BRPI0823145B1

BRPI0823145B1 - processo e aparelho para moldagem e vulcanizacao de pneus

Info

Publication number: BRPI0823145B1
Application number: BRPI0823145A
Authority: BR
Inventors: Secchi Mario
Original assignee: Pirelli
Priority date: 2008-10-31
Filing date: 2008-10-31
Publication date: 2018-12-04
Also published as: CN102202877B; BRPI0823145A2; EP2349700A1; CN102202877A; EP2349700B1; WO2010049960A1

Description

(54) Título: PROCESSO E APARELHO PARA MOLDAGEM E VULCANIZACAO DE PNEUS (73) Titular: PIRELLI TYRE S.P.A., Companhia Italiana. Endereço: Viale Sarca 222, 20126 Milão, ITÁLIA(IT) (72) Inventor: MARIO SECCHI.

Prazo de Validade: 10 (dez) anos contados a partir de 04/12/2018, observadas as condições legais

Expedida em: 04/12/2018

Assinado digitalmente por:

Liane Elizabeth Caldeira Lage

Diretora de Patentes, Programas de Computador e Topografias de Circuitos Integrados

1/23 “PROCESSO E APARELHO PARA MOLDAGEM E VULCANIZAÇÃO DE PNEUS”

Descrição [1] A presente invenção refere-se a um processo e um aparelho para moldagem e vulcanização de pneus para rodas de veículos.

[2] E sabido que, após construção do pneu cru, cuja operação é realizada através da montagem dos respectivos componentes, um tratamento de vulcanização e moldagem é realizado objetivando a determinação da estabilização estrutural do pneu através da reticulação das composições elastoméricas e impressão da banda de rodagem com um desejado padrão de banda de rodagem.

[3] O tratamento de vulcanização e moldagem é reabzado introduzindo-se o pneu cru dentro de uma cavidade de moldagem de um aparelho de vulcanização e moldagem, as paredes definindo dita cavidade tendo um formato correspondendo a conformação externa a ser dada ao pneu vulcanizado.

[4] A cavidade de moldagem é ligada por um par de placas anulares e uma pluralidade de setores circunferenciais adaptados para serem centripetamente aproximados e contendo elementos de formação em relevo faceando um eixo-geométrico da cavidade de moldagem.

[5] O pneu cru, uma vez incluído no aparelho, é comprimido contra as paredes de contenção. Subsequente ou simultaneamente com a etapa de compressão, calor é suprido ao pneu comprimido contra as paredes de contenção.

[6] Pelo efeito de compressão, os elementos de formação em relevo, providos nos setores e placas, dão origem a formação de um desejado padrão de banda de rodagem na banda de rodagem do pneu, bem como de uma plurabdade de marcas gráficas nas paredes laterais do pneu. O calor suprido provoca reticulação do material elastomérico de que o pneu é feito.

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2/23

Quando o ciclo foi completado, o aparelho é aberto e o pneu vulcanizado e moldado é removido.

[7] A fim de obterem-se cortes estreitos ou lamelas (presente em pneus do tipo de inverno, adequados para rodar em uma estrada coberta de neve, por exemplo) na banda de rodagem, em seguida à vulcanização e moldagem o molde é provido com uma pluralidade de lâminas projetando-se de sua superfície interna delimitando as cavidades de moldagem. Estas lâminas estendem-se para longe de dita superfície.

[8] O Documento US 3.806.288 descreve um molde de vulcanização dividido em segmentos e compreendendo duas partes anulares opostas e uma pluralidade de segmentos dispostos em um modo semelhante a anel entre as duas partes anulares. Os segmentos contêm os moldes de banda de rodagem inteiriços com eles. A parte anular inferior é provida com uma extensão anular tendo uma superfície de suporte anular. Cada segmento é montado sobre a superfície de suporte anular por meio de dois elementos de montagem que, ao abrir, permitem um movimento de deslizamento radial dos segmentos sobre a superfície de suporte anular entre uma posição radialmente interna e uma posição radialmente externa. Uma superfície frustocônica de um prato conectado à parte anular superior contata nas superfícies frustocônicas dos segmentos, a fim de determinar, através de movimento axial do prato, o fechamento radial dos segmentos em direção à posição radialmente interna.

[9] O Documento US 5.204.036 mostra uma aparelho para vulcanização de pneu compreendendo quatro seções de moldagem deslizavelmente fixadas nos braços entre uma posição aberta e uma posição fechada. Cada uma das seções de moldagem contém três matrizes que são afastadas entre si, quando as seções de moldagem são abertas, e são trazidas circunferencialmente próximas entre si e radialmente para dentro, quando as seções de moldagem são movidas da posição aberta para a posição fechada.

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3/23 [10] A Requerente observou que os elementos em relevo, adaptados para formar o correspondente padrão de banda de rodagem, colocados nas extremidades contíguas de dois setores circunferencialmente adjacentes, durante o fechamento radial dos setores no pneu cru, dão origem a um fenômeno referido como fenômeno de “recalcamento”. Este fenômeno consiste na acumulação do composto nas regiões de acoplamento entre setores adjacentes.

[11] De fato, a direção de aproximação dos elementos extremos em relevo para o pneu cru não é coincidente com a direção radial relacionada com o pneu. Os elementos extremos em relevo têm um componente de movimento radial e também um componente de movimento tangencial de mútua aproximação e entram em contato com o material elastomérico quando os dois setores não estão ainda acoplados.

[12] A Requerente observou que, durante aproximação mútua dos setores, os elementos em relevo comprimem contra o composto químico sem imediatamente penetrar dentro dele, porém provocando um deslocamento do material elastomérico e, consequentemente, acumulação do composto na direção da estrutura de correias e deslocamento radial em direção ao centro da estrutura de correias subjacente. Além disso, o composto pode permanecer prensado entre os dois elementos em relevo acima mencionados.

[13] Quando o pneu é usado, a pressão pneumática dentro dele faz com que a estrutura de correias tome um formato perfeitamente anular e o material elastomérico acumulado é empurrado para fora, formando protuberâncias/projeções adversamente afetando o comportamento do pneu em uma estrada e o ruído de rolagem gerado desse modo.

[14] A Requerente observou ainda que, uma vez que o componente do movimento tangencial aumenta em proporção à extensão circunferencial de cada setor individual em tomo do pneu, a quantidade de composto acumulado é mais importante se alguns setores forem usados para formar o

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4/23 anel circular circundando a banda de rodagem.

[15] A Requerente também observou que as lâminas próximo das extremidades de cada setor, uma vez elas sejam inseridas no composto, formam um subcorte porque sua direção de inserção não é coincidente com sua extensão radial. Uma vez a vulcanização do pneu tenha sido realizada enquanto as lâminas extremas estão imersas no composto, o deslocamento da fase angular entre a direção de movimento para longe das lâminas extremas e a extensão radial destas lâminas causa empenamento das lâminas durante sua extração, devido à ação do composto vulcanizado sobre elas, ditas lâminas sendo orientadas ao longo da direção movimento afastando-se das respectivas partes de setor compreendendo ditas lâminas.

[16] A Requerente , portanto, entendeu que, uma vez que o deslocamento da fase angular entre a direção de extração do setor e a extensão radial da lâmina extrema aumenta com o aumento da extensão circunferencial do setor individual em tomo do pneu, o grau deste fenômeno toma-se da maior importância quando poucos setores são usados para formar o anel circular circundando a banda de rodagem.

[17] De acordo com a presente invenção, o Requerente constatou que, fixando-se deslizavelmente uma pluralidade de setores circunferenciais em cada um dos transportadores de setor móveis e guiando-se estes setores ao longo das direções radiais durante a abertura ou fechamento do molde, a qualidade dos pneus obtidos pode ser melhorada, em particular nas regiões de mútua aproximação de ditos setores.

[18] Mais detalhadamente, de acordo com um primeiro aspecto, a presente invenção refere-se a um processo para moldar e vulcanizar pneus, compreendendo:

-preparar um pneu cm a ser vulcanizado, compreendendo uma banda de rodagem tendo uma superfície radialmente externa;

-posicionar o pneu cm em um semi-invólucro inferior de um

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5/23 molde de vulcanização localizado em uma base de um aparelho de moldagem e vulcanização e tendo um eixo-geométrico, dita base compreendendo guias dispostas radialmente em relação ao eixo-geométrico;

-engatar uma pluralidade de setores circunferenciais, por um movimento axial, em ditos guias radiais, setores estes podendo ser centripetamente movidos próximos entre si e transportar elementos em relevo pra formar um padrão de banda de rodagem, ditos elementos sendo virados em direção ao eixo-geométrico;

-axialmente mover um anel impulsor em direção à base, dito anel tendo uma superfície cônica deslizavelmente contatando em uma pluralidade de portadores de setor circunferenciais, cada um deles transportando pelo menos dois de ditos setores circunferenciais, a fim de determinar a translação radial dos setores circunferenciais nos guias radiais de uma primeira condição de trabalho, em que os elementos de formação do alívio são radialmente afastados entre si da superfície radialmente externa da banda de rodagem, e uma segunda condição de trabalho, em que os elementos de formação em relevo penetram pelo menos parcialmente dentro da superfície radialmente externa da banda de rodagem;

-suprir calor ao pneu penetrado pelos elementos de formação em relevo dos setores circunferenciais.

[19] De acordo com um outro aspecto, a presente invenção referese a um aparelho para moldagem e vulcanização de pneus, compreendendo:

-um molde de vulcanização tendo uma cavidade de moldagem com paredes, cujo formato combina com aquele do pneu cru sob processamento, compreendendo uma banda de rodagem tendo uma superfície radialmente externa; dita cavidade de moldagem sendo circunscrita por setores circunferenciais a serem centripetamente aproximados e contendo elementos em relevo para formar um padrão de banda de rodagem, elementos estes sendo girados em direção a um eixo-geométrico (X-X) da cavidade de

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6/23 moldagem;

-acionar os dispositivos para causar translação dos setores circunferenciais entre uma primeira condição de trabalho, em que os elementos de formação em relevo são radialmente afastados da superfície radialmente externa da banda de rodagem do pneu e uma segunda condição de trabalho, em que os elementos de formação em relevo penetram pelo menos parcialmente dentro da superfície radialmente externa das banda de rodagem;

em que ditos dispositivos de acionamento compreendem:

-uma pluralidade de portadores de setor cincunferenciais radialmente móveis, cada um deles contendo pelo menos dois setores circunferenciais, em que ditos pelo menos dois setores circunferenciais são móveis no respectivo transportador setorial ao longo de uma direção circunferencial relacionada com dito transportador setorial;

-um anel impulsor tendo uma superfície cônica deslizavelmente contatando ditos portador de setor circunferenciais, para determinar a translação dos setores circunferenciais entre ditas primeira e segunda condições de trabalho, em seguida a um movimento axial do anel impulsor;

-guias radialmente dispostos em relação ao eixo-geométrico, em que os setores circunferenciais são montados em ditos guias e em que os guias são adaptados para guiar ditos setores circunferenciais ao longo das direções radiais ao passar entre as primeira e segunda condições de trabalho.

[20] Realizar a divisão em numerosos setores com uma extensão angular restrita permite que o deslocamento da fase angular entre a direção de movimento de ditos setores, quando o molde é aberto e fechado, e a direção de extensão das lâminas, mais genericamente dos elementos em relevo, seja reduzido e também possibilita a redução da quantidade dos subcortes e da altura das protuberâncias devido ao supracitado fenômeno de “recalcamento”.

[21] Um maior número de regiões, em que o fenômeno de

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7/23 “recalcamento” está presente, que entretanto têm menos protuberâncias marcadas, ebmina ou pelo menos grandemente reduz o ruído devido a elas, durante o rolamento do pneu.

[22] A invenção também permite que um número mais elevado de setores, com uma extensão angular restrita de cada um deles, seja adotado, enquanto mantendo um menor número de transportadores de setores e, assim, assegurando uma construção simples da montagem.

[23] A invenção também assegura um movimento preciso dos setores circunferenciais, centragem ótima dos mesmos em relação ao eixogeométrico e ao pneu, fechamento simultâneo destes setores na superfície radialmente externa da banda de rodagem e movimento separadamente de ditos setores durante a abertura do molde.

[24] A invenção, em pelo menos um dos aspectos acima mencionados, pode ainda ter um ou mais dos detalhes preferidos a seguir descritos.

[25] Preferivelmente, pelo menos na segunda condição de trabalho, isto é, na condição fechada, os setores circunferenciais são substancialmente axialmente travados nos guias radiais. Em particular, durante a translação radial dos setores circunferenciais dos guias radiais da primeira condição de trabalho para a segunda condição de trabalho, ditos setores circunferenciais são substancialmente travados axialmente em ditos guias radiais.

[26] De acordo com uma forma preferida do processo, a etapa de engatar os setores circunferenciais nos guias radiais compreende a etapa de axialmente inserir pinos integrais com os setores circunferenciais dentro de sulcos formados em um corpo guia, que é fixado em relação ao eixogeométrico.

[27] Além disso, preferivelmente, durante a translação radial dos setores circunferenciais nos guias radiais da primeira condição de trabalho para a segunda condição de trabalho, cada um dos pinos corre no respectivo

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8/23 sulco, substancialmente começando de uma extremidade radialmente externa do sulco para uma extremidade radialmente interna de dito sulco.

[28] Preferivelmente, durante a translação radial dos setores circunferenciais nos guias radiais da primeira condição de trabalho para a segunda condição de trabalho, uma cabeça pertencendo a cada pino encaixa em uma borda de retenção do respectivo sulco, dita borda evitando que o pino seja axialmente deslocado para fora do sulco.

[29] Preferivelmente, durante a translação radial dos setores circunferenciais dos guias radiais da primeira condição de trabalho para a segunda condição de trabalho, os setores circunferenciais transportados por cada um dos portador de setor cincunferenciais movem-se para próximos entre si nos respectivos portador de setor, ao longo de uma direção circunferencial relativa a ditos portador de setor.

[30] O processo preferivelmente compreende ainda as etapas de:

- axialmente mover o anel impulsor para longe da base, para determinar a translação radial dos setores circunferenciais nos guias radiais da segunda condição de trabalho para a primeira condição de trabalho;

-puxar os setores circunferenciais dos guias radiais por um movimento axial.

[31] Preferivelmente, partindo da segunda condição de trabalho e por pelo menos uma extensão da translação radial de dita segunda condição de trabalho para a primeira condição de trabalho, os setores circunferenciais sendo substancialmente axialmente travados nos guias radiais.

[32] Em particular, durante a translação radial dos setores circunferenciais nos guias radiais da segunda condição de trabalho para a primeira condição de trabalho, os pinos acima descritos, integrais com os setores circunferenciais, correm nos respectivos sulcos formados em um corpo guia que é fixado em relação ao eixo-geométrico, substancialmente partindo das extremidades radialmente externas dos sulcos para as

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9/23 extremidades radialmente externas de ditos sulcos.

[33] Além disso, a etapa de puxar os setores circunferenciais para fora dos guias radiais compreende a etapa de axialmente puxar os pinos para fora das extremidades radialmente externas de ditos sulcos.

[34] Preferivelmente, partindo-se da segunda condição de trabalho e por pelo menos uma extensão da translação radial de dita segunda condição de trabalho para a primeira condição de trabalho, uma cabeça pertencendo a cada pino encaixa com uma borda de retenção do respectivo sulco, dita borda evitando que o pino seja axialmente puxado para fora do sulco.

[35] Além disso, preferivelmente, antes de puxar os setores circunferenciais para fora dos guias radiais, a cabeça de cada pino é desengatada da borda de retenção do respectivo sulco.

[36] Preferivelmente, durante a translação radial dos setores circunferenciais nos guias radiais da segunda condição de trabalho para a primeira condição de trabalho, os setores circunferenciais transportados por cada um dos transportadores de setores circunferenciais movem-se sobre o respectivo transportador de setor para longe entre si, ao longo de uma direção circunferencial relacionada com dito transportador de setor.

[37] Além disso, preferivelmente, na primeira condição de trabalho, os setores circunferenciais são substancialmente travados no respectivo transportador de setor.

[38] Preferivelmente, o aparelho compreende dispositivos de travamento interpostos entre os setores circunferenciais e o respectivo transportador de setor circunferencial e adaptados para travar os setores circunferenciais em relação ao respectivo transportador de setor circunferencial, pelo menos quando ditos setores circunferenciais estão na primeira condição de trabalho.

[39] Devido a esta solução técnica, os setores circunferenciais são evitados de livremente moverem-se sobre o respectivo transportador de setor,

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10/23 quando setores e transportadores de setores são liberados dos guias e movidos para longe do pneu vulcanizado.

[40] De acordo com uma forma de realização, os dispositivos de travamento compreendem pelo menos uma esfera elasticamente alojada em uma respectiva sede formada no setor circunferencial e adaptada para ser alojada em um rebaixo formado no transportador de setor circunferencial.

[41] Altemativamente, os dispositivos de travamento compreendem pelo menos uma esfera elasticamente alojada em uma respectiva sede formada no transportador de setor circunferencial e adaptada para ser alojada em um rebaixo formado no setor circunferencial.

[42] Dispositivos desta espécie são eficientes e de construção simples.

[43] Preferivelmente, os guias radiais compreendem sucos deslizavelmente acoplados a pinos.

[44] De acordo com uma forma de realização, o aparelho compreende um corpo guia que é fixado em relação ao eixo-geométrico e contém os sulcos, em que os pinos são integrais com os setores circunferenciais.

[45] De acordo com uma forma de realização alternativa, o aparelho compreende um corpo guia que é fixado em relação ao eixogeométrico e contém os pinos, em que os sulcos são formados nos setores circunferenciais.

[46] A estrutura reivindicada para os guias é de construção simples e assegura precisão no movimento das partes móveis formando a unidade.

[47] Preferivelmente, na primeira condição de trabalho os setores circunferenciais podem ser axialmente desengatados dos respectivos guias radiais.

[48] Para este fim, preferivelmente, cada sulco tem um formato afilado, partindo de uma sua extremidade radialmente externa para uma sua

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11/23 extremidade radialmente interna.

[49] O formato do guia permite fácil inserção dos pinos, sem uma centragem muito precisa sendo necessária. Quando a inserção tenha ocorrido, os pinos são radialmente guiados para a parte mais estreita do respectivo sulco, onde cada movimento circunferencial é inibido.

[50] Além disso, cada pino visto em seção transversal tem um formato alongado na direção do sulco.

[51] O formato alongado assegura precisão no movimento radial dos setores e mais estabilidade dos mesmos quando eles estão na segunda condição de trabalho.

[52] Preferivelmente, cada pino tem uma cabeça e cada sulco tem uma borda de retenção engatando na cabeça, para evitar que o pino seja axialmente deslocado para fora do sulco.

[53] Além disso, cada sulco tem uma região extrema sem a borda de retenção, para possibilitar que o pino seja axialmente deslocado para fora do respectivo sulco na primeira condição de trabalho.

[54] O acoplamento da cabeça de pino com a borda de sulco evita o movimento axial dos setores em relação ao pneu, contanto que os setores sejam radialmente próximo do próprio pneu. Devido a este expediente, os setores são evitados de levantar o pneu junto com eles, devido a possível adesão entre um ou mais setores e o pneu vulcanizado e durante movimento axial separando-se do bloco de setor da base de molde, uma vez que dito pneu é projetado para então separar-se dele e cair na base ou chão.

[55] De acordo com a presente invenção, os setores permanecem coplanares com a base do aparelho até completa separação do pneu. O movimento axial de separação é somente tomado possível quando os pinos alcançam a região extrema dos sulcos, isto é, quando houver uma tal distância radial entre os setores e o pneu, de modo que separação completa entre os setores e a banda de rodagem do pneu tenha ocorrido.

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12/23 [56] Preferivelmente, o aparelho compreende um corpo guia para cada um dos portador de setor circunferenciais.

[57] Esta solução é mais barata e além disso permite que o único corpo guia, sobre os quais há possíveis guias avariados, seja substituído.

[58] Altemativamente, o corpo guia tem um formato anular concêntrico com o eixo-geométrico e transporta todos os setores circunferenciais.

[59] Esta solução assegura mais rigidez à unidade e, portanto, as trajetórias dos elementos móveis são mais precisas.

[60] Preferivelmente, cada um dos transportadores do setor circunferencial compreende um guia arqueado disposto em uma sua parte radialmente interna, para possibibtar acoplamento corrediço com os setores circunferenciais.

[61] De acordo com uma forma de reabzação, o guia arqueado compreende um sulco deshzavelmente encaixado pelas alças integrantes com os setores circunferenciais.

[62] Altemativamente, o guia arqueado compreende uma aresta deshzavelmente encaixada nos sulcos formados nos setores circunferenciais.

[63] Ambas as soluções acima asseguram rigidez à unidade e precisão nos movimentos pertinentes.

[64] De acordo com uma forma de reabzação, o aparelho compreende um número ímpar de setores circunferenciais para cada transportador de setor circunferencial, em que um setor circunferencial central é fixado em relação ao respectivo transportador de setor circunferencial.

[65] O setor central move-se junto com o transportador setorial ao longo de uma direção radial comum a ambos.

[66] Preferivelmente, o número de cada transportador de setor circunferencial é menor do que ou igual a sete.

[67] Além disso, o número de transportadores de setor

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13/23 circunferencial é preferivelmente incluído entre seis e doze.

[68] Um tal número de setores permite que a extensão angular de cada um deles seja restringida, a fim de reduzir o deslocamento de fase angular entre a direção do movimento radial de ditos setores e a direção da extensão dos elementos em relevo, em particular das lâminas, colocados nas extremidades dos mesmos.

[69] Preferivelmente, o aparelho compreende guias deslizantes interpostos entre a superfície cônica do anel impulsor e uma superfície radialmente externa dos transportadores do setor circunferencial.

[70] Junto com os outros guias corrediços, todos aqueles arranjados entre o anel impulsor e os transportadores de setor asseguram movimento suave e preciso das partes em movimento mútuo.

[71] Além disso, preferivelmente, bordas de engate mútuo de setores circunferenciais adjacentes, ao longo de sua extensão axial, são conformados como uma parte padrão da banda de rodagem do pneu.

[72] Em particular, as bordas de engate mútuo são substancialmente paralelas aos elementos de formação em relevo. Devido a este expediente técnico, os elementos de formação em relevo, em particular as lâminas, não são devem ser interrompidos nas extremidades circunferenciais dos setores e não há necessidade de um acoplamento preciso entre os setores adjacentes, a fim de assegurar a continuidade destes elementos em relevo entre um setor e o subsequente, e a regularidade de sua área de cobertura no pneu.

[73] Além disso, uma vez que em uma vista em planta da banda de rodagem a borda de acoplamento permanece incluída em uma faixa circunferencial, a região em que o fenômeno “recalcamento” está presente, não é disposta ao longo de uma linha reta, porém é distribuída em dita faixa circunferencial. Como resultado, esta região, sendo melhor distribuída, dá origem a menores e mais largas protuberâncias que são, portanto, menos cansativas.

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14/23 [74] Outros detalhes e vantagens tomar-se-ão mais evidentes pela descrição detalhada de uma forma de realização preferida porém não exclusiva de um aparelho para moldagem e vulcanização de pneus, de acordo com a presente invenção.

[75] Esta descrição será exposta a seguir com referência aos desenhos acompanhantes, como exemplo não-limitante, em que:

- A Fig. 1 é uma vista em perspectiva de uma parte do aparelho de acordo com a presente invenção, em uma configuração operacional;

-A Fig. 2 é uma seção tomada ao longo de um plano radial do aparelho visto na Fig. 1;

-A Fig. 3 mostra uma vista em perspectiva da parte de aparelho vista na Fig. 1 em uma diferente configuração operacional;

-A Fig. 3a mostra uma parte da Fig. 3 em uma escala ampliada;

-A Fig. 4 é uma seção tomada ao longo de um plano radial do aparelho mostrado na Fig. 3; e

-A Fig. 5 é uma vista em perspectiva da parte de aparelho vista na Fig. 1, em uma outra configuração operacional.

[76] Com referência aos desenhos, um aparelho para moldagem e vulcanização de pneus para rodas de veículo de acordo com a presente invenção foi genericamente identificada pelo numeral de referência 1.

[77] O aparelho 1 compreende um molde de vulcanização 2, operativamente associado com uma carcaça 3 e tendo um semi-invólucro inferior 4a e um semi-invólucro superior 4b, em engate com uma base 5 (Fig. 2 e 4) e uma parte de fechamento 6 da carcaça 3, respectivamente, ou com outros dispositivos adequados para incluir um pneu sendo processado 7 (Fig. 2) dentro de dito molde.

[78] De fato, a base 5 e a parte de fechamento 6, juntas com os respectivos semi-invólucros inferior 4a e superior 4b, são mutuamente móveis

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15/23 entre uma condição aberta (Fig. 3 e 4), em que elas são mutuamente afastadas para permitir a introdução do pneu 7 a ser vulcanizado dentro do molde 2, e uma posição fechada, em que elas são arranjadas mutuamente fechadas e em relação de união (Fig. 1 e 2), para incluir o pneu 7 (visto na Fig. 2) em uma cavidade de moldagem 8 tendo paredes internas reproduzindo o contorno geométrico a ser dado ao pneu 7 no fim do processo de vulcanização e moldagem.

[79] Detalhadamente, os semi-invólucros 4a, 4b faceiam-se e têm partes laterais projetadas para atuar contra os lados opostos do pneu 7, a fim de formar as superfícies externas das paredes laterais dos pneus.

[80] O molde 2 compreende ainda pelo menos um anel de setores circunferenciais 9 circunscrevendo a cavidade de moldagem 8 e projetados para atuar em uma superfície radialmente externa de uma banda de rodagem 10 de pneu 7, a fim de criar nele uma série de cortes e sulcos longitudinais e/ou transversais, que são adequadamente dispostos de acordo com um “padrão de banda de rodagem” desejado.

[81] Para este fim, os setores circunferenciais 9 contêm elementos de formação em relevo 11 (somente mostrados na Fig. 2, para fins de simplicidade) faceando dito eixo-geométrico “X-X” da cavidade de moldagem 8, e projetados para atuar sobre a banda de rodagem 10.

[82] Nos moldes projetados para vulcanização de pneus do tipo inverno, a fim de fazer cortes estreitos ou lamelas, os elementos em relevo 11 dos setores circunferenciais 9 compreendem uma plurabdade de lâminas, não mostradas, projetando-se da superfície interna debmitando a cavidade de moldagem.

[83] Cada uma das lâminas tem uma parte de trabalho projetandose da superfície interna e adaptada para formar uma correspondente lamela no pneu vulcanizado 7.

[84] As lamelas são preferivelmente dispostas consecutivamente

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16/23 próximas entre si em uma direção circunferencial e orientadas em uma direção substancialmente transversal à direção de rolamento. A função destas lamelas é substancialmente coletar eficientemente e reter a neve durante o rolamento do pneu, uma vez que a fricção de neve-contra-neve é, como sabido, mais forte do que fricção de borracha-contra-neve.

[85] Preferivelmente, as lâminas são arranjadas em fileiras circunferenciais paralelas. As lâminas de cada fileira são dispostas consecutivamente próximas entre si em uma direção circunferencial e orientadas em uma direção substancialmente transversal a um plano equatorial do pneu.

[86] Também associados com os setores circunferenciais 9 há dispositivos acionantes 12, adaptados para provocar translação radial dos setores circunferenciais 9, entre uma primeira condição de trabalho, em que, como mostrado nas Figs. 3 e 4, eles são radialmente afastados entre si em relação ao eixo-geométrico “X-X” da cavidade de moldagem 8, e uma segunda condição de trabalho em que, como mostrado nas Figs. 1 e 2, os setores circunferenciais 9 são movidos radialmente próximos de dito eixogeométrico “X-X”, preferivelmente em relação de contato circunferencial entre si.

[87] Mais particularmente, na primeira condição de trabalho os elementos de formação em relevo 11, transportados pelos setores circunferenciais 9, são radialmente afastados da superfície radialmente externa da banda de rodagem 10 do pneu 7, locabzada na cavidade de moldagem.

[88] Como mostrado nas Figs. 1 e 2, na segunda condição de trabalho, os setores circunferenciais 9, ao contrário, são dispostos radialmente próximos entre si, de modo que os elementos de formação em relevo 11 penetram pelo menos parcialmente dentro da banda de rodagem 10.

[89] Os dispositivos acionantes 12 compreendem uma plurabdade

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[90] Na forma de realização mostrada nas figuras acompanhantes, o aparelho 1 compreende oito transportadores de setor 13 (somente dois dos quais são mostrados nas Figs. 1 e 3, somente um na Fig. 5), cada um contendo três setores 9 consecutivamente dispostos em relação entre si ao longo da extensão circunferencial dos transportadores de setor 13. Cada setor 9, portanto, subtende um ângulo de cerca de quinze graus.

[91] Preferivelmente, o número de portador de setor circunferenciais 13 é na faixa de seis a doze. O número de setores circunferenciais 9 para cada transportador setorial circunferencial 13 é incluído entre duas e sete. Além disso, o ângulo subtendido por cada um dos setores 9 é preferivelmente incluído entre cerca de 10° e cerca de 30°.

[92] O transportador setorial 13 em uma sua parte radialmente interna tem um recinto 14 de formato arqueado (Fig. 5), tendo uma superfície de base 15 sobre a qual um guia arqueado 16, definido por uma aresta com seção transversal conformada em T, é definido.

[93] Cada um dos setores 9 é parcialmente inserido no recinto 14 e em uma superfície radialmente externa 17 deles tem um sulco 18, cujo formato combina com aquele da aresta 16 e abre-se nas faces circunferenciais opostas de dito setor 9. A aresta 16 é deslizavelmente inserida no sulco 18, de modo que o setor 9 move-se ao longo de um trajeto circunferencial sobre o transportador de setor 13, porém não pode mover-se radialmente em relação ao último.

[94] De acordo com uma forma de realização alternativa não mostrada, o guia arqueado 16, definido pela aresta tendo uma seção transversal conformada em T, é posicionado em cada setor 9 e é deslizavelmente inserido em um sulco 18, formado na superfície de base 15.

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18/23 [95] Em sua superfície radialmente externa 17, o setor 9 tem ainda dispositivos de travamento 19 para tomá-lo integral com o respectivo transportador de setor 23, quando ele está na primeira condição de trabalho, como detalhado a seguir.

[96] Na forma de reabzação mostrada, os dispositivos de travamento 19 são definidos por esferas 19a inseridas em furos formados na superfície radialmente externa 17, com interposição de uma mola 20. O abertura de furo é menor do que o diâmetro da esfera 19a e a mola 20 constantemente empurra a esfera 19a para dita abertura.

[97] Os dispositivos de travamento 19 compreende ainda as sedes 21 formadas na superfície de base 15 do transportador de setor 13 e adaptadas para alojar as partes de esfera 19a projetando-se da superfície radialmente externa 17.

[98] Cada um dos setores 9 tem duas esferas 19a mutuamente abnhadas ao longo de uma direção axial e susceptível de engate em duas sedes correspondentes 21.

[99] Os pares de sedes 21 são angularmente afastados entre si pela mesma distância do transportador de setor 13, por um ângulo maior do que o ângulo subtendido por cada um dos setores 9, de modo que o travamento dos setores 9 ocorre quando eles estão mutuamente afastados no transportador de setor 13.

[100] De acordo com uma forma de realização alternativa não mostrada, as esferas 19 são elasticamente alojadas em sedes formadas nos portador de setor circunferenciais 13 e podem ser alojadas nos rebaixos 21 formados no setores circunferenciais 9.

[101] De acordo com uma forma de realização não mostrada, se o número de setores 9 para cada transportador de setor 13 for um número ímpar, o setor central 9 não deve se mover em relação ao transportador de setor 13, sobre o qual é fixado e, portanto, pode ser integral com ele.

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19/23 [102] Os dispositivos acionantes 12 compreendem ainda um anel impulsor 22, axialmente móvel em relação à cavidade de moldagem 8 e tendo pelo menos uma superfície frustocônica radialmente interna 23, deslizavelmente engatando nos portador de setor circunferenciais 13, a fim de determinar a translação radial dos setores circunferenciais 9 entre as primeira e segunda condições de trabalho, em seguida ao movimento axial do anel impulsor 22.

[103] O movimento axial de dito anel impulsor 22 pode ser obtido por atuadores operados por fluido não mostrados, por exemplo.

[104] Mais detalhadamente, um guia corrediço 24 acopla a superfície frustocônica radialmente interna do anel impulsor 22 em uma superfície radialmente externa 25 de um respectivo transportador setorial circunferencial

13.

[105] Como mostrado, o anel 22 é composto de uma plurabdade de elementos 22a, cujo número é o mesmo que o número dos portador de setor 13, que são dispostos em maneira de coroa e presos à parte de fechamento 6. Cada um dos elementos 22a tem uma superfície plana radialmente interna 23, acoplada à superfície radialmente externa 25 de um respectivo transportador de setor circunferencial 13, através do guia corrediço 24. Portanto, dita superfície frustocônica é realmente formada de uma pluralidade de superfícies planas, dispostas próximas entre si.

[106] Os dispositivos acionantes 12 compreendem ainda guias 26 dispostos em uma direção radial relativa ao eixo-geométrico “X-X”, diretamente em engate com os setores circunferenciais 9 e adaptados para guiar ditos setores circunferenciais 9 ao longo das direções radiais “D” (Fig. 5) ao passar entre as primeira e segunda condições de trabalho.

[107] Mais detalhadamente, como mostrado nos desenhos acompanhantes, em cada um dos portador de setor circunferenciais 13 há um corpo guia 27 definido por uma placa integrante com a base 5 e, portanto,

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20/23 fixado em relação ao eixo-geométrico “X-X”. No exemplo ilustrado, há quatro placas guias 27 (somente duas das quais são mostradas na Fig. 3) dispostas em tomo de dito eixo-geométrico “X-X”.

[108] Altemativamente, o corpo guia 27 pode ser definido por uma única placa anular, concêntrica com o eixo-geométrico “X-X”, contendo os guias 26 para todos os setores circunferenciais 9.

[109] Cada corpo guia 27 tem sulcos definindo ditos guias radiais 26 e cada setor circunferencial 9 compreende um respectivo pino 28 inteiriço com ele e deslizavelmente encaixado em um respectivo sulco 26. O corpo guia 27 aqui ilustrado tem três sulcos radiais, cada um deles recebendo um dos pinos 28 dos três setores circunferenciais 9.

[110] Cada sulco 26 preferivelmente tem um formato afilado, começando de uma sua extremidade radialmente mais externa 26a, em direção a uma sua extremidade radialmente mais interna 26b (Fig. 5).

[111] Além disso, cada sulco 26 compreende uma borda de retenção 29 parcialmente estendendo-se para o lado interno de dito sulco 26.

[112] O pino 28 compreende uma haste 39 que, em uma sua extremidade distai, contém uma cabeça 31 tendo maior tamanho do que a haste 30.

[113] A cabeça 31 tem ainda uma largura, medida ao longo de uma direção circunferencial, maior do que a distância entre duas partes opostas da borda 29 do sulco 26, medido na extremidade radialmente mais interna 26b.

[114] Portanto, uma vez a cabeça 31 tenha sido axialmente inserida no sulco 26, em sua extremidade radialmente mais externa 26a, onde o sulco 26 é maior, e trazida próximo da borda 29, isto é, em direção à extremidade radialmente mais interna 26b, o pino 28 não pode ser axialmente puxado para fora de dito sulco 26.

[115] De fato, com referência à Fig. 2, a cabeça 31 mantém uma posição sob a borda 29 com uma sua borda 31a (melhor mostrada na Fig. 5)

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21/23 que, em uma tentativa de axialmente puxar o pino 28 para fora, entra em contato com dita borda 29 do sulco 26.

[116] Além disso, dita borda 29 está ausente em uma região extrema colocada próximo da extremidade radialmente mais externa 26a do sulco 26, a fim de facilitar a passagem da cabeça de pino 31. Na primeira condição de trabalho, portanto, os setores circunferenciais 9 podem ser axialmente desengatados dos respectivos guias radiais 26.

[117] Além disso, o pino 28, visto em seção transversal, tem um formato alongado na direção do sulco 26. Altemativamente, o pino 28 pode ter uma seção circular.

[118] De acordo com uma forma de realização alternativa não mostrada, o corpo guia contém os pinos 28, e os sulcos 26 são formados nos setores circunferenciais 9.

[119] O aparelho 1 contempla ainda uso opcional de pelo menos um suporte toroidal 32 (Fig. 2) de material metálico ou outro material substancialmente rígido, tendo uma superfície externa substancialmente reproduzindo o formato da superfície interna do pneu 7.

[120] Também presente no aparelho 1 estão dispositivos projetados para suprir calor ao molde 2 e, portanto, ao pneu 7, preferivelmente na forma de uma pluralidade de dutos 33, através dos quais um fluido de aquecimento passa e que são respectivamente associados com os semi-invólucros 4a, 4b e/ou os setores circunferenciais 9.

[121] De acordo com uma forma de realização preferida, os setores circunferenciais 9 têm bordas 34 projetadas para entrar em contato mútuo na segunda condição de trabalho e conformadas seguindo o padrão da banda de rodagem 10, sem interromper os elementos de formação em relevo 11. Em particular, preferivelmente, estas bordas 34 estendem-se ao longo de uma direção axial e correm paralelas aos elementos de formação em relevo, em relação lado-a-lado com eles, a fim de assegurar a continuidade de cada

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22/23 elemento em relevo, colocado próximo de uma extremidade do setor.

[122] De acordo com o processo da presente invenção, o suporte toroidal 32, suportando o pneu cru 7, é transferido, manualmente ou com o auxílio de um braço robotizado (não mostrado) ou de outro modo, para sobre a base 5 do molde 2. Em particular, uma parede lateral de pneu 7 é colocada sobre o semi-invólucro inferior 4a.

[123] Subsequentemente, a carcaça 3 com o anel impulsor 22, os transportadores de setor circunferencial 13 e os setores circunferenciais 9 são trazidos sobre o pneu e centrados em relação ao eixo-geométrico “X-X”.

[124] Nesta condição, os portador de setor circunferenciais 13 situam-se em uma última extremidade inferior do anel impulsor 22, são circunferencialmente afastados entre si e são arranjados em uma posição radialmente aberta.

[125] Os setores circunferenciais 9, pertencentes a cada dos portador de setor 13, são travados nos portador de setor 13, com as esferas 19a projetando-se da superfície radialmente externa 17 que são encaixadas nas sedes 21 formadas na superfície de base 15 do transportador setorial 13 e são circunferencialmente afastadas entre si (Fig. 5).

[126] O molde 2 é então fechado abaixando-se a carcaça 3, anel impulsor 22, portador de setor circunferenciais 13 e setores circunferenciais 9, até os pinos 28 serem inseridos dentro da extremidades externas 26a dos sulcos 26 (Figs. 3 e 4).

[127] A carcaça e anel impulsor 22 continuam sua translação para baixo e os portador de setor 13, repousando na base 5, são empurrados pela superfície frustocônica 23 em direção ao eixo-geométrico “X-X”.

[128] As esferas 19a projetam-se das sedes 21 e os setores 9 são fechados, sendo radialmente guiadas por deslizamento dos pinos 28 nos sulcos 26 e movendo-se da primeira condição de trabalho pra a segunda condição de trabalho, até os elementos de formação em relevo 11 penetrarem

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23/23 dentro da superfície radialmente externa da banda de rodagem 10 e as bordas de engate 34 dos setores 9 entram em contato mútuo (Figs. 1 e 2).

[129] Durante o fechamento centrípeto, os setores 9 são mantidos coplanares entre si e com a base 5 pelas cabeças 31 dos pinos 28 em engate com as bordas de retenção 29 dos sulcos 26.

[130] Simultaneamente, a o semi-invólucro superior 4b contido na carcaça 3 é posicionado contra a parede lateral superior do pneu 7.

[131] Uma vez o molde 2 tenha sido fechado, calor é suprido nele e a vulcanização do pneu 7 é reabzada.

[132] Uma vez a vulcanização tenha sido completada, a carcaça 3 e o anel impulsor 22 são levantados enquanto os setores 9 são axialmente travados pelos pinos 28. A interação entre a superfície frustocônica radialmente interna 23 do anel impulsor 22 e a superfície radialmente externa 25 de cada um dos portador de setor circunferenciais 13 por meio do guia corrediço 24 causa abertura radial dos portador de setor 13 e dos setores 9, através de desbzamento dos pinos 28 nos guias 26.

[133] Também durante a abertura radial e até separação completa dos elementos em relevo 11 do pneu 7, os setores 9 são mantidos coplanares entre si e com a base 5, pelas cabeças 31 dos pinos 28 em engate com as bordas de retenção 29 dos sulcos 26.

[134] Quando os pinos 28 se aproximam das extremidades radialmente externas 26a dos sulcos 26, não sendo mais retidos pelas bordas de retenção 29, eles podem se axialmente puxados para fora de ditos sulcos 26.

[135] Mais levantamento da carcaça 3 e do anel impulsor 22, portanto, faz os pinos 28 saírem dos sulcos 26 e faz com que os setores 9 e os portador de setor 13 axialmente moverem-se para longe do pneu 7, enquanto os setores 9 são presos novamente nos respectivos portador de setor 13 pelas esferas 19a engatando nas respectivas sedes 21 (Fig. 5).

[136] O pneu vulcanizado 7 pode, portanto, ser removido do molde 2.

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Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Processo para moldagem e vulcanização de pneus, caracterizado pelo fato de compreender:

-preparar um pneu cru (7) para ser vulcanizado, compreendendo uma banda de rodagem (10) tendo uma superfície radialmente externa;

-posicionar o pneu cru (7) em um semi-invólucro inferior (4a) de um molde de vulcanização (2), localizado em uma base (5) de um aparelho de moldagem e vulcanização (1) e tendo um eixo-geométrico (X-X), dita base (5) compreendendo guias (26) radialmente dispostos em relação ao eixogeométrico (X-X);

- trazer uma pluralidade de setores circunferenciais (9) e uma pluralidade de portadores de setores circunferenciais (13), cada um deles portando pelo menos dois dos ditos setores circunferenciais (9), sobre o pneu cru (7) e centrar a dita pluralidade de setores circunferenciais (9) e dita pluralidade de setores circunferenciais (13) relativamente ao eixo geométrico “X-X”;

-engatar a pluralidade de setores circunferenciais (9), por um movimento axial, em ditos guias radiais (26), setores estes podendo ser centripetamente movidos próximos entre si e elementos de transporte em relevo (11) para formar um padrão de banda de rodagem, elementos estes sendo girados em direção ao eixo-geométrico (X-X);

-axialmente mover um anel impulsor (22) em direção à base (5), dito anel tendo uma superfície cônica (23) deslizavelmente engatando em a pluralidade de portadores de setor circunferenciais (13), a fim de determinar a translação radial dos setores circunferenciais (9) dentro dos guias radiais (26) de uma primeira condição de trabalho, em que os elementos de formação em relevo (11) são radialmente afastados da superfície radialmente externa da banda de rodagem (10) do pneu (7) e uma segunda condição de trabalho, em

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2/7 que os elementos de formação em relevo (11) penetram pelo menos parcialmente dentro da superfície radialmente externa da banda de rodagem (10), em que pelo menos na segunda condição de trabalho, os setores circunferenciais (9) serem axialmente travados nos guias radiais (26);

- suprir calor ao pneu (7) penetrado pelos elementos de formação em relevo (11) dos setores circunferenciais (9).

2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de, durante a translação radial dos setores circunferenciais (9) nos guias radiais (26) da primeira condição de trabalho para a segunda condição de trabalho, ditos setores circunferenciais (9) serem axialmente travados em ditos guias radiais (26).
3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a etapa de engatar os setores circunferenciais (9) nos guias radiais (26) compreender a etapa de axialmente inserir pinos (28) integrais com os setores circunferenciais (9) dentro dos sulcos formados em um corpo guia (27) , que é fixado em relação ao eixo-geométrico (X-X).
4. Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de, durante a translação radial dos setores circunferenciais (9) nos guias radiais (26) da primeira condição de trabalho para a segunda condição de trabalho, cada um dos pinos (28) correr no respectivo sulco substancialmente começando de uma extremidade radialmente externa (26a) do sulco em direção a uma extremidade radialmente interna (26b) de dito sulco.
5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de, durante a translação radial dos setores circunferenciais (9) dentro dos guias radiais (26) da primeira condição de trabalho para a segunda condição de trabalho, uma cabeça (31), pertencente a cada pino (28), engatar com uma borda de retenção (29) do respectivo sulco, dita borda (29) evitando que o pino (28) seja axialmente retirado para fora do sulco.

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6. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de, durante a translação radial dos setores circunferenciais (9) nos guias radiais (26) da primeira condição de trabalho para a segunda condição de trabalho, os setores circunferenciais (9) transportados por cada um dos portadores de setor circunferenciais (13) moverem-se próximos entre si no respectivo transportador setorial (13) ao longo de uma direção circunferencial (D) relacionada com dito transportador setorial (13).
7. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender ainda as etapas de:

-axialmente mover o anel impulsor (22) para longe da base (5), para determinar a translação radial dos setores circunferenciais (9) nos guias radiais (26) da segunda condição de trabalho para a primeira condição de trabalho;

-puxar os setores circunferenciais (9) para fora dos guias radiais (26) por um movimento axial.
8. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de, partindo-se da segunda condição de trabalho e por pelo menos uma extensão da translação radial de dita segunda condição de trabalho para a primeira condição de trabalho, os setores circunferenciais (9) serem axialmente travados nos guias radiais (26).
9. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de, durante a translação radial dos setores circunferenciais (9) nos guias radiais (26) da segunda condição de trabalho para a primeira condição de trabalho, os pinos (28) integrais com os setores circunferenciais (9) correrem em respectivos sulcos formados em um corpo guia (27), que é fixado em relação ao eixo-geométrico (X-X), partindo das extremidades radialmente internas (26b) dos sulcos em direção às extremidades radialmente externas (26a) de ditos sulcos.
10. Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado

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ΜΊ pelo fato de a etapa de puxar os setores circunferenciais (9) para fora dos guias radiais (26) compreender a etapa de axialmente puxar os pinos (28) para fora das extremidades radialmente externas (26a) de ditos sulcos.
11. Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de, partindo-se da segunda condição de trabalho e por pelo menos uma extensão da translação radial de dita segunda condição de trabalho para a primeira condição de trabalho, uma cabeça (31), pertencente a cada pino (28), engatar com uma borda de retenção (29) dos respectivo sulco, dita borda (29) evitando que o pino (28) seja axialmente puxado para fora do sulco.
12. Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de, antes de puxar os setores circunferenciais (9) para fora dos guias radiais (26), a cabeça 31 de cada pino (28) ser desengatada da borda de retenção (29) do respectivo sulco.
13. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de, durante a translação radial dos setores circunferenciais (9) dentro dos guias radiais (26) da segunda condição de trabalho para a primeira condição de trabalho, os setores circunferenciais (9), transportados por cada um dos portadores de setor circunferenciais (13), moverem-se para longe entre si nos respectivo transportador setorial (13), ao longo de uma direção circunferencial relacionada com dito transportador setorial (13).
14. Aparelho para moldagem e vulcanização de pneus, compreendendo:

-um molde de vulcanização (2), tendo uma cavidade de moldagem (8) com paredes, cujo formato casa com aquele de um pneu cru (7) sendo processado, compreendendo uma borda de retenção (10) tendo uma superfície radialmente externa; dita cavidade de moldagem (10) sendo circunscrita por setores circunferenciais (9) adaptados para serem centripetamente aproximados e contendo elementos em relevo (11) para formar um padrão de borda de retenção, elementos estes sendo girados em

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-dispositivos de acionamento (12) para provocar translação dos setores circunferenciais (9) entre uma primeira condição de trabalho, em que os elementos de formação em relevo (11) são radialmente afastados da superfície radialmente externa da borda de retenção (10) do pneu (7), e uma segunda condição de trabalho, em que os elementos de formação em relevo (11) penetram pelo menos parcialmente dentro da superfície radialmente externa da banda de rodagem (10);

em que ditos dispositivos impulsores (12) compreendem:

-uma plurabdade de portadores de setor circunferenciais radialmente móveis (13), cada um deles contendo pelo menos dois setores circunferenciais (9), em que ditos pelo menos dois setores circunferenciais (9) são móveis sobre o respectivo transportador setorial (13) ao longo de uma direção circunferencial relacionada com dito transportador-setorial (13);

-um anel impulsor (22) tendo uma superfície cônica (23) desbzavelmente engatando e, ditos portadores de setor circunferenciais (13), para determinar a translação dos setores circunferenciais (9) entre ditas primeira e segunda condições de trabalho, em seguida a um movimento axial do anel impulsor (22);

caracterizado pelo fato de ainda compreende uma base (5) compreendendo:

-guias (26) radialmente dispostos em relação ao eixogeométrico (X-X), em que na primeira condição de trabalho os setores circunferenciais (9) podem ser engatados axialmente no ou desengatado axialmente a partir dos respectivos guias radiais (26), em que os guias (26) são adaptados para guiar ditos setores circunferenciais (9) ao longo das direções radiais ao passar entre as primeira e segunda condições de trabalho, e em que pelo menos na segunda condição de trabalho, os setores circunferenciais (9) serem axialmente travados nos guias radiais (26).

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6n
15. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de compreender dispositivos de travamento (19) interpostos entre os setores circunferenciais (9) e o respectivo transportador de setor circunferencial (13) e adaptados para travar os setores circunferenciais (9) em relação ao respectivo transportador de setor circunferencial (13) pelo menos quando ditos setores circunferenciais (9) estão na primeira condição de trabalho.
16. Aparelho de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado pelo fato de os dispositivos de travamento (19) compreenderem pelo menos uma esfera (19a) elasticamente alojada em uma respectiva sede formada no setor circunferencial (9) e adaptada para ser alojada em um rebaixo (21) formado no transportador de setor circunferencial (13).
17. Aparelho de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de os dispositivos de travamento (19) compreenderem pelo menos uma esfera (19a) elasticamente alojada em uma respectiva sede formada no transportador de setor circunferencial (13) e adaptada para ser alojada em um rebaixo (21) formado no setor circunferencial (9).
18. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de os guias radiais (26) consistirem de sulcos deslizavelmente acoplados aos pinos (28).
19. Aparelho de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado pelo fato de compreender um corpo guia (27) que é fixado em relação ao eixo-geométrico (X-X) e conter os sulcos, em que os pinos (28) são integrais com os setores circunferenciais (9).
20. Aparelho de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de compreender um corpo guia (27) que é fixado em relação ao eixo-geométrico (X-X) e conter os pinos (28), em que os sulcos são formados nos setores circunferenciais (9).
21. Aparelho de acordo com a reivindicação 18, caracterizado

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7/7 pelo fato de cada sulco ter um formato afilado partindo de uma sua extremidade radialmente externa (26a) para uma sua extremidade radialmente interna (26b).
22. Aparelho de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de cada pino (28) visto em seção transversal ter um formato alongado na direção do sulco.
23. Aparelho de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de cada pino (28) ter uma cabeça (31) e cada sulco ter uma borda de retenção (29) engatando na cabeça (31), para evitar que o pino (28) seja axialmente retirado do sulco.
24. Aparelho de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado pelo fato de cada sulco ter uma região extrema sem a borda de retenção (29), para possibilitar que o pino (28) seja axialmente retirado do respectivo sulco na primeira condição de trabalho.

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FIG 1

2/6

FIG 2

X

X

3/6

4/6

19 20

FIG 3a

5/6

FIG 4

31 28

6l⁶ fig

2,6a 26 £9 2,6b