PT1431481E - Fechadura - Google Patents

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PT1431481E
PT1431481E PT03026357T PT03026357T PT1431481E PT 1431481 E PT1431481 E PT 1431481E PT 03026357 T PT03026357 T PT 03026357T PT 03026357 T PT03026357 T PT 03026357T PT 1431481 E PT1431481 E PT 1431481E
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PT
Portugal
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latch
lock
bolt
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pawl
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PT03026357T
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Willy Christ-Haeni
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Geze Gmbh
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Description

DESCRIÇÃO "FECHADURA" A presente invenção refere-se a uma fechadura de trancamento automático, de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1. A partir do documento DE 19626752 Al, em relação ao qual é feita delimitação na reivindicação 1, é conhecida uma fechadura de embutir de trancamento automático, com um trinco cruzado sob a acção de uma mola, uma lingueta controlada por ferrolho, um ferrolho que pode ser accionado na direcção longitudinal da fechadura por meio de um accionamento por chave e com uma peça de controlo sob a acção de uma mola, que retém o ferrolho, com a lingueta fechada atrás e o trinco cruzado fechado à frente. Neste caso o ferrolho, com a lingueta fechada atrás e o trinco cruzado solto, em caso de instalação do palhetão de chave ou de canhão de fechadura, é travado num batente situado na zona de um contorno de canhão de fechadura.
Neste caso é desvantajoso que a fechadura de embutir, devido às suas dimensões de fabrico, seja adequada apenas para portas com um encaixe de fechadura alongado, como apresentam as portas metálicas. A fechadura não pode ser utilizada no encaixe de fechadura de uma porta de madeira, uma vez que estas portas apresentam encaixes de fechadura mais curtos, mas em compensação mais profundos. Além disso, com a porta aberta através de accionamento manual da peça de controlo, a saída da lingueta pode ser accionada, eventualmente através de crianças que 1 brincam, facto pelo qual a porta já não se pode fechar. Isto é desvantajoso, em especial, quando a porta está provida de um accionamento ou é controlada a partir de uma central. 0 documento DE 19701761 Cl mostra uma fechadura de trancamento automático, com uma lingueta, um trinco de fechadura, um trinco auxiliar e uma chapa de ferrolho, na qual a lingueta e o trinco de fechadura fecham ao sair sob a acção de uma mola e são travados com a porta fechada e na posição de deslocados para fora e na qual o ferrolho, com a porta aberta e na posição completamente recuada, é retido através da chapa do ferrolho, pelo trinco auxiliar. Através de pressão do trinco auxiliar, aquando do fecho da porta, é anulada a retenção da lingueta e a lingueta sai. Neste caso a lingueta, aquando da abertura da porta, antecede o trinco de fechadura, sendo que o trinco de fechadura está provido de um elemento de trinco, facto pelo qual o trinco de fechadura segue o trinco auxiliar, de modo que a chapa do ferrolho e a lingueta são retidas pelo trinco de fechadura, até que o trinco auxiliar retenha a chapa de ferrolho e, desse modo, a lingueta. O elemento de trinco está alojado no trinco de fechadura aquando do fecho e o trinco de fechadura está travado na sua posição deslocada para fora, através da chapa do ferrolho. É desvantajoso que a fechadura, devido às suas dimensões de fabrico, não possa ser utilizada universalmente em diferentes encaixes de fechadura. Uma vez que a posição fechada da porta apenas é detectada de um dos lados, através do trinco da fechadura, a lingueta ao sair pode vir a embater contra a chapa do batente e a lingueta não fecha a porta de maneira segura. O alargamento adicional situado no trinco, através do elemento de trinco, é possivelmente inseguro e poderia encravar. 2
Cabe à invenção o objectivo de conceber uma fechadura que possa ser utilizada numa realização nos encaixes de fechadura de portas metálicas e portas de madeira, com segurança contra um accionamento involuntário da lingueta e que garanta um encaixe seguro da lingueta na chapa do batente. 0 objectivo é resolvido através das caracteristicas da reivindicação 1.
As reivindicações dependentes formam possibilidades vantajosas de configuração da invenção.
As fechaduras de trancamento automático são utilizadas frequentemente em portas exteriores, para garantir que um edifício está fechado de modo a impedir intrusões. As fechaduras deste género são realizadas também como fechaduras de trancamento automático anti-pânico, que são utilizadas em trajectos de fuga e de socorro. Através da função anti-pânico, o trinco e a lingueta são recolhidos na fechadura, através de pressão no puxador da porta para baixo, pelo que a porta anteriormente fechada pode ser aberta imediatamente.
As fechaduras são fabricadas habitualmente em diferentes formas de realização, uma vez que, por exemplo, as portas metálicas apresentam um encaixe para o alojamento da fechadura de dimensão diferente da das portas de madeira. As portas de madeira apresentam encaixes de fechadura profundos, com uma altura mais reduzida; em contrapartida, as portas metálicas permitem apenas uma reduzida profundidade de encaixe, no entanto, com uma maior altura estrutural. A fechadura de acordo com a invenção, nas suas dimensões, está realizada de modo a adaptar-se igualmente nos encaixes de fechadura de portas 3 metálicas e de portas de madeira, uma vez que a sua construção especial está realizada para a menor dimensão respectiva dos encaixes de fechadura. Isto é de especial vantagem, uma vez que é necessária apenas uma fechadura para diferentes tipos de portas.
Uma fechadura actua em cooperação, de uma maneira conhecida, com uma chapa do batente situada na armação da porta, que apresenta um ou vários entalhes, nos quais podem encaixar um trinco e uma lingueta. Os trincos cruzados conhecidos são constituídos por dois elementos de trinco, situados em proximidade imediata, os quais se podem deslocar para fora da chapa frontal da fechadura e podem encaixar no entalhe da chapa do batente.
Em contrapartida, a disposição dividida de um trinco cruzado, com um elemento superior do trinco, por cima e um elemento inferior do trinco, por baixo da lingueta, torna possível uma centragem da fechadura em relação à chapa do batente e, por conseguinte, uma saída e encaixe seguro da lingueta no entalhe da chapa do batente.
Os elementos de trinco deslocam-se, neste caso, para fora da chapa frontal e para dentro do entalhe da chapa do batente, de modo que os elementos de trinco se apoiam, respectivamente, num dos lados interiores do entalhe situado em frente. Através da disposição da lingueta entre os elementos de trinco e da reduzida largura da lingueta, em relação à distância exterior dos elementos de trinco deslocados para fora, aquela pode entrar na chapa do batente de modo completamente livre. Uma posição oblíqua possivelmente existente da chapa do batente em relação à fechadura, eventualmente através de empeno da porta, pode, 4 contudo, ser centrada, devido à distância entre o elemento superior do trinco e o elemento inferior do trinco. É de especial significado, no caso de fechaduras de trancamento automático, que não possa verificar-se qualquer deslocamento involuntário da lingueta para fora, com a porta aberta. Para isso está previsto, em fechaduras deste género, um trinco auxiliar, o qual pode ser accionado através da chapa do batente, aquando do fecho da porta e permite a saída da lingueta. 0 trinco auxiliar, no entanto, pode também ser accionado, por exemplo, através de crianças que brincam, pelo que a saída da lingueta é desencadeada e a porta, por conseguinte, já não pode ser fechada. A fechadura de acordo com a invenção apresenta, por conseguinte, uma segurança sequencial, a qual só desencadeia uma saída da lingueta quando o trinco auxiliar e, ao mesmo tempo, os elementos de trinco foram accionados e, depois disso, os elementos de trinco tiverem alcançado novamente a posição deslocada para fora da chapa frontal. Esta sequência corresponde à operação de fecho da porta, sendo que o trinco auxiliar e os elementos de trinco são deslocados através de cooperação com a chapa do batente. Após o fecho completo da porta, o trinco auxiliar permanece accionado e os elementos do trinco encaixam no entalhe da chapa do batente e chegam à sua condição de deslocados para fora. Só deste modo é desencadeada a saída da lingueta. A lingueta sob carga de uma mola é guiada numa corrediça situada num ferrolho. Só através de desbloqueamento do movimento deslizante do ferrolho é que a lingueta pode alterar a sua 5 posição e ser guiada para fora da caixa da fechadura pela mola, através da chapa frontal.
Para o desbloqueamento do movimento deslizante do ferrolho é necessário, por um lado, o accionamento do trinco auxiliar e, além disso, o accionamento dos elementos de trinco. 0 ferrolho apresenta, para além disso, ainda um outro travamento, através de uma alavanca oscilante, a qual apenas é solta com os elementos de trinco novamente deslocados completamente para fora. Só esta sequência solta o ferrolho e a lingueta sob a acção da mola pode deslocar-se para fora, sendo garantido que a porta está fechada e a lingueta está centrada no entalhe da chapa do batente, através dos elementos de trinco e, por conseguinte, pode deslocar-se livremente para fora. A porta é trancada em segurança. A fechadura pode estar realizada como fechadura puramente mecânica de trancamento automático e equipada com uma função anti-pânico, sendo que a fechadura pode ser destrancada de um dos lados em qualquer altura, através do accionamento de um puxador. Do outro lado, uma abertura do trancamento é possível, habitualmente, apenas através de um canhão, uma vez que, em lugar de um puxador, está montada apenas uma maçaneta de porta, para impedir um acesso não autorizado. A fechadura pode, no entanto, estar equipada também com um pinhão de alavanca dividido, o qual pode ser accionado, por exemplo, por um processo electromagnético. Deste modo torna-se possível desacoplar o puxador de um dos lados da fechadura do mecanismo de abertura, facto pelo qual pode ser controlado o acesso a uma zona de segurança. Isto pode verificar-se através de um sistema de controlo de entradas, através de um porteiro ou 6 através de um sistema electrónico de controlo de entradas, como cartão de chip, introdução de código ou impressão digital. Em caso de entrada autorizada, as duas metades do pinhão de alavanca - desencadeado através do electroiman - são acopladas uma à outra e a fechadura pode ser accionada também através do puxador exterior. A condição da fechadura pode, neste caso, ser detectada através de elementos de comutação e transmitida a um controlo ou dispositivo de sinalização. A fechadura pode também estar realizada como fechadura com motor. Neste caso, um motor pode accionar um elemento de accionamento através de uma correia dentada, sendo concebíveis várias posições de accionamento, as quais efectuam diversas funções da fechadura. A condição da fechadura e do elemento de accionamento pode ser detectada, neste caso, através de elementos de comutação. É possível, por exemplo, uma posição diferente de dia e de noite ou uma posição de abertura permanente, sendo que o elemento de accionamento é levado pelo motor para a respectiva posição necessária. A posição para o controlo do motor pode ser detectada através dos elementos de comutação. Para tornar possível um acesso rápido, por exemplo, para uma porta atravessada muitas vezes ao longo do dia, pode-se prescindir de deslocar a lingueta para fora. Os elementos de trinco podem efectuar um trancamento e assumir uma função de abertura da porta. Se os elementos de trinco estiverem bloqueados, a porta não pode ser aberta, mas pode ser atravessada imediatamente após desbloqueamento, através de um sistema electrónico de controlo de acesso ou de um portão, uma vez que os elementos de trinco podem ser deslocados para dentro, imediatamente após desbloqueamento. Uma recolha motorizada da lingueta, a qual 7 requer sempre um certo tempo, é suprimida, facto pelo qual o acesso se pode verificar mais rapidamente que nas fechaduras com motor habituais.
Para um funcionamento à noite ou em fins-de-semana pode ser necessário, no entanto, que a lingueta se desloque para fora e a porta assegure protecção contra arrombamento. Para isso o elemento de accionamento pode ser deslocado para uma outra posição, facto pelo qual a lingueta é deslocada para fora. Para um acesso autorizado, o elemento de accionamento actua de modo que a lingueta é recolhida novamente na caixa da fechadura. Após o fecho subsequente da porta, pode verificar-se automaticamente um novo deslocamento da lingueta, para um trancamento seguro da porta.
Em seguida é explicado em pormenor um exemplo de realização no desenho, com base nas figuras.
Neste caso mostram:
Fig. 1 uma fechadura com trinco cruzado dividido e segurança sequencial, aberta em vista lateral;
Fig. 2 a fechadura de acordo com a fig. 1, em vista sobre a chapa frontal;
Fig. 3 a fechadura de acordo com a fig. 1, realizada como fechadura com motor;
Fig. 4 a fechadura de acordo com a fig. 3, na condição de desmontada parcialmente, com a representação 8 do bloqueamento da lingueta, com elementos de trinco deslocados para fora;
Fig. 5 a fechadura de acordo com a fig. 4, no entanto, com elementos de trinco deslocados para dentro. Nas figuras é mostrada uma fechadura 1 de trancamento automático, com uma chapa 2 frontal, para a montagem da fechadura 1 num encaixe de fechadura de uma porta não representada aqui em pormenor, com uma caixa 3 de fechadura, a qual está alojada no encaixe de fechadura da porta. Neste caso a caixa 3 de fechadura está realizada nas suas dimensões de modo que a fechadura 1 se ajusta igualmente nos encaixes de fechadura de portas metálicas e de madeira. Isto é de especial vantagem, uma vez que é necessária apenas uma fechadura 1 para diversos tipos de porta. As portas de madeira apresentam encaixes de fechadura profundos, com uma altura mais reduzida. Em contrapartida, as portas metálicas permitem apenas uma reduzida profundidade de encaixe, no entanto, com uma maior altura estrutural. A fechadura 1, através da sua construção especial, está realizada para a menor dimensão respectiva dos encaixes de fechadura. A chapa 2 frontal da fechadura 1, mostrada em vista de cima na fig. 2, é intermutável, facto pelo qual é facilmente possível uma adaptação a diversas realizações de portas.
Uma fechadura 1 actua em cooperação, de uma maneira conhecida, com uma chapa de batente situada na armação da porta, a qual apresenta um ou vários entalhes 28, nos quais podem encaixar um trinco e uma lingueta 6. 0 entalhe 28 da chapa do batente, não representada em pormenor, esboçado em linhas tracejadas na fig. 2, clarifica a centragem ideal da lingueta 6. Os trincos cruzados conhecidos são constituídos por dois 9 elementos 4, 5 de trinco, situados em proximidade imediata, os quais podem deslocar-se no plano da chapa 2 frontal e, na condição de deslocados para fora, encaixam no entalhe 28 da chapa do batente, situada na armaçao da porta. A disposição dividida do trinco cruzado, com um elemento 4 superior do trinco, por cima e um elemento 5 inferior do trinco, por baixo da lingueta 6, torna possível uma centragem da fechadura 1 em relação à chapa do batente e, por conseguinte, um deslocamento seguro da lingueta 6 para fora e para dentro do entalhe 28 da chapa do batente. Os elementos 4, 5 de trinco deslocam-se, neste caso, para fora da chapa 2 frontal e para dentro do entalhe 28 da chapa do batente, de modo que os elementos 4, 5 de trinco se apoiam, respectivamente, num dos lados interiores do entalhe 28 situado em frente. Através da disposição da lingueta 6 entre os elementos 4, 5 de trinco e da largura mais reduzida da lingueta 6, em relação à distância exterior dos elementos 4, 5 de trinco deslocados para fora, aquela pode entrar na chapa do batente de modo completamente livre. Uma posição oblíqua possivelmente existente da chapa do batente em relação à fechadura 1, eventualmente através de empeno da porta, pode, contudo, ser centrada, devido à distância entre o elemento 4 superior do trinco e o elemento 5 inferior do trinco. É de especial significado, no caso de fechaduras 1 de trancamento automático, que não possa verificar-se qualquer deslocamento involuntário da lingueta 6 para fora, com a porta aberta. Para isso está previsto, em fechaduras 1 conhecidas deste género, um trinco 11 auxiliar, o qual é accionado através da chapa do batente, aquando do fecho da porta e permite a saída da lingueta. 0 trinco 11 auxiliar, no entanto, poderia também 10 ser accionado, por exemplo, através de crianças que brincam, facto pelo qual a saída da lingueta é desencadeada e a porta, por conseguinte, já não pode ser fechada. A fechadura 1 de acordo com a invenção apresenta uma segurança sequencial, a qual só desencadeia uma saída da lingueta quando o trinco 11 auxiliar e, ao mesmo tempo, os elementos 4, 5 de trinco foram accionados e, depois disso, os elementos 4, 5 de trinco tiverem alcançado novamente a posição deslocada para fora da chapa 2 frontal. Esta sequência corresponde à operação de fecho da porta, sendo que o trinco 11 auxiliar e os elementos 4, 5 de trinco são deslocados através de cooperação com a chapa do batente. Após o fecho completo da porta, o trinco 11 auxiliar permanece accionado, os elementos 4, 5 de trinco encaixam, no entanto, no entalhe da chapa do batente e chegam à sua condição de deslocados para fora. Só deste modo é desencadeada a saída da lingueta. A lingueta 6 sob carga da mola 15 é guiada na corrediça 8 situada no ferrolho 7, como está representado nas figuras 1 e 3. Através de desbloqueamento do movimento deslizante do ferrolho 7, a lingueta 6 pode alterar a sua posição e ser guiada para fora da caixa 3 da fechadura pela mola 15, através da chapa 2 frontal. Para o desbloqueamento do movimento deslizante do ferrolho 7 é necessário, por um lado, o accionamento do trinco 11 auxiliar, sendo que o travador 12 chega a encaixar com o retentor 13 do trinco auxiliar, situado junto do ferrolho 7. Além disso, o perno 9 de travamento situado sobre o balanceiro 21 do elemento 5 inferior do trinco está encaixado no retentor 10 do trinco. O perno 9 de travamento só solta o ferrolho 7 quando os elementos 4, 5 de trinco estão deslocados para fora.
Os elementos 4, 5 de trinco estão ligados em cooperação um com o 11 outro, através dos balanceiros 21 e só podem ser deslocados conjuntamente, como é visível na fig. 4. Se os elementos 4, 5 de trinco estiverem deslocados para dentro, então o elemento 22 de recuperação, que está ligado em cooperação com o travador 23 do trinco, é deslocado de modo que o desmultiplicador 24 é fixado por um perno 26 de retenção, numa carne 27 de retenção do elemento 22 de recuperação. Deste modo o desmultiplicador 24 e o ferrolho 7 são bloqueados, uma vez que o perno 25 do ferrolho, situado no desmultiplicador 24, encaixa num entalhe do ferrolho 7. Se os elementos 4, 5 de trinco estiverem deslocados completamente para fora, o travador 23 do trinco desliza entre os dois balanceiros 21. 0 elemento 22 de recuperação pode oscilar e a carne 27 de retenção solta o desmultiplicador 24 e, através do perno 25 do ferrolho, o ferrolho 7. A lingueta 6 sob a acção da mola pode deslocar o ferrolho 7 ao longo da corrediça 8 e deslocar-se para fora. A fechadura 1 pode estar realizada como fechadura puramente mecânica de trancamento automático e equipada com uma função anti-pânico, sendo que a fechadura 1 pode ser destrancada de um dos lados em qualquer altura, através do accionamento de um puxador. Do outro lado, uma abertura do trancamento é possível, habitualmente apenas através de um canhão 16, uma vez que, em lugar de um puxador, está montada apenas uma maçaneta de porta, A fechadura pode, no entanto, estar equipada também com um pinhão 14 de alavanca dividido, o qual pode ser accionado, por um processo electromagnético. Deste modo torna-se possível desacoplar o puxador de um dos lados da fechadura do mecanismo de abertura, facto pelo qual pode ser controlado o acesso a uma zona de segurança. Isto pode verificar-se através de um sistema de controlo de entradas, através de um porteiro ou através de um 12 sistema electrónico de controlo de entradas, como cartão de chip, introdução de código ou impressão digital. Em caso de entrada autorizada, as duas metades do pinhão 14 de alavanca -desencadeado através do electroiman - são acopladas uma à outra e a fechadura 1 pode ser accionada também através do puxador exterior. A condição da fechadura 1 pode, neste caso, ser detectada através de elementos 19 de comutação e transmitida a um controlo ou dispositivo de sinalização.
Uma outra realização da fechadura 1 é a que pode ser realizada com motor, a qual é visível nas figuras 3 a 5. Neste caso, um motor 17 pode accionar um elemento 20 de accionamento, através de uma correia 18 dentada. São concebíveis várias posições de accionamento, as quais efectuam diversas funções da fechadura 1. A condição da fechadura 1 e do elemento 20 de accionamento pode ser detectada, neste caso, através dos elementos 19 de comutação. É concebível uma posição diferente de dia e de noite, sendo que o elemento 20 de accionamento é levado pelo motor 17 para a respectiva posição necessária, sendo a posição para o controlo do motor 17 detectada através dos elementos 19 de comutação. Para tornar possível um acesso rápido, por exemplo, para uma porta atravessada muitas vezes ao longo do dia, pode-se prescindir de deslocar a lingueta 6 para fora, uma vez que os elementos 4, 5 de trinco efectuam um trancamento e podem assumir uma função de abertura da porta. Se os elementos 4, 5 de trinco estiverem bloqueados, a porta não pode ser aberta, mas pode ser atravessada imediatamente após desbloqueamento, através de um sistema electrónico de controlo de acesso ou de um portão, uma vez que os elementos 4, 5 de trinco deslocam-se para dentro imediatamente. Uma recolha motorizada da lingueta, a qual requer 13 sempre um certo tempo, é suprimida, facto pelo qual o acesso se pode verificar mais rapidamente que nas fechaduras com motor habituais. À noite ou em fins-de-semana é necessário, no entanto, que a lingueta 6 se desloque para fora e a porta assegure protecção contra arrombamento. Isto pode verificar-se através de um deslocamento motorizado do elemento 20 de accionamento para uma outra posição, sendo que a lingueta 6 é trancada no ferrolho 7, através da corrediça 8. Para um acesso autorizado, a lingueta 6 é recolhida novamente na caixa 3 da fechadura, através do elemento 20 de accionamento, ao longo da corrediça 8. Após o fecho subsequente da porta, verifica-se automaticamente um novo deslocamento da lingueta, para trancamento seguro da porta.
Lista de números de referência 1 Fechadura 2 Chapa frontal 3 Caixa da fechadura 4 Elemento superior do trinco 5 Elemento inferior do trinco 6 Lingueta 7 Ferrolho 8 Corrediça 9 Perno de travamento 10 Retentor do trinco 11 Trinco auxiliar 12 Travador 13 Retentor do trinco auxiliar 14 Pinhão de alavanca 14
Mo la
Canhão
Motor
Correia dentada Elementos de comutação Elemento de accionamento Balanceiro
Elemento de recuperação
Travador do trinco
Desmultiplicador
Perno do ferrolho
Perno de retenção
Carne de retenção
Entalhe da chapa de batente
Lisboa, 14 de Junho de 2010 15

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Fechadura (1), com uma caixa (3) de fechadura, uma chapa (2) frontal, com uma lingueta (6) sob a acção de uma mola, situada na caixa (3) de fechadura, um trinco (11) auxiliar e um trinco cruzado, sendo que o trinco cruzado apresenta um elemento (4) superior e um elemento (5) inferior, com um ferrolho (7) provido de uma corrediça (8) e de um retentor (10), sendo que os travadores (12) para o controlo da sarda da lingueta encaixam nos retentores (10), com um pinhão (14) de alavanca, que pode ser accionado através de um puxador de porta, para o accionamento da fechadura (1), caracterizada por o elemento (4) superior do trinco cruzado estar situado por cima da lingueta (6) e o elemento (5) inferior do trinco, por baixo da lingueta (6) e estes estarem ligados activamente com o trinco (11) auxiliar, de tal maneira que a sarda da lingueta é desencadeada apenas quando, após accionamento simultâneo dos elementos (5, 6) de trinco e do trinco (11) auxiliar, os elementos (5, 6) de trinco do trinco cruzado alcançaram a sua posição deslocada para fora da caixa (3) de fechadura, através da chapa (2) frontal, sendo que o trinco (11) auxiliar se mantém accionado.
  2. 2. Fechadura de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o elemento (4) superior do trinco e o elemento (5) inferior do trinco serem reforçados, com a patilha fechada e o pinhão (14) de alavanca não accionado.
  3. 3. Fechadura de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por os elementos (4, 5) reforçados do trinco centrarem a 1 fechadura (1) em relação a uma chapa do batente e a lingueta (6) poder fechar livremente num entalhe (28) da chapa do batente.
  4. 4. Fechadura de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a saída da lingueta (6) ser controlada através de guiamento da lingueta (6) numa corrediça (8) do ferrolho (7).
  5. 5. Fechadura de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o pinhão (14) de alavanca ser um pinhão de alavanca dividido e poder ser acoplado de modo electromagnético.
  6. 6. Fechadura de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a fechadura (1) apresentar um elemento (20) de accionamento, com o qual os elementos (4, 5) do trinco e a lingueta (6) podem ser accionados.
  7. 7. Fechadura de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por o elemento (20) de accionamento ser accionado através de um motor (17).
  8. 8. Fechadura de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por o trinco cruzado preencher uma função de abertura da porta, sendo que o elemento (20) de accionamento guia o ferrolho (7) para uma posição intermédia.
  9. 9. Fechadura de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a fechadura (1) apresentar elementos (19) de comutação para controlo e confirmação da situação. Lisboa, 14 de Junho de 2010 2 1/4 Fig. 1 Fig. 2
    11 2/4 Fig. 3
    3/4 Fig. 4
    4/4 ] Fig. 5
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