BRPI0720197B1 - mangueira de transferência criogênica para hidrocarbonetos, e, método para construir uma mangueira de transferência - Google Patents

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Queau Jean-Pierre
Albert Christian Menardo Philippe
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Abstract

mangueira de transferência criogênica para hidrocarbonetos. material espaçador isolante fibroso, e, método para construir uma mangueira de transferência uma mangueira de transferência criogênica para hidrocarbonetos, compreendendo uma mangueira interna, uma mangueira externa arranjada ao redor da mangueira interna de uma maneira concêntrica, e um membro espaçador ligando um vão anular entre as mangueiras interna e externa, um material de isolamento fibroso formando uma matriz tridimensional de fibras compreendida no vão anular, caracterizada pelo fato da mangueira externa compreender um material elastomérico e/ou plástico, o material fibroso sendo contíguo geralmente da melhor maneira a uma parte da extensão das mangueiras com as mangueiras interna e externa e formando um membro espaçador .

Description

“MANGUEIRA DE TRANSFERÊNCIA CRIOGÊNICA PARA
HIDROCARBONETOS, E, MÉTODO PARA CONSTRUIR UMA
MANGUEIRA DE TRANSFERÊNCIA” [0001] A invenção refere-se a uma mangueira de transferência criogênica para hidrocarbonetos compreendendo uma mangueira interna, uma mangueira externa arranjada ao redor da mangueira interna de uma maneira concêntrica e um membro espaçador ligando um vão anular entre as mangueiras interna e externa, um material isolante fibroso formando uma matriz tridimensional de fibras compreendido no vão anular. A invenção também se refere a um material isolante fibroso para uso nesta mangueira de transferência criogênica e a um método de construir uma mangueira de transferência criogênica isolada.
[0002] Uma mangueira de transferência criogênica do tipo acima mencionado é conhecida da patente US. 6.186.181.
[0003] A patente US. 6.186.181, em nome da Alcatel, apresenta uma tubulação flexível para transferência de hidrocarbonetos criogênicos em temperaturas ao redor de -160°C, esta tubulação compreendendo um tubo metálico corrugado interno, um tubo metálico corrugado externo localizado a alguma distância do tubo interno e um espaçador, bem como, um material isolante entre os tubos metálicos interno e externo. O espaçador compreende duas cordas feitas de plástico reforçado com fibra aplicadas ao tubo interno e enroladas em direções opostas. No vão em forma de anel, entre os tubos metálicos corrugados interno e externo, é criado um vácuo entre 1 e lOOPa. O material isolante, no vão, é formado por um material de lã que provê uma matriz tridimensional de fibras. O material de lã é usado no lugar de materiais isolantes sólidos ou materiais comprimidos multicamadas, uma vez que este material de lã combina capacidades de transferência térmica baixas (um bom isolante) com a possibilidade de uma evacuação rápida do vão entre os dois tubos metálicos corrugados. A evacuação, ou sub pressurização do vão é
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2/33 preferida mais do que o uso de um material super-isolante no vão, devido à evacuação isolar, de modo ótimo, o tubo metálico corrugado externo altamente condutor, do tubo metálico corrugado interno altamente condutor. [0004] O uso de um vácuo dentro de um tubo metálico corrugado externo para transferência de LNG poderia criar uma situação potencialmente perigosa quando ocorresse perda de vácuo e/ou pela entrada de água através de aberturas, ou rachaduras, nas soldas das tiras em espiral corrugadas vizinhas do tubo externo. Estes tipos de tubos corrugados podem ser aceitáveis quando usados como mangueiras aéreas em um ambiente mais estático, mas podem ser perigosos quando usados em um ambiente de mar aberto, como mangueiras de transferência de LNG aéreas, flutuantes, ou submersas, devido ao perigo de entrada de água do mar nas aberturas ou (micro-) rachaduras nas soldas. Especialmente em uma situação de mar aberto dinâmica e úmida, o tubo externo é submetido a flexão constante e à forças de estiramento provocadas pelo vento, ondas e movimentação das estruturas flutuantes às quais a mangueira está presa, que podem, facilmente, levar à pequenas rachaduras nas soldas e a uma perda de vácuo. O raio de flexão de um sistema de transferência de LNG com os tubos corrugados interno e externo é, além disso, relativamente grande, o que não corresponde com as ondas, e deveria ser controlado e restringido todo o tempo para evitar situações onde o tubo poderia ser estirado demais, uma vez que isto levaria à deformações permanentes do tubo externo e à criação de aberturas, ou rachaduras, no tubo corrugado externo.
[0005] Outra desvantagem do sistema de transferência contínua de LNG da patente no US. 6.189.181 é que, no caso de uma rachadura local no tubo metálico corrugado interno ou externo feito continuamente, todo o sistema precisa ser desmontado e substituído por um sistema de transferência de LNG novo, completo, que é uma operação bastante cara e consumidora de tempo.
[0006] Portanto, é necessário um sistema de transferência de LNG
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3/33 flexível que possa ser usado em uma situação de mar aberto, dinâmica, que seja protegido, todo o tempo, contra qualquer entrada de água do mar, tendo um raio de flexão pequeno e que facilitasse atividades manutenção e reparos fáceis no sistema.
[0007] É um objetivo da presente invenção prover uma mangueira de transferência criogênica que possa ser usada em um ambiente de mar aberto dinâmico, como em condições aéreas no mar, sob vento e movimentos induzidos por ondas e, preferivelmente, como uma mangueira de transferência criogênica flutuante ou submersa.
[0008] É um objetivo adicional da invenção prover uma mangueira de transferência criogênica que possam ser facilmente fabricada, que seja confiável em sua operação e que possa ser facilmente reparada ou substituída.
[0009] É, novamente, um objetivo da invenção prover um método de construção (isto é fabricação e/ou reparo) de uma mangueira de transferência criogênica, no qual, uma mangueira interna e externa podem ser alinhadas rápida e precisamente, e que possa ser facilmente ajustada no comprimento.
[00010] Em relação a isto, a mangueira de transferência, de acordo com a invenção, é caracterizada pela mangueira externa compreender um material elastomérico, ou plástico, o material fibroso estando sobre pelo menos uma parte do comprimento das mangueiras contíguo às mangueiras interna e externa e formando um membro espaçador.
[00011] A mangueira de transferência, de acordo com a invenção, também pode ser caracterizada pelo fato de material fibroso poder ser adicionado de modo que sejam criadas, sobre a mangueira interna, áreas de densidades diferentes sobre o comprimento da mangueira interna.
[00012] Adicionalmente, a mangueira de transferência, de acordo com a invenção, também pode ser caracterizada pelo fato de diferentes tipos de material fibroso poder ser combinados de modo a criar áreas sobre o comprimento de uma mangueira com características de espaçadores
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4/33 diferentes.
[00013] O material fibroso se estende radialmente a partir do tubo interno para o tubo externo e suporta o tubo externo em uma posição radial substancialmente constante em relação ao tubo interno. O material fibroso pode ser aplicado facilmente ao redor do tubo interno e colocado no interior da mangueira externa. Quando o espaço entre as mangueiras interna e externa está carregado com material fibroso, a convecção de ar entre as duas mangueiras é minimizada, ou mesmo, evitada. O material fibroso pode se estirar para acomodar alongamentos ou flexões induzidos ambientalmente e permitir um deslocamento relativo das mangueiras interna e externa seguindo contração e expansão induzidas termicamente pelo uso. O material fibroso pode absorver forças radiais exercidas sobre a mangueira externa e prover uma resistência contra a compressão de modo a atuar como um membro espaçador. A combinação do material fibroso com a mangueira externa elastomérica, ou plástica, provê uma mangueira criogênica que é muito flexível e tendo um raio de flexão relativamente pequeno; o raio de flexão da mangueira externa podendo ser igual a 4 vezes o diâmetro da mangueira interna. A mangueira externa é robusta e resiste à entrada de água, impactos mecânicos e é altamente isolante. Além disso, o uso de um vácuo no espaço anular para propósitos de isolante pode, pela combinação do material elastomérico, ou plástico, da mangueira externa e o material isolante fibroso, ser evitado.
[00014] Mesmo que outros elementos espaçadores possam ser providos em adição ao material fibroso, em um modo de realização preferido, sobre um comprimento de pelo menos 40cm, nenhum outro elemento além do material fibroso se estende radialmente de uma posição de contato sobre a mangueira interna para uma posição de contato sobre a mangueira externa. Como a matriz tridimensional de material fibroso, per si, provê resistência suficiente contra a compressão radial, o uso de espaçadores, ao longo do comprimento
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5/33 das mangueiras concêntricas, pode ser reduzido, de modo que a transferência térmica para o tubo interno nas posições dos espaçadores pode ser mantida a um mínimo. No caso de serem necessários espaçadores adicionais, eles podem ser adicionados a distâncias entre eles, sobre a parte superior do material de lã compressível. O espaçador pode ser feito de qualquer material mas é, de preferência, feito de um material fibroso compacto com capacidades isolantes altas; como uma lã muito compacta ou, mais preferivelmente, um material como feltro.
[00015] Um material fibroso apropriado é elasticamente alongável em uma direção do comprimento da mangueira por, pelo menos, 10 %. A ligação inter-fibras das fibras na matriz tridimensional deve ser relativamente forte de modo a resistir ao alongamento permanente e disruptivo.
[00016] Com elasticamente queremos dizer que o material fibroso pode retomar a seu estado não deformado sem se submeter a uma deformação permanente. As propriedades elásticas do espaçador de material fibroso são providas por uma camada fibrosa que é elasticamente compressível em uma direção radial da mangueira entre 1% e 10 % de uma força sobre a mangueira interna entre 5 e 50kN/m, quando a mangueira externa é presa em uma posição fixa.
[00017] Preferivelmente o material fibroso tem uma densidade de 70kgm’ 3 e um volume aberto de 93%, de modo que quantidades relativamente grandes de ar isolante possam ser aprisionadas entre as fibras. É possível enrolar o material fibroso e distribuí-lo igualmente sobre a mangueira interna em múltiplas camadas. Adicionando-se mais camadas do mesmo material fibroso, as camadas serão mais comprimidas e mais rígidas. É igualmente possível adicionar em algumas áreas locais, ao longo da mangueira interna, camadas extras do mesmo material laminado fibroso para criar uma área espaçadora relativamente rígida. Isto também pode ser conseguido usando-se, por exemplo, diferentes métodos de enrolamento. Altemativamente, materiais
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6/33 fibrosos diferentes podem ser combinados sobre a mangueira interna; por exemplo, multicamadas de material de lã podem ser usadas apenas na área onde seja necessário ter bom isolamento e material de feltro, que é muito mais denso do que o material de lã, pode ser usado na área para controlar o encurvamento da mangueira interna em relação à mangueira externa.
[00018] A mangueira, de acordo com a invenção, é tanto forte, quanto flexível. O raio de flexão da mangueira externa é quatro vezes o diâmetro da mangueira interna. A mangueira externa provê tanto a flexibilidade quanto o isolamento termal, uma vez que tem um coeficiente de transferência térmica entre 0,1 e 10 Wm^K1, preferivelmente entre 0,1 e 1 Wm^K’1.
[00019] O material fibroso pode ser cercado por uma bolsa, cilindro ou camada impermeável ao ar entre a mangueira externa e o material fibroso. Isto permite que a camada fibrosa pela inserção da mangueira interna com a camada fibrosa enrolada sobre a mesma, seja comprimida por evacuação da camada impermeável ao ar e inserida na mangueira interna com um diâmetro reduzido. A remoção da sub pressão na camada impermeável ao ar faz com que a camada fibrosa se expanda e preencha o vão anular entre a mangueira interna e as mangueiras externas. No caso adicional de, por exemplo, espaçadores em forma de anéis feitos de material de feltro compacto, serem adicionados na parte superior, colocados dentro, ou colocados sob o material fibroso de lã a distâncias espaçadas regularmente ao longo da mangueira interna, uma bolsa hermética pode ser adicionada sobre o material fibroso e os espaçadores. Altemativamente os espaçadores podem ser adicionados sobre a parte superior da bolsa hermética que envolve o material fibroso.
[00020] Um material fibroso preferido, com boa resistência mecânica, propriedades de alongamento elástico e capacidade de isolamento termal compreende um material de lã. O material de lã pode ser um material laminado fibroso em forma de tira, que é enrolado ao redor da mangueira interna.
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7/33 [00021] A mangueira externa compreende preferivelmente elastômero reforçado com fibra, e/ou metal, e/ou um material plástico de modo a ter um grau elevado de flexibilidade, resistência a impacto e impermeabilidade à água e a gás. A mangueira externa protege o tubo interno contra a água do mar, impactos potenciais, etc., e pode ser uma mangueira de descarga de óleo flutuante padrão que é feita normalmente de material compósito plástico ou elastomérico, com uma parede espessa, por exemplo, com uma espessura de parede entre 3cm e 15cm. A mangueira externa, com seu coeficiente de transferência térmica baixo, também forma uma barreira termal entre o duto flexível interno e o ambiente. A mangueira interna pode ser qualquer tipo de mangueira apropriada para a transferência criogênica de fluidos, como mangueiras multicamadas compósitas reforçadas com arame, tubulações flexíveis de aço corrugado, mangueiras criogênicas de furo liso, etc. A pressão entre as mangueiras interna e externa pode ser substancialmente igual à pressão do lado de fora da mangueira externa.
[00022] Os meios espaçadores fibrosos da perda de calor mínima, da presente invenção, mantêm as mangueiras flexíveis interna e externa em uma relação espaçada radialmente enquanto acomodam contração termal longitudinal diferencial das mangueiras sem diminuir a flexibilidade da tubulação global. O espaçador fibroso de perda de calor mínima pode ser combinado com espaçadores adicionais feitos, preferivelmente, de um material fibroso mais denso, como material de feltro. A mangueira flexível externa é uma mangueira feita de um material compósito elastomérico ou plástico tendo uma baixa condutibilidade de transferência térmica. A mangueira externa pode ser uma mangueira elastomérica padrão (de borracha), ou uma mangueira de plástico, por exemplo, feita de etil- propileno reforçado com Kevlar.
[00023] O tubo flexível interno é, preferivelmente, uma mangueira de transferência de LNG, por exemplo, do tipo como apresentado na WO
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8/33
01/96.772, em nome de BHP Petroleum, que mostra uma mangueira multicamada flexível arranjada entre um arame enrolado em espiral interno e externo. Esta mangueira pode ser provida com um tubo externo adicional como uma trança, uma rede, um tecido de malha, etc. que resiste ao alongamento da matriz da mangueira multicamada à pressão interna do fluido criogênico. Altemativamente, a mangueira flexível interna pode ser uma tubulação corrugada como mencionado na patente US. 6.189.181, que pode ser provida com camadas de armadura adicionais (fibra), ou a mangueira flexível interna pode ser uma mangueira criogênica de furo liso feita de tubo de Etileno-Propileno Fluorado (FEP).
[00024] O material da mangueira externa flexível e a matriz tridimensional do material espaçador isolante fibroso funcionam em conjunto, de modo que quando o sistema de transferência de LNG, completamente montado, é flexionado e estirado repetidamente em um ambiente de mar aberto dinâmico, reiteradamente, a flexibilidade e o funcionamento apropriado do sistema são mantidos.
[00025] Devido à esta combinação de um duto de LNG interno, um material isolante baseado em fibra altamente flexível e as capacidades protetoras e de isolamento da mangueira externa elastomérica ou plástica, o uso de um vácuo complexo e vulnerável no espaço anular remanescente entre os tubos, por razões de isolamento, pode ser evitado. Esta combinação minimiza o influxo termal e assegura, conseqüentemente, maior eficiência termal do sistema enquanto uma flexibilidade e uma elasticidade globais são asseguradas.
[00026] O material espaçador isolante fibroso, de condutibilidade baixa, no vão entre a mangueira interna e a mangueira externa elastomérica, ou plástica, pode compreender um material de lã, filamentos, rede, malha, trança, etc. O aspecto principal deste material fibroso é que ele forma uma matriz tridimensional resiliente com boas capacidades de isolamento quando o ar
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9/33 está aprisionado entre as fibras. O material fibroso preferido é pelo menos tão flexível quanto uma bainha sintética convencional de modo que possa ser enrolado ao redor do tubo interno para a finalidade de colocação, exatamente como o material sintético foi usado no passado.
[00027] O material espaçador isolante fibroso pode ser combinado com o uso de um pano que seja tecido, trançado, entrelaçado, entremeado, tricotado, ou similar e pode ser feito de fibras ou de fios cerâmicos. Pode ser feito na forma de tiras, esteiras, lâminas, mangueiras tubulares, tecidos tricotados tubulares, etc. Está dentro do escopo da invenção usar comprimentos individuais dos materiais fibrosos que são presos ao duto de LNG interno, ou à mangueira externa, por amarração, ligação, colagem, etc. Por exemplo, o material espaçador isolante pode ser feito de uma tira estreita contínua de material multicamada formado fora de uma rede de fibras. Lâminas individuais, ou esteiras, de material espaçador fibroso multicamada podem ser mutuamente fixadas por costura, amarração, ou enrolamento em espiral, com um material, ou fio trançado de condutibilidade baixa, como algodão, ou rayon, para unificar a tira e para estabilizá-la contra alongamento disruptivo. Uma vez que o material é muito flexível e estirável, é até mesmo possível que as camadas de material não precisem ser mutuamente presas.
[00028] A lâmina isolante de material espaçador fibroso que liga as mangueiras externa e interna pode compreender camadas múltiplas intercaladas de material refletor termal e fibroso. Em determinados modos de realização, o material espaçador fibroso pode ser faceado sobre um, ou ambos os lados com um ou mais faceamentos abrasivo-resistentes, como uma folha de material laminado plástico metalizado. O material espaçador fibroso pode ser combinado com uma ou mais lâminas de barreira de radiação com uma espessura menor do que 0,2mm. Este material refletor de radiação termal podería ser uma folha de metal ou papel alumínio. Altemativamente, a mangueira de LNG interna pode ser enrolada em camadas múltiplas de
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10/33 material metalizado refletor. O material espaçador isolante fibroso pode ser adicionado nestas camadas de material metalizado, ou pode ser enrolado ao redor dele. Várias camadas de material espaçador isolante laminado são enroladas ao redor da mangueira ou tubo interno.
[00029] Uma característica de um material espaçador fibroso preferido é que ele pode normalmente ser estirado e comprimido pelo menos 10% sem resultar em quaisquer deformações permanentes. Este é um aspecto importante, uma vez que uma mangueira de transferência de LNG aérea, flutuante, ou submersa, flexível, é colocada em um ambiente de mar aberto muito dinâmico e estará sujeita à compressão, alongamento, flexão, torção, etc., repetitivos.
[00030] O material espaçador isolante também precisa ser capaz de aceitar as diferenças relativas no alongamento ou retração das mangueiras interna e externa durante procedimentos de resfriamento ou aquecimento no processo de transferência de LNG.
[00031] O material espaçador isolante preferido compreende uma lã feita do material natural, plástico (PET) ou outro material sintético ou cerâmico. Com o termo lã como aqui usado, é pretendido um corpo coerente de fibras, filamentos, fios ou arames emaranhados com interstícios interconectados. A lã pode, por exemplo, ser na forma de um tecido aveludado com fibras de Aramida, ou pode ser feita de material de PET, As diferentes camadas não são, preferivelmente, ligadas, mas, enroladas. Devido ao coeficiente de atrito (que está entre 0.7 e 0.83, dependendo do tipo de lã) as camadas enroladas têm uma coesão forte, mesmo durante flexão e estiramento repetíveis das camadas enroladas.
[00032] A lã é um material espaçador isolante muito bom uma vez que tem condutibilidade termal pequena combinada com resistência mecânica elevada. A lã é composta, preferivelmente, de fibras tendo diâmetros menores do que, aproximadamente, 10 micra.
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11/33 [00033] A lã pode ser um tecido aveludado duplo que tenha desempenho isolante e dinâmico aperfeiçoado, por exemplo uma lã como apresentado na patente US. 6.779.368.
[00034] É igualmente possível usar um material de lã que tenha passado por um tratamento específico conhecido para evitar a acumulação de eletricidade estática quando o material de lã trabalhar contra si mesmo, ou contra a mangueira interna e/ou externa.
[00035] Quando colocado no vão das mangueiras coaxiais, o material de lã pode ser estirado pelo menos 10% e é compressível na direção do comprimento da mangueira sem quaisquer deformações ou alongamentos permanentes.
[00036] A lã, de acordo com a presente invenção, é feita para ter uma determinada resistência mínima em uma direção radial, de modo que quando é colocada na abertura, mantém o tubo interno e a mangueira flexível externa em relação espaçada radialmente enquanto, ao mesmo tempo acomoda a contração termal longitudinal diferencial do tubo interno e da mangueira externa. A lã tem um contato pela ponta com o tubo interno, com a mangueira externa ou com ambos. As fibras são orientadas substancialmente na direção das mangueiras, ou seja, perpendicular à direção do influxo termal através do espaço isolante. Devido a estas capacidades do material de lã, o uso de quaisquer espaçadores adicionais que poderíam funcionar como pontes de temperatura entre o tubo interno e a mangueira externa pode ser evitado sobre pelo menos 0,40m. Se for necessário adicionar um espaçador, um espaçador feito de um material fibroso menos flexível e compacto com capacidades isolantes elevadas, como um material de feltro, pode ser adicionado sobre a parte superior do material de lã a intervalos regulares. Nenhum outro elemento espaçador além destes materiais fibrosos se estende radialmente a partir de uma posição de contato sobre a mangueira interna até uma posição de contato sobre a mangueira externa.
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12/33 [00037] Diversas camadas de material espaçador isolante podem ser enroladas ao redor da mangueira interna ou da trança que cobre a mangueira interna. Cada camada espaçadora pode ser enrolada sob, por exemplo, um ângulo de 45 graus com o eixo da mangueira interna, de modo que a diferença na orientação das respectivas camadas seja 90 graus. Dependendo das características do material espaçador (orientação das fibras, método de produção, capacidades, etc.) diferentes ângulos de enrolamento e diferentes números de camadas podem ser aplicados.
[00038] Uma mangueira de transferência criogênica interna e externa coaxial, de acordo com a invenção pode, em virtude da estrutura porosa aberta do material espaçador fibroso, ser formada pelas etapas de:
- prover uma primeira mangueira,
- prover um material fibroso, ou poroso, ou isolante, ao redor da primeira mangueira,
- prover uma película impermeável ao ar ao redor do material fibroso, ou poroso, e colocar a mencionada película em uma configuração hermética ao redor da primeira mangueira
- remover o ar do invólucro hermético para redução de um diâmetro do material fibroso, ou poroso, por compressão,
- colocar a primeira mangueira, o material fibroso comprimido e o material de película dentro da mangueira externa à pressão reduzida, e
- aumentar a pressão de ar do material fibroso, ou poroso, para permitir que ele se expanda.
[00039] O tubo pode ser montado de tal maneira que uma vez todos os segmentos conectados e, o material isolante fibroso preenchendo o vão entre a mangueira interna e externa, haja ainda a possibilidade de purgar a passagem do vão com ar, ou um gás inerte, para remover qualquer gás que vazou da mangueira interna. Altemativamente a passagem do vão pode ser sobrepressurizada (1500 - 2500kPa) com ar, ou um gás inerte, para evitar
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13/33 qualquer vazamento de gás da mangueira interna que contém LNG a uma pressão de lOOOkPa.
[00040] No caso da mangueira interna ser uma mangueira interna compósita multicamada, provida com uma trança, as camadas enroladas de material de lã envolvem um grande volume de ar aprisionado e a mangueira interna com camadas de lã enroladas tem um diâmetro relativamente tão grande que ela não pode ser colocada dentro da mangueira elastomérica externa. Para adicionar o tubo interno dentro da mangueira externa, uma bolsa em forma de mangueira de plástico fino, ou lâmina tubular é puxada sobre o tubo interno com camadas de lã enroladas, cuja mangueira de plástico fina é fechada. Um vácuo é aplicado a esta mangueira plástica de modo a remover o ar aprisionado do material de lã. Como resultado deste vácuo adicionado, o diâmetro global encolherá de modo que o tubo interno com camadas enroladas de lã, pode ser inserido, agora, de um modo coaxial, na mangueira protetora externa. Uma vez os flanges terminais do tubo interno e da mangueira externa alinhados (e podendo ser mutuamente acoplados), o vácuo pode ser removido e o material de lã suga ar para o vão e infla a si mesmo, fixando-se, desse modo, em um modo de afastamento entre o tubo interno e a mangueira externa.
[00041] Espaçadores adicionais, por exemplo, feitos de material fibroso de feltro, podem ser adicionados na parte superior, dentro ou sob as camadas de lã enroladas, a distâncias regulares. Os espaçadores adicionais têm um diâmetro externo que é menor do que o diâmetro interno da mangueira externa de modo que a bolsa em forma de mangueira de plástico fina, ainda possa ser colocada sobre eles, e um vácuo possa ser adicionado para reduzir, desse modo o diâmetro global do material de lã. Altemativamente, a bolsa em forma de mangueira de plástico fina pode, primeiramente, ser colocada sobre as camadas de lã enroladas e, após isto, espaçadores de feltro podem ser adicionados a intervalos regulares sobre a parte superior da bolsa em forma de
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14/33 mangueira, reduzindo localmente o diâmetro, do diâmetro global. Um vácuo é aplicado a esta mangueira plástica de modo a remover o ar aprisionado do material de lã. Como resultado deste vácuo adicionado, o diâmetro global encolherá de modo que o tubo interno com camadas de lã enroladas e espaçadores adicionais podem, agora, ser inseridos de um modo co-axial na mangueira protetora externa.
[00042] Adaptando-se a espessura do material de afastamento fibroso que é aplicado sobre o tubo interno, e um aumento conseqüente no vácuo aplicado para reduzir o diâmetro do combinado, mangueira interna e espaçador, o grau de compressão do material fibroso no vão anular e, por conseguinte, a rigidez do espaçador podem ser variados de modo a se obter uma mangueira flexível com características de flexão específicas.
[00043] Outra vantagem do uso de um material de lã como um espaçador isolante para sistemas de transferência de LNG é que um material prendedor Velcro® pode ser usado para prender as lâminas do material de lã sobre o tubo interno, a mangueira externa, ou em ambas. Isto assegura uma posição fixa da lã enquanto acomoda contração termal longitudinal diferencial do tubo interno e da mangueira externa durante flexão e estiramento repetitivos de ambas.
[00044] Com um material espaçador fibroso, como uma lã e/ou um feltro colocado no vão, ainda é possível mover ar, ou gás inerte, através do vão, de uma extremidade para a outra extremidade das mangueiras interconectadas do sistema de transferência de LNG. Isto possibilita um sistema de detecção de gás em uma das extremidades do sistema de LNG montado para detectar rapidamente qualquer vazamento de LNG, do gás para a abertura. É igualmente possível criar uma sobrepressão no vão que seja mais elevada que a pressão do fluido na mangueira interna, de modo que nenhum gás possa vazar para fora da mangueira interna para o espaço do vão.
[00045] Altemativamente, o vão pode ser provido com múltiplos
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15/33 sensores de temperatura interconectados colocados a intervalos regulares dentro do vão e conectados a um sistema de sensoriamento de temperatura que pode indicar a área, ou o local, onde LNG, ou gás frio, vaza do tubo interno para o vão. Como tanto o tubo interno, quanto a mangueira externa são segmentados, o segmento que contém o vazamento pode ser trocado e substituído por um segmento novo sem substituir todo o sistema de transferência de LNG flexível, que seria o caso com um tubo metálico externo corrugado contínuo.
[00046] Uma vez que a combinação de um material espaçador estirável fibroso, no vão, entre um tubo de transferência de LNG interno e uma mangueira externa, a mangueira externa sendo feita de um material compósito elastomérico ou plástico que tem baixa condutibilidade de transferência térmica, evita convecção de ar, minimiza o influxo termal e, conseqüentemente, assegura maior eficiência termal de um sistema de transferência de LNG flexível global, e evita a necessidade de uma pressão menor do que a atmosférica, ou vácuo, no vão para propósitos isolantes como é o caso para o sistema de transferência de LNG apresentado na patente US. 6.186.181. No arranjo de mangueira co-axial conhecido descrito neste documento, é necessário um vácuo de modo a reduzir o influxo termal via tubo externo corrugado altamente condutor.
[00047] A invenção, além disso, refere-se a um material isolante fibroso para uso em uma mangueira de transferência criogênica compreendendo uma película hermética e uma camada fibrosa acoplada à mencionada película. O material de lâmina pode ser enrolado ao redor da mangueira interna; em uma forma tubular ou em tiras enroladas em espiral e, então, evacuado para comprimir o material fibroso para resultar em uma mangueira interna com diâmetro reduzido que pode ser facilmente introduzida na mangueira externa. A película pode ser vedada para formar um cilindro envolvendo o material fibroso, antes ou após de aplicar o material fibroso à mangueira interna. Em
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16/33 um modo de realização, o cilindro formado da película e material fibroso, é fechado de um modo hermético em uma parte inferior e compreende um membro de acoplamento, como uma rosca de parafuso, ou válvula, para acoplar a um dispositivo de evacuação e remoção do ar do cifindro. Em outro modo de reafização, o material fibroso está compreendido entre a película e uma segunda película, cujas películas são mutuamente vedadas em um modo hermético. Uma abertura de fluxo de ar, que pode ser fechada, pode ser provida em pelo menos uma das películas. Evacuando-se o espaço entre as películas, a camada fibrosa é comprimida de modo a ter um diâmetro reduzido quando colocada ao redor da mangueira interna. Após a inserção da mangueira interna e da camada fibrosa comprimida dentro da mangueira externa, o vácuo é removido e a camada fibrosa se expande para preencher o vão anular entre as mangueiras interna e externa.
[00048] Em um modo de reafização a mangueira é feita de diversos segmentos, cada um tendo flanges terminais de interconexão. A mangueira é construída, ou reparada, provendo-se um primeiro e segundo segmentos de mangueira, cada um tendo uma mangueira interna e externa, material fibroso comprimido entre as mangueiras interna e externa e um flange de conexão em uma parte da extremidade, interconectando os flanges de conexão dos primeiro e segundo segmentos e aumentando a pressão de ar do material fibroso, ou poroso, nos primeiros e segundos segmentos após a interconexão. [00049] Alguns aspectos de diferentes modos de realização de acordo com a invenção serão descritos, como exemplo, em referência aos desenhos anexos.
[00050] Alguns aspectos de diferentes modos de realização de acordo com a invenção serão descritos, como exemplo, em referência aos desenhos anexos.
[00051] Nos desenhos:
a Fig. 1 mostra uma vista em perspectiva parcialmente recortada
Petição 870180134674, de 26/09/2018, pág. 32/54 /33 de uma mangueira de transferência criogênica da invenção, a Fig. 2 mostra uma vista em seção transversal longitudinal de uma mangueira de transferência criogênica da invenção, a Fig. 3 mostra o acoplamento dos segmentos de mangueira interconectados em uma escala ampliada, as Figs. 4a-4g mostram as etapas consecutivas da montagem de um segmento de mangueira para o uso em uma mangueira de transferência criogênica, de acordo com a invenção, as Figs. 5a-5c mostram diferentes modos de realização de um material isolante compósito para o uso como um espaçador, de acordo com a presente invenção, as Figs. 6a e 6b mostram o material isolante compósito aplicado a uma mangueira de transferência criogênica interna, em um modo tipo luva e na forma de enrolamentos embobinados em espiral, respectivamente, a Fig. 7 mostra uma mangueira interna e material espaçador isolante tendo numerosos sensores de temperatura distribuídos ao longo de seu comprimento, a Fig. 8 mostra uma mangueira interna e material espaçador isolante tendo um sistema de detecção de gás em uma parte do flange terminal, a Fig. 9 mostra um material espaçador isolante fibroso com a maioria das fibras orientadas em uma direção do comprimento da mangueira, a Fig. 10 mostra uma mangueira de transferência criogênica com elementos espaçadores adicionais, a Fig. 11 mostra uma vista esquemática de um sistema de transferência de LNG usando uma mangueira de transferência criogênica, de acordo com a presente invenção, as Figs. 12a, 12b e 12c mostram uma vista em seção transversal longitudinal, uma vista oblíqua em seção transversal ao longo da linha AA e
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18/33 uma vista no plano de um conjunto de transferência criogênica mangueirapara-mangueira, respectivamente, as Figs: 13, 14 e 15 mostram uma vista em seção transversal longitudinal de modos de realização onde os flanges de conexão da mangueira interna estão acoplados aos flanges de conexão da mangueira externa, as Figs. 16a e 16b mostram uma vista em seção transversal longitudinal e uma vista no plano, respectivamente, de uma mangueira interna qual é móvel na direção do comprimento em relação à mangueira externa, as Figs. 17a e 7b, mostram uma vista em seção transversal longitudinal e uma vista no plano, respectivamente, de um modo de realização onde um espaçador é construído ao redor dos flanges da mangueira interna, as Figs. 18a e 18b mostram uma vista em seção transversal longitudinal e um plano, respectivamente, de um modo de realização onde a mangueira interna compreende um membro de conexão deslizável, a Fig. 19 mostra uma vista em seção transversal longitudinal de um membro de conexão deslizante da mangueira interna que compreende um fole de vedação, a Fig. 20 mostra uma vista em seção transversal longitudinal de um membro de conexão de fixação da mangueira interna compreendendo numerosas vedações de face, e a Fig. 21 mostra uma vista esquemática em seção transversal longitudinal de uma mangueira interna se estendendo ao longo de uma trajetória curva dentro da mangueira externa, de modo a ser alongável, e as Figs, 22 e 23 mostram diferentes configurações dos módulos de flutuabilidade acoplados à mangueira externa da presente invenção, a uma distância da mesma, de modo a permitir contato uniforme da mangueira externa com o ambiente e, por conseguinte, aquecimento uniforme da mangueira externa fria, pelo ambiente, para manter suficiente flexibilidade. [00052] A Fig. 1 mostra dois segmentos de mangueira de transferência
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19/33 criogênica interconectados 1, 2, de uma mangueira de transferência criogênica
3. Cada segmento de mangueira compreende uma mangueira de metal corrugado ou reforçada com arame em espiral, interna 4 tendo um arame em espiral interno e externo 5, 6 que suportam os respectivos lados interno e externo de uma camada impermeável ao fluido 7. A mangueira interna pode ser provida com uma trança tubular (não mostrada) para combater e restringir o alongamento da mangueira interna resultante da pressão do fluido transferido. Ao redor da mangueira interna 4, uma mangueira elastomérica ou plástica externa 8 está colocada a uma distância da mangueira interna 4. No vão anular 9, entre a mangueira externa 8 e a mangueira interna 4, está colocada uma camada de material espaçador isolante fibroso 11 que está situada em relação de contato com o perímetro externo da mangueira interna 4 e o perímetro interno da mangueira externa 8. A camada fibrosa 11 resiste à compressão pela flexão ou estiramento da mangueira externa 8 devido à expansão e contração das mangueiras 4, 8 induzidas termicamente e por pressão e forma um elemento espaçador impedindo que a mangueira interna 4 contate a mangueira externa 8.
[00053] Os segmentos da mangueira interna 4 são interconectados através de um flange de acoplamento interno 12, enquanto que os segmentos da mangueira externa são conectados via um flange de acoplamento externo 13. Na posição dos flanges de acoplamento 12, 13, um anel espaçador 14 se estende sobre o espaço anular 9 e interconecta os flanges 12, 13 de modo a impedir que os flanges 12, 13 se separem em uma direção axial. Esta separação dos flanges 12, 13 em uma direção axial é indesejada uma vez que, na troca ou reparo de um segmento de mangueira 1.2, o flange de acoplamento interno 12 deve, todo o tempo, estar acessível após o flange de acoplamento externo 13 ser destacado.
[00054] Como aparece claramente na Fig. 2, o material espaçador fibroso se estende no vão anular 9 até a posição do anel espaçador 14. Nesta
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20/33 posição, o material fibroso 11 não atua como um membro espaçador para manter uma distância predeterminada entre a mangueira externa e a mangueira interna 4, mas apenas funciona como um material isolante. Como pode ser visto da Fig. 3, os flanges de acoplamento interno 12, 12' e os flanges de acoplamento externo 13, 13' dos segmentos de mangueira 1, 2 são interconectados via parafusos 16, 17. Vedações impermeáveis a fluidos 18 estão situadas na interface dos flanges externos 13,13'.
[00055] As Figs. 4a-4g mostram diferentes etapas no processo de fabricação de um conjunto de mangueira de transferência criogênica co-axial usando um material isolante fibroso no vão anular entre as mangueiras interna e externa. A Fig. 4a mostra uma mangueira interna 61 com material fibroso de lã 63 enrolado ao redor dela. Espaçadores adicionais feitos de, por exemplo, material de feltro fibroso compacto e com um diâmetro menor do que o diâmetro interno da mangueira externa podem ser colocados a intervalos regulares na parte superior, dentro, ou sob, o material de lã fibroso. Os flanges de acoplamento 62, 62' se projetam em uma direção axial a partir do material de lã de modo a estarem acessíveis para acoplamento. Uma luva hermética 64 tendo conectores de evacuação 66 5 compreendendo uma válvula, é colocada ao redor da mangueira interna 61 (Fig. 4b) depois do que, a luva é evacuada (Fig. 4c) acoplando-se uma bomba de ar ao conector de evacuação 66 e criando-se uma subpressão menor do que 90kPa. A mangueira com diâmetro reduzido 61 é, então, introduzida na mangueira elastomérica e/ ou plástica externa 65 e o ar é reintroduzido na luva hermética 64 via válvula no conector de evacuação 66 (Figs. 4d e 4e). Finalmente os flanges terminais 67, 67' são colocados ao redor da mangueira interna e interconectados com a mangueira externa 65 para completar o segmento de mangueira co-axial 69 mostrado na Fig· 4g.
[00056] A Fig. 5a mostra um material isolante compósito fibroso 19, de acordo com a invenção, que pode ser usado como um membro espaçador para
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21/33 posicionar as mangueiras interna e externa 4, 8 de uma configuração de duto criogênico co-axial, como mostrado nas, Figs. 1-4. O material compósito 19 compreende camadas de película impermeável a gás 20, 21 envolvendo uma matriz de núcleo 22 de material fibroso encerrado entre as camadas 20, 21. Ao longo de seus perímetros, as camadas 20, 21 são mutuamente vedadas em áreas de vedação impermeáveis a líquido 23, 24. Um conector de evacuação 26 pode ser provido na camada de película 20 tendo um membro de válvula de fechamento, para conectar a um dispositivo de evacuação 27, como uma bomba de vácuo. O material compósito 19 pode estar na forma tubular ou pode ser em tiras, ou lâminas, que podem ser enroladas ao redor da mangueira interna. Após a aplicação à mangueira interna, o ar é removido dentre as lâminas 20, 21, de modo que o material compósito é compactado e a mangueira interna, com o material compósito suportado sobre esta mangueira, pode ser introduzida dentro da mangueira externa. Após a mangueira interna portando sobre seu perímetro o material isolante compósito fibroso compactado 19, ser levada para a posição axial desejada, ar pode ser admitido no núcleo 22 do material fibroso via conector de evacuação 26, de modo que as fibras podem se expandir no vão anular 9, entre as mangueiras. Quando usado como um membro espaçador, o núcleo fibroso 22 de material compósito 19 pode se expandir de modo que ele preencha e atravesse completamente o vão anular 9.
[00057] A figura 5b mostra um material isolante compósito fibroso alternativo 27 tendo uma única camada de material de lâmina impermeável 28 com a camada fibrosa 29 ligada ela, via colagem, termo-ligação, calandragem a quente, estampagem a quente, e similares. Tiras adicionais 29b de material fibroso compacto, como material de feltro, tendo uma altura menor, podem ser adicionadas para funcionar como espaçadores adicionais rígidos. O material de lâmina 28 pode ser na forma de uma camada plástica, de uma camada refletora de calor, como alumínio ou compósitos de um plástico (PE,
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PP) e um metal (alumínio). O material compósito27 pode ser usado na forma tubular ao redor da mangueira interna, ou pode ser usado em tiras, ou esteiras, ao redor da mangueira interna, com a lâmina impermeável 28 localizada, preferivelmente, sobre o lado de fora.
[00058] A Fig. 5c mostra um material isolante compósito fibroso 30, com uma camada de proteção impermeável a líquido 31 e, laminadas à mesma, numerosas camadas fibrosas 32, 33, 34. Intercaladas com as camadas fibrosas 32-34 estão as camadas refletoras de radiação 35, 36, que podem ser formadas de uma lâmina de metal, como alumínio, ou um laminado de um material plástico e um metal, como laminados de alumínio-PE. O uso de camadas refletoras 35, 36 aumenta as propriedades de isolar o calor do material compósito 30.
[00059] A Fig. 6a mostra o material compósito 19 da Fig. 5a colocado ao redor de uma mangueira interna 40 quando em um modo tubular co-axial. Altemativamente, o material compósito27, da figura 5b, ou o material compósito 30, da figura 5c, pode ser colocado de maneira similar ao redor da mangueira interna 40 com as camadas protetoras 28 na posição da camada externa 20, na Fig. 5a.
[00060] A Fig. 6b mostra o material compósitol9, 27 ou 30 enrolado ao redor da mangueira interna 40 em laços em espiral. No caso de ser usado um material compósito do tipo mostrado na Fig. 5b, ou Fig. 5c, as lâminas protetoras 28, 31 formam a camada externa, onde as lâminas protetoras das tiras vizinhas são vedadas de um modo impermeável a gás.
[00061] Deveria ser notado que um material compósito19, 27, 30 não precisa preencher completamente o vão anular 9 entre a mangueira interna coaxial 4, 40 e a mangueira externa 8, mas pode igualmente ser usado como um material isolante apenas no vão anular, sendo introduzido facilmente dentro do vão por meio do processo de evacuação que está descrito aqui, abaixo, em relação às figuras 4a-4g.
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23/33 [00062] A Fig. 7 mostra um modo de realização no qual múltiplos sensores de temperatura 41, 42, 43 estão distribuídos ao longo do comprimento da mangueira interna 40. Se o gás liquefeito escapar por um vazamento na mangueira interna 40, os sensores de temperatura medirão uma queda na temperatura. Os sinais dos sensores 41, 42 e 43 podem ser supridos a uma unidade de transmissão 44 situada na região do flange terminal 45 da mangueira interna 40. Da unidade de transmissão 44, os dados de temperatura podem ser transmitidos para uma unidade da detecção de vazamento, situada sobre uma estrutura flutuante que esteja conectada à tubulação 40.
[00063] No modo de realização mostrado na Fig. 8, uma unidade 47 de detecção de gás está incorporada na área de um flange terminal 46 da mangueira de transferência. A unidade de detecção do gás 47 compreende uma bomba e um tubo de entrada 48 conectado ao espaço entre a mangueira externa (não mostrada no desenho) e a mangueira interna 40. Através da matriz fibrosa aberta do material espaçador, a unidade de detecção de gás 48 está em conexão fluídica com o espaço anular entre as mangueiras interna e externa ao longo do comprimento dos segmentos de mangueira interconectados [00064] A Fig. 9 mostra um material fibroso 50 colocado na mangueira interna 40, as fibras formando uma matriz tridimensional coerente, a orientação de uma maioria das fibras 51 estando substancialmente na direção do comprimento da mangueira 40. Desta maneira, o influxo termal Q da mangueira externa pode ser reduzido pelas fibras 50 e é conseguido um isolamento de temperatura aperfeiçoado.
[00065] A Fig. 10 mostra uma configuração de uma mangueira criogênica interna 52 e, coaxialmente ao redor dela, uma mangueira externa flexível 53. Material fibroso 54 é colocado no vão entre as mangueiras interna e externa. Membros espaçadores adicionais 55, 56, 57, feitos preferivelmente de um material fibroso ligeiramente compressível e compacto, como material
Petição 870180134674, de 26/09/2018, pág. 39/54 /33 de feltro, atravessa o vão anular e confina contra as mangueiras interna e externa. Dependendo do diâmetro da mangueira, a distância L, entre os elementos espaçadores adicionais 55, 56, 57 pode variar de 40 - lOOcm e, neste caso, o material fibroso 54 tem principalmente uma função de isolamento termal. Tanto o material fibroso, quanto os espaçadores adicionais, podem ser introduzidos em conjunto dentro do vão por meio do processo de evacuação que está descrito aqui, acima, em relação às Figs. 4a-4g. É possível que espaçadores adicionais 55-57 atravessem completamente o espaço do vão entre as mangueiras interna e externa, como mostrado na Fig. 10, ou que sejam colocados na parte superior, dentro, ou sob, o material fibroso 54 (ver Fig. 5b). Os espaçadores adicionais também podem ser adicionados de modo em espiral sobre a mangueira interna ou sobre a trança da mangueira interna (não mostrada).
[00066] Em determinados modos de realização, os elementos espaçadores adicionais 55-57 podem ser completamente omitidos, a funcionalidade do espaçamento sendo provida completamente pelo material espaçador fibroso 54 que pode, por exemplo, ser na forma de um material de lã, ou de feltro compacto, ou combinações de diferentes materiais fibrosos.
[00067] Na Fig. 11 está mostrada uma unidade de produção de mar aberto, compreendendo, por exemplo, uma instalação de liquefação e armazenamento de gás flutuante, como uma LNG FPSO, (produção, armazenamento e descarga flutuantes) 102, que está ancorada no leito do mar 103, via linhas de ancoragem 104. Via um tubo ascendente de produto 105, hidrocarbonetos, como gás natural, são transportados de um poço submarino 106 para serem processados na FPSO 102. A FPSO 102 compreende uma planta de liquefação, que resfria e liquefaz o gás natural a LNG a uma temperatura de -161°C. O LNG é transferido através de uma mangueira de transferência criogênica 107, que, neste modo de realização, está submersa mas, que também podería ser uma mangueira total ou parcialmente aérea, ou
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25/33 que pudesse flutuar sobre a superfície da água, para um coletor à meia nau, ou de proa, de um portador de LNG onde é descarregado. A mangueira de transferência criogênica 107 é flexível, no sentido de que pode ser flexionada em um raio de flexão de, por exemplo, 10 m, ou mais, preferivelmente, cerca de 3 m, ou mais. Quando não está em uso, a mangueira 107 pode ser enrolada em um carretei horizontal ou vertical, ou ser armazenada sobre o convés da FPSO 102. A mangueira também pode ser usada para uma configuração (não mostrada) na qual os portadores de LNG estão descarregando LNG para uma bóia de descarga de LNG, ou para uma unidade de armazenamento e regaseificação flutuante (FSRU) onde o LNG é regaseificado e enviado para a costa através de uma tubulação submersa.
[00068] A mangueira 107 é feita de segmentos interconectados e compreende uma mangueira reforçada interna transportando o LNG e uma mangueira externa de material elastomérico reforçado protegendo a mangueira externa da entrada de água do mar e provendo resistência mecânica e proteção às mangueiras combinadas. Provê, também, uma barreira de segurança no caso de falha da mangueira interna e durante o teste e o transporte dos segmentos.
[00069] Uma mangueira submergível para transferência do óleo cru é conhecida da US. 3.809.128. Neste documento, o volume de ar dentro do espaço entre as mangueiras interna e externa é controlado seletivamente para ajustar a flutuabilidade da mangueira. De modo a manter suficiente espaço aéreo entre as mangueiras interna e externa e impedir que a mangueira externa colapse sobre a mangueira interna devido à pressão da água; um membro espaçador em espiral é enrolado ao redor da superfície externa da mangueira interna. Os segmentos de mangueira são interconectados via flanges terminais sobre a mangueira interna que se projetam em uma direção do comprimento além das faces terminais da mangueira externa. Como a mangueira interna não é envolvida pela mangueira externa nos flanges de conexão, ela é exposta
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26/33 ao ambiente e, portanto, a mangueira interna conhecida não é apropriada para transportar um fluido criogênico, como LNG que pode ter uma temperatura de -1610C, ou nitrogênio líquido que pode ter uma temperatura de -194°C. [00070] Na mangueira criogênica 107 de acordo com a invenção, a mangueira interna pode ter um diâmetro interno de, pelo menos, 20cm. A mangueira externa, circundando a mangueira interna, compreendendo um material elastomérico reforçado à prova d’água com uma espessura de parede de pelo menos 3cm, um raio de curvatura de pelo menos 3m, e um diâmetro interno de pelo menos 25cm. A mangueira coaxial 107 de acordo com um modo de realização da invenção pode ser composta de uma mangueira interna particularmente adequada para transferência de fluidos criogênicos, e é mecanicamente relativamente fraca, mas protegida pela mangueira externa, que pode ser uma mangueira conhecida por si mesmo para a transferência de óleo cru. A configuração de mangueira dentro de mangueira provê maior segurança para o sistema de transferência criogênico aéreo, flutuante ou submerso, uma vez que a mangueira externa protege a mangueira interna contra colisões com outras mangueiras, guindastes, portadores de GNL ou outras embarcações, como rebocadores ou barcos de trabalho, e impede o ingresso de água. A mangueira externa é relativamente rígida em comparação com a mangueira interna, mas ainda suficientemente flexível para ser armazenada em um carretei vertical ou horizontal sobre uma bóia, torre ou sobre uma embarcação, ou ser armazenada a bordo de uma embarcação em uma calha quando fora de uso.
[00071] Uma execução segmentada permite fácil montagem da mangueira para sua extensão desejada. Os segmentos, além disso, permitem uma troca fora-da-costa de uma parte do sistema de transferência de GNL para inspeção, manutenção ou reparo.
[00072] Pela US 4.417.603, uma mangueira de transferência criogênica é conhecida para conectar uma plataforma fora-da-costa a um navio-tanque,
Petição 870180134674, de 26/09/2018, pág. 42/54 /33 compreendendo uma mola metálica interna helicoidal, uma mola helicoidal externa descentrada por meio passo de uma camada de material polimérico entre as molas. Uma camada isolante térmica circunda a mangueira metálica interna. A mangueira criogênica conhecida é constituída de uma única parte e precisa, no caso de falha, ser completamente substituída. Além disso, a mangueira metálica criogênica parece ser relativamente vulnerável e não eficazmente protegida pelo isolante externo que é diretamente acoplado à mangueira metálica interna.
[00073] Por “criogênico”, como aqui usado, queremos significar gases liquefeitos com temperaturas abaixo de -60°C, como GNL que tem uma temperatura de -162°C.
[00074] Por “parede reforçada flexível”, como usado aqui, uma parede de mangueira compósita ou metálica é incluída, a qual tem flexibilidade comunicada a ela, por exemplo, por uma construção em forma de fole ou tendo uma configuração em forma de mola helicoidal ou construções de parede similares que provêm maior flexibilidade à mangueira em comparação a uma parede plana de material laminado.
[00075] Por ambiente “marinho”, como usado aqui, uma posição de uso de mangueira acima da superfície da água, flutuando sobre a superfície da água, submersa abaixo da superfície da água ou qualquer combinação destas são pretendidas.
[00076] Em um modo de realização, a mangueira interna é alongável e/ou contrátil na direção de extensão em relação à mangueira externa por pelo menos 0,5% da extensão total da mangueira, devido a diferenças de temperatura, a mangueira interna não sendo conectada à mangueira externa nos, ou, próximo aos membros de acoplamento internos. A mangueira interna móvel impede tensões serem acumuladas quando GNL é transferido. Quando nenhum GNL é transferido, os membros de acoplamento podem ser independentemente alinhados às mangueiras interna e externa na direção
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28/33 axial, o que facilita montagem e/ou troca de segmentos da mangueira sob condições ambientais normais.
[00077] De modo a permitir expansão e contração termicamente induzidas da mangueira interna reforçada, os membros conectores internos compreendem uma luva sobre um segmento de mangueira interna e uma parte final tubular sobre o outro segmento de mangueira interna, deslizantemente recebidas dentro, ou, ao redor da luva. A interconexão deslizante dos segmentos de mangueira interna permite expansão e contração desses segmentos de mangueira na direção de extensão, enquanto sendo capazes também de ser deslocados em relação à mangueira externa.
[00078] Um fole compósito ou metálico pode ser conectado de modo vedado a ambos segmentos de mangueira interna, o fole, de uma maneira vedada, encaixado com uma superfície circunferencial externa da mangueira interna sobre ambos os lados de uma parte final da luva. Desse modo, uma vedação eficaz é provida ao redor da interconexão deslizante dos segmentos de mangueira interna.
[00079] Altemativamente, a mangueira interna pode ser situada ao longo de um trajeto curvo dentro da mangueira externa, de modo a se capaz de expandir na direção de extensão em relação à mangueira externa, por exemplo, por 0,5-3% da extensão total da mangueira externa.
[00080] Em outro modo de realização, os membros de conexão da mangueira interna são acoplados via um membro de acoplamento aos membros de conexão da mangueira externa, para, apropriadamente, alinhar axialmente a mangueira interna e mantê-la em uma posição axial definida em relação à mangueira externa. De modo a permitir circulação de um meio isolante no espaço entre as mangueiras interna e externa, como fluidos anticongelamento, gases inertes, ar ou para criar um vácuo isolante, de modo a manter a mangueira externa a uma temperatura segura, que é, de preferência, não inferior a -60°C, passagens axiais são providas nos membros
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29/33 de acoplamento que ligam o espaço ente as mangueiras interna e externa. [00081] De modo a suportar pressões externas a uma profundidade de água de até ou maior do que duas dezenas de metros, a mangueira externa pode ser provida com anéis de reforço.
[00082] Na figura 12, segmentos da mangueira interna 110 e mangueira externa 111 são mostrados com maior detalhe. A mangueira interna 110 compreende segmentos 112 e 113 que são interconectados via uma pare de conexão 1Γ4, 115 compreendendo flanges 116, 117 conectados via parafusos 118. A mangueira externa 111 compreende segmentos 120, 121 que são interconectados via partes de conexão 122, 1213 compreendendo flanges 124, 125 conectados por parafusos 126. Os segmentos da mangueira interna e mangueira externa podem, por exemplo, ter uma extensão de lOm, mas sem precisar se do mesmo tamanho. Os segmentos da mangueira interna podem, por exemplo, ter uma extensão de 20m, enquanto os segmentos da mangueira externa têm uma extensão de lOm, ou vice versa.
[00083] O espaço 127 entre a mangueira externa de 25cm a lOOcm, enquanto a espessura de parede w0 da mangueira externa 111 pode ser entre 3cm e lOcm. O diâmetro interno Dispositivo da mangueira interna 10 tem entre 20cm e 70cm, enquanto a largura hi da 111 e mangueira interna 110 é ligada por elementos espaçadores 128, 129 suportados sobre a superfície externa da mangueira interna 110. Um elemento espaçador 130 é arranjado ao redor dos flanges 116, 117 do membro de conexão interno, e fixa a posição dos flanges internos 116, 117 com respeito aos flanges externos 124, 125, enquanto permite um movimento pequeno da mangueira interna 110 na direção de extensão. Uma passagem 131 é provida no elemento espaçador 130 para permitir circulação de gases, como gás inerte ou ar, na direção de extensão das mangueiras 110, 111.
[00084] O diâmetro interno Do da mangueira externa pode variar o espaço anular 127 entre 2cm e 16cm. A espessura de parede Wi da mangueira
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30/33 interna pode ter entre 2cm e 15cm.
[00085] A mangueira interna 110 pode ser uma mangueira metálica corrugada criogênica flexível, como descrita em Konrad Friedrichs, Frits Papmahl e Herbert Backhaus, “Offshore Technology Conference 3844, de 5-8 de maio de 1980, ou uma mangueira de cromo-niquel-aço embobinada, como descrita na patente US 4.417.603 e na WO 01/96.772.
[00086] A mangueira externa 111 pode ser uma mangueira usada para transferência de óleo cru, como a fabricada por Trelleborg AB, Trelleborg, Suécia, sob a marca comercial Trelline, Dunlop Oil and Marine, North East Lincolnshire, Reino Unido, sob a marca Dunlop, bem como, a fabricada por Coflexip SA, Paris, França. A mangueira externa 111, devido a sua construção e ao uso de material elastomérico reforçado, muito mais rígida do que a mangueira criogênica interna 110. A mangueira externa protege a mangueira interna de forças de movimentação e absorve mais de 50%, de preferência, mais de 95% das forças axiais atuando sobre o conjunto de mangueira interna 110 e mangueira externa 11, durante carregamento ou descarregamento.
[00087] O espaço 127 serve para isolar a mangueira externa elastomérica 111 da mangueira interna fria 110 e compreende material fibroso isolante 119. Ar ou gás inerte pode ser circulado no espaço 127 de modo a assegurar que a mangueira externa 11 seja mantida a uma temperatura segura relativamente elevada e o espaço 27 pode ser usado para fins de detecção de vazamento. O ar deverá ser pressurizado para logo acima da pressão do GNL transferido para evitar vazamento de GNL para O espaço 127 no caso da mangueira interna ser danificada.
[00088] Os elementos espaçadores 128, 129 que assistem na manutenção das mangueiras interna e externa 110, 111 mais ou menos em arranjo coaxial, são feitos de um material isolante, como um material de feltro, compacto fibroso, rígido, mas ligeiramente compressível ou um material plástico ou
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31/33 cerâmico, mas pode ser substituído por uma espuma ou gel, ou um ou dois tubos plásticos fortemente enrolados helicoidalmente que pode ser compressivel para permitir movimentação ou deslocamento relativo da mangueira interna com respeito à mangueira externa, devido a diferenças na contração induzida por temperatura quando da transferência de GNL. Tal construção está descrita em detalhe em US 3.809.128.
[00089] Conforme mostrado na fig. 12b, o elemento espaçador 130 é formado de dois meio-cilindros que podem ser colocados ao redor do diâmetro externo da mangueira interna 110.
[00090] A figura 12c mostra a posição em recesso dos flanges de acoplamento 124, 125 interconectando os segmentos 120, 121 da mangueira externa 111.
[00091] No modo de realização das figuras 13, 14 e 15, o elemento espaçador 130 é feito de um material isolante e é rigidamente conectado aos flanges 124, 125 da mangueira externa 111, de modo que as posições axial e radial da mangueira interna 110, especialmente nas posições dos flanges, sejam determinadas precisamente em relação à mangueira externa. A vantagem é o fato de, se os flanges dos segmentos de mangueira externa precisarem se abertos para reparo ou manutenção, os flanges da mangueira interna serão também accessíveis diretamente, uma vez que eles não podem ser mudados os deslocados dentro da mangueira externa durante o uso em um ambiente marinho dinâmico.
[00092] No modo de realização mostrado nas figuras 16a e 16b, a mangueira interna 110 não é fixada à mangueira externa 111 na posição dos flanges externos 124, 125, e flanges internos 116 e 117. Os elementos espaçadores 132, 133 tem uma forma arredondada adaptada para permitir movimentação axial das mangueiras interna e externa 110, 111 para evitar tensões causadas por contração e expansão termicamente induzidas, cuja movimentação é acomodada pelo material fibroso isolante 119 no espaço
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32/33 anular 127.
[00093] No modo de realização das figuras 17a e 17b, o elemento espaçador 140 funciona para posicionar radialmente a mangueira interna 110 dentro da mangueira externa 111, mas também para posicionar axialmente os segmentos da mangueira externa 120, 121. Um anel de acoplamento 141 é inserido entre dois chanfros 142, 143 da mangueira externa 111 e é conectado aos chanfros via parafusos axiais 145, conforme mostrado na fig. 17b.
[00094] Nos modos de realização das figuras 18a e 18b, o segmento 112 da mangueira interna 110 compreende uma luva 144 na qual a parte final do segmento 113 é recebida deslizantemente. Vedações são providas entre as duas superfícies deslizantes para assegurar um ajuste livre de vazamentos. O interior da luva 144 e o exterior da parte final do segmento 113 são revestidas com um material deslizante, como propileno ou Teflon.
[00095] No modo de realização da figura 19, as partes finais 147, 148 dos segmentos 112, 113 da mangueira interna 110 são providas com um fole de vedação 149, 150 colocado ao redor das partes finais 147, 148, e se estende além das aberturas finais 151, 152 dos segmentos para encaixar de modo vedante um anel vedante estático 153.
[00096] No modo de realização da figura 20, as partes finais 147, 148 dos segmentos 112, 113 da mangueira interna 110 são colocadas em uma luva de fixação 155 que se encaixa de modo vedado, via um número de anéis de vedação 156, 157, à superfície limite da mangueira interna 110. O flange 159 da luva de fixação 155 é cercada por um material isolante 160 e uma camisa protetora 161.
[00097] No modo de realização da figura 21, é mostrado que a mangueira interna 110 tem um trajeto curvo dentro da mangueira extema(reta) 111, a mangueira interna 110 sendo conectada à mangueira externa 111 nas posições dos flanges 116, 116’, 117, 117’ e 124, 124’, 125, 125’ via os espaçadores
130, 130’. Isto permite alongamento e contração da mangueira interna em
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33/33 relação à mangueira externa.
[00098] Na parede 162 da mangueira externa 111, uma passagem 163 é provida, conectada a uma bomba 164, por exemplo, para circulação de ar, gases nobres etc. no espaço 127.
[00099] A figura 22 mostra um módulo de flutuação 132 acoplado ao flange 134 via um membro espaçador externo 133. A figura 23 mostra um módulo de flutuação 136 acoplado à mangueira externa 111 via um me espaçador externo 135. A colocação dos módulos de flutuação a uma distancia da mangueira externa elastomérica e/ou plástica 111 evita que a mangueira externa 111 se tome localizadamente muito fria de modo que passe uma fase cristalina e, assim, se tome frágil (como seria o caso, por exemplo, com uma mangueira de borracha. Isto causaria dano irreparável á mangueira externa. Pela adição de flutuação de modo que água ambiente posa aquecer uniformemente a mangueira externa, o problema de resfriamento localizado pode ser evitado. Os módulos de flutuação que permitem distribuição de temperatura uniforme pode assumir diversas formas, por exemplo, módulos de flutuação em forma de rosca furada acoplados a intervalos à mangueira externa. Os módulos são colocados e uma distância radial da mangueira externa para permitir contato uniforme com água ao longo de sua extensão.

Claims (15)

1. Mangueira de transferência criogênica (3) para transferir hidrocarbonetos compreendendo:
uma mangueira interna flexível (4), um dispositivo de restrição de alongamento disposto em tomo da mangueira inteira de maneira concêntrica, uma mangueira externa (8) compreendendo um material elastomérico e/ou plástico e um material de isolamento fibroso (11) envolto em tomo da mangueira interna (4) e contíguo sobre pelo menos um parte do comprimento da mangueira interna preenchendo uma lacuna (9) entre a mangueira interna e a mangueira externa, a lacuna tendo um formato anular tendo uma largura (hi) de pelo menos 0,5 cm, um material fibroso (11) sendo compreendido na lacuna formando um membro espaçador entre a mangueira interna (4) e a mangueira externa (8), impedindo a mangueira interna de contatar a mangueira externa, a mangueira de transferência tendo um raio curvado de pelo menos quatro vezes o diâmetro interno da mangueira interna (4), a mangueira de transferência criogênica (3) caracterizada pelo fato de que:
o material fibroso forma uma matriz tridimensional resiliente de fibras resistindo à compressão mediante dobradura da mangueira externa (8) ou estiramento devido à expansão térmica ou induzida por pressão e contração da mangueira interna (4) e mangueira externa (8), em que o material fibroso (11) é alongável elasticamente em uma direção de comprimento da mangueira (3) por pelo menos 10%, a mangueira externa sendo rígida comparada à mangueira interna e tendo uma espessura de parede de pelo menos 3 cm, e absorvendo pelo menos 50 %, preferencialmente pelo menos 95 % das forças axiais atuando sobre o conjunto da mangueira interna (4) e mangueira externa (8) durante a carga ou
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HA descarga.
2. Mangueira de transferência criogênica de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que, sobre uma extensão de pelo menos 0,4m, nenhum outro elemento espaçador além do material fibroso (11) se estende radialmente de uma posição de contato sobre a mangueira interna (4) para uma posição de contato sobre a mangueira externa (8).
3. Mangueira de transferência criogênica de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato do material fibroso (11) ser distribuído ao longo da mangueira interna (4) de uma maneira não-uniforme de modo que, na direção de extensão, haja áreas de material fibroso de alta densidade e baixa densidade.
4. Mangueira de transferência criogênica de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato do material fibroso (11) compreender material fibroso de diferentes densidades e características.
5. Mangueira de transferência criogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato do material fibroso (11) flexível ser colocado entre o material fibroso rígido de alta densidade.
6. Mangueira de transferência criogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato do material fibroso (11) ter pelo menos sobre uma extensão de 0,4m, uma densidade de 70kg.rn3 e um volume aberto de 93%.
7. Mangueira de transferência criogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato da mangueira externa (8) ter um coeficiente de transferência térmica entre 0,2 e 1,0 Wm2K' \ preferencialmente 0,4 Wm^K’1.
8. Mangueira de transferência criogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato do material fibroso (11) ser circundado por uma camada hermética entre a mangueira
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3/4 externa e o material.
9. Mangueira de transferência criogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato do material fibroso (11) compreender um material de lã.
10. Mangueira de transferência criogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato do material fibroso (11) compreender um material de lã e de feltro.
11. Mangueira de transferência criogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato da mangueira externa (8) compreender um material plástico e/ou elastomérico reforçado por fibra e/ou metal.
12. Mangueira de transferência criogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato da mangueira interna (4) compreender um arame de reforço enrolado helicoidalmente, e/ou um tubo de aço corrugado.
13. Mangueira de transferência criogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato da pressão entre as mangueiras interna (4) e externa (8) ser igual à pressão externa à mangueira externa.
14. Mangueira de transferência criogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo fato do material fibroso (11) compreender um material laminado fibroso em forma de tira que é enrolado ao redor da mangueira interna.
15. Método para construir uma mangueira de transferência conforme definida na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de:
- prover um primeiro e segundo segmento de mangueira, cada um tendo uma mangueira interna (4) e externa (8), material fibroso (11) ou poroso comprimido entre as mangueiras interna e externa e um flange de
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4/4 conexão (12, 13) em uma parte final,
- interconectar os flanges de conexão (12, 13) dos primeiro e segundo segmentos e
- aumentar a pressão de ar do material fibroso (11) ou poroso nos primeiro e segundo segmentos após interconexão.
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