PT1623868E - Cadeira de criança para veículos assim como uma base adequada para uma tal cadeira de criança para veículos - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO

CADEIRA DE CRIANÇA PARA VEÍCULOS ASSIM COMO UMA BASE ADEQUADA PARA UMA TAL CADEIRA DE CRIANÇA PARA VEÍCULOS O invento refere-se a uma cadeira de criança para veículos adequada para utilização num veículo, cuja cadeira de criança para veículos compreende uma base e um assento ligado à dita base, cuja base é proporcionada com meios guias de cinto para guiarem um cinto ajustado no veículo para fixarem a cadeira de criança para veículos em posição no veículo, assim como meios tensores do cinto para deslocarem o cinto de uma posição inicial para uma posição de tensão, na qual o cinto está esticado relativamente à posição inicial. O invento refere-se igualmente a uma base adequada para uma tal cadeira de criança para veículos.

Com uma tal cadeira de criança para veículos, que é conhecida a partir do requerimento de Patente internacional W0-A1-2004/033251, a base é proporcionada com uma carne que se articula em torno de um eixo substancialmente vertical. A carne situa-se num lado dianteiro da base, afastada de um suporte de costas do banco de veículo. A carne pode articular-se de uma posição inicial, na qual a carne está posicionada num recesso na base, para uma posição de tensão, na qual uma superfície de contacto do cinto presente na carne foi deslocada numa direcção afastada do suporte de costas. O cinto colocado contra a carne ê deslocado, de igual modo, numa direcção afastada do suporte de costas, obrigando-o a esticar. Durante a dita tensão, a base é empurrada em direcção ao suporte de costas por atrito com a porção de assento. Para obter uma fixação correcta da base no banco do veículo, a área de superfície da base que ê empurrada 1 contra o suporte de cotas tem de ser relativamente grande. Se a dita área de superfície for demasiado pequena, a base será empurrada para o suporte de costas de uma forma relativamente fácil, e dificilmente se verificará qualquer tensão do cinto. A área de superfície relativamente grande no lado voltado para o suporte de costas, que é exigida, tem um efeito limitador na liberdade de concepção da base. 0 objectivo do invento consiste em proporcionar uma cadeira de criança para veículos na qual a cadeira de criança para veículos possa ser instalada num veículo de uma forma simples.

Este objectivo é comprido com a cadeira de criança para veículos de acordo com o invento por pelo menos parte do cinto poder ser deslocado numa direcção substancialmente vertical, afastada da base, da posição inicial pelos meios tensores do cinto.

Deslocando parte do cinto numa direcção substancialmente vertical, afastada da base, é exercida uma força substancialmente vertical na base prolongando-se na direcção da porção de assento do banco do veículo, tendo como resultado que a base é empurrada na direcção da dita porção de assento, parcialmente sob a .influência da força da gravidade. Não é necessário, nesse caso, vencer a força de atrito entre a cadeira de criança para veículos e o banco do veículo. Porque a base tem de suportar, pelo menos, o banco que está aí presente, pelo menos o lado da base que está voltado para a porção de assento ê relativamente grande, garantindo-se, assim, que a base será mantida em baixo, na porção de assento, de uma forma boa e estável. Ao mesmo tempo, o lado da base que está voltado para o suporte de costas do banco do veículo pode ter 2 praticamente qualquer forma desejada, pelo que se tem um elevado grau de liberdade de concepção.

Quando parte do cinto se desloca numa direcção substancialmente vertical, será exercida uma força, no sentido do suporte de costas, na cadeira de criança para veículos, em simultâneo com esta, que garante, ainda mais, que a base será também empurrada de uma forma suficientemente firme contra o suporte de costas.

Uma representação da cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por os meios tensores do cinto compreenderem pelo menos uma carne capaz de movimento de articulação em torno de um eixo de articulação substancialmente vertical, cuja came é proporcionada com uma superfície de contacto de cinto.

Quando é usada uma tal came capaz de movimento de articulação em torno de um eixo substancialmente horizontal, uma parte do cinto que encosta â superfície de contacto do cinto pode ser deslocada numa direcção vertical de uma forma simples, rodando a came em torno do dito eixo horizontal.

Outra representação da cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por os meios tensores do cinto compreenderem pelo menos duas carnes posicionadas em lados longitudinais, opostos à base.

As carnes posicionadas em ambos os lados longitudinais da base deslocam o cinto na direcção vertical, para fora da base em qualquer lado da base, tendo como resultado que a base é empurrada contra a porção de assento da cadeira de criança para veículos, de uma forma relativamente estável. Além disso, tais carnes são facilmente acessíveis ao utilizador. 3

Outra representação ainda da cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por os eixos de articulação da carne serem coaxiais.

Garante-se, desta forma, que a base será empurrada para baixo, no banco do veículo, de uma forma simétrica.

Outra representação ainda da cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por as carnes poderem ser levadas a rodar juntas.

Isto facilita a operação das carnes, uma vez que, fazendo rodar uma das carnes, a outra carne pode ser levada a rodar simultaneamente.

Outra representação da cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por a carne ser proporcionada com uma manipulo afastado da cadeira, cujo manipulo se prolonga do eixo de rotação para uma posição para lá da superfície' de contacto do cinto. A carne pode ser levada a rodar rapidamente em torno do eixo de articulação por meio do manipulo. Além disso, o cinto pode estender-se entre a cadeira e o manipulo, evitando-se, de uma forma simples, que o cinto se desloque indesejavelmente para fora da carne.

Outra representação ainda da cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por a carne poder ser levada a rodar da posição inicial, na qual a superfície de contacto do cinto está colocada num primeiro lado de uma vertical prolongando-se através do eixo de articulação, para a posição de tensão, na qual a superfície de contacto do cinto está colocada num segundo lado da vertical, longe do dito primeiro lado.

Deslocando a superfície de contacto de um lado da vertical para o outro, a superfície de contacto desloca-se para lá do 4 chamado "centro morto"', tendo como resultado que a carne permanecerá na posição de tensão por iniciativa própria, evitando-se, de uma forma simples, a rotação indesejável da carne da posição de tensão de volta para a sua posição inicial.

Outra representação ainda da cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por os meios tensores do cinto estarem colocados num recesso formado na base, sobre cujo recesso o cinto se estende para a posição inicial.

Desta forma, os meios tensores do cinto não formam quaisquer partes que se projectam da base, partes essas que poderiam interferir com o arranjo do cinto em torno da base. Além disso, os meios tensores do cinto posicionados no recesso dão â base um aspecto· tenso.

Outra representação ainda da cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por a estrutura poder ser posicionada num banco de veículo, com um lado traseiro da base encostando ao suporte de costas do banco do veículo, enquanto a came pode ser levada a rodar em torno do eixo de articulação que se estende substancialmente paralelo ao dito lado traseiro, de uma posição inicial, na qual as superfícies de contacto do cinto estão voltadas para fora do suporte de costas, para uma posição de tensão, na qual a superfície de contacto do cinto é levada a rodar em direcção ao suporte de costas. A articulação da came em direcção ao suporte de costas para fixar a base é uma operação que ê relativamente lógica para um utilizador.

Outra representação da cadeira de criança para veículos de acordo com o invento é caracterizada por os meios guia do cinto compreenderem uma superfície substancialmente vertical que,' em 5 utilização, se estende de uma forma substancialmente paralela a um suporte de costas de um banco de veículo.

Uma tal superfície forma uma guia simples e adequada para o cinto. 0 invento refere-se, igualménte, a uma base adequada para uma cadeira de criança para veículos, cuja base pode ser montada de uma forma separada, em primeiro lugar, num veículo, após o que a cadeira pode ser ligada de uma forma destacável à base. 0 espaço exigido para instalar a cadeira estende-se principalmente num plano paralelo â porção de assento de um banco de veículo. Como resultado, a área de superfície da base paralela à porção de assento é relativamente grande. Quando o cinto está a ser esticado pelos meios tensores do cinto, a base é empurrada de uma forma firme e estável contra a porção de assento, numa direcção vertical. As dimensões da base em direcção ao suporte de costas não são essenciais, quer para ajustar as cadeiras na base, quer para fixar a base ao banco do veículo. Consequentemente, um designer terá um certo grau de liberdade na concepção da base e na escolha das dimensões. 0 invento será agora explicado em maior detalhe com referência aos desenhos, em que: A figura 1 é uma vista em perspectiva de uma cadeira de criança para veículos de acordo com o invento; A figura 2 ilustra a cadeira de criança para veículos da figura 1, com o cinto e os meios tensores do cinto na posição inicial; A figura 3 é um alçado lateral da cadeira de criança para veículos que está ilustrada na figura 2,- 6 A figura 4 ilustra a cadeira de criança para veículos da figura 1, com o cinto e os meios tensores do cinto na posição de tensão; A figura 5 ê um alçado lateral da cadeira de criança para veículos que está ilustrada na figura 4;

As figuras 6-8 são alçados laterais de uma segunda representação de uma cadeira de criança para veículos de acordo com o invento, numa posição inicial, numa posição intermédia e numa posição de tensão, respectivamente;

As figuras 9-12 são alçados laterais de um detalhe de uma terceira representação de uma cadeira de criança para veículos de acordo com o invento, numa posição inicial, numa posição intermédia e numa posição de tensão, respectivamente;

As figuras 13a - 18b são alçados laterais e vistas em perspectiva de detalhes de uma quarta representação de uma cadeira de criança para veículos de acordo com o invento, ilustrando a cadeira de criança para veículos nas suas várias posições.

Partes semelhantes são identificadas pelos mesmos números nas figuras. A figura 1 ê uma vista em perspectiva de uma cadeira de criança para veículos de acordo com o invento, que compreende uma base 2 e uma cadeira 3 que está ligada de um modo basculante â base 2. A cadeira 3 pode ser ligada de um modo destacável ou fixo à base 2. A cadeira 3 compreende uma porção de assento 4 e um suporte de costas 6, a ela ligado. A cadeira de criança para veículos 3 está proporcionada com cintos (não ilustrados) para segurarem uma criança na cadeira de criança 3. A cadeira de criança para veículos 1, tal com está descrita até agora, é conhecida per se e não será aqui explicada em maior detalhe. 7 A cadeira de criança para veículos 1 de acordo com o invento compreende duas carnes 7 posicionadas em ambos os lados longitudinais 6 da base 2, que podem ter movimento de articulação na direcção indicada pela seta Pl, e na direcção oposta, em torno de um eixo de articulação horizontal 8. Cada came 7 está proporcionada com uma superfície de contacto de cinto 9 numa extremidade longe do eixo de articulação. A distância L, do eixo de articulação 8 até à superfície de contacto 9 ê (de preferência algumas vezes) maior do que a distância D entre o eixo de articulação 8 e um lado da came 7 (ver figura 3). Cada came 7 está ainda equipada com um manipulo 10 num lado afastado do assento 3, cujo manipulo se estende do eixo de articulação 8 para uma posição para lã da superfície de contacto 9. A base 2 esta equipada com um recesso 11 em qualquer dos lados longitudinais, nos quais a came 7 pode ser posicionada com a articulação da came 7 na direcção indicada pela seta Pl (ver figura 3). A base 2 tem uma superfície 12 num lado frontal entre as carnes 7, cuja superfície se estende substancialmente verticalmente, paralela a um lado traseiro 13 da base 2. A largura B da superfície de contacto 9 numa direcção paralela aos eixos de articulação 8, assim como a altura H na direcção vertical da superfície 12 é, pelo menos, igual à largura b de um cinto, por meio do qual a base 2 é fixa a um veiculo. Tais cintos montados no veículo têm uma largura substancialmente uniforme b, de cerca de 50 mm. A operação da cadeira de criança para veículos 1 que está ilustrada na figura 1 será agora explicada em maior detalhe com referência às figuras 2-4.

Para instalar a cadeira de criança para veículos 1 num veículo, a base 2 da cadeira de criança para veículos 1 é colocada numa porção de assento de um banco de veículo, e o 8 lado traseiro 13 da base 2 é empurrada contra o suporte de costas do banco do veículo. Um banco de veículo está equipado, normalmente, com o chamado cinto de três pontos 14, uma extremidade do qual está ligado ao veículo ente a porção de assento e o suporte de costas, e a outra extremidade 15 que está ligada ao veículo num lado do suporte de costas, longe da porção de assento. Uma fivela 16 de cinto pode deslizar sobre o cinto 14. A fivela 16 de cinto pode ser travada reciprocamente, através de um pino da fivela, com um fecho de fivela 17, que está ligado ao veículo entre o suporte de costas e a porção de assento. A porção de assento que se estende entre a fivela 16 do cinto e a extremidade 15 é referida, normalmente, como o cinto de ombro 18, enquanto a outra porção de cinto é referida como o cinto de colo 19.

Para colocar o cinto de colo 19 em torno da base 2, as carnes 7 são levadas a rodar para a posição inicial nos recessos 11 que estão ilustrados nas figuras 2, 3.

Após a base 2 ter sido colocada na porção de assento do banco do veículo, o cinto de colo 19 é feito passar sobre a superfície 12, com o cinto de ombro 18 prolongando-se no lado traseiro da cadeira de criança para veículos 1.

Então, a fivela 16 do cinto é introduzida no fecho de fivela 17 e o cinto 14 é apertado manualmente. Normalmente, a extremidade 15 do cinto 18 está ligada a um retractor automático de cinto, de modo que o cinto 14 será apertado automaticamente até um determinado grau. Se desejado, pode impedir-se o movimento do cinto de ombro 18 em relação à cadeira de criança para veículos através de meios que são conhecidos per se.

Como é evidente a partir da figura 3, o cinto de colo 19 encosta à superfície 12 no lado dianteiro da base 2, assim como 9 a duas superfícies 20 presentes em ambos os lados longitudinais 6 da base 2, cujas superfícies 20 se situam num lado do recesso 11 que está voltado para o lado traseiro 13.

Logo que a fivela 16 do cinto esteja travada reciprocamente com o fecho de fivela 17, e o cinto 14 tenha sido apertado da forma usual, um utilizador irá rodar os manípulos 10 das carnes 7 nas direcções indicadas pelas setas P2 (figuras 4, 5) . Como resultado, a superfície de contacto 9 da carne 7 irã entrar em contacto com o cinto de colo 19, obrigando o cinto de colo 19 a encostar à superfície de contacto 9. A dita articulação da carne 7 na direcção indicada pela seta P2 obriga o cinto de colo 19 a ser deslocado verticalmente para cima, na direcção indicada pela seta P3, relativamente à base 2. A base 2 é, desta forma, empurrada para baixo para o banco do veículo na direcção oposta da seta P3. A carne 7 é levada a rodar na direcção indicada pela seta PI até que a superfície de contacto 9 se tenha deslocado da posição inicial no recesso 11 para a posição de tensão que está ilustrada na figura 5, na qual a superfície de contacto 9 está colocada noutro lado da vertical 21 do que na posição ideal. A came 7 encosta à parede 22 do recesso 11 com um lado na posição de tensão, de modo que se evita a rotação adicional da came 7 de uma forma simples. A came 7 é empurrada firmemente contra a parede 22 do recesso 11 pela força que o cinto 19 exerce na superfície de contacto 9 e, assim, na base 2. A vantagem de deslocar a came 7 para lã do chamado centro morto, isto é, o ponto no qual a superfície de contacto 9 está localizada substancialmente verticalmente por cima do eixo de articulação 8, é o facto de não serem necessárias medidas adicionais para manter a came 7 na posição de tensão. 10

Quando o cinto de colo 19 se desloca na direcção indicada pela seta P3, uma força de tracção será exercida também no cinto de colo 19, tendo como resultado que o cinto de colo 19 irã exercer uma força, na direcção indicada pela seta P4, na superfície de contacto 12, obrigando a base 2 a ser empurrada de encontro ao suporte de costas do banco de veículo.

As figuras 6-8 são alçados laterais de outra representação da cadeira de criança para veículos 1 de acordo com o invento. A cadeira de criança para veículos 1 é diferente da representação que está ilustrada nas figuras 1-5, pelo facto da carne 7 ser proporcionada com um recesso 23 num lado afastado da superfície de contacto do cinto 9. Um rasgo alongado 24 é formado na came 7 entre o recesso 23 e a superfície de contacto do cinto 9, cujo rasgo aloja um pino 25 que está ligado de um modo fixo à base 2. A came 7 pode ter movimento de articulação em torno do pino 25, e também movimento de deslize em relação ao pino 25. A base 2 está equipada com uma projecção 26 no local do recesso 11 na base, a forma de cuja projecção corresponde à do recesso 23 na came 7. Para esticar o cinto 14 da posição inicial que esta ilustrada na figura 6, a came 7 roda na direcção indicada pela seta P2 e desloca-se, simultaneamente, na direcção indicada pela seta P5, para fora da base 2 (ver figura 7} . Logo que a came 7 tenha sido levada a rodar para a posição de tensão que está ilustrada na figura 8, a came 7 desloca-se numa direcção indicada pela seta P6 em direcção à base 2, obrigando o recesso 23 da came 7 a colocar-se sobre a projecção 26 da base 2. Como resultado, a came 7, proporcionada com o rasgo 24, desloca-se em relação ao pino 25. Na posição que está ilustrada na figura 8, o recesso 23 situa-se sobre a 11 projecção 26 e ajuda a evitar, de uma forma simples, que a came rode de volta para a posição inicial.

As figuras 9-12 são alçados laterais de um detalhe de outra representação de uma cadeira de criança para veículos 1 de acordo com o invento. A cadeira de criança para veículos 1 é diferente das representações que estão ilustradas nas figuras 1 - 5 e figuras 6-8, pelo facto da came 37 ser proporcionada com duas partes 39, 40, interligadas por uma mola de compressão 38. A primeira parte 39 compreende uma porção cilíndrica 41, cuja forma corresponde à do recesso 42 na base 43 da cadeira de criança para veículos. O eixo central da porção cilíndrica 41 coincide com o eixo de articulação 8. A porção cilíndrica 41 estã equipada com o recesso 44. Uma projecção 45 estã presente no recesso 42 da base 43, cuja projecção estã adaptada para corresponder com o recesso 44. A primeira parte 39, e, consequentemente,, a came 37, são mantidas na posição inicial que estã ilustrada na figura 9 por meio de uma mola de torção 46. A primeira parte 39 está equipada com uma projecção 47 num lado afastado do recesso 44, cuja projecção estã posicionada numa abertura 48 na segunda parte 40. Entre a projecção 47 e as aberturas 48 existe uma mola 38, A segunda parte 40 está equipada com uma superfície de contacto 9 num lado afastado da primeira parte 39. A operação da came 37 é como segue. Após a base 2 ter sido ligada ao veículo da forma descrita acima, com o cinto de colo 19 encostando às partes 40, 3 9, a came 37 é levada a rodar na direcção indicada pela seta PI contra a força da mola de torção 46, até que o recesso 44 na primeira parte 39 esteja posicionado oposto à direcção 45 na base 43 (figura 10) . Seguidamente, a came 37 é forçada na direcção indicada pela

I 12 seta P6 sob a influência da força que é exercida na came 3 7 pelo cinto de colo 19, obrigando o recesso 44 a colocar-se sobre a projecção 45 e a came 37 a ser impedida de rodar em torno do eixo de articulação 8 (figura 11).

Quando são exercidas forças na base, a came 37 e o cinto de colo 19, por exemplo quando se circula numa superfície de estrada desigual, a segunda parte 40 pode deslocar-se em direcção à primeira parte 39 contra a força da mola 38, de modo a garantir que o recesso 44 irá permanecer sobre a projecção 45. Garante-se, desta forma, que a came 37 não pode ser levada a rodar na direcção oposta da seta PI sob a influência da mola de torção 46. A força da mola 38 é, de preferência, maior do que a força da mola de torção 46.

Para retornar a came 37 para a posição básica que está ilustrada na figura 9, o cinto de colo 19 tem de ser removido da base 43. Um utilizador deslocará então, em primeiro lugar, a came 37 na direcção oposta da seta P6, após o que a came 37 é levada a rodar na direcção oposta da seta PI para a posição básica que está ilustrada na figura 9.

As figuras 13a - 18b são alçados laterais e vistas em perspectiva de uma quarta representação de uma cadeira de criança para veículos de acordo com o invento. A base 51 está equipada com um recesso 52, que compreende uma primeira parede em forma de quadrante 53, uma parede 54 prolongando-se transversalmente a ela, e uma segunda parede em forma de quadrante 55 unindo-se à dita parede 54. 0 recesso 52 prolonga-se através de toda a largura da base 51. São formados dois entalhes triangulares 56 na parede 54, compreendendo, cada uma, duas paredes 57 prolongando-se num ângulo uma com a outra. A cadeira de criança para veículos 1 compreende ainda duas carnes 58, uma de cada lado, proporcionadas, cada uma, com uma 13 primeira parede em forma de quadrante 59, uma parede 60 prolongando-se transversalmente a ela, e uma segunda parede em forma de quadrante 61 unindo-se à dita parede 60. Cada carne está equipada com um manipulo 62 num lado afastado da parede 60. Um tirante 63 interliga as carnes 58 que estão presentes em qualquer lado da base 51. O tirante 63 compreende duas projecções triangulares 64, que têm uma forma correspondente â dos entalhes triangulares 56 e que estão tão afastadas como os entalhes triangulares. O tirante 63 está colocado dentro de um tubo 65. Duas molas de compressão 66 estão montadas entre o tirante 63 e o tubo 65, contra a força da mola de cujas molas 66 os tirantes 63 são móveis na direcção indicada pela seta PIO, e na direcção oposta. Além disso, as molas de torção 67 estão montadas entre o tirante 63 e o tubo 65, podendo o dito tirante 63 rodar em direcções opostas à direcção indicada pela seta Pll, contra a força das molas de torção 67. A operação do mecanismo tensor do cinto 68, que está lustrada nas figuras 13a - 18b, é como segue. A base 51 está fixa ao veiculo por meio de um cinto de colo 19, entre outras coisas, da mesma forma que a descrita acima. Nesta fase, o mecanismo tensor do cinto 68 está na posição inicial que está ilustrada nas figuras 13a - 13b.

Um utilizador agarra, então, o manipulo 62 e roda-o na direcção indicada pela seta Pll. Como resultado, as carnes 58, assim como o tirante 63 ligado às carnes 58, são levadas a rodar de igual forma na direcção indicada pela seta Pll. As projecções triangulares 64 deslocam-se, desta forma, em direcção aos entalhes triangulares 56. Para isso existem rasgos presentes no tubo 65, através dos quais se deslocam as projecções triangulares 64. O dito movimento na direcção 14 indicada pela seta Pll é feito contra a força das molas de torção 67. 0 manipulo 62 é levado a rodar na direcção indicada pela seta Pll, até que as projecções triangulares 64 estejam posicionadas opostas aos entalhes 56, e sejam deslocadas na direcção indicada pela seta P12 pela força que o cinto de colo 19 exerce no manipulo, sob a influência das molas de torção 6 e 7, até que as projecções triangulares 64 sejam posicionadas nos entalhes triangulares 56. A parede 60 da came 58 é colocada, desta forma, no lado oposto à parede 54 da base 51 (ver figuras 15a - 15b) . 0 cinto de colo 19 está agora firmemente apertado. As carnes 58 são impedidas, efectivamente, de movimento em direcção â posição inicial que está ilustrada nas figuras 13a -13b como resultado do encosto da parede 60 à parede 54, e a presença das projecções 64 nos entalhes 56.

Para destravar as carnes 58, um utilizador irá premir um dos botões 69 presentes nas extremidades do tirante 63, obrigando o tirante 63 a deslocar-se na direcção indicada pela seta PIO, ou na direcção oposta. Durante o dito movimento, as projecções 64 deslizam sobre as paredes inclinadas 57 dos entalhes triangulares 56,: como se fosse, na direcção indicada pela seta P13. Como resultado, as carnes 58 que estão ligadas ao tirante 63 são deslocadas na direcção indicada pela seta P14, oposta à direcção indicada pela seta P12, obrigando a parede 60 da came 58 a posicionar-se por cima da parede 54 da base 51 (ver figuras 16a - 17b).

Logo que as carnes 58 e as projecções 64 tenham atingido a posição que está ilustrada nas figuras 17a - 17b, o tirante 63 será levado a rodar na direcção indicada pela seta P15, sob a influência das molas de torção 67. Seguidamente, o tirante 63 será deslocado de novo na direcção indicada pela seta P16, na 15 direcção oposta à direcção indicada pela seta PIO, sob a influência das molas de compressão 66. Nessa fase, o mecanismo tensor do cinto 68 estará de novo na posição inicial, que está ilustrada nas figuras 13a - 13b.

De preferência, as duas cames 7 presentes em cada lado da base 2 estão interligadas, de modo que uma carne 7, sendo levada a rodar, provocará automaticamente a rotação da outra carne 7, também. A vantagem disto é o facto de o utilizador necessitar apenas de rodar uma carne. Outra vantagem de usar duas cames consiste no facto do cinto de colo 19 ser esticado mais firmemente do que na situação na qual é usada uma única carne da mesma dimensão.

Uma vez que o cinto de colo 19 está colocado entre o assento 3 e o manipulo 10, o cinto de colo 19 não se pode deslocar indesejavelmente para fora da superfície de contacto 9 .

Em vez de usar cames articuláveis 7 para esticar o cinto, é igualmente possível usar blocos que posam ter movimento de translação na direcção vertical, blocos esses que podem ser travados na posição de tensão.

De acordo com outra possibilidade, os dois eixos de articulação 8 prolongam-se fazendo um ângulo um com o outro num plano horizontal, ângulo esse que está adaptado para se conformar ao curso natural do cinto de colo 19 no local dos eixos de articulação 8. É igualmente possível proporcionar elementos infláveis, em cujo caso o cinto será móvel na direcção vertical. É igualmente possível travar o tensor de cinto na posição de tensão por meio de um mecanismo de catraca, por exemplo, em cujo caso o tensor de cinto estará ainda equipado com meios de 16 destravamento. Ê igualmente possível usar um elemento excêntrico aleatório e vez de uma carne. A base pode também fazer parte do assento. A estrutura pode ser um elemento em L, com o suporte de costas, assim como a porção de assento do banco, encostando à base. De acordo com outra possibilidade, a base suporta apenas a porção de assento.

Lisboa, 4 de Junho de 2008 17

Claims (13)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Cadeira de criança para veículos para utilização num veículo, cuja cadeira de criança para veículos (1) compreende uma base (2) e um assento (3) ligado à dita base, cuja base é proporcionada com meios guias de cinto para guiarem um cinto montado no veículo para fixarem a cadeira de criança para veículos em posição no veículo, assim como meios tensores do cinto (7) para deslocarem o cinto de uma posição inicial para uma posição de tensão, na qual o cinto está esticado relativamente à posição inicial, caracterizada por pelo menos parte do cinto pode ser deslocada numa direcção substancialmente vertical, longe da base, da posição inicial pelos meios tensores do cinto.
2. 2. Cadeira de criança para veículos de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os meios tensores do cinto compreenderem pelo menos uma carne (7) capaz de movimento de articulação em torno de um eixo de articulação substancialmente vertical (8) , cuja carne é proporcionada com uma superfície de contacto do cinto (9).
3. 3. Cadeira de criança para veículos de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os meios tensores do cinto compreenderem pelo menos duas carnes (7) posicionadas em lados longitudinais opostos à base (2).
4. 4. Cadeira de criança para veículos de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por os eixos de articulação (8) das carnes serem coaxiais. 1
5. 5. Cadeira de criança para veículos de acordo com as reivindicações 3 ou 4, caracterizada por as carnes (7) poderem ser levadas a rodar juntas.
6. 6. Cadeira de criança para veículos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 2 - 5, caracterizada por a carne (7) ser proporcionada com uma manipulo num lado afastado da cadeira, cujo manipulo se prolonga do eixo de rotação para uma posição para lã da superfície de contacto do cinto.
7. 7. Cadeira de criança para veículos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 2 - 6, caracterizada por a carne (7) poder ser levada a rodar da posição inicial, na qual a superfície de contacto do cinto (9) está colocada num primeiro lado de uma vertical prolongando-se através do eixo de articulação (8) , para a posição de tensão, na qual a superfície de contacto do cinto está colocada num segundo lado da vertical, afastado do dito primeiro lado.
8. 8. Cadeira de criança para veículos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por os meios tensores do cinto estarem colocados num recesso formado na base (2), sobre cujo recesso o cinto se estende para a posição inicial.
9. 9. Cadeira de criança para veículos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por a estrutura poder ser posicionada num banco de veículo, com um lado traseiro da base encostando ao suporte de costas do banco do veículo, enquanto a carne pode ser levada a rodar em torno do eixo de articulação que se estende de uma forma substancialmente paralela ao dito lado traseiro, de uma posição 2 inicial, na qual as superfícies de contacto do cinto estão voltadas para fora do suporte de costas, para uma posição de tensão, na qual a superfície de contacto do cinto é levada a rodar em direcção ao suporte de costas.
10. 10. Cadeira de criança para veículos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por os meios guia do cinto compreenderem uma superfície substancialmente vertical que, em utilização, se estende de uma forma substancialmente paralela a um suporte de costas de um banco de veículo.
11. 11. Cadeira de criança para veículos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por a base e os meios tensores do cinto estarem equipados com meios de travamento para travarem os meios tensores de cinto na posição de tensão relativamente à base.
12. 12. Cadeira de criança para veículos de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por meios tensores do cinto estarem equipados com um recesso que pode estar posicionado sobre uma projecção que está ligada à estrutura, ou vice-versa, na posição de tensão.
13. 13. Base (2) adequada para uma cadeira de criança para veículos de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, cuja base (2) está equipada com meios guia de cinto para guiarem um cinto ajustado no veículo para fixarem a cadeira de criança para veículos em posição no veículo, assim como meios tensores de cinto {7) para deslocarem o cinto de uma posição inicial para uma posição de tensão, na qual o cinto está esticado relativamente â posição inicial, caracterizada por pelo menos parte do cinto poder ser deslocada numa direcção 3 substancialmente vertical, longe da base, da posição inicial pelos meios tensores de cinto (7). Lisboa, 4 de Junho de 2008 4