PT1639956E - Dispositivo para terapia de tumores - Google Patents

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Hans Wiksell
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Description

ΕΡ 1 639 956/ΡΤ DESCRIÇÃO "Dispositivo para terapia de tumores"
Campo técnico 0 presente invento diz respeito a um dispositivo para a terapia de tumores, o qual é aplicável à técnica de Ablação por Radiofrequência (ARF). Em comparação com os dispositivos ARF do estado da arte, o dispositivo de acordo com o presente invento proporciona um tratamento mais eficaz do tumor. Numa concretização preferida do presente invento, o dispositivo compreende meios de controlo de temperatura que proporcionam um controlo de temperatura mais preciso. Numa outra concretização preferida o referido dispositivo proporciona uma melhor penetração da agulha no tumor em comparação com os dispositivos ARF do estado da arte.
Estado da arte
Muitas mulheres no mundo ocidental enfrentam a perspectiva de cancro da mama. A tendência dos tratamentos modernos de cancro da mama tem sido no sentido do tratamento local menos invasivo do tumor e tem-se tornado cada vez mais importante na terapia moderna minimizar a alteração da configuração do peito devida ao tratamento. A cirurgia de conservação do peito tem assim, em muitos casos, sido favorecida em relação à mastectomia radical. 0 objectivo da cirurgia radical é o de remoção da totalidade do tecido maligno do peito, muitas vezes combinada com resecção do nodo linfático, resultando num considerável período de hospitalização e posterior necessidade de reconstituição do peito. Além disso, é resseccionada uma zona de crescimento de modo a prevenir re-ocorrência local. Com os métodos modernos de diagnóstico, tal como o teste de mamografia, são detectados muitos tumores pequenos. Em casos onde o tumor não se encontra ainda disseminado (cancro in situ), a cirurgia convencional ao peito pode ser encarada como um procedimento "exagerado". Deste modo, têm sido exploradas abordagens de invasão mínima diferentes da cirurgia tradicional, com as quais são obtidos outros potenciais benefícios, tais como reduzidas taxas de morbilidade, reduzido tempo de tratamento, 2 ΕΡ 1 639 956/ΡΤ capacidade para realizar terapia mesmo quando os pacientes se encontram em estado de saúde grave e possibilidade de manter o procedimento numa base ambulatória.
Uma dessas abordagens é a técnica de Ablação por Radiofrequência (ARF), que provoca a destruição térmica do tumor através de necrose de coagulação. Os tumores do figado são o tipo de tumores mais comuns que são tratados com ARF mas o tratamento está actualmente a ser realizado em outras áreas do corpo, tais como os pulmões, ossos, próstata e glândulas adrenais. A utilização de ARF no tratamento do cancro da mama é relativamente nova mas estudos levados a cabo pelos inventores demonstraram que a técnica é adequada para o tratamento de tumores da mama e especialmente tumores ductais da mama. A técnica ARF monopolar envolve a inserção de uma agulha directamente no tumor a ser tratado e a aplicação de um eléctrodo de terra planar maior numa superfície exterior do corpo. Quando a energia da radiofrequência (RF), gerada por uma fonte de alimentação, é aplicada entre o eléctrodo de terra e a agulha, esta actuará como contra-eléctrodo e é estabelecida uma condução de corrente entre os eléctrodos. A densidade de corrente na agulha será muito menor do que no eléctrodo de terra, deste modo este último é frequentemente denominado como o eléctrodo indiferente e associado ao não aumento de temperatura. O aumento de temperatura no tecido é provocado pela agitação dos iões, a qual é convertida através de fricção em calor, deste modo a energia RF aquece o tecido através da resistência eléctrica do próprio tecido. 0 calor, que é gerado no tecido adjacente à agulha, destrói as células tumorais, sem estimulação nervosa e dor. As células desnaturadas são deixadas in situ e são posteriormente reabsorvidas pelo organismo. De modo a evitar o ressurgimento do tumor, é frequentemente necessário destruir também uma quantidade de tecido adjacente - zona de crescimento. 0 volume total afectado pelo excesso de temperatura é designado como o volume da lesão e, de igual modo, a forma e tamanho da área afectada são designados como a forma da lesão e o tamanho da lesão, respectivamente. E bem conhecido que tecido exposto a excesso de 3 ΕΡ 1 639 956/ΡΤ temperatura durante um tempo suficientemente prolongado é completamente destruído. Através de uma técnica geralmente referida como hipertermia, a temperatura gerada é de aproximadamente 42-43°C. Com um excesso de temperatura nesta gama, o tempo de exposição necessário para tratar eficazmente um tumor é normalmente de alguns minutos, algumas vezes até uma hora, dependendo por exemplo do tamanho da lesão. Deste modo, as temperaturas na hipertermia no campo da ARF prolongam inevitavelmente o tempo de tratamento do paciente, implicando sofrimento desnecessário e produzem frequentemente destruição não uniforme do tumor. 0 aquecimento do tecido é constantemente arrefecido durante o tratamento, tanto passivamente através de condução térmica, como activamente através da perfusão sanguínea. Deste modo, esta última contribui em maior escala na remoção do calor. Contudo, a perfusão sanguínea é afectada pelo calor. Aumentos moderados na temperatura aumentam também a perfusão sanguínea, mas com excessos de temperatura elevados, a perfusão sanguínea colapsa. Deste modo isto resulta em que a difusão de temperatura aumenta de modo muito significativo.
Além disso, é importante que a temperatura não exceda 100°C, í.e. o ponto de ebulição da água. Se tal acontecer, criam-se bolhas de gás na superfície da agulha as quais tendem a isolar o eléctrodo do tecido. De igual modo, com temperaturas suficientemente elevadas, o tecido adjacente à superfície do eléctrodo ficará carbonizado e deste modo prejudicará a continuação do aquecimento no tecido, devido à drástica diminuição da conductividade. Deste modo, o tamanho do volume da lesão é limitado devido aos efeitos supra.
Por isso, de modo a obter um tratamento eficaz do tumor, é importante que a temperatura seja monitorada e controlada de modo eficaz e que a agulha seja arrefecida de modo eficaz. A potência de saída da fonte de RF regula a temperatura gerada no tecido. Na técnica ARF, é comum medir, por exemplo, a impedância do circuito compreendendo a agulha e o eléctrodo de terra indiferente, bem como medir a temperatura na extremidade da agulha durante o tratamento e ajustar a voltagem entre os eléctrodos de acordo com os valores medidos 4
ΕΡ 1 639 956/PT de impedância e temperatura. É igualmente comum transmitir de modo continuo os valores de impedância e temperatura durante o tratamento a uma unidade de controlo, a qual enviará sinais de resposta à fonte RF, aumentando ou diminuindo a potência de saida da referida fonte.
Um aumento de impedância indica que se formaram bolhas ou que ocorreu carbonização do tecido. De modo a arrefecer a agulha, para evitar carbonização do tecido e formação de bolhas, é comum utilizar agulhas que usam meios de arrefecimento no interior da agulha. Uma das consequências de possuir tais meios de arrefecimento no interior da agulha, é que temperatura máxima real do tecido, devida ao desvio de temperatura, não se encontra localizada na superfície da agulha mas a uma certa distância da referida agulha no interior do tecido. Isto dificulta a medição da temperatura máxima real do tecido e os meios conhecidos para controle de temperatura do tecido não comprovaram serem suficientemente satisfatórios.
Nos anos mais recentes, tem sido possível a detecção de tumores cada vez menores, por exemplo, através do desenvolvimento técnico do teste de mamografia e diagnóstico por varrimento de ultra-sons. Não é invulgar detectar tumores que possuem um tamanho de apenas alguns milímetros. Especialmente estes pequenos tumores mas também tumores com tamanhos de 10-20 mm são frequentemente não palpáveis e sofrem distorção anatómica quando são atingidos pela agulha. A razão é que o tecido glandular do peito encontra-se rodeado por um tecido gorduroso frouxo e conjuntivo, que torna dificil posicionar correctamente e movimentar a agulha no tumor e o problema agrava-se se o tumor for rígido ou fibroso, o que acontece na maioria dos casos. Deste modo, a inserção de agulhas no tumor é frequentemente dificil ou mesmo impossível.
Presentemente, a técnica ARF é, quando aplicada no tratamento de cancro, muitas vezes encarada como paliativa, mas não curativa e a técnica é utilizada na maioria dos casos para encolher os tumores de modo a evitar a mastectomia. Em conformidade, existe uma necessidade de melhoramentos da técnica ARF, tais como a redução do tempo efectivo de 5
ΕΡ 1 639 956/PT tratamento enquanto torna a destruição das células tumorais mais eficaz. Igualmente, existe a necessidade de um controlo mais preciso de temperatura dos tecidos. Além disso, existe uma necessidade de um dispositivo ARF que proporcione uma penetração mais eficaz do tumor a ser tratado, especialmente dos tumores fibrosos pequenos e duros.
Um dispositivo ARF de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1 encontra-se divulgado no pedido de patente US 2004/0092926.
Divulgação do invento O dispositivo de acordo com o invento proporciona meios para uma penetração mais eficaz do tumor a ser tratado em comparação com os dispositivos ARF do estado da arte, tal como definido na reivindicação 1.
Numa concretização preferida, o dispositivo de acordo com o presente invento proporciona meios para um controlo mais preciso da temperatura do tecido durante o tratamento em comparação com os dispositivos ARF do estado da arte.
Outras concretizações preferidas encontram-se descritas nas reivindicações dependentes.
Breve descrição das Figuras A Fig.l representa esquematicamente o dispositivo inventivo com um primeiro conjunto de meios de medição de temperatura. A Fig.2 representa esquematicamente o dispositivo inventivo com um segundo conjunto de meios de medição de temperatura. A Fig.3 transversal da representa esquematicamente agulha do dispositivo inventivo uma secção A Fig.4 representa as temperaturas medidas dependentes do caudal a diferentes temperaturas de calibração. 6 ΕΡ 1 639 956/ΡΤ Ο dispositivo inventivo compreende uma agulha 2 (Fig.3) e um eléctrodo de terra planar 4, que é para ser aplicado numa superfície exterior ao corpo do paciente, preferivelmente nas costas do paciente. As dimensões da agulha 2 dependem, por exemplo, do tamanho e forma do tumor 1 a ser tratado. Preferivelmente a agulha 2 possui uma parte activa com um comprimento de aproximadamente 50-100 mm e um diâmetro na gama de 1-4 mm. O dispositivo compreende ainda um aparelho gerador RF de baixa impedância 10, que é adaptado para aplicar energia RF entre o eléctrodo de terra 4 e a parte activa da agulha 2, quando a agulha 2 se encontra correctamente posicionada no interior do tumor 1 a ser tratado. Quando é aplicada energia RF, a agulha 2 actua como contra-eléctrodo, de tal modo que se estabelece uma condução de corrente entre os eléctrodos 2,4, gerando calor numa lesão esférica 12 do tecido adjacente à agulha 2, como descrito anteriormente.
Numa concretização, a temperatura do tecido encontra-se na gama de 50-99°C, preferencialmente 70-95°C, i.e. a chamada temperatura de termoterapia, e deste modo consideravelmente superior em relação à temperatura normalmente utilizada de hipertermia. Devido aos parâmetros físicos dissimilares do tecido do tumor e da adipose (gordura), o calor "é retirado" para o tumor. O tumor possui uma conductividade eléctrica mais elevada do que o tecido adiposo adjacente. Como consequência, o tumor atrai a energia eléctrica da gordura. Deste modo, a taxa de absorção específica (TAE) é relativamente alta no tumor em comparação com o tecido adiposo. De facto, os inventores observaram que as faixas estreitas de tumor que se estendem desde o núcleo são destruídas mas a gordura adjacente não é todavia afectada.
De modo a alcançar um tratamento eficaz, o tempo necessário para manter a temperatura elevada, é dependente do tamanho e forma da lesão. Normalmente este tempo encontra-se na gama de 5-15 minutos, ou seja num tempo de tratamento mais curto do que seria necessário com uma temperatura dentro da gama da hipertermia, no tratamento do(s) mesmo(s) tumor(es). A potência de saída do aparelho gerador de RF regula a temperatura elevada do tecido. Geralmente, o aparelho gerador de RF opera na gama de 5-100 W, preferencialmente 30 w. A 7 ΕΡ 1 639 956/ΡΤ frequência RF aplicada pode estar na gama de 0,2-20 MHz mas é preferivelmente aproximadamente 1,5 MHz. De acordo com o invento a potência do aparelho gerador de RF é regulada automaticamente durante o tratamento, como adiante descrito.
Com referência à Fig.3, a agulha 2 do dispositivo inventivo, está equipada com uma parte isolada 3 e uma parte 5 não isolada, cobrindo o exterior da agulha com um material isolante 7, por exemplo Teflon®.
De acordo com uma concretização preferida do dispositivo inventivo, a agulha 2 destinada a ser inserida no tumor 1 encontra-se ainda equipada com meios que permitem a circulação de um liquido de arrefecimento no interior da agulha 2. O liquido de arrefecimento é conduzido para a agulha através de uma entrada de liquido 9 e ao longo de um canal de entrada de liquido 13a, localizado no meio da agulha 2 ao longo do eixo horizontal da referida agulha 2. Na extremidade da agulha, o liquido de arrefecimento muda de direcção de caudal e é conduzido de volta através de um canal de saida de liquido 13b, í.e. o espaço vazio entre o canal de entrada de liquido 13a e a superfície exterior da agulha, e sai através de uma saída de líquido 11. A entrada de líquido 9 e saída de líquido 11 são preferencialmente equipadas com ligações Luer-Lock (não mostradas). Os meios que permitem a circulação de um líquido de arrefecimento no interior da agulha 2, compreendem ainda um aparelho gerador de caudal de líquido 14, por exemplo uma bomba ou similar, o qual é adaptado para direccionar o líquido para a agulha 2 através da entrada de líquido 9, através dos canais de entrada e saída 13a, b e para a saída através da saída de líquido 11, preferencialmente com um caudal predeterminado constante. O diâmetro dos canais 13a,b é deste modo preferencialmente suficiente para permitir um caudal igual nos canais de entrada e saída de líquido. O caudal preferido encontra-se na gama de 5-30 ml/min. O líquido de arrefecimento é preferencialmente um líquido isotónico estéril de modo a proteger contra possíveis fugas. O líquido de arrefecimento é preferivelmente água mas podem também ser utilizados outros líquidos, tais como, por exemplo, solução salina ou etanol. A agulha 2 é preferivelmente proporcionada como artigo 8
ΕΡ 1 639 956/PT descartável. Em alternativa, a agulha 2 é adaptada para ser esterilizada, preferencialmente através da utilização de autoclavagem. Contudo, podem igualmente ser utilizados outros métodos de esterilização convencionalmente usados.
De acordo com uma concretização preferida, o dispositivo encontra-se ainda equipado com meios de controlo de temperatura. Os referidos meios compreendem meios (não mostrados) adaptados para medir o valor do caudal, Q, do líquido que circula no interior da agulha 2, preferencialmente localizado no aparelho gerador de caudal de líquido 14. 0 referido meio é, por exemplo, um sensor de medição de caudal geralmente conhecido, ou similar.
Os meios de controlo de temperatura compreendem ainda meios adaptados para medir a temperatura da agulha 2 durante o tratamento. Os referidos meios de medição de temperatura podem compreender (a) termo-sensor(es) ou fibras ópticas geralmente conhecidos (não representados) incorporados na parte não isolada da agulha 2 e um termo-sensor para medir a temperatura do líquido à entrada, Ti, preferencialmente localizado na entrada de líquido 9 (primeiro conjunto de meios de medição de temperatura, fig.l). Neste caso, a temperatura da agulha, Tmecu e Tí, medidas pelo primeiro conjunto de meios de medição de temperatura bem como o valor do caudal de líquido, Q=dV/dt (ml/s), são continuamente transmitidos 23, 20, 24 a uma unidade de controlo 26, preferencialmente um computador ou similar. A unidade de controlo 26 encontra-se equipada com meios que de acordo com o valor de Tmed, li e o valor do caudal Q, calculará a temperatura real do tecido Ttecido/ tal como adiante explicado em maior detalhe.
Em alternativa, os meios de medição de temperatura da concretização preferida podem compreender meios (não representados) para medição do valor de temperatura do líquido à entrada, Ti, bem como do valor de temperatura do líquido à saída, T2 (segundo conjunto de meios de medição de temperatura, Fig.2). Os referidos meios são preferencialmente termo-sensores geralmente conhecidos, localizados, por exemplo na entrada de líquido 9 e saída de líquido 11, respectivamente. Na realização alternativa da concretização preferida (Fig.2), 9 ΕΡ 1 639 956/ΡΤ Τι, Τ2 e ο valor do caudal de líquido, Q=dV/dt (ml/s), são continuamente transmitidos 20, 22, 24 à unidade de controlo 26. Neste caso, a unidade de controlo 26 está equipada com meios que de acordo com o valor da diferença de temperatura entre Tx e T2, í.e. Tdff=T2-Ti, e o valor do caudal Q, irá calcular a temperatura real do tecido, TteCido.
De acordo com a concretização preferida do dispositivo inventivo, a unidade de controlo 26 é também continuamente alimentada 28 com valores de impedância, Z, no circuito compreendendo a agulha 2 e o eléctrodo de terra indiferente 4, bem como a potência de saída, P=U*I, do aparelho gerador de RF 10 que regula a temperatura elevada de tecido gerada. Deste modo, o dispositivo inventivo compreende meios geralmente conhecidos 16 adaptados à medição da impedância e meios geralmente conhecidos 18 adaptados à medição da potência de saída. A unidade de controlo 26 encontra-se em conformidade igualmente equipada com meios que dependendo dos valores de z, P e temperatura real do tecido, Ttecido,· enviarão sinais de retorno 30 para o aparelho gerador de RF 10, aumentando ou diminuindo a potência de saída do referido aparelho gerador de RF, dependendo se Ttecido é para ser respectivamente aumentada ou diminuída. A potência necessária para manter uma certa temperatura de tecido, também referida como resistência térmica, é um bom indicador do estado da perfusão do tecido, i.e. do grau de destruição de tecido, e o colapso da perfusão pode ser um bom indicador da qualidade da sessão de terapia. Além disso, a impedância medida entre o tratamento e os eléctrodos indiferentes é um bom indicador do estado à volta do eléctrodo, i.e. se estão presentes carbonização ou bolhas. Deste modo a unidade de controlo 26 está preferencialmente equipada com meios para calcular a resistência térmica como ferramenta para monitorar a perfusão do tecido. A utilização do valor de Q quando da determinação do valor da temperatura real do tecido, Ttecidoj bem como a utilização desses valores para envio de sinais de retorno para o aparelho gerador de RF proporciona um controlo de temperatura mais preciso da temperatura do tecido em comparação com os dispositivos ARF do estado da arte. 10 ΕΡ 1 639 956/ΡΤ
Funções do dispositivo inventivo em combinação com qualquer um dos meios supramencionados para controlo de temperatura. A utilização do primeiro conjunto de meios de medição de temperatura, i.e. por exemplo termo-sensor(es) incorporado(s) na agulha é um método simples de medição de temperatura. A medição de Tx e T2, respectivamente, pode contudo proporcionar uma medição de temperatura mais económica do que a utilização de termo-sensor(es) na agulha, dado que se as dimensões da agulha diminuírem, a incorporação de termo-sensores na agulha pode ser problemática e ser um procedimento bastante dispendioso. O sinal fraco obtido a partir dos termo-sensores pode sofrer interferências do campo de potência RF aplicado. Nesse caso o dispositivo encontra-se preferencialmente equipado com meios de filtração passa baixo (não representados) de modo a filtrar o sinal RF para obter medições de elevada qualidade no ambiente extremo do campo RF. Além disso, o dispositivo é preferencialmente concebido como sendo de flutuação cardíaca (FC) para garantir a corrente de fuga do paciente (CFP) e corrente de fuga à terra (CFT), de acordo com a norma internacional e da CE EN 60-601-1.
De acordo com o invento, o dispositivo encontra-se equipado com meios de movimentação longitudinal 8, adaptados para aplicar um movimento longitudinal oscilatório 6 para a agulha 2. A oscilação longitudinal 6 da agulha 2 com frequência e amplitude adequadas implicará que devido à sua componente de aceleração penetre eficazmente mesmo nos tumores pequenos e rígidos, por exemplo, um tumor de somente alguns milímetros, e os inventores determinaram de facto que a resistência à penetração pode ser reduzida até dez vezes quando é aplicada uma frequência de 250 Hz. Dependendo por exemplo das dimensões da agulha 2 e do tamanho, estado e localização do tumor 1, o operador do dispositivo, por exemplo o médico responsável pelo tratamento, é capaz e livre de escolher uma frequência, amplitude e forma de onda adequadas que se destinam a ser aplicadas à agulha 2 quando a referida agulha está prestes a penetrar o tumor. Preferivelmente a frequência sinusoidal aplicada está no intervalo de 30-300 Hz e a amplitude no intervalo de 0-4 mm. A força de penetração vai diminuindo com o aumento de 11 ΕΡ 1 639 956/ΡΤ frequência e amplitude e as forças de aceleração aumentam com os parâmetros. O movimento oscilatório 6 da agulha 2 é aplicado de modo a proporcionar uma melhor penetração da agulha no tumor 1 e pode ser bloqueado durante a inserção da agulha no tumor 1 se o operador do dispositivo assim o desejar. Cálculo da temperatura real do tecido usando o primeiro conjunto de meios de medição de temperatura. A temperatura real do tecido Ttecido, é determinada usando os valores de Tmed e o valor do caudal Q, por exemplo de acordo com a equação (1): dT = Ttecido Tmed kl (Ttecido) *Q Ί" k2 (Ttecido) *Q (1) na qual dT é o gradiente de temperatura ao longo da agulha e kx e k2 são constantes. ki e k2 são determinados usando calibração. Por exemplo, a Fig.4 mostra as temperaturas medidas dependentes do caudal, Tmed, em diferentes temperaturas de calibração (actuando como temperaturas de tecido ficticias), usando uma unidade banho mantida a temperaturas de 70°C (curva de baixo) e 95°C (curva de cima) . Nas medições de calibração a unidade banho foi mantida nas referidas temperaturas de calibração, respectivamente, e Tmed foi medida a 20 diferentes caudais. O liquido de arrefecimento circulando no interior da agulha foi mantido a 15°C. Utilizando algoritmos de mínimos quadráticos, foram calculados ki e k2 para as temperaturas de tecido de 70 e 95°C. A caudal constante existe uma relação linear entre Tmed e Ttecido. Deste modo Ttecido é calculado por extrapolação linear entre 70 e 95°C para todos os caudais. Se a temperatura do caudal de entrada for modificada as constantes ki e k2 também se modificam de acordo com uma relação conhecida. Cálculo da temperatura real do tecido utilizando o segundo conjunto de meios de medição de temperatura A temperatura real do tecido Ttecido é neste esquema determinada pela diferença das temperaturas de entrada e saída Tdif= T2-T2 em vez de Tmed. Em tudo o resto o 12 ΕΡ 1 639 956/ΡΤ procedimento segue preferencialmente o mesmo esquema de acordo com o método de cálculo de medida acima descrito.
Apesar do dispositivo inventivo ter sido descrito como um procedimento para tratamento de um cancro da mama humano, o dispositivo não deverá ser encarado como limitado a tal. 0 dispositivo é totalmente funcional com outros tipos de tumores, tais como por exemplo tumores da próstata, bem como com animais doentes.
Deverá ser entendido que o invento não está limitado às concretizações exemplificativas do mesmo anteriormente descritas e que são possíveis várias modificações concebíveis do invento dentro do âmbito das reivindicações que se seguem.
Lisboa,

Claims (12)

  1. ΕΡ 1 639 956/ΡΤ 1/3 REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo para o tratamento de um tumor localizado no interior de um corpo, que compreende uma agulha (2) destinada a ser inserida no referido tumor, um eléctrodo de terra (4) destinado a ser aplicado na superfície exterior do corpo, e um aparelho gerador de radiofrequência (10) destinado a aplicar energia de radiofrequência entre a agulha e o eléctrodo de terra de tal modo que é gerado calor no tecido adjacente à agulha, caracterizado por o dispositivo compreender meios de movimento longitudinal (8) adaptados para aplicar um movimento longitudinal oscilatório à agulha, preferivelmente aplicados durante a inserção da agulha no referido tumor.
  2. 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a agulha (2) estar equipada com uma entrada de liquido (9) comunicando com um canal de entrada de liquido (13a) e uma saida de liquido (11) comunicando com um canal de saida de liquido (13b), estando os referidos canais localizados no interior da agulha (2) ao longo do eixo horizontal da referida agulha; e por o dispositivo estar equipado com um aparelho gerador de caudal de liquido (14) adaptado para gerar um caudal de liquido nos referidos canais (13a, 13b).
  3. 3. Dispositivo de acordo com c a reivindicação 2 caracterizado por o dispositivo estar equipado com meios adaptados para medir o valor do caudal do liquido.
  4. 4. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, caracterizado por o dispositivo compreender meios adaptados para medir a temperatura da agulha (2).
  5. 5. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por os meios de medição de temperatura da agulha (2) compreenderem termo-sensor(est ) incorporado(s) na agulha (2).
  6. 6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por os meios adaptados para medir a temperatura ΕΡ 1 639 956/PT 2/3 da agulha (2) compreenderem meios adaptados para medir a temperatura do liquido na entrada de liquido (9), meios adaptados para medir a temperatura do liquido na saida de liquido (11) e meios adaptados para medir o valor de caudal do liquido.
  7. 7. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-6, caracterizado por o dispositivo compreender meios (16) para medir a impedância no circuito compreendendo a agulha (2) e o eléctrodo de terra (4) e meios (18) adaptados para medir a potência de saida do aparelho gerador de radiofrequência (10).
  8. 8. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-7, caracterizado por o dispositivo compreender uma unidade de controlo (26), estando a referida unidade de controlo: adaptada para receber valores de: a) liquido nos canais (13a, 13b) da agulha (2); e b) temperatura da agulha (2) e/ou temperatura do liquido na entrada de liquido (9) e temperatura do liquido na saida de liquido (11); c) impedância no circuito compreendendo a agulha (2) e o eléctrodo de terra (4) ; d) potência de saida do referido aparelho gerador de radiofrequência (10); equipada com meios adaptados para calcular a temperatura do tecido dependendo dos valores de a) e b), e adaptada para enviar sinais (30) para o aparelho gerador de radiofrequência (10) com instruções para diminuir ou aumentar a potência de saida do referido aparelho gerador de radiofrequência dependendo de se pretender que a temperatura do tecido diminua ou aumente.
  9. 9. Dispositivo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a unidade de controlo (26) estar equipada com meios para calcular a potência necessária do aparelho gerador de radiof requência (10) de modo a manter uma predeterminada temperatura de tecido. ΕΡ 1 639 956/PT 3/3
  10. 10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por a temperatura predeterminada de tecido se encontrar na gama de 50-99°C.
  11. 11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a temperatura predeterminada de tecido se encontrar na gama de 70-95°C.
  12. 12. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-11, caracterizado por o tumor ser um tumor da mama. Lisboa,
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