PT1961090E - Vela de ignição - Google Patents

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PT1961090E
PT1961090E PT06818894T PT06818894T PT1961090E PT 1961090 E PT1961090 E PT 1961090E PT 06818894 T PT06818894 T PT 06818894T PT 06818894 T PT06818894 T PT 06818894T PT 1961090 E PT1961090 E PT 1961090E
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PT
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spark plug
cable
plug according
ventilation channel
ignition
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PT06818894T
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English (en)
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Dieter Kuhnert
Georg Maul
Reinhard Latsch
Original Assignee
Multitorch Gmbh
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    • HELECTRICITY
    • H01ELECTRIC ELEMENTS
    • H01TSPARK GAPS; OVERVOLTAGE ARRESTERS USING SPARK GAPS; SPARKING PLUGS; CORONA DEVICES; GENERATING IONS TO BE INTRODUCED INTO NON-ENCLOSED GASES
    • H01T13/00Sparking plugs
    • H01T13/02Details
    • H01T13/04Means providing electrical connection to sparking plugs

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  • Organic Low-Molecular-Weight Compounds And Preparation Thereof (AREA)

Description

ΕΡ1961090
DESCRIÇÃO VELA DE IGNIÇÃO O invento refere-se a uma vela de ignição para ignição de uma mistura de gases combustíveis num motor de combustão, que compreende um eléctrodo de ignição que está ligado a um cabo de alimentação eléctrica, uma caixa tubular, na qual passa o cabo de alimentação eléctrica e um canal de ventilação para descarga de gases de combustão para fora da caixa tubular, tal como é conhecido através da patente US-A-2198250. A tarefa do invento é aumentar a durabilidade e a fiabilidade de funcionamento de uma vela de ignição.
Esta tarefa será solucionada com uma vela de ignição do tipo anteriormente referido, de acordo com o invento, caracterizada pelo facto de o canal de ventilação, para a descarga de gases de combustão que se infiltram na vela de ignição como gases de fuga, correr ao longo do cabo de alimentação.
Em principio, o canal de ventilação pode correr também por fora do tubo de ligação, por exemplo, numa ranhura no revestimento de cabo. De preferência, o canal de ventilação que corre ao longo do tubo de ligação corre no interior do tubo de ligação. De modo especialmente favorável e, por isso preferido, a ligação de alimentação é executada como cabo flexível, cujo revestimento de cabo envolve o canal de ventilação; é especialmente preferido que o cabo tenha um cordão flexível em que o canal de ventilação é formado por 1 ΕΡ1961090 espaços intermédios que se localizam entre os fios torcidos do cordão.
Num motor de combustão podem verificar-se pressões extremas numa ordem de grandeza de 150 bar. Estas pressões extremas provocam, em funcionamento, uma sobrecarga da vela de ignição e, mesmo numa produção de precisão e cuidadosa vedação, podem dar origem a que gases de combustão do motor, em pequenas quantidades, denominados gases de fuga, possam atingir, por exemplo, zonas de vedação entre um corpo isolador e uma ligação de eléctrodo (eléctrodo central) conduzida através do mesmo, num espaço interior da vela de ignição envolvido pela caixa tubular.
No âmbito do invento verificou-se que os gases de fuga aumentam o perigo de derivações de corrente podendo, deste modo, prejudicar o funcionamento da vela de ignição. Os gases de fuga podem, por exemplo, dar origem a que no espaço interior da caixa tubular se forme uma pressão que pode dar lugar à deterioração de camadas de isolamento e, assim, à falha antecipada da vela de ignição. Através de um canal de ventilação de acordo com o invento, os gases de fuga podem ser encaminhados para fora da caixa tubular. Assim, podem evitar-se os efeitos nocivos dos gases de fuga e, consequentemente, aumentar a durabilidade de uma vela de ignição.
Os gases de fuga que, principalmente através de uma zona de vedação entre o corpo isolador e uma ligação do eléctrodo conduzida através do corpo isolador que atingem o espaço interior da caixa tubular e, assim, o cabo de alimentação, podem ser desviados eficazmente com o canal de ventilação. De 2 ΕΡ1961090 uma forma particularmente preferida o canal de ventilação corre no próprio cabo de alimentação que, de preferência, é formado como cabo flexível, de modo que na montagem podem ser compensados os erros de alinhamento e as tolerâncias.
Os gases de combustão podem atingir o espaço interior da vela de ignição não só como gases de fuga. Por exemplo, através de uma deficiente afinação da mistura de combustível, pode formar-se uma pressão extrema demasiado elevada, esta pode introduzir-se nas peças da vela de ignição, principalmente, no corpo isolador para dentro da caixa tubular. Se a pressão extrema for suficientemente elevada, algumas peças da vela podem ser aceleradas dentro da caixa tubular, à semelhança de uma bala num cano de uma espingarda, com elevada força, de modo que podem provocar ferimentos em pessoas ou danificar peças da instalação. Este perigo de ferimentos pode ser eliminado através de canais de ventilação, que são dispostos como aberturas numa superfície lateral da caixa tubular, por exemplo, como furos laterais e, nesse caso, possibilitam a ventilação dos gases de combustão.
Outras particularidades e vantagens do invento são esclarecidas por meio de exemplos de execução e com o auxílio dos desenhos anexos. Componentes iguais e correspondentes entre si são assinalados com símbolos de referência idênticos. As características descritas podem ser utilizadas isoladamente ou em combinação para conseguir aperfeiçoamentos preferidos ou do próprio invento. Os desenhos mostram:
Figura 1 - um exemplo de execução de uma vela de ignição de acordo com o invento, numa vista lateral; 3 ΕΡ1961090
Figura 2 - o exemplo de execução apresentado na figura 1, numa vista em corte parcial;
Figura 3 - o exemplo de execução apresentado na figura 1, em corte longitudinal;
Figura 4 - uma vista em corte transversal do cabo de alimentação eléctrica com canal de ventilação integrado do exemplo de execução apresentado na figura 1;
Figura 5 - um outro exemplo de execução de uma vela de ignição de acordo com o invento, num corte longitudinal;
Figura 6 - um terminal de bobina no terminal livre do cabo de alimentação do exemplo de execução apresentado na figura 5;
Figura 7 - outro exemplo de execução de uma vela de ignição de acordo com o invento, num corte longitudinal; e
Figura 8 - outro exemplo de execução de uma vela de ignição, de acordo com o invento, num corte longitudinal. A vela de ignição 1 apresentada na figura 1 tem uma cabeça de ignição 2 com uma rosca exterior 3 para aparafusar num motor de combustão e uma caixa tubular 4 que suporta a cabeça de ignição 2. No seu terminal afastado da cabeça de ignição, a caixa tubular 4 suporta um sextavado 5, sobre o qual pode ser exercido um binário para aparafusar a vela de 4 ΕΡ1961090 ignição. Condicionado pelo comprimento da caixa tubular 4, o sextavado 5 tem um acesso mais fácil, para simplificar a montagem e desmontagem da vela de ignição.
Como mostram essencialmente os cortes longitudinais apresentados nas figuras 2 e 3, no caso desta vela de ignição trata-se de uma vela de ignição de antecâmara, porque o eléctrodo de ignição 6 está disposto numa antecâmara 7 que está ligada à câmara de combustão de um motor de combustão (não apresentado), por meio de aberturas 8. São conhecidas velas de ignição de antecâmara, por exemplo, através da patente EP 0675272 Al, para a qual se remete para mais pormenores e particularidades de velas de ignição de antecâmara. O eléctrodo de ignição 6 é suportado por um corpo isolador de cerâmica 10, através do qual corre um canal de conexão, através do qual o eléctrodo de ignição 6 é ligado a um cabo de alimentação eléctrico 11. No canal de conexão está localizada uma linha de conexão eléctrica que também é designada como eléctrodo central e que liga o cabo de alimentação 11 ao eléctrodo de ignição 6. A construção da linha de conexão eléctrica é apresentada em detalhe na figura 3. Uma primeira parte da linha de conexão eléctrica é formada por um suporte do eléctrodo de ignição 16 que penetra no interior do canal de conexão e suporta o eléctrodo de ignição 6. Uma parte seguinte da linha de conexão eléctrica é formada por um corpo de vidro 13, no qual, por exemplo, estão armazenadas partículas de cobre e de carbono, de modo que daí resulta uma resistência de entrada. No corpo de vidro 13 está acamado como uma outra parte da linha de conexão eléctrica, um elemento de conexão 14 que está entrelaçado em ligação 5 ΕΡ1961090 mecânica efectiva com o corpo de vidro 13, por meio de uma superfície rugosa 15. 0 elemento de conexão 14 está sobressai para fora do corpo isolador 10 e está ligado ao cabo gue forma o cabo de alimentação 11, por meio de uma ligação de encaixe ou de uma união roscada condutora de corrente. 0 cabo de alimentação 11 é um cabo de alta tensão que, com o seu terminal livre, sobressai da caixa tubular 4 e apresenta ali um contacto de aperto 12 para encaixar numa cavidade de ligação de uma bobina de ignição. Através da flexibilidade do cabo 11 é possível compensar vibrações, deficiências de alinhamento e dilatações térmicas que podem verificar-se entre a vela de ignição com montagem fixa e uma bobina de ignição igualmente com montagem fixa.
No funcionamento dum motor de combustão verificam-se, regularmente, pressões extremas numa ordem de grandeza de 150 bar que dão origem a que gases de combustão, tais como gases de fuga, se infiltrem na vela de ignição 1, através do canal de conexão ou de outras zonas de vedação. Para expelir gases da combustão para fora da caixa tubular 4 existe na vela de ignição 1 apresentada um canal de ventilação que corre ao longo do cabo de alimentação, ou seja, no cabo de alimentação 11 . A figura 4 mostra um corte transversal esquemático através do cabo que forma o cabo de alimentação 11. O cabo 11 tem um invólucro 27 que envolve um cordão 28 formado por fios torcidos de cordão 17, 18. 0 canal de ventilação 19 é formado por espaços intermédios 20 entre os fios torcidos de cordão 17, 18 do cordão 28. Para ampliação dos espaços intermédios 20 que formam o canal de ventilação 19, um primeiro grupo de 6 ΕΡ1961090 fios torcidos de cordão 18 com um primeiro sentido de rotação e um segundo grupo de fios torcidos de cordão 17 com um segundo sentido de rotação contrário ao primeiro são cableados dando origem ao cordão 28. Deste modo podem ser ampliados os espaços intermédios de cordão 20, sem prejudicar a estabilidade da pressão transversal dos cordões 28.
No exemplo de execução apresentado, o canal de ventilação 19 localiza-se entre um núcleo de cordão, que é formado por fios de cordão 18 que são cableados num primeiro sentido de rotação, e por fios de cordão 17 envolventes que são cableados num segundo sentido de rotação que é oposto ao primeiro sentido de rotação. Neste caso, é conveniente se os fios torcidos de cordão 17, 18 forem cableados em relação ao cordão 28, de modo que o número das rotações por unidade de longitude seja tão pequeno, quanto mais afastado se localizar o fio torcido de cordão 17, 18 em causa no cordão 28. Deste modo é possível conseguir que os fios torcidos de cordão individuais 17, 18 tenham essencialmente o mesmo comprimento. Uma vantagem da cableagem dos fios torcidos de cordão 17, 18 deste tipo é que os fios torcidos de cordão se toquem apenas por secções, de forma ideal apenas por pontos e são evitados contactos de linhas que dificultam uma passagem de gás.
Em geral é favorável se o cordão 28 for formado por várias camadas de fios torcidos de cordão 17, 18, em que as camadas individuais são cableadas em contragolpe. Por exemplo, é conveniente utilizar três camadas, em que a primeira camada mais interior é cableada num primeiro sentido de rotação, a segunda camada localizada por cima da primeira num sentido oposto de rotação e a terceira camada mais exterior no sentido de rotação da primeira camada. 7 ΕΡ1961090
Especialmente convenientes são os cordoes 28 tendo de duas a cinco camadas, principalmente, duas a três camadas.
Uma outra possibilidade para aumento dos espaços intermédios 20 que formam o canal de ventilação 19, cuja possibilidade também foi utilizada no exemplo de execução apresentado, consiste em cablear fios torcidos de cordão 17, 18 com diâmetro diferente para o cordão 28. De preferência, os fios torcidos de cordão do primeiro grupo têm um diâmetro que é 25% a 60%, de preferência 30% a 50% mais grosso que o diâmetro dos fios torcidos de cordão do segundo grupo. De preferência o centro do cordão 28 é formado com os fios mais grossos do primeiro grupo, embora também possa ser formado pelos fios mais finos do segundo grupo. De preferência, um grupo de fios torcidos de cordão forma, simultaneamente também, uma camada do cordão, embora isso não seja obrigatório.
No cabo de alimentação 11 apresentado na figura 4, esta possibilidade de aumento dos espaços intermédios 20 que formam o canal de ventilação 19 foi aproveitada para que os fios torcidos de cordão 18 fossem cableados como primeiro grupo com um primeiro sentido de rotação para formar um núcleo de cordão, enquanto que os restantes fios 17, que preferencialmente têm um diâmetro cerca de 30% menor, foram cableados em torno do núcleo de cordão assim formado. No exemplo apresentado os fios torcidos de cordão 18 da segunda camada formam um segundo grupo que, com um segundo sentido de rotação, que é contrário ao primeiro sentido de rotação, são cableados em torno do núcleo do cordão. Uma terceira camada mais exterior de fios torcidos de cordão está cableada no primeiro sentido de rotação. Deste modo consegue-se que o 8 ΕΡ1961090 canal de ventilação 19, através de espaços intermédios 20 ampliados, seja formado entre o núcleo do cordão e os fios torcidos de cordão 17 localizados em volta.
No exemplo de execução apresentado nas figuras 1 a 3 o cabo de alimentação 11 está disposto num tubo de plástico 21 que, de preferência, é de "teflon" no qual penetra o corpo isolador 10. O cabo de alimentação 11 é apoiado e centrado através do tubo de plástico 21. O tubo de plástico 21 sobressai para fora da caixa tubular e apresenta uma vedação de cabo adequada, para evitar a infiltração de impurezas ou humidade para dentro do espaço interior da caixa tubular 4. Espaços intermédios dentro do tubo de plástico 21, principalmente, no sector do elemento de conexão 14 saliente para fora do corpo isolador 10, são cheios com uma massa de isolamento de alta tensão 22, de preferência, à base de silicone. 0 cordão 28 da linha de ligação 11 está ligado ao elemento de conexão 14, saliente para fora do corpo isolador 10, por meio de uma bucha de conexão 23 metálica. A bucha de conexão 23 tem uma ranhura (não apresentada) numa superfície interior, para encaminhar os gases de fuga que se libertam do corpo isolador 10, melhor dizendo, do canal de conexão decorrente dentro do referido corpo isolador, para o canal de ventilação 19, o qual no exemplo de execução antes descrito, corre no cordão 28 do cabo de alimentação 11.
No exemplo de execução apresentado, a bucha de conexão está aparafusada ao elemento de conexão 14 que, para este fim, apresenta uma rosca exterior que se adapta a uma rosca interior da bucha de conexão 23. Também é possível aproveitar 9 ΕΡ1961090 a bucha de conexão para uma ligação de encaixe com um elemento de conexão 14 moldado adequadamente para esse fim. A bucha de conexão 23, no exemplo de execução apresentado, também está aparafusada a um elemento roscado dum elemento de aperto 2 6, ao qual o cordão do cabo de alimentação 11 está apertado. Também aqui a bucha de conexão 23 pode, em alternativa, ser aproveitada para uma ligação de encaixe com um pino de um elemento de aperto 26. Também é possível que a bucha de conexão seja produzida como peça única com o elemento de aperto 26.
Para se poder obter, tão rapidamente quanto possível, as velocidades de aumento de tensão é conveniente, em geral, que 0 diâmetro do cordão 28 existente no cabo 11 tenha um desvio inferior a 10%, de preferência inferior a 15%, do diâmetro do elemento de conexão 14 do eléctrodo de ignição 6 saliente para fora do corpo isolador 10.
Através de uma relação de mistura com afinação defeituosa da mistura de gases a inflamar podem verificar-se pressões extremas que são tão grandes que o corpo isolador 10 seja deslocado para dentro da caixa tubular 4. Para que os gases da combustão que se infiltraram na caixa tubular 4 possam ser evacuados antes de o corpo isolador 10 ser acelerado, como uma bala de espingarda, para velocidades perigosas, a vela de ignição apresenta outros canais de ventilação 24 na forma de aberturas na superfície lateral da caixa tubular 4 .
Para aumento da resistência à pressão da vela de ignição 1 o corpo isolador 10 está seguro com uma fixação 36 (ver 10 ΕΡ1961090 figura 3,7 e 8) que está soldada juntamente com a caixa tubular 4. Adicionalmente, também a cabeça de ignição 2 está soldada à caixa tubular 4. 0 perigo de o corpo isolador 10 ser pressionado na caixa tubular 4, devido a pressões extremas elevadas e inesperadas, é evitado através da fixação 36 soldada conjuntamente à caixa tubular 4, que engata em torno dum reforço circular do corpo isolador.
Como medida de segurança adicional contra os efeitos de pressões extremas inesperadas é disposto um anel de retenção 25 na caixa tubular 4, cujo diâmetro interior é menor que o maior diâmetro do corpo isolador 10. O diâmetro exterior do anel de retenção 25 é maior que uma abertura de passagem de um elemento terminal 5, ao qual a caixa tubular metálica 4 está unida, de preferência soldada, no seu terminal afastado da cabeça de ignição 2. Deste modo, através do anel de retenção 25 em ligação com o elemento terminal 5, é evitada a saída do corpo isolador 10 para fora da caixa tubular 4. No exemplo de execução apresentado, o elemento terminal 5 suporta, simultaneamente, o sextavado 5 para aparafusamento da rosca exterior 3 numa abertura correspondente do motor de combustão.
Na figura 5 é apresentado outro exemplo de execução de uma vela de ignição 1, que se diferencia, principalmente, do exemplo de execução apresentado com o auxílio das figuras 1 a 3, por se ter prescindido de um tubo de plástico para apoio do cabo de alimentação 11. Em vez dele, o espaço interior da caixa tubular 4, foi cheio com uma massa de isolamento 30 adequada, de preferência, à base de silicone. Particularmente preferidos são os géis à base de silicone. Os géis de silicone adequados são, principalmente, como misturas de dois 11 ΕΡ1961090 componentes fundíveis, que podem ser adquiridos no mercado. Um anel de fecho 35 tem, neste caso, a tarefa dos canais de ventilação 24 se manterem livres na superfície lateral da caixa tubular 4 e da sua função não ser prejudicada pela massa isoladora 30. O cabo de alimentação 11 é centrado por uma passagem de cabos 31, de preferência em "teflon" e por uma tampa de protecção contra água 32 que, além disso, protege contra danos provocados por raspagem nas paredes.
Como alternativa ao contacto de aperto 12 apresentado nas figuras 1 a 3, o terminal do cabo também pode ser equipado com um terminal de bobina 33, de acordo com a figura 6, o qual pode ser directamente encaixado numa bobina de ignição. No seu terminal livre o cabo 11 tem uma saída de gases 34, na qual desemboca o canal de ventilação 19 existente no cabo 11. Uma saída de gases 34 deste tipo pode estar disposto no terminal da bobina 33, assim como no contacto de aperto 12.
Na figura 7 é apresentado outro exemplo de execução de uma vela de ignição em corte longitudinal, na qual, tal como no exemplo de execução apresentado na figura 5, o espaço interior da caixa tubular 4 é cheio com gel de silicone 30. Além disso, o exemplo de execução apresentado na figura 7 diferencia-se do exemplo de execução apresentado na figura 2 essencialmente através da ligação da linha de conexão eléctrica (eléctrodo central 40) do eléctrodo de ignição 6, para o cordão 28 do cabo de alimentação 11, conduzida através do corpo isolador 10 e da passagem de cabo 31, com o qual a caixa tubular 4 está fechada no seu terminal afastado da cabeça de ignição 2. 12 ΕΡ1961090 0 eléctrodo central 40 está saliente com um sector para fora do corpo isolador 10 que está em contacto eléctrico com o cordão 28 do cabo de alimentação 11. O sector saliente do eléctrodo central 40 para fora do corpo isolador 10, apresenta, para este fim, um furo cego, no interior do qual é encaixado o cordão 28. Para aperfeiçoamento do contacto, o cordão 28 pode ser comprimido ou soldado no furo cego. O furo cego corre no sentido longitudinal do eléctrodo central 40 e é executado, de preferência, como um furo centrado. O ponto de conexão do cabo de alimentação 11 no eléctrodo central 40 é envolvido por um revestimento exterior para cabos 45 que no exemplo de execução é formada como manga. Este revestimento de protecção 45 envolve, num terminal o corpo isolador 10 e no seu outro terminal o cabo de alimentação 11, principalmente o revestimento do cabo que forma o cabo de alimentação 11. Para minimizar o perigo de uma afectação do contacto eléctrico entre o eléctrodo central 40 e o cabo de alimentação 11, a manga 45, de uma forma suportável com forças de tracção, está conectada ao corpo isolador 10 e com o cabo de alimentação 11. As forças de tracção deste tipo podem, por um lado, surgir durante a montagem e, por outro lado, ser provocadas através de dilatação térmica num aquecimento da vela de ignição em funcionamento.
Num caso mais simples, uma conexão suportável por forças de tracção é possível por meio de uma união não positiva da manga 45 com o corpo isolador 10 e com o cabo 11, por exemplo, em que o revestimento de protecção 45 fabricado em metal, depois do posicionamento é pressionado em volta do corpo isolador 10 e do cabo 11. Como alternativa ou 13 ΕΡ1961090 adicionalmente pode, através dum contorno correspondente da face interior do invólucro 45 e/ou da face exterior do corpo isolador 10 e do revestimento do cabo 11, por exemplo uma ranhura, também ser produzida uma ligação mecânica efectiva. Possível é também uma união por aderência de material, por exemplo, através de colagem.
Em vez de uma manga 45 o revestimento exterior do cabo pode, por exemplo, ser formado a partir de uma mangueira retráctil. Num dimensionamento adequado da mangueira retráctil pode ser conseguido que esta envolva o corpo isolador 10 e o revestimento do cabo 11 estanque contra gás e de uma forma suportável por forças de tracção. O revestimento de protecção para cabos 45 envolve o corpo isolador 10 e o cabo de alimentação 11 estanque contra gás. O revestimento de protecção 45 pressiona, para isso, uma junta circular 41 vedante contra o corpo isolador 10. No exemplo de execução apresentado a junta circular 41 localiza-se numa ranhura do invólucro 45. O terminal da caixa tubular 4 afastado da cabeça de ignição 2 está fechado com uma passagem de cabo que fixa o cabo 11 num sector envolvido pela passagem do cabo contra a caixa tubular 4. Deste modo é conseguido um alívio de tensão impedindo, através de efeito de força sobre o cabo 11, o contacto eléctrico entre o cordão 28 do cabo 11 e que o eléctrodo central 40 seja afectado. A passagem do cabo é formada por um casquilho roscado 42 e por uma manga de aperto 43 que é pressionada pelo casquilho roscado 42, de forma que o cabo 11 conduzido através dele é 14 ΕΡ1961090 fixado por união não positiva. 0 casquilho roscado 42 é metálico e suporta uma rosca exterior 44 que é aparafusada a uma rosca interior apropriada da caixa tubular 4 ou do sextavado 5 ligado com a caixa tubular 4. 0 casquilho roscado 42 envolve a manga de aperto 43 produzida em plástico com um terminal. 0 diâmetro interior da manga de aperto 43 diminui a partir do terminal próximo da manga de aperto 43. Com o aparafusamento do casquilho roscado 42 na rosca interior do sextavado 5, o casquilho roscado 42 é, por isso, deslocado sobre a manga de aperto 43, de modo que esta, devido à redução do diâmetro interior, é pressionada com maior intensidade. Para evitar que a manga de aperto 43 seja deslocada para dentro do espaço interior da caixa tubular 4, a manga de aperto 43 apresenta um ressalto, no qual se apoia.
No exemplo de execução ilustrado na figura 7 o terminal do cabo 11, à semelhança do que se verifica no exemplo de execução apresentado na figura 2, também é equipado com um contacto de aperto 12. A figura 8 mostra outro exemplo de execução que se diferencia do exemplo de execução apresentado na figura 7, pelo facto do terminal do cabo, também como acontece com o exemplo de execução apresentado na figura 5, ser equipado com um terminal da bobina 33 apresentado na figura 6. 0 casquilho roscado 42 da passagem do cabo está, neste caso, equipado com uma tampa de protecção contra água 32 . 15 ΕΡ1961090
Lista de símbolos de referência 1 Vela de ignição 2 Cabeça de ignição 3 Rosca exterior 4 Caixa tubular 5 Sextavado 6 Eléctrodo de ignição 7 Antecâmara 8 Abertura da antecâmara 10 Corpo isolador 11 Cabo de alimentação 12 Contacto de aperto 13 Corpo de vidro 14 Elemento de conexão 15 Superfície do elemento de conexão 16 Suporte do eléctrodo de ignição 17 Fio de cordão torcido 18 Fio de cordão torcido 19 Canal de ventilação 20 Espaço intermédio do fio torcido de cordão 21 Tubo de plástico 22 Massa de enchimento 23 Bucha de conexão 24 Canal de ventilação 25 Anel de retenção 26 Elemento de aperto 27 Invólucro do cabo 28 Cordão 30 Massa isoladora 31 Passagem do cabo 32 Tampa de protecção contra água 16 ΕΡ1961090 33 Terminal da bobina 34 Saída de gás 35 Anel de fecho 36 Fixação 40 Eléctrodo central 41 Junta circular 42 Casquilho roscado 43 Manga de aperto 44 Rosca exterior da manga 43 45 Manga para cabos
Lisboa, 14 de Maio de 2010 17

Claims (15)

  1. ΕΡ1961090 REIVINDICAÇÕES 1. Vela de ignição para ignição de uma mistura de gases combustíveis num motor de combustão, compreendendo um eléctrodo de ignição (6), um cabo de alimentação eléctrica (11), ao qual está ligado o eléctrodo de ignição (6), uma caixa tubular (4), na qual corre o cabo de alimentação eléctrica (11) e um canal de ventilação (19) para descarregar gases de combustão para fora da caixa tubular (4), caracterizada por o canal de ventilação (19), para a descarga de gases de combustão infiltrados na vela de ignição (1) como gases de fuga, correr ao longo do cabo de alimentação (11).
  2. 2. Vela de ignição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o canal de ventilação (19) correr no cabo de alimentação (11) ·
  3. 3. Vela de ignição de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por o cabo de alimentação (11) apresentar, no seu terminal afastado do eléctrodo de ignição (6), uma saída de gás (34) na qual desemboca o canal de ventilação (19). 1 ΕΡ1961090
  4. 4. Vela de ignição de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por a linha de alimentação (11) ser um cabo.
  5. 5. Vela de ignição de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por uma extremidade da caixa tubular (4) ser fechada com uma passagem de cabo (31) que fixa o cabo (11) num sector envolvido pela passagem do cabo (31) oposto à caixa tubular (4).
  6. 6. Vela de ignição de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por a passagem do cabo (31) compreender um casquilho roscado (42) equipado com uma rosca exterior e uma manga de aperto (43), em que o casquilho roscado (42) no aparafusamento é deslocado sobre a manga de aperto (43) e em que neste caso, comprime a manga de aperto (43) com o cabo (11) conduzido através da manga de aperto (43).
  7. 7. Vela de ignição de acordo com a reivindicação 4, 5 ou 6, caracterizada por o cabo (11) conter um cordão (28).
  8. 8. Vela de ignição de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por o canal de ventilação (19) ser formado por espaços intermédios (20) que se localizam entre os fios torcidos de cordão (17, 18) do cordão (28).
  9. 9. Vela de ignição de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por, para ampliação dos espaços intermédios (20) que formam o canal de ventilação (19), um primeiro grupo de fios torcidos de cordão (18) com um primeiro sentido de rotação e um segundo grupo de fios torcidos de cordão (17) com um segundo sentido de rotação que é oposto ao primeiro 2 ΕΡ1961090 sentido de rotação, serem cableados para se obter o cordão (28) .
  10. 10. Vela de ignição de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por o primeiro grupo de fios torcidos de cordão (18) e o segundo grupo de fios torcidos de cordão (17) formarem, respectivamente, uma primeira e uma segunda camada dum cordão (28) com, pelo menos, duas camadas, de preferência, pelo menos, três camadas, em que camadas adjacentes são cableadas em contragolpe.
  11. 11. Vela de ignição de acordo com a reivindicação 8, 9 ou 10, caracterizada por, para ampliação dos espaços intermédios (20) que formam o canal de ventilação (19), serem cableados fios torcidos de cordão (17, 18) com diferentes diâmetros para obter o cordão (28).
  12. 12. Vela de ignição de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por ser formado outro canal de ventilação (24) como abertura numa superfície lateral da caixa tubular (4).
  13. 13. Vela de ignição de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por o cabo de alimentação eléctrica (11), por meio de uma bucha de conexão (23), estar conectado com o eléctrodo de ignição (6), através de uma ligação de encaixe ou de uma união roscada.
  14. 14. Vela de ignição de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por o cabo de alimentação (11), por meio dum eléctrodo central (40), conduzido atravessando o corpo isolador (10), estar ligado ao 3 ΕΡ1961090 eléctrodo de ignição (6), em que uma zona de contacto entre o cabo de alimentação (11) e o eléctrodo central (40) é envolvida por um revestimento de protecção (45).
  15. 15. Vela de ignição de acordo com a reivindicação 14, caracterizada por o revestimento de protecção (45) envolver o corpo isolador (10). Lisboa, 14 de Maio de 2010 4
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