BRPI1102307A2 - calçado com haste melhorada - Google Patents

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BRPI1102307A2
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sole
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Delphine Madelaine
Remi Drevetton
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Salomon Sas
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Abstract

CALçADO COM HASTE MELHORADA. A presente Invenção refere-se a um calçado (1) que compreende uma sola externa (2) e uma haste (3), o calçado estendendo-se em comprimento a partir de uma extremidade traseira (4) até uma extremidade dianteira (5), em largura entre uma lateral (6) e um lado medial (7), e em altura a partir da sola externa (2) até uma parte de cima (12), o calçado (1) compreendendo um primeiro elemento sapatilha (15), o primeiro elemento sapatilha (15) compreendendo uma sola interna (16), uma porção lateral (17) e uma porção medial (18). A sola interna (16), a porção lateral (17) e a porção medial (18) do primeiro elemento sapatilha (15) formam uma peça monobloco.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CALÇADO COM HASTE MELHORADA".
A presente invenção refere-se a calçados de caminhada ou es- portivos, e refere-se, mas especialmente, aos calçados para evoluir em um terreno plano ou em montanha, para utilizar uma prancha com rodas, uma prancha de surf sobre a neve, esquis ou raquetes para neve, para praticar um esporte de bola, ou outro.
Para fabricar calçados adaptados a estas práticas, é conhecida a utilização de uma sola externa e um elemento sapatilha. Este elemento compreende um envoltório, que faz parte da haste do calçado, e uma sola interna, a qual pode ser uma primeira de montagem ou uma primeira de tipo Strobel, segundo a técnica aplicada. Naturalmente, a sola primeira de mon- tagem é solidarizada ao envoltório por colagem, enquanto que aquela de tipo Strobel o é por costura. Em todos os casos, o elemento sapatilha obtido é solidarizado à sola externa por um meio apropriado, como uma colagem, um encaixe ou outro.
A fim de conferir ao calçado um nível de conforto satisfatório, uma sola primeira de propriedade é disposta no interior do elemento sapati- lha, de forma a cobrir a sola primeira de montagem ou de tipo Strobel. É fre- quente que a sola primeira de propriedade cubra também a junção entre a sola primeira de montagem, ou de tipo Strobel, e o envoltório.
Assim, na maioria dos casos, o calçado obtido é satisfatório, no- tadamente no sentido em que ele fornece ao pé um certo conforto. Todavia, foram observados alguns inconvenientes.
Por exemplo, quando de uma utilização extrema ou prolongada, pequenos traumatismos podem aparecer no nível do pé de um usuário. Com efeito, pode acontecer, por exemplo, que a sola primeira de propriedade se desloca de maneira intempestiva no elemento calçado. Acontece também às vezes que o contato entre o pé de um usuário e o elemento sapatilha não seja uniforme. No final, mesmo quando está correto, o conforto não é máxi- mo.
Um outro inconveniente dos calçados evocados antes é aquele de sua relativa complexidade. Esta se mede inicialmente no sentido em que são necessárias várias solas diferentes para formar a sola completa, várias peças tais como porções, um contraforte, uma gáspea ou uma Iingueta para formar o envoltório do elemento sapatilha. Em outros termos, são necessá- rias muitas peças para fabricar o calçado. Por via de causa, com efeito, a complexidade se mede também pela abundância da aparelhagem necessá- ria ao preparo das peças, pelo tempo necessário à ligação, ou ainda pela natureza complexa do trabalho de figação. Observa-se em paralelo que a complexidade aumenta o preço de custo.
Em relação a isto, a invenção tem por finalidade geral melhorar um calçado de caminhada ou esportivo.
Mais precisamente, uma das finalidades da invenção é de me- lhorar o conforto do calçado. Uma outra finalidade é de reduzir a complexi- dade do calçado, segundo uma declinação a mais ampla possível.
Para isto, a invenção propõe um calçado que compreende uma sola externa e uma haste, o calçado estendendo-se em comprimento, a par- tir de uma extremidade traseira até uma extremidade dianteira, em largura entre uma lateral e um lado mediai, e em altura, a partir da sola externa até uma extremidade superior, o calçado compreendendo um primeiro elemento sapatilha, o primeiro elemento sapatilha compreendendo uma sola interna, uma porção lateral e uma porção mediai.
O calçado, de acordo com a invenção, é caracterizado pelo fato de a sola interna, a porção lateral e a porção mediai do primeiro elemento sapatilha formarem uma peça monobloco. Parece que a sola interna a por- ção lateral e a porção mediai são associados uns aos outros, em parte pelo menos por continuidade de matéria. Em conseqüência, o elemento sapatilha apresenta pelo menos uma parte de superfície contínua que se estende ao mesmo tempo ao nível da sola interna, da porção lateral e da porção mediai. Esta parte de superfície pode ser interna ao elemento sapatilha, isto é, apta a contactar o pé. Segue-se que o contato entre o pé e o elemento sapatilha, e por conseqüência entre o pé e a haste, é mais regular do que em um cal- çado, segundo a técnica anterior. É por isso que o calçado, segundo a in- venção, é vantajosamente mais confortável. A continuidade de contato otimi- za a repartição das pressões sobre o pé.
Por outro lado, já que a sola interna, a porção lateral e a porção mediai formam uma peça monobloco, o número de peças constitutivas do calçado é reduzido, em relação a um calçado equivalente, segundo a técnica anterior. É por isso que, na invenção, o calçado necessita de uma aparelha- gem reduzida, um número de operações reduzido e uma duração de ligação mais curta. O trabalho de ligação é, portanto, mais simples. De maneira ge- ral, o calçado, de acordo com a invenção, é vantajosamente mais simples que um calçado, segundo a técnica anterior. Observa-se, por corolário, que o calçado, de acordo com a invenção, é de fabricação pouco onerosa.
Outras características e vantagens da invenção serão melhor compreendidas com o auxílio da descrição que será feita a seguir, com rela- ção ao desenho anexado, mostrando, de acordo com formas de realização não Iimitativas como a invenção pode ser realizada, e no qual:
- a figura 1 representa uma vista em perspectiva traseira de um calçado, de acordo com uma primeira forma de realização da invenção;
- a figura 2 representa uma vista plana de uma costura, destina- da à fabricação de um elemento sapatilha do calçado da figura 1;
- a figura 3 representa um corte segundo Ill-Ill da figura 2;
- a figura 4 representa uma vista em perspectiva traseira do ele- mento sapatilha obtido a partir da costura da figura 2;
- a figura 5 representa uma vista, em perspectiva dianteira, lado sola interna, do elemento sapatilha da figura 4;
- a figura 6 representa uma vista em perspectiva traseira do ele- mento sapatilha e da sola externa, antes da ligação de um com o outro para formar o calçado, de acordo com a figura 1;
- a figura 7 representa uma vista plana de uma costura, destina- da à fabricação de um elemento sapatilha de um calçado, de acordo com uma segunda forma de realização da invenção;
- a figura 8 representa uma vista em perspectiva dianteira de um elemento sapatilha, obtido a partir da costura da figura 7, e de uma sola ex- terna;
- a figura 9 representa uma vista plana de uma costura, prevista para um elemento sapatilha, de acordo com uma terceira forma de realiza- ção da invenção;
- a figura 10 representa uma vista em perspectiva dianteira de um elemento sapatilha, obtido a partir da costura da figura 9;
- a figura 11 representa uma vista em perspectiva traseira, lado sola interna, do elemento sapatilha da figura 10;
- a figura 12 é similar à figura 9, de acordo com uma quarta for- ma de realização da invenção;
- a figura 13 é similar à figura 11, para a quarta forma de realiza- ção da invenção;
- a figura 14 representa uma vista em imersão transversal, de acordo com uma quinta forma de realização da invenção.
A primeira forma de realização se refere notadamente aos cal- çados para uma caminhada descontraída, por exemplo, na cidade ou sobre um solo bastante regular. Todavia, a invenção se aplica a outros domínios, tais como aqueles evocados antes.
A primeira forma de realização é descrita a seguir com o auxílio das figuras 1 a 6.
Conforme mostra a figura 1, um calçado de caminhada 1 é pre- visto para acolher o pé do usuário. De maneira conhecida, o calçado 1 com- preende uma sola externa 2 e uma haste 3 disposta sobre essa sola. O cal- çado se estende em comprimento, de acordo com uma direção longitudinal L, entre uma extremidade traseira ou salto 4 e uma extremidade dianteira ou ponta 5, e em largura, de acordo com uma direção transversal W, entre uma lateral 6 e um lado mediai 7.
Tal como representada, a haste 3 compreende somente uma parte baixa 10, prevista para envolver o pé, com exclusão de qualquer parte alta. Todavia, poderia ser considerada alternativamente uma haste que compreende uma parte baixa e uma parte alta.
De acordo com a primeira forma de realização descrita, o calça- do 1 se estende em altura, a partir da sola externa 2 até uma parte superior .12, isto é até a extremidade livre da parte baixa 10 ou da haste 3.
O calçado 1 é estruturado para permitir um bom desenrolar do pé, durante a caminhada, transmissões de informações sensoriais, e impul- sos para apoios ou recebimentos. É por isso que a sola externa 2 e a haste .3 são flexíveis ou relativamente flexíveis.
Observa-se que o calçado 1 é desprovido de dispositivo de aper- to da haste 3. Com efeito, conforme será percebido melhor após, o calçado é conformado para assumir fielmente a forma do pé, à maneira de um segun- do revestimento. É por isso que a haste 3 é contínua a partir da lateral 6 até o lado mediai 7. Todavia, em certos casos, o calçado 1 poderia compreender um dispositivo de aperto da haste 3, sem sair do âmbito da invenção.
De maneira não limitativa, o calçado 1 compreende um elemento sapatilha único 15. Isto significa que esse elemento 15 delimita, ao mesmo tempo, o exterior e o interior da haste 3, o interior correspondendo ao volu- me de acolhimento do pé. A esse respeito, o elemento sapatilha 15 compre- ende uma sola interna 16, uma porção lateral 17 e uma porção mediai 18.
De acordo com a invenção, a sola interna 16, a porção lateral 17 e a porção mediai 18 formam uma peça monobloco. A sola interna 16, a por- ção lateral 17 e porção mediai 18 são associados uns aos outros, em parte pelo menos por continuidade de matéria. É por isso que o elemento sapati- lha 15 apresenta pelo menos uma parte de superfície contínua 19 que se estende ao mesmo tempo no nível da sola interna 16, da porção lateral 17 e da porção mediai 18. Isto torna o calçado 1 mais confortável. A parte de su- perfície contínua 19 fica situada no nível da abóbada plantar.
Confoime se compreende com o auxílio das figuras 2 e 3, o e- Iemento sapatilha 15 é obtido por costura plana. Isto significa que antes que o calçado 1 tome sua forma em três dimensões, uma costura 20 em duas dimensões delimita o elemento sapatilha 15, a saber a sola interna 16, a porção lateral 17 e a porção mediai 18. Essas três partes 16, 17, 18 ficam, portanto, contidas em um mesmo plano, quando de uma etapa original de fabricação. Nesse estágio, a sola interna 16 é disposta entre a porção lateral 17 e a porção mediai 18 transversalmente. Em outros termos, a sola interna 16 separa as porções 17, 18, segundo a direção transversal W do caiçadol.
A sola interna 16 se estende em comprimento, segundo a dire- ção longitudinal L, a partir de uma extremidade traseira 24 até uma extremi- dade dianteira 25. Cada uma das extremidades 24, 25 é convexa, para se- guir o contorno do salto ou dos dedos do pé conforme será visto melhor a seguir. A sola interna 16 se estende em largura, segundo a direção transver- sal W1 entre uma borda lateral 26 e uma borda mediai 27 do lado da extre- midade dianteira 25, e entre uma fronteira lateral 28 e uma fronteira mediai 29 do lado da extremidade traseira 24. Na realidade, o primeiro elemento sapatilha 15 apresenta uma continuidade de matéria entre a sola interna 16 e a porção lateral 17, a continuidade de matéria formando a fronteira lateral 28. Por analogia, o primeiro elemento sapatilha 15 apresenta uma continui- dade de matéria entre a sola interna 16 e a porção mediai 18, a continuidade de matéria formando a fronteira mediai 29. Observa-se que as bordas lateral 26 e mediai 27 estão frente a frente transversalmente e que as fronteiras lateral 28 e mediai 29 estão também frente a frente transversalmente. É evi- dente que a borda lateral 26 e a fronteira lateral 28 se prolongam um ao ou- tro, segundo a direção longitudinal L. No mesmo âmbito, a borda mediai 27 e a fronteira mediai 29 se prolongam uma a outra segundo a direção longitudi- nal L. Isto significa que, respectivamente, a borda lateral 26 e a fronteira late- ral 28 estão na continuidade uma da outra, e que a borda mediai 27 e a fronteira mediai 29 estão na continuidade uma da outra.
A fim de facilitar a descrição da costura 20, definem-se quatro zonas específicas 31, 32, 33, 34 da sola interna 16. Assim, esta 16 apresen- ta sucessivamente, a partir de sua extremidade traseira 24 até sua extremi- dade dianteira 25, quatro zonas que são: uma zona de extremidade traseira 31 ou zona de salto, prevista para suportar o calcanhar do pé, uma primeira zona intermediária 32, prevista para suportar a abóbada plantar, uma se- gunda zona intermediária 33, prevista para suportar a metatarso, e enfim, uma zona de extremidade dianteira 34 ou zona de ponta prevista para supor- tar os dedos dos pés. Para formar a costura 20, ou elemento sapatilha 15, a porção la- teral 17 prolonga a sola interna 16 transversalmente no sentido de afasta- mento da fronteira lateral 28, esta 28 estendendo-se ao longo da primeira zona intermediária 32 da sola interna 16. No mesmo âmbito, a porção mediai .18 prolonga a sola interna 16 transversalmente, em um sentido de afasta- mento da fronteira mediai 29, esta 29 estendendo-se ao longo da primeira zona intermediária 32 da sola interna 16.
Cada uma das porções 17, 18 se estende também para a frente. Assim, a porção lateral 17 apresenta uma borda inferior dianteira 41, conve- xa, prevista para ser solidarizada à borda lateral 26 da sola 16. A borda infe- rior 41 assume sua origem na junção da borda lateral 26 e da fronteira lateral .28. Em conseqüência, a costura 20 apresenta uma chanfradura lateral dian- teira 42, que se alarga para a frente 5, entre as bordas lateral 26 e inferior .41. No mesmo âmbito a porção mediai 18 apresenta uma borda inferior dian- teira 43, convexa, prevista para ser solidarizada à borda mediai 27 da sola .16. A borda inferior 43 assume sua origem na junção da borda mediai 27 e da fronteira media 29. Em conseqüência, a costura 20 apresenta uma chan- fradura mediai dianteira 44, que se alarga para a frente 5, entre as bordas mediai 27 e inferior 43. Em direção à traseira, a porção lateral 17 apresenta uma borda traseira 51, côncava, prevista para delimitar uma entrada de calçado. A bor- da traseira 51 assume sua origem na junção da extremidade traseira 24 e da fronteira lateral 28. Observa-se que a extremidade traseira 24 e a borda tra- seira 51 se prolongam uma na outra. No mesmo âmbito, a porção mediai 18 apresenta uma borda traseira 53, côncava, previsto para delimitar uma en- trada de calçado. A borda traseira 53 assume sua origem na junção da ex- tremidade traseira 24 e da fronteira mediai 29. A extremidade traseira 24 e aborda traseira 53 se prolongam uma na outra. No final, na traseira 4 da cos- tura 20, a extremidade 24 está em ressalto, conforme a direção longitudinal L.
A fim de descrever a totalidade do perímetro da costura 20, pre- cisa-se que a porção lateral 17 apresenta uma borda superior 55, a qual liga a borda inferior 41 à borda traseira 51. No mesmo âmbito, a porção mediai .18 apresenta uma borda superior 56, a qual liga a borda inferior 43 à borda traseira 53. Cada uma das bordas superiores 55, 56 se estende, segundo a direção longitudinal L, à altura da primeira zona intermediária 32, da segun- da zona intermediária 33, e da zona dianteira 34.
De maneira não Iimitativa1 conforme se compreende com o auxí- lio da figura 3, a costura 20 apresenta uma espessura e que pode ser cons- tante ou variável. Isto chega a dizer que o elemento sapatilha 15 apresenta, para pelo menos 80% de sua extensão, uma espessura e compreendida en- tre 0,8 e 10, sabendo-se que valores de 1,5 a 4 mm deram bons resultados. De acordo com a forma de realização descrita, a espessura e é, por exem- plo, escolhida constante. Observa que, de acordo com a primeira forma de realização descrita, o elemento sapatilha 15 compreende duas camadas su- perpostas 59, 60. Por exemplo, a primeira camada 59 é uma camada estru- tural ou envoltório previsto, como será compreendido melhor a seguir, para ser solidarizada à sola externa e para delimitar o exterior da haste 3. A se- gunda camada 60 é um forro destinado a contactar o pé e, dessa forma, de- limita o interior da haste 3.
A primeira camada 59 e a segunda camada 60 são ligadas uma contra a outra, por exemplo, por colagem e formam um material lamificado. A espessura do envoltório 59 é igual ou superior à espessura do forro 60.
Naturalmente que o número de camadas do elemento sapatilha não é limitado, e pode ser de dois ou mais.
De maneira não limitativa, é previsto que o envoltório 59 dê ao elemento sapatilha 15 sua resistência mecânica. Em outros termos, o ele- mento sapatilha 15 apresenta uma estrutura autossustentadora, uniforme em sua propriedades mecânicas, como a resistência à tração, ou outra. O envol- tório 59 é, por exemplo, fabricado em EVA, acrônimo de etila-vinila-acetato, em poliuretano, ou qualquer equivalente. O forro 60 fornece um certo confor- to. O forro 60 pode ser constituído de um tecido, ou de qualquer equivalente.
A arquitetura da costura 20 acima apresentada permite a obten- ção do elemento sapatilha 15, mostrado notadamente nas figuras 4 e 5. Nes- tas figuras, a costura 20, em duas dimensões, de origem ao elemento sapati- iha 15, em três dimensões. Isto significa certamente que se passou de uma peça plana a um objeto tridimensional.
Observa-se que a porção lateral 17 se estende na dianteira da fronteira lateral 28, um meio de solidarização permanente 61 ligando a por- ção lateral 17 à sola interna 16 na frente da fronteira lateral 28. Observa-se também que a porção mediai 18 se estende na dianteira da fronteira mediai 29, um meio de solidarização permanente 62 ligando a porção mediai 18 à sola 16 na dianteira da fronteira mediai 29. Observa-se enfim que um meio de solidarização permanente 63 liga a porção lateral 17 à porção mediai 18 no nível da parte superior 12 do elemento sapatilha 15. O elemento sapatilha 15, assim conformado, apresenta o aspecto geral de um chinelo. Em conse- qüência, o calçado 1 apresenta também o aspecto de um chinelo. Este é muito confortável, porque ele apresenta uma continuidade de matéria sob a abóbada plantar e, de ambos os lados da abóbada, transversalmente. Natu- ralmente, essa continuidade é efetiva no nível da primeira zona intermediária 32.
De acordo com a primeira forma de realização da invenção, os três meios de solidarização 61, 62, 63 antes evocados são costuras. Esses meios são comuns e faces de usar. Mas podem ser previstos outros meios, tais como colagens, soldagens ou outro. De maneira geral, pode-se dizer que um ou vários dos meios solidarização 61, 62, 63 são costuras.
De maneira não limitativa, cada costura 61, 62, 63 mantém, uma em relação à outra, duas subdivisões 16, 17, 18 do primeiro elemento sapati- lha 15 por união ponta a ponta, isto é borda contra borda. Mais precisamen- te, a borda inferior dianteira 41 da porção lateral 17 une ponta a ponta a bor- da lateral 26 da sola interna 16, a borda inferior dianteira da porção mediai 18 une ponta a ponta a borda mediai 27 da sola interna 16, e a borda supe- rior 55 da porção lateral 17 une ponta a ponta a borda superior 56 da porção mediai 18. Esta disposição é aquela que dá ao elemento sapatilha 15, e, por- tanto, também à haste 3, a melhor regularidade de curvatura onde a continu- idade de matéria não é realizada. Segue-se que o envolvimento do pé e o conforto são otimizados. Nada impede, todavia, prever uma superposição de uma porção 17, 18 com a sola interna 16, ou porções entre si. Com efeito, a continuidade de matéria, e o conforto que daí decorre permanece no nível da abóbada plantar.
Observa-se que a junção entre a porção lateral e a porção medi- ai 18, no nível da parte superior 12 da haste 3, é orientada segundo a dire- ção longitudinal L. Por conseguinte, o meio de solidarização 63 das porções .17, 18, a saber no caso a costura 63, é orientado segundo a direção longitu- dinal L. É assim por que as bordas superiores 55, 56 da costura, e também sua enformação para se obter o elemento sapatilha 15.
Para realizar o calçado 1, conforme se compreende com o auxí- lio da figura 6, é previsto solidarizar o elemento sapatilha 15 à sola externa .2. De maneira não limitativa, esta 2 compreende uma camada de desgaste .71, prevista para contactar o solo, e uma camada intermediária 72, disposta no final entre a camada de desgaste 71 e o elemento sapatilha 15. A cama- da de desgaste 71 é constituída de um ou vários materiais resistentes à a- brasão, tal como a borracha. A camada intermediária 72 é, por exemplo, uma camada de amortecimento, constituída de um ou vários materiais pre- vistos para amortecer os choques. De maneira não limitativa, a camada in- termediária é, no caso, constituída de etila - vinila - acetato, designado sob o acrônimo, ou qualquer outro material similar, tal como o poliuretano, ou outro. No sentido da espessura, a sola 2 se estende, portanto, a partir da camada de desgaste 71 até uma face de solidarização 73, a qual é delimita- da pela parte superior da camada intermediária 72. O calçado 1 é obtido, solidarizando-se o elemento sapatilha 15 à face de solidarização 73, por e- xemplo, por colagem. Observa-se que a face 73 apresenta uma forma de vaie, não plana, para melhor se adaptar à haste e à planta do pé. Isto evita o uso de uma sola interna suplementar.
De maneira não limitativa, a solidarização é feita de forma que os meios de solidarização permanente 61, 62 das porções lateral 17 e medi- ai 18 à sola interna 16 estão diante da sola externa 2. Isto significa que os meios de solidarização permanente 61, 62 estão diante da face de solidari- zação 73. Em conseqüência, conforme se ver na figura 1, esses meios 61, .62 são invisíveis externamente sobre o calçado 1 acabado. Pode-se dizer que a sola externa 2 cobre os meios de solidarização permanente 61, 62. Isto aumenta a solidez do calçado 1, ele confere uma estética mais agradá- vel.
Observa-se em complemento que um galão 74 se estende à junção das porções lateral 17 e mediai 18 no nível da parte superior 12 da haste 3. O galão 74 cobre o meio de solidarização 63, isto é, a costura 63, o que ainda aumenta a solidez do calçado 1 e lhe confere uma estética mais agradável. Poderia alternativamente ser previsto um galão essencialmente ou puramente, que cobriria então parcialmente, até mesmo não toda, a jun- ção das porções.
O calçado 1 obtido é, ao mesmo tempo, leve e confortável.
As outras formas de realização da invenção vão ser apresenta- das a seguir com o auxílio das figuras 7 a 13. Por razões de comodidade, os elementos comuns com a primeira forma são designados pelas mesmas re- ferências.
Inicialmente, a segunda forma de realização é abordada em re- lação às figuras 7 e 8. Encontra-se notadamente, para essa forma, um cal- çado 91 que compreende uma sola externa 92 e uma haste 93. O calçado se estende de acordo com uma direção longitudinal L, a partir de um salto 94 até uma ponta 95, e de acordo com uma direção transversal W entre uma lateral 96 e um lado mediai 97. O calçado 91 compreende um elemento sa- patilha 105, com uma sola interna 106, uma porção lateral 107, e uma por- ção mediai 108. Ainda a sola interna 106 é disposta entre a porção lateral .107 e a porção mediai 108. Esses três elementos sendo solidarizados por continuidade de matéria, segundo uma costura 110.
A sola interna 106 se estende em comprimento, a partir de uma extremidade traseira 114 até uma extremidade dianteira 115, e em largura entre uma fronteira lateral 118 e uma fronteira mediai 119. A sola interna 106 apresenta uma zona traseira 121, uma primeira zona intermediária 122, uma segunda zona intermediária 123, e uma zona dianteira 124. O que é específico à segunda forma de realização da invenção, é que a porção lateral 107 é ligado à sola interna 106 unicamente por conti- nuidade de matéria, e que a porção mediai 108 é ligado à sola interna 106 unicamente por continuidade de matéria. Isto simplifica a fabricação do ele- mento sapatilha 105. De maneira não Iimitativa1 a porção lateral 107 e, por- tanto, também a fronteira lateral 118 se estende no nível da primeira zona intermediária 122 e da segunda zona intermediária 123. No mesmo âmbito a porção mediai 108 e também a fronteira mediai 119 se estendem no nível da primeira zona intermediária 122 e a segunda zona intermediária 123. Isto leva a dizer que uma continuidade de matéria lateral 118 se estende ao nível da primeira zona intermediária 122 e da segunda zona intermediária 123, e que uma continuidade de matéria mediai 119 se estende ao nível da primeira zona intermediária 122 e da segunda zona intermediária 123. É por isso que o calçado 91 envolve o pé, transversalmente, com uma grande precisão e de maneira confortável. A continuidade de matéria torna o elemento sapatilha 105 apto a assumir a forma da planta do pé e as partes transversais deste.
A porção lateral 107 compreende, por exemplo, uma extensão transversal traseira 131 e um extensão transversal dianteira 132 ligadas uma à outra por uma ponte 133, assim como uma ramificação traseira 134 oriun- da da extensão transversal traseira 131. No mesmo âmbito, a porção mediai 108 compreende, por exemplo, uma extensão transversal traseira 131. No mesmo âmbito, a porção 108 compreende, por exemplo, uma extensão transversal traseira 141 e uma extensão transversal dianteira 142 ligadas uma à outra por uma ponte 143, assim como uma ramificação traseira 144 oriunda da extensão transversal traseira 141.
Para dar ao elemento sapatilha 105 sua forma em três dimen- sões, o calçado 91 compreende um meio de solidarização 151 das exten- sões transversais traseiras 131, 141 uma ao outro, um meio de solidarização 152 das extensões transversais dianteiras 132, 142 uma à outra, assim co- mo um meio de solidarização 154 das ramificações traseiras 134, 144 uma à outra. Cada um destes meios 151, 152, 154 pode ser, conforme a necessi- dade, um meio de solidarização permanente ou, alternativamente um meio de solidarização amovível. O calçado 91 obtido é uma sandália.
A terceira forma de realização da invenção é apresentada então com o auxílio das figuras 9 a 11. Por que ela é muito próxima da primeira, a terceira forma de realização apresenta, com estas, numerosos elementos comuns. Encontra-se, portanto, na figura 9, um elemento sapatilha 175, o qual compreende uma sola interna 16, uma porção lateral 177 e uma porção mediai 178. A sola interna 16 apresenta uma extremidade traseira 24 e uma extremidade dianteira 25. A porção lateral 177 apresenta uma borda inferior dianteira 41 e uma borda superior 55. A porção mediai 178 apresenta uma borda inferior dianteira 43 e uma borda superior 56. Uma fronteira lateral 28, entre a sola interna 16 e a porção lateral 177, se estende ao nível da primei- ra zona intermediária 32 e da segunda zona intermediária 33. Uma fronteira mediai 29, entre a sola interna 16 e a porção mediai 178 se estende ao nível da primeira zona intermediária 32 e da segunda zona intermediária 33.
O que é específico à terceira forma de realização, é a organiza- ção da parte traseira do calçado.
Assim, a porção lateral 177 apresenta, da fronteira 28 à borda superior 55, uma borda inferior traseira 181, convexa, uma borda intermediá- ria traseira 182, reta, e uma borda de entrada 183 côncava. No mesmo âm- bito, a porção mediai 178 apresenta, da fronteira 29 á borda superior 56, uma borda inferior traseira 191, convexa, uma borda intermediária traseira .192, reta, e uma borda de entrada 193 côncava.
Em conseqüência, depois que o elemento sapatilha 175 tenha sido conformado em três dimensões, como é o caso nas figuras 10 e 11, a porção lateral 177 se estende na traseira da fronteira lateral 28, um meio de solidarização permanente 201, ligando a porção lateral 177 em sola interna .16 na traseira da fronteira lateral 28, a porção mediai 178 se estende na tra- seira da fronteira mediai 29, um meio de solidarização permanente 202 que liga a porção mediai 178 à sola interna 16 na traseira da fronteira mediai 29 e um meio de solidarização permanente 203 liga a porção lateral 177 à por- ção mediai 178 no nível da extremidade traseira 4 do calçado. De maneira não limitativa, conforme se viu para a primeira forma de realização, os meios de solidarização permanente 201, 202, 203 compreendem, cada um, uma costura. Mas precisamente, cada meio 201, 202, 203 é constituído de uma costura. Trata-se de novo de utilizar uma técnica simples, fácil de aplicar. O calçado obtido, não representado, fixa o aspecto geral de um sapato, o qual é certamente munido de uma sola externa.
De acordo com a terceira forma de realização, os meios de soli- darização permanente 201, 202 das porções lateral 177 e mediai 178 à sola interna 16 estão diante da sola externa 2. Eles 201, 202 são, portanto, ocul- tados externamente, quando o calçado é ligado, para melhor estética.
A junção entre a porção lateral 177 e a porção mediai 178, no nível da extremidade traseira 4, fica contido em um plano longitudinal per- pendicular à sola externa 2. Isto facilita a solidarização de uma a outra das porções 177, 178. É também previsto que um galão, não representado, se estenda à junção das porções lateral 177 e mediai 178 no nível da extremi- dade traseira 4. A estética do calçado fica apenas melhor.
A quarta forma de realização é apresentada então com o auxílio das figuras 12 e 13. Essa forma é idêntica à terceira, com aproximadamente um detalhe. Encontra-se, portanto, a costura que permite a obtenção do e- lemento sapatilha 175, com uma sola interna 16 e suas porções 177, 178.
O que é específico à quarta forma, é que a sola interna 16 apre- senta um recorte alongado 211, e que um meio e solidarização permanente 212 liga uma à outra duas bordas 213, 214 do recorte. No caso, este último 211 é disposto na primeira zona intermediária 32 e orientado segundo a di- reção longitudinal L. O recorte 211 apresenta uma forma de folha nas extre- midades pontudas e é delimitado pelas duas bordas 213, 214 somente. O meio de solidarização permanente 212 é uma costura. Esta mantém, uma em relação à outra, as duas bordas 213, 214 do recorte 211 por união ponta a ponta. Esta disposição permite reduzir a largura do elemento sapatilha no nível da abóbada plantar até mesmo do salto. Na realidade, o estreitamento localizado do elemento sapatilha permite a adaptação do calçado a um pé mais estreito. Naturalmente, a regularidade de superfície da sola interna 16 é preservada, para um conforto ótimo do pé. A quinta forma de realização é apresentada então com o auxílio da figura 14. Porque ela é muito próxima da primeira, a quinta forma de rea- lização apresenta, com esta, numerosos elementos comuns. Encontra-se, portanto, um calçado 221 que compreende uma sola externa 2, com uma camada de desgaste 71 e uma camada intermediária 72, assim como um elemento sapatilha 225, com uma sola interna 16, uma porção lateral 227 e uma porção mediai 228. Conforme se viu a sola externa 2 se estende em comprimento, a partir da extremidade traseira 4 até a extremidade dianteira .5, e em largura entre a lateral 6 e o lado mediai 7. A sola interna 16 se es- tende em comprimento a partir da extremidade traseira 24 até a extremidade dianteira 25, e em largura entre a fronteira lateral 28 e a fronteira mediai 29.
O que é específico com a quinta forma de realização, é que o calçado 221 apresenta o aspecto geral de uma sandália. Assim, a porção lateral 227 apresenta uma borda dianteira 231, uma borda traseira 232 e uma borda superior 233. No mesmo âmbito, a porção mediai 228 apresenta uma borda dianteira 241, uma borda traseira 242 e uma borda superior 243. Cada uma das porções 227, 228 é oriundo da sola interna 16, no nível da primeira zona intermediária 32. As bordas superiores 233, 243 das porções .227, 228 são solidarizadas uma à outra no nível de uma parte superior 12. Uma ligação 245 se estende a partir da parte superior 12 até à sola interna .16. Esta ligação 245 compreende, por exemplo, uma tira, realizada com te- cido ou equivalente, ou ainda um elo de estrutura qualquer. Naturalmente, a ligação 245 é prevista, de preferência, para se inserir entre o dedão e o se- gundo dedo do pé. Assim, as porções 227, 228 e a ligação 245 formam uma dupla presilha, característica de uma sandália. Observa-se em complemento que a sola interna 16 apresenta um perímetro reduzido em relação àquele da sola externa 2 e que esta, em torno da sola interna 16, apresenta uma borda periférica destacada 246 que envolve a base do pé. Isto assegura me- lhor manutenção do pé, e se inscreve no sentido de continuidade de matéria entre a sola interna 16 e as porções 227, 228.
Em todos os casos, a invenção é realizada a partir de materiais e segundo técnicas de aplicação conhecidas do técnico. Naturalmente, a invenção não está limitada às formas de reali- zação acima descritas, e compreende todos os equivalentes técnicos que podem entrar no alcance das reivindicações que vão ser feitas a seguir.
Por exemplo, são previstas outras formas para fazer um elemen- to sapatilha.
O forro do elemento sapatilha pode se estender sobre uma parte somente do envoltório.
Em todos os casos, um calçado, de acordo com a invenção, a - presenta uma continuidade de matéria transversal no nível da abóbada plan- tar, isto é, na primeira zona intermediária.

Claims (20)

1. Calçado (1, 91) que compreende uma sola externa (2, 92) e uma haste (3, 93), o calçado estendendo-se em comprimento, a partir de uma extremidade traseira (4, 94) até uma extremidade dianteira (5, 95), em largura entre uma lateral (6, 96) e um lado mediai (7, 97), e em altura, a par- tir da sola externa (2, 92) até uma parte superior (12), o calçado (1, 91) com- preendendo um primeiro elemento sapatilha (15, 105, 175), o primeiro ele- mento sapatilha (15, 105, 175) compreendendo uma sola interna, (16, 106) uma porção lateral (17,107, 177) e uma porção mediai (18, 108, 178), caracterizado pelo fato de a sola interna (16, 106), o porção late- ral (17, 107, 177) e a porção mediai (18, 108, 178) do primeiro elemento sa- patilha (15, 105, 175) formarem uma peça monobloco.
2. Calçado (1, 91), de acordo com a reivindicação 1, caracteriza- do pelo fato de o primeiro elemento sapatilha (15, 105, 175) apresentar uma continuidade de matéria (28, 118) entre a sola interna (16, 106) e a porção lateral (17, 107, 177), a continuidade de matéria (28, 118) formando uma fronteira lateral (28, 118).
3. Calçado (1,91), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, carac- terizado pelo fato de o primeiro elemento sapatilha (15, 105, 175) apresentar uma continuidade de matéria (29, 119) entre a sola interna (16, 106) e a por- ção mediai (18, 108, 178), a continuidade de matéria (29, 119) formando uma fronteira mediai (29,119).
4. Calçado (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de a fronteira lateral (28) se estender ao longo de uma primeira zo- na intermediária (32) da sola interna (16), e pelo fato de a fronteira mediai (29) se estender ao longo da primeira zona intermediária (32) da sola interna (16).
5. Calçado (1), de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracteri- zado pelo fato de a porção lateral (17, 177) se estender na dianteira da fron- teira lateral (28), um meio de solidarização permanente (61) ligando a porção lateral (17, 177) à sola interna (16) na frente da fronteira lateral (28), pelo fato de a porção mediai (18, 178) se estender na dianteira da fronteira medi- al (29), um meio de solídarização permanente (62) ligando a porção mediai (18, 178) à sola interna (16) na dianteira da fronteira mediai (29) e pelo fato de um meio de solídarização permanente (63) ligar a porção lateral (17, 177) à porção mediai (18, 178) no nível da parte superior (12) da haste (3)
6. Calçado (1), de acordo com uma das reivindicações 3 a 5, ca- racterizado pelo fato de a porção lateral (177) se estender na traseira da fronteira lateral (28), um meio de solídarização permanente (201) ligando a porção lateral (177) à sola interna (16) na traseira da fronteira lateral, pelo fato de a porção mediai (178) se estender na traseira da fronteira mediai (29), um meio de solídarização permanente (202) ligando a porção mediai (178) à sola interna (16) na traseira da fronteira mediai (29) e pelo fato de um meio de solídarização permanente (203) ligar a porção lateral (177) à porção mediai (178) no nível da extremidade traseira (4).
7. Calçado (1), de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracteri- zado pelo fato de os meios de solídarização permanente (61, 62, 201, 202) das porções lateral (17, 177) e mediai (18, 178) a sola interna (16) estão di- ante da sola externa (2).
8. Calçado (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações .5 a 7, caracterizado pelo fato de a junção entre a porção lateral (17, 177) e a porção mediai (18, 178), no nível da parte superior (12) a haste (3), ser ori- entada segundo o comprimento (L).
9. Calçado (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações .5 a 8, caracterizado pelo fato de um galão (74) se estender à junção das porções lateral (17, 177) e media! (18, 178) no nível da parte superior (12) da haste (3).
10. Calçado (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações .6a 9, caracterizado pelo fato de a junção entre a porção lateral (177) e a porção mediai (178), no nível da extremidade traseira (4), ficar contida em um plano longitudinal perpendicular à sola externa (2).
11. Calçado (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações .6 a 10, caracterizado pelo fato de um galão se estender à junção das por- ções lateral (177) e mediai (178) no nível da extremidade traseira (4).
12. Calçado (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações .5a 11, caracterizado pelo fato de um ou vários dos meios de solidarização (61, 62, 63, 201, 202, 203) ser(em) costuras.
13. Calçado (1), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de cada costura (61, 62, 63, 201, 202, 203) manter, uma em rela- ção à outra, duas subdivisões do primeiro elemento sapatilha (15, 175) por união ponta a ponta.
14. Calçado (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações .1 a 13, caracterizado pelo fato de a sola interna (16) apresentar um recorte alongado (211), e pelo fato de um meio de solidarização permanente (212) ligar uma à outra duas bordas (213, 214) do recorte (211).
15. Calçado (1), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de o meio de solidarização permanente (212) ser uma costura.
16. Calçado (1), de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de a costura (212) manter, uma em relação à outra, as duas bordas (213, 214) do recorte (211) por união ponta a ponta.
17. Calçado (91), de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracte- rizado pelo fato de a porção lateral (107) ser ligado à sola interna (106) uni- camente por continuidade de matéria, e pelo fato de a porção mediai (108) ser ligado à sola interna (106) unicamente por continuidade de matéria.
18. Calçado (91), de acordo com a reivindicação 17, caracteriza- do pelo fato de a fronteira lateral (118) se estender ao nível de uma primeira (122) e de uma segunda (123) zonas intermediárias da sola interna (106), e pelo fato de a fronteira mediai (119) se estender ao nível da primeira (122) e da segunda (123) zonas intermediárias da sola interna (106).
19. Calçado (91), de acordo com a reivindicação 17 ou 18, ca- racterizado pelo fato de a porção lateral (107) compreender uma extensão transversal traseira (131) e uma extensão transversal dianteira (132) ligadas uma à outra por uma ponte (133), assim como uma ramificação traseira (134) oriunda da extensão transversal traseira (131) e pelo fato de a porção mediai (108) compreender uma extensão transversal traseira (141) e uma extensão transversal traseira (142) ligadas uma à outra por uma ponte (143), assim como uma ramificação traseira (144) oriunda da extensão transversal traseira (141).
20. Calçado (1, 91), de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 19, caracterizado pelo fato de o elemento sapatilha (15, 105, .175) compreender duas camadas superpostas (59, 60), a primeira camada (59) sendo uma camada estrutural, a segunda camada (60) sendo um forro.
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