BRPI0802445B1

BRPI0802445B1 - Utensílio sanitário de cerâmica

Info

Publication number: BRPI0802445B1
Application number: BRPI0802445-6A
Authority: BR
Inventors: Alessandro Bernabei; Fabrizio Falletta
Original assignee: Sacmi Cooperativa Meccanici Imola Societa Cooperativa
Priority date: 2007-07-20
Filing date: 2008-07-16
Publication date: 2018-06-05
Also published as: PL2017391T3; US8007619B2; RU2457297C2; EP2017391B1; RU2008129345A; CN101481926B; ES2532678T3; BRPI0802445A2; US20090019630A1; EP2017391A2; CN101481926A; EP2017391A3; ITBO20070503A1; MX2008009340A

Abstract

utensílio sanitário de cerâmica. trata-se de um utensílio sanitário de cerâmica, em especial um vaso sanitário de cerâmica (1) formado por colagem em moldes porosos ou de resina compreendendo: um primeiro componente inferior (2) compreendendo uma bacia de coleta de líquido (3) e uma parte de sifào (4) para drenar os líquidos; um segundo componente superior (5), ou borda externa, composto de uma parte frontal (6) formando a borda superior da bacia (3) e uma extensão traseira (7) compreendendo um canal (8) para a passagcm dos líquidos; o primeiro componente (2) e o segundo componente (5) do vaso (1) sendo formados em uma única peça no molde para formar uma parte única (2-5) e havendo também um terceiro componente de cobertura (1 o), ou carcaça externa, no qual a parte única (2-5) pode ser alojada, a última podendo ser montada e associada à carcaça (10) pelo menos em suas bordas superiores.

Description

(54) Título: UTENSÍLIO SANITÁRIO DE CERÂMICA (51) Int.CI.: E03D 11/00; E03D 9/00 (30) Prioridade Unionista: 20/07/2007 IT B02007A000503 (73) Titular(es): SACMI COOPERATIVA MECCANICI IMOLA SOCIETA COOPERATIVA (72) Inventor(es): ALESSANDRO BERNABEI; FABRIZIO FALLETTA “UTENSÍLIO SANITÁRIO DE CERÂMICA E MÉTODO PARA PRODUZIR UM UTENSÍLIO” [001] A presente invenção refere-se a um utensílio sanitário de cerâmica, em especial a um vaso sanitário.

[002] Hoje em dia, um utensílio sanitário de cerâmica tradicional, ou seja, um vaso sanitário formado pela fundição sob pressão de uma suspensão conhecida como barbotina no jargão da indústria, compreende duas partes em relação uma a outra: uma primeira parte inferior compreendendo uma bacia e um sifão de drenagem (ou seja, as partes internas do vaso sanitário) e uma segunda parte superior ou borda externa. A primeira parte, consistindo do conjunto bacia e sifão, é a parte funcional do vaso sanitário e deve ter características dimensionais de modo a permitir que a bacia de coleta e o sistema de descarga do vaso sanitário funcionem de forma correta.

[003] A borda externa tem uma parte que normalmente, mas nem sempre, tem forma elipsoidal, formando a extremidade superior da cavidade e uma extensão traseira, paralela ao sifão e com um orifício para a passagem da água da descarga.

[004] Essa parte pode ser feita de duas maneiras conhecidas no jargão da indústria como borda externa aberta e borda externa fechada. Em uma borda externa aberta, a seção da parte elipsoidal tem forma de um U virado para cima, com a superfície inferior aberta para permitir a passagem da água de descarga.

[005] Por outro lado, em uma borda externa fechada, a seção da parte elipsoidal tem uma forma toroidal, na qual a parede voltada para a bacia tem vários orifício feitos nela, através dos quais a água de descarga pode passar.

[006] Geralmente, ao menos se a produção for baseada na fundição de barbotina sob alta pressão, a borda (especialmente no caso de uma borda externa do tipo fechado) e ao conjunto bacia e sifão são

Petição 870180007819, de 29/01/2018, pág. 11/19

2/9 feitos separadamente e as duas partes são então ligadas uma à outra pela ligação da borda externa ao conjunto bacia e sifão. Essa operação é realizada quando as partes estão no estado verde, ou seja, quando elas ainda têm um alto teor de água, de modo que após tiverem sido ligadas uma à outra, as partes montadas possam ser acabadas (até mesmo pela utilização de unidades automatizadas) com o aplainamento de suas superfícies para conferir uma boa aparência ao vaso acabado. No mercado atual, há uma demanda cada vez maior por modelos de vasos sanitários em que os conjuntos bacia e sifão sejam totalmente encerrados em carcaças que venham em muitos estilos, formas e tamanhos diferentes.

[007] Para que seja possível produzir vasos deste tipo, os moldes devem ter áreas de fundição líquida extremamente grandes e complexas, aumentando assim os custos e criando complicações tecnológicas consideráveis. Na verdade, os moldes para fundição de líquidos permitem que utensílios sanitários sejam projetados em uma grande variedade de formas, com o máximo de liberdade estética e com diferentes proporções dimensionais exigindo cavidades de fundição de grande volume. A cavidade do molde não é simplesmente dividida em partes macho e fêmea (como são os moldes utilizados na fundição sólida) e, em vez disso, as paredes do produto são formadas por uma única superfície dentro do molde.

[008] Portanto, em outras palavras, a demanda por diferentes estilos de vasos reduz o nível de padronização dos componentes de construção, tornando necessários não apenas diferentes tipos de molde, mas também diferentes processos de produção, aumentado sem dificuldades o custo dos produtos acabados.

[009] O documento do estado da técnica US US2005/0115042 descreve um sistema e um método melhorados para depositar sanitários com uma configuração de concha, motor para um banheiro, em que a configuração é selecionada de uma pluralidade de configurações de concha, motor definidas por uma pluralidade correspondente de moldes de invólucro,

Petição 870180007819, de 29/01/2018, pág. 12/19

3/9 motor e borda. Cada molde define um espaço de vazamento no mesmo para moldar a configuração selecionada a partir da mesma. Cada configuração de concha inclui um espaço de alojamento oco para a disposição de uma configuração de motor de desempenho sanitário exclusivo dentro dela.

[0010] Com o intuito de superar as desvantagens supramencionadas, o Requerente projetou e produziu um utensílio sanitário de cerâmica, em especial um vaso sanitário, estruturado de maneira a permitir um maior nível de padronização para alguns de seus componentes, combinados com a possibilidade de obter uma grande variedade de estilos de vasos sanitários ao mesmo tempo em que mantém o tempo e os custos de produção em níveis semelhantes aos de louças sanitárias tradicionais e criando utensílios sanitários de grande confiabilidade funcional.

[0011] A finalidade e objetivos técnicos declarados acima são substancialmente atingidos por um utensílio sanitário de cerâmica, em especial um vaso sanitário, compreendendo as características técnicas especificadas em uma ou mais das reivindicações em anexo.

[0012] As características técnicas da invenção, com referência aos objetivos acima, são descritas com clareza nas reivindicações em anexo e suas vantagens transparecem na descrição detalhada que segue, com referência aos desenhos que a acompanham, os quais ilustram uma concretização preferida da invenção, apresentada meramente a título exemplificativo, sem restringir o âmbito do conceito inventivo, e nos quais:

[0013] A Figura 1 é uma vista esquemática em seção lateral de um primeiro componente de um utensílio sanitário de cerâmica de acordo com a presente invenção, e, em especial, de um único item composto por uma borda externa, uma bacia e um sifão;

[0014] A Figura 2 é uma vista esquemática em seção lateral de um segundo componente do utensílio sanitário de cerâmica de acordo com a presente invenção, e, em especial, de uma carcaça para alojar o primeiro componente;

Petição 870180007819, de 29/01/2018, pág. 13/19

4/9 [0015] A Figura 3 é uma vista esquemática em seção lateral do utensílio sanitário de cerâmica de acordo com a presente invenção em uma configuração em que os dois componentes são montados;

[0016] As Figuras 4, 5 e 6 são detalhes em escala ampliada da Figura 3;

[0017] A Figura 4a ilustra uma concretização alternativa do detalhe da Figura 4;

[0018] A Figura 7 é uma vista esquemática de face posterior do segundo componente da Figura 2;

[0019] A Figura 8 é uma vista frontal em perspectiva, parcialmente em seção transversal, de uma parte de um molde para o primeiro componente da Figura 1;

[0020] A Figura 9 ilustra uma parte do primeiro componente, em especial a parte frontal de uma borda externa, em uma vista parcialmente em perspectiva com algumas partes em seção transversal para melhor ilustrar certos detalhes;

[0021] As Figuras 9a e 9b são vistas de face esquemática ilustrando detalhes de duas partes diferentes do perfil lateral do primeiro componente da Figura 9;

[0022] As Figuras 10 a 14 ilustra diferentes etapas no processo de produção do utensílio sanitário de acordo com a invenção, a Figura 10 sendo uma vista esquemática em perspectiva, ao passo que as outras são vistas laterais esquemáticas.

[0023] Com referência aos desenhos em anexo, em especial às Figuras 1 a 3, o utensílio sanitário de acordo com a invenção é do tipo feito de material cerâmico pela fundição de um líquido (conhecido como barbotina) em moldes porosos de resina.

[0024] Mais especificamente, tal utensílio sanitário consiste de um vaso sanitário de cerâmica 1, compreendendo essencialmente:

Petição 870180007819, de 29/01/2018, pág. 14/19

5/9

- um primeiro componente inferior 2 compreendendo uma bacia de coleta de líquido 3 e uma parte de sifão 4 para drenar os líquidos;

- um segundo componente superior 5, ou borda externa, composto de uma parte frontal 6 formando a borda superior da bacia 3 e uma extensão traseira 7 compreendendo um canal 8 para a passagem dos líquidos.

[0025] Conforme ilustrado com clareza na Figura 3, o primeiro e segundo componentes 2 e 5 são feitos em uma única peça no molde para formar uma parte única 2-5 e há também um terceiro componente de cobertura 10, ou carcaça externa, no qual a parte única 2-5 pode ser alojada, a última podendo ser montada e associada à carcaça 10 pelo menos em suas bordas superiores.

[0026] A carcaça 10 também é feita de material cerâmico pela fundição em um molde poroso de resina.

[0027] Observando com mais atenção os detalhes (com referência também à Figura 4), pelo menos a bacia 3 tem um corte inferior 3a interposto, após a montagem, entre a parte frontal 6 e a parede perimétrica superior 10s da carcaça 10, de modo a tornar visíveis o topo da borda externa 5 e a superfície frontal do corte inferior 3a da bacia 3.

[0028] Em uma concretização alternativa da Figura 4a, a superfície da bacia 3 definindo o corte inferior 3a estende-se pelo menos ao longo de sua parte adjacente 3b, a qual é ligada à respectiva parte frontal 6 da borda externa 5.

[0029] O corte inferior 3a pode ser associado a uma protuberância de suporte correspondente 11 localizada na superfície interna frontal da carcaça 10, de modo que, uma vez montado, apenas o topo da parte externa 5 continua visível.

[0030] A carcaça 10 (vide também Figura 7, linha tracejada, e Figura 8) pode ter uma superfície vertical traseira que é parcialmente aberta e com formato de modo a formar pelo menos uma primeira

Petição 870180007819, de 29/01/2018, pág. 15/19

6/9 parede 12 (vide também Figura 6) para assim formar um suporte para a seção terminal do sifão 4 quando da montagem das duas partes 2-5 e 10.

[0031] Como alternativa (ou em combinação), a carcaça 10 tem, novamente na superfície vertical traseira parcialmente aberta, uma segunda parede 13(vide também Figura 5) para assim formar um suporte à seção terminal da parte traseira 7 da borda externa 5, novamente quando da montagem das duas partes 2-5 e 10. Evidentemente, a presença de uma ou outra dessas duas paredes 12 e 13 depende da configuração da parte única 25, ou seja, do tipo de borda externa 5 e sifão 4 a ser obtido.

[0032] A superfície vertical da carcaça 10, constituindo a primeira parede 12 e/ou a segunda parede 13, estende-se na direção horizontal, projetando-se parcialmente em direção ao interior da carcaça 10 para suportar as respectivas partes (dependendo do caso). Meios de ligação 14 são dispostos entre a parte única 2-5 e a carcaça 10 para unir, de forma irreversível, as duas partes 2-5 e 10 uma à outra. Esses meios de ligação 14 (quase sempre barbotina com uma porcentagem maior de água se comparada à das duas partes quando extraídas dos moldes) são localizados entre o corte inferior 3a da bacia 3 e a parede superior perimétrica correspondente 10s da carcaça 10.

[0033] Na concretização ilustrada na Figura 4a, os meios de ligação 14 podem ser localizados entre o corte inferior 3a da bacia 3 e a protuberância correspondente 11 da carcaça 10.

[0034] Evidentemente, os meios de ligação 14 podem ser localizados entre a primeira parede 12 e/ou a segunda parede 13 da carcaça 10 e, respectivamente, na seção terminal do sifão e/ou na seção terminal da parte traseira 7 da borda externa 5, a fim de permitir que as duas partes 2-5 e 10 sejam unidas corretamente uma à outra.

[0035] Uma concretização exemplificativa da borda externa 5 é ilustrada nas Figuras 9, 9a e 9b.

Petição 870180007819, de 29/01/2018, pág. 16/19

7/9 [0036] Nessa concretização (a título meramente exemplificativo), a parte frontal 6 da borda externa 5 tem formato substancialmente toroidal e é dividida em duas seções unidas uma à outra para formar: um canal superior contínuo 16 para a passagem de fluido, em uso, e uma superfície 15 com perfil em forma de C rotacionado em direção ao exterior da borda externa 5 e estendendo-se de maneira ondulada ao longo de toda a parte frontal 6 de modo a formar seções abertas 16a (vide Figura 9a) alternadas com seções fechadas 16b (vide Figura 9b) ao longo de toda a parte toroidal 6: esse formato permite que o líquido fornecido pelo canal 8 flua ao longo do canal 16 e seja drenado de modo alternado ao longo da parte elipsoidal 6, de modo semelhante ao de uma borda externa 5 do tipo substancialmente fechado.

[0037] O utensílio sanitário 1 descrito até agora pode ser obtido pelas etapas a seguir:

- produzir, em uma primeira parte de molde S1 que faz parte de uma única máquina M para fundição de utensílios cerâmicos, os componentes supramencionados em uma parte única 2-5 definindo a bacia 3, a parte de sifão 4, a parte frontal 6 formando a borda externa da bacia 3, e uma extensão traseira 7, na qual há um canal 8 para a passagem dos líquidos (vide Figuras 10 e 11);

- produzir simultaneamente a carcaça 10 em uma segunda parte de molde S2 que faz parte da máquina M (mais uma vez, vide Figuras 10 e 11);

- mover simultaneamente a parte única 2-5 para longe da primeira parte de molde S1 e a cobertura C da segunda parte de molde S2 (vide Figura 12, setas F1);

- aplicar os meios de ligação 14 às respectivas partes 11, 10s, 12 e/ou 13 da carcaça 10 (vide Figura 12);

mover a parte única 2-5 de modo a erguer a própria parte única 2-5 para uma posição acima da carcaça 10 (Figura 13, seta F2);

Petição 870180007819, de 29/01/2018, pág. 17/19

8/9

- mover a parte única 2-5 em contato com a carcaça 10 de modo que os meios de ligação 14 se unam para formar uma montagem permanente (Figura 14, seta F3).

[0038] Como indicado pelas setas F4 na Figura 10, a etapa de erguer a parte única 2-4 é precedida por pelo menos uma etapa de abrir os lados da primeira parte de molde S1 compreendendo também duas metades de paredes superiores da própria primeira parte de molde S1 a fim de liberar a parte única 2-5.

[0039] A etapa de aplicar os meios de ligação 14 pode ser realizada por uma unidade automatizada UR (representada esquematicamente por um bloco na Figura 12).

[0040] Essa etapa pode ser realizada em seqüências diferentes, dependendo do programa da unidade UR e/ou do tipo de utensílio sanitário 1 e, em todo caso, compreende aplicar os meios de ligação: à protuberância de suporte 11 supramencionada na superfície interna frontal da carcaça 10; à superfície perimétrica superior 10s da carcaça 10, onde fica o corte inferior 3a da bacia 3; à primeira parede traseira 12 da carcaça 10 suportando a seção terminal do sifão 4; à segunda parede traseira 13 suportando a seção terminal da parte traseira da borda externa 5.

[0041] Na concretização ilustrada, a primeira e a segunda partes de molde S1 e S2 são posicionadas perto uma da outra (na representação esquemática, as duas partes são posicionadas uma atrás da outra a título meramente exemplificativo).

[0042] Nessa disposição dos moldes S1 e S2, a etapa supramencionada de mover a parte única 2-5 pode ser realizada em uma direção D1 perpendicular à direção D na qual a primeira parte de molde S1 é afastada.

[0043] Por fim, a etapa de unir e montar a parte única 2-5 na carcaça 10 é seguida de uma etapa de abrir a segunda parte de molde S2 (vide seta F5, Figura 10), ou seja, mover as partes laterais da segunda

Petição 870180007819, de 29/01/2018, pág. 18/19

9/9 parte de molde S2 para longe, a fim de permitir o processamento adicional do utensílio sanitário 1 assim obtido.

[0044] Sendo assim, um utensílio sanitário 1 construído dessa maneira e o método para produzi-lo atingem os objetivos supramencionados graças à possibilidade de produzir uma parte única (que pode ser padronizada) compreendendo todos os componentes funcionais do utensílio, ao mesmo tempo em que todas as características estéticas do utensílio são concretizadas na carcaça do produto final.

[0045] Isso permite que um alto nível de padronização seja obtido na produção de certos utensílios básicos, aliado à possibilidade de obter uma grande variedade de estilos de vasos sanitários ao mesmo tempo em que se mantêm o tempo de produção e os custos em níveis semelhantes aos de louças sanitárias tradicionais e são produzidos utensílios sanitários de alta confiabilidade funcional.

[0046] A invenção descrita acima é suscetível à aplicação industrial e pode ser modificada e adaptada de várias formas sem, com isso, divergir do âmbito do conceito inventivo. Além do mais, todos os detalhes da invenção podem ser substituídos por elementos equivalentes do ponto de vista técnico.

Petição 870180007819, de 29/01/2018, pág. 19/19

1/5

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. - Utensílio sanitário de cerâmica, em especial um vaso sanitário de cerâmica (1), formado por fundição em moldes; o vaso sanitário (1) sendo do tipo compreendendo pelo menos:

- um primeiro componente inferior (2) compreendendo uma bacia de coleta de líquido (3) e uma parte de sifão (4) para drenar os líquidos;

- uma borda externa (5) composta de uma parte frontal (6) formando a borda superior da bacia (3) e uma extensão traseira (7) compreendendo um canal (8) para a passagem dos líquidos; em que o primeiro componente (2) e a borda externa (5) são formados em uma única peça no molde para formar uma parte única (2-5) e por haver também um terceiro componente de cobertura (10), ou carcaça externa, no qual a parte única (2-5) pode ser alojada, a última podendo ser associada e montada na carcaça (10) pelo menos nas bordas superiores da parte única (2-5), caracterizado pelo fato de que a parte frontal (6) da borda externa (5) tem formato toroidal e é dividido em duas seções unidas uma à outra para formar um canal superior contínuo (16) para a passagem de fluido, em uso, e uma superfície (15) com um perfil em forma de C rotacionado em direção ao exterior da borda externa (5); a superfície (15) estendendo-se de forma ondulada ao longo da parte frontal (6) de modo a formar seções abertas (16a) alternadas com seções fechadas (16b) ao longo de toda a parte toroidal (6) a fim de permitir que o líquido fornecido pelo canal (8) flua de modo alternado ao longo do canal (16) e seja drenado ao longo da parte elipsoidal (6) de modo a obter uma borda externa (5) do tipo substancialmente fechado.
2. - Utensílio sanitário, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a carcaça (10) é feita de material cerâmico obtido por fundição em um molde poroso de resina.
3. - Utensílio sanitário, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos a bacia (3) tem uma superfície que

Petição 870180007819, de 29/01/2018, pág. 6/19

2/5 define um corte inferior (3a) estendendo-se ao menos ao longo de sua parte (3b) que é acoplado, na parte inferior, à respectiva parte frontal (6) da borda externa (5); o corte inferior (3a) sendo projetado para ser associado a uma protuberância de suporte correspondente (11) localizada na superfície interna frontal da carcaça (10), de modo que, uma vez montado, apenas o topo da borda externa 5 permaneça visível.
4. - Utensílio sanitário, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos a bacia (3) tem uma superfície que define um corte inferior (3a) estendendo-se ao menos ao longo de sua parte (3b) que é acoplado à respectiva parte frontal (6) da borda externa (5); o corte inferior (3a), uma vez acoplado, sendo disposto entre a referida parte frontal (6) e uma parede perimétrica superior (10s) da carcaça (10) de modo a tornar visível o topo da borda externa (5) e a superfície (3a) da bacia (3).
5. - Utensílio sanitário, de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a carcaça (10) tem uma superfície vertical traseira que é parcialmente aberta e com formato de modo a formar uma primeira parede (12) de modo a formar um suporte para a seção terminal do sifão (4) quando da montagem das duas partes (2-5, 10).
6. - Utensílio sanitário, de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a carcaça (10) tem uma superfície vertical traseira que é parcialmente aberta e com formato de modo a formar uma segunda parede (13) de modo a formar um suporte para a seção terminal da parte traseira (7) da borda externa (5) quando da montagem das duas partes (2-5, 10).
7. - Utensílio sanitário, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a superfície vertical da carcaça (10), constituindo a primeira parede (12), estende-se na direção horizontal, projetando-se parcialmente em direção ao interior da carcaça (10).
8. - Utensílio sanitário, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a superfície vertical da carcaça (10),

Petição 870180007819, de 29/01/2018, pág. 7/19

3/5 constituindo a segunda parede (13), estende-se na direção horizontal, projetando-se parcialmente em direção ao interior da carcaça (10).
9. - Utensílio sanitário, de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a carcaça (10) tem uma superfície vertical traseira que é parcialmente aberta e conformada de modo a formar:

- uma primeira parede (12) estendendo-se horizontalmente e projetando-se parcialmente para dentro de modo a formar um suporte para a seção terminal do sifão (4) quando da montagem das duas partes (2-5, 10); e

- uma segunda parede (13) estendendo-se horizontalmente e projetando-se parcialmente para dentro de modo a formar um suporte para a seção terminal da parte traseira (7) da borda externa (5) quando da montagem das duas partes (2-5, 10).
10. - Utensílio sanitário, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que entre a parte única (2-5) e a carcaça (10), são dispostos meios de ligação (14) para unir de forma irreversível as duas partes (2-5, 10) uma à outra.
11. - Utensílio sanitário, de acordo com uma das reivindicações 3 ou 10, caracterizado pelo fato de que os meios de ligação (14) estão localizados entre o corte inferior (3a) da bacia (3) e a protuberância correspondente (11) da carcaça (10).
12. - Utensílio sanitário, de acordo com uma das reivindicações 4 e 10, caracterizado pelo fato de que os meios de ligação (14) são localizados entre o corte inferior (3a) da bacia (3) e a parede perimétrica superior (10s) da carcaça (10).
13. - Utensílio sanitário, de acordo com uma das reivindicações 6 a 9, caracterizado pelo fato de que os meios de ligação (14) estão localizados entre a primeira parede (12) e a segunda parede (13) da

Petição 870180007819, de 29/01/2018, pág. 8/19

4/5 carcaça (10) e, respectivamente, a seção terminal do sifão (4) e a seção terminal da parte traseira (7) da bacia (5).
14. - Método para produzir um utensílio sanitário (1) conforme definido em uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado por compreender pelo menos as etapas seguintes:

- produzir, em uma primeira parte de molde (S1) que faz parte de uma única máquina (M) para fundição de utensílios cerâmicos, o primeiro e segundo componentes (2-5) em uma parte única definindo a bacia (3), a parte de sifão (4), a parte frontal (6) formando a borda superior da bacia (3), e uma extensão traseira (7), na qual é formado o canal (8) para a passagem dos líquidos;

- formar simultaneamente a carcaça (10) em uma segunda parte de molde (S2) que faz parte da máquina única (M);

- mover simultaneamente a parte única (2-5) para longe da primeira parte de molde (S1) e a cobertura (C) da segunda parte de molde (S2);

- aplicar os meios de ligação (14) às respectivas partes (11, 12, 13) da carcaça (10);

- mover a parte única (2-5) de modo a erguer a parte única (2-5) para uma posição acima da carcaça (10);

- mover a parte única (2-5) para perto da carcaça (10) de modo que os meios de ligação (14) se unam para formar uma montagem permanente.
15. - Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a etapa de erguer a parte única (2-5) é precedida por pelo menos uma etapa de abrir os lados da primeira parte de molde (S1) compreendendo também duas metades de paredes superiores da própria primeira parte de molde (S1).

Petição 870180007819, de 29/01/2018, pág. 9/19

5/5
16. - Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar os meios de ligação (14) é realizada por uma unidade automatizada (UR).
17. - Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que os meios de ligação (14) são aplicados a uma protuberância de suporte (11) formada na superfície interna frontal da carcaça (10).
18. - Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que os meios de ligação (14) são aplicados a uma superfície perimétrica superior (10s) da carcaça (10) suportando um corte inferior (3a) da bacia (3).
19. - Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que os meios de ligação (14) são aplicados a uma primeira superfície traseira (12) da carcaça (10) formando um suporte para a seção terminal do sifão (4).
20. - Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que os meios de ligação (14) são aplicados a uma segunda superfície traseira (13) suportando a seção terminal da parte traseira (7) da borda externa (5).
21. - Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a primeira e segunda partes de molde (S1, S2) são posicionadas perto uma da outra e a etapa de mover a parte única (2-5) é realizada em uma direção (D1) perpendicular à direção (D) na qual a primeira parte de molde (S1) é afastada.
22. - Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a etapa de unir a parte única (2-5) à carcaça (10) é seguida de uma etapa de abrir a segunda parte de molde (S2) a fim de permitir o processamento adicional do utensílio sanitário (1) assim obtido.

Petição 870180007819, de 29/01/2018, pág. 10/19

U6