PT1615640E - Combinações antineoplásticas - Google Patents

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PT1615640E
PT1615640E PT04750108T PT04750108T PT1615640E PT 1615640 E PT1615640 E PT 1615640E PT 04750108 T PT04750108 T PT 04750108T PT 04750108 T PT04750108 T PT 04750108T PT 1615640 E PT1615640 E PT 1615640E
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James J Gibbons Jr
Gary Dukart
Matthew L Sherman
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Wyeth Corp
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Description

1 ΡΕ16156490
DESCRIÇÃO "COMBINAÇÕES ANTINEOPLÁSICAS"
Esta invenção refere-se à utilização de combinações de éster de rapamicina 42 com ácido 3-hidroxi-2-(hidroximetil)-2-metilpropiónico (CCI-779) ou 42-0-(2-hidroxi)etil rapamicina e interferão-α, para a preparação de medicamentos para utilização em quimioterapia de combinação antineoplásica.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A rapamicina é um antibiótico trieno macrocíclico produzido por Streptomyces hygroscopicus, que se descobriu ter actividade anti-fúngica, particularmente contra Candida albicans, tanto in vitro e ín vivo [C. Vezina et al., J. Antibiot. 28, 721 (1975); S.N. Sehgal et al., J. Antibiot. 28, 727 (1975); Η. A. Baker et al., J. Antibiot. 31, 539 (1978); Patente U.S. 3,929,992; e Patente U.S. 3,993,749]. Adicionalmente, mostrou-se que a rapamicina isoladamente (Patente U.S. 4,885,171) ou em combinação com picibanil (Patente U.S. 4,401,653) tinha actividade anti-tumoral.
Os efeitos imunossupressores da rapamicina foram revelados em FASEB 3, 3411 (1989). Mostrou-se que a ciclosporina A e FK-506, outras moléculas macrociclicas, 2 ΡΕ16156490 também são eficazes como agentes imunossupressores, pelo que são úteis na prevenção de rejeição de transplantes rejection [FASEB 3, 3411 (1989); FASEB 3, 5256 (1989); R. Y. Calne et al., Lancet 1183 (1978); e Patente U.S. 5,100,899]. R. Martel et al. [Can. J. Physiol. Pharmacol. 55, 48 (1977)] revelou que a rapamicina é eficaz no modelo da encefalomielite alérgica experimental, um modelo para a esclerose múltipla; no modelo da artrite adjuvante, um modelo para a artrite reumatóide; e inibiu eficazmente a formação de anticorpos do tipo IgE. A rapamicina é também útil para a prevenção e o tratamento de lúpus sistémico eritematoso [Patente U.S. 5,078,999], inflamação pulmonar [Patente U.S. 5,080.899], diabetes mellitus insulino-dependente [Patente U.S. 5,321,009], distúrbios da pele, tais como a psoriase [Patente U.S. 5,286,730], distúrbios do intestino [Patente U.S. 5,286,731], proliferação das células dos músculos lisos e espessamento posterior a lesão vascular [Patentes U.S. 5,288,711 e 5,516,781], linfoma/leucemia das células T adultas [Pedido de Patente Europeia 525,960 Al], inflamação ocular [Patente U.S. 5,387,589], inflamação ocular [Patente U.S. 5,387,589], carcinomas malignos [Patente 5,206,018], doença cardiaca inflamatória [Patente U.S. 5,496,832], e anemia [Patente 5,561,138]. O éster de rapamicina 42 com ácido 3-hidroxi-2-(hidroximetil)-2-metilpropiónico (CCI-779) é um éster de rapamicina que mostrou efeitos inibidores significativos no 3 ΡΕ16156490 crescimento de tumores tanto em modelos in vitro como em modelos in vivo. A preparação e a utilização de hidro-xiésteres de rapamicina, incluindo CCI-779, são apresentadas nas Patentes U.S. 5,362,718 e 6,277,983. O CCI-779 pode atrasar o tempo de progressão de tumores ou a tempo de recorrência dos tumores, o que é mais tipico de agentes citostáticos em vez de agentes citotó-xicos. Considerou-se que o CCI-779 tinha um mecanismo de acção que é similar ao de sirolimus. O CCI-779 liga-se a e forma um complexo com a proteina citoplasmática FKBP, que inibe uma enzima, mTOR (o alvo mamífero da rapamicina, também conhecida como proteína associada à rapamicina-FKBP12 [FRAP]). A inibição da actividade de cinase da mTOR inibe uma variedade de vias de transdução de sinais, incluindo a proliferação celular estimulada por citocinas, a tradução de mARNs para várias proteínas chave que regulam a fase Gl do ciclo celular, e a transcrição induzida pela IL-2, conduzindo à inibição da progressão do ciclo celular de Gl a S. O mecanismo de acção de CCI-779 que resulta no bloqueio da fase Gl-S é inédito para um fármaco anti-cancerígeno.
In vitro, mostrou-se que CCI-779 inibia o crescimento células tumorais histologicamente distintas. As linhas do cancro do sistema nervoso central (SNC), da leucemia (células-T), do cancro da mama, do cancro da próstata, e de melanomas estavam entre as mais sensíveis a CCI-779. O composto pausava as células na fase Gl do ciclo celular. 4 ΡΕ16156490
Estudos in vivo em ratinhos imunodeficientes mostraram que o CCI-779 tem actividade contra enxertos de tumores humanos de diversos tipos histológicos. Os gliomas foram particularmente sensíveis a CCI-779 e o composto foi activo num modelo de glioma ortotópico em ratinhos imunodeficientes. O estímulo por factores de crescimento (derivados das plaquetas) de uma linha celular de glioblastoma humano in vitro foi significativamente reprimido por CCI-779. O crescimento de diversos tumores pancreáticos em ratinhos imunodeficientes assim como uma de duas linhas celulares de cancro da mama estudadas in vivo também foi inibido por CCI-779. 0 interferão-alfa faz parte de uma família de proteínas que ocorrem naturalmente, assim como um produto produzido por técnicas de ADN recombinante (incluindo interferão alfa-2a e interferão alfa-2b), que se mostrou ter propriedades anti-virais e anti-tumorais. Enquanto o interferão-alfa produz efeitos imunomoduladores e tem propriedades anti-angiogénicas, o seu mecanismo de acção exac-to, pelo menos no cancro renal, é desconhecido. As indic-ções incluem o tratamento de pacientes com leucemia de células em cabeleira, leucemia mielógena crónica, linfoma folicular, linfoma cutâneo das células T, sarcoma de Kaposi relacionado com a SIDA, melanoma maligno, cancro renal, cancro colorrectal, outros cancros (por exemplo, cancro cervical, cancro dos ovários), cirrose do fígado/cancro do fígado, e o tratamento de infecções virais, incluindo 5 ΡΕ16156490 hepatite B crónica, hepatite C crónica, e condylomata acuminata.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
Esta invenção proporciona a utilização de combinações de CCI-779 e interferão-alfa como terapia antineo-plásica de combinação. Em particular, estas combinações são úteis para o tratamento de cancro renal, cancro dos tecidos moles, cancro da mama, tumor neuroendócrino do pulmão, cancro cervical, cancro do útero, cancro do pescoço e da cabeça, glioma, cancro do pulmão de células pequenas, cancro do ovário, cancro da próstata, cancro do esófago, cancro gástrico, leucemia, cancro colorrectal, cancro de Kaposi, cancro do figado, e cancro primário desconhecido.
Esta invenção também proporciona combinações de 42-0-(2-hidroxi)etil-rapamicina e interferão-alfa como terapia antineoplásica de combinação. A preparação de 42-0-(2-hidroxi)etil rapamicina está descrita na Patente U.S. 5,665,772. A combinação de CCI-779 ou 42-0-(2-hidroxi)etil-rapamicina e interferão α pode também ser utilizada para a preparação de um medicamente para o tratamento de um carcinoma positivo para um receptor de estrogénio num mamífero que dele necessite, tal como tal como um cancro da mama ou do ovário positivo para um receptor de estrogénio.
No aspecto da utilização desta invenção tanto o CCI-779 ou o interferão a, ou ambos podem ser proporcio- 6 ΡΕ16156490 nados em quantidades sub-terapeuticamente eficazes. Do mesmo modo, tanto a 42-0-82-hidroxi)etil rapamicina ou o interferão α ou ambos podem ser proporcionados em quantidades sub-terapeuticamente eficazes.
Tal como utilizado de acordo com esta invenção, o termo "tratamento" significa tratar um mamífero com uma doença neoplásica proporcionando ao referido animal uma quantidade eficaz de uma combinação de CCI-779 e inter-ferão-alfa com o objectivo de inibir o crescimento do neoplasma em tal mamífero, a erradicação do neoplasma, ou paliação do mamífero.
Tal como utilizado de acordo com esta invenção, o termo "fornecer", em relação ao fornecimento de CCI-779 ou combinação de 42-0-(2-hidroxi)etil rapamicina e e interferão alfa (incluindo a administração separada ou sequencial dos compostos da combinação), significa a administração directa de CCI-779 em conjunto com interferão alfa directamente. A preparação de CCI-779 está descrita na Patente U.S. 5,362,718. Está descrita uma síntese regioespecífica de CCI-779 na Patente U.S. 6,277,983. 0 interferão alfa está comercialmente disponível como Roferon-A (interferão alfa-2a) e Intron A (interferão alfa-2b).
As combinações da invenção podem ser na forma de um kit de partes. A invenção inclui assim um produto 7 ΡΕ16156490 contendo (a) CCI-779 ou 42-0-(2-hidroxi)etil rapamicina e (b) interferão (IFN) α na forma de uma combinação combinada para utilização simultânea, separada ou sequencial no tratamento de um neoplasma num mamífero que dele necessite. A invenção também inclui um conjunto farmacêutico contendo um decurso de tratamento de um neoplasma para um indivíduo mamífero, em que o conjunto contém (a) unidades de CCI-779 ou 42-0-(2-hidroxi)etil rapamicina em forma de dose unitária e (b) unidades de IFNa em forma de dose unitária.
Os resultados dos exemplos ilustram a capacidade de uma combinação ilustrativa da invenção, CCI-779 e interferão alfa, para tratar um carcinoma representativo, cancro renal. A combinação da invenção é útil no tratamento de cancro dos tecidos moles, cancro da mama, tumor neuro-endócrino do pulmão, cancro cervical, cancro uterino, cancro da cabeça e do pescoço, glioma, cancro do pulmão de não pequenas células, cancro da próstata, cancro do pâncreas, linfoma, melanoma, cancro do pulmão de células pequenas, cancro do ovário, cancro do cólon, cancro do esófago, cancro gástrico, leucemia, cancro colorrectal, sarcoma de Kaposi, cancro do fígado, e cancro primário desconhecido.
Como é típico com a quimioterapia, os regimes de dosagem são monitorizados com cuidado pelo médico que administra o tratamento, com base em diversos factores como incluindo a gravidade da doença, a resposta à doença, quaisquer toxicidades relacionadas com o tratamento, a ΡΕ16156490 idade, e a saúde do paciente. Com base nos resultados obtidos com CCI-779, projecta-se que as doses de infusão i.v. iniciais sejam entre cerca de 0,1 e 100 mg/m2 quando administradas num regime de dose diária, e entre cerca de 1 e 1000 mg/m2 quando administradas num regime de dose semanal. São antevistos outros regimes de dosagem e variações, e serão determinadas por aconselhamento médico. Prefere-se que CCI-779 seja administrado por infusão i.v. ou oralmente, preferentemente na forma de comprimidos ou de cápsulas. São também faziveis outras vias de administração, tais como através de implantes, parenteralmente (para além de i.v., tal como injecções intraperitoneais e subcutâneas), rectalmente, intranasalmente, vaginalmente, e transdermicamente.
Para o interferão-alfa, projecta-se que as doses iniciais sejam de cerca de 100000 e 20 milhões de UI diariamente ou entre 500000 e 75 milhões de UI três vezes por semana. São antevistos outros regimes de dosagem e variações, e serão determinadas por aconselhamento médico. Prefere-se que o interferão-alfa seja administrado subcutaneamente. São também faziveis outras vias de administração, tais como por via intravenosa ou intramuscular .
Prevê-se que os regimes de dosagem variem de acordo com a via de administração. Por exemplo, dosagens para administração oral são muitas vezes até cinco o dez vezes mais elevadas do que para administração i.v. A 9 ΡΕ16156490 utilização concomitante de agentes quimioterapêuticos permite frequentemente uma redução da dosagem de cada agente particular, aumentando assim a margem de segurança dos agentes particulares.
As formulações orais contendo os compostos activos desta invenção podem compreender quaisquer formas orais convencionalmente utilizadas, incluindo comprimidos, cápsulas, formas bucais, trociscos, pastilhas e líquidos, suspensões ou soluções orais. As cápsulas podem conter misturas do(s) composto(s) activo(s) com agentes de enchimento e/ou diluentes inertes tais como os amidos farmaceuticamente aceitáveis (por exemplo, amido de milho, batata ou tapioca), açúcares, agentes adoçantes artificiais, celuloses em pó, tais como celuloses cristalina e microcristalina, farinhas, gelatinas, gomas. Formulações de comprimidos úteis podem ser produzidas por compressão convencional, métodos de granulação húmida ou de granulação seca e utilizam diluentes farmaceuticamente aceitáveis, agentes ligantes, lubrificantes, desintegrantes, agentes modificadores de superfícies (incluindo surfactantes), agentes de suspensão ou de estabilização, incluindo este-arato de magnésio, ácido esteárico, talco, laurilsulfato de sódio, celulose microcristalina, carboximetilcelulose de cálcio, polivinilpirrolidona, gelatina, ácido algínico, goma de acácia, goma de xantano, citrato de sódio, silica-tos complexos, carbonato de cálcio, glicina, dextrina, sacarose, sorbitol, fosfato dicálcico, sulfato de cálcio, lactose, caulino, manitol, cloreto de sódio, talco, amidos 10 ΡΕ16156490 secos e açúcar em pó. Os agentes modificadores de superfícies preferidos incluem poloxamero 188, cloreto de benzalcónio, estearato de cálcio, álcool cetoestearílico, cera emulsionante cetomacrogol, ésteres de sorbitano, dióxido de silício coloidal, fosfatos, dodecilsulfato de sódio, silicato de alumínio magnésio, e trietanolamina. As formulações orais aqui apresentadas podem utilizar formulações de atraso ou de libertação controlada convencionais de modo a alterar a absorção de composto(s) activo(s). A formulação oral podem também consistir na administração do ingrediente activo em água ou um sumo de fruta, contendo solubilizantes apropriados ou emulsionantes conforme necessário. São apresentadas formulações orais particularmente adequadas para o éster de rapamicina 42 com ácido 3-hi-droxi-2-(hidroximetil)-2-metilpropiónico em USSN 60/411,264 e PCT/US03/29228. Tal formulação oral contém uma granulação preparada utilizando um processo de granulação húmida. A granulação contém CCI-779, um polímero solúvel em água, um agente modificador de pH, um surfactante, um antioxidante. Numa realização, a formulação contém de 0,1 a 30%, de 0,5 a 25%, de 1 a 20%, de 5 a 15%, ou de 7 a 12% (p/p) de CCI-779, de 0,5 a 50%, de 1 a 40%, de 5 a 35%, de 10 a 25%, ou de 15 a 20% (p/p) de polímero solúvel em água (p/p), de 0,5 a 10%, 1 a 8%, ou 3 a 5% (p/p) de surfactante, e de 0,001% a 1%, 0,01% a 1%, ou 0,1% a 0,5% (p/p) de antioxidante. A formulação oral pode também conter agentes 11 ΡΕ16156490 quelantes adequados, aqentes de enchimento, aglutinantes, surfactantes, e outros semelhantes para facilitar o processo de granulação e de fabrico de comprimidos. Prefere-se que a granulação húmida seja realizada com um sistema de solvente hidroalcoólico compreendendo água e um álcool, sondo o etanol o componente alcoólico preferido.
Polímeros solúveis em água típicos incluem a polivinilpirrolidona (PVP), a hidroxipropilmetilcelulse (HPMC), o polietilenoglicol (PEG), e a ciclodextrina ou misturas destes. Prefere-se que o polímero solúvel em água seja a PVP, e com um peso molecular de entre 2,5 e 60 quilodaltons. Qualquer dada formulação oral útil na invenção pode conter múltiplos ingredientes de cada classe de componente. Por exemplo, uma formulação oral contendo um antioxidante pode conter um ou mais antioxidantes como componente antioxidante.
Agentes de modificação de pH aceitáveis incluem ácido cítrico, citrato de sódio, HC1 diluído e outros ácidos ou bases fracos capazes de tamponizar uma solução contendo CCI-779 a um pH na gama de cerca de 4 a cerca de 6. Antioxidantes aceitáveis incluem ácido cítrico, d,l-a-tocoferol, BHA, BHT, monotioglicerol, ácido ascórbico, e gaiato de propilo. Espera-se que os antioxidantes das formulações orais utilizadas nesta invenção sejam utilizados em concentrações na gama de 0,001% a 3% p/p. Agentes quelantes e outros materiais capazes de se ligarem a iões metálicos, tais como o ácido etileno diamina tetra 12 ΡΕ16156490 acético (EDTA) e os seus sais são capazes de aumentar a estabilidade de CCI-779. Os surfactantes podem incluir polisorbato 80, laurilsulfato de sódio, dodecil sulfato de sódio, sais de ácidos biliares (taurocolato, glicocolato, colato, desoxicolato) que pode ser combinado com lecitina. Alternativamente, óleos vegetais etoxilados, tais como Cremophor EL, tocoferol propilenoglicol succinato vitamina E (Vitamina E TGPS), co-polímeros bloco polioxietileno-polioxipropileno, e poloxâmeros. Podem também ser incorporados na formulação oral aglutinantes, agentes de enchimento, e desintegrantes, tais como a sacarose, a lactose, a celulose microcristalina, sódio croscarmelose, estearato de magnésio, goma de acácia, colesterol, tragacanto, ácido esteárico, gelatina, caseína, lecitina (fosfatidos), carboximetilcelulose cálcio, carboximetilcelulose sódio, metilcelulose, hidroxietilcelulose, hidroxipropilcelulose, ftalato de hidroxipropilmetilcelulose, celulose não cristalina, álcool cetoestearilico, álcool cetilico, cera de ésteres cetilicos, dextratos, dextrina, lactose, dextrose, mono-oleato de glicerilo, monoestearato de glicerilo, palmitoestearato de glicerilo, éteres alquilicos de polioxietileno, polietilenoglicóis, derivados poli-oxietileno de óleo de rícino, estearatos de polioxietileno, e álcool polivinílico. A formulação oral útil no método da invenção pode ser preparada através da preparação de uma solução alcoólica compreendendo CCI-779 e um antioxidante, e uma solução aquosa compreendendo um polímero solúvel em água, 13 ΡΕ16156490 um surfactante, e um modificador de pH, numa quantidade suficiente para ajustar o pH da solução aquosa de 4 a 6. Álcoois adequados incluem metanol etanol, isopropanol, em que o etanol é o álcool preferido. As soluções foram misturadas e adicionadas a um misturador contendo excipientes intragranulares. Alternativamente as soluções alcoólica e aquosa podem ser adicionadas separadamente sem mistura uma com a outra. Tais excipiente intragranulares compreendem aglutinantes e agentes de enchimento de modo a promover uma melhoria de dissolução. Excipientes intragranulares tipicos podem incluir celulose microcristalina, lactose, e corscarmelose sódica. Os excipientes intragranulares sólidos são granulados com as soluções no misturador até se conseguir uma granulação uniforme. O misturador pode ser um liquidificador com barra intensi-ficadora, um granulador de baixa tensão de corte ou um granulador de elevada tensão de corte. A granulação é seca num secador de leito fluidizado a aproximadamente 50°C, e moido utilizando um dispositivo de moagem adequado, tal como um moinho de Fitz. A granulação húmida e a secagem podem ser realizadas num granulador/secador de leito fluidizado. A granulação húmida pode ser seca utilizando um forno de secagem em tabuleiros. Se desejado, a granulação seca pode ser ainda misturada com agentes de enchimento e aglutinantes extragranulares, tais como celulose microcristalina, sódio croscarmelose, e estearato de magnésio num misturador, como um blender V, antes da compressão na forma de comprimidos. 14 ΡΕ16156490
Alternativamente, parte do polímero solúvel em água pode estar contida nos excipientes intragranulares, e as soluções aquosa e alcoólica adicionadas sequencialmente ao misturador contendo os excipientes intragranulares. Por exemplo, a ordem da adição ao misturador pode ser metade da solução aquosa, seguida da totalidade da solução alcoólica, e depois o resto da solução aquosa. São possíveis e permissíveis outras sequências de adição nestas formulações sólidas orais.
Nalguns casos, pode ser desejável administrar os compostos directamente às vias respiratórias sob a forma de um aerossol.
Os compostos podem igualmente ser administrados parenteralmente ou intraperitonealmente. Podem ser preparadas soluções ou suspensões destes compostos activos na forma de base livre ou sal farmacologicamente aceitável em água adequadamente misturadas com um surfactante tal como hidroxi-propilcelulose. Podem também ser preparadas dispersões em glicerol, polietilenoglicóis líquidos e suas misturas em óleos. Sob condições convencionais de armazenagem e utilização, estas preparações contêm um conservante para prevenir o crescimento de microrganismos.
As formas farmacêuticas adequadas para utilização injectável incluem soluções ou dispersões aquosas estéreis e pós estéreis para a preparação extemporânea de soluções ou dispersões injectáveis estéreis. Em todos os casos, a 15 ΡΕ16156490 forma deve ser estéril e deve ser fluida na medida em que seja facilmente administrada com uma seringa. Deve ser estável nas condições de fabrico e armazenamento e deve ser preservada contra a acção contaminante de microrganismos tais como bactérias e fungos. O veiculo pode ser um meio solvente ou de dispersão contendo, por exemplo, água, etanol, poliol (por exemplo, glicerol, propilenoglicol, e polietilenoglicol liquido), misturas adequadas destes, e óleos vegetais. São apresentadas formulações injectáveis particularmente adequadas para éster de rapamicina 42 com ácido 3-hidroxi-2-(hidroximetil)-2-metilpropiónico no pedido de Patente U.S. No. 10/626, 943 e OCT/US03/223276. Nesta realização, a formulação injectável útil na invenção proporciona um concentrado de co-solvente de CCI-779 contendo um solvente parenteralmente aceitável e um antioxidante, tal como descrito acima e uma formulação perentérica contendo CCI-779, composta por CCI-779, um co-solvente parenteralmente aceitável, um antioxidante, um solvente diluente, e um surfactante. Qualquer formulação dada útil nesta invenção pode conter múltiplos ingredientes de cada classe de componente. Por exemplo, um solvente parenteralmente aceitável pode incluir um solvente não alcoólico, um solvente alcoólico, ou suas misturas. Exemplos de solventes não alcoólicos adequados incluem, por exemplo, dimetilacetamida, dimetilsulfóxido ou acetoni-trilo, ou suas misturas. "Um solvente alcoólico", pode conter um ou mais álcoois como componente solvente 16 ΡΕ16156490 alcoólico da formulação. Exemplos de solventes úteis nas formulações da invenção incluem etanol, propilenoglicol, polietilenoglicol 300, polietilenoglicol 400, polietileno-glicol 600, polietilenoglicol 1000, ou suas misturas. Estes co-solventes são particularmente desejáveis dado que a degradação através de oxidação ou quebra da lactona ocorre em menor grau com estes co-solventes. Além disso, o etanol e o propilenoglicol podem ser combinados de odo a produzir um produto menos inflamável, mas quantidades mais elevadas de etanol na mistura geralmente resultam numa melhor estabilidade quimica. É preferida uma concentração de 30 a 100% v/v de etanol na mistura.
Nesta realização, a estabilidade de CCI-779 em co-solventes alcoólicos parentericamente aceitáveis é aumentada através da adição de um antioxidante à formulação. Antioxidantes aceitáveis incluem ácido cítrico, d,1-a-tocoferol, BHA, BHT, monotioglicerol, ácido ascórbi-co, gaiato de propilo, e suas misturas. Geralmente, as formulações parentéricas úteis nesta realização da invenção conterão um componente ou componentes antioxidantes numa concentração na gama de 0,001% a 1% p/v, ou 0,01% a 0,5% p/v do concentrado de co-solvente, apesar de poderem ser desejadas concentrações mais baixas ou mais elevadas. Dos antioxidantes, é particularmente desejável o d,1-a-tocoferol e é utilizado a uma concentração de 0,01 a 0,1% p/v com uma concentração preferida de 0,075% p/v do concentrado de co-solvente. 17 ΡΕ16156490
Em certas realizações, o componente antioxidante da formulação da invenção também apresenta actividade quelante. Exemplos de tais agentes quelantes incluem, por exemplo, ácido citrico, ácido acético, e ácido ascórbico (que pode funcionar tanto como um antioxidante clássico como um agente quelante nas formulações presentes) . Outros agentes quelantes incluem materiais que sejam capazes de se ligar a iões metálicos em solução, tais como o ácido etileno diamina tetra acético (EDTA), os seus sais ou aminoácidos como a glicina são capazes de aumentar a estabilidade de CCI-779. Nalgumas realizações, são incluídos nas formulações da invenção componentes com actividade quelante como o único "componente antioxidante". Tipicamente, tais componentes que se ligam a metais, quando em actuação como agentes quelantes são utilizados na extremidade inferior da gama de concentrações para o agente antioxidante aqui fornecido. Num exemplo, o ácido cítrico aumento a estabilidade de CCI-779 quando utilizado a uma concentração de menos de 0,01% p/v. Concentrações mais elevadas são soluções menos estáveis, pelo que são menos desejáveis para produtos a ser sujeitos a armazenamento em forma líquida durante longos períodos de tempo. Adicionalmente, tais agentes quelantes podem ser utilizados em combinação com outros antioxidantes como parte do componente antioxidante da invenção. Por exemplo, uma formulação aceitável pode conter tanto ácido cítrico e d,1-a-tocoferol. Concentrações óptimas para o ou os antioxidantes seleccionados podem ser facilmente determinadas pelo perito na técnica, com base na informação aqui fornecida. 18 ΡΕ16156490
Com vantagem, nalgumas realizações das formulações perentéricas úteis na invenção, evita-se a precipitação de CCI-779 durante a diluição com soluções de infusão aquosas ou com sangue através da utilização de um surfactante contido na solução diluente. O componente mais importante do diluente é um surfactante parentericamente aceitável. Um surfactante particularmente desejável é o polisorbato 20 ou polisorbato 80. No entanto, o perito na técnica pode facilmente seleccionar outros surfactantes adequados entre sais de ácidos biliares (taurocolato, glicocolato, colato, desoxicolato, etc.) que são opcionalmente combinados com lecitina. Alternativamente, óleos vegetais etoxilados, tais como óleo de ricino derivatizado com PEG [por exemplo, tais como óleo de ricino PEG-35 que é vendido, por exemplo, sob a designação Cremophor EL, BASF], tocoferol propilenoglicol succinato vitamina E (Vitamina E TGPS), co-polímeros bloco polioxietileno-polioxipropileno, que podem ser utilizados no diluente como um surfactante, assim como outros membros da família polisorbato tais como polisorbato 20 ou 60. Outros componentes do diluente podem incluir água, etanol, polietilenoglicol 300, polietile-noglicol 400, polietilenoglicol 600, polietilenoglicol 1000, ou misturas contendo um ou mais destes polietile-noglicóis, propilenoglicol e outros co-solventes ou agentes parenteralmente aceitáveis para ajustar a osmolaridade da solução tais como cloreto de sódio, lactose, manitol ou outros açúcares, polióis e electrólitos parenteralmente aceitáveis. Espera-se que o surfactante compreenda 2 a 100% 19 ΡΕ16156490 p/v da solução diluente, 5 a 80% p/v, 10 a 75% p/v, 15 a 60% p/v, e preferentemente, pelo menos 5% p/v, ou pelo menos 10% p/v, da solução diluente.
Uma formulação parentérica útil na invenção pode ser preparada na forma de uma solução única, ou preferencialmente pode ser preparada como um concentrado co-solvente contendo CCI-779, um solvente alcoólico, e um antioxidante, que é subsequentemente combinado com um diluente compreendendo um solvente diluente, e um surfactante. Quando se prepara CCI-779 na forma de um concentrado co-solvente de acordo com esta invenção, o concentrado pode conter concentrações de CCI-779 de desde 0,05 mg/mL, desde 2,5 mg/mL, desde 5 mg/mL, desde 10 mg/mL ou desde 25 mg/mL até aproximadamente 50 mg/mL. O concentrado pode ser misturado com o diluente até aproximadamente 1 parte de concentrado por 1 parte de diluente, de modo a originar formulações parentéricas com concentrações de CCI-779 de desde 1 mg/mL, desde 5 mg/mL, desde 10 mg/mL, desde 20 mg/mL, até aproximadamente 25 mg/mL. Por exemplo a concentração de CCI-779 na formulação parentérica pode ser de desde cerca de 2,5 a 10 mg/mL. Esta invenção também abrange a utilização de formulações com concentrações mais baixas de CCI-779 no concentrado co-solvente, e formulações nas quais uma parte do concentrado é misturada com mais do que 1 parte de diluente, por exemplo, concentrado:diluente numa razão de cerca de 1:1,5, 1:2, 1:3, 1:4, 1:5 ou 1:9 v/v e assim sucessivamente, a formulações parentéricas de CCI-779 com uma concentração de CCI-779 até aos níveis de detecção mais baixos. 20 ΡΕ16156490
Tipicamente, o antioxidante pode compreender de cerca de 0, 0005 a 0,5% p/v da formulação. O surfactante pode por exemplo compreender de cerca de 0,5% a cerca de 10% p/v da formulação. O solvente alcoólico pode por exemplo compreender de cerca de 10% a cerca de 90% p/v da formulação.
As formulações parentéricas úteis nesta invenção podem ser utilizadas para produzir uma forma de dosagem que é adequada para administração ou por injecção directa ou através da adição a fluidos de infusão estéreis para infusão intravenosa.
Para os efeitos desta revelação, entende-se que as administrações transdérmicas incluem todas as administrações através da superfície do corpo e os revestimentos internos das passagens corporais incluindo tecidos epiteliais e das mucosas. Tais administrações podem ser levadas a cabo utilizando os compostos presentes, ou os seus sais farmaceuticamente aceitáveis, em loções, cremes, espumas, emplastros, suspensões, soluções, e supositórios (rectais e vaginais). A administração transdérmica pode ser levada a cabo através da utilização de um emplastro transdérmico contendo o composto activo e um veículo que é inerte em relação ao composto activo, é não tóxico para a pele, e permite a administração do agente para absorção sistémica 21 ΡΕ16156490 para a circulação sanguínea através da pele. O veículo pode tomar várias formas tais como cremes e unguentos, pastas, geles, e dispositivos oclusivos. Os cremes e unguentos podem ser emulsões semi-sólidas ou líquidas viscosas ou do tipo óleo-em-água ou água-em-óleo. Podem também ser adequadas pastas compreendidas por pós absorventes dispersos em petróleo ou petróleo hidrofilico contendo o ingrediente activo. Pode ser utilizada uma variedade de dispositivos oclusivos para libertar o ingrediente activo na circulação sanguínea tais como uma membrana semi-permeável cobrindo um reservatório contendo o ingrediente activo com ou sem um veículo, ou uma matriz contendo o ingrediente activo. São conhecidos outros dispositivos oclusivos na literatura.
Podem ser preparadas formulações de supositórios a partir de materiais tradicionais, incluindo manteiga de cacau, com ou sem a adição de ceras para alterar o ponto de fusão dos supositórios, e glicerina. Podem também ser utilizadas bases para supositórios solúveis em água, tais como polietilenoglicóis ou vários pesos moleculares.
Os seguintes exemplos são ilustrativos da presente invenção.
Exemplo 1 - Combinação de CCI-779 e interferão-α eficaz contra células tumorais
Avaliou-se CCI-779 em combinação com interferão-alfa (IFN-α) no procedimento de teste farmacológico conven- 22 ΡΕ16156490 cional do xenoenxerto de células humanas HTB-44 de cancro renal em ratinhos. A linha celular renal humana HTB-44 (também referidas na literatura como A498) é derivada de um paciente com um carcinoma de células claras que perdeu a expressão do gene von Hippel-Lindau (VHL). Estes tipos de tumores são representativos da vasta maioria («80%) de carcinomas renais esporádicos. O CCI-779 foi avaliado como agente único numa periodicidade semanal contra tumores HTB-44 grandes (>500 mg) em xenoenxertos em ratinhos imunodeficientes. A dosagem foi de 10 mg/kg a 75 mg/kg intravenosamente uma vez por semana iniciando-se no dia 0 quando os tumores atingiram uma dimensão de cerca de 500 mm3. Todas as doses testadas foram eficazes de modo similar (30-35% de inibição do crescimento do tumor) e escolheu-se uma dose de 25 mg/kg para combinar com interferão-α.
Do mesmo modo, realizou-se um estudo de resposta a dose de IFN-α como agente único. Foram similarmente eficazes doses de 1 milhão de unidades ou 0,5 milhões de unidades 3 vezes por semana, sugerindo que esta era a gama de saturação para tratamento de eficácia máxima com IFN-a (dados não apresentados). Deste modo, escolheu-se combinar uma dose de 1 milhão de unidades 3 vezes por semana intraperitonealmente para combinar com CCI-779 a 25 mg/kg iv uma vez por semana. Trataram-se grupos de 10 ratinhos com apenas CCI-779, apenas IFN-α, ou com a combinação (Tabela 1). O IFN-α foi administrado aos dias 1, 3, e 5 e o 23 ΡΕ16156490 CCI-779 ao dia 6 de cada semana durante 4 semanas. A dosagem começou após os tumores atingirem uma dimensão de cerca de 600 mg.
Tabela 1. Efeito da terapia de combinação com CCI-779 e Interferão-α no crescimento de tumor renal humano HTB-44 em ratinhos imunodeficientes. Fármaco Massa do Semana 0 tumor (mg) Semana 2 Semana 4 Semana 5 Veiculo controlo 585 1037 1989 2255 CCI-779 (25 mg/kg) 589 (100) 825 (80) 1382 (69) 1539 (68) Interferão-a 586 (100) 682 (66) 957 (48) 1280 (57) (1 x 106 unidades) CCI-779 + IFN-a 585 (100) 374 (36) 401 (20) 543 (24) Número entre parêntesis = % do veiculo controlo O tratamento com quer CCI-779 isoladamente ou com IFN-α isoladamente resultaram no retardamento do crescimento do tumor sem regressão do tumor. Quando combinado com IFN-α, o CCI-779 induziu uma regressão de 36% na dimensão dos tumores das células renais HTB-44 que crescem em ratinhos imunodeficientes. Como agentes isolados, nenhum composto induziu a regressão do tumor apesar de ambos terem apresentado actividade citostática. Uma dose três vezes mais elevadas (75 mg/kg) de dose de CCI-779 do que aquela utilizada no estudo de combinação também não induziu a regressão do tumor. Também não é provável que doses mais elevadas de IFN-α induzam a regressão dado que não se 24 ΡΕ16156490 observou qualquer diferença com o IFN como agente único a 0,5 a 1,0 milhões de unidades sugerindo que as 1,0 milhões de unidades utilizadas no estudo de combinação estava na gama de saturação de actividade máxima. Tomando estes dados no seu conjunto mostram que CCI-779 e IFN-α são sinérgicos neste procedimento de teste por terem sido capazes de conseguir um efeito (regressão tumoral) não conseguido com um único agente de tratamento.
Exemplo 2 - Combinação de CCI-779 e Interferão-α activa contra neoplasma
Em modelos de xenoenxerto de CCR tal como ilustrado no Exemplo 1, a combinação resultou na regressão do tumor enquanto que cada agente resultou apenas na inibição do crescimento do tumor. Assim, a combinação de CCI-779 e IFN foi avaliada em pacientes CCR (pts) num ensaio de fase 1.
Num estudo simples, em dose ascendente, aberto, administrou-se iv CCI-779 uma vez por semana, enquanto que se administrou IFN subcutaneamente 3 vezes por semana. Na primeira semana de tratamento administrou-se apenas IFN. Os niveis de dose iniciais foram de 6 milhões de unidades (MU) de IFN e 5 mg CCI-779. Os niveis de doses escalonados de CCI-779 foram 10 mg, 15 mg, e 25 mg. Uma vez determinada a dose máxima de CCI-779, o nivel de dose de IFN pode ser escalonado até 9 UM (se necessário, a uma dose reduzida de CCI-779). O escalonamento de dose foi baseado numa avalia- 25 ΡΕ16156490 ção da segurança dos pts (>6/grupo) após 4 semanas de tratamento .
Em resultados preliminares, o número de pts a cada nivel de dose era 5 mg: 7 pts, 10 mg: 6, 15 mg: 5, 25 mg: 2. A idade mediana era 55 anos (gama, 40-72 anos), estado de desempenho ECOG 0: 45%, 1: 55%. [o estado de desempenho ECOG refere-se a critérios estabelecidos pelo Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG) e publicados, por exemplo, em Oken, M.M., et al., Toxicity And Response Criteria Of The Eastern Cooperative Oncology Group. Am j Clin Oncol 5:649-655, 1982]. Tratamento prévio com IL-2: 55%, De 20 pts, 15 foram estudados durante 7.6+ meses. Os efeitos adversos (EA) relacionados com o CCI-779 com uma frequência global de A20 (n=18) incluíam mucosite (44%), náusea (39%), astenia (39%), anemia (33%), anorexia (33%), hiperlipidemia (28%), diarreia (28%), leucopenia (22%), arrepios (22%), febre (22%), reacção alérgica (22%), adulteração do sabor (22%). Os EA relacionados com CCI-779 de Grau 3-4 em >2 pts foram giperlipidemia (4), leucopenia (3), hiperglicemia (2). Ocorreram reduções de dose ou adiamentos relacionados com EA em 7 pts. Não ocorreram quaisquer mortes relacionadas com o fármaco. Foram registadas respostas parciais para 2 pts, 5 pts apresentaram uma doença estável, 5 apresentavam uma doença progressiva e para os eram demasiado cedo para avaliar.
Até 40 pacientes estão a ser avaliados à dose máxima tolerada (DMT). Em resumo, 71 pts com CCR avançado 26 ΡΕ16156490 foram integrados no programa; 27 continuam o tratamento. Os pacientes (73% homens, 27% mulheres) tinham um estado de desempenho ECOG de 0: 53% e 1: 4 6% e uma idade mediana de 59 anos (gama, 35-80); 45% tinham um tratamento prévio com IL-2. No escalonamento de dose, os pacientes receberam 6 MU de IFNa com CCI-779 a 5 mg (7 pts), 10 mg (6), 15 mg (6), 20 mg (6), ou 25 mg (7); 6 pts também receberam 9 UM de IFNa com CCI-779 a 15 mg. Com base em toxicidades que limitam doses, seleccionou-se com DMT 15 mg de CCI-779, 6 MU IFNa. Até à data, 33 pacientes adicionais foram provenientes da DMT. Até à data, os EA relacionados com CCI-779 de Grau 3-4 com uma frequência global h5% (n=53) foram leucopenia (25%), hiperlipidemia (15%), astenia (13%), aumento de AST (8%), mucosite (6%), anemia (6%), trimbocitopenia (6%), e erupção (6%). Quatro pacientes foram retirados do estudo devido a toxicidade relacionada com CCI-779. Aproximadamente 50% dos pacientes DMT necessitaram de reduções na dose em ciclos subsequentes. O tempo mediano para tratamento de todos os grupos foi de 7 meses, 36 continuaram durante > 6 meses dos quais 9 continuaram durante > 12 meses. Foram confirmadas respostas tumorais preliminares (RECIST) em 55 pts resposta parcial, 7 pts (13%); doença estável, 39 (71%, 19 pts > 6 meses); e doença progressiva, 9 (16%) . A terapia de combinação de CCI-779 e IFN foi geralmente bem tolerada em pts com CCR avançado e foi observada actividade anti-tumoral. 27 ΡΕ16156490
Exemplo 3 - Comprimidos, contendo cada um 2,5 mg de interferão α e também comprimidos contendo uma dose de CCI-779 tal como mencionado no Exemplo 1 são embaladas num recipiente para proporcionar um procedimento de tratamento para um paciente.
Lisboa, 29 de Março de 2007

Claims (15)

1 ΡΕ16156490 REIVINDICAÇÕES 1. Utilização de CCI-779 e interferão α na preparação de um medicamente para o tratamento de um neoplasma num mamífero que dele necessite.
2. Utilização segundo a reivindicação 1, em que o neoplasma é seleccionado do grupo que consiste em cancro renal, sarcoma dos tecidos moles, cancro da mama, tumor neuroendócrino do pulmão, cancro cervical, cancro do útero, cancro da cabeça e do pescoço, glioma, cancro do pulmão de não pequenas células, cancro da próstata, cancro pancre-ático, linfoma, melanoma, cancro do pulmão de células pequenas, cancro dos ovários, cancro do cólon, cancro do esófago, cancro gástrico, leucemia, cancro colorrectal, sarcoma de Kaposi, cancro do fígado e cancro primário desconhecido.
3. Utilização de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, em que ou o CCI-779 ou o interferão a, ou ambos são proporcionados em quantidades subterapeu-ticamente eficazes.
4. Utilização de 42-0-(2-hidroxi)etil rapamici-na e interferão-α para a preparação de um medicamento para o tratamento de um neoplasma num mamífero que dele necessite . 2 ΡΕ16156490
5. Utilização de CCI-779 e interferão-α para o tratamento de um carcinoma positivo para o receptor de estrogénio num mamífero que dele necessite.
6. Utilização de acordo com a reivindicação 5, em que o carcinoma positivo para o receptor de estrogénio é cancro da mama ou cancro dos ovários.
7. Utilização de acordo com a reivindicação 5 ou a reivindicação 6, em que o CCI-779 ou o interferão-α ou ambos são proporcionados em quantidades subterapeuticamente eficazes.
8. Utilização de 42-0-(2-hidroxi)etil rapami-cina e interferão-α para a preparação de um medicamento para o tratamento de carcinoma positivo para um receptor do estrogénio num mamífero que dele necessite.
9. Um produto contendo (a) CCI-779 ou 42-0-(2-hidroxi)etil rapamicina e (b) interferão α na forma de uma preparação combinada para a utilização simultânea, separada, ou sequencial no tratamento de um neoplasma num mamífero que dele necessite.
10. Utilização de CCI-779 ou 42-0-(2-hidroxi)-etil rapamicina no fabrico de um medicamente para o tratamento de um neoplasma num mamífero que dele necessite.
11. Utilização de interferão α no fabrico de um 3 ΡΕ16156490 medicamente para o tratamento de um neoplasma num mamífero com CCI-779 ou 42-0-(2-hidroxi)etil rapamicina.
12. Uma embalagem farmacêutica contendo um procedimento de tratamento de um neoplasma para um mamífero individual em que a embalagem contém (a) unidades de CCI-779 e (b) unidades de interferão α em forma de dosagem unitária.
13. Uma composição farmacêutica útil para o tratamento de um neoplasma num mamífero que dele necessite, compreendendo a composição (a) 42-0-(2-hidroxi)etil rapamicina em forma de dosagem unitária e (b) unidades de interferão α em combinação ou associação com um veículo farmaceuticamente aceitável.
14. Uma composição antineoplásica compreendendo uma quantidade antineoplásica eficaz de uma combinação de 42-0-(2-hidroxi)etil rapamicina e interferão a.
15. Uma composição antineoplásica que compreende uma quantidade antineoplásica eficaz de uma combinação de CCI-779 e interferão a. Lisboa, 29 de Março de 2007
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