidas
Com referência às figuras 1 a 4, uma primeira forma de realização do conversor de energia das ondas melhorado de acordo com a invenção compreende as seguintes partes principais: um elemento 1 submerso superior (e. g., um tanque cilíndrico que contém principalmente água e ar, com uma massa inercial tão baixa quanto possível); um elemento 2 submerso inferior, e. g., compreendendo seis tanques 3 cilíndricos menores contendo principalmente água e ar, ligados rigidamente em conjunto numa configuração circular em torno de uma peça 5 de ligação central geralmente cilíndrica; uma coluna 4 que se estende entre o elemento 1 superior e o elemento 2 inferior ao longo do seu eixo comum, que se projecta para lá do elemento 2 inferior e dotado interiormente com um sistema de contrapesos apropriado (não mostrado), num ponto ao longo do seu comprimento correspondente à posição média do elemento 2 submerso inferior; e duas turbinas 6 montadas nas extremidades respectivas de uma barra 7 transversal, que cruza, integral e ortogonalmente, a coluna 4 em correspondência com a sua extremidade inferior livre. 7 A coluna pode tomar igualmente a forma de uma estrutura de aço em rede, com uma secção maior do que a que aparece nos desenhos ou, em qualquer caso, uma estrutura que garante uma rigidez e resistência suficientes às tensões em jogo. A peça 5 de ligação será aumentada de escala e modificada em conformidade. Para auxiliar na manutenção da posição dos elementos 1 e 2 submersos fixos relativamente à água que os envolve intimamente, pode-se também dotá-los com meios de massa virtual, na forma de água parcialmente encerrada e/ou de abas. A coluna 4 está fixa a uma superfície la plana inferior do tanque 1 submerso superior através de uma união 8, de uma maneira que permita a alteração da orientação da coluna relativamente ao tanque 1. A união 8 pode ser, por exemplo, uma união de tipo rótula. Está fixa uma pluralidade de elementos 9 de flutuação, e. g., pequenos tanques cilíndricos cheios de ar, a uma face lb plana superior do elemento 1 submerso superior através de cabos 10. Sob a acção das ondas, os elementos 9 de flutuação ajudam a manter o tanque 1 superior com uma distância constante da superfície da água e com a sua face 11 superior paralela à mesma. Eles serão submersos ou expostos, alternadamente, através de ondas de comprimento de onda menor, de modo a que resulte uma acção de estabilização a partir da sua força de flutuação média. A ligação entre a mesma coluna e o elemento 2 submerso inferior realiza-se, como mencionado, através da peça 5 de ligação. Num outro pormenor, a peça de ligação compreende um corpo 11 em forma de disco sobre uma superfície 11b lateral exterior, na qual estão montados os tanques 3 menores. Está formado um alojamento 11a esférico no interior do corpo 11 para acomodar de modo rotativo um elemento 12 de esfera com um orifício 12a de passagem para a inserção deslizante da coluna 4.
Assim, garante-se o movimento relativo do elemento 2 submerso inferior ao longo da direcção axial da coluna 4, graças ao engate deslizante da última no orifício 12a do elemento 12 de esfera da peça 5 de ligação. Além disso, o elemento 2 inferior pode bascular em torno da coluna através do engate rotativo do elemento de esfera no interior do alojamento 11a do corpo 11. 0 deslizamento e a rotação, podem ser auxiliadas com o fornecimento de esferas e/ou rolos, como em configurações de rolamentos de rolos ou de esferas, ou outros meios para auxiliarem o movimento relativo entre as partes, de modo a que o elemento inferior se possa deslocar e basculhe livremente relativamente à coluna.
Por razões de simplicidade, nos desenhos o elemento 2 inferior está posicionado, de um modo geral, no meio da coluna 4. Na prática, contudo, a parte da coluna 4 entre os elementos 1 e 2 será em média maior do que a parte por baixo e para lá do elemento 2, de forma a conferir um movimento maior nas turbinas 6, em resposta ao movimento do elemento 1 superior. A barra 7 transversal está ligada a um segmento 4a de extremidade rotativo da coluna 4, de modo a que a barra possa rodar em torno do eixo da mesma coluna 4, enquanto mantém o seu centro sobre o mesmo eixo. As turbinas 6 estão ligadas às extremidades da barra 7 com o seu lado frontal voltado para a barra e com uma montagem que permite rodá-las em torno do eixo central da mesma barra. 9 Não se mostra nem se descreve um sistema de motor para acumular e/ou transformar a energia produzida pelo movimento das turbinas 6, como explicado a seguir, que possui características que, como tal, podem ser aprendidas ou obtidas da técnica anterior. 0 sistema de motor pode estar localizado no interior do elemento 2 submerso inferior e pode ser, por exemplo, um dispositivo para electrólise da água e geração de hidrogénio, que pode ser depois armazenado facilmente e recuperado periodicamente por navios. Se apropriado, pode utilizar-se igualmente um cabo para transferir a electricidade gerada para um compartimento do motor, flutuante ou submerso, ou directamente para a rede eléctrica.
Em utilização, o aparelho como um todo, possui uma flutuabilidade neutra em funcionamento normal e em descanso. Durante o funcionamento normal, o elemento 2 inferior mover-se-á muito menos do que o elemento 1 superior que está sob a influência directa da acção das ondas, uma vez que a influência das ondas diminui rapidamente com a profundidade. Em particular, numa situação limite, na qual o comprimento de onda mais elevado das ondas incidentes é menor, ou igual, à distância entre os elementos 1 e 2, o elemento 2 inferior permanecerá aproximadamente imóvel sob um ciclo de ondas. Numa colocação real, na qual por razões práticas a distância média mencionada acima entre os elementos 1 e 2 será, em geral, mais curta do que um comprimento de onda total, o movimento do elemento inferior pode ser ainda reduzido, ao aumentar a sua massa inercial (e correspondentemente a sua flutuabilidade, de modo a deixá-lo com uma flutuabilidade neutra total).
Por outro lado, o elemento 1 superior tenderia a mover-se numa trajectória circular sob a influência de uma onda 10 monocromática com um comprimento de onda comparável à distância mencionada anteriormente (como é habitual para o movimento de partículas de água sob a influência de uma onda monocromática) . Se o sistema de ondas não for monocromático, o movimento do elemento 1 superior será uma sobreposição das várias trajectórias circulares determinadas pelas várias ondas monocromáticas, que são os componentes dominantes do sistema de ondas. A flutuabilidade do elemento 1 superior e dos elementos 9 de flutuação é precisamente equilibrada pelo contrapeso no interior da coluna 4 e pelo peso do mesma coluna em conjunto com a barra 7 transversal e as turbinas 6, para manter o nível de água com aproximadamente metade da altura dos elementos 9 de flutuação, em média. Devido à presença do elemento 2 submerso inferior e à inércia do contrapeso no interior da coluna 4, o movimento circular do elemento 1 superior é transformado numa trajectória fechada da extremidade inferior da coluna 4. Esta trajectória é apenas muito aproximadamente circular, uma vez que o movimento seria circular apenas se o elemento 2 inferior estivesse sempre exactamente no ponto médio da coluna 4, o que não pode acontecer numa operação normal.
Sob a acção das ondas, a extremidade inferior da coluna 4 move-se relativamente à água circundante e, assim, o conjunto total da barra 7 transversal e das turbinas 6 move-se, colocando as turbinas em movimento. Ao utilizar abas e/ou motores as turbinas 6 podem ser mantidas sempre apontadas na direcção do movimento relativamente à água circundante, de modo a obter uma melhor eficiência. Durante o ciclo de ondas total de um sistema de ondas monocromáticas, as turbinas realizam uma rotação de 360° em torno do eixo da barra 7 transversal. Com um sistema de 11 ondas monocromáticas a barra 7 não roda relativamente à coluna 4. Se o sistema de ondas for uma sobreposição de diferentes sistemas de ondas monocromáticas, as turbinas 6 serão sempre mantidas apontadas na direcção do movimento com um pequeno esforço, devido ao facto de descreverem uma trajectória fechada relativamente à água circundante e, por isso, o redireccionamento pode ser incremental.
Dependendo da eficiência das turbinas 6 na extracção de energia a partir do seu movimento através da água e até à posição da peça 5 de ligação ao longo da coluna 4 durante um ciclo de ondas, a trajectória da extremidade inferior da coluna tenderá a tornar-se aproximadamente elíptica, em vez de circular. Numa extensão menor, também a trajectória do elemento 1 superior tenderá a tornar-se aproximadamente elíptica. Ao variar a posição do elemento 2 inferior relativamente às duas extremidades da coluna 4, pode modificar-se a forma e a dimensão desta trajectória. Em particular, pode ser útil adaptar, pelo menos ligeiramente, esta posição de modo dinâmico, dependendo do regime das ondas, subindo ou baixando o elemento 2 inferior através de dispositivos de flutuação variáveis e/ou de propulsores, de modo a optimizar a velocidade e, assim, a eficiência das turbinas 6.
Sob um ciclo de ondas completo, a resultante das forças exercidas sobre o elemento 2 submerso inferior será aproximadamente vertical e dependerá apenas da energia e da forma das ondas que influenciam o aparelho. Assim, de forma a manter o elemento 2 inferior numa posição média constante, será suficiente possuir um sistema de controlo que considere a sua posição média depois de muitos ciclos de ondas, e as intervenções serão incrementais e pequenas, quando comparadas 12 com a energia das ondas que actuam sobre o aparelho. Em particular, se a forma e energia das ondas permanecerem constantes durante algum tempo, o aparelho atingirá o equilíbrio e não serão necessárias outras intervenções, para estabilizar o elemento 2 inferior. 0 sistema de controlo pode ser um dispositivo estático do tipo dos elementos 9 de flutuação (veja-se a segunda forma de realização descrita mais à frente), ou consistir mesmo simplesmente em dispositivos de flutuação variáveis accionados por um dispositivo de controlo computorizado. 0 comprimento da coluna 4 para um aparelho oceânico pode ser superior a 50 metros, de modo a ter o elemento 2 inferior numa região muito menos afectada pelas ondas dominantes do que o elemento 1 superior, mas pode ser mais curto de modo a reduzir custos. De facto, mesmo com uma coluna mais curta o aparelho trabalha de uma maneira satisfatória, uma vez que a acção das ondas diminui rapidamente com a profundidade e, além disso, o componente horizontal do movimento da extremidade inferior da coluna 4 estaria numa direcção aproximadamente oposta àquela da água circundante. As dimensões serão em qualquer caso optimizadas de modo a obter um dispositivo altamente eficiente, levando em consideração também os regimes de ondas dominantes da área de colocação. 0 elemento 1 superior permanecerá acima do elemento 2 inferior mesmo depois de muitos ciclos de ondas, devido à natureza do movimento das ondas, que numa boa aproximação, não envolve um deslocamento global da água. De forma a compensar a acção possível do vento, atrito, das correntes de água com velocidades e/ou direcções diferentes em profundidades diferentes dos elementos 1 e 2, e, igualmente, para eventos 13 extraordinários imprevistos, a flutuabilidade do elemento 1 superior e o peso da coluna 4 e das turbinas 6 serão optimizados de modo a proporcionarem um momento de adriçamento suficientemente forte. Como uma alternativa, ou de modo a ser capaz de compensar mais rapidamente o efeito de eventos excepcionais, podem colocar-se pequenos propulsores colocados sobre os elementos 1 e 2 e/ou ao longo da coluna 4, controlados por um sistema de controlo computorizado.
Os elementos 9 de flutuação podem ser substituídos por dispositivos de flutuação variáveis fixos no elemento 1 superior e accionados por um sistema de controlo computorizado. 0 elemento 1 superior tenderá, em qualquer caso, a permanecer com uma distância média constante a partir da superfície da água e, em média, com a sua face superior paralela à mesma, e, assim, as intervenções deste sistema de controlo serão de pequena escala, quando comparadas com a energia da acção das ondas sobre o aparelho. Desta maneira, pode obter-se uma imersão total, possivelmente de vários metros abaixo da superfície do mar, que pode ser útil para minimizar o desgaste e a rotura, e a possibilidade de perigo para os navios.
Numa configuração oceânica típica, o tanque 1 superior terá um volume da ordem de 1000 m3, enquanto os tanques 3 inferiores menores terão um volume da ordem de 200 m3. O volume do elemento 2 submerso inferior, que pode exceder facilmente 1000 m3 numa colocação oceânica, deixa um compartimento amplo para as várias configurações do sistema de conversão de energia que se podem querer utilizar.
Numa versão simplificada, a união entre a coluna 4 e o elemento 1 superior pode ser rígida, mantendo a coluna sempre 14 perpendicular à superfície la inferior do tanque 1, que neste caso pode tomar mais eficientemente a forma esférica com apenas um elemento 9 de flutuação fixo com um cabo à sua coluna superior. A peça 5 de ligação pode tomar a forma de uma simples união de tipo rótula, especialmente em colocações de menor escala, ou utilizar uma união de cardam.
Numa outra versão simplificada, a função do elemento 2 submerso inferior pode ser tomada através da única peça 5 de ligação, colocada com uma posição fixa ao longo da coluna 4 e contendo o contrapeso. Esta simplificação, em conjunto com a mencionada anteriormente relativamente à união entre a coluna e o elemento superior, embora provocando uma certa queda da eficiência do aparelho, permite a construção rápida de implementações muito simples e baratas, que é útil entre outros aspectos para propósitos de teste e de prototipagem. Se o aparelho estiver ligado directamente à rede de electricidade ou a um compartimento do motor exterior através de um sistema de cabos, não existe, igualmente, a necessidade de um compartimento do motor incorporado no aparelho, reduzindo assim mais a sua complexidade.
Com referência agora às figuras 5 a 7, numa segunda forma de realização do aparelho de acordo com a invenção, as partes que correspondem àquelas da primeira forma de realização são indicadas por números de referência correspondentes e não serão descritas de novo. Igualmente, o comportamento geral deste aparelho sob a acção das ondas é o mesmo que aquele da primeira forma de realização, permanecendo um elemento 102 submerso inferior principalmente em repouso, e seguindo um elemento 101 submerso superior o movimento da água devido à passagem das ondas e mantendo a sua orientação, de maneira a que, a sua 15 face 101b superior esteja sempre substancialmente paralela à superfície da água. Igualmente neste caso, pode contemplar-se a utilização de meios de massa virtual (água encerrada e/ou abas).
Contudo, nesta forma de realização a extremidade inferior da coluna 104 está livre, isto é, não possuindo o conjunto de barra transversal e turbinas. A extracção de energia a partir do movimento do aparelho realiza-se através de dispositivos hidráulicos e/ou eléctricos alojados no interior de uma união 108 que liga a face 101a inferior do tanque 101 superior à coluna 104 e, igualmente, no interior da peça 105 de ligação entre a coluna 104 e o elemento 102 inferior. A união 108, da mesma maneira que na forma de realização anterior, permite a alteração da orientação entre a coluna e o tanque superior, e este movimento relativo, accionado pelo movimento das ondas, é explorado pelos dispositivos mencionados anteriormente para extrair energia. Os dispositivos incorporados na peça 105 de ligação extraem energia a partir do movimento alternado da coluna 104 através do orifício 112a. Este tipo de dispositivos é já conhecido como tal, e não será descrito em pormenor. Por exemplo, no interior do elemento 105 pode ter-se um gerador eléctrico linear (ver e. g., o dispositivo gerador linear no interior da bóia de WEC proposta pela MRSF da School of Electrical Engineering and Computer Science, Oregon State University http://eecs.oregonstate.edu/msrf/), enquanto no interior do elemento 108 pode ter-se uma ou mais polias, ou rolos, accionadas pelo movimento relativo e ligadas a dínamos.
Nesta forma de realização pode salientar-se, igualmente, uma pluralidade de outros elementos 113 de flutuação fixos ao elemento 102 submerso inferior através de vigas 114 radiais que se projectam a partir dos tanques 103 menores e cabos 115 16 ligados às extremidades livres das vigas 114. Os elementos 113 contribuem para a preservação da orientação e da posição do aparelho relativamente à superfície da água média. Igualmente, a média resultante das forças exercidas sobre o elemento 102 inferior variará da posição de repouso até ao funcionamento normal, e os elementos 113 compensarão isto. O orifício 112a no elemento 112 de esfera é, neste caso, um furo de uma manga 112b que se projecta axialmente a partir dos lados opostos do elemento de esfera.
Numa versão simplificada desta forma de realização, a coluna 104 pode ser substituída por um cabo com um contrapeso fixo na sua extremidade inferior. Neste caso, pode ser prático colocar o elemento 102 inferior com uma distância muito maior do elemento 1 superior, do que na configuração com uma coluna. Em seguida, o elemento 102 inferior pode terminar na proximidade do fundo do mar e, se apropriado, pode mesmo ser ancorado a ele, de modo a simplificar a concepção. Esta última versão do aparelho seria, contudo, mais difícil de colocar e manter, e estaria mais exposta a condições climatéricas rigorosas.
Uma outra alternativa é ligar os elementos submersos, superior e inferior, através de uma coluna extensível, do tipo descrito a seguir para uma terceira forma de realização, dotada com sistemas de extracção de energia que exploram o movimento de extensão e contracção alternado da coluna. Desta maneira, podem eliminar-se os dispositivos de extracção de energia na própria peça 105 de ligação, e a coluna 104 pode terminar na peça de ligação, em vez de passar através e para lá da mesma. Isto torna o aparelho mais compacto, embora com a desvantagem de uma estrutura mais complexa da coluna. Sob ondas excepcionalmente grandes todo o aparelho se moverá, uma vez que igualmente neste 17 caso o elemento inferior tirará proveito da acção das ondas. Isto reduz a possibilidade de um movimento capaz de desmontar o aparelho.
Em qualquer caso, uma possível separação das duas partes não será destrutiva e o aparelho pode ser remontado mais tarde deixando a coluna regressar através do seu alojamento na peça de liqação (ou liqando de novo as duas partes da coluna, uma à outra, se for adoptada uma concepção como na terceira forma de realização). Esta operação pode realizar-se também automaticamente, com um sistema de controlo computorizado nas duas partes e pequenos propulsores, mais a possibilidade de alteração da distância do elemento inferior a partir da superfície da água (por exemplo, aumentando os cabos que mantêm os elementos 113 em posição).
Com referência às figuras 8 e 9, numa terceira forma de realização do aparelho de acordo com a invenção, captura-se o movimento de ondas total utilizando apenas geradores eléctricos lineares. Nesta forma de realização, o aparelho compreende uma pluralidade de elementos 201 submersos, e. g. , quatro elementos que possuem a forma de tanques esféricos que contêm principalmente água e ar, unidos mutuamente através das colunas 204 de ligação, de modo a definir uma estrutura 3D, geralmente tetraédrica no exemplo.
Cada coluna 204 (figura 9) consiste numa haste 204a que se engata de modo coaxial e telescópico, de maneira deslizante, no interior de uma manga 204b tubular. As extremidades do conjunto assim obtido estão ligadas a elementos 201 submersos respectivos. Um gerador 205 de energia eléctrica linear, alimentado pelo movimento alternado mútuo da haste 204a e da 18 manga 204b, está ligado à extremidade interior da mesma manga. Igualmente, este tipo de dispositivo de geração de energia é conhecido como tal, está representado esquematicamente e não é descrito em pormenor. Pode fazer-se referência, contudo, ao que foi já mencionado para a segunda forma de realização.
Um elemento 201 único e uma coluna 204 única (com o gerador 205 relevante) flutuam de modo neutro, quando imersos na água na sua profundidade de funcionamento médio. Sob a influência das ondas os diferentes tanques 201 encontrar-se-ão eles próprios em regimes de movimento da água diferentes, devido a estarem distanciados de uma distância não múltipla do comprimento de onda ou devido a estarem a diferentes profundidades. O movimento relativo entre os mesmos criará uma tensão ou pressão sobre as colunas 204 de ligação. Como uma consequência, a haste 204a interior mover-se-á relativamente à manga 204b exterior, e este movimento alternado linear é explorado de modo a gerar electricidade. A energia é assim extraída a partir do movimento relativo das diferentes partes dos meios de ligação entre si. A geometria da estrutura, igualmente neste caso, é tal, que todo o movimento (circular) das partículas de água devido à acção das ondas, é explorado para energia.
Em média, todos os elementos 201 tenderão a permanecer na mesma posição, permanecendo substancialmente em repouso relativamente à água circundante, cuja posição média não se move mesmo depois de muitos ciclos do movimento das ondas. Podem utilizar-se igualmente neste caso, meios de massa virtual. Contudo, para manter os elementos 201 submersos, em média, na sua configuração tetraédrica nominal, será necessário, de tempos a tempos, restituir alguma energia, para mover a posição média 19 dos tanques e das colunas de modo a contrariar qualquer deslocamento devido a forças de arrastamento, diferente flutuabilidade a diferentes profundidades, correntes ou uma operação não equilibrada das várias partes. Isto pode realizar-se através da utilização dos geradores lineares, como motores eléctricos lineares e/ou através da fixação de pequenos propulsores na estrutura e/ou através da colocação de molas no interior das colunas e/ou utilizando dispositivos de flutuação variáveis.
Se um dos tanques 201 for mais pesado do que os outros três idênticos (embora deslocando a mesma quantidade de água), o sistema, concebido para ter em qualquer caso uma flutuabilidade total neutra, tenderá a orientar-se com três tanques submersos superiores e um inferior. Neste caso, estes elementos mais leves com as colunas que os ligam, uns aos outros, podem ser substituídos por um único elemento submerso, como o elemento 1, 101 superior das formas de realização anteriores, de modo a que todo o aparelho possa ser mantido com uma profundidade substancialmente fixa abaixo da superfície da água. As outras colunas de ligação ao tanque inferior, podem também ser substituídas por um única coluna, de modo a gerar a variante concebida acima, aquando da referência à segunda forma de realização. Podem conceber-se degenerações análogas da estrutura desta terceira forma de realização, se um tanque for mais leve do que os outros três tanques idênticos. Como nas formas de realização anteriores, o aparelho pode ser mantido, em média, com uma profundidade fixa abaixo da superfície através da utilização de dispositivos de flutuação variáveis fixos aos tanques e controlados por um sistema de controlo computorizado. 20 0 compartimento do motor pode ser posicionado no interior de um ou mais dos tanques 201, que na colocação oceânica típica que pode ter um volume de 1000 m3 (o volume real dependerá da optimização escolhida, que por sua vez, dependerá, entre outros factores, do regime de ondas típico da região de colocação).
Como na forma de realização anterior, sob ondas extremamente grandes, o aparelho tenderá a mover-se como um todo, e assim, não existirão movimentos relativos excessivos entre as suas partes. Através do posicionamento dos dispositivos de flutuação variáveis nos tanques e/ou nas colunas, ligados a um sistema de controlo computorizado, pode fazer-se, igualmente com que o aparelho total afunde mais fundo em resposta a ondas maiores, e emerja, quando as ondas são menores, protegendo-o assim de condições climatéricas rigorosas e optimizando a sua eficiência. A estrutura tetraédrica mostrada no exemplo, é a estrutura rígida em 3D mais simples que pode ser adoptada; mas são possíveis muitas outras configurações em 3D com a mesma concepção básica simples. Por exemplo, pode interligar-se uma pluralidade de módulos tetraédricos, como aquele descrito anteriormente, de modo a formarem uma camada estrutural total, que se estende ao longo de muitos quilómetros quadrados. Uma tal estrutura pode ser mantida a uma profundidade fixa de algumas dezenas de metros abaixo da superfície média do mar, para evitar a interferência com navios e minimizar perigos devido a tempestades e ondas muito grandes. Uma tal estrutura seria modular relativamente à geração de energia e manutenção, considerando que a falha dos módulos individuais não impedirá um trabalho satisfatório do sistema total. 21
Com referência às figuras 10 e 11, numa quarta forma de realização do aparelho de acordo com a invenção, o movimento total das ondas é capturado utilizando apenas dínamos acoplados a cabos através de polias. Igualmente nesta forma de realização, contudo, a energia é extraída a partir do movimento relativo entre um elemento submerso superior e um elemento submerso inferior, e a partir do deslocamento consequente de um sistema que liga os elementos. De facto, esta forma de realização partilha muitas características com a primeira e a segunda forma de realização descritas anteriormente, e as partes correspondentes são indicadas por números de referência correspondentes. Nesta forma de realização, um elemento 302 submerso inferior consiste numa pluralidade de tanques 303, ligados de maneira rígida, uns aos outros, em sequência, através de uma anel 305 central e em torno do mesmo.
Ao contrário de uma coluna que liga o elemento 301 submerso superior (com elementos 309 de flutuação) ao elemento 302 submerso inferior, estão fixos cabos 304 com uma primeira extremidade no elemento 301 superior e com a outra extremidade a pesos 316, que passam através de polias 317 de desvio suportadas por estruturas 318 montadas no exterior dos respectivos tanques 303 submersos. As polias 317 accionam dínamos respectivos para a produção de electricidade, não mostrados, localizados no interior das estruturas 318 de suporte ou nos tanques 303. Sob a acção de uma onda monocromática (considerada neste caso por razões de simplicidade), o elemento 301 superior tende a descrever uma trajectória geralmente circular. Isto determina alternativamente a tracção ou a libertação sobre os cabos, que fará com que as polias 317 movam e produzam assim electricidade. 22 A presença dos pesos 316 assegura a produção de energia durante a tracção e a libertação, e igualmente, em média, o elemento 301 superior estará posicionado por cima do centro de massa do elemento 302 inferior. Os tangues 303 inferiores tendem a permanecer, em média, nas suas posições, devido à água que eles deslocam, à sua massa inercial e à sua massa virtual, devido à água parcialmente encerrada e/ou a abas. Para compensar eventos excepcionais e forças de arrastamento pequenas devido a atritos não equilibrados ou correntes, devem associar-se pequenos propulsores e/ou dispositivos de flutuação variáveis aos tanques 303 ou ao anel 305, controlados por um sistema de controlo computorizado. Numa variante desta forma de realização, os tanques 303 submersos inferiores podem ser mantidos em posição, igualmente através de elementos de flutuação adicionais, como na segunda forma de realização.
Com referência agora às figuras 12 a 16, uma quinta forma de realização do aparelho de acordo com a invenção é semelhante à primeira forma de realização, tal como também claramente indicado através da utilização de números correspondentes para partes idênticas ou análogas. Um elemento 401 submerso superior, com elementos 309 de flutuação e um elemento 402 submerso inferior, possuem a mesma estrutura geral, como na primeira forma de realização. O mesmo se aplica a uma peça 405 de ligação com um corpo 411 em forma de disco exterior e um elemento 412 de esfera rotativo com um orifício 412a (figura 13). Como nas formas de realização anteriores, podem utilizar-se, igualmente, meios de massa virtual (água parcialmente encerrada e/ou abas). O orifício 412a, muito mais largo do que nas formas de realização anteriores, acomoda um bloco 404d cilíndrico central de uma coluna 404, representado esquematicamente, que encerra um 23 contrapeso e um compartimento do motor para a produção de energia eléctrica, como se explica a seguir. A coluna 404 compreende ainda um núcleo 404b central que se estende axialmente a partir das duas bases planas do bloco 404d. Em torno do núcleo 404b, uma armadura 404c de reforço projecta-se axialmente a partir da periferia do bloco 404d. A extremidade superior da coluna 404 está ligada ao elemento 401 submerso superior através de uma união 408, de novo de uma maneira análoga às formas de realização já descritas. A extremidade inferior da coluna 404 suporta de modo articulado um par de colectores 406 de água, cada um com um bocal 406a frontal de entrada e uma cauda com abas 406b. O conjunto dos dois colectores pode rodar livremente em torno do eixo central da coluna 404, como a barra transversal com as turbinas da primeira forma de realização. Além disso, cada colector pode oscilar em torno de um eixo transversal (ortogonal ao eixo central da coluna), indicado por 407 na figura 14. Os colectores estão ligados hidraulicamente a um circuito de água, não mostrado, formado no núcleo 404b da coluna 404. O circuito de água comunica com o compartimento do motor no interior do bloco 404d que aloja um sistema de produção, e. g., uma turbina de Francis, para conversão do fluxo de água em energia eléctrica. O elemento 401 submerso superior é um tanque totalmente submerso cheio de ar, cuja flutuação é equilibrada pelo peso da coluna 404 (incluindo o bloco 404d central com o contrapeso) e os colectores 406 de água. Sob a acção das ondas, a coluna 404 mover-se-á com um movimento alternado vertical relativamente à peça 405 de ligação, e em conjunto com o elemento 412 de esfera mover-se-á com um movimento de basculamento e oscilação relativamente ao elemento 402 submerso inferior. O bloco 404d 24 pode deslizar para o exterior do furo 412a sem afectar o trabalho do aparelho, uma vez que a estrutura 404c de armadura entrará, neste caso, em contacto com o elemento 412 de esfera e proporcionará a resistência necessária. O movimento consequente da extremidade inferior da coluna 404 resultará num influxo de água pressurizada para o circuito interior da coluna, através dos colectores 406, e consequentemente, num fluxo de água que acciona a turbina no compartimento do motor. Igualmente nesta forma de realização, assim, a energia é extraída a partir do movimento relativo dos elementos submersos, provocando o movimento de uma extremidade da coluna de ligação relativamente à sua água circundante.
Como na primeira forma de realização, são possíveis várias variantes, nas quais a função do elemento 402 submerso inferior se realiza simplesmente através da peça 405 de ligação e o bloco 404d e/ou a união 408 superior, são rígidos, ou através destas duas simplificações ao mesmo tempo. É igualmente possível, considerar uma variante, na qual os colectores 406 são substituídos por uma pluralidade de colectores colocados rigidamente na extremidade inferior da coluna e voltados, acima e para lá de várias direcções horizontais diferentes, para várias direcções inclinadas ascendentes e descendentes relativamente ao eixo da coluna. Neste caso, pode ser necessário colocar válvulas na parte interior dos colectores, para bloquear o fluxo de água para aqueles que não estão voltados para a direcção de movimento da extremidade inferior da coluna. Uma tal variante, (com todas as três simplificações ao mesmo tempo) seria menos eficiente do que a forma de realização, como mostrado nas figuras, mas teria a vantagem importante de não possuir qualquer parte móvel exterior. 25
Entender-se-á a partir do anterior, que o aparelho de acordo com a invenção é capaz de contornar as limitações dos conversores de energia das ondas da técnica anterior e que utiliza um sistema conceptualmente diferente para extrair energia a partir das ondas. 0 aparelho de acordo com a invenção é colocado, quando em utilização, completamente debaixo de água, de maneira a que, possa estar protegido de condições climatéricas rigorosas e, se desejado, igualmente isolado de ondas de comprimento de onda menores, que são contribuintes para o desgaste e a rotura das estruturas no mar. Utilizam-se dois ou mais elementos submersos, mantidos em repouso relativamente à água circundante por meio de qualquer combinação que se segue: água parcialmente encerrada (massa virtual), abas, massa inercial, propulsores.
Alguns dos elementos submersos (possivelmente um como na primeira, segunda, quarta e quinta forma de realização) possuem uma massa inercial tão baixa quanto possível, e uma dimensão pequena relativamente ao mais pequeno dos comprimentos de onda principais cuja exploração de energia é desejada mas suficientemente grande para interceptar um movimento da água suficiente. Outros elementos submersos ou meios de ligação possuem, correspondentemente, uma massa inercial muito grande (na primeira, segunda, quarta e quinta forma de realização), para compensar a flutuabilidade dos anteriores. Na terceira forma de realização, pelo contrário, todos os elementos submersos possuem uma massa inercial para compensar a flutuabilidade no interior dos mesmos.
Os elementos tendem a seguir o movimento da água que os circunda intimamente, que é aproximadamente circular para uma 26 única onda monocromática. Quando os elementos estão colocados em regimes de movimento diferentes relativamente aos comprimentos de onda principais (e. g., a profundidades diferentes), movem-se uns em relação aos outros. Ao ligá-los com meios de ligação, é possível extrair energia a partir deste movimento relativo ou a partir do movimento relativo induzido dos meios de ligação relativamente a alguns elementos submersos ou à água envolvente.
Assim, as vantagens do presente aparelho podem ser resumidas como se segue: É mais eficiente devido a utilizar todos os componentes do movimento das ondas, sendo os seus elementos mantidos, tanto quanto possível, em repouso relativamente à água envolvente, ao contrário de um aparelho tradicional que utiliza um ou mais bóias como elemento de superfície.
Pode ter uma concepção simples, muito fácil de implementar e manter, especialmente em algumas das variantes simplificadas descritas. Como mencionado, isto pode ser útil igualmente para propósitos de prototipagem.
Ao possuir apenas elementos submersos com uma massa inercial muito baixa, ou muito grande, possui um movimento insignificante devido às oscilações naturais.
Pode ser posicionado no mar, em água muito profunda. A sua posição geográfica média pode ser mantida constante com a utilização de meios de pressão, ou pode ser assinalado, em qualquer caso, por meio do sistema de GPS acoplado a transmissores de rádio e/ou emissores luminosos e/ou bóias 27 de sonar.
Pode ser concebido de maneira a não ser largamente afectado, ou a ser apenas ligeiramente afectado, por condições climatéricas rigorosas. Todo o aparelho se moverá devido às ondas muito grandes, de maneira a que, a distância relativa entre os elementos exceda o ponto limite apenas sob uma combinação de factores muito improvável. Em qualquer caso, se o movimento não exceder o limite máximo, o aparelho pode ser concebido para simplesmente se desmontar e o sistema ser disposto para se voltar a montar logo que a tempestade tenha acabado (possivelmente de uma maneira automática), se os elementos forem dotados com propulsores.
Trabalha tão eficientemente com um sistema de onda monocromática, como com um de onda não monocromática, e não é sensível à direcção das ondas; A dimensão do aparelho e a energia que pode explorar a partir das ondas, está limitada apenas pelo comprimento de onda. Um cálculo simplificado mostra que deverá ser possível construir aparelhos que produzem mais do que 10 MW de energia (em média) a partir de ondas de água profunda monocromáticas de 5 m de altura (ou maiores).
Todas as formas de realização foram descritas com referência à sua configuração oceânica; as formas de realização destinadas a colocação em áreas com ondas com comprimentos de onda menores estarão correspondentemente em escala reduzida.
Podem efectuar-se outras alterações e/ou modificações no conversor de energia das ondas melhorado de acordo com a 28 presente invenção, sem afastamento do âmbito de protecçao da própria invenção, como definido pelas reivindicações anexas.
Lisboa, 15 de Novembro de 2012 29

Claims (18)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Aparelho de conversão de energia das ondas compreendendo, pelo menos, dois elementos (1, 2) ligados mutuamente por meios (4) de ligação móveis, para permitirem o deslocamento mútuo dos referidos elementos (1, 2) em resposta às ondas na água onde está colocado o aparelho, compreendendo os elementos (1, 2), quando em utilização, um elemento submerso superior (1) e um inferior (2), compreendendo ainda o aparelho meios (6) de conversão de energia para converter o movimento dos referidos meios (4) de ligação em energia eléctrica, e meios para armazenar e/ou transportar para qualquer outra parte a energia produzida, sendo o aparelho caracterizado por os referidos, pelo menos dois, elementos (1, 2) serem elementos totalmente submersos que fazem com que o aparelho, considerado como um todo, possua uma flutuabilidade neutra, estando proporcionados meios para manter a posição de cada um dos referidos elementos submersos substancialmente em repouso relativamente à água envolvente com a qual estão em contacto directo, de modo que os elementos (1, 2) se movam sob a acção das ondas substancialmente do mesmo modo que uma partícula de água não perturbada colocada na mesma região, estando os referidos, pelo menos dois, elementos (1, 2) submersos mutuamente distanciados, de modo a assumirem posições respectivas afectadas diferentemente pelo movimento da água induzido pelas ondas e em que os dois ou mais elementos submersos são mantidos em repouso relativamente à água envolvente, compreendendo os referidos meios qualquer combinação que se segue: água parcialmente encerrada, abas, massa inercial, propulsores. 1 2. Conversor de energia das ondas de acordo com a reivindicação 1, em que os referidos elementos submersos superior (1) e inferior (2) compreendem, cada um, pelo menos, um tanque (1, 2) cheio com água e ar, compreendendo os referidos meios de manutenção de posição meios de peso associados aos referidos meios (4) de ligação.
  2. 3. Conversor de energia das ondas de acordo com a reivindicação 2, em que os referidos meios de ligação compreendem um elemento (4) alongado que se estende entre os referidos elementos e ligado de uma maneira móvel, pelo menos, ao referido elemento (2) submerso inferior.
  3. 4. Conversor de energia das ondas de acordo com a reivindicação 3, em que o referido elemento (2) submerso inferior compreende uma peça (5) de ligação para ligar o elemento (2) submerso ao referido elemento (4) alongado, compreendendo a referida peça (5) de ligação um elemento (12) de esfera com um orifício (12a) para um engate deslizante do referido elemento (4) alongado, sendo o referido elemento (12) de esfera rotativo no interior de um alojamento (11a) definido por um corpo (11) exterior da referida peça (5) .
  4. 5. Conversor de energia das ondas de acordo com a reivindicação 3 ou 4, em que o referido elemento (4) alongado está ligado ao referido elemento (1) submerso superior através de uma união (8) de esfera.
  5. 6. Conversor de energia das ondas de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 5, em que o referido elemento (4) alongado se estende para lá do referido elemento (2) 2 submerso inferior, compreendendo os referidos meios de conversão de energia meios (6) de turbina ligados a uma extremidade (4a) inferior do referido elemento (4) alongado.
  6. 7. Conversor de energia das ondas de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 5, em que o referido elemento (404) alongado se estende para lá do referido elemento (402) submerso inferior, compreendendo os referidos meios de conversão de energia meios (406) de recolha de água, ligados à extremidade inferior do referido elemento (404) alongado, um circuito de água formado no interior do referido elemento (404) alongado e em comunicação com os referidos meios (406) de recolha de água, e meios de turbina de água colocados no referido elemento (404) alongado e accionados pela água distribuída pelo referido circuito de água.
  7. 8. Conversor de energia das ondas de acordo com a reivindicação 7, em que o referido elemento (404) alongado compreende um núcleo (404b) axial no qual está formado o referido circuito de água, estendendo-se a partir de um bloco (404d) central engatado no interior do referido orifício (412a) do referido elemento (412) de esfera e que encerra um compartimento de motor para o referido elemento de turbina de água e uma armadura (404c) de reforço que envolve o referido núcleo (404b) e que se projecta axialmente a partir da periferia do referido bloco (404d).
  8. 9. Conversor de energia das ondas de acordo com qualquer das reivindicações 4 a 8, em que os referidos meios de conversão de energia compreendem meios de produção 3 accionados pelo deslocamento mútuo entre o referido elemento (4, 404) alongado e o referido elemento (12, 412) de esfera e entre o referido elemento (12, 412) de esfera e o referido corpo (11, 411) exterior.
  9. 10. Conversor de energia das ondas de acordo com a reivindicação 2, em que os referidos meios de ligação compreendem uma pluralidade de cabos (304) fixos a uma primeira extremidade do referido elemento (301) submerso superior e com a outra extremidade a pesos (316), passando os referidos cabos (304) através de polias (317) de desvio suportadas por estruturas (318) montadas no referido elemento (302) submerso inferior, compreendendo os referidos meios de conversão de energia meios de dínamo accionados através das referidas polias (317) e alojados no interior, ou associados ao referido elemento (302) submerso inferior.
  10. 11. Conversor de energia das ondas de acordo com qualquer das reivindicações 2 a 10, em que o referido elemento (1, 101, 301, 401) submerso superior possui uma pequena dimensão relativamente ao mais pequeno dos comprimentos de onda principais que se pretendem explorar.
  11. 12. Conversor de energia das ondas de acordo com a reivindicação 11, em que o referido elemento (2, 102, 302, 402) submerso inferior compreende uma pluralidade de tanques (3, 103, 303, 403) dispostos de maneira periférica em torno de uma superfície lateral cilíndrica de um corpo em forma de disco (5, 405) ou em forma de anel (305) central. 4
  12. 13. Conversor de energia das ondas de acordo com qualquer das reivindicações 2 a 12, em que uma pluralidade de elementos (9, 109, 309, 409) de flutuação está ligada através de cabos (10, 110, 310, 410) a uma superfície (lb, 101b, 301b, 401b) superior do referido elemento (1, 101, 301, 401) submerso superior.
  13. 14. Conversor de energia das ondas de acordo com qualquer das reivindicações 2 a 12, em que uma pluralidade de elementos (113) de flutuação está ligada através de cabos (115) às respectivas extremidades de vigas (114) radiais que se projectam a partir do referido elemento (102) submerso inferior.
  14. 15. Conversor de energia das ondas de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 9, em que o referido elemento (4, 104, 404) alongado possui uma estrutura extensível axialmente, compreendendo os referidos meios de conversão de energia meios de gerador accionados pelo movimento de extensão e contracção alternado do elemento (4, 104, 404) alongado.
  15. 16. Conversor de energia das ondas de acordo com a reivindicação 1, compreendendo uma pluralidade de elementos submersos compreendendo, cada um, pelo menos, um tanque (201) cheio com água e ar, estando os referidos elementos submersos mutuamente ligados através de uma pluralidade de elementos (204) alongados, de modo a formar um conjunto em 3D, possuindo os referidos elementos (204) alongados uma estrutura extensível axialmente, compreendendo os referidos meios de conversão de energia meios de produção accionados pelo movimento de extensão e contracção alternado dos elementos (204) alongados. 5
  16. 17. Conversor de energia das ondas de acordo com a reivindicação 16, compreendendo quatro elementos (201) submersos ligados através de seis elementos (204) alongados, de modo a formar um conjunto tetraédrico.
  17. 18. Conversor de energia das ondas de acordo com a reivindicação 16 ou 17, em que cada elemento (204) alongado compreende uma haste (204a) que se engata de modo coaxial e telescópico, de uma maneira deslizante, no interior de uma manga (204b) tubular, estando ligados meios de produção à extremidade interior da mesma manga, de modo a serem alimentados pelo movimento alternado mútuo da haste e da manga.
  18. 19. Conversor de energia das ondas de acordo com qualquer das reivindicações 16 a 18, em que os referidos elementos (201) submersos possuem uma pequena dimensão relativamente ao mais pequeno dos comprimentos de onda principais que se pretendem explorar. Lisboa, 15 de Novembro de 2012 6 1/5
    2/5
    3/5
    4/5 309
    Fig. 10
    405 412a
    404d 5/5
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