PT1191163E - Malha de armadura para um elemento em betão armado - Google Patents

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PT1191163E
PT1191163E PT01402458T PT01402458T PT1191163E PT 1191163 E PT1191163 E PT 1191163E PT 01402458 T PT01402458 T PT 01402458T PT 01402458 T PT01402458 T PT 01402458T PT 1191163 E PT1191163 E PT 1191163E
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Description

DESCRIÇÃO
MALHA DE ARMADURA PARA UM ELEMENTO EM BETÃO ARMADO A invenção refere-se a uma malha de armadura para um elemento feito de betão armado e também cobre elementos de betão compreendendo tal malha. A invenção refere-se especialmente à realização de elementos prefabricados de betão armado.
Na área da construção e engenharia civil, elementos de construção feitos de betão moldado em que uma armação de metal é embutida, têm sido usados há bastante tempo. É sabido que o principio de betão armado consiste em combinar as qualidades de betão e de armações metálicas. Usualmente, tal como indicado na FIG. 1, que ilustra o simples caso de uma parte com secção direita rectangular, sujeita a uma carga P, é considerado que uma parte feita de betão armado compreende, em ambos os lados de um eixo neutral x'x, duas partes sujeitas, respectivamente a cargas de compressão e a cargas tensionadas. Estas últimas são absorvidas por uma camada de barras longitudinais T cuja secção transversal é determinada em relação às cargas aplicadas e no caso de uma parte sujeita a defleção, em relação à distância (h) entre uma face fl da parte comprimida e o centro de gravidade das armações em tensão T.
Além disso, é necessário providenciar também, na secção comprimida, uma camada de barras longitudinais que são ligadas com as barras em tensão por armaduras transversais, chamadas estribos, para suster cargas de cisalhamento. 1
Em geral, a montagem de reforço de um elemento de betão tem assim a forma de uma malha composta por duas camadas, T, C de barras respectivamente activas e passivas, ligadas conjuntamente por estribos E.
Para manter os preços relativamente baixos, as barras de reforço são produzidos em três grandes quantidades em instalações especializadas, que são fornecidas para fazer barras redondas de diferentes secções, podendo ser torcidas ou dentadas para melhorar a aderência. 0 utilizador dispõe de um catálogo que tem apenas um número limitado de tipos de barras de diferentes secções disponíveis e de modo a obter a secção determinada por cálculo, é frequentemente necessário combinar duas ou três barras conectadas conjuntamente.
Além disso, as regras oficiais impõem deixar uma distância minima de encastres entre uma barra armada e a correspondente tela da peça, para evitar a corrosão e ruptura do betão. Assim, as armaduras devem ser colocadas de modo preciso no interior da peça moldada, tendo em consideração o diâmetro dos estribos em volta das barras.
Quando o betão é moldado no local, a primeira operação consiste em colocar moldes, chamados de telas, que determina ambas as faces da parede e entre as quais a malha de armadura é montada. Então, o betão é despejado e é necessário esperar que o betão fixe e endureça antes da remoção dos moldes e iniciar a próxima etapa de construção. No caso de uma laje, a estrutura é colocada num molde, sendo então o betão despejado. 2
Para simplificar a construção e para obter, além disso, uma excelente qualidade de superfície, foi sugerido já há bastante tempo, o uso de elementos prefabricados, feitos adiantadamente em local adequado para o efeito. Tal técnica é válida, em particular, quando um largo número de partes idênticas têm que ser feitas, por exemplo na indústria da construção civil.
Nesta perspectiva, as técnicas de pré-fabricação desenvolveram de modo, por exemplo, a realizar elementos padrão de face. De facto, para a construção de edifícios, encontram-se disponíveis, para instalar elementos de grande dimensão.
No entanto, técnicas de prefabricação pesadas foram também desenvolvidas em engenharia civil, encontrando-se também agora disponíveis veículos móveis de elevação que permitem lidar com peças que pesam várias toneladas no local.
Por exemplo, o inventor desenvolveu, desde 1981, uma técnica original para construir condutas enterradas sob represas que possa proporcionar trabalhos de engenharia civil de determinadas consequências para estradas ou caminhos-de-ferro.
Nesta técnica, descrita em particular na Patente Europeia n°. 0.081.402, a conduta consiste em anéis justapostos compreendendo cada um, como uma secção transversal, dois elementos laterais que formam paredes de contacto e um elemento superior curvado que forma uma abóbada de assentamento nas extremidades das referidas paredes de contacto. 3
Se a cada anel for dado um comprimento limitado, por exemplo três metros, os elementos correspondentes podem ser colocados nos seus lados mais longos num reboque de estrada e transportado possivelmente uma longa distância entre os trabalhos pré-fabricados e o local de construção. De facto, os elementos podem ser padronizados e é então rentável construir uma fábrica equipada com moldes que possam ser usados para realizar um vasto número de obras de engenharia civil a grandes distâncias da fábrica.
Para realizar o revestimento de uma galeria subterrânea, também foi sugerido no documento FR-A 2708969 a colocação ao longo da parede da escavação, de uma estrutura de armação metálica que consiste numa estrutura tridimensional monolítica expandida, que então é embutida no betão projectado.
Este revestimento é realizado de forma gradativa começando com a parte inferior da seção e, portanto, requer o uso de um betão de rápido ajuste, além disso também contém o ar que é projectado. Não é esperado que tal processo alcance os elementos pré-fabricados ou moldados no local de formatação. Além disso, a estrutura autónoma de metal implantação descritos neste documento não se comporta como uma malha de armação de um elemento moldado a cooperar com betão e pode ser calculada para que o elemento clássico permita que o betão feito suporte as forças aplicadas.
Em particular para o trabalho de reforço conforme previsto pelo cálculo é precisamente posicionado dentro da peça moldada. 4
Quando as partes são prefabricadas em grande número, as armações estão preparadas com antecedência em fábricas especializadas e entregues às oficinas de prefabricação. A malha de armadura de um elemento prefabricado deve então exibir uma rigidez suficiente de modo a ser manuseado e posicionado no interior do molde.
Para assegurar a ligação das diferentes secções de uma malha de armadura, as barras longitudinais são geralmente amarradas com laços ou integralmente soldadas com os estribos. A realização de malhas de armação é assim uma operação bastante delicada que deve ser levada a cabo por pessoal qualificado, o que aumenta os custos globais de um elemento prefabricado, em relação ao preço de custo das barras de metal.
Para além das possibilidades de realização depende, obviamente, do peso das partes e das possibilidades de elevação. A técnica para construção de elementos enterrados descrito em particular na patente EP-0.081.402 permite usar as partes que são particularmente finas em relação ao seu vão. Por exemplo, as capacidades de guindastes móveis que podem ser usados, actualmente em estaleiros de construção, e que permitem manipular elementos superiores com vãos superiores a 10 metros.
Tal técnica de prefabricação pesada permite levar a cabo trabalhos de engenharia civil de alguma importância de modo rápido e de baixo custos, mas a realização e custo de transporte dos elementos prefabricados desempenha um papel 5 significativo no preço do custo do trabalho de engenharia civil. 0 objecto da invenção, sem por em questão o cálculo da armação e a sua estrutura geral, consiste na realização de um novo tipo de malha de armadura que permite, notavelmente de reduzir o custo dos elementos prefabricados e para aumentar, para peso igual, os tamanhos das partes que os veiculos de elevação convencionais permitem manipular. A invenção aplica-se em especial à realização de trabalhos de engenharia civil que consiste em elementos prefabricados curvados descritos na patente anterior EP-0.081.402. No entanto, constatou-se que as malhas de armadura assim previstas exibem também vantagens para outros tipos de elementos e, até, para partes de betão moldados no local. A invenção assim refere-se em geral a malhas de armadura para um elemento de betão armado com duas faces espaçadas uma da outra em ambos os lados de um eixo neutral, entre os quais uma malha de armadura é embutida, compreendendo pelo menos duas camadas de armações longitudinais, respectivamente activa e passiva, substancialmente paralela, respectivamente a ambas as faces e cada qual consistindo numa camada de barras longitudinais, em secção transversal, uma área determinada em função dos esforços para suportar um serviço, e uma armadura transversal constituída por uma pluralidade de pinças de ligação entre as barras opostas das duas camadas, respectivamente, activas e passivas.
De acordo com a invenção, cada armação longitudinal é constituída por um ferro plano com secção rectangular cuja largura e espessura são determinadas de modo a providenciar a 6 área necessária para providenciar a força necessária à resistência, com duas faces planas, respectivamente uma face externa virada na direcção da face correspondente e uma face interna virada na direcção do eixo neutral e suportes de ligação formando a armadura transversal sendo constituídos por elementos de bandas finas de metal estendendo apenas entre as faces internas das barras longitudinais opostas ao lado e tiras formadas das referidas barras longitudinais e estribos, sendo aplicado e soldado um ao outro.
De acordo com outra característica particular vantajosa, o espaço entre os ferros planos formam as armações longitudinais, respectivamente activa e passiva, é determinado em relação às cargas aplicadas e cada face é colocada numa distância de encastre mínima da face externa do ferro plano longitudinal correspondeste, de modo a providenciar o elemento de betão com a espessura apenas necessária para providenciar a força necessária. A malha de armadura permanece convencional na sua concepção e compreende assim pelo menos duas secções de armação centradas em planos num ângulo recto em relação às faces e ligados por junção das barras. De acordo com a invenção, cada secção, compreende, pelo menos, dois ferros planos longitudinais espaçado um do outro e ligados conjuntamente por barras de junção consistindo em bandas planas que cortam os referidos ferros planos longitudinais transversalmente e que são soldados às faces internas deste últimos.
Nesta forma de realização preferida, as armações transversais para manterem o espaço compreende pelo menos uma banda ondulada, soldada alternadamente nas faces internas de ambos 7 os ferros planos longitudinais correspondentes de duas camadas respectivamente activa passiva.
Numa outra forma de realização, a armação transversal compreende uma série de elementos distintos, cada qual composto de uma porção de banda com duas extremidades dobradas soldadas respectivamente nas faces internas de ambos os ferros planos longitudinais. A invenção aplica-se especialmente à realização de malha de armadura para um elemento feito de betão armado com duas faces curvadas substancialmente paralelas. Nestes casos, os ferros planos longitudinais são curvados de modo a que as faces externas sejam paralelas, respectivamente às faces correspondentes do elemento. A invenção cobre também um elemento feito de betão armado dotado de malha de armadura e compreendendo, de um modo conhecido, duas regiões, respectivamente activa e passiva, em ambos os lados de um eixo neutral. Cada barra longitudinal da malha de armadura é então composta por um ferro plano com uma face externa paralela em relação à face correspondente do elemento e espaçado das referidas faces por uma distância de encastre minima (b) . Assim. A espessura (H) do elemento correspondente à distância entre as faces, respectivamente activa e passiva, podem ser limitadas ao valor: H = h + b + e/2 , enquanto que (e) é a espessura do ferro plano longitudinal activo e (h) o braço de alavanca entre o centro de gravidade do referido ferro plano e a face passiva do elemento. 8 A invenção cobre também um método para realizar um elemento moldado feito de betão armado em que, de modo a realizar as armações longitudinais, barras planas com secção transversal rectangular são usadas, cuja largura e espessura são determinadas de modo a formar a área necessária para providenciar a força necessária, enquanto as referidas barras planas são posicionadas como previsto para as armaduras, respectivamente activa e passiva e ligadas conjuntamente por uma armação transversal compreendendo pelo menos um elemento em forma de banda, soldado alternativamente nas faces internas, viradas uma para a outra, das referidas barras planas. As malhas de armadura assim formadas são então colocadas num molde delineado ambas as faces cujo espaço é determinado de modo a providenciar apenas a espessura necessária para manter uma distância de encastre mínima entre a face externa de cada armação longitudinal e a face correspondente.
Mas a invenção será melhor compreendida com a seguinte descrição de algumas formas de realização particulares dadas a titulo de exemplo e representadas nos desenhos anexos. A FIG. 1 é um diagrama de principio da forma de realização convencional de uma parte feira de betão armado. A FIG. 2 é uma vista detalhada em escala aumentada da FIG. 1. A FIG. 3 é um diagrama de principio de uma parte feita de betão armado de acordo com a invenção. A FIG. 4 é uma vista detalhada em escala aumentada da FIG. 3. A FIG. 5 é uma vista parcial, em perspectiva, de uma malha de armadura 9 A FIG. 6 mostra, como uma vista de secção transversal, uma malha de armadura para um elemento curvado prefabricado. A FIG. 7 é uma vista em secção transversal parcial ao longo da linha I, I da FIG. 6. A FIG. 8 mostra uma variação da forma de realização dos estribos.
Tal como indicado, a FIG. 1 mostra a disposição convencional das armações de um elemento de betão compreendendo duas camadas de barras longitudinais C, T ligadas por estribos E. É sabido quem usualmente, os estribos E são compostos por fios com um diâmetro significativo, enrolados em torno de barras longitudinais tal como indicado na FIG. 2, que é uma vista detalhada, numa escala aumentada, da FIG. 1
Uma vez que as armações devem ser mantidas afastadas da face correspondente através uma espessura de encastre mínima (b), a distância entre o centro de gravidade de uma barra longitudinal e a face correspondente é assim: a1 = D/2 + d + b enquanto que D é o diâmetro da armação, d o diâmetro do estribo e b a espessura mínima de encastre. É ainda também sabido que, no caso de por exemplo de uma parte sujeita a dobragem, é o braço alavanca (h) , i.e., a distância entre o centro de gravidade das armações em tensão e a face comprimida, que desempenha uma parte em calcular a força. A camada externa de betão, ao longo da face, é usada somente para a protecção de armações. 0 inventor consequentemente tinha a ideia de reduzir a espessura desta 10 camada externa de modo a reduzir a espessura total H do elemento e, consequentemente, o seu peso e a quantidade de betão a usar.
Para atingir este objectivo, foi necessário questionar ideias geralmente aceitas para a realização de malhas de armadura.
De facto, enquanto até agora parecia como normal e, ainda inevitável usar betão em torno de ferros que pode ser usualmente no comercio, o inventor percebeu que as recentes evoluções das técnicas metalúrgicas baixou os preço de ferros planos e que a secção transversal necessária para providenciar a força requerida pode ser obtida recorrer a ferros planos finos ligados por bandas soldadas às faces internas opostas, de modo a que a espessura global da malha e consequentemente, que do elemento de betão, podem ser reduzidos significativamente. A figura 3, que é um diagrama de principio análogo ao da figura 1, mostra um exemplo armação de acordo com a invenção no caso de um elemento de betão 1 com secção rectangular com duas faces, respectivamente uma face em tensão 11 e uma face comprimida 12. Tal como indicado, cada camada de armaduras longitudinais compreendendo pelo menos um ferro plano 3 com uma secção transversal rectangular cuja área é calculada para cada barra redonda (T) da figura 1.
De modo semelhante, as barras passivas (C) da figura 1 são substituídas por ferros planos 3'.
Para além disso, os estribos consistem em bandas finas soldadas às faces 31, 31' dos ferros planos longitudinais 3, 3' viradas para o interior da peça. 11
Num modo particularmente vantajoso, cada estribo 4 pode ser composto por uma banda ondulada com vértices que entram em contacto, alternadamente, com as faces internas 31, 1' de dois ferros planos 3, 3' e são soldados às referidas faces, tal como representado na figura 5.
Como habitualmente, a malha de armadura (2) é composta de várias secções 21, 22 ... centrada em planos paralelos (Pl, P2 ...) num ângulo recto para o eixo neutral 10 da parte 1. Estas secções diferentes são conectadas conjuntamente por barras de junção paralelas aos eixos neutrais 10, que são, de modo vantajoso, compostos de barras planas 5, 5' soldados respectivamente nas faces internas 31, 31' respectivamente de ambos os ferros planos longitudinais 3, 3'. Estas barras planas 5, 5' passam entre os vértices de banda ondulada 4, que são soldados às mesmas faces internas 31, 31'.
Numa malha de armadura assim feita, os estribos 4 estendem-se somente entre as faces internas dos ferros planos longitudinais e, tal como mostrado na figura 4, a distância entre a face externa 32, 32' de cada ferro plano longitudinal 3, 3' e a face correspondente 11, 12 da parte 1 deve ser consequentemente apenas igual à distância mínima de encastre (b) . A distância (a2) entre o centro de gravidade das barras de tensão 3 com espessura (e) e a face 11 correspondente é assim: a2 = b + e/2
Se esta disposição é comparada à da figura 2, parece que esta distância a2 é mais pequena que a distância anterior al uma 12 vez que a espessura (d) dos estribos E é suprimida e que a espessura (e) de um ferro plano 3 é mais pequeno que o diâmetro D de uma barra arredondada com a mesma área transversal.
Para um mesmo braço alavanca (h) correspondente às cargas aplicadas, a altura total da parte, H2 = h + a2 é então reduzida.
Para propósitos de exemplificação, tendo em conta que a distância mínima de encastre é de 30 mm, se se substituir uma barra redonda com um diâmetro de 14 mm associada a estribos feitos de fios de 8 mm, com um ferro plano de secção equivalente 25x6, a distância al era 45 mm na estrutura convencional e a distância a2 será apenas 30 mm na estrutura de acordo com a invenção.
Para um mesmo braço alavanca 4 entre o eixo das barras em tensão e a face comprimida, a espessura da trave é então reduzida em 15 mm com igual força.
Obviamente, é também suficiente deixar uma distância mínima de encastre (b) entre as faces superiores 32' das barras comprimidas 3' e a face correspondente 12 da parte. A espessura do betão pode então ser reduzida em cada face. E de sublinhar que a redução em espessura do elemento é proporcionalmente mais sensível para partes que já têm uma espessura pequena em relação ao seu vão tal com no caso de 13 elementos curvados usados para realizar a porção superior de uma conduta enterrada de acordo com a técnica descrita na patente EP-0.081.402.
Uma diminuição, por exemplo de 20 mm, na espessura de cada elemento prefabricado pode então ser reflectida por significativas poupanças, mesmo para a realização de um único trabalho.
Falando de modo geral, a invenção não põe em questão a concepção e o cálculo da malha de armadura, enquanto o posicionamento e os tamanhos, como uma secção transversal, das armaduras são determinadas convencionalmente pela aplicação dos métodos usuais de cálculo, tendo em consideração o perfil da parte do betão a ser realizada bem como das cargas aplicadas. É de notar que, contudo, que o uso de barras planas metálicas como armações principais permite a realização de malha de armadura de bastantes formas variadas, enquanto tais barras planas podem ser facilmente moldadas e, possivelmente, produzidas em série.
Por exemplo, para melhorar o efeito de fixação em betão, as extremidades das barras longitudinais são usualmente curvas em cruzetas cujo raio de curvatura depende do diâmetro da barra.
Os ferros planos usados, de acordo com a invenção, para realizar as barras de armadura podem facilmente ser dobrados para trás nas suas extremidades, enquanto mantêm o mesmo rácio entre o raio de curvatura da cruzeta assim formada e a espessura do ferro plano. Como a espessura é mais pequena que 14 o diâmetro de uma barra redonda equivalente, os requisitos de espaço da cruzeta serão reduzidos, o que poderá levar à realização da armadura facilmente.
De modo similar, as bandas de metal 4 que formam os estribos de ligação entre os ferros planos longitudinais 3, 3' podem ser facilmente formados, por exemplo, de modo a suster as cargas de cisalhamento o mais eficiente possível.
Além disso, tendo em conta a espessura relativamente pequena dos ferros planos usados, os referidos ferros planos podem ser entregues à oficina de fabrico das armaduras na forma de bobinas, enquanto os ferros planos são simplesmente desenrolados e esticado no local de acordo com os requisitos.
Além disso, uma malha de armadura de acordo com a invenção é feita de modo mais fácil do que da armadura convencional.
De facto, na técnica convencional, há apenas quase contactos pontuais entre as barras redondas e os estribos. As ligações entre os diferentes elementos para formar um conjunto integral são, também, feitos por laços de arame ou, ponto por ponto, por soldadura por arco sendo estas operações demoradas e dispendiosas.
No caso da invenção, reciprocamente, os diferentes elementos de reforço são todos compostos de bandas planas cujas faces opostas são aplicadas, uma à outra e podem ser facilmente soldadas, por exemplo com alicates. A realização de uma malha de armadura é então fácil e requer menos pessoal especializado. É então possível reduzir não apenas a quantidade de betão a usar, mas também o custo de fabrico da malha de armadura e o custo global de um elemento 15 prefabricado de acordo com a invenção pode ser reduzido significativamente.
As vantagens fornecidas pela invenção compensam assim facilmente o aumento de preço das varas usadas numa estrutura de acordo com a invenção, em relação a uma estrutura convencional composta de barras redondas.
Além disso, se os ferros redondos de betão formarem um produto massa cujo preço é relativamente baixo, há apenas produtos padrão disponíveis no mercado. Após ter determinado a secção de aço necessário para absorver as cargas, é então necessário, na concepção do reforço, ter em consideração secções de barras que podem ser colocadas por combinação, por exemplo, diversas barras de modo a obter a secção transversal solicitada.
No caso da invenção onde ferros planos metálicos são usados, que podem ser obtidos de forma económica, por exemplo, dividindo chapas de metal, é possível procurar ferros planos cuja área, em secção esticada, corresponde exactamente à secção de aço determinada por cálculo e realização de uma malha é fácil.
Além disso, os benefícios da invenção da evolução continua das técnicas de fabrico das folhas de metal que permitiram a redução dos custos de fabrico consideravelmente e, além disso, para obter uma grande variedade de produtos com bastantes caracteristicas estruturais diversas.
Em particular, é agora possível realizar economicamente chapas de aço com um limite elástico elevado e o uso de ferros planos obtido de tais chapas irá permitir reduzir, com 16 a mesma força, a quantidade de aço necessária para a armadura. Além disso, é também possível usar aços com um limite elástico perfeitamente adequado às características do betão e, assim, reduzir os riscos de fissuração.
Além disso, sabemos que os ferros redondos de betão são particularmente sensíveis aos riscos de corrosão, o que justifica uma espessura relativamente grande de encastre. As vantagens fornecidas pela invenção permite reciprocamente, contemplar o uso de aços que resistem à corrosão melhor, o que permite reduzir a espessura necessária de encastre contínua e consequentemente, a espessura global do elemento de betão.
Para além da expressão "ferro plano" usado na presente descrição, corresponde ao vocabulário usual mas, de acordo com a invenção, qualquer tipo de barra plana com a força necessária pode ser usado como moldura.
Deve ser notado, além disso, que para a mesma secção transversal, o perímetro de um ferro plano rectangular é maior que o da barra redonda. A invenção permite assim melhorar a aderência entre as armaduras e o betão.
Qualquer das maneiras, para melhorar a aderência, pode ser contemplado aquando do fabrico dos ferros planos, para realizar porções onduladas quer para betão redondo.
Além disso, os ferros planos constituem as armaduras das placas de metal das quais eles são formados, podem ser sujeitos a um tratamento de superfície permitindo melhorar a força de corrosão e/ou aderência. 17
Como indicado, a invenção aplica em especial à realização de elementos prefabricados curvados usados, por exemplo, para constituir a abóbada de uma passagem enterrada por baixo de uma represa.
Tal como descrito na Patente EP-0.081.402, um tal elemento representado como uma secção transversal na FIG. 6, compreende duas faces curvadas, respectivamente uma face intradorso concava61 e uma face extradorso convexa que tem uma forma cilíndrica com paralelas geratrizes para um eixo longitudinal do elemento, perpendicular ao plano da figura.
De modo vantajoso, cada extremidade 63 do elemento exibe uma face redonda convexa passível de ser encaixada num sulco concavo de um elemento de parede de contacto, de modo a constituir uma articulação.
Como usual, a malha de armadura é composta de varias secções paralelas 60 distribuídas ao longo do comprimento do elemento 6 e conectado conjuntamente juntando as barras 5, 5'.
De acordo com a invenção, cada secção de reforço 6 0 compreende duas varas longitudinais 3, 3' cada qual composta de um ferro plano que, no caso de reforço de um elemento curvado 6 é curvado sobre si mesmo de modo a que, após instalação, cada ferro plano 3, 3' seja paralelo em relação à face correspondente 61, 62.
Em cada secção 60, ambos os ferros planos 3, 3' estão conectados juntos através de uma banda de metal ondulada 4, mantendo o espaço entre eles. 18
Tal como mostrado na figura 5 as bandas onduladas 4 formam os estribos de duas secções sucessivas podem de modo vantajosos serem alternadas longitudinalmente em relação um ao outro de modo a facilitar a penetração de betão entre os vários elementos da armadura. A extremidade redonda 63 do elemento 6 pode ser armado, simplesmente, através de uma vara longitudinal 64 com secção redonda ou plana conectada a ambas camadas da armadura por varas ou bandas 65 soldadas às extremidades, respectivamente, de dois ferros planos longitudinais 3, 3' de cada secção da armadura.
Obviamente, que a invenção não está limitada aos detalhes de forma de realização que foi mesmo agora descrita com propósitos exemplificativos, mas também cobre as variações dentro do âmbito de protecção definido pelas reivindicações.
Por exemplo, os estribos de ligação entre duas camadas de reforço poderão ser feitos de elementos distintos compostos por porções de bandas 41 com extremidades dobradas 42, 42' soldadas respectivamente a ambos ferros planos 3, 3' de cada secção da armadura, tal como representado na FIG. 8. 0 espaço entre estes elementos 41 bem como o ângulo de inclinação (A) em relação aos ferros planos 3, 3' poderá também variar em relação à posição do estribo no elemento e para o cálculo das cargas aplicadas.
Além disso, a invenção foi descrita na sua aplicação para o fabrico de elementos curvados para a realização de passagens enterradas do tipo descritas na Patente EP-0.081.402 que permite o uso particular de elementos finos em relação ao seu 19 vao. Mas a invenção poderá também ser aplicada a outros tipos de elementos tais como vigas ou lajes.
De modo similar, se a invenção foi desenvolvida para a realização de elementos prefabricados, o uso da malha de armadura de tal tipo poderá também exibir vantagens no caso de partes de betão moldadas no local.
Os sinais de referência inseridos após as caracteristicas técnicas mencionadas nas reivindicações somente visam facilitar a compreensão das mesmas e de modo algum limitar o âmbito. 19-01-2012 20

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Malha de armadura para um elemento (1) de betão armado com duas faces espaçadas uma da outra em ambos os lados de um eixo neutral (10), entre as quais uma malha de armadura (2) é embutida compreendendo pelo menos duas armaduras longitudinais, respectivamente activa (T) e passiva (C) , substancialmente paralela, respectivamente em relação a ambas as faces (11, 12) e cada qual feita de uma tela de barras longitudinais tendo em secção transversal uma determinada área em relação às cargas para suster em operação e uma armação transversal (E) feita de uma pluralidade de estribos de ligação entre as barras opostas das duas telas, activa (T) e passiva (C), respectivamente caracterizado por cada barra de armação longitudinal de uma barra de ferro plana (3, 3') com secção rectangular cuja largura (1) e espessura (E) são determinadas de modo a providenciar a área necessária para providenciar a força necessária, com duas faces planas, respectivamente uma face externa (32) virada na direcção da face correspondente (11, 12) e uma face interna (31) virada na direcção do eixo neutral e por os estribos de ligação (4) fazerem as armações transversais (E) serem feitas de elementos de bandas metálicas (41) apensas estendendo-se entre as faces internas (31, 31') de barras longitudinais opostas (3, 3'), de fronte para as faces das bandas planas constituindo as referidas barras longitudinais (3, 3') e os estribos (4), sendo aplicados e soldados um ao outro.
  2. 2. Malha de armadura de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o espaço entre as barras planas (3, 3') que formam as armaduras longitudinais das duas telas, activa (T) e passiva (C) respectivamente ser determinada em função das 1 cargas aplicadas e por cada face (11, 12) ser colocada numa distância de encastre mínima (b) da face externa (32, 32') da barra longitudinal correspondente (3, 3') de modo a providenciar o elemento de betão (1) com a espessura apenas necessária para providenciar a força necessária.
  3. 3. Malha de armadura de acordo com uma das reivindicações 1 e 2, caracterizada por compreender pelo menos duas secções de armação (21, 22) centradas em planos (P) num ângulo recto em relação às faces (11, 12) do elemento (1) e conectadas por barras de junção (5), cada secção (21, 22) compreende pelo menos duas barras planas longitudinais (3, 3') espaçadas uma da outra e as barras de junção (5) consiste em bandas metálicas transversais em relação as referidas barras planas longitudinais (3, 3') e soldadas às faces internas (31, 31') das referidas barras planas.
  4. 4. Malha de armadura de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por os estribos de ligação entre as duas barras planas longitudinais opostas (3, 3') formarem pelo menos uma banda ondulada (4), soldada, de modo alternativo, nas faces internas (31, 31') das referidas barras planas.
  5. 5. Malha de armadura de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por as bandas onduladas (4) que constituem os estribos de duas partes vizinhas serem deslocadas longitudinalmente de modo a facilitar a penetração do betão entre os vários elementos da armadura.
  6. 6. Malha de armadura de acordo com uma das reivindicações da 1 à 3, caracterizada por os estribos de ligação entre duas barras planas longitudinais opostas (3, 3') formar uma serie 2 de elementos distintos (41), cada qual composto por uma porção de banda com duas extremidades dobradas (42, 42') soldadas respectivamente nas faces internas (31, 31') de ambas as barras planas longitudinais (3, 3').
  7. 7. Malha de armadura de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por, o elemento feito de betão armado (1) ter duas faces substancialmente curvadas (11, 12) com a forma de um sector sensivelmente cilíndrico, as barras planas longitudinais (3, 3') de cada tela de armadura (T, C) são curvas de modo que as suas faces externas (32, 32') sejam paralelas, respectivamente em relação às faces correspondentes (11, 12) do elemento (1).
  8. 8. Elemento feito de betão armado moldado, compreendendo uma malha de armadura (2) embutida entre as duas faces (11, 12) espaçadas uma da outra, caracterizado por a malha de armadura (2) ser feita de acordo com uma das reivindicação anteriores.
  9. 9. Elemento feito de betão armado de acordo com a reivindicação 8 compreendendo duas faces, respectivamente activa (11) e passiva (12), em ambos os lados de um eixo neutral (10) e uma malha de armadura (2) compreendendo pelo menos uma barra longitudinal activa, caracterizada por cada barra longitudinal activa ser composta de uma barra plana (3) com uma face externa (32) paralela em relação à face activa (11) e por a espessura (H) do elemento correspondente para a distância entre as faces, respectivamente activa (11) e passiva (12) é igual a: H = h + b + e/2 3 - sendo h a distância, calculada em relação às cargas aplicadas entre a face passiva (12) e o centro de gravidade da barra plana longitudinal activa (3), - sendo b uma distância de encastre mínima entre a face externa (32) da barra plana longitudinal (3) e a face activa (11) do elemento (1) - e "e" sendo a espessura da barra plana longitudinal (3) .
  10. 10. Método para a realização de um elemento feito de betão armado moldado tendo duas faces (11, 12) espaçadas uma da outra, entre as quais uma malha de armadura (2) é embutida, compreendendo pelo menos duas telas de armadura longitudinais (T, C) substancialmente paralela, respectivamente para as duas faces (11, 12) e ligadas conjuntamente por uma armação transversal (4), composta por uma pluralidade de estribos de ligação entre as barras opostas das duas telas, um método em que o posicionamento das barras de armação longitudinais, respectivamente activa (3) e passiva (3') em ambos os lados de um eixo neutral (10), estando a sua área em secção transversal, e o perfil das armações transversais são primeiramente determinadas em relação às cargas para suster, sendo a tal malha de armadura construída e então colocada num molde delineado as faces (11, 12), o betão é despejado e, após fixação, o elemento assim realizado é removido do molde, caracterizado por, para realizar as armaduras longitudinais, serem usadas barras planas de metal (3, 3'), em secção rectangular, com uma largura (I) e uma espessura (e) determinadas de modo a assegurar o ar necessário à resistência, se posicionarem as referidas barras planas (3, 3') como previsto para as armaduras, respectivamente activas e passivas e as ligar conjuntamente por uma armadura transversal (4) compreendendo uma pluralidade de elementos de 4 banda metálica (41) estendendo-se apenas entre as faces internas (31, 31') de frente uma para a outra, das referidas barras planas (3, 3'), de frente para as faces dos referidos estribos de bandas finos e das barras planas (3, 3') sendo aplicado e soldado um ao outro, enquanto que a malha de armadura (2) assim formada é então colocada num molde delineado as faces (11, 12) cujo espaço é determinado de modo a conferir o elemento moldado a espessura apenas necessária para manter uma distância de encastre mínima (b) entre a face externa (32, 32 ') de cada barra plana longitudinal (3, 3') e a face correspondente (11, 12). 19-01-2012 5
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